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Brasília, 09 de maio de 2017 TBHIV: a importância das ações colaborativas 123ª Reunião da Comissão Nacional de IST, HIV/aids e Hepatites Virais Denise Arakaki Coordenação Geral do Programa Nacional de Controle da Tuberculose/DEVIT/SVS/MS

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Page 1: TB HIV: a importância das ações colaborativas · tiveram teste positivo para o HIV 1.044 pessoas desenvolveram tuberculose resistente (2016) HIV Estima‐se 830.000 pessoas vivendo

Brasília, 09 de maio de 2017

TB‐HIV: a importância das ações colaborativas 

123ª Reunião da Comissão Nacional de IST, HIV/aids e Hepatites Virais 

Denise ArakakiCoordenação Geral do Programa Nacional de Controle da Tuberculose/DEVIT/SVS/MS

Page 2: TB HIV: a importância das ações colaborativas · tiveram teste positivo para o HIV 1.044 pessoas desenvolveram tuberculose resistente (2016) HIV Estima‐se 830.000 pessoas vivendo

TB 67 mil pessoas adoeceram com tuberculose (2016)

4,5 mil homens,mulheres e crianças morreram de tuberculose (2015)

6,2 mil pessoas vivendo com tuberculose tiveram teste 

positivo para o HIV 

1.044 pessoas desenvolveram tuberculoseresistente (2016)

HIV Estima‐se 830.000 pessoas vivendo com HIV (2015). 64% sob TARV

15.000 mortes associadas ao HIV (2015) 

Cerca de 10.000 testes para resistência do HIV (2016)

Fonte: • Programa Nacional de Controle da Tuberculose• Depto IST, HIV e Hepatites Virais

TB e HIV no Brasil

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Três listas de países de alto fardo que serão utilizados pela OMS durante o período 2016‐2020, e suas áreas de sobreposição

Brasil:‐ Países prioritários da OMS 

para TB e TB‐HIV (único país das Américas)

‐ 33% da carga de TB nas Américas

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ODS 3: Garantir vida saudávele promover o bem estar para todos em todas as idades

3.3: Até 2030, acabarcom a epidemia de Aids, tuberculose, malária e doenças negligenciadas. Combater a hepatite, doençasdiarreicas e outras doençastransmissíveis

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Metas globais para TB & HIV – ODS/OMS

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O caminho até 2035

Percentual de mudança no coeficiente de incidência baseado em variáveis independentes, 2001 a 2014

Fonte: Boletim Epidemiológico nº 13, 2016Depto IST,HIV,HV

Cascata do cuidado contínuo do HIV ‐2015

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Marcos Reduzir carga do VIH em pessoas com 

TB Reduzir carga da TB em pessoas com 

HIV

1999 Aconselhar e testar para o HIV todas as pessoas com TB

2002 Prova Tuberculínica (PPD) anual em todas as PVHA e tratamento da infecçãolatente TB (ILTB)

2008 Iniciar TARV para todas as pessoas coinfectadas (independentemente do CD4) 

2013  Portaria nº 29 (17/12/2013) ‐ Teste Rápido para o VIH é prioritário para populações mais vulneráveis, incluindo a tuberculose.

2013  Tratar pessoas com TB‐VIH no mesmo serviço de saúde

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36,6

80,8 82,1

25,8

78,5 73,2

7,5 9,9 9,3

0

10

20

30

40

50

60

70

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90

100

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Solicitado Realizado Coinfecção

Percentual de casos novos de tuberculose segundo coinfecção, solicitação e realização do teste para HIV. 

Brasil, 2001‐2016*

Fonte: SES/MS/SINAN. * Dados preliminares, sujeitos a revisão. 

%

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18,5

2,1

0

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16

18

20

RS SC AM RR PR DF GO RO PE RJ MS ES AL MG RN SP PB MA PA TO CE MT BA AP PI SE AC

Proporção de coinfecção TB‐HIV por unidade federada. Brasil, 2016*

%

Fonte: SES/MS/Sinan e IBGE. * Dados preliminares sujeitos a revisão UF 

Brasil: 9,3% 

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Proporção de casos novos de TB que receberam Tratamento Antirretroviral (TARV) durante o tratamento da tuberculose. Brasil e Unidades Federadas 

*

Fonte: 2011: linkage de banco de  dados DIAHV e PNCT2016: SINAN . *Dados preliminares, sujeitos a revisão. SP inseriu o dado a parti de julho 2016 

SAPIT: CD4<500 início do TARV reduziu a mortalidade em 56% e melhorou integração dos serviçosCAMELIA: CD4<50 começar TARV em 2 semanas após início do tratamento TB. CD4> 50 pode começar em 8 semanas

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Proporção de casos novos de TB que receberam Tratamento Antirretroviral (TARV) durante o tratamento da tuberculose. Brasil e Unidades Federadas 

Fonte: 2011: linkage de banco de  dados DIAHV e PNCT2016: linkage de banco de dados . 

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sim não ignorado UF

Percentual de casos novos coinfectados TB‐HIV segundo a variável uso de TARV. Brasil e Unidades Federadas, 2016*

Fonte: SES/MS/SINAN. *Dados preliminares, sujeitos a revisãoObs: O Estado de SP inseriu o dado somente a partir de julho de2016

% Brasil: 39,7%

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77,5

7,92,6

47,8

13,7

4,3

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20

30

40

50

60

70

80

90

Cura Abandono Óbito por TBTB/HIV- TB/HIV+

Comparação entre o encerramento dos casos novos de TB/HIV‐ e TB/HIV+. Brasil, 2015*

Fonte: SES/MS/SINAN. * Dados preliminares, sujeitos a revisão. 

%HIV ignorado 2015: 26,8%

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20,719,3

23,3

16,8

23,7

16,2

23,7

15,3

0,0

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

30,0

35,0

40,0

2011 2012 2013 2014

Fonte: SES/MS/SINAN/SISCEL/SICLON/SIM. * Dados preliminares, sujeitos a revisão.

Percentual de óbitos em casos com coinfecção TB/HIV, segundo realização de TARV. Brasil, 2011 a 2014*

6,8% 27,8% 31,5% 35,5%

%

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Atividades colaborativas TB‐HIV – desafios  • Plano de ação conjunto (populações chave comuns: privados de liberdade) – incidência local 

• Garantir o envolvimento da sociedade civil (planejamento e ações)• Boletim epidemiológico (lançamento EXPOEPI)• Campanha TB‐HIV (lançamento EXPOEPI)• Consolidar atendimento integrado (one stop service)• Capacitação integrada (UNASUS)

Estabelecermecanismos efetivos

de colaboração

• Processo de incorporação do IGRA • Processo de incorporação da rifapentina

Reduzir carga de tuberculose em PessoasVivendo com HIV/aids 

(PVHA) (Os 3 I’s)

• Monitoramento individual de PVHA e TB – acesso ao TARV• Inclusão na ficha de notificação da TB – informação sobre TARV 

Reduzir carga de HIV em pessoas com TB

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Desafios para enfrentamento da coinfecção TB‐HIV  

• Incluir o tema da coinfecção na agenda politica do movimento Aids e TB 

• Fortalecer a articulação entre os movimentos de Aids e Tuberculose

• Expansão do diagnóstico precoce detuberculose em PVHA

• Ampliação do acesso ao diagnóstico etratamento da ILTB

• Fortalecimento de sistema deinformação e análise dados para tomadade decisão