levantamento das exposiÇÕes e aÇÕes educativas realizadas para o pÚblico infantil nos museus...

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    LEVANTAMENTO DAS EXPOSIES E AES EDUCATIVASREALIZADAS PARA O PBLICO INFANTIL NOS MUSEUS BRASILEIROS

    CYNTHIA ISZLAJI1 e MARTHA MARANDINO2

    1Mestranda do Programa de Ps-Graduao Interunidades em Ensino de Cincias [email protected]; 2 Universidade de So Paulo/Faculdade de Educao [email protected]

    Resumo

    O presente trabalho tem como objetivo apresentar o levantamento realizado

    junto aos setores educativos dos museus de cincias brasileiros por meio de um

    questionrio enviado a partir da lista de museus existentes no Guia de Centro e Museus

    de Cincia do Brasil publicado em 2005 pela ABCMC. A inteno desse levantamentofoi verificar, inicialmente, quais museus de cincias desenvolviam ou no exposies

    e/ou aes educativas para criana. Com base nas anlises algumas consideraes

    puderam ser feitas sobre a importncia de divulgar a cincia para o pblico infantil e os

    desafios apresentados pelos museus.

    Introduo

    O presente estudo parte de uma pesquisa de mestrado que tem como focoanalisar que tendncias pedaggicas da Educao Infantil esto presentes na elaborao

    de exposies direcionadas ao pblico infantil em museu de cincia. Um dos objetivos

    especficos que norteia essa pesquisa a identificao dos museus de cincias que

    desenvolvem exposies e/ou aes educativas para este pblico.

    Os museus de cincias so considerados espaos de educao no formal e de

    divulgao cientfica para diferentes pblicos, que apresentam particularidades

    relacionadas aos processos educacionais desenvolvidos nesses locais. De acordo com

    Van-Praet e Poucet (1989 apud Marandino, 2001) os museus possuem uma

    especificidade que est relacionada a elementos como o lugar, o tempo e a importncia

    dos objetos, que so essenciais no desenvolvimento de exposies e atividades

    realizadas pelo museu.

    Dessa forma, ao longo dos anos, tanto a pesquisa quanto as prticas educacionais

    e comunicacionais relacionadas s exposies e/ou atividades em museus tm se

    intensificado, tornando-se cada vez mais um campo de produo de conhecimento

    (Cazelli, et al., 2003), principalmente com relao ao pblico que visita estes locais.

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    Essas investigaes tm crescido na rea de educao em museu ao longo dos

    ltimos anos, enfocando aspectos de aprendizagem, avaliao de pblico, divulgao

    cientfica, anlise de exposies e das aes educativas promovidas pelos museus,

    relao museu e escola, entre outros enfoques (Cazelli, 1992; Valente, 1995; Falco,1999; Bizerra, 2009; Souza, 2009; Martins, 2006).

    Essas pesquisas vm auxiliando os profissionais de museus a conceber e planejar

    exposies e aes educativas que melhor atendam s necessidades e aos interesses de

    diferentes pblicos. Um dos maiores desafios dos museus est justamente em responder

    a multiplicidade de interesses e perfis de pblico. No caso desse trabalho, que possui

    como foco o pblico infantil deve se considerar a necessidade de se valorizar suas

    especificidades, criando espaos de autonomia, de imaginao, de iniciativa para aexplorao e experimentao com a finalidade de compreenso do mundo ao seu redor.

    Os museus para o pblico infantil

    O nascimento dos museus para o pblico infantil, os chamados museus das

    crianas, surgiram na virada do sculo XIX, na tentativa de proporcionar um ambiente

    de aprendizagem especificamente dirigido s necessidades infantis. Essas experincias

    foram inspiradas nos mtodos educacionais de Froebel, que enfatizava a importncia de

    criar um ambiente educacional para as crianas e a importncia do brincar e do jogo

    infantil, e em Pestallozzi, que incentivava os educadores promoverem diversas

    atividades aos alunos para desenvolvimento de habilidades.

    O primeiro Museu das Crianas foi inaugurado nos Estados Unidos, em 1899, o

    chamado Brooklyn Childrens Museum. Atualmente, existe cerca de 500 Museus das

    Crianas no mundo, representados pelaAssociao Internacional Hands On Europe! 1.

    No Brasil ainda no existe especificamente um Museu das Crianas como

    visto internacionalmente, mas existem museus de diversas tipologias que desenvolvem

    exposies e atividades educativas para esse pblico, como por exemplo, o Museu do

    Brinquedo da Faculdade de Educao da USP, o Museu de Cincia e Tecnologia da

    PUC/RS e o Museu de Arte Contempornea da USP, entre outros.

    Com relao aos museus de cincias brasileiros que desenvolvem exposies

    e/ou aes educativas para criana, so poucas as informaes disponveis nos sites das

    diversas institucionais museais, o que nos motivou a realizar um levantamento junto aos

    1http://www.hands-on-europe.net/home.asp?p=1-0

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    setores educativos dos museus de cincias brasileiros. A inteno desse levantamento

    foi verificar, inicialmente, quais museus de cincias desenvolviam ou no exposies

    e/ou aes educativas para criana. Alm disso, atravs desse levantamento, possvel

    identificar como o pblico infantil contemplado nas prticas educacionais ecomunicacionais em vrias tipologias de museus e principalmente qual a importncia e

    os desafios de divulgar a cincia para este pblico.

    Metodologia

    Para a realizao da investigao, foi utilizado o questionrio como instrumento

    de coleta, que, de acordo com Chizzotti (2000), um instrumento de coleta com

    questes pr-elaboradas, dispostas em itens que constituem o tema da pesquisa e comuma linguagem acessvel.

    O questionrio enviado aos Museus de Cincias brasileiros, intitulado Os

    Museus de Cincias e o Pblico Infantil, auto-explicativo, com perguntas abertas e

    fechadas e divididas em tpicos como: dados institucionais, caracterizao geral da

    instituio e caracterizao da dimenso educativa e comunicativa do museu, que

    subdividida em exposio e aes educativas. A seleo dos museus de cincias

    brasileiros teve como base o Guia de Centro e Museus de Cincia do Brasil publicadoem 2005 pela Associao Brasileira de Centros e Museus de Cincia, a Casa da Cincia

    da UFRJ e o Museu da Vida da Casa de Oswaldo Cruz/Fiocruz2. Foram selecionados

    112 museus de cincias brasileiros que preenchiam os seguintes requisitos:

    Abranger uma diversidade de instituies museais (museus de cincias, arte,

    histria, zoolgicos, jardins botnicos, aqurios, planetrios, observatrio, centro

    de cincias, etc.);

    Representao regional, buscando considerar todas as regies do pas;A aplicao do questionrio aos museus de cincias brasileiros ocorreu por via

    e-mail para os diretores ou educadores do setor educativo dos museus. Foram obtidos

    27 questionrios respondidos de diversas instituies museais do total de 112

    questionrios enviados no perodo de agosto de 2009 a maio de 2010, sendo que 5

    museus no quiseram participar da pesquisa e at o momento 80 instituies museais

    no responderam o questionrio.

    2Est publicao est disponvel no sitehttp://www.abcmc.org.br/publique1/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?sid=26

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    Os sujeitos participantes desse questionrio foram: diretores dos museus (DIR),

    coordenadores do Ncleo de Educao do museu (COORD), educadores dos setores

    educativos (EDU), pesquisadora cientfica (PC), museloga (MUS), professoras

    (PROF), auxiliar de laboratrio (AUX), bibliotecria (BIBLIO) e secretrios (SEC).Estes sero identificados por meio de siglas para preservar a suas identidades. A anlise

    para este trabalho constitui em contabilizar as respostas das questes fechadas e

    categorizar as respostas das perguntas abertas, posteriormente foi realizada a

    quantificao de todas as respostas obtidas e realizada a discusso com base na

    literatura.

    Resultados e AnliseA partir dos dados coletados no questionrio, foi possvel verificar que os

    museus analisados recebem 20% de pblico de educao infantil comparado com o

    pblico do ensino fundamental e mdio. Em relao questo sobre se o pblico

    infantil contemplado na exposio, verificou-se que 78% dos museus contemplam

    esse pblico na exposio e 22% no atendem esse pblico. Com relao ao

    educativa 89% dos museus desenvolvem aes educativas a esse pblico e 11% no

    desenvolvem.Neste trabalho, importante ressaltar que estamos considerando exposio como

    elemento fundamental de comunicao dos museus, cuja funo divulgar e/ou

    promover a educao sobre os conhecimentos acumulados em suas colees e

    produzidos nas pesquisas cientficas. Para Dean (1994 p. 3) a exposio um

    compreensivo grupo de elementos (incluindo exhibitis e displays) que formam uma

    completa apresentao pblica de colees e informaes para o pblico utilizar. J

    ao educativa so atividades desenvolvidas pelos setores de educao dos museus e

    incluem oficinas, monitoria, formao de professores, teatro, jogos, visita monitorada,

    entre outras aes com objetivo de oferecer diferentes estratgias educativas para os

    diferentes pblicos.

    Em alguns dos relatos obtidos pelos questionrios por meio das questes abertas

    foi possvel observar que existem museus de cincias com projetos financiados por

    Fundaes de Pesquisa para o desenvolvimento de exposies para esse pblico em

    particular, devido demanda desse pblico nas suas instituies.

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    Os resultados obtidos desse levantamento sustentam uma pesquisa de pblico

    realizada por Denise Studart (2005), na qual analisou as percepes e comportamentos

    de crianas de sete a quatorze anos e seus familiares em trs exposies interativas para

    o pblico infantil. Os dados obtidos por essa autora mostrou que cada vez maior ointeresse dos profissionais de museus contemplarem o pblico infantil nas exposies e

    nas atividades educativas. Dessa forma, essa pesquisa (Studart, 2005) oferece uma viso

    do potencial das experincias de aprendizagens vividas pelas crianas e pelos adultos

    nesses espaos, tornando uma referncia para os profissionais de museus envolvidos no

    planejamento de exposies ou atividades dirigidas ao pblico infantil.

    Com relao aos objetivos da exposio e das aes educativas desenvolvidas

    para o pblico infantil, os resultados obtidos pelas questes abertas foram: despertar acuriosidade, a experimentao e o interesse pela cincia e seus fenmenos de forma

    ldica, provocativa e prazerosa com um percentual de 43% e contribuir com a

    divulgao cientfica e a alfabetizao cientfica para o pblico infantil com 17%.

    Esses resultados se aproximam da discusso trazida por Goulart (2005), que

    afirma que as crianas pequenas tm o desejo, a curiosidade e a necessidade de

    compreender o mundo natural e social no qual est inserida, pois isso permite que elas

    encontrem um sentido para sua vida. No caso dos museus, os seus dirigentes ao

    relatarem os objetivos das atividades para o pblico infantil destacam a importncia dos

    assuntos sobre a cincia e suas inter-relaes como pode ser visto nesse exemplo:

    Despertar a curiosidade do pblico para os fenmenos da natureza e

    para a cincia a partir de atividade ldicas e/ou interativas.(SEC) 3

    Outro resultado obtido refere-se questo da alfabetizao cientfica para

    criana, sendo que sua importncia para essa faixa etria j reconhecida por vrios

    estudos. Conforme apontam Lorenzetti & Delizoicov (2001), a alfabetizao cientfica

    tem o papel de contribuir para a capacitao das crianas em compreender o mundo

    sua volta e isso se d, entre outras coisas, por meio da apropriao da linguagem das

    Cincias Naturais e seus significados. Os autores ainda ressaltam que a alfabetizao

    cientfica pode e deve ser desenvolvida desde o incio do processo de escolarizao,

    mesmo antes que a criana saiba ler e escrever (Lorenzetti & Delizoicov, 2001 p. 13).

    Essas afirmaes citadas acima tambm aparecem nas justificativas dos museus

    ao discutir a importncia de desenvolver aes educativas para esse pblico, que

    3Relato do Secretrio-Geral do Espao Cincia Viva

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    contribuir coma a divulgao e alfabetizao cientfica e o despertar o interesse pela

    cincia, ambos com o percentual de 33%, como citado nesse exemplo:

    Contribuir para a alfabetizao cientfica das crianas e dos jovens

    brasileiras e despertar o gosto pela cincia.(COORD) 4

    Dentre os principais temas trabalhados tanto na exposio como na ao

    educativa, os resultados foram: Animais 13%, Meio Ambiente 12%, Plantas 11%,

    Fenmenos da natureza 10%, Corpo Humano 8%, Planetas 7%, Higiene e Sade 7%,

    gua 7%, Estao do ano 6%, Reciclagem 5% e Microrganismos 5 %.

    Esses resultados se assemelham com os temas de cincias abordados nas

    pesquisas em instituies de educao infantil (pr-escola e creche) tais como Planetas

    do mundo (Goulart; Gomes, 2000), A histria da formao da Terra (Carabetta Jr.,1997), Digesto dos alimentos (Oliveira, 2000), Bicho no jardim (Rocha, 1995),

    Borboletas (Dominguez, 2001), Baleias e golfinhos (Scarpa; Trivelato, 2001).

    Em relao aos elementos museogrficos mais utilizados na exposio

    direcionada a criana, os resultados foram: modelos tridimensionais 16%,

    painis/cartazes 16%, organismos vivos 13%, experimentos 13% e microscpios 10%.

    Segundo McManus (2009), os mdulos interativos so construes tridimensionais para

    o pblico em geral manipul-los e explorar os fenmenos cientficos ou princpios

    tecnolgicos. Essa autora comenta que os mdulos interativos so muito populares com

    criana, porque apiam a aprendizagem de forma curiosa e exploratria e favorece o seu

    desenvolvimento cognitivo dos visitantes. Vimos, contudo, que nos dados obtidos nas

    questes da interatividade no parece ser um elemento chave usado nas exposies, que

    possuem modelos e textos em quase a mesma proporo que experimentos e animais

    vivos.

    No que se refere s aes educativas desenvolvidas pelos museus de cincia

    foram possvel identificar: Oficinas temticas 21%, Jogos 17%, Teatro 16%, Trilhas

    ecolgicas monitoradas 8% e Feiras de cincias 7%. Alm dessas aes educativas, os

    museus relataram que desenvolvem palestras, instrumentos pedaggicos interativos,

    gincanas realizadas na exposio, observaes no telescpio, sesses no planetrio,

    atividades no site da instituio, msica, literatura, pintura e desenho para as crianas.

    Porm, essas atividades so desenvolvidas esporadicamente em eventos programados

    pela instituio.

    4Relato da coordenadora da Usina Cincia da Universidade Federal de Alagoas - UFAL

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    Os resultados mais representativos sobre os desafios citados pelos museus de

    cincias em desenvolver aes educativas para esse pblico so: 1) adequao da

    linguagem para atender esse pblico, 2) realizar a transposio didtica dos contedos

    cientficos para o pblico infantil e 3) elaborao de atividades e experimentosinterativos para pblico infantil.

    Com relao adequao da linguagem, uma pesquisa realizada por Carvalho

    (2007) tambm aborda que esse o grande desafio apresentado pelos monitores do

    Setor Educativo do Centro Cultural do Banco do Brasil do Rio de Janeiro que atendem

    o pblico infantil nas exposies.

    Outro desafio apontado pelos museus foi falta de preparao ou formao

    prvia e especfica dos monitores ou educadores para atender o pblico infantil. Muitasvezes, essa falta de preparao tem a ver com sua prpria formao acadmica e por a

    instituio museal no fornecer uma formao adequada tanto aos conhecimentos

    cientficos abordados na exposio quanto aos contedos pedaggicos para os

    monitores atenderem diferentes tipos de pblico. Nesse sentido, a maioria das respostas

    obtidas pelo questionrio com relao a quem desenvolve as atividades para esse

    pblico foi os monitores/educadores 38% e estagirios 29% de diversas formaes.

    Alguns museus relataram como desafio a adequao do acervo para atender este

    tipo de pblico, j que muitas vezes, a exposio no foi pensada para esse pblico.

    Contudo, com a demanda da visitao, a maioria dos espaos adapta suas atividades

    para o pblico escolar (nvel fundamental e mdio) incluindo at o percurso da

    exposio para atender o pblico infantil, adequando tambm linguagem.

    Consideraes Finais

    A partir da anlise dos resultados do levantamento algumas consideraes

    podem ser feitas. Primeiramente, observou-se que o pblico infantil est cada vez mais

    contemplado nas exposies ou em parte delas e tambm nas atividades desenvolvidas

    pelos museus, principalmente pela demanda de visitao desse pblico com a escola e

    com os seus familiares nos finais de semana. Uma das concluses que se destaca com

    relao aos objetivos e a importncia de divulgar a cincia para as crianas que foi

    possvel verificar em todas as respostas, uma nfase de despertar a curiosidade e o

    interesse das crianas pela cincia desde cedo, contribuindo assim para alfabetizao

    cientfica.

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    Essas concluses levam a reflexo que os profissionais de museus tm um

    grande interesse de elaborar e realizar atividades de divulgao cientfica para o pblico

    infantil, visando estimular a curiosidade e o interesse pela cincia, mas relatam vrios

    desafios, que muitas vezes, os impedem de divulgar temas de cincia para esse tipo depblico.

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