linhas de cuidado em hiv/aids - saude.sp.gov.br · prevenção positiva pessoas vivendo com o hiv...

28
LINHA DE CUIDADO EM HIV/AIDS FÓRUM ESTADUAL DE DIRIGENTES DE DST/AIDS DO ESTADO DE SÃO PAULO 07/05/2014 PESS/NEPP/UNICAMP

Upload: vuminh

Post on 09-Nov-2018

216 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: LINHAS DE CUIDADO EM HIV/AIDS - saude.sp.gov.br · Prevenção positiva Pessoas vivendo com o HIV (discriminar os grupos de pessoas vivendo com HIV: adultos, RN/ crianças, gestantes)

LINHA DE CUIDADO EM HIV/AIDS

FÓRUM ESTADUAL DE DIRIGENTES DE

DST/AIDS DO ESTADO DE SÃO PAULO

07/05/2014 PESS/NEPP/UNICAMP

Page 2: LINHAS DE CUIDADO EM HIV/AIDS - saude.sp.gov.br · Prevenção positiva Pessoas vivendo com o HIV (discriminar os grupos de pessoas vivendo com HIV: adultos, RN/ crianças, gestantes)

Grandes desafios do SUS

O Financiamento- insuficiente e por vezes mal utilizado

O Modelo de Gestão- frágil nas instâncias quanto às estruturas, instrumentos e processos

O Modelo de Atenção - fragmentado incidindo diretamente na qualidade do cuidado

Page 3: LINHAS DE CUIDADO EM HIV/AIDS - saude.sp.gov.br · Prevenção positiva Pessoas vivendo com o HIV (discriminar os grupos de pessoas vivendo com HIV: adultos, RN/ crianças, gestantes)

Principais fragilidades relativas ao modelo de atenção

O Baixa capacidade resolutiva da atenção primária.

O Alto percentual de internação por causas potencialmente

resolvíveis através de atendimento ambulatorial.

O Sobrecarga dos serviços de urgência e emergência.

O Dificuldades na utilização do SADT

O Fragilidade dos mecanismos de articulação entre os

pontos de atenção do sistema:

O transporte sanitário, centrais de marcação, protocolos de

referência e contra ref., uso inadequado da TI

Page 4: LINHAS DE CUIDADO EM HIV/AIDS - saude.sp.gov.br · Prevenção positiva Pessoas vivendo com o HIV (discriminar os grupos de pessoas vivendo com HIV: adultos, RN/ crianças, gestantes)

Qualificação do cuidado 3 dimensões

O Dimensão sistêmica: responder às necessidades epidemiológicas da população

O Dimensão dos serviços: atender as pessoas e coletivos de uma dada população ofertando ações de promoção, proteção, recuperação, reabilitação e cuidados paliativos conforme a natureza do serviço.

O Dimensão das práticas profissionais: entender e atender a pessoa em sua necessidade-sofrimento- uso de tecnologias leves e duras.

Page 5: LINHAS DE CUIDADO EM HIV/AIDS - saude.sp.gov.br · Prevenção positiva Pessoas vivendo com o HIV (discriminar os grupos de pessoas vivendo com HIV: adultos, RN/ crianças, gestantes)

Como intervir nas 3 dimensões para qualificar o cuidado

Page 6: LINHAS DE CUIDADO EM HIV/AIDS - saude.sp.gov.br · Prevenção positiva Pessoas vivendo com o HIV (discriminar os grupos de pessoas vivendo com HIV: adultos, RN/ crianças, gestantes)

Na dimensão sistêmica

O Planejamento integrado para as necessidades em saúde

O linhas de fomento para vazios assistenciais, desenho de fluxos, centrais de marcação, sistemas de informação, regulação e contratualização, planos de desenvolvimento de RH, etc.

O Acompanhamento e Avaliação Contínuos

O correção de rumos, novos fomentos , linhas de comunicação.

O Estruturando Redes de Atenção à Saúde

O interligando o sistema todo num dado território visando a um sistema integrado.

Page 7: LINHAS DE CUIDADO EM HIV/AIDS - saude.sp.gov.br · Prevenção positiva Pessoas vivendo com o HIV (discriminar os grupos de pessoas vivendo com HIV: adultos, RN/ crianças, gestantes)

Rede s de Atenção à Saúde

“Arranjos organizativos de unidades funcionais

de atenção à saúde e de apoio diagnóstico e

terapêutico que, integradas por meio de

sistemas de apoio e de gestão, buscam garantir

a integralidade do cuidado.”

Page 8: LINHAS DE CUIDADO EM HIV/AIDS - saude.sp.gov.br · Prevenção positiva Pessoas vivendo com o HIV (discriminar os grupos de pessoas vivendo com HIV: adultos, RN/ crianças, gestantes)

Na dimensão de serviços O Modelo gerencial flexível

O Participação e comunicação contínua com a equipe

O Protocolos institucionais/Fluxo do atendimento na unidade

O Definindo o território, população e referências

O Classificação de risco

O Na urgência garantir o atendimento rápido e o encaminhamento adequado. Na rotina definir o tipo de tratamento a ser realizado, a periodicidade, a priorização no acesso, a necessidade de encaminhamento para outros serviços e as outras referências.

O Protocolos clínicos implantados, atualizados e utilizados de forma adequada

O Adoção do trabalho em equipe e investimento na formação dos profissionais

Page 9: LINHAS DE CUIDADO EM HIV/AIDS - saude.sp.gov.br · Prevenção positiva Pessoas vivendo com o HIV (discriminar os grupos de pessoas vivendo com HIV: adultos, RN/ crianças, gestantes)

Na dimensão das práticas profissionais

O Trabalho em equipe

O Equipes ou profissionais de referência (vínculo)

O Supervisão Formativa (com um profissional que não é da equipe) O Discutir e apoiar mecanismos de crescimento e aprendizagem em

cima de conflitos

O Matriciamento

O Projeto Terapêutico Individualizado ou Gestão de Caso

O Apoio ao auto cuidado

O Telemedicina e outras formas à distância

Page 10: LINHAS DE CUIDADO EM HIV/AIDS - saude.sp.gov.br · Prevenção positiva Pessoas vivendo com o HIV (discriminar os grupos de pessoas vivendo com HIV: adultos, RN/ crianças, gestantes)

Desenvolvimento de processos de capacitação

O Educação Permanente

O Educação Continuada

O Mecanismos de incentivo e motivação à

participação nos processos de capacitação

e de mudanças no trabalho.

Page 11: LINHAS DE CUIDADO EM HIV/AIDS - saude.sp.gov.br · Prevenção positiva Pessoas vivendo com o HIV (discriminar os grupos de pessoas vivendo com HIV: adultos, RN/ crianças, gestantes)

Organização Sistêmica – Rede de Atenção à Saúde

Organização de Serviços

Prática Profissional

Page 12: LINHAS DE CUIDADO EM HIV/AIDS - saude.sp.gov.br · Prevenção positiva Pessoas vivendo com o HIV (discriminar os grupos de pessoas vivendo com HIV: adultos, RN/ crianças, gestantes)

Linha de cuidado (LC)- SES/SP

“Estratégia de gestão do cuidado que compreende o

conjunto de saberes, tecnologias e recursos

necessários ao enfrentamento de determinado risco,

agravos ou condições específicas do ciclo de vida, a

ser ofertado de forma articulada por um dado

sistema de saúde, com base em protocolos clínicos.”

Page 13: LINHAS DE CUIDADO EM HIV/AIDS - saude.sp.gov.br · Prevenção positiva Pessoas vivendo com o HIV (discriminar os grupos de pessoas vivendo com HIV: adultos, RN/ crianças, gestantes)

Pressupostos das LC –SES/SP

O Abordagem integral do processo saúde - doença com atividades voltadas à promoção, prevenção, tratamento, cura e reabilitação.

O Ênfase nas ações educativas e no autocuidado

O Estimulo á formulação de projeto terapêutico individualizado em qualquer unidade do sistema, o que pressupõe atuação multiprofissional e interdisciplinar.

O Coordenação do cuidado pela equipe da Atenção Básica à Saúde.

O Monitoramento sistemático da adesão do usuário ao plano de cuidado proposto.

O Estratificação de risco de forma a: identificar os casos que exigem maior atenção; definir o fluxo mais adequado para cada situação; e, otimizar os recursos existentes.

O Fluxo do paciente determinado pela necessidade detectada a cada passo do processo assistencial, de forma flexível e multidirecional, permitindo o acompanhamento paralelo em diferentes unidades de atenção e permitindo que o paciente mantenha o vínculo com sua unidade básica de saúde de origem.

Page 14: LINHAS DE CUIDADO EM HIV/AIDS - saude.sp.gov.br · Prevenção positiva Pessoas vivendo com o HIV (discriminar os grupos de pessoas vivendo com HIV: adultos, RN/ crianças, gestantes)

Construção da Linha de Cuidado

Questões básicas que devem ser respondidas pela LC: O QUAL O EVENTO Agravo/risco/condição de vida

O PARA QUEM Público alvo O O QUE Ações e atividades

O COMO Recursos

O ONDE Ponto de atenção/apoio

Page 15: LINHAS DE CUIDADO EM HIV/AIDS - saude.sp.gov.br · Prevenção positiva Pessoas vivendo com o HIV (discriminar os grupos de pessoas vivendo com HIV: adultos, RN/ crianças, gestantes)

Construção da Linha de Cuidado

O Elaboração/ adoção de diretrizes clínicas que considerem a atualidade do conhecimento científico e tecnológico na oferta do cuidado a portadores de riscos e/ou agravos

O Definição do agravo ou da condição clínica a ser descrita

O Definição do público alvo

O Descrição do fluxo ideal do paciente no sistema

O Descrição das ações e atividades de promoção, prevenção, cura e reabilitação a serem desenvolvidas nas unidades nos diferentes níveis de atenção

O Descrição dos recursos envolvidos

O Descrição das tecnologias de gestão do cuidado a serem utilizadas

Page 16: LINHAS DE CUIDADO EM HIV/AIDS - saude.sp.gov.br · Prevenção positiva Pessoas vivendo com o HIV (discriminar os grupos de pessoas vivendo com HIV: adultos, RN/ crianças, gestantes)

PROPOSTA PARA A LINHA DE CUIDADO ÀS PESSOAS VIVENDO COM DST/HIV/AIDS

• Principais orientações organizadas, em função do processo saúde -doença

• Instrumento aos profissionais de saúde que desenvolvem atividades clínicas nos diversos serviços existentes

Manual técnico

• Itinerário terapêutico do paciente no sistema, atividades que devem ser ofertadas em cada serviço de saúde, recursos envolvidos, instrumentos da gestão do cuidado

•Encartes

Planilha síntese

Fluxograma

Page 17: LINHAS DE CUIDADO EM HIV/AIDS - saude.sp.gov.br · Prevenção positiva Pessoas vivendo com o HIV (discriminar os grupos de pessoas vivendo com HIV: adultos, RN/ crianças, gestantes)

MANUAL TÉCNICO DA LINHA DE CUIDADO DST/HIV/AIDS

O Análise das inúmeras publicações existentes no

âmbito do SUS (manuais, protocolos, portarias…)

O Discussão conjunta com a equipe do CRT DST/ AIDS-

SP para estrutura de um manual técnico – incorporar

as principais orientações organizadas

Page 18: LINHAS DE CUIDADO EM HIV/AIDS - saude.sp.gov.br · Prevenção positiva Pessoas vivendo com o HIV (discriminar os grupos de pessoas vivendo com HIV: adultos, RN/ crianças, gestantes)

MANUAL TÉCNICO DA LINHA DE CUIDADO DST/HIV/AIDS

1. Introdução

a. Análise Epidemiológica

b. Tendências

c. Prevalência – maior vulnerabilidade

d. Condição crônica

2. A organização da Atenção à Saúde no SUS às pessoas vivendo com DST/HIV/AIDS

a. Papel de cada unidade funcional do Sistema de Saúde

b. Participação de outras organizações

c. A importância da integração dos Sistemas e dos Serviços

d. O papel da Atenção Básica

e. A organização do Sistema respeitando a singularidade de cada território

3. Cuidado em Saúde às pessoas vivendo com DST/HIV/AIDS

a. Promoção à Saúde

b. Prevenção

c. Assistência (queixas, diagnóstico, condutas, comorbidades, assistência

farmacêutica)

d. Recuperação/reabilitação

4. Anexos

a. Garantia dos direitos

b. Padronização dos medicamentos

c. Notificação HIV/AIDS

d. Declaração de óbito

Page 19: LINHAS DE CUIDADO EM HIV/AIDS - saude.sp.gov.br · Prevenção positiva Pessoas vivendo com o HIV (discriminar os grupos de pessoas vivendo com HIV: adultos, RN/ crianças, gestantes)

Documento técnico da LC- DST/HIV/AIDS (planilha síntese e fluxograma)

O Desenvolvimento da matriz para ser utilizada

nesses documentos

O Discussao junto à equipe do CRT DST/ AIDS- SP

Page 20: LINHAS DE CUIDADO EM HIV/AIDS - saude.sp.gov.br · Prevenção positiva Pessoas vivendo com o HIV (discriminar os grupos de pessoas vivendo com HIV: adultos, RN/ crianças, gestantes)

PLANILHA SÍNTESE - matriz

Atenção integral às DST – AIDS

Público alvo

Unidades de Atenção

Atividades

Apoio diagnóstico

e terapêutico

Insumos

Infra estrutura

Promoção à Saúde

População em geral Unidade Básica de Saúde Discriminar as atividades a serem

realizadas em cada unidade

Não se aplica Discriminar os insumos

necessários para diferentes

atividades de promoção de

acordo com o perfil de cada

unidade

Descrever a infraestrutura

mínima necessária em cada

unidade em termos de:

área física

RH

equipamentos

CTA

ADT

SAE

CRT

Organizações da sociedade civil

Prevenção de DST – AIDS

População em geral

População vulnerável

(discriminar os grupos de

vulnerabilidade)

Unidade Básica de Saúde Discriminar as atividades a serem

realizadas em cada unidade

destacando as especificidades para

os diferentes tipos de

vulnerabilidade

Discriminar os

testes

diagnósticos

Discriminar os insumos

necessários para a realização

de diferentes atividades de

prevenção incluindo os kits

diagnósticos de acordo com o

perfil de cada unidade

Descrever a infraestrutura

mínima necessária em cada

unidade em termos de:

área física

RH

Equipamentos

CTA

ADT

UDM

SAE

CRT

Organizações da sociedade civil

Page 21: LINHAS DE CUIDADO EM HIV/AIDS - saude.sp.gov.br · Prevenção positiva Pessoas vivendo com o HIV (discriminar os grupos de pessoas vivendo com HIV: adultos, RN/ crianças, gestantes)

Atenção Integral ao HIV – AIDS

Público alvo

Unidades de Atenção

Atividades

Apoio diagnóstico e

terapêutico

Insumos

Infra estrutura

Tratamento

Prevenção positiva

Pessoas vivendo com o HIV

(discriminar os grupos de pessoas

vivendo com HIV: adultos, RN/

crianças, gestantes)

Unidade Básica de Saúde Discriminar as

atividades a serem

realizadas em cada

unidade destacando as

especificidades para

cada grupo do público

alvo

Discriminar as tecnologias

necessárias para o apoio

diagnóstico e terapêutico de

acordo com o perfil de cada

unidade

Discriminar os insumos

necessários para a

realização das atividades

descritas de acordo com

o perfil de cada unidade

Descrever a infraestrutura mínima

necessária em cada unidade em

termos de:

área física

RH

Equipamentos

CTA

ADT

UDM

SAE

CRT

Ambulatório de gestantes de risco

Ambulatório de RN de risco

Organizações da sociedade civil

Page 22: LINHAS DE CUIDADO EM HIV/AIDS - saude.sp.gov.br · Prevenção positiva Pessoas vivendo com o HIV (discriminar os grupos de pessoas vivendo com HIV: adultos, RN/ crianças, gestantes)

Atenção Integral ao HIV – AIDS

Público alvo

Unidades de Atenção

Atividades

Apoio diagnóstico e

terapêutico

Insumos

Infra estrutura

Tratamento da AIDS (Tratamento medicamentoso e não medicamentoso, reabilitação e cuidados paliativos)

Pessoas vivendo com a AIDS

(discriminar os grupos de pessoas

vivendo com a AIDS: adultos,

RN/crianças, gestantes)

Unidade Básica de Saúde Discriminar as

atividades a serem

realizadas em cada

unidade destacando as

especificidades para

cada grupo do público

alvo

Discriminar as tecnologias

necessárias para o apoio

diagnóstico e terapêutico de

acordo com o perfil de cada

unidade

Discriminar os insumos

necessários para a

realização das atividades

descritas de acordo com

o perfil de cada unidade

Descrever a infraestrutura mínima

necessária em cada unidade em

termos de:

área física

RH

Equipamentos

CTA

ADT

UDM

SAE

CRT

Ambulatórios de Especialidades

Ambulatórios de gestantes de risco

Ambulatórios de RN de risco

Hospitais

Organizações da sociedade civil

Page 23: LINHAS DE CUIDADO EM HIV/AIDS - saude.sp.gov.br · Prevenção positiva Pessoas vivendo com o HIV (discriminar os grupos de pessoas vivendo com HIV: adultos, RN/ crianças, gestantes)

Atenção integral às DST

Público alvo

Unidades de Atenção

Atividades

Apoio diagnóstico e

terapêutico

Insumos

Infra estrutura

Tratamento das DST

Pacientes com queixas sugestivas

ou com diagnóstico de DST

Gestantes infectadas

RN infectados

Unidade Básica de Saúde Discriminar as atividades a serem

realizadas em cada unidade

destacando as especificidades para

cada grupo do público alvo e para

cada agravo

Discriminar as tecnologias

necessárias para o apoio

diagnóstico e terapêutico de

acordo com o perfil de cada

unidade e os diferentes

agravos

Discriminar os insumos

necessários para a

realização das

atividades descritas de

acordo com o perfil de

cada unidade e os

diferentes agravos

Descrever a infraestrutura

mínima necessária em cada

unidade em termos de:

área física

RH

Equipamentos

CTA

ADT

UDM

SAE

CRT

Ambulatório de Especialidades

Ambulatório de gestantes de risco

Ambulatório de RN de risco

Page 24: LINHAS DE CUIDADO EM HIV/AIDS - saude.sp.gov.br · Prevenção positiva Pessoas vivendo com o HIV (discriminar os grupos de pessoas vivendo com HIV: adultos, RN/ crianças, gestantes)

Encartes

Complementação da planilha síntese com o objetivo de:

O Facilitar o acesso a determinadas informações para o uso imediato dos gestores/profissionais de saúde

O Apresentar modelos de instrumentos

O Aprofundar alguns assuntos que merecem um maior detalhamento ou destaque

O Integrar aspectos técnicos/teóricos com os processos de trabalho em saúde

O Definir o papel de cada nível de atenção em relação ao agravo/condição

Page 25: LINHAS DE CUIDADO EM HIV/AIDS - saude.sp.gov.br · Prevenção positiva Pessoas vivendo com o HIV (discriminar os grupos de pessoas vivendo com HIV: adultos, RN/ crianças, gestantes)

FLUXOGRAMA O Representação gráfica de um processo de trabalho, onde são

descritas as ações e atividades inter-relacionadas que compõe esse

processo

O Para este trabalho, foi escolhido o fluxograma matricial e os símbolos

a seguir apresentados:

Atividade Decisão Conexão Direção de Fluxo Acompanhamento Paralelo

Page 26: LINHAS DE CUIDADO EM HIV/AIDS - saude.sp.gov.br · Prevenção positiva Pessoas vivendo com o HIV (discriminar os grupos de pessoas vivendo com HIV: adultos, RN/ crianças, gestantes)

Fluxograma do Portador de Hipertensão

Ate

nção

Esp

ecia

lizad

a A

mbu

lato

rial d

e A

lta C

ompl

exid

ade

Ate

nção

Esp

ecia

lizad

a H

ospi

tala

r de

Alta

Com

plex

idad

eA

tenç

ão E

spec

ializ

ada

Hos

pita

lar

de M

édia

Com

plex

idad

eA

tenç

ão E

spec

ializ

ada

Am

bula

toria

l de

méd

ia C

ompl

exid

ade

Uni

dade

de

Urg

ênci

a / E

mer

gênc

iaU

nida

de B

ásic

a de

Saú

de

Início

Paciente apresentando

sintomas de hipertensão

OU B3

intercorrência clínica

?

B2

Sim

Não

Avaliação Médica e de

Enfermagem/ solicitação

de exames/ 3 medidas

de PA para confirmação

diagnóstica

Fim

Sim

B3

Início

Reavaliar projeto

terapêutico

Procurar

atendimento na

Unidade Básica

de Saúde

Encaminhar para

Unidade de Urgência/

Emergência

U1

NãoEncaminhar para

Atenção de Urgência/

EmergênciaO Paciente está

controlado ?

Não

B1

O

paciente está em

crise hipertensiva

?

Não

Busca Ativa pela Unidade

Básica de Saúde

U1

confirmação de

Hipertensão?

Não Sim

Sim

Realizar

classificação

de risco

Necessita de

Atenção de Urgência/

Emergência

?

Encaminhar paciente para

investigação clínica se

necessário

Sim

necessidade de

procedimentos de alta

complexidade

?

Encaminhar para

serviço de Internação

de alta complexidadeNão

T1

O paciente

necessita de

internação?

M2

Avaliação Médica e

de Enfermagem/

solicitação de

exames

Fim

Encaminhar para a

unidade de Internação

de média complexidade

H1

Não

Encaminhar para

acompanhamento paralelo

em ambulatório de alta

complexidade

Sim

Não

Sim

Sim

Não

Encaminhar para

Internação

Instituir tratamento

de urgência/

emergencia

U1

O Paciente já

estava em acompanhamento

de média complexidade no

ambulatório de

especialidades?

O

Paciente está em

condições de alta da

unidade?

O Paciente já

estava em

acompanhamento de alta

complexidade?

Sim

Não

Sim

confirmação de

hipertensão?

Procurar atendimento

na Unidade Urgência/

Emergência

Fim

Encaminhar para

Investigação Clínica na

Unidade Básica de

Saúde

Não

SimOU

A1

Sim

Não

Não

Realizar

avaliação

interdisciplinar

Não

Sim

Acompanhar de

acordo com o

protocolo

estabelecido

Encaminhar para o

AME e retornar

NãoM2

Elaborar ou rever projeto

terapêutico individualizado

considerando abordagem

interdisciplinar e a contra

referencia dos especialistas

Necessita de

Internação?

Realizar procedimentos

de diagnóstico/

terapeutico no AME se

necessário

Sim

Necessita

de internação em serviço de

Alta Complexidade

?

SimEncaminhar para a

avaliação da

Oftalmologia e

retornar

M3

Necessita de

acompanhamento

paralelo de outras

especialidades médicas

e não médicas

?

Acompanhamento

paralelo com outras

especialidades médicas

e não médicas

B2

U1Redefinir novas condutas

terapêuticas no AME

Não

Necessita de

acesso rápido para

realizar procedimentos

de diagnóstico ou

terapêuticos

?

intercorrência

clínica ?

Reavaliar o projeto

terapêutico

individualizado

Sim

Encaminhar para acompanhamento

paralelo em ambulatório de alta

complexidade

O paciente está

controlado ?

Internação em serviço

hospitalar de média

complexidadeReavaliar projeto

terapêutico

Não

H1

Sim

Sim

Não

Sim

Necessita de

Atenção de Urgência/

Emergência

?

Encaminhar para

Atenção de Urgência/

Emergência

Não

Necessita de

procedimento

ambulatorial de alta

Complexidade

?

Avaliação do cadiologista

e da enfermagem no AME

M1

Solicitar exames

laboratoriais/ de imagem/

métodos gráficos de

acordo com o caso

T1

Internação em serviço

hospitalar de alta

complexidade

intercorrência

clínica ?

Necessita de

acesso rápido para realizar

procedimentos de diagnóstico

ou terapêuticos?

Encaminhar para AME

e retornar

Sim

Avaliação Médica/ de

Enfermagem/ e

solicitação de exames

Necessita

de Atenção de Urgência/

Emergência?

A1

Elaborar projeto terapêutico

individualizado considerando

abordagem interdisciplinar

Sim

Internação em serviço

hospitalar de alta

complexidade

Acompanhar de acordo

com o protocolo

estabelecido

Sim

Reavaliar projeto

terapêutico

Não

Não Não

Realizar avaliação

interdisciplinar se

necessário

U1

Sim

M3

Acompanhamento paralelo

com o serviço de atendimento

ambulatorial de média

complexidade

Não

T1

Encaminhar para

Atenção de Urgência/

Emergência

Necessita de

Internação?

Solicitar exames e

definir conduta

Avaliação nas

especialidades

médicas para as quais

o paciente foi

encaminhado no AME

M5

Emitir contra referência

para a UBS e encaminha

para AE

Acompanhar paciente

em paralelo –

UBS e AE

Não

Emitir contra referência

do Ambulatório de

Especialidades para a

UBS periodicamente

Definir plano

de cuidado

SimO paciente

necessita de seguimento

com a especialidade

?

M4

Emite contra referência para a

UBS e encaminha para AE

Emitir contra referência

do AE para a UBS

periodicamente

Não

B3

O paciente

necessita de

seguimento com a

especialidade não

médica?

M5Definir plano

de cuidado

Encaminhar paciente

para a UBS com a

contra referência

Acompanhar paciente

em paralelo –

UBS e AE

Avaliação nas

especialidades não

médicas para as quais o

paciente foi encaminhado

no AME

Sim

Realizar

classificação

de risco

Não

Solicitar interconsulta para

avaliação de outros

especialistas

O paciente

está em

acompanhamento no

Ambulatório de Média

Complexidade

?

intercorrência

clínica ?

B1

T1

Internação em serviço

hospitalar de alta

complexidade

Sim

Não

M2

Acompanhamento

interdisciplinar de acordo

com o protocolo

estabelecido

Não

Não

SimLOA

Necessita

de internação em serviço

hospitalar de Alta

Complexidade

?

SimRealizar

avaliação

interdisciplinar

Há Loa ou

suspeita de

LOA?

Ocorreu

Alta Hospitalar

?

Supeita

Sim

Reavaliar projeto terapêutico

individual

H1

Avaliação Médica /

de Enfermagem/ e

solicitação de

exames

Internar o

paciente

Não

Sim

Não

M2

O

paciente está em

acompanhamento no

Ambulatório de Média

Complexidade

?

Sim

Necessita de

procedimento

ambulatorial de alta

complexidade?

Ocorreu

Alta Hospitalar

?

M1

SimM3

Retorno ao serviço

ambulatorial de média

complexidade

Acompanhamento

interdisciplinar de

acordo com o

protocolo estabelecido

Não

Acompanhamento

ambulatório de alta

complexidade paralelo com

ambulatorio de média

complexidade

Avaliação Clínica de

Enfermagem/ Médica

e solicitação de

exames

Internar o

pacienteT1

Sim

O Projeto

terapêutico prevê

procedimento

cirúrgico?

Não

Internação em serviço

hospitalar de alta

complexidade

Sim

T1

Encaminhar para o

serviço de média

complexidade

Legenda: UBS – Unidade Básica de Saúde

AE - Ambulatório de Especialidades

AME - Ambulatório Médico de Especialidades

LOA - Lesão de Órgãos Alvo

Retorno ao serviço

ambulatorial de média

complexidade

Encaminhar para

UBS

Encaminhar ao serviço

ambulatorial de média

complexidade

Encaminhar para

a UBS

PA ≥ 140x90mmHg

PA limítrofe? (de 130 à 139mmHg e de

85 à 89 mmHg)

Não

SimOrientar paciente quanto a

procedimentos de prevenção

e retorno semestral

Fim

Há LOA?

Encaminhar paciente

para avaliação

diagnóstica e

orientação de

conduta no AME

Sim

PA

refratária

ou suspeita de

LOA ?

Encaminhar paciente

para avaliação

diagnóstica e orientação

de conduta no AME

M1

Sim

Não

Realizar avaliação

interdisciplinar

Elaborar projeto terapêutico

individualizado considerando

abordagem interdisciplinar

Acompanhar de acordo com

o protocolo estabelecido

Foi

detectada

LOA?

SimFoi detectada

refratária ou suspeita

de LOA

?

Não

Não

Sim

Elaborar projeto terapêutico

individualizado considerando

abordagem interdisciplinar e a

contra referencia dos

especialistas

B5

Necessita de

avaliação de outra

especialidade

?

Não

Acompanhar de

acordo com o

protocolo

estabelecido

B3

Sim

Necessita de

avaliação de

especialidade

não médica

?

Sim

Não

Há complicações

crônicas que exijam

atendimento em At. Esp. de

Med. Complexidade

?

Encaminhar paciente

para o AME -

Cardiologia

M1

Não

Sim

B3

Não

Encaminhar para

Obstetrícia de Alto Risco

na At. Especializada

Ambulatorial de Média

Complexidade

Fim

A paciente é

gestante?

Não

Sim

Necessita de

Atenção de Urgência/

Emergência

?

Sim

Instituir

tratamento

anti-hipertensivo

NãoFoi

diagnosticado

Hipertensão

maligna?

Internação em serviço

hospitalar de alta

complexidade

Sim

T1

Necessita de

internação

?

Necessita

de internação em

serviço de Alta

Complexidade

?

Sim

Não

Não

Sim

M1

Não

Internação em serviço

hospitalar de média

complexidade

H1

Encaminhar à UBS B2

necessidade de

exames

complementares

para confirmação

de LOA ?

confirmação

de LOA ?

Elaborar e implementar

projeto terapeutico

individualizado com

abordagem interdisciplinar

NãoSim

Não

Sim

Necessita de

segmento com especialidade

não médica de média

complexidade?

Encaminhar para avaliação

da Oftalmologia e retornar

Não

Realizar reclassificação

de risco

SimM5

M4

M5

Necessita

encaminhar paciente

para avaliação de outros

especialistas

no AME?

Não

Emitir contra referência para

a Cardiologia do AME

Avaliação nas especialidades

médicas para as quais o paciente

foi encaminhado no AME

Solicitar exames e

definir conduta

Sim

A PA está

controlada e o paciente

pode ser acompanhado

na UBS

?

Encaminhar

para o AE

Encaminhar

para a UBS

B5

Sim

Não

Necessita

de avaliação das

especialidades não

médicas

?Sim

NãoB3

Realizar

avaliação

interdisciplinar

Elaborar e

implementar

projeto terapeutico

individualizado

Pac

ient

e

Page 27: LINHAS DE CUIDADO EM HIV/AIDS - saude.sp.gov.br · Prevenção positiva Pessoas vivendo com o HIV (discriminar os grupos de pessoas vivendo com HIV: adultos, RN/ crianças, gestantes)

Algumas considerações A Linha de cuidado:

O Deve ser vista como um processo de médio e longo prazo na medida em que envolve mudanças estruturais no sistema e mudança de comportamento e de atitudes de seus profissionais.

O Deve respeitar as singularidades de cada sistema e

considerar iniciativas tanto de caráter sistêmico como de processos assistências e de auto cuidado.

O Deve favorecer a percepção por parte de gestores e profissionais envolvidos quanto a complexidade desse processo e propiciar a efetiva participação de todos na reorganização de suas práticas profissionais.

Page 28: LINHAS DE CUIDADO EM HIV/AIDS - saude.sp.gov.br · Prevenção positiva Pessoas vivendo com o HIV (discriminar os grupos de pessoas vivendo com HIV: adultos, RN/ crianças, gestantes)

Email para contato:

[email protected]