libro curso del derecho del trabajo autor: amauri mascaro do nascimento

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Escrito en portugués, este libro es un curso completo del Derecho del Trabajo, siendo que el autor es de Brasil, Se podrá verificar la regulación del Derecho de Trabajo en el Brasil, un aporte importante al Derecho del Trabajo Latinoamericano

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2. CDT-0001-0028.indd 24/2/2011 09:20:17 3. Amauri mascaro nascimento Membro da Academia Brasileira de Letras Jurdicas. Presidente Honorrio da Academia Nacional de Direito do Trabalho. Membro da Academia Paulista de Direito. Professor Titular e Professor Emrito da Faculdade de Direito da Universidade de So Paulo. Membro da Academia Ibero-americana de Direito do Trabalho e da Segurana Social. Ex-Secretrio-Geral da Sociedade Ibero-americana de Direito do Trabalho e Seguridade Social. Juiz do Trabalho aposentado.HISTRIA E TEORIA GERAL DO DIREITO DO TRABALHO RELAES INDIVIDUAIS E COLETIVAS DO TRABALHO26 edio 2011CDT-0001-0028.indd 34/2/2011 09:20:17 4. ISBN 978-85-02-11879-9 Rua Henrique Schaumann, 270, Cerqueira Csar So Paulo SP CEP 05413-909 PABX: (11) 3613 3000 SACJUR: 0800 055 7688 De 2 a 6, das 8:30 s 19:30 [email protected] Acesse: www.saraivajur.com.br Filiais AMAZONAS/RONDNIA/RORAIMA/ACRE Rua Costa Azevedo, 56 Centro Fone: (92) 3633-4227 Fax: (92) 3633-4782 Manaus BAHIA/SERGIPE Rua Agripino Drea, 23 Brotas Fone: (71) 3381-5854 / 3381-5895 Fax: (71) 3381-0959 Salvador BAURU (SO PAULO) Rua Monsenhor Claro, 2-55/2-57 Centro Fone: (14) 3234-5643 Fax: (14) 3234-7401 Bauru CEAR/PIAU/MARANHO Av. Filomeno Gomes, 670 Jacarecanga Fone: (85) 3238-2323 / 3238-1384 Fax: (85) 3238-1331 Fortaleza DISTRITO FEDERAL SIA/SUL Trecho 2 Lote 850 Setor de Indstria e AbastecimentoFone: (61) 3344-2920 / 3344-2951 Fax: (61) 3344-1709 Braslia GOIS/TOCANTINS Av. Independncia, 5330 Setor Aeroporto Fone: (62) 3225-2882 / 3212-2806 Fax: (62) 3224-3016 Goinia MATO GROSSO DO SUL/MATO GROSSO Rua 14 de Julho, 3148 Centro Fone: (67) 3382-3682 Fax: (67) 3382-0112 Campo Grande MINAS GERAIS Rua Alm Paraba, 449 Lagoinha Fone: (31) 3429-8300 Fax: (31) 3429-8310 Belo Horizonte PAR/AMAP Travessa Apinags, 186 Batista Campos Fone: (91) 3222-9034 / 3224-9038 Fax: (91) 3241-0499 Belm PARAN/SANTA CATARINA Rua Conselheiro Laurindo, 2895 Prado Velho Fone/Fax: (41) 3332-4894 Curitiba PERNAMBUCO/PARABA/R. G. DO NORTE/ALAGOAS Rua Corredor do Bispo, 185 Boa Vista Fone: (81) 3421-4246 Fax: (81) 3421-4510 Recife RIBEIRO PRETO (SO PAULO) Av. Francisco Junqueira, 1255 Centro Fone: (16) 3610-5843 Fax: (16) 3610-8284 Ribeiro Preto RIO DE JANEIRO/ESPRITO SANTO Rua Visconde de Santa Isabel, 113 a 119 Vila Isabel Fone: (21) 2577-9494 Fax: (21) 2577-8867 / 2577-9565 Rio de Janeiro RIO GRANDE DO SUL Av. A. J. Renner, 231 Farrapos Fone/Fax: (51) 3371-4001 / 3371-1467 / 3371-1567 Porto Alegre SO PAULO Av. Antrtica, 92 Barra Funda Fone: PABX (11) 3616-3666 So PauloDados Internacionais de Catalogao na Publicao (CIP) (Cmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) Nascimento, Amauri Mascaro Curso de direito do trabalho : histria e teoria geral do direito do trabalho : relaes individuais e coletivas do trabalho / Amauri Mascaro Nascimento. 26. ed. So Paulo : Saraiva, 2011. Bibliografia. 1. Direito do trabalho 2. Direito do trabalho - Brasil. I. Ttulo. 11-01246CDU-34 : 331 ndice para catlogo sistemtico:1. Direito do trabalho34 : 331Diretor editorial Antonio Luiz de Toledo Pinto Diretor de produo editorial Luiz Roberto Curia Gerente de produo editorial Lgia Alves Editor Jnatas Junqueira de Mello Assistente editorial Sirlene Miranda de Sales Assistente de produo editorial Clarissa Boraschi Maria Preparao de originais Maria Izabel Barreiros Bitencourt Bressan Raquel Modolo de Nardo Arte e diagramao Cristina Aparecida Agudo de Freitas Reviso de provas de Cssia Queiroz Gorgati Rita Wilson Imoto Servios editoriais Paula Mazzoco Ana Vinicius Asevedo Vieira Capa Gislaine Ribeiro Produo grfica Marli Rampim Impresso AcabamentoData de fechamento da edio: 26-1-2011 Dvidas? Acesse www.saraivajur.com.brNenhuma parte desta publicao poder ser reproduzida por qualquer meio ou forma sem a prvia autorizao da Editora Saraiva. A violao dos direitos autorais crime estabelecido na Lei n. 9.610/98 e punido pelo artigo 184 do Cdigo Penal.111.472.026.001CDT-0001-0028.indd 44/2/2011 09:20:17 5. ndice geralCaptulo I HISTRIA DO DIREITO DO TRABALHO E O DIREITO DO TRABALHO NO BRASIL 1 Histria do direito do trabalho clssico 1. Noes introdutrias.......................................................... 2. A questo social................................................................. 3. O nascimento da grande indstria e o desenvolvimento da cincia................................................................................. 4. O aparecimento do proletariado........................................ 5. A mo de obra para a nova indstria................................. 6. A indignidade das condies de trabalho subordinado..... 7. O pensamento econmico.................................................. 8. O liberalismo..................................................................... . 9. O liberalismo e os contratos.............................................. 1 0.O liberalismo e as corporaes de ofcio.......................... . 1 1.O movimento sindical........................................................ 1 2.O intervencionismo............................................................ 1 3.Legislao industrial, institucionalizao e justia social. 1 4.As ideias jurdico-polticas................................................31 33 34 35 37 38 44 46 48 50 52 53 55 61 2o O perodo recente 1. Transformaes no mundo das relaes de trabalho......... 69 5CDT-0001-0028.indd 54/2/2011 09:20:17 6. 2. 3. 4. 5. 6. 7.Desemprego, direito do trabalho e terceiro setor............... Globalizao econmica, avano tecnolgico e direito do trabalho............................................................................... Efeitos da globalizao. ..................................................... . A Lei Biagi da Itlia (2003), a Lei do Trabalho Autnomo da Espanha (2007) e a Lei da China (2008)...................... O Estado do Bem-Estar Social........................................... A crise de 2009. ................................................................. .70 73 76 79 84 86 3o O Brasil e o direito do trabalho clssico 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8.As greves e o anarquismo.................................................. . Positivismo e liberalismo................................................... A doutrina........................................................................... Primeiras leis: sindicalismo, proteo aos menores e locao de servios................................................................... . A poltica trabalhista e os decretos por profisses............. As bases do direito coletivo............................................... . A Consolidao das Leis do Trabalho (CLT).................... . Os efeitos da poltica econmica de 1964......................... .88 91 94 96 98 99 102 105 4o O Brasil e o direito do trabalho recente 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7.A Constituio Federal de 1988......................................... A modernizao do modelo brasileiro............................... As novas leis....................................................................... O Governo Lula.................................................................. A dimenso garantstica da legislao............................... O abrandamento do garantismo......................................... . O significado da nova legislao........................................107 109 111 114 116 117 119Captulo II Internacionalizao do direito do trabalho e seus impactos no direito brasileiro 5o Internacionalizao do direito do trabalho 1. Prdromos do direito internacional.................................... 125 2. Relaes internacionais de trabalho................................... 127 6CDT-0001-0028.indd 64/2/2011 09:20:17 7. 3. Organizaes internacionais de trabalho............................ 128 4. Princpios, pactos e normas programticas e imperativas internacionais de trabalho. ................................................. 129 . 6o Organizao Internacional do Trabalho (OIT) 1. 2. 3. 4.O Tratado de Versalhes....................................................... Convenes internacionais da OIT. ................................... . Tratados internacionais entre os Estados........................... Tratado de Itaipu................................................................ .132 135 139 143 7o Direito comunitrio 1. 2. 3. Comunidade Econmica do Carvo e do Ao (1951). ...... 149 . Unio Europeia................................................................... 151 Transformaes do trabalho e futuro do direito do trabalho na Europa.................................................................. 159 8o Mercosul Mercado Comum do Sul . 1. Estrutura............................................................................. 2. Circulao de trabalhadores............................................... 3. A compatibilizao do direito do trabalho nos blocos eco nmicos.............................................................................. . 4. Declaraes internacionais................................................. 5. O impacto das normas internacionais do trabalho no Brasil.. 9o Direito internacional privado 1. Conflito de normas no espao............................................ 2. Brasileiro transferido para o estrangeiro............................ 3. Administradores................................................................. . 4. Equiparao constitucional entre estrangeiros e brasileiros. 5. Necessidade do visto..........................................................163 167 174 179 187 198 199 200 201 202Captulo III Classificao sociojurdica do trabalho profissional 10. Classificao sociolgica e classificao jurdica 1. Classificao sociolgica.................................................... 205 7CDT-0001-0028.indd 74/2/2011 09:20:17 8. 2. Classificao sociojurdica................................................. 208 11. O trabalho subordinado e suas modificaes 1. 2. 3. O trabalho subordinado...................................................... 211 O rompimento da concepo binria autonomia-subordinao................................................................................... 213 A construo da concepo tricotmica autonomia-subordinao-parassubordinao. ............................................... 215 . 12. Tipos especiais de trabalho 1. 2. 3. 4. 5. Trabalho profissional.......................................................... Trabalho religioso............................................................... Trabalho familiar................................................................ O problema do trabalho desportivo.................................... Trabalho no profissional: trabalho voluntrio e trabalho assistencial..........................................................................219 220 225 228 236Captulo IV O ordenamento jurdico trabalhista 13. Ordenamento jurdico e norma jurdica 1. 2. 3. 4.A questo conceitual.......................................................... A concepo normativista de ordenamento....................... A concepo jusnaturalista do ordenamento...................... A concepo sociojurdica de ordenamento. ..................... .241 242 243 244 14. A problemtica epistemolgica do direito do trabalho 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8.Conceito de direito............................................................. Conceito de justia............................................................. A concepo heterotutelar do trabalhador......................... . A concepo autotutelar do direito do trabalho................. A concepo econmica da flexibilizao do direito do trabalho............................................................................... Garantia, desregulamentao, flexibilizao e rerregulamentao.................................................................................... O direito do trabalho como direito fundamental................ Os sistemas jurdicos e o direito do trabalho.....................249 256 258 262 266 277 279 2798CDT-0001-0028.indd 84/2/2011 09:20:17 9. 15. A evoluo da denominao 1. 2. 3. 4. 5. 6.Legislao industrial. ......................................................... . Direito operrio.................................................................. Direito corporativo............................................................. Direito social...................................................................... Direito do trabalho............................................................. . Do direito operrio para o direito dos trabalhos................283 284 284 285 287 288 16. De direito dos empregados para direito do trabalho 1. 2. 3. 4. 5. 6.Definies subjetivistas...................................................... Definies objetivistas........................................................ Definies mistas................................................................ Direito do trabalho no sentido subjetivo e objetivo........... O conceito contemporneo de direito do trabalho............. Nossa definio de direito do trabalho...............................290 292 294 294 295 303 17. Direito do trabalho e outras cincias 1. Direito do trabalho e economia: o econmico e o social... 2. Direito do trabalho e sociologia: os fenmenos sociais e as normas......................................................................... 3. Direito do trabalho e medicina do trabalho: a sade do trabalhador.......................................................................... 4. Direito do trabalho e filosofia do trabalho: o conceito de trabalho............................................................................... 5. Direito do trabalho e psicologia do trabalho: os fenme nos internos da pessoa que trabalha...................................307 310 311 312 315 18. Direito do trabalho e outros ramos do direito 1. 2. 3. 4. Relaes com o direito internacional: as instituies internacionais e o trabalhador nacional e estrangeiro.......... Relaes com o direito constitucional: subordinao do direito do trabalho Constituio...................................... Relaes com o direito administrativo: a Administrao Pblica do Trabalho............................................................ Relaes com o direito processual: a aplicao e a interpretao do direito do trabalho......................................317 319 324 327 9CDT-0001-0028.indd 94/2/2011 09:20:17 10. 5. Relaes com o direito civil: da locao de servios para os contratos de trabalho...................................................... 6. Relaes com o direito empresarial: a atividade econ mica organizada.................................................................. 7. Relaes com o direito fiscal: o exerccio do poder tribut rio do Estado. ..................................................................... . 8. Relaes com o direito penal: direito penal do trabalho... .332 340 342 343 19.utonomia do direito do trabalho: do direito civil para A um direito especial 1. 2. 3. 4. 5. Autonomia legislativa......................................................... Autonomia doutrinria....................................................... . Autonomia didtica............................................................ Autonomia jurisdicional..................................................... A autonomia do direito do trabalho segundo Maria do Rosrio Palma Ramalho..........................................................346 347 348 349 349 20. Enquadramento do direito do trabalho 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7.Noes introdutrias. ......................................................... . Direito pblico.................................................................... Direito privado.................................................................... Direito misto....................................................................... Direito unitrio................................................................... Direito social...................................................................... O privatismo do direito do trabalho...................................351 353 355 355 355 356 356 21. A tutela trabalhista alm da relao de emprego 1. O mbito pessoal do direito individual do trabalho: teoria restritiva.............................................................................. 360 2. mbito pessoal do direito individual do trabalho: teoria ampliativa........................................................................... 362 3. O alargamento das fronteiras. ............................................ 363 . 22. Direito do trabalho e direito de previdncia social 1. Teoria dualista.................................................................... 365 2. Teoria monista.................................................................... 367 3. Discusso do problema. ..................................................... 368 . 10CDT-0001-0028.indd 104/2/2011 09:20:17 11. 4. Contrato de trabalho e contrato de previdncia privada complementar..................................................................... 369 23. Setores do direito do trabalho 1. 2. 3. 4. 5.Propostas dos doutrinadores............................................... Direito individual do trabalho............................................ Direito coletivo do trabalho................................................ Direito pblico do trabalho................................................ Direito tutelar do trabalho..................................................371 372 372 375 375Captulo V A norma jurdica trabalhista 24. A elaborao da norma jurdica 1. A elaborao da norma jurdica........................................ 377 2. Os centros de positivao................................................... 378 3. O pluralismo do direito do trabalho................................... 379 25. A elaborao pelo Estado 1. A elaborao pelo Poder Legislativo................................. 380 . 2. A elaborao pelo Poder Judicirio................................... 381 . 3. A elaborao pelo Poder Executivo................................... 382 26. A elaborao pela autonomia dos particulares 1. As negociaes coletivas.................................................... 384 2. As negociaes individuais................................................ 386 3. A importncia da autonomia coletiva dos particulares...... 386 27. A elaborao consuetudinria 1. Fontes consuetudinrias..................................................... 391 . 2. Absoro do costume pela lei e pela jurisprudncia.......... 394 3. Diferena entre costume e outras normas.......................... 395 Captulo VI Tipos de normas 28. Leis constitucionais 11CDT-0001-0028.indd 114/2/2011 09:20:17 12. 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8.A subordinao do direito do trabalho ao direito constitucional.................................................................................. Constituio do Mxico (1917).......................................... Constituio de Weimar (1919).......................................... Carta del Lavoro (1927).................................................. Aplicao da lei constitucional.......................................... Tipos de constitucionalismo social.................................... . Constituies dos Estados do Mercosul............................. Contedo das leis constitucionais......................................399 401 402 404 406 408 408 409 29. Leis infraconstitucionais 1. 2. 3. 4. 5. 6.Competncia para legislar.................................................. Simetria, assimetria e a autorizao do art. 22, pargrafo nico, da Constituio........................................................ As bases da nossa legislao.............................................. A questo da inderrogabilidade da lei trabalhista.............. As leis trabalhistas como leis de ordem pblica social..... . Classificao das leis..........................................................414 415 418 418 421 423 30. Outras normas 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8.Decretos, medidas provisrias, leis delegadas, portarias e regulamentos. ..................................................................... . Sentenas coletivas e individuais....................................... Convenes coletivas e acordos coletivos.......................... Regulamentos de empresa.................................................. Usos e costumes................................................................. Convenes internacionais................................................. Tratados internacionais....................................................... Diretivas comunitrias........................................................429 432 433 434 437 443 443 448 31. Princpios do direito do trabalho 1. 2. 3. 4. 5.Os princpios no direito...................................................... Os princpios no direito do trabalho. ................................. . A compreenso dos princpios do direito do trabalho na poca contempornea......................................................... O princpio da valorizao da dignidade do trabalhador... Os princpios do direito do trabalho brasileiro..................450 454 457 462 46612CDT-0001-0028.indd 124/2/2011 09:20:18 13. 6. Princpios gerais do direito do trabalho............................. 7. As presunes jurdicas...................................................... 8. Princpios e funes do direito do trabalho....................... . 9. Princpios de alguns sistemas jurdicos.............................. 10.A tenso dogmtica do direito do trabalho........................ . 11.O princpio da proporcionalidade. .....................................467 469 470 471 472 474Captulo VII Interpretao, integrao e aplicao da norma jurdica 32. Noes propeduticas 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7.A unidade do processo de concretizao da norma........... As fases do processo integrado.......................................... O literalismo....................................................................... A funo da interpretao sistemtica............................... . A integrao....................................................................... . Aplicao............................................................................ As transformaes na ideia da interpretao..................... .479 481 482 483 484 484 484 33. Evoluo da interpretao 1. A interpretao do direito comum e a Escola Exeg tica...................................................................................... 2. A interpretao do direito comum e a Escola Hist rica...................................................................................... 3. A interpretao do direito comum e a Escola do Di reito Livre........................................................................... 4. O concretismo interpretativo.............................................. 5. As tcnicas de interpretao do direito comum................. 6. O pensamento dos juslaboralistas sobre o problema......... 7. A jurisprudncia de valores e o direito do trabalho........... 8. O juiz como intrprete do direito....................................... 9. O psicologismo jurdico..................................................... 10.Direito e linguagem............................................................ 11.Interpretao unitria, diversificada e interpretao dos contratos individuais...........................................................487 489 490 492 493 494 502 504 507 509 511 13CDT-0001-0028.indd 134/2/2011 09:20:18 14. 34. Meios de integrao . 1. Analogia............................................................................. 513 2. Equidade............................................................................. 514 35. A hierarquia dinmica das normas 1. 2. 3. 4. 5.Fundamentos para a discusso da questo......................... Critrios de hierarquia........................................................ Critrios para determinao da norma favorvel............... Os fundamentos do princpio da hierarquia dinmica....... Vigncia das convenes e acordos coletivos....................516 521 525 526 527 36. A lei no espao 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9.Introduo........................................................................... Os estudos no direito do trabalho. ..................................... . Contratos entre nacionais cumpridos em outros pases..... Contratos entre nacionais e estrangeiros............................ Empresas de grupos estrangeiros no Brasil....................... . Martimos e aeronautas...................................................... A extraterritorialidade........................................................ STST n. 207. ...................................................................... . Transferncia de brasileiros. .............................................. .528 529 531 534 535 535 536 536 537 37. A lei no tempo 1. Introduo........................................................................... 538 2. Teoria do efeito imediato................................................... 540 . 3. Efeito imediato e retroatividade......................................... 541 Captulo VIII Teoria dos contratos de trabalho 38. O gnero contratual 1. Contratos de trabalho......................................................... . 2. Caractersticas de todo contrato de trabalho da pessoa f sica...................................................................................... 3. A contratualizao nas relaes de trabalho...................... 4. As novas ideias sobre contrato...........................................545 547 548 55214CDT-0001-0028.indd 144/2/2011 09:20:18 15. 39. Enquadramento do contrato 1. 2. 3. 4. 5.Subordinao, parassubordinao e autonomia................. Colaborao, coordenao e continuidade......................... Subordinao como trabalho tpico.................................... Reconstruo doutrinria da teoria da subordinao......... Descontinuidade ou continuidade......................................556 562 564 567 574 40. A funo social do contrato 1. Funo social do contrato como atenuao do pacta sunt servanda............................................................................. 576 . 2. A maior liberdade do juiz. ................................................. 579 . 41.problema da natureza jurdica do vnculo entre O empregado e empregador 1. A teoria contratualista........................................................ 2. A teoria anticontratualista.................................................. 3. Contrato e relao de emprego........................................... 4. O vnculo entre empregado e empregador como relao jurdica do tipo contratual.................................................. 5. O vnculo entre empregado e empregador como situao.. 6. O vnculo entre empregado e empregador como contrato pessoal-organizacional.................................................... 7. O problema da invalidade, nulidade, anulabilidade, proibi es e seus efeitos.............................................................. 8. Dirigismo contratual e decadncia da autonomia da von tade..................................................................................... . 9. O significado do princpio da liberdade de trabalho.......... 10.O princpio da continuidade dos contratos. ....................... . 11.As tcnicas de conservao do contrato............................. 12.Subcontratao................................................................... . 13.Classificao dos contratos de trabalho no sentido amplo...580 595 601 603 605 608 610 619 621 621 634 631 639Captulo IX Contrato de emprego: sujeitos e formao do contrato 42. Do empregado 15CDT-0001-0028.indd 154/2/2011 09:20:18 16. 1. Definio............................................................................ 643 . 2. Capacidade......................................................................... 661 . 3. Cargos e funes................................................................ 664 43. Do empregador 1. Definio............................................................................ . 2. Tipos de empregadores....................................................... 3. A empresa como principal figura de empregador.............. 4. O scio e a empresa........................................................... . 5. Grupos de empresas no direito empresarial....................... 6. Sociedades coligadas no direito civil................................. 7. Os grupos na Lei de Sociedades Annimas....................... 8. Grupos de empresas no direito do trabalho....................... . 9. Consrcio de empregadores............................................... 10.Sociedade de prestao de servios intelectuais................ 11.O empregador e seu poder de organizao, poder de con trole e poder disciplinar...................................................... 12.Participao do trabalhador na gesto................................ 13.Participao do trabalhador nos lucros.............................. . 14.Participao do trabalhador no capital............................... 15.A microempresa................................................................. .668 670 671 672 677 681 683 683 689 692 694 697 700 703 708 44. Formao do contrato 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8.Modos de formao............................................................ Pressupostos....................................................................... Encontro de interesses........................................................ Forma do contrato.............................................................. Pr-contrato........................................................................ Treinamento........................................................................ Responsabilidade pr-contratual........................................ O local do trabalho.............................................................714 715 717 718 718 719 720 720Captulo X Contedo do contrato de emprego 45. Contedo ajustado e contedo heteroimposto 16CDT-0001-0028.indd 164/2/2011 09:20:18 17. 1. Contedo ajustado.............................................................. 723 2. Principais obrigaes impostas por lei............................... 725 46. Direitos de personalidade 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8.Os avanos do direito do trabalho...................................... Igualdade e no discriminao........................................... Proteo moral................................................................. Intimidade e privacidade.................................................... Informtica......................................................................... . Imagem............................................................................... Liberdade de pensamento................................................... Liberdade de modo de vida................................................726 732 754 761 762 763 764 765 47. Direito ao descanso e ao lazer 1. A importncia do direito ao descanso................................ . 2. Conceito de jornada de trabalho. ....................................... 3. Fundamentos da limitao.................................................. 4. Classificao....................................................................... 5. Sobreaviso.......................................................................... 6. Horas extras e horas noturnas............................................ . 7. Intervalos de descanso........................................................ 8. Controle do tempo de servio............................................ 9. nus da prova do tempo de servio................................... . 10.Poltica de reduo do tempo de servio...........................767 769 771 773 774 776 782 784 787 787 48. Descanso semanal remunerado e nos feriados 1. Origens............................................................................... 790 . 2. Desenvolvimento da legislao.......................................... 792 3. Sistema legal....................................................................... 792 49. Frias 1. 2. 3. 4. 5. 6.Definio e natureza........................................................... Antecedentes histricos...................................................... Classificao....................................................................... Efeitos da suspenso do trabalho....................................... Efeitos da extino do contrato de trabalho....................... Regras de durao, de remunerao e de prescrio......... .798 800 802 802 804 809 17CDT-0001-0028.indd 174/2/2011 09:20:18 18. 7. Frias coletivas................................................................... 810 50. Salrio 1. 2. 3. 4. 5. 6.Fundamentos...................................................................... . Pagamentos vinculados ao salrio...................................... Pagamentos desvinculados do salrio................................ Equiparao salarial........................................................... . Salrio mnimo................................................................... Outros aspectos. ................................................................. .812 815 818 819 829 832 51. A proteo da vida, sade e integridade fsica 1. 2. 3. 4.Preservao do meio ambiente........................................... Conceito de meio ambiente do trabalho. ........................... . Medicina e segurana do trabalho...................................... Normas jurdicas. ............................................................... .843 846 847 848 52. Fundo de Garantia do Tempo de Servio1. Causas, natureza jurdica e mbito de aplicao........ 855 . 2. Outros aspectos. ................................................................. 857 . Captulo XI Tipos de contratos de emprego 53.ontrato comum de emprego a tempo pleno e durao C indeterminada 1. Aspectos do desenvolvimento na histria.......................... 2. Caractersticas. ................................................................... . 3. Definio............................................................................ . 4. Sujeitos............................................................................... 5. Causa e objeto.................................................................... 6. Consentimento.................................................................... 7. Provas da relao de emprego............................................ 8. Renncia, cesso e novao de crditos trabalhistas.........863 867 869 870 873 874 875 878 54. Contratos especiais de emprego 1. Introduo........................................................................... 882 18CDT-0001-0028.indd 184/2/2011 09:20:18 19. 55. Contrato de experincia 1. 2. 3. 4.Natureza do tempo de experincia..................................... O tempo de experincia como contrato. ............................ . O tempo de experincia como fase do contrato definitivo. Repetio da experincia....................................................884 885 888 888 56. Contrato de emprego do menor 1. 2. 3. 4. 5.Antecedentes histricos...................................................... Principais Convenes da Organizao Internacional do Trabalho (OIT)................................................................... A discusso sobre os tipos de trabalho lcito..................... Organizaes de proteo ao trabalho do menor............... O menor empregado...........................................................890 893 896 902 902 57. Contrato de emprego da mulher 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8.Antecedentes histricos...................................................... Direito protetor e direito promocional............................... Formao do contrato......................................................... Salrio................................................................................. Jornada de trabalho. ........................................................... . Sade e segurana.............................................................. Maternidade........................................................................ Resciso do contrato. ......................................................... .908 909 910 911 912 913 914 919 58. Contrato de emprego rural 1. Antecedentes legislativos e normas de trabalho................. 2. Sujeitos do contrato de trabalho......................................... 3. Contratos de trabalho......................................................... . 4. Direitos peculiares.............................................................. 5. Direitos comuns.................................................................. 6. Prescrio........................................................................... . 7. Moradia.............................................................................. . 8. Jurisprudncia..................................................................... 9. A realidade dos fatos sociais.............................................. 10.A poltica das Constituies brasileiras............................. 11. Conceito legal de trabalho anlogo ao escravo................. .920 921 922 923 923 924 924 925 926 927 929 19CDT-0001-0028.indd 194/2/2011 09:20:18 20. 59. Contrato de emprego domstico 1. Definio............................................................................ 939 . 2. Normas de trabalho............................................................ 939 3. A Lei de 2006..................................................................... 941 60. Contrato do servidor pblico de direito privado 1. Regime estatutrio.............................................................. 942 2. Regime da Consolidao das Leis do Trabalho................. 944 61. Contrato do advogado 1. O advogado empregado...................................................... 945 62. Contrato de vendedor empregado 1. Vendedor empregado.......................................................... 950 63. Contratos de profisses regulamentadas 1. Profisses regulamentadas.................................................. 953 Captulo XII Contratos de formao profissional 64. Conceito e tipologia 1. 2. 3. 4.Conceito.............................................................................. Natureza dos contratos de formao profissional.............. Importncia da formao profissional................................ Outras observaes.............................................................959 960 961 964 65. Contrato de aprendizagem 1. Aprendiz com vnculo de emprego.................................... 966 2. Aprendiz sem vnculo de emprego..................................... 969 66. Contrato de estgio 1. Aspectos gerais................................................................... 971 2. Novas regras da Lei n. 11.788/2008. ................................. 972 . 20CDT-0001-0028.indd 204/2/2011 09:20:18 21. Captulo XIII Contratos flexveis de trabalho 67. Aspectos introdutrios 1. Justificao......................................................................... 979 . 2. A experincia contempornea de outros pases................. 981 68. Contrato a prazo 1. 2. 3. 4.O prazo da durao da relao de emprego....................... Origens............................................................................... . A experincia estrangeira................................................... Questes jurdicas. ............................................................. .988 988 989 992 69. Contrato por obra certa 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8.Natureza.............................................................................. 998 Origens............................................................................... 998 . Durao do contrato........................................................... 999 Experincia estrangeira......................................................1001 Doutrina brasileira..............................................................1003 Trmino do contrato...........................................................1004 Implicaes do fundo de garantia do tempo de servio.....1005 Resciso antes do fim da obra............................................1006 70. Contrato de trabalho a distncia ou teletrabalho 1. Conceito..............................................................................1010 2. Avaliao............................................................................1012 71. Contrato de emprego a tempo parcial 1. 2. 3. 4.Justificao.........................................................................1014 . Conceito..............................................................................1014 Forma do contrato..............................................................1015 Regime de frias.................................................................1015 72. Contrato de trabalho temporrio 1. Conceito..............................................................................1016 21CDT-0001-0028.indd 214/2/2011 09:20:18 22. 2. Diferena de outros contratos. ...........................................1016 . 3. Outras observaes.............................................................1018 Captulo XIV Contratos de trabalho diversos dos contratos de emprego 73. Contrato de trabalho autnomo 1. As transformaes contemporneas...................................1025 2. A profisso autnoma.........................................................1026 3. O autnomo na Espanha. ...................................................1027 . . 4. O autnomo economicamente dependente. .......................1027 5. A opinio de Palomeque sobre a lei espanhola. ................1028 . 6. O autnomo e a lei do Brasil.............................................1032 . . 7. O advogado autnomo. ......................................................1036 8. O advogado associado........................................................1036 9. O representante comercial autnomo.................................1036 10.O transportador rodovirio de cargas autnomo................1039 11.Outros contratos.................................................................1040 . 74. Contrato de trabalho eventual 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7.Conceito..............................................................................1042 Teorias................................................................................1043 Atividades nas quais o trabalho eventual frequente........1043 Transformao do eventual em empregado........................1044 A construo da doutrina...................................................1044 . Inaplicabilidade da CLT.....................................................1047 Outros aspectos. .................................................................1048 . 75. Contrato de trabalho avulso 1. 2. 3. 4. 5.Conceito..............................................................................1050 Tipos de avulsos.................................................................1050 A Lei dos Porturios. .........................................................1051 . Lei do avulso e dos movimentadores de mercadorias em geral....................................................................................1053 Outras observaes.............................................................105522CDT-0001-0028.indd 224/2/2011 09:20:18 23. 76. Contrato de previdncia privada complementar 1. Tipos de previdncia complementar. .................................1060 . 2. Desvinculao do contrato de emprego.............................1061 3. Instituies legitimadas......................................................1064 4. Portabilidade.......................................................................1064 5. Natureza acessria..............................................................1065 . 6. Fatores de desequilbrio.....................................................1067 . 7. Caractersticas. ...................................................................1070 8. Planos fechados..................................................................1073 9. Suporte legal.......................................................................1074 10.Plano de previdncia como regulamento da empresa........1076 11.Reviso do plano................................................................1077 12.A questo sob o prisma do direito adquirido.....................1078 13.Competncia jurisdicional..................................................1085 77. Contrato associativo das cooperativas 1. 2. 3. 4. 5. 6.Natureza jurdica das cooperativas.....................................1086 Cooperativas de trabalho....................................................1087 Cooperativismo...................................................................1091 Estrutura legal da cooperativa............................................1091 Vnculo entre cooperativa e cooperado..............................1092 O problema da fraude.........................................................1092 78. Contrato de empreitada 1. 2. 3. 4. 5.Conceito..............................................................................1094 Fundamento legal...............................................................1094 Discusso na doutrina. .......................................................1095 . Estrutura legal.....................................................................1096 Empreiteiro operrio ou artfice.........................................10966. Direitos do empreiteiro.................................................. 097 1 7. Empreiteiro e dono da obra. .......................................... 098 . 1 Captulo XV Dinmica da relao de emprego 79. Alterao da relao de emprego23CDT-0001-0028.indd 234/2/2011 09:20:18 24. 1. A vida da relao de emprego............................................1101 2. Alteraes subjetivas..........................................................1103 3. Sucesso de empresas. .......................................................1103 . 4. Mudana na propriedade da empresa.................................1106 5. Efeitos.................................................................................1110 6. Sucesso e recuperao ou falncia de empresas..............1112 . 7. Alterao na estrutura jurdica...........................................1112 8. Significado de condies de trabalho e clusulas contra tuais....................................................................................1113 . 9. O pacta sunt servanda........................................................1114 10.O jus variandi.....................................................................1115 11.A questo da transferncia do empregado para outra loca lidade..................................................................................1118 12.Suspenso do contrato de trabalho.....................................1120 13.Tipos de suspenses...........................................................1122 Captulo XVI Extino da relao de emprego 80. Extino por iniciativa do empregado 1. Pedido de demisso............................................................1129 2. A aposentadoria e a extino do contrato..........................1130 3. Complementao de aposentadoria....................................1139 E 81.xtino por iniciativa do empregador, de ambas as partes ou decorrente de ato ou fato de terceiro 1. 2. 3. 4.Dispensa do empregado.....................................................1141 . Dispensa indireta................................................................1141 Extino por iniciativa de ambos.......................................1142 Extino decorrente de ato de terceiro ou fato..................1142 . 82. Dispensas individuais 1. 2. 3. 4.Definio............................................................................1143 . Concepo clssica.............................................................1144 Natureza, forma e reconsiderao .....................................1148 A fragilidade do sistema brasileiro....................................115324CDT-0001-0028.indd 244/2/2011 09:20:19 25. 5. Disciplina jurdica da dispensa. .........................................1154 . 6. Estabilidade no emprego....................................................1156 7. Aviso prvio. ......................................................................1162 . 8. Indenizao.........................................................................1169 9. Homologao dos pagamentos na resciso do contrato.....1173 10.Falncia e recuperao de empresas..................................1176 . 83. Dispensas coletivas 1. 2. 3. 4. 5. 6.Conceito..............................................................................1178 Os padres internacionais: a Conveno n. 158 da OIT....1178 Dispensas coletivas e proteo contra arbitrariedade. .......1188 . O direito brasileiro, a crise econmica e o problema da obrigatoriedade da negociao prvia s demisses..........1194 O direito estrangeiro...........................................................1200 Alternativas para as dispensas coletivas.............................1205 84. Justa causa do empregado 1. Definio............................................................................1210 . 2. Sistemas de justa causa......................................................1218 3. Figuras de justa causa. .......................................................1219 . 4. Efeitos da justa causa.........................................................1221 85. Justa causa do empregador 1. 2. 3. 4.Definio de dispensa indireta e sua configurao............1222 Figuras de justa causa. .......................................................1223 . Efeitos da dispensa indireta................................................1223 Problemas jurdicos sobre a dispensa indireta...................1224 Captulo XVII Relaes coletivas de trabalho 86.jurisdicizao das relaes coletivas de trabalho e o A direito sindical 1. 2. 3. 4.Fontes do direito sindical...................................................1229 O direito sindical nas Constituies...................................1236 Fases do direito brasileiro..................................................1244 O anarcossindicalismo........................................................1244 25CDT-0001-0028.indd 254/2/2011 09:20:19 26. 5. O intervencionismo............................................................1245 6. O sindicalismo autnomo...................................................1247 7. Avanos do nosso sistema legal.........................................1250 87.efinio, enquadramento, diviso e contedo do D direito sindical 1. 2. 3. 4.Definio............................................................................1252 . Enquadramento...................................................................1253 Diviso................................................................................1255 Contedo............................................................................1256 . 88.aractersticas da organizao sindical na Amrica C Latina: da interveno autonomia 89. Definio e fundamentos das relaes coletivas 1. Definio............................................................................1261 . 2. Relaes coletivas e relaes individuais...........................1263 3. Interesses difusos, coletivos e individuais homogneos....1265 4. Classificao das relaes coletivas de trabalho................1266 5. Fundamentos jurdicos.......................................................1267 . 6. Pluralismo jurdico.............................................................1268 7. Interesse coletivo................................................................1269 8. Autonomia privada.............................................................1270 9. Liberdade sindical..............................................................1271 10.A representatividade sindical.............................................1274 90. Sistemas de organizao sindical 1. 2. 3. 4.Unidade, unicidade e pluralidade sindical.........................1277 Sindicalismo de direito pblico e de direito privado.........1283 Base sociolgica do grupo.................................................1284 . Outros critrios de organizao..........................................1287 91. Sindicalismo internacional 1. A Organizao Internacional do Trabalho (OIT)...............1293 2. Outras entidades.................................................................1299 92. A estrutura do sindicato 1. Definio de sindicato........................................................1300 26CDT-0001-0028.indd 264/2/2011 09:20:19 27. 2. Natureza jurdica................................................................1302 3. rgos do sindicato............................................................1303 4. Participao nos rgos do Estado.....................................1304 5. Funes do sindicato..........................................................1304 6. Assembleias sindicais.........................................................1307 7. Sindicalizao de funcionrios pblicos............................1308 8. Formao de sindicatos......................................................1309 9. Registro de sindicatos. .......................................................1313 . 10.Centrais sindicais e outros rgos de segundo grau .........1323 11.Estabilidade do dirigente sindical......................................1325 93. Ideologias sindicais 1. Sindicalismo estrangeiro....................................................1334 2. Sindicalismo brasileiro.......................................................1336 94. Organizao dos trabalhadores na empresa 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7.Origens histricas...............................................................1338 Conceito e natureza............................................................1339 Fundamentos......................................................................1340 . Direito internacional...........................................................1342 Modelos..............................................................................1343 Eleies, proporcionalidade de representantes, reunies, assembleias e legitimao processual................................1344 Primeiras experincias no Brasil........................................1346 95. Conflitos coletivos de trabalho 1. Natureza e conceito............................................................1348 2. Classificao.......................................................................1361 96. A greve e o direito 1. 2. 3. 4. 5. 6.Antecedentes histricos......................................................1363 Direito estrangeiro..............................................................1365 Definio de greve e fundamentos.....................................1366 Modalidades.......................................................................1369 . Direito brasileiro. ...............................................................1370 . Alteraes da Lei n. 7.783, de 1989..................................1376 . 27CDT-0001-0028.indd 274/2/2011 09:20:19 28. 97. Lockout 1. Definio e aspectos gerais................................................1377 98. Convenes coletivas de trabalho 1. Denominao......................................................................1379 2. Organizao Internacional do Trabalho.............................1381 3. Direito estrangeiro..............................................................1381 4. Natureza jurdica e definio..............................................1382 . 5. Modalidades.......................................................................1387 6. Relaes com o contrato individual de trabalho................1388 7. Relaes com a lei..............................................................1392 8. O contrato coletivo de trabalho..........................................1393 9. Aplicao dos instrumentos coletivos................................1398 10.Autonomia e negociaes coletivas na Amrica Latina.....1399 11.Pactos sociais......................................................................1406 99. Formas de composio dos conflitos coletivos 1. 2. 3. 4. 5.Autocomposio e heterocomposio................................1412 O sistema brasileiro............................................................1413 Mediao............................................................................1414 Arbitragem..........................................................................1415 Jurisdio............................................................................1418 Captulo XVIII Comisses de conciliao prvia 100. Aspectos introdutrios 1. Modalidades de conciliao...............................................1423 2. Direito comparado..............................................................1424 101. A legislao vigente 1. O sistema do Brasil............................................................1429 2. Principais problemas jurdicos...........................................1433 Bibliografia ................................................................................... 437 1 28CDT-0001-0028.indd 284/2/2011 09:20:19 29. Captulo I Histria do direito do trabalho e o direito do trabalho no BrasilCDT-0029-1022.indd 293/2/2011 17:19:35 30. CDT-0029-1022.indd 303/2/2011 17:19:35 31. 1 Histria do direito do trabalho clssico Sumrio: 1. Noes introdutrias. 2. A questo social. 3. O nascimento da grande indstria e o desenvolvimento da cincia. 4. O aparecimento do proletariado. 5. A mo de obra para a nova indstria. 6. A indignidade das condies de trabalho subordinado. 7. O pensamento econmico. 8. O liberalismo. 9. O liberalismo e os contratos. 10. O liberalismo e as corporaes de ofcio. 11. O movimento sindical. 12. O intervencionismo. 13. Legislao industrial, institucionalizao e justia social. 14. As ideias jurdico-polticas.1. Noes introdutrias Comearei com a noo de direito do Prof. Miguel Reale1. O direito no um fenmeno esttico. dinmico. Desenvolve-se no movimento de um processo que obedece a uma forma especial de dialtica na qual se implicam, sem que se fundam, os polos de que se compe. Esses polos mantm-se irredutveis. Conservam-se em suas normais dimenses, mas correlacionam-se. De um lado os fatos que ocorrem na vida social, portanto a dimenso ftica do direito. De outro, os valores que presidem a evoluo das ideias, portanto a dimenso axiolgica do direito. Fatos e valores exigem-se mutuamente, envolvendo-se num procedimento de intensa atividade que d origem formao das estruturas normativas, portanto a terceira dimenso do direito. 1. Lies preliminares de direito, So Paulo, Saraiva, 1980.31CDT-0029-1022.indd 313/2/2011 17:19:35 32. Na gnese da norma jurdica est presente a energia dos fatos e valores que se atuam reciprocamente, pressionando uns sobre outros, pondo-se a norma jurdica como a sntese integrante que se expressa como resultado dessa tenso. A formao histrica do direito do trabalho no se afasta dessa regra. Ao contrrio, confirma. O direito do trabalho surgiu como consequncia da questo social que foi precedida pela Revoluo Industrial do sculo XVIII e da reao humanista que se props a garantir ou preservar a dignidade do ser humano ocupado no trabalho das indstrias, que, com o desenvolvimento da cincia, deram nova fisionomia ao processo de produo de bens na Europa e em outros continentes. A necessidade de dotar a ordem jurdica de uma disciplina para reger as relaes individuais e coletivas de trabalho cresceu no envolvimento das coisas novas e das ideias novas, como passamos a mostrar. Da por diante expandiu-se pelo mundo industrializado com muita velocidade. A sua trajetria contada pelos historiadores em perodos. Existem diversos critrios de periodizaes. Um deles o cronolgico: de fins de 1800 a 1917 o perodo inicial; de 1917 a 1927 o perodo da constitucionalizao; de 1927 a 1945 o perodo ps-corporativista; de 1945 a 1970 o perodo ps-corporativista; de 1970 aos nossos o perodo de flexibilizao. Outro critrio divide a histria segundo os fatos marcantes: Revoluo Industrial do sculo XVIII e a questo social; o pensamento liberal; o intervencionismo do Estado; as primeiras leis; a construo dogmtica; a concepo heterotutelar do trabalhador; a concepo econmica da flexibilizao; as transformaes no mundo do trabalho; o direito do trabalho ps-moderno ou contemporneo. Nossa opinio no sentido de conectar as duas formas de periodizar o direito do trabalho porque ambas na verdade se completam. Diferem histria do trabalho e histria do direito do trabalho. Os objetos so diversos. Na histria do trabalho a infraestrutura social e o modo como o trabalho, nos diferentes sistemas de produo de bens e prestao de servios, desenvolveu-se. Na histria do direito do trabalho objeto a superestrutura normativa e o fim, o conheci32CDT-0029-1022.indd 323/2/2011 17:19:35 33. mento e a aplicao das normas em cada perodo, as causas que as determinaram e os valores sob os quais as normatizaes se deram.2. A questo social A expresso questo social no havia sido formulada antes do sculo XIX. Os efeitos do capitalismo e das condies da infraestrutura social se fizeram sentir com muita intensidade com a Revoluo Industrial. Destaque-se o empobrecimento dos trabalhadores, inclusive dos artesos, a insuficincia competitiva da indstria que florescia, os impactos sobre a agricultura, os novos mtodos de produo em diversos pases e as oscilaes de preo. A famlia viu-se atingida pela mobilizao da mo de obra feminina e dos menores pelas fbricas. Os desnveis entre classes sociais fizeram-se sentir de tal modo que o pensamento humano no relutou em afirmar a existncia de uma sria perturbao ou problema social. Da por que Utz intenta delimitar a questo social nos seguintes termos: 1) deve tratar-se de uma perturbao do corpo social; 2) mediante essa perturbao resultam prejuzos a um ou diversos grupos sociais; 3) no se trata de um fenmeno individual e transitrio, mas coletivo e prolongado de irrealizao do bem comum; 4) definida como o problema ou a procura das causas das perturbaes que dificultam a realizao do justo social na totalidade da sociedade e igualmente o esforo para encontrar os meios para superar essas causas. Messner a define como o problema das causas profundas do fracasso da ordem social na realizao dos seus fins e o dos meios para combat-lo2. 2. Sobre a questo social, veja-se Ludgero Jasper, Manual de filosofia, 1932; A. Sampaio Dria, A questo social, 1922; Arthur Fridolin Utz, tica social, 1964; Johannes Messner, tica social, poltica y econmica a la luz del derecho natural, 1967; Cabanellas, Tratado de derecho laboral, 1949; De Ferrari, Derecho del trabajo, 1968; Arenal, La cuestin social, 1924; Csar Augusto, La verdadera cuestin social, 1931; Gumersindo de Azcrate, El problema social, 1946; Bores y Ledo, Algunos aspectos de la cuestin social, 1903; Camarines, Aspecto jurdico del problema social, 1894; Lejas y Mndez, La cuestin obrera, 1903; Carbonero, La cuestin social y las escuelas socialistas, 1903; Mspero, La cuestin social, 1919; Gonzles Revilla, La cuestin social y la fraternidad humana, 1897; Waldeck-Rousseau, Cuestiones sociales, 1903; Wuarin, Une vue densemble de la question sociale, 1896.33CDT-0029-1022.indd 333/2/2011 17:19:35 34. 3. O nascimento da grande indstria e o desenvolvimento da cincia Entre as conquistas da Revoluo Industrial do sculo XVIII, a utilizao das foras motrizes distintas da fora muscular do homem e dos animais foi um dos acontecimentos de maior destaque, porque permitiu a evoluo do maquinismo. Dizem os historiadores que a primeira mquina a vapor saiu das fbricas de Soho, em 1775, destinando-se a uma mina de carvo. Depois, outra mquina foi feita para mover altos-fornos, em Broseley. Assim, a produo mecnica do movimento punha-se em substituio produo hidrulica. As suas aplicaes subsequentes foram muitas, servindo para o abastecimento de guas de Paris, para as empresas industriais da Inglaterra, para as atividades dos moinhos, para a indstria cermica e, tambm, para a indstria de tecelagem. Na Inglaterra, em 1800, podiam-se contar 11 mquinas a vapor em Birmingham, 20 em Leeds e 32 em Manchester. O advento da mquina a vapor permitiu a instalao de uma indstria onde houvesse carvo, e a Inglaterra foi especialmente favorecida. A indstria txtil-algodoeira instalou-se no condado de Lancaster, perto de Liverpool, e das suas necessidades surgiram inventos como a flying-shuttle (lanadeira volante), de John Kay, em 1733 a mquina de fiar, patenteada em 1738 por John Watt e Lewis Paul, a mule-jenny, de Samuel Crompton, uma modalidade de mquina de fiar, e o tear mecnico de Edmund Cartwright, em 1784. Para que se avalie o significado desses fatos em relao ao nosso problema, basta dizer que todos eles modificaram as condies trabalhistas. Antes da flying-shuttle os teceles no podiam fabricar determinadas peas sem o concurso de dois ou mais colegas; a mquina de fiar permitiu que uma operao, feita antes por um homem com um torno, passasse a ser executada mais depressa e por uma srie de fusos; a mule-jenny precipitou a decadncia do domestic system trabalho domstico , e o tear mecnico, no obstante a resistncia dos teares manuais, tambm atraiu o homem para a fbrica. Merece destaque a transformao da Inglaterra em pas metalrgico, passando de importador de lingotes dos pases blticos a produtor, com fundio base de coque e fabricao de ferro, surgindo um novo processo industrial. 34CDT-0029-1022.indd 343/2/2011 17:19:35 35. A publicao, em 1840, de um tratado de Liebig sobre A qumica aplicada fisiologia vegetal e agricultura abriu caminho para progressos nas indstrias qumicas, em setores muito diversificados. A fabricao do ao foi outro passo importante, mesmo porque, junto das indstrias de base, outras se estabeleceram. evidente que de tais circunstncias resultariam, entre outras coisas, a diviso do trabalho e a especializao. As novas formas de produo trariam, posteriormente, a necessidade de outros mtodos de racionalizao do trabalho, como, por exemplo, o taylorismo. Mais tarde, nesse ritmo de progresso tcnico, veio a eletricidade, provocando, a partir de 1880, necessidades maiores de adaptao das condies de trabalho. O progresso do maquinismo foi acompanhado do desenvolvimento da concentrao. Os ofcios mecnicos se aperfeioaram. A eletricidade foi utilizada como fonte de energia ao lado do vapor. O emprego da mquina, que era generalizado, trouxe problemas desconhecidos, principalmente pelos riscos de acidente que comportava. A preveno e a reparao de acidentes, a proteo de certas pessoas (mulheres e menores), constituam uma parte importante da regulamentao do trabalho. De outro lado, o maquinismo modificava as condies de emprego da mo de obra. Suas possibilidades tcnicas davam ao empresrio, no muito exigente quanto qualidade dos assalariados, possibilidades de interromper essa aprendizagem, substituindo o trabalhador especializado por uma mo de obra no qualificada e o trabalho dos adultos pelo das mulheres e menores.4. O aparecimento do proletariado Segundo Georges Lefranc3, o termo proletrio designava, em Roma, os cidados da classe mais baixa. Saint-Simon utiliza a expresso no sentido moderno pela primeira vez. O proletrio deu bons frutos na ordem tcnica e no processo de produo. 3. Histoire du travail et des travailleurs, 1957, p. 251.35CDT-0029-1022.indd 353/2/2011 17:19:35 36. Todavia, as condies de vida em que se encontrou em nada recomendam a humanidade. So numerosas as obras que o atestam, e muitos so os pensadores que se voltaram contra a marginalizao do proletariado; entre outros, Grando, em 1824, em Le visiteur du pauvre e, em 1839, em De la bienfaisance publique; e Bigot de Morogue, que em 1832 escreveu De la misre des ouvriers e, em 1834, Du pauprisme. Eugne Buret, em 1840, publica De la nature de la misre, de son existence, de ses effets, de ses causes et de linsuffisance des moyens propres en affranchir les socits. Villerm, em 1840, escreve o Tableau de ltat moral et physique des ouvriers travaillant dans les manufactures de coton, de laine et de soie. Os ttulos dessas obras so suficientemente sugestivos para retratar a realidade a que se referem. Proletrio um trabalhador que presta servios em jornadas que variam de 14 a 16 horas, no tem oportunidades de desenvolvimento intelectual, habita em condies subumanas, em geral nas adjacncias do prprio local da atividade, tem prole numerosa e ganha salrio em troca disso tudo. Para Bugarola4, caracteriza-se pelo seguinte: a) Falta de plenitude psquica, porque a educao e a vida ocial s tm como fim essencial a conservao e o desenvolvimento da pessoa humana em todas as suas dimenses. A condio proletria, de uma maneira habitual, no alcanou estes fins e chegou a resultados contrrios: desumanizao e despersonalizao. O proletrio no um ser acabado, seno um ser diminudo. O estudo das diversas dimenses da pessoa verifica amplamente esta afirmao de todos os observadores do proletariado. Registra-se no proletrio uma instabilidade psicolgica. um desajustado, sem patrimnio, sem casa, sem cidade, s vezes longe da Ptria. dependente e passivo. So outras pessoas que dizem e escolhem o lugar que vai ocupar. O trabalho dirio recebido como necessidade vital e familiar. medida que se afasta da especializao profissional, aumenta a passividade do seu trabalho. Esta pas4. Sociologa y teologa de la tcnica, Madrid, Biblioteca de Autores Cristianos, 1957, p. 375.36CDT-0029-1022.indd 363/2/2011 17:19:35 37. sividade impregna a conscincia individual e acaba por amortecer e ainda por matar toda resistncia interior. b) Complexo de alma proletria, sentindo os efeitos de uma desigualdade, uma necessidade de libertao, da por que pode, a qualquer momento, ter uma atitude hostil, at violenta, de protesto viril, tornando-se agressivo contra a autoridade e o ideal de fraternidade. c) Sentimento de solidariedade universal, pela necessidade que tem de encontrar o seu semelhante, tambm proletrio, numa nsia de justia, unidos que esto no mesmo processo de massificao: nenhuma outra classe conhece como o proletrio a imerso na massa. Sua educao, menos profunda, faz mais difcil ao obreiro a conservao da sua personalidade ao meio da massa. Sabe-se, por experincia universal, quo facilmente a psicologia de massa seduz. De fato, a massa b t cm t revelou-se para os obreiros um fator poderoso de em rue i eno, de imoralidade e de propagao de erros.5. A mo de obra para a nova indstria A mo de obra para a nova indstria procedia primordialmente do campo. Na Inglaterra, desde o sculo XVI, havia desemprego rural, e a mobilidade do trabalhador, do campo para a cidade, foi estimulada pelos aparentes atrativos da indstria que se desenvolvia. De 1760 a 1830 precipitou-se uma sucesso contnua migratria, das mais diversas procedncias, de distintas localidades que no estavam preparadas para receber essa massa humana. Nisso, os mineiros foram uma vanguarda. As estimativas so de que, at o ano de 1900, cinco milhes de homens trabalhavam para conquistar as riquezas ocultas da terra, assim distribudos: 900.000 na Gr-Bretanha, 500.000 na Alemanha, quase outro tanto nos Estados Unidos, 300.000 na Frana, 230.000 na Rssia e ustria-Hungria, 160.000 na Blgica e ndia, 120.000 no Japo e 100.000 no sul da frica. Constituam uma frente exposta ao problema trabalhista e, por tal razo, propcia para o desenvolvimento de associaes, caixas de socorro e outras iniciativas destinadas desde logo a fazer reivindicaes. Nas minas trabalharam, nos anos que antecederam Primeira Guerra, figuras como John Lewis, nos Estados Unidos, Mauric Thorez, 37CDT-0029-1022.indd 373/2/2011 17:19:35 38. no Pas-de-Calais, Nikita Kruschev, na Ucrnia, Aneurin Bevan, no Pas de Gales. Os grupos de residncias dos mineiros, na Inglaterra, eram formados prximos dos locais de trabalho, via de regra com alguma uniformidade, caracterizados pela presena constante da poeira de carvo e a inexistncia das condies mnimas de higiene, fato que contribuiu, entre os mineiros, para a formao de uma conscincia comum do seu destino obscuro. A conquista do subsolo os expunha a perigos maiores de incndios, exploses, intoxicao de gases, inundaes e desmoronamentos e, entre eles, era grande o nmero de vtimas. Com as exploses, muitos ficavam sepultados nas galerias. Surgiram molstias profissionais com maior intensidade, como a tuberculose, anemia, asma etc. Fenmenos semelhantes, embora no to sensveis, verificaram-se na indstria metalrgica em geral, no ramo da tecelagem e em diversas outras atividades que se formavam, conduzindo o trabalhador a uma situao comum de total desproteo. Por outro lado, a concentrao nas capitais mais os distanciava de outra parcela da populao, em virtude da gritante diferena de vida e de trabalho. No meio dessas realidades que deve ser procurada a origem do proletariado. Com a fbrica est correspondentemente formada a aglomerao maior das massas operrias. Ela no s o local onde se assentar. mais ainda: o ponto de convergncia dessa mesma pluralidade de indivduos, unidos por um mesmo processo de ideais, sujeitos a um mesmo ordenamento, subordinados a um mesmo homem, com as mesmas obrigaes e os mesmos direitos. H como que um denominador comum, que identifica as personalidades, de um modo brutal, expelindo ou cancelando as notas individuais de cada uma ou as suas caractersticas essenciais, como observa Gentil Mendona.6. A indignidade das condies de trabalho subordinado A imposio de condies de trabalho pelo empregador, a exigncia de excessivas jornadas de trabalho, a explorao das mulheres e menores, que eram a mo de obra mais barata, os acidentes com os trabalhadores no desempenho das suas atividades e a insegurana 38CDT-0029-1022.indd 383/2/2011 17:19:35 39. quanto ao futuro e aos momentos nos quais fisicamente no tivessem condies de trabalhar foram as constantes da nova era no meio proletrio, s quais podem-se acrescentar tambm os baixos salrios. Se o patro estabelecia as condies de trabalho a serem cumpridas pelos empregados, porque, principalmente, no havia um direito regulamentando o problema. Mario de la Cueva observa que o contrato de trabalho podia resultar do livre acordo das partes, mas, na realidade, era o patro quem fixava as normas; e, como jamais existiu contrato escrito, o empregador podia dar por terminada a relao de emprego sua vontade ou modific-la ao seu arbtrio. A pretenso do empresariado, de melhorar a vida, tambm determinou essa atitude. s vezes eram impostos contratos verbais a longo prazo, at mesmo vitalcios; portanto, uma servido velada, praticada especialmente em minas nas quais se temia pela falta de mo de obra. o que acontecia na indstria escocesa, na qual os trabalhadores eram comprados ou vendidos com os filhos, tanto assim que se fizeram necessrios os decretos parlamentares de 1774 e 1799 suprimindo a servido vitalcia dos mineiros escoceses. O trabalho das mulheres e menores foi bastante utilizado sem maiores precaues. Na Inglaterra, os menores eram oferecidos aos distritos industrializados, em troca de alimentao, fato muito comum nas atividades algodoeiras de Lancashire. Alis, as prprias parquias unidade administrativa civil inglesa, subdiviso territorial do condado criada pela denominada Lei dos Pobres encarregavam-se, oficialmente, de organizar esse trfico, de tal modo que os menores se tornaram fonte de riqueza nacional. Houve verdadeiros contratos de compra e venda de menores, estabelecidos entre industriais e administradores de impostos dos pobres, fato relatado pelo historiador Claude Fohlen5, que assim se expressa: Se lhes afirmava seriamente, do modo mais positivo e mais solene, que iriam transformar-se todos, desde o momento do seu ingresso na fbrica, em damas e cavalheiros, assegurando-lhes que comeriam roastbeef e plum-pudding, que poderiam montar os cavalos de seus amos, que teriam relgios de prata e os bolsos sempre cheios, e no eram os empregadores ou seus subalternos 5. Historia general del trabajo, Ed. Grijalbo.39CDT-0029-1022.indd 393/2/2011 17:19:35 40. os autores de to infame engano, seno os prprios uncionrios das f parquias. No srdido intercmbio, tal parquia podia especificar que o industrial teria que aceitar, no lote de menores, os idiotas, em proporo de um para cada vinte. O industrial de algodo Samuel Oldknow contratou, em 1796, com uma parquia a aquisio de um lote de 70 menores, mesmo contra a vontade dos pais. Yarranton tinha, a seu servio, 200 meninas que fiavam em absoluto silncio e eram aoitadas se trabalhavam mal ou demasiado lentamente. Daniel Defoe pregava que no havia nenhum ser humano de mais de quatro anos que no podia ganhar a vida trabalhando. Se os menores no cumpriam as suas obrigaes na fbrica, os vigilantes aplicavam-lhes brutalidades, o que no era geral, mas, de certo modo, tinha alguma aprovao dos costumes contemporneos. Em certa fbrica, a cisterna de gua pluvial era fechada chave. Foi instaurada uma comisso para apurar fatos dessa natureza, conforme o relato de Claude Fohlen6, cujas perguntas e respostas, feitas ao pai de duas menores, transcritas em sua obra, so as seguintes: 1. Pergunta: A que horas vo as menores fbrica? Resposta: Durante seis semanas foram s trs horas da manh e voltaram s dez horas da noite. 2. Pergunta: Quais os intervalos concedidos, durante as dezenove horas, para descansar ou comer? Resposta: Quinze minutos para o desjejum, meia hora para o almoo e quinze minutos para beber. 3. Pergunta: Tinha muita dificuldade para despertar suas filhas? Resposta: Sim, a princpio tnhamos que sacudi-las para despert-las e se levantarem, bem como vestirem-se antes de ir ao trabalho. 4. Pergunta: Quanto tempo dormiam? Resposta: Nunca se deitavam antes das 11 horas, depois de lhes dar algo que comer e, ento, minha mulher passava toda a noite em viglia ante o temor de no despert-las na hora certa. 5. Pergunta: A que horas eram despertadas? Resposta: Geralmente, minha mulher e eu nos levantvamos s duas horas da manh para vesti-las. 6. Pergunta: Ento, somente tinham quatro horas de repouso? Resposta: Escassamente quatro. 7. Pergunta: Quanto tempo durou essa situao? Resposta: Umas seis semanas. 8. Pergunta: Trabalhavam desde as seis horas da manh at s oito e meia da noite?6. Historia, cit., p. 38.40CDT-0029-1022.indd 403/2/2011 17:19:35 41. Resposta: Sim, isso. 9. Pergunta: As menores estavam cansadas com esse regime? Resposta: Sim, muito. Mais de uma vez ficaram adormecidas com a boca aberta. Era preciso sacudi-las para que comessem. 10. Pergunta: Suas filhas sofreram acidentes? Resposta: Sim, a maior, a primeira vez que foi trabalhar, prendeu o dedo numa engrenagem e esteve cinco semanas no hospital de Leeds. 11. Pergunta: Recebeu o salrio durante esse tempo? Resposta: No, desde o momento do acidente cessou o salrio. 12. Pergunta: Suas filhas foram remuneradas? Resposta: Sim, ambas. 13. Pergunta: Qual era o salrio em semana normal? Resposta: Trs shillings por semana cada uma. 14. Pergunta: E quando faziam horas suplementares? Resposta: Trs shillings e sete pence e meio. O trabalho dos menores cercava-se de ms condies sanitrias. Nas oficinas no havia higiene e eram organizadas casas de aprendizagem, raras, todavia, com dormitrios comuns para meninos e meninas. A situao das mulheres no era diferente. Em fins do sculo XVIII trabalhavam em minas, fbricas me a t lr icas e fbricas de cermica. A tecelagem, no entanto, passou a g absorv-las em maior escala. No estabelecimento Dollfus-Mieg, em Mulhouse, havia 100 homens, 40 menores e 340 mulheres, proporo considerada normal na indstria txtil. Na mesma poca, na fbrica de porcelanas de Gien, a quinta parte dos efetivos era feminina. Em Creusot havia algumas mulheres que trabalhavam nas escavaes de carvo, mais precisamente 250, de um efetivo de 10.000 pessoas. Paralelamente, o sweating system sistema do suor , ou seja, trabalho prestado em domiclio no ramo da tecelagem, do calado e da indumentria, com remunerao por unidade de obra, era bastante difundido. Em Londres, por volta de 1830, cerca de metade do trabalho do ramo de indumentria era realizado por mulheres. Contribuiu muito para esse estado de coisas o emprego cada vez maior da mquina de coser, inventada por Thimonnier em 1830, e que foi usada com xito em Paris e pouco depois aperfeioada nos Estados Unidos por Elias Howe. Essa mquina no necessitava de qualquer energia muscular e permitia a uma mulher fazer o trabalho para o qual antes eram neces41CDT-0029-1022.indd 413/2/2011 17:19:35 42. srias 6 ou 7. Assim, em Nova York, Boston e Filadlfia, a mo de obra disponvel, procedente de imigraes recentes, foi absorvida por esse tipo de atividade, em condies no muito recomendveis, a ponto de justificar a seguinte crtica do jornal The New York Tribune, em 1854: O modo em que vivem essas mulheres, a promiscuidade, a falta de higiene em seus alojamentos, a impossibilidade para elas de lograr a menor distrao, de adquirir a mais remota cultura intelectual e, ainda, de educar os seus filhos, pode ser facilmente imaginada; mas podemos assegurar aos nossos leitores que seria preciso uma imaginao singularmente desperta para conceber a trgica realidade. Tambm na Rssia, depois de 1820, o sweating system foi praticado; nos governos de Kostroma, Rizan e Kaluga, proliferaram os trabalhadores que prestavam esse tipo de servio em casa, a classe dos kustarni, trs vezes mais numerosos que os operrios de fbricas durante o governo de Vladimir. Como a retribuio se fazia por unidade de obra produzida, as jornadas de trabalho nunca eram inferiores a 15 ou 16 horas dirias, fenmeno comum em toda parte, na Inglaterra, nos Estados Unidos, na Frana, na Alemanha e na Rssia. Reconhea-se, no entanto, que no cabe Revoluo Industrial a iniciativa da utilizao da mo de obra feminina. As mulheres sempre trabalharam. A fbrica e os novos sistemas apenas intensificaram a sua participao no mercado de trabalho, que aumentou muito. As cifras nem sempre so exatas, porm, segundo Alain Touraine e Bernard Mottez7, a Primeira Guerra Mundial precipitou o movimento de penetrao da mulher nas oficinas. Em 1900, na Gr-Bretanha, todavia, no ultrapassaram a proporo de 10% do efetivo dos empregados e, pouco antes da guerra, passaram a constituir 1/4. Com a guerra, 200.000 mulheres ingressaram nas oficinas; em 1911, foram 185.000; em 1931, 580.000; em 1951, 1.200.000, mais da metade do efetivo. Na Frana, em 1954, 48,3% dos empregados do setor secundrio e 52,5% do setor tercirio eram mulheres, somando 26% da fora do trabalho subordinado. Nos Estados Unidos, passaram de 3,7 a 27%.7. Histoire gnrale du travail, v. 4, p. 83.42CDT-0029-1022.indd 423/2/2011 17:19:36 43. A liberdade de fixar a durao diria do trabalho no tinha restries. Os empregadores tomavam a iniciativa de, segundo os rprios p interesses, estabelecer o nmero de horas de trabalho que cabia aos empregados cumprir. No havia distino entre adultos, menores e mulheres ou mesmo entre tipos de atividades, penosas ou no. At a inveno do lampio de gs, devida a William Murdock, em 1792, trabalhava-se enquanto a luz o permitisse. Em Etrria, na fbrica de Wedgewood, de 25 de maro at 29 de setembro, a campai nha tocava s 5h45min, iniciando-se o trabalho s 6 horas. No restante do ano, a campainha tocava 15 minutos antes do amanhecer. O mnimo dirio era de 12 horas. Arkwright tinha fama de patro liberal porque no exigia mais que 12 horas, quando a mdia era de 14 horas dirias. Com a iluminao artificial, houve uma tendncia de aumento da jornada de trabalho. Vrios estabelecimentos passaram, ento, a funcionar no perodo noturno. Na verdade, o excesso de trabalho no era novidade que pudesse ser atribuda ao nascimento da grande indstria porque, mesmo antes, j se verificava na atividade artesanal. Porm, certo que houve um endurecimento dessas condies. Na metade do sculo XIX, na Frana, trabalhavam-se 12 horas nas provncias e 11 horas em Paris, com variaes segundo o ramo de produo. Nas minas de Loire, segundo Georges Duveau, os mineiros passavam 12 horas dirias no fundo e cumpriam 10 horas de trabalho efetivo. Havia jornadas de 14 e 15 horas nas fbricas de alfinetes. As tecelagens exigiam 14 ou 15 horas, se o trabalho era em domiclio, e 12 horas, na prpria fbrica. Em Beuf, durante o inverno, de 30 de novembro a 30 de maro, a jornada comeava s 7 e terminava s 21 horas, com intervalo de 1 hora para almoo, das 11 s 12 horas, e 1 hora para o jantar, das 16 s 17 horas. De 1 de abril a 31 de agosto, a jornada ia das 5h30 min. s 19h30 min. De 1 de setembro a 31 de outubro, das 6 s 20 horas. Em Lille, no ano de 1864, numa fiao de linho situada em Descamps-Mahieu, os obreiros trabalhavam sem interrupo desde 5 at 19h30 min. Nas minas e metalurgias, o trabalho noturno generalizava-se. Nas minas de carvo de Commentry, a extrao desenvolvia-se das 4 at s 16 horas e, durante as 12 horas restantes, 43CDT-0029-1022.indd 433/2/2011 17:19:36 44. praticava-se o course au remblai, ou seja, a terraplenagem das cavidades deixadas pelo carvo. A precariedade das condies de trabalho durante o desenvolvimento do processo industrial, sem revelar totalmente os riscos que poderia oferecer sade e integridade fsica do trabalhador, assumiu s vezes aspectos graves. No s os acidentes se sucederam, mas tambm as enfermidades tpicas ou agravadas pelo ambiente profissio al. n Mineiros e metalrgicos, principalmente, foram os mais atingidos. Durante o perodo de inatividade, o operrio no percebia salrio e, desse modo, passou a sentir a insegurana em que se encontrava, pois no havia leis que o amparassem, e o empregador, salvo raras excees, no tinha interesse em que essas leis existissem. No fcil saber com preciso a situao salarial dos trabalhadores logo aps a Revoluo Industrial, porque h uma insuficincia de documentos e tambm no se pode com segurana fazer uma correta interpretao sem conhecer a evoluo dos preos e as necessidades de vida. No entanto, de um modo geral, os historiadores afirmam que os salrios eram baixos, tanto assim que algumas medidas governamentais, como levantamentos e pesquisas, foram reclamadas. Foi o que aconteceu na Alemanha e na Inglaterra. Os salrios, sempre insuficientes, nas indstrias eram mais elevados que na agricultura, e os homens ganhavam mais que as mulheres e os menores.7. O pensamento econmico O pensamento econmico v o trabalho como um dos fatores da produo. Diversas so as doutrinas econmicas, como passamos a enumerar, num resumo. Na Europa, de 1450 a 1750, floresceu o mercantilismo, que formulou o conceito de riqueza essencialmente com base no ouro e na prata, da uma poltica econmica de acumulao desses metais precio sos, admitido certo intervencionismo moderado do Estado, como fator de desenvolvimento. Uma das fases do mercantilismo denominada a fase industrial. A indstria devia desenvolver-se para atrair maior quantidade de metais. Multiplicaram-se as corporaes de ofcio, 44CDT-0029-1022.indd 443/2/2011 17:19:36 45. conferindo-se-lhes privilgios, prerrogativas e monoplios. A Frana experimentou progressos no setor industrial, especialmente em face do estmulo de Colbert. O mercantilista Montchrtien (1575-1621), reconhecendo a importncia da indstria e do comrcio, publica, em 1615, o primeiro tratado sobre o assunto, Economia poltica, defendendo, tambm, a liberdade de trabalho. A Escola Fisiocrtica surge em 1750 como reao contra o mercantilismo e apresenta uma nova concepo de ordem social e econmica, insurgindo-se contra o excessivo protecionismo e a regulamentao detalhada e exaltando o princpio de uma ordem natural e espontnea, na qual todos, com base no direito natural, tm o direito de livremente trabalhar e produzir, bem como dispor dos produtos do seu trabalho. Os fisiocratas dividiram a sociedade em trs classes: os que trabalham na terra, os proprietrios e a indstria e o comrcio. O lema fisiocrtico, laisser faire, laisser passer, iria repercutir no pensamento poltico e influir, grandemente, no desencadeamento da questo so ial. c Os principais escritores fisiocratas foram Quesnay (1694-1774), Condillac (1715-1780), Gournay (1727-1759), Turgot (1727-1781), a quem coube a iniciativa de extinguir as corporaes de ofcio por entender que constituam um empecilho ao livre desenvolvimento da indstria e do comrcio etc. A Escola Clssica Liberal tem como representante Adam Smith (1723-1790), autor de Riqueza das naes, e que considera o trabalho como a atividade humana aplicada produo, medida e fundamento do valor. Intenta uma diviso do trabalho, reputando-a fonte da prosperidade geral. Sustenta que, no estado primitivo da sociedade, ao trabalhador pertencia o produto manufaturado e que depois o operrio passaria a dividir com o capital o produto do seu trabalho. Esboa a teoria salarial do wage fund, segundo a qual o salrio depende de uma proporo entre o capital e o nmero de operrios, sujeito lei da oferta e da procura. Tambm Escola Liberal Inglesa pertencem Malthus (1776-1834), Ricardo (1772-1823), que desenvolve a teoria da renda e do salrio natural, assim considerando o que permite ao operrio o indispensvel para viver, uma vez que se o operrio tivesse vida s luxuo a aumentaria a sua famlia, cresceria o nmero de operrios e disso adviria uma crise. Stuart Mill (1806-1873) outro representante dessa escola e considera o trabalho como fator preponderante. 45CDT-0029-1022.indd 453/2/2011 17:19:36 46. A Escola Francesa tem como maiores expresses J. B. Say (17681832) e Claude Frdric Bastiat (1801-1850), para quem o trabalho causa da propriedade e do comrcio livre. Entre os economistas socialistas, Proudhon (1809-1882), Louis Blanc (1817-1882), Karl Marx (1818-1883), Friedrich Engels (18201895), Fernand Lassale (1825-1864) etc. Incluam-se, tambm, os positivistas, como Simon (1760-1825), que estudou os fenmenos sociais e econmicos, distinguindo na sociedade os estados orgnicos (sade social) e crticos (perturbao do organismo social), Auguste Comte (1798-1857), Herbert Spencer (1820-1903), mile Durkhei