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ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO ATA DA CENTÉSIMA VIGÉSIMA SESSÃO ORDINÁRIA DO DIA 16 DE DEZEMBRO DE
2014, ÀS 17:00 HORAS.
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ATA Nº 175 - “A”
PRESIDENTE - DEPUTADO DILMAR DAL BOSCO (EM EXERCÍCIO)
1º SECRETÁRIO - DEPUTADO LUIZINHO MAGALHÃES (AD HOC)
2º SECRETÁRIO - DEPUTADO WAGNER RAMOS (AD HOC)
O SR. PRESIDENTE (DILMAR DAL BOSCO) - Em nome do povo mato-
grossense, havendo número regimental, declaro aberta a presente Sessão e suspendo-a por quinze
minutos.
(SUSPENSA A SESSÃO ÀS 17:48 HORAS E REABERTA ÀS 18:47 HORAS SOB A
PRESIDÊNCIA DO DEPUTADO DR. ANTÔNIO AZAMBUJA.)
O SR. PRESIDENTE (DR. ANTÔNIO AZAMBUJA) – Declaro reaberta a
presente Sessão.
Convido o Deputado Luizinho Magalhães para assumir a 1ª Secretaria e o
Deputado Wagner Ramos para assumir a 2ª Secretaria.
(OS SRS. DEPUTADOS LUIZINHO MAGALHÃES E WAGNER RAMOS ASSUMEM A 1ª E 2ª
SECRETARIAS, RESPECTIVAMENTE.)
O SR. PRESIDENTE (DR. ANTÔNIO AZAMBUJA) - Com a palavra, o Sr. 2º
Secretário, para proceder à leitura da Ata.
(O SR. 2º SECRETÁRIO PROCEDE À LEITURA DA ATA DA SESSÃO ORDINÁRIA DO DIA
26 DE NOVEMBRO DE 2014, ÀS 17:00 HORAS.)
O SR. 2º SECRETÁRIO - Lida a Ata, Sr. Presidente.
O SR. PRESIDENTE (DR. ANTÔNIO AZAMBUJA) - Em discussão a Ata que
acaba de ser lida (PAUSA). Não havendo impugnação, dou-a por aprovada.
Com a palavra, o Sr. 1º Secretário, para proceder à leitura do Expediente.
O SR. 1º SECRETÁRIO (LÊ) - “OFÍCIO/GG/158/2014-SULEGIS, datado em
Cuiabá, 16 de dezembro de 2014, do Exmº Sr. Governador do Estado, Silval da Cunha Barbosa, ao
Exmº Sr. Deputado Romoaldo Júnior, DD. Presidente da Assembleia Legislativa do Estado de Mato
Grosso.
Sr. Presidente,
Submeto à qualificada apreciação dessa augusta Assembleia Legislativa a
Mensagem nº 85/2014, acompanhada do respectivo Projeto de Lei que „dispõe sobre a criação e o
reajuste de taxas cobradas pelo Departamento Estadual de Trânsito - DETRAN/MT e dá outras
providências.
Atenciosamente,
SILVAL DA CUNHA BARBOSA
Governador do Estado
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MENSAGEM Nº 85/2014.
Excelentíssimo Senhor Presidente,
Excelentíssimos Senhores Deputados:
Tenho a honra de submeter à apreciação dessa augusta Assembleia Legislativa o
anexo Projeto de Lei que „dispõe sobre a criação e o reajuste de taxas cobradas pelo Departamento
Estadual de Trânsito - DETRAN/MT e dá outras providências‟.
O Projeto de Lei ora encaminhado objetiva promover a criação das seguintes taxas:
taxas de instalação da placa eletrônica - SINIAV; taxa anual de operação/manutenção do SINIAV;
taxa de substituição da placa eletrônica - SINIAV; taxa de reativação do cadastro de primeira
habilitação; taxa de exame prático de direção veicular; taxa de reexame prático de direção veicular;
taxa de revisão de exame prático de direção veicular.
Ao mesmo tempo, o Projeto de Lei reajusta as taxas do DETRAN mencionadas em
seu Anexo Único.
Enunciados assim os motivos determinantes da presente iniciativa, que se reveste
de inegável interesse público, manifesto minha confiança na aprovação do incluso Projeto de Lei,
solicitando a Vossas Excelências sua aprovação.
Palácio Paiaguás, em Cuiabá, 16 de dezembro de 2014.
SILVAL DA CUNHA BARBOSA
PROJETO DE LEI:
Dispõe sobre a criação e o reajuste de
taxas cobradas pelo Departamento
Estadual de Trânsito - DETRAN/MT e
dá outras providências.
A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO, tendo
em vista o que dispõe o art. 42 da Constituição Estadual, aprova e o Governador do Estado sanciona
a seguinte lei:
Art. 1º Fica criada a Taxa de Instalação da Placa Eletrônica - SINIAV; a Taxa
Anual de Operação/Manutenção do SINIAV; a Taxa de Substituição da Placa Eletrônica – SINIAV;
a Taxa de Reativação do Cadastro de Primeira Habilitação; a Taxa de Exame Prático de Direção
Veicular; a Taxa de Reexame Prático de Direção Veicular e a Taxa de Revisão de Exame Prático de
Direção Veicular, no âmbito do Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso -
DETRAN/MT.
Art. 2º Ficam reajustados os valores das taxas cobradas pelo Departamento
Estadual de Trânsito-DETRAN/MT, expresso em padrão monetário vigente, que serão os constantes
do Anexo Único desta lei.
Art. 3º Esta lei entra em vigor a partir da data de sua publicação.
Palácio Paiaguás, em Cuiabá, de de 2014, 193º da Independência e 126º da
República.
SILVAL DA CUNHA BARBOSA
Governador do Estado
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ANEXO ÚNICO
TABELA CONSOLIDADA DE TAXAS
Códi
go Descrição Valor R$
2000 AUTORIZAÇÃO PARA PLACA DE EXPERIÊNCIA POR PAR 104,63
2002 AUTORIZAÇÃO PARA LACRE DE VEÍCULOS DE OUTRAS UFS 22,69
2003 INSTALAÇÃO DA PLACA ELETRÔNICA - SINIAV 100,00
2004
AUTORIZAÇÃO PARA CONFECÇÃO DE PLACAS PARA VEIC DE
OUTRAS UFS 22,69
2005 AUTORIZAÇÃO PARA EFETUAR ALTERAÇÃO DE CARACTERÍSTICA 127,32
2006 AUTORIZAÇÃO PARA GRAVAÇÃO OU REGRAVAÇÃO DE CHASSI 90,76
2007
AUTORIZAÇÃO PARA SOLICITAÇÃO DE PLAQUETA OU ETIQ
AUTODESTRUT 59,25
2008 AVERBAÇÃO DE CERTIDÕES 27,73
2009 AUTORIZAÇÃO PARA GRAVAÇÃO OU REGRAVAÇÃO DE MOTOR 90,76
2010 CERTIDÃO DE PROPRIEDADE DE VEÍCULOS, BAIXA E OUTRAS 63,03
2011 TAXA ANUAL DE OPERAÇÃO/MANUTENÇÃO DO SINIAV 70,00
2012 CERTIDÃO NEGATIVA DE MULTA 40,34
2014 EMISSÃO DE CRV COM NF-CRV ATE 30 DIAS E CRLV ATUALIZADO 226,90
2017 SUBSTITUIÇÃO DA PLACA ELETRÔNICA - SINIAV 50,00
2020 BAIXA DEFINITIVA DE VEÍCULOS POR SINISTRO 59,25
2022 EMISSÃO DE EXTRATO 13,87
2024 INCLUSÃO DE GRAVAME 109,67
2025 LIBERAÇÃO DE GRAVAME 109,67
2026 BAIXA DE GRAVAME POR ERRO DA SEGURADO 113,45
2027
EMISSÃO LICENCA CONFORME ANEXO I DA RESOLUÇÃO 004/98
CONTRAN 73,11
2028 CANCELAMENTO DO REGISTRO INICIAL DO VEÍCULO 54,20
2030 LAUDO DE VISTORIA E DECALQUE DE VEÍCULOS 22,69
2031 VISTORIA CONFORME RESOLUÇÃO Nº 282/08 CONTRAN 119,75
2032 LICENCIAMENTO ANUAL ATE O VENCIMENTO 126,06
2038 REEMISSÃO DE CRV-CRLV POR ERRO DO REQUERENTE 45,38
2046 RESERVA DE PLACA 378,17
2051 VISTORIA PARA CREDENCIAMENTO E CREDENCIADOS 204,21
2052 CREDENCIAMENTO DE VEÍCULO 27,73
2053 EMISSÃO DE 2ª VIA DE CRLV 104,63
2054 VISTORIA DOMICILIAR DE VEÍCULO SINISTRADO 45,38
2056
VISTORIA DOMICILIAR PARA FROTISTA POR VEIC, MÍNIMO 5
VEÍCULO 31,51
2057 VISTORIA SEMESTRAL DE VEÍCULO ESCOLAR 132,36
2058
COMUNICACÃO DE VENDA SOMENTE PARA BLOQUEIO DO
LICENCIAMENTO 22,69
2059 LIBERAÇÃO DA COMUNICAÇÃO DE VENDA 22,69
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2062 CREDENCIAMENTO DE DESPACHANTE 685,74
2064 CREDENCIAMENTO DE PREPOSTO DE DESPACHANTE 345,39
2066 CREDENCIAMENTO DE FABRICANTES DE PLACAS 685,74
2068 CREDENCIAMENTO DE EMPRESAS DE GUINCHOS 713,48
2070 RENOVAÇÃO ANUAL DO CREDENCIAMENTO PARA DESPACHANTES 181,52
2072
RENOVAÇÃO ANUAL DO CREDENCIAMENTO PARA PREPOSTO DE
DESPACHAN 90,76
2074
RENOVAÇÃO ANUAL DO CREDENCIAMENTO DE FABRICANTES DE
PLACAS 181,52
2076 RENOVAÇÃO ANUAL DE EMPRESA DE GUINCHOS 190,34
2078 EMISSÃO DE CRACHÁ PARA CREDENCIADO (UNITÁRIO) 40,34
2080 2ª VIA DE CRACHÁ PARA CREDENCIADO 17,65
2081
EMISSÃO DE CERTIFICADO E CREDENCIAL DE TRANSPORTADOR
ESCOLAR 22,69
2082 CREDENCIAMENTO INICIAL DE OFICINA MECÂNICA 226,90
2084
RENOVAÇÃO ANUAL DO CREDENCIAMENTO DE OFICINA
MECÂNICA 181,52
2086
REGISTRO DE LIVRO DE CONT DE OFI MECÂNICA E PLACA DE
EXPER 68,07
2087
CREDENCIAMENTO ANUAL DE CONCESSIONÁRIA P VISTORIA DE
VEÍCULO 759,74
2088
RENOV DO CREDENCIAMENTO ANUAL DE CONCE P VISTORIA
VEÍCULO 218,08
2089
CREDENCIAMENTO DE FINANCEIRAS, SISTEMA NACIONAL DE
GRAVAME 1.022,31
2090
RENOVAÇÃO DO CREDENCIAMENTO DE FINANCEIRAS SIS NAC
GRAVAME 499,18
2091 ENTREGA PELOS CORREIOS DE CRLV E CNH 22,69
2092 LIBERAÇÃO DE RESTRICÃO VEÍCULO SINISTRADO 132,36
2093 VISTORIA DE SEGURANCA VEICULAR 144,96
2094 REGISTRO DE CADEIA DOMINIAL 63,03
2095
LACRE DE PLACA MECANICO VIOLADO DILACERADO OU SEM
SUBSTITUIC 22,69
2096 LACRE DE PLACA ELETRÔNICA 40,34
2097 REEMISSÃO DA CRLV COM A ORIGINAL MANTIDA 104,63
3000 PRIMEIRA HABILITAÇÃO 136,14
3001 REATIVAÇÃO DO CADASTRO DE PRIMEIRA HABILITAÇÃO 136,14
3002 SEGUNDA VIA CNH 73,11
3003 EXAME PRÁTICO DE DIREÇÃO VEICULAR 104,00
3005 REEXAME PRÁTICO DE DIREÇÃO VEICULAR 144,34
3006 REGISTRO DE OUTRA UF 73,11
3007 REVISÃO DE EXAME PRÁTICO DE DIREÇÃO VEICULAR 8,82
3008 RENOVAÇÃO DE CNH 95,80
3010 MUDANÇA DE CATEGORIA 136,14
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3012 INCLUSÃO DE CATEGORIA 136,14
3014 ALTERAÇÃO DE DADOS CNH 73,11
3016 REABILITAÇÃO 136,14
3018 TROCA PARA CNH 73,11
3019 EMISSÃO DE DECLARAÇÃO PARA MUDANÇA DE CATEGORIA 27,73
3020 CUR. FORM OU RECICL.CONDUT (VALOR POR HORA / AULA) 5,04
3021 EXAME TEÓRICO DE RECICL P INFRATORES 31,51
3022 REEXAME TEÓRICO 31,51
3023 REVISÃO DE PROVA TEÓRICA 8,82
3024 REEXAME PRÁTICO 40,34
3025 EXAME TEÓRICO DE DIREÇÃO DEFENSIVA E PRIMEIROS SOCORROS 31,51
3026 CERTIDÃO DE HABILITAÇÃO 17,65
3027 EMISSÃO DE EXTRATO DE PONTUAÇÃO 8,82
3028 CADASTRAMENTO DE INSTRUTOR ESPECIAL OU AUTÔNOMO 59,25
3029 REEX TEO D DIR DEFENC E PRIMEIROS SOCOR RESOL 168/CONTRAN 31,51
3030 LICENÇA DE APRENDIZAGEM (RENOVAÇÃO) 31,51
3031 SUBSTITUIÇÃO DE INSTRUTOR 22,69
3034 EXAME POR JUNTA MÉDICA 99,58
3038 REEXAME PSICOTÉCNICO PARA INAPTO TEMPORÁRIO 25,21
3040 EXAME MÉDICO OU PSICOTÉCNICO EM GRAU DE RECURSO 75,63
3042 AUTORIZAÇÃO PARA CONDUZIR CICLOMOTORES 141,18
3044 REMISSÃO POR ERRO DO REQUERENTE 73,11
3046
REENTRADA DE PROCESSO DEVOLVIDO POR INCORREÇÃO DO
REQUERENTE 73,11
3048
RENOVAÇÃO DO CREDENCIAMENTO ANUAL DE MÉDICO E
PSICÓLOGO 254,63
3049 RENOVAÇÃO DO CREDENCIAMENTO DE DIRETOR E INSTRUTOR 81,94
3050 ALTERAÇÃO NO REGISTRO DE CFC 172,70
3051 INCLUSÃO DE INSTRUTOR DE OUTRO CFC 27,73
3052 RENOVAÇÃO DO CREDENCIAMENTO ANUAL DE CFC 167,65
3054 CREDENCIAMENTO INICIAL DE MÉDICO E PSICÓLOGO 258,41
3055 CREDENCIAMENTO INICIAL DE DIRETOR E INSTRUTOR 81,94
3056 CREDENCIAMENTO INICIAL PARA CFC 254,63
3058 EMISSÃO DE CRACHÁ PARA CREDENCIADO (UNITÁRIO) 40,34
3060 2.ª VIA DE CRACHÁ PARA CREDENCIADO 17,65
3062 EMISSÃO DOS DOCUMENTOS DE HABILITAÇÃO 36,56
3064
TRANSFERÊNCIA DE PROCESSO ENTRE AUTOESCOLA OU
CIRETRANS 59,25
3070 EXPEDICÃO DE HABILITAÇÃO INTERNACIONAL PARA DIRIGIR 313,88
3072
CNH P COND EST DETENTOR D HAB RECONHECIDO PELO GOV
BRASILEIR 136,14
3073
CNH P CONDUT EXTRANGEIRO DET DE HAB NAO REC PELO GOV
BRASILE 136,14
3074 AUT P ESTRANG CONDUZIR EM TERRITÓRIO NAC ATÉ 180 DIAS 55,46
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4020
EST. NO PÁTIO P/ VEÍCULOS DE 2 E 3 RODAS POR DIA DE
APREENSÃO, COM LIM MÁXIMO DE 30 DIAS DE COBRANÇA 7,00
4021
EST. NO PÁTIO P/ VEÍCULOS DE 4 RODAS POR DIA DE APREENSÃO,
COM LIM MÁXIMO DE 30 DIAS DE COBRANÇA 11,00
4022
EST. NO PÁTIO P/ VEÍCULOS COM MAIS DE 4 RODAS POR DIA DE
APREENSÃO, COM LIM MÁXIMO DE 30 DIAS DE COBRANÇA 14,00
4024 ATESTADO DE CAPACIDADE TÉCNICA 136,14
4026 CÓPIA DE PROJETO DE ENGENHARIA 104,63
4030
2 VIA DE CERTIFICADO DE DIRETOR OU INSTRUTOR DE
AUTOESCOLA 13,87
4031 REGIST DE CERTIFICADO (CFC) E DE COND ESPECIALIZADOS 5,04
4032 PROJETO DE SINALIZACAO PARA PARTICULARES 685,74
4033 REQ DE AUT VEIC DE CAT C, D OU EPART OU ALUGUEL 25,21
4034
REMOCÃO DE VEÍCULOS P PÁTIOS DETRAN, MOTOCICLETAS E
SIMILARES EM PERCURSO ATÉ 30 KM 63,03
4035
REMOÇÃO DE VEÍCULOS P PÁTIOS DETRAN, MOTOCICLETAS E
SIMILARES EM PERCURSO SUPERIOR A 30 KM, POR KM 5,04
4036
REM VEÍCULO P PÁTIO DETRAN, AUTOMÓVEIS CAMINHONETES,
CAMIONETA EM PERCURSO ATÉ 30KM 109,67
4037
REM VEÍCULO P PÁTIO DETRAN AUTOMÓVEIS CAMINHONETES
CAMIONETA, EM PERCURSO SUPERIOR A 30KM, POR KM 5,04
4038
REM VEÍCULO P PÁTIO DETRAN, CAMINHÕES, ÔNIBUS, DEMAIS
VEÍCULOS PESADOS EM ATÉ 30KM 226,90
4039
REM VEÍCULO P PÁTIO DETRAN, CAMINHÕES, ÔNIBUS, DEMAIS
VEÍCULOS PESADOS SUPERIOR A 30KM, POR KM 5,04
4040 REPOGRAFIAS DE DOCUMENTOS 5,04
4042 MANUAL DE PROCEDIMENTOS 45,38
4044 EXTRATO DA FROTA POR MUNICÍPIO OU DO ESTADO 22,69
4046 EMISSÃO RELATÓRIOS DIVERSOS, POR PÁGINA 5,04
4050
ASSINATURA MENSAL P/ CREDENCIADOS DE ACESSO AOS
SISTEMAS INFORMATIZADO 104,63
4051
ASSINATURA SEMESTRAL P/ CREDENCIADOS DE ACESSO AOS
SISTEMAS INFORMATIZADOS 626,50
4052
ASSINATURA ANUAL P/ CREDENCIADOS AOS SISTEMAS
INFORMATIZADOS 1.258,04
4053
ACE AO SIST. HAB P. AGEND. LANC. D FREQ COMS CFC POR
RENACH 22,69
4054 EMISSÃO DE CRACHÁ PARA CREDENCIADO (UNITÁRIO) 30,25
4055 2ª VIA DE CRACHÁ PARA CREDENCIADO 15,13
5000 CÓPIA DO LAUDO DE PERÍCIA TÉCNICA 27,73
“OFÍCIO/GG/159/2014-SULEGIS, datado em Cuiabá, 16 de dezembro de 2014,
do Exmº Sr. Governador do Estado, Silval da Cunha Barbosa, ao Exmº Sr. Deputado Romoaldo
Júnior, DD. Presidente da Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso.
Sr. Presidente,
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO ATA DA CENTÉSIMA VIGÉSIMA SESSÃO ORDINÁRIA DO DIA 16 DE DEZEMBRO DE
2014, ÀS 17:00 HORAS.
Pág. 7 - Secretaria de Serviços Legislativos
Submeto à qualificada apreciação dessa augusta Assembleia Legislativa a
Mensagem nº 86/2014, acompanhada do respectivo Projeto de Lei que „dispõe sobre a doação de
imóvel para os fins que especifica e dá outras providências.
Atenciosamente,
SILVAL DA CUNHA BARBOSA
Governador do Estado
MENSAGEM Nº 86/2014.
Excelentíssimo Senhor Presidente,
Excelentíssimos Senhores Deputados,
No exercício da competência estabelecida no art. 39 e com fulcro no art. 66, V,
ambos da Constituição Estadual, tenho a honra de submeter à apreciação dessa augusta Assembleia
Legislativa o anexo Projeto de Lei que „dispõe sobre a doação de imóvel para os fins que específica
e dá outras providências‟.
Trata-se de imóvel urbano, com área total de 8.000,00m² (oito mil metros
quadrados), situado no Município de Cuiabá, matriculado sob o nº 69.209, fl. nº 013, Livro 2- GZ,
do 2º Tabelionato e Registro de Imóveis de Cuiabá.
É importante destacar que o imóvel destinar-se-á a ser um Condomínio Complexo
Intersindical Patronal para abrigar seus associados.
A área da presente doação foi avaliada pela Secretaria de Estado das Cidades em
R$2.062.400,00 (dois milhões sessenta e dois mil e quatrocentos reais), conforme laudo de avaliação
nº 266/2014/SAOP constante no Processo 592446/2013/SAD.
A doação que ora se pretende está regulada pelo art. 25, X, „b‟, da Constituição
Estadual do Estado de Mato Grosso, combinado com o art. 17, I, „b‟, da Lei Federal nº 8.666, de 21
de junho de 1993, e ADI-MC n º 927-3/RS.
Dessa forma, Srs. Deputados, esses os motivos que me inclinam a submeter o
presente Projeto de Lei à apreciação desse Poder Legislativo, contando, como sempre, com a
compreensão e o apoio de Vossas Excelências traduzidos na aprovação desta proposição.
Ao ensejo, reitero aos nobres Deputados expressão de alta consideração e
distinguido apreço.
Palácio Paiaguás, em Cuiabá, 16 de dezembro de 2014.
SILVAL DA CUNHA BARBOSA
Governador do Estado
PROJETO DE LEI:
Dispõe sobre a doação de imóvel para
os fins que especifica e dá outras
providências.
A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO, tendo
em vista o que dispõe o art. 42 da Constituição Estadual, aprova e o Governador do Estado sanciona
a seguinte lei:
Art. 1º Fica o Poder Executivo autorizado a doar ao Complexo Intersindical de
Mato Grosso uma área de terra situada no Centro Político Administrativo, de propriedade do Estado
de Mato Grosso, com área total de 8.000,00 m² (oito mil metros quadrados), destacado da matricula
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO ATA DA CENTÉSIMA VIGÉSIMA SESSÃO ORDINÁRIA DO DIA 16 DE DEZEMBRO DE
2014, ÀS 17:00 HORAS.
Pág. 8 - Secretaria de Serviços Legislativos
nº 69.209, fls. nº 013, Livro nº 2-GZ, Cartório do 2º Ofício da Comarca de Cuiabá, livre de
quaisquer ônus ou encargos, com a destinação específica para construção do Condomínio Complexo
Intersindical Patronal para abrigar seus associados.
Parágrafo único A área descrita no caput deste artigo possui os seguintes
limites e confrontações: inicia-se a descrição deste perímetro no vértice MB-1, de coordenadas N
8.279.528,242 m. e E 599.458,298 m., situado no limite com a Rua 2; deste segue com azimute de
34º09‟25” e distância de 80,00 m., confrontando neste trecho com a Rua 2, até o vértice M-2, de
coordenadas N 8.279.594,385 m. e E 599.503,176 m.; deste segue com azimute de 120º08‟29” e
distância de 100,00., confrontando neste trecho com SINFATE, até o vértice M-3, de coordenadas N
8.279.544,676 m. e E 599.588,786 m.; deste, segue com azimute de 213º55‟20” e distância 80,00.;
confrontando neste trecho com Área Remanescente/Estado de Mato Grosso., até o vértice M-4, de
coordenadas 8.279.477,859 m. e E 599.543,849 m.; deste, segue com azimute de 300º29‟41” e
distância de 100,00 m., confrontando neste trecho com Área Remanescente/Estado de Mato Grosso.,
até o vértice MB-1, de coordenadas N 8.279.528,242 m. e E 599.458,298 m.; ponto inicial da
descrição deste perímetro. Todas as coordenadas aqui descritas estão geo-referenciadas ao Sistema
Geodésico Brasileiro, a partir da estação ativa da RBMC de Cuiabá de coordenadas E 599.791,608
m. e N 8.280.082,107 m e encontram-se representadas no Sistema UTM, referenciadas ao Meridiano
Central 57º Wgr, tendo como o Datum o SIRGAS2000. Todos os azimutes e distâncias, áreas e
perímetros foram calculados no plano de projeção UTM.
Art. 2º O donatário terá o prazo de 24 (vinte e quatro) meses para início das obras
e 60 (sessenta) meses para o término, contados a partir da data em que efetuar a presente doação,
com a lavratura da respectiva escritura.
Parágrafo único O descumprimento do disposto no caput deste artigo
ensejará a reversão do bem e quaisquer benfeitorias ao Estado de Mato Grosso, independente de
interpelação extrajudicial e judicial, sem direito a qualquer tipo de indenização decorrente de
construções e benfeitorias.
Art. 3º A área da presente doação foi avaliada pela Secretaria de Estado das
Cidades em R$ 2.062.400,00 (dois milhões sessenta e dois mil e quatrocentos reais), conforme laudo
de avaliação nº 266/2014/SAOP, constante no Processo 592446/2013/SAD.
Art. 4º Todas as despesas decorrentes da transferência dominial da presente
doação correrão às expensas do donatário, passando este a responder por todos os encargos civis,
administrativos e tributários que vierem a incidir sobre o imóvel e suas rendas.
Art. 5º Compete à Procuradoria Geral do Estado tomar as providências necessárias
à efetivação da doação de que trata esta lei.
Art. 6º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.
Palácio Paiaguás, em Cuiabá, de de 2014, 193º da Independência e 126º da
República.
SILVAL DA CUNHA BARBOSA
Governador do Estado."
“OFÍCIO/GG/157/2014-SULEGIS, datado em Cuiabá, 11 de dezembro de 2014,
do Exmº Sr. Governador do Estado, ao Exmº Sr. Deputado Romoaldo Júnior, DD. Presidente da
Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso.
Sr. Presidente,
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO ATA DA CENTÉSIMA VIGÉSIMA SESSÃO ORDINÁRIA DO DIA 16 DE DEZEMBRO DE
2014, ÀS 17:00 HORAS.
Pág. 9 - Secretaria de Serviços Legislativos
Em cumprimento ao estabelecido nos arts. 42, § 1º, e 66, IV, da Constituição
Estadual, tenho a honra de encaminhar a Vossa Excelência as razões de Veto Parcial aposto ao
Projeto de Lei que „altera o art. 13 da Lei Complementar nº 150, de 08 de janeiro de 2004, que
dispõe sobre a qualificação de entidades como organizações Sociais - OS, no âmbito do Poder
Executivo, e dá outras providências‟, aprovado pelo Plenário desse Poder Legislativo na Sessão
Ordinária do dia 25 de novembro de 2014.
Atenciosamente,
SILVAL DA CUNHA BARBOSA
Governador do Estado
Excelentíssimos Senhores Integrantes
do Poder Legislativo Mato-grossense:
No exercício das prerrogativas contidas nos arts. 42, §1º, e 66, IV, da Constituição
do Estado de Mato Grosso, levo ao conhecimento de Vossas Excelências as razões de Veto Parcial
aposto ao Projeto de Lei que „altera o art. 13 da Lei Complementar nº 150, de 08 de janeiro de 2004,
que dispõe sobre a qualificação de entidades como Organizações Sociais - OS, no âmbito do Poder
Executivo, e dá outras providências‟, de autoria do Poder Executivo, aprovado por esse Poder
Legislativo em Sessão Ordinária do dia 25 de novembro de 2014.
O Projeto de Lei acima mencionado foi aprovado por essa nobre Casa de Leis com
uma emenda, esta apresentada como §6º do art. 13 do diploma, dispositivo que expõe que „ao
término do prazo descrito no §1º deste artigo ficará revogada a Lei Complementar nº 150, de 08 de
janeiro de 2004‟.
O prazo aludido no §1º do art. 13 da Lei Complementar nº 150/2004 -também
objeto do presente Projeto de Lei -, consiste no lapso de 360 (trezentos e sessenta dias) concedidos
para que um interventor nomeado pelo Estado cumpra os fins definidos em decreto. De modo geral,
o intuito do interventor será sanear as obrigações assumidas no contrato de gestão por uma
Organização Social, porém não cumpridas da maneira mais eficaz.
Repisando-se o que acima foi dito, depreende-se que, em se decretando a
intervenção em um contrato de gestão de organização social, e, ultrapassando-se, para esta, o lapso
temporal previsto no § 6º do art. 13 (360 dias), restaria revogada a Lei Complementar nº 150/2004.
Ocorre que a proposta de revogação da Lei Complementar n. 150/2004 (enfeixado
como § 6º do Art. 13) surgiu para o diploma como emenda parlamentar, não se constituindo,
portanto, exatamente, a vontade do Poder Executivo, a quem é reservada a iniciativa do Projeto de
Lei, nos termos do que prevê o Art. 39, parágrafo único, II, “d”, da Constituição Estadual.
De outra banda, deve-se destacar que o comando em questão, caso entre em vigor,
estará em desalinho com a previsão estabelecida no § 3º do Art. 13, da Lei Complementar n.
150/2004, o qual apregoa que “cessadas as causas determinantes da intervenção e não constatada
culpa dos gestores, a organização social retomará a execução dos serviços”.
Ou seja, implementada a emenda parlamentar sugerida, haveria no Art. 13 do
diploma as seguintes hipóteses contraditórias: a) finalizada a intervenção, em certos casos, o
contrato de gestão poderá ter continuação, e deverá ser modulado pelas normas da Lei
Complementar n. 150/2004 (§ 3º); b) encerrada a interdição, irremediavelmente restará revogada a
Lei Complementar n. 150/2004 (§ 6º, emenda).
Desse modo, verifica-se que o acolhimento do preceito alinhado como § 6º do Art.
13º da Lei Complementar n. 150/2004 no ordenamento jurídico estadual representaria verdadeira
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renúncia à prerrogativa oferecida à Administração Pública de apresentar proposta de lei, situação
que, por sua vez, traduz lesão ao princípio da separação dos poderes.
Ante essas circunstâncias, não vislumbro alternativa outra, senão a de apresentar
Veto Parcial ao Projeto de Lei encaminhado à chancela do Poder Executivo - a incidir sobre §6º do
art. 13º -, considerando que este apresenta dispositivo apresenta vício de iniciativa, eis que desatende
o art. 39, Parágrafo único, II, „d‟, da Constituição Estadual. Em face disso, submeto as presentes
razões à apreciação dos membros desta Casa de Leis, aguardando sua acolhida.
Valho-me do ensejo para apresentar a Vossas Excelências os meus protestos de
elevado apreço e distinta consideração.
Palácio Paiaguás, em Cuiabá, 11 de dezembro de 2014.
SILVAL DA CUNHA BARBOSA
Governador do Estado.”
“OFÍCIO Nº 1442/2014/INTERMAT/PRES, datado em 16 de dezembro de 2014,
da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Rural e Agricultura Familiar-SEDRAF/Instituto de
Terras de Mato Grosso-INTERMAT, ao Exmº Sr. Deputado Romoaldo Júnior, Presidente da
Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso.
Senhor Presidente,
Estamos encaminhando a essa augusta Casa de Leis 08 Processos de Regularização
de Ocupação, protocolados neste Instituto de Terras, em nome de: 255598/2013 - Valéria Carvalho
da Silva Bortolini; 255559/2013 - Fausto Pressotto Bortolini; 218210/2014 - Fernando Pressotto
Bortolini; 255691/2013 - Marivete Pressoto Bortolini; 255372/2013 - Francisco Marino Fernandes;
255804/2013 - Solange Lisano de Paula Fernandes; 255668/2013 - Ondanir Bortolini; 255732/2013
- Tereza Marino Fernandes, para os procedimentos licitatórios por parte deste Órgão, visando à
titulação definitiva da área em questão, conforme o que preceitua a Constituição do Estado de Mato
Grosso.
Respeitosamente,
AFONSO DALBERTO
Presidente do INTERMAT”
“Ofício nº 1.847/2014, do Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso,
informando a realização do II Fórum Municípios & Soluções, que foi realizado nos dias 26 e 27 de
novembro do corrente ano, com o objetivo de discutir estratégias para melhoria dos indicadores
sociais das políticas públicas de saúde no Estado de Mato Grosso; Ofício nº 4563/2014, da
Secretaria de Estado de Segurança Pública, em resposta à Indicação nº 796/14, de autoria do
Deputado Dilmar Dal Bosco; Ofício nº 5.187/2014, do Superior Tribunal de Justiça, solicitando
encaminhamento de instrumento contratual, notas de empenho e procedimentos de contratação e
liquidação das despesas realizadas entre 27/03/2003 e 15/05/2003 com a empresa Guará Táxi Aéreo
Ltda.; Ofício nº 1.336/2014, da Secretaria de Estado de Transporte e Pavimentação Urbana, em
resposta à Indicação nº 781/14, de autoria do Deputado José Domingos Fraga; Ofício nº 113/2014,
da Secretaria de Estado de Administração, em resposta ao Requerimento nº 166/2014, de autoria do
Deputado Dilmar Dal Bosco; Comunicados do Ministério da Educação, Fundo Nacional de
Desenvolvimento da Educação, informando a liberação de recursos financeiros destinados a garantir
a execução de programas do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação.”
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Lido o Expediente, Sr. Presidente.
O SR. PRESIDENTE (DR. ANTÔNIO AZAMBUJA) - Encerrada a primeira
parte, passemos à segunda parte do Pequeno Expediente (PAUSA). Com a palavra o nobre Deputado
Emanuel Pinheiro (TRANSFERE). Com a palavra, o nobre Deputado Ezequiel Fonseca.
O SR. EZEQUIEL FONSECA - Sr. Presidente, Srs. Deputados, apenas para fazer
menção ao Requerimento de minha autoria, do Deputado Nininho, juntamente com a mesa redonda
convocada pelo Deputado Federal Nilson Leitão, na próxima sexta-feira, a partir das 08:30 horas,
para discutir e debater a Reforma Agrária e a situação dos assentamentos de Mato Grosso, a
morosidade da legalização dos títulos fundiários e o impacto do desdobramento da Operação Terra
Prometida, que aconteceu no Município de Itanhangá.
REQUERIMENTO: Nos termos do art. 177 do Regimento Interno desta augusta
Casa de Leis, requeiro à Mesa Diretora, depois de ouvido o soberano Plenário, que determine a
realização de uma Audiência Pública para debater sobre os problemas referentes à reforma agrária e
a atual situação dos assentamentos, a morosidade da legalização de títulos fundiários e os impactos e
desdobramentos da operação Terra Prometida da Polícia Federal, no dia 19 de dezembro 2014, às
8:30 horas, no Auditório Milton Figueiredo.
Indicamos para debater o Tema:
- Representante da Assembleia Legislativa do Mato Grosso;
- Representante do Ministério Público Federal
- Representante do Ministério Público Estadual
- Delegacia do Ministério da Agricultura - MT
- Superintendente INCRA - MT
- Representante da FAMATO
- Representante da FETAGRI
- Representante da APROSOJA
- Representante da Frente Parlamentar da Agricultura da AL
- Representante da Polícia Federal
- Defensoria Pública
- OAB-MT
- INTERMAT
JUSTIFICATIVA
Segundo a Operação da Polícia Federal denominada Terra Prometida, as
investigações começaram em 2010 e identificaram irregularidades na concessão e manutenção de
lotes destinados à reforma agrária. Entre os investigados estão oito servidores públicos, conforme a
PF. A fraude está avaliada em um bilhão de reais.
O presente Requerimento tem a finalidade de debater a situação da Reforma
Agrária, a atual situação dos assentamentos, a morosidade da legalização de títulos fundiários e os
impactos e os seus desdobramentos em Mato Grosso, bem como encontrar alternativas para
possíveis soluções.
Portanto, entendemos que a promoção desse debate é de suma importância para os
esclarecimentos necessários e conto com a aprovação dos Pares para aprovação do Requerimento.
Plenário das Deliberações Deputado Renê Barbour, 16 de dezembro de 2014.
Deputado EZEQUIEL FONSECA - PP.
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Por isso, Sr. Presidente, nós, eu e o Deputado Nininho, fizemos um Requerimento
que, sendo aprovado por esta Casa, estaremos debatendo na sexta-feira, a partir das 08:30, esse
assunto que é relevante para o Estado de Mato Grosso.
Temos aqui mais de 700 assentamentos, onde em 100% deles sabemos que foram
feitas algumas negociações ou renegociações de lotes da reforma agrária, e, por último, o acontecido
que houve lá em Itanhangá, onde aqueles primeiros, que foram contemplados com os terrenos da
reforma agrária fizeram uma negociação que culminou na prisão de diversas pessoas de Mato
Grosso, em especial do Município de Itanhangá, do Município de Lucas do Rio Verde.
Nessa Audiência Pública estaremos debatendo e mostrando às autoridades que o
ocorrido em Itanhangá também acontece em 100%, se não em 100%, mas em 99% dos
assentamentos de Mato Grosso, colocando todos os assentados em risco.
Por isso, Deputado Sebastião Rezende, essa Audiência Pública será muito
importante e é importante que Vossa Excelência, que também tem participado e debatido o assunto,
esteja presente conosco para discutirmos e debatermos juntos com as autoridades que foram
convocadas para esta Audiência Pública, na sexta-feira, às 08:30 horas.
Era isso, Sr. Presidente!
O SR. PRESIDENTE (DR. ANTÔNIO AZAMBUJA) - Quero aqui também
agradecer a presença do Edmundo Cezar Leite, Presidente do Sindicato dos Profissionais da Área
Instrumental do Governo; do Eduardo Rosa Nascimento, Vice-Presidente dos Profissionais da Área
Instrumental do Governo; do João Antônio de Almeida, Prefeito de São Félix do Araguaia; do
Nilsinho Ribeiro, Vereador do Município de São Félix do Araguaia; do Juscélio Lima, Presidente do
Sindicato dos Servidores do Meio Ambiente, da SEMA; do Alexandre Eustáquio Figueiredo,
Presidente do PSD Jovem Estadual; da Nilcéia de Arruda, Presidente da Comissão do Centro de
Formação dos Condutores de Autoescola, e do Odair Antônio Francisco, Diretor de Jogos da
LEMAT.
Obrigado a todos pela presença!
Com a palavra o nobre Deputado Dilmar Dal Bosco (TRANSFERE). Com a
palavra o nobre Deputado Nininho.
O SR. NININHO - Sr. Presidente, demais colegas, eu quero falar aqui, reforçando
a fala do nosso companheiro e amigo Ezequiel Fonseca, com relação à Audiência Pública requerida
em nosso nome para tratar de uma questão, colegas Deputados, muito preocupante que vem
assombrando a população quase que geral do nosso Estado, haja vista que nós temos neste momento
uma pretensão de ampliação de reservas indígenas, um número de trinta e duas pretensões que estão
tramitando, somente aqui em nosso Estado.
Isso é muito preocupante, Deputado Ademir Brunetto, Vossa Excelência que
também é agricultor e pecuarista.
Hoje nos deparamos com uma situação em que inúmeras famílias estão vivendo
uma insegurança com relação a suas propriedades, propriedades que foram adquiridas ao longo de
trinta, quarenta anos que agora simplesmente a FUNAI vem e baixa um Decreto de pretensão de
ampliação de reserva sem dar muito direito de defesa aos proprietários e, se deixar, isso acaba
acontecendo num ritmo muito acelerado, porque existe hoje uma pressão internacional muito grande
em cima de ampliação de reservas no nosso país.
Eu fiquei muito preocupado esta semana quando numa conversa com o nosso
Senador Blairo Maggi ele me disse que existe um pacto do Governo do Brasil com países de
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primeiro mundo para que 15% das áreas do nosso País, chegar a um total de 15% da extensão
territorial do País, ser decretada, ser demarcada para área indígena.
Isso é muito preocupante. Esta situação vai chegar aos centros urbanos, as nossas
cidades, porque essas pessoas que vão ser desapropriadas terão que sair das suas propriedades e vir
para a zona urbana.
É um volume muito grande de famílias. Acredito, Deputado Ezequiel Fonseca, que
esse número, essa pretensão passa de seis milhões de hectares.
O mais preocupante, colegas Deputados, é que agora, ontem, nós tivemos,
coincidentemente, uma decisão no Tribunal de Justiça em que o Estado foi condenado a indenizar
uma propriedade no valor de quarenta e quatro milhões de reais. Isso é um absurdo! Se desapropria a
área, a FUNAI simplesmente indeniza as benfeitorias e o proprietário tem que buscar seus direitos,
porque ele adquiriu essa área do Estado, e tem que acionar o Estado.
O senhor já pensou, Deputado Ezequiel Fonseca, se daqui a dez anos, prazo limite
dessas ações que serão impetradas por essas áreas desapropriadas, se o Estado tiver que indenizar
quatro, cinco, ou seis milhões de hectares de terra, vai causar um caos em nosso Estado, vai quebrar
o nosso Estado, não vai ter outro caminho porque não terá fluxo de caixa... (TEMPO ESGOTADO)
Solicito só mais um minuto.
(O SR. PRESIDENTE, DEPUTADO DR. ANTÔNIO AZAMBUJA, ACENA POSITIVAMENTE.)
O SR. NININHO - Para cumprir essas decisões judiciais.
Então, essa é uma questão muito séria.
Enquanto se fala em reforma agrária, tira-se propriedade de direito, propriedade
que foi adquirida de boa-fé, onde essas famílias residem.
Estive na semana passada no Município de Paranatinga, próximo a Salto da
Alegria, aonde tem umas sessenta famílias que serão desapropriadas, famílias que estão lá há trinta,
quarenta anos.
Então, essa questão é muito preocupante e quero aqui reforçar o convite para que
na sexta-feira possamos fazer uma discussão mais ampla sobre esse assunto tão importante.
O SR. PRESIDENTE (DR. ANTÔNIO AZAMBUJA) - Ainda no Pequeno
Expediente, com a palavra, o nobre Deputado Alexandre Cesar.
O SR. ALEXANDRE CESAR - Sr. Presidente, Srs. Deputados, público presente
nas galerias, imprensa, servidores da Casa, também aqueles que nos acompanham pela TV
Assembleia, Rádio Assembleia e pela internet.
Sr. Presidente, para apresentar várias proposições:
1ª) PROJETO DE LEI:
Institui a Política Estadual de
Agroecologia e Produção Orgânica -
PEAPO e dá outras providências.
A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO, tendo
em vista o que dispõe o Art. 42 da Constituição Estadual, aprova e o Governador do Estado sanciona
a seguinte lei:
Art. 1º Fica instituída a Política Estadual de Agroecologia e Produção Orgânica -
PEAPO, com o objetivo de promover e incentivar o desenvolvimento da agroecologia e da produção
orgânica no Estado.
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Parágrafo único Para os fins desta lei, agroecologia compreende o campo
do conhecimento transdisciplinar que estuda os agroecossistemas, visando ao desenvolvimento das
relações entre capacidade produtiva, equilíbrio ecológico, eficiência econômica, equidade social e
uso e conservação da biodiversidade e dos demais bens naturais, por meio da articulação entre
conhecimento técnico-científico, práticas sociais diversas e saberes e culturas populares e
tradicionais.
Art. 2º A PEAPO será implementada pelo Estado em regime de cooperação com a
União, os municípios, as organizações da sociedade civil e outras entidades privadas, no âmbito da
política estadual de desenvolvimento agrícola.
Art. 3º As ações da PEAPO serão destinadas prioritariamente aos agricultores
familiares, aos agricultores urbanos e aos povos e comunidades tradicionais.
Parágrafo único Para fins desta lei, considera-se:
I - agricultor familiar aquele definido nos termos do Art. 3º da Lei
Federal nº 11.326, de 24 de julho de 2006;
II - agricultor urbano aquele que pratica a agricultura urbana;
III - povos e comunidades tradicionais aqueles definidos nos termos do
inciso I do Art. 3º do Decreto Federal nº 6.040, de 07 de fevereiro de 2007.
Art. 4º São diretrizes da PEAPO:
I - a promoção da soberania e segurança alimentar e nutricional e do direito
humano à alimentação adequada e saudável em consonância com as demais ações de
desenvolvimento agrícola do Estado;
II - a conservação dos ecossistemas naturais, a recomposição dos
ecossistemas modificados e a promoção dos agroecossistemas sustentáveis;
III - a implementação de políticas de estímulos que favoreçam a transição
agroecológica;
IV - a estruturação de circuitos de produção, distribuição, comercialização e
consumo de produtos agroecológicos, orgânicos e em transição agroecológica, que aperfeiçoem as
funções econômica, social e ambiental da agricultura e do extrativismo florestal, respeitando-se as
tradições culturais;
V - o estímulo às experiências locais de uso e conservação dos recursos
genéticos vegetais e animais, especialmente àquelas que envolvam o manejo de espécies nativas,
raças e variedades locais, tradicionais e crioulas;
VI - o fortalecimento dos agricultores na gestão e na conservação dos bens
naturais com vistas à manutenção da sociobiodiversidade, respeitados os ciclos de renovação do
meio ambiente;
VII - a implementação da perspectiva agroecológica nas instituições de
ensino, pesquisa e Assistência Técnica e Extensão Rural - ATER, nos termos da Lei 9.958, de 26 de
julho de 2013;
VIII - o estímulo ao consumo de produtos agroecológicos, orgânicos e em
transição agroecológica;
IX - a valorização do protagonismo dos destinatários a que se refere o Art. 3º
desta Lei nos processos de construção e socialização de conhecimento e na gestão, na organização
social e nas atividades produtivas da agroecologia, da produção orgânica e da transição
agroecológica.
Art. 5º Para fins desta lei, considera-se:
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I - produção orgânica aquela oriunda de sistema orgânico de produção
definido nos termos do Art. 1º da Lei Federal nº 10.831, de 23 de dezembro de 2003;
II - sociobiodiversidade a relação entre a diversidade biológica, os sistemas
agrícolas tradicionais e o uso e o manejo dos bens naturais vinculados ao conhecimento e à cultura
dos agricultores, englobando produtos, saberes, hábitos e tradições de um determinado lugar ou
território;
III - transição agroecológica o processo gradual de mudança de práticas e de
manejo de agroecossistemas convencionais a que se refere o inciso IV do Art. 2º do Decreto Federal
nº 7.794, de 20 de agosto de 2012.
Art. 6º São objetivos da PEAPO:
I - ampliar e fortalecer a produção, o processamento e o consumo de
produtos agroecológicos, orgânicos e em transição agroecológica, com ênfase nos mercados locais e
regionais;
II - promover, ampliar e consolidar o acesso, o uso e a conservação dos bens
naturais pelos agricultores;
III - criar e efetivar instrumentos regulatórios, fiscais, creditícios, de
incentivo e de pagamento por serviços ambientais para proteção e valorização das práticas
tradicionais de uso e conservação da agrobiodiversidade e a expansão da produção agroecológica,
orgânica e em transição agroecológica;
IV - ampliar a capacidade de geração e socialização de conhecimentos em
agroecologia, produção orgânica e transição agroecológica por meio da valorização dos
conhecimentos locais e do enfoque agroecológico nas instituições de ensino, pesquisa e ATER;
V - ampliar e fortalecer os programas de educação do campo, de pesquisa
participativa e de ATER, estatais e não estatais, com base na agroecologia;
VI - ampliar a inserção da abordagem agroecológica nos diferentes níveis e
modalidades de educação e ensino, incluindo a formação e a capacitação dos profissionais
envolvidos;
VII - assegurar a participação das organizações da sociedade civil na
elaboração e na gestão de programas e projetos de pesquisa, ensino e ATER em agroecologia,
produção orgânica e transição agroecológica;
VIII - viabilizar a construção e o desenvolvimento de redes de ATER
especializadas em agroecologia;
IX - estruturar um sistema de informações sobre a produção agroecológica,
orgânica e em transição agroecológica;
X - fortalecer e consolidar os serviços de ATER gratuitos, não estatais e
executados pelas organizações da sociedade civil.
Art. 7º São instrumentos da PEAPO, entre outros:
I - o Plano Estadual de Agroecologia e Produção Orgânica - PLEAPO;
II - a ATER especializada em agroecologia;
III - a pesquisa e a inovação científica e tecnológica com foco na
agroecologia;
IV - a formação profissional e a educação do campo;
V - as compras governamentais de gêneros alimentícios agroecológicos ou
orgânicos;
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VI - as medidas fiscais e tributárias que favoreçam a produção agroecológica,
orgânica e em transição agroecológica.
Parágrafo único O PLEAPO conterá, no mínimo, os seguintes elementos
referentes à política instituída por esta Lei:
I - diagnóstico;
II - estratégias e objetivos;
III - programas, projetos e ações;
IV - indicadores, metas e prazos;
V - monitoramento e avaliação.
Art. 8º A PEAPO será implementada por meio de convênios, de doações e das
dotações consignadas nos orçamentos dos órgãos e entidades que dela participarem com programas e
ações, entre outros recursos.
Art. 9º O acompanhamento e a participação social na PEAPO se darão no âmbito
do Conselho Estadual de Desenvolvimento Rural Sustentável - CEDRS, conforme dispuser
regulamento.
Art. 10 Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.
JUSTIFICATIVA
Do Mérito
A agroecologia e a agricultura orgânica são práticas produtivas agrícolas que
buscam conciliar a produção com a conservação dos recursos naturais, a oferta de produtos
alimentares seguros e o desenvolvimento social e econômico de todos os componentes da cadeia
produtiva. O projeto de lei visa à estruturação de uma política estadual de estímulo e divulgação da
agroecologia e da agricultura orgânica de forma a efetivar a participação de seus produtos no
mercado agroalimentar do Estado, incluindo o poder público estadual como comprador e
beneficiário.
No mundo, o mercado de produtos alimentares cujos processos de produção
eliminam o uso de agrotóxicos e fertilizantes químicos e, ainda, que valorizam o desenvolvimento
social dos produtores e a conservação do meio ambiente cresce a taxas médias anuais em torno de
20%. Os produtos agroecológicos e orgânicos já representam parcelas significativas da
comercialização de alimentos em diversos países da Europa.
No Brasil, essa classe de alimentos vem ganhando importância crescente desde a
década de 1980, tendo recebido grande impulso a partir da instituição de políticas de fortalecimento
da agricultura familiar pelo poder público na última década. Esse desenvolvimento foi assinalado no
arcabouço legal das atividades agrossilvipastoris pela publicação da Lei Federal nº 10.831, de
dezembro de 2003, regulada pelo Decreto nº 6.323, de dezembro de 2007, que dispõe sobre a
agricultura orgânica, e pelo Decreto nº 7.794, de agosto de 2012, que institui a Política Nacional de
Agroecologia e Produção Orgânica - Pnapo.
A prática agroecológica defendida no projeto em análise caracteriza-se pela visão
transdisciplinar da produção agrícola. Valoriza-se a conservação ambiental, a integração do homem
aos ciclos da natureza, o respeito aos povos tradicionais e a cultura genuína, associados todos esses
itens com a geração de renda, normalmente em estabelecimentos típicos da agricultura familiar.
A estruturação de uma política estadual de estímulo e divulgação da agroecologia e
da agricultura orgânica em economia de mercado apresenta-se como forma inovadora de intervenção
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do poder público uma vez que prevê elevado nível de controle social e intervenção na prática
alimentar da população.
Tal política é plenamente coerente com o movimento de crescimento vertiginoso
do mercado de produtos orgânicos e agroecológicos no Brasil e no mundo.
Da Clareza e Precisão do Projeto
O propósito da presente Lei é a introdução de definição legal na sistematicidade
jurídica vigente no Estado de Mato Grosso, conforme inciso I do § 2º do Art. 9º da Lei
Complementar nº 06/90. Ademais, o Projeto segue cabalmente as disposições do mesmo diploma
legal, em especial o disposto no Art. 8º.
Da Possibilidade de Iniciativa
Mister se faz ressaltar que não há no bojo da propositura qualquer atribuição dada
a nenhuma Secretaria. Não elenca qualquer das Secretarias e Estado ou órgãos da Administração.
Não implica despesas para o erário, pois contém enunciado de caráter meramente genérico.
O escopo do presente está inserido, mormente, no Art. 7º, XVIII, da Constituição
Federal. De igual forma, o projeto não tem qualquer vício de intenção de usurpação da prerrogativa
de iniciativa de processo legislativo, e, sim a concretização de um dos objetivos fundamentais do
Estado Democrático de Direito descrito no Art. 3º da Constituição Federal Brasileira:
“Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil: (...)
IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras
formas de discriminação.”
Poderíamos elencar outros comandos constitucionais, como o princípio da
dignidade humana, onde o valor da dignidade da pessoa humana deve ser entendido como o absoluto
respeito aos seus direitos fundamentais, assegurando-se condições de dignas de existência para
todos.
Em análise superficial, o Projeto em tela confrontaria o princípio constitucional da
Separação dos Poderes e ofenderia as autonomias administrativas do Poder Executivo do Estado de
Mato Grosso, contrariando o disposto no Art. 39 da Constituição do Estado.
No entanto, uma visão aprofundada cobra relevo destacar que a separação de
poderes é, primeiro, mecanismo de repartição de funções, de tal forma que cada um dos poderes, a
seu turno, se especialize em sua matéria e, segundo, instrumento de contenção dos poderes,
permitindo-se, pois, que um fiscalize o outro.
Não é vedado, porém, que um auxilie o outro, caracterizando uma
interdependência necessária, natural e salutar.
Imperioso trazer à colação os comentários de Paulo Bonavides acerca da
necessidade de uma reavaliação do princípio da separação de poderes: “Numa idade em que o povo
organizado se fez o único e verdadeiro poder e o Estado contraiu na ordem social responsabilidades
que o Estado liberal jamais conheceu, não há lugar para a prática de um princípio rigoroso de
separação” [1]. Consta do Art. 2º da Constituição Federal de 1988 que Art. 8º poderes da União,
independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário". Poder Legislativo,
Poder Executivo e Poder Judiciário são expressões que possuem duplo sentido, pois exprimem as
funções legislativa, executiva e jurisdicional e indicam os respectivos órgãos. Em verdade, o poder é
uno, sendo dividido em funções.
Acresce-se o fato de que os poderes estão de tal forma repartidos e equilibrados
entre os diferentes órgãos que nenhum pode ultrapassar os limites estabelecidos pela Constituição
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sem ser eficazmente detido e contido pelos outros, ou seja, num sistema de “freios e
contrapesos”[2]. O princípio da separação de poderes vale unicamente por técnica distributiva de
funções, e não em termos de incomunicabilidade, antes sim de íntima cooperação, harmonia e
equilíbrio, sem nenhuma linha que marque separação absoluta ou intransponível[3]. Dessa forma, deve-se aferir o sentido do princípio da separação de poderes em
relação à função legislativa, observando que o exercício da função legislativa pelo Poder Executivo é
decorrência natural da evolução do Estado, sendo necessariamente compatível com a democracia e a
separação dos poderes, com essa competência manifestando-se por várias formas no Estado de
Direito contemporâneo.
Ademais, resta salientar que a aparente antinomia de princípios hão de ser
realizados - sua resolução -, via leitura sistemática da Constituição Federal, visando o seu conteúdo
global e conteúdo jurídico, sopesando a razoabilidade e a proporcionalidade da matéria. Uma leitura
hermenêutica da Carta Magna caberia apenas ao Constituinte Originário.
Os conflitos de regras são resolvidos na dimensão da validade, em que a aplicação
de uma regra importa na não-aplicação da outra.
Obviamente, esse tipo de lei é possível de sanção. Nada exclui de sanção nem de
veto. Quanto à possibilidade de arguição de inconstitucionalidade por vício de iniciativa, e pelos
motivos expostos, esse tipo de lei não é passível de semelhante arguição. Pelos fundamentos já
enunciados, não há, em princípio, vício de iniciativa.
Por derradeiro, o contexto em que se situa o Poder Legislativo, expressão que, na
teoria da divisão de poderes, exprime duas ideias necessariamente interdependentes: (a) poder
legislativo no sentido de função legislativa, como está no Art. 44 da CF/88 e no Art. 39 da
Constituição Estadual. (b) Poder Legislativo no sentido de órgão ou órgãos que exercem a função
legislativa - e é o sentido que está no Art. 2º da CF/88 quando declara que são Poderes da União o
Legislativo, o Executivo e o Judiciário (aí a independência orgânica).
Poder Legislativo é, pois, o órgão coletivo (ou conjunto de órgãos coletivos)
compostos de membros eleitos pelo povo destinado a exercer a função de legislar, sem prejuízo de
outras que a doutrina costuma destacar.
Quando se fala em funções do Poder Legislativo, está-se pensando nas funções que
se atribuem aos órgãos desse Poder. Esquematicamente, podemos dizer que as funções
fundamentais do Poder Legislativo são de representação, a de legislação, a de legitimação da atuação
governamental e a de controle.
Por fim, a possibilidade de iniciativa da presente matéria está esculpida no Art. 25
da Constituição Estadual e nos Arts. 23, VI e VIII, e 24, V e VI, da Constituição Federal.
Resta caracterizar que a iniciativa desta Lei, se não atendido pelo asseverado no
acima elencado, está assegurada, pois o Art. 26 da Constituição do Estado determina que nas
interpretações possíveis deverá haver o zelo pela preservação da competência legislativa da
Assembleia Legislativa[4]. Pelos motivos expostos Senhor Presidente, aguardo pela aprovação do presente
Projeto de Lei pelo Plenário desta Casa.
[1] BONAVIDES, Paulo. Ciência política, 10ª ed. rev. e atual., São Paulo:
Malheiros, 2001, p. 146.
[2] Adaptação do checks and balances do direito norte-americano.
[3] Paulo Bonavides, ob. cit., p. 147
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[4] “Art. 26 É da competência exclusiva da Assembleia Legislativa: (...) IX - zelar
pela preservação de sua competência legislativa em face da atribuição normativa dos outros
Poderes.”
Plenário das Deliberações Deputado Renê Barbour, 16 de dezembro de 2014.
Deputado ALEXANDRE CESAR - PT
2ª) PROJETO DE LEI:
Institui a Política Estadual para o
estímulo da atividade de cuidador de
idoso.
A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO, tendo
em vista o que dispõe o Art. 42 da Constituição Estadual, aprova e o Governador do Estado sanciona
a seguinte lei:
Art. 1º Fica instituída a política estadual para o estímulo da atividade de cuidador
de idoso.
Art. 2º São princípios da política de que trata esta lei:
I - proteção dos direitos humanos do idoso;
II - ética do respeito e da solidariedade;
III - melhoria da qualidade de vida do idoso em relação a si, a sua família e à
sociedade;
IV - manutenção da convivência social do idoso.
Art. 3º São objetivos da política de que trata esta lei:
I - incentivar a formação de cuidadores de idosos no Estado;
II - contribuir para o fortalecimento da profissão de cuidador de idoso como
área específica de atuação e ampliar o número de profissionais qualificados nessa área;
III - contribuir para a melhoria da atenção prestada ao idoso.
Art. 4º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.
JUSTIFICATIVA
Do Mérito
A proposição visa a instituir a política estadual para o exercício da atividade
profissional do cuidador de idoso, determinando sua formação mínima e suas atribuições.
A sociedade brasileira vem sofrendo uma profunda transformação na composição
de sua população no que diz respeito à faixa etária. Essa modificação, que altera a realidade
demográfica do País, ocorre nos dois extremos de sua composição, como constatado pelos censos
realizados ao longo das últimas décadas. O número de filhos por conjunto familiar tem caído de
forma expressiva no País, tanto assim que, se na década de 1950 era de 6,2, em média, já em 2005
diminuiu para 2,3.
Os dados do Censo 2010 revelam que os idosos com 60 anos ou mais formam o
grupo que mais cresceu na última década. A participação da população com idade igual ou superior a
60 anos no total da população nacional passou de 14,5 milhões (ou 8% da população total), em
2000, para aproximadamente 18 milhões de pessoas (ou 12% da população total), em 2010.
Estimativas indicam que em 2040 serão 55 milhões de idosos no País, o que corresponderá a 26,8%
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da população. Destaca-se, nesse processo, o aumento acentuado da população muito idosa, com 80
anos ou mais, que em 2000 representava 1,8 milhão de pessoas. Estimativas apontam que em 2040
serão 13 milhões de pessoas com 80 anos ou mais no País. Mato Grosso segue a tendência nacional.
O rápido aumento da população idosa no Brasil é um fenômeno que exigirá maior
esforço do poder público e da sociedade para assegurar a esse segmento as condições de dignidade e
bem-estar.
No Brasil estima-se que 85% dos idosos apresentam pelo menos uma doença
crônica. Esse fato contribui para o aumento do número de idosos com limitações funcionais, o que
exige a presença dos cuidadores profissionais.
De acordo com a Organização Pan-Americana de Saúde o aumento do número de
pessoas idosas com 60 anos ou mais, em todo o mundo, leva a maior demanda por serviços de
atenção à saúde, decorrente do aumento na incidência de doenças crônicas não transmissíveis. Entre
as doenças que mais acometem os idosos, com 60 anos ou mais, estão: acidente vascular cerebral,
hipertensão arterial, doenças do coração, diabetes, doenças da coluna, acidentes domésticos, quedas,
artrites, reumatismos, doenças do aparelho circulatório, depressão, neoplasias, bronquite- asmática,
doenças na próstata e doenças infecto-urinárias.
Para os idosos, as perdas são tratadas principalmente como problemas de saúde,
anunciadas na aparência do corpo como enrugamento, encolhimento e reflexos mais lentos. Mas há
também alterações internas em todos os seus órgãos, como consequência do processo de
envelhecimento.
Cabe ao cuidador de idoso atuar, quando for o caso, junto à família e ao corpo
clínico para o devido tratamento. Muitas vezes, os idosos passam a necessitar de auxílio para
desenvolver ações que anteriormente realizavam sozinhos. Para atender a tais necessidades, surge o
profissional cuidador de idoso, que, como se deu com outras profissões, tem sido inserido no serviço
sem a devida capacitação profissional.
A Classificação Brasileira de Ocupações - CBO -, do Ministério do Trabalho e
Emprego, reconhece o cuidador de idosos sob o código 5162-10, estabelecendo um campo
específico dessa ocupação, distinto do campo de atuação do auxiliar ou técnico de enfermagem.
O cuidador é o profissional que convive diariamente com o idoso, ajudando-o nos
cuidados higiênicos, auxiliando-o na alimentação, administrando-lhe medicação e estimulando-o nas
atividades reabilitadoras e interagindo com a equipe terapêutica. O cuidador pode ser uma pessoa da
família ou amigo (cuidador informal) ou uma pessoa contratada para executar essas tarefas (cuidador
formal), desde que preenchidos os requisitos necessários de formação.
Em âmbito nacional, tramita na Câmara dos Deputados o Projeto de Lei nº
4.702/2012, que regulamenta a profissão de cuidador de idoso. De acordo com o projeto, poderá
exercer a profissão pessoa maior de 18 anos com ensino fundamental completo que tenha concluído
curso de formação de cuidador de pessoa idosa. O projeto prevê que o poder público deverá
incentivar a formação do cuidador de pessoa idosa por meio das redes de ensino técnico-
profissionalizante e superior.
A proposta se insere nesse contexto, na medida em que visa estimular o
desenvolvimento da profissão de cuidador de idosos no âmbito do Estado, profissão que será cada
dia mais demandada.
Da Clareza e Precisão do Projeto
O propósito da presente Lei é a introdução de definição legal na sistematicidade
jurídica vigente no Estado de Mato Grosso, conforme inciso I do § 2º do Art. 9º da Lei
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Complementar nº 06/90. Ademais, o Projeto segue cabalmente as disposições do mesmo diploma
legal, em especial o disposto no Art. 8º.
Da Possibilidade de Iniciativa
Mister se faz ressaltar que não há no bojo da propositura qualquer atribuição dada
a nenhuma Secretaria. Não elenca qualquer das Secretarias e Estado ou órgãos da Administração.
Não implica despesas para o erário, pois contém enunciado de caráter meramente genérico.
O escopo do presente está inserido, mormente, no Art. 7º, XVIII, da Constituição
Federal. De igual forma, o projeto não tem qualquer vício de intenção de usurpação da prerrogativa
de iniciativa de processo legislativo, e, sim a concretização de um dos objetivos fundamentais do
Estado Democrático de Direito descrito no Art. 3º da Constituição Federal Brasileira:
“Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil: (...)
IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras
formas de discriminação.”
Poderíamos elencar outros comandos constitucionais, como o princípio da
dignidade humana, onde o valor da dignidade da pessoa humana deve ser entendido como o absoluto
respeito aos seus direitos fundamentais, assegurando-se condições de dignas de existência para
todos.
Em análise superficial, o Projeto em tela confrontaria o princípio constitucional da
Separação dos Poderes e ofenderia as autonomias administrativas do Poder Executivo do Estado de
Mato Grosso, contrariando o disposto no Art. 39 da Constituição do Estado.
No entanto, uma visão aprofundada cobra relevo destacar que a separação de
poderes é, primeiro, mecanismo de repartição de funções, de tal forma que cada um dos poderes, a
seu turno, se especialize em sua matéria e, segundo, instrumento de contenção dos poderes,
permitindo-se, pois, que um fiscalize o outro.
Não é vedado, porém, que um auxilie o outro, caracterizando uma
interdependência necessária, natural e salutar.
Imperioso trazer à colação os comentários de Paulo Bonavides acerca da
necessidade de uma reavaliação do princípio da separação de poderes: “Numa idade em que o povo
organizado se fez o único e verdadeiro poder e o Estado contraiu na ordem social responsabilidades
que o Estado liberal jamais conheceu, não há lugar para a prática de um princípio rigoroso de
separação” [1]. Consta do Art. 2º da Constituição Federal de 1988 que Art. 8º poderes da União,
independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário”. Poder Legislativo,
Poder Executivo e Poder Judiciário são expressões que possuem duplo sentido, pois exprimem as
funções legislativa, executiva e jurisdicional e indicam os respectivos órgãos. Em verdade, o poder é
uno, sendo dividido em funções.
Acresce-se o fato de que os poderes estão de tal forma repartidos e equilibrados
entre os diferentes órgãos que nenhum pode ultrapassar os limites estabelecidos pela Constituição
sem ser eficazmente detido e contido pelos outros, ou seja, num sistema de “freios e
contrapesos”[2]. O princípio da separação de poderes vale unicamente por técnica distributiva de
funções, e não em termos de incomunicabilidade, antes sim de íntima cooperação, harmonia e
equilíbrio, sem nenhuma linha que marque separação absoluta ou intransponível[3]. Dessa forma, deve-se aferir o sentido do princípio da separação de poderes em
relação à função legislativa, observando que o exercício da função legislativa pelo Poder Executivo é
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO ATA DA CENTÉSIMA VIGÉSIMA SESSÃO ORDINÁRIA DO DIA 16 DE DEZEMBRO DE
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decorrência natural da evolução do Estado, sendo necessariamente compatível com a democracia e a
separação dos poderes, com essa competência manifestando-se por várias formas no Estado de
Direito contemporâneo.
Ademais, resta salientar que a aparente antinomia de princípios hão de ser
realizados - sua resolução -, via leitura sistemática da Constituição Federal, visando o seu conteúdo
global e conteúdo jurídico, sopesando a razoabilidade e a proporcionalidade da matéria. Uma leitura
hermenêutica da Carta Magna caberia apenas ao Constituinte Originário.
Os conflitos de regras são resolvidos na dimensão da validade, em que a aplicação
de uma regra importa na não-aplicação da outra.
Obviamente, esse tipo de lei é possível de sanção. Nada exclui de sanção nem de
veto. Quanto à possibilidade de arguição de inconstitucionalidade por vício de iniciativa, e pelos
motivos expostos, esse tipo de lei não é passível de semelhante arguição. Pelos fundamentos já
enunciados, não há, em princípio, vício de iniciativa.
Por derradeiro, o contexto em que se situa o Poder Legislativo, expressão que, na
teoria da divisão de poderes, exprime duas ideias necessariamente interdependentes: (a) poder
legislativo no sentido de função legislativa, como está no Art. 44 da CF/88 e no Art. 39 da
Constituição Estadual. (b) Poder Legislativo no sentido de órgão ou órgãos que exercem a função
legislativa - e é o sentido que está no Art. 2º da CF/88 quando declara que são Poderes da União o
Legislativo, o Executivo e o Judiciário (aí a independência orgânica).
Poder Legislativo é, pois, o órgão coletivo (ou conjunto de órgãos coletivos)
compostos de membros eleitos pelo povo destinado a exercer a função de legislar, sem prejuízo de
outras que a doutrina costuma destacar.
Quando se fala em funções do Poder Legislativo, está-se pensando nas funções que
se atribuem aos órgãos desse Poder. Esquematicamente, podemos dizer que as funções
fundamentais do Poder Legislativo são de representação, a de legislação, a de legitimação da atuação
governamental e a de controle.
Por fim, a possibilidade de iniciativa da presente matéria está esculpida no Art. 25
da Constituição Estadual e nos Arts. 23, II, e 24, XII, da Constituição Federal.
Resta caracterizar que a iniciativa desta Lei, se não atendido pelo asseverado no
acima elencado, está assegurada, pois o Art. 26 da Constituição do Estado determina que nas
interpretações possíveis deverá haver o zelo pela preservação da competência legislativa da
Assembleia Legislativa[4]. Pelos motivos expostos Senhor Presidente, aguardo pela aprovação do presente
Projeto de Lei pelo Plenário desta Casa.
[1] BONAVIDES, Paulo. Ciência política, 10ª ed. rev. e atual., São Paulo:
Malheiros, 2001, p. 146.
[2] Adaptação do checks and balances do direito norte-americano.
[3] Paulo Bonavides, ob. cit., p. 147
[4] “Art. 26 É da competência exclusiva da Assembleia Legislativa: (...) IX - zelar
pela preservação de sua competência legislativa em face da atribuição normativa dos outros
Poderes.”
Plenário das Deliberações Deputado Renê Barbour, 16 de dezembro de 2014.
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3ª) PROJETO DE LEI:
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Dispõe sobre a obrigatoriedade da
instalação de coletores de chorume nos
caminhões de lixo que transitam por
vias estaduais.
A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO, tendo
em vista o que dispõe o Art. 42 da Constituição Estadual, aprova e o Governador do Estado sanciona
a seguinte lei:
Art. 1º Torna-se obrigatória a instalação de coletores de chorume nos caminhões
de lixo que transitam por vias públicas estaduais.
Art. 2º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.
JUSTIFICATIVA
Do Mérito
Cabe esclarecer que a decomposição do material orgânico, como é o caso dos
restos de alimentos, forma o chorume. Esse caldo escuro e ácido se infiltra no solo. Quando em
excesso, esse líquido pode atingir as águas do subsolo (os lençóis freáticos) e, por consequência as
águas de poços e nascentes.
O chorume é o maior problema ambiental associado à operação e ao
gerenciamento de aterros sanitários, por causa da considerável poluição que pode causar em contato
com o solo, águas superficiais e subterrâneas. O problema surge quando o aterro opera sem uma
adequada impermeabilização das paredes e fundo e sem um eficiente sistema de coleta e tratamento
do chorume antes da sua destinação final
Entretanto, não é apenas nos aterros que se pode dar o processo de exposição do
material; os caminhões sem uma devida impermeabilização acabam por expor o material. Para evitar
problemas de contaminação e assegurar a higiene das vias públicas, os caminhões que transportam o
lixo ser equipados com coletores de chorume.
A responsabilidade constitucional por coleta, transporte e destino é dos
Municípios, que em muitos casos utilizam vias públicas estaduais para o deslocamento. O projeto
em tela protegerá nossas rodovias e será uma forma de incentivo às cidades para a instalação dos
coletores.
Da Clareza e Precisão do Projeto
O propósito da presente Lei é a introdução de definição legal na sistematicidade
jurídica vigente no Estado de Mato Grosso, conforme inciso I do § 2º do Art. 9º da Lei
Complementar nº 06/90. Ademais, o Projeto segue cabalmente as disposições do mesmo diploma
legal, em especial o disposto no Art. 8º.
Da Possibilidade de Iniciativa
Mister se faz ressaltar que não há no bojo da propositura qualquer atribuição dada
a nenhuma Secretaria. Não elenca qualquer das Secretarias e Estado ou órgãos da Administração.
Não implica despesas para o erário, pois contém enunciado de caráter meramente genérico.
O escopo do presente está inserido, mormente, no Art. 7º, XVIII, da Constituição
Federal. De igual forma, o projeto não tem qualquer vício de intenção de usurpação da prerrogativa
de iniciativa de processo legislativo, e, sim a concretização de um dos objetivos fundamentais do
Estado Democrático de Direito descrito no Art. 3º da Constituição Federal Brasileira:
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO ATA DA CENTÉSIMA VIGÉSIMA SESSÃO ORDINÁRIA DO DIA 16 DE DEZEMBRO DE
2014, ÀS 17:00 HORAS.
Pág. 24 - Secretaria de Serviços Legislativos
“Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil: (...)
IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras
formas de discriminação.”
Poderíamos elencar outros comandos constitucionais, como o princípio da
dignidade humana, onde o valor da dignidade da pessoa humana deve ser entendido como o absoluto
respeito aos seus direitos fundamentais, assegurando-se condições de dignas de existência para
todos.
Em análise superficial, o Projeto em tela confrontaria o princípio constitucional da
Separação dos Poderes e ofenderia as autonomias administrativas do Poder Executivo do Estado de
Mato Grosso, contrariando o disposto no Art. 39 da Constituição do Estado.
No entanto, uma visão aprofundada cobra relevo destacar que a separação de
poderes é, primeiro, mecanismo de repartição de funções, de tal forma que cada um dos poderes, a
seu turno, se especialize em sua matéria e, segundo, instrumento de contenção dos poderes,
permitindo-se, pois, que um fiscalize o outro.
Não é vedado, porém, que um auxilie o outro, caracterizando uma
interdependência necessária, natural e salutar.
Imperioso trazer à colação os comentários de Paulo Bonavides acerca da
necessidade de uma reavaliação do princípio da separação de poderes: “Numa idade em que o povo
organizado se fez o único e verdadeiro poder e o Estado contraiu na ordem social responsabilidades
que o Estado liberal jamais conheceu, não há lugar para a prática de um princípio rigoroso de
separação” [1]. Consta do Art. 2º da Constituição Federal de 1988 que Art. 8º poderes da União,
independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário”. Poder Legislativo,
Poder Executivo e Poder Judiciário são expressões que possuem duplo sentido, pois exprimem as
funções legislativa, executiva e jurisdicional e indicam os respectivos órgãos. Em verdade, o poder é
uno, sendo dividido em funções.
Acresce-se o fato de que os poderes estão de tal forma repartidos e equilibrados
entre os diferentes órgãos que nenhum pode ultrapassar os limites estabelecidos pela Constituição
sem ser eficazmente detido e contido pelos outros, ou seja, num sistema de “freios e
contrapesos”[2]. O princípio da separação de poderes vale unicamente por técnica distributiva de
funções, e não em termos de incomunicabilidade, antes sim de íntima cooperação, harmonia e
equilíbrio, sem nenhuma linha que marque separação absoluta ou intransponível[3]. Dessa forma, deve-se aferir o sentido do princípio da separação de poderes em
relação à função legislativa, observando que o exercício da função legislativa pelo Poder Executivo é
decorrência natural da evolução do Estado, sendo necessariamente compatível com a democracia e a
separação dos poderes, com essa competência manifestando-se por várias formas no Estado de
Direito contemporâneo.
Ademais, resta salientar que a aparente antinomia de princípios hão de ser
realizados - sua resolução -, via leitura sistemática da Constituição Federal, visando o seu conteúdo
global e conteúdo jurídico, sopesando a razoabilidade e a proporcionalidade da matéria. Uma leitura
hermenêutica da Carta Magna caberia apenas ao Constituinte Originário.
Os conflitos de regras são resolvidos na dimensão da validade, em que a aplicação
de uma regra importa na não-aplicação da outra.
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO ATA DA CENTÉSIMA VIGÉSIMA SESSÃO ORDINÁRIA DO DIA 16 DE DEZEMBRO DE
2014, ÀS 17:00 HORAS.
Pág. 25 - Secretaria de Serviços Legislativos
Obviamente, esse tipo de lei é possível de sanção. Nada exclui de sanção nem de
veto. Quanto à possibilidade de arguição de inconstitucionalidade por vício de iniciativa, e pelos
motivos expostos, esse tipo de lei não é passível de semelhante arguição. Pelos fundamentos já
enunciados, não há, em princípio, vício de iniciativa.
Por derradeiro, o contexto em que se situa o Poder Legislativo, expressão que, na
teoria da divisão de poderes, exprime duas ideias necessariamente interdependentes: (a) poder
legislativo no sentido de função legislativa, como está no Art. 44 da CF/88 e no Art. 39 da
Constituição Estadual. (b) Poder Legislativo no sentido de órgão ou órgãos que exercem a função
legislativa - e é o sentido que está no Art. 2º da CF/88 quando declara que são Poderes da União o
Legislativo, o Executivo e o Judiciário (aí a independência orgânica).
Poder Legislativo é, pois, o órgão coletivo (ou conjunto de órgãos coletivos)
compostos de membros eleitos pelo povo destinado a exercer a função de legislar, sem prejuízo de
outras que a doutrina costuma destacar.
Quando se fala em funções do Poder Legislativo, está-se pensando nas funções que
se atribuem aos órgãos desse Poder. Esquematicamente, podemos dizer que as funções
fundamentais do Poder Legislativo são de representação, a de legislação, a de legitimação da atuação
governamental e a de controle.
Por fim, a possibilidade de iniciativa da presente matéria está esculpida no Art. 25
da Constituição Estadual e nos Arts. 23, II e VI, e 24, VI e XII, da Constituição Federal.
Resta caracterizar que a iniciativa desta Lei, se não atendido pelo asseverado no
acima elencado, está assegurada, pois o Art. 26 da Constituição do Estado determina que nas
interpretações possíveis deverá haver o zelo pela preservação da competência legislativa da
Assembleia Legislativa[4]. Pelos motivos expostos Senhor Presidente, aguardo pela aprovação do presente
Projeto de Lei pelo Plenário desta Casa.
[1] BONAVIDES, Paulo. Ciência política, 10ª ed. rev. e atual., São Paulo:
Malheiros, 2001, p. 146.
[2] Adaptação do checks and balances do direito norte-americano.
[3] Paulo Bonavides, ob. cit., p. 147
[4] “Art. 26 É da competência exclusiva da Assembleia Legislativa: (...) IX - zelar
pela preservação de sua competência legislativa em face da atribuição normativa dos outros
Poderes.”
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4ª) PROJETO DE LEI:
Torna obrigatória a existência de
domicílio ou filial no Estado de Mato
Grosso as construtoras e
incorporadoras que possuam
empreendimentos imobiliários no
Estado.
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO ATA DA CENTÉSIMA VIGÉSIMA SESSÃO ORDINÁRIA DO DIA 16 DE DEZEMBRO DE
2014, ÀS 17:00 HORAS.
Pág. 26 - Secretaria de Serviços Legislativos
A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO, tendo
em vista o que dispõe o Art. 42 da Constituição Estadual, aprova e o Governador do Estado sanciona
a seguinte lei:
Art. 1º Torna obrigatória a existência de domicílio ou filial no Estado de Mato
Grosso as Construtoras e Incorporadoras que possuam empreendimentos imobiliário no âmbito do
Estado, para, em respeito ao Código de Defesa do Consumidor, facilitar o atendimento ao
consumidor-comprador, bem como viabilizar, em sendo necessário, as citações e intimações fruto do
ajuizamento de demandas judiciais ou administrativas.
Parágrafo único As concessões das licenças de competência dos órgãos do
Estado ficarão condicionadas a apresentação da comprovação do domicilio ou filial no âmbito do
Estado.
Art. 2º As Construtoras e Incorporadoras que possuam empreendimentos
imobiliários em execução no Estado e não atendam ao previsto no Art. 1º terão o prazo de 120
(cento e vinte) dias para se adequarem a esta lei.
Art. 3º Esta lei entra em vigor na data da sua publicação.
JUSTIFICATIVA
Do Mérito
O presente Projeto de lei tem como objetivo obrigar as Construtoras e
Incorporadoras a possuíram domicílio ou filial no âmbito do Estado de Mato Grosso, em respeito ao
Código de Defesa do Consumidor, para facilitar o atendimento ao consumidor-comprador, bem
como viabilizar, em sendo necessário, as citações e intimações fruto do ajuizamento de demandas
judiciais.
Nos últimos 04 anos houve grande expansão imobiliária por conta do grande
momento que a economia nacional vem passando e, em razão disso, diversos novos
empreendimentos imobiliários foram lançados no Estado, mas com toda esta expansão muitos
problemas surgiram para os consumidores que adquiriram as unidades imobiliárias na planta.
A imprensa vem noticiando casos de consumidores que não receberam os imóveis
prometidos na data aprazada, e com atraso há mais de 01 ano, com problemas de acabamento e
demais outras reclamações oriundas do contrato de venda imobiliária.
Os Órgãos de proteção ao consumidor e o Poder Judiciário vêm recebendo
crescente número de reclamações e processos judiciais para reparação dos danos causados,
entretanto, existe uma grande dificuldade por parte dos consumidores adquirentes conseguirem que
as as construtoras e incorporadoras sejam notificadas ou citadas, em razão de algumas ter a sua sede
em outro Estado, dificultando em muitos que a relação processual venha a ser efetiva em tempo
hábil.
Na prática, os consumidores ingressam na justiça para exigir as devidas reparações
cíveis e ao ter no polo passivo da ação judicial a empreendedora (construtora, incorporadora), que
possui domicílio em outro Estado. Estes ficam adstritos a expedição de uma carta precatória pelo
juiz da causa a Comarca onde a empresa possui o seu domicílio, o que torna o processo por demais
lento, aumenta o sofrimento e a eficácia da decisão judicial, vez que diversos Tribunais do país estão
abarrotados de ações locais.
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO ATA DA CENTÉSIMA VIGÉSIMA SESSÃO ORDINÁRIA DO DIA 16 DE DEZEMBRO DE
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A demora na citação ou intimação da construtora ocasiona prejuízos aos
consumidores, pois as determinações judiciais em regra só produzem efeitos após a efetiva
citação/intimação da outra parte.
Neste sentido o Projeto de lei tem o intuito de aperfeiçoar as relações
consumeristas das pessoas que em busca do sonho e efetiva da compra da casa própria é
surpreendido com a dificuldade de ver o seu direito ser satisfeito regularmente.
Este projeto de lei de forma simples e objetiva busca que as Construtoras e
Incorporadoras tenham o seu domicilio no âmbito do Estado de Mato Grosso para que os
consumidores possam de forma ágil e célere ter um local em que a Justiça e os Órgãos de proteção
ao consumidor possam efetivar as citações, notificações e intimações sem a necessidade de
expedição de Carta Precatória ou outra forma de comunicação para outro Estado.
Da Clareza e Precisão do Projeto
O propósito da presente Lei é a introdução de definição legal na sistematicidade
jurídica vigente no Estado de Mato Grosso, conforme inciso I do § 2º do Art. 9º da Lei
Complementar nº 06/90. Ademais, o Projeto segue cabalmente as disposições do mesmo diploma
legal, em especial o disposto no Art. 8º.
Da Possibilidade de Iniciativa
Não se está aqui legislando sobre direito civil, mas estamos tratando de normas
consumeristas, que o Parlamento Estadual possui competência concorrente para legislar, nos termos
do Art. 24, V e VIII, da Carta Constitucional.
Mister se faz ressaltar que não há no bojo da propositura qualquer atribuição dada
a nenhuma Secretaria. Não elenca qualquer das Secretarias e Estado ou órgãos da Administração.
Não implica despesas para o erário, pois contém enunciado de caráter meramente genérico.
O escopo do presente está inserido, mormente, no Art. 7º, XVIII, da Constituição
Federal. De igual forma, o projeto não tem qualquer vício de intenção de usurpação da prerrogativa
de iniciativa de processo legislativo, e, sim a concretização de um dos objetivos fundamentais do
Estado Democrático de Direito descrito no Art. 3º da Constituição Federal Brasileira:
“Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil: (...)
IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras
formas de discriminação.”
Poderíamos elencar outros comandos constitucionais, como o princípio da
dignidade humana, onde o valor da dignidade da pessoa humana deve ser entendido como o absoluto
respeito aos seus direitos fundamentais, assegurando-se condições de dignas de existência para
todos.
Em análise superficial, o Projeto em tela confrontaria o princípio constitucional da
Separação dos Poderes e ofenderia as autonomias administrativas do Poder Executivo do Estado de
Mato Grosso, contrariando o disposto no Art. 39 da Constituição do Estado.
No entanto, uma visão aprofundada cobra relevo destacar que a separação de
poderes é, primeiro, mecanismo de repartição de funções, de tal forma que cada um dos poderes, a
seu turno, se especialize em sua matéria e, segundo, instrumento de contenção dos poderes,
permitindo-se, pois, que um fiscalize o outro.
Não é vedado, porém, que um auxilie o outro, caracterizando uma
interdependência necessária, natural e salutar.
Imperioso trazer à colação os comentários de Paulo Bonavides acerca da
necessidade de uma reavaliação do princípio da separação de poderes: “Numa idade em que o povo
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organizado se fez o único e verdadeiro poder e o Estado contraiu na ordem social responsabilidades
que o Estado liberal jamais conheceu, não há lugar para a prática de um princípio rigoroso de
separação” [1]. Consta do Art. 2º da Constituição Federal de 1988 que Art. 8º poderes da União,
independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário”. Poder Legislativo,
Poder Executivo e Poder Judiciário são expressões que possuem duplo sentido, pois exprimem as
funções legislativa, executiva e jurisdicional e indicam os respectivos órgãos. Em verdade, o poder é
uno, sendo dividido em funções.
Acresce-se o fato de que os poderes estão de tal forma repartidos e equilibrados
entre os diferentes órgãos que nenhum pode ultrapassar os limites estabelecidos pela Constituição
sem ser eficazmente detido e contido pelos outros, ou seja, num sistema de “freios e
contrapesos”[2]. O princípio da separação de poderes vale unicamente por técnica distributiva de
funções, e não em termos de incomunicabilidade, antes sim de íntima cooperação, harmonia e
equilíbrio, sem nenhuma linha que marque separação absoluta ou intransponível[3]. Dessa forma, deve-se aferir o sentido do princípio da separação de poderes em
relação à função legislativa, observando que o exercício da função legislativa pelo Poder Executivo é
decorrência natural da evolução do Estado, sendo necessariamente compatível com a democracia e a
separação dos poderes, com essa competência manifestando-se por várias formas no Estado de
Direito contemporâneo.
Ademais, resta salientar que a aparente antinomia de princípios hão de ser
realizados - sua resolução -, via leitura sistemática da Constituição Federal, visando o seu conteúdo
global e conteúdo jurídico, sopesando a razoabilidade e a proporcionalidade da matéria. Uma leitura
hermenêutica da Carta Magna caberia apenas ao Constituinte Originário.
Os conflitos de regras são resolvidos na dimensão da validade, em que a aplicação
de uma regra importa na não-aplicação da outra.
Obviamente, esse tipo de lei é possível de sanção. Nada exclui de sanção nem de
veto. Quanto à possibilidade de arguição de inconstitucionalidade por vício de iniciativa, e pelos
motivos expostos, esse tipo de lei não é passível de semelhante arguição. Pelos fundamentos já
enunciados, não há, em princípio, vício de iniciativa.
Por derradeiro, o contexto em que se situa o Poder Legislativo, expressão que, na
teoria da divisão de poderes, exprime duas ideias necessariamente interdependentes: (a) poder
legislativo no sentido de função legislativa, como está no Art. 44 da CF/88 e no Art. 39 da
Constituição Estadual. (b) Poder Legislativo no sentido de órgão ou órgãos que exercem a função
legislativa - e é o sentido que está no Art. 2º da CF/88 quando declara que são Poderes da União o
Legislativo, o Executivo e o Judiciário (aí a independência orgânica).
Poder Legislativo é, pois, o órgão coletivo (ou conjunto de órgãos coletivos)
compostos de membros eleitos pelo povo destinado a exercer a função de legislar, sem prejuízo de
outras que a doutrina costuma destacar.
Quando se fala em funções do Poder Legislativo, está-se pensando nas funções que
se atribuem aos órgãos desse Poder. Esquematicamente, podemos dizer que as funções
fundamentais do Poder Legislativo são de representação, a de legislação, a de legitimação da atuação
governamental e a de controle.
Por fim, a possibilidade de iniciativa da presente matéria está esculpida no Art. 25
da Constituição Estadual e no Art. 24, V e VIII da Constituição Federal.
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Resta caracterizar que a iniciativa desta Lei, se não atendido pelo asseverado no
acima elencado, está assegurada, pois o Art. 26 da Constituição do Estado determina que nas
interpretações possíveis deverá haver o zelo pela preservação da competência legislativa da
Assembleia Legislativa[4]. Pelos motivos expostos Senhor Presidente, aguardo pela aprovação do presente
Projeto de Lei pelo Plenário desta Casa.
[1] BONAVIDES, Paulo. Ciência política, 10ª ed. rev. e atual., São Paulo:
Malheiros, 2001, p. 146.
[2] Adaptação do checks and balances do direito norte-americano.
[3] Paulo Bonavides, ob. cit., p. 147
[4] “Art. 26 É da competência exclusiva da Assembleia Legislativa: (...) IX - zelar
pela preservação de sua competência legislativa em face da atribuição normativa dos outros
Poderes.”
Plenário das Deliberações Deputado Renê Barbour, 16 de dezembro de 2014.
Deputado ALEXANDRE CESAR - PT
5ª) PROJETO DE LEI:
Determina a higienização dos
carrinhos, cestas e utensílios de
mercado disponibilizados ao
consumidor, na forma que menciona.
A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO, tendo
em vista o que dispõe o Art. 42 da Constituição Estadual, aprova e o Governador do Estado sanciona
a seguinte lei:
Art. 1º Fica determinada a higienização dos carrinhos, cestas e utensílios de
mercado disponibilizados ao consumidor para acondicionamento de compras por mercados,
supermercados, hipermercados, conglomerados comerciais, bem como estabelecimentos e centros
comerciais.
Art. 2º A higienização descrita no Art. 1º deverá ser realizada diariamente pelo
estabelecimento.
Art. 3º O descumprimento do disposto nesta lei sujeitará o infrator às sanções
previstas no Art. 56 da Lei Federal nº 8.078, de 11 de setembro de 1990 - Código de Defesa do
Consumidor, aplicáveis na forma de seus arts. 57 a 60, sem prejuízo das sanções previstas na
legislação sanitária, a serem impostas, nos respectivos âmbitos de atribuições, pelos órgãos estaduais
de defesa do consumidor e de vigilância sanitária.
Art. 4º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.
JUSTIFICATIVA
Do Mérito
Muitas doenças e contaminações surgem pelo que tocamos no nosso dia a dia.
O simples fato de fazer compras em mercados, já nos coloca em risco, pois não é
pouco frequente o derramamento de líquidos ou alimentos nos carrinhos e cestas de mercados. E
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caso não seja realizada a higienização surgirá micro-organismos, ocasionado principalmente pelo
depósito de restos de comida e umidade.
É comprovado que a falta de higienização pode ocasionar problemas
gastrointestinais como diarreia, febre e vômito, alergias das mais diversas e problemas respiratórios.
Com a presente proposta, desejo contribuir de forma simples para evitar danos ao consumidor.
Da Clareza e Precisão do Projeto
O propósito da presente Lei é a introdução de definição legal na sistematicidade
jurídica vigente no Estado de Mato Grosso, conforme inciso I do § 2º do Art. 9º da Lei
Complementar nº 06/90. Ademais, o Projeto segue cabalmente as disposições do mesmo diploma
legal, em especial o disposto no Art. 8º.
Da Possibilidade de Iniciativa
Mister se faz ressaltar que não há no bojo da propositura qualquer atribuição dada
a nenhuma Secretaria. Não elenca qualquer das Secretarias e Estado ou órgãos da Administração.
Não implica despesas para o erário, pois contém enunciado de caráter meramente genérico.
O escopo do presente está inserido, mormente, no Art. 7º, XVIII, da Constituição
Federal. De igual forma, o projeto não tem qualquer vício de intenção de usurpação da prerrogativa
de iniciativa de processo legislativo, e, sim a concretização de um dos objetivos fundamentais do
Estado Democrático de Direito descrito no Art. 3º da Constituição Federal Brasileira:
“Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil: (...)
IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras
formas de discriminação.”
Poderíamos elencar outros comandos constitucionais, como o princípio da
dignidade humana, onde o valor da dignidade da pessoa humana deve ser entendido como o absoluto
respeito aos seus direitos fundamentais, assegurando-se condições de dignas de existência para
todos.
Em análise superficial, o Projeto em tela confrontaria o princípio constitucional da
Separação dos Poderes e ofenderia as autonomias administrativas do Poder Executivo do Estado de
Mato Grosso, contrariando o disposto no Art. 39 da Constituição do Estado.
No entanto, uma visão aprofundada cobra relevo destacar que a separação de
poderes é, primeiro, mecanismo de repartição de funções, de tal forma que cada um dos poderes, a
seu turno, se especialize em sua matéria e, segundo, instrumento de contenção dos poderes,
permitindo-se, pois, que um fiscalize o outro.
Não é vedado, porém, que um auxilie o outro, caracterizando uma
interdependência necessária, natural e salutar.
Imperioso trazer à colação os comentários de Paulo Bonavides acerca da
necessidade de uma reavaliação do princípio da separação de poderes: “Numa idade em que o povo
organizado se fez o único e verdadeiro poder e o Estado contraiu na ordem social responsabilidades
que o Estado liberal jamais conheceu, não há lugar para a prática de um princípio rigoroso de
separação” [1]. Consta do Art. 2º da Constituição Federal de 1988 que Art. 8º poderes da União,
independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário”. Poder Legislativo,
Poder Executivo e Poder Judiciário são expressões que possuem duplo sentido, pois exprimem as
funções legislativa, executiva e jurisdicional e indicam os respectivos órgãos. Em verdade, o poder é
uno, sendo dividido em funções.
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2014, ÀS 17:00 HORAS.
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Acresce-se o fato de que os poderes estão de tal forma repartidos e equilibrados
entre os diferentes órgãos que nenhum pode ultrapassar os limites estabelecidos pela Constituição
sem ser eficazmente detido e contido pelos outros, ou seja, num sistema de “freios e
contrapesos”[2]. O princípio da separação de poderes vale unicamente por técnica distributiva de
funções, e não em termos de incomunicabilidade, antes sim de íntima cooperação, harmonia e
equilíbrio, sem nenhuma linha que marque separação absoluta ou intransponível[3]. Dessa forma, deve-se aferir o sentido do princípio da separação de poderes em
relação à função legislativa, observando que o exercício da função legislativa pelo Poder Executivo é
decorrência natural da evolução do Estado, sendo necessariamente compatível com a democracia e a
separação dos poderes, com essa competência manifestando-se por várias formas no Estado de
Direito contemporâneo.
Ademais, resta salientar que a aparente antinomia de princípios hão de ser
realizados - sua resolução -, via leitura sistemática da Constituição Federal, visando o seu conteúdo
global e conteúdo jurídico, sopesando a razoabilidade e a proporcionalidade da matéria. Uma leitura
hermenêutica da Carta Magna caberia apenas ao Constituinte Originário.
Os conflitos de regras são resolvidos na dimensão da validade, em que a aplicação
de uma regra importa na não-aplicação da outra.
Obviamente, esse tipo de lei é possível de sanção. Nada exclui de sanção nem de
veto. Quanto à possibilidade de arguição de inconstitucionalidade por vício de iniciativa, e pelos
motivos expostos, esse tipo de lei não é passível de semelhante arguição. Pelos fundamentos já
enunciados, não há, em princípio, vício de iniciativa.
Por derradeiro, o contexto em que se situa o Poder Legislativo, expressão que, na
teoria da divisão de poderes, exprime duas ideias necessariamente interdependentes: (a) poder
legislativo no sentido de função legislativa, como está no Art. 44 da CF/88 e no Art. 39 da
Constituição Estadual. (b) Poder Legislativo no sentido de órgão ou órgãos que exercem a função
legislativa - e é o sentido que está no Art. 2º da CF/88 quando declara que são Poderes da União o
Legislativo, o Executivo e o Judiciário (aí a independência orgânica).
Poder Legislativo é, pois, o órgão coletivo (ou conjunto de órgãos coletivos)
compostos de membros eleitos pelo povo destinado a exercer a função de legislar, sem prejuízo de
outras que a doutrina costuma destacar.
Quando se fala em funções do Poder Legislativo, está-se pensando nas funções que
se atribuem aos órgãos desse Poder. Esquematicamente, podemos dizer que as funções
fundamentais do Poder Legislativo são de representação, a de legislação, a de legitimação da atuação
governamental e a de controle.
Por fim, a possibilidade de iniciativa da presente matéria está esculpida no Art. 25
da Constituição Estadual e nos Arts. 23, II, e 24, XII, da Constituição Federal.
Resta caracterizar que a iniciativa desta Lei, se não atendido pelo asseverado no
acima elencado, está assegurada, pois o Art. 26 da Constituição do Estado determina que nas
interpretações possíveis deverá haver o zelo pela preservação da competência legislativa da
Assembleia Legislativa[4]. Pelos motivos expostos Senhor Presidente, aguardo pela aprovação do presente
Projeto de Lei pelo Plenário desta Casa.
[1] BONAVIDES, Paulo. Ciência política, 10ª ed. rev. e atual., São Paulo:
Malheiros, 2001, p. 146.
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[2] Adaptação do checks and balances do direito norte-americano.
[3] Paulo Bonavides, ob. cit., p. 147
[4] “Art. 26 É da competência exclusiva da Assembleia Legislativa: (...) IX - zelar
pela preservação de sua competência legislativa em face da atribuição normativa dos outros
Poderes.”
Plenário das Deliberações Deputado Renê Barbour, 16 de dezembro de 2014.
Deputado ALEXANDRE CESAR - PT
6ª) PROJETO DE LEI:
Regulamenta a oferta de produtos e
serviços apresentados ao consumidor
no Estado de Mato Grosso.
A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO, tendo
em vista o que dispõe o Art. 42 da Constituição Estadual, aprova e o Governador do Estado sanciona
a seguinte lei:
Art. 1º O fornecedor, ao disponibilizar catálogo com informações sobre produtos
ou serviços, deverá indicar os preços dos itens identificados.
Art. 2º Os restaurantes, lanchonetes, bares e congêneres, bem como as
panificadoras, confeitarias e similares que disponibilizam ao público cardápio para consulta fora do
espaço físico do estabelecimento, seja por meio de sítio na rede mundial de computadores, seja por
qualquer outro meio de divulgação, deverão informar os preços dos itens identificados.
Art. 3º A infração às disposições da presente lei acarretará ao responsável infrator
o sistema de penalidades previsto nos arts. 56 e 57 da Lei Federal nº 8078, de 11 de setembro de
1990 - Código de Defesa do Consumidor.
Art. 4º Ulterior disposição regulamentar desta lei definirá o detalhamento técnico
de sua execução.
Art. 5º Esta lei entra em vigor no prazo de 60 (sessenta) dias de sua publicação.
Do Mérito
Inicialmente, verifica-se que conforme o Art. 24, V e VIII, da Constituição
Federal, competem aos Estados legislar sobre assuntos referentes à produção e ao consumo, bem
como responsabilidade por danos causados ao consumidor. Assim, com base nas premissas aqui
emitidas, também cabe ao Estado legislar sobre a matéria que ora proponho.
De acordo com a Lei Federal nº 8078, de 11 de setembro de 1990, é assegurado ao
consumidor o direito básico à informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços,
com especificação correta de preços. Nessa linha, o mesmo diploma legal também determina que a
oferta e apresentação de produtos ou serviços devem conter informações claras e precisas sobre os
preços que são colocados no mercado.
Infelizmente, temos observado que a referida norma é desrespeitada por uma série
de estabelecimentos. Apesar do Código de Defesa do Consumidor já ser uma importante ferramenta
em favor da parte mais vulnerável, suas regras são gerais, amplas, o que acaba abrindo margem para
eventuais descumprimentos, gerando dúvida em grande parte da população. Assim, torna-se
imprescindível e fundamental a edição de uma Lei Estadual direta e específica sobre o tema.
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Percebe-se que alguns restaurantes, lanchonetes, bares e estabelecimentos
congêneres, ao disponibilizar ao público cardápio para consulta fora do espaço físico do
estabelecimento, seja por meio de sítio na rede mundial de computadores, seja por panfleto
confeccionado para os consumidores usuários de serviço de entrega de refeição em domicílio, não
estão informando os preços dos itens ali identificados.
Não é novidade para ninguém que o perfil do consumidor brasileiro vem se
modificando ao longo dos anos. Hoje, o mesmo é mais exigente e ciente de seus direitos,
demonstrando preocupação não apenas com a qualidade do produto ou serviço, mas também em
relação aos preços cobrados. Sem a informação precisa, o consumidor não sabe como comparar,
muito menos tem ciência prévia se aquilo que está sendo adquirido cabe ou não em seu
“orçamento”.
Cumpre frisar, inclusive, que a falta de clareza na informação dos preços é
extremamente prejudicial não só para o consumidor, mas também para o fornecedor. Afinal, nos
casos de entrega em domicílio feita por telefone e sem um cardápio com preços, o dono do
estabelecimento pode ser prejudicado por funcionário que, agindo de má-fé, passa um preço
diferente para seu cliente, ficando com a diferença.
É por tudo isso que o fornecedor, ao disponibilizar catálogo com informações
sobre produtos ou serviços, deverá indicar os preços dos itens identificados. No caso específico do
ramo alimentício, é importante ressaltar que todo comerciante tem a obrigação de informar no
cardápio, onde quer que ele esteja disponibilizado, quanto custam os pratos e os demais produtos
oferecidos pelo estabelecimento.
Da Clareza e Precisão do Projeto
O propósito da presente Lei é a introdução de definição legal na sistematicidade
jurídica vigente no Estado de Mato Grosso, conforme inciso I do § 2º do Art. 9º da Lei
Complementar nº 06/90. Ademais, o Projeto segue cabalmente as disposições do mesmo diploma
legal, em especial o disposto no Art. 8º.
Da Possibilidade de Iniciativa
Mister se faz ressaltar que não há no bojo da propositura qualquer atribuição dada
a nenhuma Secretaria. Não elenca qualquer das Secretarias e Estado ou órgãos da Administração.
Não implica despesas para o erário, pois contém enunciado de caráter meramente genérico.
O escopo do presente está inserido, mormente, no Art. 7º, XVIII, da Constituição
Federal. De igual forma, o projeto não tem qualquer vício de intenção de usurpação da prerrogativa
de iniciativa de processo legislativo, e, sim a concretização de um dos objetivos fundamentais do
Estado Democrático de Direito descrito no Art. 3º da Constituição Federal Brasileira:
“Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:
(...) IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer
outras formas de discriminação.”
Poderíamos elencar outros comandos constitucionais, como o princípio da
dignidade humana, onde o valor da dignidade da pessoa humana deve ser entendido como o absoluto
respeito aos seus direitos fundamentais, assegurando-se condições de dignas de existência para
todos.
Em análise superficial, o Projeto em tela confrontaria o princípio constitucional da
Separação dos Poderes e ofenderia as autonomias administrativas do Poder Executivo do Estado de
Mato Grosso, contrariando o disposto no Art. 39 da Constituição do Estado.
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO ATA DA CENTÉSIMA VIGÉSIMA SESSÃO ORDINÁRIA DO DIA 16 DE DEZEMBRO DE
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No entanto, uma visão aprofundada cobra relevo destacar que a separação de
poderes é, primeiro, mecanismo de repartição de funções, de tal forma que cada um dos poderes, a
seu turno, se especialize em sua matéria e, segundo, instrumento de contenção dos poderes,
permitindo-se, pois, que um fiscalize o outro.
Não é vedado, porém, que um auxilie o outro, caracterizando uma
interdependência necessária, natural e salutar.
Imperioso trazer à colação os comentários de Paulo Bonavides acerca da
necessidade de uma reavaliação do princípio da separação de poderes: “Numa idade em que o povo
organizado se fez o único e verdadeiro poder e o Estado contraiu na ordem social responsabilidades
que o Estado liberal jamais conheceu, não há lugar para a prática de um princípio rigoroso de
separação” [1]. Consta do Art. 2º da Constituição Federal de 1988 que “são poderes da União,
independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário”. Poder Legislativo,
Poder Executivo e Poder Judiciário são expressões que possuem duplo sentido, pois exprimem as
funções legislativa, executiva e jurisdicional e indicam os respectivos órgãos. Em verdade, o poder é
uno, sendo dividido em funções.
Acresce-se o fato de que os poderes estão de tal forma repartidos e equilibrados
entre os diferentes órgãos que nenhum pode ultrapassar os limites estabelecidos pela Constituição
sem ser eficazmente detido e contido pelos outros, ou seja, num sistema de “freios e
contrapesos”[2]. O princípio da separação de poderes vale unicamente por técnica distributiva de
funções, e não em termos de incomunicabilidade, antes sim de íntima cooperação, harmonia e
equilíbrio, sem nenhuma linha que marque separação absoluta ou intransponível[3]. Dessa forma, deve-se aferir o sentido do princípio da separação de poderes em
relação à função legislativa, observando que o exercício da função legislativa pelo Poder Executivo é
decorrência natural da evolução do Estado, sendo necessariamente compatível com a democracia e a
separação dos poderes, com essa competência manifestando-se por várias formas no Estado de
Direito contemporâneo.
Ademais, resta salientar que a aparente antinomia de princípios hão de ser
realizados - sua resolução -, via leitura sistemática da Constituição Federal, visando o seu conteúdo
global e conteúdo jurídico, sopesando a razoabilidade e a proporcionalidade da matéria. Uma leitura
hermenêutica da Carta Magna caberia apenas ao Constituinte Originário.
Os conflitos de regras são resolvidos na dimensão da validade, em que a aplicação
de uma regra importa na não-aplicação da outra.
Obviamente, esse tipo de lei é possível de sanção. Nada exclui de sanção nem de
veto. Quanto à possibilidade de arguição de inconstitucionalidade por vício de iniciativa, e pelos
motivos expostos, esse tipo de lei não é passível de semelhante arguição. Pelos fundamentos já
enunciados, não há, em princípio, vício de iniciativa.
Por derradeiro, o contexto em que se situa o Poder Legislativo, expressão que, na
teoria da divisão de poderes, exprime duas ideias necessariamente interdependentes: (a) poder
legislativo no sentido de função legislativa, como está no Art. 44 da CF/88 e no Art. 39 da
Constituição Estadual. (b) Poder Legislativo no sentido de órgão ou órgãos que exercem a função
legislativa - e é o sentido que está no Art. 2º da CF/88 quando declara que são Poderes da União o
Legislativo, o Executivo e o Judiciário (aí a independência orgânica).
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Poder Legislativo é, pois, o órgão coletivo (ou conjunto de órgãos coletivos)
compostos de membros eleitos pelo povo destinado a exercer a função de legislar, sem prejuízo de
outras que a doutrina costuma destacar.
Quando se fala em funções do Poder Legislativo, está-se pensando nas funções que
se atribuem aos órgãos desse Poder. Esquematicamente, podemos dizer que as funções fundamentais
do Poder Legislativo são de representação, a de legislação, a de legitimação da atuação
governamental e a de controle.
Por fim, a possibilidade de iniciativa da presente matéria está esculpida no Art. 25
da Constituição Estadual e no Art. 24, V e VIII da Constituição Federal.
Resta caracterizar que a iniciativa desta Lei, se não atendido pelo asseverado no
acima elencado, está assegurada, pois o Art. 26 da Constituição do Estado determina que nas
interpretações possíveis deverá haver o zelo pela preservação da competência legislativa da
Assembleia Legislativa[4]. Pelos motivos expostos Senhor Presidente, aguardo pela aprovação do presente
Projeto de Lei pelo Plenário desta Casa.
[1] BONAVIDES, Paulo. Ciência política, 10ª ed. rev. e atual., São Paulo:
Malheiros, 2001, p. 146.
[2] Adaptação do checks and balances do direito norte-americano.
[3] Paulo Bonavides, ob. cit., p. 147
[4] “Art. 26 É da competência exclusiva da Assembleia Legislativa: (...) IX - zelar
pela preservação de sua competência legislativa em face da atribuição normativa dos outros
Poderes.”
Plenário das Deliberações Deputado Renê Barbour, 16 de dezembro de 2014.
Deputado ALEXANDRE CESAR - PT
7ª) PROJETO DE LEI:
Obriga as empresas de telefonia móvel
situadas no âmbito do Estado de Mato
Grosso a enviarem mensagem aos
consumidores, dispondo sobre o limite
da franquia contratada.
A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO, tendo
em vista o que dispõe o Art. 42 da Constituição Estadual, aprova e o Governador do Estado sanciona
a seguinte lei:
Art. 1º Ficam as empresas prestadoras de serviço de telefonia móvel pós-paga,
transmissão de dados, internet móvel e fixa, situadas no Estado de Mato Grosso, obrigadas a
informar aos consumidores o exato instante em que excederem o limite da franquia contratada.
Parágrafo único O acesso às informações deverá ser disponibilizado
mediante mensagem de texto, página da internet, e-mail e mensagem de voz.
Art. 2º A inobservância das disposições contidas na presente lei importará, no que
couber, a aplicação das penalidades contidas no Art. 56 da Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990.
Art. 3º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.
Do Mérito
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO ATA DA CENTÉSIMA VIGÉSIMA SESSÃO ORDINÁRIA DO DIA 16 DE DEZEMBRO DE
2014, ÀS 17:00 HORAS.
Pág. 36 - Secretaria de Serviços Legislativos
O projeto de lei tem por finalidade criar mecanismos de proteção aos direitos
básicos dos consumidores que pela total ausência de informação são constantemente surpreendidos
com valores acima dos que foram inicialmente contratados.
Isto ocorre porque as empresas de telefonia fixa e móvel não informam aos seus
clientes quando estes excedem o limite da franquia contratada. Nesse momento os minutos cobrados
além da franquia passam por um processo de tarifa diferenciada. O que onera em muito os valores
anteriormente contratados.
Um dos problemas que os usuários de telefonia móvel pós-paga estão propensos a
sofrer é a fatura além da franquia. Boletos ou débitos em conta, no fim do período mensal previsto
em contrato, que ultrapassam o valor do pacote de minutos e mensagens. Este é motivo para medo e
susto nos consumidores, que gostariam de ser avisados antes de estourar seus limites.
Pesquisa desenvolvida pelo IDEC (Instituo Brasileiro de Defesa do Consumidor)
aponta que 97,8% dos entrevistados gostariam que as operadoras avisassem quando suas franquias
dos planos de telefonia móvel chegassem ao fim. Apenas 2,2% dos participantes acham
desnecessário este tipo de serviço.
Na avaliação do advogado do instituto Guilherme Varella, o consumidor que
utiliza os serviços das operadoras seriam beneficiados se o aviso existisse no País. “Os usuários
ganhariam mecanismo de controle, para que saibam quanto de fato estão gastando e as cobranças
indevidas poderiam diminuir”, avalia.
Segundo o IDEC, a pesquisa foi baseada na medida de agência do setor de
comunicação norte-americana. A FCC (Federal Communications Commission) obrigou que as
operadoras dos Estados Unidos avisem seus clientes quando chegarem no limite dos seus planos,
tanto para voz, quanto transmissão de dados e internet móvel.
“Esta mensagem contribuiria para o controle do orçamento do consumidor. Ainda
mais que alguns acabam gastando mais com celular do que com comida”, diz o professor de
Finanças Adriano Gomes, que ministra aulas no Curso de Administração da ESPM (Escola Superior
de Propaganda e Marketing).
A falta de mecanismos de controle acabam por facilitar o cobrança de valores
exorbitantes e consequentemente aumentam a inadimplência, levando diversos consumidores a
terem os sues nomes inscritos no malfadados cadastros de maus pagadores.
Assim sendo, o presente Projeto de Lei tem como objetivo obrigar as empresas a
disponibilizar os mecanismos necessários na defesa dos direitos dos consumidores.
Da Clareza e Precisão do Projeto
O propósito da presente Lei é a introdução de definição legal na sistematicidade
jurídica vigente no Estado de Mato Grosso, conforme inciso I do § 2º do Art. 9º da Lei
Complementar nº 06/90. Ademais, o Projeto segue cabalmente as disposições do mesmo diploma
legal, em especial o disposto no Art. 8º.
Da Possibilidade de Iniciativa
Neste se trata de normas consumeristas, que o Parlamento Estadual possui
competência concorrente para legislar, nos termos do Art. 24, V e VIII, da Carta Constitucional.
Mister se faz ressaltar que não há no bojo da propositura qualquer atribuição dada
a nenhuma Secretaria. Não elenca qualquer das Secretarias e Estado ou órgãos da Administração.
Não implica despesas para o erário, pois contém enunciado de caráter meramente genérico.
O escopo do presente está inserido, mormente, no Art. 7º, XVIII, da Constituição
Federal. De igual forma, o projeto não tem qualquer vício de intenção de usurpação da prerrogativa
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de iniciativa de processo legislativo, e, sim a concretização de um dos objetivos fundamentais do
Estado Democrático de Direito descrito no Art. 3º da Constituição Federal Brasileira:
“Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:
(...) IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer
outras formas de discriminação.”
Poderíamos elencar outros comandos constitucionais, como o princípio da
dignidade humana, onde o valor da dignidade da pessoa humana deve ser entendido como o absoluto
respeito aos seus direitos fundamentais, assegurando-se condições de dignas de existência para
todos.
Em análise superficial, o Projeto em tela confrontaria o princípio constitucional da
Separação dos Poderes e ofenderia as autonomias administrativas do Poder Executivo do Estado de
Mato Grosso, contrariando o disposto no Art. 39 da Constituição do Estado.
No entanto, uma visão aprofundada cobra relevo destacar que a separação de
poderes é, primeiro, mecanismo de repartição de funções, de tal forma que cada um dos poderes, a
seu turno, se especialize em sua matéria e, segundo, instrumento de contenção dos poderes,
permitindo-se, pois, que um fiscalize o outro.
Não é vedado, porém, que um auxilie o outro, caracterizando uma
interdependência necessária, natural e salutar.
Imperioso trazer à colação os comentários de Paulo Bonavides acerca da
necessidade de uma reavaliação do princípio da separação de poderes: “Numa idade em que o povo
organizado se fez o único e verdadeiro poder e o Estado contraiu na ordem social responsabilidades
que o Estado liberal jamais conheceu, não há lugar para a prática de um princípio rigoroso de
separação” [1]. Consta do Art. 2º da Constituição Federal de 1988 que “são poderes da União,
independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário”. Poder Legislativo,
Poder Executivo e Poder Judiciário são expressões que possuem duplo sentido, pois exprimem as
funções legislativa, executiva e jurisdicional e indicam os respectivos órgãos. Em verdade, o poder é
uno, sendo dividido em funções.
Acresce-se o fato de que os poderes estão de tal forma repartidos e equilibrados
entre os diferentes órgãos que nenhum pode ultrapassar os limites estabelecidos pela Constituição
sem ser eficazmente detido e contido pelos outros, ou seja, num sistema de “freios e
contrapesos”[2]. O princípio da separação de poderes vale unicamente por técnica distributiva de
funções, e não em termos de incomunicabilidade, antes sim de íntima cooperação, harmonia e
equilíbrio, sem nenhuma linha que marque separação absoluta ou intransponível[3]. Dessa forma, deve-se aferir o sentido do princípio da separação de poderes em
relação à função legislativa, observando que o exercício da função legislativa pelo Poder Executivo é
decorrência natural da evolução do Estado, sendo necessariamente compatível com a democracia e a
separação dos poderes, com essa competência manifestando-se por várias formas no Estado de
Direito contemporâneo.
Ademais, resta salientar que a aparente antinomia de princípios hão de ser
realizados - sua resolução -, via leitura sistemática da Constituição Federal, visando o seu conteúdo
global e conteúdo jurídico, sopesando a razoabilidade e a proporcionalidade da matéria. Uma leitura
hermenêutica da Carta Magna caberia apenas ao Constituinte Originário.
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2014, ÀS 17:00 HORAS.
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Os conflitos de regras são resolvidos na dimensão da validade, em que a aplicação
de uma regra importa na não-aplicação da outra.
Obviamente, esse tipo de lei é possível de sanção. Nada exclui de sanção nem de
veto. Quanto à possibilidade de arguição de inconstitucionalidade por vício de iniciativa, e pelos
motivos expostos, esse tipo de lei não é passível de semelhante arguição. Pelos fundamentos já
enunciados, não há, em princípio, vício de iniciativa.
Por derradeiro, o contexto em que se situa o Poder Legislativo, expressão que, na
teoria da divisão de poderes, exprime duas ideias necessariamente interdependentes: (a) poder
legislativo no sentido de função legislativa, como está no Art. 44 da CF/88 e no Art. 39 da
Constituição Estadual. (b) Poder Legislativo no sentido de órgão ou órgãos que exercem a função
legislativa - e é o sentido que está no Art. 2º da CF/88 quando declara que são Poderes da União o
Legislativo, o Executivo e o Judiciário (aí a independência orgânica).
Poder Legislativo é, pois, o órgão coletivo (ou conjunto de órgãos coletivos)
compostos de membros eleitos pelo povo destinado a exercer a função de legislar, sem prejuízo de
outras que a doutrina costuma destacar.
Quando se fala em funções do Poder Legislativo, está-se pensando nas funções que
se atribuem aos órgãos desse Poder. Esquematicamente, podemos dizer que as funções fundamentais
do Poder Legislativo são de representação, a de legislação, a de legitimação da atuação
governamental e a de controle.
Por fim, a possibilidade de iniciativa da presente matéria está esculpida no Art. 25
da Constituição Estadual e no Art. 24, V e VIII da Constituição Federal.
Resta caracterizar que a iniciativa desta Lei, se não atendido pelo asseverado no
acima elencado, está assegurada, pois o Art. 26 da Constituição do Estado determina que nas
interpretações possíveis deverá haver o zelo pela preservação da competência legislativa da
Assembleia Legislativa[4]. Pelos motivos expostos Senhor Presidente, aguardo pela aprovação do presente
Projeto de Lei pelo Plenário desta Casa.
[1] BONAVIDES, Paulo. Ciência política, 10ª ed. rev. e atual., São Paulo:
Malheiros, 2001, p. 146.
[2] Adaptação do checks and balances do direito norte-americano.
[3] Paulo Bonavides, ob. cit., p. 147
[4] “Art. 26 É da competência exclusiva da Assembleia Legislativa: (...) IX - zelar
pela preservação de sua competência legislativa em face da atribuição normativa dos outros
Poderes;”
Plenário das Deliberações Deputado Renê Barbour, 16 de dezembro de 2014.
Deputado ALEXANDRE CESAR - PT
8ª) PROJETO DE LEI:
Dispõe sobre informação ao condutor
pelo DETRAN/MT a respeito da
pontuação da CNH no âmbito do
Estado de Mato Grosso.
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A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO, tendo
em vista o que dispõe o Art. 42 da Constituição Estadual, aprova e o Governador do Estado sanciona
a seguinte lei:
Art. 1º Esta lei cria mecanismos de informação da contagem dos pontos obtidos
com infrações aos motoristas com registro da CNH junto ao Departamento Estadual de Trânsito -
DETRAN/MT.
Art. 2º Através de ato próprio, o DETRAN/MT criará mecanismos de controle das
pontuações adquiridas por cada motorista, informando a respeito de cada infração cometida e sua
pontuação, podendo, inclusive, ser obtida através da sua página na internet.
Art. 3º Estes mecanismos de informação e controle a serem implementados pelo
DETRAN/MT serão atualizados mensalmente.
Art. 4º A não informação aos condutores num período de 06 (seis) meses incorrerá
em abertura de novo procedimento de contagem, mantendo-se com isto a CNH do condutor.
Art. 5º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.
Do Mérito
Em que pese a enorme precaução por parte dos órgãos para controle e informação
a respeito das infrações de trânsito, muito ainda há de ser feito. Muitos são os condutores que sequer
sabem como ou onde obtiverem seus pontos na CNH.
O presente cria mecanismos para publicização e controle da pontuação adquirida
por cada condutor. Uma formalização deste cômputo ou até mesmo a colocação em página do órgão,
trás segurança e controle, além da publicidade inerente aos atos administrativos.
Da Clareza e Precisão do Projeto
O propósito da presente Lei é a introdução de definição legal na sistematicidade
jurídica vigente no Estado de Mato Grosso, conforme inciso I do § 2º do Art. 9º da Lei
Complementar nº 06/90. Ademais, o Projeto segue cabalmente as disposições do mesmo diploma
legal, em especial o disposto no Art. 8º.
Da Possibilidade de Iniciativa
Não se está aqui legislando sobre trânsito e transporte, mas estamos tratando de
normas de publicidade dos atos administrativos, que o Parlamento Estadual possui competência para
legislar. Não implica despesas para o erário, pois contém enunciado de caráter meramente genérico.
O escopo do presente está inserido, mormente, no Art. 7º, XVIII, da Constituição
Federal. De igual forma, o projeto não tem qualquer vício de intenção de usurpação da prerrogativa
de iniciativa de processo legislativo, e, sim a concretização de um dos objetivos fundamentais do
Estado Democrático de Direito descrito no Art. 3º da Constituição Federal Brasileira:
“Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:
(...) IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer
outras formas de discriminação.”
Poderíamos elencar outros comandos constitucionais, como o princípio da
dignidade humana, onde o valor da dignidade da pessoa humana deve ser entendido como o absoluto
respeito aos seus direitos fundamentais, assegurando-se condições de dignas de existência para
todos.
Em análise superficial, o Projeto em tela confrontaria o princípio constitucional da
Separação dos Poderes e ofenderia as autonomias administrativas do Poder Executivo do Estado de
Mato Grosso, contrariando o disposto no Art. 39 da Constituição do Estado.
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO ATA DA CENTÉSIMA VIGÉSIMA SESSÃO ORDINÁRIA DO DIA 16 DE DEZEMBRO DE
2014, ÀS 17:00 HORAS.
Pág. 40 - Secretaria de Serviços Legislativos
No entanto, uma visão aprofundada cobra relevo destacar que a separação de
poderes é, primeiro, mecanismo de repartição de funções, de tal forma que cada um dos poderes, a
seu turno, se especialize em sua matéria e, segundo, instrumento de contenção dos poderes,
permitindo-se, pois, que um fiscalize o outro.
Não é vedado, porém, que um auxilie o outro, caracterizando uma
interdependência necessária, natural e salutar.
Imperioso trazer à colação os comentários de Paulo Bonavides acerca da
necessidade de uma reavaliação do princípio da separação de poderes: “Numa idade em que o povo
organizado se fez o único e verdadeiro poder e o Estado contraiu na ordem social responsabilidades
que o Estado liberal jamais conheceu, não há lugar para a prática de um princípio rigoroso de
separação” [1]. Consta do Art. 2º da Constituição Federal de 1988 que “são poderes da União,
independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário”. Poder Legislativo,
Poder Executivo e Poder Judiciário são expressões que possuem duplo sentido, pois exprimem as
funções legislativa, executiva e jurisdicional e indicam os respectivos órgãos. Em verdade, o poder é
uno, sendo dividido em funções.
Acresce-se o fato de que os poderes estão de tal forma repartidos e equilibrados
entre os diferentes órgãos que nenhum pode ultrapassar os limites estabelecidos pela Constituição
sem ser eficazmente detido e contido pelos outros, ou seja, num sistema de “freios e
contrapesos”[2]. O princípio da separação de poderes vale unicamente por técnica distributiva de
funções, e não em termos de incomunicabilidade, antes sim de íntima cooperação, harmonia e
equilíbrio, sem nenhuma linha que marque separação absoluta ou intransponível[3]. Dessa forma, deve-se aferir o sentido do princípio da separação de poderes em
relação à função legislativa, observando que o exercício da função legislativa pelo Poder Executivo é
decorrência natural da evolução do Estado, sendo necessariamente compatível com a democracia e a
separação dos poderes, com essa competência manifestando-se por várias formas no Estado de
Direito contemporâneo.
Ademais, resta salientar que a aparente antinomia de princípios hão de ser
realizados - sua resolução -, via leitura sistemática da Constituição Federal, visando o seu conteúdo
global e conteúdo jurídico, sopesando a razoabilidade e a proporcionalidade da matéria. Uma leitura
hermenêutica da Carta Magna caberia apenas ao Constituinte Originário.
Os conflitos de regras são resolvidos na dimensão da validade, em que a aplicação
de uma regra importa na não-aplicação da outra.
Obviamente, esse tipo de lei é possível de sanção. Nada exclui de sanção nem de
veto. Quanto à possibilidade de arguição de inconstitucionalidade por vício de iniciativa, e pelos
motivos expostos, esse tipo de lei não é passível de semelhante arguição. Pelos fundamentos já
enunciados, não há, em princípio, vício de iniciativa.
Por derradeiro, o contexto em que se situa o Poder Legislativo, expressão que, na
teoria da divisão de poderes, exprime duas ideias necessariamente interdependentes: (a) poder
legislativo no sentido de função legislativa, como está no Art. 44 da CF/88 e no Art. 39 da
Constituição Estadual. (b) Poder Legislativo no sentido de órgão ou órgãos que exercem a função
legislativa - e é o sentido que está no Art. 2º da CF/88 quando declara que são Poderes da União o
Legislativo, o Executivo e o Judiciário (aí a independência orgânica).
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Pág. 41 - Secretaria de Serviços Legislativos
Poder Legislativo é, pois, o órgão coletivo (ou conjunto de órgãos coletivos)
compostos de membros eleitos pelo povo destinado a exercer a função de legislar, sem prejuízo de
outras que a doutrina costuma destacar.
Quando se fala em funções do Poder Legislativo, está-se pensando nas funções que
se atribuem aos órgãos desse Poder. Esquematicamente, podemos dizer que as funções fundamentais
do Poder Legislativo são de representação, a de legislação, a de legitimação da atuação
governamental e a de controle.
Por fim, a possibilidade de iniciativa da presente matéria está esculpida no Art. 25
da Constituição Estadual e no Art. 25 da Constituição Federal.
Resta caracterizar que a iniciativa desta Lei, se não atendido pelo asseverado no
acima elencado, está assegurada, pois o Art. 26 da Constituição do Estado determina que nas
interpretações possíveis deverá haver o zelo pela preservação da competência legislativa da
Assembleia Legislativa[4]. Pelos motivos expostos Senhor Presidente, aguardo pela aprovação do presente
Projeto de Lei pelo Plenário desta Casa.
[1] BONAVIDES, Paulo. Ciência política, 10ª ed. rev. e atual., São Paulo:
Malheiros, 2001, p. 146.
[2] Adaptação do "checks and balances" do direito norte-americano.
[3] Paulo Bonavides, ob. cit., p. 147
[4] “Art. 26 É da competência exclusiva da Assembleia Legislativa: (...) IX - zelar
pela preservação de sua competência legislativa em face da atribuição normativa dos outros
Poderes;”
Plenário das Deliberações Deputado Renê Barbour, 16 de dezembro de 2014.
Deputado ALEXANDRE CESAR - PT
9ª) PROJETO DE LEI:
Dispõe sobre o fomento à diversidade
cultural por meio de incentivo às
Rádios e TVs Comunitárias através da
destinação para estas emissoras de um
percentual das verbas destinadas pelo
Governo Estadual às campanhas
institucionais e de publicidade.
A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO, tendo
em vista o que dispõe o Art. 42 da Constituição Estadual, aprova e o Governador do Estado sanciona
a seguinte lei:
Art. 1º O Poder Executivo destinará um mínimo de 1% (um por cento) do total das
verbas destinadas à execução de Campanhas Institucionais e de Publicidade à contratação dos
serviços junto às Rádios e TVs Comunitárias.
Parágrafo único O Poder Executivo viabilizará a inclusão dos dispositivos
da presente lei nos Editais de Licitação concernentes à contratação dos serviços de Publicidade e de
Campanhas Institucionais.
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Pág. 42 - Secretaria de Serviços Legislativos
Art. 2º A distribuição desta verba será feita de modo proporcional, a ser definidas
em regulamentações entre todos os veículos comunitários cadastrados na Secretaria de Estado de
Comunicação Social.
Parágrafo único O Poder Executivo Estadual definirá os parâmetros para o
cadastro, classificação e deferimento dos pedidos encaminhados pelos veículos de comunicação de
que trata esta lei e que pleitearem contratação com o Estado.
Art. 3º Os veículos cadastrados deverão contemplar, no mínimo, a veiculação de
artistas, diretores, atores e outros envolvidos nos movimentos culturais que possuam produção
nacional e independente, na proporção mínima de 30% do tempo em que a rádio ou TV comunitária
estejam em funcionamento.
Art. 4º A comprovação de enquadramento neste perfil de veículo Comunitário-
apoiador da diversidade deverá ser feita por meio de gravação no ato do cadastro.
Parágrafo único As rádios e TVs comunitárias serão acompanhadas por
órgão do Poder Público para auferir a veiculação das campanhas educativas.
Art. 5º Os artistas e grupos Independentes ou excluídos da grande mídia que
quiserem fazer parte do catálogo cultural do Estado podem se cadastrar no órgão cultural do Estado.
Art. 6º O órgão estadual de cultura deverá receber, avaliar, cadastrar e distribuir o
material fonográfico entregue pelos artistas ou grupos interessados.
Art. 7º Os órgãos culturais do Estado deverão distribuir às rádios comunitárias o
material fornecido por artistas ou grupos culturais e materiais de divulgação de campanhas
sanitárias, ambientais, de prevenção de acidentes, entre outros.
Art. 8º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições
em contrário.
JUSTIFICATIVA
Do Mérito
O projeto de lei tem como objetivo incentivar as rádios e Tvs comunitárias em
Mato Grosso para que estas passem a ser veículos comprometidos com a diversidade cultural. A lei
pretende promover a viabilidade financeira destas emissoras ao mesmo tempo que exige destas uma
contrapartida cultural, obrigando-as através de uma espécie de sistema de cotas, a fugir do modelo
pasteurizado da grande mídia, abrindo desta forma espaço para outros artistas, impulsionando a
industria cultural e gerando novos postos de trabalho.
Da Clareza e Precisão do Projeto
O propósito da presente Lei é a introdução de definição legal na sistematicidade
jurídica vigente no Estado de Mato Grosso, conforme inciso I do § 2º do Art. 9º da Lei
Complementar nº 06/90. Ademais, o Projeto segue cabalmente as disposições do mesmo diploma
legal, em especial o disposto no Art. 8º.
Da Possibilidade de Iniciativa
O escopo do presente está inserido, mormente, no Art. 7º, XVIII, da Constituição
Federal. De igual forma, o projeto não tem qualquer vício de intenção de usurpação da prerrogativa
de iniciativa de processo legislativo, e, sim a concretização de um dos objetivos fundamentais do
Estado Democrático de Direito descrito no Art. 3º da Constituição Federal Brasileira:
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO ATA DA CENTÉSIMA VIGÉSIMA SESSÃO ORDINÁRIA DO DIA 16 DE DEZEMBRO DE
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“Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:
(...) IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer
outras formas de discriminação.”
Poderíamos elencar outros comandos constitucionais, como o princípio da
dignidade humana, onde o valor da dignidade da pessoa humana deve ser entendido como o absoluto
respeito aos seus direitos fundamentais, assegurando-se condições de dignas de existência para
todos.
Em análise superficial, o Projeto em tela confrontaria o princípio constitucional da
Separação dos Poderes e ofenderia as autonomias administrativas do Poder Executivo do Estado de
Mato Grosso, contrariando o disposto no Art. 39 da Constituição do Estado.
No entanto, uma visão aprofundada cobra relevo destacar que a separação de
poderes é, primeiro, mecanismo de repartição de funções, de tal forma que cada um dos poderes, a
seu turno, se especialize em sua matéria e, segundo, instrumento de contenção dos poderes,
permitindo-se, pois, que um fiscalize o outro.
Não é vedado, porém, que um auxilie o outro, caracterizando uma
interdependência necessária, natural e salutar.
Imperioso trazer à colação os comentários de Paulo Bonavides acerca da
necessidade de uma reavaliação do princípio da separação de poderes: “Numa idade em que o povo
organizado se fez o único e verdadeiro poder e o Estado contraiu na ordem social responsabilidades
que o Estado liberal jamais conheceu, não há lugar para a prática de um princípio rigoroso de
separação” [1]. Consta do Art. 2º da Constituição Federal de 1988 que “são poderes da União,
independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário”. Poder Legislativo,
Poder Executivo e Poder Judiciário são expressões que possuem duplo sentido, pois exprimem as
funções legislativa, executiva e jurisdicional e indicam os respectivos órgãos. Em verdade, o poder é
uno, sendo dividido em funções.
Acresce-se o fato de que os poderes estão de tal forma repartidos e equilibrados
entre os diferentes órgãos que nenhum pode ultrapassar os limites estabelecidos pela Constituição
sem ser eficazmente detido e contido pelos outros, ou seja, num sistema de “freios e
contrapesos”[2]. O princípio da separação de poderes vale unicamente por técnica distributiva de
funções, e não em termos de incomunicabilidade, antes sim de íntima cooperação, harmonia e
equilíbrio, sem nenhuma linha que marque separação absoluta ou intransponível[3]. Dessa forma, deve-se aferir o sentido do princípio da separação de poderes em
relação à função legislativa, observando que o exercício da função legislativa pelo Poder Executivo é
decorrência natural da evolução do Estado, sendo necessariamente compatível com a democracia e a
separação dos poderes, com essa competência manifestando-se por várias formas no Estado de
Direito contemporâneo.
Ademais, resta salientar que a aparente antinomia de princípios hão de ser
realizados - sua resolução -, via leitura sistemática da Constituição Federal, visando o seu conteúdo
global e conteúdo jurídico, sopesando a razoabilidade e a proporcionalidade da matéria. Uma leitura
hermenêutica da Carta Magna caberia apenas ao Constituinte Originário.
Os conflitos de regras são resolvidos na dimensão da validade, em que a aplicação
de uma regra importa na não-aplicação da outra.
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO ATA DA CENTÉSIMA VIGÉSIMA SESSÃO ORDINÁRIA DO DIA 16 DE DEZEMBRO DE
2014, ÀS 17:00 HORAS.
Pág. 44 - Secretaria de Serviços Legislativos
Obviamente, esse tipo de lei é possível de sanção. Nada exclui de sanção nem de
veto. Quanto à possibilidade de arguição de inconstitucionalidade por vício de iniciativa, e pelos
motivos expostos, esse tipo de lei não é passível de semelhante arguição. Pelos fundamentos já
enunciados, não há, em princípio, vício de iniciativa.
Por derradeiro, o contexto em que se situa o Poder Legislativo, expressão que, na
teoria da divisão de poderes, exprime duas ideias necessariamente interdependentes: (a) poder
legislativo no sentido de função legislativa, como está no Art. 44 da CF/88 e no Art. 39 da
Constituição Estadual. (b) Poder Legislativo no sentido de órgão ou órgãos que exercem a função
legislativa - e é o sentido que está no Art. 2º da CF/88 quando declara que são Poderes da União o
Legislativo, o Executivo e o Judiciário (aí a independência orgânica).
Poder Legislativo é, pois, o órgão coletivo (ou conjunto de órgãos coletivos)
compostos de membros eleitos pelo povo destinado a exercer a função de legislar, sem prejuízo de
outras que a doutrina costuma destacar.
Quando se fala em funções do Poder Legislativo, está-se pensando nas funções que
se atribuem aos órgãos desse Poder. Esquematicamente, podemos dizer que as funções fundamentais
do Poder Legislativo são de representação, a de legislação, a de legitimação da atuação
governamental e a de controle.
Por fim, a possibilidade de iniciativa da presente matéria está esculpida no Art. 25
da Constituição Estadual e nos Arts. 23 e 24 da Constituição Federal.
Resta caracterizar que a iniciativa desta Lei, se não atendido pelo asseverado no
acima elencado, está assegurada, pois o Art. 26 da Constituição do Estado determina que nas
interpretações possíveis deverá haver o zelo pela preservação da competência legislativa da
Assembleia Legislativa[4]. Pelos motivos expostos Senhor Presidente, aguardo pela aprovação do presente
Projeto de Lei pelo Plenário desta Casa.
[1] BONAVIDES, Paulo. Ciência política, 10ª ed. rev. e atual., São Paulo:
Malheiros, 2001, p. 146.
[2] Adaptação do "checks and balances" do direito norte-americano.
[3] Paulo Bonavides, ob. cit., p. 147
[4] “Art. 26 É da competência exclusiva da Assembleia Legislativa: (...) IX - zelar
pela preservação de sua competência legislativa em face da atribuição normativa dos outros
Poderes.”
Plenário das Deliberações Deputado Renê Barbour, 16 de dezembro de 2014.
Deputado ALEXANDRE CESAR - PT
10ª) PROJETO DE LEI:
O DETRAN/MT disponibilizará em
seu sítio eletrônico as condições de
atendimento em seus postos de vistoria
da forma que menciona.
A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO, tendo
em vista o que dispõe o Art. 42 da Constituição Estadual, aprova e o Governador do Estado sanciona
a seguinte lei:
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO ATA DA CENTÉSIMA VIGÉSIMA SESSÃO ORDINÁRIA DO DIA 16 DE DEZEMBRO DE
2014, ÀS 17:00 HORAS.
Pág. 45 - Secretaria de Serviços Legislativos
Art. 1º O Departamento Estadual de Trânsito - DETRAN/MT, para efeito da
realização de vistoria veicular, disponibilizará em seu sítio eletrônico link de acompanhamento da
fila de atendimento em seus postos.
Parágrafo único O link de que trata o caput deverá conter:
I - todos os postos com disponibilidade de atendimento;
II - o tempo médio de espera em cada posto;
III - a quantidade de atendimento em espera.
Art. 2º No ato de agendamento de vistoria, o DETRAN/MT fornecerá ao usuário
informações sobre o link de acesso de que trata o Art. 1º, esclarecendo sobre a possibilidade de
acompanhamento.
Art. 3º Ao final do atendimento, o DETRAN/MT fornecerá ao usuário documento
comprobatório atestando o tempo de espera.
Art. 4º Esta lei entra em vigor 120 (cento e vinte) dias após sua publicação.
JUSTIFICATIVA
Do Mérito
O presente tem por escopo oportunizar os proprietários de veículos de acompanhar
a fila e o respectivo tempo de espera nos postos de vistoria veicular via internet e em tempo real,
evitando longas filas e a espera pelo atendimento, o que já é recorrente quando se trata do
DETRAN/MT.
A longa espera nos postos de vistoria causa transtornos aos seus usuários que, na
maioria das vezes, perdem dia de trabalho para a realização do procedimento obrigatório. Ainda,
determina que o órgão forneça documento comprobatório do tempo de espera para o atendimento.
Da Clareza e Precisão do Projeto
O propósito da presente Lei é a introdução de definição legal na sistematicidade
jurídica vigente no Estado de Mato Grosso, conforme inciso I do § 2º do Art. 9º da Lei
Complementar nº 06/90. Ademais, o Projeto segue cabalmente as disposições do mesmo diploma
legal, em especial o disposto no Art. 8º.
Da Possibilidade de Iniciativa
Não se está aqui legislando sobre trânsito e transporte, mas estamos tratando de
boas práticas de gestão, que o Parlamento Estadual possui competência para legislar. Não implica
despesas para o erário, pois contém enunciado de caráter meramente genérico.
O escopo do presente está inserido, mormente, no Art. 7º, XVIII, da Constituição
Federal. De igual forma, o projeto não tem qualquer vício de intenção de usurpação da prerrogativa
de iniciativa de processo legislativo, e, sim a concretização de um dos objetivos fundamentais do
Estado Democrático de Direito descrito no Art. 3º da Constituição Federal Brasileira:
“Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil: (...)
IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras
formas de discriminação.”
Poderíamos elencar outros comandos constitucionais, como o princípio da
dignidade humana, onde o valor da dignidade da pessoa humana deve ser entendido como o absoluto
respeito aos seus direitos fundamentais, assegurando-se condições de dignas de existência para
todos.
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2014, ÀS 17:00 HORAS.
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Em análise superficial, o Projeto em tela confrontaria o princípio constitucional da
Separação dos Poderes e ofenderia as autonomias administrativas do Poder Executivo do Estado de
Mato Grosso, contrariando o disposto no Art. 39 da Constituição do Estado.
No entanto, uma visão aprofundada cobra relevo destacar que a separação de
poderes é, primeiro, mecanismo de repartição de funções, de tal forma que cada um dos poderes, a
seu turno, se especialize em sua matéria e, segundo, instrumento de contenção dos poderes,
permitindo-se, pois, que um fiscalize o outro.
Não é vedado, porém, que um auxilie o outro, caracterizando uma
interdependência necessária, natural e salutar.
Imperioso trazer à colação os comentários de Paulo Bonavides acerca da
necessidade de uma reavaliação do princípio da separação de poderes: “Numa idade em que o povo
organizado se fez o único e verdadeiro poder e o Estado contraiu na ordem social responsabilidades
que o Estado liberal jamais conheceu, não há lugar para a prática de um princípio rigoroso de
separação” [1]. Consta do Art. 2º da Constituição Federal de 1988 que “são poderes da União,
independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário”. Poder Legislativo,
Poder Executivo e Poder Judiciário são expressões que possuem duplo sentido, pois exprimem as
funções legislativa, executiva e jurisdicional e indicam os respectivos órgãos. Em verdade, o poder é
uno, sendo dividido em funções.
Acresce-se o fato de que os poderes estão de tal forma repartidos e equilibrados
entre os diferentes órgãos que nenhum pode ultrapassar os limites estabelecidos pela Constituição
sem ser eficazmente detido e contido pelos outros, ou seja, num sistema de “freios e
contrapesos”[2]. O princípio da separação de poderes vale unicamente por técnica distributiva de
funções, e não em termos de incomunicabilidade, antes sim de íntima cooperação, harmonia e
equilíbrio, sem nenhuma linha que marque separação absoluta ou intransponível[3]. Dessa forma, deve-se aferir o sentido do princípio da separação de poderes em
relação à função legislativa, observando que o exercício da função legislativa pelo Poder Executivo é
decorrência natural da evolução do Estado, sendo necessariamente compatível com a democracia e a
separação dos poderes, com essa competência manifestando-se por várias formas no Estado de
Direito contemporâneo.
Ademais, resta salientar que a aparente antinomia de princípios hão de ser
realizados - sua resolução -, via leitura sistemática da Constituição Federal, visando o seu conteúdo
global e conteúdo jurídico, sopesando a razoabilidade e a proporcionalidade da matéria. Uma leitura
hermenêutica da Carta Magna caberia apenas ao Constituinte Originário.
Os conflitos de regras são resolvidos na dimensão da validade, em que a aplicação
de uma regra importa na não-aplicação da outra.
Obviamente, esse tipo de lei é possível de sanção. Nada exclui de sanção nem de
veto. Quanto à possibilidade de arguição de inconstitucionalidade por vício de iniciativa, e pelos
motivos expostos, esse tipo de lei não é passível de semelhante arguição. Pelos fundamentos já
enunciados, não há, em princípio, vício de iniciativa.
Por derradeiro, o contexto em que se situa o Poder Legislativo, expressão que, na
teoria da divisão de poderes, exprime duas ideias necessariamente interdependentes: (a) poder
legislativo no sentido de função legislativa, como está no Art. 44 da CF/88 e no Art. 39 da
Constituição Estadual. (b) Poder Legislativo no sentido de órgão ou órgãos que exercem a função
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legislativa - e é o sentido que está no Art. 2º da CF/88 quando declara que são Poderes da União o
Legislativo, o Executivo e o Judiciário (aí a independência orgânica).
Poder Legislativo é, pois, o órgão coletivo (ou conjunto de órgãos coletivos)
compostos de membros eleitos pelo povo destinado a exercer a função de legislar, sem prejuízo de
outras que a doutrina costuma destacar.
Quando se fala em funções do Poder Legislativo, está-se pensando nas funções que
se atribuem aos órgãos desse Poder. Esquematicamente, podemos dizer que as funções fundamentais
do Poder Legislativo são de representação, a de legislação, a de legitimação da atuação
governamental e a de controle.
Por fim, a possibilidade de iniciativa da presente matéria está esculpida no Art. 25
da Constituição Estadual e no Art. 25 da Constituição Federal.
Resta caracterizar que a iniciativa desta Lei, se não atendido pelo asseverado no
acima elencado, está assegurada, pois o Art. 26 da Constituição do Estado determina que nas
interpretações possíveis deverá haver o zelo pela preservação da competência legislativa da
Assembleia Legislativa[4]. Pelos motivos expostos Senhor Presidente, aguardo pela aprovação do presente
Projeto de Lei pelo Plenário desta Casa.
[1] BONAVIDES, Paulo. Ciência política, 10ª ed. rev. e atual., São Paulo:
Malheiros, 2001, p. 146.
[2] Adaptação do "checks and balances" do direito norte-americano.
[3] Paulo Bonavides, ob. cit., p. 147
[4] “Art. 26 É da competência exclusiva da Assembleia Legislativa: (...) IX - zelar
pela preservação de sua competência legislativa em face da atribuição normativa dos outros
Poderes.”
Plenário das Deliberações Deputado Renê Barbour, 16 de dezembro de 2014.
Deputado ALEXANDRE CESAR - PT
11ª) PROJETO DE LEI:
Determina a obrigatoriedade de
acomodação, em um mesmo local ou
gôndola, de todos os produtos
alimentícios elaborados sem a adição
de glúten e lactose, na forma que
especifica.
A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO, tendo
em vista o que dispõe o Art. 42 da Constituição Estadual, aprova e o Governador do Estado sanciona
a seguinte lei:
Art. 1º Os supermercados, hipermercados e congêneres, localizados no Estado de
Mato Grosso, deverão expor aos consumidores, em um mesmo local ou gôndola, todos os produtos
alimentícios especialmente elaborados sem a adição de glúten, assim procedendo de igual forma
com os produtos alimentícios elaborados sem adição de lactose.
Art. 2º A infração à disposição da presente lei acarretará ao responsável infrator as
sanções previstas no Art. 56 da Lei Federal nº 8.078, de 11 de setembro de 1990, aplicáveis na forma
de seus Arts. 57 a 60.
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Art. 3º Ulterior disposição regulamentar desta lei definirá o detalhamento técnico
de sua execução.
Art. 4º Esta lei entra em vigor na data da sua publicação.
JUSTIFICATIVA
Do Mérito
Recentes pesquisas demonstram um número crescente de indivíduos que, ao longo
de sua vida, desenvolvem algum tipo de intolerância ou alergia a produtos como o glúten e a lactose.
Estes, por sua vez, servem de insumo para a produção de um número enorme de produtos
alimentícios que estão presentes no dia a dia de qualquer cidadão.
A doença celíaca pode ser definida como a intolerância permanente ao glúten,
geralmente manifesta na infância. O tratamento da doença consiste em uma dieta totalmente isenta
de glúten. Os portadores não podem ingerir alimentos como pães, bolos, bolachas, macarrão,
coxinhas, quibes, pizzas, cervejas, ou qualquer outro alimento que possua glúten em sua composição
ou processo de fabricação.
A intolerância à lactose é a incapacidade de o organismo digerir a lactose, ou o
açúcar do leite. A lactase é a enzima responsável pela digestão da lactose. Se, por algum motivo
deixamos de produzir esta enzima, a lactose consumida acaba fermentando no intestino grosso,
produzindo gases e ácido lático.
É de grande relevância, do ponto de vista do consumidor e da proteção à saúde, a
presente proposição, na medida em que a iniciativa de colocar todos os produtos sem adição de
glúten e lactose em uma mesma seção irá facilitar, agilizar e evitar a aquisição equivocada dos
referidos produtos por parte dos consumidores que necessitam de uma dieta diferenciada.
Da Clareza e Precisão do Projeto
O propósito da presente Lei é a introdução de definição legal na sistematicidade
jurídica vigente no Estado de Mato Grosso, conforme inciso I do § 2º do Art. 9º da Lei
Complementar nº 06/90. Ademais, o Projeto segue cabalmente as disposições do mesmo diploma
legal, em especial o disposto no Art. 8º.
Da Possibilidade de Iniciativa
A proposição não contraria qualquer dispositivo legal ou constitucional, não
encontrando qualquer óbice à sua tramitação, visto que pretende facilitar o acesso à informação pelo
consumidor, direito garantido pela Lei nº 8.078/1990.
Mister se faz ressaltar que não há no bojo da propositura qualquer atribuição dada
a nenhuma Secretaria. Não elenca qualquer das Secretarias e Estado ou órgãos da Administração.
Não implica despesas para o erário, pois contém enunciado de caráter meramente genérico.
O escopo do presente está inserido, mormente, no Art. 7º, XVIII, da Constituição
Federal. De igual forma, o projeto não tem qualquer vício de intenção de usurpação da prerrogativa
de iniciativa de processo legislativo, e, sim a concretização de um dos objetivos fundamentais do
Estado Democrático de Direito descrito no Art. 3º da Constituição Federal Brasileira:
“Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil: (...)
IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras
formas de discriminação.”
Poderíamos elencar outros comandos constitucionais, como o princípio da
dignidade humana, onde o valor da dignidade da pessoa humana deve ser entendido como o absoluto
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respeito aos seus direitos fundamentais, assegurando-se condições de dignas de existência para
todos.
Em análise superficial, o Projeto em tela confrontaria o princípio constitucional da
Separação dos Poderes e ofenderia as autonomias administrativas do Poder Executivo do Estado de
Mato Grosso, contrariando o disposto no Art. 39 da Constituição do Estado.
No entanto, uma visão aprofundada cobra relevo destacar que a separação de
poderes é, primeiro, mecanismo de repartição de funções, de tal forma que cada um dos poderes, a
seu turno, se especialize em sua matéria e, segundo, instrumento de contenção dos poderes,
permitindo-se, pois, que um fiscalize o outro.
Não é vedado, porém, que um auxilie o outro, caracterizando uma
interdependência necessária, natural e salutar.
Imperioso trazer à colação os comentários de Paulo Bonavides acerca da
necessidade de uma reavaliação do princípio da separação de poderes: “Numa idade em que o povo
organizado se fez o único e verdadeiro poder e o Estado contraiu na ordem social responsabilidades
que o Estado liberal jamais conheceu, não há lugar para a prática de um princípio rigoroso de
separação” [1]. Consta do Art. 2º da Constituição Federal de 1988 que “são poderes da União,
independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário”. Poder Legislativo,
Poder Executivo e Poder Judiciário são expressões que possuem duplo sentido, pois exprimem as
funções legislativa, executiva e jurisdicional e indicam os respectivos órgãos. Em verdade, o poder é
uno, sendo dividido em funções.
Acresce-se o fato de que os poderes estão de tal forma repartidos e equilibrados
entre os diferentes órgãos que nenhum pode ultrapassar os limites estabelecidos pela Constituição
sem ser eficazmente detido e contido pelos outros, ou seja, num sistema de “freios e
contrapesos”[2]. O princípio da separação de poderes vale unicamente por técnica distributiva de
funções, e não em termos de incomunicabilidade, antes sim de íntima cooperação, harmonia e
equilíbrio, sem nenhuma linha que marque separação absoluta ou intransponível[3]. Dessa forma, deve-se aferir o sentido do princípio da separação de poderes em
relação à função legislativa, observando que o exercício da função legislativa pelo Poder Executivo é
decorrência natural da evolução do Estado, sendo necessariamente compatível com a democracia e a
separação dos poderes, com essa competência manifestando-se por várias formas no Estado de
Direito contemporâneo.
Ademais, resta salientar que a aparente antinomia de princípios hão de ser
realizados - sua resolução -, via leitura sistemática da Constituição Federal, visando o seu conteúdo
global e conteúdo jurídico, sopesando a razoabilidade e a proporcionalidade da matéria. Uma leitura
hermenêutica da Carta Magna caberia apenas ao Constituinte Originário.
Os conflitos de regras são resolvidos na dimensão da validade, em que a aplicação
de uma regra importa na não-aplicação da outra.
Obviamente, esse tipo de lei é possível de sanção. Nada exclui de sanção nem de
veto. Quanto à possibilidade de arguição de inconstitucionalidade por vício de iniciativa, e pelos
motivos expostos, esse tipo de lei não é passível de semelhante arguição. Pelos fundamentos já
enunciados, não há, em princípio, vício de iniciativa.
Por derradeiro, o contexto em que se situa o Poder Legislativo, expressão que, na
teoria da divisão de poderes, exprime duas ideias necessariamente interdependentes: (a) poder
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legislativo no sentido de função legislativa, como está no Art. 44 da CF/88 e no Art. 39 da
Constituição Estadual. (b) Poder Legislativo no sentido de órgão ou órgãos que exercem a função
legislativa - e é o sentido que está no Art. 2º da CF/88 quando declara que são Poderes da União o
Legislativo, o Executivo e o Judiciário (aí a independência orgânica).
Poder Legislativo é, pois, o órgão coletivo (ou conjunto de órgãos coletivos)
compostos de membros eleitos pelo povo destinado a exercer a função de legislar, sem prejuízo de
outras que a doutrina costuma destacar.
Quando se fala em funções do Poder Legislativo, está-se pensando nas funções
que se atribuem aos órgãos desse Poder. Esquematicamente, podemos dizer que as funções
fundamentais do Poder Legislativo são de representação, a de legislação, a de legitimação da atuação
governamental e a de controle.
Por fim, a possibilidade de iniciativa da presente matéria está esculpida no Art. 25
da Constituição Estadual e no Art. 24, V, VIII e XII da Constituição Federal.
Resta caracterizar que a iniciativa desta Lei, se não atendido pelo asseverado no
acima elencado, está assegurada, pois o Art. 26 da Constituição do Estado determina que nas
interpretações possíveis deverá haver o zelo pela preservação da competência legislativa da
Assembleia Legislativa[4]. Pelos motivos expostos Senhor Presidente, aguardo pela aprovação do presente
Projeto de Lei pelo Plenário desta Casa.
[1] BONAVIDES, Paulo. Ciência política, 10ª ed. rev. e atual., São Paulo:
Malheiros, 2001, p. 146.
[2] Adaptação do checks and balances do direito norte-americano.
[3] Paulo Bonavides, ob. cit., p. 147
[4] “Art. 26 É da competência exclusiva da Assembleia Legislativa: (...) IX - zelar
pela preservação de sua competência legislativa em face da atribuição normativa dos outros
Poderes.”
Plenário das Deliberações Deputado Renê Barbour, 16 de dezembro de 2014.
Deputado ALEXANDRE CESAR - PT
12ª) PROJETO DE LEI:
Dispõe sobre a proteção contra a
homonímia das Pessoas Jurídicas.
A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO, tendo
em vista o que dispõe o Art. 42 da Constituição Estadual, aprova e o Governador do Estado sanciona
a seguinte lei:
Art. 1º A existência de pessoas jurídicas com a mesma razão social, em bancos de
dados públicos ou privados, não poderá constituir obstáculo ao exercício de direitos, estando o Poder
Público autorizado a providenciar junto aos cartórios os cuidados necessários para coibir a
homonímia, evitar a burocracia e preservar a confidencialidade dos arquivos.
Art. 2º Toda identificação, para fins de busca cartorária, deverá ser acompanhada
do CNPJ do nome pesquisado, não podendo ser divulgada informação que não corresponda
exatamente a tais parâmetros.
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Art. 3º A violação desta lei sujeitará os responsáveis à indenização por dano moral
do prejudicado, em valor nunca inferior a dez mil reais, sem embargo da indenização a ser apurada
em cada caso, decorrente de eventuais perdas e danos materiais, acaso existentes.
Art. 4º Ficam os cartórios localizados no âmbito do Estado de Mato Grosso
obrigados a afixar em local visível os termos desta lei.
Art. 5º O Poder Judiciário expedirá os atos complementares que se façam
necessários ao cumprimento da presente lei, que entra em vigor 90 (noventa) dias após sua
publicação.
JUSTIFICATIVA
Do Mérito
A presente proposição pretende evitar a divulgação de dados incorretos relativos
às pessoas jurídicas, objetivando que somente sejam divulgados os dados daquelas pessoas jurídicas
identificadas com o Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica - CNPJ.
Da Clareza e Precisão do Projeto
O propósito da presente Lei é a introdução de definição legal na sistematicidade
jurídica vigente no Estado de Mato Grosso, conforme inciso I do § 2º do Art. 9º da Lei
Complementar nº 06/90. Ademais, o Projeto segue cabalmente as disposições do mesmo diploma
legal, em especial o disposto no Art. 8º.
Da Possibilidade de Iniciativa
A presente propositura não contraria qualquer dispositivo constitucional, sendo
assim, não encontra óbice para sua tramitação. Não se está aqui legislando sobre direito civil, mas
estamos tratando de normas procedimentais, que o Parlamento Estadual possui competência
concorrente para legislar, nos termos do Art. 24, da Carta Constitucional. Não implica despesas para
o erário, pois contém enunciado de caráter meramente genérico.
O escopo do presente está inserido, mormente, no Art. 7º, XVIII, da Constituição
Federal. De igual forma, o projeto não tem qualquer vício de intenção de usurpação da prerrogativa
de iniciativa de processo legislativo, e, sim a concretização de um dos objetivos fundamentais do
Estado Democrático de Direito descrito no Art. 3º da Constituição Federal Brasileira:
“Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil: (...)
IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras
formas de discriminação.”
Poderíamos elencar outros comandos constitucionais, como o princípio da
dignidade humana, onde o valor da dignidade da pessoa humana deve ser entendido como o absoluto
respeito aos seus direitos fundamentais, assegurando-se condições de dignas de existência para
todos.
Em análise superficial, o Projeto em tela confrontaria o princípio constitucional da
Separação dos Poderes e ofenderia as autonomias administrativas do Poder Executivo do Estado de
Mato Grosso, contrariando o disposto no Art. 39 da Constituição do Estado.
No entanto, uma visão aprofundada cobra relevo destacar que a separação de
poderes é, primeiro, mecanismo de repartição de funções, de tal forma que cada um dos poderes, a
seu turno, se especialize em sua matéria e, segundo, instrumento de contenção dos poderes,
permitindo-se, pois, que um fiscalize o outro.
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Não é vedado, porém, que um auxilie o outro, caracterizando uma
interdependência necessária, natural e salutar.
Imperioso trazer à colação os comentários de Paulo Bonavides acerca da
necessidade de uma reavaliação do princípio da separação de poderes: “Numa idade em que o povo
organizado se fez o único e verdadeiro poder e o Estado contraiu na ordem social responsabilidades
que o Estado liberal jamais conheceu, não há lugar para a prática de um princípio rigoroso de
separação” [1]. Consta do Art. 2º da Constituição Federal de 1988 que “são poderes da União,
independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário”. Poder Legislativo,
Poder Executivo e Poder Judiciário são expressões que possuem duplo sentido, pois exprimem as
funções legislativa, executiva e jurisdicional e indicam os respectivos órgãos. Em verdade, o poder é
uno, sendo dividido em funções.
Acresce-se o fato de que os poderes estão de tal forma repartidos e equilibrados
entre os diferentes órgãos que nenhum pode ultrapassar os limites estabelecidos pela Constituição
sem ser eficazmente detido e contido pelos outros, ou seja, num sistema de “freios e
contrapesos”[2]. O princípio da separação de poderes vale unicamente por técnica distributiva de
funções, e não em termos de incomunicabilidade, antes sim de íntima cooperação, harmonia e
equilíbrio, sem nenhuma linha que marque separação absoluta ou intransponível[3]. Dessa forma, deve-se aferir o sentido do princípio da separação de poderes em
relação à função legislativa, observando que o exercício da função legislativa pelo Poder Executivo é
decorrência natural da evolução do Estado, sendo necessariamente compatível com a democracia e a
separação dos poderes, com essa competência manifestando-se por várias formas no Estado de
Direito contemporâneo.
Ademais, resta salientar que a aparente antinomia de princípios hão de ser
realizados - sua resolução -, via leitura sistemática da Constituição Federal, visando o seu conteúdo
global e conteúdo jurídico, sopesando a razoabilidade e a proporcionalidade da matéria. Uma leitura
hermenêutica da Carta Magna caberia apenas ao Constituinte Originário.
Os conflitos de regras são resolvidos na dimensão da validade, em que a aplicação
de uma regra importa na não-aplicação da outra.
Obviamente, esse tipo de lei é possível de sanção. Nada exclui de sanção nem de
veto. Quanto à possibilidade de arguição de inconstitucionalidade por vício de iniciativa, e pelos
motivos expostos, esse tipo de lei não é passível de semelhante arguição. Pelos fundamentos já
enunciados, não há, em princípio, vício de iniciativa.
Por derradeiro, o contexto em que se situa o Poder Legislativo, expressão que, na
teoria da divisão de poderes, exprime duas ideias necessariamente interdependentes: (a) poder
legislativo no sentido de função legislativa, como está no Art. 44 da CF/88 e no Art. 39 da
Constituição Estadual. (b) Poder Legislativo no sentido de órgão ou órgãos que exercem a função
legislativa - e é o sentido que está no Art. 2º da CF/88 quando declara que são Poderes da União o
Legislativo, o Executivo e o Judiciário (aí a independência orgânica).
Poder Legislativo é, pois, o órgão coletivo (ou conjunto de órgãos coletivos)
compostos de membros eleitos pelo povo destinado a exercer a função de legislar, sem prejuízo de
outras que a doutrina costuma destacar.
Quando se fala em funções do Poder Legislativo, está-se pensando nas funções que
se atribuem aos órgãos desse Poder. Esquematicamente, podemos dizer que as funções
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fundamentais do Poder Legislativo são de representação, a de legislação, a de legitimação da atuação
governamental e a de controle.
Por fim, a possibilidade de iniciativa da presente matéria está esculpida no Art. 25
da Constituição Estadual e no Art. 24, XI e 25 da Constituição Federal.
Resta caracterizar que a iniciativa desta Lei, se não atendido pelo asseverado no
acima elencado, está assegurada, pois o Art. 26 da Constituição do Estado determina que nas
interpretações possíveis deverá haver o zelo pela preservação da competência legislativa da
Assembleia Legislativa[4]. Pelos motivos expostos Senhor Presidente, aguardo pela aprovação do presente
Projeto de Lei pelo Plenário desta Casa.
[1] BONAVIDES, Paulo. Ciência política, 10ª ed. rev. e atual., São Paulo:
Malheiros, 2001, p. 146.
[2] Adaptação do checks and balances do direito norte-americano.
[3] Paulo Bonavides, ob. cit., p. 147
[4] “Art. 26 É da competência exclusiva da Assembleia Legislativa: (...) IX - zelar
pela preservação de sua competência legislativa em face da atribuição normativa dos outros
Poderes.”
Plenário das Deliberações Deputado Renê Barbour, 16 de dezembro de 2014.
Deputado ALEXANDRE CESAR - PT
13ª) PROJETO DE LEI:
Obriga os estabelecimentos comerciais
localizados no Estado de Mato Grosso
destinados à hospedagem a
disponibilizarem aos consumidores, na
forma em que menciona, adaptador de
tomada universal.
A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO, tendo
em vista o que dispõe o Art. 42 da Constituição Estadual, aprova e o Governador do Estado sanciona
a seguinte lei:
Art. 1º Os estabelecimentos localizados no âmbito do Estado de Mato Grosso
destinados à hospedagem deverão disponibilizar gratuitamente a seus hóspedes adaptadores de
tomada universal.
Parágrafo único Para o fiel cumprimento a esta lei os fornecedores deverão
fixar etiqueta nos idiomas Português, Inglês e Espanhol em área próxima dos bocais de energia,
informando a disponibilidade gratuita do referido adaptador pelo estabelecimento.
Art. 2º O não atendimento do previsto no Art. 1º desta lei sujeitará o responsável
ao pagamento de multa nos termos do Código de Defesa do Consumidor.
Art. 3º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.
JUSTIFICATIVA
Do Mérito
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O projeto de lei em questão visa estabelecer como regra para o setor de hotelaria
do Estado de Mato Grosso a disponibilização gratuita a seus hóspedes de adaptadores de tomada
universal.
Tal iniciativa se mostra relevante, pois cada nação possui suas próprias normas de
plugues e tomadas, sendo comum o turista descobrir só no meio da viagem que é preciso adquirir um
adaptador para ligar seus aparelhos eletroeletrônicos, o que evidentemente lhe causa diversos
transtornos, já que nos dias de hoje os equipamentos como celulares, notebooks e tablets são
essenciais para garantir o direito à comunicação, além de serem cruciais como ferramenta de
trabalho e em situações de emergência.
É importante destacar que com a criação do Padrão Brasileiro de Plugues e
Tomadas, que começou a vigorar em julho de 2011 e instituiu como padrão o modelo com três
pinos, aumentando ainda mais a dificuldade dos turistas em carregar seus eletroeletrônicos, até
porque somente a Suíça possui modelo semelhante ao brasileiro.
Ressalto a importância do turismo para Mato Grosso, pois é a uma atividade de
extrema relevância para a captação de receitas, geração de empregos e promoção de uma imagem
positiva do Estado perante a comunidade estrangeira.
A inciativa apresentada demonstra o compromisso do Estado em receber com
respeito, qualidade e atenção os turistas que aqui desembarcarem, reforçando a vocação turística do
Estado e deixando um legado positivo no setor.
Da Clareza e Precisão do Projeto
O propósito da presente Lei é a introdução de definição legal na sistematicidade
jurídica vigente no Estado de Mato Grosso, conforme inciso I do § 2º do Art. 9º da Lei
Complementar nº 06/90. Ademais, o Projeto segue cabalmente as disposições do mesmo diploma
legal, em especial o disposto no Art. 8º.
Da Possibilidade de Iniciativa
A proposição não contraria qualquer dispositivo legal ou constitucional, não
encontrando qualquer óbice à sua tramitação. Mister se faz ressaltar que não há no bojo da
propositura qualquer atribuição dada a nenhuma Secretaria. Não elenca qualquer das Secretarias e
Estado ou órgãos da Administração. Não implica despesas para o erário, pois contém enunciado de
caráter meramente genérico.
O escopo do presente está inserido, mormente, no Art. 7º, XVIII, da Constituição
Federal. De igual forma, o projeto não tem qualquer vício de intenção de usurpação da prerrogativa
de iniciativa de processo legislativo, e, sim a concretização de um dos objetivos fundamentais do
Estado Democrático de Direito descrito no Art. 3º da Constituição Federal Brasileira:
“Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil: (...)
IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras
formas de discriminação.”
Poderíamos elencar outros comandos constitucionais, como o princípio da
dignidade humana, onde o valor da dignidade da pessoa humana deve ser entendido como o absoluto
respeito aos seus direitos fundamentais, assegurando-se condições de dignas de existência para
todos.
Em análise superficial, o Projeto em tela confrontaria o princípio constitucional da
Separação dos Poderes e ofenderia as autonomias administrativas do Poder Executivo do Estado de
Mato Grosso, contrariando o disposto no Art. 39 da Constituição do Estado.
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2014, ÀS 17:00 HORAS.
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No entanto, uma visão aprofundada cobra relevo destacar que a separação de
poderes é, primeiro, mecanismo de repartição de funções, de tal forma que cada um dos poderes, a
seu turno, se especialize em sua matéria e, segundo, instrumento de contenção dos poderes,
permitindo-se, pois, que um fiscalize o outro.
Não é vedado, porém, que um auxilie o outro, caracterizando uma
interdependência necessária, natural e salutar.
Imperioso trazer à colação os comentários de Paulo Bonavides acerca da
necessidade de uma reavaliação do princípio da separação de poderes: “Numa idade em que o povo
organizado se fez o único e verdadeiro poder e o Estado contraiu na ordem social responsabilidades
que o Estado liberal jamais conheceu, não há lugar para a prática de um princípio rigoroso de
separação” [1]. Consta do Art. 2º da Constituição Federal de 1988 que “são poderes da União,
independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário”. Poder Legislativo,
Poder Executivo e Poder Judiciário são expressões que possuem duplo sentido, pois exprimem as
funções legislativa, executiva e jurisdicional e indicam os respectivos órgãos. Em verdade, o poder é
uno, sendo dividido em funções.
Acresce-se o fato de que os poderes estão de tal forma repartidos e equilibrados
entre os diferentes órgãos que nenhum pode ultrapassar os limites estabelecidos pela Constituição
sem ser eficazmente detido e contido pelos outros, ou seja, num sistema de “freios e
contrapesos”[2]. O princípio da separação de poderes vale unicamente por técnica distributiva de
funções, e não em termos de incomunicabilidade, antes sim de íntima cooperação, harmonia e
equilíbrio, sem nenhuma linha que marque separação absoluta ou intransponível[3]. Dessa forma, deve-se aferir o sentido do princípio da separação de poderes em
relação à função legislativa, observando que o exercício da função legislativa pelo Poder Executivo é
decorrência natural da evolução do Estado, sendo necessariamente compatível com a democracia e a
separação dos poderes, com essa competência manifestando-se por várias formas no Estado de
Direito contemporâneo.
Ademais, resta salientar que a aparente antinomia de princípios hão de ser
realizados - sua resolução -, via leitura sistemática da Constituição Federal, visando o seu conteúdo
global e conteúdo jurídico, sopesando a razoabilidade e a proporcionalidade da matéria. Uma leitura
hermenêutica da Carta Magna caberia apenas ao Constituinte Originário.
Os conflitos de regras são resolvidos na dimensão da validade, em que a aplicação
de uma regra importa na não-aplicação da outra.
Obviamente, esse tipo de lei é possível de sanção. Nada exclui de sanção nem de
veto. Quanto à possibilidade de arguição de inconstitucionalidade por vício de iniciativa, e pelos
motivos expostos, esse tipo de lei não é passível de semelhante arguição. Pelos fundamentos já
enunciados, não há, em princípio, vício de iniciativa.
Por derradeiro, o contexto em que se situa o Poder Legislativo, expressão que, na
teoria da divisão de poderes, exprime duas ideias necessariamente interdependentes: (a) poder
legislativo no sentido de função legislativa, como está no Art. 44 da CF/88 e no Art. 39 da
Constituição Estadual. (b) Poder Legislativo no sentido de órgão ou órgãos que exercem a função
legislativa - e é o sentido que está no Art. 2º da CF/88 quando declara que são Poderes da União o
Legislativo, o Executivo e o Judiciário (aí a independência orgânica).
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2014, ÀS 17:00 HORAS.
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Poder Legislativo é, pois, o órgão coletivo (ou conjunto de órgãos coletivos)
compostos de membros eleitos pelo povo destinado a exercer a função de legislar, sem prejuízo de
outras que a doutrina costuma destacar.
Quando se fala em funções do Poder Legislativo, está-se pensando nas funções que
se atribuem aos órgãos desse Poder. Esquematicamente, podemos dizer que as funções
fundamentais do Poder Legislativo são de representação, a de legislação, a de legitimação da atuação
governamental e a de controle.
Por fim, a possibilidade de iniciativa da presente matéria está esculpida no Art. 25
da Constituição Estadual e no Art. 25 da Constituição Federal.
Resta caracterizar que a iniciativa desta Lei, se não atendido pelo asseverado no
acima elencado, está assegurada, pois o Art. 26 da Constituição do Estado determina que nas
interpretações possíveis deverá haver o zelo pela preservação da competência legislativa da
Assembleia Legislativa[4]. Pelos motivos expostos Senhor Presidente, aguardo pela aprovação do presente
Projeto de Lei pelo Plenário desta Casa.
[1] BONAVIDES, Paulo. Ciência política, 10ª ed. rev. e atual., São Paulo:
Malheiros, 2001, p. 146.
[2] Adaptação do checks and balances do direito norte-americano.
[3] Paulo Bonavides, ob. cit., p. 147
[4] “Art. 26 É da competência exclusiva da Assembleia Legislativa: (...) IX - zelar
pela preservação de sua competência legislativa em face da atribuição normativa dos outros
Poderes.”
Plenário das Deliberações Deputado Renê Barbour, 16 de dezembro de 2014.
Deputado ALEXANDRE CESAR - PT
14ª) PROJETO DE LEI:
Dispõe sobre a criação do programa de
incentivo à produção de cervejas e
chopes artesanais no âmbito do Estado
de Mato Grosso e dá outras
providências.
A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO, tendo
em vista o que dispõe o Art. 42 da Constituição Estadual, aprova e o Governador do Estado sanciona
a seguinte lei:
Art. 1º Fica criado o programa de incentivo à produção de cervejas e chopes
artesanais no âmbito do Estado de Mato Grosso.
Art. 2º Não poderá ser concedido o benefício previsto na regulamentação da
presente lei ao contribuinte em débito com a Fazenda Estadual.
Art. 3º O Poder Executivo regulamentará a presente lei.
Art. 4º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.
JUSTIFICATIVA
Do Mérito
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O mercado nacional de cerveja é dominado por praticamente três grandes
empresas, que fizeram uso da fusão empresarial para se consolidarem no mercado como corporações
praticamente imbatíveis. Porém, se por um lado as grandes indústrias dão prioridade ao volume
produzido e seus lucros, ainda existem as chamadas cervejarias artesanais, que primam pelo sabor e
a qualidade da bebida.
O diretor do Sindicato das Indústrias de Cervejas e Bebidas de Minas Gerais
(Sindbebidas/MG), Marco Antônio Falcone, denuncia que o Governo Federal não oferece nenhum
tipo de incentivo para essas pequenas indústrias, pelo contrário, tributa ainda mais o produto final,
pois o seu custo é mais elevado, pela qualidade e pelos meios de produção menos sistematizados.
Apesar de toda essa falta de incentivo, as cervejas artesanais apresentam bons
resultados no quesito geração de empregos, segundo Falcone. As cervejarias artesanais empregam
bem mais mão de obra por litro produzido do que as grandes cervejarias.
Segundo dados do Instituto Lafis, o Brasil é o quarto maior produtor de cerveja do
mundo, com produção anual de 9,02 milhões de litros. Os três maiores produtores são: China
(30,61), Estados Unidos (23,02) e Alemanha (10,54).
De acordo com dados do SindiCerv, de 2007, o mercado nacional de cerveja é
dominado por três grandes marcas: Ambev (68%), Schincariol (13%) e Kaiser/Molson (9%). As
outras marcas totalizam 10% do setor. A indústria da cerveja no Brasil consolidou-se a partir da
década de 30, quando Brahma e Antártica começaram a se destacar.
Com visão futurista, as empresas desde aquela época praticavam o que hoje é
comum no mercado: a aquisição de pequenas cervejarias para consolidação de um “império”. Assim,
a Brahma, pouco a pouco, incorporou a seu grupo a Skol e a Caracu. A Antártica também seguiu os
passos da até então rival, adquirindo a tradicionalíssima Bohemia.
A união das duas corporações, em 1999, resultou na criação da 5ª maior cervejaria
do mundo, com domínio absoluto no mercado cervejeiro nacional. Ultrapassando as fronteiras, em
2004, foi anunciada a fusão entre a brasileira Ambev e a belga Interbrew, criando a INBEV,
atualmente a maior cervejaria do mundo, responsável por 14% da produção mundial.
A empresa possui mais de 200 marcas em seu portfólio, está presente em 32 países
e emprega aproximadamente 85 mil pessoas. Somente em 2004, ano da fusão, foi produzido um
total de 202 milhões de hectolitros de cerveja e 31,5 milhões de hectolitros de refrigerante.
Pelos dados produtivos apresentados pelas empresas que praticamente
monopolizam o mercado cervejeiro, pode-se chegar à errônea conclusão de que as pequenas
cervejarias são obsoletas. Estudos porém afirmam, que são nichos diferentes, portanto não há
disputa. São dois mercados, as grandes cervejarias, que priorizam o volume e apresentam produtos
similares, basicamente a cerveja pilsen, e as pequenas cervejarias, que trabalham com um setor
especial, propriamente voltada para a gastronomia.
O consumo da cerveja artesanal tem crescido cerca de 20% (vinte por cento) ao
ano. Poderia estar acontecendo, se houvesse apoio, uma explosão desse mercado, com a criação de
mais microcervejarias, que só não saem do papel devido à carga tributária altíssima em um mercado
com a possibilidade de franca expansão.
A empregabilidade é um fortíssimo argumento para levantarmos questão. As
pequenas cervejarias geram muito mais postos de trabalho que as cervejarias de grande porte.
Enquanto em uma microcervejaria é gerado um emprego para cada 50.000 l (cinquenta mil litros)
produzidos por ano, nas grandes cervejarias é gerado um emprego para cada 1.000.000 l (um milhão
de litros).
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Alguns olham o setor de forma equivocada, achando que conceder benefícios
fiscais significa incentivar a bebida alcoólica, um produto politicamente incorreto. Mas é importante
frisar que as microcervejarias não estimulam a ingestão de quantidade, e sim de qualidade, fato
similar com o que ocorre com a indústria do vinho. A cerveja artesanal é, em geral, mais cara que
uma cerveja comum porque seus custos de produção são diferentes, o que cria uma barreira natural
ao consumo em grande quantidade.
As microcervejarias estão gerando uma cultura cervejeira no Brasil, retomando a
história que foi interrompida há algumas décadas quando os grandes grupos adquiriram as pequenas
cervejarias. As microcervejarias artesanais proporcionam o incremento da indústria do
entretenimento, hoteleira, gastronômica, turística, etc. Muitas cidades têm orgulho de terem uma
microcervejaria hoje em dia.
Não há como contestar que a cerveja tem acompanhando a humanidade há mais de
6.000 (seis mil) anos, tratando-se da terceira bebida mais consumida no mundo - atrás da água e do
chá - mas é considerada como alimento, devido ao seu alto teor de carboidratos, sendo por isso
intitulada pão líquido. Ao contrário das grandes cervejarias, as microcervejarias têm sua produção
artesanal.
Da Clareza e Precisão do Projeto
O propósito da presente Lei é a introdução de definição legal na sistematicidade
jurídica vigente no Estado de Mato Grosso, conforme inciso I do § 2º do Art. 9º da Lei
Complementar nº 06/90. Ademais, o Projeto segue cabalmente as disposições do mesmo diploma
legal, em especial o disposto no Art. 8º.
Da Possibilidade de Iniciativa
Não se está aqui legislando sobre comércio exterior e interestadual, mas estamos
tratando de normas gerais de fomento a uma determinada atividade produtiva, que o Parlamento
Estadual possui competência concorrente para legislar.
A proposição não contraria qualquer dispositivo legal ou constitucional, não
encontrando qualquer óbice à sua tramitação. Mister se faz ressaltar que não há no bojo da
propositura qualquer atribuição dada a nenhuma Secretaria. Não elenca qualquer das Secretarias e
Estado ou órgãos da Administração. Não implica despesas para o erário, pois contém enunciado de
caráter meramente genérico.
O escopo do presente está inserido, mormente, no Art. 7º, XVIII, da Constituição
Federal. De igual forma, o projeto não tem qualquer vício de intenção de usurpação da prerrogativa
de iniciativa de processo legislativo, e, sim a concretização de um dos objetivos fundamentais do
Estado Democrático de Direito descrito no Art. 3º da Constituição Federal Brasileira:
“Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil: (...)
IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras
formas de discriminação.”
Poderíamos elencar outros comandos constitucionais, como o princípio da
dignidade humana, onde o valor da dignidade da pessoa humana deve ser entendido como o absoluto
respeito aos seus direitos fundamentais, assegurando-se condições de dignas de existência para
todos.
Em análise superficial, o Projeto em tela confrontaria o princípio constitucional da
Separação dos Poderes e ofenderia as autonomias administrativas do Poder Executivo do Estado de
Mato Grosso, contrariando o disposto no Art. 39 da Constituição do Estado.
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO ATA DA CENTÉSIMA VIGÉSIMA SESSÃO ORDINÁRIA DO DIA 16 DE DEZEMBRO DE
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No entanto, uma visão aprofundada cobra relevo destacar que a separação de
poderes é, primeiro, mecanismo de repartição de funções, de tal forma que cada um dos poderes, a
seu turno, se especialize em sua matéria e, segundo, instrumento de contenção dos poderes,
permitindo-se, pois, que um fiscalize o outro.
Não é vedado, porém, que um auxilie o outro, caracterizando uma
interdependência necessária, natural e salutar.
Imperioso trazer à colação os comentários de Paulo Bonavides acerca da
necessidade de uma reavaliação do princípio da separação de poderes: “Numa idade em que o povo
organizado se fez o único e verdadeiro poder e o Estado contraiu na ordem social responsabilidades
que o Estado liberal jamais conheceu, não há lugar para a prática de um princípio rigoroso de
separação” [1]. Consta do Art. 2º da Constituição Federal de 1988 que "são poderes da União,
independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário". Poder Legislativo,
Poder Executivo e Poder Judiciário são expressões que possuem duplo sentido, pois exprimem as
funções legislativa, executiva e jurisdicional e indicam os respectivos órgãos. Em verdade, o poder é
uno, sendo dividido em funções.
Acresce-se o fato de que os poderes estão de tal forma repartidos e equilibrados
entre os diferentes órgãos que nenhum pode ultrapassar os limites estabelecidos pela Constituição
sem ser eficazmente detido e contido pelos outros, ou seja, num sistema de “freios e
contrapesos”[2]. O princípio da separação de poderes vale unicamente por técnica distributiva de
funções, e não em termos de incomunicabilidade, antes sim de íntima cooperação, harmonia e
equilíbrio, sem nenhuma linha que marque separação absoluta ou intransponível[3]. Dessa forma, deve-se aferir o sentido do princípio da separação de poderes em
relação à função legislativa, observando que o exercício da função legislativa pelo Poder Executivo é
decorrência natural da evolução do Estado, sendo necessariamente compatível com a democracia e a
separação dos poderes, com essa competência manifestando-se por várias formas no Estado de
Direito contemporâneo.
Ademais, resta salientar que a aparente antinomia de princípios hão de ser
realizados - sua resolução -, via leitura sistemática da Constituição Federal, visando o seu conteúdo
global e conteúdo jurídico, sopesando a razoabilidade e a proporcionalidade da matéria. Uma leitura
hermenêutica da Carta Magna caberia apenas ao Constituinte Originário.
Os conflitos de regras são resolvidos na dimensão da validade, em que a aplicação
de uma regra importa na não-aplicação da outra.
Obviamente, esse tipo de lei é possível de sanção. Nada exclui de sanção nem de
veto. Quanto à possibilidade de arguição de inconstitucionalidade por vício de iniciativa, e pelos
motivos expostos, esse tipo de lei não é passível de semelhante arguição. Pelos fundamentos já
enunciados, não há, em princípio, vício de iniciativa.
Por derradeiro, o contexto em que se situa o Poder Legislativo, expressão que, na
teoria da divisão de poderes, exprime duas ideias necessariamente interdependentes: (a) poder
legislativo no sentido de função legislativa, como está no Art. 44 da CF/88 e no Art. 39 da
Constituição Estadual. (b) Poder Legislativo no sentido de órgão ou órgãos que exercem a função
legislativa - e é o sentido que está no Art. 2º da CF/88 quando declara que são Poderes da União o
Legislativo, o Executivo e o Judiciário (aí a independência orgânica).
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Poder Legislativo é, pois, o órgão coletivo (ou conjunto de órgãos coletivos)
compostos de membros eleitos pelo povo destinado a exercer a função de legislar, sem prejuízo de
outras que a doutrina costuma destacar.
Quando se fala em funções do Poder Legislativo, está-se pensando nas funções que
se atribuem aos órgãos desse Poder. Esquematicamente, podemos dizer que as funções
fundamentais do Poder Legislativo são de representação, a de legislação, a de legitimação da atuação
governamental e a de controle.
Por fim, a possibilidade de iniciativa da presente matéria está esculpida no Art. 25
da Constituição Estadual e no Art. 24, V da Constituição Federal.
Resta caracterizar que a iniciativa desta Lei, se não atendido pelo asseverado no
acima elencado, está assegurada, pois o Art. 26 da Constituição do Estado determina que nas
interpretações possíveis deverá haver o zelo pela preservação da competência legislativa da
Assembleia Legislativa[4]. Pelos motivos expostos Senhor Presidente, aguardo pela aprovação do presente
Projeto de Lei pelo Plenário desta Casa.
[1] BONAVIDES, Paulo. Ciência política, 10ª ed. rev. e atual., São Paulo:
Malheiros, 2001, p. 146.
[2] Adaptação do checks and balances do direito norte-americano.
[3] Paulo Bonavides, ob. cit., p. 147
[4] “Art. 26 É da competência exclusiva da Assembleia Legislativa: (...) IX - zelar
pela preservação de sua competência legislativa em face da atribuição normativa dos outros
Poderes.”
Plenário das Deliberações Deputado Renê Barbour, 16 de dezembro de 2014.
Deputado ALEXANDRE CESAR - PT
15ª) PROJETO DE LEI:
Obriga as empresas que prestam
serviço de remoção e transporte de lixo
a equiparem com rastreador os
veículos utilizados nessa remoção e
transporte.
A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO, tendo
em vista o que dispõe o Art. 42 da Constituição Estadual, aprova e o Governador do Estado sanciona
a seguinte lei:
Art. 1º Ficam obrigadas as empresas que prestam serviços de remoção e transporte
de lixo a equiparem os veículos utilizados na execução do serviço com rastreador para acompanhar o
correto despejo do resíduo em local determinado.
Parágrafo único A obrigação de que trata o caput abrange as empresas
responsáveis pela coleta do lixo doméstico, hospitalar e industrial.
Art. 2º Os veículos responsáveis pela limpeza de fossas e/ou caixas de passagem
deverão adequar-se à obrigação disposta nessa lei.
Art. 3º As pessoas físicas ou jurídicas que contratarem serviço de remoção e
transporte de resíduos ou limpeza de caixa de passagem são obrigadas a verificar se as empresas que
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prestam serviços de transporte possuem o rastreador, sob pena de responsabilidade solidária em caso
de despejos irregulares de resíduos.
§ 1º As pessoas físicas ou jurídicas que contratarem serviço de remoção e
transporte de resíduos ou limpeza de caixa de passagem terão direito a acesso temporário de
rastreamento para acompanhar o despejo do resíduo no local determinado.
§ 2º Em se tratando de contrato celebrado com a administração pública
direta, autárquica ou fundacional, as empresas de remoção e transporte de resíduos devem
disponibilizar acesso ao rastreador, além de apresentar mensalmente extrato da rota utilizado pelos
veículos e onde foram dispensados os resíduos.
Art. 4º As empresas terão 180 (cento e oitenta) dias, contados da sua publicação,
para se adequarem as normas previstas nesta lei.
Art. 5º O não cumprimento do disposto nesta lei implicará na aplicação das
penalidades previstas na Lei Nacional nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998.
Art. 6º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.
JUSTIFICATIVA
Do Mérito
O presente estabelece a obrigatoriedade de instalação de rastreadores em todos os
veículos que fazem o transporte de lixo em todo território estadual.
O uso de tecnologias na gestão de resíduos é fundamental, pois o sistema
possibilita calcular, planejar e monitorar a velocidade, os traçados e rotas, bem como avaliar a
origem e o destino de todos os tipos de resíduos que possam ser considerados lixo, otimizando os
transportes de resíduos, impedindo o despejo clandestinos e facilitando os órgãos fiscalizadores a
exercerem suas atividades.
O objetivo do presente projeto é de aumentar a segurança e aperfeiçoar a gestão do
controle de tráfego dos veículos transportadores de lixo facilitando na quantificação das cargas e
rastreamento dos resíduos em tempo real, favorecendo o cumprimento da legislação e diminuindo o
impacto ambiental negativo.
O projeto em questão visa dar plena efetividade à Lei nº 9.605, de 12 de fevereiro
de 1998, que dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades
lesivas ao meio ambiente. Com tal medida, afasta-se um indesejável descumprimento da norma
vigente, garantindo preservação do meio ambiente e da saúde publica, respeitando o Art. 225, da
Constituição da República Federativa do Brasil.
Da Clareza e Precisão do Projeto
O propósito da presente Lei é a introdução de definição legal na sistematicidade
jurídica vigente no Estado de Mato Grosso, conforme inciso I do § 2º do Art. 9º da Lei
Complementar nº 06/90. Ademais, o Projeto segue cabalmente as disposições do mesmo diploma
legal, em especial o disposto no Art. 8º.
Da Possibilidade de Iniciativa
Não há restrições legais ou constitucionais ao trâmite do presente projeto, que
atende à necessidade da sociedade em manter o controle dos locais e datas em que são depositados
os dejetos, garantido, assim, transparência na operação e a garantia de uma prestação de serviços
idônea.
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Mister se faz ressaltar que não há no bojo da propositura qualquer atribuição dada
a nenhuma Secretaria. Não elenca qualquer das Secretarias e Estado ou órgãos da Administração.
Não implica despesas para o erário, pois contém enunciado de caráter meramente genérico.
O escopo do presente está inserido, mormente, no Art. 7º, XVIII, da Constituição
Federal. De igual forma, o projeto não tem qualquer vício de intenção de usurpação da prerrogativa
de iniciativa de processo legislativo, e, sim a concretização de um dos objetivos fundamentais do
Estado Democrático de Direito descrito no Art. 3º da Constituição Federal Brasileira:
“Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil: (...)
IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras
formas de discriminação.”
Poderíamos elencar outros comandos constitucionais, como o princípio da
dignidade humana, onde o valor da dignidade da pessoa humana deve ser entendido como o absoluto
respeito aos seus direitos fundamentais, assegurando-se condições de dignas de existência para
todos.
Em análise superficial, o Projeto em tela confrontaria o princípio constitucional da
Separação dos Poderes e ofenderia as autonomias administrativas do Poder Executivo do Estado de
Mato Grosso, contrariando o disposto no Art. 39 da Constituição do Estado.
No entanto, uma visão aprofundada cobra relevo destacar que a separação de
poderes é, primeiro, mecanismo de repartição de funções, de tal forma que cada um dos poderes, a
seu turno, se especialize em sua matéria e, segundo, instrumento de contenção dos poderes,
permitindo-se, pois, que um fiscalize o outro.
Não é vedado, porém, que um auxilie o outro, caracterizando uma
interdependência necessária, natural e salutar.
Imperioso trazer à colação os comentários de Paulo Bonavides acerca da
necessidade de uma reavaliação do princípio da separação de poderes: “Numa idade em que o povo
organizado se fez o único e verdadeiro poder e o Estado contraiu na ordem social responsabilidades
que o Estado liberal jamais conheceu, não há lugar para a prática de um princípio rigoroso de
separação” [1]. Consta do Art. 2º da Constituição Federal de 1988 que "são poderes da União,
independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário". Poder Legislativo,
Poder Executivo e Poder Judiciário são expressões que possuem duplo sentido, pois exprimem as
funções legislativa, executiva e jurisdicional e indicam os respectivos órgãos. Em verdade, o poder é
uno, sendo dividido em funções.
Acresce-se o fato de que os poderes estão de tal forma repartidos e equilibrados
entre os diferentes órgãos que nenhum pode ultrapassar os limites estabelecidos pela Constituição
sem ser eficazmente detido e contido pelos outros, ou seja, num sistema de “freios e
contrapesos”[2]. O princípio da separação de poderes vale unicamente por técnica distributiva de
funções, e não em termos de incomunicabilidade, antes sim de íntima cooperação, harmonia e
equilíbrio, sem nenhuma linha que marque separação absoluta ou intransponível[3]. Dessa forma, deve-se aferir o sentido do princípio da separação de poderes em
relação à função legislativa, observando que o exercício da função legislativa pelo Poder Executivo é
decorrência natural da evolução do Estado, sendo necessariamente compatível com a democracia e a
separação dos poderes, com essa competência manifestando-se por várias formas no Estado de
Direito contemporâneo.
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO ATA DA CENTÉSIMA VIGÉSIMA SESSÃO ORDINÁRIA DO DIA 16 DE DEZEMBRO DE
2014, ÀS 17:00 HORAS.
Pág. 63 - Secretaria de Serviços Legislativos
Ademais, resta salientar que a aparente antinomia de princípios hão de ser
realizados - sua resolução -, via leitura sistemática da Constituição Federal, visando o seu conteúdo
global e conteúdo jurídico, sopesando a razoabilidade e a proporcionalidade da matéria. Uma leitura
hermenêutica da Carta Magna caberia apenas ao Constituinte Originário.
Os conflitos de regras são resolvidos na dimensão da validade, em que a aplicação
de uma regra importa na não-aplicação da outra.
Obviamente, esse tipo de lei é possível de sanção. Nada exclui de sanção nem de
veto. Quanto à possibilidade de arguição de inconstitucionalidade por vício de iniciativa, e pelos
motivos expostos, esse tipo de lei não é passível de semelhante arguição. Pelos fundamentos já
enunciados, não há, em princípio, vício de iniciativa.
Por derradeiro, o contexto em que se situa o Poder Legislativo, expressão que, na
teoria da divisão de poderes, exprime duas ideias necessariamente interdependentes: (a) poder
legislativo no sentido de função legislativa, como está no Art. 44 da CF/88 e no Art. 39 da
Constituição Estadual. (b) Poder Legislativo no sentido de órgão ou órgãos que exercem a função
legislativa - e é o sentido que está no Art. 2º da CF/88 quando declara que são Poderes da União o
Legislativo, o Executivo e o Judiciário (aí a independência orgânica).
Poder Legislativo é, pois, o órgão coletivo (ou conjunto de órgãos coletivos)
compostos de membros eleitos pelo povo destinado a exercer a função de legislar, sem prejuízo de
outras que a doutrina costuma destacar.
Quando se fala em funções do Poder Legislativo, está-se pensando nas funções que
se atribuem aos órgãos desse Poder. Esquematicamente, podemos dizer que as funções
fundamentais do Poder Legislativo são de representação, a de legislação, a de legitimação da atuação
governamental e a de controle.
Por fim, a possibilidade de iniciativa da presente matéria está esculpida no Art. 25
da Constituição Estadual e nos Arts. 23, II e VI, e 24, VI e XII, da Constituição Federal.
Resta caracterizar que a iniciativa desta Lei, se não atendido pelo asseverado no
acima elencado, está assegurada, pois o Art. 26 da Constituição do Estado determina que nas
interpretações possíveis deverá haver o zelo pela preservação da competência legislativa da
Assembleia Legislativa[4]. Pelos motivos expostos Senhor Presidente, aguardo pela aprovação do presente
Projeto de Lei pelo Plenário desta Casa.
[1] BONAVIDES, Paulo. Ciência política, 10ª ed. rev. e atual., São Paulo:
Malheiros, 2001, p. 146.
[2] Adaptação do checks and balances do direito norte-americano.
[3] Paulo Bonavides, ob. cit., p. 147
[4] “Art. 26 É da competência exclusiva da Assembleia Legislativa: (...) IX - zelar
pela preservação de sua competência legislativa em face da atribuição normativa dos outros
Poderes.”
Plenário das Deliberações Deputado Renê Barbour, 16 de dezembro de 2014.
Deputado ALEXANDRE CESAR – PT.
Utilizo especialmente neste momento a tribuna para registrar, em primeiro lugar, a
realização hoje da última Reunião Ordinária da Comissão de Constituição, Justiça e Redação da
Casa e na próxima quinta-feira vamos apresentar o relatório da produtividade dessa reunião.
Apesar de termos, Deputado Dilmar Dal Bosco, durante este ano o processo
eleitoral, que acabou por limitar um pouco os trabalhos das reuniões, diminuímos bastante o número
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de reuniões, nós apreciamos um número muito significativo de proposições e a Comissão apresentou
muitas emendas que acabaram por dar guarida Constitucional há muitos dos projetos que
infelizmente tinham alguns vícios de inconstitucionalidade.
Então, acredito que seguindo na linha que já vinha sido adotada anteriormente
pelos Deputados Sebastião Rezende, Ademir Brunetto, pelo saudoso Deputado Walter Rabello, que
era nosso Vice-Presidente nesta gestão e que prematuramente nos deixou, nós demos sequência e
aprofundamos esse trabalho.
Quero registrar que a Comissão de Constituição Justiça e Redação está convocada
permanente e extraordinariamente, de forma extraordinária e permanente durante esse período para
apreciar matérias que necessitem do Parecer da Comissão ainda neste final de Legislatura.
Depois, Sr. Presidente, para registrar que reunimos hoje a CPI das Cooperativas e
por unanimidade dos membros da Comissão decidimos pelo encerramento da instrução com a coleta
de todas as provas - infelizmente não conseguimos ouvir os diretores e membros do Conselho Fiscal
das Cooperativas - diligenciamos em todos os sentidos e não conseguimos localizar ninguém, por
incrível que pareça, nenhum sequer, mas os documentos que foram juntados foram considerados,
tanto por esta Presidência, quanto pela relatoria, Deputado Emanuel Pinheiro, pelo Deputado Dilmar
Dal Bosco e pelos membros em geral, como suficientes para que se possa ofertar um parecer.
Então, como o nosso prazo é muito exíguo, em que pese possamos trabalhar
durante o recesso, decidimos na próxima terça-feira, dia 23, às 15:00 horas, na Sala das Comissões,
reunir a CPI, Deputado Hermínio J. Barreto, nosso Vice-Presidente, para apresentação e leitura do
relatório e no próximo dia 30 vamos reunir a CPI para votação do relatório. Daí, obviamente que
com o relatório votado, vamos necessitar de uma Sessão extraordinária da Casa, não sei se no
próprio dia 30 ou durante o mês de janeiro, para que possamos apreciar em Plenário o relatório da
CPI.
Enfim, eram essas as considerações que eu gostaria de trazer e, acima de tudo,
agradecer a todos aqueles que contribuíram com a Comissão de Constituição Justiça e Redação
durante este ano, especialmente os Srs. Deputados que a compuseram, aliás, que a compõe e,
também, a todo o corpo técnico que nos auxilia.
Obrigado!
O SR. PRESIDENTE (DR. ANTÔNIO AZAMBUJA) - Com a palavra, ainda no
Pequeno Expediente, o Deputado José Domingos Fraga (TRANSFERE).
Com a palavra, o Deputado Sebastião Rezende.
O SR. SEBASTIÃO REZENDE - Sr. Presidente, Srs. Deputados, cumprimento
também as Srªs Deputadas presentes, todos os servidores da Casa, aqueles que prestigiam esta
Sessão.
Sr. Presidente, o Deputado Alexandre Cesar já falou da Audiência Pública
realizada na manhã de ontem, onde estiveram presentes: eu, como Membro da Comissão de
Constituição, Justiça e Redação; o Deputado Alexandre Cesar, Presidindo a Audiência Pública como
Presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Redação; e a presença do Deputado Hermínio J.
Barreto que é Membro e Presidente da Comissão de Fiscalização e Acompanhamento da Execução
Orçamentária desta Casa.
Sr. Presidente, eu fiz alguns questionamentos na Audiência Pública até em função
do Orçamento apresentado. É um Orçamento que pelas informações toda que nós temos e percebi
até o entendimento da equipe técnica do Governo de que é um Orçamento para 2015 subestimado
até porque tudo indica que nós teremos até... Já estamos no meado do mês de dezembro e teremos
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um Orçamento próximo de 15 bilhões de reais e o Orçamento apresentado é algo em torno de treze
13,6 bilhões de reais.
Então, na realidade, não é um Orçamento real, aquele que nós gostaríamos de estar
vendo.
Nós temos deficiência em vários setores, na saúde, segurança pública. Nós temos
necessidade de investimento na infraestrutura, nós vemos os problemas que estamos passando com
estradas e pontes caindo para todo lugar. Então, é um problema difícil e sério, e seria interessante
que nós tivéssemos isso no Orçamento, porque assim esses investimentos aconteceriam para o ano
de 2015.
Sr. Presidente, também questionei com relação aos recursos investidos na área
social. Esta Casa aprovou aqui o Fundo de Erradicação à Pobreza, com o objetivo de fazer com que
esses recursos pudessem chegar à população mais necessitada, aqueles que realmente precisam da
ação do Poder Público. E o que nós observamos é que parte desses recursos foi direcionada para
outros fins, para outras Secretarias, e nós gostaríamos de saber efetivamente se o Orçamento real ...
(TEMPO ESGOTADO)... da Secretaria de Trabalho e Assistência Social.
Nós tivemos este ano, Sr. Presidente, o Deputado José Domingos Fraga tem
acompanhado conosco com relação a investimentos, como exemplo, nas Comunidades Terapêuticas,
Deputado José Domingos Fraga, e infelizmente este ano o Secretário de Justiça e Direitos Humanos
sofreu muito com o Orçamento diminuto, pequeno. E eu sei das auguras, que ele sofre, o desejo de
ver ações acontecendo e muito especialmente nessas áreas, até porque a ação e a atenção das
Comunidades Terapêuticas está ligada a sua Secretaria, mas infelizmente nós não tivemos
investimentos nas Comunidades Terapêuticas, que tem feito um grande trabalho, mas que não têm
recebido esses recursos... (TEMPO ESGOTADO)... da venda dessas vagas.
E aí fica passando necessidades. Até porque cria expectativa de que essas vagas
estarão disponibilizadas, mas aí não acontece. E em alguns momentos, quando o trabalho é feito, às
vezes não recebe. Então, nós queremos mais investimentos nessas áreas que são gargalos e que têm
sofrido carência de investimento.
Então, Sr. Presidente, ficam aí esses questionamentos feitos. E o Grupo que aqui
estava também não teve condições de nos responder. E como nós fizemos uma Audiência Pública,
de Vossa Excelência que preside esta Sessão, Deputado Dr. Antônio Azambuja, eu gostaria de saber
quando que será a segunda Audiência Pública para discutir o Orçamento. Então gostaria de saber se
nós vamos... (TEMPO ESGOTADO)... se nós vamos ter essa segunda Audiência Pública para
discutir o Orçamento. Fica esse questionamento a Vossa Excelência que preside esta Sessão.
Muito obrigado.
O SR. PRESIDENTE (DR. ANTÔNIO AZAMBUJA) - Nos termos do Art. 118, §
1º, do Regimento Interno, foram apresentadas proposições de autoria dos Srs. Deputados:
DILMAR DAL BOSCO:
1ª) MOÇÃO DE APLAUSOS: Com fundamento no que dispõe o Regimento
Interno deste Poder, requeiro a Mesa, depois de ouvido o soberano Plenário, que seja encaminhada
Moção de Aplausos aos participantes da primeira Oficina Técnica sobre o Plano de Ação do Projeto
de Atualização das Divisas Intermunicipais do Estado de Mato Grosso, dentre eles: Antônio
Abutakka, Lígia Camargo, Jonas Ferreira dos Santos, Geremias dos Santos, Nilson Olivio de
Oliveira, Anderson Barros, Anderson Oliveira, Rejane Gusmão (equipe de trabalho da SEPLAN);
Margareth Roberta e Silva Pozzobon, Lucilene dos Santos Alves, Creice Maria Toscano de Brito e
Mara Jane Silva Lima (equipe de trabalho da Assembleia Legislativa), nos seguintes termos:
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A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO, através
dos Senhores Deputados que a compõem, vem apresentar Moção de Aplausos aos participantes da
primeira Oficina Técnica sobre o Plano de Ação do Projeto de Atualização das Divisas
Intermunicipais do Estado de Mato Grosso, dentre eles: Antônio Abutakka, Lígia Camargo, Jonas
Ferreira dos Santos, Geremias dos Santos, Nilson Olivio de Oliveira, Anderson Barros, Anderson
Oliveira, Rejane Gusmão (equipe de trabalho da SEPLAN); Margareth Roberta e Silva Pozzobon,
Lucilene dos Santos Alves, Creice Maria Toscano de Brito e Mara Jane Silva Lima (equipe de
trabalho da Assembleia Legislativa), pelo apoio prestado ao estudo e discussão do tema de
atualizações das divisas no Estado de Mato Grosso.
JUSTIFICATIVA
O trabalho de Atualização das Divisas Intermunicipais vem sendo elaborado desde
o ano de 2011, com aprovação da Lei nº 9.975/2013 de autoria do Deputado Estadual Dilmar Dal
Bosco e Deputado Estadual Riva.
Após várias reuniões e pesquisas realizadas em outros Estados como Bahia e Santa
Catarina, que já vem elaborando esse trabalho técnico, os participantes da Comissão de Revisão
Territorial das Cidades e dos Municípios e a Secretaria de Estado de Planejamento - SEPLAN
organizaram a primeira Oficina Técnica sobre o Plano de Ação do Projeto de Atualizações das
Divisas Intermunicipais de Mato Grosso.
O objetivo da oficina é elaborar propostas de atualização das divisas
intermunicipais com vista à resolução das inconsistências territoriais existentes na área prioritária
(município de Cuiabá, Várzea Grande, Santo Antônio do Leverger, Nossa Senhora do Livramento,
Barão de Melgaço, Acorizal, Jangada, Poconé, Cáceres, Porto Estrela, Rosário Oeste, Chapada dos
Guimarães, Campo Verde, Jaciara, Juscimeira, Rondonópolis e Itiquira), por meio de um processo
legislativo.
Deste modo, é que parabenizamos estes profissionais que dispunham de seus
afazeres para contribuir através de seus conhecimentos técnicos para promover as discussões
referentes aos problemas territoriais encontrados nos limites dos municípios do Estado.
Diante o exposto, não poderíamos de deixar de externar nossas homenagens aos
participantes da Primeira Oficina Técnica sobre o plano de ação do projeto de atualização das
divisas intermunicipais do Estado de Mato Grosso, dentre eles: Antônio Abutakka, Lígia Camargo,
Jonas Ferreira dos Santos, Geremias dos Santos, Nilson Olivio de Oliveira, Anderson Barros,
Anderson Oliveira, Rejane Gusmão (equipe de trabalho da SEPLAN); Margareth Roberta e Silva
Pozzobon, Lucilene dos Santos Alves, Creice Maria Toscano de Brito e Mara Jane Silva Lima
(equipe de trabalho da Assembleia Legislativa), razão pela qual registramos essa singela homenagem
nesta Casa de Leis, com a presente Moção de Aplauso.
Plenário das Deliberações Deputado Renê Barbour, 16 de dezembro de 2014.
Deputado DILMAR DAL BOSCO - DEM”
2ª) EMENDA ADITIVA:
“Emenda Aditiva ao Projeto de Lei nº
244/14, Mensagem nº 66/14, de autoria
do Poder Executivo:
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO ATA DA CENTÉSIMA VIGÉSIMA SESSÃO ORDINÁRIA DO DIA 16 DE DEZEMBRO DE
2014, ÀS 17:00 HORAS.
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Adita-se ao Orçamento da Secretaria de Estado de Segurança Pública - SESP- Lei
Orçamentária Anual - LOA 2015, o seguinte:
Órgão: 19 - Secretaria de Estado de Segurança Pública - SESP
Unidade: 19.101 - Secretaria de Estado de Segurança Pública - SESP
Projeto/Atividade/Operação Especial: 5163 - Implementação de Infraestrutura
Adequada à Execução das Atividades - PJC
Esfera: F (Fiscal)
Regionalização: 1200 - REGIÃO XII - CENTRO NORTE
Modalidade de Aplicação: 90
Fonte de Recursos: 100
Grupo de Despesas: Investimentos
Valor: R$1.500.000,00 (hum milhão e quinhentos mil reais).
Para atender a presente Emenda, fica anulada o seguinte:
Órgão: 19 - Secretaria de Estado de Segurança Pública - SESP
Unidade: 19.101 - Secretaria de Estado de Segurança Pública - SESP
Projeto/Atividade/Operação Especial: 2006 - Manutenção dos Serviços de
Transportes
Esfera: F (Fiscal)
Regionalização: 9900 - Estado
Modalidade de Aplicação: 90
Fonte de Recursos: 100
Grupo de Despesas: Outras Despesas Correntes
Valor: R$1.000.000,00 (Hum milhão de reais)
Órgão: 19 - Secretaria de Estado de Segurança Pública - SESP
Unidade: 19.101 - Secretaria de Estado de Segurança Pública - SESP
Projeto/Atividade/Operação Especial: 2009 - Manutenção dos Serviços de
Informática
Esfera: F (Fiscal)
Regionalização: 9900 - Estado
Modalidade de Aplicação: 90
Fonte de Recursos: 100
Grupo de Despesas: Outras Despesas Correntes
Valor: R$500.000,00 (quinhentos mil reais)
JUSTIFICATIVA
Possibilitar a implantação da Delegacia Especializada da Defesa da Mulher,
Criança, Adolescente e Idoso no município de Sinop, haja vista que já existe lei sancionada que
determinou a criação da unidade, no entanto faltam recursos para a instalação da mesma.
A presente emenda visa atender reivindicação de toda população sinopense,
mostrando a necessidade da instalação o mais breve possível para que possam dar atendimento
diferenciado a estas vítimas.
É notório que a cidade de Sinop tem um aumento populacional considerável a cada
ano e com isso aumentam também as ocorrências de crimes de todas as espécies, principalmente
contra o patrimônio (roubos e furtos), tráficos de entorpecentes e violência doméstica.
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2014, ÀS 17:00 HORAS.
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Plenário das Deliberações Deputado Renê Barbour, 16 de dezembro de 2014.
Deputado DILMAR DAL BOSCO - DEM”
3ª) EMENDA ADITIVA:
“Emenda Aditiva ao Projeto de Lei nº
244/14, Mensagem nº 66/14, de autoria
do Poder Executivo:
Adita-se ao Orçamento do Fundo de Desenvolvimento Desportivo do Estado de
Mato Grosso-FUNDED - Lei Orçamentária Anual - LOA 2015, o seguinte:
Órgão: 15 - Secretaria de Estado de Esporte e Lazer-SEEL
Unidade: 15.601 - Fundo de Desenvolvimento Desportivo do Estado de Mato
Grosso- FUNDED
Projeto/Atividade/Operação Especial: 3034 - Promoção de Eventos para a Prática
Desportiva e do Lazer
Esfera: F (Fiscal)
Regionalização: 1200 - Região XII- Centro Norte
Modalidade de Aplicação: 90
Fonte de Recursos: 101
Grupo de Despesas: Outras Despesas Correntes
Valor: R$200.000,00 (duzentos mil reais)
Para atender a presente Emenda, fica anulada o seguinte:
Órgão: 15 - Secretaria de Estado de Esporte e Lazer-SEEL
Unidade: 15.601 - Fundo de Desenvolvimento Desportivo do Estado de Mato
Grosso- FUNDED
Projeto/Atividade/Operação Especial: 3034 - Promoção de Eventos para a Prática
Desportiva e do Lazer
Esfera: F (Fiscal)
Regionalização: 9900 - Estado
Modalidade de Aplicação: 90
Fonte de Recursos: 101
Grupo de Despesas: Outras Despesas Correntes
Valor: R$200.000,00 (duzentos mil reais)
JUSTIFICATIVA
O recurso no valor de R$200.000,00 (duzentos mil reais) servirá para que possa ser
realizada a Copa Diego Felipe Dal‟Bosco no Município de Sinop/MT, visando estimular a
participação dos atletas em campeonatos estaduais.
Plenário das Deliberações Deputado Renê Barbour, 16 de dezembro de 2014.
Deputado DILMAR DAL BOSCO - DEM”
4ª) EMENDA ADITIVA:
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO ATA DA CENTÉSIMA VIGÉSIMA SESSÃO ORDINÁRIA DO DIA 16 DE DEZEMBRO DE
2014, ÀS 17:00 HORAS.
Pág. 69 - Secretaria de Serviços Legislativos
“Emenda Aditiva ao Projeto de Lei nº
244/14, Mensagem nº 66/14, de autoria
do Poder Executivo:
Adita-se ao Orçamento do Fundo de Desenvolvimento Desportivo do Estado de
Mato Grosso- FUNDED- Lei Orçamentária Anual - LOA 2015, o seguinte:
Órgão: 15 - Secretaria de Estado de Esporte e Lazer-SEEL
Unidade: 15.601 - Fundo de Desenvolvimento Desportivo do Estado de Mato
Grosso- FUNDED
Projeto/Atividade/Operação Especial: 3034 - Promoção de Eventos para a Prática
Desportiva e do Lazer
Esfera: F (Fiscal)
Regionalização: 1000 - Região X- Centro
Modalidade de Aplicação: 90
Fonte de Recursos: 101
Grupo de Despesas: Outras Despesas Correntes
Valor: R$300.000,00 (trezentos mil reais).
Para atender a presente Emenda, fica anulada o seguinte:
Órgão: 15 - Secretaria de Estado de Esporte e Lazer-SEEL
Unidade: 15.601 - Fundo de Desenvolvimento Desportivo do Estado de Mato
Grosso- FUNDED
Projeto/Atividade/Operação Especial: 3034 - Promoção de Eventos para a Prática
Desportiva e do Lazer
Esfera: F (Fiscal)
Regionalização: 9900 - Estado
Modalidade de Aplicação: 90
Fonte de Recursos: 101
Grupo de Despesas: Outras Despesas Correntes
Valor: R$300.000,00 (trezentos mil reais).
JUSTIFICATIVA
Possibilitar a realização da Etapa do Campeonato Brasileiro de Motocross e o
Campeonato Mato-Grossense de Motocross 2015 em Sorriso/MT.
Plenário das Deliberações Deputado Renê Barbour, 16 de dezembro de 2014.
Deputado DILMAR DAL BOSCO - DEM”
DR. ANTÔNIO AZAMBUJA
1ª) MOÇÃO DE CONGRATULAÇÃO: “Com fulcro no Art. 183, IX, do
Regimento Interno desta Casa de Leis, requeiro à Mesa Diretora, ouvido o soberano Plenário, que
registre nos Anais e encaminhe Moção de Congratulação, vazada nos seguintes termos:
A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO, por seus
membros, mediante requerimento do Deputado Dr. Antônio Azambuja, vem manifestar o
reconhecimento público ao Investigador de Polícia Carlos Eduardo Teixeira Conceição pelos
serviços de prevenção às drogas oferecidos à sociedade através do Programa Institucional da Polícia
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO ATA DA CENTÉSIMA VIGÉSIMA SESSÃO ORDINÁRIA DO DIA 16 DE DEZEMBRO DE
2014, ÀS 17:00 HORAS.
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Judiciária Civil „De Cara Limpa Contra as Drogas‟ e pela contribuição impar ao desenvolvimento do
Estado de Mato Grosso.
Carlos Eduardo Teixeira Conceição receba esta justa homenagem como
demonstração de respeito e admiração de todos os mato-grossenses‟.
JUSTIFICATIVA
A cada ano que se passa tem se verificado que o Programa „De Cara Limpa Contra
as Drogas‟ tem se tornado referência na prevenção às Drogas no âmbito do Estado do Mato Grosso,
razão pela qual seus membros merecem esta singela homenagem do Legislativo Estadual.
Por estas razões é que solicito aos nobres Pares a aprovação da presente Moção de
Congratulação e que seja enviada à Sede da Polícia judiciária Civil do Estado do Mato Grosso.
Plenário das Deliberações Deputado Renê Barbour, 16 de dezembro de 2014.
Deputado DR. ANTÔNIO AZAMBUJA - PP”
2ª) MOÇÃO DE CONGRATULAÇÃO: “Com fulcro no Art. 183, IX, do
Regimento Interno desta Casa de Leis, requeiro à Mesa Diretora, ouvido o soberano Plenário, que
registre nos Anais e encaminhe Moção de Congratulação, vazada nos seguintes termos:
A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO, por seus
membros, mediante requerimento do Deputado Dr. Antônio Azambuja, vem manifestar o
reconhecimento público à Investigadora de Polícia Caroline Infantino da Silva pelos serviços de
prevenção às drogas oferecidos à sociedade através do Programa Institucional da Polícia Judiciária
Civil „De Cara Limpa Contra as Drogas‟ e pela contribuição impar ao desenvolvimento do estado de
Mato Grosso.
Caroline Infantino da Silva receba esta justa homenagem como demonstração de
respeito e admiração de todos os mato-grossenses‟.
JUSTIFICATIVA
A cada ano que se passa tem se verificado que o Programa „De Cara Limpa Contra
as Drogas‟ tem se tornado referência na prevenção às Drogas no âmbito do Estado do Mato Grosso,
razão pela qual seus membros merecem esta singela homenagem do Legislativo Estadual.
Por estas razões é que solicito aos nobres Pares a aprovação da presente Moção de
Congratulação e que seja enviada à Sede da Polícia judiciária Civil do Estado do Mato Grosso.
Plenário das Deliberações Deputado Renê Barbour, 16 de dezembro de 2014.
Deputado DR. ANTÔNIO AZAMBUJA - PP”
3ª) MOÇÃO DE CONGRATULAÇÃO: “Com fulcro no Art. 183, IX, do
Regimento Interno desta Casa de Leis, requeiro à Mesa Diretora, ouvido o soberano Plenário, que
registre nos Anais e encaminhe Moção de Congratulação, vazada nos seguintes termos:
A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO, por seus
membros, mediante requerimento do Deputado Dr. Antônio Azambuja, vem manifestar o
reconhecimento público à Investigadora de Polícia Laura Léa Corrêa da Costa pelos serviços de
prevenção às drogas oferecidos à sociedade através do Programa Institucional da Polícia Judiciária
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO ATA DA CENTÉSIMA VIGÉSIMA SESSÃO ORDINÁRIA DO DIA 16 DE DEZEMBRO DE
2014, ÀS 17:00 HORAS.
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Civil „De Cara Limpa Contra as Drogas‟ e pela contribuição impar ao desenvolvimento do estado de
Mato Grosso.
Laura Léa Corrêa da Costa receba esta justa homenagem como demonstração de
respeito e admiração de todos os mato-grossenses‟.
JUSTIFICATIVA
A cada ano que se passa tem se verificado que o Programa „De Cara Limpa Contra
as Drogas‟ tem se tornado referência na prevenção às Drogas no âmbito do Estado do Mato Grosso,
razão pela qual seus membros merecem esta singela homenagem do Legislativo Estadual.
Por estas razões é que solicito aos nobres Pares a aprovação da presente Moção de
Congratulação e que seja enviada à Sede da Polícia judiciária Civil do Estado do Mato Grosso.
Plenário das Deliberações Deputado Renê Barbour, 16 de dezembro de 2014.
Deputado DR. ANTÔNIO AZAMBUJA - PP”
4ª) MOÇÃO DE CONGRATULAÇÃO: “Com fulcro no Art. 183, IX, do
Regimento Interno desta Casa de Leis, requeiro à Mesa Diretora, ouvido o soberano Plenário, que
registre nos Anais e encaminhe Moção de Congratulação, vazada nos seguintes termos:
A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO, por seus
membros, mediante requerimento do Deputado Dr. Antônio Azambuja, vem manifestar o
reconhecimento público à Investigadora de Polícia Izabel Cristina Pereira de Souza pelos serviços de
prevenção às drogas oferecidos à sociedade através do Programa Institucional da Polícia Judiciária
Civil „De Cara Limpa Contra as Drogas‟ e pela contribuição impar ao desenvolvimento do estado de
Mato Grosso.
Izabel Cristina Pereira de Souza receba esta justa homenagem como demonstração
de respeito e admiração de todos os mato-grossenses‟.
JUSTIFICATIVA
A cada ano que se passa tem se verificado que o Programa „De Cara Limpa Contra
as Drogas‟ tem se tornado referência na prevenção às Drogas no âmbito do Estado do Mato Grosso,
razão pela qual seus membros merecem esta singela homenagem do Legislativo Estadual.
Por estas razões é que solicito aos nobres Pares a aprovação da presente Moção de
Congratulação e que seja enviada à Sede da Polícia judiciária Civil do Estado do Mato Grosso.
Plenário das Deliberações Deputado Renê Barbour, 16 de dezembro de 2014.
Deputado DR. ANTÔNIO AZAMBUJA - PP”
5ª) MOÇÃO DE CONGRATULAÇÃO: “Com fulcro no Art. 183, IX, do
Regimento Interno desta Casa de Leis, requeiro à Mesa Diretora, ouvido o soberano Plenário, que
registre nos Anais e encaminhe Moção de Congratulação, vazada nos seguintes termos:
A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO, por seus
membros, mediante requerimento do Deputado Dr. Antônio Azambuja, vem manifestar o
reconhecimento público à Delegada de Polícia Drª Alana Derlene Sousa Cardoso pelos serviços de
prevenção às drogas oferecidos à sociedade através do Programa Institucional da Polícia Judiciária
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO ATA DA CENTÉSIMA VIGÉSIMA SESSÃO ORDINÁRIA DO DIA 16 DE DEZEMBRO DE
2014, ÀS 17:00 HORAS.
Pág. 72 - Secretaria de Serviços Legislativos
Civil „De Cara Limpa Contra as Drogas‟ e pela contribuição impar ao desenvolvimento do estado de
Mato Grosso.
Drª Alana Derlene Sousa Cardoso receba esta justa homenagem como
demonstração de respeito e admiração de todos os mato-grossenses‟.
JUSTIFICATIVA
A cada ano que se passa tem se verificado que o Programa „De Cara Limpa Contra
as Drogas‟ tem se tornado referência na prevenção às Drogas no âmbito do Estado do Mato Grosso,
razão pela qual seus membros merecem esta singela homenagem do Legislativo Estadual.
Por estas razões é que solicito aos nobres Pares a aprovação da presente Moção de
Congratulação e que seja enviada à Sede da Polícia judiciária Civil do Estado do Mato Grosso.
Plenário das Deliberações Deputado Renê Barbour, 16 de dezembro de 2014.
Deputado DR. ANTÔNIO AZAMBUJA - PP
6ª) MOÇÃO DE CONGRATULAÇÃO: “Com fulcro no Art. 183, IX, do
Regimento Interno desta Casa de Leis, requeiro à Mesa Diretora, ouvido o soberano Plenário, que
registre nos Anais e encaminhe Moção de Congratulação, vazada nos seguintes termos:
A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO, por seus
membros, mediante requerimento do Deputado Dr. Antônio Azambuja, vem manifestar o
reconhecimento público ao Delegado Geral Dr. Anderson Aparecido dos Anjos Garcia pelos
serviços de prevenção às drogas oferecidas à sociedade através do Programa Institucional da Polícia
Judiciária Civil „De Cara Limpa Contra as Drogas‟ e pela contribuição impar ao desenvolvimento do
estado de Mato Grosso.
Dr. Anderson Aparecido dos Anjos Garcia receba esta justa homenagem como
demonstração de respeito e admiração de todos os mato-grossenses‟.
JUSTIFICATIVA
A cada ano que se passa tem se verificado que o Programa „De Cara Limpa Contra
as Drogas‟ tem se tornado referência na prevenção às Drogas no âmbito do Estado do Mato Grosso,
razão pela qual seus membros merecem esta singela homenagem do Legislativo Estadual.
Por estas razões é que solicito aos nobres Pares a aprovação da presente Moção de
Congratulação e que seja enviada à Sede da Polícia judiciária Civil do Estado do Mato Grosso.
Plenário das Deliberações Deputado Renê Barbour, 16 de dezembro de 2014.
Deputado DR. ANTÔNIO AZAMBUJA - PP”
7ª) MOÇÃO DE CONGRATULAÇÃO: “Com fulcro no Art. 183, IX, do
Regimento Interno desta Casa de Leis, requeiro à Mesa Diretora, ouvido o soberano Plenário, que
registre nos Anais e encaminhe Moção de Congratulação, vazada nos seguintes termos:
A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO, por seus
membros, mediante requerimento do Deputado Dr. Antônio Azambuja, vem manifestar o
reconhecimento público a Associação Centro de Recuperação de Dependente de Álcool e Química
Primeiro Passo e ao Sr. Alessandro Silvério de Godoy pelos serviços de recuperação e prevenção às
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO ATA DA CENTÉSIMA VIGÉSIMA SESSÃO ORDINÁRIA DO DIA 16 DE DEZEMBRO DE
2014, ÀS 17:00 HORAS.
Pág. 73 - Secretaria de Serviços Legislativos
drogas oferecidos à sociedade e pela contribuição impar ao desenvolvimento do estado de Mato
Grosso.
Centro de Recuperação Primeiro Passo e Alessandro Silvério de Godoy recebam
esta justa homenagem como demonstração de respeito e admiração de todos os mato-grossenses‟.
Plenário das Deliberações Deputado Renê Barbour, 16 de dezembro de 2014.
Deputado DR. ANTÔNIO AZAMBUJA - PP”
ROMOALDO JÚNIOR
1ª) EMENDA ADITIVA:
“Emenda Aditiva ao Projeto de Lei nº
244/14, Mensagem nº 66/14, de autoria
do Poder Executivo:
Adita-se ao Projeto de Lei de Orçamento do Fundo Estadual de Saúde - FES -
Projeto de Lei Orçamentária Anual - 2015, o seguinte:
Órgão: 21 - Secretaria de Estado de Saúde - SES
Unidade: 21 601 - Fundo Estadual de Saúde - FES
Projeto/Atividade/Operação Especial: 2977 - Operacionalização da Gestão Plena
do Sistema Único de Saúde
Esfera: S (Seguridade Social)
Regionalização: 9900 - Estado
Modalidade de Aplicação: 50
Fonte de Recursos: 134
Grupo de Despesas: Outras Despesas Correntes
Valor: R$5.000.000,00 (Cinco milhões de reais)
Artigo 2º - Para atender a presente Emenda, fica anulada o seguinte:
Órgão: 21 - Secretaria de Estado de Saúde - SES
Unidade: 21 601 - Fundo Estadual de Saúde - FES
Projeto/Atividade/Operação Especial: 2007 - Manutenção de Serviços
Administrativos Gerais.
Esfera: S (Seguridade Social)
Regionalização: 9900 - Estado
Modalidade de Aplicação: 90
Fonte de Recursos: 134
Grupo de Despesas: Outras Despesas Correntes
Valor: R$5.000.000,00 (Cinco milhões de reais)
JUSTIFICATIVA
A presente emenda visa atender repasse à Santa Casa de Misericórdia Cuiabá-MT.
Plenário das Deliberações Deputado Renê Barbour, 16 de dezembro de 2014.
Deputado ROMOALDO JÚNIOR - PMDB”
2ª) EMENDA ADITIVA:
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO ATA DA CENTÉSIMA VIGÉSIMA SESSÃO ORDINÁRIA DO DIA 16 DE DEZEMBRO DE
2014, ÀS 17:00 HORAS.
Pág. 74 - Secretaria de Serviços Legislativos
“Emenda Aditiva ao Projeto de Lei nº
244/14, Mensagem nº 66/14, de autoria
do Poder Executivo:
Adita-se ao Projeto de Lei de Orçamento do Fundo Estadual de Saúde - FES -
Projeto de Lei Orçamentária Anual - 2015, o seguinte:
Órgão: 21 - Secretaria de Estado de Saúde - SES
Unidade: 21.601 - Fundo Estadual de Saúde - FES
Projeto/Atividade/Operação Especial: 2978 - Obras de Reformas e Ampliações na
Rede de Atendimento em Saúde
Esfera: S (Seguridade Social)
Regionalização: 0200 - Região II - Norte
Modalidade de Aplicação: 90
Fonte de Recursos: 134
Grupo de Despesas: Investimentos
Valor: R$2.000.000,00 (Dois milhões de reais)
Para atender a presente Emenda, fica anulada o seguinte:
Órgão: 21 - Secretaria de Estado de Saúde - SES
Unidade: 21 601 - Fundo Estadual de Saúde - FES
Projeto/Atividade/Operação Especial: 2007 - Manutenção de Serviços
Administrativos Gerais
Esfera: S (Seguridade Social)
Regionalização: 9900 - Estado
Modalidade de Aplicação: 90
Fonte de Recursos: 134
Grupo de Despesas: Outras Despesas Correntes
Valor: R$2.000.000,00 (Dois milhões de reais)
JUSTIFICATIVA
A presente emenda visa atender Alta Floresta - 10 leitos de UTI.
Plenário das Deliberações Deputado Renê Barbour, 16 de dezembro de 2014.
Deputado ROMOALDO JÚNIOR - PMDB”
3ª) EMENDA ADITIVA:
“Emenda Aditiva ao Projeto de Lei nº
244/14, Mensagem nº 66/14, de autoria
do Poder Executivo:
Adita-se ao Projeto de Lei de Orçamento do Fundo Estadual de Saúde - FES -
Projeto de Lei Orçamentária Anual - 2015, o seguinte:
Órgão: 21 - Secretaria de Estado de Saúde - SES
Unidade: 21.601 - Fundo Estadual de Saúde - FES
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO ATA DA CENTÉSIMA VIGÉSIMA SESSÃO ORDINÁRIA DO DIA 16 DE DEZEMBRO DE
2014, ÀS 17:00 HORAS.
Pág. 75 - Secretaria de Serviços Legislativos
Projeto/Atividade/Operação Especial: 2978 - Obras de Reformas e Ampliações na
Rede de Atendimento em Saúde
Esfera: S (Seguridade Social)
Regionalização: 0500 - REGIÃO V - Sudeste
Modalidade de Aplicação: 90
Fonte de Recursos: 134
Grupo de Despesas: Investimentos
Valor: R$3.000.000,00 (Três milhões de reais)
Para atender a presente Emenda, fica anulada o seguinte:
Órgão: 21 - Secretaria de Estado de Saúde - SES
Unidade: 21 601 - Fundo Estadual de Saúde - FES
Projeto/Atividade/Operação Especial: 2007 - Manutenção de Serviços
Administrativos Gerais
Esfera: S (Seguridade Social)
Regionalização: 9900 - Estado
Modalidade de Aplicação: 90
Fonte de Recursos: 134
Grupo de Despesas: Outras Despesas Correntes
Valor: R$3.000.000,00 (Três milhões de reais)
JUSTIFICATIVA
A presente emenda tem como objetivo atender a Santa Casa de Rondonópolis-MT
- UTI Infantil.
Plenário das Deliberações Deputado Renê Barbour, 16 de dezembro de 2014.
Deputado ROMOALDO JÚNIOR - PMDB”
4ª) EMENDA ADITIVA:
“Emenda Aditiva ao Projeto de Lei nº
244/14, Mensagem nº 66/14, de autoria
do Poder Executivo:
Adita-se ao Orçamento da Secretaria de Estado de Transporte e Pavimentação
Urbana - Projeto de Lei Orçamentária Anual - 2015, o seguinte:
Órgão: 25 - Secretaria de Estado de Transporte e Pavimentação Urbana.
Unidade: 25.101 - Secretaria de Estado de Transporte e Pavimentação Urbana.
Projeto/Atividade/Operação Especial: 1819 - Pavimentação e Recuperação de Vias
Urbanas
Esfera: F (Fiscal)
Regionalização: 0200 - Região II - Norte
Modalidade de Aplicação: 90
Fonte de Recursos: 131
Grupo de Despesas: Investimentos
Valor: R$6.300.000,00 (Seis milhões e trezentos mil reais)
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO ATA DA CENTÉSIMA VIGÉSIMA SESSÃO ORDINÁRIA DO DIA 16 DE DEZEMBRO DE
2014, ÀS 17:00 HORAS.
Pág. 76 - Secretaria de Serviços Legislativos
Para atender a presente Emenda, fica anulada o seguinte:
Órgão: 25 - Secretaria de Estado de Transporte e Pavimentação Urbana.
Unidade: 25.101 - Secretaria de Estado de Transporte e Pavimentação Urbana.
Projeto/Atividade/Operação Especial: 2151 - Manutenção de Rodovias não
Pavimentadas.
Esfera: F (Fiscal)
Regionalização: 9900 - Estado
Modalidade de Aplicação: 90
Fonte de Recursos: 131
Grupo de Despesas: Outras Despesas Correntes
Valor: R$6.300.000,00 (Seis milhões e trezentos mil reais)
JUSTIFICATIVA
A presente emenda visa atender Alta Floresta.
Plenário das Deliberações Deputado Renê Barbour, 16 de dezembro de 2014.
Deputado ROMOALDO JÚNIOR - PMDB”
5ª) EMENDA ADITIVA:
“Emenda Aditiva ao Projeto de Lei nº
244/14, Mensagem nº 66/14, de autoria
do Poder Executivo:
Adita-se ao Orçamento da Secretaria de Estado de Transporte e Pavimentação
Urbana - Projeto de Lei Orçamentária Anual - 2015, o seguinte:
Órgão: 25 - Secretaria de Estado de Transporte e Pavimentação Urbana.
Unidade: 25.101 - Secretaria de Estado de Transporte e Pavimentação Urbana.
Projeto/Atividade/Operação Especial: 1287 - Pavimentação de Rodovias.
Esfera: F (Fiscal)
Regionalização: 0600 - Região VI - Sul
Modalidade de Aplicação: 90
Fonte de Recursos: 131
Grupo de Despesas: Investimentos
Valor: R$1.640.000,00 (hum milhão, seiscentos e quarenta mil reais)
Para atender a presente Emenda, fica anulada o seguinte:
Órgão: 25 - Secretaria de Estado de Transporte e Pavimentação Urbana.
Unidade: 25.101 - Secretaria de Estado de Transporte e Pavimentação Urbana.
Projeto/Atividade/Operação Especial: 2151 - Manutenção de Rodovias não
Pavimentadas.
Esfera: F (Fiscal)
Regionalização: 9900 - Estado
Modalidade de Aplicação: 90
Fonte de Recursos: 131
Grupo de Despesas: Outras Despesas Correntes
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO ATA DA CENTÉSIMA VIGÉSIMA SESSÃO ORDINÁRIA DO DIA 16 DE DEZEMBRO DE
2014, ÀS 17:00 HORAS.
Pág. 77 - Secretaria de Serviços Legislativos
Valor: R$1.640.000,00 (Hum milhão, seiscentos e quarenta mil reais)
JUSTIFICATIVA
A presente emenda visa atender o trecho do Manso MT 442 Sul.
Plenário das Deliberações Deputado Renê Barbour, 16 de dezembro de 2014.
Deputado ROMOALDO JÚNIOR - PMDB”
6ª) EMENDA ADITIVA:
“Emenda Aditiva ao Projeto de Lei nº
244/14, Mensagem nº 66/14, de autoria
do Poder Executivo:
Adita-se ao Orçamento da Secretaria de Estado de Transporte e Pavimentação
Urbana - Projeto de Lei Orçamentária Anual - 2015, o seguinte:
Órgão: 25 - Secretaria de Estado de Transporte e Pavimentação Urbana.
Unidade: 25.101 - Secretaria de Estado de Transporte e Pavimentação Urbana.
Projeto/Atividade/Operação Especial: 1289 - Restauração de Rodovias
Pavimentadas.
Esfera: F (Fiscal)
Regionalização: 0600 - Região VI - Sul
Modalidade de Aplicação: 90
Fonte de Recursos: 131
Grupo de Despesas: Investimentos
Valor: R$4.440.000,00 (Quatro milhões, quatrocentos e quarenta mil reais)
Para atender a presente Emenda, fica anulada o seguinte:
Órgão: 25 - Secretaria de Estado de Transporte e Pavimentação Urbana.
Unidade: 25.101 - Secretaria de Estado de Transporte e Pavimentação Urbana.
Projeto/Atividade/Operação Especial: 2151 - Manutenção de Rodovias não
Pavimentadas.
Esfera: F (Fiscal)
Regionalização: 9900 - Estado
Modalidade de Aplicação: 90
Fonte de Recursos: 131
Grupo de Despesas: Outras Despesas Correntes
Valor: R$4.440.000,00 (Quatro milhões, quatrocentos e quarenta mil reais)
JUSTIFICATIVA
A presente emenda visa atender a MT 060 Sul Poconé e Nossa Senhora do
Livramento.
Plenário das Deliberações Deputado Renê Barbour, 16 de dezembro de 2014.
Deputado ROMOALDO JÚNIOR - PMDB”
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO ATA DA CENTÉSIMA VIGÉSIMA SESSÃO ORDINÁRIA DO DIA 16 DE DEZEMBRO DE
2014, ÀS 17:00 HORAS.
Pág. 78 - Secretaria de Serviços Legislativos
7ª) EMENDA ADITIVA:
“Emenda Aditiva ao Projeto de Lei nº
244/14, Mensagem nº 66/14, de autoria
do Poder Executivo:
Adita-se ao Orçamento da Secretaria de Estado de Transporte e Pavimentação
Urbana - Projeto de Lei Orçamentária Anual - 2015, o seguinte:
Órgão: 25 - Secretaria de Estado de Transporte e Pavimentação Urbana.
Unidade: 25.101 - Secretaria de Estado de Transporte e Pavimentação Urbana.
Projeto/Atividade/Operação Especial: 1292 - Modernização da Infraestrutura
Aeroportuária do Estado
Esfera: F (Fiscal)
Regionalização: 0500 - Região V - Sudeste
Modalidade de Aplicação: 90
Fonte de Recursos: 131
Grupo de Despesas: Investimentos
Valor: R$10.300.000,00 (Dez milhões e trezentos mil reais)
Para atender a presente Emenda, fica anulada o seguinte:
Órgão: 25 - Secretaria de Estado de Transporte e Pavimentação Urbana.
Unidade: 25.101 - Secretaria de Estado de Transporte e Pavimentação Urbana.
Projeto/Atividade/Operação Especial: 2151 - Manutenção de Rodovias não
Pavimentadas.
Esfera: F (Fiscal)
Regionalização: 9900 - Estado
Modalidade de Aplicação: 90
Fonte de Recursos: 131
Grupo de Despesas: Outras Despesas Correntes
Valor: R$10.300.000,00 (dez milhões e trezentos mil reais)
JUSTIFICATIVA
A presente emenda visa possibilitar a ampliação do Aeroporto de Rondonópolis-
MT.
Plenário das Deliberações Deputado Renê Barbour, 16 de dezembro de 2014.
Deputado ROMOALDO JÚNIOR - PMDB”
8ª) EMENDA ADITIVA:
“Emenda Aditiva ao Projeto de Lei nº
244/14, Mensagem nº 66/14, de autoria
do Poder Executivo:
Adita-se ao Orçamento da Secretaria de Estado das Cidades - SECID - Projeto de
Lei Orçamentária Anual - 2015, o seguinte:
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO ATA DA CENTÉSIMA VIGÉSIMA SESSÃO ORDINÁRIA DO DIA 16 DE DEZEMBRO DE
2014, ÀS 17:00 HORAS.
Pág. 79 - Secretaria de Serviços Legislativos
Órgão: 28 - Secretaria de Estado das Cidades - SECID
Unidade: 28 101 - Secretaria de Estado das Cidades - SECID
Projeto/Atividade/Operação Especial: 1820 - Construção, Ampliação e
Recuperação de Edificações Públicas
Esfera: F (Fiscal)
Regionalização: 0600 - Região VI - Sul
Modalidade de Aplicação: 90
Fonte de Recursos: 100
Grupo de Despesas: Investimentos
Valor: R$3.200.000,00 (três milhões e duzentos mil reais)
Para atender a presente Emenda, fica anulada o seguinte:
Órgão: 30 - Secretaria de Estado de Fazenda - SEFAZ
Unidade: 30. 101 - Recursos sob a Supervisão da SEFAZ
Projeto/Atividade/Operação Especial: 8002 - Recolhimento do Pis-Pasep e Pagto
Abono
Esfera: F (Fiscal)
Regionalização: 9900 - Estado
Modalidade de Aplicação: 91
Fonte de Recursos: 100
Grupo de Despesas: Outras Despesas Correntes
Valor: R$3.200.000,00 (Três milhões e duzentos mil reais)
JUSTIFICATIVA
A presente emenda visa atender a revitalização do complexo da Salgadeira.
Plenário das Deliberações Deputado Renê Barbour, 16 de dezembro de 2014.
Deputado ROMOALDO JÚNIOR - PMDB”
JOSÉ DOMINGOS FRAGA
1ª) SUBSTITUTIVO INTEGRAL AO PROJETO DE LEI Nº 302/14:
Institui o Programa de Recuperação de
Crédito da Fazenda Pública Estadual-
REFAZ, convalida os acordos de
parcelamentos celebrados que indica, e
dá outras providências.
A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO, com
fulcro no Art. 42 da Constituição Estadual, aprova e o Governador do Estado sanciona a seguinte lei:
Art. 1º Fica instituído o Programa de Recuperação de Créditos da Fazenda Pública
Estadual - REFAZ, com a finalidade de estimular o pagamento de débitos registrados, ou que
estiveram registrados, no Sistema Eletrônico de Conta Corrente Geral do Estado de Mato Grosso -
CCG/SEFAZ, mantido no âmbito da Secretaria de Estado de Fazenda, por meio do perdão de
penalidade pecuniária, de juros, de multa de mora e de concessão de parcelamento, cujos fatos
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO ATA DA CENTÉSIMA VIGÉSIMA SESSÃO ORDINÁRIA DO DIA 16 DE DEZEMBRO DE
2014, ÀS 17:00 HORAS.
Pág. 80 - Secretaria de Serviços Legislativos
geradores tenham ocorrido até 31 de dezembro de 2012, constituídos ou não, inclusive os
espontaneamente denunciados pelo contribuinte, inscritos ou não em dívida ativa, ainda que
ajuizados, observados os limites e condições estabelecidos nesta lei.
§ 1º A gestão do Programa de que trata esta lei compete:
I - à Secretaria de Estado de Fazenda, relativamente aos débitos que
estiverem sob sua gestão, ainda não encaminhados para inscrições em dívida ativa, ressalvadas as
hipóteses de retorno à referida Secretaria para esclarecimentos, aditamento e/ou, retificação
pertinentes ao lançamento efetuado;
II - à Procuradoria Geral do Estado, relativamente aos débitos que
estiverem sob sua gestão, ainda que não efetuada a respectiva inscrição em dívida ativa.
§ 2º Fica vedado o parcelamento no âmbito da Secretaria de Estado de
Fazenda de débitos já inscritos em dívida ativa.
Art. 2º Para os fins desta lei, o débito será consolidado, de forma individualizada,
na data do pedido de ingresso no REFAZ, com todos os acréscimos legais vencidos, previstos na
legislação vigente na data da ocorrência dos fatos geradores de cada obrigação.
Parágrafo único Respeitado o preconizado no § 2º do Art. 11 deste ato, as
disposições desta lei também se aplicam aos parcelamentos em curso, previstos na legislação
estadual, tratando de igual matéria, desde que não tenham sido beneficiados anteriormente por
dispensa ou redução de multas ou juros.
Art. 3º O Programa de Recuperação de Créditos da Fazenda Pública Estadual -
REFAZ, cujo ingresso será efetuado mediante opção do interessado, respeitados os prazos,condições
e limites desta lei, contemplará os benefícios abaixo enumerados:
I - anistia das penalidades pecuniárias aplicadas em decorrência de infração à
legislação do ICMS, bem como da multa de mora, relativas aos créditos tributários alcançados por
esta lei, cujos fatos geradores tenham ocorrido até 31 de dezembro de 2013;
II - anistia das penalidades pecuniárias aplicadas em decorrência de infração
à legislação do Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação, de quaisquer Bens ou Direitos -
ITCD, bem como da multa de mora, desde que pertinentes a fatos geradores ocorridos até 31 de
dezembro de 2013;
III - anistia das penalidades pecuniárias aplicadas em decorrência de infração
à legislação tributária do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores - IPVA, bem como
da multa de mora, vinculadas a fatos geradores ocorridos até 31 de dezembro de 2013.
Parágrafo único O disposto no inciso I do caput deste artigo aplica-se,
também, em relação aos demais débitos, não previstos nos incisos II e III também do caput deste
artigo, vinculados a fatos geradores ocorridos até 31 de dezembro de 2013, registrados ou que
estiveram registrados no Sistema Eletrônico de Conta Corrente Geral do Estado de Mato Grosso -
CCG/SEFAZ, mantido no âmbito da Secretaria de Estado de Fazenda.
Art. 4º O débito descrito no Art. 3º, consolidado na data da respectiva opção,
poderá ser pago nas seguintes condições:
I - em parcela única, com redução de até 100% (cem por cento) do valor da
multa e dos juros, exceto os decorrentes exclusivamente de penalidade pecuniária;
II - em parcela única, com redução de até 90% (noventa por cento) do crédito
tributário correspondente, decorrente, exclusivamente, de penalidade pecuniária, por
descumprimento de obrigações acessórias;
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO ATA DA CENTÉSIMA VIGÉSIMA SESSÃO ORDINÁRIA DO DIA 16 DE DEZEMBRO DE
2014, ÀS 17:00 HORAS.
Pág. 81 - Secretaria de Serviços Legislativos
III - em até 80 (oitenta) parcelas mensais e sucessivas, cuja 1ª (primeira)
parcela deverá ser paga até o 10º (décimo) dia seguinte ao da data de geração do termo de
parcelamento, vencendo as demais parcelas no último dia útil dos meses subsequentes, nos termos
dos Arts. 5º e 6º desta lei.
Art. 5º Os débitos consolidados, exceto os decorrentes exclusivamente de
penalidade pecuniária, serão reduzidos, para a quantificação do crédito tributário a ser pago, em até
90% (noventa por cento) do valor da multa e dos juros, observando-se a seguinte escala:
I - redução de 90% (noventa por cento) para pagamento em até 48 (quarenta
e oito) parcelas;
II - redução de 80% (oitenta por cento) para pagamento em até 60 (sessenta)
parcelas;
III - redução de 70% (setenta por cento) para pagamento em até 72 (sessenta
e duas) parcelas;
IV - redução de 60% (sessenta por cento) para pagamento em até 92 (noventa
e duas) parcelas.
Art. 6º Os débitos decorrentes, exclusivamente, de penalidade pecuniária, por
descumprimento de obrigações acessórias, poderão ser liquidados na forma e prazos previstos nos
incisos deste artigo, mediante desconto de até 90% (noventa) do respectivo valor corrigido
monetariamente, conforme especificado a seguir:
I - redução de 90% (noventa por cento) para pagamento em até 48 (quarenta
e oito) parcelas;
II - redução de 85% (oitenta e cinco por cento) para pagamento em até
60(sessenta) parcelas;
III - redução de 80% (oitenta por cento) para pagamento em até 72 (setenta e
duas) parcelas;
IV - redução de 75% (setenta e cinco por cento) para pagamento em até
92(noventa e duas) parcelas.
Art. 7º A fruição dos benefícios de que trata esta lei, para fins de pagamento à
vista ou de parcelamento do débito, fica condicionada a que o interessado:
I - manifeste, formalmente, sua desistência, em caráter irretratável, em
relação a ações judiciais e recursos administrativos contra a Fazenda Pública, visando ao
afastamento da cobrança do débito objeto do pagamento à vista ou parcelado na forma desta lei;
II - formalize sua opção, mediante requerimento cujo modelo será
disponibilizado pela Secretaria de Estado da Fazenda;
III - atenda as demais condições estabelecidas para fruição de parcelamento
na legislação estadual, no que não contrariarem as disposições desta lei.
§ 1º A formalização da opção do contribuinte e a homologação do fisco
ocorrerão no momento do pagamento da parcela única ou da primeira parcela.
§ 2º Respeitado o disposto no Art. 13, o decreto regulamentar disporá sobre
o prazo máximo para que o interessado formalize sua opção pelo pagamento do débito à vista ou
mediante parcelamento, nos termos desta lei.
Art. 8º O contrato celebrado em decorrência do parcelamento de que trata esta lei
será considerado descumprido e sujeito à denúncia por ato da autoridade fazendária quando:
I - ocorrer a inobservância de qualquer das exigências estabelecidas nesta lei
e no respectivo regulamento;
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO ATA DA CENTÉSIMA VIGÉSIMA SESSÃO ORDINÁRIA DO DIA 16 DE DEZEMBRO DE
2014, ÀS 17:00 HORAS.
Pág. 82 - Secretaria de Serviços Legislativos
II - for constatado atraso, por prazo superior a 90 (noventa) dias do seu
vencimento, no pagamento de qualquer parcela ou de parcela residual;
III - houver o inadimplemento do imposto devido, relativamente a fatos
geradores ocorridos após a data da homologação do ingresso no programa, mediante notificação
expedida pelo Fisco Estadual;
IV - for descumprida qualquer outra condição estabelecida pela Secretaria de
Estado da Fazenda.
Parágrafo único Ocorrida a denúncia nos termos do caput deste preceito,
deverão ser restabelecidos, em relação ao saldo devedor, os valores originários das multas, dos juros
dispensados e demais encargos legais, prosseguindo-se na cobrança do débito remanescente, bem
como deverá ser promovida a remessa à execução do crédito ou a retomada do andamento da
respectiva execução fiscal.
Art. 9º As normas infralegais disporão sobre:
I - o valor mínimo de cada parcela, considerando o porte econômico, o tipo e
espécie do débito ou a natureza da atividade do devedor;
II - a redução ou dispensa do valor dos honorários advocatícios;
III - a aplicação da atualização monetária e demais encargos das parcelas
contratuais;
IV - outras condições não previstas neste artigo para concessão da anistia e
denúncia do acordo em decorrência do parcelamento de que trata esta lei.
Art. 10 Fica a Fazenda Pública Estadual autorizada a promover a remissão e/ou
anistia dos saldos devedores residuais dos parcelamentos concedidos, apurado após o pagamento do
número total de parcelas avençadas, devidamente corrigidas, quando o respectivo valor, não
superiores ao equivalente a 20 (vinte) UPF/MT, for inferior aos limites fixados para cada natureza
do débito, no decreto que regulamentar as normas gerais relativas à concessão de parcelamento dos
referidos débitos, relativamente àqueles registrados no Sistema Eletrônico de Conta Corrente Geral
do Estado de Mato Grosso - CCG/SEFAZ.
Art. 11 Ficam convalidados os pagamentos efetuados até 30 de dezembro de 2014,
para quitação à vista ou mediante parcelamento de débitos, inclusive de natureza tributária, em
decorrência de acordos celebrados, até 2 de julho de 2014, no âmbito do extinto Fundo de
Desenvolvimento Social.
§ 1º O valor do crédito remanescente dos acordos de parcelamento a que se
refere o caput deste artigo será recomposto, respeitadas, porém, as reduções incidentes na
proporcionalidade do número de parcelas já quitadas, conforme disciplinado no decreto que
regulamentar a presente lei.
§ 2º Ficam asseguradas ao signatário de acordo de parcelamento enquadrado
nas condições descritas no caput deste preceito:
I - a remissão e anistia dos valores dos respectivos acordos, até o limite
aplicado em cada acordo de parcelamento celebrado ou quitação em efetuada cota única;
II - observado o disposto no Art. 12, efetuar a opção pelos benefícios de que
tratam os Arts. 1º a 10 para pagamento à vista ou parcelamento do valor recomposto do saldo
remanescente do débito, desde que respeitados os limites e condições estabelecidos nos referidos
artigos.
Art. 12 Para os fins do disposto no inciso II do § 2º do Art. 11, fica a Secretaria de
Estado de Fazenda autorizada a converter, de ofício, os parcelamentos enquadrados nas condições
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO ATA DA CENTÉSIMA VIGÉSIMA SESSÃO ORDINÁRIA DO DIA 16 DE DEZEMBRO DE
2014, ÀS 17:00 HORAS.
Pág. 83 - Secretaria de Serviços Legislativos
descritas no caput daquele artigo, que apresentarem saldo remanescente, após a respectiva
recomposição, em modalidade de parcelamento de que trata, conforme o caso, o Art. 5º e/ou o Art.
6º.
§ 1º Para a conversão, de ofício, prevista no caput deste artigo, serão
observados os seguintes critérios:
I - ao novo parcelamento será aplicado o número máximo de parcelas
permitido para a espécie, com as reduções correspondentes previstas nesta lei, desde que atendido o
limite mínimo para cada parcela, considerada a natureza do débito;
II - a Secretaria de Estado de Fazenda deverá notificar os signatários dos
parcelamentos de que trata este artigo da conversão efetuada;
III - o pagamento da 1ª (primeira) parcela do novo acordo implica a aceitação
da conversão efetuada de ofício;
IV - fica assegurado ao signatário do acordo de parcelamento convertido, no
prazo de 30 (trinta) dias, contados da ciência da respectiva notificação, optar por outro critério de
parcelamento, desde que aplicável ao débito correspondente, com menor número de parcelas e
aumento do percentual de redução do valor das multas e juros de mora e/ou das
penalidades,conforme o caso, respeitados os limites estabelecidos nos incisos dos Arts. 5º ou 6º e
demais condições fixadas nesta lei.
§ 2º O decreto editado para regulamentação desta lei disciplinará a forma
para manifestação da opção referida no inciso IV do § 1º deste artigo.
Art. 13 Fica o Poder Executivo autorizado a editar decreto para regulamentar o
disposto nesta lei.
Parágrafo único Desde que não posterior a 28 de fevereiro de 2015, a
convalidação prevista no Art. 11 alcançará os pagamentos efetuados até a data da publicação do
decreto editado nos termos do caput deste artigo.
Art. 14 Ressalvado o disposto no parágrafo único deste artigo, os benefícios
previstos nesta lei poderão ser requeridos até 28 de fevereiro de 2015, podendo o Chefe do Poder
Executivo, mediante expedição de decreto, prorrogar o referido prazo até 30 de dezembro de 2015.
Parágrafo único O prazo previsto no caput deste preceito não se aplica em
relação à opção prevista no inciso IV do § 1º do Art. 12, que, desde que não posterior a 31 de março
de 2015, poderá ser efetuada no prazo fixado na respectiva notificação.
Art. 15 O disposto nesta lei não autoriza a restituição ou compensação de
importância já recolhida ou compensada ou, ainda, o levantamento de importância já depositada.
Art. 16 Esta lei entra em vigor na data da publicação, produzindo efeitos a partir
de então, exceto em relação ao disposto nos Arts. 1º a 11, cujos efeitos retroagem a 10 de novembro
de 2014.
Art. 17 Revogam-se as disposições em contrário.
JUSTIFICATIVA
Trata-se de Substitutivo Integral ao projeto de lei nº 302/2014 para ampliar o
número de contribuintes que serão beneficiados.e garantir um desconto maior nos valores a serem
pagos.
Expostas, assim, em linhas gerais as razões determinantes da iniciativa, submeto à
elevada apreciação dessa Casa Legislativa o presente substitutivo.
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO ATA DA CENTÉSIMA VIGÉSIMA SESSÃO ORDINÁRIA DO DIA 16 DE DEZEMBRO DE
2014, ÀS 17:00 HORAS.
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Plenário das Deliberações Deputado Renê Barbour, 16 de dezembro de 2014.
Deputado JOSÉ DOMINGOS FRAGA - PSD”
2ª) EMENDA ADITIVA:
“Emenda Aditiva ao Projeto de Lei
Complementar nº 50/13, Mensagem nº
85/13, de autoria do Poder Executivo:
Fica acrescentado o §9º ao Art. 14 do Substitutivo Integral nº 03 ao Projeto de Lei
Complementar nº 50/2013, com a seguinte redação:
„Art. 14 (...)
(...)
§ 9º Os membros da Diretoria Executiva que atenderem aos requisitos previstos
nos incisos I a IV do §1º deste artigo, somente serão nomeados pelo Governador, após sabatina e
aprovação pela maioria dos membros da Assembleia Legislativa, mediante voto secreto.‟
JUSTIFICATIVA
A Emenda ora proposta visa aprimorar o projeto de lei complementar nº 50/2013,
que dispõe sobre a reestruturação de órgãos da Administração Estadual, autoriza a constituição de
Fundos de Investimento, alterando e acrescentando dispositivos à Lei Complementar nº 14, de
16.01.92, que dispõe sobre a estrutura e funcionamento da Administração Estadual, e à Lei
Complementar nº 254, de 02.10.06, que trata da criação e organização do Fundo Previdenciário do
Estado de Mato Grosso e dá outras providências.
No caso, a emenda acrescenta o §9º ao Art. 14 para garantir que os candidatos as
vagas da Diretoria Executiva sejam sabatinados e aprovados, previamente, pela Assembleia
Legislativa, antes de serem nomeados pelo Governador do Estado.
Em outras palavras, a sabatina e aprovação pela maioria dos Deputados Estaduais
constitui pré-requisito para a nomeação da Diretoria Executiva.
Esta é a síntese necessária para justificar a presente emenda.
Plenário das Deliberações Deputado Renê Barbour, 16 de dezembro de 2014.
Deputado JOSÉ DOMINGOS FRAGA - PSD”
3ª) EMENDA ADITIVA:
“Emenda Aditiva ao Projeto de Lei
Complementar nº 50/13, Mensagem nº
85/13, de autoria do Poder Executivo:
Fica acrescentado o inciso V ao Art. 16 do Substitutivo Integral nº 03 ao Projeto de
Lei Complementar nº 50/2013, com a seguinte redação:
„Art. 16 (...)
(...)
V - Por decisão de 3/5 dos membros da Assembleia Legislativa do Estado de Mato
Grosso/MT.‟
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2014, ÀS 17:00 HORAS.
Pág. 85 - Secretaria de Serviços Legislativos
JUSTIFICATIVA:
Nesse sentido, a presente emenda visa acrescentar o inciso V ao Art. 16 do projeto
para estabelecer situação legal para a perda do mandato dos membros da Diretoria Executiva por
decisão de 3/5 dos membros da Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso/MT.
Esta é a síntese necessária para justificar a presente emenda.
Plenário das Deliberações Deputado Renê Barbour, 16 de dezembro de 2014.
Deputado JOSÉ DOMINGOS FRAGA - PSD”
4ª) EMENDA MODIFICATIVA:
“Emenda Modificativa ao Projeto de
Lei Complementar nº 50/13,
Mensagem nº 85/13, de autoria do
Poder Executivo:
Modifica o §1º do Art. 27 do Substitutivo Integral nº 03 ao Projeto de Lei
Complementar nº 50/2013 (Mensagem nº 85/2013)
Fica modificado o §1º do Art. 27 do Substitutivo Integral nº 03 ao Projeto de Lei
Complementar nº 50/2013, que passa a vigorar com a seguinte redação:
„Art. 27 (...)
§1º O FEDAT deterá como ativo permanente créditos tributários inadimplidos,
inscritos em dívida ativa, atuais e que venham a ser constituídos, que estejam com parcelamento em
vigor ou não, até o limite do Passivo Atuarial.‟
JUSTIFICATIVA
A implantação e a administração dos Regimes Próprios de Previdência Social
(RPPS) são responsabilidade dos entes federativos, os quais devem implementar a previdência no
serviço público.
A criação destes regimes envolve a bastante complexa gestão previdenciária, uma
vez que, os gestores de recursos têm como desafio de manter o equilíbrio entre as fontes de recursos
e os custeio dos benefícios previdenciários.
Para tanto, os regimes próprios devam ser estruturados segundo o critério do
equilíbrio financeiro e atuarial. O equilíbrio financeiro é aquele que garante que, em um exercício
financeiro, as receitas previdenciárias pagarão as despesas previdenciárias.
A presente emenda visa estabelecer o valor do passivo atuarial como limite para o
montante dos créditos tributários inadimplidos, inscritos em dívida ativa, atuais e que venham a ser
constituídos.
Esta é a síntese necessária para justificar a presente emenda.
Plenário das Deliberações Deputado Renê Barbour, 16 de dezembro de 2014.
Deputado JOSÉ DOMINGOS FRAGA - PSD”
5ª) EMENDA MODIFICATIVA:
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO ATA DA CENTÉSIMA VIGÉSIMA SESSÃO ORDINÁRIA DO DIA 16 DE DEZEMBRO DE
2014, ÀS 17:00 HORAS.
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“Emenda Modificativa ao Projeto de
Lei Complementar nº 50/13,
Mensagem nº 85/13, de autoria do
Poder Executivo:
Fica modificado o caput do Art. 25 do Substitutivo Integral nº 03 ao Projeto de Lei
Complementar nº 50/2013, o qual passa a vigorar com a seguinte redação:
„Art. 25 O Poder Executivo do Estado de Mato Grosso destinará, por Lei
específica, patrimônio imobiliário e direitos ao FUNPREV-MT, no montante total que corresponda
ao passivo atuarial, após a aprovação do Conselho de Previdência.‟
JUSTIFICATIVA
A presente emenda justifica-se como forma de aprimorar a redação do Projeto de
Lei Complementar nº 50/2013 para garantir que, ao invés de Decreto, o Poder Executivo destine
patrimônio imobiliário e direitos ao FUNPREV-MT, somente por meio de lei específica, após a
aprovação do Conselho de Previdência.
Esta é a síntese necessária para justificar a presente emenda.
Plenário das Deliberações Deputado Renê Barbour, 16 de dezembro de 2014.
Deputado JOSÉ DOMINGOS FRAGA - PSD”
MESA DIRETORA
PROJETO DE LEI:
“Altera dispositivos da Lei nº
7.860, de 19 de dezembro de 2002.
A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO, tendo
em vista o que dispõe o Art. 42 da Constituição Estadual, aprova e o Governador do Estado sanciona
a seguinte lei:
Art. 1º Fica aditado o inciso VI à alínea „b‟, do Art. 3º da Lei nº 7.860, de 19 de
dezembro de 2002, com a a seguinte redação:
‘Art. 3º (...)
(...)
b) Administrativo
I - Secretaria de Serviços Legislativos:
-Supervisão Legislativa de Documentação;
-Coordenadoria de Documentação;
-Gerência de Atividades de Plenário;
-Gerência de Documentação.
-Supervisão da Secretaria de Serviços Legislativos;
-Coordenadoria de Debates;
-Gerência de Tramitação;
-Gerência de Controle das Publicações Legislativas;
-Gerência de Controle da Atualização da Legislação.
(...)
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2014, ÀS 17:00 HORAS.
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VI - Secretaria de Cultura e Memória do Legislativo:
- 01 Secretário - DSLMD;
- 01 Coordenador de Pesquisa de Documentação
- 01 Coordenador Cultural - COR;
- 01 Coordenador de Publicações - COR;
- 01 Gerente de Ação Cultural - GER;
- 01 Gerente de Publicações - GER;
- 01 Gerente de Som e Imagem - GER;
- 01 Gerente de Pesquisa e Documentação - GER;
- 01 Assessor - ASE-II;
- 02 Assistentes - ASI-III.‟
Parágrafo único Ficam vinculados à gerência de publicações o cargo de assessor -
ASE II, que deverão ser ocupada por 1 (um) Revisor; e os cargos de assistentes - ASI-III, que deverá
ser ocupados por 2 (dois) Diagramadores.
Art. 2º Resolução estabelecerá o Regulamento e Regimento Interno da Publial que
será vinculada a Secretaria de Cultura e Memória do Legislativo.
Art. 3º Ficam extintas a estrutura da Superintendência do Instituto Memória
estabelecida na lei nº 9.185 de 27 de julho de 2009 e o cargo de Gerente - GER, criado pela lei nº
10.020, de 20 de dezembro de 2013.
Art. 4º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.
JUSTIFICATIVA
O Instituto Memória do Poder Legislativo do Estado de Mato Grosso foi criado
pela Resolução nº 16/87, de 15/10/87, onde o legislador da época definiu como uma das atribuições
do IMPL a Promoção Cultural. A partir de então o saguão principal da ALMT se transformou em
uma vitrine das produções artísticas e culturais do Estado.
No ano de 1989 a Resolução nº 1/89 cria o Espaço Cultural da Assembleia
Legislativa no Saguão Principal em sua justificativa, a Mesa Diretora, proponente da Resolução, fala
da exposição que o IMPL estava organizando em função da promulgação da Constituição e nestes
termos descreve sobre a importância de se oficializar o saguão como um Espaço Cultural aberto à
população: “abre-se em nosso meio cultural mais um espaço no sentido de somar aos ideários nobres
de todos aqueles que vêm propugnando pelo incentivo de preservação das artes e tradições culturais
do Estado.”.
Na criação do Coral da Assembleia Legislativa, a Resolução nº 41/90 também
enaltece a criação do IMPL e a novel instituição do Espaço Cultural nos seguintes termos: „Na
esteira desses acontecimentos históricos, foi possível também a abertura de um espaço destinado às
demonstrações autóctones da arte em suas diversas formas, fato que tem carreado incontáveis louros
de satisfação para a comunidade do Poder Legislativo, assim como oportunidades para jovens
artistas de nossa terra.‟
A partir de então diversas são as Resoluções que vinculam as ações culturais direta
ou indiretamente ao IMPL como a Resolução nº 722/07 que ao criar a Pinacoteca Dalva de Barros,
determinou em seu artigo 2º que o funcionamento, catalogação, exposições, armazenamento,
restauração e manutenção do acervo, ficam a cargo do IMPL e a mais recentemente a Resolução nº
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2014, ÀS 17:00 HORAS.
Pág. 88 - Secretaria de Serviços Legislativos
3044/2013, onde estabelece em seu artigo 4º que a organização da Semana do Escambo Cultural fica
a cargo do IMPL.
No ano de 2013 foram realizados 34 eventos culturais, destes, 16 com artistas e
artesões dos municípios do interior do Estado, 3 de lançamento de livros, e 15 de variadas
exposições de artes plásticas, artesanatos, temáticas e biográficas, apresentando um registro
aproximado de 600 pessoas por dia. No ano de 2014 Desta forma o Espaço Cultural da Assembleia
Legislativa esta inserido definitivamente na rota das exposições das mais diversas manifestações
culturais.
Com uma grade anual bem elaborada a Publial poderá propiciar aos municípios e
cidadãos instrumentos de estudos e conhecimento sobre o Poder Legislativo Estadual, suas
atividades parlamentar e administrativa. A Publia é de fundamental importância para uma
Assembleia Legislativa que tem em seus quadros competentes assessores parlamentares que
promovem pesquisas para subsidiar proposituras parlamentar, um dos produtos da publial é divulgar
esse trabalho fomentando outros estudos; a produção legislativa; os discursos políticos; a história
parlamentar; os relatórios das Comissões; os trabalhos administrativos; os estudos e pesquisas
trabalhos dos servidores e alunos da Escola do Legislativo.
A Secretaria da Casa que tem perfil para Gestão Cultural e Intelectual é o atual
IMPL que, como Centro de Memória já goza de reconhecimento público na realização das ações
dessa natureza.
Ressalte-se por oportuno, que a presente proposta não demandará impacto
financeiro conforme demonstrativo abaixo:
ESTRUTURA ATUAL DA SUPERINTENDENCIA DO INSTITUTO MEMÓRIA
QTD CARGO SIGLA PROVENTO UNITÁRIO
R$
PROVENTO TOTAL R$
1 Superintendente DSL-V R$10.534,98 R$10.534,98
1 Coordenador COR R$7.867,44 R$7.867,44
4 Gerente GER R$6.274,53 R$25.098,12
3 Assessor ASE-II R$4.856,44 R$14.569,32
3 Assessor Adjunto ASE-III R$3.496,62 R$10.498,86
3 Assistente ASI-III R$2.311,67 R$6.935,01
15 CARGOS VALOR TOTAL R$75.494,73
ESTRUTURA PROPOSTA DA SECRETARIA DO INSTITUTO MEMÓRIA
QTD CARGO SIGLA PROVENTO UNITÁRIO
R$
PROVENTO TOTAL R$
1 Secretário DSLMD R$16.917,77 R$16.917,77
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO ATA DA CENTÉSIMA VIGÉSIMA SESSÃO ORDINÁRIA DO DIA 16 DE DEZEMBRO DE
2014, ÀS 17:00 HORAS.
Pág. 89 - Secretaria de Serviços Legislativos
3 Coordenador COR R$7.867,44 R$23.602,32
4 Gerente GER R$6.274,53 R$25.098,12
1 Assessor ASE-II R$4.856,44 R$4.856,44
2 Assistente ASI-III R$2.311,67 R$4.623,34
11 CARGOS VALOR TOTAL R$75.097,99
Pelo exposto, solicito o empenho dos nobres Pares para a aprovação da matéria
proposta
Plenário das Deliberações Deputado Renê Barbour, 17 de dezembro de 2014.
MESA DIRETORA”
LIDERANÇAS PARTIDÁRIAS
1ª) EMENDA MODIFICATIVA:
“Emenda Modificativa ao Projeto de
Lei nº 322/14, de autoria do Tribunal
de Justiça.
Fica modificado o Art. 4º, do Projeto de Lei nº 322/2014, que passa a tramitar com
a seguinte modificação:
Art. 4º Fica alterado o inciso II do Art. 55 da Lei nº 8.814, de 15 de janeiro de
2008, alterada pela Lei nº 10.138, de 02 de julho de 2014, passando a vigorar com a seguinte
redação:
„Art. 55. (...):
I - (...);
II - os atuais servidores ocupantes dos cargos a que se refere o caput, beneficiados
com a incorporação de produtividade, conforme inciso anterior, farão jus à verba indenizatória para
cumprimento de Mandados da Justiça Gratuita, prevista na forma do parágrafo único doArt. 41 desta
lei.
(...).‟
JUSTIFICATIVA
A presente proposta, atende a solicitação da Presidência do Tribunal de Justiça,
visando fazer adequações no texto original.
Plenário das Deliberações Deputado Renê Barbour, 16 de dezembro de 2014.
LIDERANÇAS PARTIDÁRIAS”
2ª) EMENDA MODIFICATIVA:
“Emenda Modificativa ao Projeto de
Lei Complementar nº 48/14,
Mensagem nº 74/14, de autoria do
Poder Executivo:
Fica modificado o Art. 203 do Substituto Integral do Projeto de Lei Complementar
nº 48/2014, Mensagem nº 74/2014, que passa a vigorar com a seguinte redação:
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO ATA DA CENTÉSIMA VIGÉSIMA SESSÃO ORDINÁRIA DO DIA 16 DE DEZEMBRO DE
2014, ÀS 17:00 HORAS.
Pág. 90 - Secretaria de Serviços Legislativos
„Art. 203 o disposto nos Arts. 128 e 129 entrarão em vigor em 01 de janeiro de
2016, permanecendo em vigor até esta data, os dispositivos da Lei Complementar nº 231, de 15 de
dezembro de 2005, que tratam da etapa fardamento.‟
JUSTIFICATIVA
O objetivo desta Emenda é assegurar que neste período de transição os militares
não fiquem desassistidos do auxilio fardamento.
Plenário das Deliberações Deputado Renê Barbour, 16 de dezembro de 2014.
LIDERANÇAS PARTIDÁRIAS”
3ª) EMENDA MODIFICATIVA:
“Emenda Modificativa ao Projeto de
Lei Complementar nº 48/14,
Mensagem nº 74/14, de autoria do
Poder Executivo:
Ficam aditados os §§s 1º, 2º, 3º e 4º ao Art. 195 do Substitutivo Integral do Projeto
de Lei Complementar nº 48/2014, Mensagem nº 74/2014, com a seguinte redação:
Art. 195 (...)
„§ 1º Fica mantido, no âmbito da PMMT, o Colégio da Policia Militar
„Tiradentes‟, e no âmbito do CBMMT, o Colégio Dom Pedro II.
§ 2º Os Colégios Militares Tiradentes e Dom Pedro II possuem a finalidade de
ofertar o ensino básico, mediante processo seletivo, com cotas distribuídas entre estudantes
dependentes legais de militares e civis, respectivamente.
§ 3º A PMMT e o CBMMT poderão firmar termos de cooperação ou convênios
com fundações ou instituições públicas ou sem fins lucrativos para manutenção e funcionamento dos
estabelecimentos de ensino mencionado no parágrafo anterior.
§ 4º O funcionamento dos Colégios Militares serão regulados por norma
especifica, observada a legislação estadual e federal em vigor‟.
JUSTIFICATIVA
Esta Emenda visa assegurar a manutenção e o funcionamentos dos Colégios
Militares da Policia Militar e do Corpo de Bombeiro Militar, que prestam relevantes serviços ao
sistema de ensino do Estado.
Plenário das Deliberações Deputado Renê Barbour, 16 de dezembro de 2014.
LIDERANÇAS PARTIDÁRIAS”
4ª) EMENDA MODIFICATIVA:
“Emenda Modificativa ao Projeto de
Lei Complementar nº 48/14,
Mensagem nº 74/14, de autoria do
Poder Executivo:
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO ATA DA CENTÉSIMA VIGÉSIMA SESSÃO ORDINÁRIA DO DIA 16 DE DEZEMBRO DE
2014, ÀS 17:00 HORAS.
Pág. 91 - Secretaria de Serviços Legislativos
Fica modificado o Art. 202 do Substitutivo Integral do Projeto de Lei
Complementar nº 48/2014, Mensagem nº 074/2014, que passa a vigorar com a seguinte redação:
„Art. 202 O previsto no inciso I do Art. 146 desta Lei Complementar entrará em
vigor após 01 (hum) ano da publicação desta Lei Complementar.
Parágrafo único O disposto no inciso I do Art. 146 desta Lei Complementar
não se aplica aos subtenentes existentes na instituição até 01 de janeiro de 2016‟.
JUSTIFICATIVA
A passagem automática para a inatividade de uma considerável parcela do efetivo
da PM/MT e CBM, contribui para a redução de efetivo militar e para o déficit previdenciário
estadual.
Não permite ao militar se planejar para a passagem a inatividade, pois a legislação
anterior prévia a compulsória aos 35 anos de efetivo serviço, reduzindo em 05 anos para ser afastado
compulsoriamente da atividade das Corporações.
Tal alteração não impede que o Militar peça a sua inatividade, isto é reserva
remunerada a pedido (no projeto de lei prevê no Art. 137, II, combinado com o Art. 139, I e II, tal
dispositivo), altera apenas a inatividade compulsória.
Com a aplicação imediata do inciso I do Art. 146, da forma que prevê o projeto de
lei complementar dará um grande impacto na Previdência Estadual e acarretará um déficit maior no
efetivo da PM/MT, atualmente com um efetivo PM de 6.600 homens mais 600 alunos soldados.
Com atual lei complementar em vigor, o ingresso dos alunos soldados (600), em
novembro de 2014, não repôs a perda de efetivo PM no período de 2011 a 2014.
Plenário das Deliberações Deputado Renê Barbour, 16 de dezembro de 2014.
LIDERANÇAS PARTIDÁRIAS”
TETÉ BEZERRA
1ª) EMENDA ADITIVA:
“Emenda Aditiva ao Projeto de Lei nº
244/14, Mensagem nº 66/14, de autoria
do Poder Executivo:
Adita-se ao Orçamento da Secretaria de Estado de Segurança Pública - SESP-
Projeto de Lei Orçamentária Anual - 2015, o seguinte:
1 Órgão: 19 - Secretaria de Estado de Segurança Pública - SESP Unidade: 19.101 -
Secretaria de Estado de Segurança Pública - SESP
Projeto/Atividade/Operação Especial: 5163 - Implementação de Infraestrutura
Adequada à Execução das Atividades - PJC
Esfera: F (Fiscal)
Regionalização: 0500 - REGIÃO V - SUDESTE
Modalidade de Aplicação: 90
Fonte de Recursos: 100
Grupo de Despesas: Investimentos
Valor: R$162.000,00 (Cento e sessenta e dois mil reais).
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO ATA DA CENTÉSIMA VIGÉSIMA SESSÃO ORDINÁRIA DO DIA 16 DE DEZEMBRO DE
2014, ÀS 17:00 HORAS.
Pág. 92 - Secretaria de Serviços Legislativos
2 Órgão: 19 - Secretaria de Estado de Segurança Pública - SESP
Unidade: 19.101 - Secretaria de Estado de Segurança Pública - SESP
Projeto/Atividade/Operação Especial: 5163 - Implementação de Infraestrutura
Adequada à Execução das Atividades - PJC
Esfera: F (Fiscal)
Regionalização: 0600 - REGIÃO VI - SUL
Modalidade de Aplicação: 90
Fonte de Recursos: 100
Grupo de Despesas: Investimentos
Valor: R$324.000,00 (Trezentos e vinte e quatro mil reais).
3) Órgão: 19 - Secretaria de Estado de Segurança Pública - SESP
Unidade: 19.101 - Secretaria de Estado de Segurança Pública - SESP
Projeto/Atividade/Operação Especial: 5163 - Implementação de Infraestrutura
Adequada à Execução das Atividades - PJC
Esfera: F (Fiscal)
Regionalização: 0700 - REGIÃO VII - SUDOESTE
Modalidade de Aplicação: 90
Fonte de Recursos: 100
Grupo de Despesas: Investimentos
Valor: R$162.000,00 (Cento e sessenta e dois mil reais).
4) Órgão: 19 - Secretaria de Estado de Segurança Pública - SESP
Unidade: 19.101 - Secretaria de Estado de Segurança Pública - SESP
Projeto/Atividade/Operação Especial: 5163 - Implementação de Infraestrutura
Adequada à Execução das Atividades - PJC
Esfera: F (Fiscal)
Regionalização: 0400 - REGIÃO IV - LESTE
Modalidade de Aplicação: 90
Fonte de Recursos: 100
Grupo de Despesas: Investimentos
Valor: R$162.000,00 (Cento e sessenta e dois mil reais).
Artigo 2º - Para atender a presente Emenda, fica anulada o seguinte:
Órgão: 19 - Secretaria de Estado de Segurança Pública - SESP
Unidade: 19.101 - Secretaria de Estado de Segurança Pública - SESP
Projeto/Atividade/Operação Especial: 2009 - Manutenção dos Serviços de
Informática
Esfera: F (Fiscal)
Regionalização: 9900 - Estado
Modalidade de Aplicação: 90
Fonte de Recursos: 100
Grupo de Despesas: Outras Despesas Correntes
Valor: R$810.000 (Oitocentos e dez mil reais)
JUSTIFICATIVA
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO ATA DA CENTÉSIMA VIGÉSIMA SESSÃO ORDINÁRIA DO DIA 16 DE DEZEMBRO DE
2014, ÀS 17:00 HORAS.
Pág. 93 - Secretaria de Serviços Legislativos
As delegacias especializadas na violência doméstica e familiar do Estado de Mato
Grosso necessitam continuamente de equipamentos, viaturas para transporte de vítimas, haja vista o
aumento da violência e também da conscientização dessas mulheres em procurar atendimento
especializado que as ajude a sair do ambiente opressor de violência física e verbal.
Assim, o objetivo dessa emenda é proporcionar a essas Delegacias melhores
condições para garantia de que essa causa tenha êxito.
A Lei Maria da Penha representa um avanço na luta contra a violência doméstica e
familiar, contudo, sem condições materiais para se alcançar os objetivos isso se torna quase um
sonho inatingível.
Deste modo, é imperioso que o Estado de Mato Grosso contribua de forma
significativa para que essas mulheres possam ter guarida e apoio. Imprescindível, assim, que as
Delegacias Especializadas da Mulher dos municípios de Rondonópolis, Cuiabá, Várzea Grande,
Barra do Garças e Cáceres possam dar continuidade ao excelente trabalho que realizam, pois no
momento, isto é feito sem as mínimas condições de operacionalização e devida proteção
jurisdicional a essas vítimas.
Essa Emenda visa sanar essa lacuna.
Conto com meus Pares nessa Casa de Leis pela aprovação dessa Emenda
Parlamentar.
Plenário das deliberações Deputado Renê Barbour, 16 de dezembro de 2014.
Deputada TETÉ BEZERRA - PMDB”
2ª) EMENDA ADITIVA:
“Emenda Aditiva ao Projeto de Lei nº
244/14, Mensagem nº 66/14, de autoria
do Poder Executivo:
Fica aditado no Projeto de Lei nº 244/2014, Projeto de Lei Orçamentária Anual
2015, o montante de recursos alocados no órgão: 25.301-Departamento Estadual de Trânsito -
DETRAN, o valor de R$166.043,00 (Cento e sessenta e seis mil e quarenta e três reais), conforme
anexo I.
Para atender a presente Emenda Aditiva, far-se-á a utilização de recursos do órgão:
25.301-Departamento Estadual de Trânsito - DETRAN, o R$166.043,00 (Cento e sessenta e seis mil
e quarenta e três reais), conforme anexo II.
JUSTIFICATIVA
Rondonópolis é um dos municípios pólo do Estado, com zoneamento urbano
extenso. O Distrito da Vila Operária possui um grande Centro Comercial, contando com lojas de
confecções, supermercados, redes de farmácias, grande número de clínicas, laboratórios, prestadores
de serviços, agências bancárias, lotérica, escritórios de profissionais liberais e apresenta a
necessidade de expansão da oferta de serviços ao cidadão, especialmente do DETRAN.
Sensibilizado com essa reivindicação da população para a instalação de um posto
de atendimento do DETRAN naquele Distrito, o Prefeito Municipal doou um imóvel da Prefeitura
Municipal dou um imóvel da Prefeitura pra esse fim e a Emenda ao orçamento que ora apresentado,
viabilizará a sua reforma e adaptação, possibilitando esse grande benefício para aquela comunidade.
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO ATA DA CENTÉSIMA VIGÉSIMA SESSÃO ORDINÁRIA DO DIA 16 DE DEZEMBRO DE
2014, ÀS 17:00 HORAS.
Pág. 94 - Secretaria de Serviços Legislativos
Conto com o apoio dos meus Pares nessa Casa de Leis para a aprovação dessa
emenda.
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO ATA DA CENTÉSIMA VIGÉSIMA SESSÃO ORDINÁRIA DO DIA 16 DE DEZEMBRO DE 2014, ÀS 17:00 HORAS.
Pág. 95 - Secretaria de Serviços Legislativos
ANEXO I – ACRÉSCIMO
ORGÃO: 25.301 Departamento Estadual de Trânsito - DETRAN/MT
PROGRAMA DE TRABALHO
ESPECIFICAÇÃO E MOD FTE TOTAL PES/ENC/SOC
JUROS/ ENC.
DÍVIDA
OUTRAS
DESP. COR. INVEST. INV. FINANC.
AMORTIZ. DA
DÍVIDA
6 SEGURANÇA PÚBLICA
6.122 ADMINISTRAÇÃO GERAL
6.122.271 Segurança no Trânsito
OBJETIVO PGM
Reduzir o número de vítimas fatais
no Trânsito
6.122.271.1.762
Criação e Ampliação da
Infraestrutura da Sed, Agências e
Ciretrans. F 166.043 166.043
OBJ. ESPECIF.
Ampliar e construir prédios para
distribuir novas Ciretrans
e Agências dentro do Estado.
500 Região V - Sudeste
PRODUTO Espaço físico ampliado e adaptado
Unidade 1,00
90 166.043
166.043
242 166.043
166.043
TOTAL 166.043
166.043
FISCAL 166.043
166.043
SEGURIDADE
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ANEXO II – REDUÇÃO
ORGÃO: 25.301 Departamento Estadual de Trânsito - DETRAN/MT
PROGRAMA DE TRABALHO
ESPECIFICAÇÃO E MOD FTE TOTAL PES/ENC/SOC
JUROS/ENC.
DÍVIDA
OUTRAS
DESP. COR. INVEST. INV.FINANC.
AMORTIZ. DA
DÍVIDA
6 SEGURANÇA PÚBLICA
6.122 ADMINISTRAÇÃO GERAL
6.122.036 Apoio Administrativo
OBJETIVO PGM
Prover os órgãos do Estado, meios
administrativos para a implementação
e gestão de seus programas
finalísticos.
6 122 036 2007
Manutenção de Serviços
Administrativos Gerais F 166.043 166.043
OBJ. ESPECIF.
Garantir a manutenção e suporte das
atividades Admin.nos
órgãos/entidades
9900 ESTADO
PRODUTO Ação mantida
Percentual 100,00
90 166.043
166.043
242 166.043
166.043
TOTAL 166.043
166.043
FISCAL 166.043
166.043
SEGURIDADE
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Plenário das deliberações Deputado Renê Barbour, 16 de dezembro de 2014.
Deputada TETÊ BEZERRA - PMDB”
Encerrado o Pequeno Expediente, passemos à Ordem do Dia.
O Sr. Sebastião Rezende - Sr. Presidente, solicito a palavra, pela Ordem (PAUSA).
O SR. PRESIDENTE (DR. ANTÔNIO AZAMBUJA) - Solicito aos Srs.
Deputados que cada um tomem seus assentos porque nós temos três Projetos de Emenda
Constitucional que precisam ser votados. Solicito a cada um dos Srs. Deputados que tomem seus
assentos para que possamos proceder à votação.
O Sr. Sebastião Rezende - Sr. Presidente, solicito a palavra, pela Ordem (PAUSA).
O SR. PRESIDENTE (DR. ANTÔNIO AZAMBUJA) - Com a palavra, pela
Ordem, o nobre Deputado Sebastião Rezende.
O SR. SEBASTIÃO REZENDE - Só para Vossa Excelência consultar a Assessoria
e me informar o dia da próxima Audiência Pública para discutir a LOA.
O SR. PRESIDENTE (DR. ANTÔNIO AZAMBUJA) - Eu vou consultar o
Presidente da Comissão de Fiscalização e Acompanhamento da Execução Orçamentária, Deputado
Hermínio J. Barreto, para que nos informe e depois informaremos todos os Srs. Deputados
(PAUSA).
Só para informar que o Deputado Hermínio J. Barreto, Presidente da Comissão de
Fiscalização e Acompanhamento da Execução Orçamentário - CFAEO, dará informações a todos os
Srs. Deputados e o Deputado Sebastião Rezende...
O SR. PRESIDENTE DA COMISSÃO DE FISCALIZAÇÃO E
ACOMPANHAMENTO DA EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIO (HERMÍNIO J. BARRETO) - Sr.
Presidente, Srª Deputada e Srs. Deputados, constitucionalmente tem que haver duas Audiências
Públicas para apreciarmos a LOA.
A primeira Audiência Pública nós fizemos em conjunto para ganhar tempo. Os
Deputados Alexandre Cesar e Sebastião Rezende estiveram na primeira Audiência Pública e
realizamos essa primeira Audiência Pública.
Peço à Mesa Diretora convocar para amanhã, às 14:00 horas, a segunda Audiência
Pública, também, em conjunto a Comissão de Fiscalização e Acompanhamento da Execução
Orçamentário... (PAUSA)...
Voltando a informação: como, amanhã, nós teremos Sessões Ordinárias, pela
manhã e à tarde, convoco Audiência Pública para a próxima quinta-feira, às 14:00 horas.
Eu gostaria que a Mesa Diretora e a Consultoria Técnico-Jurídica fizessem o
convite tanto aos Técnicos da Secretaria de Planejamento e Coordenação e de Fazenda para
participarem da segunda Audiência Pública, em conjunto a Comissão de Constituição, Justiça e
Redação e a Comissão de Fiscalização e Acompanhamento da Execução Orçamentário.
Era só isso, Sr. Presidente!
A Audiência Pública seria realizada na quinta-feira, às 14:00 horas.
O SR. PRESIDENTE (DR. ANTÔNIO AZAMBUJA) – Então, está confirmado
pelo Deputado Hermínio J. Barreto que quinta-feira, às 14:00 horas, será realizada a segunda
Audiência Pública para debater o Orçamento do Estado.
Peço aos Srs. Deputados ocuparem os seus lugares para que possamos discutir o
Projeto de Emenda Constitucional.
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2014, ÀS 17:00 HORAS.
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Em 2ª discussão, Projeto de Emenda Constitucional nº 02/13, de autoria do
Deputado Dr. Antônio Azambuja, que acrescenta o Art. 139-A e §§ 1º, 2º, 3º e 4º à Constituição
Estadual. Com Parecer favorável da Comissão de Constituição, Justiça e Redação.
Só para que os Srs. Deputados se lembrem, este Projeto de Emenda Constitucional
autoriza que o acompanhante de paciente que tem qualquer tipo de deficiência física, o familiar
tutor, tenha carga horária reduzida no período que estiver cuidando do seu filho ou parente que
realmente dependa exclusivamente da mesma.
Em discussão o Parecer. Encerrada a discussão. Em votação...
Solicito ao Sr. 1º Secretário, Deputado Dilmar Dal Bosco, que proceda à chamada
nominal dos Srs. Deputados.
O voto SIM aprova o Parecer e o voto NÃO rejeita o Parecer.
Solicito ao Sr. 1º Secretário que proceda à chamada nominal dos Srs. Deputados
O SR. 1º SECRETÁRIO - Deputado Emanuel Pinheiro (SIM); Deputado Hermínio
J. Barreto (SIM); Deputado Mauro Savi (SIM), Deputado João Malheiros (SIM), Deputado Nininho
(SIM), Deputado Sebastião Rezende (SIM), Deputado Wagner Ramos (SIM); Deputado Airton
Português (SIM), Deputado José Domingos Fraga (SIM), Deputado Riva (SIM), Deputado Luizinho
Magalhães (SIM), Deputado Pedro Satélite (SIM); Deputado Dr. Antônio Azambuja (SIM),
Deputado Dilmar Dal Bosco (SIM), Deputado Ezequiel Fonseca (SIM), Deputado Guilherme Maluf
(AUSENTE); Deputado Zeca Viana (AUSENTE); Deputada Luciane Bezerra (SIM); Deputado Luiz
Marinho (SIM); Deputado Ademir Brunetto (SIM), Deputado Alexandre Cesar (SIM); Deputada
Teté Bezerra (SIM), Deputado Baiano Filho (AUSENTE), Deputado Romoaldo Júnior (AUSENTE).
O SR. PRESIDENTE (DR. ANTÔNIO AZAMBUJA) - Solicito ao Sr. 1º
Secretário que proceda à segunda chamada dos Srs. Deputados.
O SR. 1º SECRETÁRIO - Deputado Guilherme Maluf (AUSENTE); Deputado
Zeca Viana (AUSENTE); Deputado Baiano Filho (AUSENTE) e Deputado Romoaldo Júnior
(AUSENTE).
Sr. Presidente, votaram 20 Srs. Deputados, sendo 20 SIM.
O SR. PRESIDENTE (DR. ANTÔNIO AZAMBUJA) – Aprovado com 20 votos
SIM, aprovado. Vai ao Expediente.
Em 1ª discussão, Projeto de Emenda Constitucional nº 09/14, de autoria do
Deputado Riva, que acrescenta dispositivos à Constituição do Estado de Mato Grosso, dispondo
sobre a atuação da Procuradoria Legislativa. Com Parecer favorável da Comissão de Constituição,
Justiça e Redação ao Substitutivo Integral nº 01.
Em discussão o Parecer. Encerrada a discussão. Em votação...
O Sr. Riva - Sr. Presidente, solicito a palavra, para encaminhar.
O SR. PRESIDENTE (DR. ANTÔNIO AZAMBUJA) - Com a palavra, o nobre
Deputado Riva, para encaminhar votação.
O SR. RIVA - Sr. Presidente, Srs. Deputados, Srªs Deputadas.
Sr. Presidente, esta Emenda, na verdade, fortalece muito o Poder Legislativo,
primeiro, porque ao alterar esse dispositivo da Constituição fortalece, acrescenta à Secção VI - A a
Procuradoria da Assembleia Legislativa.
“A Procuradoria da Assembleia Legislativa passa a representar extrajudicialmente
e judicialmente o Poder Legislativo nas ações em que este for parte...”
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2014, ÀS 17:00 HORAS.
Pág. 99 - Secretaria de Serviços Legislativos
Quantas vezes ficamos na dependência da Procuradoria-Geral do Estado e, muitas
vezes, sem defesa, porque o assunto era mais de interesse do Poder Legislativo do que do Poder
Executivo?! Isso, inclusive, compromete a independência do Poder, compromete a autonomia.
Sr. Presidente, eu quero destacar o trabalho brilhante dos novos Procuradores
concursados que têm se dedicado muito. Depois de feito o Projeto de Emenda Constitucional ele
recebeu uma Emenda, de autoria do Deputado Emanuel Pinheiro, e, em seguida, a Comissão de
Constituição, Justiça e Redação, liderada pelo Deputado Alexandre Cesar, apresentou Substitutivo
Integral, que é o que, na verdade, está sendo votado, Substitutivo Integral nº 01, com muitas
alterações que melhoram ainda mais o texto da Emenda Constitucional e fortalece ainda mais a
Procuradoria.
Então, quero pedir aos colegas Deputados aprovarmos este Projeto de Emenda
Constitucional.
Eu acredito que esta Casa ficará reunida aqui o resto de dezembro, em janeiro, pelo
jeito, e que, ainda, poderemos votar este Projeto de Emenda Constitucional, em 2ª discussão, no mês
de janeiro, porque é um prêmio para o trabalho dos novos Procuradores e, ao mesmo tempo, eu diria,
mais uma ação de fortalecimento do Poder Legislativo. Como eu disse aqui, quantas vezes nós
ficamos sem defesa e dá para contar por quantas vezes os novos Procuradores, por meio de suas
ações, acabaram defendendo o Poder ou defendendo a atividade parlamentar de algum Deputado e
logrando êxito.
Então, Sr. Presidente, eu pedi para encaminhar votação, apenas, para fazer
referência à importância da votação deste Projeto de Emenda Constitucional
Muito obrigado!
O Sr. Alexandre Cesar - Sr. Presidente, solicito a palavra, para encaminhar
votação.
O SR. PRESIDENTE (DR. ANTÔNIO AZAMBUJA) - Com a palavra, para
encaminhar votação, o nobre Deputado Alexandre Cesar.
O SR. ALEXANDRE CESAR - Sr. Presidente, eu pedi para encaminhar votação,
em nome do Bloco Democrático dos Trabalhadores, porque entendo que tem realmente relevância
excepcional a proposta e que teve um debate bastante interessante na Casa. Foi apresentado
Substitutivo Integral, que foi subscrito por todos os membros da Comissão de Constituição, Justiça e
Redação, que garante efetivamente na nossa Constituição uma estrutura da advocacia pública
atuando em defesa do Poder Legislativo.
Trata-se de uma Procuradoria Especial do Poder Legislativo e o Deputado Riva
dizia que, muitas vezes, e, de fato, acontece, ao se estabelecer um determinado conflito entre os
interesses do Legislativo e de outros Poderes ou instituições, especialmente do Executivo, a
Procuradoria-Geral do Estado, que é o órgão de representação judicial do Estado de Mato Groso,
acaba não podendo atender o Poder Legislativo. E os Procuradores do Legislativo limitados de atuar,
em razão do entendimento, muitas vezes, do Judiciário, da inexistência de capacidade postulatória
da Procuradoria do Legislativo.
Então, no conflito entre Legislativo e Executivo como pode o mesmo escritório de
advocacia defender as duas partes? Isso não é possível! Daí a importância da existência de uma
Procuradoria Legislativa, dessa estrutura de advocacia pública no Parlamento. Ela não vai atuar de
forma independente, porque há necessidade, em face da unidade da estrutura estatal, de uma
representação jurídica única, mas ela vai ter a prerrogativa de, em casos de conflito, defender os
interesses do Parlamento.
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2014, ÀS 17:00 HORAS.
Pág. 100 - Secretaria de Serviços Legislativos
O mesmo acontece quando uma Ação de Inconstitucionalidade é movida pelo
Poder Executivo contra a norma aprovada no Parlamento.
Diz a Constituição que um Advogado público deve defender o ato. Mas quem vai
defender o ato se quem moveu foi o Governador do Estado por meio da sua Procuradoria-Geral?
Exatamente por isso tem que ter lócus constitucional a Procuradoria do
Legislativo.
Portanto, a iniciativa do Deputado Riva é louvável.
Quero agradecer a inestimável contribuição dos Deputados Emanuel Pinheiro,
Sebastião Rezende, Dilmar Dal Bosco, Walter Rabello, que também participou, mas, infelizmente,
quando concluído o debate não pode assinar o Substitutivo Integral e, é claro, dos Procuradores, dos
mais antigos, dos decanos e dos novéis Procuradores da Casa que se mobilizaram a fim de assegurar
esta inscrição constitucional.
Eu digo mais, não se trata de uma conquista de uma carreira, não se trata de uma
conquista de um corpo de advogados, trata-se de uma conquista do Poder Legislativo, na garantia da
sua autonomia, da sua independência e, é claro, do trabalho democrático que aqui é realizado.
Então, indico o voto SIM para que possamos aprovar esta Emenda Constitucional
e depois de cumprida a pauta e, quiçá, nos próximos dias possamos, em definitivo, incorporar esta
proposta ao texto da Constituição.
Obrigado.
O SR. PRESIDENTE (DR. ANTÔNIO AZAMBUJA) - Obrigado Deputado
Alexandre César.
Em votação...
Solicito ao Sr. 1º Secretário, Deputado Mauro Savi, que proceda à chamada
nominal.
O SR. 1º SECRETÁRIO (MAURO SAVI) - Deputado Emanuel Pinheiro (SIM);
Deputado Hermínio J. Barreto (SIM); Deputado Mauro Savi (SIM); Deputado João Malheiros
(SIM); Deputado Nininho (SIM); Deputado Sebastião Rezende (SIM); Deputado Wagner Ramos
(SIM); Deputado Airton Português (SIM); Deputado José Domingos Fraga (SIM); Deputado Riva
(SIM); Deputado Luizinho Magalhães (SIM); Deputado Pedro Satélite (SIM); Deputado Dr. Antônio
Azambuja (SIM); Deputado Dilmar Dal Bosco (SIM); Deputado Ezequiel Fonseca (SIM); Deputado
Guilherme Maluf (AUSENTE); Deputado Zeca Viana (AUSENTE); Deputada Luciane Bezerra
(SIM); Deputado Luiz Marinho (SIM); Deputado Ademir Brunetto (SIM); Deputado Alexandre
Cesar (SIM); Deputada Teté Bezerra (SIM); Deputado Baiano Filho (AUSENTE); Deputado
Romoaldo Júnior (AUSENTE-LICENÇA MÉDICA).
Feita a primeira chamada, Sr. Presidente. Solicito autorização para prosseguir à
segunda chamada.
O SR. PRESIDENTE (DR. ANTÔNIO AZAMBUJA) – Concedida.
O SR. 1º SECRETÁRIO (MAURO SAVI) - Deputado Guilherme Maluf
(AUSENTE); Deputado Zeca Viana (AUSENTE); Deputado Baiano Filho (AUSENTE); Deputado
Romoaldo Júnior (AUSENTE-LICENÇA MÉDICA).
Sr. Presidente, 20 votos SIM...
O Sr. Riva - Pela Ordem, Sr. Presidente.
O SR. PRESIDENTE (DR. ANTÔNIO AZAMBUJA) – Com a palavra, pela
Ordem, o Deputado Riva.
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2014, ÀS 17:00 HORAS.
Pág. 101 - Secretaria de Serviços Legislativos
O SR. RIVA – Só para pedir que não considere o Deputado Romoaldo Júnior
ausente e sim em tratamento de saúde.
O Deputado Romoaldo Júnior sofreu uma intervenção cirúrgica em São Paulo e
está de licença médica em função dessa cirurgia.
Então, eu pediria que o Deputado Romoaldo Júnior não só na presença como nos
processos de votação em que ele não estiver presente se pronuncie: EM LICENÇA MÉDICA.
Vossa Excelência vai encerrar a votação e eu, em seguida, vou fazer uso da
palavra, pela Ordem.
O SR. 1º SECRETÁRIO - Sr. Presidente, votaram 20 Srs. Deputados, sendo todos
pela aprovação da matéria.
O SR. PRESIDENTE (DR. ANTÔNIO AZAMBUJA) - Portanto, aprovado o
Parecer com 20 votos SIM. Vai à 2ª discussão.
O Sr. Riva - Sr. Presidente, solicito a palavra, pela Ordem.
O SR. PRESIDENTE (DR. ANTÔNIO AZAMBUJA) - Com a palavra, pela
Ordem, o nobre Deputado Riva.
O SR. RIVA - Sr. Presidente, eu sofri há pouco um questionamento no telefone e
gostaria de tornar público isso.
Hoje, nós tivemos uma decisão do Juiz da Vara de Ação Civil Pública
suspendendo a sabatina, a arguição, a nomeação e a posse do futuro ou da futura Conselheira, no
caso seria, aqui, arguida a Janete.
Primeiro, eu queria dizer que nós temos que respeitar toda e qualquer decisão
judicial, você a questiona juridicamente, mas cumpre.
Em que pese, eu entendo ser ela teratológica. Que o Poder não pode sofrer
intervenção de outro Poder e que existe, inclusive, decisão do Supremo Tribunal Federal, nós temos
que questionar no campo jurídico.
Isso será feito da forma adequada, por meio de um instrumento adequado, mas, é
lógico, enquanto não houver uma decisão que reverta ou que confirme, nós não teremos nenhum
desdobramento nesse processo, em que pese é o único processo de indicação de Conselheiro que tem
respeitado todos os prazos, que tem seguido todo rito normal, passado pelo Colegiado todo o
recebimento ou rejeição de pretensão de candidatos; em que pese a decisão do Desembargador Luiz
Carlos, que deixa muito clara, a vaga é da Assembleia, quem deve indicar é o Poder Legislativo, nós
não nos omitimos em apreciar as indicações que foram feitas, por exemplo, de um Advogado, dos
Auditores do Tribunal de Contas, mesmo que, logicamente, a Assembleia Legislativa tenha
rejeitado, porque cabe à Assembleia Legislativa a indicação.
Isso não é por acaso, a Assembleia Legislativa indica quatro nomes de sete
exatamente porque o Tribunal de Contas é Órgão auxiliar da Assembleia Legislativa.
Então, essa intervenção judicial no Poder Legislativo lógico que é um pano de
fundo, existe interesses por trás disso, mas nós temos que cumprir e, logicamente, questionar isso no
campo jurídico.
Queria apenas fazer essa informação que acho necessária na Sessão de hoje.
Muito obrigado, Sr. Presidente.
O SR. PRESIDENTE (DR. ANTÔNIO AZAMBUJA) - Em Redação Final Projeto
de Lei nº 19/2014, de autoria do Deputado Riva:
REDAÇÃO FINAL:
Altera e acrescenta dispositivos à Lei nº
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2014, ÀS 17:00 HORAS.
Pág. 102 - Secretaria de Serviços Legislativos
9.641, de 17 de novembro de 2011, que
dispõe sobre o Programa Estadual de
Parcerias Público-Privadas do Estado de
Mato Grosso.
A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO, tendo
em vista o que dispõe o Art. 42 da Constituição Estadual, aprova e o Governador do Estado sanciona
a seguinte Lei:
Art. 1º Fica alterado o art. 1º e seu §1º da Lei nº 9.641, de 17 de novembro de
2011, que passa a vigorar com a seguinte redação:
“Art. 1º Fica instituído o Programa Estadual de Parcerias Público-
Privadas no Estado de Mato Grosso, destinado a promover, fomentar, coordenar, regular
e fiscalizar a realização de parcerias público-privadas no âmbito da Administração
Pública Direta e Indireta, incluindo Autarquias, Sociedades de Economia Mista,
Empresa Pública e Agências Executivas e Reguladoras, observadas as normas gerais
previstas na Lei Federal nº 11.079, de 30 de dezembro de 2004, combinadas com o Art.
21 da Lei Federal nº 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, o Art. 31 da Lei Federal nº 9.074,
de 07 de julho de 1995, e demais normas aplicáveis à espécie.
§1º As Parcerias Público-Privadas (PPPs) de que trata esta Lei são
mecanismos de cooperação entre Estado e agentes do setor privado, com o objetivo de
implantar e desenvolver obra, projetos, serviço ou empreendimento de interesse público,
bem como explorar a gestão das atividades delas decorrentes, cabendo remuneração aos
parceiros privados segundo critérios de desempenho e disponibilidade, em prazo
compatível com a amortização dos investimentos realizados, na forma MIP
(Manifestação de Interesse da iniciativa Privada), contrato administrativo de concessão
na modalidade patrocinada ou administrativa, nos termos da Lei Federal.
(...)”
Art. 2º Acrescenta inciso V ao Art. 5º da Lei nº 9.641, de 17 de novembro de
2011, com a seguinte redação:
“Art. 5º (...)
(...)
V - o parceiro privado deverá apresentar a Manifestação de
Interesse da Iniciativa Privada – MIP, através de proposta, estudo ou levantamento, com
vistas à inclusão de projetos no Programa de Parceria Público-Privada, atendendo os
requisitos estabelecidos no regulamento.
(...)”
Art. 3º Acrescenta o Art. 13-A e os §§ 1º, 2º, 3º e 4º à Lei nº 9.641, de 17 de
novembro de 2011, com a seguinte redação:
“Art. 13-A Os interessados em contratos de Parceria Público-Privada,
sem prejuízo do direito de participação na disputa, poderão apresentar projetos e estudos
de utilidade para o certame a ser realizado.
§1º Todo projeto apresentado nos termos do caput, deverá conter o
custo de sua elaboração e, caso venha a ser utilizado, o vencedor do certame ressarcirá o
seu autor, conforme disposto no Art. 21 da Lei Federal nº 8.987, de 13 de fevereiro de
1995 e no Art. 14, caput do Decreto nº 5.977, de 1º de dezembro de 2006.
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO ATA DA CENTÉSIMA VIGÉSIMA SESSÃO ORDINÁRIA DO DIA 16 DE DEZEMBRO DE
2014, ÀS 17:00 HORAS.
Pág. 103 - Secretaria de Serviços Legislativos
§2º O ressarcimento previsto no §1º será efetuado parceladamente de
acordo com as medições realizadas e o cronograma de execução das atividades.
§3º Em nenhuma hipótese será devida qualquer quantia pecuniária
pelo Poder Público em razão da realização de projeto, estudo, levantamento ou
investigação.
§4º Os particulares que apresentarem os projetos e estudos poderão
participar da licitação, nos termos do Art. 31, da Lei Federal nº 9.047, de 07 de julho de
1995.”
Art. 4º Acrescenta inciso IX e parágrafo único ao Art.15 da Lei nº 9.641, de 17 de
novembro de 2011, com a seguinte redação:
“Art. 15 (...)
(...)
IX - coordenar a elaboração dos estudos técnicos a que se refere o
inciso II do Art. 13 desta lei.
Parágrafo único É facultada a elaboração dos estudos técnicos de
que trata o inciso anterior pelo setor privado, que, após conclusos, serão remetidos à
unidade operacional, descrita no caput deste artigo, para os trabalhos de modelagem
final.”
Art. 5º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Em discussão a Redação Final...
O Sr. Riva - Para encaminhar, Sr. Presidente.
O SR. PRESIDENTE (DR. ANTÔNIO AZAMBUJA) - Para encaminhar o
Deputado Riva, autor, do Projeto de Lei.
O SR. RIVA - Sr. Presidente, Srs. Deputados, imprensa, na verdade, nós estamos
aperfeiçoando...
Esse Programa de Parceria Público-Privada espanta os investidores. Nós
precisamos de um Programa de Parceria Público-Privada que facilite a vida de quem quer investir no
Estado de Mato Grosso na questão dos critérios, desempenho, disponibilidade, prazo compatível
com a amortização de investimentos, enfim, a manifestação de interesse da iniciativa privada, que
tem que ser expresso os contratos administrativos de concessão, enfim, nós fizemos aqui, Sr.
Presidente, uma melhora nessa legislação e quero ler o primeiro e o último artigo apenas e pedir aos
colegas Deputados o voto, porque, na verdade, está em Redação Final.
“Art. 1º Fica alterado o Art. 1º e seu §1º da Lei nº 9.641, de 17 de novembro de
2011, que passa a vigorar com a seguinte redação:
„Art. 1º Fica instituído o Programa Estadual de Parcerias Público-Privadas no
Estado de Mato Grosso, destinado a promover, fomentar, coordenar, regular e fiscalizar a realização
de parcerias público-privadas no âmbito da Administração Pública Direta e Indireta, incluindo
Autarquias, Sociedades de Economia Mista, Empresa Pública e Agências Executivas e Reguladoras,
observadas as normas gerais previstas na Lei Federal nº 11.079, de 30 de dezembro de 2004,
combinadas com o Art. 21, da Lei Federal nº 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, o Art. 31 da Lei
Federal nº 9.074, de 07 de julho de 1995...‟.”
Este é o Art. 1º.
Leio o último artigo:
“Art. 5º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.”
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Pág. 104 - Secretaria de Serviços Legislativos
Sr. Presidente, acho que num futuro bem próximo esta Casa com a sua nova
composição terá que voltar a debater esse assunto sobre parceria público-privadas. Na Europa a
parceria público-privada é muito facilitada.
Eu trouxe alguns advogados portugueses que se propunham a contribuir com a
discussão da formatação de uma nova parceria público-privada neste Estado.
Em que pese nós não ter condições de avançar, uma coisa é clara: se nós
precisamos de investimentos, o papel do Estado é facilitar a chegada desses investimentos. Hoje o
Estado age exatamente em sentindo contrário, ele burocratiza isso e dificulta a vida do empresário.
Eu acho que o empresário que vem de fora...
Nós temos que destravar essa máquina, Sr. Presidente, destravar!
Há alguns dias eu conversei com um cidadão de Campo Grande e ele falou:
“Deputado, já fui a SEMA, a Secretaria de Estado de Indústria, Comércio, Minas e Energia, a Casa
Civil, a SEFAZ e agora me mandaram falar com o Governador”. Então, Vossa Excelência imagina
um cidadão vir de fora para investir no Estado e ter que percorrer todas essas Secretarias em busca
de informações sobre esses empreendimentos.”
Isso é tanto que na época em que fazíamos campanha pelo Estado uma das
questões que eu gostaria de mexer era o destravamento, que o Estado fosse menos burocrático, que
facilitasse as parcerias público-privadas.
Essa legislação, Sr. Presidente, se não é a melhor, pelo menos melhora muito o que
já temos, em que pese eu entender a necessidade de novas discussões para frente.
Por isso, devolvo a Vossa Excelência para votação.
O SR. PRESIDENTE (DR. ANTÔNIO AZAMBUJA) - Continua em votação. Os
Srs. Deputados que o aprovam permaneçam com se encontram (PAUSA). Aprovada. Vai ao
Expediente.
Em 2ª discussão, Projeto de Decreto Legislativo nº 03/14, de autoria do Deputado
Dilmar Dal Bosco, de Sustação Portaria nº 159/2014/DETRAN. Com Parecer favorável da
Comissão de Constituição Justiça e Redação.
Em discussão o parecer. Encerrada a discussão. Em votação. Os Srs. Deputados
que o aprovam permaneçam como se encontram (PAUSA). Aprovado. Vai ao Expediente.
Em 1ª discussão, Projeto de Lei nº 304/14, de autoria do Deputado João Malheiros,
que autoriza o Poder Executivo a colocar Servidores à disposição dos Deputados Estaduais. Com
Parecer favorável da Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público.
Em discussão o parecer. Encerrada a discussão. Em votação. Os Srs. Deputados
que o aprovam permaneçam como se encontram (PAUSA). Aprovado. Vai a 2ª discussão.
Moção de Congratulação de autoria do Deputado Dr. Antônio Azambuja ao
Investigador de Polícia Carlos Eduardo Teixeira Conceição, pelos serviços de prevenção às drogas
oferecidos à sociedade através do Programa Institucional da Polícia Judiciária Civil “De Cara Limpa
Contra as Drogas” e pela contribuição ímpar ao desenvolvimento do Estado de Mato Grosso.
Em discussão a Moção. Encerrada a discussão. Em votação. Os Srs. Deputados
que a aprovam permaneçam como se encontram (PAUSA). Aprovada. Vai ao Expediente.
Moção de Congratulação de autoria do Deputado Dr. Antônio Azambuja à
Investigadora de Polícia Caroline Infantino da Silva, pelos serviços de prevenção às drogas
oferecidos à sociedade através do Programa Institucional da Polícia Judiciária Civil “De Cara Limpa
Contra as Drogas” e pela contribuição ímpar ao desenvolvimento do Estado de Mato Grosso.
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2014, ÀS 17:00 HORAS.
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Em discussão a Moção. Encerrada a discussão. Em votação. Os Srs. Deputados
que a aprovam permaneçam como se encontram (PAUSA). Aprovada. Vai ao Expediente.
Moção de Congratulação de autoria do Deputado Dr. Antônio Azambuja à
Investigadora de Polícia Laura Léa Corrêa da Costa, pelos serviços de prevenção às drogas
oferecidos à sociedade através do Programa Institucional da Polícia Judiciária Civil “De Cara Limpa
Contra as Drogas” e pela contribuição ímpar ao desenvolvimento do Estado de Mato Grosso.
Em discussão a Moção. Encerrada a discussão. Em votação. Os Srs. Deputados
que a aprovam permaneçam como se encontram (PAUSA). Aprovada. Vai ao Expediente.
Moção de Congratulação de autoria do Deputado Dr. Antônio Azambuja à
Investigadora de Polícia Izabel Cristina Pereira de Souza, pelos serviços de prevenção às drogas
oferecidos à sociedade através do Programa Institucional da Polícia Judiciária Civil “De Cara Limpa
Contra as Drogas” e pela contribuição ímpar ao desenvolvimento do Estado de Mato Grosso.
Em discussão a Moção. Encerrada a discussão. Em votação. Os Srs. Deputados
que a aprovam permaneçam como se encontram (PAUSA). Aprovada. Vai ao Expediente.
Moção de Congratulação de autoria do Deputado Dr. Antônio Azambuja à
Delegada de Polícia Drª. Alana Derlene Sousa Cardoso, pelos serviços de prevenção às drogas
oferecidos à sociedade através do Programa Institucional da Polícia Judiciária Civil “De Cara Limpa
Contra as Drogas” e pela contribuição ímpar ao desenvolvimento do Estado de Mato Grosso.
Em discussão a Moção. Encerrada a discussão. Em votação. Os Srs. Deputados
que a aprovam permaneçam como se encontram (PAUSA). Aprovada. Vai ao Expediente.
Moção de Congratulação de autoria do Deputado Dr. Antônio Azambuja ao
Delegado Geral Dr. Anderson Aparecido dos Anjos Garcia, pelos serviços de prevenção às drogas
oferecidos à sociedade através do Programa Institucional da Polícia Judiciária Civil “De Cara Limpa
Contra as Drogas” e pela contribuição ímpar ao desenvolvimento do Estado de Mato Grosso.
Em discussão a Moção. Encerrada a discussão. Em votação. Os Srs. Deputados
que a aprovam permaneçam como se encontram (PAUSA). Aprovada. Vai ao Expediente.
Moção de Congratulação de autoria do Deputado Dr. Antônio Azambuja à
Associação Centro de Recuperação de Dependente de Álcool e Química Primeiro Passo e ao Sr.
Alessandro Silvério de Godoy, pelos serviços de recuperação e prevenção às drogas oferecidos à
sociedade e pela contribuição ímpar ao desenvolvimento do Estado de Mato Grosso.
Em discussão a Moção. Encerrada a discussão. Em votação. Os Srs. Deputados
que a aprovam permaneçam como se encontram (PAUSA). Aprovada. Vai ao Expediente.
Moção de Aplausos de autoria do Deputado Dilmar Dal Bosco aos participantes da
1ª Oficina Técnica Sobre o Plano de Ação do Projeto de Atualização das Divisas Intermunicipais do
Estado de Mato Grosso, dentre eles: Antônio Abutakka, Lígia Camargo, Jonas Ferreira dos Santos,
Geremias dos Santos, Nilson Olívio de Oliveira, Anderson Barros, Anderson Oliveira, Rejane
Gusmão; Margareth Roberta e Silva Pozzobon, Lucilene dos Santos Alves, Creice Maria Toscano de
Brito e Mara Jane Silva Lima.
Em discussão a Moção. Encerrada a discussão. Em votação. Os Srs. Deputados
que a aprovam permaneçam como se encontram (PAUSA). Aprovada. Vai ao Expediente.
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO ATA DA CENTÉSIMA VIGÉSIMA SESSÃO ORDINÁRIA DO DIA 16 DE DEZEMBRO DE
2014, ÀS 17:00 HORAS.
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Requerimento de autoria das Lideranças Partidárias, solicitando dispensa de pauta
para tramitação, ao Projeto de Lei nº 357/2014, de autoria da Mesa Diretora, que altera a redação da
Lei nº 7.860, de 19 de dezembro de 2002, que dispõe sobre a Reforma Administrativa da Assembleia
Legislativa do Estado de Mato Grosso, implantando nova Estrutura Organizacional, instituindo
Plano de Cargos, Carreiras e Salários e dá outras providências.
Em votação o Requerimento. Os Srs. Deputados que o aprovam, permaneçam
como se encontram (PAUSA). Aprovado.
Requerimento de autoria das Lideranças Partidárias, solicitando dispensa de pauta
para tramitação em 1ª e 2ª discussão, ao Projeto de Decreto Legislativo nº 05/2014, de autoria do
Deputado Dilmar Dal Bosco, que susta os efeitos da Nota Técnica nº 019/14, de 24 de setembro de
2014.
Em votação o Requerimento. Os Srs. Deputados que o aprovam, permaneçam
como se encontram (PAUSA). Aprovado.
O Sr. Sebastião Rezende - Sr. Presidente, solicito a palavra, pela Ordem.
O SR. PRESIDENTE (DR. ANTÔNIO AZAMBUJA) - Com a palavra, pela
Ordem, o nobre Deputado Sebastião Rezende.
O SR. SEBASTIÃO REZENDE - Para solicitar a Vossa Excelência a inclusão na
Ordem do Dia a Mensagem nº 74/14, que dispõe sobre o Estatuto dos Militares do Estado de Mato
Grosso, Sr. Presidente.
O SR. PRESIDENTE (DR. ANTÔNIO AZAMBUJA) - Informo ao Deputado que
já está na pauta para ser apreciado em 1ª votação.
Requerimento de autoria das Lideranças Partidárias, solicitando dispensa de pauta
para tramitação do Projeto de Lei nº 205/14, de autoria do Deputado Hermínio J. Barreto, que dá
nova redação ao parágrafo único do Art. 2º e ao § 1º do Art. 6º da Llei nº 8.099, de 29 de março de
2004.
Em votação o Requerimento. Os Srs. Deputados que o aprovam, permaneçam
como se encontram (PAUSA). Aprovado.
Em 1ª discussão, Projeto de Lei nº 195/14, de autoria do Deputado Baiano Filho,
que dispõe sobre a estadualização do trecho da estrada municipal da sede do Município de Gaúcha
do Norte-MT até o entroncamento da MT-020 no Município de Gaúcha do Norte-MT. Com parecer
favorável da Comissão de Infraestrutura Urbana e de Transporte.
Em discussão o Parecer. Encerrada a discussão. Em votação. Os Srs. Deputados
que o aprovam, permaneçam como se encontram (PAUSA). Aprovado. Vai à 2ª discussão.
Em 1ª discussão, Projeto de Lei nº 194/14, de autoria do Deputado Romoaldo
Júnior, que torna obrigatório que estabelecimentos comerciais tipo shopping center com mais de 100
(cem) lojas coloquem à disposição dos clientes serviços de pronto-socorro médico e determina
outras providências. Com parecer favorável da Comissão de Saúde, Previdência e Assistência
Social.
Em discussão o Parecer. Encerrada a discussão. Em votação. Os Srs. Deputados
que o aprovam, permaneçam como se encontram (PAUSA). Aprovado. Vai à 2ª discussão.
Em 1ª discussão, Projeto de Lei nº 175/14, de autoria do Deputado Luiz Marinho,
que institui e disciplina no Estado de Mato Grosso a criação da Urna do Povo, na forma que
menciona. Com parecer favorável da Comissão de Constituição, Justiça e Redação.
Em discussão o Parecer. Encerrada a discussão. Em votação. Os Srs. Deputados
que o aprovam, permaneçam como se encontram (PAUSA). Aprovado. Vai à 2ª discussão.
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Em 1ª discussão, Projeto de Lei nº 187/14, de autoria do Deputado Mauro Savi,
que dispõe sobre a inserção, no Calendário Oficial do Estado de Mato Grosso, da Semana Estadual
de Conscientização da Doação de Órgãos e Tecidos Humanos. Com Parecer favorável da Comissão
de Educação, Ciência, Tecnologia, Cultura e Desporto.
Em discussão o Parecer. Encerrada a discussão. Em votação. Os Srs. Deputados
que o aprovam, permaneçam como se encontram (PAUSA). Aprovado. Vai a 2ª discussão.
Em 1ª discussão, Projeto de Lei nº 41/2014, de autoria do Deputado Wagner
Ramos, que prevê atendimento odontológico prioritário para pessoas obesas que necessitam de
próteses dentárias. Com Parecer favorável da Comissão de Saúde, Previdência e Assistência Social.
Em discussão o Parecer. Encerrada a discussão. Em votação. Os Srs. Deputados
que o aprovam, permaneçam como se encontram (PAUSA). Aprovado. Vai a 2ª discussão.
Em 2ª discussão, Projeto de Decreto Legislativo nº 04/2014, de autoria da Mesa
Diretora, que dispõe sobre a estabilidade funcional dos servidores públicos do Poder Legislativo e dá
outras providências. Com Parecer favorável da Comissão de Constituição, Justiça e Redação.
Em discussão o Parecer. Encerrada a discussão. Em votação. Os Srs. Deputados
que o aprovam, permaneçam como se encontram (PAUSA). Aprovado.
Art. 1º (LIDO). Em discussão o Art. 1º. Encerrada a discussão. Em votação. Os
Srs. Deputados que o aprovam, permaneçam como se encontram (PAUSA). Aprovado.
Art. 2º (LIDO). Em discussão o Art. 2º. Encerrada a discussão. Em votação. Os
Srs. Deputados que o aprovam, permaneçam como se encontram (PAUSA). Aprovado. Não tendo
sofrido emenda, dispensa-se a Redação Final. Encaminhe-se o Projeto ao Expediente.
Em 1ª discussão, Projeto de Lei nº 407/2013, de autoria do Deputado Pedro
Satélite, que torna obrigatória a disponibilização de no mínimo um guichê exclusivo para realização
de jogos nos estabelecimentos lotéricos e similares. Com Parecer favorável da Comissão de Defesa
do Consumidor e do Contribuinte.
Em discussão o Parecer. Encerrada a discussão. Em votação. Os Srs. Deputados
que o aprovam, permaneçam como se encontram (PAUSA). Aprovado. Vai a 2ª discussão.
Em 1ª discussão, Projeto de Lei nº 419/2013, de autoria do Deputado Dr. Antônio
Azambuja, que estabelece normas para equipamentos instalados no Estado de Mato Grosso. Com
Parecer favorável da Comissão de Defesa do Consumidor e do Contribuinte.
Em discussão o Parecer. Encerrada a discussão. Em votação. Os Srs. Deputados
que o aprovam, permaneçam como se encontram (PAUSA). Aprovado. Vai a 2ª discussão.
Em 1ª discussão, Projeto de Lei nº 288/2013, de autoria do Deputado Dilmar Dal
Bosco, que veda o fornecedor de impedir ou dificultar a escolha pelo consumidor, no âmbito do
Estado, do posto de assistência técnica autorizada a que deve recorrer em caso de vícios ocorridos no
produto, durante o período de garantia. Com Parecer favorável da Comissão de Defesa do
Consumidor e do Contribuinte.
Em discussão o Parecer. Encerrada a discussão. Em votação. Os Srs. Deputados
que o aprovam, permaneçam como se encontram (PAUSA). Aprovado. Vai a 2ª discussão.
Em 1ª discussão, Projeto de Lei nº 385/13, de autoria do Deputado Gilmar Fabris,
que dispõe sobre a contratação de produtos e serviços pela internet ou telefone, e dá outras
providências. Com Parecer favorável da Comissão de Defesa do Consumidor e do Contribuinte.
Em discussão o Parecer. Encerrada a discussão. Em votação. Os Srs. Deputados
que o aprovam, permaneçam como se encontram (PAUSA). Aprovado. Vai a 2ª discussão.
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2014, ÀS 17:00 HORAS.
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Em 1ª discussão, Projeto de Lei nº 383/13, de autoria do Deputado Gilmar Fabris,
que dispõe sobre a obrigatoriedade de caixa eletrônico e impressões de documentos em Braille ou
áudio para deficientes visuais em todas as agências bancárias do Estado de Mato Grosso. Com
Parecer favorável da Comissão de Defesa do Consumidor e do Contribuinte.
Em discussão o Parecer. Encerrada a discussão. Em votação. Os Srs. Deputados
que o aprovam, permaneçam como se encontram (PAUSA). Aprovado. Vai a 2ª discussão.
Em 1ª discussão, Projeto de Lei nº 314/13, de autoria do Deputado José Domingos
Fraga, que torna obrigatório a todos os taxistas que atuarem em Mato Grosso a adoção de taxímetro
que emita recibo com informações pormenorizadas para o passageiro. Com Parecer favorável da
Comissão de Defesa do Consumidor e do Contribuinte.
Em discussão o Parecer. Encerrada a discussão. Em votação. Os Srs. Deputados
que o aprovam, permaneçam como se encontram (PAUSA). Aprovado. Vai a 2ª discussão.
Em 1ª discussão, Projeto de Lei nº 143/11, de autoria do Deputado Ademir
Brunetto, que veda a inscrição do nome do consumidor de serviço prestado de forma direta pela
administração pública ou por meio de concessionária ou permissionária em cadastro de restrição ao
crédito. Com Parecer contrário da Comissão de Defesa do Consumidor e do Contribuinte.
Em discussão o Parecer. Encerrada a discussão. Em votação. Os Srs. Deputados
que o aprovam, permaneçam como se encontram (PAUSA). Aprovado. Vai ao Arquivo.
Em 1ª discussão, Projeto de Lei nº 107/13, de autoria do Deputado Emanuel
Pinheiro, que dispõe sobre a implantação no Estado de Mato Grosso de pontos de entrega voluntária
de cartões de crédito e dá outras providências. Com Parecer favorável da Comissão de Defesa do
Consumidor e do Contribuinte.
Em discussão o Parecer. Encerrada a discussão. Em votação. Os Srs. Deputados
que o aprovam, permaneçam como se encontram (PAUSA). Aprovado. Vai a 2ª discussão.
Em 1ª discussão, Projeto de Lei Complementar nº 48/14, Mensagem nº 74/14, de
autoria do Poder Executivo, que dispõe sobre o Estatuto dos Militares do Estado de Mato Grosso.
Com Parecer favorável da Comissão Especial acatando o Substitutivo Integral e a Emenda dos Srs.
Deputados.
Em discussão o Parecer. Encerrada a discussão. Em votação. Os Srs. Deputados
que o aprovam, permaneçam como se encontram (PAUSA). Aprovado. Vai a 2ª discussão.
Em 1ª discussão, Projeto de Lei nº 285/14, Mensagem nº 77/2014, de autoria do
Poder Executivo, que altera a Lei nº 10.052, de 15 de janeiro de 2014, que reestrutura a Carreira dos
Profissionais da Área Instrumental do Governo do Estado de Mato Grosso e dá outras providências.
Dispensa de pautas com Emendas. Com Parecer favorável da Comissão de Trabalho e
Administração Pública, acatando as Emendas nºs 01, 02 e 03.
Em discussão o Parecer. Encerrada a discussão. Em votação. Os Srs. Deputados
que o aprovam, permaneçam como se encontram (PAUSA). Aprovado. Vai a 2ª discussão.
Em 2ª discussão, Projeto de Lei nº 315/14, de autoria da Deputada Teté Bezerra,
que dá nova redação ao § 5º do Art. 7º da Lei nº 8.515, de 30 de junho de 2006, alterada pela Lei nº
10.083, de 07 de Abril de 2014. Com Parecer favorável da Comissão de Constituição, Justiça e
Redação.
Em discussão o Parecer. Encerrada a discussão. Em votação. Os Srs. Deputados
que o aprovam, permaneçam como se encontram (PAUSA). Aprovado.
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO ATA DA CENTÉSIMA VIGÉSIMA SESSÃO ORDINÁRIA DO DIA 16 DE DEZEMBRO DE
2014, ÀS 17:00 HORAS.
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Art. 1º (LIDO). Em discussão o Art. 1º. Encerrada a discussão. Em votação. Os
Srs. Deputados que o aprovam, permaneçam como se encontram (PAUSA). Aprovado. Vai ao
Expediente.
Art. 2º (LIDO). Em discussão o Art. 2º. Encerrada a discussão. Em votação. Os
Srs. Deputados que o aprovam, permaneçam como se encontram (PAUSA). Aprovado. Não tendo
sofrido emenda, dispensa-se a Redação Final. Encaminha-se o Projeto ao Expediente.
Em 1ª discussão, Projeto de Lei nº 286/13, de autoria do Deputado Dilmar Dal
Bosco, que dispõe sobre a obrigatoriedade de bares, restaurantes, padarias e estabelecimentos
similares, que se utilizam de comanda eletrônica ou cartão, fornecerem comanda impressa que
permita controle do consumo pelos clientes no Estado e dá outras providências. Com Parecer
favorável da Comissão de Defesa do Consumidor e do Contribuinte.
Em discussão. Encerrada a discussão. Em votação. Os Srs. Deputados que o
aprovam, permaneçam como se encontram (PAUSA) Aprovado. Vai a 2ª discussão.
Em 1ª discussão, Projeto de Lei nº 91/13, de autoria do Deputado Ademir
Brunetto, que proíbe a distribuição de material publicitário nos veículos que estiverem nos
estacionamentos públicos e privados sem o consentimento do proprietário/condutor. Com Parecer
favorável da Comissão de Defesa do Consumidor e do Contribuinte.
Em discussão o Parecer. Encerrada a discussão. Em votação. Os Srs. Deputados
que o aprovam, permaneçam como se encontram (PAUSA). Aprovado. Vai à 2ª discussão.
Em 1ª discussão, Projeto de Lei nº 75/13, de autoria do Deputado Nininho, que
obriga as empresas seguradoras a informarem ao consumidor o motivo que justifique a recusa de sua
proposta de contrato de seguro ou sua renovação. Com Parecer favorável da Comissão de Defesa do
Consumidor e do Contribuinte.
Em discussão o Parecer. Encerrada a discussão. Em votação. Os Srs. Deputados
que o aprovam, permaneçam como se encontram (PAUSA). Aprovado. Vai à 2ª discussão.
Em 2ª discussão, Projeto de Lei nº 38/14, Mensagem nº 59/14, de autoria do Poder
Executivo, que acrescenta dispositivos da Lei Complementar nº 432, de 08 de agosto de 2011, que
dispõe sobre o Sistema de Transporte Coletivo Rodoviário Intermunicipal de Passageiros do Estado
de Mato Grosso - STCRIP/MT e sobre os terminais rodoviários, serviço de interesse público de
fretamento e dá outras providências. Com Parecer favorável da Comissão de Constituição, Justiça e
Redação às Emendas nºs 01, 02 e 03 e contrário às Emendas nºs 04, 05, 06, 07 e 08.
Em discussão o Parecer. Encerrada a discussão. Em votação. Os Srs. Deputados
que o aprovam, permaneçam como se encontram (PAUSA). Aprovado. Vai à Redação Final.
Em 1ª discussão, Projeto de Lei nº 70/13, de autoria do Deputado Wagner Ramos,
que dispõe sobre a notificação, via postal, de vencimento do Imposto sobre Propriedade de Veículos
Automotores-IPVA. Com Parecer favorável da Comissão de Defesa do Consumidor e do
Contribuinte.
Em discussão o Parecer. Encerrada a discussão. Em votação. Os Srs. Deputados
que o aprovam, permaneçam como se encontram (PAUSA). Aprovado. Vai à 2ª discussão.
O Sr. Emanuel Pinheiro - Sr. Presidente, solicito a palavra, pela Ordem.
O SR. PRESIDENTE (DR. ANTÔNIO AZAMBUJA) - Com a palavra, pela
Ordem, o nobre Deputado Emanuel Pinheiro.
O SR. EMANUEL PINHEIRO - Sr. Presidente, o Projeto de Lei nº 285/14, que
reestrutura a Carreira dos Profissionais da Área Instrumental do Governo do Estado, foi votado em
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2014, ÀS 17:00 HORAS.
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2ª discussão e Vossa Excelência anunciou em 1ª discussão. Ele já foi votado em 1ª discussão e
bateu um novo carimbo em 1ª discussão.
Então, é só para fazer esta correção que ele foi votado em 2ª discussão, porque em
1ª discussão ele já foi votado no dia 03 de dezembro.
O SR. PRESIDENTE (DR. ANTÔNIO AZAMBUJA) – Passo à correção, então, porque vai à Redação Final.
Em 2ª discussão, Projeto de Lei nº 285/14, Mensagem 77/14, de autoria do
Poder Executivo, que altera a Lei nº 10.052, de 15 de janeiro de 2014, a qual reestrutura a Carreira
dos Profissionais da Área Instrumental do Governo do Estado de Mato Grosso e dá outras
providências. Com Parecer favorável da Comissão de Trabalho e Administração Pública às Emendas
nºs 01, 02 e 03.
Em discussão o Parecer. Encerrada a discussão. Em votação. Os Srs. Deputados
que o aprovam, permaneçam como se encontram (PAUSA). Aprovado.
Em discussão o Parecer favorável da Comissão de Constituição, Justiça e Redação
ao Projeto, favorável às Emendas nºs 01, 02 e 03. Encerrada a discussão. Em votação. Os Srs.
Deputados que o aprovam, permaneçam como se encontram (PAUSA). Aprovado. Vai à Redação
Final.
Em 1ª discussão, Projeto de Lei nº 69/13, de autoria do Deputado Wagner Ramos,
que proíbe a inscrição do nome de consumidores nos cadastros e serviços de proteção ao crédito
enquanto a dívida estiver sendo discutida perante o Poder Judiciário e dá outras diretrizes. Com
Parecer favorável da Comissão de Defesa do Consumidor e do Contribuinte.
Em discussão o Parecer. Encerrada a discussão. Em votação. Os Srs. Deputados
que o aprovam, permaneçam como se encontram (PAUSA). Aprovado. Vai à 2ª discussão.
Em 1ª discussão, Projeto de Lei nº 477/12, de autoria do Deputado José Domingos
Fraga, que dispõe sobre a proibição do uso de “papel térmico” na impressão de recibos e
comprovantes bancários e nos estabelecimentos comerciais, no âmbito do Estado de Mato Grosso.
Com Parecer favorável da Comissão de Defesa do Consumidor e do Contribuinte.
Em discussão o Parecer. Encerrada a discussão. Em votação. Os Srs. Deputados
que o aprovam, permaneçam como se encontram (PAUSA). Aprovado. Vai à 2ª discussão.
Em 1ª discussão, Projeto de Lei nº 18/13, de autoria do Deputado Emanuel
Pinheiro, que dispõe sobre os pedidos de cancelamentos de compras parceladas nas faturas de
cartão de crédito, no âmbito do Estado de Mato Grosso. Com Parecer favorável da Comissão de
Trabalho, Administração e Serviço Público.
Em discussão o Parecer. Encerrada a discussão. Em votação. Os Srs. Deputados
que o aprovam, permaneçam como se encontram (PAUSA). Aprovado. Vai à 2ª discussão.
Em 1ª discussão, Projeto de Lei Complementar nº 07/14, de autoria do Deputado
José Domingos Fraga, que altera e acrescenta dispositivos à Lei Complementar nº 231, de 15 de
dezembro de 2005, que dispõe sobre o Estatuto dos Militares do Estado de Mato Grosso. Com
Parecer favorável da Comissão de Segurança Pública e Comunitária à Emenda nº 01.
Em discussão o Parecer. Encerrada a discussão. Em votação. Os Srs. Deputados
que o aprovam, permaneçam como se encontram (PAUSA). Aprovado. Vai à 2ª discussão.
Em 2ª discussão, Projeto de Lei nº 14/14, Mensagem 05/14, de autoria do Poder
Executivo, que altera a Lei nº 9.859, de 27.12.12. Com Parecer favorável da Comissão de Trabalho
e Administração Pública ao Projeto e à Emenda nº 02 e contrário à Emenda nº 01.
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO ATA DA CENTÉSIMA VIGÉSIMA SESSÃO ORDINÁRIA DO DIA 16 DE DEZEMBRO DE
2014, ÀS 17:00 HORAS.
Pág. 111 - Secretaria de Serviços Legislativos
Em discussão o Parecer. Encerrada a discussão. Em votação. Os Srs. Deputados
que o aprovam, permaneçam como se encontram (PAUSA). Aprovado.
Em discussão Parecer favorável da Comissão de Constituição Justiça e Redação ao
Projeto e à Emenda nº 02 e contrário à Emenda nº 01. Encerrada a discussão. Em votação. Os Srs.
Deputados que o aprovam, permaneçam como se encontram (PAUSA). Aprovado. Vai à Redação
Final.
Em 1ª discussão, Projeto de Lei nº 748/11, de autoria do Deputado Wagner Ramos,
que obriga os estabelecimentos comerciais de prestação de serviços a disporem as etiquetas, preços,
informações e demais referências aos produtos de forma visível, com letras compatíveis com a fácil
leitura, inclusive por idosos e deficientes visuais. Com Parecer favorável da Comissão de Defesa do
Consumidor e do Contribuinte.
Em discussão o Parecer. Encerrada a discussão. Em votação. Os Srs. Deputados
que o aprovam, permaneçam como se encontram (PAUSA). Aprovado. Vai à 2ª discussão.
Em 1ª discussão, Projeto de Lei Complementar nº 51/14, de autoria do Deputado
Alexandre Cesar, que dispõe sobre a regionalização e humanização das Perícias Médicas aos
Servidores Públicos Estaduais e dá providências correlatas. Com Parecer favorável da Comissão
Especial.
Em discussão o Parecer. Encerrada a discussão. Em votação. Os Srs. Deputados
que o aprovam, permaneçam como se encontram (PAUSA). Aprovado. Vai à 2ª discussão.
Não havendo mais matérias na Ordem do Dia, passemos às Explicações Pessoais.
Com a palavra, nas Explicações Pessoais, o Deputado Emanuel Pinheiro
(TRANSFERE). Com a palavra, o Deputado Ezequiel Fonseca (TRANSFERE). Com a palavra, o
Deputado Dilmar Dal Bosco (TRANSFERE). Com a palavra, o Deputado Alexandre Cesar
(TRANSFERE). Com a palavra, o Deputado José Domingos Fraga (TRANSFERE).
Não havendo mais oradores inscritos, antes de encerrar a presente Sessão, eu
convoco a próxima para amanhã, no horário regimental.
Compareceram à Sessão os seguintes Srs. Deputados: da Bancada do Partido da
República - Emanuel Pinheiro, Hermínio J. Barreto, Mauro Savi, João Malheiros, Nininho,
Sebastião Rezende e Wagner Ramos; da Bancada do Partido Social Democrático - Airton Português,
José Domingos Fraga, Riva, Luizinho Magalhães e Pedro Satélite; da Bancada do Bloco
Independente - Dr. Antônio Azambuja, Dilmar Dal Bosco, Ezequiel Fonseca, Luciane Bezerra e
Luiz Marinho; da Bancada do Bloco Democrático dos Trabalhadores - Ademir Brunetto, Alexandre
Cesar, Teté Bezerra e Baiano Filho.
Deixaram de comparecer os Srs. Deputados: Guilherme Maluf e Zeca Viana, da
Bancada do Bloco Independente; e Romoaldo Júnior (LICENÇA MÉDICA), da Bancada do Bloco
Democrático dos Trabalhadores.
Declaro encerrada a presente Sessão (LEVANTA-SE A SESSÃO).
Equipe Técnica:
- Taquigrafia:
- Amanda Sollimar Garcia Taques Vital;
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO ATA DA CENTÉSIMA VIGÉSIMA SESSÃO ORDINÁRIA DO DIA 16 DE DEZEMBRO DE
2014, ÀS 17:00 HORAS.
Pág. 112 - Secretaria de Serviços Legislativos
- Cristiane Angélica Couto Silva Faleiros;
- Cristina Maria Costa e Silva;
- Dircilene Rosa Martins;
- Donata Maria da Silva Moreira;
- Isabel Luíza Lopes;
- Luciane Carvalho Borges;
- Tânia Maria Pita Rocha.
- Revisão:
- Ila de Castilho Varjão;
- Regina Célia Garcia;
- Rosa Antonia de Almeida Maciel Lehr;
- Rosivânia de França Daleffe.