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GLOSSARIO 1 TAHUTI TOTH Deus da Sabedoria, Thoth se autogerou no começo dos tempos, juntamente com sua consorte Maat (Verdade). Em Hermópolis, sua cidade templo, era dito que de Thoth foram produzidas oito crianças, das quais a mais importante era Amon, "O Escondido", que era cultuado em Tebas como o Senhor do Universo. O nome "Thoth" é uma corrupção grega do nome original egípcio, Tahuti. Suas formas animais são o íbis e o babuíno. Como íbis ele voa no céu, e como babuíno, saúda o sol nascente. Como símbolo da palvra criadora, ele é a língua de Ptah. Provavelmente a adoção da íbis ocorreu devido à iventividade egípcia, que considerou semelhante o ato do escriba de escrever os hieroglifos com o pescar da ave em meios aos pântanos do Nilo. Segundo a tradição, Thoth era poderoso em conhecimento e em discurso divino. Foi o inventor da linguagem escrita (hieroglifos) e falada. Como o Senhor dos Livros, era o escriba dos deuses e patrono de todos os escribas. A ele é creditada a invenção da astronomia, geometria e medicina. Thoth era o medidor da terra e o contador das estrelas, o mantenedor de todos os conhecimentos. Thoth era mais comumente representado como um homem com a cabeça de uma Íbis, portando uma pena e um papiro no qual ele escrevia todas as coisas. Ele era mostrado como participante em quase todas as principais cenas envolvendo os deuses, mas especialmente no julgamento dos mortos. Ele servia de mensageiro dos deuses, e por tal foi comparado ao deus grego Hermes. Acreditava-se que era o autor de diversos textos religiosos importantes, entre eles o "Livro dos Mortos". Deste texto apreendemos como ocorria o julgamento dos mortos na Sala de Maat:

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GLOSSARIO

1 TAHUTI TOTH

Deus da Sabedoria, Thoth se autogerou no comeo dos tempos, juntamente com sua consorte Maat (Verdade). Em Hermpolis, sua cidade templo, era dito que de Thoth foram produzidas oito crianas, das quais a mais importante era Amon, "O Escondido", que era cultuado em Tebas como o Senhor do Universo.

O nome "Thoth" uma corrupo grega do nome original egpcio, Tahuti. Suas formas animais so o bis e o babuno. Como bis ele voa no cu, e como babuno, sada o sol nascente. Como smbolo da palvra criadora, ele a lngua de Ptah. Provavelmente a adoo da bis ocorreu devido iventividade egpcia, que considerou semelhante o ato do escriba de escrever os hieroglifos com o pescar da ave em meios aos pntanos do Nilo.

Segundo a tradio, Thoth era poderoso em conhecimento e em discurso divino. Foi o inventor da linguagem escrita (hieroglifos) e falada. Como o Senhor dos Livros, era o escriba dos deuses e patrono de todos os escribas. A ele creditada a inveno da astronomia, geometria e medicina.

Thoth era o medidor da terra e o contador das estrelas, o mantenedor de todos os conhecimentos.

Thoth era mais comumente representado como um homem com a cabea de uma bis, portando uma pena e um papiro no qual ele escrevia todas as coisas. Ele era mostrado como participante em quase todas as principais cenas envolvendo os deuses, mas especialmente no julgamento dos mortos. Ele servia de mensageiro dos deuses, e por tal foi comparado ao deus grego Hermes.

Acreditava-se que era o autor de diversos textos religiosos importantes, entre eles o "Livro dos Mortos". Deste texto apreendemos como ocorria o julgamento dos mortos na Sala de Maat:

O morto se apresentava ao tribunal Divino, onde era acolhido por Maat, e conduzi-do sala onde se encontram 42 deuses-juzes, correspondente aos 42 nomos ou provncias do Egito, sob a presidncia de Osris.De sbito, Anubis e Hrus colocam num prato da balana o corao do morto, e no outro prato est uma pena. Se o corao se revelar "leve como a verdade", Thoth, o escriba divino estender o relatrio e o apresentar a Osris.

Thoth participava nos mitos de Osiris como seu vizir. Ele um deus lunar, e tambm o deus do tempo, da mgica, e da escrita. Quando o Sol desaparecia, ele tentava amenizar a escurido com sua luz.

Thot servia, ainda, como rbitro entre os deuses. Na lenda de Osris, ele protegeu sis durante sua gravidez e curou o seu filho Horus quando Seth arrancou seu olho esquerdo.

Acreditava-se que ele e Maat ficavam em cada lado do barco de R (o Sol) enquanto este cruzava os cus. A ele credita-se a inveno das artes hermticas, e assim o baralho de Tar, o qual freqentemente referido como "O Livro de Thoth".

Thoth representa a Sabedoria como a mais alta funo da nossa mente. Ele o guardio entre os reinos racional e o intuitivo. Ele permite a expresso articulada da intuio, mostrando o caminho alm das limitaes do pensamento.

2 HATHOR

A Vnus Egpcia, representada por uma vaca que usava um disco solar e duas plumas entre os chifres representava Htor, deusa do cu e das mulheres, nutriz do deus Hrus e do fara, patrona do amor, da alegria, da dana e da msica, mas tambm das necrpoles; de quem o ms de novembro (Escorpio) marca o cruzamento do trimenstre do ano que as trevas triunfam sobre a luz.. Seu centro de culto era a cidade de Dendera, mas havia templos dessa divindade por toda parte. Tambm era representada por uma mulher usando na cabea o disco solar entre chifres de vaca, ou uma mulher com cabea de vaca. Htor a Dourada uma das mais antigas deusas do pas e uma espcie de deusa-me. Conhecida como a face do cu, a profundeza, a dama que vive num bosque no fim do mundo, era uma divindade de muitas funes e atributos. A maternidade e o dom do aleitamento eram suas propriedades principais desde os primrdios e assim permaneceram ao longo dos tempos. Entretanto, em Mnfis ela conhecida pela designao de senhora do sicmoro, e em outras localidades ela tambm a senhora das turquesas e a padroeira dos mineiros, e ainda senhora dos pases longnquos e protetora dos viajantes, entre outros eptetos.

O firmamento era imaginado pelos egpcios como uma grande inundao e esta era venerada em muitos lugares como uma vaca, cujo ventre salpicado de estrelas formava o cu.

Como deusa da morte diz Kurt Lange toma os bem-aventurados sob sua proteo: sua forma a de uma novilha, doce e maternal. A novilha celeste, a deusa Htor e o fiel co de guarda Anbis, lembram sem dvida as crenas duma populao componesa cujas idias e cujos trabalhos se associavam intimamente aos animais da fazenda e da casa.Uma caracterstica particular de Hathor a de ser deusa do amor e da beleza feminina e mesmo de todos os produtos de beleza. Ela igualmente a padroeira das festas ruidosas, da msica e do vinho, deusa da dana e da felicidade. Um rosto feminino dotado de orelhas de vaca forma um objeto de culto e orna freqentemente as colunas dos templos desta divindade. Alis, os animais ditos sagrados eram temas de preferncia dos artfices egpcios. Os mveis, domsticos ou tumulares, eram decorados com figuras de animais. Na ilustrao acima a vaca Htor, totalmente dourada, forma a cabeceira de uma cama. No templo da cidade de Dendera, dedicado a Hathor, as colunas das duas salas hipstilas tm capitis em forma de sistro, que era o instrumento musical sagrado da divindade. No centro de uma das paredes exteriores, que era dourada, havia tambm um relevo representando um sistro, demonstrando a importncia deste instrumento no culto da deusa, enquanto o dourado evocava outro epteto de Hathor: o ouro dos deuses.

Na necrpole da cidade de Dendera foram encontradas catacumbas com abbadas de tijolo contendo sepulturas de animais, sobretudo aves e ces. Tambm foram encontradas sepulturas de vacas em vrios locais deste cemitrio.

3 TUM: DEUS DO OESTE, O LOCAL DO SOL DEUS DO SOL A NOITE

4 KEPHRA

Deus criador, tido como uma forma de R. De acordo com os "heliopolitanos", que nomeavam o sol conforme o horrio do dia, Kephra era a forma do sol meia-noite. Como o escaravelho do deserto Egpcio sempre empurra uma bola de esterco no qual seu ovos so armazenados, assim tambm Kephra, o escaravelho celestial, empurra o Sol atravs dos cus.

Outra das formas que o deus-Sol assumia, por sinal muito importante, era a de Kephra o escaravelho sagrado. O egiptlogo Alan Shorter nos explica o porqu: esse inseto tem por hbito alimentar-se de um grozinho de esterco, que ele fica revolvendo entre as pernas at escavar no cho um buraco para devor-lo.Os egpcios, confundindo esse gro usado para a alimentao com o gro de esterco, em formato de pra, sobre o qual a fmea punha o seu ovo e que ficava enterrado no solo at a poca do choco, viam no escaravelho um smbolo do deus-Sol, que todos os dias, de leste a oeste, rolava a sua esfera pelos cus. Da bolinha de esterco saa um inseto vivo, aparentemente auto-concebido; do mesmo modo, a vida tambm fora criada pelo Sol, sendo que o deus-Sol, criador de todas as coisas, era, como o escaravelho, auto-concebido.

O velho escaravelho morre, mas do ovo que fecundou sai outro escaravelho, como a alma se escapa da mmia e sobe para o cu. Assim, o inseto era, para os egpcios, o smbolo da vida que se renova eternamente a partir de si mesma.

interessante salientar que a palavra egpcia que significa aquele que vem a ser homfona de escaravelho e este tornou-se smbolo do deus ao vir a ser, do Sol nascente, da recapitulao diria da criao.

Aquele que em vida trouxesse consigo uma imagem do escaravelho garantia, de certa forma, a persistncia no ser e aquele que levasse essa imagem para a tumba tinha certeza de renascer para a vida. O escaravelho era, assim, o amuleto preferido de vivos e mortos.

O escritor Kurt Lange nos conta que os escaravelhos eram encontrados por toda parte, no nome de numerosos faras, nas paredes das tumbas reais, nos tmulos dos particulares, nos templos, na superfcie dos obeliscos, nas estelas.

Os escaravelhos egpcios esto espalhados agora por todos os museus do mundo.

H deles cerca de dez mil, somente da pedra verde chamada esteatita.

No Imprio Mdio, os peitorais e colares ornados com escaravelhos eram o orgulho das damas nobres. Alguns eram admirveis, em ouro decorado com lpis-lazli, cornalina e outras pedras preciosas.

Os escaravelhos destinados aos mortos tm sua face inferior tratada com o maior realismo. Geralmente so escaravelhos-coraes,amuletos de pedra dura que eram depositados no lugar do corao, no peito da mmia. Muitas vezes, o escaravelho est incrustado numa moldura retangular, fixada sobre o peito do morto. Tais amuletos foram encontrados tambm no trax de certos animais sagrados.

RA

Um homem com cabea de falco encimada pelo disco solar e pela serpente Uraeus. Representa o Sol no auge do seu esplendor. Essa a forma mais comum assumida pelo deus-Sol, Juiz supremo, criador dos homens, enca-beava o conjunto dos nove deuses (Enade) de Helipolis, o mais importante grupo de deuses do panteo egpcio. Era a divindade estatal do Imprio Novo.

Freqentemente reunido a outros deuses: Amon-R, Sebek-R, R-Harakhti, Ra-Harakhti-Aton, etc Helipolis.

Desde cedo na Histria egpcia Ra foi identificado com Horus; representado tanto como um homem com cabea de falco ou apenas um falco.

Lembrando do fato que o sol fogo, os egpcios idealiza-ram que para navegar sobre as guas do paraso para o submundo, era necessrio um barco, e ento R teve seu barco. Durante o dia o barco, uma grande galera chamada Madjet ("tornando-se forte"), e durante a noite, uma pe-quena barca chamada Semektet ("tornando-se fraco").

(Na Ilustrao, temos Ra Hoor Khuit, Senhor da Nova Era, o Aeon de Horus)

A Celebrao do SolA luz minha; seus raios consomem a Mim; Eu fiz uma porta secretaPara a Casa de Ra e Tum, De Khephra e de Anathoor.Eu sou teu Tebano, Mentu,O profeta Ankh-af-na-khonsu!

Por Bes-na-Maut, em meu peito Eu bato; Pelo sbio Ta-Nech, Eu teo meu encanto.Mostra teu esplendor-estelar, Nuit!Convida-me tua Casa para habitar, Serpente alada de luz, Hadit!Habita comigo, Ra-Hoor-Khuit!

(Liber AL vel Legis, III:38)

Sou R em seu levante,Sou Atum em seu poente.Sou, sobre tudo, Osris no Ocidente, noite.Sou bis, cabea negra, corpo branco, lombo azul.Sou aquele perante o qual lana-se o decreto em Iunnu,a fim de que sua voz seja ouvida nos Planos Secretos.Venham a mim, Porteiros do Ocidente.Guardies do Submundo, dem-me passagem!

(Prefcio do Documento para Respirao, uma compilao e condensao de textos funerrios egpcios do ltimo Reinado, os quais serviam para guiar as almas at o Submundo).

Caracterizao e Finalidade:Esta adorao ao Sol deve ser realizada quatro vezes ao dia.

O Sol sempre representou os mais altos ideais da conscincia humana. O Sol fsico responsvel por toda a vida sobre o planeta; fcil, portanto, ver porque os antigos tanto se importavam em reverenci-lo.

Na rvora de Vida, o Sol corresponde a Tipheret no macrocosmo e, no microcos-mo, ao corao.

Outra parte implcita nesta adorao so os sinais dos Elementos, realizados em cada quadrante e em cada adorao. Ao se fazer o sinal, pronuncia-se a adorao.

Quanto imagem a ser visualizada, ela a imagem acima, a barca Solar Egpcia que, em todo por-do-sol, leva o Osris glorificado do horizonte ocidental at a Terra dos Mortos, e que, ao amanhecer, de sob a terra, traz no horizonte oriental o Eterno Sol, como R.

Acima de tudo, so os propsitos desta adorao:

1. Sintoniza-lo com as mudanas do Sol;

2. Sintoniza-lo com os quatro Elementos;

3. Sintoniza-lo com o Universo e o Divino.

Com a adorao a este objeto de adorao to antigo, voc est entrando em contato com um centro de energia milenar, uma egrgora j estabilizada h mais de 4000 anos e por isto muito poderosa, o que vir a fortalecer a sua aura e o seu corpo de luz, que e ser utilizado para trabalhar em outros planos: