lição 12 - não cobiçarás

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Pr. Andre Luiz

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Pr. Andre Luiz

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Segundo Agostinho, quando desejamos mais do que osuficiente, estamos cobiçando. Cobiçar poderia ser traduzido tambémpor “ansiar por”. Calvino dirá que “a suma (desse mandamento) é quenão surja em nós um pensamento que mova a nossa alma por umaconcupiscência prejudicial e inclinada para a queda do outro”. Calvinobrilhantemente escreve, nas Institutas, que a finalidade do décimomandamento é que afastemos do nosso coração todo desejo que sejacontrário ao amor e à caridade, visto que Deus quer que a nossa almaesteja dominada por essas qualidades (amor e caridade), e que de amortransborde. Não devemos, pois, acolher nenhum pensamento que possainduzir o nosso coração a alguma concupiscência ou cobiça que leve onosso próximo a sofrer algum dano ou prejuízo. Assim agindo estaremosobservando o preceito afirmativamente, pois dessa forma ele determinaque tudo o que imaginarmos, deliberarmos, desejarmos ou buscarmosesteja em harmonia com o bem do nosso próximo e com o que lhe é útile proveitoso.

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Antes de qualquer coisa é preciso deixar bem claro a diferença

existente entre cobiça, ambição e ganância. É possível confundirmos umacoisa com a outra e esta confusão pode nos levar a diversas interpretaçõesequivocadas. Portanto, estejam atentos: Ambição é querer mais, ganância énunca estar satisfeito e cobiça é querer o que não é legítimo. Sendo assim,não existe pecado na ambição, afinal, não devemos nos contentar com asmigalhas e o resto quando é possível sermos melhores, termos mais,usufruirmos melhor. Deus nos prometeu uma mesa posta e cálicetransbordando. Se podemos e temos condições, devemos correr atrás. Já aganância é perniciosa. Ela é um pouco diferente da ambição, pois oganancioso não sabe parar, não se contenta. O descontentamento pode, enormalmente leva o ganancioso a atitudes pecaminosas. Por só enxergaraquilo que ainda não possui, o ganancio não consegue ser grato e nãodesfruta daquilo que já possui. Mas a cobiça é o pior de tudo! Ela estimula aposse por usurpação e agarra-se ao que não é permitido. Enquanto aambição e ganância buscam coisas legítimas e permitidas, a cobiça desejaaquilo que é proibido. Ela é irmã da inveja e é diretamente condenada eproibida por Deus: “Não cobiçarás”. - See more

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A vontade de Deus expressa nesse último mandamento doDecálogo é que haja pleno contentamento com aquilo que temos e com anossa condição: "Contentai-vos com o vosso soldo" (Lc 3.14), ensino de JoãoBatista para os militares. "Mas é grande ganho a piedade comcontentamento" (1 Tm 6.6). Quem tem Jesus não está obcecado pelasriquezas materiais, pois tem em seu interior algo muito mais valioso que ostesouros do mundo. A NTLH traduz esse versículo da seguinte forma: "Éclaro que a religião é uma fonte de muita riqueza, mas só para a pessoa quese contenta com o que tem”. A Bíblia nos exorta ainda: "contentando-voscom o que tendes" (Hb 13.5). Há aqui certo paralelo com Filipenses 4.11.Mas convém ressaltar que todas essas exortações não são uma apologia àpobreza nem uma defesa do status quo econômico; é uma recomendaçãopara que nossos desejos não vendam desagradar a DEUS nem causar danosao nosso próximo (Rm 12.15). A conduta do cristão deve ser a de se alegrarcom que os se alegram e chorar com os que choram (Rm 12.15). Ninguémdeve ser dominado pela inveja (G1 5.26; Tg 4.14-16) nem alimentar osentimento de tristeza pelo sucesso alheio (Ne2.10;Sl 112.9,10). Glorifique aDeus pelas bênçãos e pelo sucesso do seu irmão, e você será abençoadotambém, a seu tempo (Ec 3.1-8). Esequias Soares. Os Dez Mandamentos. Valores Divinos para uma

Sociedade em Constante Mudança. Editora CPAD. pag. 138.

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O décimo mandamento aparece expandido em Deuteronômio em relaçãoao texto de Êxodo e inclui o campo do próximo na lista das coisas que não devem sercobiçadas. Alguns críticos estranham a inversão das cláusulas, pois a fraseologia deÊxodo começa por não cobiçar a casa do próximo e em seguida vem a proibição denão cobiçar a mulher do próximo, mas em Deuteronômio essa ordem é invertida:primeiro vem a mulher e depois a casa. Ambos textos, contudo, proíbem a cobiça debens e pessoas, além da mulher ou do esposo, pois a mulher pode também cobiçar omarido alheio, o servo e a serva do próximo; propriedades-, casa e campo; o termo"casa" aparece muitas vezes na Bíblia com o sentido de "família" (Js 24.15; At 16.31),mas parece não ser essa a ideia aqui; e semoventes: boi, jumento ou qualquer outracoisa. A frase final "nem coisa alguma do teu próximo" inclui posição social ouascensão no trabalho. Há discussão sobre a substituição de hãmad por ’ãwãh nasegunda cláusula do décimo mandamento (Dt 5.21). O verbo hãmad aqui aparececom a esposa do próximo e ’ãwãh com as demais coisas. Isso pode levar alguém apensar em hãmad como um tipo sensual de desejo, mas isso não procede por duasrazões principais: a) é usado para bens móveis e imóveis (Js 7.21; Mq 2.2); b) ambosos termos aparecem como sinônimos (Gn 3.6; Pv 6.25; Sl 68.17). Parece que 'ãwãh dizrespeito a um tipo de desejo casual. O formato textual de Êxodo está adaptado aoestilo nômade de vida de Israel no deserto, ao passo que Deuteronômio, quase 40anos depois, é o modelo para o povo prestes a ser estabelecido na terra de Canaãcomo país. Esequias Soares. Os Dez Mandamentos. Valores Divinos para uma Sociedade em Constante Mudança. Editora

CPAD. pag. 134-135.

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A finalidade do décimo mandamento é erradicar o desejo perverso de querer o que é do próximo.

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Já vimos que o Decálogo está estruturado em duas seções identificadascom a primeira e a segunda tábuas, as tábuas de pedra em que foram escritos os DezMandamentos, literalmente as dez palavras. A primeira contém os compromissos doisraelita diante de Deus, e a segunda de sua responsabilidade para com o próximo.Os dois grandes mandamentos citados por Jesus podem ser um resumo dessas duastábuas. Esses mandamentos estão dispostos numa sequência lógica. O quintomandamento é uma ponte que une o conteúdo das duas tábuas. Em seguida vem aproteção da vida: “Não matarás"; depois a proteção da família: "Não adulterarás"; aproteção da propriedade: "Não furtarás"; a proteção da honra: "Não dirás falsotestemunho contra o teu próximo"; e o último protege o israelita de ambiçõeserradas. Os católicos romanos e os luteranos mantiveram a tradição catequéticamedieval do Decálogo esboçada por Agostinho de Hipona e que predominou durantea Idade Média. Os dois primeiros mandamentos são considerados um só, e o décimoé dividido em dois. "Não cobiçarás a casa do teu próximo" é o nono, e Não cobiçarása mulher do teu próximo" (Êx 20.17), o décimo. Qualquer pessoa pode observar semmuito esforço que tal arranjo e uma camisa de força, pois não corresponde à divisãonatural (Êx 20.1-17; Dt 5.7-21). Além disso, o Decálogo do catolicismo romano não ébíblico, trata-se de uma interpretação com lentes papistas. Nós seguimos o arranjodas igrejas ortodoxas e protestantes reformadas, que vem desde os antigos judeus(Josefo, Antiguidades Judaicas, Livro 3, 4.113, edição CPAD). Esequias Soares. Os Dez

Mandamentos. Valores Divinos para uma Sociedade em Constante Mudança. Editora CPAD. pag. 132; 134.

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“Um pecado mencionado frequentemente no AT e no NT. É consideradocomo a raiz de outras iniquidades sérias e mortais. Várias palavras hebraicas egregas são assim traduzidas. Muitas possuem pequenas variações de significado,todas estão relacionadas à lei mosaica que proíbe expressamente a cobiça. O termoque aparece em Êxodo 20.17 é o hebraico, significando “desejar intensamente”.Assim como os outros termos para “cobiça”, nas Escrituras, esta palavra tem em vistao amor e o desejo intenso por qualquer objeto ou pessoa, um desejo ao qual é dadoimportância humana e comum, e que se toma substituto da devoção e amor devidosa DEUS. Por causa da sua intensidade, este desejo tende a ofuscar as exigênciasmorais da lei e a permitir que o fim. a posse do objeto cobiçado, justifique quaisquermeios para sua obtenção. Outros termos para desejo e amor são usados no mesmosentido no AT, “TK (Dt 5.21 et al.), e o m (Hc 2.9, et al.). No NT o verbo grego.“desejo”, “anseio”, é usado frequentemente para traduzir os termos hebraicos acima,na LXX e em muitas outras passagens do NT. onde nem sempre é traduzido como“cobiçar”. Ele aparece em Lucas 22.15, e a forma substantiva aparece em muitasoutras passagens. Outro substantivo comum é o grego significando literalmente“ganância”, “desejo insaciável” (Lc 12.15). Um termo muito interessante,frequentemente traduzido como “cobiça”, é o grego uma combinação de “amor” +“prata”, a ilustração mais clara de avareza dada nas Escrituras (Lc 16.14; l Tm 6.10).Todos estes termos descrevem o intenso materialismo e hedonismo quecaracterizaram a era helenística e que levaram à fundação de escolas filosóficascomo o Epicurismo”. MERRILL C. TENNEY. Enciclopédia da Bíblia. Editora Cultura Cristã. Vol. 1. pag. 1081-1082.

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A cobiça pode ser definida como o desejo desordenado de adquirir coisas,posição social, fama, proeminência secular ou religiosa, etc. Pode incluir a tentativa deapossar-se do que pertence ao próximo. A cobiça geralmente aumenta com a idade, aoinvés de diminuir, dando origem a certo número de males. A cobiça promove a alienaçãode Deus, a opressão e a crueldade contra o próximo, a traição e as manipulações edesonestidades de toda espécie. £ um dos principais fatores por detrás de todas asguerras. Os indivíduos e os grupos mostram-se cobiçosos. As nações incorporam oprincípio da cobiça em suas leis. Os hebreus condenavam esse pecado, que aparece comoum dos dez mandamentos (que vide). Aparece em Êxodo 20.17. A mensagem é que coisaalguma pertencente a outrem, deve ser desejado. Quase sempre, o desejo desordenadoda cobiça provoca alguma ação para que o cobiçoso adquira o que quer, ou para quepersiga o possuidor do objeto ou da pessoa cobiçados. Esse mandamento chega perto doadultério, visto que uma das coisas que pode ser cobiçada é a esposa de outro homem. ONovo Testamento Condena Também a Cobiça. Os cobiçosos anelam por ter mais dinheiro(At 20.33; 1Tm 6.9; Rm 7.7). A cobiça pode expressar-se sob a forma de violência (2Co2.11; 7.2). Mas Jesus repudiou o espírito ganancioso (Mt 7.22). A cobiça é alistada entreos pecados frisados por Paulo, em Efésios 4.19. A cobiça é uma forma de auto-adoraçãoque expulsa Deus de nossas vidas (Ef 5.5; Cl 3.5). Aparece na lista dos vícios dos povospagãos, em Romanos 1.29.' Apesar de não ser especificamente alistada entre-as obras dacarne, em Gálatas 5.19-21, a cobiça é uma das causas de várias daquelas obras carnais,como o adultério, o ódio, as dissensões, a beligerância, etc., devendo ser incluída entre as«tais coisas» que Paulo mencionou, e que não permitem que uma pessoa chegue ao reinode Deus (Gl 5.21). CHAMPLIN, Russell Norman, Enciclopédia de Bíblia Teologia e Filosofia. Vol. 1. Editora Hagnos. pag. 774.

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A cobiça é o desejo excessivo de possuir aquilo que pertence ao outro.

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Dt 5.21. A última lei do Decálogo, referente à cobiça, exigecomentários especiais. Trata da motivação intrínseca. A fraseologiadifere um pouco da utilizada em Êxodo 20: 17, onde a casa do próximo(possivelmente “família e propriedades”) é mencionada antes da mulherdo próximo e aparece separadamente com o verbo hàmad, ao passo queoutros itens são mencionados numa outra frase, juntamente com aesposa, governados pelo mesmo verbo. Em Deuteronômio a esposaaparece em primeiro lugar, com o verbo hãmãd, ao passo que os outrositens são agrupados com um verbo diferente (hifawwâ). A passagem emDeuteronômio sugere uma atitude diferente da demonstrada em Êxodopara com as mulheres. Há exemplos desta atitude mais sensível paracom as mulheres em Deuteronômio, como por exemplo, 21: 1-5. I. A.

Thompson. Deuteronômio Introdução e Comentário. Editora Vida Nova. pag. 47-48.

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A recusa que ele encontrou em relação ao seu desejo. De formaalguma Nabote desistiria dela: guarde-me o Senhor (v. 3); e o Senhor tinhamesmo proibido a negociação, do contrário ele não teria sido tão rude edescortês para com o seu príncipe não o satisfazendo em um assunto tãopequeno. De forma peculiar, Canaã era a terra de Deus, os israelitas eram osseus arrendatários, e essa era uma das condições do seu arrendamento, queeles não alienassem (não, nunca para outra pessoa) qualquer parte daquiloque caísse como seu lote, a menos em caso de extrema necessidade, e entãoapenas até o ano do jubileu (Lv 25.28). Agora Nabote previa que, se a suavinha fosse vendida para a coroa, ela jamais retornaria para seus herdeiros,não mesmo, nem no jubileu. De bom grado ele favoreceria ao rei, mas deviaobedecer a Deus mais do que aos homens, e por isso, deseja ser desculpadoquanto a esse assunto. Acabe conhecia a lei, ou devia conhecê-la, e por essarazão fez mal em pedir aquilo que o seu súdito não poderia conceder sempecar. Alguns imaginam que Nabote olhava com respeito a sua herançaterrestre como uma garantia da sua parte na Canaã celestial, e por isso nãopoderia desfazer-se da primeira, para que não perdesse o direito à segunda.Parece que ele foi um homem consciencioso, que preferia arriscar-se adesagradar ao rei a ofender a Deus, e provavelmente era um dos sete mil quenão tinham se curvado diante de Baal, pelo que, talvez, Acabe lhe tivesserancor. HENRY. Matthew. Comentário Matthew Henry Antigo Testamento Josué a Ester. Editora CPAD. pag. 532.

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O rei Acabe cobiçou vinha de Nabote e isso resultou numescândalo nacional que levou à ruína a casa real (1 Rs 21.1-16). Ele esua esposa, Jezabel, violaram o sexto mandamento: “Não matarás”; ooitavo: “Não furtarás”; O nono: “Não dirás falso testemunho contra oteu próximo”; e o décimo: “Não cobiçarás”. Dois Outros casos de cobiçaaconteceram na casa de Davi: seu filho Amnom violentou a própriairmã, Tamar, movido pela lascívia (2 Sm 13.15), e Absalão desejouocupar o trono de seu pai enquanto Davi ainda era vivo e reinava emIsrael (2 Sm 15.16).No Novo Testamento, encontramos Ananias e Safira, que desejavamprestígio na Igreja, mas tentaram consegui-lo de maneira pecaminosa(At 5.1-1 1). Simão Mago, de Samaria, tentou comprar os dons de Deuscom dinheiro, pois almejava poderes sobrenaturais para ostentaçãopessoal (At 8.18). Diótrefes, personagem desconhecida, cuja únicamenção no Novo Testamento é desabonadora, já que ele procurava tero primado na Igreja (3Jo 9).

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Apregoai um jejum e trazei Nabote para a frente do povo. Fazeisentar defronte dele dois homens malignos, que testemunhem contraele, dizendo: Blasfemaste contra Deus e contra o rei. Depois, levai-opara fora e apedrejai-o, para que morra. Os homens da sua cidade, osanciãos e os nobres que nela habitavam fizeram como Jezabel lhesordenara, segundo estava escrito nas cartas que lhes havia mandado.Apregoaram um jejum e trouxeram Nabote para a frente do povo.Então, vieram dois homens malignos, sentaram-se defronte dele etestemunharam contra ele, contra Nabote, perante o povo, dizendo:Nabote blasfemou contra Deus e contra o rei. E o levaram para fora dacidade e o apedrejaram, e morreu. Então, mandaram dizer a Jezabel:Nabote foi apedrejado e morreu. Tendo Jezabel ouvido que Nabote foraapedrejado e morrera, disse a Acabe: Levanta-te e toma posse da vinhaque Nabote, o jezreelita, recusou dar-te por dinheiro; pois Nabote jánão vive, mas é morto. Tendo Acabe ouvido que Nabote era morto,levantou-se para descer para a vinha de Nabote, o jezreelita, paratomar posse dela. (1 Rs 21.9-16)

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O episódio da vinha de Nabote nos mostra quão terrível é a cobiça e quais são suas consequências

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A localização de Acabe foi dada a Elias. Naquele exato instante, Acabe estavatomando posse da vinha de Nabote, que ele tinha obtido através de assassinato. Eliashaveria de “apanhá-lo com a mão na botija”, porquanto estaria tomando posse ilegal deuma herança de família. O versículo à nossa frente parece indicar a localização da vinhaem Samaria, mas Nabote era de Jezreel, e podemos supor que sua vinha estivesse ali. Reis21.19 A mensagem a ser transmitida foi direta e brutal. Acabe era um homem morto.Além disso, morreria em desgraça. No próprio lugar onde os cães tinham vindo lamber osangue de Nabote, também lamberiam o sangue de Acabe, e dessa forma a Lei Moral daColheita segundo a Semeadura teria exato cumprimento. Essa foi a Lex Talionis divina (verno Dicionário), isto é, uma punição em termos iguais, como olho por olho e dente pordente. A profecia não se cumpriu em termos exatos, mas, sim, quanto à sua essência,conforme salientou John Gill (in loc.): “... a profecia teve cumprimento em seus filhos, queeram sua carne e seu sangue (ver II Reis 9.26), porquanto o castigo foi adiado em seusdias e transferido para os seus filhos (ver o vs. 29). Os cães, entretanto, lamberam-lhe osangue, embora não no mesmo local (ver I Reis 22.8)”. O arrependimento de Acabealterou, até certo ponto, o cumprimento final da profecia, conforme vemos no vs. 29. “Éinútil procurarmos um cumprimento literal dessa predição. Esta teria sido assimcumprida, mas a humilhação de Acabe induziu um Deus misericordioso a dizer: 'Nãotrarei este mal nos seus dias, mas nos dias de seu filho o trarei sobre a sua casa’ (vs. 29)”(Adam Clarke, in loc.). Os cães lamberam o sangue de Nabote em Jezreel, e o de Acabeperto de Samaria. “Quando os cães lambiam o sangue de alguém, isso indicava umamorte desgraçada, especialmente no caso de um rei, cujo corpo normalmente seriaguardado e sepultado com grande respeito” (Thomas L. Constable, in loc.).

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