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UNISALESIANO Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium Curso de Administração Jessyca Romão Fidelis Michel Badine Pizzighini LIDERANÇA E MOTIVAÇÃO EM BUSCA DE MELHORES RESULTADOS ORGANIZACIONAIS Cristal Palace Hotel Lins-SP LINS - SP 2014

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UNISALESIANO

Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium

Curso de Administração

Jessyca Romão Fidelis

Michel Badine Pizzighini

LIDERANÇA E MOTIVAÇÃO EM BUSCA DE

MELHORES RESULTADOS ORGANIZACIONAIS

Cristal Palace Hotel

Lins-SP

LINS - SP

2014

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JESSYCA ROMÃO FIDELIS

MICHEL BADINE PIZZIGHINI

LIDERANÇA E MOTIVAÇÃO EM BUSCA DE MELHORES RESULTADOS

ORGANIZACIONAIS

Trabalho de conclusão de curso apresentado á Banca Examinadora do Centro Universitário Salesiano Auxilium, curso de Administração sob a orientação do Prof. Me. João Artur Izzo e orientação técnica da Profª Ma. Heloísa Helena Rovery da Silva.

LINS – SP

2014

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Fidelis, Jessyca Romão; Pizzighini, Michel Badine

F471p Liderança e motivação em busca de melhores resultados

organizacionais.

Cristal Palace Hotel / Jessyca Fidelis; Michel Badine – – Lins, 2014

87p. Il. 31 cm.

Monografia apresentada ao Centro Universitário Católico

Salesiano Auxilium – UNISALESIANO, Lins-SP, para graduação em

Administração, 2014.

Orientadores: João Artur Izzo, Heloisa Helena Rovery da Silva

1. Liderança 2.Motivação 3.Satisfação 4.Resultado I Título

CDU 658

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JESSYCA FIDELIS

MICHEL BADINE

LIDERANÇA E MOTIVAÇÃO EM BUSCA DE MELHORES RESULTADOS

ORGANIZACIONAIS

Monografia apresentada ao Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium, para

obtenção do título de Bacharel em Administração.

Aprovada em: ____/____/____

Banca Examinadora:

Orientador Prof. Joao Artur Izzo

Titulação: Mestre em comunicação pela UNIP - SP

Assinatura:_________________________________.

1° Prof.(a) Máris de Cássia Ribeiro Vendrame

Titulação: Mestre em Administração pela UNIMEP – Piracicaba – SP

Assinatura:_________________________________.

2° Prof.(a) Eduardo Teraoka Tofoli

Titulação: Doutor em Engenharia da produção pela UNIMEP – Santa Bárbara

D‟Oeste – SP

Assinatura:_________________________________.

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AGRADECIMENTOS

Meu agradecimento principal ao Senhor, Deus da minha vida, fonte de

sabedoria, fé e amor. Deu-me forças quando me senti fraquejar, e também

paciência, capacidade e perseverança para finalizar este projeto.

Meus pais, pessoas muito importantes em minha vida que contribuíram

significativamente para o meu sucesso e crescimento como pessoa. Sou o resultado

da confiança e da força que vocês me deram, do apoio para prosseguir, da

educação. Sou grata a Deus por tê-los, me prepararam para a vida com

determinação e honestidade, exemplos de amor e persistência.

Ao meu marido que esteve comigo nesses quatro anos de faculdade, sou

grata pela força, paciência e carinho que me concedeu, privando-se da minha

presença nos dias de aula. Sempre me apoiando, incentivando e insistindo na

conclusão deste objetivo.

Ao meu parceiro de TCC que não desistiu e apesar de todas as dificuldades

que passamos no decorrer do projeto esteve firme e confiante com sua dedicação,

carinho e sabedoria para realizarmos este sonho.

São poucas as palavras para agradecer o esforço, apoio e dedicação que

tivemos em especial do nosso orientador, em todos os momentos nos mostrou as

melhores alternativas nos dando oportunidades de conquistar esta vitória.

A todos os nossos professores que contribuíram e enriqueceram nossos

conhecimentos desde o início da vida acadêmica.

Aos amigos que nos apoiaram e estiveram conosco em todos os momentos

nos proporcionando alegria e motivação.

A todos os familiares que estão felizes com esta conquista.

Aos meus companheiros de trabalho que indiretamente contribuíram para

concluir cada etapa.

Jessyca Romão Fidelis

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Primeiramente agradeço a Jesus Cristo, que me deu saúde, forças, paciência

para nunca desistir dos meus sonhos e me deu essa grande oportunidade na vida

de poder estar me tornando uma pessoa graduada.

Aos meus familiares que me deram educação, estrutura e oportunidade de

adquirir conhecimentos na minha vida. Sempre se preocuparam comigo, ajudando

nessa caminhada e nunca me abandonaram quando estava nos momentos mais

difíceis.

Ao meu orientador, que foi uma pessoa fundamental para a conclusão desse

curso, pois acredito que sem ele não conseguiria concluir esse trabalho, nos apoiou

em todos os momentos que precisávamos, com atenção, educação e o mais

importante de tudo, comprometimento.

A minha parceira de trabalho, que foi uma pessoa que conheci durante o

curso e se tornou uma amiga cada vez mais especial para mim, me ajudou em todos

os momentos difíceis e nunca deixou de me apoiar em todas as situações.

À universidade e aos professores que me deram a oportunidade de adquirir

conhecimentos.

Por fim, todos meus amigos que são especiais e importantes para mim.

Ajudaram-me e apoiaram-me em todas as situações da minha vida, tanto na

faculdade como na vida particular.

Michel Badine Pizzighini

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RESUMO

Esse trabalho teve como objetivo demonstrar que a motivação e a liderança

resultam em benefícios para a empresa, possibilitando melhores resultados. A

motivação dos colaboradores pode ser uma das principais causas do rendimento de

uma organização, pois são eles que exercem o trabalho funcional,

consequentemente resultando no desempenho da empresa. O líder deve saber

trabalhar com seus colaboradores, seus pontos fortes e fracos, deixando-os com

uma maior liberdade para as tomadas de decisão, para que eles se sintam

importantes e possam atingir o auge de suas capacidades e ao mesmo tempo se

sentirem motivados no seu ambiente de trabalho. Como existe uma grande

concorrência no mercado hoje em dia, a organização deve cada vez mais se

preocupar em identificar e criar métodos para reter aquele funcionário que se dedica

e se compromete com a organização. Diante do que foi citado, surgiu a oportunidade

de realizar uma pesquisa com os colaboradores do Cristal Palace Hotel, localizado

na cidade de Lins, para identificar o grau de satisfação e motivação em relação ao

seu trabalho no hotel. A pesquisa demonstrou que não há nenhum grau de

descontentamento geral em nenhum ambiente específico, porém, que em alguns

casos uma parte demonstrou uma insatisfação, onde a organização tem a

oportunidade de identificar e realizar melhorias, buscando sempre a excelência nos

serviços.

Palavras-chave: Liderança. Motivação. Satisfação. Resultado.

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ABSTRACT

This paper aims to demonstrate the motivation and leadership result in

benefits for the company, enabling better results. The motivation of employees can

be a major cause of performance of an organization because they are performing the

functional work, thus resulting in the performance of the company. The leader must

know how to work with his employees, their strengths and weaknesses, leaving them

with greater freedom for decision making, so that they feel important and can reach

the top of their capabilities and at the same time feel motivated in their work

environment. As there is a great competition in the market today, the organization

must increasingly bothering to identify and develop methods to retain that employee

that is dedicated and committed to the organization. Given what was said, came the

opportunity to conduct a survey with the employees of the Crystal Palace Hotel,

located in the city of Lins, to identify the degree of satisfaction and motivation

regarding their work at the hotel. The research showed that there is no degree of

general discontent in any specific environment, however, in certain cases, part

showed dissatisfaction, where the organization has the opportunity to identify and

implement improvements, always striving for excellence in service.

Keywords: Leadership. Motivation. Satisfaction. Results.

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1: Logotipo do Hotel ....................................................................................... 16

Figura 2: Fachada do Hotel ....................................................................................... 17

Figura 3: Localização do Cristal Palace Hotel ........................................................... 17

Figura 4: Restaurante ................................................................................................ 20

Figura 5: Recepção ................................................................................................... 20

Figura 6: Acomodações ............................................................................................ 21

Figura 7: Estacionamento ......................................................................................... 21

Figura 8: Acomodações das Suítes ........................................................................... 22

Figura 9: Salão de Conferência ................................................................................. 22

Figura 10: Padrões de comportamento de liderança ................................................. 33

Figura 11: Grid Gerencial .......................................................................................... 35

Figura 12: Pirâmide das necessidades de Maslow ................................................... 41

Figura 13: Ciclo Motivacional .................................................................................... 46

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LISTA DE QUADROS

Quadro 1: O Cristal Palace Hotel é um bom lugar para se trabalhar? ...................... 81

Quadro 2: Existe satisfação com o trabalho realizado? ............................................ 81

Quadro 3: O clima de trabalho entre a equipe é bom? .............................................. 81

Quadro 4: A organização é aberta a receber e reconhecer as opiniões e

contribuições dos funcionários? ................................................................................ 82

Quadro 5: Existe boa comunicação entre todos os membros da equipe? ................ 82

Quadro 6: Os membros participam juntamente com seu superior e com a equipe das

decisões que afetam o trabalho? .............................................................................. 82

Quadro 7: O chefe imediato incentiva o trabalho em equipe? ................................... 83

Quadro 8: O chefe imediato tem facilidade de se relacionar com seus subordinados?

.................................................................................................................................. 83

Quadro 9: O seu chefe é um bom líder? ................................................................... 83

Quadro 10: A organização disponibiliza material adequado à realização do seu

trabalho? ................................................................................................................... 84

Quadro 11: Você considera sua remuneração adequada ao trabalho que realiza? .. 84

Quadro 12: Qual seu nível de satisfação em relação à liderança através do

exemplo? ................................................................................................................... 84

Quadro 13: Qual seu nível de satisfação em relação ao líder demonstrar empenho

no processo de mudança? ........................................................................................ 85

Quadro 14: Qual seu nível de satisfação em relação ao líder delegar competências e

responsabilidades? ................................................................................................... 85

Quadro 15: Qual seu nível de satisfação em relaçãoao líder estimular a iniciativa das

pessoas? ................................................................................................................... 85

Quadro 16: Qual seu nível de satisfação na postura da organização face à mudança

e à modernização? .................................................................................................... 86

Quadro 17: Qual sua motivação quanto à política de treinamento e aperfeiçoamento

do funcionário? .......................................................................................................... 86

Quadro 18: Qual sua motivação em relação às perspectivas de crescimento na

empresa? .................................................................................................................. 86

Quadro 19: Qual sua motivação nas possibilidades de sugerir melhorias? .............. 87

Quadro 20: Qual sua motivação em aprender novos métodos de trabalho? ............ 87

Quadro 21: Estilos de Liderança ............................................................................... 87

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1: O Cristal Palace Hotel é um bom lugar para se trabalhar? ....................... 51

Tabela 2: Existe satisfação com o trabalho realizado? ............................................. 52

Tabela 3: O clima de trabalho entre a equipe é bom? ............................................... 52

Tabela 4: A organização é aberta a receber e reconhecer as opiniões e contribuições

dos funcionários? ...................................................................................................... 53

Tabela 5: Existe boa comunicação entre todos os membros da equipe? ................. 53

Tabela 6: Os membros participam juntamente com seu superior e com a equipe das

decisões que afetam o trabalho? .............................................................................. 54

Tabela 7: O chefe imediato incentiva o trabalho em equipe? .................................... 54

Tabela 8: O chefe imediato tem facilidade de se relacionar com os subordinados? . 55

Tabela 9: O seu chefe é um bom líder? .................................................................... 55

Tabela 10: A organização disponibiliza material adequado à realização do seu

trabalho? ................................................................................................................... 56

Tabela 11: Você considera sua remuneração adequada ao trabalho que realiza? ... 56

Tabela 12: Qual seu nível de satisfação em relação ao exemplo que o líder

transmite?.................................................................................................................. 57

Tabela 13: Qual seu nível de satisfação em relação ao líder demonstrar empenho no

processo de mudança? ............................................................................................. 58

Tabela 14: Qual seu nível de satisfação em relação ao líder delegar competências e

responsabilidades? ................................................................................................... 58

Tabela 15: Qual seu nível de satisfação em relação ao líder estimular a iniciativa das

pessoas? ................................................................................................................... 59

Tabela 16: Qual seu nível de satisfação na postura da organização face à mudança

e à modernização? .................................................................................................... 59

Tabela 17: Qual sua motivação quanto à política de treinamento e aperfeiçoamento

do funcionário? .......................................................................................................... 60

Tabela 18: Qual sua motivação em relação às perspectivas de crescimento na

empresa? .................................................................................................................. 61

Tabela 19: Qual sua motivação nas possibilidades de sugerir melhorias? ............... 61

Tabela 20: Qual a sua motivação em aprender novos métodos de trabalho? .......... 62

Tabela 21: Estilos de Liderança ................................................................................ 63

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 14

CAPÍTULO I - O CRISTAL PALACE HOTEL ........................................................... 16

1 HISTÓRICO .................................................................................................. 16

1.1 Localização ................................................................................................... 17

1.2 Missão .......................................................................................................... 18

1.3 Visão ............................................................................................................. 18

1.4 Valores ......................................................................................................... 18

1.5 Projetos ........................................................................................................ 18

1.6 Vantagem competitiva .................................................................................. 18

1.7 Objetivos e metas ......................................................................................... 19

1.8 Acomodações ............................................................................................... 19

1.9 Reservas ...................................................................................................... 23

1.10 Períodos ....................................................................................................... 24

1.11 Responsabilidade social ............................................................................... 24

CAPÍTULO II - LIDERANÇA E MOTIVAÇÃO EM BUSCA DE MELHORES

RESULTADOS ORGANIZACIONAIS ....................................................................... 25

2 A IMPORTÂNCIA DA LIDERANÇA ............................................................. 25

2.1 Conceito de liderança ................................................................................... 26

2.2 Estilos de liderança ....................................................................................... 28

2.2.1 Estilo autocrático .......................................................................................... 29

2.2.2 Estilo democrático ........................................................................................ 29

2.2.3 Estilo liberal ou laissez-faire ......................................................................... 30

2.3 Liderança situacional .................................................................................... 31

2.4 O grid gerencial ............................................................................................ 33

2.5 Liderança visionária ...................................................................................... 36

2.6 Liderança transformacional .......................................................................... 37

2.7 Conceito de motivação ................................................................................. 38

2.8 Teorias sobre a motivação ........................................................................... 39

2.8.1 A teoria das necessidades de Maslow .......................................................... 39

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2.8.2 As teorias de X e Y de Douglas McGregor ................................................... 41

2.8.3 Os fatores higiênicos e motivadores da teoria de Herzberg ......................... 43

2.9 O modelo comportamental de motivação ..................................................... 44

2.10 Ciclo motivacional ......................................................................................... 45

2.11 Fatores motivacionais ................................................................................... 46

2.12 A importância da motivação ......................................................................... 47

2.13 O líder e a motivação .................................................................................... 49

CAPÍTULO III - PESQUISA NO CRISTAL PALACE HOTEL ................................... 50

3 INTRODUÇÃO ............................................................................................. 50

3.1 Objetivos da pesquisa .................................................................................. 51

3.2 Apresentações dos dados da pesquisa com os funcionários ....................... 51

3.3 Pesquisa sobre a liderança .......................................................................... 57

3.4 Pesquisa sobre a motivação no ambiente organizacional ............................ 60

3.5 Pesquisa sobre o estilo de liderança ............................................................ 62

3.6 Parecer final sobre o caso ............................................................................ 64

PROPOSTA DE INTERVENÇÃO ............................................................................. 65

CONCLUSÃO ........................................................................................................... 66

REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 68

APÊNDICES ............................................................................................................. 70

ANEXOS ................................................................................................................... 80

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14

INTRODUÇÃO

Desde os tempos antigos o trabalho faz parte da vida do ser humano, sendo o

seu principal meio de subsistência. O homem não podia pensar em deixar o seu

trabalho ou em estar feliz e motivado. Sua obrigação era trabalhar muito para

sustentar sua família e a recompensa pelas suas atividades muitas vezes era

apenas para manter sua sobrevivência. Não existia nenhum tipo de gestão ou

avaliação de como os trabalhadores se sentiam. Os donos das terras e das

indústrias não se importavam, só pensavam em suas rendas e no desenvolvimento

dos seus bens.

Mas com o passar do tempo, com as mudanças na sociedade, e com o

surgimento de mais mão de obra, o trabalhador começou a ter maiores

especializações e capacidades, se tornando mais importante e significativo para as

organizações. Com o desenvolvimento desses pontos a gestão de pessoas

começou a ter mais intensidade.

O objetivo da pesquisa foi identificar de que maneira a liderança e a

motivação aplicada corretamente influenciam nos resultados organizacionais,

auxiliando o gestor na condução dos resultados de sua equipe. Os objetivos

principais foram:

a) descrever a evolução histórica da empresa;

b) analisar as relações da liderança e da motivação nos resultados;

c) fundamentar as teorias referentes aos conceitos de liderança e motivação;

d) identificar o grau de motivação do funcionário no ambiente organizacional.

Durante a pesquisa surgiu o seguinte questionamento: A influência da

liderança e motivação da equipe colabora para obtenções de melhores resultados

organizacionais?

Em resposta a esse questionamento sugeriu-se a seguinte hipótese: A

liderança e a motivação corroboram para a obtenção de melhores resultados dentro

da organização.

No primeiro capítulo mostra-se o histórico do Cristal Palace Hotel, sua

localização, estruturas, suas vantagens competitivas em relação aos concorrentes e

todos os benefícios que os hóspedes irão desfrutar.

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15

No segundo capítulo é abordada a importância da liderança e motivação

dentro do contexto organizacional.

No terceiro capítulo é demonstrado os resultados da pesquisa de campo

realizada no Cristal Palace Hotel, com tabelas dados dos questionários aplicados.

Encerra o trabalho a proposta de intervenção, conclusão, referências e

apêndices.

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16

CAPÍTULO I

O CRISTAL PALACE HOTEL

1 HISTÓRICO

O Cristal Palace Hotel foi inaugurado em 31 de outubro de 1989. É uma

empresa familiar gerida por um membro principal: Fábio Antonio Trevisi, o

idealizador deste projeto. A ideia surgiu a partir do momento que o senhor Fabio

notou o grande número de pessoas que viajam a trabalho nas grandes empresas de

Lins e ao seu redor, não tendo muitas opções de hotéis com os serviços e estrutura

que hoje é oferecido pelo Cristal Palace. Seu nome surgiu de um empreendimento

anterior, a Padaria Cristal.

Fonte: Cristal Palace Hotel, 2014.

Inicialmente o hotel contava com 34 apartamentos, hoje apresenta uma

estrutura de 81 apartamentos. A empresa possui um grande reconhecimento no

mercado em que atua devido à tradição conquistada ao longo de 24 anos,

adquirindo confiança e credibilidade dos moradores da cidade e de seus clientes. Os

principais itens que se destacam são a hospedagem e a locação do salão de

convenções. O hotel está focado na segmentação de seus serviços e em suas

Figura 1: Logotipo do Hotel

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ações no setor empresarial e industrial na cidade de Lins e região. A demanda atual

na cidade mostra-se claramente mais alta que a oferta de hospedagem de

qualidade, onde o hotel se esforça para atender as necessidades dos consumidores.

O cliente dispõe de uma diversidade de serviços como lavanderia, café da

manhã, restaurante, internet, salão de convenções para negócios e reuniões.

1.1 Localização

O Cristal Palace Hotel localiza-se na Rua: Luiz Gama 1771, no bairro Xingú,

na cidade de Lins/SP.

Figura 2: Fachada do Hotel

Fonte: Cristal Palace Hotel, 2014.

Figura 3: Localização do Cristal Palace Hotel

Fonte: Cristal Palace Hotel, 2014.

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18

O hotel encontra-se ao lado do restaurante choppão cristal, um ponto

referencial e muito conhecido na cidade, facilitando o acesso, é próximo a rodovia

Marechal Rondon (SP 300) e a rodovia transbrasiliana (BR 153).

1.2 Missão

Prestar serviço de hotelaria com excelência em qualidade, promovendo a

plena satisfação do hóspede, fidelizando-o através de um contínuo processo de

melhoria no atendimento além de gerar valor para nossos clientes, parceiros, sócios,

colaboradores, e comunidade.

1.3 Visão

Ser reconhecida como uma empresa de excelência no ramo hoteleiro, que

prioriza o bem-estar de seus usuários e colaboradores, com o compromisso de

aperfeiçoamento contínuo de seus serviços e de contribuição para o mercado de

trabalho local.

1.4 Valores

a) respeito aos clientes, fornecedores e colaboradores.

b) excelência e qualidade em atendimento

c) simplicidade

d) constante atualização e treinamento da equipe

e) foco na solução de problemas com menor tempo de resposta possível

f) receptividade para novas ideias

g) sentimento de família, de ser bem recebido.

1.5 Projetos

A cidade de Lins tem se consolidado como pólo industrial devido a grandes

empresas do setor agropecuário, alimentício e calçados. O hotel tem o projeto de

construir um novo salão de convenções e mais cinco apartamentos.

1.6 Vantagem competitiva

As principais vantagens em relação aos seus concorrentes são:

a) transparência no serviço prestado

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b) qualidade total em suas atividades

c) atendimento diferenciado e personalizado

d) tradição na cidade e região

e) parcerias com restaurante conveniado.

1.7 Objetivos e metas

a) antecipar o desejo do cliente

b) excelência no atendimento

c) suprir as necessidades do cliente

d) acompanhamento de mercado

e) ficar atento às oportunidades

1.8 Acomodações

O apartamento conta com acomodações variadas: single, duplo, triplo, casal e

suítes. Os quartos são de acordo com a necessidade de cada cliente, apresenta

diferenciação no preço, no conforto e na comodidade, atendendo assim, as

necessidades e requisitos de cada um. Oferece os serviços de piano bar (para quem

é amante da musica clássica, o hotel disponibiliza um piano em um ambiente

acolhedor), sala de conferências, mapa de localização, internet gratuita,

manobristas, estacionamento coberto e restaurante.

Para as pessoas que valorizam o café da manhã em um hotel, o Cristal

Palace Hotel tem o reconhecimento de seus clientes por servir um dos melhores e

mais completos cafés da manhã. É mais uma atração para os hóspedes. Servido em

um espaço agradável, exclusivo e tranquilo, com inúmeros itens em um Buffet

repleto de delícias e novidades a cada hospedagem.

O hotel oferece o pacote de núpcias para recém-casados, casados,

namorados e pessoas apaixonadas que quer comemorar uma data especial. Com

atendimento diferenciado, noite em um quarto com espumante, botões de rosa,

cama decorada, cartão personalizado com foto e café da manhã servido no

apartamento. A foto do cartão personalizado deve ser enviada com até 72 horas de

antecedência para assim, tomar os cuidados necessários e realizar o serviço. É a

comodidade de experimentar os serviços extras do hotel e a confiança de deixar

tudo na responsabilidade do Cristal Palace, agregando valor com todos os tipos de

hóspedes.

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O cliente do Palace Hotel também pode usufruir do restaurante e quitar as

despesas no fechamento de sua conta na recepção. O que agrega ainda mais valor

ao serviço prestado.

Figura 4: Restaurante

Fonte: Cristal Palace Hotel, 2014.

Figura 5: Recepção

Fonte: Cristal Palace Hotel, 2014.

São 78 apartamentos modernos, equipados com TV LCD 26, canais a cabo,

telefone, internet, frigobar e ar condicionado. Todas as portas tem identificação

eletrônica com cartão de acesso para maior comodidade e segurança de quem se

hospeda no hotel.

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Figura 6: Acomodações

Fonte: Cristal Palace Hotel, 2014.

Nos quartos com pontos a cabo e wireless. Roteadores de última geração,

proporcionando maior desempenho e velocidade no uso da internet. Com duas

conexões independentes, proporciona uma maior segurança no serviço. Com 10

roteadores, proporcionam mais rapidez nos serviços utilizados. Internet gratuita nos

quartos e no reservado ao lado do salão de café da manhã.

Estacionamento grátis, coberto, fechado e bem estruturado para maior

tranquilidade dos hóspedes.

Figura 7: Estacionamento

Fonte: Cristal Palace Hotel, 2014.

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Três suítes espaçosas, bem decoradas e aconchegantes com sala e ante-

sala, quarto e banheiro com banheira de hidromassagem. Ar condicionado, frigobar,

micro-ondas, ponto de internet, telefone e TV a cabo.

Figura 8: Acomodações das Suítes

Fonte: Cristal Palace Hotel, 2014.

Com capacidade para 100 pessoas, o salão de conferência é equipado com

ar condicionado, flip-chart, telefone, ponto para internet, projetor multimídia, e

sonorização. Para tornar o seu evento ainda melhor, o hotel oferece excelentes

opções de coffee-break e refeições. Após a confirmação de um evento empresarial

pedem-se as informações que são indispensáveis para a elaboração da ordem de

serviços deste evento e o cliente pode escolher as diversas opções oferecidas.

Fonte: Cristal Palace Hotel

Figura 9: Salão de Conferência

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1.9 Reservas

As reservas podem ser feitas online através do site www.cristalpalace.com.br,

o cliente faz a sua própria reserva, preenchendo um formulário com seus dados,

data, hora, dia e a acomodação de sua preferência. A entrada ou check-in é feita

quando o hospede chega ao hotel, checa-se a reserva, recebe-se se tiver algo a

receber e o cliente é encaminhado para o quarto. Na saída ou check-out o hóspede

solicita o fechamento de sua conta com os valores das diárias e os itens

consumidos. Quando o hospede sai do hotel é feito o fechamento, checa-se a

reserva para ver se está saindo no dia e hora marcados, para saber se cobra ou não

a diferença, se houver, e também para eventuais gastos no hotel e o pagamento é

feito de acordo com o combinado antes na reserva.

Tudo isso é feito diretamente na dependência física do estabelecimento, o

serviço tem início a partir da efetivação da reserva, após a reserva o hotel entra em

contato com o responsável pela solicitação para confirmar as datas, quantidade de

pessoas, tipo de hospedagem, preferências de acomodação e como será a forma de

pagamento. Em sua primeira hospedagem para acomodação nos quartos é

necessário preencher uma ficha de cadastro com as informações básicas que

poderão ser utilizadas em sua próxima estadia e contatos futuros.

Existem três tipos de reservas:

a) reserva particular: Quando a pessoa física faz a sua reserva diretamente

no hotel sem vínculo com qualquer empresa ou agência de viagens.

b) reserva empresarial: Quando a pessoa jurídica solicita a hospedagem de

seu funcionário ou cliente.

c) reserva agenciada: Quando a reserva é solicitada por uma pessoa física

ou jurídica tendo a agência de viagens e turismo como intermediária.

O pagamento das reservas de pessoa física pode ser feito através de cheque,

cartão ou dinheiro, como o cliente preferir. Para pessoas jurídicas, cheque, cartão,

dinheiro, depósito em conta e boletos que variam de dez a trinta dias. Existe também

uma variação nos valores de cada tipo de hospedagem a diferenciação pode ocorrer

na particular, empresarial e através das agências. O hotel conta com uma pesquisa

de satisfação do cliente onde o mesmo pode deixar sua sugestão ou reclamação

referente aos serviços prestados. A empresa que faz a apuração é terceirizada, além

disso, todos os clientes cadastrados no hotel recebem um e-mail para apuração da

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satisfação. Essas observações vão diretamente para o responsável para que assim

possam trabalhar para melhoria de resultados e satisfação.

1.10 Períodos

O período regular de maior movimentação é de segunda à sexta-feira.

Durante os meses de fevereiro a novembro existe um grande fluxo de clientes

corporativos. No mês de dezembro a maioria dos hóspedes são famílias e turistas,

devido às festas de fim de ano, férias e confraternizações. Em janeiro o fluxo diminui

é considerado o período do ano de menor movimentação. Concluindo que a maior

parte das hospedagens é por necessidades comercias empresarias ou industriais.

Existem pessoas que aderem até mesmo a uma moradia temporária no hotel.

Os clientes analisam e escolhem a melhor opção de hospedagem na cidade.

As divulgações geralmente são feitas através de outdoors em pontos estratégicos

como rodovias e principais pontos de acesso à cidade e internet com e-mails,

páginas de rede social e o site.

O movimento é grande e por muitas vezes gerara lotação, a pedidos dos

próprios clientes a empresa inaugurou no ano de 2006 um novo hotel o Cristal

Palace Inn com o mesmo intuito e padrão de serviço e uma quantidade menor de

apartamentos, localizado ao lado do Palace Hotel.

1.11 Responsabilidade social

Atualmente é difícil encontrar empresas com responsabilidade social,

empresas que tem um bom relacionamento com a comunidade. Essa é uma

diferenciação e vantagem do hotel que na hora da escolha é essencial, faz o hotel

ficar mais valorizado perante uma grande parcela de clientes e consumidores. São

feitas contribuições periodicamente, doações às entidades com o intuito de ajudar no

desenvolvimento da sociedade que beneficiam as crianças que desde pequenas já

reconhecem o valor do próximo.

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CAPÍTULO II

LIDERANÇA E MOTIVAÇÃO EM BUSCA DE MELHORES RESULTADOS

ORGANIZACIONAIS

2 A IMPORTÂNCIA DA LIDERANÇA

Pode-se dizer que a liderança no mundo atual é de grande importância para

se conquistar os objetivos e metas estabelecidos, é preciso ter bons líderes para um

bom andamento da organização. A liderança está cada vez mais desenvolvida e

lembrada com frequência, ultimamente não existem, ou são poucas, as empresas

que não se preocupam com a liderança. Todas buscam profissionais qualificados

para a gestão de pessoas.

Segundo Nanus:

Os líderes assumem o controle, fazem com que as coisas aconteçam, sonham e depois traduzem esses sonhos em realidade. Os líderes atraem o compromisso voluntário dos seguidores, energizando-os, e transformam as empresas em novas entidades, com maior potencial de sobrevivência, crescimento e excelência. A liderança eficaz energiza uma empresa para maximizar a sua contribuição para o bem estar de seus membros e da sociedade da qual faz parte. Se os gerentes são conhecidos por suas habilidades de solucionar problemas, os líderes são conhecidos por serem mestres em projetar e construir instituições; eles são os arquitetos do futuro das organizações. (NANUS, 2000, p.10).

Para Alves (2006), as rápidas e constantes mudanças no mundo corporativo

nos últimos anos vêm provocando grandes esforços nas empresas nacionais e

internacionais na busca de desenvolvimento e adequação das competências

humanas às necessidades da concorrência mundial, ocorrendo assim o aumento da

qualidade, a redução de custos e a capacidade na melhora do atendimento ao

cliente.

Existem empresas que se preocupam com as políticas de gestão de pessoas,

no entanto não conseguem estimular e desenvolver a competência humana de

forma eficiente e eficaz para serem competitivas. Esses fatos levam a entender que

a gestão de pessoas e de suas competências não está ligada ao uso de ferramentas

da gestão e da administração, mas sim pela colaboração e conscientização dos

líderes quanto ao seu verdadeiro papel na gestão de recursos humanos. (ALVES,

2006). Com o objetivo de preparar as organizações de forma diferente para um

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mundo diferente, torna-se fundamental investir tempo e dinheiro na formação e

desenvolvimento das competências de liderança. As empresas precisam de líderes

capazes de desenvolver plenamente seus recursos e potencialidades. (SOARES,

2004).

Maxwell cita que:

A responsabilidade pelo desenvolvimento das pessoas recai sobre o líder. E isso significa mais do que apenas ajudá-las a adquirir habilidades profissionais. Os melhores líderes ajudam os liderados não só em relação à carreira, mas também em relação à vida pessoal. Eles os ajudam a se tornar pessoas melhores, e não apenas bons profissionais. Os líderes potencializam os liderados. E isso é muito importante, pois promover o crescimento das pessoas gera crescimento para a organização. (MAXWELL, 2008, p.96).

O estabelecimento de metas de desenvolvimento passa a ser a etapa crítica e

decisiva para o processo de liderança, o líder deve ser espelho e motivador da

equipe, as pessoas vêem nos líderes exemplo a ser seguido, na maioria das vezes

atribuem o erro ou o mau comportamento a gestão do líder e a conquista dos

objetivos também. O comportamento do líder pode alterar o dia a dia do funcionário,

pois, suas decisões os afetam diretamente. Geralmente se conhece o líder pelo

comportamento de seus liderados.

2.1 Conceito de liderança

Fiorelli (2004, p.71), define a liderança como “a capacidade de exercer

influência sobre as pessoas”.

Liderança é a arte de comandar pessoas, atrair seguidores, servir e

influenciar de forma positiva para se alcançar um objetivo em comum. Ser líder é um

grande desafio exige muita habilidade, paciência, dedicação, determinação,

prontidão, respeito, compromisso, humildade e outras características indispensáveis

que o ser humano deve ter.

Para Chiavenato:

A liderança é necessária em todos os tipos de organização humana, seja nas empresas, seja em cada um de seus departamentos. Ela é essencial em todas as funções da administração: o administrador precisa conhecer a natureza humana e saber conduzir as pessoas, isto é, liderar. (CHIAVENATO, 2006, p.18-19).

Portanto, todas as organizações devem dar a real importância para a

liderança, pois se for trabalhada de forma correta pode interferir para um melhor

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desenvolvimento da organização e será de extrema importância para os resultados

da equipe.

Chiavenato (2006, p. 451 e 452) ensina a identificar algumas características

de liderança, como citado a seguir:

a) facilidade em solucionar problemas e conflitos

b) habilidade de delegar responsabilidades aos outros

c) habilidade de interpretar objetivos e missões

d) habilidade de estabelecer prioridades

e) habilidades de planejar e programar atividades em equipe

f) facilidade em supervisionar e orientar pessoas

Chiavenato (2004), define a liderança como um fenômeno social que ocorre

exclusivamente em grupos sociais. Uma influência interpessoal exercida em uma

dada situação e dirigida pelo processo de comunicação humana para a consecução

de um ou mais objetivos específicos. A liderança é conquistada através da influência

entre pessoas, uma pessoa influencia a outra em função dos relacionamentos

existentes entre elas, do respeito para com os liderados, humildade e prontidão.

Robbins (2005), define liderança como a capacidade de influenciar um grupo

para alcançar metas. Os líderes podem surgir naturalmente de dentro de um grupo

ou por indicação, o potencial de influência existente nas pessoas pode dar-lhes a

capacidade de serem aceitas como líderes na organização.

White defende que:

A liderança envolve a cabeça e o coração e é tanto analítica quanto interpessoal. Ter discernimento para saber quando ser sangue-frio, racional e decisivo e quando ser sangue-quente, amável e participativo, é um grande desafio pessoal. (WHITE, 2007, p. 3).

Dentre os diversos tipos de líderes, Ervilha destaca três:

O líder nato aquele que nasce com esse dom, reúne características de personalidade e tem atitudes que fazem dele naturalmente um líder. O líder treinável é aquele que não nasceu com esse dom, mas tem algumas características e desenvolve outras com muito esforço e muito empenho. Muito aplicado, consegue o respeito de todos. E o líder formidável é aquele que nasceu com características de liderança e, além disso, é extremamente esforçado, treina e desenvolve habilidades, tornando-se um líder admirável. (ERVILHA, 2008, p. 55).

Cada pessoa tem uma maneira de liderar, existem várias formas, cada qual

com sua característica. Liderar é uma virtude, pessoas passam a vida sonhando em

liderar e às vezes nem sabem que já são verdadeiros líderes, em casa, na escola,

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no trabalho, na vida. Existem pessoas que são seguidas e acabam sendo exemplo

para muitos. Liderar é difícil, mas não é impossível. Com esforço dedicação e força

de vontade se consegue alcançar resultados surpreendentes que muitas vezes nem

se imagina. A liderança é uma fonte de aprendizado e transmissão de

conhecimento.

2.2 Estilos de liderança

Segundo Chiavenato (2004), existe muita preocupação em definir alguns

estilos de liderança sem se preocupar com as trações de personalidade dos líderes.

Estilo de liderança é o padrão recorrente de comportamento exibido pelo líder. As

características dos estilos de liderança se referem ao estilo de comportamento que o

líder utiliza para definir a sua abordagem de sucesso. A finalidade desses estudos é

identificar a relação que o líder tem com os seus subordinados e observar de que

maneira o líder orienta sua conduta. Ocorre então à identificação de seu estilo de

liderança, expõe de certa forma a personalidade do líder e as suas características de

liderança.

Não se pode dizer qual o estilo de liderança de cada pessoa, pois ao mesmo

tempo em que um líder é democrático ele pode ser liberal. Os líderes têm estilos e

maneiras de liderar diferentes para cada situação, algumas estudadas e definidas de

alguma forma. Não se conhece todos os estilos de liderança, mas citam-se alguns

mais importantes.

Seguindo esta afirmação,Araujo defende que:

A liderança é excludente, ou seja, um líder autocrático em uma determinada situação é democrático em outra. Mas é preciso prestar bastante atenção, pois, esse fato não significa incoerência dos líderes nas atitudes, pelo contrário, demonstra que o líder é capaz de adaptar-se as principais necessidades do ambiente organizacional. (ARAUJO, 2006, p.342).

Senge (2002), ainda ressalta que todos os indivíduos têm potencial para

exercer a liderança, pois não existe um único estilo de liderança, existem pessoas

diferentes em situações iguais e o contexto é que determina as características

necessárias do indivíduo que terá o papel de guiar e orientar os outros para

objetivos mais produtivos e eficazes. Cada um com sua personalidade e eficiência

em busca de solucionar os contra tempos.

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Cada um defende o seu ponto de vista e Araujo (2006, p.341), afirma que

“existem vários estilos de liderança, dentre os principais estão: o autocrático, o

democrático e o laissez-faire”.

Chiavenato (2004, p. 151) confirma: “O líder utiliza os três estilos de acordo

com a situação, com as pessoas e com a tarefa a ser executada”. Não existe o estilo

certo e sim o estilo que se adequa a cada situação, organização, líder e liderados.

2.2.1 Estilo autocrático

O estilo autocrático é mais voltado para o líder, e geralmente é adotado pelos

homens é o líder que toma as decisões que se impõem e busca solucionar os

problemas sozinhos sem muita interferência dos liderados e das pessoas

envolvidas. É um estilo caracterizado pela centralização da autoridade no líder, foco

nas tarefas e objetivos. Muitas vezes, não atendendo as opiniões e colaborações

dos subordinados.

Seguindo este conceito Araujo afirma:

No estilo autocrático ou autoritário: “o líder tem o comportamento regido pela tradição, não costumando ouvir e atender as reivindicações de seus seguidores. Esse estilo é adotado principalmente pelo sexo masculino nas organizações”. (ARAUJO, 2006, p.341).

Carpilovsky (2005), diz que o estilo autocrático está ligado ao líder

centralizador, que toma decisões unilaterais e que determina as tarefas e os

métodos de trabalho, não deixando os subordinados participarem das decisões.

Na liderança autocrática também chamada de autoritária e diretiva, apenas o

líder fixa as diretrizes, sem qualquer participação do grupo, ele quem determina o

que será feito na execução das tarefas e as decisões necessárias de acordo com

sua vontade. Considerada uma liderança egoísta onde não se leva em conta a

opinião das pessoas envolvidas, sempre prevalecendo a decisão do líder, com

característica de induzir o grupo a uma visão, um objetivo. Geralmente o líder é bem

imparcial, dominador e pessoal nas críticas e elogio decorrentes do trabalho, não

conhece o estilo e o jeito de cada funcionário e nem avalia sua capacidade.

2.2.2 Estilo democrático

O estilo democrático é aquele que envolve mais os funcionários nas tomadas

de decisões, ele delega autoridade para que ocorra a participação dos envolvidos,

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um estilo mais participativo. No estilo democrático é possível opinar juntamente com

o líder, sem que haja conflitos. È um estilo que se interessa pelo ponto de vista do

funcionário.

Sobre o estilo democrático, Araujo defende:

No estilo democrático ou participativo ao contrário do estilo autocrático o enfoque são as relações humanas e não a produção. Por conta disso, os objetivos e estratégias são definidos tanto pelo líder, quanto pelos colaboradores, de maneira totalmente democrática, característica presente em líderes femininas. (ARAUJO, 2006, p.341).

De acordo com Robbins (2005), o estilo democrático tende a envolver os

funcionários nas tomadas de decisões, delega autoridade, encoraja a participação

em decidir os métodos de trabalhos e objetivos, e usa o feedback como uma

oportunidade para treinar seus funcionários. Na liderança democrática chamada

também de liderança consultiva ou participativa, o líder se junta aos seus liderados

para juntos escolherem as melhores alternativas e assim tomarem as melhores

decisões.

Ou seja, o líder democrático procura distribuir as tarefas para que as decisões

sejam tomadas em grupo, procura alguém que se destaque mais para atribuir-lhe

uma responsabilidade ficando assim menos carregado. Tanto a divisão das tarefas

como a escolha dos membros fica a critério do grupo, o líder apenas observa a

escolha e é consultado para dar a autorização.

O próprio grupo escolhe as ferramentas para atingir os objetivos. A

participação do líder neste estilo é mínima, na maioria das vezes os liderados que

tomam as decisões com a aprovação dele.

2.2.3 Estilo liberal ou laissez-faire

O estilo liberal é o mais livre de todos, como o próprio nome já diz liberal. É a

liderança que geralmente concede liberdade de decisão e escolha ao grupo. O líder

não tem muita preocupação em tomar as rédeas e assumir o controle.

Muitas vezes considerado um estilo que não há controle e supervisão do líder

onde ele não se interessa em avaliar e ou regular o curso dos acontecimentos e

oferece total liberdade para que os liderados tomem a frente das reponsabilidades e

estabeleça seus próprios planos e metas, opinando apenas quando questionado,

interagindo de maneira superficial.

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Araujo cita:

O estilo laissez-faire é conhecido como os chamados líderes de rédea solta, contudo está liberdade oferecida por essas pessoas pode passar a impressão de que a liderança não existe, pois, não há um foco como nos estilos democrático e autoritário. (ARAUJO, 2006, p.342).

De acordo com Robbins (2007), o líder laissez-faire geralmente concede aos

seus funcionários total liberdade para que tomem as decisões e se realizem com seu

trabalho da melhor maneira que lhes convém e que acharem correto.

Na liderança liberal há liberdade completa para a decisão do grupo ou

individual com participação mínima possível do líder. Ele faz apenas o comentário

quando perguntado, não faz nenhuma tentativa de avaliar o desenvolvimento. Por

outro lado, também pode demonstrar uma liderança fraca e negligente onde o líder

muitas vezes pode deixar passar as falhas sem tomar as atitudes necessárias para

evitar a ocorrência dos erros novamente. A liderança liberal dá uma liberdade muito

grande para os liderados, um estilo para líderes despreocupados, sem tempo para

muitas atenções, onde quem dirige o barco são os funcionários e não ele.

2.3 Liderança situacional

A liderança situacional é aquela que o líder desenvolve uma atitude para cada

tipo de situação e o liderado deve ter maturidade para entender e encarar isso. Este

tipo de maturidade está ligado à relação dos funcionários com o trabalho executado,

o tempo de experiência que tem na empresa e a maneira como estes lidam com os

problemas. É a maturidade de lidar com os acontecimentos presentes na

organização. Não existe um estilo de liderança para todos os tipos de situação, mas

ocasiões e estilos de gestores diferentes. A atitude de cada gestor vai depender da

maturidade de seus funcionários e de como estes estão preparados para receber e

aceitar a exortação.

Para Hershey e Blanchard (1986), a maturidade deve ser analisada em

relação a uma tarefa específica, de forma que uma pessoa ou grupo não é jamais

imaturo de forma completa, porque podem dominar várias tarefas de formas

diferentes.

Seguindo o pensamento, este estilo de liderança depende muito da equipe

com que se trabalha e a maneira que o líder vai adotar depende do nível de

maturidade das pessoas que serão influenciadas. É um relacionamento que se tem

com a equipe entre o problema e qual a melhor forma de resolver a situação,

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conciliando também o nível de prontidão de cada um para o desempenho do

objetivo.

Segundo Maximiano (2007), o principal problema que a teoria da liderança

situacional procura resolver é descobrir qual estilo ajusta-se a qual situação.

Diferente dos outros estilos a liderança situacional consiste em diagnosticar o nível

de maturidade do liderados e escolher a melhor alternativa para se realizar

determinada tarefa.

Hersey e Blanchard afirmam:

A maturidade é a capacidade e a disposição das pessoas de assumir a responsabilidade de dirigir seu próprio comportamento, devendo estas variáveis de maturidade ser consideradas somente em relação a uma tarefa específica a ser realizada. (HERSEY;BLANCHARD, 1986 p.187).

Quer dizer, um indivíduo ou grupo não é maduro ou imaturo num sentido total,

para Chiavenato (2006, p.156), “Um líder pode assumir diferentes padrões de

liderança, cada qual adequado e específico para cada subordinado, de acordo com

as forças citadas”.

Ainda conforme Hershey e Blanchard (1986), a ideia principal é dividida em

quatro níveis de maturidade:

a) maturidade 1: maturidade baixa considera as pessoas sem vontade de

assumir os problemas, sem responsabilidade, não são competentes nem

seguras de si. Muitas vezes devido à falta de conhecimento, disposição ou

insegurança em relação à tarefa exigida.

b) maturidade 2: maturidade baixa, porém moderada, considera que a pessoa

não tem capacidade, mas tem disposição procura saber e entender o que

se deve fazer em cada tarefa. Tem confiança em si e vontade de assumir

as responsabilidades.

c) maturidade 3: maturidade moderada a alta, pessoas competentes pouco

dispostas, não se espera o que ela pode dar de si. Muitas vezes a falta de

disposição esta relacionada à falta de confiança.

d) maturidade 4: maturidade alta considera que a pessoa tem capacidade,

disposição, conhecimento e segurança para assumir as competências e

realizar as tarefas de sua responsabilidade.

Nota-se que com esse perfil, o líder deve lidar com cada situação encontrada

na organização de forma mais fácil e proveitosa possível. Encontrando uma solução

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para cada necessidade do grupo e reconhecendo a competência e a motivação

como pontos fortes, isto pode ser muito vantajoso para o gestor. A liderança

situacional busca utilizar modelos diferentes de atuação conforme a situação

encontrada.

Chiavenato (2004) cita o legendário artigo publicado por Tannembaum e

Schmidt, no qual expõem uma abordagem situacional da liderança. Para eles, existe

uma gama de padrões de comportamento de liderança que o líder pode escolher o

seu tipo de relação com os subordinados, para as suas relações com os

subordinados. Essa gama de padrões pode ser representada pela figura 10:

Figura 10: Padrões de comportamento de liderança

Área de autoridade do líder Área de liberdade dos subordinados O líder toma as decisões e a comunica aos subordina-dos

O líder „vende‟ sua decisão aos subordina-dos

O líder expõe suas ideias e solicita perguntas

O líder expõe uma decisão que está sujeita a mudanças

O líder expõe o problema, pede sugestões e toma a sua decisão

O líder define os limites e pede ao grupo que tome a decisão

O líder permite que o grupo decida livremente

Adaptado de Chiavenato (2004, p. 155).

Ainda segundo Chiavenato:

No continuum de padrões de liderança, o comportamento localizado no lado extremo esquerdo denota o gerente que mantém elevado o grau de controle sobre os subordinados, enquanto o comportamento localizado no lado extremo direito denota o líder que permite ampla liberdade de ação para os subordinados. Na verdade nenhum dos extremos é absoluto, pois

autoridade e liberdade nunca são ilimitadas. (CHIAVENATO, 2004, p. 156)

Cada gerente pode escolher cada padrão que deseja desenvolver de acordo

com a organização, situação, problema e maturidade dos subordinados. Não existe

um padrão correto e sim o padrão que se define pela personalidade de cada um.

2.4 O grid gerencial

Segundo Chiavenato (2004), Blake e Mouton criaram uma técnica de

alteração comportamental denominada managerial grid ou grade gerencial. No grid

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eles demonstram que existem líderes voltados para as os dois comportamentos,

tanto para as tarefas quanto para as pessoas. Pode-se classificar essa diferença

como liderança centrada para tarefas e liderança centrada para as pessoas:

a) líder orientado para as tarefas: planeja e define como o trabalho será feito,

atribui responsabilidades, define os padrões de trabalho, busca completar

o que inicia e monitora os resultados do desempenho.

b) líder orientado para as pessoas: desenvolve relações sociais com os

liderados, respeita o sentimento das pessoas, é sensitivo às necessidades,

demonstra confiança e coloca as pessoas a frente dos resultados.

Para Chiavenato (2004), a grade gerencial é uma tabela de dupla entrada

composta por dois eixos principais onde o eixo vertical representa a ênfase nas

pessoas e o eixo horizontal representa a ênfase na produção. Cada um desses

eixos apresenta uma série contínua de 9 pontos, sendo 1 o menor grau e 9 o maior

grau de ênfase possível.

Conforme Blake e Mouton:

A preocupação com a produção, a obtenção de resultados, é uma das dimensões do grid. A segunda dimensão é a preocupação com as pessoas, subordinados e colegas. A “preocupação com” não é um termo mecânico que indique um volume da produção real alcançada ou o comportamento real com relação às pessoas. Ao contrário, ela indica o caráter e a forçados pressupostos presentes na base de qualquer tipo indicado de estilo de liderança. (BLAKE; MOUTON, 2000, p. 11).

Para Robbins (2007), o grid tem nove posições ao longo de cada eixo,

criando, assim, oitenta e uma posições diferentes nas quais se pode colocar o estilo

de liderança. O grid não mostra os resultados produzidos, mas sim os principais

fatores dominantes na forma de pensar do líder e na forma de obtenção de

resultados.

Chiavenato afirma:

Cada gerente deve aprender a observar o seu estilo de liderança por meio da grade, no sentido de fortalecer o seu desempenho individual e avaliar a situação em que está vivendo. A partir daí, deve comparar a maneira como está liderando os seus subordinados e a maneira como deveria administrá-los em direção ao estilo 9,9 (que é o estilo da excelência gerencial), para identificar a dissonância ou discrepância entre o que é e o que deveria ser feito em termos de liderança das pessoas. (CHIAVENATO, 2004, p.154)

Destacam-se 5 estilos diferentes de liderança através da ligação que foram

expostas em uma quadro por Blake e Mouton, na figura com adaptação de

Chiavenato consegue-se verificar os estilos de que cada um destes eixos oferece:

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Figura 11: O Grid Gerencial

Fonte adaptada: BLAKE; MOUTON, 2000.

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O grid descreve que tanto a preocupação com as pessoas quanto a

preocupação com as tarefas e alcance dos resultados são importantes. O

fundamental é cada um descobrir o seu estilo de liderança e buscar se aperfeiçoar

para atingir a excelência do estilo 9,9.

2.5 Liderança visionária

Robbins (2000, p. 400) conceitua liderança visionária como “a capacidade de

criar e articular uma visão realista, crível e atraente do futuro para uma organização

ou unidade organizacional que cresce e melhora a partir do presente”.

Pode-se dizer que um líder visionário é aquele que reserva um tempo do seu

dia para se reciclar para pensar no que fez no que vai fazer, qual a melhor opção e

por qual alternativa deve optar. Ele tem a visão do futuro, do mercado interno e

externo e assim pode adquirir novas habilidades e competências.

Seguindo a afirmação Chiavenato cita:

Cada vez mais, a visão está constituindo um ingrediente essencial para a liderança eficaz. O termo visão é utilizado para descrever um claro sentido do futuro e a compreensão das ações necessárias para alcançá-lo com sucesso. A visão representa o destino que se pretende transformar em realidade. (CHIAVENATO, 2004, p. 167)

Segundo Barney e Hesterly (2007), os líderes visionários podem ou não criar

valor. Se o fizerem, exercerão um estilo de liderança raro e difícil de ser copiado por

outras organizações. Infelizmente, alguns visionários capazes de criar valor não têm

apoio de suas organizações com estruturas, controles e recompensas adequados.

O líder visionário tem sempre melhores recursos e boas experiências para se

iniciar um trabalho através de suas condições e a inovação constante. Ele pode

trabalhar com o mínimo de recursos possíveis e achar uma rápida solução. Delegar

poderes não é fácil, é muito raro encontrar alguém que saiba ensinar e convencer

seus liderados com medo muitas vezes de ser substituído por eles, o que gera

muitos riscos em varias dimensões.

O líder visionário prevê os riscos e encontra a solução antecipada dos

problemas por não serem novidades. O líder deve ter um grande conhecimento em

sua área, estudar e ter visão universal. É imprescindível que as organizações

tenham este tipo de liderança e que confiem e dêem apoio necessário aos seus

líderes para desenvolverem seu trabalho com segurança. Atualmente é difícil uma

organização ficar sem a liderança visionária e também é importante encontrar

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líderes com esta visão, o mercado deve aumentar as oportunidades e aprimorar os

recursos para esse desenvolvimento.

Para Nanus (2000), liderança visionária é a capacidade de criação de uma

visão realista do futuro para uma organização. Essa visão quando detectada e

colocada em prática de maneira coerente gera estímulos para o futuro.

De acordo com Nanus (2000), as organizações na atualidade, não podem

funcionar sem a liderança visionária devido a fatores comuns a todas como: as

constantes mudanças tecnológicas; a diversificação da mão de obra; a

competitividade gerada pela complexidade da economia e a necessidade e

exigência dos clientes.

2.6 Liderança transformacional

A liderança transformacional é capaz de alterar o comportamento do

funcionário através do líder, da inspiração e do estímulo intelectual levando em

conta a verificação individualizada. Este tipo de liderança induz as pessoas a darem

o melhor de si, se transformando e agindo além de suas capacidades em busca dos

resultados organizacionais.

Segundo Carpilovsky (2005, p. 12), “os líderes transformacionais são figuras

mais visionárias, inspiradoras, imbuídas de ideais e metas específicas e capazes de

causar emoções intensas em seus seguidores”.

Líderes transformacionais são agentes de mudança, eles transformam as

atitudes de seus seguidores de acordo com suas necessidades de interesse pessoal

e de eficácia coletiva. Tenta mudar a visão do subordinado para aquilo que lhes

proporcionam oportunidades e desafios.

Robbins (2000) descreve liderança transformacional como uma liderança de

destaque, ou seja, uma liderança voltada a explicar e diferenciar os líderes. É uma

liderança voltada a cada pessoa, com consideração individual, atenção pessoal.

A visão de algo melhor para o subordinado traz mais energia e disposição

para se correr atrás do objetivo, fazendo com que as pessoas se empenhem em

realizar o que lhes é proposto. É mais atencioso tratar individualmente cada

subordinado, pois assim pode-se conhecer o poder potencial de cada um e buscar a

melhor alternativa para lidar com seus interesses. O líder transformacional é aquele

que deve ter carisma, visão de mudanças, inspirar para a busca de melhores

resultados e capacidade de desafiar os outros a fazer o seu melhor.

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2.7 Conceito de motivação

Robbins (2005, p. 132) define a motivação “como um processo responsável

pela intensidade, direção e persistência dos esforços de uma pessoa para o alcance

de uma determinada meta ou resultado”.

Seguindo esta afirmação Robbins cita:

Intensidade se refere a quanto esforço a pessoa despende. Contudo, a intensidade não é capaz de levar a resultados favoráveis a menos que seja conduzida em uma direção que beneficie a organização. Precisamos considerar a qualidade do esforço, tanto quanto sua intensidade. A motivação tem uma dimensão de persistência, os indivíduos motivados se mantêm na realização da tarefa até que seus objetivos sejam atingidos. (ROBBINS, 2005, p.132)

Esta é uma medida de quanto tempo uma pessoa consegue manter seu

esforço. Os indivíduos motivados se mantêm na realização das tarefas até que seus

objetivos pessoais e organizacionais sejam atingidos. Somente o indivíduo motivado

estará disposto a se comprometer com os objetivos organizacionais. E é este o

principal objetivo de um programa de motivação: Fazer com que o colaborador se

comprometa com as causas e objetivos da empresa, visando integrá-lo a cultura

organizacional.

Para Maximiano (2007), a palavra motivação deriva do latim motivos movere,

que significa mover. É aquilo que é suscetível de mover o indivíduo, de levá-lo a agir

para atingir algo e de lhe produzir um comportamento orientado.

No ambiente organizacional, a motivação é o processo de estimular um

empregado para que empreenda ações que irão preencher uma necessidade ou

desejo individual, mas que estará sintonizada com um determinado comportamento

ou meta almejada pela organização.

O grande desafio da motivação das pessoas no ambiente de trabalho é

sintonizar – ou conciliar – as necessidades e os desejos dos empregados com as

expectativas da organização onde atuam. Estimular pessoas provocando-lhes a

motivação não é fácil, pois cada pessoa tem valores diferentes, necessidades

diferentes, experiências diferentes e torna o gerenciamento dessa diversidade um

grande desafio para o gestor.

Segundo Chiavenato (2006), de modo geral, motivação é tudo aquilo que

impulsiona a pessoa a agir de determinada forma ou pelo menos, que dá origem a

uma propensão a um comportamento específico, podendo este gerar um impulso à

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ação, provocado por um estímulo externo ou também ser gerado internamente nos

processos mentais do indivíduo.

2.8 Teorias sobre a motivação

Para Gil (2008), diversas teorias sobre motivação partem do princípio de que,

mediante oportunidades e estímulos adequados, as pessoas passam a trabalhar

com maior motivação e entusiasmo. Logo, requer-se dos gerentes que saibam quais

são esses estímulos.

A complexidade do fenômeno da motivação determinou o aparecimento de

diferentes teorias para a explicação desse fenômeno, teorias antigas elaboradas em

1950, mas de muita valia nos dias atuais, tais como a hierarquia de necessidades de

Maslow, a Teoria X e Teoria Y de McGregor, a teoria higiene de Herzberg e a teoria

da modificação comportamental.

Segundo Robbins:

É muito importante conhecer essas teorias, pois elas representam os fundamentos sobre os quais as teorias modernas se desenvolveram e muitos executivos utilizam esses conceitos e sua terminologia para explicar a motivação de seus funcionários. (ROBBINS, 2005, p.132).

2.8.1 A teoria das necessidades de Maslow

De acordo com Chiavenato (2006), no início da década de 1940, Abraham

Maslow desenvolveu sua teoria sobre a hierarquia das necessidades, a partir dela é

possível definir quais são os principais pontos de motivação de um homem. Para

Maslow as necessidades satisfeitas são o que motivam as pessoas, são essas

necessidades que criam fatores de esforço para que elas possam se sentir

realizadas. Como as necessidades básicas do ser humano são: fome, sede, sono,

quando uma prioritária é satisfeita outra surge e toma o seu lugar.

Portanto, para Maslow, na medida em que as necessidades mais baixas da

hierarquia vão sendo satisfeitas, elas vão dando lugar as que se encontram nos

pontos mais altos da hierarquia.

Para Chiavenato (2006), a teoria de Maslow, ainda que largamente aceita,

tem sofrido críticas. Uma delas, por exemplo, é que a teoria deixa de considerar que

as necessidades variam de cultura para cultura e de pessoa para pessoa. Algumas

culturas que variam de acordo com cada país, como a japonesa, por exemplo,

colocariam as necessidades afetivas sociais na base da hierarquia.

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Segundo Chiavenato (2006), a teoria da motivação humana de Abraham

Maslow parte da ideia de que uma necessidade satisfeita deixa de ser fonte de

motivação para o comportamento humano; por outro lado, uma necessidade não

satisfeita afeta diretamente o comportamento humano como fator desmotivador,

podendo influenciar no desempenho da pessoa.

A Pirâmide de Maslow, no entanto, tornou-se um importante modelo

explicativo de psicologia organizacional. Algumas empresas preocupadas em

preservar seus executivos de maior sucesso procuram, além das recompensas

financeiras, oferecer a eles condições que atendam suas necessidades de expressar

sua criatividade e realização pessoal, como a oportunidade de atuar em programas

voluntários de apoio a comunidades carentes, apoiar ou organizar programas

culturais e uma série de outras ações que também agregam uma importante imagem

de responsabilidade social a estas empresas.

Maslow é conhecido como um dos estudiosos das teorias motivacionais, em

sua teoria sobre motivação criou uma pirâmide que deu o nome de teoria da

hierarquia das necessidades que ficou conhecida como pirâmide das necessidades

de Maslow onde considera as necessidades humanas classificadas em uma

hierarquia de importância e organizadas conforme segue:

a) auto-realização: estímulo ao comprometimento, e satisfação de suas

necessidades de realização.

b) autoestima: cargos que permitam realização, autonomia, responsabilidade

e trabalho que valorize a identidade.

c) sociais: interação com os colegas de trabalho, atividade sócias ou

esportivas e participação de reuniões fora da organização.

d) segurança: planos de aposentadoria, saúde e segurança no local de

trabalho.

e) fisiológicas: salários, benefícios, condições agradáveis e satisfatórias.

Para Hersey:

Os indivíduos podem ter várias necessidades em determinado momento: fome, sede, cansaço, mas a necessidade de maior intensidade é que determinará o que fará primeiro. Uma necessidade nunca está definitivamente satisfeita. Satisfazemos nossas necessidades apenas por determinado espaço de tempo. (HERSEY, 1976, p.172)

A pirâmide é a satisfação fora do trabalho e a satisfação no trabalho na

figura a seguir é demonstrado cada tópico da pirâmide e as suas especificações.

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Figura 12: Pirâmide das necessidades de Maslow

Fonte: Adaptado de Chiavenato (2010, p.479).

2.8.2 As teorias de X e Y de Douglas McGregor

Segundo Lacombe e Hullborn (2003, p.319), "McGregor estudou os métodos

de influência e limitação da autoridade, concluindo ser preciso adequar a forma de

exercício da autoridade ao grau de dependência dos subordinados". Ou seja,

McGregor estudou as formas mais adequadas de administrar e conduzir os

funcionários da empresa para alcançar melhores resultados e identificou dois estilos

de gestão a que chamou de teoria X e teoria Y.

A teoria X diz que o ser humano tem aversão ao trabalho que ele é

preguiçoso e que isto dificulta na realização das atividades e objetivos da empresa.

É aquele liderado preguiçoso que não tem ambição e nem responsabilidade.

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Dizem Lacombe e Hullborn (2003, p. 320), "segundo McGregor, é praticada

pelos administradores que não acreditam nas pessoas e impõem forte dependência

dos subordinados em relação às chefias". E este relata as preposições da teoria, tais

como:

a) o ser humano tem aversão ao trabalho e o evita sempre que

possível;

b) devido a essa característica humana de aversão ao trabalho a

maioria das pessoas precisa ser coagida, controladas, dirigidas,

ameaçadas de punição ou premiada para se esforçar e produzir;

c) o ser humano, de modo geral, prefere ser dirigido, que evitar

responsabilidades, tem pouca ambição e quer segurança acima de

tudo.

Portanto ressalta que as pessoas precisam ser premiadas materialmente para

se esforçar, se dedicar, se motivar para produzir de forma eficiente e eficaz.

A teoria Y tem uma visão oposta: pressupõe que o ser humano aceita

responsabilidades e está disposto a encará-las, considerando o trabalho um local de

descontração, como um jogo.

Conforme Lacombe:

Para produzirem de forma eficiente e eficaz, as pessoas devem ser motivadas em função das suas necessidades específicas, que podem incluir o relacionamento no trabalho, a perspectiva de valorização profissional e pessoal e o desafio de um projeto profissional interessante. (LACOMBE; HULLBORN, 2003, p.320).

Ainda de acordo com Lacombe e Hullborn (2003) as preposições da Teoria Y

são assim resumidas:

a) o dispêndio de esforço físico e mental no trabalho é tão natural como o jogo

ou descanso;

b) o compromisso com objetivos depende das recompensas associadas a sua

consecução;

c) o ser humano aprende sob condições adequadas, a aceitar

responsabilidades e procurá-las;

d) a capacidade de usar alto grau de imaginação e criatividade na solução de

problemas da empresa é mais amplamente distribuída na população do

que geralmente se pensa;

Portanto, na teoria X o colaborador não tem autonomia para tomar decisão ou

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fazer o que achar correto. E na Teoria Y o funcionário tem total liberdade para

realizar as suas funções do jeito que achar melhor, tomando a decisão de um jeito

criativo e independente.

Segundo Robbins:

Infelizmente, não existem evidências que de as premissas de ambas as teorias sejam válidas nem que a aceitação das premissas da Teoria Y e a alteração do comportamento individual de acordo com ela resultem em um funcionário mais motivado. Ambas as teorias podem ser apropriadas em uma dada situação. (ROBBINS, 2005, p.134)

2.8.3 Os fatores higiênicos e motivadores da teoria de Herzberg

Chiavenato (2006) enfatiza que Herzberg estudou de que forma e em que

grau diversos fatores motivam os empregados. Focalizou a questão da satisfação

para formular sua teoria. Segundo ele, existem dois fatores que explicam o

comportamento das pessoas no trabalho:

Fatores higiênicos: Localizam-se no ambiente de trabalho. São extrínsecos.

Nessa categoria, estão associados salários, benefícios sociais, condições físicas de

trabalho, modelos de gestão, relacionamento com os colegas. Os fatores higiênicos,

se presentes, deixam de causar insatisfação, mas não chegam a causar também

satisfação, ficando em um meio termo. Um bom salário pode não ser garantia de

satisfação no trabalho, por exemplo. Contudo, se ausentes os fatores higiênicos

causam insatisfação.

Fatores motivacionais: São intrínsecos, isto é, dizem respeito aos sentimentos

de autorrealização, reconhecimento, responsabilidade e progresso profissional. Se

presentes causam satisfação e se ausentes deixam de causar satisfação, mas não

chegam a nos deixar insatisfeitos. A teoria de Herzberg também tem sofrido críticas.

Robbins cita:

De acordo com Herzberg, os fatores que levam à satisfação no trabalho são diferentes e separados daqueles que levam a insatisfação. Portanto, os executivos que procuram eliminar os fatores que geram insatisfação podem conseguir paz, mas não necessariamente a motivação dos funcionários. Eles vão apaziguar os funcionários, e não motivá-los. Assim, as condições em torno do trabalho, como a qualidade da supervisão, a remuneração, as políticas da empresa, as condições físicas de trabalho, o relacionamento com os outros e a segurança no emprego foram caracterizadas por Herzberg como fatores Higiênicos. (ROBBINS, 2005, p. 135).

Algumas pessoas atribuem seus sentimentos de satisfação a seus próprios

talentos e os de insatisfação as forças ocultas, ao inimigo que está lá fora. Logo,

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satisfação ou insatisfação são questões de ego, questões com uma maior

probabilidade de ser trabalhada.

Segundo Chiavenato:

Na prática, a abordagem da Herzberg enfatiza os fatores motivacionais que tradicionalmente são negligenciados e desprezados pelas organizações, nas tentativas para elevar o desempenho e a satisfação do pessoal. Até certo ponto, as conclusões de Herzberg coincidem com a teoria de Maslow de que os níveis mais baixos de necessidades humanas têm relativamente pequeno efeito motivacional quando o padrão de vida é elevado. (CHIAVENATO, 2006, p.70)

2.9 O modelo comportamental de motivação

Para Gil (2008), os modelos de motivação de Maslow e Herzberg são

conhecidos como cognitivos porque estão baseados na cognição, isto é,

pensamento e no sentimento. Relacionam a pessoa com seu íntimo e com a

maneira como seu estado mental de necessidade determina o comportamento.

Apesar do amplo conhecimento do valor desses modelos, para Gil (2008), as

dificuldades relacionadas à sua aplicação prática são bastante evidentes. A principal

refere-se ao fato de as necessidades não serem diretamente observadas, o que

resulta em dificuldades para o redirecionamento das ações pretendidas. É difícil, por

exemplo, medir a necessidade de estima de um funcionário, bem como suas

alterações em longo prazo. Como consequência, nota-se na prática, certa

preferência por modelos de motivação fundamentados na aplicação sistemática de

objetivos, sobretudo o da modificação do comportamento organizacional.

Esse modelo baseia-se na ideia de que o comportamento depende de suas

consequências e que se torna possível quando pelo menos afetar certo número de

comportamentos dos empregados mediante a manipulação de suas consequências.

De acordo com a lei do efeito, uma pessoa tende a repetir aquele comportamento

que foi acompanhado de consequência favorável e às vezes não favorável também.

É onde os subordinados acabam com atitudes igualadas a outros.

Segundo Chiavenato (2004, p. 117):

O comportamento humano é determinado por causas que, às vezes, escapam ao próprio entendimento e controle da pessoa. Causas e necessidades ou motivos: forças conscientes ou inconscientes que levam as pessoas a determinado comportamento. A motivação se refere ao comportamento do indivíduo, é dirigido em direção aos objetivos que podem

satisfazer essas necessidades. (CHIAVENATO, 2004, p. 177)

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Silva e Rodrigues (2007) dizem que para os comportamentalistas, os

estímulos exteriores determinam o comportamento das pessoas. Portanto, para eles

seria necessário pesquisar o tipo de ligação que necessariamente ocorre entre

determinado estímulo e sua resposta específica. Ou seja, cada estímulo

corresponde a uma resposta diferente, portanto, conhecendo-se o estímulo ao qual

se submete a pessoa, será viável identificar qual o tipo de resposta comportamental

do sujeito terá.

Portanto, para análise de qualquer tipo de comportamento, deve haver um

estímulo exterior, pois com isso os líderes podem identificar como as pessoas vão

reagir.

Gil (2008) enfatiza que enquanto as teorias cognitivas argumentam que as

necessidades internas é que leva ao comportamento, o modelo de modificação do

comportamento cita a importância das variáveis externas. A vantagem desse modelo

para as organizações é que ele confere maior grau de controle nas mãos aos

gerentes. Ele encoraja-os a analisar o comportamento dos empregados,

diagnosticando por que este ocorre, com que frequência, e identificando

consequências específicas que os auxiliam quando os esquemas de motivação são

aplicados sistematicamente.

2.10 Ciclo motivacional

Para Chiavenato (2006), o ciclo motivacional nasce com o surgimento de uma

necessidade do indivíduo. A necessidade é uma força dinâmica e persistente que

provoca comportamento. Toda vez que surge uma necessidade, esta rompe o

estado de equilibro do organismo, causando um estado de tensão, insatisfação e

desconforto. Esse estado leva o indivíduo a um comportamento capaz de eliminar a

tensão ou de livrá-lo do desconforto e do desequilíbrio. Se o comportamento for

eficaz, o indivíduo encontrará a satisfação da necessidade, e se satisfeita, o

organismo volta ao estado de equilíbrio normal.

Portanto, quando se nasce uma necessidade na pessoa muda seu estado,

podendo fazer com que a mesma mude suas atitudes e sua maneira de pensar em

relação às pessoas que estão a sua volta e na empresa que a mesma se encontra

trabalhando.

Chiavenato (2006) diz que no ciclo motivacional, contudo, a necessidade nem

sempre pode ser satisfeita. Ela pode ser frustrada, ou ainda pode ser compensada.

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No caso de frustração, a tensão provocada pelo surgimento da necessidade

encontra uma barreira para sua liberação, desse modo à tensão presa no organismo

procura um meio indireto de saída, seja por via psicológica (agressividade,

descontentamento, tensão emocional, indiferença), seja por via fisiológica (tensão

nervosa, insônia, repercussão cardíaca ou digestiva).

É de muita importância que o líder identifique essa necessidade no indivíduo

para que o mesmo desenvolva seu trabalho de uma forma eficiente e não se sinta

frustrado no seu ambiente de trabalho, deixando de criar um bom relacionamento e

não ter um bom comportamento com as pessoas em sua volta, interferindo no bom

resultado da equipe.

Figura 13: Ciclo Motivacional

Fonte: Adaptado de SILVA (2005, p.224).

2.11 Fatores motivacionais

Segundo Chiavenato (2006), a primeira pergunta que se faz hoje em dia é:

quem é responsável pela motivação das pessoas dentro do local de trabalho? Deve

ser a própria pessoa que deve se autoabastecer de motivação pessoal ou a

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motivação é uma função gerencial? Na realidade, a motivação está contida dentro

das próprias pessoas e pode ser amplamente influenciada por fontes externas a

pessoa ou pelo seu próprio trabalho na empresa. O gerente deve conhecer o ponto

de apoio para potenciar e alavancar a satisfação de cada pessoa e deve saber como

extrair do ambiente de trabalho as condições externas para elevar a satisfação

profissional.

Segundo Johann (2013), para Herzberg fatores motivacionais são intrínsecos,

estando relacionado aos sentimentos do indivíduo em relação ao trabalho que

desempenha. As percepções da pessoa sobre a importância do seu trabalho e os

desafios dele decorrentes levariam à motivação, proveniente do íntimo do indivíduo.

De acordo com a citação percebe-se que a motivação é uma condição de

cada indivíduo, sendo associado aos sentimentos que o mesmo possui em relação a

sua percepção do papel que desempenha no seu trabalho. Ou seja, se o individuo

enxergar que possui importância dentro da organização pode desempenhar melhor

suas funções.

Para Johann (2013), a teoria sobre a satisfação das pessoas no trabalho

pressupõe que: a insatisfação no cargo decorre do ambiente organizacional

(colegas, aspectos inerentes ao cargo da pessoa, fatores higiênicos) e a motivação

advém do conteúdo ou atividades desafiadoras e estimulantes do cargo.

Segundo Chiavenato:

O líder tem um papel fundamental na motivação das pessoas. Aliás, a motivação é uma das principais responsabilidades dele, a influência sobre os subordinados exige liderança eficaz e uma contínua motivação da equipe. A motivação funciona como um dinamizador, um impulsionador do comportamento humano. (CHIAVENATO, 2004, p. 172)

Portanto o líder deve dar a importância ao ambiente organizacional, para que

todos se sintam confortáveis e satisfeitos dentro da organização. Os fatores

motivacionais envolvem os sentimentos de crescimento individual, de

reconhecimento profissional e o atendimento das necessidades de autorrealização

de cada um.

2.12 A importância da motivação

Com o mundo cada vez mais competitivo existe um alto nível de motivação

das pessoas. Empregados motivados para realizar seu trabalho tanto em grupo

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como individualmente tendem a proporcionar melhores resultados. A motivação

entende-se como principal combustível para produtividade das empresas.

Gil (2008) diz que as empresas estão valorizando cada vez mais o

comprometimento das pessoas. Funcionários comprometidos são convocados para

fazer parte das soluções e é exatamente neles que as empresas mais investem.

A motivação, por sua vez, é a chave do comprometimento. É muito mais fácil

para as empresas conseguirem pessoas competentes do que comprometidas. Por

isso, identificar fatores capazes de promover a motivação dos empregados e

dominar as técnicas adequadas para trabalhar com ela vem se tornando tarefa das

mais importantes para os gerentes.

As empresas necessitam exclusivamente de seus empregados e do

comprometimento dos mesmos para atingir seus objetivos e metas. É de muita

importância que os gestores se aproximem da equipe e tenham um bom

relacionamento com os mesmos, identificando quais suas necessidades e o que

pode motiva-los para atingir o melhor de suas capacidades. Desse modo os líderes

devem conhecer os funcionários que estão lidando, descobrir suas habilidades,

terem conhecimento dos seus pontos fortes e fracos, criar planos de avaliação de

desempenho a fim de saber como estão se sentindo e se estão motivados para a

realização do trabalho.

Conforme Maxwell:

A responsabilidade pelo desenvolvimento das pessoas recai sobre o líder. E isso significa mais do que apenas ajudá-las a adquirir habilidades profissionais. Os melhores líderes ajudam os liderados não só em relação à carreira, mas também em relação à vida pessoal. Eles os ajudam a se tornar pessoas melhores, e não apenas bons profissionais. Os líderes potencializam os liderados. E isso é muito importante, pois promover o crescimento das pessoas gera crescimento para a organização. (MAXWELL, 2008, p.96).

Motivar pessoas não é uma tarefa fácil, existe uma dificuldade enorme, pois

cada pessoa pensa de uma maneira tem ideias diferentes, necessidades diferentes,

e por isso deve-se encontrar uma pessoa adequada para liderar, pois com pessoas

motivadas a empresa vai conseguir obter resultados positivos, consequentemente a

produtividade irá aumentar, e com isso levará a empresa há obter grandes

resultados. Precisamos entender que uma equipe deve trabalhar em conjunto e de

forma harmônica, se algum membro não estiver na mesma sintonia, todos correm o

risco de se prejudicar e por os resultados a perder.

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2.13 O líder e a motivação

É indiscutível que o desempenho de uma equipe é reflexo da gestão de seu

líder. Uma boa liderança, além de trazer bons resultados, colabora com o

desenvolvimento e evolução de seus funcionários. Liderar não é uma tarefa fácil,

pelo contrário, é um trabalho complexo, difícil e cuidadoso que requer muita análise

e visão.

Hersey afirma:

A situação mais favorável para um líder influenciar seu grupo é aquela em que ele é estimado pelos membros, tem uma posição de grande poder e dirige um trabalho bem definido. (HERSEY, 1976, p. 118)

Para Gil (2008), mais do que os administradores de pessoal e de recursos

humanos, os gestores de pessoas têm que desempenhar o papel de líder. Num

contexto de gestão de pessoas, é necessário que elas vejam-se mais como

colaboradores do que como subordinados. Isso significa que os gestores precisam

permanentemente atuar como líderes, já que a liderança faz parte da influencia

pessoal e aceitação dos subordinados.

É de muita importância citar que se o líder que não estiver motivado,

consequentemente não obterá sucesso em motivar seus subordinados.

A motivação é passada de líder para liderado para que todos obtenham o

mesmo foco para atingir o sucesso individual e organizacional, o desempenho e a

satisfação dos funcionários tendem a ser influenciados pelas atitudes dos líderes.

Segundo Hersey:

Os líderes que conseguem motivar seu pessoal com êxito são aqueles capazes de criar um ambiente com objetivos (incentivos) compatíveis com os motivos (necessidades) específicos dos seus funcionários. (HERSEY, 1976, p.19)

A liderança e a motivação estão ligadas entre si, atualmente os líderes devem

estar capacitados e atualizados no que se referir a este assunto. Nas organizações

atuais não é possível separar a liderança da motivação é um processo continuo que

deve estar sempre em desenvolvimento.

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CAPÍTULO III

PESQUISA NO CRISTAL PALACE HOTEL

3 INTRODUÇÃO

O Cristal Palace Hotel é um local conceituado, localizado na cidade de Lins,

com um grande número de clientes, está sempre disposto a oferecer o melhor em

estadia, comodidade e atendimento para suprir a necessidade de todos. O hotel está

presente na cidade há 23 anos cultivando tradição e conforto para seus hóspedes de

Lins e região. Verifica-se a possibilidade de realizar uma pesquisa com a intenção

de identificar a maneira de condução dos funcionários e sua motivação referente ao

emprego. Com o intuito de identificar o trabalho realizado no Cristal Palace Hotel,

elaborou-se questionários de liderança e motivação como fatores que impactam nos

resultados. Essa pesquisa foi elaborada de agosto a setembro de 2014 com o

quadro de funcionários existente na empresa.

Os métodos utilizados foram: estudo de caso, observação sistemática,

método histórico e método estatístico.

As técnicas utilizadas foram: roteiro de estudo de caso, roteiro de observação

sistemática, roteiro de histórico da empresa e roteiro de entrevista.

Métodos:

a) a pesquisa de campo foi realizada no Cristal Palace Hotel, analisando a

liderança e a motivação dos funcionários com o intuito de identificar o que

cada um pensa sobre o trabalho realizado na empresa. Também utilizou-

se questionários referentes à liderança aplicada na organização e sua

influência no trabalho individual dos colaboradores.

b) na observação sistemática foram analisadas as respostas referentes ao

tema abordado. em visita a empresa percebe-se um ótimo ambiente de

trabalho, empenho e colaboração de toda equipe.

c) método histórico: foram analisados os dados e a evolução histórica da

empresa assim como as condições de trabalho.

d) no método estatístico foram analisados os dados, assim como elaborados

gráficos para auxiliar no processo de identificação da liderança e

motivação nos resultados da organização.

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As respostas dos questionários de motivação e liderança aplicada na

organização foram analisadas e para o auxilio da pesquisa.

3.1 Objetivos da pesquisa

O Objetivo principal da pesquisa foi demonstrar como a liderança e motivação

colabora para o desenvolvimento de melhores resultados organizacionais.

Através dos questionários aplicados, descreveu-se a importância dos

conceitos de liderança e motivação voltados para a obtenção de resultados. O

questionário foi aplicado sem necessidade de identificação aos funcionários.

Devidamente contados e analisados os dados foram transferidos para a

continuidade dos processos.

3.2 Apresentações dos dados da pesquisa com os funcionários

Nos questionários estão as perguntas e respostas elaboradas em tabelas da

opinião de cada funcionário de acordo com o trabalho que realiza. As respostas são

referentes ao líder responsável pelo setor. As análises estão divididas em tabela,

que são as perguntas; especificação, que são as respostas relacionadas ao

questionário; frequência numérica, que é o numero de funcionários que

responderam aos questionamentos; e frequência em porcentagem, que é a

quantidade unitária dividida pelo número de funcionários, resultando no valor

estatístico. Essas explicações apresentam-se a seguir:

Tabela 1: O Cristal Palace Hotel é um bom lugar para se trabalhar?

ESPECIFICAÇÃO F FR. %

Sempre 14 100,00

Quase sempre 0 0,00

Raramente 0 0,00

Nunca 0 0,00

Não tenho opinião 0 0,00

TOTAL 14 100%

Elaborado pelos autores, 2014.

De acordo com a tabela 1, verifica-se que 100% dos funcionários estão

satisfeitos com seu local de trabalho, todos os entrevistados demonstraram que o

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Cristal Palace é um bom lugar para se trabalhar. É muito importante estar bem com

o ambiente de trabalho, auxilia na motivação diária e essa questão pode interferir no

rendimento do colaborador.

Tabela 2: Existe satisfação com o trabalho realizado?

ESPECIFICAÇÃO F FR. %

Sempre 12 85,71

Quase sempre 2 14,29

Raramente 0 0,00

Nunca 0 0,00

Não tenho opinião 0 0,00

TOTAL 14 100%

Elaborado pelos autores, 2014.

Na tabela 2 observa-se que 85,71% dos funcionários “sempre” estão

satisfeitos em relação ao trabalho realizado seguido de 14,29% que opinaram

“quase sempre”.

É importante que o líder identifique e direcione as funções para o funcionário

adequado, para que não haja insatisfação referente ao trabalho realizado,

prejudicando o desempenho da organização. Quando o colaborador está de acordo

com o que realiza é mais fácil buscar as metas e atingir os resultados estabelecidos.

Tabela 3: O clima de trabalho entre a equipe é bom?

ESPECIFICAÇÃO F FR. %

Sempre 5 35,72

Quase sempre 7 50,00

Raramente 1 7,14

Nunca 1 7,14

Não tenho opinião 0 0,00

TOTAL 14 100%

Elaborado pelos autores, 2014.

Nota-se que na tabela 3, a predominância foi no “quase sempre” com 50%

das pessoas, 35,72% opinaram que “sempre” o clima é agradável na organização,

ainda 7,14% assinalaram que “raramente” e “nunca” o clima favorece o local de

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53

trabalho. O clima de trabalho entre a equipe é bom e favorável, para o

desenvolvimento das funções as empresas devem valorizar o clima na organização

com ele a facilidade de trabalhar e a satisfação de realizar as tarefas e as funções

aumentam.

Tabela 4: A organização é aberta a receber e reconhecer as opiniões e contribuições

dos funcionários?

ESPECIFICAÇÃO F FR. %

Sempre 9 64,28

Quase sempre 3 21,43

Raramente 2 14,29

Nunca 0 0,00

Não tenho opinião 0 0,00

TOTAL 14 100%

Elaborado pelos autores, 2014.

Na tabela 4, percebe-se que 64,28% dos funcionários opinaram que “sempre”

a organização está aberta a receber opiniões e contribuições dos funcionários,

21,43% assinalou que “quase sempre” e 14,29% “raramente”.

É muito importante que a empresa esteja aberta a receber sugestões dos

seus colaboradores, pois proporciona uma impressão de importância para o mesmo,

fazendo com que ele se sinta motivado para a realização de suas tarefas. Verifica-

se na organização que os funcionários insatisfeitos podem reclamar, opinar e sugerir

algo diretamente com o líder que busca soluções para a resolução dos casos.

Tabela 5: Existe boa comunicação entre todos os membros da equipe?

ESPECIFICAÇÃO F FR. %

Sempre 4 28,58

Quase sempre 8 57,14

Raramente 1 7,14

Nunca 1 7,14

Não tenho opinião 0 0,00

TOTAL 14 100%

Elaborado pelos autores, 2014.

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Na tabela 5 a predominância foi do “quase sempre” com 57,14% e em

seguida o “sempre” com 28,58%, ainda 7,14% colocaram que “raramente” e “nunca”

existe boa comunicação entre os membros da equipe, demonstrando que nem todos

os colaboradores acreditam ter uma boa comunicação entre si, podendo prejudicar

na realização das tarefas delegadas. Para que a equipe siga de forma eficiente é

necessário que se construa uma base de comunicação clara e objetiva isso é

fundamental para o desenvolvimento e eliminação de conversas paralelas.

Tabela 6: Os membros participam juntamente com seu superior e com a equipe das

decisões que afetam o trabalho?

ESPECIFICAÇÃO F FR. %

Sempre 9 64,28

Quase sempre 3 21,43

Raramente 2 14,29

Nunca 0 0,00

Não tenho opinião 0 0,00

TOTAL 14 100%

Elaborado pelos autores, 2014.

Verifica-se na tabela 6 que 64,28% opinaram que “sempre”, 21,43% “quase

sempre” e 14,29% “raramente”, uma parte dos funcionários acredita que não

participam juntamente com o superior e com a equipe nas decisões que influenciam

no trabalho de cada um. Existe liberdade dos líderes com os funcionários, para a

opinião referente ao trabalho realizado. As dúvidas e sugestões que estes tenham

podem ser compartilhadas livremente para ajudar no desenvolvimento da equipe.

Tabela 7: O chefe imediato incentiva o trabalho em equipe?

ESPECIFICAÇÃO F FR. %

Sempre 10 71,43

Quase sempre 3 21,43

Raramente 1 7,14

Nunca 0 0,00

Não tenho opinião 0 0,00

TOTAL 14 100%

Elaborado pelos autores, 2014.

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55

Na tabela 7, foi avaliado que 71,43% percebe que “sempre”, 21,43% “quase

sempre” e 7,14% “raramente” o chefe imediato incentiva o trabalho em equipe.

Percebe-se que a maioria dos colaboradores são incentivados pelos seus chefes,

podendo render mais em suas funções, já a minoria dos colaboradores com uma

porcentagem de apenas 7,14% opinam que ele não incentiva no seu trabalho,

podendo prejudicar determinada função.

Tabela 8: O chefe imediato tem facilidade de se relacionar com os subordinados?

ESPECIFICAÇÃO F FR. %

Sempre 14 100,00

Quase sempre 0 0,00

Raramente 0 0,00

Nunca 0 0,00

Não tenho opinião 0 0,00

TOTAL 14 100%

Elaborado pelos autores, 2014.

Pode-se observar na tabela 8 que 100% dos avaliados opinaram que

“sempre” o seu chefe imediato tem facilidade de se relacionar com os colaboradores,

demonstrando que um dos grandes problemas que há em muitas empresas não

ocorre no Cristal Palace, pois foi avaliado que os colaboradores estão satisfeitos

com o relacionamento entre chefe e funcionário.

Tabela 9: O seu chefe é um bom líder?

ESPECIFICAÇÃO F FR. %

Sempre 10 71,43

Quase sempre 2 14,29

Raramente 1 7,14

Nunca 0 0,00

Não tenho opinião 1 7,14

TOTAL 14 100%

Elaborado pelos autores, 2014.

Na tabela 9, obteve-se um percentual de 71,43% para “sempre”, 14,29 “quase

sempre”, 7,14% “raramente” e 7,14% na especificação “não tenho opinião”. Pode-se

concluir que apesar dos funcionários terem um bom relacionamento com seu chefe

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imediato, nem todos percebem que os mesmos sejam bons líderes. Não basta o

chefe só ter uma boa convivência, é necessário que ele seja um exemplo e um bom

líder para o funcionário. Os funcionários têm um bom relacionamento com os seus

chefes o que auxilia na execução das tarefas e no trabalho em equipe. Os

funcionários admiram o gestor pela liderança, a maioria confia no seu trabalho e o

considera um bom líder. Poucos opinam o contrario.

Tabela 10: A organização disponibiliza material adequado à realização do seu

trabalho?

ESPECIFICAÇÃO F FR. %

Sempre 8 57,14

Quase sempre 6 42,86

Raramente 0 0,00

Nunca 0 0,00

Não tenho opinião 0 0,00

TOTAL 14 100%

Elaborado pelos autores, 2014.

De acordo com a tabela 10, foram avaliados 57,14% para “sempre” e 42,86%

para “quase sempre”, em relação à disponibilização de materiais adequados para a

realização do trabalho, ou seja, os funcionários estão satisfeitos em relação ao

fornecimento de materiais e estruturas para a realização de suas funções.

Tabela 11: Você considera sua remuneração adequada ao trabalho que realiza?

ESPECIFICAÇÃO F FR. %

Sempre 4 28,57

Quase sempre 7 50,00

Raramente 3 21,43

Nunca 0 0,00

Não tenho opinião 0 0,00

TOTAL 14 100%

Elaborado pelos autores, 2014.

Na tabela 11, ao avaliar a satisfação em relação à remuneração, obteve-se o

percentual de 28,57% com “sempre”, 50,00% “quase sempre” e 21,43% “raramente”

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estão satisfeitos. O que significa que nem todos os colaboradores estão satisfeitos

em relação à remuneração recebida para o trabalho realizado, podendo prejudicar

no seu desempenho. Muitas vezes a motivação está ligada a remuneração.

Para Bergamini:

Quanto mais se aprofunda o estudo do comportamento motivacional humano, mais claramente se percebe que a motivação de cada um está ligada a um aspecto que lhe é muito caro, aquele que diz respeito à sua própria felicidade pessoal. (BERGAMINI, 1997, p. 34)

Não é fácil motivar pessoas através da remuneração, pois cada um trás pra si

perspectivas, sonhos, expectativas, metas e objetivo diferentes. É importante

salientar que a remuneração é progressiva, o que satisfazia ontem, amanhã pode

não satisfazer mais. As necessidades de hoje são diferentes das necessidades de

amanhã ocasionando uma progressão constante.

3.3 Pesquisa sobre a liderança

Na tabela a seguir aplica-se outro modelo de questionário nos funcionários do

hotel, analisa-se o estilo de liderança aplicado pelo gestor da equipe e como essas

variáveis impactam nos resultados da empresa. Também demonstrado por tabelas

de satisfação referente ao estilo de liderança. Conforme exemplos:

Tabela 12: Qual seu nível de satisfação em relação ao exemplo que o líder

transmite?

ESPECIFICAÇÃO F FR. %

Muito Satisfeito 3 21,43

Satisfeito 5 35,71

Pouco satisfeito 3 21,43

Insatisfeito 3 21,43

Muito insatisfeito 0 0,00

TOTAL 14 100%

Elaborado pelos autores, 2014.

De acordo com o que foi avaliado na tabela 16 no quesito liderança através

de exemplo, 21,43% se diz estar “insatisfeito” 35,71% “satisfeito”, 21,43% “pouco

satisfeito” e 21,43% “muito satisfeito”, o que demonstra que alguns líderes não estão

transmitindo uma liderança de exemplo para alguns colaboradores, o que pode

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prejudicar no desempenho e relação da equipe. Um líder que pode ser exemplo é

aquele que é o primeiro a chegar e último a sair, sempre auxilia a equipe, cria um

ambiente apto para realização das tarefas e acompanha de perto as atividades.

Tabela 13: Qual seu nível de satisfação em relação ao líder demonstrar empenho no

processo de mudança?

ESPECIFICAÇÃO F FR. %

Muito Satisfeito 6 42,86

Satisfeito 3 21,43

Pouco satisfeito 5 35,71

Insatisfeito 0 0,00

Muito insatisfeito 0 0,00

TOTAL 14 100%

Elaborado pelos autores, 2014.

Na tabela 13, 42,86% dos avaliados se demonstraram “muito satisfeito”,

21,43% “satisfeito” e 35,71% “pouco satisfeito”, quando se diz ao líder demonstrar

empenho no processo de mudança, e como hoje em dia estamos em constante

mudanças, é muito importante que o líder se demonstre empenhado para as

mudanças que a organização realiza, consequentemente passando confiança e

empenho aos seus subordinados.

Tabela 14: Qual seu nível de satisfação em relação ao líder delegar competências e

responsabilidades?

ESPECIFICAÇÃO F FR. %

Muito Satisfeito 5 35,71

Satisfeito 5 35,71

Pouco satisfeito 3 21,44

Insatisfeito 1 7,14

Muito insatisfeito 0 0,00

TOTAL 14 100%

Elaborado pelos autores, 2014.

Pode-se observar na tabela 14 que a predominância foi no “muito satisfeito”

com 35,71% e no “satisfeito” com 35,71%, 21,44% “pouco satisfeito” e 7,14%

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“insatisfeito” em relação ao direcionamento das competências e das

responsabilidades de cada colaborador, que pode ser um fator de rendimento do

funcionário. Quando o líder direciona uma função para o funcionário correto e que

está mais bem preparado para executá-la, pode beneficiar ambas as partes tanto a

organização quanto o colaborador que vai ficar satisfeito.

Tabela 15: Qual seu nível de satisfação em relação ao líder estimular a iniciativa das

pessoas?

ESPECIFICAÇÃO F FR. %

Muito Satisfeito 6 42,86

Satisfeito 4 28,57

Pouco satisfeito 0 0,00

Insatisfeito 4 28,57

Muito insatisfeito 0 0,00

TOTAL 14 100%

Elaborado pelos autores, 2014.

De acordo com a tabela 15, 42,86% demonstraram estar “muito satisfeito”,

28,57% “satisfeito” e 28,57% dos avaliados “insatisfeitos”, o que mostra que nem

todos os líderes motivam seus funcionários a tomarem iniciativas diferentes,

podendo ser um método a ser melhorado, pois, a iniciativa pode desenvolver outros

métodos a se realizar o trabalho que podem facilitar e melhorar o desempenho do

colaborador.

Tabela 16: Qual seu nível de satisfação na postura da organização face à mudança

e à modernização?

ESPECIFICAÇÃO F FR. %

Muito Satisfeito 5 35,71

Satisfeito 6 42,86

Pouco satisfeito 3 21,43

Insatisfeito 0 0,00

Muito insatisfeito 0 0,00

TOTAL 14 100%

Elaborado pelos autores, 2014.

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Pode-se observar na tabela 16 que a predominância foi de 42,86% para

“satisfeito” seguido de 35,71% para “muito satisfeito” e 21,43% para “pouco

satisfeito”, demonstrando que a organização não está se acomodando e está

sempre modernizando e se atualizando de acordo com o mercado.

3.4 Pesquisa sobre a motivação no ambiente organizacional

A motivação no ambiente organizacional é uma das tarefas mais difíceis de

conseguir, as empresas querem funcionários motivados e comprometidos, mas não

sabem como deixá-los. É de suma importância que a organização faça uma análise,

verificando os pontos fortes e fracos de cada um existentes, assim pode-se ter uma

base dos pontos que devem ser mantidos em ordem e os que devem ser

trabalhados de uma melhor maneira. Nas tabelas abaixo os funcionários respondem

como está sua motivação em relação às perguntas aplicadas.

Tabela 17: Qual sua motivação quanto à política de treinamento e aperfeiçoamento

do funcionário?

ESPECIFICAÇÃO F FR. %

Muito Motivado 3 21,43

Motivado 7 50,00

Pouco motivado 3 21,43

Desmotivado 0 0,00

Muito desmotivado 1 7,14

TOTAL 14 100%

Elaborado pelos autores, 2014.

Na tabela 17, 21,43% dos avaliados se demonstraram “muito motivado”, 50%

“motivados”, 21,43% “pouco motivado” e 7,14% “muito desmotivado”, uma pequena

parte dos funcinários não estão motivados em relação aos treinamentos aplicados e

outra parte se demonstra motivada.

O Cristal Palace Hotel oferece treinamentos para funcionários novos que

iniciam a carreira de trabalho no ramo hoteleiro também oferece curso de inglês

gratuito para as recepcionistas, uma ótima oportunidade de adquirir conhecimento e

não se acomodar em apenas uma língua, já que os hóspedes do hotel são variados,

isso demonstra que apesar da organização disponibilizar cursos de capacitação e

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políticas de treinamentos, nem todos os funcionários estão motivados a ter um

melhor desenvolvimento pessoal e profissional.

Tabela 18: Qual sua motivação em relação às perspectivas de crescimento na

empresa?

ESPECIFICAÇÃO F FR. %

Muito motivado 1 7,14

Motivado 4 28,57

Pouco motivado 5 35,71

Desmotivado 1 7,14

Muito desmotivado 3 21,44

TOTAL 14 100%

Elaborado pelos autores, 2014.

Pode-se observar na tabela 18, que 35,71% assinalaram “pouco motivado”,

21,44% “muito desmotivado” optaram por “motivado”, 28,57%, 7,14% optaram por

“desmotivado” e por ultimo 7,14% assinalaram “muito motivados” quando fala-se em

perspectivas de crescimento na empresa, o que mostra que alguns funcionários não

se motivam quando se diz em plano de carreira na organização. Portanto, de acordo

com a avaliação pode-se dizer que é um ponto fraco do Cristal Palace e que deveria

criar mais oportunidades de crescimento para os colaboradores.

Segundo Chiavenato (2004), a motivação é um dos inúmeros fatores que

contribuem para o crescimento no trabalho, as pessoas são facilmente influenciadas

quando se trata de aptidões para cargos e liderança.

Tabela 19: Qual sua motivação nas possibilidades de sugerir melhorias?

ESPECIFICAÇÃO F FR. %

Muito motivado 0 0,00

Motivado 2 14,29

Pouco motivado 9 64,28

Desmotivado 0 0,00

Muito desmotivado 3 21,43

TOTAL 14 100%

Elaborado pelos autores, 2014.

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Pode-se observar na tabela 19 que 14,29% assinalaram “motivado”, 64,28%

“pouco motivado” e 21,43% “muito desmotivado”, demonstrando que para a maioria

dos funcionários o Hotel não possibilita que o funcionário sugira melhorias.

Tabela 20: Qual a sua motivação em aprender novos métodos de trabalho?

ESPECIFICAÇÃO F FR. %

Muito motivado 0 0,00

Motivado 10 71,43

Pouco motivado 1 7,14

Desmotivado 1 7,14

Muito desmotivado 2 14,29

TOTAL 14 100%

Elaborado pelos autores, 2014.

De acordo com a tabela 20, podemos avaliar que 14,29% assinalaram “muito

desmotivados”, 7,14% para “desmotivado” e “pouco motivado” e a com a maioria

71,43% assinalaram “motivado” em relação à motivação em aprender novos

métodos de trabalho, demonstrando que a empresa possui colaboradores que não

se motivam em aprender novos métodos e estão acomodados com os que a

empresa adotou e estão sendo utilizado.

Portanto, apesar de a organização procurar em criar novos métodos aos

funcionários para muitas vezes facilitar no desenvolvimento das suas tarefas,

existem algumas pessoas que não se sentem confortáveis e motivados em

aprender, preferem se acomodar da forma que já está sendo trabalhado e não

buscam alternativas diferentes que podem ajudar em suas funções.

3.5 Pesquisa sobre o estilo de liderança

Este questionário foi aplicado para identificar qual estilo de liderança que os

liderados acreditam estar sendo exercido na empresa, podendo ser uma informação

importante para a organização, para identificação da forma que os líderes estão

implantando a sua gestão, e se está de acordo com o que a empresa tem como

objetivo. No questionário foram exemplificados quais eram as características de

cada um dos estilos, para que os funcionários ficassem cientes e não houvesse

qualquer tipo de problema. Segue a tabela com as respostas de acordo com a

opinião individual:

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Tabela 21: Estilos de Liderança

ESPECIFICAÇÃO F FR. %

Estilo A 0 0,00

Estilo B 8 57,14

Estilo C 4 28,57

Estilo D 0 0,00

Estilo E 2 14,29

Estilo F 0 0,00

TOTAL 14 100%

Elaborado pelos autores, 2014.

Pode-se observar na tabela 21, que a predominância foi de 57,14% pelo estilo

B, seguindo de 28,57% estilo C e 14,29% pelo estilo E. Abaixo a especificação de

cada estilo:

a) estilo A: possui comportamento regido pela tradição, não costumando

ouvir e atender as reivindicações de seus seguidores.

b) estilo B: tende a envolver os funcionários nas tomadas de decisões,

delega autoridade, encoraja a participação em decidir os métodos de

trabalhos e objetivos, e usa o feedback como uma oportunidade para

treinar seus funcionários. Pega a opinião de seus liderados para juntos

tomarem as decisões necessárias.

c) estilo C: concede aos seus funcionários total liberdade para que tomem as

decisões e completem seu trabalho da melhor maneira que achar correto.

d) estilo D: desenvolve uma atitude para cada tipo de situação e o liderado

deve ter maturidade para entender e encarar isso.

e) estilo E: possui a capacidade em focalizar a atenção dos membros da

organização para um objetivo comum. Possui a habilidade de construir e

transmitir a visão da organização.

f) estilo F: através da influência idealizada (carisma), da inspiração, da

estimulação intelectual ou da consideração individualizada permite que os

„subordinados‟ ultrapassem os seus próprios interesses.

O estilo escolhido pelos funcionários foi o estilo B, que se chama de estilo

democrático, o líder procura distribuir as tarefas para que as decisões que afetam o

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trabalho sejam tomadas em grupo. A participação do líder neste estilo é mínima,

geralmente os liderados que tomam as decisões com aprovação dele.

3.6 Parecer final sobre o caso

De acordo com a pesquisa realizada foi possível constatar que a liderança e a

motivação são fatores que influenciam no desempenho dos colaboradores e em

suas funções, consequentemente no desenvolvimento e prestação de serviços da

organização.

Constatou-se que a liderança e a motivação são duas variáveis que acabam

se interacionando. Uma acaba impactando na outra. Se as mesmas forem

articuladas de forma estratégica e coordenada resultam em melhoria dos resultados.

Constata-se com a avaliação realizada que os funcionários estão satisfeitos

com a empresa e com seus respectivos líderes. Não foi constatado nenhum quesito

em que haja insatisfação total ou desmotivação dos funcionários, porém, devem-se

melhorar em alguns pontos que houve uma contradição de alguns membros da

equipe. A influência correta do líder na organização é fundamental, através dela os

liderados têm um exemplo de conhecimento e inspiração a seguir.

É de muita importância que a empresa se atente em melhorar nos quesitos

mais acentuados de insatisfação e desmotivação dos colaboradores, pois essas

pessoas avaliadas são os que realizam o trabalho funcional e que estão no dia-a-dia

no hotel e se estes se sentirem desmotivados e insatisfeitos podem prejudicar o

atendimento e os serviços prestados aos clientes. Percebe-se de um modo geral

analisando as tabelas que não existem muitos funcionários muito insatisfeitos com

as questões abordadas.

Os funcionários em sua maioria marcaram a opção de satisfeitos com o

sistema de gestão e logo após aparece os que optaram pelo muito satisfeito dando

assim o resultado de que a gestão é bem aplicada na organização. E que a

satisfação com o modelo de gestão é grande.

Nota-se que o resultado do bom trabalho da equipe se expressa na

consolidação do próprio negócio, pois o hotel é uma referência em atendimento e

qualidade em serviços.

O Cristal Palace é um ótimo hotel para se hospedar, com infraestrutura de

qualidade, atendimento exemplar e tradição em Lins e região.

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65

PROPOSTA DE INTERVENÇÃO

Diante do estudo realizado, observou-se que a liderança e a motivação são

fatores muito importantes para o desenvolvimento da empresa. O Cristal Palace

Hotel é referência na prestação de serviços e qualidade de atendimento. Entretanto,

pode-se otimizar ainda mais suas operações através de ações que gerem maior

satisfação da equipe.

Através da pesquisa realizada propõem-se:

a) plano de desenvolvimento de carreira individual: uma das propostas é que

cada funcionário tenha sua oportunidade de crescimento na empresa. Os

gestores devem aplicar um plano de carreira adequado para cada um a fim

de descobrir suas competências e habilidades de acordo com a

capacidade individual para o trabalho realizado

b) criar possibilidades dos colaboradores sugerirem melhorias para a

realização de suas tarefas, pois são eles que fazem o trabalho funcional

diário e que convivem com a maioria dos problemas e situações que

podem interferir nos serviços oferecidos pela organização para que isso

seja alcançado seria interessante adaptar uma caixa de reclamações e

sugestões de livre acesso aos funcionários para expressarem suas

opiniões.

c) uma das insatisfações dos funcionários é em relação a sua remuneração,

portanto o Cristal Palace pode-se criar métodos de avaliação de

desempenho para adequação da remuneração, podendo oferecer prêmios

e promoções para os funcionários que se destacarem na realização de

suas tarefas.

d) Desenvolvimento de ações de endomarketing, que englobe ciclo de

palestras, cartazes voltados para motivação da equipe, informativo interno,

murais para maior fluidez das informações, assim como criação de um

ambiente reservado para maior integração da equipe.

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CONCLUSÃO

A mão de obra qualificada está cada vez mais difícil de encontrar, e quando

descoberta deve-se saber aproveitar e desenvolver. É importante que a organização

saiba reter seus talentos, criar planos de carreira, treinamento e desenvolvimento

profissional. Desse modo, o gestor deve conhecer os funcionários que está lidando,

descobrir suas habilidades, ter conhecimento dos seus pontos fortes e fracos, criar

planos de avaliação de desempenho a fim de ter conhecimento de como estão se

sentindo, e se estão motivados para a realização do trabalho.

Os líderes atuais devem estar sempre buscando conhecimento, capacidade e

motivação para transmitir aos seus colaboradores o estilo de liderança correto. A

motivação é à base de um trabalho bem feito e com resultados surpreendentes.

A evolução do trabalho e as teorias motivacionais e de gestão de pessoas

fornecem aos gestores elementos para a compreensão dos problemas de

insatisfação e baixa motivação dos trabalhadores, que estão relacionadas às

dificuldades gerenciais em direcionar sua atenção para os aspectos humanos,

embora não desconhecesse as necessidades e expectativas de sua equipe.

Segundo Bernardinho (2006) ser líder é dar o exemplo para que os outros

saibam como se faz e se esforcem para repetir a tarefa, o exemplo o legado no

mesmo nível ou ainda melhor. Obtendo conhecimento e criação recriação.

Na atualidade uma equipe necessita de um líder no seu dia a dia para poder

planejar como atingir os resultados, destinar, organizar e controlar as funções, criar

uma relação de bom relacionamento da equipe, incentivar os colaboradores e ser

um modelo para que todos olhem como referência. É de muita importância que os

objetivos, missão, visão e valores da empresa sejam apresentados e que a mesma

dê condições e estrutura de trabalho para o indivíduo, esperando assim que o

colaborador realize suas tarefas com eficiência.

Quem busca a frente para a motivação dessas pessoas é o líder, ele quem

consegue através de seu estilo de liderança dar o andamento necessário na

organização com o auxílio das pessoas que nela desenvolvem seu trabalho.

Atualmente as pessoas não aceitam mais ser tratadas de qualquer forma, é

necessário um treinamento especial para lidar com cada tipo de pessoa, cada

temperamento, cada estilo de vida. Se o líder de uma empresa não se preocupa em

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ampliar seu conhecimento, buscar se especializar, infelizmente o seu espaço no

mercado de trabalho vai diminuir.

Como um grande influenciador o líder pode acabar com o sonho de um

funcionário ou ajudá-lo a correr atrás dele. Ele tem o poder de abrir a mente,

potencializar, evocar a capacidade de sonhar, encorajar, ajudar e enxergar

possibilidades onde muitos acreditam que não existe.

Esse trabalho não se esgota aqui, podendo servir de base para pesquisas

futuras.

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REFERÊNCIAS

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MAXIMIANO, A.C.A. Fundamentos de Administração. São Paulo: Atlas, 2007. MAXWELL, J.C. O livro de ouro da liderança. Rio de Janeiro: Thomas Nelson Brasil, 2008. NANUS, B. Liderança visionária. Rio de Janeiro: Campus, 2000. ROBBINS, S. P. Administração: mudanças e perspectivas. Tradução. Cid Kinipel Moreira. São Paulo: Saraiva, 2000. ___________. Comportamento organizacional. 11. ed. São Paulo: Prentice Hall, 2005. ___________. Comportamento Organizacional. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007. SENGE, P. M. A Quinta Disciplina. São Paulo: Best Seller, 2002. SILVA, W. R; RODRIGUES, C. M. C. Motivação nas organizações. São Paulo: Atlas, 2007. SILVA, R.O. Teorias da Administração. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2005. SOARES, E. Atitudes de um líder eficaz: mais do que descobri-las é preciso praticá-las. Disponível em: <http://www.acessa.com>. Acesso em: 23 de maio de 2014 WHITE, B. J. A Natureza da Liderança. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.

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APÊNDICES

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APÊNDICE A – ROTEIRO DE ESTUDO DE CASO

1 INTRODUÇÃO

O Objetivo principal do trabalho será demonstrar como os modelos de

liderança influenciam na motivação dos funcionários do Cristal Palace Hotel,

colaborando para o desenvolvimento de melhores resultados organizacionais.

1.1 Relato do trabalho realizado referente ao assunto estudado.

a) Descrição dos conceitos de clima organizacional.

b) Descrição da importância dos conceitos de liderança e motivação voltados

para obtenção de melhores resultados,

c) Descrever os tipos de liderança e os graus de motivação da equipe e

como essas variáveis impactam nos resultados da empresa. Será feito um

questionário para avaliação dos dados.

1.2 Discussão

Através da pesquisa realizada, será feito um confronto entre a teoria

estudada, e a prática realizada pela empresa.

1.3 Conclusão

Parecer final sobre o caso, e sugestões sobre manutenção ou modificações

de procedimentos.

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APÊNCIDE B – ROTEIRO DE OBSERVAÇÃO SISTEMÁTICA

1 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO Empresa: Localização: Cidade: Estado: Atividade: 1 ASPECTOS A SEREM OBSERVADOS

1.1 Qualidade dos serviços prestados

1.2 Satisfação do Consumidor

1.3 Os estilos de liderança encontrados no Cristal Palace Hotel

1.4 Identificar os níveis de motivação da equipe de colaboradores.

1.5 Os projetos em desenvolvidos.

1.6 Parecer sobre os resultados obtidos com a utilização das técnicas.

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APÊNDICE C – ROTEIRO DO HISTÓRICO DA EMPRESA

1 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO Empresa: Localização: Cidade: Estado: Atividade: 2 ASPÉCTOS HISTÓRICOS DO CRISTAL PALACE HOTEL 2.1 Origem

2.2 Evolução da empresa

2.3 Ramo de atividade

2.4 Organograma

2.5 Clientes

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APÊNDICE D – ROTEIRO DE ENTREVISTA COM O DIRETOR

1 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO Função: ________________________________________________________

Tempo de Função:________________________________________________

Formação: ______________________________________________________

Experiência:_____________________________________________________

2 PERGUNTAS ESPECÍFICAS

1. Como conseguir que todos da organização estejam no mesmo barco,

remando na mesma direção?

______________________________________________________________

______________________________________________________________

__________________________________________________

2. Como conseguir que todos estejam envolvidos, motivados, e comprometidos

com os resultados organizacionais?

______________________________________________________________

______________________________________________________________

__________________________________________________

3. Que competências um líder motivador deve possuir?

______________________________________________________________

______________________________________________________________

__________________________________________________

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APÊNDICE E – ROTEIRO DE ENTREVISTA COM OS FUNCIONÁRIOS

I. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

Empresa: Localização: Cidade: Estado: Atividade:

II. PERGUNTAS ESPECÍFICAS

1. O Cristal Palace Hotel é um bom lugar para se trabalhar?

( ) Sempre

( ) Quase sempre

( ) Raramente

( ) Nunca

( ) Não tenho opinião

2. Existe satisfação com o trabalho realizado?

( ) Sempre

( ) Quase sempre

( ) Raramente

( ) Nunca

( ) Não tenho opinião

3. O clima de trabalho entre a equipe é bom?

( ) Sempre

( ) Quase sempre

( ) Raramente

( ) Nunca

( ) Não tenho opinião

4. A organização é aberta a reconhecer as opiniões e contribuições dos

funcionários?

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( ) Sempre

( ) Quase sempre

( ) Raramente

( ) Nunca

( ) Não tenho opinião

5. Existe boa comunicação entre todos os membros da equipe?

( ) Sempre

( ) Quase sempre

( ) Raramente

( ) Nunca

( ) Não tenho opinião

6. Os membros participam juntamente com seu superior e com a equipe das

decisões que afetam o trabalho?

( ) Sempre

( ) Quase sempre

( ) Raramente

( ) Nunca

( ) Não tenho opinião

7. O chefe imediato incentiva o trabalho em equipe?

( ) Sempre

( ) Quase sempre

( ) Raramente

( ) Nunca

( ) Não tenho opinião

8. O chefe imediato tem facilidade de se relacionar com seus subordinados?

( ) Sempre

( ) Quase sempre

( ) Raramente

( ) Nunca

( ) Não tenho opinião

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9. O seu chefe é um bom líder?

( ) Sempre

( ) Quase sempre

( ) Raramente

( ) Nunca

( ) Não tenho opinião

10. A organização disponibiliza material adequado à realização do seu trabalho?

( ) Sempre

( ) Quase sempre

( ) Raramente

( ) Nunca

( ) Não tenho opinião

11. Você considera sua remuneração adequada ao trabalho que realiza?

( ) Sempre

( ) Quase sempre

( ) Raramente

( ) Nunca

( ) Não tenho opinião

12. Qual seu nível de satisfação em relação ao exemplo que o líder transmite?

( ) Muito Satisfeito

( ) Satisfeito

( ) Pouco satisfeito

( ) Insatisfeito

( ) Muito insatisfeito

13. Qual seu nível de satisfação em relação ao líder demonstrar empenho no

processo de mudança?

( ) Muito Satisfeito

( ) Satisfeito

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( ) Pouco satisfeito

( ) Insatisfeito

( ) Muito insatisfeito

14. Qual seu nível de satisfação em relação ao líder delegar competências e

responsabilidades?

( ) Muito Satisfeito

( ) Satisfeito

( ) Pouco satisfeito

( ) Insatisfeito

( ) Muito insatisfeito

15. Qual seu nível de satisfação em relação ao líder estimular a iniciativa das

pessoas?

( ) Muito Satisfeito

( ) Satisfeito

( ) Pouco satisfeito

( ) Insatisfeito

( ) Muito insatisfeito

16. Qual seu nível de satisfação na postura da organização face à mudança e à

modernização?

( ) Muito Satisfeito

( ) Satisfeito

( ) Pouco satisfeito

( ) Insatisfeito

( ) Muito insatisfeito

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17. Qual sua motivação quanto a política de treinamento e aperfeiçoamento do

funcionário?

( ) Muito Satisfeito

( ) Satisfeito

( ) Pouco satisfeito

( ) Insatisfeito

( ) Muito insatisfeito

18. Qual sua motivação em relação às perspectivas de crescimento na empresa?

( ) Muito motivado

( ) Motivado

( ) Pouco motivado

( ) Desmotivado

( ) Muito desmotivado

19. Qual sua motivação nas possibilidades de sugerir melhorias?

( ) Muito motivado

( ) Motivado

( ) Pouco motivado

( ) Desmotivado

( ) Muito desmotivado

20. Qual a sua motivação em aprender novos métodos de trabalho?

( ) Muito motivado

( ) Motivado

( ) Pouco motivado

( ) Desmotivado

( ) Muito desmotivado

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ANEXOS

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ANEXO A: PESQUISA REPRESENTANTE DOS DADOS DO HOTEL COM OS

FUNCIONÁRIOS

Quadro 1: O Cristal Palace Hotel é um bom lugar para se trabalhar?

Elaborado pelos autores, 2014.

Quadro 2: Existe satisfação com o trabalho realizado?

Elaborado pelos autores, 2014.

Quadro 3: O clima de trabalho entre a equipe é bom?

Elaborado pelos autores, 2014.

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Quadro 4: A organização é aberta a receber e reconhecer as opiniões e

contribuições dos funcionários?

Elaborado pelos autores, 2014.

Quadro 5: Existe boa comunicação entre todos os membros da equipe?

Elaborado pelos autores, 2014.

Quadro 6: Os membros participam juntamente com seu superior e com a equipe das

decisões que afetam o trabalho?

Elaborado pelos autores, 2014.

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Quadro 7: O chefe imediato incentiva o trabalho em equipe?

Elaborado pelos autores, 2014.

Quadro 8: O chefe imediato tem facilidade de se relacionar com os subordinados?

Elaborado pelos autores, 2014.

Quadro 9: O seu chefe é um bom líder?

Elaborado pelos autores, 2014.

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Quadro 10: A organização disponibiliza material adequado à realização do seu

trabalho?

Elaborado pelos autores, 2014.

Quadro 11: Você considera sua remuneração adequada ao trabalho que realiza?

Elaborado pelos autores, 2014.

Quadro 12: Qual seu nível de satisfação em relação ao exemplo que o líder

transmite?

Elaborado pelos autores, 2014.

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Quadro 13: Qual seu nível de satisfação em relação ao líder demonstrar empenho

no processo de mudança?

Elaborado pelos autores, 2014.

Quadro 14: Qual seu nível de satisfação em relação ao líder delegar competências e

responsabilidades?

Elaborado pelos autores, 2014.

Quadro 15: Qual seu nível de satisfação em relação ao líder estimular a iniciativa

das pessoas?

Elaborado pelos autores, 2014.

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Quadro 16: Qual seu nível de satisfação na postura da organização face à mudança

e à modernização?

Elaborado pelos autores, 2014.

Quadro 17: Qual sua motivação quanto à política de treinamento e aperfeiçoamento

do funcionário?

Elaborado pelos autores, 2014.

Quadro 18: Qual sua motivação em relação às perspectivas de crescimento na

empresa?

Elaborado pelos autores, 2014.

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Quadro 19: Qual sua motivação nas possibilidades de sugerir melhorias?

Elaborado pelos autores, 2014.

Quadro 20: Qual sua motivação em aprender novos métodos de trabalho?

Elaborado pelos autores, 2014.

Quadro 21: Estilos de Liderança

Elaborado pelos autores, 2014.