licoesbiblicas jul set2010 fim de todas as coisas comentarios (1)

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    3 TRIMESTRE 2010 N 292

    O fim detodas as coisasest perto

    COMENTRIOS ADICIONAIS

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    2 | Lies Bblicas 3 Trimestre de 2010

    3 Jul20101Louvado: ... essa a primeira palavra de uma doxologia, como, por

    exemplo, na concluso de muitos salmos: Bendito seja o SENHOR, Deusde Israel, de eternidade para a eternidade (Sl 41.13; e, com variaes, 72.18;89.52; 106.48). A palavra bendito tambm comum no Novo Testamento.Zacarias comea seu cntico irrompendo em louvor: Bendito seja o SenhorDeus de Israel, porque visitou e redimiu o seu povo (Lc 1.68; ver tambmRm 1.25b; 9.5). (Kistem aker, S. J. Comentrio do Novo Testamento: Epstolas

    de Pedro e judas. Trad. Susana Klassen. So Paulo: Cultura Crist, 2006, p.56)

    Novo nascimento: ... este o novo nascimento para uma viva es-perana. No uma esperana lgubre e morta. (...) Ela se exerce pelaressurreio de Jesus Cristo dentre os mortos. Como em todo o pen-samento cristo primitivo, aqui tambm o fundamento de esperanapara uma nova vida, agora e alm da morte, a ressurreio de Jesus

    Cristo. Nessa ressurreio, o crente encontra o propsito nal de Deuspara todos os remidos. (Allen, C. J. (ed. ger.). Comentrio Bblico Broad-man: Novo Testamento. Trad. Adiel Almeida de Oliveira. Rio de Janeiro:Junta de Educao Religiosa e Publicaes, 1985, vol. 12, p.178)

    Esperana viva: ... Pedro no s os lembra do propsito e poderde Deus revelados na salvao assegurada a eles pela Trindade (v.2),

    mas os encoraja a enfrentar o futuro com ousadia santa, porque a sal-vao deles ser aperfeioada. (...) a f ajuda os cristos a crer, a obe-dincia os encaminha a fazer e a pacincia os conforta no sofrimento.A sua f deve estar fundamentada na sua redeno e salvao por meiode Jesus Cristo, na herana da imortalidade que lhes foi comprada pelosangue dele e na evidncia e estabilidade do direito que tm a ela.

    Alegrem-se

    sempre

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    Comentrios adicionais | 3

    (Taylor, R. S. at alli. Comentrio Bblico Beacon. Trad. Valdemar Kroker eHaroldo Janzen. Rio de Janeiro: CPAD, 2006, vol. 10, p. 213)

    A descrio da esperana crist: Uma viva esperana contm vidae, portanto, pode nos dar vida. Uma vez que tem vida, essa esperana

    cresce e, com o passar do tempo, torna-se cada vez maior e mais bela.(...) Pedro chama essa esperana de herana (1 Pe 1:4). (...) Convm ob-servar a descrio dessa herana, (...). Em primeiro lugar, incorruptvel,o que signica que nada pode destru-la. Uma vez que sem mcula,

    no pode ser infamada nem vulgarizada de maneira alguma (...) e, sendoimarcescvel, jamais nos desapontar. (Wiersbe, W. W. Comentrio B-blico expositivo: Novo Testamento. Trad. Susana E. Klassen. Santo Andr:

    Geogrca, 2006, vol. 2, p. 505)

    Nisso exultais: Aqui est a alegria do cristo, independente das cir-cunstncias, paradoxal para o mundo. (...) esta alegria no simples-mente uma antecipao intelectual das possesses futuras mas umaapropriao presente da riqueza de Deus mediante o Esprito Santo. (...)Por vrias provaes ou tentaes (gr., peirasmos). (...) Aqui est uma

    referncia ao peso das perseguies, alm das que j estavam sendo ex-perimentadas. (Pfeiffer, C. F.; Harrison, E. F. (editores). Comentrio BblicoMoody. So Paulo: Imprensa Batista Regular, 1983, vol. 5, p.345)

    Exultao: A exultao, que no v. 6 tinha como causa a salvao, agoraconcentra-se no prprio Salvador. Isso o que torna o cristianismo dife-rente: a ateno, o foco, no est em coisas ou ritos, mas numa pessoa,

    em Jesus Cristo. Ele a salvao. A construo do versculo no grego deuma simetria quase perfeita, dando um tom solene s palavras, como se oautor estivesse tentando dizer o indizvel. (Mueller, E. R. I Pedro: introduoe comentrio. So Paulo: Vida Nova e Mundo Cristo, 1988, pp.89-90)

    Regozijar-se nas provaes: Pedro lembra seus a seus leitores quemuitas provaes ou testes que experimentavam existiam para que sua

    f fosse genuinamente comprovada (1.7). (...) Pedro considera essa provade f como mais preciosa do que o ouro que perece. Nessa compara-o est implcito o fato de que a comprovao da f uma experinciamaior do que qualquer tesouro humano, como, por exemplo, o ouro.(Arrington, F. L.; Stronstad, R. (editores). Comentrio Bblico Pentecostal:Novo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2003, p.1699)

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    10 Jul2010

    Continuem

    atentos2

    Atentar: A palavra traduzida como atentar signica contemplar uma

    situao como um observador externo. Os anjos assistem aos crentes (e lhes

    so frequentemente enviados como ministros) enquanto eles lutam e en-frentam a ridicularizao ou a perseguio. Os anjos sabem que o povo deDeus o destinatrio da graa e das bnos de Deus e que um dia ele seraltamente honrado, no reino futuro. (Comentrio do Novo Testamento: apli-cao pessoal. Trad. Degmar Ribas. Rio de Janeiro: CPAD, 2009, vol. 2, p.707)

    Povo separado: Pedro lembra a seus leitores que, como povo es-

    pecialmente escolhido por Deus, eles so santos separados, graas conduta, da sociedade em que vivem. Sua forma de vida anterior, trazidaat eles pelas tradies da sociedade nas quais viveram (1.18), era carac-terizada pela ignorncia (1.4), pela futilidade (1.18) e por vrias formasde sensualidade (4.3). Entretanto, agora, o Esprito de Deus (1.2; 4.14)apartou-os dessas sociedades, no sicamente, mas mediante seu com-portamento. (Thielman, F. Teologia do Novo Testamento: uma abordagem

    cannica e sinttica. Trad. Rogrio Portella, Helena Aranha. So Paulo:Shedd Publicaes, 2007, p. 694)

    ... cingindo os lombos do vosso entendimento: Vocs tm umajornada pela frente, uma corrida a correr, uma guerra a travar, e umagrande obra para fazer; assim como o viajante, o corredor, o guerreiro eo trabalhador recolhem e cingem suas vestes longas e soltas, para que

    estejam mais bem preparados (...), assim faam vocs com sua mente,seu homem interior e as emoes situadas ali: (...) restrinjam suas extra-vagncias, e deixem que seus lombos ou a fora e o vigor de sua mentesejam exercidos no seu dever. (Comentrio Bblico Matthew Henry NovoTestamento: Atos a Apocalipse. Trad. Luis Aron, Valdemar Kroker e Harol-do Janzen. Rio de Janeiro: CPAD, 2008, p.862)

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    Entendimento: Qual o signicado do termo entendimento? Refere-se conscincia espiritual do crente, isto , seu relacionamento cons-ciente com Deus. O termo tambm signica que sua mente est pronta

    e capaz de pensar ativamente no sentido de promover o nome deDeus, sua vontade e seu reino. (...) O entendimento deve estar livre de

    qualquer coisa que lhe sirva de empecilho (como, por exemplo, medo oupreocupao) para servir o Senhor. (Kistemaker, S. J. Comentrio do NovoTestamento: Epstolas de Pedro e judas. Trad. Susana Klassen. So Paulo:Cultura Crist, 2006, p.81)

    Esperai inteiramente: A palavra crist tem uma qualidade espiritual. a pacincia da esperana em nosso Senhor Jesus Cristo, diante de nosso

    Deus e Pai (I Ts. 1:3). Na graa que vos est sendo trazida. (...) Sem d-vida no podemos compreender isto inteiramente. Certamente inclui a re-deno do corpo. (...) Pode ser uma referncia graa ministrada aos mr-tires na hora da morte. (Pfeiffer, C. F.; Harrison, E. F. (editores). ComentrioBblico Moody. So Paulo: Imprensa Batista Regular, 1983, vol. 5, p.346)

    Como lhos obedientes: Como lhos obedientes imitam a vida do

    pai a quem amam, assim tambm estes lhos de Deus deviam emular ocarter de seu Pai. No vos conformeis se relaciona com o estabeleci-mento de um esquema ou sistema de vida. Traduzindo livremente, sig-nica: no esquematizeis a vossa conduta de acordo com as concupis-

    cncias que antes tnheis na vossa ignorncia. (Allen, C. J. (ed. ger.).Comentrio Bblico Broadman: Novo Testamento. Trad. Adiel Almeidade Oliveira. Rio de Janeiro: Junta de Educao Religiosa e Publicaes,

    1985, vol. 12, p. 180)

    Estar atento: ... o autor indica que a exortao que ele comea afazer fundamenta-se no contedo do versculo anterior, 1.3-12, ou seja,na ddiva graciosa da salvao em Cristo. O recebimento dessa salva-o (...) deve levar a uma conduta ajustada e compatvel com ela. (...)Cingindo o vosso entendimento uma metfora que, na poca, seria

    imediatamente compreendida, mas que hoje requer alguma explicao.(...) Cingir os lombos colocar o cinto, cingindo assim a tnica com-prida e solta sobre o corpo. (...) Cingir o entendimento signica, en-to, pensar nisso, e tirar as concluses apropriadas; (...) estar atento.(Mueller, E. R. I Pedro: introduo e comentrio. So Paulo: Vida Nova eMundo Cristo, 1988, pp.97-8)

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    17 Jul2010

    Cheguem

    perto dele3Despojando-vos, portanto (I Pd 2:1). Portanto uma echa de

    duas pontas. Aponta para o versculo 23 do captulo primeiro e para o

    nosso novo nascimento atravs da Semente incorruptvel da Palavra deDeus. Qualquer vida que brota de Semente to maravilhosa no poderiade modo algum manifestar os frutos da carne corruptvel, por isso a pala-vra portanto tambm aponta para a vida e nova conduta que so dignasda Semente. (Welch, W. Wilber. Primeira Epstola de Pedro: O Valor danossa f. So Paulo: Imprensa da F, 1978, p. 36).

    De toda maldade e dolo (I Pd 2:1). A santidade exige a extinode prticas pecaminosas. A puricao do corao, conforme vimos,

    uma consequncia da aceitao do evangelho (1.2). Agora Pedro exortatodos os seus leitores a tomar uma deciso consciente de exterminar ospecados que impedem o crescimento espiritual e destroem a unidadeda famlia de Deus. A imagem de despojar-se, ou despir-se, lembra-nosda exortao de Paulo pata tirar as roupas sujas de pecado e colocar as

    vestes gloriosas da justia. (Shedd Russel P. Nos Passos de Jesus: UmaExposio de 1 Pedro. So Paulo: Vida Nova, 1993, p. 35).

    Sacerdcio santo e real (I Pd 2:5,9). Somos sacerdcio santo e sa-cerdcio real. Isso corresponde ao sacerdcio celestial de Cristo, poisele Rei e Sacerdote. (...) No tempo do antigo Testamento, o povo deDeus possuia um sacerdcio, mas agora um sacerdcio. Todo cristo

    tem o privilgio de entrar na presena de Deus (Hb10:19-25). Ningumse achega a Deus por meio de alguma pessoa aqui da Terra, mas pelonico Mediador, Jesus Cristo ( 1 Tm 2:1-8). (...) Como sacerdotes de hoje, preciso trabalhar juntos segundo as orientaes do Grande Sumo Sa-cerdote. (Wiersbe, W. Comentrio Bblico Expositivo: Novo Testamento .Santo Andr: Geogrca, 2006, vol. 2, p. 517).

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    A Pedra angular (I Pd 2:8). Uma pedra angular no a mesma coisaque pedra fundamental. Cristo o nosso fundamento (I Co 3:11), sobreo qual foi levantado toda a superestrutura. Mas Ele tambm a Pedraangular que une e mantm unidas com um todo as pedras que vivemde cada tribo, famlia, povo e lngua. (...) o versculo 6 diz que Ele foi uma

    pedar angular. Ele no foi apenas uma das muitas escolhas, mas a Pedrade Deus que reuniu em um Corpo, a Igreja, todos os redimidos... Ele uma Pedra eleita e preciosa. (Welch, W. W. Primeira Epstola de Pedro: OValor da nossa f. So Paulo: Imprensa da F, 1978, p. 36).

    Pedra de tropeo (I Pd 2:8). Jesus Cristo, apesar de ter sido eleitopor Deus, foi rejeitado pelos homens. No era o tipo de Messias que

    esperavam, de modo que tropearam nele. (...) O verdadeiro motivo peloqual os judeus tropearam foi sua recusa em ser sujeitarem palavra. Setivessem crido e obedecido Palavra, teriam recebido o Messias e sidosalvos. evidente que, hoje, as pessoas continuam tropeando em Cristoe sua cruz (1 Co 1:18ss). O que crer em Cristo no ser, de modo algum,envergonhado. (Wiersbe, W. Comentrio Bblico Expositivo: Novo Testa-mento. Santo Andr: Geogrca, 2006, vol. 2, p. 517).

    Vs sois... nao santa (I Pd 2:9). Santo pode ser uma palavra ate-morizante. Embora signique ser sagrado, ela pode ser intimidante. J

    explicamos, anteriormente, que o signicado da apalavra santo ser

    separado. (...) Voc e eu somos uma nao santa. Formamos o corpo se-parado para um propsito especial: para sermos embaixadores de JesusCristo, o rei da igreja. Somos as pessoas separadas para o seu propsito

    especial e para sua glria. (Swindoll, C. R. Renove sua Esperana. BeloHorizonte: Atos, 2002).

    Os privilgios dos cristos (I Pd 2:9-10). uma condio real, nomeramente um ideal. Eles so uma gerao eleita (9), separados do mun-do e pelo seu novo nascimento receberam um novo relacionamento; umsacerdcio real, em que cada crente, pela completa identicao da sua

    vontade com a vontade de Deus, compartilha sua autoridade real e podechegar-se a Deus diretamente por meio de Cristo. Eles so uma naosanta, ou povo, porque foram chamados por um Deus santo e purica-dos pelo Esprito (cf. 1.22); um povo adquirido (povo exclusivo de Deus,NVI; povo comprado...). (Taylor, R. S. (at alli). Comentrio Bblico Beacon:Hebreus a Apocalipse. Vol. 10, 1 Ed., Rio de Janeiro: CPAD, 2006, p. 227).

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    24 Jul20104A ignorncia dos insensatos: Quem so os adversrios dos cristos?

    Pedro os chama de insensatos que falam em ignorncia. So um de-terminado grupo de pessoas que se recusa a aceitar as provas que oscristos esto mostrando por meio de seu comportamento moral e suasboas obras. Pedro, de fato, lana mo do termo ignorncia. Isso signicaque essas pessoas falham em conhecer no sentido de, em desobedin-cia, fecharem a mente para a palavra reveladora de Deus. (Kistemaker,S. J. Comentrio do Novo Testamento: Epstolas de Pedro e judas. Trad.

    Susana Klassen. So Paulo: Cultura Crist, 2006, p.138)

    Livres da tirania do Estado: Para Pedro, como para Paulo, os cristosdesfrutam liberdade aos olhos de Deus, mas no devem abusar dela pra-ticando o mal ou desrespeitando os outros (2:16; Gl 5:17). Pedro tambmdeixa claro que, apesar de os cristos serem livres da tirania do Estado(anal, so cidados do cu), tambm so livres para guardar a lei do Es-

    tado como servos de Deus, pois o AT associa honrar a Deus com honraras autoridades. (Adeyemo, T. (editor geral). Comentrio Bblico Africano.So Paulo: Mundo Cristo, 2010, p.1559)

    Liberdade crist: Surpreendentemente, a liberdade crist a liberda-de de viver como servos de Deus (16). No , portanto, uma autorizaopara satisfazer os seus prazeres, sob o pretexto da permissividade. Qua-

    tro ordens breves resumem essas exigncias prticas: todos devem sertratados com honra, como aqueles por quem Cristo morreu e em quem asemelhana e a imagem divina podem ser restauradas; os irmos devemser amados; os cristos devem se aproximar de Deus com adorao (...);e o rei deve ser tratado com honra. (Carson, D. A. [at al.]. ComentrioBblico: Vida Nova. So Paulo: Vida Nova, 2009, pp. 2063-4)

    Vivam como

    pessoas livres

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    Comentrios adicionais | 9

    Vida de santidade: A vontade de Deus que seu povo viva de formahonrada e irrepreensvel a m de que os incrdulos no tenham base

    para fazer acusaes legtimas. Por meio de uma vida de conduta exem-plar, os cristos podem e devem revelar a ignorncia das acusaesfeitas contra o cristianismo por homens insensatos. (...) Pedro mostra

    que a vida de santidade uma das melhores respostas a esses ataques.(MacDonald, W. Comentrio Bblico Popular: Novo Testamento. So Paulo:Mundo Cristo, 2008, p.919)

    A vida do peregrino: A observao das tendncias modernas con-vence-me de que existe razo acentuada para nos demorarmos, hoje, re-etida e frequentemente sobre os pargrafos de Pedro a respeito da vida

    do peregrino. (...) A grande tendncia atual viver como colonizadorese no como peregrinos, como proprietrios e no como despenseiros, esegundo os moldes humanos de cidadania, emprego e casamento, emvez de se conformarem aos ideais divinos aqui estabelecidos. (Baxter,J. S. Examinai as Escrituras: Atos a Apocalipse. Trad. Neyd Siqueira. SoPaulo: Vida Nova, 1989, p.324)

    Fazer o bem: A obedincia que a verdadeira santidade mostra cum-pre a vontade de Deus (15), que sempre envolve uma vida irrepreens-vel. Ao fazer o bem, tapeis a boca ignorncia dos homens loucos.Na terminologia moderna fazer o bem silencia os tagarelas difamadoresque repetem acusaes falsas contra os cristos. Nessa conexo, Pedroadverte contra qualquer trao da heresia que ensina que, visto que so-mos livres em Cristo, podemos agir como bem entendermos. (Taylor,

    R. S. at alli. Comentrio Bblico Beacon. Trad. Valdemar Kroker e HaroldoJanzen. Rio de Janeiro: CPAD, 2006, vol. 10, p. 228-9)

    O bom uso da liberdade: Sem dvida, somos livres em Cristo. Noentanto, jamais se deve usar a liberdade em prol de si mesmo, e sim dosemelhante. Infelizmente, existem charlates religiosos que se apro-veitam de pessoas ignorantes e usam a religio para encobrir seus

    atos perversos. O verdadeiro cristo (...) est, em primeiro lugar, debai-xo da autoridade de Cristo. Usa sua liberdade como instrumento paraconstruir, no como arma para lutar. (Wiersbe, W. W. Comentrio Bbli-co expositivo: Novo Testamento. Trad. Susana E. Klassen. Santo Andr:Geogrca, 2006, vol. 2, p. 522)

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    31 Jul 2010

    Sigam os

    seus passos5Escravos cristos (I Pd 2:18-25). Neste pargrafo, Pedro dirige-se

    aos escravos cristos da congregao e, mais uma vez, ressalta a impor-tncia da submisso. Alguns escravos recm-convertidos pensavam quesua liberdade espiritual tambm era uma garantia de liberdade pessoal epoltica e estavam causando problemas para si mesmos e para as igrejas.(...) No existem mais escravos cristos hoje, pelo menos no no sentidodo Novo Testamento; mas aquilo que Pedro escreveu tambm se aplicaaos empregados da atualidade. (Wiersbe, W. Comentrio Bblico Exposi-

    tivo: Novo Testamento 2. Santo Andr, SP: Geogrca, 2006, p. 522).

    Sede submissos (I Pd 2:18). a mesma palavra para sujeitai-vos em2.13, que o verbo principal de todo o trecho. (...) O sentido literal decolocar-se abaixo (Gr hypo-tassein), numa relao de subservincia paracom os senhores. Estes sos despotais, palavra que ainda no tem a cono-tao negativa de que se revestiu mais tarde, principalmente no portu-

    gus dspota. Trata-se dos donos da casa, os senhores da oikos, chefesda famlia e controladores dos negcios da comunidade domestica (oprprio Deus chamado assim em Lc 2.29; At 4.24). (Mueller, nio R. IPedro, introduo e comentrio. So Paulo: Mundo Cristo, 1991, p. 157).

    Sofrendo injustamente (I Pd 2:19). Jesus provou que uma pessoapode estar dentro da vontade de Deus, ser extremamente amada por

    Deus e, ainda assim, sofrer injustamente. Existe um tipo supercial deteologia popular e que arma que os cristos que estiverem dentro

    da vontade de Deus no passaro por aies. Os que promovem tais

    idias certamente no meditaram sobre a cruz. (Wiersbe, Warren W.Comentrio Bblico Expositivo: Novo Testamento 2. Santo Andr, SP: Ge-ogrca, 2006, p. 522).

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    Seguindo seus passos (I Pd 2:21). Os cristos so chamados paraseguir a Cristo, para ser santos (1:15,16) e, se necessrio, padecer injus-tamente (v. 19). Eles devem ir aonde Ele vai e seguir o seu exemplo, querseja para o glorioso monte da Transgurao ou para os tristes Getsmani

    e Calvrio. (...) No versculo 21, temos uma metfora dupla: um exemplo,

    i.e., uma cpia escrita denida pelo senhor para ser cuidadosamente ob-servada pelos seguidores; e um caminhar a ser imitado: para que sigais assuas pisadas. (Taylor, R. S. (at alli). Comentrio Bblico Beacon: Hebreus aApocalipse. Rio de Janeiro: CPAD, 2006, vol. 10, p. 230).

    No cometeu pecado... no revidava (I Pd 2:22-23). (1) O nossobendito Redentor era perfeitamente santo, e to livre de pecado que ne-

    nhuma tentao, nem qualuqer provao, poderam arrebatar dele nemmesmo a mais insgnicante palavra indecente e pecaminosa. (2) ... A

    grosseria, a crueldade e a injustia dos inimigos no justicam os cristos

    a injuriar os inimigos e se vingar deles. As razes para o pecado nuncapodem ser grandes demais, mas sempre temos razes mais fortes paraevit-los. Henry. Comentrio Bblico, Novo Testamento: Atos a Apocalipse.Rio de Janeiro: CPAD, 2008, p. 871).

    Ele morreu em nosso lugar (I Pd 2:24). Morreu como Substitutodos pecadores. Esta seo inteira reete Isaias 53, o Captulo do Servo

    Sofredor, especialmente Isaias 53:5-7, mas tambm os versculos 9 e 12.Jesus no morreu como mrtir; morreu como um Salvador, um Substitu-to sem pecado. O termo traduzido por carregar signica carregar com

    sacrifcio. (...) Os paradoxos da cruz so sempre surpreendentes. Cristo

    foi ferido para que pudssemos ser curados. Morreu para que pudsse-mos viver. (Wiersbe, W. Comentrio Bblico Expositivo: Novo Testamento2. Santo Andr, SP: Geogrca, 2006, p. 524).

    Passado e presente (I Pd 2:25). O passado triste desses cristos re-velado como ovelhas que se deviam (v. 25) da verdade, da santidade e dafelicidade; dessa forma, eles estavam perdidos, desprotegidos, expostos aos

    perigos. Sua vida carecia de um guia, guardio e alvo; consequentemente,eles estavam se afastando cada vez mais. Mas, agora, tendes voltado pormeio da inuncia da graa divina, para encontrar Cristo com um Mdico para

    cur-los, um Pastor para orient-los e aliment-los e Bispo (Guardio vigilan-te) para cuidar da alma deles. (Taylor, R. S. (at alli). Comentrio Bblico Beacon:Hebreus a Apocalipse. Rio de Janeiro: CPAD, 2006, vol. 10, p. 231).

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    7 AGO2010

    Sejam sbios

    em casa6Igualdade espiritual: Mulheres agora recebem a ordem para que

    sejam submissas da mesma forma, pois o mundo antigo classicava asmulheres e os escravos juntos como seres inferiores. O cristianismo deudignidade posio de ambos, e Pedro ressalta a igualdade espiritualde homem e mulher como herdeiros juntos. interessante observar quePaulo exorta casais casados submisso mtua, em que a submisso damulher deve ser correspondida pelo amor autossacricial do homem (Ef

    5.21-28). (Carson, D. A. [at al.]. Comentrio Bblico: Vida Nova. So Paulo:

    Vida Nova, 2009, p. 2064)

    Igualmente (3:1-7): Antes que algum proteste, preciso observarque, mais adiante, Pedro usa a mesma expresso com referncia aos ma-ridos: devem, igualmente, ter considerao por suas esposas e respeit-las (3:7). Paulo argumenta de forma semelhante quando diz, antes desuas instrues para esposas e maridos: Sujeitando-vos uns aos outros

    no temor de Cristo (Ef 5:21). Submisso no , portanto, sinnimo deopresso. (Adeyemo, T. (editor geral). Comentrio Bblico Africano. SoPaulo: Mundo Cristo, 2010, p.1560)

    Mais fraca: Neste contexto, ser mais fraca refere-se fraqueza fsi-ca, e no inferioridade moral, espiritual, ou intelectual. (...) Os homensno deviam molestar suas esposas sicamente ou sexualmente. (...) Um

    homem que respeita sua esposa ir proteg-la, honr-la, e ajud-la. (...)Ele ir respeitar as suas opinies, ouvir seus conselhos, ter consideraopelas suas necessidades, e relacionar-se com ela, tanto de forma privadaquanto pblica, com amor, cortesia, discernimento, e tato. (Comentriodo Novo Testamento: aplicao pessoal. Trad. Degmar Ribas. Rio de Janei-ro: CPAD, 2009, vol. 2, p.721)

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    Comportamento: O comportamento reverente e honesto da es-posa pode causar forte impacto na vida do marido incrdulo. O Espritode Deus pode usar a conduta da mulher para convencer o marido dopecado e conduzi-lo f em Cristo. (...) As mulheres devem praticar obem e no deixar que nada as assuste. A esposa crist deve cumprir o

    papel que Deus lhe deu como auxiliadora obediente. (MacDonald, W.Comentrio Bblico Popular: Novo Testamento. So Paulo: Mundo Cris-to, 2008, pp.922-3)

    Dever dos maridos: Os maridos (7) tambm tm o dever de vivercom suas esposas com entendimento (...) como iguais. Suas obrigaesso iguais, porque eles so os seus co-herdeiros da graa da vida. (...)

    A desarmonia domstica que nasce de discordncias e sentimentos ne-gativos deve ser evitada, para que as oraes deles no sejam inter-rompidas. A santidade produz atitudes certas e aes apropriadas entremaridos e esposas (cf. 1 Ts 4.3-7). (Taylor, R. S. at alli. Comentrio BblicoBeacon. Trad. Valdemar Kroker e Haroldo Janzen. Rio de Janeiro: CPAD,2006, vol. 10, p. 232)

    Imitando o exemplo de Cristo: Quando os casais cristos tentamimitar o mundo e seguem os padres de Hollywood em vez dos padresdo cu, seu lar est fadado a ter problemas. Mas se os dois cnjugesimitarem Jesus Cristo em sua submisso e obedincia e em seu desejo deservir a outros, seu lar ter vitria e alegria. (...) Em Cristo, encontramosuma combinao maravilhosa de fora e ternura, justamente o que necessrio para ser um bom marido. (Wiersbe, W. W. Comentrio Bblico

    expositivo: Novo Testamento. Trad. Susana E. Klassen. Santo Andr: Geo-grca, 2006, vol. 2, p. 526)

    Testemunhar sem palavras: No temos sempre que usar de palavraspara evangelizar as pessoas ao nosso redor. Com frequncia, pelo nossocomportamento, podemos inuenci-las e mostrar-lhes Cristo. Pedro diz

    s esposas crists que devem testemunhar sem palavras a seus maridos.

    (...) Deus chama a esposa crist a mostrar amor obediente ao seu maridodescrente, de modo que ele possa ver nela um retrato do amor de Cristopela igreja. (Kistemaker, S. J. Comentrio do Novo Testamento: Epstolas dePedro e judas. Trad. Susana Klassen. So Paulo: Cultura Crist, 2006, p. 163)

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    14 AGO 2010

    Paguem o mal

    com o bem7Sede todos de igual nimo: Isto faz lembrar o comum acordo

    do Pentecostes, ou as injunes de Paulo aos lipenses a que fossem de

    um mesmo esprito (Fp. 1:27) e o mesmo amor, o mesmo nimo, sen-tindo uma mesma coisa (Fp. 2:2), seguindo de perto seu apego mentede Cristo. O catlogo de Pedro das graas consequentes parece ter osaspectos graciosos e modestos do fruto do Esprito (Gl. 5:22, 23) ou dasabedoria que do alto vem (Tg. 3:17). (Pfeiffer, C. F.; Harrison, E. F. (edi-

    tores). Comentrio Bblico Moody. So Paulo: Imprensa Batista Regular,1983, vol. 5, p.351)

    Pagar o mal com o bem: Depois de descrever como os cristos de-vem agir uns com relao aos outros, Pedro descreveu como eles devemagir com relao queles que fazem parte da cultura pag uma culturaque em breve se tornaria (se que j no era muito hostil a eles. (...) Je-

    sus tinha ensinado e dado exemplos de uma outra maneira de agir (Mt5.39,44). Os crentes no deviam retaliar, mas pagar a ofensa com umabno. (Comentrio do Novo Testamento: aplicao pessoal. Trad. Deg-mar Ribas. Rio de Janeiro: CPAD, 2009, vol. 2, p.722)

    Chamados a herdar a bno: Em vez de nos vingar e injuriar, deve-mos bendizer (...) somos chamados para herdar os benefcios da bno

    de nosso Pai celestial. Jac havia roubado a bno que Isaque desejavapronunciar sobre a cabea de Esa. Mas a famlia de Deus no tem lugarpara a rivalidade. Todos os cristos foram chamados a herdar a bno,no de uma terra que mana leite e mel, mas do novo cu e da nova terra.(Shedd, R. Nos passos de Jesus: uma exposio de 1 Pedro. So Paulo: VidaNova,1993, p.64)

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    Vivendo em meio aos mpios: Os cristos, como povo de Deus, tmuma nova cidadania e identidade (2.9,10) e, por isso, esto na maravilho-sa luz dele (2.9). Eles ainda vivem em meio aos mpios, mas no se amol-dam ao estilo de vida dos que esto ao redor deles nem reetem esse

    modo de viver. Ao contrrio, eles so chamados a ser santos em toda sua

    conduta, j que Deus santo (1.14-16). Eles devem proclamar as suasvirtudes em um mundo de trevas (2.9). (Zuck, R. B. (editor). Teologia doNovo Testamento. Trad. Lena Aranha. Rio de Janeiro: CPAD, 2008, p. 501)

    Mais do que simples sentimentos: Embora os cristos no possamter todos exatamente o mesmo sentimento, devem ter compaixo unspelos outros, e se amarem como irmos. No devem perseguir ou odiar

    uns aos outros, mas amar uns aos outros com mais do que simples sen-timentos; eles devem se amar como irmos. (...) Deve ser um pecadoragrante, ou um perverso apstata, todo aquele que no objeto da

    ateno e da polidez (1 Co 5.11; 2 Jo 10.11). (Comentrio Bblico Mat-thew Henry Novo Testamento: Atos a Apocalipse. Trad. Luis Aron, Valde-mar Kroker e Haroldo Janzen. Rio de Janeiro: CPAD, 2008, p.874)

    Conduta necessria: Pedro muda a nfase da bem-aventurana docristo sofredor para o perseguidor. Os eleitos de Deus devem no ssubmeter-se ao sofrimento injusto, como tambm abenoar os seus an-tagonistas. Pedro escreve que essa conduta necessria, a m de que os

    cristos alcancem a bno. Para explicar essa exortao e talvez at paracingir sua autoridade apostlica com autoridade bblica, Pedro apela parao Salmos 34.12-16. (Arrington, F. L.; Stronstad, R. (editores). Comentrio

    Bblico Pentecostal: Novo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2003, p.1714)

    Todos: ... rene em um s grupo toda a sociedade crist: escravos,esposas, maridos e todos os outros que faziam parte da comunidade decristos que eram alvo da epstola. Para todos eles, Pedro prescreve umaunidade de esprito, que seria realizada em certas atitudes de relaciona-mento. Compassivos d a entender uma participao nos sofrimentos

    ou tristezas de outrem. (Allen, C. J. (ed. ger.). Comentrio Bblico Broa-dman: Novo Testamento. Trad. Adiel Almeida de Oliveira. Rio de Janeiro:Junta de Educao Religiosa e Publicaes, 1985, vol. 12, p.189)

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    21 AGO20108Quem que vos h de maltratar... (I Pd 3:13). O povo de Deus no

    passaria por muitos dos problemas pelos quais passa. (...) Se os cristosvivessem como deveriam, normalmente no despertariam perseguies,pelo menos, no do governo (...) Um cristo sbio no h de criar proble-mas. muito mais sbio seguir o padro que produz alegria em Cristo,mesmo no meio do sofrimento. (Welch, W. W. Primeira Epstola de Pedro:

    O Valor da nossa f. So Paulo: Imprensa da F, 1978, p.66).

    Bem-aventurados sois (I Pd 3:14). Pedro reconhece que alguns so-frero pelo que certo, pois vivemos num mundo em decadncia, sujeitoao poder de Satans (I Jo 5:19; II Co 4:4). (...) O fato de que alguns cristosso chamados a sofrer injustamente louvvel (grato, 2:19-20) a Deus.Agora Pedro tranquiliza seus leitores a respeito da mesma verdade. Jesus

    declarou: Bem-aventurados sois quando, por minha causa, vos injuria-rem, e vos perseguirem (Shedd, R. P. Nos Passos de Jesus: Uma exposiode 1 Pedro. So Paulo: Vida Nova, 1993, p. 67).

    Antes, santicai a Cristo... (I Pd 3:15a).O segredo da coragem esucesso em enfrentar oposio santicar a Cristo, como Senhor, no co-rao (15). Isso signica entronizar no corao como o senhor suprema,

    que apesar de inocente sofreu pelos culpados e tem a preeminncia emtodas as coisas (Cl 1.18); reconhec-lo com santo; conar plenamentenas suas sbias providncias com toda a sinceridade; am-lo com umamor inspirado por uma teologia correta que cobre a sua morte comsignicado expiatrio. (Taylor, S. (at alli). Comentrio Bblico Beacon: He-

    breus a Apocalipse. 1 Ed., Rio de Janeiro: CPAD, 2006, vol. 10, p. 233).

    No tenham

    medo

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    28 AGO20109

    Rompam com

    o pecado

    Sofrer na carne: A referncia de Pedro quele que sofreu na carne(4:1) no signica que suas palavras se aplicam apenas queles que

    sofreram perseguio fsica. Dizem respeito a todos que anunciaramsua identicao com o sofrimento de Cristo ao aceitarem o batismo.

    Em vez de serem atrados para um redemoinho de paixes, agora oscristos tm apenas um foco: viver inteiramente segundo a vontadede Deus (4:2), ou seja, procurar agradar a Deus em tudo que fazem.(Adeyemo, T. (editor geral). Comentrio Bblico Africano. So Paulo:Mundo Cristo, 2010, p.1561)

    ... padeceu por ns na carne: Visto que Cristo padeceu por nsna carne (1), os cristos devem armar-se do mesmo pensamento (NVI)para sofrer pacientemente qualquer que seja a vontade de Deus. Isso nosomente signica identicao com Cristo em esprito e propsito, mas

    em aborrecer o pecado. Pedro aqui usa a frase padeceu por ns na car-ne para indicar a morte do nosso Senhor. Em um modo paralelo, ele usa

    a frase aquele que padeceu na carne para referir-se nossa morte parao pecado. (Taylor, R. S. at alli. Comentrio Bblico Beacon. Trad. ValdemarKroker e Haroldo Janzen. Rio de Janeiro: CPAD, 2006, vol. 10, p. 237)

    Entre o pecado e o sofrimento: O cristo deve escolher entre o peca-do e o sofrimento. Pode optar por viver como os incrdulos, (...) e, dessemodo, evitar a perseguio. Ou pode optar por viver em pureza e santi-

    dade, levar sobre si o oprbrio de Cristo e sofrer nas mos dos perversos.(...) O cristo que se dispe a sofrer perseguio por sua f, ao invs depermanecer na vida pecaminosa, deixou o pecado. Isso no signicaque no comete nenhum pecado, mas, sim, que sua vida no est maissob o poder do pecado. (MacDonald, W. Comentrio Bblico Popular:Novo Testamento. So Paulo: Mundo Cristo, 2008, p.930)

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    Mesmo pensamento: ... parece, com base no contexto, uma refe-rncia experincia de sofrimento de Cristo. (...) Aquele que sofreu no necessariamente uma referncia aos que passam por sofrimento fsi-co, mas inclui todos os que, na unio mstica simbolizada pelo batismo,compartilham os sofrimentos de Cristo. Essa unio deve se tornar real e

    efetiva por meio da reivindicao da libertao do pecado e de uma novavida de servio para Deus. (Carson, D. A. [at al.]. Comentrio Bblico: VidaNova. So Paulo: Vida Nova, 2009, p. 2070)

    Armai-vos: A expresso armai-vos uma metfora militar. Comque eles deveriam se armar? Com a mesma atitude que Cristo tinha emrelao ao sofrimento. Isto no signica que os crentes devam procurar

    ativamente o martrio. Apesar disto, eles devem se armar para a morte,se necessrio. Se os crentes sofrerem, isto deve acontecer por viverem af crist; eles devem sofrer corajosamente, sabendo que Deus, no nal,

    ser vitorioso. (Comentrio do Novo Testamento: aplicao pessoal. Trad.Degmar Ribas. Rio de Janeiro: CPAD, 2009, vol. 2, pp.726-7)

    Atitude militante: O Senhor veio Terra tratar do pecado e o vencer

    para sempre. Ele tratou da ignorncia do pecado ensinando a verdade ea colocando em prtica em sua vida diante dos homens. Tratou das con-seqncias do pecado curando e perdoando e, na cruz, desferiu o golpemortal contra o pecado em si. Apesar de sua imensa compaixo pelos peca-dores, podemos dizer que Jesus armou-se de uma atitude militante contrao pecado. (Wiersbe, W. W. Comentrio Bblico expositivo: Novo Testamento.Trad. Susana E. Klassen. Santo Andr: Geogrca, 2006, vol. 2, p. 541)

    Atitude de Cristo: A maior parte dos tradutores e comentaristasmantm a conjuno causalpois no comeo da orao. Armam que aconjuno expressa a razo para se imitar a Cristo. Podemos, contudo,interpretar essa ltima frase como uma explicao para a frase atitudede Cristo. (...) Quando o crente se identica completamente com Cristo,

    ele sabe que deixou o pecado. Isso signica que as ltimas palavras do

    versculo 1 aplicam-se ao cristo cuja vida est rmemente baseada emCristo. (Kistemaker, S. J. Comentrio do Novo Testamento: Epstolas de Pe-dro e judas. Trad. Susana Klassen. So Paulo: Cultura Crist, 2006, p.213)

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    4 SET201010

    Amem-se

    mais ainda

    Administrao dos dons: Quando os crentes usam os seus dons no

    servio humilde aos outros, a graa de Deus pode uir deles. Os donsque Deus d aos crentes so to variados e multifacetados quanto osprprios crentes. Assim como a graa de Deus varia ao tratar as pessoas,os dons de Deus (dados devido sua graa) tambm variam na admi-nistrao da sua graa como corpo de Cristo na terra. Administr-losbem signica no ocultar os dons, mas us-los (...) para servir e edicar

    o corpo de Cristo. (Comentrio do Novo Testamento: aplicao pessoal.

    Trad. Degmar Ribas. Rio de Janeiro: CPAD, 2009, vol. 2, p.729)

    Amor: Antes de sua exortao a amar uns aos outros, ele coloca aexpresso acima de tudo. Em outras palavras, Pedro faz aluso lei deDeus, que Jesus ensinou de forma resumida: Amars o Senhor teu Deusde todo o corao... Amars o teu prximo como a ti mesmo (Mt 22.37-39). Alm disso, Pedro se refere ao conhecido mandamento de Jesus:

    Amai-vos uns aos outros (Jo 13.34). (Kistemaker, S. J. Comentrio doNovo Testamento: Epstolas de Pedro e judas. Trad. Susana Klassen. SoPaulo: Cultura Crist, 2006, p.227)

    Amor semelhante ao de Cristo: A centralidade do amor para a uni-dade da igreja tem uma boa razo, a saber, porque o amor cobre multi-do de pecados (v.8). (...) Enquanto o dio provoca conitos e divises,

    o amor no leva em conta as ofensas, mantm-se em silncio e perdoaos erros. (...) O amor semelhante ao de Cristo considerar um privilgiooferecer hospitalidade aos companheiros cristos (v.9). Mas muito fcilreclamar, especialmente quando os estranhos parecem aproveitar-se dagenerosidade natural ao cristo. (Shedd, R. Nos passos de Jesus: umaexposio de 1 Pedro. So Paulo: Vida Nova,1993, p.77)

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    ... cobre uma multido de pecados: O amor subjuga a tentaode se apontar os pecados e as fraquezas dos outros. Ele procura oportu-nidades de ajudar os outros. Assim, sejam quais forem os muitos serviosfuncionais, conforme o dom que cada um recebeu, que ele exercite essedom ou graa no esprito de amor. O produto nal ser que Deus ser

    gloricado. Esta a maneira como o povo de Deus deve gastar o tempoenquanto espera a volta de Cristo. (Allen, C. J. (ed. ger.). Comentrio BblicoBroadman: Novo Testamento. Trad. Adiel Almeida de Oliveira. Rio de Janei-ro: Junta de Educao Religiosa e Publicaes, 1985, vol. 12, p.197)

    Hospitalidade: A hospitalidade aqui requerida o acolhimento es-pontneo e amoroso de estranhos e visitantes. O objetivo apropriado da

    hospitalidade crist seria abrigar os cristos entre si. A intimidade da suarelao e a necessidade da sua condio naquela poca de perseveranae aies obrigavam os cristos a serem hospitaleiros uns para com os

    outros. (...) Tudo o que o cristo zer por conta da hospitalidade, deve

    faz-lo com alegria, e sem murmuraes. (Comentrio Bblico MatthewHenry Novo Testamento: Atos a Apocalipse. Trad. Luis Aron, ValdemarKroker e Haroldo Janzen. Rio de Janeiro: CPAD, 2008, p. 879)

    O tempo do m: Ao longo da histria do cristianismo, sempre se temvisto que esta perspectiva de viver o tempo do m, da utopia presente,

    de se estar s portas de uma grande virada histrica, tem alimentado af dos cristos; quando ela falta, a comunidade crist tende ao esmoreci-mento e ao compromisso com o mundo. (...) No menos afetada por ela a espiritualidade dos crentes, pois ela signica a participao j, aqui e

    agora, daquela comunho com Deus. (Mueller, E. R. I Pedro: introduo ecomentrio. So Paulo: Vida Nova e Mundo Cristo, 1988, p. 235)

    Servi ... cada um conforme ...: O dom recebido um karisma, umagraa, que torna seus possuidores despenseiros da multiforme graa deDeus. Esta graa deve ser administrada (gr., diakoneo; cons. dicono) aosoutros, o melhor mtodo tambm para continuar sendo desfrutado pelo

    possuidor original. Aqui est novamente a participao dedicada de bn-os espirituais. (Pfeiffer, C. F.; Harrison, E. F. (editores). Comentrio BblicoMoody. So Paulo: Imprensa Batista Regular, 1983, vol. 5, p.353)

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    11 SET201011

    Sofram por

    Cristo

    No estranheis: ... sugere que alguns de seus leitores estavam re-

    agindo com surpresa pelo fato de a vida crist incluir sofrimento. Opovo de Deus no devia isento de sofrimento? A resposta no. Emum mundo de sofrimento, o povo de Deus compartilha do sofrimento.Portanto, eles no deviam pensar no sofrimento como coisas estra-nha, algo alheio sua condio de cristos, que lhes havia sobrevindo.(Allen, C. J. (ed. ger.). Comentrio Bblico Broadman: Novo Testamento.Trad. Adiel Almeida de Oliveira. Rio de Janeiro: Junta de Educao Reli-

    giosa e Publicaes, 1985, vol. 12, p.197-8)

    Participar do sofrimento de Cristo: Pedro lembra seu pblico deque a bno escatolgica que aguarda o povo de Deus vem para aque-les que, a despeito de seu sofrimento, permanecem is a ele. Os leitores

    de Pedro, o povo eleito de Deus, no devem retribuir a seus persegui-dores com maldades e insultos, mas com bnos, porque isso signica

    que eles recebero a bno por herana (3.9). De igual forma, partici-par do sofrimento de Cristo conduz ao regozijo no ltimo dia, quandosua glria for revelada (4.13). (Thielman, F. Teologia do Novo Testamen-to: uma abordagem cannica e sinttica. Trad. Rogrio Portella, HelenaAranha. So Paulo: Shedd Publicaes, 2007, p.700)

    Perseverando com delidade: V-se o sofrimento como destino

    esperado para o povo de Deus neste mundo (4.12; 5.9), como parte davontade e do chamado dEle para eles (4.19; 5.10) e o caminho de bn-o para os que perseveram com delidade (4.14,10). Os cristos devem

    ter cuidado para no incorrer em sofrimento como malfeitores, mas porserem pessoas comprometidas com Cristo (4.15,16), e eles, nessas di-culdades, podem permanecer conantes em relao ao cuidado de Deus

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    por eles (4.19; 5.10). (Zuck, R. B. (editor). Teologia do Novo Testamento.Trad. Lena Aranha. Rio de Janeiro: CPAD, 2008, p. 500)

    Celebrar: Pedro (...) coloca nfase sobre a ordem alegrem-se. Ao in-vs de olhar de forma negativa para o sofrimento, os cristos precisam,

    de modo positivo, olhar para Jesus e alegrar-se com seu destino. Pedro(...) est plenamente a par da aparente contradio (...). Pedro diz aosseus leitores que quando seu destino sofrer por amor a Cristo, devemcolocar suas aies no contexto da alegria. (Kistemaker, S. J. Coment-

    rio do Novo Testamento: Epstolas de Pedro e judas. Trad. Susana Klassen.So Paulo: Cultura Crist, 2006, p.237)

    Co-participantes dos sofrimentos de Cristo: A verdade que, portrs de coisas que no compreendemos e no conseguimos harmonizarna nossa cabea, pode haver uma lgica que escapa nossa presentecapacidade de compreenso. E assim que o alegrai-vos, aqui, no vemsozinho, mas acompanhado de um arrazoamento que permitir aos lei-tores compreend-lo melhor: na medida em que sois co-participantes dossofrimentos de Cristo. (Mueller, E. R. I Pedro: introduo e comentrio. So

    Paulo: Vida Nova e Mundo Cristo, 1988, p. 245)

    Pacincia nos sofrimentos: O bom comportamento dos cristosnos sofrimentos a parte mais difcil do seu dever, mas mesmo assimnecessrio tanto para a honra de Cristo quanto para o prprio consolodeles. E, por isso, o apstolo, tendo exortado-os (...) ao dever maior damorticao, aqui os orienta acerca do dever necessrio da pacincia nos

    sofrimentos. Um esprito no morticado muito inadequado para su-portar provaes. (Comentrio Bblico Matthew Henry Novo Testamento:Atos a Apocalipse. Trad. Luis Aron, Valdemar Kroker e Haroldo Janzen. Riode Janeiro: CPAD, 2008, p.880)

    Alegrai-vos: Aqui est a participao fsica da cruz de Cristo paraa qual a participao espiritual (2:24) foi um preparativo adequado. A

    advertncia para que se alegrem faz lembrar as palavras de Jesus em Mt.5:12. Na revelao de sua glria. Ou, no tirar do vu (gr., apocalypsis)da sua glria. Uma ressurreio melhor (Hb. 11:35) estava diante deles.(Pfeiffer, C. F.; Harrison, E. F. (editores). Comentrio Bblico Moody. SoPaulo: Imprensa Batista Regular, 1983, vol. 5, p.354)

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    18 SET2010

    Cuidem bem

    do seu rebanho12Pastoreai o rebanho de Deus: Pastoreai usa a palavra que Jesus

    usou quando falou com Pedro aps a ressurreio (Jo 21.16). Tambm a ordem de Paulo aos presbteros em feso (At 20.28; cf. Sl 78.70-72). [Orebanho de Deus] que h entre vs (...), pode signicar: com o melhor da

    sua habilidade. (...) No por fora (...) sugere um falso senso de dignida-de, uma relutncia em assumir a responsabilidade, ou um desejo de nofazer mais do que necessrio. (Carson, D. A. [at al.]. Comentrio Bblico:Vida Nova. So Paulo: Vida Nova, 2009, p. 2073)

    ... no por torpe ganncia: Em muitas igrejas, os presbteros erampagos pelos seus servios; no entanto, esta remunerao sozinha prova-velmente no tornaria um presbtero rico. Esta tentao de ser ambiciosoprovavelmente surgiu porque as nanas da igreja (o dinheiro arrecada-do para os pobres etc.) eram normalmente conadas ao presbtero ou ao

    bispo. A oportunidade de abusar da conana era bastante real. (...) Em

    vez de se concentrarem no dinheiro, os presbteros deveriam se concen-trar no servio. (Comentrio do Novo Testamento: aplicao pessoal. Trad.Degmar Ribas. Rio de Janeiro: CPAD, 2009, vol. 2, p.733)

    Alimentar o rebanho: O pastor el no apenas protege o rebanho,

    como tambm o conduz de um pasto a outro, a m de que as ovelhas

    sejam devidamente alimentadas. O pastor sempre ia adiante do reba-

    nho e explorava a regio para ter certeza de que no havia nada ali quezesse mal s ovelhas (...). Como importante os pastores conduzirem

    as pessoas aos pastos verdejantes da Palavra de Deus, a m de que

    se alimentem e cresam! (Wiersbe, W. W. Comentrio Bblico expositi-vo: Novo Testamento. Trad. Susana E. Klassen. Santo Andr: Geogrca,

    2006, vol. 2, p. 553)

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    Capacitao divina e disposio humana: O rebanho pertence aDeus, mas os presbteros receberam a responsabilidade de cuidar delecomo pastores auxiliares do Supremo Pastor. (...) O cuidado do rebanhono um trabalho que algum pode ser coagido a realizar por eleio ounomeao. O Esprito Santo encarrega o indivduo da responsabilidade

    e lhe concede capacidade para cumpri-la; cabe ao presbtero respondercom um corao disposto (...). A capacitao divina deve ser acompanha-da de disposio humana. (MacDonald, W. Comentrio Bblico Popular:Novo Testamento. So Paulo: Mundo Cristo, 2008, p.933).

    Encorajamento: Pedro encerra sua carta com um apelo a dois gruposque sero alvo especco de perseguio: os lderes da igreja e os jovens.

    Quando fala aos presbteros, Pedro se identica tal qualpresbtero comoeles, algum que sabe das responsabilidades desse ofcio por experinciaprpria. Difere deles no sentido de que foi testemunha ocular dos sofri-mentos de Cristo, mas semelhante a eles na viva esperana da glriaque h de ser revelada (5:1). (Adeyemo, T. (editor geral). ComentrioBblico Africano. So Paulo: Mundo Cristo, 2010, p.1562)

    Testemunha das aies de Cristo: Uma administrao sbia dasobrigaes da igreja vital para a pureza e preservao da Igreja, e maisainda quando as perseguies impem responsabilidades peculiares paraos lderes. (...) Pedro pode ter considerado seu apostolado um tipo de res-ponsabilidade de ancio em termos mais amplos ou ele pode ter servidocomo ancio (presbtero) na igreja da regio onde morava. Com humil-dade ele refere-se ao seu apostolado, como testemunha das aies

    de Cristo. (Taylor, R. S. at alli. Comentrio Bblico Beacon. Trad. ValdemarKroker e Haroldo Janzen. Rio de Janeiro: CPAD, 2006, vol. 10, p. 242)

    Exemplos para o rebanho: Os lderes da igreja devem ser exemplospara o rebanho. (...) Os presbteros devem induzir o povo a imit-los emverdadeira obedincia ao evangelho de Cristo. Alm disso, quando os l-deres proclamam elmente a Palavra de Deus e vivem de acordo com ela,

    fazem crescer o nome de Cristo e, assim, fortalecem sua autoridade. Emresumo, para os presbteros, as palavras e os atos devem ser sinnimos.(Kistemaker, S. J. Comentrio do Novo Testamento: Epstolas de Pedro ejudas. Trad. Susana Klassen. So Paulo: Cultura Crist, 2006, pp. 260-1)

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    Fiquem rmes

    na f13Trajetria de sofrimento: Ao aceitar a humilhao qual a socie-

    dade que os cerca os submete, os cristos submetem-se trajetria desofrimento que Deus deniu para eles no presente. Entretanto, essa tra-jetria, no devido tempo, conduzir exaltao (5.6). Eles podem ter desofrer por um pequeno perodo, mas, ao nal, Deus os restaurar e lhes

    dar foras e os por sobre rmes alicerces (5.10). (Thielman, F. Teologia

    do Novo Testamento: uma abordagem cannica e sinttica. Trad. RogrioPortella, Helena Aranha. So Paulo: Shedd Publicaes, 2007, pp.700-1)

    Resistir: [Pedro] recomendou-lhes que resistissem ao Diabo comose resiste a um leo rugidor e devorador. o Diabo que se lhes ope e responsvel por todos os problemas que eles esto enfrentando. Masesses sofrimentos no so exclusivos. So comuns a todos os crentes,e apenas temporrios. Alm do sofrimento espera a eterna glria comDeus, que os chamou em Cristo. (Allen, C. J. (ed. ger.). Comentrio Bbli-

    co Broadman: Novo Testamento. Trad. Adiel Almeida de Oliveira. Rio deJaneiro: Junta de Educao Religiosa e Publicaes, 1985, vol. 12, p.201)

    Inimigo voraz: No nos deve surpreender o fato de Satans buscarsua presa como um leo faminto. Anal, que pode satisfazer mais ecaz-mente sua hostilidade diablica para com Deus do que a destruio doslhos amados do Senhor? Talvez a metfora de Pedro formou-se em sua

    mente quando o horror da arena estendeu seus terrveis tentculos parajogar os cristos inocentes aos lees. (Shedd, R. Nos passos de Jesus:uma exposio de 1 Pedro. So Paulo: Vida Nova,1993, p.97)

    Perseguies: O diabo (...); esse ttulo derivado de uma palavra quesignica traspassar, apunhalar. Ele quer inltrar maldade na nossa nature-

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    Comentrios adicionais | 27

    za e veneno na nossa alma (...). O plano de Satans ao suscitar persegui-es contra os is servos de Deus conduzi-los apostasia, por meio

    dos seus sofrimentos e, assim, destruir a alma deles. (...) A sobriedadee a vigilncia so virtudes necessrias em todos os tempos, mas espe-cialmente em tempos de sofrimento e perseguio. (Comentrio Bblico

    Matthew Henry Novo Testamento: Atos a Apocalipse. Trad. Luis Aron, Val-demar Kroker e Haroldo Janzen. Rio de Janeiro: CPAD, 2008, p.884)

    Submisso: Pelo fato de muitos de seus leitores poderem sofrer in-justamente e de modo abusivo nas mos de cruis agentes do governo,senhores ou maridos, na parte central e mais importante de sua cartaPedro manda que se submetam autoridade e sofram mesmo sem me-

    recer, segundo o exemplo de Cristo (...) dirige-se aos presbteros, res-ponsveis pelo pastoreio do rebanho de Deus (5.1-4). Escrevendo comoum presbtero mais experiente, Pedro seu modelo de liderana sobreo povo de Deus. (Arrington, F. L.; Stronstad, R. (editores). ComentrioBblico Pentecostal: Novo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2003, p.1725)

    Firmeza na f: A palavra f (...) pode ser compreendida no sentido

    subjetivo da f pessoal e conana em Deus. Tambm pode ser f ob-jetiva, ou seja, o conjunto das doutrinas crists. Apesar de Pedro usar apalavra de forma subjetiva em outras passagens (1.5,9), aqui o contextofavorece o sentido objetivo. Pedro se refere no tanto f individual, mas f ou crenas da comunidade mundial de crentes. (Kistemaker, S. J.Comentrio do Novo Testamento: Epstolas de Pedro e judas. Trad. SusanaKlassen. So Paulo: Cultura Crist, 2006, p.274)

    ... anda em derredor, como leo:Esta passagem pode ser uma re-ferncia a Nero ou ao seu anteatro com os lees. Resumindo, um dia-bo pessoal. Resisti-lhe. Compare Tg. 4:7. A determinao crist provocaa ajuda divina. E o conhecimento do que a irmandade espalhada pelomundo sofre as mesmas afies tende a tornar os cristos em diculda-des mais rmes na f. (Pfeiffer, C. F.; Harrison, E. F. (editores). Comentrio

    Bblico Moody. So Paulo: Imprensa Batista Regular, 1983, vol. 5, p.355)

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    Um dever do consagrado,um direito do membro

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