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Universidade Nove de Julho – UNINOVE Curso: História Matéria: Sociologia da Educação – 5º A - Manhã Professor: Saverio Lavorato Alunos: Carolina Fioravanti Fernandes RA. 911115581 Elaine Cristina Aprígio RA. 911118098 Emerson Mathias RA. 2211106920 Linha do tempo: “Sociologia da Educação: Uma análise de suas Origens e Desenvolvimento a partir de um Enfoque da Sociologia do Conhecimento” Profª Rosilda Arruda Ferreira O presente trabalho tem como objetivo traçar uma linha do tempo com base no texto da professora Rosilda Arruda que, procura analisar aspectos que relacionam as origens e como se desenvolveu o campo científico da sociologia da educação com enfoque de duas perspectivas: como processo intelectual e fenômeno histórico-social. No início do século XX, estudiosos de outros países se interessaram pela construção do conhecimento aos textos sociais. 1. Breves considerações sobre o enfoque da sociologia do conhecimento Década de 1940 Durkheim Destaca-se como importante contribuidor na tentativa de consolidar esta área de estudo na década de 1940 à 1960 Apesar de inúmeros estudos com base em Durkheim, somente na década de 1940 e principalment e nos anos de 1950 e 1960, que a sociologia da

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Page 1: Linha do tempo: “Sociologia da Educação: Uma análise de suas Origens e Desenvolvimento a partir de um Enfoque da Sociologia do Conhecimento”

Universidade Nove de Julho – UNINOVE

Curso: História

Matéria: Sociologia da Educação – 5º A - Manhã

Professor: Saverio Lavorato

Alunos: Carolina Fioravanti Fernandes RA. 911115581

Elaine Cristina Aprígio RA. 911118098

Emerson Mathias RA. 2211106920

Linha do tempo: “Sociologia da Educação: Uma análise de suas Origens e Desenvolvimento a partir de um Enfoque da Sociologia do Conhecimento”

Profª Rosilda Arruda Ferreira

O presente trabalho tem como objetivo traçar uma linha do tempo com base no texto da

professora Rosilda Arruda que, procura analisar aspectos que relacionam as origens e como se

desenvolveu o campo científico da sociologia da educação com enfoque de duas perspectivas:

como processo intelectual e fenômeno histórico-social.

No início do século XX, estudiosos de outros países se interessaram pela construção do

conhecimento aos textos sociais.

1. Breves considerações sobre o enfoque da sociologia do conhecimento

Década de 1940

Durkheim

Destaca-se como importante

contribuidor na tentativa de

consolidar esta área de estudo na década de 1940 à

1960

Apesar de inúmeros estudos

com base em Durkheim,

somente na década de 1940 e

principalmente nos anos de 1950

e 1960, que a sociologia da educação se

constitui como campo de

pesquisa em países

industrialmente desenvolvidos e

também no Brasil

O que explica esses

fenômenos são duas

1) “Ampliação do espaço escolar e

universalização do Ensino Médio”. O

Estado precisa

Com a nova demanda,

ampliam-se os financiamentos para pesquisa

2) Ligado ao processo de ampliação

escolar, surge novo conjunto

Page 2: Linha do tempo: “Sociologia da Educação: Uma análise de suas Origens e Desenvolvimento a partir de um Enfoque da Sociologia do Conhecimento”

ordens:

conhecer sobre a população escolar

e o sistema de funcionamento de ensino, permitindo

controle e planejamento

educacional, à exemplo da Inglaterra e

Estados Unidos.Coincide

com o crescimento do

gasto em educação,

instrumento fundamental para

o processo de modernização pós 2ª Guerra Mundial

com relação à função social.

Essa nova ideia está ligada a

“desigualdade social” que

marcou o pós-guerra. A educação

surge como cenário de

debates sobre as

desigualdades sociais e

educacionais e como condição principal para democratizar

as oportunidades

escolares

Década de 1950

Autonomia e identidade da sociologia da educação como campo científico

França

Auguste Comte – propunha uma

historia do conhecimento

Durkheim, Marcel Mauss –

estudavam a origem das

“representações coletivas”

Marc Bloch e Licien Febvre –

produziram reflexões sobre

as “mentalidades

coletivas”

EUA

Veblen – relacionava o

conhecimento com grupos sociais e

instituições específicas,

considerando como verdade

universal, relacionada com

hábitos de vida do grupo

Alemanha Weber, Max Scheler e Karl Mannhein –

argumentavam que as déias são socialmente

situadas por visões

Mannhein – pensamentos associados a períodos, a nações, a

gerações e

Foi esse grupo de intelectuais que batizou as reflexões como “sociologia do

conhecimento”, o que causou

Page 3: Linha do tempo: “Sociologia da Educação: Uma análise de suas Origens e Desenvolvimento a partir de um Enfoque da Sociologia do Conhecimento”

de mundo classes sociais

impacto negativo, pois questionava a

verdade científica ao

propor revitalização

Década de 1960

Na década de 60 os estudos ganham nova força com outros estudiosos - Lévi Strauss na Antropologia; Thomas Kuhn na História da Ciência e Michael Foucault na Filosofia

Norbert Elias, Jurgen Habermas e Pierre Bourdieu

O tema do conhecimento configurou-se

como objeto de estudo, porém apresentando

diferenças relevantes das perspectivas

anteriores

Destaque para a continuidade e retomada. As

diferenças abordadas em 3

funções: 1º) aspecto de

construção e produção; 2º)

micro-sociais de pequenos grupos, onde o processo de construção e

saberes se difusa; 3º) gênero e

espaços geográficos

A análise do conhecimento

precisa ser vista de suas

vinculações sociais. Antes estudadas de

forma mundial, agora de forma

local

2. Origens e desenvolvimento da sociologia da educação: uma leitura sócio-histórica de um processo intelectual

A sociologia da educação

Conhece um notável

desenvolvimento quantitativo e

qualitativo

Lida com o desenvolvimento e diversidade de objeto empírico,

sistema de ensino e opções teóricas e metodológicas

para investigação

Em harmonia com a ciência que a originou,

dividi-se em diversos temas e enfoques nas

pesquisas e estudos

Atualmente critica com base

em “Marx” e outra de “análise

funcionalista” com base em

metodologia da pesquisa empírica

Outros tipos de recortes

Análises de caráter “macrosociológico”,

que tem relação entre economia capitalista e a produção das

desigualdades na escolarização

Análises “microsociológica”, voltados para os

processos sociais em pequenas

unidades, como a sala de aula

Page 4: Linha do tempo: “Sociologia da Educação: Uma análise de suas Origens e Desenvolvimento a partir de um Enfoque da Sociologia do Conhecimento”

Até a 1ª metade do século XX

Predominava o ”enfoque moralista

positivista” que legitimou a

sociologia da educação. Como

campo de estudos o enfoque

moralista focava filosofia e ciência, como influência ao progresso social

Segundo período pós guerra

Nos países de capitalismo

avançado, surge o movimento de modernização vinculado ao

“desenvolvimento tecnológico e produtivo”. O

Estado aparece como instituição

fundamental

A educação será constituída como

espaço mais importante. A

direção principal é a perspectiva do

ensino democrático,

produzindo ações concretas por

parte do Estado e um grande

desenvolvimento escolar em

sociedades de capital

desenvolvidas

Mudança com base no

discurso da “justiça social e econômico”, ou seja, de um lado

falavam do direito a uma

boa formação e por outro sobre a necessidade

de mão de obra qualificada para

o desenvolvimento econômico. Com

isso marca o “campo de estudo da

sociologia da educação”

Dois momentos significativos na produção da área

1) Até 1960, por caracterizar a

educação como democratização e

distribuição de renda. Estudos de

caráter funcionalista. Principal país:

Estados Unidos com Parsons

(1951) e Davis Moore (1945)

2) A educação passa a ser vista como instrumento

de poder e desigualdade

social, já que não vinha satisfazendo

as expectativas quanto as

relações de democratização e

modernização. Principal país:

França entre as décadas de 1960

a 1970, com o acirramento dos conflitos sociais

Construção de parâmetros

teóricos

O “funcionalismo” forma sua

referência teórico-metodológica.

A teoria “liberal clássica” afirma

que se o indivíduo atua naturalmente

Page 5: Linha do tempo: “Sociologia da Educação: Uma análise de suas Origens e Desenvolvimento a partir de um Enfoque da Sociologia do Conhecimento”

Nesse período os estudos

sociológicos tomam como referência os trabalhos de

Parsons com base no livro “A

estrutura da ação social” (1937).

Trabalho construído a partir

de um dilema crítico.

de forma racional, atendendo seu

interesse egoísta, a sociedade terá

estabilidade. Denominado

mecanismo de auto regulação

automática

Parsons define dois aspectos em

seu quadro teórico

Espaço de socialização, com

aspectos que asseguram a

integração social

Instância de seleção social, que dentro da

ordem e harmonia, divide o trabalho de forma

complexa

Além de Parsons,

destacam-se na mesma direção Redfiel (1947),

Gouldner (1957), entre

outros

Uma ótica diferenciada da

funcionalista (que não foram

incorporadas no momento da

institucionalização do campo de

estudo)

França: George Gurvitch

com uma abordagem

“fenomenológica” e Raymond Aron, com a análise a

partir da socioloia weberiana.

Alemanha: Theodor Adorno e Max Horkheimer,

são críticos sociais do pré-guerra.

Estados Unidos: C. Wright Mills

Nesse período a opção teórica no

campo da sociologia era a

educação funcionalista. Seu

aspecto era político e

pragmático, fortalecendo-se na função social da

escola, ganhando importância

quanto à aplicação estatal.

A partir de 1950 a educação passa a ter

reconhecimento de importante instância de

transformação e modernização social e com isso a escola passa a ser objeto de

estudo, sendo a sociologia a especialista

Análises de caráter

sociológico

“Teoria técnico-funcional”

desenvolveu-se a partir da

importância que se deu a

educaçãoãoão com relação aos

processos de diferenças sociais

e modernização da sociedade. O privilégio às exigências

“Teoria do capitalismo

humano”, relação entre educação e produtividade. A educação deixa

de ser um bem de consumo para um investimento. Na

década de 60 essa teoria foi

divulgada como demonstração de valor econômico

Principais problemáticas da teoria do capitalismo

humano são: mobilidade

social; mecanismos de seleção escolar que remete a

necessidade de democratização

do ensino; análises dos

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tecnocrática e o papel da educação para fornecer essa formação técnica

para as necessidades da

mão de obra

da educação e a educação foi

entendida como fundamental para

o desenvolvimento

econômico

processos de escolarização

segundo classes, sexos

ou etnias

O processo de institucionalização

No 1º momento da Sociologia da Educação se constrói um

discurso teórico que apresenta e

justifica a funcionalidade dos

sistemas de ensino, contudo,

não sendo homogêneas, suas

críticas acabam mostrando as

desigualdades que se manifesta

através da escola

As pesquisas educacionais com base sociais, era desenvolvida por

cientistas com predomínio empirismo

metodológico, com caráter

quantitativo, para atender as

exigências do conhecimento

naquele momento. Importante para consolidação e legitimidade no campo científico

A Sociologia da Educação

encontra seu espaço científico

em duas direções:

“internamente”: através de rigorosas

pesquisas e construções teóricas e

“externamente”: onde

reconhecimento da educação

como contribuição

social

As opções temáticas estavam

voltadas as desigualdades educacional e

para problemática da popularidade do ensino. Buscava definir taxas de escolarização por categorias

sócio-econômicas e

correlação num nível

“macrosocial” que buscava estabelecer

relações entre sistema

educacional e outras

instituições sociais

Problemáticas abordadas na Sociologia da

Educação

A problemática das “desigualdades educacionais”

predominava na Sociologia da

Educação. Fenômenos

“sociais e políticos” podem exemplificar

problemas de pesquisa

No período de prosperidade

econômica das décadas de 50 a

60, muito se esperou da

sociologia para responder sobre certas ações da sociedade que

estava em reconstrução e de mudança social e

moderna

Porém, no pós guerra, as

expectativas quanto ao

crescimento da capacidade

renovadora da escola, entra e crise, criando

um novo enfoque, de “estudo da

sociologia da educação” de

um perfil conservador

para um perfil baseado na

“teoria crítica da educação”

A partir do final da década de

60, as promessas de “estabilidade,

riqueza distribuída e

desenvolvimento econômico” não

ocorrem, surgindo

“movimentos sociais de

protestos”, com isso novas

teorias explicativas

dessa realidade e da relação

entre a escola e a estrutura

social

Page 7: Linha do tempo: “Sociologia da Educação: Uma análise de suas Origens e Desenvolvimento a partir de um Enfoque da Sociologia do Conhecimento”

3. O olhar crítico sobre a educação: novos caminhos da sociologia da educação

Os caminhos da Sociologia da Educação nas

décadas de 1960 e 1970

“Desenvolvimento econômico”

significativo dos países de

capitalismo avançado, após 2ª Guerra Mundial, porém, também

será marcado por profundas crises

Problemas econômicos: crise

do petróleo, concentração das

empresas transnacionais, superlotação,

esgotamento dos recursos naturais e difícil integração

dos países subdesenvolvidos

ao sistema mundial

No “nível social e cultural” nos

Estados Unidos e França se

expressam nos movimentos

estudantis, isso também ocorre

pela insatisfação do papel escolar

quanto a democratização

Indício de fatores na década de 50

Nos Estados Unidos os

“movimentos civis” começa a

manifestar-se, fazendo com que

observadores questionem os

antigos modelos de sociedade pós

guerra. Do outro lado os países

subdesenvolvidos colocam em xeque

o modelo democrático e

desenvolvimento ocidental

No “âmbito intelectual” novas

abordagens “filosóficas, como o existencialismo”

questionam a insegurança numa

sociedade complexa e

diferenciada e o problema de

autoridade nas sociedades

democrática. Essa “força crítica” teve forte espaço nas universidades,

com ideias produzidas pelas vivências sociais. São colocadas à

prova abordagens de análise social

destacando a análise marxista

que serve de base à sociologia critica

ao discurso a mobilização estudantil

Os acontecimentos

tanto das mudanças

objetivas na estrutura social

e política quanto concepção de

mundo contribuirão para

um ambiente ideológico cheio de pessimismo

diferente do que era

anteriormente

Novas teorias no campo da Sociologia

Novas teorias que confrontam e questionam o

funcionalismo que predominava até então: “teoria do conflito, teoria do

intercâmbio, o interacionismo

simbólico,

No centro desse movimento

intelectual, estava a crítica social formulada que destacava a

problemática da escola. Que não é mais apresentada

como solução

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etnometodologia e a fenomenologia, a sociologia cultural hermenêutica e a teoria crítica da

escola de Frankfurt”

para o desenvolvimento

econômico e social e sim

denunciavam como mecanismo

de reprodução das

desigualdades sociais

A consolidação nos anos de 1960

França:Bourdieu e

Passeron (1964) que publicaram estudos sobre

estudantes universitários;

Touraine e Lipset sobre o movimento

estudantil na França

Estados Unidos: em 1967 surge a

crítica de Collins à perspectiva funcional-

tecnocrática aplicada a educação

Grande parte das pesquisas produzidas era marcada pelo

enfoque funcionalista, concepção do qual a escola

cumpre 2 funções: a

“socialização e a seleção”

A tendência se radicaliza e

aprofunda-se na década de 1970

As ideias que passam a ser difundidas da

escola como meio de controle do

Estado

Os novos estudos vão apontar e

afirmar a educação como

local do exercício do poder dos grupos que dominam a sociedade

A “ação pedagógica é

violência simbólica” denunciam Bourdieu e Passeron

(1975). Também Althusser (1970)

descreve o aparelho escolar como aparelho ideológico do Estado e local

de difusão ideologicamente

dominante

Essa nova abordagem da

educação surge com grande força em outros países

Estados Unidos, Bowles e Gintis em

1971 e 1972 analisam o

desenvolvimento e o funcionamento

do sistema escolar nas relações

“serve de manutenção da divisão social do trabalho” e em

última análise “da divisão de classe”.

A desigualdade não era associada

Na sociologia britânica, a

ruptura foi menos profunda, e se deu através do

“movimento teórico” mais

conhecido como Nova Sociologia da Educação -

NSE

Page 9: Linha do tempo: “Sociologia da Educação: Uma análise de suas Origens e Desenvolvimento a partir de um Enfoque da Sociologia do Conhecimento”

às estruturas sociais

Propostas da NSE

Afirmam que deveria deixar os movimentos de

grupos sociais aos locais do sistema

escolar para centrar na

organização, seleção e

transmissão de conhecimento e

saberes na e pela escola

Os britânicos entendem que o conhecimento é uma construção

social hierarquizada, que

auxilia nas relações de poder.

Entende que a NSE é capaz de

eliminar os preconceitos existentes no

conhecimento do senso comum do

professor – a sociologia assume

papel desmistificador

Ideias centrais: vsao do homem como criador de

significados; rejeição da sociologia

macrofuncional; desconfiança dos estudos

quantitativos e uso de

categorias objetivas; ênfase

nos procedimentos interpretativos

Tendências na incorporação da “teoria crítica da

escola de Frankfurt;

retomada por Gramsci no

campo cultural; Bourdieu com

ênfase nas culturas urbanas

e no método etnográfico da

Universidade de Birmingham

4. A fase mais recente dos estudos em sociologia da educação: tendências e perspectivas

Período a partir de 1973 marcado pela

crise econômica

A crise econômica passa a ser o

centro dos problemas da

sociedade capitalista

Reestruturação caracterizada pela

utilização da ciência e da

tecnologia. Este aspecto traz

problemas de qualificação do

trabalho e para o sistema de ensino

“Ponto positivo”: o sistema

escolar assume uma nova

centralidade no conjunto das instituições

sociais, como produtor e

distribuidor de conhecimento e

mão de obra; “Ponto

negativo”: queda nos níveis de

emprego e crescente

desqualificação de

trabalhadores com a

introdução de novos

procedimentos ou abandono de

produção

Crise do Estado do bem estar

Social e a proposição do

Estado mínimo. Afirma-se a

necessidade de reforma no

Estado imposta pela nova ordem

econômica mundial.

Mudanças nas funções do Estado que subordina a educação à

lógica do mercado absoluto

O neoliberalismo O neoliberalismo justifica-se a partir da crise fiscal do

Estado, colocando-o em xeque. As

novas tecnologias

A ideologia neoliberal

questiona a função social da

escola e debate a proposta de

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de base microeletrônica são

motores das transformações das economias

capitalistas

oportunidades educacionais. Até

onde se deve estender a

universalização do ensino e em que medida o Estado

é responsável

A problemática Educacional

A problemática determinou as

teorias e as práticas de

pesquisa no campo da sociologia da educação, que

representa estreita aproximação com o cenário político

institucional

Na virada da década de 1970, se configura nos

aspectos marxista,

weberiana e críticas mais severas do paradigma dominante

Novo enfoque

No meio da década de 1970 insere-se o “movimento de

pós modernismo”. Posição intelectual,

social, cultural e econômica que são características do capitalismo e do

industrialismo global

Segundo Giroux, o pós modernismo representa no 1º momento uma forma critica cultural que

propõe questionamento radical da lógica. Em 2º momento,

refere-se a mudança cada

vez mais radical nas relações de

produção, na estrutura do

Estado nacional e no

desenvolvimento das forças

crescentes das esferas

econômicas, políticas e culturais

Giroux destaca a existência de duas posições principais: de um lado o pós

modernismo se apresenta como uma rejeição às

grandes narrativas de pensamento

totalizantes; de outro, afirma-se

como uma mudança de

época de transformação dos espaços sociais e de

novas formações

sociais

As críticas fundamentais na década de 1970

As críticas fundamentais se

dirigem as elaborações

formuladas pelas teorias da

reprodução, que destaca o caráter mecanicista como eram tratadas as relações sociais e

Como contestação

destaca-se Willis, que com base na

perspectiva etnográfica,

procura mostrar o processo de

resistência de jovens britânicos do meio operário

O trabalho é precursor de

uma investigação de novas temáticas na sociologia da educação, em que processos

ligados à transmissão de conhecimentos

Page 11: Linha do tempo: “Sociologia da Educação: Uma análise de suas Origens e Desenvolvimento a partir de um Enfoque da Sociologia do Conhecimento”

funções sociais da escola

à ação cultural da escola, que vezes

ao não os leva diretamente a

empregos manuais, os

mesmos que dos pais

são tomados e vistos na

perspectiva dos sujeitos. Sua observação é

dentro do aparelho escolar

Duas contribuições

merecem destaque

Primeira: aquela por que têm passado os

estudos da NSE. Desenvolvendo

importantes estudos nos EUA, com autores como

Apple (1978) e Giroux (1983), na

França com Tanguy (1983) e Forquim (1984).

Segunda: se refere a teoria da

violência simbólica e da função

política do sistema de ensino

elaborada por Bourdieu, com

enfoque neoweberiano, mais original

dessa disciplina na atualidade.

Onde explicações (inspiradas em

Marx, Durkheim e Weber) valendo-se da teoria da

dupla determinação dos

sistemas simbólicos, capital político e capital

econômico

Juntos, fornecem novas

ferramentas analíticas, como habitus e campo

cultural.