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ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO ATA DA CENTÉSIMA VIGÉSIMA SESSÃO ORDINÁRIA DO DIA 16 DE DEZEMBRO DE 2014, ÀS 17:00 HORAS. Pág. 1 - Secretaria de Serviços Legislativos ATA Nº 175 - “A” PRESIDENTE - DEPUTADO DILMAR DAL BOSCO (EM EXERCÍCIO) 1º SECRETÁRIO - DEPUTADO LUIZINHO MAGALHÃES (AD HOC) 2º SECRETÁRIO - DEPUTADO WAGNER RAMOS (AD HOC) O SR. PRESIDENTE (DILMAR DAL BOSCO) - Em nome do povo mato- grossense, havendo número regimental, declaro aberta a presente Sessão e suspendo-a por quinze minutos. (SUSPENSA A SESSÃO ÀS 17:48 HORAS E REABERTA ÀS 18:47 HORAS SOB A PRESIDÊNCIA DO DEPUTADO DR. ANTÔNIO AZAMBUJA.) O SR. PRESIDENTE (DR. ANTÔNIO AZAMBUJA) Declaro reaberta a presente Sessão. Convido o Deputado Luizinho Magalhães para assumir a 1ª Secretaria e o Deputado Wagner Ramos para assumir a 2ª Secretaria. (OS SRS. DEPUTADOS LUIZINHO MAGALHÃES E WAGNER RAMOS ASSUMEM A 1ª E 2ª SECRETARIAS, RESPECTIVAMENTE.) O SR. PRESIDENTE (DR. ANTÔNIO AZAMBUJA) - Com a palavra, o Sr. 2º Secretário, para proceder à leitura da Ata. (O SR. 2º SECRETÁRIO PROCEDE À LEITURA DA ATA DA SESSÃO ORDINÁRIA DO DIA 26 DE NOVEMBRO DE 2014, ÀS 17:00 HORAS.) O SR. 2º SECRETÁRIO - Lida a Ata, Sr. Presidente. O SR. PRESIDENTE (DR. ANTÔNIO AZAMBUJA) - Em discussão a Ata que acaba de ser lida (PAUSA). Não havendo impugnação, dou-a por aprovada. Com a palavra, o Sr. 1º Secretário, para proceder à leitura do Expediente. O SR. 1º SECRETÁRIO (LÊ) - “OFÍCIO/GG/158/2014-SULEGIS, datado em Cuiabá, 16 de dezembro de 2014, do Exmº Sr. Governador do Estado, Silval da Cunha Barbosa, ao Exmº Sr. Deputado Romoaldo Júnior, DD. Presidente da Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso. Sr. Presidente, Submeto à qualificada apreciação dessa augusta Assembleia Legislativa a Mensagem nº 85/2014, acompanhada do respectivo Projeto de Lei que „dispõe sobre a criação e o reajuste de taxas cobradas pelo Departamento Estadual de Trânsito - DETRAN/MT e dá outras providências. Atenciosamente, SILVAL DA CUNHA BARBOSA Governador do Estado

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Page 1: LEI N° DE DE DE 1999. - al.mt.gov.br · Estadual de Trânsito-DETRAN/MT, expresso em padrão monetário vigente, que serão os constantes do Anexo Único desta lei. Art. 3º Esta

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO ATA DA CENTÉSIMA VIGÉSIMA SESSÃO ORDINÁRIA DO DIA 16 DE DEZEMBRO DE

2014, ÀS 17:00 HORAS.

Pág. 1 - Secretaria de Serviços Legislativos

ATA Nº 175 - “A”

PRESIDENTE - DEPUTADO DILMAR DAL BOSCO (EM EXERCÍCIO)

1º SECRETÁRIO - DEPUTADO LUIZINHO MAGALHÃES (AD HOC)

2º SECRETÁRIO - DEPUTADO WAGNER RAMOS (AD HOC)

O SR. PRESIDENTE (DILMAR DAL BOSCO) - Em nome do povo mato-

grossense, havendo número regimental, declaro aberta a presente Sessão e suspendo-a por quinze

minutos.

(SUSPENSA A SESSÃO ÀS 17:48 HORAS E REABERTA ÀS 18:47 HORAS SOB A

PRESIDÊNCIA DO DEPUTADO DR. ANTÔNIO AZAMBUJA.)

O SR. PRESIDENTE (DR. ANTÔNIO AZAMBUJA) – Declaro reaberta a

presente Sessão.

Convido o Deputado Luizinho Magalhães para assumir a 1ª Secretaria e o

Deputado Wagner Ramos para assumir a 2ª Secretaria.

(OS SRS. DEPUTADOS LUIZINHO MAGALHÃES E WAGNER RAMOS ASSUMEM A 1ª E 2ª

SECRETARIAS, RESPECTIVAMENTE.)

O SR. PRESIDENTE (DR. ANTÔNIO AZAMBUJA) - Com a palavra, o Sr. 2º

Secretário, para proceder à leitura da Ata.

(O SR. 2º SECRETÁRIO PROCEDE À LEITURA DA ATA DA SESSÃO ORDINÁRIA DO DIA

26 DE NOVEMBRO DE 2014, ÀS 17:00 HORAS.)

O SR. 2º SECRETÁRIO - Lida a Ata, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (DR. ANTÔNIO AZAMBUJA) - Em discussão a Ata que

acaba de ser lida (PAUSA). Não havendo impugnação, dou-a por aprovada.

Com a palavra, o Sr. 1º Secretário, para proceder à leitura do Expediente.

O SR. 1º SECRETÁRIO (LÊ) - “OFÍCIO/GG/158/2014-SULEGIS, datado em

Cuiabá, 16 de dezembro de 2014, do Exmº Sr. Governador do Estado, Silval da Cunha Barbosa, ao

Exmº Sr. Deputado Romoaldo Júnior, DD. Presidente da Assembleia Legislativa do Estado de Mato

Grosso.

Sr. Presidente,

Submeto à qualificada apreciação dessa augusta Assembleia Legislativa a

Mensagem nº 85/2014, acompanhada do respectivo Projeto de Lei que „dispõe sobre a criação e o

reajuste de taxas cobradas pelo Departamento Estadual de Trânsito - DETRAN/MT e dá outras

providências.

Atenciosamente,

SILVAL DA CUNHA BARBOSA

Governador do Estado

Page 2: LEI N° DE DE DE 1999. - al.mt.gov.br · Estadual de Trânsito-DETRAN/MT, expresso em padrão monetário vigente, que serão os constantes do Anexo Único desta lei. Art. 3º Esta

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO ATA DA CENTÉSIMA VIGÉSIMA SESSÃO ORDINÁRIA DO DIA 16 DE DEZEMBRO DE

2014, ÀS 17:00 HORAS.

Pág. 2 - Secretaria de Serviços Legislativos

MENSAGEM Nº 85/2014.

Excelentíssimo Senhor Presidente,

Excelentíssimos Senhores Deputados:

Tenho a honra de submeter à apreciação dessa augusta Assembleia Legislativa o

anexo Projeto de Lei que „dispõe sobre a criação e o reajuste de taxas cobradas pelo Departamento

Estadual de Trânsito - DETRAN/MT e dá outras providências‟.

O Projeto de Lei ora encaminhado objetiva promover a criação das seguintes taxas:

taxas de instalação da placa eletrônica - SINIAV; taxa anual de operação/manutenção do SINIAV;

taxa de substituição da placa eletrônica - SINIAV; taxa de reativação do cadastro de primeira

habilitação; taxa de exame prático de direção veicular; taxa de reexame prático de direção veicular;

taxa de revisão de exame prático de direção veicular.

Ao mesmo tempo, o Projeto de Lei reajusta as taxas do DETRAN mencionadas em

seu Anexo Único.

Enunciados assim os motivos determinantes da presente iniciativa, que se reveste

de inegável interesse público, manifesto minha confiança na aprovação do incluso Projeto de Lei,

solicitando a Vossas Excelências sua aprovação.

Palácio Paiaguás, em Cuiabá, 16 de dezembro de 2014.

SILVAL DA CUNHA BARBOSA

PROJETO DE LEI:

Dispõe sobre a criação e o reajuste de

taxas cobradas pelo Departamento

Estadual de Trânsito - DETRAN/MT e

dá outras providências.

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO, tendo

em vista o que dispõe o art. 42 da Constituição Estadual, aprova e o Governador do Estado sanciona

a seguinte lei:

Art. 1º Fica criada a Taxa de Instalação da Placa Eletrônica - SINIAV; a Taxa

Anual de Operação/Manutenção do SINIAV; a Taxa de Substituição da Placa Eletrônica – SINIAV;

a Taxa de Reativação do Cadastro de Primeira Habilitação; a Taxa de Exame Prático de Direção

Veicular; a Taxa de Reexame Prático de Direção Veicular e a Taxa de Revisão de Exame Prático de

Direção Veicular, no âmbito do Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso -

DETRAN/MT.

Art. 2º Ficam reajustados os valores das taxas cobradas pelo Departamento

Estadual de Trânsito-DETRAN/MT, expresso em padrão monetário vigente, que serão os constantes

do Anexo Único desta lei.

Art. 3º Esta lei entra em vigor a partir da data de sua publicação.

Palácio Paiaguás, em Cuiabá, de de 2014, 193º da Independência e 126º da

República.

SILVAL DA CUNHA BARBOSA

Governador do Estado

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2014, ÀS 17:00 HORAS.

Pág. 3 - Secretaria de Serviços Legislativos

ANEXO ÚNICO

TABELA CONSOLIDADA DE TAXAS

Códi

go Descrição Valor R$

2000 AUTORIZAÇÃO PARA PLACA DE EXPERIÊNCIA POR PAR 104,63

2002 AUTORIZAÇÃO PARA LACRE DE VEÍCULOS DE OUTRAS UFS 22,69

2003 INSTALAÇÃO DA PLACA ELETRÔNICA - SINIAV 100,00

2004

AUTORIZAÇÃO PARA CONFECÇÃO DE PLACAS PARA VEIC DE

OUTRAS UFS 22,69

2005 AUTORIZAÇÃO PARA EFETUAR ALTERAÇÃO DE CARACTERÍSTICA 127,32

2006 AUTORIZAÇÃO PARA GRAVAÇÃO OU REGRAVAÇÃO DE CHASSI 90,76

2007

AUTORIZAÇÃO PARA SOLICITAÇÃO DE PLAQUETA OU ETIQ

AUTODESTRUT 59,25

2008 AVERBAÇÃO DE CERTIDÕES 27,73

2009 AUTORIZAÇÃO PARA GRAVAÇÃO OU REGRAVAÇÃO DE MOTOR 90,76

2010 CERTIDÃO DE PROPRIEDADE DE VEÍCULOS, BAIXA E OUTRAS 63,03

2011 TAXA ANUAL DE OPERAÇÃO/MANUTENÇÃO DO SINIAV 70,00

2012 CERTIDÃO NEGATIVA DE MULTA 40,34

2014 EMISSÃO DE CRV COM NF-CRV ATE 30 DIAS E CRLV ATUALIZADO 226,90

2017 SUBSTITUIÇÃO DA PLACA ELETRÔNICA - SINIAV 50,00

2020 BAIXA DEFINITIVA DE VEÍCULOS POR SINISTRO 59,25

2022 EMISSÃO DE EXTRATO 13,87

2024 INCLUSÃO DE GRAVAME 109,67

2025 LIBERAÇÃO DE GRAVAME 109,67

2026 BAIXA DE GRAVAME POR ERRO DA SEGURADO 113,45

2027

EMISSÃO LICENCA CONFORME ANEXO I DA RESOLUÇÃO 004/98

CONTRAN 73,11

2028 CANCELAMENTO DO REGISTRO INICIAL DO VEÍCULO 54,20

2030 LAUDO DE VISTORIA E DECALQUE DE VEÍCULOS 22,69

2031 VISTORIA CONFORME RESOLUÇÃO Nº 282/08 CONTRAN 119,75

2032 LICENCIAMENTO ANUAL ATE O VENCIMENTO 126,06

2038 REEMISSÃO DE CRV-CRLV POR ERRO DO REQUERENTE 45,38

2046 RESERVA DE PLACA 378,17

2051 VISTORIA PARA CREDENCIAMENTO E CREDENCIADOS 204,21

2052 CREDENCIAMENTO DE VEÍCULO 27,73

2053 EMISSÃO DE 2ª VIA DE CRLV 104,63

2054 VISTORIA DOMICILIAR DE VEÍCULO SINISTRADO 45,38

2056

VISTORIA DOMICILIAR PARA FROTISTA POR VEIC, MÍNIMO 5

VEÍCULO 31,51

2057 VISTORIA SEMESTRAL DE VEÍCULO ESCOLAR 132,36

2058

COMUNICACÃO DE VENDA SOMENTE PARA BLOQUEIO DO

LICENCIAMENTO 22,69

2059 LIBERAÇÃO DA COMUNICAÇÃO DE VENDA 22,69

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2014, ÀS 17:00 HORAS.

Pág. 4 - Secretaria de Serviços Legislativos

2062 CREDENCIAMENTO DE DESPACHANTE 685,74

2064 CREDENCIAMENTO DE PREPOSTO DE DESPACHANTE 345,39

2066 CREDENCIAMENTO DE FABRICANTES DE PLACAS 685,74

2068 CREDENCIAMENTO DE EMPRESAS DE GUINCHOS 713,48

2070 RENOVAÇÃO ANUAL DO CREDENCIAMENTO PARA DESPACHANTES 181,52

2072

RENOVAÇÃO ANUAL DO CREDENCIAMENTO PARA PREPOSTO DE

DESPACHAN 90,76

2074

RENOVAÇÃO ANUAL DO CREDENCIAMENTO DE FABRICANTES DE

PLACAS 181,52

2076 RENOVAÇÃO ANUAL DE EMPRESA DE GUINCHOS 190,34

2078 EMISSÃO DE CRACHÁ PARA CREDENCIADO (UNITÁRIO) 40,34

2080 2ª VIA DE CRACHÁ PARA CREDENCIADO 17,65

2081

EMISSÃO DE CERTIFICADO E CREDENCIAL DE TRANSPORTADOR

ESCOLAR 22,69

2082 CREDENCIAMENTO INICIAL DE OFICINA MECÂNICA 226,90

2084

RENOVAÇÃO ANUAL DO CREDENCIAMENTO DE OFICINA

MECÂNICA 181,52

2086

REGISTRO DE LIVRO DE CONT DE OFI MECÂNICA E PLACA DE

EXPER 68,07

2087

CREDENCIAMENTO ANUAL DE CONCESSIONÁRIA P VISTORIA DE

VEÍCULO 759,74

2088

RENOV DO CREDENCIAMENTO ANUAL DE CONCE P VISTORIA

VEÍCULO 218,08

2089

CREDENCIAMENTO DE FINANCEIRAS, SISTEMA NACIONAL DE

GRAVAME 1.022,31

2090

RENOVAÇÃO DO CREDENCIAMENTO DE FINANCEIRAS SIS NAC

GRAVAME 499,18

2091 ENTREGA PELOS CORREIOS DE CRLV E CNH 22,69

2092 LIBERAÇÃO DE RESTRICÃO VEÍCULO SINISTRADO 132,36

2093 VISTORIA DE SEGURANCA VEICULAR 144,96

2094 REGISTRO DE CADEIA DOMINIAL 63,03

2095

LACRE DE PLACA MECANICO VIOLADO DILACERADO OU SEM

SUBSTITUIC 22,69

2096 LACRE DE PLACA ELETRÔNICA 40,34

2097 REEMISSÃO DA CRLV COM A ORIGINAL MANTIDA 104,63

3000 PRIMEIRA HABILITAÇÃO 136,14

3001 REATIVAÇÃO DO CADASTRO DE PRIMEIRA HABILITAÇÃO 136,14

3002 SEGUNDA VIA CNH 73,11

3003 EXAME PRÁTICO DE DIREÇÃO VEICULAR 104,00

3005 REEXAME PRÁTICO DE DIREÇÃO VEICULAR 144,34

3006 REGISTRO DE OUTRA UF 73,11

3007 REVISÃO DE EXAME PRÁTICO DE DIREÇÃO VEICULAR 8,82

3008 RENOVAÇÃO DE CNH 95,80

3010 MUDANÇA DE CATEGORIA 136,14

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2014, ÀS 17:00 HORAS.

Pág. 5 - Secretaria de Serviços Legislativos

3012 INCLUSÃO DE CATEGORIA 136,14

3014 ALTERAÇÃO DE DADOS CNH 73,11

3016 REABILITAÇÃO 136,14

3018 TROCA PARA CNH 73,11

3019 EMISSÃO DE DECLARAÇÃO PARA MUDANÇA DE CATEGORIA 27,73

3020 CUR. FORM OU RECICL.CONDUT (VALOR POR HORA / AULA) 5,04

3021 EXAME TEÓRICO DE RECICL P INFRATORES 31,51

3022 REEXAME TEÓRICO 31,51

3023 REVISÃO DE PROVA TEÓRICA 8,82

3024 REEXAME PRÁTICO 40,34

3025 EXAME TEÓRICO DE DIREÇÃO DEFENSIVA E PRIMEIROS SOCORROS 31,51

3026 CERTIDÃO DE HABILITAÇÃO 17,65

3027 EMISSÃO DE EXTRATO DE PONTUAÇÃO 8,82

3028 CADASTRAMENTO DE INSTRUTOR ESPECIAL OU AUTÔNOMO 59,25

3029 REEX TEO D DIR DEFENC E PRIMEIROS SOCOR RESOL 168/CONTRAN 31,51

3030 LICENÇA DE APRENDIZAGEM (RENOVAÇÃO) 31,51

3031 SUBSTITUIÇÃO DE INSTRUTOR 22,69

3034 EXAME POR JUNTA MÉDICA 99,58

3038 REEXAME PSICOTÉCNICO PARA INAPTO TEMPORÁRIO 25,21

3040 EXAME MÉDICO OU PSICOTÉCNICO EM GRAU DE RECURSO 75,63

3042 AUTORIZAÇÃO PARA CONDUZIR CICLOMOTORES 141,18

3044 REMISSÃO POR ERRO DO REQUERENTE 73,11

3046

REENTRADA DE PROCESSO DEVOLVIDO POR INCORREÇÃO DO

REQUERENTE 73,11

3048

RENOVAÇÃO DO CREDENCIAMENTO ANUAL DE MÉDICO E

PSICÓLOGO 254,63

3049 RENOVAÇÃO DO CREDENCIAMENTO DE DIRETOR E INSTRUTOR 81,94

3050 ALTERAÇÃO NO REGISTRO DE CFC 172,70

3051 INCLUSÃO DE INSTRUTOR DE OUTRO CFC 27,73

3052 RENOVAÇÃO DO CREDENCIAMENTO ANUAL DE CFC 167,65

3054 CREDENCIAMENTO INICIAL DE MÉDICO E PSICÓLOGO 258,41

3055 CREDENCIAMENTO INICIAL DE DIRETOR E INSTRUTOR 81,94

3056 CREDENCIAMENTO INICIAL PARA CFC 254,63

3058 EMISSÃO DE CRACHÁ PARA CREDENCIADO (UNITÁRIO) 40,34

3060 2.ª VIA DE CRACHÁ PARA CREDENCIADO 17,65

3062 EMISSÃO DOS DOCUMENTOS DE HABILITAÇÃO 36,56

3064

TRANSFERÊNCIA DE PROCESSO ENTRE AUTOESCOLA OU

CIRETRANS 59,25

3070 EXPEDICÃO DE HABILITAÇÃO INTERNACIONAL PARA DIRIGIR 313,88

3072

CNH P COND EST DETENTOR D HAB RECONHECIDO PELO GOV

BRASILEIR 136,14

3073

CNH P CONDUT EXTRANGEIRO DET DE HAB NAO REC PELO GOV

BRASILE 136,14

3074 AUT P ESTRANG CONDUZIR EM TERRITÓRIO NAC ATÉ 180 DIAS 55,46

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2014, ÀS 17:00 HORAS.

Pág. 6 - Secretaria de Serviços Legislativos

4020

EST. NO PÁTIO P/ VEÍCULOS DE 2 E 3 RODAS POR DIA DE

APREENSÃO, COM LIM MÁXIMO DE 30 DIAS DE COBRANÇA 7,00

4021

EST. NO PÁTIO P/ VEÍCULOS DE 4 RODAS POR DIA DE APREENSÃO,

COM LIM MÁXIMO DE 30 DIAS DE COBRANÇA 11,00

4022

EST. NO PÁTIO P/ VEÍCULOS COM MAIS DE 4 RODAS POR DIA DE

APREENSÃO, COM LIM MÁXIMO DE 30 DIAS DE COBRANÇA 14,00

4024 ATESTADO DE CAPACIDADE TÉCNICA 136,14

4026 CÓPIA DE PROJETO DE ENGENHARIA 104,63

4030

2 VIA DE CERTIFICADO DE DIRETOR OU INSTRUTOR DE

AUTOESCOLA 13,87

4031 REGIST DE CERTIFICADO (CFC) E DE COND ESPECIALIZADOS 5,04

4032 PROJETO DE SINALIZACAO PARA PARTICULARES 685,74

4033 REQ DE AUT VEIC DE CAT C, D OU EPART OU ALUGUEL 25,21

4034

REMOCÃO DE VEÍCULOS P PÁTIOS DETRAN, MOTOCICLETAS E

SIMILARES EM PERCURSO ATÉ 30 KM 63,03

4035

REMOÇÃO DE VEÍCULOS P PÁTIOS DETRAN, MOTOCICLETAS E

SIMILARES EM PERCURSO SUPERIOR A 30 KM, POR KM 5,04

4036

REM VEÍCULO P PÁTIO DETRAN, AUTOMÓVEIS CAMINHONETES,

CAMIONETA EM PERCURSO ATÉ 30KM 109,67

4037

REM VEÍCULO P PÁTIO DETRAN AUTOMÓVEIS CAMINHONETES

CAMIONETA, EM PERCURSO SUPERIOR A 30KM, POR KM 5,04

4038

REM VEÍCULO P PÁTIO DETRAN, CAMINHÕES, ÔNIBUS, DEMAIS

VEÍCULOS PESADOS EM ATÉ 30KM 226,90

4039

REM VEÍCULO P PÁTIO DETRAN, CAMINHÕES, ÔNIBUS, DEMAIS

VEÍCULOS PESADOS SUPERIOR A 30KM, POR KM 5,04

4040 REPOGRAFIAS DE DOCUMENTOS 5,04

4042 MANUAL DE PROCEDIMENTOS 45,38

4044 EXTRATO DA FROTA POR MUNICÍPIO OU DO ESTADO 22,69

4046 EMISSÃO RELATÓRIOS DIVERSOS, POR PÁGINA 5,04

4050

ASSINATURA MENSAL P/ CREDENCIADOS DE ACESSO AOS

SISTEMAS INFORMATIZADO 104,63

4051

ASSINATURA SEMESTRAL P/ CREDENCIADOS DE ACESSO AOS

SISTEMAS INFORMATIZADOS 626,50

4052

ASSINATURA ANUAL P/ CREDENCIADOS AOS SISTEMAS

INFORMATIZADOS 1.258,04

4053

ACE AO SIST. HAB P. AGEND. LANC. D FREQ COMS CFC POR

RENACH 22,69

4054 EMISSÃO DE CRACHÁ PARA CREDENCIADO (UNITÁRIO) 30,25

4055 2ª VIA DE CRACHÁ PARA CREDENCIADO 15,13

5000 CÓPIA DO LAUDO DE PERÍCIA TÉCNICA 27,73

“OFÍCIO/GG/159/2014-SULEGIS, datado em Cuiabá, 16 de dezembro de 2014,

do Exmº Sr. Governador do Estado, Silval da Cunha Barbosa, ao Exmº Sr. Deputado Romoaldo

Júnior, DD. Presidente da Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso.

Sr. Presidente,

Page 7: LEI N° DE DE DE 1999. - al.mt.gov.br · Estadual de Trânsito-DETRAN/MT, expresso em padrão monetário vigente, que serão os constantes do Anexo Único desta lei. Art. 3º Esta

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO ATA DA CENTÉSIMA VIGÉSIMA SESSÃO ORDINÁRIA DO DIA 16 DE DEZEMBRO DE

2014, ÀS 17:00 HORAS.

Pág. 7 - Secretaria de Serviços Legislativos

Submeto à qualificada apreciação dessa augusta Assembleia Legislativa a

Mensagem nº 86/2014, acompanhada do respectivo Projeto de Lei que „dispõe sobre a doação de

imóvel para os fins que especifica e dá outras providências.

Atenciosamente,

SILVAL DA CUNHA BARBOSA

Governador do Estado

MENSAGEM Nº 86/2014.

Excelentíssimo Senhor Presidente,

Excelentíssimos Senhores Deputados,

No exercício da competência estabelecida no art. 39 e com fulcro no art. 66, V,

ambos da Constituição Estadual, tenho a honra de submeter à apreciação dessa augusta Assembleia

Legislativa o anexo Projeto de Lei que „dispõe sobre a doação de imóvel para os fins que específica

e dá outras providências‟.

Trata-se de imóvel urbano, com área total de 8.000,00m² (oito mil metros

quadrados), situado no Município de Cuiabá, matriculado sob o nº 69.209, fl. nº 013, Livro 2- GZ,

do 2º Tabelionato e Registro de Imóveis de Cuiabá.

É importante destacar que o imóvel destinar-se-á a ser um Condomínio Complexo

Intersindical Patronal para abrigar seus associados.

A área da presente doação foi avaliada pela Secretaria de Estado das Cidades em

R$2.062.400,00 (dois milhões sessenta e dois mil e quatrocentos reais), conforme laudo de avaliação

nº 266/2014/SAOP constante no Processo 592446/2013/SAD.

A doação que ora se pretende está regulada pelo art. 25, X, „b‟, da Constituição

Estadual do Estado de Mato Grosso, combinado com o art. 17, I, „b‟, da Lei Federal nº 8.666, de 21

de junho de 1993, e ADI-MC n º 927-3/RS.

Dessa forma, Srs. Deputados, esses os motivos que me inclinam a submeter o

presente Projeto de Lei à apreciação desse Poder Legislativo, contando, como sempre, com a

compreensão e o apoio de Vossas Excelências traduzidos na aprovação desta proposição.

Ao ensejo, reitero aos nobres Deputados expressão de alta consideração e

distinguido apreço.

Palácio Paiaguás, em Cuiabá, 16 de dezembro de 2014.

SILVAL DA CUNHA BARBOSA

Governador do Estado

PROJETO DE LEI:

Dispõe sobre a doação de imóvel para

os fins que especifica e dá outras

providências.

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO, tendo

em vista o que dispõe o art. 42 da Constituição Estadual, aprova e o Governador do Estado sanciona

a seguinte lei:

Art. 1º Fica o Poder Executivo autorizado a doar ao Complexo Intersindical de

Mato Grosso uma área de terra situada no Centro Político Administrativo, de propriedade do Estado

de Mato Grosso, com área total de 8.000,00 m² (oito mil metros quadrados), destacado da matricula

Page 8: LEI N° DE DE DE 1999. - al.mt.gov.br · Estadual de Trânsito-DETRAN/MT, expresso em padrão monetário vigente, que serão os constantes do Anexo Único desta lei. Art. 3º Esta

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO ATA DA CENTÉSIMA VIGÉSIMA SESSÃO ORDINÁRIA DO DIA 16 DE DEZEMBRO DE

2014, ÀS 17:00 HORAS.

Pág. 8 - Secretaria de Serviços Legislativos

nº 69.209, fls. nº 013, Livro nº 2-GZ, Cartório do 2º Ofício da Comarca de Cuiabá, livre de

quaisquer ônus ou encargos, com a destinação específica para construção do Condomínio Complexo

Intersindical Patronal para abrigar seus associados.

Parágrafo único A área descrita no caput deste artigo possui os seguintes

limites e confrontações: inicia-se a descrição deste perímetro no vértice MB-1, de coordenadas N

8.279.528,242 m. e E 599.458,298 m., situado no limite com a Rua 2; deste segue com azimute de

34º09‟25” e distância de 80,00 m., confrontando neste trecho com a Rua 2, até o vértice M-2, de

coordenadas N 8.279.594,385 m. e E 599.503,176 m.; deste segue com azimute de 120º08‟29” e

distância de 100,00., confrontando neste trecho com SINFATE, até o vértice M-3, de coordenadas N

8.279.544,676 m. e E 599.588,786 m.; deste, segue com azimute de 213º55‟20” e distância 80,00.;

confrontando neste trecho com Área Remanescente/Estado de Mato Grosso., até o vértice M-4, de

coordenadas 8.279.477,859 m. e E 599.543,849 m.; deste, segue com azimute de 300º29‟41” e

distância de 100,00 m., confrontando neste trecho com Área Remanescente/Estado de Mato Grosso.,

até o vértice MB-1, de coordenadas N 8.279.528,242 m. e E 599.458,298 m.; ponto inicial da

descrição deste perímetro. Todas as coordenadas aqui descritas estão geo-referenciadas ao Sistema

Geodésico Brasileiro, a partir da estação ativa da RBMC de Cuiabá de coordenadas E 599.791,608

m. e N 8.280.082,107 m e encontram-se representadas no Sistema UTM, referenciadas ao Meridiano

Central 57º Wgr, tendo como o Datum o SIRGAS2000. Todos os azimutes e distâncias, áreas e

perímetros foram calculados no plano de projeção UTM.

Art. 2º O donatário terá o prazo de 24 (vinte e quatro) meses para início das obras

e 60 (sessenta) meses para o término, contados a partir da data em que efetuar a presente doação,

com a lavratura da respectiva escritura.

Parágrafo único O descumprimento do disposto no caput deste artigo

ensejará a reversão do bem e quaisquer benfeitorias ao Estado de Mato Grosso, independente de

interpelação extrajudicial e judicial, sem direito a qualquer tipo de indenização decorrente de

construções e benfeitorias.

Art. 3º A área da presente doação foi avaliada pela Secretaria de Estado das

Cidades em R$ 2.062.400,00 (dois milhões sessenta e dois mil e quatrocentos reais), conforme laudo

de avaliação nº 266/2014/SAOP, constante no Processo 592446/2013/SAD.

Art. 4º Todas as despesas decorrentes da transferência dominial da presente

doação correrão às expensas do donatário, passando este a responder por todos os encargos civis,

administrativos e tributários que vierem a incidir sobre o imóvel e suas rendas.

Art. 5º Compete à Procuradoria Geral do Estado tomar as providências necessárias

à efetivação da doação de que trata esta lei.

Art. 6º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

Palácio Paiaguás, em Cuiabá, de de 2014, 193º da Independência e 126º da

República.

SILVAL DA CUNHA BARBOSA

Governador do Estado."

“OFÍCIO/GG/157/2014-SULEGIS, datado em Cuiabá, 11 de dezembro de 2014,

do Exmº Sr. Governador do Estado, ao Exmº Sr. Deputado Romoaldo Júnior, DD. Presidente da

Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso.

Sr. Presidente,

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Pág. 9 - Secretaria de Serviços Legislativos

Em cumprimento ao estabelecido nos arts. 42, § 1º, e 66, IV, da Constituição

Estadual, tenho a honra de encaminhar a Vossa Excelência as razões de Veto Parcial aposto ao

Projeto de Lei que „altera o art. 13 da Lei Complementar nº 150, de 08 de janeiro de 2004, que

dispõe sobre a qualificação de entidades como organizações Sociais - OS, no âmbito do Poder

Executivo, e dá outras providências‟, aprovado pelo Plenário desse Poder Legislativo na Sessão

Ordinária do dia 25 de novembro de 2014.

Atenciosamente,

SILVAL DA CUNHA BARBOSA

Governador do Estado

Excelentíssimos Senhores Integrantes

do Poder Legislativo Mato-grossense:

No exercício das prerrogativas contidas nos arts. 42, §1º, e 66, IV, da Constituição

do Estado de Mato Grosso, levo ao conhecimento de Vossas Excelências as razões de Veto Parcial

aposto ao Projeto de Lei que „altera o art. 13 da Lei Complementar nº 150, de 08 de janeiro de 2004,

que dispõe sobre a qualificação de entidades como Organizações Sociais - OS, no âmbito do Poder

Executivo, e dá outras providências‟, de autoria do Poder Executivo, aprovado por esse Poder

Legislativo em Sessão Ordinária do dia 25 de novembro de 2014.

O Projeto de Lei acima mencionado foi aprovado por essa nobre Casa de Leis com

uma emenda, esta apresentada como §6º do art. 13 do diploma, dispositivo que expõe que „ao

término do prazo descrito no §1º deste artigo ficará revogada a Lei Complementar nº 150, de 08 de

janeiro de 2004‟.

O prazo aludido no §1º do art. 13 da Lei Complementar nº 150/2004 -também

objeto do presente Projeto de Lei -, consiste no lapso de 360 (trezentos e sessenta dias) concedidos

para que um interventor nomeado pelo Estado cumpra os fins definidos em decreto. De modo geral,

o intuito do interventor será sanear as obrigações assumidas no contrato de gestão por uma

Organização Social, porém não cumpridas da maneira mais eficaz.

Repisando-se o que acima foi dito, depreende-se que, em se decretando a

intervenção em um contrato de gestão de organização social, e, ultrapassando-se, para esta, o lapso

temporal previsto no § 6º do art. 13 (360 dias), restaria revogada a Lei Complementar nº 150/2004.

Ocorre que a proposta de revogação da Lei Complementar n. 150/2004 (enfeixado

como § 6º do Art. 13) surgiu para o diploma como emenda parlamentar, não se constituindo,

portanto, exatamente, a vontade do Poder Executivo, a quem é reservada a iniciativa do Projeto de

Lei, nos termos do que prevê o Art. 39, parágrafo único, II, “d”, da Constituição Estadual.

De outra banda, deve-se destacar que o comando em questão, caso entre em vigor,

estará em desalinho com a previsão estabelecida no § 3º do Art. 13, da Lei Complementar n.

150/2004, o qual apregoa que “cessadas as causas determinantes da intervenção e não constatada

culpa dos gestores, a organização social retomará a execução dos serviços”.

Ou seja, implementada a emenda parlamentar sugerida, haveria no Art. 13 do

diploma as seguintes hipóteses contraditórias: a) finalizada a intervenção, em certos casos, o

contrato de gestão poderá ter continuação, e deverá ser modulado pelas normas da Lei

Complementar n. 150/2004 (§ 3º); b) encerrada a interdição, irremediavelmente restará revogada a

Lei Complementar n. 150/2004 (§ 6º, emenda).

Desse modo, verifica-se que o acolhimento do preceito alinhado como § 6º do Art.

13º da Lei Complementar n. 150/2004 no ordenamento jurídico estadual representaria verdadeira

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renúncia à prerrogativa oferecida à Administração Pública de apresentar proposta de lei, situação

que, por sua vez, traduz lesão ao princípio da separação dos poderes.

Ante essas circunstâncias, não vislumbro alternativa outra, senão a de apresentar

Veto Parcial ao Projeto de Lei encaminhado à chancela do Poder Executivo - a incidir sobre §6º do

art. 13º -, considerando que este apresenta dispositivo apresenta vício de iniciativa, eis que desatende

o art. 39, Parágrafo único, II, „d‟, da Constituição Estadual. Em face disso, submeto as presentes

razões à apreciação dos membros desta Casa de Leis, aguardando sua acolhida.

Valho-me do ensejo para apresentar a Vossas Excelências os meus protestos de

elevado apreço e distinta consideração.

Palácio Paiaguás, em Cuiabá, 11 de dezembro de 2014.

SILVAL DA CUNHA BARBOSA

Governador do Estado.”

“OFÍCIO Nº 1442/2014/INTERMAT/PRES, datado em 16 de dezembro de 2014,

da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Rural e Agricultura Familiar-SEDRAF/Instituto de

Terras de Mato Grosso-INTERMAT, ao Exmº Sr. Deputado Romoaldo Júnior, Presidente da

Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso.

Senhor Presidente,

Estamos encaminhando a essa augusta Casa de Leis 08 Processos de Regularização

de Ocupação, protocolados neste Instituto de Terras, em nome de: 255598/2013 - Valéria Carvalho

da Silva Bortolini; 255559/2013 - Fausto Pressotto Bortolini; 218210/2014 - Fernando Pressotto

Bortolini; 255691/2013 - Marivete Pressoto Bortolini; 255372/2013 - Francisco Marino Fernandes;

255804/2013 - Solange Lisano de Paula Fernandes; 255668/2013 - Ondanir Bortolini; 255732/2013

- Tereza Marino Fernandes, para os procedimentos licitatórios por parte deste Órgão, visando à

titulação definitiva da área em questão, conforme o que preceitua a Constituição do Estado de Mato

Grosso.

Respeitosamente,

AFONSO DALBERTO

Presidente do INTERMAT”

“Ofício nº 1.847/2014, do Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso,

informando a realização do II Fórum Municípios & Soluções, que foi realizado nos dias 26 e 27 de

novembro do corrente ano, com o objetivo de discutir estratégias para melhoria dos indicadores

sociais das políticas públicas de saúde no Estado de Mato Grosso; Ofício nº 4563/2014, da

Secretaria de Estado de Segurança Pública, em resposta à Indicação nº 796/14, de autoria do

Deputado Dilmar Dal Bosco; Ofício nº 5.187/2014, do Superior Tribunal de Justiça, solicitando

encaminhamento de instrumento contratual, notas de empenho e procedimentos de contratação e

liquidação das despesas realizadas entre 27/03/2003 e 15/05/2003 com a empresa Guará Táxi Aéreo

Ltda.; Ofício nº 1.336/2014, da Secretaria de Estado de Transporte e Pavimentação Urbana, em

resposta à Indicação nº 781/14, de autoria do Deputado José Domingos Fraga; Ofício nº 113/2014,

da Secretaria de Estado de Administração, em resposta ao Requerimento nº 166/2014, de autoria do

Deputado Dilmar Dal Bosco; Comunicados do Ministério da Educação, Fundo Nacional de

Desenvolvimento da Educação, informando a liberação de recursos financeiros destinados a garantir

a execução de programas do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação.”

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Lido o Expediente, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (DR. ANTÔNIO AZAMBUJA) - Encerrada a primeira

parte, passemos à segunda parte do Pequeno Expediente (PAUSA). Com a palavra o nobre Deputado

Emanuel Pinheiro (TRANSFERE). Com a palavra, o nobre Deputado Ezequiel Fonseca.

O SR. EZEQUIEL FONSECA - Sr. Presidente, Srs. Deputados, apenas para fazer

menção ao Requerimento de minha autoria, do Deputado Nininho, juntamente com a mesa redonda

convocada pelo Deputado Federal Nilson Leitão, na próxima sexta-feira, a partir das 08:30 horas,

para discutir e debater a Reforma Agrária e a situação dos assentamentos de Mato Grosso, a

morosidade da legalização dos títulos fundiários e o impacto do desdobramento da Operação Terra

Prometida, que aconteceu no Município de Itanhangá.

REQUERIMENTO: Nos termos do art. 177 do Regimento Interno desta augusta

Casa de Leis, requeiro à Mesa Diretora, depois de ouvido o soberano Plenário, que determine a

realização de uma Audiência Pública para debater sobre os problemas referentes à reforma agrária e

a atual situação dos assentamentos, a morosidade da legalização de títulos fundiários e os impactos e

desdobramentos da operação Terra Prometida da Polícia Federal, no dia 19 de dezembro 2014, às

8:30 horas, no Auditório Milton Figueiredo.

Indicamos para debater o Tema:

- Representante da Assembleia Legislativa do Mato Grosso;

- Representante do Ministério Público Federal

- Representante do Ministério Público Estadual

- Delegacia do Ministério da Agricultura - MT

- Superintendente INCRA - MT

- Representante da FAMATO

- Representante da FETAGRI

- Representante da APROSOJA

- Representante da Frente Parlamentar da Agricultura da AL

- Representante da Polícia Federal

- Defensoria Pública

- OAB-MT

- INTERMAT

JUSTIFICATIVA

Segundo a Operação da Polícia Federal denominada Terra Prometida, as

investigações começaram em 2010 e identificaram irregularidades na concessão e manutenção de

lotes destinados à reforma agrária. Entre os investigados estão oito servidores públicos, conforme a

PF. A fraude está avaliada em um bilhão de reais.

O presente Requerimento tem a finalidade de debater a situação da Reforma

Agrária, a atual situação dos assentamentos, a morosidade da legalização de títulos fundiários e os

impactos e os seus desdobramentos em Mato Grosso, bem como encontrar alternativas para

possíveis soluções.

Portanto, entendemos que a promoção desse debate é de suma importância para os

esclarecimentos necessários e conto com a aprovação dos Pares para aprovação do Requerimento.

Plenário das Deliberações Deputado Renê Barbour, 16 de dezembro de 2014.

Deputado EZEQUIEL FONSECA - PP.

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Por isso, Sr. Presidente, nós, eu e o Deputado Nininho, fizemos um Requerimento

que, sendo aprovado por esta Casa, estaremos debatendo na sexta-feira, a partir das 08:30, esse

assunto que é relevante para o Estado de Mato Grosso.

Temos aqui mais de 700 assentamentos, onde em 100% deles sabemos que foram

feitas algumas negociações ou renegociações de lotes da reforma agrária, e, por último, o acontecido

que houve lá em Itanhangá, onde aqueles primeiros, que foram contemplados com os terrenos da

reforma agrária fizeram uma negociação que culminou na prisão de diversas pessoas de Mato

Grosso, em especial do Município de Itanhangá, do Município de Lucas do Rio Verde.

Nessa Audiência Pública estaremos debatendo e mostrando às autoridades que o

ocorrido em Itanhangá também acontece em 100%, se não em 100%, mas em 99% dos

assentamentos de Mato Grosso, colocando todos os assentados em risco.

Por isso, Deputado Sebastião Rezende, essa Audiência Pública será muito

importante e é importante que Vossa Excelência, que também tem participado e debatido o assunto,

esteja presente conosco para discutirmos e debatermos juntos com as autoridades que foram

convocadas para esta Audiência Pública, na sexta-feira, às 08:30 horas.

Era isso, Sr. Presidente!

O SR. PRESIDENTE (DR. ANTÔNIO AZAMBUJA) - Quero aqui também

agradecer a presença do Edmundo Cezar Leite, Presidente do Sindicato dos Profissionais da Área

Instrumental do Governo; do Eduardo Rosa Nascimento, Vice-Presidente dos Profissionais da Área

Instrumental do Governo; do João Antônio de Almeida, Prefeito de São Félix do Araguaia; do

Nilsinho Ribeiro, Vereador do Município de São Félix do Araguaia; do Juscélio Lima, Presidente do

Sindicato dos Servidores do Meio Ambiente, da SEMA; do Alexandre Eustáquio Figueiredo,

Presidente do PSD Jovem Estadual; da Nilcéia de Arruda, Presidente da Comissão do Centro de

Formação dos Condutores de Autoescola, e do Odair Antônio Francisco, Diretor de Jogos da

LEMAT.

Obrigado a todos pela presença!

Com a palavra o nobre Deputado Dilmar Dal Bosco (TRANSFERE). Com a

palavra o nobre Deputado Nininho.

O SR. NININHO - Sr. Presidente, demais colegas, eu quero falar aqui, reforçando

a fala do nosso companheiro e amigo Ezequiel Fonseca, com relação à Audiência Pública requerida

em nosso nome para tratar de uma questão, colegas Deputados, muito preocupante que vem

assombrando a população quase que geral do nosso Estado, haja vista que nós temos neste momento

uma pretensão de ampliação de reservas indígenas, um número de trinta e duas pretensões que estão

tramitando, somente aqui em nosso Estado.

Isso é muito preocupante, Deputado Ademir Brunetto, Vossa Excelência que

também é agricultor e pecuarista.

Hoje nos deparamos com uma situação em que inúmeras famílias estão vivendo

uma insegurança com relação a suas propriedades, propriedades que foram adquiridas ao longo de

trinta, quarenta anos que agora simplesmente a FUNAI vem e baixa um Decreto de pretensão de

ampliação de reserva sem dar muito direito de defesa aos proprietários e, se deixar, isso acaba

acontecendo num ritmo muito acelerado, porque existe hoje uma pressão internacional muito grande

em cima de ampliação de reservas no nosso país.

Eu fiquei muito preocupado esta semana quando numa conversa com o nosso

Senador Blairo Maggi ele me disse que existe um pacto do Governo do Brasil com países de

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primeiro mundo para que 15% das áreas do nosso País, chegar a um total de 15% da extensão

territorial do País, ser decretada, ser demarcada para área indígena.

Isso é muito preocupante. Esta situação vai chegar aos centros urbanos, as nossas

cidades, porque essas pessoas que vão ser desapropriadas terão que sair das suas propriedades e vir

para a zona urbana.

É um volume muito grande de famílias. Acredito, Deputado Ezequiel Fonseca, que

esse número, essa pretensão passa de seis milhões de hectares.

O mais preocupante, colegas Deputados, é que agora, ontem, nós tivemos,

coincidentemente, uma decisão no Tribunal de Justiça em que o Estado foi condenado a indenizar

uma propriedade no valor de quarenta e quatro milhões de reais. Isso é um absurdo! Se desapropria a

área, a FUNAI simplesmente indeniza as benfeitorias e o proprietário tem que buscar seus direitos,

porque ele adquiriu essa área do Estado, e tem que acionar o Estado.

O senhor já pensou, Deputado Ezequiel Fonseca, se daqui a dez anos, prazo limite

dessas ações que serão impetradas por essas áreas desapropriadas, se o Estado tiver que indenizar

quatro, cinco, ou seis milhões de hectares de terra, vai causar um caos em nosso Estado, vai quebrar

o nosso Estado, não vai ter outro caminho porque não terá fluxo de caixa... (TEMPO ESGOTADO)

Solicito só mais um minuto.

(O SR. PRESIDENTE, DEPUTADO DR. ANTÔNIO AZAMBUJA, ACENA POSITIVAMENTE.)

O SR. NININHO - Para cumprir essas decisões judiciais.

Então, essa é uma questão muito séria.

Enquanto se fala em reforma agrária, tira-se propriedade de direito, propriedade

que foi adquirida de boa-fé, onde essas famílias residem.

Estive na semana passada no Município de Paranatinga, próximo a Salto da

Alegria, aonde tem umas sessenta famílias que serão desapropriadas, famílias que estão lá há trinta,

quarenta anos.

Então, essa questão é muito preocupante e quero aqui reforçar o convite para que

na sexta-feira possamos fazer uma discussão mais ampla sobre esse assunto tão importante.

O SR. PRESIDENTE (DR. ANTÔNIO AZAMBUJA) - Ainda no Pequeno

Expediente, com a palavra, o nobre Deputado Alexandre Cesar.

O SR. ALEXANDRE CESAR - Sr. Presidente, Srs. Deputados, público presente

nas galerias, imprensa, servidores da Casa, também aqueles que nos acompanham pela TV

Assembleia, Rádio Assembleia e pela internet.

Sr. Presidente, para apresentar várias proposições:

1ª) PROJETO DE LEI:

Institui a Política Estadual de

Agroecologia e Produção Orgânica -

PEAPO e dá outras providências.

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO, tendo

em vista o que dispõe o Art. 42 da Constituição Estadual, aprova e o Governador do Estado sanciona

a seguinte lei:

Art. 1º Fica instituída a Política Estadual de Agroecologia e Produção Orgânica -

PEAPO, com o objetivo de promover e incentivar o desenvolvimento da agroecologia e da produção

orgânica no Estado.

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Parágrafo único Para os fins desta lei, agroecologia compreende o campo

do conhecimento transdisciplinar que estuda os agroecossistemas, visando ao desenvolvimento das

relações entre capacidade produtiva, equilíbrio ecológico, eficiência econômica, equidade social e

uso e conservação da biodiversidade e dos demais bens naturais, por meio da articulação entre

conhecimento técnico-científico, práticas sociais diversas e saberes e culturas populares e

tradicionais.

Art. 2º A PEAPO será implementada pelo Estado em regime de cooperação com a

União, os municípios, as organizações da sociedade civil e outras entidades privadas, no âmbito da

política estadual de desenvolvimento agrícola.

Art. 3º As ações da PEAPO serão destinadas prioritariamente aos agricultores

familiares, aos agricultores urbanos e aos povos e comunidades tradicionais.

Parágrafo único Para fins desta lei, considera-se:

I - agricultor familiar aquele definido nos termos do Art. 3º da Lei

Federal nº 11.326, de 24 de julho de 2006;

II - agricultor urbano aquele que pratica a agricultura urbana;

III - povos e comunidades tradicionais aqueles definidos nos termos do

inciso I do Art. 3º do Decreto Federal nº 6.040, de 07 de fevereiro de 2007.

Art. 4º São diretrizes da PEAPO:

I - a promoção da soberania e segurança alimentar e nutricional e do direito

humano à alimentação adequada e saudável em consonância com as demais ações de

desenvolvimento agrícola do Estado;

II - a conservação dos ecossistemas naturais, a recomposição dos

ecossistemas modificados e a promoção dos agroecossistemas sustentáveis;

III - a implementação de políticas de estímulos que favoreçam a transição

agroecológica;

IV - a estruturação de circuitos de produção, distribuição, comercialização e

consumo de produtos agroecológicos, orgânicos e em transição agroecológica, que aperfeiçoem as

funções econômica, social e ambiental da agricultura e do extrativismo florestal, respeitando-se as

tradições culturais;

V - o estímulo às experiências locais de uso e conservação dos recursos

genéticos vegetais e animais, especialmente àquelas que envolvam o manejo de espécies nativas,

raças e variedades locais, tradicionais e crioulas;

VI - o fortalecimento dos agricultores na gestão e na conservação dos bens

naturais com vistas à manutenção da sociobiodiversidade, respeitados os ciclos de renovação do

meio ambiente;

VII - a implementação da perspectiva agroecológica nas instituições de

ensino, pesquisa e Assistência Técnica e Extensão Rural - ATER, nos termos da Lei 9.958, de 26 de

julho de 2013;

VIII - o estímulo ao consumo de produtos agroecológicos, orgânicos e em

transição agroecológica;

IX - a valorização do protagonismo dos destinatários a que se refere o Art. 3º

desta Lei nos processos de construção e socialização de conhecimento e na gestão, na organização

social e nas atividades produtivas da agroecologia, da produção orgânica e da transição

agroecológica.

Art. 5º Para fins desta lei, considera-se:

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I - produção orgânica aquela oriunda de sistema orgânico de produção

definido nos termos do Art. 1º da Lei Federal nº 10.831, de 23 de dezembro de 2003;

II - sociobiodiversidade a relação entre a diversidade biológica, os sistemas

agrícolas tradicionais e o uso e o manejo dos bens naturais vinculados ao conhecimento e à cultura

dos agricultores, englobando produtos, saberes, hábitos e tradições de um determinado lugar ou

território;

III - transição agroecológica o processo gradual de mudança de práticas e de

manejo de agroecossistemas convencionais a que se refere o inciso IV do Art. 2º do Decreto Federal

nº 7.794, de 20 de agosto de 2012.

Art. 6º São objetivos da PEAPO:

I - ampliar e fortalecer a produção, o processamento e o consumo de

produtos agroecológicos, orgânicos e em transição agroecológica, com ênfase nos mercados locais e

regionais;

II - promover, ampliar e consolidar o acesso, o uso e a conservação dos bens

naturais pelos agricultores;

III - criar e efetivar instrumentos regulatórios, fiscais, creditícios, de

incentivo e de pagamento por serviços ambientais para proteção e valorização das práticas

tradicionais de uso e conservação da agrobiodiversidade e a expansão da produção agroecológica,

orgânica e em transição agroecológica;

IV - ampliar a capacidade de geração e socialização de conhecimentos em

agroecologia, produção orgânica e transição agroecológica por meio da valorização dos

conhecimentos locais e do enfoque agroecológico nas instituições de ensino, pesquisa e ATER;

V - ampliar e fortalecer os programas de educação do campo, de pesquisa

participativa e de ATER, estatais e não estatais, com base na agroecologia;

VI - ampliar a inserção da abordagem agroecológica nos diferentes níveis e

modalidades de educação e ensino, incluindo a formação e a capacitação dos profissionais

envolvidos;

VII - assegurar a participação das organizações da sociedade civil na

elaboração e na gestão de programas e projetos de pesquisa, ensino e ATER em agroecologia,

produção orgânica e transição agroecológica;

VIII - viabilizar a construção e o desenvolvimento de redes de ATER

especializadas em agroecologia;

IX - estruturar um sistema de informações sobre a produção agroecológica,

orgânica e em transição agroecológica;

X - fortalecer e consolidar os serviços de ATER gratuitos, não estatais e

executados pelas organizações da sociedade civil.

Art. 7º São instrumentos da PEAPO, entre outros:

I - o Plano Estadual de Agroecologia e Produção Orgânica - PLEAPO;

II - a ATER especializada em agroecologia;

III - a pesquisa e a inovação científica e tecnológica com foco na

agroecologia;

IV - a formação profissional e a educação do campo;

V - as compras governamentais de gêneros alimentícios agroecológicos ou

orgânicos;

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VI - as medidas fiscais e tributárias que favoreçam a produção agroecológica,

orgânica e em transição agroecológica.

Parágrafo único O PLEAPO conterá, no mínimo, os seguintes elementos

referentes à política instituída por esta Lei:

I - diagnóstico;

II - estratégias e objetivos;

III - programas, projetos e ações;

IV - indicadores, metas e prazos;

V - monitoramento e avaliação.

Art. 8º A PEAPO será implementada por meio de convênios, de doações e das

dotações consignadas nos orçamentos dos órgãos e entidades que dela participarem com programas e

ações, entre outros recursos.

Art. 9º O acompanhamento e a participação social na PEAPO se darão no âmbito

do Conselho Estadual de Desenvolvimento Rural Sustentável - CEDRS, conforme dispuser

regulamento.

Art. 10 Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

JUSTIFICATIVA

Do Mérito

A agroecologia e a agricultura orgânica são práticas produtivas agrícolas que

buscam conciliar a produção com a conservação dos recursos naturais, a oferta de produtos

alimentares seguros e o desenvolvimento social e econômico de todos os componentes da cadeia

produtiva. O projeto de lei visa à estruturação de uma política estadual de estímulo e divulgação da

agroecologia e da agricultura orgânica de forma a efetivar a participação de seus produtos no

mercado agroalimentar do Estado, incluindo o poder público estadual como comprador e

beneficiário.

No mundo, o mercado de produtos alimentares cujos processos de produção

eliminam o uso de agrotóxicos e fertilizantes químicos e, ainda, que valorizam o desenvolvimento

social dos produtores e a conservação do meio ambiente cresce a taxas médias anuais em torno de

20%. Os produtos agroecológicos e orgânicos já representam parcelas significativas da

comercialização de alimentos em diversos países da Europa.

No Brasil, essa classe de alimentos vem ganhando importância crescente desde a

década de 1980, tendo recebido grande impulso a partir da instituição de políticas de fortalecimento

da agricultura familiar pelo poder público na última década. Esse desenvolvimento foi assinalado no

arcabouço legal das atividades agrossilvipastoris pela publicação da Lei Federal nº 10.831, de

dezembro de 2003, regulada pelo Decreto nº 6.323, de dezembro de 2007, que dispõe sobre a

agricultura orgânica, e pelo Decreto nº 7.794, de agosto de 2012, que institui a Política Nacional de

Agroecologia e Produção Orgânica - Pnapo.

A prática agroecológica defendida no projeto em análise caracteriza-se pela visão

transdisciplinar da produção agrícola. Valoriza-se a conservação ambiental, a integração do homem

aos ciclos da natureza, o respeito aos povos tradicionais e a cultura genuína, associados todos esses

itens com a geração de renda, normalmente em estabelecimentos típicos da agricultura familiar.

A estruturação de uma política estadual de estímulo e divulgação da agroecologia e

da agricultura orgânica em economia de mercado apresenta-se como forma inovadora de intervenção

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do poder público uma vez que prevê elevado nível de controle social e intervenção na prática

alimentar da população.

Tal política é plenamente coerente com o movimento de crescimento vertiginoso

do mercado de produtos orgânicos e agroecológicos no Brasil e no mundo.

Da Clareza e Precisão do Projeto

O propósito da presente Lei é a introdução de definição legal na sistematicidade

jurídica vigente no Estado de Mato Grosso, conforme inciso I do § 2º do Art. 9º da Lei

Complementar nº 06/90. Ademais, o Projeto segue cabalmente as disposições do mesmo diploma

legal, em especial o disposto no Art. 8º.

Da Possibilidade de Iniciativa

Mister se faz ressaltar que não há no bojo da propositura qualquer atribuição dada

a nenhuma Secretaria. Não elenca qualquer das Secretarias e Estado ou órgãos da Administração.

Não implica despesas para o erário, pois contém enunciado de caráter meramente genérico.

O escopo do presente está inserido, mormente, no Art. 7º, XVIII, da Constituição

Federal. De igual forma, o projeto não tem qualquer vício de intenção de usurpação da prerrogativa

de iniciativa de processo legislativo, e, sim a concretização de um dos objetivos fundamentais do

Estado Democrático de Direito descrito no Art. 3º da Constituição Federal Brasileira:

“Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil: (...)

IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras

formas de discriminação.”

Poderíamos elencar outros comandos constitucionais, como o princípio da

dignidade humana, onde o valor da dignidade da pessoa humana deve ser entendido como o absoluto

respeito aos seus direitos fundamentais, assegurando-se condições de dignas de existência para

todos.

Em análise superficial, o Projeto em tela confrontaria o princípio constitucional da

Separação dos Poderes e ofenderia as autonomias administrativas do Poder Executivo do Estado de

Mato Grosso, contrariando o disposto no Art. 39 da Constituição do Estado.

No entanto, uma visão aprofundada cobra relevo destacar que a separação de

poderes é, primeiro, mecanismo de repartição de funções, de tal forma que cada um dos poderes, a

seu turno, se especialize em sua matéria e, segundo, instrumento de contenção dos poderes,

permitindo-se, pois, que um fiscalize o outro.

Não é vedado, porém, que um auxilie o outro, caracterizando uma

interdependência necessária, natural e salutar.

Imperioso trazer à colação os comentários de Paulo Bonavides acerca da

necessidade de uma reavaliação do princípio da separação de poderes: “Numa idade em que o povo

organizado se fez o único e verdadeiro poder e o Estado contraiu na ordem social responsabilidades

que o Estado liberal jamais conheceu, não há lugar para a prática de um princípio rigoroso de

separação” [1]. Consta do Art. 2º da Constituição Federal de 1988 que Art. 8º poderes da União,

independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário". Poder Legislativo,

Poder Executivo e Poder Judiciário são expressões que possuem duplo sentido, pois exprimem as

funções legislativa, executiva e jurisdicional e indicam os respectivos órgãos. Em verdade, o poder é

uno, sendo dividido em funções.

Acresce-se o fato de que os poderes estão de tal forma repartidos e equilibrados

entre os diferentes órgãos que nenhum pode ultrapassar os limites estabelecidos pela Constituição

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sem ser eficazmente detido e contido pelos outros, ou seja, num sistema de “freios e

contrapesos”[2]. O princípio da separação de poderes vale unicamente por técnica distributiva de

funções, e não em termos de incomunicabilidade, antes sim de íntima cooperação, harmonia e

equilíbrio, sem nenhuma linha que marque separação absoluta ou intransponível[3]. Dessa forma, deve-se aferir o sentido do princípio da separação de poderes em

relação à função legislativa, observando que o exercício da função legislativa pelo Poder Executivo é

decorrência natural da evolução do Estado, sendo necessariamente compatível com a democracia e a

separação dos poderes, com essa competência manifestando-se por várias formas no Estado de

Direito contemporâneo.

Ademais, resta salientar que a aparente antinomia de princípios hão de ser

realizados - sua resolução -, via leitura sistemática da Constituição Federal, visando o seu conteúdo

global e conteúdo jurídico, sopesando a razoabilidade e a proporcionalidade da matéria. Uma leitura

hermenêutica da Carta Magna caberia apenas ao Constituinte Originário.

Os conflitos de regras são resolvidos na dimensão da validade, em que a aplicação

de uma regra importa na não-aplicação da outra.

Obviamente, esse tipo de lei é possível de sanção. Nada exclui de sanção nem de

veto. Quanto à possibilidade de arguição de inconstitucionalidade por vício de iniciativa, e pelos

motivos expostos, esse tipo de lei não é passível de semelhante arguição. Pelos fundamentos já

enunciados, não há, em princípio, vício de iniciativa.

Por derradeiro, o contexto em que se situa o Poder Legislativo, expressão que, na

teoria da divisão de poderes, exprime duas ideias necessariamente interdependentes: (a) poder

legislativo no sentido de função legislativa, como está no Art. 44 da CF/88 e no Art. 39 da

Constituição Estadual. (b) Poder Legislativo no sentido de órgão ou órgãos que exercem a função

legislativa - e é o sentido que está no Art. 2º da CF/88 quando declara que são Poderes da União o

Legislativo, o Executivo e o Judiciário (aí a independência orgânica).

Poder Legislativo é, pois, o órgão coletivo (ou conjunto de órgãos coletivos)

compostos de membros eleitos pelo povo destinado a exercer a função de legislar, sem prejuízo de

outras que a doutrina costuma destacar.

Quando se fala em funções do Poder Legislativo, está-se pensando nas funções que

se atribuem aos órgãos desse Poder. Esquematicamente, podemos dizer que as funções

fundamentais do Poder Legislativo são de representação, a de legislação, a de legitimação da atuação

governamental e a de controle.

Por fim, a possibilidade de iniciativa da presente matéria está esculpida no Art. 25

da Constituição Estadual e nos Arts. 23, VI e VIII, e 24, V e VI, da Constituição Federal.

Resta caracterizar que a iniciativa desta Lei, se não atendido pelo asseverado no

acima elencado, está assegurada, pois o Art. 26 da Constituição do Estado determina que nas

interpretações possíveis deverá haver o zelo pela preservação da competência legislativa da

Assembleia Legislativa[4]. Pelos motivos expostos Senhor Presidente, aguardo pela aprovação do presente

Projeto de Lei pelo Plenário desta Casa.

[1] BONAVIDES, Paulo. Ciência política, 10ª ed. rev. e atual., São Paulo:

Malheiros, 2001, p. 146.

[2] Adaptação do checks and balances do direito norte-americano.

[3] Paulo Bonavides, ob. cit., p. 147

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2014, ÀS 17:00 HORAS.

Pág. 19 - Secretaria de Serviços Legislativos

[4] “Art. 26 É da competência exclusiva da Assembleia Legislativa: (...) IX - zelar

pela preservação de sua competência legislativa em face da atribuição normativa dos outros

Poderes.”

Plenário das Deliberações Deputado Renê Barbour, 16 de dezembro de 2014.

Deputado ALEXANDRE CESAR - PT

2ª) PROJETO DE LEI:

Institui a Política Estadual para o

estímulo da atividade de cuidador de

idoso.

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO, tendo

em vista o que dispõe o Art. 42 da Constituição Estadual, aprova e o Governador do Estado sanciona

a seguinte lei:

Art. 1º Fica instituída a política estadual para o estímulo da atividade de cuidador

de idoso.

Art. 2º São princípios da política de que trata esta lei:

I - proteção dos direitos humanos do idoso;

II - ética do respeito e da solidariedade;

III - melhoria da qualidade de vida do idoso em relação a si, a sua família e à

sociedade;

IV - manutenção da convivência social do idoso.

Art. 3º São objetivos da política de que trata esta lei:

I - incentivar a formação de cuidadores de idosos no Estado;

II - contribuir para o fortalecimento da profissão de cuidador de idoso como

área específica de atuação e ampliar o número de profissionais qualificados nessa área;

III - contribuir para a melhoria da atenção prestada ao idoso.

Art. 4º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

JUSTIFICATIVA

Do Mérito

A proposição visa a instituir a política estadual para o exercício da atividade

profissional do cuidador de idoso, determinando sua formação mínima e suas atribuições.

A sociedade brasileira vem sofrendo uma profunda transformação na composição

de sua população no que diz respeito à faixa etária. Essa modificação, que altera a realidade

demográfica do País, ocorre nos dois extremos de sua composição, como constatado pelos censos

realizados ao longo das últimas décadas. O número de filhos por conjunto familiar tem caído de

forma expressiva no País, tanto assim que, se na década de 1950 era de 6,2, em média, já em 2005

diminuiu para 2,3.

Os dados do Censo 2010 revelam que os idosos com 60 anos ou mais formam o

grupo que mais cresceu na última década. A participação da população com idade igual ou superior a

60 anos no total da população nacional passou de 14,5 milhões (ou 8% da população total), em

2000, para aproximadamente 18 milhões de pessoas (ou 12% da população total), em 2010.

Estimativas indicam que em 2040 serão 55 milhões de idosos no País, o que corresponderá a 26,8%

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Pág. 20 - Secretaria de Serviços Legislativos

da população. Destaca-se, nesse processo, o aumento acentuado da população muito idosa, com 80

anos ou mais, que em 2000 representava 1,8 milhão de pessoas. Estimativas apontam que em 2040

serão 13 milhões de pessoas com 80 anos ou mais no País. Mato Grosso segue a tendência nacional.

O rápido aumento da população idosa no Brasil é um fenômeno que exigirá maior

esforço do poder público e da sociedade para assegurar a esse segmento as condições de dignidade e

bem-estar.

No Brasil estima-se que 85% dos idosos apresentam pelo menos uma doença

crônica. Esse fato contribui para o aumento do número de idosos com limitações funcionais, o que

exige a presença dos cuidadores profissionais.

De acordo com a Organização Pan-Americana de Saúde o aumento do número de

pessoas idosas com 60 anos ou mais, em todo o mundo, leva a maior demanda por serviços de

atenção à saúde, decorrente do aumento na incidência de doenças crônicas não transmissíveis. Entre

as doenças que mais acometem os idosos, com 60 anos ou mais, estão: acidente vascular cerebral,

hipertensão arterial, doenças do coração, diabetes, doenças da coluna, acidentes domésticos, quedas,

artrites, reumatismos, doenças do aparelho circulatório, depressão, neoplasias, bronquite- asmática,

doenças na próstata e doenças infecto-urinárias.

Para os idosos, as perdas são tratadas principalmente como problemas de saúde,

anunciadas na aparência do corpo como enrugamento, encolhimento e reflexos mais lentos. Mas há

também alterações internas em todos os seus órgãos, como consequência do processo de

envelhecimento.

Cabe ao cuidador de idoso atuar, quando for o caso, junto à família e ao corpo

clínico para o devido tratamento. Muitas vezes, os idosos passam a necessitar de auxílio para

desenvolver ações que anteriormente realizavam sozinhos. Para atender a tais necessidades, surge o

profissional cuidador de idoso, que, como se deu com outras profissões, tem sido inserido no serviço

sem a devida capacitação profissional.

A Classificação Brasileira de Ocupações - CBO -, do Ministério do Trabalho e

Emprego, reconhece o cuidador de idosos sob o código 5162-10, estabelecendo um campo

específico dessa ocupação, distinto do campo de atuação do auxiliar ou técnico de enfermagem.

O cuidador é o profissional que convive diariamente com o idoso, ajudando-o nos

cuidados higiênicos, auxiliando-o na alimentação, administrando-lhe medicação e estimulando-o nas

atividades reabilitadoras e interagindo com a equipe terapêutica. O cuidador pode ser uma pessoa da

família ou amigo (cuidador informal) ou uma pessoa contratada para executar essas tarefas (cuidador

formal), desde que preenchidos os requisitos necessários de formação.

Em âmbito nacional, tramita na Câmara dos Deputados o Projeto de Lei nº

4.702/2012, que regulamenta a profissão de cuidador de idoso. De acordo com o projeto, poderá

exercer a profissão pessoa maior de 18 anos com ensino fundamental completo que tenha concluído

curso de formação de cuidador de pessoa idosa. O projeto prevê que o poder público deverá

incentivar a formação do cuidador de pessoa idosa por meio das redes de ensino técnico-

profissionalizante e superior.

A proposta se insere nesse contexto, na medida em que visa estimular o

desenvolvimento da profissão de cuidador de idosos no âmbito do Estado, profissão que será cada

dia mais demandada.

Da Clareza e Precisão do Projeto

O propósito da presente Lei é a introdução de definição legal na sistematicidade

jurídica vigente no Estado de Mato Grosso, conforme inciso I do § 2º do Art. 9º da Lei

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Pág. 21 - Secretaria de Serviços Legislativos

Complementar nº 06/90. Ademais, o Projeto segue cabalmente as disposições do mesmo diploma

legal, em especial o disposto no Art. 8º.

Da Possibilidade de Iniciativa

Mister se faz ressaltar que não há no bojo da propositura qualquer atribuição dada

a nenhuma Secretaria. Não elenca qualquer das Secretarias e Estado ou órgãos da Administração.

Não implica despesas para o erário, pois contém enunciado de caráter meramente genérico.

O escopo do presente está inserido, mormente, no Art. 7º, XVIII, da Constituição

Federal. De igual forma, o projeto não tem qualquer vício de intenção de usurpação da prerrogativa

de iniciativa de processo legislativo, e, sim a concretização de um dos objetivos fundamentais do

Estado Democrático de Direito descrito no Art. 3º da Constituição Federal Brasileira:

“Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil: (...)

IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras

formas de discriminação.”

Poderíamos elencar outros comandos constitucionais, como o princípio da

dignidade humana, onde o valor da dignidade da pessoa humana deve ser entendido como o absoluto

respeito aos seus direitos fundamentais, assegurando-se condições de dignas de existência para

todos.

Em análise superficial, o Projeto em tela confrontaria o princípio constitucional da

Separação dos Poderes e ofenderia as autonomias administrativas do Poder Executivo do Estado de

Mato Grosso, contrariando o disposto no Art. 39 da Constituição do Estado.

No entanto, uma visão aprofundada cobra relevo destacar que a separação de

poderes é, primeiro, mecanismo de repartição de funções, de tal forma que cada um dos poderes, a

seu turno, se especialize em sua matéria e, segundo, instrumento de contenção dos poderes,

permitindo-se, pois, que um fiscalize o outro.

Não é vedado, porém, que um auxilie o outro, caracterizando uma

interdependência necessária, natural e salutar.

Imperioso trazer à colação os comentários de Paulo Bonavides acerca da

necessidade de uma reavaliação do princípio da separação de poderes: “Numa idade em que o povo

organizado se fez o único e verdadeiro poder e o Estado contraiu na ordem social responsabilidades

que o Estado liberal jamais conheceu, não há lugar para a prática de um princípio rigoroso de

separação” [1]. Consta do Art. 2º da Constituição Federal de 1988 que Art. 8º poderes da União,

independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário”. Poder Legislativo,

Poder Executivo e Poder Judiciário são expressões que possuem duplo sentido, pois exprimem as

funções legislativa, executiva e jurisdicional e indicam os respectivos órgãos. Em verdade, o poder é

uno, sendo dividido em funções.

Acresce-se o fato de que os poderes estão de tal forma repartidos e equilibrados

entre os diferentes órgãos que nenhum pode ultrapassar os limites estabelecidos pela Constituição

sem ser eficazmente detido e contido pelos outros, ou seja, num sistema de “freios e

contrapesos”[2]. O princípio da separação de poderes vale unicamente por técnica distributiva de

funções, e não em termos de incomunicabilidade, antes sim de íntima cooperação, harmonia e

equilíbrio, sem nenhuma linha que marque separação absoluta ou intransponível[3]. Dessa forma, deve-se aferir o sentido do princípio da separação de poderes em

relação à função legislativa, observando que o exercício da função legislativa pelo Poder Executivo é

Page 22: LEI N° DE DE DE 1999. - al.mt.gov.br · Estadual de Trânsito-DETRAN/MT, expresso em padrão monetário vigente, que serão os constantes do Anexo Único desta lei. Art. 3º Esta

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO ATA DA CENTÉSIMA VIGÉSIMA SESSÃO ORDINÁRIA DO DIA 16 DE DEZEMBRO DE

2014, ÀS 17:00 HORAS.

Pág. 22 - Secretaria de Serviços Legislativos

decorrência natural da evolução do Estado, sendo necessariamente compatível com a democracia e a

separação dos poderes, com essa competência manifestando-se por várias formas no Estado de

Direito contemporâneo.

Ademais, resta salientar que a aparente antinomia de princípios hão de ser

realizados - sua resolução -, via leitura sistemática da Constituição Federal, visando o seu conteúdo

global e conteúdo jurídico, sopesando a razoabilidade e a proporcionalidade da matéria. Uma leitura

hermenêutica da Carta Magna caberia apenas ao Constituinte Originário.

Os conflitos de regras são resolvidos na dimensão da validade, em que a aplicação

de uma regra importa na não-aplicação da outra.

Obviamente, esse tipo de lei é possível de sanção. Nada exclui de sanção nem de

veto. Quanto à possibilidade de arguição de inconstitucionalidade por vício de iniciativa, e pelos

motivos expostos, esse tipo de lei não é passível de semelhante arguição. Pelos fundamentos já

enunciados, não há, em princípio, vício de iniciativa.

Por derradeiro, o contexto em que se situa o Poder Legislativo, expressão que, na

teoria da divisão de poderes, exprime duas ideias necessariamente interdependentes: (a) poder

legislativo no sentido de função legislativa, como está no Art. 44 da CF/88 e no Art. 39 da

Constituição Estadual. (b) Poder Legislativo no sentido de órgão ou órgãos que exercem a função

legislativa - e é o sentido que está no Art. 2º da CF/88 quando declara que são Poderes da União o

Legislativo, o Executivo e o Judiciário (aí a independência orgânica).

Poder Legislativo é, pois, o órgão coletivo (ou conjunto de órgãos coletivos)

compostos de membros eleitos pelo povo destinado a exercer a função de legislar, sem prejuízo de

outras que a doutrina costuma destacar.

Quando se fala em funções do Poder Legislativo, está-se pensando nas funções que

se atribuem aos órgãos desse Poder. Esquematicamente, podemos dizer que as funções

fundamentais do Poder Legislativo são de representação, a de legislação, a de legitimação da atuação

governamental e a de controle.

Por fim, a possibilidade de iniciativa da presente matéria está esculpida no Art. 25

da Constituição Estadual e nos Arts. 23, II, e 24, XII, da Constituição Federal.

Resta caracterizar que a iniciativa desta Lei, se não atendido pelo asseverado no

acima elencado, está assegurada, pois o Art. 26 da Constituição do Estado determina que nas

interpretações possíveis deverá haver o zelo pela preservação da competência legislativa da

Assembleia Legislativa[4]. Pelos motivos expostos Senhor Presidente, aguardo pela aprovação do presente

Projeto de Lei pelo Plenário desta Casa.

[1] BONAVIDES, Paulo. Ciência política, 10ª ed. rev. e atual., São Paulo:

Malheiros, 2001, p. 146.

[2] Adaptação do checks and balances do direito norte-americano.

[3] Paulo Bonavides, ob. cit., p. 147

[4] “Art. 26 É da competência exclusiva da Assembleia Legislativa: (...) IX - zelar

pela preservação de sua competência legislativa em face da atribuição normativa dos outros

Poderes.”

Plenário das Deliberações Deputado Renê Barbour, 16 de dezembro de 2014.

Deputado ALEXANDRE CESAR - PT

3ª) PROJETO DE LEI:

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ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO ATA DA CENTÉSIMA VIGÉSIMA SESSÃO ORDINÁRIA DO DIA 16 DE DEZEMBRO DE

2014, ÀS 17:00 HORAS.

Pág. 23 - Secretaria de Serviços Legislativos

Dispõe sobre a obrigatoriedade da

instalação de coletores de chorume nos

caminhões de lixo que transitam por

vias estaduais.

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO, tendo

em vista o que dispõe o Art. 42 da Constituição Estadual, aprova e o Governador do Estado sanciona

a seguinte lei:

Art. 1º Torna-se obrigatória a instalação de coletores de chorume nos caminhões

de lixo que transitam por vias públicas estaduais.

Art. 2º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

JUSTIFICATIVA

Do Mérito

Cabe esclarecer que a decomposição do material orgânico, como é o caso dos

restos de alimentos, forma o chorume. Esse caldo escuro e ácido se infiltra no solo. Quando em

excesso, esse líquido pode atingir as águas do subsolo (os lençóis freáticos) e, por consequência as

águas de poços e nascentes.

O chorume é o maior problema ambiental associado à operação e ao

gerenciamento de aterros sanitários, por causa da considerável poluição que pode causar em contato

com o solo, águas superficiais e subterrâneas. O problema surge quando o aterro opera sem uma

adequada impermeabilização das paredes e fundo e sem um eficiente sistema de coleta e tratamento

do chorume antes da sua destinação final

Entretanto, não é apenas nos aterros que se pode dar o processo de exposição do

material; os caminhões sem uma devida impermeabilização acabam por expor o material. Para evitar

problemas de contaminação e assegurar a higiene das vias públicas, os caminhões que transportam o

lixo ser equipados com coletores de chorume.

A responsabilidade constitucional por coleta, transporte e destino é dos

Municípios, que em muitos casos utilizam vias públicas estaduais para o deslocamento. O projeto

em tela protegerá nossas rodovias e será uma forma de incentivo às cidades para a instalação dos

coletores.

Da Clareza e Precisão do Projeto

O propósito da presente Lei é a introdução de definição legal na sistematicidade

jurídica vigente no Estado de Mato Grosso, conforme inciso I do § 2º do Art. 9º da Lei

Complementar nº 06/90. Ademais, o Projeto segue cabalmente as disposições do mesmo diploma

legal, em especial o disposto no Art. 8º.

Da Possibilidade de Iniciativa

Mister se faz ressaltar que não há no bojo da propositura qualquer atribuição dada

a nenhuma Secretaria. Não elenca qualquer das Secretarias e Estado ou órgãos da Administração.

Não implica despesas para o erário, pois contém enunciado de caráter meramente genérico.

O escopo do presente está inserido, mormente, no Art. 7º, XVIII, da Constituição

Federal. De igual forma, o projeto não tem qualquer vício de intenção de usurpação da prerrogativa

de iniciativa de processo legislativo, e, sim a concretização de um dos objetivos fundamentais do

Estado Democrático de Direito descrito no Art. 3º da Constituição Federal Brasileira:

Page 24: LEI N° DE DE DE 1999. - al.mt.gov.br · Estadual de Trânsito-DETRAN/MT, expresso em padrão monetário vigente, que serão os constantes do Anexo Único desta lei. Art. 3º Esta

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO ATA DA CENTÉSIMA VIGÉSIMA SESSÃO ORDINÁRIA DO DIA 16 DE DEZEMBRO DE

2014, ÀS 17:00 HORAS.

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“Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil: (...)

IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras

formas de discriminação.”

Poderíamos elencar outros comandos constitucionais, como o princípio da

dignidade humana, onde o valor da dignidade da pessoa humana deve ser entendido como o absoluto

respeito aos seus direitos fundamentais, assegurando-se condições de dignas de existência para

todos.

Em análise superficial, o Projeto em tela confrontaria o princípio constitucional da

Separação dos Poderes e ofenderia as autonomias administrativas do Poder Executivo do Estado de

Mato Grosso, contrariando o disposto no Art. 39 da Constituição do Estado.

No entanto, uma visão aprofundada cobra relevo destacar que a separação de

poderes é, primeiro, mecanismo de repartição de funções, de tal forma que cada um dos poderes, a

seu turno, se especialize em sua matéria e, segundo, instrumento de contenção dos poderes,

permitindo-se, pois, que um fiscalize o outro.

Não é vedado, porém, que um auxilie o outro, caracterizando uma

interdependência necessária, natural e salutar.

Imperioso trazer à colação os comentários de Paulo Bonavides acerca da

necessidade de uma reavaliação do princípio da separação de poderes: “Numa idade em que o povo

organizado se fez o único e verdadeiro poder e o Estado contraiu na ordem social responsabilidades

que o Estado liberal jamais conheceu, não há lugar para a prática de um princípio rigoroso de

separação” [1]. Consta do Art. 2º da Constituição Federal de 1988 que Art. 8º poderes da União,

independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário”. Poder Legislativo,

Poder Executivo e Poder Judiciário são expressões que possuem duplo sentido, pois exprimem as

funções legislativa, executiva e jurisdicional e indicam os respectivos órgãos. Em verdade, o poder é

uno, sendo dividido em funções.

Acresce-se o fato de que os poderes estão de tal forma repartidos e equilibrados

entre os diferentes órgãos que nenhum pode ultrapassar os limites estabelecidos pela Constituição

sem ser eficazmente detido e contido pelos outros, ou seja, num sistema de “freios e

contrapesos”[2]. O princípio da separação de poderes vale unicamente por técnica distributiva de

funções, e não em termos de incomunicabilidade, antes sim de íntima cooperação, harmonia e

equilíbrio, sem nenhuma linha que marque separação absoluta ou intransponível[3]. Dessa forma, deve-se aferir o sentido do princípio da separação de poderes em

relação à função legislativa, observando que o exercício da função legislativa pelo Poder Executivo é

decorrência natural da evolução do Estado, sendo necessariamente compatível com a democracia e a

separação dos poderes, com essa competência manifestando-se por várias formas no Estado de

Direito contemporâneo.

Ademais, resta salientar que a aparente antinomia de princípios hão de ser

realizados - sua resolução -, via leitura sistemática da Constituição Federal, visando o seu conteúdo

global e conteúdo jurídico, sopesando a razoabilidade e a proporcionalidade da matéria. Uma leitura

hermenêutica da Carta Magna caberia apenas ao Constituinte Originário.

Os conflitos de regras são resolvidos na dimensão da validade, em que a aplicação

de uma regra importa na não-aplicação da outra.

Page 25: LEI N° DE DE DE 1999. - al.mt.gov.br · Estadual de Trânsito-DETRAN/MT, expresso em padrão monetário vigente, que serão os constantes do Anexo Único desta lei. Art. 3º Esta

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO ATA DA CENTÉSIMA VIGÉSIMA SESSÃO ORDINÁRIA DO DIA 16 DE DEZEMBRO DE

2014, ÀS 17:00 HORAS.

Pág. 25 - Secretaria de Serviços Legislativos

Obviamente, esse tipo de lei é possível de sanção. Nada exclui de sanção nem de

veto. Quanto à possibilidade de arguição de inconstitucionalidade por vício de iniciativa, e pelos

motivos expostos, esse tipo de lei não é passível de semelhante arguição. Pelos fundamentos já

enunciados, não há, em princípio, vício de iniciativa.

Por derradeiro, o contexto em que se situa o Poder Legislativo, expressão que, na

teoria da divisão de poderes, exprime duas ideias necessariamente interdependentes: (a) poder

legislativo no sentido de função legislativa, como está no Art. 44 da CF/88 e no Art. 39 da

Constituição Estadual. (b) Poder Legislativo no sentido de órgão ou órgãos que exercem a função

legislativa - e é o sentido que está no Art. 2º da CF/88 quando declara que são Poderes da União o

Legislativo, o Executivo e o Judiciário (aí a independência orgânica).

Poder Legislativo é, pois, o órgão coletivo (ou conjunto de órgãos coletivos)

compostos de membros eleitos pelo povo destinado a exercer a função de legislar, sem prejuízo de

outras que a doutrina costuma destacar.

Quando se fala em funções do Poder Legislativo, está-se pensando nas funções que

se atribuem aos órgãos desse Poder. Esquematicamente, podemos dizer que as funções

fundamentais do Poder Legislativo são de representação, a de legislação, a de legitimação da atuação

governamental e a de controle.

Por fim, a possibilidade de iniciativa da presente matéria está esculpida no Art. 25

da Constituição Estadual e nos Arts. 23, II e VI, e 24, VI e XII, da Constituição Federal.

Resta caracterizar que a iniciativa desta Lei, se não atendido pelo asseverado no

acima elencado, está assegurada, pois o Art. 26 da Constituição do Estado determina que nas

interpretações possíveis deverá haver o zelo pela preservação da competência legislativa da

Assembleia Legislativa[4]. Pelos motivos expostos Senhor Presidente, aguardo pela aprovação do presente

Projeto de Lei pelo Plenário desta Casa.

[1] BONAVIDES, Paulo. Ciência política, 10ª ed. rev. e atual., São Paulo:

Malheiros, 2001, p. 146.

[2] Adaptação do checks and balances do direito norte-americano.

[3] Paulo Bonavides, ob. cit., p. 147

[4] “Art. 26 É da competência exclusiva da Assembleia Legislativa: (...) IX - zelar

pela preservação de sua competência legislativa em face da atribuição normativa dos outros

Poderes.”

Plenário das Deliberações Deputado Renê Barbour, 16 de dezembro de 2014.

Deputado ALEXANDRE CESAR - PT

4ª) PROJETO DE LEI:

Torna obrigatória a existência de

domicílio ou filial no Estado de Mato

Grosso as construtoras e

incorporadoras que possuam

empreendimentos imobiliários no

Estado.

Page 26: LEI N° DE DE DE 1999. - al.mt.gov.br · Estadual de Trânsito-DETRAN/MT, expresso em padrão monetário vigente, que serão os constantes do Anexo Único desta lei. Art. 3º Esta

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2014, ÀS 17:00 HORAS.

Pág. 26 - Secretaria de Serviços Legislativos

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO, tendo

em vista o que dispõe o Art. 42 da Constituição Estadual, aprova e o Governador do Estado sanciona

a seguinte lei:

Art. 1º Torna obrigatória a existência de domicílio ou filial no Estado de Mato

Grosso as Construtoras e Incorporadoras que possuam empreendimentos imobiliário no âmbito do

Estado, para, em respeito ao Código de Defesa do Consumidor, facilitar o atendimento ao

consumidor-comprador, bem como viabilizar, em sendo necessário, as citações e intimações fruto do

ajuizamento de demandas judiciais ou administrativas.

Parágrafo único As concessões das licenças de competência dos órgãos do

Estado ficarão condicionadas a apresentação da comprovação do domicilio ou filial no âmbito do

Estado.

Art. 2º As Construtoras e Incorporadoras que possuam empreendimentos

imobiliários em execução no Estado e não atendam ao previsto no Art. 1º terão o prazo de 120

(cento e vinte) dias para se adequarem a esta lei.

Art. 3º Esta lei entra em vigor na data da sua publicação.

JUSTIFICATIVA

Do Mérito

O presente Projeto de lei tem como objetivo obrigar as Construtoras e

Incorporadoras a possuíram domicílio ou filial no âmbito do Estado de Mato Grosso, em respeito ao

Código de Defesa do Consumidor, para facilitar o atendimento ao consumidor-comprador, bem

como viabilizar, em sendo necessário, as citações e intimações fruto do ajuizamento de demandas

judiciais.

Nos últimos 04 anos houve grande expansão imobiliária por conta do grande

momento que a economia nacional vem passando e, em razão disso, diversos novos

empreendimentos imobiliários foram lançados no Estado, mas com toda esta expansão muitos

problemas surgiram para os consumidores que adquiriram as unidades imobiliárias na planta.

A imprensa vem noticiando casos de consumidores que não receberam os imóveis

prometidos na data aprazada, e com atraso há mais de 01 ano, com problemas de acabamento e

demais outras reclamações oriundas do contrato de venda imobiliária.

Os Órgãos de proteção ao consumidor e o Poder Judiciário vêm recebendo

crescente número de reclamações e processos judiciais para reparação dos danos causados,

entretanto, existe uma grande dificuldade por parte dos consumidores adquirentes conseguirem que

as as construtoras e incorporadoras sejam notificadas ou citadas, em razão de algumas ter a sua sede

em outro Estado, dificultando em muitos que a relação processual venha a ser efetiva em tempo

hábil.

Na prática, os consumidores ingressam na justiça para exigir as devidas reparações

cíveis e ao ter no polo passivo da ação judicial a empreendedora (construtora, incorporadora), que

possui domicílio em outro Estado. Estes ficam adstritos a expedição de uma carta precatória pelo

juiz da causa a Comarca onde a empresa possui o seu domicílio, o que torna o processo por demais

lento, aumenta o sofrimento e a eficácia da decisão judicial, vez que diversos Tribunais do país estão

abarrotados de ações locais.

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2014, ÀS 17:00 HORAS.

Pág. 27 - Secretaria de Serviços Legislativos

A demora na citação ou intimação da construtora ocasiona prejuízos aos

consumidores, pois as determinações judiciais em regra só produzem efeitos após a efetiva

citação/intimação da outra parte.

Neste sentido o Projeto de lei tem o intuito de aperfeiçoar as relações

consumeristas das pessoas que em busca do sonho e efetiva da compra da casa própria é

surpreendido com a dificuldade de ver o seu direito ser satisfeito regularmente.

Este projeto de lei de forma simples e objetiva busca que as Construtoras e

Incorporadoras tenham o seu domicilio no âmbito do Estado de Mato Grosso para que os

consumidores possam de forma ágil e célere ter um local em que a Justiça e os Órgãos de proteção

ao consumidor possam efetivar as citações, notificações e intimações sem a necessidade de

expedição de Carta Precatória ou outra forma de comunicação para outro Estado.

Da Clareza e Precisão do Projeto

O propósito da presente Lei é a introdução de definição legal na sistematicidade

jurídica vigente no Estado de Mato Grosso, conforme inciso I do § 2º do Art. 9º da Lei

Complementar nº 06/90. Ademais, o Projeto segue cabalmente as disposições do mesmo diploma

legal, em especial o disposto no Art. 8º.

Da Possibilidade de Iniciativa

Não se está aqui legislando sobre direito civil, mas estamos tratando de normas

consumeristas, que o Parlamento Estadual possui competência concorrente para legislar, nos termos

do Art. 24, V e VIII, da Carta Constitucional.

Mister se faz ressaltar que não há no bojo da propositura qualquer atribuição dada

a nenhuma Secretaria. Não elenca qualquer das Secretarias e Estado ou órgãos da Administração.

Não implica despesas para o erário, pois contém enunciado de caráter meramente genérico.

O escopo do presente está inserido, mormente, no Art. 7º, XVIII, da Constituição

Federal. De igual forma, o projeto não tem qualquer vício de intenção de usurpação da prerrogativa

de iniciativa de processo legislativo, e, sim a concretização de um dos objetivos fundamentais do

Estado Democrático de Direito descrito no Art. 3º da Constituição Federal Brasileira:

“Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil: (...)

IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras

formas de discriminação.”

Poderíamos elencar outros comandos constitucionais, como o princípio da

dignidade humana, onde o valor da dignidade da pessoa humana deve ser entendido como o absoluto

respeito aos seus direitos fundamentais, assegurando-se condições de dignas de existência para

todos.

Em análise superficial, o Projeto em tela confrontaria o princípio constitucional da

Separação dos Poderes e ofenderia as autonomias administrativas do Poder Executivo do Estado de

Mato Grosso, contrariando o disposto no Art. 39 da Constituição do Estado.

No entanto, uma visão aprofundada cobra relevo destacar que a separação de

poderes é, primeiro, mecanismo de repartição de funções, de tal forma que cada um dos poderes, a

seu turno, se especialize em sua matéria e, segundo, instrumento de contenção dos poderes,

permitindo-se, pois, que um fiscalize o outro.

Não é vedado, porém, que um auxilie o outro, caracterizando uma

interdependência necessária, natural e salutar.

Imperioso trazer à colação os comentários de Paulo Bonavides acerca da

necessidade de uma reavaliação do princípio da separação de poderes: “Numa idade em que o povo

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2014, ÀS 17:00 HORAS.

Pág. 28 - Secretaria de Serviços Legislativos

organizado se fez o único e verdadeiro poder e o Estado contraiu na ordem social responsabilidades

que o Estado liberal jamais conheceu, não há lugar para a prática de um princípio rigoroso de

separação” [1]. Consta do Art. 2º da Constituição Federal de 1988 que Art. 8º poderes da União,

independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário”. Poder Legislativo,

Poder Executivo e Poder Judiciário são expressões que possuem duplo sentido, pois exprimem as

funções legislativa, executiva e jurisdicional e indicam os respectivos órgãos. Em verdade, o poder é

uno, sendo dividido em funções.

Acresce-se o fato de que os poderes estão de tal forma repartidos e equilibrados

entre os diferentes órgãos que nenhum pode ultrapassar os limites estabelecidos pela Constituição

sem ser eficazmente detido e contido pelos outros, ou seja, num sistema de “freios e

contrapesos”[2]. O princípio da separação de poderes vale unicamente por técnica distributiva de

funções, e não em termos de incomunicabilidade, antes sim de íntima cooperação, harmonia e

equilíbrio, sem nenhuma linha que marque separação absoluta ou intransponível[3]. Dessa forma, deve-se aferir o sentido do princípio da separação de poderes em

relação à função legislativa, observando que o exercício da função legislativa pelo Poder Executivo é

decorrência natural da evolução do Estado, sendo necessariamente compatível com a democracia e a

separação dos poderes, com essa competência manifestando-se por várias formas no Estado de

Direito contemporâneo.

Ademais, resta salientar que a aparente antinomia de princípios hão de ser

realizados - sua resolução -, via leitura sistemática da Constituição Federal, visando o seu conteúdo

global e conteúdo jurídico, sopesando a razoabilidade e a proporcionalidade da matéria. Uma leitura

hermenêutica da Carta Magna caberia apenas ao Constituinte Originário.

Os conflitos de regras são resolvidos na dimensão da validade, em que a aplicação

de uma regra importa na não-aplicação da outra.

Obviamente, esse tipo de lei é possível de sanção. Nada exclui de sanção nem de

veto. Quanto à possibilidade de arguição de inconstitucionalidade por vício de iniciativa, e pelos

motivos expostos, esse tipo de lei não é passível de semelhante arguição. Pelos fundamentos já

enunciados, não há, em princípio, vício de iniciativa.

Por derradeiro, o contexto em que se situa o Poder Legislativo, expressão que, na

teoria da divisão de poderes, exprime duas ideias necessariamente interdependentes: (a) poder

legislativo no sentido de função legislativa, como está no Art. 44 da CF/88 e no Art. 39 da

Constituição Estadual. (b) Poder Legislativo no sentido de órgão ou órgãos que exercem a função

legislativa - e é o sentido que está no Art. 2º da CF/88 quando declara que são Poderes da União o

Legislativo, o Executivo e o Judiciário (aí a independência orgânica).

Poder Legislativo é, pois, o órgão coletivo (ou conjunto de órgãos coletivos)

compostos de membros eleitos pelo povo destinado a exercer a função de legislar, sem prejuízo de

outras que a doutrina costuma destacar.

Quando se fala em funções do Poder Legislativo, está-se pensando nas funções que

se atribuem aos órgãos desse Poder. Esquematicamente, podemos dizer que as funções

fundamentais do Poder Legislativo são de representação, a de legislação, a de legitimação da atuação

governamental e a de controle.

Por fim, a possibilidade de iniciativa da presente matéria está esculpida no Art. 25

da Constituição Estadual e no Art. 24, V e VIII da Constituição Federal.

Page 29: LEI N° DE DE DE 1999. - al.mt.gov.br · Estadual de Trânsito-DETRAN/MT, expresso em padrão monetário vigente, que serão os constantes do Anexo Único desta lei. Art. 3º Esta

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2014, ÀS 17:00 HORAS.

Pág. 29 - Secretaria de Serviços Legislativos

Resta caracterizar que a iniciativa desta Lei, se não atendido pelo asseverado no

acima elencado, está assegurada, pois o Art. 26 da Constituição do Estado determina que nas

interpretações possíveis deverá haver o zelo pela preservação da competência legislativa da

Assembleia Legislativa[4]. Pelos motivos expostos Senhor Presidente, aguardo pela aprovação do presente

Projeto de Lei pelo Plenário desta Casa.

[1] BONAVIDES, Paulo. Ciência política, 10ª ed. rev. e atual., São Paulo:

Malheiros, 2001, p. 146.

[2] Adaptação do checks and balances do direito norte-americano.

[3] Paulo Bonavides, ob. cit., p. 147

[4] “Art. 26 É da competência exclusiva da Assembleia Legislativa: (...) IX - zelar

pela preservação de sua competência legislativa em face da atribuição normativa dos outros

Poderes.”

Plenário das Deliberações Deputado Renê Barbour, 16 de dezembro de 2014.

Deputado ALEXANDRE CESAR - PT

5ª) PROJETO DE LEI:

Determina a higienização dos

carrinhos, cestas e utensílios de

mercado disponibilizados ao

consumidor, na forma que menciona.

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO, tendo

em vista o que dispõe o Art. 42 da Constituição Estadual, aprova e o Governador do Estado sanciona

a seguinte lei:

Art. 1º Fica determinada a higienização dos carrinhos, cestas e utensílios de

mercado disponibilizados ao consumidor para acondicionamento de compras por mercados,

supermercados, hipermercados, conglomerados comerciais, bem como estabelecimentos e centros

comerciais.

Art. 2º A higienização descrita no Art. 1º deverá ser realizada diariamente pelo

estabelecimento.

Art. 3º O descumprimento do disposto nesta lei sujeitará o infrator às sanções

previstas no Art. 56 da Lei Federal nº 8.078, de 11 de setembro de 1990 - Código de Defesa do

Consumidor, aplicáveis na forma de seus arts. 57 a 60, sem prejuízo das sanções previstas na

legislação sanitária, a serem impostas, nos respectivos âmbitos de atribuições, pelos órgãos estaduais

de defesa do consumidor e de vigilância sanitária.

Art. 4º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

JUSTIFICATIVA

Do Mérito

Muitas doenças e contaminações surgem pelo que tocamos no nosso dia a dia.

O simples fato de fazer compras em mercados, já nos coloca em risco, pois não é

pouco frequente o derramamento de líquidos ou alimentos nos carrinhos e cestas de mercados. E

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2014, ÀS 17:00 HORAS.

Pág. 30 - Secretaria de Serviços Legislativos

caso não seja realizada a higienização surgirá micro-organismos, ocasionado principalmente pelo

depósito de restos de comida e umidade.

É comprovado que a falta de higienização pode ocasionar problemas

gastrointestinais como diarreia, febre e vômito, alergias das mais diversas e problemas respiratórios.

Com a presente proposta, desejo contribuir de forma simples para evitar danos ao consumidor.

Da Clareza e Precisão do Projeto

O propósito da presente Lei é a introdução de definição legal na sistematicidade

jurídica vigente no Estado de Mato Grosso, conforme inciso I do § 2º do Art. 9º da Lei

Complementar nº 06/90. Ademais, o Projeto segue cabalmente as disposições do mesmo diploma

legal, em especial o disposto no Art. 8º.

Da Possibilidade de Iniciativa

Mister se faz ressaltar que não há no bojo da propositura qualquer atribuição dada

a nenhuma Secretaria. Não elenca qualquer das Secretarias e Estado ou órgãos da Administração.

Não implica despesas para o erário, pois contém enunciado de caráter meramente genérico.

O escopo do presente está inserido, mormente, no Art. 7º, XVIII, da Constituição

Federal. De igual forma, o projeto não tem qualquer vício de intenção de usurpação da prerrogativa

de iniciativa de processo legislativo, e, sim a concretização de um dos objetivos fundamentais do

Estado Democrático de Direito descrito no Art. 3º da Constituição Federal Brasileira:

“Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil: (...)

IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras

formas de discriminação.”

Poderíamos elencar outros comandos constitucionais, como o princípio da

dignidade humana, onde o valor da dignidade da pessoa humana deve ser entendido como o absoluto

respeito aos seus direitos fundamentais, assegurando-se condições de dignas de existência para

todos.

Em análise superficial, o Projeto em tela confrontaria o princípio constitucional da

Separação dos Poderes e ofenderia as autonomias administrativas do Poder Executivo do Estado de

Mato Grosso, contrariando o disposto no Art. 39 da Constituição do Estado.

No entanto, uma visão aprofundada cobra relevo destacar que a separação de

poderes é, primeiro, mecanismo de repartição de funções, de tal forma que cada um dos poderes, a

seu turno, se especialize em sua matéria e, segundo, instrumento de contenção dos poderes,

permitindo-se, pois, que um fiscalize o outro.

Não é vedado, porém, que um auxilie o outro, caracterizando uma

interdependência necessária, natural e salutar.

Imperioso trazer à colação os comentários de Paulo Bonavides acerca da

necessidade de uma reavaliação do princípio da separação de poderes: “Numa idade em que o povo

organizado se fez o único e verdadeiro poder e o Estado contraiu na ordem social responsabilidades

que o Estado liberal jamais conheceu, não há lugar para a prática de um princípio rigoroso de

separação” [1]. Consta do Art. 2º da Constituição Federal de 1988 que Art. 8º poderes da União,

independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário”. Poder Legislativo,

Poder Executivo e Poder Judiciário são expressões que possuem duplo sentido, pois exprimem as

funções legislativa, executiva e jurisdicional e indicam os respectivos órgãos. Em verdade, o poder é

uno, sendo dividido em funções.

Page 31: LEI N° DE DE DE 1999. - al.mt.gov.br · Estadual de Trânsito-DETRAN/MT, expresso em padrão monetário vigente, que serão os constantes do Anexo Único desta lei. Art. 3º Esta

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO ATA DA CENTÉSIMA VIGÉSIMA SESSÃO ORDINÁRIA DO DIA 16 DE DEZEMBRO DE

2014, ÀS 17:00 HORAS.

Pág. 31 - Secretaria de Serviços Legislativos

Acresce-se o fato de que os poderes estão de tal forma repartidos e equilibrados

entre os diferentes órgãos que nenhum pode ultrapassar os limites estabelecidos pela Constituição

sem ser eficazmente detido e contido pelos outros, ou seja, num sistema de “freios e

contrapesos”[2]. O princípio da separação de poderes vale unicamente por técnica distributiva de

funções, e não em termos de incomunicabilidade, antes sim de íntima cooperação, harmonia e

equilíbrio, sem nenhuma linha que marque separação absoluta ou intransponível[3]. Dessa forma, deve-se aferir o sentido do princípio da separação de poderes em

relação à função legislativa, observando que o exercício da função legislativa pelo Poder Executivo é

decorrência natural da evolução do Estado, sendo necessariamente compatível com a democracia e a

separação dos poderes, com essa competência manifestando-se por várias formas no Estado de

Direito contemporâneo.

Ademais, resta salientar que a aparente antinomia de princípios hão de ser

realizados - sua resolução -, via leitura sistemática da Constituição Federal, visando o seu conteúdo

global e conteúdo jurídico, sopesando a razoabilidade e a proporcionalidade da matéria. Uma leitura

hermenêutica da Carta Magna caberia apenas ao Constituinte Originário.

Os conflitos de regras são resolvidos na dimensão da validade, em que a aplicação

de uma regra importa na não-aplicação da outra.

Obviamente, esse tipo de lei é possível de sanção. Nada exclui de sanção nem de

veto. Quanto à possibilidade de arguição de inconstitucionalidade por vício de iniciativa, e pelos

motivos expostos, esse tipo de lei não é passível de semelhante arguição. Pelos fundamentos já

enunciados, não há, em princípio, vício de iniciativa.

Por derradeiro, o contexto em que se situa o Poder Legislativo, expressão que, na

teoria da divisão de poderes, exprime duas ideias necessariamente interdependentes: (a) poder

legislativo no sentido de função legislativa, como está no Art. 44 da CF/88 e no Art. 39 da

Constituição Estadual. (b) Poder Legislativo no sentido de órgão ou órgãos que exercem a função

legislativa - e é o sentido que está no Art. 2º da CF/88 quando declara que são Poderes da União o

Legislativo, o Executivo e o Judiciário (aí a independência orgânica).

Poder Legislativo é, pois, o órgão coletivo (ou conjunto de órgãos coletivos)

compostos de membros eleitos pelo povo destinado a exercer a função de legislar, sem prejuízo de

outras que a doutrina costuma destacar.

Quando se fala em funções do Poder Legislativo, está-se pensando nas funções que

se atribuem aos órgãos desse Poder. Esquematicamente, podemos dizer que as funções

fundamentais do Poder Legislativo são de representação, a de legislação, a de legitimação da atuação

governamental e a de controle.

Por fim, a possibilidade de iniciativa da presente matéria está esculpida no Art. 25

da Constituição Estadual e nos Arts. 23, II, e 24, XII, da Constituição Federal.

Resta caracterizar que a iniciativa desta Lei, se não atendido pelo asseverado no

acima elencado, está assegurada, pois o Art. 26 da Constituição do Estado determina que nas

interpretações possíveis deverá haver o zelo pela preservação da competência legislativa da

Assembleia Legislativa[4]. Pelos motivos expostos Senhor Presidente, aguardo pela aprovação do presente

Projeto de Lei pelo Plenário desta Casa.

[1] BONAVIDES, Paulo. Ciência política, 10ª ed. rev. e atual., São Paulo:

Malheiros, 2001, p. 146.

Page 32: LEI N° DE DE DE 1999. - al.mt.gov.br · Estadual de Trânsito-DETRAN/MT, expresso em padrão monetário vigente, que serão os constantes do Anexo Único desta lei. Art. 3º Esta

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO ATA DA CENTÉSIMA VIGÉSIMA SESSÃO ORDINÁRIA DO DIA 16 DE DEZEMBRO DE

2014, ÀS 17:00 HORAS.

Pág. 32 - Secretaria de Serviços Legislativos

[2] Adaptação do checks and balances do direito norte-americano.

[3] Paulo Bonavides, ob. cit., p. 147

[4] “Art. 26 É da competência exclusiva da Assembleia Legislativa: (...) IX - zelar

pela preservação de sua competência legislativa em face da atribuição normativa dos outros

Poderes.”

Plenário das Deliberações Deputado Renê Barbour, 16 de dezembro de 2014.

Deputado ALEXANDRE CESAR - PT

6ª) PROJETO DE LEI:

Regulamenta a oferta de produtos e

serviços apresentados ao consumidor

no Estado de Mato Grosso.

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO, tendo

em vista o que dispõe o Art. 42 da Constituição Estadual, aprova e o Governador do Estado sanciona

a seguinte lei:

Art. 1º O fornecedor, ao disponibilizar catálogo com informações sobre produtos

ou serviços, deverá indicar os preços dos itens identificados.

Art. 2º Os restaurantes, lanchonetes, bares e congêneres, bem como as

panificadoras, confeitarias e similares que disponibilizam ao público cardápio para consulta fora do

espaço físico do estabelecimento, seja por meio de sítio na rede mundial de computadores, seja por

qualquer outro meio de divulgação, deverão informar os preços dos itens identificados.

Art. 3º A infração às disposições da presente lei acarretará ao responsável infrator

o sistema de penalidades previsto nos arts. 56 e 57 da Lei Federal nº 8078, de 11 de setembro de

1990 - Código de Defesa do Consumidor.

Art. 4º Ulterior disposição regulamentar desta lei definirá o detalhamento técnico

de sua execução.

Art. 5º Esta lei entra em vigor no prazo de 60 (sessenta) dias de sua publicação.

Do Mérito

Inicialmente, verifica-se que conforme o Art. 24, V e VIII, da Constituição

Federal, competem aos Estados legislar sobre assuntos referentes à produção e ao consumo, bem

como responsabilidade por danos causados ao consumidor. Assim, com base nas premissas aqui

emitidas, também cabe ao Estado legislar sobre a matéria que ora proponho.

De acordo com a Lei Federal nº 8078, de 11 de setembro de 1990, é assegurado ao

consumidor o direito básico à informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços,

com especificação correta de preços. Nessa linha, o mesmo diploma legal também determina que a

oferta e apresentação de produtos ou serviços devem conter informações claras e precisas sobre os

preços que são colocados no mercado.

Infelizmente, temos observado que a referida norma é desrespeitada por uma série

de estabelecimentos. Apesar do Código de Defesa do Consumidor já ser uma importante ferramenta

em favor da parte mais vulnerável, suas regras são gerais, amplas, o que acaba abrindo margem para

eventuais descumprimentos, gerando dúvida em grande parte da população. Assim, torna-se

imprescindível e fundamental a edição de uma Lei Estadual direta e específica sobre o tema.

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Percebe-se que alguns restaurantes, lanchonetes, bares e estabelecimentos

congêneres, ao disponibilizar ao público cardápio para consulta fora do espaço físico do

estabelecimento, seja por meio de sítio na rede mundial de computadores, seja por panfleto

confeccionado para os consumidores usuários de serviço de entrega de refeição em domicílio, não

estão informando os preços dos itens ali identificados.

Não é novidade para ninguém que o perfil do consumidor brasileiro vem se

modificando ao longo dos anos. Hoje, o mesmo é mais exigente e ciente de seus direitos,

demonstrando preocupação não apenas com a qualidade do produto ou serviço, mas também em

relação aos preços cobrados. Sem a informação precisa, o consumidor não sabe como comparar,

muito menos tem ciência prévia se aquilo que está sendo adquirido cabe ou não em seu

“orçamento”.

Cumpre frisar, inclusive, que a falta de clareza na informação dos preços é

extremamente prejudicial não só para o consumidor, mas também para o fornecedor. Afinal, nos

casos de entrega em domicílio feita por telefone e sem um cardápio com preços, o dono do

estabelecimento pode ser prejudicado por funcionário que, agindo de má-fé, passa um preço

diferente para seu cliente, ficando com a diferença.

É por tudo isso que o fornecedor, ao disponibilizar catálogo com informações

sobre produtos ou serviços, deverá indicar os preços dos itens identificados. No caso específico do

ramo alimentício, é importante ressaltar que todo comerciante tem a obrigação de informar no

cardápio, onde quer que ele esteja disponibilizado, quanto custam os pratos e os demais produtos

oferecidos pelo estabelecimento.

Da Clareza e Precisão do Projeto

O propósito da presente Lei é a introdução de definição legal na sistematicidade

jurídica vigente no Estado de Mato Grosso, conforme inciso I do § 2º do Art. 9º da Lei

Complementar nº 06/90. Ademais, o Projeto segue cabalmente as disposições do mesmo diploma

legal, em especial o disposto no Art. 8º.

Da Possibilidade de Iniciativa

Mister se faz ressaltar que não há no bojo da propositura qualquer atribuição dada

a nenhuma Secretaria. Não elenca qualquer das Secretarias e Estado ou órgãos da Administração.

Não implica despesas para o erário, pois contém enunciado de caráter meramente genérico.

O escopo do presente está inserido, mormente, no Art. 7º, XVIII, da Constituição

Federal. De igual forma, o projeto não tem qualquer vício de intenção de usurpação da prerrogativa

de iniciativa de processo legislativo, e, sim a concretização de um dos objetivos fundamentais do

Estado Democrático de Direito descrito no Art. 3º da Constituição Federal Brasileira:

“Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:

(...) IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer

outras formas de discriminação.”

Poderíamos elencar outros comandos constitucionais, como o princípio da

dignidade humana, onde o valor da dignidade da pessoa humana deve ser entendido como o absoluto

respeito aos seus direitos fundamentais, assegurando-se condições de dignas de existência para

todos.

Em análise superficial, o Projeto em tela confrontaria o princípio constitucional da

Separação dos Poderes e ofenderia as autonomias administrativas do Poder Executivo do Estado de

Mato Grosso, contrariando o disposto no Art. 39 da Constituição do Estado.

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2014, ÀS 17:00 HORAS.

Pág. 34 - Secretaria de Serviços Legislativos

No entanto, uma visão aprofundada cobra relevo destacar que a separação de

poderes é, primeiro, mecanismo de repartição de funções, de tal forma que cada um dos poderes, a

seu turno, se especialize em sua matéria e, segundo, instrumento de contenção dos poderes,

permitindo-se, pois, que um fiscalize o outro.

Não é vedado, porém, que um auxilie o outro, caracterizando uma

interdependência necessária, natural e salutar.

Imperioso trazer à colação os comentários de Paulo Bonavides acerca da

necessidade de uma reavaliação do princípio da separação de poderes: “Numa idade em que o povo

organizado se fez o único e verdadeiro poder e o Estado contraiu na ordem social responsabilidades

que o Estado liberal jamais conheceu, não há lugar para a prática de um princípio rigoroso de

separação” [1]. Consta do Art. 2º da Constituição Federal de 1988 que “são poderes da União,

independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário”. Poder Legislativo,

Poder Executivo e Poder Judiciário são expressões que possuem duplo sentido, pois exprimem as

funções legislativa, executiva e jurisdicional e indicam os respectivos órgãos. Em verdade, o poder é

uno, sendo dividido em funções.

Acresce-se o fato de que os poderes estão de tal forma repartidos e equilibrados

entre os diferentes órgãos que nenhum pode ultrapassar os limites estabelecidos pela Constituição

sem ser eficazmente detido e contido pelos outros, ou seja, num sistema de “freios e

contrapesos”[2]. O princípio da separação de poderes vale unicamente por técnica distributiva de

funções, e não em termos de incomunicabilidade, antes sim de íntima cooperação, harmonia e

equilíbrio, sem nenhuma linha que marque separação absoluta ou intransponível[3]. Dessa forma, deve-se aferir o sentido do princípio da separação de poderes em

relação à função legislativa, observando que o exercício da função legislativa pelo Poder Executivo é

decorrência natural da evolução do Estado, sendo necessariamente compatível com a democracia e a

separação dos poderes, com essa competência manifestando-se por várias formas no Estado de

Direito contemporâneo.

Ademais, resta salientar que a aparente antinomia de princípios hão de ser

realizados - sua resolução -, via leitura sistemática da Constituição Federal, visando o seu conteúdo

global e conteúdo jurídico, sopesando a razoabilidade e a proporcionalidade da matéria. Uma leitura

hermenêutica da Carta Magna caberia apenas ao Constituinte Originário.

Os conflitos de regras são resolvidos na dimensão da validade, em que a aplicação

de uma regra importa na não-aplicação da outra.

Obviamente, esse tipo de lei é possível de sanção. Nada exclui de sanção nem de

veto. Quanto à possibilidade de arguição de inconstitucionalidade por vício de iniciativa, e pelos

motivos expostos, esse tipo de lei não é passível de semelhante arguição. Pelos fundamentos já

enunciados, não há, em princípio, vício de iniciativa.

Por derradeiro, o contexto em que se situa o Poder Legislativo, expressão que, na

teoria da divisão de poderes, exprime duas ideias necessariamente interdependentes: (a) poder

legislativo no sentido de função legislativa, como está no Art. 44 da CF/88 e no Art. 39 da

Constituição Estadual. (b) Poder Legislativo no sentido de órgão ou órgãos que exercem a função

legislativa - e é o sentido que está no Art. 2º da CF/88 quando declara que são Poderes da União o

Legislativo, o Executivo e o Judiciário (aí a independência orgânica).

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Pág. 35 - Secretaria de Serviços Legislativos

Poder Legislativo é, pois, o órgão coletivo (ou conjunto de órgãos coletivos)

compostos de membros eleitos pelo povo destinado a exercer a função de legislar, sem prejuízo de

outras que a doutrina costuma destacar.

Quando se fala em funções do Poder Legislativo, está-se pensando nas funções que

se atribuem aos órgãos desse Poder. Esquematicamente, podemos dizer que as funções fundamentais

do Poder Legislativo são de representação, a de legislação, a de legitimação da atuação

governamental e a de controle.

Por fim, a possibilidade de iniciativa da presente matéria está esculpida no Art. 25

da Constituição Estadual e no Art. 24, V e VIII da Constituição Federal.

Resta caracterizar que a iniciativa desta Lei, se não atendido pelo asseverado no

acima elencado, está assegurada, pois o Art. 26 da Constituição do Estado determina que nas

interpretações possíveis deverá haver o zelo pela preservação da competência legislativa da

Assembleia Legislativa[4]. Pelos motivos expostos Senhor Presidente, aguardo pela aprovação do presente

Projeto de Lei pelo Plenário desta Casa.

[1] BONAVIDES, Paulo. Ciência política, 10ª ed. rev. e atual., São Paulo:

Malheiros, 2001, p. 146.

[2] Adaptação do checks and balances do direito norte-americano.

[3] Paulo Bonavides, ob. cit., p. 147

[4] “Art. 26 É da competência exclusiva da Assembleia Legislativa: (...) IX - zelar

pela preservação de sua competência legislativa em face da atribuição normativa dos outros

Poderes.”

Plenário das Deliberações Deputado Renê Barbour, 16 de dezembro de 2014.

Deputado ALEXANDRE CESAR - PT

7ª) PROJETO DE LEI:

Obriga as empresas de telefonia móvel

situadas no âmbito do Estado de Mato

Grosso a enviarem mensagem aos

consumidores, dispondo sobre o limite

da franquia contratada.

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO, tendo

em vista o que dispõe o Art. 42 da Constituição Estadual, aprova e o Governador do Estado sanciona

a seguinte lei:

Art. 1º Ficam as empresas prestadoras de serviço de telefonia móvel pós-paga,

transmissão de dados, internet móvel e fixa, situadas no Estado de Mato Grosso, obrigadas a

informar aos consumidores o exato instante em que excederem o limite da franquia contratada.

Parágrafo único O acesso às informações deverá ser disponibilizado

mediante mensagem de texto, página da internet, e-mail e mensagem de voz.

Art. 2º A inobservância das disposições contidas na presente lei importará, no que

couber, a aplicação das penalidades contidas no Art. 56 da Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990.

Art. 3º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

Do Mérito

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Pág. 36 - Secretaria de Serviços Legislativos

O projeto de lei tem por finalidade criar mecanismos de proteção aos direitos

básicos dos consumidores que pela total ausência de informação são constantemente surpreendidos

com valores acima dos que foram inicialmente contratados.

Isto ocorre porque as empresas de telefonia fixa e móvel não informam aos seus

clientes quando estes excedem o limite da franquia contratada. Nesse momento os minutos cobrados

além da franquia passam por um processo de tarifa diferenciada. O que onera em muito os valores

anteriormente contratados.

Um dos problemas que os usuários de telefonia móvel pós-paga estão propensos a

sofrer é a fatura além da franquia. Boletos ou débitos em conta, no fim do período mensal previsto

em contrato, que ultrapassam o valor do pacote de minutos e mensagens. Este é motivo para medo e

susto nos consumidores, que gostariam de ser avisados antes de estourar seus limites.

Pesquisa desenvolvida pelo IDEC (Instituo Brasileiro de Defesa do Consumidor)

aponta que 97,8% dos entrevistados gostariam que as operadoras avisassem quando suas franquias

dos planos de telefonia móvel chegassem ao fim. Apenas 2,2% dos participantes acham

desnecessário este tipo de serviço.

Na avaliação do advogado do instituto Guilherme Varella, o consumidor que

utiliza os serviços das operadoras seriam beneficiados se o aviso existisse no País. “Os usuários

ganhariam mecanismo de controle, para que saibam quanto de fato estão gastando e as cobranças

indevidas poderiam diminuir”, avalia.

Segundo o IDEC, a pesquisa foi baseada na medida de agência do setor de

comunicação norte-americana. A FCC (Federal Communications Commission) obrigou que as

operadoras dos Estados Unidos avisem seus clientes quando chegarem no limite dos seus planos,

tanto para voz, quanto transmissão de dados e internet móvel.

“Esta mensagem contribuiria para o controle do orçamento do consumidor. Ainda

mais que alguns acabam gastando mais com celular do que com comida”, diz o professor de

Finanças Adriano Gomes, que ministra aulas no Curso de Administração da ESPM (Escola Superior

de Propaganda e Marketing).

A falta de mecanismos de controle acabam por facilitar o cobrança de valores

exorbitantes e consequentemente aumentam a inadimplência, levando diversos consumidores a

terem os sues nomes inscritos no malfadados cadastros de maus pagadores.

Assim sendo, o presente Projeto de Lei tem como objetivo obrigar as empresas a

disponibilizar os mecanismos necessários na defesa dos direitos dos consumidores.

Da Clareza e Precisão do Projeto

O propósito da presente Lei é a introdução de definição legal na sistematicidade

jurídica vigente no Estado de Mato Grosso, conforme inciso I do § 2º do Art. 9º da Lei

Complementar nº 06/90. Ademais, o Projeto segue cabalmente as disposições do mesmo diploma

legal, em especial o disposto no Art. 8º.

Da Possibilidade de Iniciativa

Neste se trata de normas consumeristas, que o Parlamento Estadual possui

competência concorrente para legislar, nos termos do Art. 24, V e VIII, da Carta Constitucional.

Mister se faz ressaltar que não há no bojo da propositura qualquer atribuição dada

a nenhuma Secretaria. Não elenca qualquer das Secretarias e Estado ou órgãos da Administração.

Não implica despesas para o erário, pois contém enunciado de caráter meramente genérico.

O escopo do presente está inserido, mormente, no Art. 7º, XVIII, da Constituição

Federal. De igual forma, o projeto não tem qualquer vício de intenção de usurpação da prerrogativa

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Pág. 37 - Secretaria de Serviços Legislativos

de iniciativa de processo legislativo, e, sim a concretização de um dos objetivos fundamentais do

Estado Democrático de Direito descrito no Art. 3º da Constituição Federal Brasileira:

“Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:

(...) IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer

outras formas de discriminação.”

Poderíamos elencar outros comandos constitucionais, como o princípio da

dignidade humana, onde o valor da dignidade da pessoa humana deve ser entendido como o absoluto

respeito aos seus direitos fundamentais, assegurando-se condições de dignas de existência para

todos.

Em análise superficial, o Projeto em tela confrontaria o princípio constitucional da

Separação dos Poderes e ofenderia as autonomias administrativas do Poder Executivo do Estado de

Mato Grosso, contrariando o disposto no Art. 39 da Constituição do Estado.

No entanto, uma visão aprofundada cobra relevo destacar que a separação de

poderes é, primeiro, mecanismo de repartição de funções, de tal forma que cada um dos poderes, a

seu turno, se especialize em sua matéria e, segundo, instrumento de contenção dos poderes,

permitindo-se, pois, que um fiscalize o outro.

Não é vedado, porém, que um auxilie o outro, caracterizando uma

interdependência necessária, natural e salutar.

Imperioso trazer à colação os comentários de Paulo Bonavides acerca da

necessidade de uma reavaliação do princípio da separação de poderes: “Numa idade em que o povo

organizado se fez o único e verdadeiro poder e o Estado contraiu na ordem social responsabilidades

que o Estado liberal jamais conheceu, não há lugar para a prática de um princípio rigoroso de

separação” [1]. Consta do Art. 2º da Constituição Federal de 1988 que “são poderes da União,

independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário”. Poder Legislativo,

Poder Executivo e Poder Judiciário são expressões que possuem duplo sentido, pois exprimem as

funções legislativa, executiva e jurisdicional e indicam os respectivos órgãos. Em verdade, o poder é

uno, sendo dividido em funções.

Acresce-se o fato de que os poderes estão de tal forma repartidos e equilibrados

entre os diferentes órgãos que nenhum pode ultrapassar os limites estabelecidos pela Constituição

sem ser eficazmente detido e contido pelos outros, ou seja, num sistema de “freios e

contrapesos”[2]. O princípio da separação de poderes vale unicamente por técnica distributiva de

funções, e não em termos de incomunicabilidade, antes sim de íntima cooperação, harmonia e

equilíbrio, sem nenhuma linha que marque separação absoluta ou intransponível[3]. Dessa forma, deve-se aferir o sentido do princípio da separação de poderes em

relação à função legislativa, observando que o exercício da função legislativa pelo Poder Executivo é

decorrência natural da evolução do Estado, sendo necessariamente compatível com a democracia e a

separação dos poderes, com essa competência manifestando-se por várias formas no Estado de

Direito contemporâneo.

Ademais, resta salientar que a aparente antinomia de princípios hão de ser

realizados - sua resolução -, via leitura sistemática da Constituição Federal, visando o seu conteúdo

global e conteúdo jurídico, sopesando a razoabilidade e a proporcionalidade da matéria. Uma leitura

hermenêutica da Carta Magna caberia apenas ao Constituinte Originário.

Page 38: LEI N° DE DE DE 1999. - al.mt.gov.br · Estadual de Trânsito-DETRAN/MT, expresso em padrão monetário vigente, que serão os constantes do Anexo Único desta lei. Art. 3º Esta

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2014, ÀS 17:00 HORAS.

Pág. 38 - Secretaria de Serviços Legislativos

Os conflitos de regras são resolvidos na dimensão da validade, em que a aplicação

de uma regra importa na não-aplicação da outra.

Obviamente, esse tipo de lei é possível de sanção. Nada exclui de sanção nem de

veto. Quanto à possibilidade de arguição de inconstitucionalidade por vício de iniciativa, e pelos

motivos expostos, esse tipo de lei não é passível de semelhante arguição. Pelos fundamentos já

enunciados, não há, em princípio, vício de iniciativa.

Por derradeiro, o contexto em que se situa o Poder Legislativo, expressão que, na

teoria da divisão de poderes, exprime duas ideias necessariamente interdependentes: (a) poder

legislativo no sentido de função legislativa, como está no Art. 44 da CF/88 e no Art. 39 da

Constituição Estadual. (b) Poder Legislativo no sentido de órgão ou órgãos que exercem a função

legislativa - e é o sentido que está no Art. 2º da CF/88 quando declara que são Poderes da União o

Legislativo, o Executivo e o Judiciário (aí a independência orgânica).

Poder Legislativo é, pois, o órgão coletivo (ou conjunto de órgãos coletivos)

compostos de membros eleitos pelo povo destinado a exercer a função de legislar, sem prejuízo de

outras que a doutrina costuma destacar.

Quando se fala em funções do Poder Legislativo, está-se pensando nas funções que

se atribuem aos órgãos desse Poder. Esquematicamente, podemos dizer que as funções fundamentais

do Poder Legislativo são de representação, a de legislação, a de legitimação da atuação

governamental e a de controle.

Por fim, a possibilidade de iniciativa da presente matéria está esculpida no Art. 25

da Constituição Estadual e no Art. 24, V e VIII da Constituição Federal.

Resta caracterizar que a iniciativa desta Lei, se não atendido pelo asseverado no

acima elencado, está assegurada, pois o Art. 26 da Constituição do Estado determina que nas

interpretações possíveis deverá haver o zelo pela preservação da competência legislativa da

Assembleia Legislativa[4]. Pelos motivos expostos Senhor Presidente, aguardo pela aprovação do presente

Projeto de Lei pelo Plenário desta Casa.

[1] BONAVIDES, Paulo. Ciência política, 10ª ed. rev. e atual., São Paulo:

Malheiros, 2001, p. 146.

[2] Adaptação do checks and balances do direito norte-americano.

[3] Paulo Bonavides, ob. cit., p. 147

[4] “Art. 26 É da competência exclusiva da Assembleia Legislativa: (...) IX - zelar

pela preservação de sua competência legislativa em face da atribuição normativa dos outros

Poderes;”

Plenário das Deliberações Deputado Renê Barbour, 16 de dezembro de 2014.

Deputado ALEXANDRE CESAR - PT

8ª) PROJETO DE LEI:

Dispõe sobre informação ao condutor

pelo DETRAN/MT a respeito da

pontuação da CNH no âmbito do

Estado de Mato Grosso.

Page 39: LEI N° DE DE DE 1999. - al.mt.gov.br · Estadual de Trânsito-DETRAN/MT, expresso em padrão monetário vigente, que serão os constantes do Anexo Único desta lei. Art. 3º Esta

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2014, ÀS 17:00 HORAS.

Pág. 39 - Secretaria de Serviços Legislativos

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO, tendo

em vista o que dispõe o Art. 42 da Constituição Estadual, aprova e o Governador do Estado sanciona

a seguinte lei:

Art. 1º Esta lei cria mecanismos de informação da contagem dos pontos obtidos

com infrações aos motoristas com registro da CNH junto ao Departamento Estadual de Trânsito -

DETRAN/MT.

Art. 2º Através de ato próprio, o DETRAN/MT criará mecanismos de controle das

pontuações adquiridas por cada motorista, informando a respeito de cada infração cometida e sua

pontuação, podendo, inclusive, ser obtida através da sua página na internet.

Art. 3º Estes mecanismos de informação e controle a serem implementados pelo

DETRAN/MT serão atualizados mensalmente.

Art. 4º A não informação aos condutores num período de 06 (seis) meses incorrerá

em abertura de novo procedimento de contagem, mantendo-se com isto a CNH do condutor.

Art. 5º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

Do Mérito

Em que pese a enorme precaução por parte dos órgãos para controle e informação

a respeito das infrações de trânsito, muito ainda há de ser feito. Muitos são os condutores que sequer

sabem como ou onde obtiverem seus pontos na CNH.

O presente cria mecanismos para publicização e controle da pontuação adquirida

por cada condutor. Uma formalização deste cômputo ou até mesmo a colocação em página do órgão,

trás segurança e controle, além da publicidade inerente aos atos administrativos.

Da Clareza e Precisão do Projeto

O propósito da presente Lei é a introdução de definição legal na sistematicidade

jurídica vigente no Estado de Mato Grosso, conforme inciso I do § 2º do Art. 9º da Lei

Complementar nº 06/90. Ademais, o Projeto segue cabalmente as disposições do mesmo diploma

legal, em especial o disposto no Art. 8º.

Da Possibilidade de Iniciativa

Não se está aqui legislando sobre trânsito e transporte, mas estamos tratando de

normas de publicidade dos atos administrativos, que o Parlamento Estadual possui competência para

legislar. Não implica despesas para o erário, pois contém enunciado de caráter meramente genérico.

O escopo do presente está inserido, mormente, no Art. 7º, XVIII, da Constituição

Federal. De igual forma, o projeto não tem qualquer vício de intenção de usurpação da prerrogativa

de iniciativa de processo legislativo, e, sim a concretização de um dos objetivos fundamentais do

Estado Democrático de Direito descrito no Art. 3º da Constituição Federal Brasileira:

“Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:

(...) IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer

outras formas de discriminação.”

Poderíamos elencar outros comandos constitucionais, como o princípio da

dignidade humana, onde o valor da dignidade da pessoa humana deve ser entendido como o absoluto

respeito aos seus direitos fundamentais, assegurando-se condições de dignas de existência para

todos.

Em análise superficial, o Projeto em tela confrontaria o princípio constitucional da

Separação dos Poderes e ofenderia as autonomias administrativas do Poder Executivo do Estado de

Mato Grosso, contrariando o disposto no Art. 39 da Constituição do Estado.

Page 40: LEI N° DE DE DE 1999. - al.mt.gov.br · Estadual de Trânsito-DETRAN/MT, expresso em padrão monetário vigente, que serão os constantes do Anexo Único desta lei. Art. 3º Esta

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO ATA DA CENTÉSIMA VIGÉSIMA SESSÃO ORDINÁRIA DO DIA 16 DE DEZEMBRO DE

2014, ÀS 17:00 HORAS.

Pág. 40 - Secretaria de Serviços Legislativos

No entanto, uma visão aprofundada cobra relevo destacar que a separação de

poderes é, primeiro, mecanismo de repartição de funções, de tal forma que cada um dos poderes, a

seu turno, se especialize em sua matéria e, segundo, instrumento de contenção dos poderes,

permitindo-se, pois, que um fiscalize o outro.

Não é vedado, porém, que um auxilie o outro, caracterizando uma

interdependência necessária, natural e salutar.

Imperioso trazer à colação os comentários de Paulo Bonavides acerca da

necessidade de uma reavaliação do princípio da separação de poderes: “Numa idade em que o povo

organizado se fez o único e verdadeiro poder e o Estado contraiu na ordem social responsabilidades

que o Estado liberal jamais conheceu, não há lugar para a prática de um princípio rigoroso de

separação” [1]. Consta do Art. 2º da Constituição Federal de 1988 que “são poderes da União,

independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário”. Poder Legislativo,

Poder Executivo e Poder Judiciário são expressões que possuem duplo sentido, pois exprimem as

funções legislativa, executiva e jurisdicional e indicam os respectivos órgãos. Em verdade, o poder é

uno, sendo dividido em funções.

Acresce-se o fato de que os poderes estão de tal forma repartidos e equilibrados

entre os diferentes órgãos que nenhum pode ultrapassar os limites estabelecidos pela Constituição

sem ser eficazmente detido e contido pelos outros, ou seja, num sistema de “freios e

contrapesos”[2]. O princípio da separação de poderes vale unicamente por técnica distributiva de

funções, e não em termos de incomunicabilidade, antes sim de íntima cooperação, harmonia e

equilíbrio, sem nenhuma linha que marque separação absoluta ou intransponível[3]. Dessa forma, deve-se aferir o sentido do princípio da separação de poderes em

relação à função legislativa, observando que o exercício da função legislativa pelo Poder Executivo é

decorrência natural da evolução do Estado, sendo necessariamente compatível com a democracia e a

separação dos poderes, com essa competência manifestando-se por várias formas no Estado de

Direito contemporâneo.

Ademais, resta salientar que a aparente antinomia de princípios hão de ser

realizados - sua resolução -, via leitura sistemática da Constituição Federal, visando o seu conteúdo

global e conteúdo jurídico, sopesando a razoabilidade e a proporcionalidade da matéria. Uma leitura

hermenêutica da Carta Magna caberia apenas ao Constituinte Originário.

Os conflitos de regras são resolvidos na dimensão da validade, em que a aplicação

de uma regra importa na não-aplicação da outra.

Obviamente, esse tipo de lei é possível de sanção. Nada exclui de sanção nem de

veto. Quanto à possibilidade de arguição de inconstitucionalidade por vício de iniciativa, e pelos

motivos expostos, esse tipo de lei não é passível de semelhante arguição. Pelos fundamentos já

enunciados, não há, em princípio, vício de iniciativa.

Por derradeiro, o contexto em que se situa o Poder Legislativo, expressão que, na

teoria da divisão de poderes, exprime duas ideias necessariamente interdependentes: (a) poder

legislativo no sentido de função legislativa, como está no Art. 44 da CF/88 e no Art. 39 da

Constituição Estadual. (b) Poder Legislativo no sentido de órgão ou órgãos que exercem a função

legislativa - e é o sentido que está no Art. 2º da CF/88 quando declara que são Poderes da União o

Legislativo, o Executivo e o Judiciário (aí a independência orgânica).

Page 41: LEI N° DE DE DE 1999. - al.mt.gov.br · Estadual de Trânsito-DETRAN/MT, expresso em padrão monetário vigente, que serão os constantes do Anexo Único desta lei. Art. 3º Esta

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO ATA DA CENTÉSIMA VIGÉSIMA SESSÃO ORDINÁRIA DO DIA 16 DE DEZEMBRO DE

2014, ÀS 17:00 HORAS.

Pág. 41 - Secretaria de Serviços Legislativos

Poder Legislativo é, pois, o órgão coletivo (ou conjunto de órgãos coletivos)

compostos de membros eleitos pelo povo destinado a exercer a função de legislar, sem prejuízo de

outras que a doutrina costuma destacar.

Quando se fala em funções do Poder Legislativo, está-se pensando nas funções que

se atribuem aos órgãos desse Poder. Esquematicamente, podemos dizer que as funções fundamentais

do Poder Legislativo são de representação, a de legislação, a de legitimação da atuação

governamental e a de controle.

Por fim, a possibilidade de iniciativa da presente matéria está esculpida no Art. 25

da Constituição Estadual e no Art. 25 da Constituição Federal.

Resta caracterizar que a iniciativa desta Lei, se não atendido pelo asseverado no

acima elencado, está assegurada, pois o Art. 26 da Constituição do Estado determina que nas

interpretações possíveis deverá haver o zelo pela preservação da competência legislativa da

Assembleia Legislativa[4]. Pelos motivos expostos Senhor Presidente, aguardo pela aprovação do presente

Projeto de Lei pelo Plenário desta Casa.

[1] BONAVIDES, Paulo. Ciência política, 10ª ed. rev. e atual., São Paulo:

Malheiros, 2001, p. 146.

[2] Adaptação do "checks and balances" do direito norte-americano.

[3] Paulo Bonavides, ob. cit., p. 147

[4] “Art. 26 É da competência exclusiva da Assembleia Legislativa: (...) IX - zelar

pela preservação de sua competência legislativa em face da atribuição normativa dos outros

Poderes;”

Plenário das Deliberações Deputado Renê Barbour, 16 de dezembro de 2014.

Deputado ALEXANDRE CESAR - PT

9ª) PROJETO DE LEI:

Dispõe sobre o fomento à diversidade

cultural por meio de incentivo às

Rádios e TVs Comunitárias através da

destinação para estas emissoras de um

percentual das verbas destinadas pelo

Governo Estadual às campanhas

institucionais e de publicidade.

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO, tendo

em vista o que dispõe o Art. 42 da Constituição Estadual, aprova e o Governador do Estado sanciona

a seguinte lei:

Art. 1º O Poder Executivo destinará um mínimo de 1% (um por cento) do total das

verbas destinadas à execução de Campanhas Institucionais e de Publicidade à contratação dos

serviços junto às Rádios e TVs Comunitárias.

Parágrafo único O Poder Executivo viabilizará a inclusão dos dispositivos

da presente lei nos Editais de Licitação concernentes à contratação dos serviços de Publicidade e de

Campanhas Institucionais.

Page 42: LEI N° DE DE DE 1999. - al.mt.gov.br · Estadual de Trânsito-DETRAN/MT, expresso em padrão monetário vigente, que serão os constantes do Anexo Único desta lei. Art. 3º Esta

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2014, ÀS 17:00 HORAS.

Pág. 42 - Secretaria de Serviços Legislativos

Art. 2º A distribuição desta verba será feita de modo proporcional, a ser definidas

em regulamentações entre todos os veículos comunitários cadastrados na Secretaria de Estado de

Comunicação Social.

Parágrafo único O Poder Executivo Estadual definirá os parâmetros para o

cadastro, classificação e deferimento dos pedidos encaminhados pelos veículos de comunicação de

que trata esta lei e que pleitearem contratação com o Estado.

Art. 3º Os veículos cadastrados deverão contemplar, no mínimo, a veiculação de

artistas, diretores, atores e outros envolvidos nos movimentos culturais que possuam produção

nacional e independente, na proporção mínima de 30% do tempo em que a rádio ou TV comunitária

estejam em funcionamento.

Art. 4º A comprovação de enquadramento neste perfil de veículo Comunitário-

apoiador da diversidade deverá ser feita por meio de gravação no ato do cadastro.

Parágrafo único As rádios e TVs comunitárias serão acompanhadas por

órgão do Poder Público para auferir a veiculação das campanhas educativas.

Art. 5º Os artistas e grupos Independentes ou excluídos da grande mídia que

quiserem fazer parte do catálogo cultural do Estado podem se cadastrar no órgão cultural do Estado.

Art. 6º O órgão estadual de cultura deverá receber, avaliar, cadastrar e distribuir o

material fonográfico entregue pelos artistas ou grupos interessados.

Art. 7º Os órgãos culturais do Estado deverão distribuir às rádios comunitárias o

material fornecido por artistas ou grupos culturais e materiais de divulgação de campanhas

sanitárias, ambientais, de prevenção de acidentes, entre outros.

Art. 8º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições

em contrário.

JUSTIFICATIVA

Do Mérito

O projeto de lei tem como objetivo incentivar as rádios e Tvs comunitárias em

Mato Grosso para que estas passem a ser veículos comprometidos com a diversidade cultural. A lei

pretende promover a viabilidade financeira destas emissoras ao mesmo tempo que exige destas uma

contrapartida cultural, obrigando-as através de uma espécie de sistema de cotas, a fugir do modelo

pasteurizado da grande mídia, abrindo desta forma espaço para outros artistas, impulsionando a

industria cultural e gerando novos postos de trabalho.

Da Clareza e Precisão do Projeto

O propósito da presente Lei é a introdução de definição legal na sistematicidade

jurídica vigente no Estado de Mato Grosso, conforme inciso I do § 2º do Art. 9º da Lei

Complementar nº 06/90. Ademais, o Projeto segue cabalmente as disposições do mesmo diploma

legal, em especial o disposto no Art. 8º.

Da Possibilidade de Iniciativa

O escopo do presente está inserido, mormente, no Art. 7º, XVIII, da Constituição

Federal. De igual forma, o projeto não tem qualquer vício de intenção de usurpação da prerrogativa

de iniciativa de processo legislativo, e, sim a concretização de um dos objetivos fundamentais do

Estado Democrático de Direito descrito no Art. 3º da Constituição Federal Brasileira:

Page 43: LEI N° DE DE DE 1999. - al.mt.gov.br · Estadual de Trânsito-DETRAN/MT, expresso em padrão monetário vigente, que serão os constantes do Anexo Único desta lei. Art. 3º Esta

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“Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:

(...) IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer

outras formas de discriminação.”

Poderíamos elencar outros comandos constitucionais, como o princípio da

dignidade humana, onde o valor da dignidade da pessoa humana deve ser entendido como o absoluto

respeito aos seus direitos fundamentais, assegurando-se condições de dignas de existência para

todos.

Em análise superficial, o Projeto em tela confrontaria o princípio constitucional da

Separação dos Poderes e ofenderia as autonomias administrativas do Poder Executivo do Estado de

Mato Grosso, contrariando o disposto no Art. 39 da Constituição do Estado.

No entanto, uma visão aprofundada cobra relevo destacar que a separação de

poderes é, primeiro, mecanismo de repartição de funções, de tal forma que cada um dos poderes, a

seu turno, se especialize em sua matéria e, segundo, instrumento de contenção dos poderes,

permitindo-se, pois, que um fiscalize o outro.

Não é vedado, porém, que um auxilie o outro, caracterizando uma

interdependência necessária, natural e salutar.

Imperioso trazer à colação os comentários de Paulo Bonavides acerca da

necessidade de uma reavaliação do princípio da separação de poderes: “Numa idade em que o povo

organizado se fez o único e verdadeiro poder e o Estado contraiu na ordem social responsabilidades

que o Estado liberal jamais conheceu, não há lugar para a prática de um princípio rigoroso de

separação” [1]. Consta do Art. 2º da Constituição Federal de 1988 que “são poderes da União,

independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário”. Poder Legislativo,

Poder Executivo e Poder Judiciário são expressões que possuem duplo sentido, pois exprimem as

funções legislativa, executiva e jurisdicional e indicam os respectivos órgãos. Em verdade, o poder é

uno, sendo dividido em funções.

Acresce-se o fato de que os poderes estão de tal forma repartidos e equilibrados

entre os diferentes órgãos que nenhum pode ultrapassar os limites estabelecidos pela Constituição

sem ser eficazmente detido e contido pelos outros, ou seja, num sistema de “freios e

contrapesos”[2]. O princípio da separação de poderes vale unicamente por técnica distributiva de

funções, e não em termos de incomunicabilidade, antes sim de íntima cooperação, harmonia e

equilíbrio, sem nenhuma linha que marque separação absoluta ou intransponível[3]. Dessa forma, deve-se aferir o sentido do princípio da separação de poderes em

relação à função legislativa, observando que o exercício da função legislativa pelo Poder Executivo é

decorrência natural da evolução do Estado, sendo necessariamente compatível com a democracia e a

separação dos poderes, com essa competência manifestando-se por várias formas no Estado de

Direito contemporâneo.

Ademais, resta salientar que a aparente antinomia de princípios hão de ser

realizados - sua resolução -, via leitura sistemática da Constituição Federal, visando o seu conteúdo

global e conteúdo jurídico, sopesando a razoabilidade e a proporcionalidade da matéria. Uma leitura

hermenêutica da Carta Magna caberia apenas ao Constituinte Originário.

Os conflitos de regras são resolvidos na dimensão da validade, em que a aplicação

de uma regra importa na não-aplicação da outra.

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Pág. 44 - Secretaria de Serviços Legislativos

Obviamente, esse tipo de lei é possível de sanção. Nada exclui de sanção nem de

veto. Quanto à possibilidade de arguição de inconstitucionalidade por vício de iniciativa, e pelos

motivos expostos, esse tipo de lei não é passível de semelhante arguição. Pelos fundamentos já

enunciados, não há, em princípio, vício de iniciativa.

Por derradeiro, o contexto em que se situa o Poder Legislativo, expressão que, na

teoria da divisão de poderes, exprime duas ideias necessariamente interdependentes: (a) poder

legislativo no sentido de função legislativa, como está no Art. 44 da CF/88 e no Art. 39 da

Constituição Estadual. (b) Poder Legislativo no sentido de órgão ou órgãos que exercem a função

legislativa - e é o sentido que está no Art. 2º da CF/88 quando declara que são Poderes da União o

Legislativo, o Executivo e o Judiciário (aí a independência orgânica).

Poder Legislativo é, pois, o órgão coletivo (ou conjunto de órgãos coletivos)

compostos de membros eleitos pelo povo destinado a exercer a função de legislar, sem prejuízo de

outras que a doutrina costuma destacar.

Quando se fala em funções do Poder Legislativo, está-se pensando nas funções que

se atribuem aos órgãos desse Poder. Esquematicamente, podemos dizer que as funções fundamentais

do Poder Legislativo são de representação, a de legislação, a de legitimação da atuação

governamental e a de controle.

Por fim, a possibilidade de iniciativa da presente matéria está esculpida no Art. 25

da Constituição Estadual e nos Arts. 23 e 24 da Constituição Federal.

Resta caracterizar que a iniciativa desta Lei, se não atendido pelo asseverado no

acima elencado, está assegurada, pois o Art. 26 da Constituição do Estado determina que nas

interpretações possíveis deverá haver o zelo pela preservação da competência legislativa da

Assembleia Legislativa[4]. Pelos motivos expostos Senhor Presidente, aguardo pela aprovação do presente

Projeto de Lei pelo Plenário desta Casa.

[1] BONAVIDES, Paulo. Ciência política, 10ª ed. rev. e atual., São Paulo:

Malheiros, 2001, p. 146.

[2] Adaptação do "checks and balances" do direito norte-americano.

[3] Paulo Bonavides, ob. cit., p. 147

[4] “Art. 26 É da competência exclusiva da Assembleia Legislativa: (...) IX - zelar

pela preservação de sua competência legislativa em face da atribuição normativa dos outros

Poderes.”

Plenário das Deliberações Deputado Renê Barbour, 16 de dezembro de 2014.

Deputado ALEXANDRE CESAR - PT

10ª) PROJETO DE LEI:

O DETRAN/MT disponibilizará em

seu sítio eletrônico as condições de

atendimento em seus postos de vistoria

da forma que menciona.

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO, tendo

em vista o que dispõe o Art. 42 da Constituição Estadual, aprova e o Governador do Estado sanciona

a seguinte lei:

Page 45: LEI N° DE DE DE 1999. - al.mt.gov.br · Estadual de Trânsito-DETRAN/MT, expresso em padrão monetário vigente, que serão os constantes do Anexo Único desta lei. Art. 3º Esta

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Pág. 45 - Secretaria de Serviços Legislativos

Art. 1º O Departamento Estadual de Trânsito - DETRAN/MT, para efeito da

realização de vistoria veicular, disponibilizará em seu sítio eletrônico link de acompanhamento da

fila de atendimento em seus postos.

Parágrafo único O link de que trata o caput deverá conter:

I - todos os postos com disponibilidade de atendimento;

II - o tempo médio de espera em cada posto;

III - a quantidade de atendimento em espera.

Art. 2º No ato de agendamento de vistoria, o DETRAN/MT fornecerá ao usuário

informações sobre o link de acesso de que trata o Art. 1º, esclarecendo sobre a possibilidade de

acompanhamento.

Art. 3º Ao final do atendimento, o DETRAN/MT fornecerá ao usuário documento

comprobatório atestando o tempo de espera.

Art. 4º Esta lei entra em vigor 120 (cento e vinte) dias após sua publicação.

JUSTIFICATIVA

Do Mérito

O presente tem por escopo oportunizar os proprietários de veículos de acompanhar

a fila e o respectivo tempo de espera nos postos de vistoria veicular via internet e em tempo real,

evitando longas filas e a espera pelo atendimento, o que já é recorrente quando se trata do

DETRAN/MT.

A longa espera nos postos de vistoria causa transtornos aos seus usuários que, na

maioria das vezes, perdem dia de trabalho para a realização do procedimento obrigatório. Ainda,

determina que o órgão forneça documento comprobatório do tempo de espera para o atendimento.

Da Clareza e Precisão do Projeto

O propósito da presente Lei é a introdução de definição legal na sistematicidade

jurídica vigente no Estado de Mato Grosso, conforme inciso I do § 2º do Art. 9º da Lei

Complementar nº 06/90. Ademais, o Projeto segue cabalmente as disposições do mesmo diploma

legal, em especial o disposto no Art. 8º.

Da Possibilidade de Iniciativa

Não se está aqui legislando sobre trânsito e transporte, mas estamos tratando de

boas práticas de gestão, que o Parlamento Estadual possui competência para legislar. Não implica

despesas para o erário, pois contém enunciado de caráter meramente genérico.

O escopo do presente está inserido, mormente, no Art. 7º, XVIII, da Constituição

Federal. De igual forma, o projeto não tem qualquer vício de intenção de usurpação da prerrogativa

de iniciativa de processo legislativo, e, sim a concretização de um dos objetivos fundamentais do

Estado Democrático de Direito descrito no Art. 3º da Constituição Federal Brasileira:

“Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil: (...)

IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras

formas de discriminação.”

Poderíamos elencar outros comandos constitucionais, como o princípio da

dignidade humana, onde o valor da dignidade da pessoa humana deve ser entendido como o absoluto

respeito aos seus direitos fundamentais, assegurando-se condições de dignas de existência para

todos.

Page 46: LEI N° DE DE DE 1999. - al.mt.gov.br · Estadual de Trânsito-DETRAN/MT, expresso em padrão monetário vigente, que serão os constantes do Anexo Único desta lei. Art. 3º Esta

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2014, ÀS 17:00 HORAS.

Pág. 46 - Secretaria de Serviços Legislativos

Em análise superficial, o Projeto em tela confrontaria o princípio constitucional da

Separação dos Poderes e ofenderia as autonomias administrativas do Poder Executivo do Estado de

Mato Grosso, contrariando o disposto no Art. 39 da Constituição do Estado.

No entanto, uma visão aprofundada cobra relevo destacar que a separação de

poderes é, primeiro, mecanismo de repartição de funções, de tal forma que cada um dos poderes, a

seu turno, se especialize em sua matéria e, segundo, instrumento de contenção dos poderes,

permitindo-se, pois, que um fiscalize o outro.

Não é vedado, porém, que um auxilie o outro, caracterizando uma

interdependência necessária, natural e salutar.

Imperioso trazer à colação os comentários de Paulo Bonavides acerca da

necessidade de uma reavaliação do princípio da separação de poderes: “Numa idade em que o povo

organizado se fez o único e verdadeiro poder e o Estado contraiu na ordem social responsabilidades

que o Estado liberal jamais conheceu, não há lugar para a prática de um princípio rigoroso de

separação” [1]. Consta do Art. 2º da Constituição Federal de 1988 que “são poderes da União,

independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário”. Poder Legislativo,

Poder Executivo e Poder Judiciário são expressões que possuem duplo sentido, pois exprimem as

funções legislativa, executiva e jurisdicional e indicam os respectivos órgãos. Em verdade, o poder é

uno, sendo dividido em funções.

Acresce-se o fato de que os poderes estão de tal forma repartidos e equilibrados

entre os diferentes órgãos que nenhum pode ultrapassar os limites estabelecidos pela Constituição

sem ser eficazmente detido e contido pelos outros, ou seja, num sistema de “freios e

contrapesos”[2]. O princípio da separação de poderes vale unicamente por técnica distributiva de

funções, e não em termos de incomunicabilidade, antes sim de íntima cooperação, harmonia e

equilíbrio, sem nenhuma linha que marque separação absoluta ou intransponível[3]. Dessa forma, deve-se aferir o sentido do princípio da separação de poderes em

relação à função legislativa, observando que o exercício da função legislativa pelo Poder Executivo é

decorrência natural da evolução do Estado, sendo necessariamente compatível com a democracia e a

separação dos poderes, com essa competência manifestando-se por várias formas no Estado de

Direito contemporâneo.

Ademais, resta salientar que a aparente antinomia de princípios hão de ser

realizados - sua resolução -, via leitura sistemática da Constituição Federal, visando o seu conteúdo

global e conteúdo jurídico, sopesando a razoabilidade e a proporcionalidade da matéria. Uma leitura

hermenêutica da Carta Magna caberia apenas ao Constituinte Originário.

Os conflitos de regras são resolvidos na dimensão da validade, em que a aplicação

de uma regra importa na não-aplicação da outra.

Obviamente, esse tipo de lei é possível de sanção. Nada exclui de sanção nem de

veto. Quanto à possibilidade de arguição de inconstitucionalidade por vício de iniciativa, e pelos

motivos expostos, esse tipo de lei não é passível de semelhante arguição. Pelos fundamentos já

enunciados, não há, em princípio, vício de iniciativa.

Por derradeiro, o contexto em que se situa o Poder Legislativo, expressão que, na

teoria da divisão de poderes, exprime duas ideias necessariamente interdependentes: (a) poder

legislativo no sentido de função legislativa, como está no Art. 44 da CF/88 e no Art. 39 da

Constituição Estadual. (b) Poder Legislativo no sentido de órgão ou órgãos que exercem a função

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Pág. 47 - Secretaria de Serviços Legislativos

legislativa - e é o sentido que está no Art. 2º da CF/88 quando declara que são Poderes da União o

Legislativo, o Executivo e o Judiciário (aí a independência orgânica).

Poder Legislativo é, pois, o órgão coletivo (ou conjunto de órgãos coletivos)

compostos de membros eleitos pelo povo destinado a exercer a função de legislar, sem prejuízo de

outras que a doutrina costuma destacar.

Quando se fala em funções do Poder Legislativo, está-se pensando nas funções que

se atribuem aos órgãos desse Poder. Esquematicamente, podemos dizer que as funções fundamentais

do Poder Legislativo são de representação, a de legislação, a de legitimação da atuação

governamental e a de controle.

Por fim, a possibilidade de iniciativa da presente matéria está esculpida no Art. 25

da Constituição Estadual e no Art. 25 da Constituição Federal.

Resta caracterizar que a iniciativa desta Lei, se não atendido pelo asseverado no

acima elencado, está assegurada, pois o Art. 26 da Constituição do Estado determina que nas

interpretações possíveis deverá haver o zelo pela preservação da competência legislativa da

Assembleia Legislativa[4]. Pelos motivos expostos Senhor Presidente, aguardo pela aprovação do presente

Projeto de Lei pelo Plenário desta Casa.

[1] BONAVIDES, Paulo. Ciência política, 10ª ed. rev. e atual., São Paulo:

Malheiros, 2001, p. 146.

[2] Adaptação do "checks and balances" do direito norte-americano.

[3] Paulo Bonavides, ob. cit., p. 147

[4] “Art. 26 É da competência exclusiva da Assembleia Legislativa: (...) IX - zelar

pela preservação de sua competência legislativa em face da atribuição normativa dos outros

Poderes.”

Plenário das Deliberações Deputado Renê Barbour, 16 de dezembro de 2014.

Deputado ALEXANDRE CESAR - PT

11ª) PROJETO DE LEI:

Determina a obrigatoriedade de

acomodação, em um mesmo local ou

gôndola, de todos os produtos

alimentícios elaborados sem a adição

de glúten e lactose, na forma que

especifica.

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO, tendo

em vista o que dispõe o Art. 42 da Constituição Estadual, aprova e o Governador do Estado sanciona

a seguinte lei:

Art. 1º Os supermercados, hipermercados e congêneres, localizados no Estado de

Mato Grosso, deverão expor aos consumidores, em um mesmo local ou gôndola, todos os produtos

alimentícios especialmente elaborados sem a adição de glúten, assim procedendo de igual forma

com os produtos alimentícios elaborados sem adição de lactose.

Art. 2º A infração à disposição da presente lei acarretará ao responsável infrator as

sanções previstas no Art. 56 da Lei Federal nº 8.078, de 11 de setembro de 1990, aplicáveis na forma

de seus Arts. 57 a 60.

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Pág. 48 - Secretaria de Serviços Legislativos

Art. 3º Ulterior disposição regulamentar desta lei definirá o detalhamento técnico

de sua execução.

Art. 4º Esta lei entra em vigor na data da sua publicação.

JUSTIFICATIVA

Do Mérito

Recentes pesquisas demonstram um número crescente de indivíduos que, ao longo

de sua vida, desenvolvem algum tipo de intolerância ou alergia a produtos como o glúten e a lactose.

Estes, por sua vez, servem de insumo para a produção de um número enorme de produtos

alimentícios que estão presentes no dia a dia de qualquer cidadão.

A doença celíaca pode ser definida como a intolerância permanente ao glúten,

geralmente manifesta na infância. O tratamento da doença consiste em uma dieta totalmente isenta

de glúten. Os portadores não podem ingerir alimentos como pães, bolos, bolachas, macarrão,

coxinhas, quibes, pizzas, cervejas, ou qualquer outro alimento que possua glúten em sua composição

ou processo de fabricação.

A intolerância à lactose é a incapacidade de o organismo digerir a lactose, ou o

açúcar do leite. A lactase é a enzima responsável pela digestão da lactose. Se, por algum motivo

deixamos de produzir esta enzima, a lactose consumida acaba fermentando no intestino grosso,

produzindo gases e ácido lático.

É de grande relevância, do ponto de vista do consumidor e da proteção à saúde, a

presente proposição, na medida em que a iniciativa de colocar todos os produtos sem adição de

glúten e lactose em uma mesma seção irá facilitar, agilizar e evitar a aquisição equivocada dos

referidos produtos por parte dos consumidores que necessitam de uma dieta diferenciada.

Da Clareza e Precisão do Projeto

O propósito da presente Lei é a introdução de definição legal na sistematicidade

jurídica vigente no Estado de Mato Grosso, conforme inciso I do § 2º do Art. 9º da Lei

Complementar nº 06/90. Ademais, o Projeto segue cabalmente as disposições do mesmo diploma

legal, em especial o disposto no Art. 8º.

Da Possibilidade de Iniciativa

A proposição não contraria qualquer dispositivo legal ou constitucional, não

encontrando qualquer óbice à sua tramitação, visto que pretende facilitar o acesso à informação pelo

consumidor, direito garantido pela Lei nº 8.078/1990.

Mister se faz ressaltar que não há no bojo da propositura qualquer atribuição dada

a nenhuma Secretaria. Não elenca qualquer das Secretarias e Estado ou órgãos da Administração.

Não implica despesas para o erário, pois contém enunciado de caráter meramente genérico.

O escopo do presente está inserido, mormente, no Art. 7º, XVIII, da Constituição

Federal. De igual forma, o projeto não tem qualquer vício de intenção de usurpação da prerrogativa

de iniciativa de processo legislativo, e, sim a concretização de um dos objetivos fundamentais do

Estado Democrático de Direito descrito no Art. 3º da Constituição Federal Brasileira:

“Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil: (...)

IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras

formas de discriminação.”

Poderíamos elencar outros comandos constitucionais, como o princípio da

dignidade humana, onde o valor da dignidade da pessoa humana deve ser entendido como o absoluto

Page 49: LEI N° DE DE DE 1999. - al.mt.gov.br · Estadual de Trânsito-DETRAN/MT, expresso em padrão monetário vigente, que serão os constantes do Anexo Único desta lei. Art. 3º Esta

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2014, ÀS 17:00 HORAS.

Pág. 49 - Secretaria de Serviços Legislativos

respeito aos seus direitos fundamentais, assegurando-se condições de dignas de existência para

todos.

Em análise superficial, o Projeto em tela confrontaria o princípio constitucional da

Separação dos Poderes e ofenderia as autonomias administrativas do Poder Executivo do Estado de

Mato Grosso, contrariando o disposto no Art. 39 da Constituição do Estado.

No entanto, uma visão aprofundada cobra relevo destacar que a separação de

poderes é, primeiro, mecanismo de repartição de funções, de tal forma que cada um dos poderes, a

seu turno, se especialize em sua matéria e, segundo, instrumento de contenção dos poderes,

permitindo-se, pois, que um fiscalize o outro.

Não é vedado, porém, que um auxilie o outro, caracterizando uma

interdependência necessária, natural e salutar.

Imperioso trazer à colação os comentários de Paulo Bonavides acerca da

necessidade de uma reavaliação do princípio da separação de poderes: “Numa idade em que o povo

organizado se fez o único e verdadeiro poder e o Estado contraiu na ordem social responsabilidades

que o Estado liberal jamais conheceu, não há lugar para a prática de um princípio rigoroso de

separação” [1]. Consta do Art. 2º da Constituição Federal de 1988 que “são poderes da União,

independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário”. Poder Legislativo,

Poder Executivo e Poder Judiciário são expressões que possuem duplo sentido, pois exprimem as

funções legislativa, executiva e jurisdicional e indicam os respectivos órgãos. Em verdade, o poder é

uno, sendo dividido em funções.

Acresce-se o fato de que os poderes estão de tal forma repartidos e equilibrados

entre os diferentes órgãos que nenhum pode ultrapassar os limites estabelecidos pela Constituição

sem ser eficazmente detido e contido pelos outros, ou seja, num sistema de “freios e

contrapesos”[2]. O princípio da separação de poderes vale unicamente por técnica distributiva de

funções, e não em termos de incomunicabilidade, antes sim de íntima cooperação, harmonia e

equilíbrio, sem nenhuma linha que marque separação absoluta ou intransponível[3]. Dessa forma, deve-se aferir o sentido do princípio da separação de poderes em

relação à função legislativa, observando que o exercício da função legislativa pelo Poder Executivo é

decorrência natural da evolução do Estado, sendo necessariamente compatível com a democracia e a

separação dos poderes, com essa competência manifestando-se por várias formas no Estado de

Direito contemporâneo.

Ademais, resta salientar que a aparente antinomia de princípios hão de ser

realizados - sua resolução -, via leitura sistemática da Constituição Federal, visando o seu conteúdo

global e conteúdo jurídico, sopesando a razoabilidade e a proporcionalidade da matéria. Uma leitura

hermenêutica da Carta Magna caberia apenas ao Constituinte Originário.

Os conflitos de regras são resolvidos na dimensão da validade, em que a aplicação

de uma regra importa na não-aplicação da outra.

Obviamente, esse tipo de lei é possível de sanção. Nada exclui de sanção nem de

veto. Quanto à possibilidade de arguição de inconstitucionalidade por vício de iniciativa, e pelos

motivos expostos, esse tipo de lei não é passível de semelhante arguição. Pelos fundamentos já

enunciados, não há, em princípio, vício de iniciativa.

Por derradeiro, o contexto em que se situa o Poder Legislativo, expressão que, na

teoria da divisão de poderes, exprime duas ideias necessariamente interdependentes: (a) poder

Page 50: LEI N° DE DE DE 1999. - al.mt.gov.br · Estadual de Trânsito-DETRAN/MT, expresso em padrão monetário vigente, que serão os constantes do Anexo Único desta lei. Art. 3º Esta

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO ATA DA CENTÉSIMA VIGÉSIMA SESSÃO ORDINÁRIA DO DIA 16 DE DEZEMBRO DE

2014, ÀS 17:00 HORAS.

Pág. 50 - Secretaria de Serviços Legislativos

legislativo no sentido de função legislativa, como está no Art. 44 da CF/88 e no Art. 39 da

Constituição Estadual. (b) Poder Legislativo no sentido de órgão ou órgãos que exercem a função

legislativa - e é o sentido que está no Art. 2º da CF/88 quando declara que são Poderes da União o

Legislativo, o Executivo e o Judiciário (aí a independência orgânica).

Poder Legislativo é, pois, o órgão coletivo (ou conjunto de órgãos coletivos)

compostos de membros eleitos pelo povo destinado a exercer a função de legislar, sem prejuízo de

outras que a doutrina costuma destacar.

Quando se fala em funções do Poder Legislativo, está-se pensando nas funções

que se atribuem aos órgãos desse Poder. Esquematicamente, podemos dizer que as funções

fundamentais do Poder Legislativo são de representação, a de legislação, a de legitimação da atuação

governamental e a de controle.

Por fim, a possibilidade de iniciativa da presente matéria está esculpida no Art. 25

da Constituição Estadual e no Art. 24, V, VIII e XII da Constituição Federal.

Resta caracterizar que a iniciativa desta Lei, se não atendido pelo asseverado no

acima elencado, está assegurada, pois o Art. 26 da Constituição do Estado determina que nas

interpretações possíveis deverá haver o zelo pela preservação da competência legislativa da

Assembleia Legislativa[4]. Pelos motivos expostos Senhor Presidente, aguardo pela aprovação do presente

Projeto de Lei pelo Plenário desta Casa.

[1] BONAVIDES, Paulo. Ciência política, 10ª ed. rev. e atual., São Paulo:

Malheiros, 2001, p. 146.

[2] Adaptação do checks and balances do direito norte-americano.

[3] Paulo Bonavides, ob. cit., p. 147

[4] “Art. 26 É da competência exclusiva da Assembleia Legislativa: (...) IX - zelar

pela preservação de sua competência legislativa em face da atribuição normativa dos outros

Poderes.”

Plenário das Deliberações Deputado Renê Barbour, 16 de dezembro de 2014.

Deputado ALEXANDRE CESAR - PT

12ª) PROJETO DE LEI:

Dispõe sobre a proteção contra a

homonímia das Pessoas Jurídicas.

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO, tendo

em vista o que dispõe o Art. 42 da Constituição Estadual, aprova e o Governador do Estado sanciona

a seguinte lei:

Art. 1º A existência de pessoas jurídicas com a mesma razão social, em bancos de

dados públicos ou privados, não poderá constituir obstáculo ao exercício de direitos, estando o Poder

Público autorizado a providenciar junto aos cartórios os cuidados necessários para coibir a

homonímia, evitar a burocracia e preservar a confidencialidade dos arquivos.

Art. 2º Toda identificação, para fins de busca cartorária, deverá ser acompanhada

do CNPJ do nome pesquisado, não podendo ser divulgada informação que não corresponda

exatamente a tais parâmetros.

Page 51: LEI N° DE DE DE 1999. - al.mt.gov.br · Estadual de Trânsito-DETRAN/MT, expresso em padrão monetário vigente, que serão os constantes do Anexo Único desta lei. Art. 3º Esta

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO ATA DA CENTÉSIMA VIGÉSIMA SESSÃO ORDINÁRIA DO DIA 16 DE DEZEMBRO DE

2014, ÀS 17:00 HORAS.

Pág. 51 - Secretaria de Serviços Legislativos

Art. 3º A violação desta lei sujeitará os responsáveis à indenização por dano moral

do prejudicado, em valor nunca inferior a dez mil reais, sem embargo da indenização a ser apurada

em cada caso, decorrente de eventuais perdas e danos materiais, acaso existentes.

Art. 4º Ficam os cartórios localizados no âmbito do Estado de Mato Grosso

obrigados a afixar em local visível os termos desta lei.

Art. 5º O Poder Judiciário expedirá os atos complementares que se façam

necessários ao cumprimento da presente lei, que entra em vigor 90 (noventa) dias após sua

publicação.

JUSTIFICATIVA

Do Mérito

A presente proposição pretende evitar a divulgação de dados incorretos relativos

às pessoas jurídicas, objetivando que somente sejam divulgados os dados daquelas pessoas jurídicas

identificadas com o Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica - CNPJ.

Da Clareza e Precisão do Projeto

O propósito da presente Lei é a introdução de definição legal na sistematicidade

jurídica vigente no Estado de Mato Grosso, conforme inciso I do § 2º do Art. 9º da Lei

Complementar nº 06/90. Ademais, o Projeto segue cabalmente as disposições do mesmo diploma

legal, em especial o disposto no Art. 8º.

Da Possibilidade de Iniciativa

A presente propositura não contraria qualquer dispositivo constitucional, sendo

assim, não encontra óbice para sua tramitação. Não se está aqui legislando sobre direito civil, mas

estamos tratando de normas procedimentais, que o Parlamento Estadual possui competência

concorrente para legislar, nos termos do Art. 24, da Carta Constitucional. Não implica despesas para

o erário, pois contém enunciado de caráter meramente genérico.

O escopo do presente está inserido, mormente, no Art. 7º, XVIII, da Constituição

Federal. De igual forma, o projeto não tem qualquer vício de intenção de usurpação da prerrogativa

de iniciativa de processo legislativo, e, sim a concretização de um dos objetivos fundamentais do

Estado Democrático de Direito descrito no Art. 3º da Constituição Federal Brasileira:

“Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil: (...)

IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras

formas de discriminação.”

Poderíamos elencar outros comandos constitucionais, como o princípio da

dignidade humana, onde o valor da dignidade da pessoa humana deve ser entendido como o absoluto

respeito aos seus direitos fundamentais, assegurando-se condições de dignas de existência para

todos.

Em análise superficial, o Projeto em tela confrontaria o princípio constitucional da

Separação dos Poderes e ofenderia as autonomias administrativas do Poder Executivo do Estado de

Mato Grosso, contrariando o disposto no Art. 39 da Constituição do Estado.

No entanto, uma visão aprofundada cobra relevo destacar que a separação de

poderes é, primeiro, mecanismo de repartição de funções, de tal forma que cada um dos poderes, a

seu turno, se especialize em sua matéria e, segundo, instrumento de contenção dos poderes,

permitindo-se, pois, que um fiscalize o outro.

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2014, ÀS 17:00 HORAS.

Pág. 52 - Secretaria de Serviços Legislativos

Não é vedado, porém, que um auxilie o outro, caracterizando uma

interdependência necessária, natural e salutar.

Imperioso trazer à colação os comentários de Paulo Bonavides acerca da

necessidade de uma reavaliação do princípio da separação de poderes: “Numa idade em que o povo

organizado se fez o único e verdadeiro poder e o Estado contraiu na ordem social responsabilidades

que o Estado liberal jamais conheceu, não há lugar para a prática de um princípio rigoroso de

separação” [1]. Consta do Art. 2º da Constituição Federal de 1988 que “são poderes da União,

independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário”. Poder Legislativo,

Poder Executivo e Poder Judiciário são expressões que possuem duplo sentido, pois exprimem as

funções legislativa, executiva e jurisdicional e indicam os respectivos órgãos. Em verdade, o poder é

uno, sendo dividido em funções.

Acresce-se o fato de que os poderes estão de tal forma repartidos e equilibrados

entre os diferentes órgãos que nenhum pode ultrapassar os limites estabelecidos pela Constituição

sem ser eficazmente detido e contido pelos outros, ou seja, num sistema de “freios e

contrapesos”[2]. O princípio da separação de poderes vale unicamente por técnica distributiva de

funções, e não em termos de incomunicabilidade, antes sim de íntima cooperação, harmonia e

equilíbrio, sem nenhuma linha que marque separação absoluta ou intransponível[3]. Dessa forma, deve-se aferir o sentido do princípio da separação de poderes em

relação à função legislativa, observando que o exercício da função legislativa pelo Poder Executivo é

decorrência natural da evolução do Estado, sendo necessariamente compatível com a democracia e a

separação dos poderes, com essa competência manifestando-se por várias formas no Estado de

Direito contemporâneo.

Ademais, resta salientar que a aparente antinomia de princípios hão de ser

realizados - sua resolução -, via leitura sistemática da Constituição Federal, visando o seu conteúdo

global e conteúdo jurídico, sopesando a razoabilidade e a proporcionalidade da matéria. Uma leitura

hermenêutica da Carta Magna caberia apenas ao Constituinte Originário.

Os conflitos de regras são resolvidos na dimensão da validade, em que a aplicação

de uma regra importa na não-aplicação da outra.

Obviamente, esse tipo de lei é possível de sanção. Nada exclui de sanção nem de

veto. Quanto à possibilidade de arguição de inconstitucionalidade por vício de iniciativa, e pelos

motivos expostos, esse tipo de lei não é passível de semelhante arguição. Pelos fundamentos já

enunciados, não há, em princípio, vício de iniciativa.

Por derradeiro, o contexto em que se situa o Poder Legislativo, expressão que, na

teoria da divisão de poderes, exprime duas ideias necessariamente interdependentes: (a) poder

legislativo no sentido de função legislativa, como está no Art. 44 da CF/88 e no Art. 39 da

Constituição Estadual. (b) Poder Legislativo no sentido de órgão ou órgãos que exercem a função

legislativa - e é o sentido que está no Art. 2º da CF/88 quando declara que são Poderes da União o

Legislativo, o Executivo e o Judiciário (aí a independência orgânica).

Poder Legislativo é, pois, o órgão coletivo (ou conjunto de órgãos coletivos)

compostos de membros eleitos pelo povo destinado a exercer a função de legislar, sem prejuízo de

outras que a doutrina costuma destacar.

Quando se fala em funções do Poder Legislativo, está-se pensando nas funções que

se atribuem aos órgãos desse Poder. Esquematicamente, podemos dizer que as funções

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2014, ÀS 17:00 HORAS.

Pág. 53 - Secretaria de Serviços Legislativos

fundamentais do Poder Legislativo são de representação, a de legislação, a de legitimação da atuação

governamental e a de controle.

Por fim, a possibilidade de iniciativa da presente matéria está esculpida no Art. 25

da Constituição Estadual e no Art. 24, XI e 25 da Constituição Federal.

Resta caracterizar que a iniciativa desta Lei, se não atendido pelo asseverado no

acima elencado, está assegurada, pois o Art. 26 da Constituição do Estado determina que nas

interpretações possíveis deverá haver o zelo pela preservação da competência legislativa da

Assembleia Legislativa[4]. Pelos motivos expostos Senhor Presidente, aguardo pela aprovação do presente

Projeto de Lei pelo Plenário desta Casa.

[1] BONAVIDES, Paulo. Ciência política, 10ª ed. rev. e atual., São Paulo:

Malheiros, 2001, p. 146.

[2] Adaptação do checks and balances do direito norte-americano.

[3] Paulo Bonavides, ob. cit., p. 147

[4] “Art. 26 É da competência exclusiva da Assembleia Legislativa: (...) IX - zelar

pela preservação de sua competência legislativa em face da atribuição normativa dos outros

Poderes.”

Plenário das Deliberações Deputado Renê Barbour, 16 de dezembro de 2014.

Deputado ALEXANDRE CESAR - PT

13ª) PROJETO DE LEI:

Obriga os estabelecimentos comerciais

localizados no Estado de Mato Grosso

destinados à hospedagem a

disponibilizarem aos consumidores, na

forma em que menciona, adaptador de

tomada universal.

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO, tendo

em vista o que dispõe o Art. 42 da Constituição Estadual, aprova e o Governador do Estado sanciona

a seguinte lei:

Art. 1º Os estabelecimentos localizados no âmbito do Estado de Mato Grosso

destinados à hospedagem deverão disponibilizar gratuitamente a seus hóspedes adaptadores de

tomada universal.

Parágrafo único Para o fiel cumprimento a esta lei os fornecedores deverão

fixar etiqueta nos idiomas Português, Inglês e Espanhol em área próxima dos bocais de energia,

informando a disponibilidade gratuita do referido adaptador pelo estabelecimento.

Art. 2º O não atendimento do previsto no Art. 1º desta lei sujeitará o responsável

ao pagamento de multa nos termos do Código de Defesa do Consumidor.

Art. 3º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

JUSTIFICATIVA

Do Mérito

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2014, ÀS 17:00 HORAS.

Pág. 54 - Secretaria de Serviços Legislativos

O projeto de lei em questão visa estabelecer como regra para o setor de hotelaria

do Estado de Mato Grosso a disponibilização gratuita a seus hóspedes de adaptadores de tomada

universal.

Tal iniciativa se mostra relevante, pois cada nação possui suas próprias normas de

plugues e tomadas, sendo comum o turista descobrir só no meio da viagem que é preciso adquirir um

adaptador para ligar seus aparelhos eletroeletrônicos, o que evidentemente lhe causa diversos

transtornos, já que nos dias de hoje os equipamentos como celulares, notebooks e tablets são

essenciais para garantir o direito à comunicação, além de serem cruciais como ferramenta de

trabalho e em situações de emergência.

É importante destacar que com a criação do Padrão Brasileiro de Plugues e

Tomadas, que começou a vigorar em julho de 2011 e instituiu como padrão o modelo com três

pinos, aumentando ainda mais a dificuldade dos turistas em carregar seus eletroeletrônicos, até

porque somente a Suíça possui modelo semelhante ao brasileiro.

Ressalto a importância do turismo para Mato Grosso, pois é a uma atividade de

extrema relevância para a captação de receitas, geração de empregos e promoção de uma imagem

positiva do Estado perante a comunidade estrangeira.

A inciativa apresentada demonstra o compromisso do Estado em receber com

respeito, qualidade e atenção os turistas que aqui desembarcarem, reforçando a vocação turística do

Estado e deixando um legado positivo no setor.

Da Clareza e Precisão do Projeto

O propósito da presente Lei é a introdução de definição legal na sistematicidade

jurídica vigente no Estado de Mato Grosso, conforme inciso I do § 2º do Art. 9º da Lei

Complementar nº 06/90. Ademais, o Projeto segue cabalmente as disposições do mesmo diploma

legal, em especial o disposto no Art. 8º.

Da Possibilidade de Iniciativa

A proposição não contraria qualquer dispositivo legal ou constitucional, não

encontrando qualquer óbice à sua tramitação. Mister se faz ressaltar que não há no bojo da

propositura qualquer atribuição dada a nenhuma Secretaria. Não elenca qualquer das Secretarias e

Estado ou órgãos da Administração. Não implica despesas para o erário, pois contém enunciado de

caráter meramente genérico.

O escopo do presente está inserido, mormente, no Art. 7º, XVIII, da Constituição

Federal. De igual forma, o projeto não tem qualquer vício de intenção de usurpação da prerrogativa

de iniciativa de processo legislativo, e, sim a concretização de um dos objetivos fundamentais do

Estado Democrático de Direito descrito no Art. 3º da Constituição Federal Brasileira:

“Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil: (...)

IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras

formas de discriminação.”

Poderíamos elencar outros comandos constitucionais, como o princípio da

dignidade humana, onde o valor da dignidade da pessoa humana deve ser entendido como o absoluto

respeito aos seus direitos fundamentais, assegurando-se condições de dignas de existência para

todos.

Em análise superficial, o Projeto em tela confrontaria o princípio constitucional da

Separação dos Poderes e ofenderia as autonomias administrativas do Poder Executivo do Estado de

Mato Grosso, contrariando o disposto no Art. 39 da Constituição do Estado.

Page 55: LEI N° DE DE DE 1999. - al.mt.gov.br · Estadual de Trânsito-DETRAN/MT, expresso em padrão monetário vigente, que serão os constantes do Anexo Único desta lei. Art. 3º Esta

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO ATA DA CENTÉSIMA VIGÉSIMA SESSÃO ORDINÁRIA DO DIA 16 DE DEZEMBRO DE

2014, ÀS 17:00 HORAS.

Pág. 55 - Secretaria de Serviços Legislativos

No entanto, uma visão aprofundada cobra relevo destacar que a separação de

poderes é, primeiro, mecanismo de repartição de funções, de tal forma que cada um dos poderes, a

seu turno, se especialize em sua matéria e, segundo, instrumento de contenção dos poderes,

permitindo-se, pois, que um fiscalize o outro.

Não é vedado, porém, que um auxilie o outro, caracterizando uma

interdependência necessária, natural e salutar.

Imperioso trazer à colação os comentários de Paulo Bonavides acerca da

necessidade de uma reavaliação do princípio da separação de poderes: “Numa idade em que o povo

organizado se fez o único e verdadeiro poder e o Estado contraiu na ordem social responsabilidades

que o Estado liberal jamais conheceu, não há lugar para a prática de um princípio rigoroso de

separação” [1]. Consta do Art. 2º da Constituição Federal de 1988 que “são poderes da União,

independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário”. Poder Legislativo,

Poder Executivo e Poder Judiciário são expressões que possuem duplo sentido, pois exprimem as

funções legislativa, executiva e jurisdicional e indicam os respectivos órgãos. Em verdade, o poder é

uno, sendo dividido em funções.

Acresce-se o fato de que os poderes estão de tal forma repartidos e equilibrados

entre os diferentes órgãos que nenhum pode ultrapassar os limites estabelecidos pela Constituição

sem ser eficazmente detido e contido pelos outros, ou seja, num sistema de “freios e

contrapesos”[2]. O princípio da separação de poderes vale unicamente por técnica distributiva de

funções, e não em termos de incomunicabilidade, antes sim de íntima cooperação, harmonia e

equilíbrio, sem nenhuma linha que marque separação absoluta ou intransponível[3]. Dessa forma, deve-se aferir o sentido do princípio da separação de poderes em

relação à função legislativa, observando que o exercício da função legislativa pelo Poder Executivo é

decorrência natural da evolução do Estado, sendo necessariamente compatível com a democracia e a

separação dos poderes, com essa competência manifestando-se por várias formas no Estado de

Direito contemporâneo.

Ademais, resta salientar que a aparente antinomia de princípios hão de ser

realizados - sua resolução -, via leitura sistemática da Constituição Federal, visando o seu conteúdo

global e conteúdo jurídico, sopesando a razoabilidade e a proporcionalidade da matéria. Uma leitura

hermenêutica da Carta Magna caberia apenas ao Constituinte Originário.

Os conflitos de regras são resolvidos na dimensão da validade, em que a aplicação

de uma regra importa na não-aplicação da outra.

Obviamente, esse tipo de lei é possível de sanção. Nada exclui de sanção nem de

veto. Quanto à possibilidade de arguição de inconstitucionalidade por vício de iniciativa, e pelos

motivos expostos, esse tipo de lei não é passível de semelhante arguição. Pelos fundamentos já

enunciados, não há, em princípio, vício de iniciativa.

Por derradeiro, o contexto em que se situa o Poder Legislativo, expressão que, na

teoria da divisão de poderes, exprime duas ideias necessariamente interdependentes: (a) poder

legislativo no sentido de função legislativa, como está no Art. 44 da CF/88 e no Art. 39 da

Constituição Estadual. (b) Poder Legislativo no sentido de órgão ou órgãos que exercem a função

legislativa - e é o sentido que está no Art. 2º da CF/88 quando declara que são Poderes da União o

Legislativo, o Executivo e o Judiciário (aí a independência orgânica).

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2014, ÀS 17:00 HORAS.

Pág. 56 - Secretaria de Serviços Legislativos

Poder Legislativo é, pois, o órgão coletivo (ou conjunto de órgãos coletivos)

compostos de membros eleitos pelo povo destinado a exercer a função de legislar, sem prejuízo de

outras que a doutrina costuma destacar.

Quando se fala em funções do Poder Legislativo, está-se pensando nas funções que

se atribuem aos órgãos desse Poder. Esquematicamente, podemos dizer que as funções

fundamentais do Poder Legislativo são de representação, a de legislação, a de legitimação da atuação

governamental e a de controle.

Por fim, a possibilidade de iniciativa da presente matéria está esculpida no Art. 25

da Constituição Estadual e no Art. 25 da Constituição Federal.

Resta caracterizar que a iniciativa desta Lei, se não atendido pelo asseverado no

acima elencado, está assegurada, pois o Art. 26 da Constituição do Estado determina que nas

interpretações possíveis deverá haver o zelo pela preservação da competência legislativa da

Assembleia Legislativa[4]. Pelos motivos expostos Senhor Presidente, aguardo pela aprovação do presente

Projeto de Lei pelo Plenário desta Casa.

[1] BONAVIDES, Paulo. Ciência política, 10ª ed. rev. e atual., São Paulo:

Malheiros, 2001, p. 146.

[2] Adaptação do checks and balances do direito norte-americano.

[3] Paulo Bonavides, ob. cit., p. 147

[4] “Art. 26 É da competência exclusiva da Assembleia Legislativa: (...) IX - zelar

pela preservação de sua competência legislativa em face da atribuição normativa dos outros

Poderes.”

Plenário das Deliberações Deputado Renê Barbour, 16 de dezembro de 2014.

Deputado ALEXANDRE CESAR - PT

14ª) PROJETO DE LEI:

Dispõe sobre a criação do programa de

incentivo à produção de cervejas e

chopes artesanais no âmbito do Estado

de Mato Grosso e dá outras

providências.

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO, tendo

em vista o que dispõe o Art. 42 da Constituição Estadual, aprova e o Governador do Estado sanciona

a seguinte lei:

Art. 1º Fica criado o programa de incentivo à produção de cervejas e chopes

artesanais no âmbito do Estado de Mato Grosso.

Art. 2º Não poderá ser concedido o benefício previsto na regulamentação da

presente lei ao contribuinte em débito com a Fazenda Estadual.

Art. 3º O Poder Executivo regulamentará a presente lei.

Art. 4º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

JUSTIFICATIVA

Do Mérito

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ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO ATA DA CENTÉSIMA VIGÉSIMA SESSÃO ORDINÁRIA DO DIA 16 DE DEZEMBRO DE

2014, ÀS 17:00 HORAS.

Pág. 57 - Secretaria de Serviços Legislativos

O mercado nacional de cerveja é dominado por praticamente três grandes

empresas, que fizeram uso da fusão empresarial para se consolidarem no mercado como corporações

praticamente imbatíveis. Porém, se por um lado as grandes indústrias dão prioridade ao volume

produzido e seus lucros, ainda existem as chamadas cervejarias artesanais, que primam pelo sabor e

a qualidade da bebida.

O diretor do Sindicato das Indústrias de Cervejas e Bebidas de Minas Gerais

(Sindbebidas/MG), Marco Antônio Falcone, denuncia que o Governo Federal não oferece nenhum

tipo de incentivo para essas pequenas indústrias, pelo contrário, tributa ainda mais o produto final,

pois o seu custo é mais elevado, pela qualidade e pelos meios de produção menos sistematizados.

Apesar de toda essa falta de incentivo, as cervejas artesanais apresentam bons

resultados no quesito geração de empregos, segundo Falcone. As cervejarias artesanais empregam

bem mais mão de obra por litro produzido do que as grandes cervejarias.

Segundo dados do Instituto Lafis, o Brasil é o quarto maior produtor de cerveja do

mundo, com produção anual de 9,02 milhões de litros. Os três maiores produtores são: China

(30,61), Estados Unidos (23,02) e Alemanha (10,54).

De acordo com dados do SindiCerv, de 2007, o mercado nacional de cerveja é

dominado por três grandes marcas: Ambev (68%), Schincariol (13%) e Kaiser/Molson (9%). As

outras marcas totalizam 10% do setor. A indústria da cerveja no Brasil consolidou-se a partir da

década de 30, quando Brahma e Antártica começaram a se destacar.

Com visão futurista, as empresas desde aquela época praticavam o que hoje é

comum no mercado: a aquisição de pequenas cervejarias para consolidação de um “império”. Assim,

a Brahma, pouco a pouco, incorporou a seu grupo a Skol e a Caracu. A Antártica também seguiu os

passos da até então rival, adquirindo a tradicionalíssima Bohemia.

A união das duas corporações, em 1999, resultou na criação da 5ª maior cervejaria

do mundo, com domínio absoluto no mercado cervejeiro nacional. Ultrapassando as fronteiras, em

2004, foi anunciada a fusão entre a brasileira Ambev e a belga Interbrew, criando a INBEV,

atualmente a maior cervejaria do mundo, responsável por 14% da produção mundial.

A empresa possui mais de 200 marcas em seu portfólio, está presente em 32 países

e emprega aproximadamente 85 mil pessoas. Somente em 2004, ano da fusão, foi produzido um

total de 202 milhões de hectolitros de cerveja e 31,5 milhões de hectolitros de refrigerante.

Pelos dados produtivos apresentados pelas empresas que praticamente

monopolizam o mercado cervejeiro, pode-se chegar à errônea conclusão de que as pequenas

cervejarias são obsoletas. Estudos porém afirmam, que são nichos diferentes, portanto não há

disputa. São dois mercados, as grandes cervejarias, que priorizam o volume e apresentam produtos

similares, basicamente a cerveja pilsen, e as pequenas cervejarias, que trabalham com um setor

especial, propriamente voltada para a gastronomia.

O consumo da cerveja artesanal tem crescido cerca de 20% (vinte por cento) ao

ano. Poderia estar acontecendo, se houvesse apoio, uma explosão desse mercado, com a criação de

mais microcervejarias, que só não saem do papel devido à carga tributária altíssima em um mercado

com a possibilidade de franca expansão.

A empregabilidade é um fortíssimo argumento para levantarmos questão. As

pequenas cervejarias geram muito mais postos de trabalho que as cervejarias de grande porte.

Enquanto em uma microcervejaria é gerado um emprego para cada 50.000 l (cinquenta mil litros)

produzidos por ano, nas grandes cervejarias é gerado um emprego para cada 1.000.000 l (um milhão

de litros).

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ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO ATA DA CENTÉSIMA VIGÉSIMA SESSÃO ORDINÁRIA DO DIA 16 DE DEZEMBRO DE

2014, ÀS 17:00 HORAS.

Pág. 58 - Secretaria de Serviços Legislativos

Alguns olham o setor de forma equivocada, achando que conceder benefícios

fiscais significa incentivar a bebida alcoólica, um produto politicamente incorreto. Mas é importante

frisar que as microcervejarias não estimulam a ingestão de quantidade, e sim de qualidade, fato

similar com o que ocorre com a indústria do vinho. A cerveja artesanal é, em geral, mais cara que

uma cerveja comum porque seus custos de produção são diferentes, o que cria uma barreira natural

ao consumo em grande quantidade.

As microcervejarias estão gerando uma cultura cervejeira no Brasil, retomando a

história que foi interrompida há algumas décadas quando os grandes grupos adquiriram as pequenas

cervejarias. As microcervejarias artesanais proporcionam o incremento da indústria do

entretenimento, hoteleira, gastronômica, turística, etc. Muitas cidades têm orgulho de terem uma

microcervejaria hoje em dia.

Não há como contestar que a cerveja tem acompanhando a humanidade há mais de

6.000 (seis mil) anos, tratando-se da terceira bebida mais consumida no mundo - atrás da água e do

chá - mas é considerada como alimento, devido ao seu alto teor de carboidratos, sendo por isso

intitulada pão líquido. Ao contrário das grandes cervejarias, as microcervejarias têm sua produção

artesanal.

Da Clareza e Precisão do Projeto

O propósito da presente Lei é a introdução de definição legal na sistematicidade

jurídica vigente no Estado de Mato Grosso, conforme inciso I do § 2º do Art. 9º da Lei

Complementar nº 06/90. Ademais, o Projeto segue cabalmente as disposições do mesmo diploma

legal, em especial o disposto no Art. 8º.

Da Possibilidade de Iniciativa

Não se está aqui legislando sobre comércio exterior e interestadual, mas estamos

tratando de normas gerais de fomento a uma determinada atividade produtiva, que o Parlamento

Estadual possui competência concorrente para legislar.

A proposição não contraria qualquer dispositivo legal ou constitucional, não

encontrando qualquer óbice à sua tramitação. Mister se faz ressaltar que não há no bojo da

propositura qualquer atribuição dada a nenhuma Secretaria. Não elenca qualquer das Secretarias e

Estado ou órgãos da Administração. Não implica despesas para o erário, pois contém enunciado de

caráter meramente genérico.

O escopo do presente está inserido, mormente, no Art. 7º, XVIII, da Constituição

Federal. De igual forma, o projeto não tem qualquer vício de intenção de usurpação da prerrogativa

de iniciativa de processo legislativo, e, sim a concretização de um dos objetivos fundamentais do

Estado Democrático de Direito descrito no Art. 3º da Constituição Federal Brasileira:

“Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil: (...)

IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras

formas de discriminação.”

Poderíamos elencar outros comandos constitucionais, como o princípio da

dignidade humana, onde o valor da dignidade da pessoa humana deve ser entendido como o absoluto

respeito aos seus direitos fundamentais, assegurando-se condições de dignas de existência para

todos.

Em análise superficial, o Projeto em tela confrontaria o princípio constitucional da

Separação dos Poderes e ofenderia as autonomias administrativas do Poder Executivo do Estado de

Mato Grosso, contrariando o disposto no Art. 39 da Constituição do Estado.

Page 59: LEI N° DE DE DE 1999. - al.mt.gov.br · Estadual de Trânsito-DETRAN/MT, expresso em padrão monetário vigente, que serão os constantes do Anexo Único desta lei. Art. 3º Esta

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2014, ÀS 17:00 HORAS.

Pág. 59 - Secretaria de Serviços Legislativos

No entanto, uma visão aprofundada cobra relevo destacar que a separação de

poderes é, primeiro, mecanismo de repartição de funções, de tal forma que cada um dos poderes, a

seu turno, se especialize em sua matéria e, segundo, instrumento de contenção dos poderes,

permitindo-se, pois, que um fiscalize o outro.

Não é vedado, porém, que um auxilie o outro, caracterizando uma

interdependência necessária, natural e salutar.

Imperioso trazer à colação os comentários de Paulo Bonavides acerca da

necessidade de uma reavaliação do princípio da separação de poderes: “Numa idade em que o povo

organizado se fez o único e verdadeiro poder e o Estado contraiu na ordem social responsabilidades

que o Estado liberal jamais conheceu, não há lugar para a prática de um princípio rigoroso de

separação” [1]. Consta do Art. 2º da Constituição Federal de 1988 que "são poderes da União,

independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário". Poder Legislativo,

Poder Executivo e Poder Judiciário são expressões que possuem duplo sentido, pois exprimem as

funções legislativa, executiva e jurisdicional e indicam os respectivos órgãos. Em verdade, o poder é

uno, sendo dividido em funções.

Acresce-se o fato de que os poderes estão de tal forma repartidos e equilibrados

entre os diferentes órgãos que nenhum pode ultrapassar os limites estabelecidos pela Constituição

sem ser eficazmente detido e contido pelos outros, ou seja, num sistema de “freios e

contrapesos”[2]. O princípio da separação de poderes vale unicamente por técnica distributiva de

funções, e não em termos de incomunicabilidade, antes sim de íntima cooperação, harmonia e

equilíbrio, sem nenhuma linha que marque separação absoluta ou intransponível[3]. Dessa forma, deve-se aferir o sentido do princípio da separação de poderes em

relação à função legislativa, observando que o exercício da função legislativa pelo Poder Executivo é

decorrência natural da evolução do Estado, sendo necessariamente compatível com a democracia e a

separação dos poderes, com essa competência manifestando-se por várias formas no Estado de

Direito contemporâneo.

Ademais, resta salientar que a aparente antinomia de princípios hão de ser

realizados - sua resolução -, via leitura sistemática da Constituição Federal, visando o seu conteúdo

global e conteúdo jurídico, sopesando a razoabilidade e a proporcionalidade da matéria. Uma leitura

hermenêutica da Carta Magna caberia apenas ao Constituinte Originário.

Os conflitos de regras são resolvidos na dimensão da validade, em que a aplicação

de uma regra importa na não-aplicação da outra.

Obviamente, esse tipo de lei é possível de sanção. Nada exclui de sanção nem de

veto. Quanto à possibilidade de arguição de inconstitucionalidade por vício de iniciativa, e pelos

motivos expostos, esse tipo de lei não é passível de semelhante arguição. Pelos fundamentos já

enunciados, não há, em princípio, vício de iniciativa.

Por derradeiro, o contexto em que se situa o Poder Legislativo, expressão que, na

teoria da divisão de poderes, exprime duas ideias necessariamente interdependentes: (a) poder

legislativo no sentido de função legislativa, como está no Art. 44 da CF/88 e no Art. 39 da

Constituição Estadual. (b) Poder Legislativo no sentido de órgão ou órgãos que exercem a função

legislativa - e é o sentido que está no Art. 2º da CF/88 quando declara que são Poderes da União o

Legislativo, o Executivo e o Judiciário (aí a independência orgânica).

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2014, ÀS 17:00 HORAS.

Pág. 60 - Secretaria de Serviços Legislativos

Poder Legislativo é, pois, o órgão coletivo (ou conjunto de órgãos coletivos)

compostos de membros eleitos pelo povo destinado a exercer a função de legislar, sem prejuízo de

outras que a doutrina costuma destacar.

Quando se fala em funções do Poder Legislativo, está-se pensando nas funções que

se atribuem aos órgãos desse Poder. Esquematicamente, podemos dizer que as funções

fundamentais do Poder Legislativo são de representação, a de legislação, a de legitimação da atuação

governamental e a de controle.

Por fim, a possibilidade de iniciativa da presente matéria está esculpida no Art. 25

da Constituição Estadual e no Art. 24, V da Constituição Federal.

Resta caracterizar que a iniciativa desta Lei, se não atendido pelo asseverado no

acima elencado, está assegurada, pois o Art. 26 da Constituição do Estado determina que nas

interpretações possíveis deverá haver o zelo pela preservação da competência legislativa da

Assembleia Legislativa[4]. Pelos motivos expostos Senhor Presidente, aguardo pela aprovação do presente

Projeto de Lei pelo Plenário desta Casa.

[1] BONAVIDES, Paulo. Ciência política, 10ª ed. rev. e atual., São Paulo:

Malheiros, 2001, p. 146.

[2] Adaptação do checks and balances do direito norte-americano.

[3] Paulo Bonavides, ob. cit., p. 147

[4] “Art. 26 É da competência exclusiva da Assembleia Legislativa: (...) IX - zelar

pela preservação de sua competência legislativa em face da atribuição normativa dos outros

Poderes.”

Plenário das Deliberações Deputado Renê Barbour, 16 de dezembro de 2014.

Deputado ALEXANDRE CESAR - PT

15ª) PROJETO DE LEI:

Obriga as empresas que prestam

serviço de remoção e transporte de lixo

a equiparem com rastreador os

veículos utilizados nessa remoção e

transporte.

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO, tendo

em vista o que dispõe o Art. 42 da Constituição Estadual, aprova e o Governador do Estado sanciona

a seguinte lei:

Art. 1º Ficam obrigadas as empresas que prestam serviços de remoção e transporte

de lixo a equiparem os veículos utilizados na execução do serviço com rastreador para acompanhar o

correto despejo do resíduo em local determinado.

Parágrafo único A obrigação de que trata o caput abrange as empresas

responsáveis pela coleta do lixo doméstico, hospitalar e industrial.

Art. 2º Os veículos responsáveis pela limpeza de fossas e/ou caixas de passagem

deverão adequar-se à obrigação disposta nessa lei.

Art. 3º As pessoas físicas ou jurídicas que contratarem serviço de remoção e

transporte de resíduos ou limpeza de caixa de passagem são obrigadas a verificar se as empresas que

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Pág. 61 - Secretaria de Serviços Legislativos

prestam serviços de transporte possuem o rastreador, sob pena de responsabilidade solidária em caso

de despejos irregulares de resíduos.

§ 1º As pessoas físicas ou jurídicas que contratarem serviço de remoção e

transporte de resíduos ou limpeza de caixa de passagem terão direito a acesso temporário de

rastreamento para acompanhar o despejo do resíduo no local determinado.

§ 2º Em se tratando de contrato celebrado com a administração pública

direta, autárquica ou fundacional, as empresas de remoção e transporte de resíduos devem

disponibilizar acesso ao rastreador, além de apresentar mensalmente extrato da rota utilizado pelos

veículos e onde foram dispensados os resíduos.

Art. 4º As empresas terão 180 (cento e oitenta) dias, contados da sua publicação,

para se adequarem as normas previstas nesta lei.

Art. 5º O não cumprimento do disposto nesta lei implicará na aplicação das

penalidades previstas na Lei Nacional nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998.

Art. 6º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

JUSTIFICATIVA

Do Mérito

O presente estabelece a obrigatoriedade de instalação de rastreadores em todos os

veículos que fazem o transporte de lixo em todo território estadual.

O uso de tecnologias na gestão de resíduos é fundamental, pois o sistema

possibilita calcular, planejar e monitorar a velocidade, os traçados e rotas, bem como avaliar a

origem e o destino de todos os tipos de resíduos que possam ser considerados lixo, otimizando os

transportes de resíduos, impedindo o despejo clandestinos e facilitando os órgãos fiscalizadores a

exercerem suas atividades.

O objetivo do presente projeto é de aumentar a segurança e aperfeiçoar a gestão do

controle de tráfego dos veículos transportadores de lixo facilitando na quantificação das cargas e

rastreamento dos resíduos em tempo real, favorecendo o cumprimento da legislação e diminuindo o

impacto ambiental negativo.

O projeto em questão visa dar plena efetividade à Lei nº 9.605, de 12 de fevereiro

de 1998, que dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades

lesivas ao meio ambiente. Com tal medida, afasta-se um indesejável descumprimento da norma

vigente, garantindo preservação do meio ambiente e da saúde publica, respeitando o Art. 225, da

Constituição da República Federativa do Brasil.

Da Clareza e Precisão do Projeto

O propósito da presente Lei é a introdução de definição legal na sistematicidade

jurídica vigente no Estado de Mato Grosso, conforme inciso I do § 2º do Art. 9º da Lei

Complementar nº 06/90. Ademais, o Projeto segue cabalmente as disposições do mesmo diploma

legal, em especial o disposto no Art. 8º.

Da Possibilidade de Iniciativa

Não há restrições legais ou constitucionais ao trâmite do presente projeto, que

atende à necessidade da sociedade em manter o controle dos locais e datas em que são depositados

os dejetos, garantido, assim, transparência na operação e a garantia de uma prestação de serviços

idônea.

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Pág. 62 - Secretaria de Serviços Legislativos

Mister se faz ressaltar que não há no bojo da propositura qualquer atribuição dada

a nenhuma Secretaria. Não elenca qualquer das Secretarias e Estado ou órgãos da Administração.

Não implica despesas para o erário, pois contém enunciado de caráter meramente genérico.

O escopo do presente está inserido, mormente, no Art. 7º, XVIII, da Constituição

Federal. De igual forma, o projeto não tem qualquer vício de intenção de usurpação da prerrogativa

de iniciativa de processo legislativo, e, sim a concretização de um dos objetivos fundamentais do

Estado Democrático de Direito descrito no Art. 3º da Constituição Federal Brasileira:

“Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil: (...)

IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras

formas de discriminação.”

Poderíamos elencar outros comandos constitucionais, como o princípio da

dignidade humana, onde o valor da dignidade da pessoa humana deve ser entendido como o absoluto

respeito aos seus direitos fundamentais, assegurando-se condições de dignas de existência para

todos.

Em análise superficial, o Projeto em tela confrontaria o princípio constitucional da

Separação dos Poderes e ofenderia as autonomias administrativas do Poder Executivo do Estado de

Mato Grosso, contrariando o disposto no Art. 39 da Constituição do Estado.

No entanto, uma visão aprofundada cobra relevo destacar que a separação de

poderes é, primeiro, mecanismo de repartição de funções, de tal forma que cada um dos poderes, a

seu turno, se especialize em sua matéria e, segundo, instrumento de contenção dos poderes,

permitindo-se, pois, que um fiscalize o outro.

Não é vedado, porém, que um auxilie o outro, caracterizando uma

interdependência necessária, natural e salutar.

Imperioso trazer à colação os comentários de Paulo Bonavides acerca da

necessidade de uma reavaliação do princípio da separação de poderes: “Numa idade em que o povo

organizado se fez o único e verdadeiro poder e o Estado contraiu na ordem social responsabilidades

que o Estado liberal jamais conheceu, não há lugar para a prática de um princípio rigoroso de

separação” [1]. Consta do Art. 2º da Constituição Federal de 1988 que "são poderes da União,

independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário". Poder Legislativo,

Poder Executivo e Poder Judiciário são expressões que possuem duplo sentido, pois exprimem as

funções legislativa, executiva e jurisdicional e indicam os respectivos órgãos. Em verdade, o poder é

uno, sendo dividido em funções.

Acresce-se o fato de que os poderes estão de tal forma repartidos e equilibrados

entre os diferentes órgãos que nenhum pode ultrapassar os limites estabelecidos pela Constituição

sem ser eficazmente detido e contido pelos outros, ou seja, num sistema de “freios e

contrapesos”[2]. O princípio da separação de poderes vale unicamente por técnica distributiva de

funções, e não em termos de incomunicabilidade, antes sim de íntima cooperação, harmonia e

equilíbrio, sem nenhuma linha que marque separação absoluta ou intransponível[3]. Dessa forma, deve-se aferir o sentido do princípio da separação de poderes em

relação à função legislativa, observando que o exercício da função legislativa pelo Poder Executivo é

decorrência natural da evolução do Estado, sendo necessariamente compatível com a democracia e a

separação dos poderes, com essa competência manifestando-se por várias formas no Estado de

Direito contemporâneo.

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Pág. 63 - Secretaria de Serviços Legislativos

Ademais, resta salientar que a aparente antinomia de princípios hão de ser

realizados - sua resolução -, via leitura sistemática da Constituição Federal, visando o seu conteúdo

global e conteúdo jurídico, sopesando a razoabilidade e a proporcionalidade da matéria. Uma leitura

hermenêutica da Carta Magna caberia apenas ao Constituinte Originário.

Os conflitos de regras são resolvidos na dimensão da validade, em que a aplicação

de uma regra importa na não-aplicação da outra.

Obviamente, esse tipo de lei é possível de sanção. Nada exclui de sanção nem de

veto. Quanto à possibilidade de arguição de inconstitucionalidade por vício de iniciativa, e pelos

motivos expostos, esse tipo de lei não é passível de semelhante arguição. Pelos fundamentos já

enunciados, não há, em princípio, vício de iniciativa.

Por derradeiro, o contexto em que se situa o Poder Legislativo, expressão que, na

teoria da divisão de poderes, exprime duas ideias necessariamente interdependentes: (a) poder

legislativo no sentido de função legislativa, como está no Art. 44 da CF/88 e no Art. 39 da

Constituição Estadual. (b) Poder Legislativo no sentido de órgão ou órgãos que exercem a função

legislativa - e é o sentido que está no Art. 2º da CF/88 quando declara que são Poderes da União o

Legislativo, o Executivo e o Judiciário (aí a independência orgânica).

Poder Legislativo é, pois, o órgão coletivo (ou conjunto de órgãos coletivos)

compostos de membros eleitos pelo povo destinado a exercer a função de legislar, sem prejuízo de

outras que a doutrina costuma destacar.

Quando se fala em funções do Poder Legislativo, está-se pensando nas funções que

se atribuem aos órgãos desse Poder. Esquematicamente, podemos dizer que as funções

fundamentais do Poder Legislativo são de representação, a de legislação, a de legitimação da atuação

governamental e a de controle.

Por fim, a possibilidade de iniciativa da presente matéria está esculpida no Art. 25

da Constituição Estadual e nos Arts. 23, II e VI, e 24, VI e XII, da Constituição Federal.

Resta caracterizar que a iniciativa desta Lei, se não atendido pelo asseverado no

acima elencado, está assegurada, pois o Art. 26 da Constituição do Estado determina que nas

interpretações possíveis deverá haver o zelo pela preservação da competência legislativa da

Assembleia Legislativa[4]. Pelos motivos expostos Senhor Presidente, aguardo pela aprovação do presente

Projeto de Lei pelo Plenário desta Casa.

[1] BONAVIDES, Paulo. Ciência política, 10ª ed. rev. e atual., São Paulo:

Malheiros, 2001, p. 146.

[2] Adaptação do checks and balances do direito norte-americano.

[3] Paulo Bonavides, ob. cit., p. 147

[4] “Art. 26 É da competência exclusiva da Assembleia Legislativa: (...) IX - zelar

pela preservação de sua competência legislativa em face da atribuição normativa dos outros

Poderes.”

Plenário das Deliberações Deputado Renê Barbour, 16 de dezembro de 2014.

Deputado ALEXANDRE CESAR – PT.

Utilizo especialmente neste momento a tribuna para registrar, em primeiro lugar, a

realização hoje da última Reunião Ordinária da Comissão de Constituição, Justiça e Redação da

Casa e na próxima quinta-feira vamos apresentar o relatório da produtividade dessa reunião.

Apesar de termos, Deputado Dilmar Dal Bosco, durante este ano o processo

eleitoral, que acabou por limitar um pouco os trabalhos das reuniões, diminuímos bastante o número

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2014, ÀS 17:00 HORAS.

Pág. 64 - Secretaria de Serviços Legislativos

de reuniões, nós apreciamos um número muito significativo de proposições e a Comissão apresentou

muitas emendas que acabaram por dar guarida Constitucional há muitos dos projetos que

infelizmente tinham alguns vícios de inconstitucionalidade.

Então, acredito que seguindo na linha que já vinha sido adotada anteriormente

pelos Deputados Sebastião Rezende, Ademir Brunetto, pelo saudoso Deputado Walter Rabello, que

era nosso Vice-Presidente nesta gestão e que prematuramente nos deixou, nós demos sequência e

aprofundamos esse trabalho.

Quero registrar que a Comissão de Constituição Justiça e Redação está convocada

permanente e extraordinariamente, de forma extraordinária e permanente durante esse período para

apreciar matérias que necessitem do Parecer da Comissão ainda neste final de Legislatura.

Depois, Sr. Presidente, para registrar que reunimos hoje a CPI das Cooperativas e

por unanimidade dos membros da Comissão decidimos pelo encerramento da instrução com a coleta

de todas as provas - infelizmente não conseguimos ouvir os diretores e membros do Conselho Fiscal

das Cooperativas - diligenciamos em todos os sentidos e não conseguimos localizar ninguém, por

incrível que pareça, nenhum sequer, mas os documentos que foram juntados foram considerados,

tanto por esta Presidência, quanto pela relatoria, Deputado Emanuel Pinheiro, pelo Deputado Dilmar

Dal Bosco e pelos membros em geral, como suficientes para que se possa ofertar um parecer.

Então, como o nosso prazo é muito exíguo, em que pese possamos trabalhar

durante o recesso, decidimos na próxima terça-feira, dia 23, às 15:00 horas, na Sala das Comissões,

reunir a CPI, Deputado Hermínio J. Barreto, nosso Vice-Presidente, para apresentação e leitura do

relatório e no próximo dia 30 vamos reunir a CPI para votação do relatório. Daí, obviamente que

com o relatório votado, vamos necessitar de uma Sessão extraordinária da Casa, não sei se no

próprio dia 30 ou durante o mês de janeiro, para que possamos apreciar em Plenário o relatório da

CPI.

Enfim, eram essas as considerações que eu gostaria de trazer e, acima de tudo,

agradecer a todos aqueles que contribuíram com a Comissão de Constituição Justiça e Redação

durante este ano, especialmente os Srs. Deputados que a compuseram, aliás, que a compõe e,

também, a todo o corpo técnico que nos auxilia.

Obrigado!

O SR. PRESIDENTE (DR. ANTÔNIO AZAMBUJA) - Com a palavra, ainda no

Pequeno Expediente, o Deputado José Domingos Fraga (TRANSFERE).

Com a palavra, o Deputado Sebastião Rezende.

O SR. SEBASTIÃO REZENDE - Sr. Presidente, Srs. Deputados, cumprimento

também as Srªs Deputadas presentes, todos os servidores da Casa, aqueles que prestigiam esta

Sessão.

Sr. Presidente, o Deputado Alexandre Cesar já falou da Audiência Pública

realizada na manhã de ontem, onde estiveram presentes: eu, como Membro da Comissão de

Constituição, Justiça e Redação; o Deputado Alexandre Cesar, Presidindo a Audiência Pública como

Presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Redação; e a presença do Deputado Hermínio J.

Barreto que é Membro e Presidente da Comissão de Fiscalização e Acompanhamento da Execução

Orçamentária desta Casa.

Sr. Presidente, eu fiz alguns questionamentos na Audiência Pública até em função

do Orçamento apresentado. É um Orçamento que pelas informações toda que nós temos e percebi

até o entendimento da equipe técnica do Governo de que é um Orçamento para 2015 subestimado

até porque tudo indica que nós teremos até... Já estamos no meado do mês de dezembro e teremos

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2014, ÀS 17:00 HORAS.

Pág. 65 - Secretaria de Serviços Legislativos

um Orçamento próximo de 15 bilhões de reais e o Orçamento apresentado é algo em torno de treze

13,6 bilhões de reais.

Então, na realidade, não é um Orçamento real, aquele que nós gostaríamos de estar

vendo.

Nós temos deficiência em vários setores, na saúde, segurança pública. Nós temos

necessidade de investimento na infraestrutura, nós vemos os problemas que estamos passando com

estradas e pontes caindo para todo lugar. Então, é um problema difícil e sério, e seria interessante

que nós tivéssemos isso no Orçamento, porque assim esses investimentos aconteceriam para o ano

de 2015.

Sr. Presidente, também questionei com relação aos recursos investidos na área

social. Esta Casa aprovou aqui o Fundo de Erradicação à Pobreza, com o objetivo de fazer com que

esses recursos pudessem chegar à população mais necessitada, aqueles que realmente precisam da

ação do Poder Público. E o que nós observamos é que parte desses recursos foi direcionada para

outros fins, para outras Secretarias, e nós gostaríamos de saber efetivamente se o Orçamento real ...

(TEMPO ESGOTADO)... da Secretaria de Trabalho e Assistência Social.

Nós tivemos este ano, Sr. Presidente, o Deputado José Domingos Fraga tem

acompanhado conosco com relação a investimentos, como exemplo, nas Comunidades Terapêuticas,

Deputado José Domingos Fraga, e infelizmente este ano o Secretário de Justiça e Direitos Humanos

sofreu muito com o Orçamento diminuto, pequeno. E eu sei das auguras, que ele sofre, o desejo de

ver ações acontecendo e muito especialmente nessas áreas, até porque a ação e a atenção das

Comunidades Terapêuticas está ligada a sua Secretaria, mas infelizmente nós não tivemos

investimentos nas Comunidades Terapêuticas, que tem feito um grande trabalho, mas que não têm

recebido esses recursos... (TEMPO ESGOTADO)... da venda dessas vagas.

E aí fica passando necessidades. Até porque cria expectativa de que essas vagas

estarão disponibilizadas, mas aí não acontece. E em alguns momentos, quando o trabalho é feito, às

vezes não recebe. Então, nós queremos mais investimentos nessas áreas que são gargalos e que têm

sofrido carência de investimento.

Então, Sr. Presidente, ficam aí esses questionamentos feitos. E o Grupo que aqui

estava também não teve condições de nos responder. E como nós fizemos uma Audiência Pública,

de Vossa Excelência que preside esta Sessão, Deputado Dr. Antônio Azambuja, eu gostaria de saber

quando que será a segunda Audiência Pública para discutir o Orçamento. Então gostaria de saber se

nós vamos... (TEMPO ESGOTADO)... se nós vamos ter essa segunda Audiência Pública para

discutir o Orçamento. Fica esse questionamento a Vossa Excelência que preside esta Sessão.

Muito obrigado.

O SR. PRESIDENTE (DR. ANTÔNIO AZAMBUJA) - Nos termos do Art. 118, §

1º, do Regimento Interno, foram apresentadas proposições de autoria dos Srs. Deputados:

DILMAR DAL BOSCO:

1ª) MOÇÃO DE APLAUSOS: Com fundamento no que dispõe o Regimento

Interno deste Poder, requeiro a Mesa, depois de ouvido o soberano Plenário, que seja encaminhada

Moção de Aplausos aos participantes da primeira Oficina Técnica sobre o Plano de Ação do Projeto

de Atualização das Divisas Intermunicipais do Estado de Mato Grosso, dentre eles: Antônio

Abutakka, Lígia Camargo, Jonas Ferreira dos Santos, Geremias dos Santos, Nilson Olivio de

Oliveira, Anderson Barros, Anderson Oliveira, Rejane Gusmão (equipe de trabalho da SEPLAN);

Margareth Roberta e Silva Pozzobon, Lucilene dos Santos Alves, Creice Maria Toscano de Brito e

Mara Jane Silva Lima (equipe de trabalho da Assembleia Legislativa), nos seguintes termos:

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2014, ÀS 17:00 HORAS.

Pág. 66 - Secretaria de Serviços Legislativos

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO, através

dos Senhores Deputados que a compõem, vem apresentar Moção de Aplausos aos participantes da

primeira Oficina Técnica sobre o Plano de Ação do Projeto de Atualização das Divisas

Intermunicipais do Estado de Mato Grosso, dentre eles: Antônio Abutakka, Lígia Camargo, Jonas

Ferreira dos Santos, Geremias dos Santos, Nilson Olivio de Oliveira, Anderson Barros, Anderson

Oliveira, Rejane Gusmão (equipe de trabalho da SEPLAN); Margareth Roberta e Silva Pozzobon,

Lucilene dos Santos Alves, Creice Maria Toscano de Brito e Mara Jane Silva Lima (equipe de

trabalho da Assembleia Legislativa), pelo apoio prestado ao estudo e discussão do tema de

atualizações das divisas no Estado de Mato Grosso.

JUSTIFICATIVA

O trabalho de Atualização das Divisas Intermunicipais vem sendo elaborado desde

o ano de 2011, com aprovação da Lei nº 9.975/2013 de autoria do Deputado Estadual Dilmar Dal

Bosco e Deputado Estadual Riva.

Após várias reuniões e pesquisas realizadas em outros Estados como Bahia e Santa

Catarina, que já vem elaborando esse trabalho técnico, os participantes da Comissão de Revisão

Territorial das Cidades e dos Municípios e a Secretaria de Estado de Planejamento - SEPLAN

organizaram a primeira Oficina Técnica sobre o Plano de Ação do Projeto de Atualizações das

Divisas Intermunicipais de Mato Grosso.

O objetivo da oficina é elaborar propostas de atualização das divisas

intermunicipais com vista à resolução das inconsistências territoriais existentes na área prioritária

(município de Cuiabá, Várzea Grande, Santo Antônio do Leverger, Nossa Senhora do Livramento,

Barão de Melgaço, Acorizal, Jangada, Poconé, Cáceres, Porto Estrela, Rosário Oeste, Chapada dos

Guimarães, Campo Verde, Jaciara, Juscimeira, Rondonópolis e Itiquira), por meio de um processo

legislativo.

Deste modo, é que parabenizamos estes profissionais que dispunham de seus

afazeres para contribuir através de seus conhecimentos técnicos para promover as discussões

referentes aos problemas territoriais encontrados nos limites dos municípios do Estado.

Diante o exposto, não poderíamos de deixar de externar nossas homenagens aos

participantes da Primeira Oficina Técnica sobre o plano de ação do projeto de atualização das

divisas intermunicipais do Estado de Mato Grosso, dentre eles: Antônio Abutakka, Lígia Camargo,

Jonas Ferreira dos Santos, Geremias dos Santos, Nilson Olivio de Oliveira, Anderson Barros,

Anderson Oliveira, Rejane Gusmão (equipe de trabalho da SEPLAN); Margareth Roberta e Silva

Pozzobon, Lucilene dos Santos Alves, Creice Maria Toscano de Brito e Mara Jane Silva Lima

(equipe de trabalho da Assembleia Legislativa), razão pela qual registramos essa singela homenagem

nesta Casa de Leis, com a presente Moção de Aplauso.

Plenário das Deliberações Deputado Renê Barbour, 16 de dezembro de 2014.

Deputado DILMAR DAL BOSCO - DEM”

2ª) EMENDA ADITIVA:

“Emenda Aditiva ao Projeto de Lei nº

244/14, Mensagem nº 66/14, de autoria

do Poder Executivo:

Page 67: LEI N° DE DE DE 1999. - al.mt.gov.br · Estadual de Trânsito-DETRAN/MT, expresso em padrão monetário vigente, que serão os constantes do Anexo Único desta lei. Art. 3º Esta

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO ATA DA CENTÉSIMA VIGÉSIMA SESSÃO ORDINÁRIA DO DIA 16 DE DEZEMBRO DE

2014, ÀS 17:00 HORAS.

Pág. 67 - Secretaria de Serviços Legislativos

Adita-se ao Orçamento da Secretaria de Estado de Segurança Pública - SESP- Lei

Orçamentária Anual - LOA 2015, o seguinte:

Órgão: 19 - Secretaria de Estado de Segurança Pública - SESP

Unidade: 19.101 - Secretaria de Estado de Segurança Pública - SESP

Projeto/Atividade/Operação Especial: 5163 - Implementação de Infraestrutura

Adequada à Execução das Atividades - PJC

Esfera: F (Fiscal)

Regionalização: 1200 - REGIÃO XII - CENTRO NORTE

Modalidade de Aplicação: 90

Fonte de Recursos: 100

Grupo de Despesas: Investimentos

Valor: R$1.500.000,00 (hum milhão e quinhentos mil reais).

Para atender a presente Emenda, fica anulada o seguinte:

Órgão: 19 - Secretaria de Estado de Segurança Pública - SESP

Unidade: 19.101 - Secretaria de Estado de Segurança Pública - SESP

Projeto/Atividade/Operação Especial: 2006 - Manutenção dos Serviços de

Transportes

Esfera: F (Fiscal)

Regionalização: 9900 - Estado

Modalidade de Aplicação: 90

Fonte de Recursos: 100

Grupo de Despesas: Outras Despesas Correntes

Valor: R$1.000.000,00 (Hum milhão de reais)

Órgão: 19 - Secretaria de Estado de Segurança Pública - SESP

Unidade: 19.101 - Secretaria de Estado de Segurança Pública - SESP

Projeto/Atividade/Operação Especial: 2009 - Manutenção dos Serviços de

Informática

Esfera: F (Fiscal)

Regionalização: 9900 - Estado

Modalidade de Aplicação: 90

Fonte de Recursos: 100

Grupo de Despesas: Outras Despesas Correntes

Valor: R$500.000,00 (quinhentos mil reais)

JUSTIFICATIVA

Possibilitar a implantação da Delegacia Especializada da Defesa da Mulher,

Criança, Adolescente e Idoso no município de Sinop, haja vista que já existe lei sancionada que

determinou a criação da unidade, no entanto faltam recursos para a instalação da mesma.

A presente emenda visa atender reivindicação de toda população sinopense,

mostrando a necessidade da instalação o mais breve possível para que possam dar atendimento

diferenciado a estas vítimas.

É notório que a cidade de Sinop tem um aumento populacional considerável a cada

ano e com isso aumentam também as ocorrências de crimes de todas as espécies, principalmente

contra o patrimônio (roubos e furtos), tráficos de entorpecentes e violência doméstica.

Page 68: LEI N° DE DE DE 1999. - al.mt.gov.br · Estadual de Trânsito-DETRAN/MT, expresso em padrão monetário vigente, que serão os constantes do Anexo Único desta lei. Art. 3º Esta

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO ATA DA CENTÉSIMA VIGÉSIMA SESSÃO ORDINÁRIA DO DIA 16 DE DEZEMBRO DE

2014, ÀS 17:00 HORAS.

Pág. 68 - Secretaria de Serviços Legislativos

Plenário das Deliberações Deputado Renê Barbour, 16 de dezembro de 2014.

Deputado DILMAR DAL BOSCO - DEM”

3ª) EMENDA ADITIVA:

“Emenda Aditiva ao Projeto de Lei nº

244/14, Mensagem nº 66/14, de autoria

do Poder Executivo:

Adita-se ao Orçamento do Fundo de Desenvolvimento Desportivo do Estado de

Mato Grosso-FUNDED - Lei Orçamentária Anual - LOA 2015, o seguinte:

Órgão: 15 - Secretaria de Estado de Esporte e Lazer-SEEL

Unidade: 15.601 - Fundo de Desenvolvimento Desportivo do Estado de Mato

Grosso- FUNDED

Projeto/Atividade/Operação Especial: 3034 - Promoção de Eventos para a Prática

Desportiva e do Lazer

Esfera: F (Fiscal)

Regionalização: 1200 - Região XII- Centro Norte

Modalidade de Aplicação: 90

Fonte de Recursos: 101

Grupo de Despesas: Outras Despesas Correntes

Valor: R$200.000,00 (duzentos mil reais)

Para atender a presente Emenda, fica anulada o seguinte:

Órgão: 15 - Secretaria de Estado de Esporte e Lazer-SEEL

Unidade: 15.601 - Fundo de Desenvolvimento Desportivo do Estado de Mato

Grosso- FUNDED

Projeto/Atividade/Operação Especial: 3034 - Promoção de Eventos para a Prática

Desportiva e do Lazer

Esfera: F (Fiscal)

Regionalização: 9900 - Estado

Modalidade de Aplicação: 90

Fonte de Recursos: 101

Grupo de Despesas: Outras Despesas Correntes

Valor: R$200.000,00 (duzentos mil reais)

JUSTIFICATIVA

O recurso no valor de R$200.000,00 (duzentos mil reais) servirá para que possa ser

realizada a Copa Diego Felipe Dal‟Bosco no Município de Sinop/MT, visando estimular a

participação dos atletas em campeonatos estaduais.

Plenário das Deliberações Deputado Renê Barbour, 16 de dezembro de 2014.

Deputado DILMAR DAL BOSCO - DEM”

4ª) EMENDA ADITIVA:

Page 69: LEI N° DE DE DE 1999. - al.mt.gov.br · Estadual de Trânsito-DETRAN/MT, expresso em padrão monetário vigente, que serão os constantes do Anexo Único desta lei. Art. 3º Esta

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO ATA DA CENTÉSIMA VIGÉSIMA SESSÃO ORDINÁRIA DO DIA 16 DE DEZEMBRO DE

2014, ÀS 17:00 HORAS.

Pág. 69 - Secretaria de Serviços Legislativos

“Emenda Aditiva ao Projeto de Lei nº

244/14, Mensagem nº 66/14, de autoria

do Poder Executivo:

Adita-se ao Orçamento do Fundo de Desenvolvimento Desportivo do Estado de

Mato Grosso- FUNDED- Lei Orçamentária Anual - LOA 2015, o seguinte:

Órgão: 15 - Secretaria de Estado de Esporte e Lazer-SEEL

Unidade: 15.601 - Fundo de Desenvolvimento Desportivo do Estado de Mato

Grosso- FUNDED

Projeto/Atividade/Operação Especial: 3034 - Promoção de Eventos para a Prática

Desportiva e do Lazer

Esfera: F (Fiscal)

Regionalização: 1000 - Região X- Centro

Modalidade de Aplicação: 90

Fonte de Recursos: 101

Grupo de Despesas: Outras Despesas Correntes

Valor: R$300.000,00 (trezentos mil reais).

Para atender a presente Emenda, fica anulada o seguinte:

Órgão: 15 - Secretaria de Estado de Esporte e Lazer-SEEL

Unidade: 15.601 - Fundo de Desenvolvimento Desportivo do Estado de Mato

Grosso- FUNDED

Projeto/Atividade/Operação Especial: 3034 - Promoção de Eventos para a Prática

Desportiva e do Lazer

Esfera: F (Fiscal)

Regionalização: 9900 - Estado

Modalidade de Aplicação: 90

Fonte de Recursos: 101

Grupo de Despesas: Outras Despesas Correntes

Valor: R$300.000,00 (trezentos mil reais).

JUSTIFICATIVA

Possibilitar a realização da Etapa do Campeonato Brasileiro de Motocross e o

Campeonato Mato-Grossense de Motocross 2015 em Sorriso/MT.

Plenário das Deliberações Deputado Renê Barbour, 16 de dezembro de 2014.

Deputado DILMAR DAL BOSCO - DEM”

DR. ANTÔNIO AZAMBUJA

1ª) MOÇÃO DE CONGRATULAÇÃO: “Com fulcro no Art. 183, IX, do

Regimento Interno desta Casa de Leis, requeiro à Mesa Diretora, ouvido o soberano Plenário, que

registre nos Anais e encaminhe Moção de Congratulação, vazada nos seguintes termos:

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO, por seus

membros, mediante requerimento do Deputado Dr. Antônio Azambuja, vem manifestar o

reconhecimento público ao Investigador de Polícia Carlos Eduardo Teixeira Conceição pelos

serviços de prevenção às drogas oferecidos à sociedade através do Programa Institucional da Polícia

Page 70: LEI N° DE DE DE 1999. - al.mt.gov.br · Estadual de Trânsito-DETRAN/MT, expresso em padrão monetário vigente, que serão os constantes do Anexo Único desta lei. Art. 3º Esta

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO ATA DA CENTÉSIMA VIGÉSIMA SESSÃO ORDINÁRIA DO DIA 16 DE DEZEMBRO DE

2014, ÀS 17:00 HORAS.

Pág. 70 - Secretaria de Serviços Legislativos

Judiciária Civil „De Cara Limpa Contra as Drogas‟ e pela contribuição impar ao desenvolvimento do

Estado de Mato Grosso.

Carlos Eduardo Teixeira Conceição receba esta justa homenagem como

demonstração de respeito e admiração de todos os mato-grossenses‟.

JUSTIFICATIVA

A cada ano que se passa tem se verificado que o Programa „De Cara Limpa Contra

as Drogas‟ tem se tornado referência na prevenção às Drogas no âmbito do Estado do Mato Grosso,

razão pela qual seus membros merecem esta singela homenagem do Legislativo Estadual.

Por estas razões é que solicito aos nobres Pares a aprovação da presente Moção de

Congratulação e que seja enviada à Sede da Polícia judiciária Civil do Estado do Mato Grosso.

Plenário das Deliberações Deputado Renê Barbour, 16 de dezembro de 2014.

Deputado DR. ANTÔNIO AZAMBUJA - PP”

2ª) MOÇÃO DE CONGRATULAÇÃO: “Com fulcro no Art. 183, IX, do

Regimento Interno desta Casa de Leis, requeiro à Mesa Diretora, ouvido o soberano Plenário, que

registre nos Anais e encaminhe Moção de Congratulação, vazada nos seguintes termos:

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO, por seus

membros, mediante requerimento do Deputado Dr. Antônio Azambuja, vem manifestar o

reconhecimento público à Investigadora de Polícia Caroline Infantino da Silva pelos serviços de

prevenção às drogas oferecidos à sociedade através do Programa Institucional da Polícia Judiciária

Civil „De Cara Limpa Contra as Drogas‟ e pela contribuição impar ao desenvolvimento do estado de

Mato Grosso.

Caroline Infantino da Silva receba esta justa homenagem como demonstração de

respeito e admiração de todos os mato-grossenses‟.

JUSTIFICATIVA

A cada ano que se passa tem se verificado que o Programa „De Cara Limpa Contra

as Drogas‟ tem se tornado referência na prevenção às Drogas no âmbito do Estado do Mato Grosso,

razão pela qual seus membros merecem esta singela homenagem do Legislativo Estadual.

Por estas razões é que solicito aos nobres Pares a aprovação da presente Moção de

Congratulação e que seja enviada à Sede da Polícia judiciária Civil do Estado do Mato Grosso.

Plenário das Deliberações Deputado Renê Barbour, 16 de dezembro de 2014.

Deputado DR. ANTÔNIO AZAMBUJA - PP”

3ª) MOÇÃO DE CONGRATULAÇÃO: “Com fulcro no Art. 183, IX, do

Regimento Interno desta Casa de Leis, requeiro à Mesa Diretora, ouvido o soberano Plenário, que

registre nos Anais e encaminhe Moção de Congratulação, vazada nos seguintes termos:

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO, por seus

membros, mediante requerimento do Deputado Dr. Antônio Azambuja, vem manifestar o

reconhecimento público à Investigadora de Polícia Laura Léa Corrêa da Costa pelos serviços de

prevenção às drogas oferecidos à sociedade através do Programa Institucional da Polícia Judiciária

Page 71: LEI N° DE DE DE 1999. - al.mt.gov.br · Estadual de Trânsito-DETRAN/MT, expresso em padrão monetário vigente, que serão os constantes do Anexo Único desta lei. Art. 3º Esta

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO ATA DA CENTÉSIMA VIGÉSIMA SESSÃO ORDINÁRIA DO DIA 16 DE DEZEMBRO DE

2014, ÀS 17:00 HORAS.

Pág. 71 - Secretaria de Serviços Legislativos

Civil „De Cara Limpa Contra as Drogas‟ e pela contribuição impar ao desenvolvimento do estado de

Mato Grosso.

Laura Léa Corrêa da Costa receba esta justa homenagem como demonstração de

respeito e admiração de todos os mato-grossenses‟.

JUSTIFICATIVA

A cada ano que se passa tem se verificado que o Programa „De Cara Limpa Contra

as Drogas‟ tem se tornado referência na prevenção às Drogas no âmbito do Estado do Mato Grosso,

razão pela qual seus membros merecem esta singela homenagem do Legislativo Estadual.

Por estas razões é que solicito aos nobres Pares a aprovação da presente Moção de

Congratulação e que seja enviada à Sede da Polícia judiciária Civil do Estado do Mato Grosso.

Plenário das Deliberações Deputado Renê Barbour, 16 de dezembro de 2014.

Deputado DR. ANTÔNIO AZAMBUJA - PP”

4ª) MOÇÃO DE CONGRATULAÇÃO: “Com fulcro no Art. 183, IX, do

Regimento Interno desta Casa de Leis, requeiro à Mesa Diretora, ouvido o soberano Plenário, que

registre nos Anais e encaminhe Moção de Congratulação, vazada nos seguintes termos:

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO, por seus

membros, mediante requerimento do Deputado Dr. Antônio Azambuja, vem manifestar o

reconhecimento público à Investigadora de Polícia Izabel Cristina Pereira de Souza pelos serviços de

prevenção às drogas oferecidos à sociedade através do Programa Institucional da Polícia Judiciária

Civil „De Cara Limpa Contra as Drogas‟ e pela contribuição impar ao desenvolvimento do estado de

Mato Grosso.

Izabel Cristina Pereira de Souza receba esta justa homenagem como demonstração

de respeito e admiração de todos os mato-grossenses‟.

JUSTIFICATIVA

A cada ano que se passa tem se verificado que o Programa „De Cara Limpa Contra

as Drogas‟ tem se tornado referência na prevenção às Drogas no âmbito do Estado do Mato Grosso,

razão pela qual seus membros merecem esta singela homenagem do Legislativo Estadual.

Por estas razões é que solicito aos nobres Pares a aprovação da presente Moção de

Congratulação e que seja enviada à Sede da Polícia judiciária Civil do Estado do Mato Grosso.

Plenário das Deliberações Deputado Renê Barbour, 16 de dezembro de 2014.

Deputado DR. ANTÔNIO AZAMBUJA - PP”

5ª) MOÇÃO DE CONGRATULAÇÃO: “Com fulcro no Art. 183, IX, do

Regimento Interno desta Casa de Leis, requeiro à Mesa Diretora, ouvido o soberano Plenário, que

registre nos Anais e encaminhe Moção de Congratulação, vazada nos seguintes termos:

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO, por seus

membros, mediante requerimento do Deputado Dr. Antônio Azambuja, vem manifestar o

reconhecimento público à Delegada de Polícia Drª Alana Derlene Sousa Cardoso pelos serviços de

prevenção às drogas oferecidos à sociedade através do Programa Institucional da Polícia Judiciária

Page 72: LEI N° DE DE DE 1999. - al.mt.gov.br · Estadual de Trânsito-DETRAN/MT, expresso em padrão monetário vigente, que serão os constantes do Anexo Único desta lei. Art. 3º Esta

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO ATA DA CENTÉSIMA VIGÉSIMA SESSÃO ORDINÁRIA DO DIA 16 DE DEZEMBRO DE

2014, ÀS 17:00 HORAS.

Pág. 72 - Secretaria de Serviços Legislativos

Civil „De Cara Limpa Contra as Drogas‟ e pela contribuição impar ao desenvolvimento do estado de

Mato Grosso.

Drª Alana Derlene Sousa Cardoso receba esta justa homenagem como

demonstração de respeito e admiração de todos os mato-grossenses‟.

JUSTIFICATIVA

A cada ano que se passa tem se verificado que o Programa „De Cara Limpa Contra

as Drogas‟ tem se tornado referência na prevenção às Drogas no âmbito do Estado do Mato Grosso,

razão pela qual seus membros merecem esta singela homenagem do Legislativo Estadual.

Por estas razões é que solicito aos nobres Pares a aprovação da presente Moção de

Congratulação e que seja enviada à Sede da Polícia judiciária Civil do Estado do Mato Grosso.

Plenário das Deliberações Deputado Renê Barbour, 16 de dezembro de 2014.

Deputado DR. ANTÔNIO AZAMBUJA - PP

6ª) MOÇÃO DE CONGRATULAÇÃO: “Com fulcro no Art. 183, IX, do

Regimento Interno desta Casa de Leis, requeiro à Mesa Diretora, ouvido o soberano Plenário, que

registre nos Anais e encaminhe Moção de Congratulação, vazada nos seguintes termos:

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO, por seus

membros, mediante requerimento do Deputado Dr. Antônio Azambuja, vem manifestar o

reconhecimento público ao Delegado Geral Dr. Anderson Aparecido dos Anjos Garcia pelos

serviços de prevenção às drogas oferecidas à sociedade através do Programa Institucional da Polícia

Judiciária Civil „De Cara Limpa Contra as Drogas‟ e pela contribuição impar ao desenvolvimento do

estado de Mato Grosso.

Dr. Anderson Aparecido dos Anjos Garcia receba esta justa homenagem como

demonstração de respeito e admiração de todos os mato-grossenses‟.

JUSTIFICATIVA

A cada ano que se passa tem se verificado que o Programa „De Cara Limpa Contra

as Drogas‟ tem se tornado referência na prevenção às Drogas no âmbito do Estado do Mato Grosso,

razão pela qual seus membros merecem esta singela homenagem do Legislativo Estadual.

Por estas razões é que solicito aos nobres Pares a aprovação da presente Moção de

Congratulação e que seja enviada à Sede da Polícia judiciária Civil do Estado do Mato Grosso.

Plenário das Deliberações Deputado Renê Barbour, 16 de dezembro de 2014.

Deputado DR. ANTÔNIO AZAMBUJA - PP”

7ª) MOÇÃO DE CONGRATULAÇÃO: “Com fulcro no Art. 183, IX, do

Regimento Interno desta Casa de Leis, requeiro à Mesa Diretora, ouvido o soberano Plenário, que

registre nos Anais e encaminhe Moção de Congratulação, vazada nos seguintes termos:

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO, por seus

membros, mediante requerimento do Deputado Dr. Antônio Azambuja, vem manifestar o

reconhecimento público a Associação Centro de Recuperação de Dependente de Álcool e Química

Primeiro Passo e ao Sr. Alessandro Silvério de Godoy pelos serviços de recuperação e prevenção às

Page 73: LEI N° DE DE DE 1999. - al.mt.gov.br · Estadual de Trânsito-DETRAN/MT, expresso em padrão monetário vigente, que serão os constantes do Anexo Único desta lei. Art. 3º Esta

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO ATA DA CENTÉSIMA VIGÉSIMA SESSÃO ORDINÁRIA DO DIA 16 DE DEZEMBRO DE

2014, ÀS 17:00 HORAS.

Pág. 73 - Secretaria de Serviços Legislativos

drogas oferecidos à sociedade e pela contribuição impar ao desenvolvimento do estado de Mato

Grosso.

Centro de Recuperação Primeiro Passo e Alessandro Silvério de Godoy recebam

esta justa homenagem como demonstração de respeito e admiração de todos os mato-grossenses‟.

Plenário das Deliberações Deputado Renê Barbour, 16 de dezembro de 2014.

Deputado DR. ANTÔNIO AZAMBUJA - PP”

ROMOALDO JÚNIOR

1ª) EMENDA ADITIVA:

“Emenda Aditiva ao Projeto de Lei nº

244/14, Mensagem nº 66/14, de autoria

do Poder Executivo:

Adita-se ao Projeto de Lei de Orçamento do Fundo Estadual de Saúde - FES -

Projeto de Lei Orçamentária Anual - 2015, o seguinte:

Órgão: 21 - Secretaria de Estado de Saúde - SES

Unidade: 21 601 - Fundo Estadual de Saúde - FES

Projeto/Atividade/Operação Especial: 2977 - Operacionalização da Gestão Plena

do Sistema Único de Saúde

Esfera: S (Seguridade Social)

Regionalização: 9900 - Estado

Modalidade de Aplicação: 50

Fonte de Recursos: 134

Grupo de Despesas: Outras Despesas Correntes

Valor: R$5.000.000,00 (Cinco milhões de reais)

Artigo 2º - Para atender a presente Emenda, fica anulada o seguinte:

Órgão: 21 - Secretaria de Estado de Saúde - SES

Unidade: 21 601 - Fundo Estadual de Saúde - FES

Projeto/Atividade/Operação Especial: 2007 - Manutenção de Serviços

Administrativos Gerais.

Esfera: S (Seguridade Social)

Regionalização: 9900 - Estado

Modalidade de Aplicação: 90

Fonte de Recursos: 134

Grupo de Despesas: Outras Despesas Correntes

Valor: R$5.000.000,00 (Cinco milhões de reais)

JUSTIFICATIVA

A presente emenda visa atender repasse à Santa Casa de Misericórdia Cuiabá-MT.

Plenário das Deliberações Deputado Renê Barbour, 16 de dezembro de 2014.

Deputado ROMOALDO JÚNIOR - PMDB”

2ª) EMENDA ADITIVA:

Page 74: LEI N° DE DE DE 1999. - al.mt.gov.br · Estadual de Trânsito-DETRAN/MT, expresso em padrão monetário vigente, que serão os constantes do Anexo Único desta lei. Art. 3º Esta

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO ATA DA CENTÉSIMA VIGÉSIMA SESSÃO ORDINÁRIA DO DIA 16 DE DEZEMBRO DE

2014, ÀS 17:00 HORAS.

Pág. 74 - Secretaria de Serviços Legislativos

“Emenda Aditiva ao Projeto de Lei nº

244/14, Mensagem nº 66/14, de autoria

do Poder Executivo:

Adita-se ao Projeto de Lei de Orçamento do Fundo Estadual de Saúde - FES -

Projeto de Lei Orçamentária Anual - 2015, o seguinte:

Órgão: 21 - Secretaria de Estado de Saúde - SES

Unidade: 21.601 - Fundo Estadual de Saúde - FES

Projeto/Atividade/Operação Especial: 2978 - Obras de Reformas e Ampliações na

Rede de Atendimento em Saúde

Esfera: S (Seguridade Social)

Regionalização: 0200 - Região II - Norte

Modalidade de Aplicação: 90

Fonte de Recursos: 134

Grupo de Despesas: Investimentos

Valor: R$2.000.000,00 (Dois milhões de reais)

Para atender a presente Emenda, fica anulada o seguinte:

Órgão: 21 - Secretaria de Estado de Saúde - SES

Unidade: 21 601 - Fundo Estadual de Saúde - FES

Projeto/Atividade/Operação Especial: 2007 - Manutenção de Serviços

Administrativos Gerais

Esfera: S (Seguridade Social)

Regionalização: 9900 - Estado

Modalidade de Aplicação: 90

Fonte de Recursos: 134

Grupo de Despesas: Outras Despesas Correntes

Valor: R$2.000.000,00 (Dois milhões de reais)

JUSTIFICATIVA

A presente emenda visa atender Alta Floresta - 10 leitos de UTI.

Plenário das Deliberações Deputado Renê Barbour, 16 de dezembro de 2014.

Deputado ROMOALDO JÚNIOR - PMDB”

3ª) EMENDA ADITIVA:

“Emenda Aditiva ao Projeto de Lei nº

244/14, Mensagem nº 66/14, de autoria

do Poder Executivo:

Adita-se ao Projeto de Lei de Orçamento do Fundo Estadual de Saúde - FES -

Projeto de Lei Orçamentária Anual - 2015, o seguinte:

Órgão: 21 - Secretaria de Estado de Saúde - SES

Unidade: 21.601 - Fundo Estadual de Saúde - FES

Page 75: LEI N° DE DE DE 1999. - al.mt.gov.br · Estadual de Trânsito-DETRAN/MT, expresso em padrão monetário vigente, que serão os constantes do Anexo Único desta lei. Art. 3º Esta

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO ATA DA CENTÉSIMA VIGÉSIMA SESSÃO ORDINÁRIA DO DIA 16 DE DEZEMBRO DE

2014, ÀS 17:00 HORAS.

Pág. 75 - Secretaria de Serviços Legislativos

Projeto/Atividade/Operação Especial: 2978 - Obras de Reformas e Ampliações na

Rede de Atendimento em Saúde

Esfera: S (Seguridade Social)

Regionalização: 0500 - REGIÃO V - Sudeste

Modalidade de Aplicação: 90

Fonte de Recursos: 134

Grupo de Despesas: Investimentos

Valor: R$3.000.000,00 (Três milhões de reais)

Para atender a presente Emenda, fica anulada o seguinte:

Órgão: 21 - Secretaria de Estado de Saúde - SES

Unidade: 21 601 - Fundo Estadual de Saúde - FES

Projeto/Atividade/Operação Especial: 2007 - Manutenção de Serviços

Administrativos Gerais

Esfera: S (Seguridade Social)

Regionalização: 9900 - Estado

Modalidade de Aplicação: 90

Fonte de Recursos: 134

Grupo de Despesas: Outras Despesas Correntes

Valor: R$3.000.000,00 (Três milhões de reais)

JUSTIFICATIVA

A presente emenda tem como objetivo atender a Santa Casa de Rondonópolis-MT

- UTI Infantil.

Plenário das Deliberações Deputado Renê Barbour, 16 de dezembro de 2014.

Deputado ROMOALDO JÚNIOR - PMDB”

4ª) EMENDA ADITIVA:

“Emenda Aditiva ao Projeto de Lei nº

244/14, Mensagem nº 66/14, de autoria

do Poder Executivo:

Adita-se ao Orçamento da Secretaria de Estado de Transporte e Pavimentação

Urbana - Projeto de Lei Orçamentária Anual - 2015, o seguinte:

Órgão: 25 - Secretaria de Estado de Transporte e Pavimentação Urbana.

Unidade: 25.101 - Secretaria de Estado de Transporte e Pavimentação Urbana.

Projeto/Atividade/Operação Especial: 1819 - Pavimentação e Recuperação de Vias

Urbanas

Esfera: F (Fiscal)

Regionalização: 0200 - Região II - Norte

Modalidade de Aplicação: 90

Fonte de Recursos: 131

Grupo de Despesas: Investimentos

Valor: R$6.300.000,00 (Seis milhões e trezentos mil reais)

Page 76: LEI N° DE DE DE 1999. - al.mt.gov.br · Estadual de Trânsito-DETRAN/MT, expresso em padrão monetário vigente, que serão os constantes do Anexo Único desta lei. Art. 3º Esta

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO ATA DA CENTÉSIMA VIGÉSIMA SESSÃO ORDINÁRIA DO DIA 16 DE DEZEMBRO DE

2014, ÀS 17:00 HORAS.

Pág. 76 - Secretaria de Serviços Legislativos

Para atender a presente Emenda, fica anulada o seguinte:

Órgão: 25 - Secretaria de Estado de Transporte e Pavimentação Urbana.

Unidade: 25.101 - Secretaria de Estado de Transporte e Pavimentação Urbana.

Projeto/Atividade/Operação Especial: 2151 - Manutenção de Rodovias não

Pavimentadas.

Esfera: F (Fiscal)

Regionalização: 9900 - Estado

Modalidade de Aplicação: 90

Fonte de Recursos: 131

Grupo de Despesas: Outras Despesas Correntes

Valor: R$6.300.000,00 (Seis milhões e trezentos mil reais)

JUSTIFICATIVA

A presente emenda visa atender Alta Floresta.

Plenário das Deliberações Deputado Renê Barbour, 16 de dezembro de 2014.

Deputado ROMOALDO JÚNIOR - PMDB”

5ª) EMENDA ADITIVA:

“Emenda Aditiva ao Projeto de Lei nº

244/14, Mensagem nº 66/14, de autoria

do Poder Executivo:

Adita-se ao Orçamento da Secretaria de Estado de Transporte e Pavimentação

Urbana - Projeto de Lei Orçamentária Anual - 2015, o seguinte:

Órgão: 25 - Secretaria de Estado de Transporte e Pavimentação Urbana.

Unidade: 25.101 - Secretaria de Estado de Transporte e Pavimentação Urbana.

Projeto/Atividade/Operação Especial: 1287 - Pavimentação de Rodovias.

Esfera: F (Fiscal)

Regionalização: 0600 - Região VI - Sul

Modalidade de Aplicação: 90

Fonte de Recursos: 131

Grupo de Despesas: Investimentos

Valor: R$1.640.000,00 (hum milhão, seiscentos e quarenta mil reais)

Para atender a presente Emenda, fica anulada o seguinte:

Órgão: 25 - Secretaria de Estado de Transporte e Pavimentação Urbana.

Unidade: 25.101 - Secretaria de Estado de Transporte e Pavimentação Urbana.

Projeto/Atividade/Operação Especial: 2151 - Manutenção de Rodovias não

Pavimentadas.

Esfera: F (Fiscal)

Regionalização: 9900 - Estado

Modalidade de Aplicação: 90

Fonte de Recursos: 131

Grupo de Despesas: Outras Despesas Correntes

Page 77: LEI N° DE DE DE 1999. - al.mt.gov.br · Estadual de Trânsito-DETRAN/MT, expresso em padrão monetário vigente, que serão os constantes do Anexo Único desta lei. Art. 3º Esta

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO ATA DA CENTÉSIMA VIGÉSIMA SESSÃO ORDINÁRIA DO DIA 16 DE DEZEMBRO DE

2014, ÀS 17:00 HORAS.

Pág. 77 - Secretaria de Serviços Legislativos

Valor: R$1.640.000,00 (Hum milhão, seiscentos e quarenta mil reais)

JUSTIFICATIVA

A presente emenda visa atender o trecho do Manso MT 442 Sul.

Plenário das Deliberações Deputado Renê Barbour, 16 de dezembro de 2014.

Deputado ROMOALDO JÚNIOR - PMDB”

6ª) EMENDA ADITIVA:

“Emenda Aditiva ao Projeto de Lei nº

244/14, Mensagem nº 66/14, de autoria

do Poder Executivo:

Adita-se ao Orçamento da Secretaria de Estado de Transporte e Pavimentação

Urbana - Projeto de Lei Orçamentária Anual - 2015, o seguinte:

Órgão: 25 - Secretaria de Estado de Transporte e Pavimentação Urbana.

Unidade: 25.101 - Secretaria de Estado de Transporte e Pavimentação Urbana.

Projeto/Atividade/Operação Especial: 1289 - Restauração de Rodovias

Pavimentadas.

Esfera: F (Fiscal)

Regionalização: 0600 - Região VI - Sul

Modalidade de Aplicação: 90

Fonte de Recursos: 131

Grupo de Despesas: Investimentos

Valor: R$4.440.000,00 (Quatro milhões, quatrocentos e quarenta mil reais)

Para atender a presente Emenda, fica anulada o seguinte:

Órgão: 25 - Secretaria de Estado de Transporte e Pavimentação Urbana.

Unidade: 25.101 - Secretaria de Estado de Transporte e Pavimentação Urbana.

Projeto/Atividade/Operação Especial: 2151 - Manutenção de Rodovias não

Pavimentadas.

Esfera: F (Fiscal)

Regionalização: 9900 - Estado

Modalidade de Aplicação: 90

Fonte de Recursos: 131

Grupo de Despesas: Outras Despesas Correntes

Valor: R$4.440.000,00 (Quatro milhões, quatrocentos e quarenta mil reais)

JUSTIFICATIVA

A presente emenda visa atender a MT 060 Sul Poconé e Nossa Senhora do

Livramento.

Plenário das Deliberações Deputado Renê Barbour, 16 de dezembro de 2014.

Deputado ROMOALDO JÚNIOR - PMDB”

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ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO ATA DA CENTÉSIMA VIGÉSIMA SESSÃO ORDINÁRIA DO DIA 16 DE DEZEMBRO DE

2014, ÀS 17:00 HORAS.

Pág. 78 - Secretaria de Serviços Legislativos

7ª) EMENDA ADITIVA:

“Emenda Aditiva ao Projeto de Lei nº

244/14, Mensagem nº 66/14, de autoria

do Poder Executivo:

Adita-se ao Orçamento da Secretaria de Estado de Transporte e Pavimentação

Urbana - Projeto de Lei Orçamentária Anual - 2015, o seguinte:

Órgão: 25 - Secretaria de Estado de Transporte e Pavimentação Urbana.

Unidade: 25.101 - Secretaria de Estado de Transporte e Pavimentação Urbana.

Projeto/Atividade/Operação Especial: 1292 - Modernização da Infraestrutura

Aeroportuária do Estado

Esfera: F (Fiscal)

Regionalização: 0500 - Região V - Sudeste

Modalidade de Aplicação: 90

Fonte de Recursos: 131

Grupo de Despesas: Investimentos

Valor: R$10.300.000,00 (Dez milhões e trezentos mil reais)

Para atender a presente Emenda, fica anulada o seguinte:

Órgão: 25 - Secretaria de Estado de Transporte e Pavimentação Urbana.

Unidade: 25.101 - Secretaria de Estado de Transporte e Pavimentação Urbana.

Projeto/Atividade/Operação Especial: 2151 - Manutenção de Rodovias não

Pavimentadas.

Esfera: F (Fiscal)

Regionalização: 9900 - Estado

Modalidade de Aplicação: 90

Fonte de Recursos: 131

Grupo de Despesas: Outras Despesas Correntes

Valor: R$10.300.000,00 (dez milhões e trezentos mil reais)

JUSTIFICATIVA

A presente emenda visa possibilitar a ampliação do Aeroporto de Rondonópolis-

MT.

Plenário das Deliberações Deputado Renê Barbour, 16 de dezembro de 2014.

Deputado ROMOALDO JÚNIOR - PMDB”

8ª) EMENDA ADITIVA:

“Emenda Aditiva ao Projeto de Lei nº

244/14, Mensagem nº 66/14, de autoria

do Poder Executivo:

Adita-se ao Orçamento da Secretaria de Estado das Cidades - SECID - Projeto de

Lei Orçamentária Anual - 2015, o seguinte:

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ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO ATA DA CENTÉSIMA VIGÉSIMA SESSÃO ORDINÁRIA DO DIA 16 DE DEZEMBRO DE

2014, ÀS 17:00 HORAS.

Pág. 79 - Secretaria de Serviços Legislativos

Órgão: 28 - Secretaria de Estado das Cidades - SECID

Unidade: 28 101 - Secretaria de Estado das Cidades - SECID

Projeto/Atividade/Operação Especial: 1820 - Construção, Ampliação e

Recuperação de Edificações Públicas

Esfera: F (Fiscal)

Regionalização: 0600 - Região VI - Sul

Modalidade de Aplicação: 90

Fonte de Recursos: 100

Grupo de Despesas: Investimentos

Valor: R$3.200.000,00 (três milhões e duzentos mil reais)

Para atender a presente Emenda, fica anulada o seguinte:

Órgão: 30 - Secretaria de Estado de Fazenda - SEFAZ

Unidade: 30. 101 - Recursos sob a Supervisão da SEFAZ

Projeto/Atividade/Operação Especial: 8002 - Recolhimento do Pis-Pasep e Pagto

Abono

Esfera: F (Fiscal)

Regionalização: 9900 - Estado

Modalidade de Aplicação: 91

Fonte de Recursos: 100

Grupo de Despesas: Outras Despesas Correntes

Valor: R$3.200.000,00 (Três milhões e duzentos mil reais)

JUSTIFICATIVA

A presente emenda visa atender a revitalização do complexo da Salgadeira.

Plenário das Deliberações Deputado Renê Barbour, 16 de dezembro de 2014.

Deputado ROMOALDO JÚNIOR - PMDB”

JOSÉ DOMINGOS FRAGA

1ª) SUBSTITUTIVO INTEGRAL AO PROJETO DE LEI Nº 302/14:

Institui o Programa de Recuperação de

Crédito da Fazenda Pública Estadual-

REFAZ, convalida os acordos de

parcelamentos celebrados que indica, e

dá outras providências.

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO, com

fulcro no Art. 42 da Constituição Estadual, aprova e o Governador do Estado sanciona a seguinte lei:

Art. 1º Fica instituído o Programa de Recuperação de Créditos da Fazenda Pública

Estadual - REFAZ, com a finalidade de estimular o pagamento de débitos registrados, ou que

estiveram registrados, no Sistema Eletrônico de Conta Corrente Geral do Estado de Mato Grosso -

CCG/SEFAZ, mantido no âmbito da Secretaria de Estado de Fazenda, por meio do perdão de

penalidade pecuniária, de juros, de multa de mora e de concessão de parcelamento, cujos fatos

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ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO ATA DA CENTÉSIMA VIGÉSIMA SESSÃO ORDINÁRIA DO DIA 16 DE DEZEMBRO DE

2014, ÀS 17:00 HORAS.

Pág. 80 - Secretaria de Serviços Legislativos

geradores tenham ocorrido até 31 de dezembro de 2012, constituídos ou não, inclusive os

espontaneamente denunciados pelo contribuinte, inscritos ou não em dívida ativa, ainda que

ajuizados, observados os limites e condições estabelecidos nesta lei.

§ 1º A gestão do Programa de que trata esta lei compete:

I - à Secretaria de Estado de Fazenda, relativamente aos débitos que

estiverem sob sua gestão, ainda não encaminhados para inscrições em dívida ativa, ressalvadas as

hipóteses de retorno à referida Secretaria para esclarecimentos, aditamento e/ou, retificação

pertinentes ao lançamento efetuado;

II - à Procuradoria Geral do Estado, relativamente aos débitos que

estiverem sob sua gestão, ainda que não efetuada a respectiva inscrição em dívida ativa.

§ 2º Fica vedado o parcelamento no âmbito da Secretaria de Estado de

Fazenda de débitos já inscritos em dívida ativa.

Art. 2º Para os fins desta lei, o débito será consolidado, de forma individualizada,

na data do pedido de ingresso no REFAZ, com todos os acréscimos legais vencidos, previstos na

legislação vigente na data da ocorrência dos fatos geradores de cada obrigação.

Parágrafo único Respeitado o preconizado no § 2º do Art. 11 deste ato, as

disposições desta lei também se aplicam aos parcelamentos em curso, previstos na legislação

estadual, tratando de igual matéria, desde que não tenham sido beneficiados anteriormente por

dispensa ou redução de multas ou juros.

Art. 3º O Programa de Recuperação de Créditos da Fazenda Pública Estadual -

REFAZ, cujo ingresso será efetuado mediante opção do interessado, respeitados os prazos,condições

e limites desta lei, contemplará os benefícios abaixo enumerados:

I - anistia das penalidades pecuniárias aplicadas em decorrência de infração à

legislação do ICMS, bem como da multa de mora, relativas aos créditos tributários alcançados por

esta lei, cujos fatos geradores tenham ocorrido até 31 de dezembro de 2013;

II - anistia das penalidades pecuniárias aplicadas em decorrência de infração

à legislação do Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação, de quaisquer Bens ou Direitos -

ITCD, bem como da multa de mora, desde que pertinentes a fatos geradores ocorridos até 31 de

dezembro de 2013;

III - anistia das penalidades pecuniárias aplicadas em decorrência de infração

à legislação tributária do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores - IPVA, bem como

da multa de mora, vinculadas a fatos geradores ocorridos até 31 de dezembro de 2013.

Parágrafo único O disposto no inciso I do caput deste artigo aplica-se,

também, em relação aos demais débitos, não previstos nos incisos II e III também do caput deste

artigo, vinculados a fatos geradores ocorridos até 31 de dezembro de 2013, registrados ou que

estiveram registrados no Sistema Eletrônico de Conta Corrente Geral do Estado de Mato Grosso -

CCG/SEFAZ, mantido no âmbito da Secretaria de Estado de Fazenda.

Art. 4º O débito descrito no Art. 3º, consolidado na data da respectiva opção,

poderá ser pago nas seguintes condições:

I - em parcela única, com redução de até 100% (cem por cento) do valor da

multa e dos juros, exceto os decorrentes exclusivamente de penalidade pecuniária;

II - em parcela única, com redução de até 90% (noventa por cento) do crédito

tributário correspondente, decorrente, exclusivamente, de penalidade pecuniária, por

descumprimento de obrigações acessórias;

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ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO ATA DA CENTÉSIMA VIGÉSIMA SESSÃO ORDINÁRIA DO DIA 16 DE DEZEMBRO DE

2014, ÀS 17:00 HORAS.

Pág. 81 - Secretaria de Serviços Legislativos

III - em até 80 (oitenta) parcelas mensais e sucessivas, cuja 1ª (primeira)

parcela deverá ser paga até o 10º (décimo) dia seguinte ao da data de geração do termo de

parcelamento, vencendo as demais parcelas no último dia útil dos meses subsequentes, nos termos

dos Arts. 5º e 6º desta lei.

Art. 5º Os débitos consolidados, exceto os decorrentes exclusivamente de

penalidade pecuniária, serão reduzidos, para a quantificação do crédito tributário a ser pago, em até

90% (noventa por cento) do valor da multa e dos juros, observando-se a seguinte escala:

I - redução de 90% (noventa por cento) para pagamento em até 48 (quarenta

e oito) parcelas;

II - redução de 80% (oitenta por cento) para pagamento em até 60 (sessenta)

parcelas;

III - redução de 70% (setenta por cento) para pagamento em até 72 (sessenta

e duas) parcelas;

IV - redução de 60% (sessenta por cento) para pagamento em até 92 (noventa

e duas) parcelas.

Art. 6º Os débitos decorrentes, exclusivamente, de penalidade pecuniária, por

descumprimento de obrigações acessórias, poderão ser liquidados na forma e prazos previstos nos

incisos deste artigo, mediante desconto de até 90% (noventa) do respectivo valor corrigido

monetariamente, conforme especificado a seguir:

I - redução de 90% (noventa por cento) para pagamento em até 48 (quarenta

e oito) parcelas;

II - redução de 85% (oitenta e cinco por cento) para pagamento em até

60(sessenta) parcelas;

III - redução de 80% (oitenta por cento) para pagamento em até 72 (setenta e

duas) parcelas;

IV - redução de 75% (setenta e cinco por cento) para pagamento em até

92(noventa e duas) parcelas.

Art. 7º A fruição dos benefícios de que trata esta lei, para fins de pagamento à

vista ou de parcelamento do débito, fica condicionada a que o interessado:

I - manifeste, formalmente, sua desistência, em caráter irretratável, em

relação a ações judiciais e recursos administrativos contra a Fazenda Pública, visando ao

afastamento da cobrança do débito objeto do pagamento à vista ou parcelado na forma desta lei;

II - formalize sua opção, mediante requerimento cujo modelo será

disponibilizado pela Secretaria de Estado da Fazenda;

III - atenda as demais condições estabelecidas para fruição de parcelamento

na legislação estadual, no que não contrariarem as disposições desta lei.

§ 1º A formalização da opção do contribuinte e a homologação do fisco

ocorrerão no momento do pagamento da parcela única ou da primeira parcela.

§ 2º Respeitado o disposto no Art. 13, o decreto regulamentar disporá sobre

o prazo máximo para que o interessado formalize sua opção pelo pagamento do débito à vista ou

mediante parcelamento, nos termos desta lei.

Art. 8º O contrato celebrado em decorrência do parcelamento de que trata esta lei

será considerado descumprido e sujeito à denúncia por ato da autoridade fazendária quando:

I - ocorrer a inobservância de qualquer das exigências estabelecidas nesta lei

e no respectivo regulamento;

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ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO ATA DA CENTÉSIMA VIGÉSIMA SESSÃO ORDINÁRIA DO DIA 16 DE DEZEMBRO DE

2014, ÀS 17:00 HORAS.

Pág. 82 - Secretaria de Serviços Legislativos

II - for constatado atraso, por prazo superior a 90 (noventa) dias do seu

vencimento, no pagamento de qualquer parcela ou de parcela residual;

III - houver o inadimplemento do imposto devido, relativamente a fatos

geradores ocorridos após a data da homologação do ingresso no programa, mediante notificação

expedida pelo Fisco Estadual;

IV - for descumprida qualquer outra condição estabelecida pela Secretaria de

Estado da Fazenda.

Parágrafo único Ocorrida a denúncia nos termos do caput deste preceito,

deverão ser restabelecidos, em relação ao saldo devedor, os valores originários das multas, dos juros

dispensados e demais encargos legais, prosseguindo-se na cobrança do débito remanescente, bem

como deverá ser promovida a remessa à execução do crédito ou a retomada do andamento da

respectiva execução fiscal.

Art. 9º As normas infralegais disporão sobre:

I - o valor mínimo de cada parcela, considerando o porte econômico, o tipo e

espécie do débito ou a natureza da atividade do devedor;

II - a redução ou dispensa do valor dos honorários advocatícios;

III - a aplicação da atualização monetária e demais encargos das parcelas

contratuais;

IV - outras condições não previstas neste artigo para concessão da anistia e

denúncia do acordo em decorrência do parcelamento de que trata esta lei.

Art. 10 Fica a Fazenda Pública Estadual autorizada a promover a remissão e/ou

anistia dos saldos devedores residuais dos parcelamentos concedidos, apurado após o pagamento do

número total de parcelas avençadas, devidamente corrigidas, quando o respectivo valor, não

superiores ao equivalente a 20 (vinte) UPF/MT, for inferior aos limites fixados para cada natureza

do débito, no decreto que regulamentar as normas gerais relativas à concessão de parcelamento dos

referidos débitos, relativamente àqueles registrados no Sistema Eletrônico de Conta Corrente Geral

do Estado de Mato Grosso - CCG/SEFAZ.

Art. 11 Ficam convalidados os pagamentos efetuados até 30 de dezembro de 2014,

para quitação à vista ou mediante parcelamento de débitos, inclusive de natureza tributária, em

decorrência de acordos celebrados, até 2 de julho de 2014, no âmbito do extinto Fundo de

Desenvolvimento Social.

§ 1º O valor do crédito remanescente dos acordos de parcelamento a que se

refere o caput deste artigo será recomposto, respeitadas, porém, as reduções incidentes na

proporcionalidade do número de parcelas já quitadas, conforme disciplinado no decreto que

regulamentar a presente lei.

§ 2º Ficam asseguradas ao signatário de acordo de parcelamento enquadrado

nas condições descritas no caput deste preceito:

I - a remissão e anistia dos valores dos respectivos acordos, até o limite

aplicado em cada acordo de parcelamento celebrado ou quitação em efetuada cota única;

II - observado o disposto no Art. 12, efetuar a opção pelos benefícios de que

tratam os Arts. 1º a 10 para pagamento à vista ou parcelamento do valor recomposto do saldo

remanescente do débito, desde que respeitados os limites e condições estabelecidos nos referidos

artigos.

Art. 12 Para os fins do disposto no inciso II do § 2º do Art. 11, fica a Secretaria de

Estado de Fazenda autorizada a converter, de ofício, os parcelamentos enquadrados nas condições

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ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO ATA DA CENTÉSIMA VIGÉSIMA SESSÃO ORDINÁRIA DO DIA 16 DE DEZEMBRO DE

2014, ÀS 17:00 HORAS.

Pág. 83 - Secretaria de Serviços Legislativos

descritas no caput daquele artigo, que apresentarem saldo remanescente, após a respectiva

recomposição, em modalidade de parcelamento de que trata, conforme o caso, o Art. 5º e/ou o Art.

6º.

§ 1º Para a conversão, de ofício, prevista no caput deste artigo, serão

observados os seguintes critérios:

I - ao novo parcelamento será aplicado o número máximo de parcelas

permitido para a espécie, com as reduções correspondentes previstas nesta lei, desde que atendido o

limite mínimo para cada parcela, considerada a natureza do débito;

II - a Secretaria de Estado de Fazenda deverá notificar os signatários dos

parcelamentos de que trata este artigo da conversão efetuada;

III - o pagamento da 1ª (primeira) parcela do novo acordo implica a aceitação

da conversão efetuada de ofício;

IV - fica assegurado ao signatário do acordo de parcelamento convertido, no

prazo de 30 (trinta) dias, contados da ciência da respectiva notificação, optar por outro critério de

parcelamento, desde que aplicável ao débito correspondente, com menor número de parcelas e

aumento do percentual de redução do valor das multas e juros de mora e/ou das

penalidades,conforme o caso, respeitados os limites estabelecidos nos incisos dos Arts. 5º ou 6º e

demais condições fixadas nesta lei.

§ 2º O decreto editado para regulamentação desta lei disciplinará a forma

para manifestação da opção referida no inciso IV do § 1º deste artigo.

Art. 13 Fica o Poder Executivo autorizado a editar decreto para regulamentar o

disposto nesta lei.

Parágrafo único Desde que não posterior a 28 de fevereiro de 2015, a

convalidação prevista no Art. 11 alcançará os pagamentos efetuados até a data da publicação do

decreto editado nos termos do caput deste artigo.

Art. 14 Ressalvado o disposto no parágrafo único deste artigo, os benefícios

previstos nesta lei poderão ser requeridos até 28 de fevereiro de 2015, podendo o Chefe do Poder

Executivo, mediante expedição de decreto, prorrogar o referido prazo até 30 de dezembro de 2015.

Parágrafo único O prazo previsto no caput deste preceito não se aplica em

relação à opção prevista no inciso IV do § 1º do Art. 12, que, desde que não posterior a 31 de março

de 2015, poderá ser efetuada no prazo fixado na respectiva notificação.

Art. 15 O disposto nesta lei não autoriza a restituição ou compensação de

importância já recolhida ou compensada ou, ainda, o levantamento de importância já depositada.

Art. 16 Esta lei entra em vigor na data da publicação, produzindo efeitos a partir

de então, exceto em relação ao disposto nos Arts. 1º a 11, cujos efeitos retroagem a 10 de novembro

de 2014.

Art. 17 Revogam-se as disposições em contrário.

JUSTIFICATIVA

Trata-se de Substitutivo Integral ao projeto de lei nº 302/2014 para ampliar o

número de contribuintes que serão beneficiados.e garantir um desconto maior nos valores a serem

pagos.

Expostas, assim, em linhas gerais as razões determinantes da iniciativa, submeto à

elevada apreciação dessa Casa Legislativa o presente substitutivo.

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ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO ATA DA CENTÉSIMA VIGÉSIMA SESSÃO ORDINÁRIA DO DIA 16 DE DEZEMBRO DE

2014, ÀS 17:00 HORAS.

Pág. 84 - Secretaria de Serviços Legislativos

Plenário das Deliberações Deputado Renê Barbour, 16 de dezembro de 2014.

Deputado JOSÉ DOMINGOS FRAGA - PSD”

2ª) EMENDA ADITIVA:

“Emenda Aditiva ao Projeto de Lei

Complementar nº 50/13, Mensagem nº

85/13, de autoria do Poder Executivo:

Fica acrescentado o §9º ao Art. 14 do Substitutivo Integral nº 03 ao Projeto de Lei

Complementar nº 50/2013, com a seguinte redação:

„Art. 14 (...)

(...)

§ 9º Os membros da Diretoria Executiva que atenderem aos requisitos previstos

nos incisos I a IV do §1º deste artigo, somente serão nomeados pelo Governador, após sabatina e

aprovação pela maioria dos membros da Assembleia Legislativa, mediante voto secreto.‟

JUSTIFICATIVA

A Emenda ora proposta visa aprimorar o projeto de lei complementar nº 50/2013,

que dispõe sobre a reestruturação de órgãos da Administração Estadual, autoriza a constituição de

Fundos de Investimento, alterando e acrescentando dispositivos à Lei Complementar nº 14, de

16.01.92, que dispõe sobre a estrutura e funcionamento da Administração Estadual, e à Lei

Complementar nº 254, de 02.10.06, que trata da criação e organização do Fundo Previdenciário do

Estado de Mato Grosso e dá outras providências.

No caso, a emenda acrescenta o §9º ao Art. 14 para garantir que os candidatos as

vagas da Diretoria Executiva sejam sabatinados e aprovados, previamente, pela Assembleia

Legislativa, antes de serem nomeados pelo Governador do Estado.

Em outras palavras, a sabatina e aprovação pela maioria dos Deputados Estaduais

constitui pré-requisito para a nomeação da Diretoria Executiva.

Esta é a síntese necessária para justificar a presente emenda.

Plenário das Deliberações Deputado Renê Barbour, 16 de dezembro de 2014.

Deputado JOSÉ DOMINGOS FRAGA - PSD”

3ª) EMENDA ADITIVA:

“Emenda Aditiva ao Projeto de Lei

Complementar nº 50/13, Mensagem nº

85/13, de autoria do Poder Executivo:

Fica acrescentado o inciso V ao Art. 16 do Substitutivo Integral nº 03 ao Projeto de

Lei Complementar nº 50/2013, com a seguinte redação:

„Art. 16 (...)

(...)

V - Por decisão de 3/5 dos membros da Assembleia Legislativa do Estado de Mato

Grosso/MT.‟

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ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO ATA DA CENTÉSIMA VIGÉSIMA SESSÃO ORDINÁRIA DO DIA 16 DE DEZEMBRO DE

2014, ÀS 17:00 HORAS.

Pág. 85 - Secretaria de Serviços Legislativos

JUSTIFICATIVA:

Nesse sentido, a presente emenda visa acrescentar o inciso V ao Art. 16 do projeto

para estabelecer situação legal para a perda do mandato dos membros da Diretoria Executiva por

decisão de 3/5 dos membros da Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso/MT.

Esta é a síntese necessária para justificar a presente emenda.

Plenário das Deliberações Deputado Renê Barbour, 16 de dezembro de 2014.

Deputado JOSÉ DOMINGOS FRAGA - PSD”

4ª) EMENDA MODIFICATIVA:

“Emenda Modificativa ao Projeto de

Lei Complementar nº 50/13,

Mensagem nº 85/13, de autoria do

Poder Executivo:

Modifica o §1º do Art. 27 do Substitutivo Integral nº 03 ao Projeto de Lei

Complementar nº 50/2013 (Mensagem nº 85/2013)

Fica modificado o §1º do Art. 27 do Substitutivo Integral nº 03 ao Projeto de Lei

Complementar nº 50/2013, que passa a vigorar com a seguinte redação:

„Art. 27 (...)

§1º O FEDAT deterá como ativo permanente créditos tributários inadimplidos,

inscritos em dívida ativa, atuais e que venham a ser constituídos, que estejam com parcelamento em

vigor ou não, até o limite do Passivo Atuarial.‟

JUSTIFICATIVA

A implantação e a administração dos Regimes Próprios de Previdência Social

(RPPS) são responsabilidade dos entes federativos, os quais devem implementar a previdência no

serviço público.

A criação destes regimes envolve a bastante complexa gestão previdenciária, uma

vez que, os gestores de recursos têm como desafio de manter o equilíbrio entre as fontes de recursos

e os custeio dos benefícios previdenciários.

Para tanto, os regimes próprios devam ser estruturados segundo o critério do

equilíbrio financeiro e atuarial. O equilíbrio financeiro é aquele que garante que, em um exercício

financeiro, as receitas previdenciárias pagarão as despesas previdenciárias.

A presente emenda visa estabelecer o valor do passivo atuarial como limite para o

montante dos créditos tributários inadimplidos, inscritos em dívida ativa, atuais e que venham a ser

constituídos.

Esta é a síntese necessária para justificar a presente emenda.

Plenário das Deliberações Deputado Renê Barbour, 16 de dezembro de 2014.

Deputado JOSÉ DOMINGOS FRAGA - PSD”

5ª) EMENDA MODIFICATIVA:

Page 86: LEI N° DE DE DE 1999. - al.mt.gov.br · Estadual de Trânsito-DETRAN/MT, expresso em padrão monetário vigente, que serão os constantes do Anexo Único desta lei. Art. 3º Esta

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO ATA DA CENTÉSIMA VIGÉSIMA SESSÃO ORDINÁRIA DO DIA 16 DE DEZEMBRO DE

2014, ÀS 17:00 HORAS.

Pág. 86 - Secretaria de Serviços Legislativos

“Emenda Modificativa ao Projeto de

Lei Complementar nº 50/13,

Mensagem nº 85/13, de autoria do

Poder Executivo:

Fica modificado o caput do Art. 25 do Substitutivo Integral nº 03 ao Projeto de Lei

Complementar nº 50/2013, o qual passa a vigorar com a seguinte redação:

„Art. 25 O Poder Executivo do Estado de Mato Grosso destinará, por Lei

específica, patrimônio imobiliário e direitos ao FUNPREV-MT, no montante total que corresponda

ao passivo atuarial, após a aprovação do Conselho de Previdência.‟

JUSTIFICATIVA

A presente emenda justifica-se como forma de aprimorar a redação do Projeto de

Lei Complementar nº 50/2013 para garantir que, ao invés de Decreto, o Poder Executivo destine

patrimônio imobiliário e direitos ao FUNPREV-MT, somente por meio de lei específica, após a

aprovação do Conselho de Previdência.

Esta é a síntese necessária para justificar a presente emenda.

Plenário das Deliberações Deputado Renê Barbour, 16 de dezembro de 2014.

Deputado JOSÉ DOMINGOS FRAGA - PSD”

MESA DIRETORA

PROJETO DE LEI:

“Altera dispositivos da Lei nº

7.860, de 19 de dezembro de 2002.

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO, tendo

em vista o que dispõe o Art. 42 da Constituição Estadual, aprova e o Governador do Estado sanciona

a seguinte lei:

Art. 1º Fica aditado o inciso VI à alínea „b‟, do Art. 3º da Lei nº 7.860, de 19 de

dezembro de 2002, com a a seguinte redação:

‘Art. 3º (...)

(...)

b) Administrativo

I - Secretaria de Serviços Legislativos:

-Supervisão Legislativa de Documentação;

-Coordenadoria de Documentação;

-Gerência de Atividades de Plenário;

-Gerência de Documentação.

-Supervisão da Secretaria de Serviços Legislativos;

-Coordenadoria de Debates;

-Gerência de Tramitação;

-Gerência de Controle das Publicações Legislativas;

-Gerência de Controle da Atualização da Legislação.

(...)

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2014, ÀS 17:00 HORAS.

Pág. 87 - Secretaria de Serviços Legislativos

VI - Secretaria de Cultura e Memória do Legislativo:

- 01 Secretário - DSLMD;

- 01 Coordenador de Pesquisa de Documentação

- 01 Coordenador Cultural - COR;

- 01 Coordenador de Publicações - COR;

- 01 Gerente de Ação Cultural - GER;

- 01 Gerente de Publicações - GER;

- 01 Gerente de Som e Imagem - GER;

- 01 Gerente de Pesquisa e Documentação - GER;

- 01 Assessor - ASE-II;

- 02 Assistentes - ASI-III.‟

Parágrafo único Ficam vinculados à gerência de publicações o cargo de assessor -

ASE II, que deverão ser ocupada por 1 (um) Revisor; e os cargos de assistentes - ASI-III, que deverá

ser ocupados por 2 (dois) Diagramadores.

Art. 2º Resolução estabelecerá o Regulamento e Regimento Interno da Publial que

será vinculada a Secretaria de Cultura e Memória do Legislativo.

Art. 3º Ficam extintas a estrutura da Superintendência do Instituto Memória

estabelecida na lei nº 9.185 de 27 de julho de 2009 e o cargo de Gerente - GER, criado pela lei nº

10.020, de 20 de dezembro de 2013.

Art. 4º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

JUSTIFICATIVA

O Instituto Memória do Poder Legislativo do Estado de Mato Grosso foi criado

pela Resolução nº 16/87, de 15/10/87, onde o legislador da época definiu como uma das atribuições

do IMPL a Promoção Cultural. A partir de então o saguão principal da ALMT se transformou em

uma vitrine das produções artísticas e culturais do Estado.

No ano de 1989 a Resolução nº 1/89 cria o Espaço Cultural da Assembleia

Legislativa no Saguão Principal em sua justificativa, a Mesa Diretora, proponente da Resolução, fala

da exposição que o IMPL estava organizando em função da promulgação da Constituição e nestes

termos descreve sobre a importância de se oficializar o saguão como um Espaço Cultural aberto à

população: “abre-se em nosso meio cultural mais um espaço no sentido de somar aos ideários nobres

de todos aqueles que vêm propugnando pelo incentivo de preservação das artes e tradições culturais

do Estado.”.

Na criação do Coral da Assembleia Legislativa, a Resolução nº 41/90 também

enaltece a criação do IMPL e a novel instituição do Espaço Cultural nos seguintes termos: „Na

esteira desses acontecimentos históricos, foi possível também a abertura de um espaço destinado às

demonstrações autóctones da arte em suas diversas formas, fato que tem carreado incontáveis louros

de satisfação para a comunidade do Poder Legislativo, assim como oportunidades para jovens

artistas de nossa terra.‟

A partir de então diversas são as Resoluções que vinculam as ações culturais direta

ou indiretamente ao IMPL como a Resolução nº 722/07 que ao criar a Pinacoteca Dalva de Barros,

determinou em seu artigo 2º que o funcionamento, catalogação, exposições, armazenamento,

restauração e manutenção do acervo, ficam a cargo do IMPL e a mais recentemente a Resolução nº

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2014, ÀS 17:00 HORAS.

Pág. 88 - Secretaria de Serviços Legislativos

3044/2013, onde estabelece em seu artigo 4º que a organização da Semana do Escambo Cultural fica

a cargo do IMPL.

No ano de 2013 foram realizados 34 eventos culturais, destes, 16 com artistas e

artesões dos municípios do interior do Estado, 3 de lançamento de livros, e 15 de variadas

exposições de artes plásticas, artesanatos, temáticas e biográficas, apresentando um registro

aproximado de 600 pessoas por dia. No ano de 2014 Desta forma o Espaço Cultural da Assembleia

Legislativa esta inserido definitivamente na rota das exposições das mais diversas manifestações

culturais.

Com uma grade anual bem elaborada a Publial poderá propiciar aos municípios e

cidadãos instrumentos de estudos e conhecimento sobre o Poder Legislativo Estadual, suas

atividades parlamentar e administrativa. A Publia é de fundamental importância para uma

Assembleia Legislativa que tem em seus quadros competentes assessores parlamentares que

promovem pesquisas para subsidiar proposituras parlamentar, um dos produtos da publial é divulgar

esse trabalho fomentando outros estudos; a produção legislativa; os discursos políticos; a história

parlamentar; os relatórios das Comissões; os trabalhos administrativos; os estudos e pesquisas

trabalhos dos servidores e alunos da Escola do Legislativo.

A Secretaria da Casa que tem perfil para Gestão Cultural e Intelectual é o atual

IMPL que, como Centro de Memória já goza de reconhecimento público na realização das ações

dessa natureza.

Ressalte-se por oportuno, que a presente proposta não demandará impacto

financeiro conforme demonstrativo abaixo:

ESTRUTURA ATUAL DA SUPERINTENDENCIA DO INSTITUTO MEMÓRIA

QTD CARGO SIGLA PROVENTO UNITÁRIO

R$

PROVENTO TOTAL R$

1 Superintendente DSL-V R$10.534,98 R$10.534,98

1 Coordenador COR R$7.867,44 R$7.867,44

4 Gerente GER R$6.274,53 R$25.098,12

3 Assessor ASE-II R$4.856,44 R$14.569,32

3 Assessor Adjunto ASE-III R$3.496,62 R$10.498,86

3 Assistente ASI-III R$2.311,67 R$6.935,01

15 CARGOS VALOR TOTAL R$75.494,73

ESTRUTURA PROPOSTA DA SECRETARIA DO INSTITUTO MEMÓRIA

QTD CARGO SIGLA PROVENTO UNITÁRIO

R$

PROVENTO TOTAL R$

1 Secretário DSLMD R$16.917,77 R$16.917,77

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2014, ÀS 17:00 HORAS.

Pág. 89 - Secretaria de Serviços Legislativos

3 Coordenador COR R$7.867,44 R$23.602,32

4 Gerente GER R$6.274,53 R$25.098,12

1 Assessor ASE-II R$4.856,44 R$4.856,44

2 Assistente ASI-III R$2.311,67 R$4.623,34

11 CARGOS VALOR TOTAL R$75.097,99

Pelo exposto, solicito o empenho dos nobres Pares para a aprovação da matéria

proposta

Plenário das Deliberações Deputado Renê Barbour, 17 de dezembro de 2014.

MESA DIRETORA”

LIDERANÇAS PARTIDÁRIAS

1ª) EMENDA MODIFICATIVA:

“Emenda Modificativa ao Projeto de

Lei nº 322/14, de autoria do Tribunal

de Justiça.

Fica modificado o Art. 4º, do Projeto de Lei nº 322/2014, que passa a tramitar com

a seguinte modificação:

Art. 4º Fica alterado o inciso II do Art. 55 da Lei nº 8.814, de 15 de janeiro de

2008, alterada pela Lei nº 10.138, de 02 de julho de 2014, passando a vigorar com a seguinte

redação:

„Art. 55. (...):

I - (...);

II - os atuais servidores ocupantes dos cargos a que se refere o caput, beneficiados

com a incorporação de produtividade, conforme inciso anterior, farão jus à verba indenizatória para

cumprimento de Mandados da Justiça Gratuita, prevista na forma do parágrafo único doArt. 41 desta

lei.

(...).‟

JUSTIFICATIVA

A presente proposta, atende a solicitação da Presidência do Tribunal de Justiça,

visando fazer adequações no texto original.

Plenário das Deliberações Deputado Renê Barbour, 16 de dezembro de 2014.

LIDERANÇAS PARTIDÁRIAS”

2ª) EMENDA MODIFICATIVA:

“Emenda Modificativa ao Projeto de

Lei Complementar nº 48/14,

Mensagem nº 74/14, de autoria do

Poder Executivo:

Fica modificado o Art. 203 do Substituto Integral do Projeto de Lei Complementar

nº 48/2014, Mensagem nº 74/2014, que passa a vigorar com a seguinte redação:

Page 90: LEI N° DE DE DE 1999. - al.mt.gov.br · Estadual de Trânsito-DETRAN/MT, expresso em padrão monetário vigente, que serão os constantes do Anexo Único desta lei. Art. 3º Esta

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2014, ÀS 17:00 HORAS.

Pág. 90 - Secretaria de Serviços Legislativos

„Art. 203 o disposto nos Arts. 128 e 129 entrarão em vigor em 01 de janeiro de

2016, permanecendo em vigor até esta data, os dispositivos da Lei Complementar nº 231, de 15 de

dezembro de 2005, que tratam da etapa fardamento.‟

JUSTIFICATIVA

O objetivo desta Emenda é assegurar que neste período de transição os militares

não fiquem desassistidos do auxilio fardamento.

Plenário das Deliberações Deputado Renê Barbour, 16 de dezembro de 2014.

LIDERANÇAS PARTIDÁRIAS”

3ª) EMENDA MODIFICATIVA:

“Emenda Modificativa ao Projeto de

Lei Complementar nº 48/14,

Mensagem nº 74/14, de autoria do

Poder Executivo:

Ficam aditados os §§s 1º, 2º, 3º e 4º ao Art. 195 do Substitutivo Integral do Projeto

de Lei Complementar nº 48/2014, Mensagem nº 74/2014, com a seguinte redação:

Art. 195 (...)

„§ 1º Fica mantido, no âmbito da PMMT, o Colégio da Policia Militar

„Tiradentes‟, e no âmbito do CBMMT, o Colégio Dom Pedro II.

§ 2º Os Colégios Militares Tiradentes e Dom Pedro II possuem a finalidade de

ofertar o ensino básico, mediante processo seletivo, com cotas distribuídas entre estudantes

dependentes legais de militares e civis, respectivamente.

§ 3º A PMMT e o CBMMT poderão firmar termos de cooperação ou convênios

com fundações ou instituições públicas ou sem fins lucrativos para manutenção e funcionamento dos

estabelecimentos de ensino mencionado no parágrafo anterior.

§ 4º O funcionamento dos Colégios Militares serão regulados por norma

especifica, observada a legislação estadual e federal em vigor‟.

JUSTIFICATIVA

Esta Emenda visa assegurar a manutenção e o funcionamentos dos Colégios

Militares da Policia Militar e do Corpo de Bombeiro Militar, que prestam relevantes serviços ao

sistema de ensino do Estado.

Plenário das Deliberações Deputado Renê Barbour, 16 de dezembro de 2014.

LIDERANÇAS PARTIDÁRIAS”

4ª) EMENDA MODIFICATIVA:

“Emenda Modificativa ao Projeto de

Lei Complementar nº 48/14,

Mensagem nº 74/14, de autoria do

Poder Executivo:

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2014, ÀS 17:00 HORAS.

Pág. 91 - Secretaria de Serviços Legislativos

Fica modificado o Art. 202 do Substitutivo Integral do Projeto de Lei

Complementar nº 48/2014, Mensagem nº 074/2014, que passa a vigorar com a seguinte redação:

„Art. 202 O previsto no inciso I do Art. 146 desta Lei Complementar entrará em

vigor após 01 (hum) ano da publicação desta Lei Complementar.

Parágrafo único O disposto no inciso I do Art. 146 desta Lei Complementar

não se aplica aos subtenentes existentes na instituição até 01 de janeiro de 2016‟.

JUSTIFICATIVA

A passagem automática para a inatividade de uma considerável parcela do efetivo

da PM/MT e CBM, contribui para a redução de efetivo militar e para o déficit previdenciário

estadual.

Não permite ao militar se planejar para a passagem a inatividade, pois a legislação

anterior prévia a compulsória aos 35 anos de efetivo serviço, reduzindo em 05 anos para ser afastado

compulsoriamente da atividade das Corporações.

Tal alteração não impede que o Militar peça a sua inatividade, isto é reserva

remunerada a pedido (no projeto de lei prevê no Art. 137, II, combinado com o Art. 139, I e II, tal

dispositivo), altera apenas a inatividade compulsória.

Com a aplicação imediata do inciso I do Art. 146, da forma que prevê o projeto de

lei complementar dará um grande impacto na Previdência Estadual e acarretará um déficit maior no

efetivo da PM/MT, atualmente com um efetivo PM de 6.600 homens mais 600 alunos soldados.

Com atual lei complementar em vigor, o ingresso dos alunos soldados (600), em

novembro de 2014, não repôs a perda de efetivo PM no período de 2011 a 2014.

Plenário das Deliberações Deputado Renê Barbour, 16 de dezembro de 2014.

LIDERANÇAS PARTIDÁRIAS”

TETÉ BEZERRA

1ª) EMENDA ADITIVA:

“Emenda Aditiva ao Projeto de Lei nº

244/14, Mensagem nº 66/14, de autoria

do Poder Executivo:

Adita-se ao Orçamento da Secretaria de Estado de Segurança Pública - SESP-

Projeto de Lei Orçamentária Anual - 2015, o seguinte:

1 Órgão: 19 - Secretaria de Estado de Segurança Pública - SESP Unidade: 19.101 -

Secretaria de Estado de Segurança Pública - SESP

Projeto/Atividade/Operação Especial: 5163 - Implementação de Infraestrutura

Adequada à Execução das Atividades - PJC

Esfera: F (Fiscal)

Regionalização: 0500 - REGIÃO V - SUDESTE

Modalidade de Aplicação: 90

Fonte de Recursos: 100

Grupo de Despesas: Investimentos

Valor: R$162.000,00 (Cento e sessenta e dois mil reais).

Page 92: LEI N° DE DE DE 1999. - al.mt.gov.br · Estadual de Trânsito-DETRAN/MT, expresso em padrão monetário vigente, que serão os constantes do Anexo Único desta lei. Art. 3º Esta

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2014, ÀS 17:00 HORAS.

Pág. 92 - Secretaria de Serviços Legislativos

2 Órgão: 19 - Secretaria de Estado de Segurança Pública - SESP

Unidade: 19.101 - Secretaria de Estado de Segurança Pública - SESP

Projeto/Atividade/Operação Especial: 5163 - Implementação de Infraestrutura

Adequada à Execução das Atividades - PJC

Esfera: F (Fiscal)

Regionalização: 0600 - REGIÃO VI - SUL

Modalidade de Aplicação: 90

Fonte de Recursos: 100

Grupo de Despesas: Investimentos

Valor: R$324.000,00 (Trezentos e vinte e quatro mil reais).

3) Órgão: 19 - Secretaria de Estado de Segurança Pública - SESP

Unidade: 19.101 - Secretaria de Estado de Segurança Pública - SESP

Projeto/Atividade/Operação Especial: 5163 - Implementação de Infraestrutura

Adequada à Execução das Atividades - PJC

Esfera: F (Fiscal)

Regionalização: 0700 - REGIÃO VII - SUDOESTE

Modalidade de Aplicação: 90

Fonte de Recursos: 100

Grupo de Despesas: Investimentos

Valor: R$162.000,00 (Cento e sessenta e dois mil reais).

4) Órgão: 19 - Secretaria de Estado de Segurança Pública - SESP

Unidade: 19.101 - Secretaria de Estado de Segurança Pública - SESP

Projeto/Atividade/Operação Especial: 5163 - Implementação de Infraestrutura

Adequada à Execução das Atividades - PJC

Esfera: F (Fiscal)

Regionalização: 0400 - REGIÃO IV - LESTE

Modalidade de Aplicação: 90

Fonte de Recursos: 100

Grupo de Despesas: Investimentos

Valor: R$162.000,00 (Cento e sessenta e dois mil reais).

Artigo 2º - Para atender a presente Emenda, fica anulada o seguinte:

Órgão: 19 - Secretaria de Estado de Segurança Pública - SESP

Unidade: 19.101 - Secretaria de Estado de Segurança Pública - SESP

Projeto/Atividade/Operação Especial: 2009 - Manutenção dos Serviços de

Informática

Esfera: F (Fiscal)

Regionalização: 9900 - Estado

Modalidade de Aplicação: 90

Fonte de Recursos: 100

Grupo de Despesas: Outras Despesas Correntes

Valor: R$810.000 (Oitocentos e dez mil reais)

JUSTIFICATIVA

Page 93: LEI N° DE DE DE 1999. - al.mt.gov.br · Estadual de Trânsito-DETRAN/MT, expresso em padrão monetário vigente, que serão os constantes do Anexo Único desta lei. Art. 3º Esta

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO ATA DA CENTÉSIMA VIGÉSIMA SESSÃO ORDINÁRIA DO DIA 16 DE DEZEMBRO DE

2014, ÀS 17:00 HORAS.

Pág. 93 - Secretaria de Serviços Legislativos

As delegacias especializadas na violência doméstica e familiar do Estado de Mato

Grosso necessitam continuamente de equipamentos, viaturas para transporte de vítimas, haja vista o

aumento da violência e também da conscientização dessas mulheres em procurar atendimento

especializado que as ajude a sair do ambiente opressor de violência física e verbal.

Assim, o objetivo dessa emenda é proporcionar a essas Delegacias melhores

condições para garantia de que essa causa tenha êxito.

A Lei Maria da Penha representa um avanço na luta contra a violência doméstica e

familiar, contudo, sem condições materiais para se alcançar os objetivos isso se torna quase um

sonho inatingível.

Deste modo, é imperioso que o Estado de Mato Grosso contribua de forma

significativa para que essas mulheres possam ter guarida e apoio. Imprescindível, assim, que as

Delegacias Especializadas da Mulher dos municípios de Rondonópolis, Cuiabá, Várzea Grande,

Barra do Garças e Cáceres possam dar continuidade ao excelente trabalho que realizam, pois no

momento, isto é feito sem as mínimas condições de operacionalização e devida proteção

jurisdicional a essas vítimas.

Essa Emenda visa sanar essa lacuna.

Conto com meus Pares nessa Casa de Leis pela aprovação dessa Emenda

Parlamentar.

Plenário das deliberações Deputado Renê Barbour, 16 de dezembro de 2014.

Deputada TETÉ BEZERRA - PMDB”

2ª) EMENDA ADITIVA:

“Emenda Aditiva ao Projeto de Lei nº

244/14, Mensagem nº 66/14, de autoria

do Poder Executivo:

Fica aditado no Projeto de Lei nº 244/2014, Projeto de Lei Orçamentária Anual

2015, o montante de recursos alocados no órgão: 25.301-Departamento Estadual de Trânsito -

DETRAN, o valor de R$166.043,00 (Cento e sessenta e seis mil e quarenta e três reais), conforme

anexo I.

Para atender a presente Emenda Aditiva, far-se-á a utilização de recursos do órgão:

25.301-Departamento Estadual de Trânsito - DETRAN, o R$166.043,00 (Cento e sessenta e seis mil

e quarenta e três reais), conforme anexo II.

JUSTIFICATIVA

Rondonópolis é um dos municípios pólo do Estado, com zoneamento urbano

extenso. O Distrito da Vila Operária possui um grande Centro Comercial, contando com lojas de

confecções, supermercados, redes de farmácias, grande número de clínicas, laboratórios, prestadores

de serviços, agências bancárias, lotérica, escritórios de profissionais liberais e apresenta a

necessidade de expansão da oferta de serviços ao cidadão, especialmente do DETRAN.

Sensibilizado com essa reivindicação da população para a instalação de um posto

de atendimento do DETRAN naquele Distrito, o Prefeito Municipal doou um imóvel da Prefeitura

Municipal dou um imóvel da Prefeitura pra esse fim e a Emenda ao orçamento que ora apresentado,

viabilizará a sua reforma e adaptação, possibilitando esse grande benefício para aquela comunidade.

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ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO ATA DA CENTÉSIMA VIGÉSIMA SESSÃO ORDINÁRIA DO DIA 16 DE DEZEMBRO DE

2014, ÀS 17:00 HORAS.

Pág. 94 - Secretaria de Serviços Legislativos

Conto com o apoio dos meus Pares nessa Casa de Leis para a aprovação dessa

emenda.

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ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO ATA DA CENTÉSIMA VIGÉSIMA SESSÃO ORDINÁRIA DO DIA 16 DE DEZEMBRO DE 2014, ÀS 17:00 HORAS.

Pág. 95 - Secretaria de Serviços Legislativos

ANEXO I – ACRÉSCIMO

ORGÃO: 25.301 Departamento Estadual de Trânsito - DETRAN/MT

PROGRAMA DE TRABALHO

ESPECIFICAÇÃO E MOD FTE TOTAL PES/ENC/SOC

JUROS/ ENC.

DÍVIDA

OUTRAS

DESP. COR. INVEST. INV. FINANC.

AMORTIZ. DA

DÍVIDA

6 SEGURANÇA PÚBLICA

6.122 ADMINISTRAÇÃO GERAL

6.122.271 Segurança no Trânsito

OBJETIVO PGM

Reduzir o número de vítimas fatais

no Trânsito

6.122.271.1.762

Criação e Ampliação da

Infraestrutura da Sed, Agências e

Ciretrans. F 166.043 166.043

OBJ. ESPECIF.

Ampliar e construir prédios para

distribuir novas Ciretrans

e Agências dentro do Estado.

500 Região V - Sudeste

PRODUTO Espaço físico ampliado e adaptado

Unidade 1,00

90 166.043

166.043

242 166.043

166.043

TOTAL 166.043

166.043

FISCAL 166.043

166.043

SEGURIDADE

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ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO ATA DA CENTÉSIMA VIGÉSIMA SESSÃO ORDINÁRIA DO DIA 16 DE DEZEMBRO DE 2014, ÀS 17:00 HORAS.

Pág. 96 - Secretaria de Serviços Legislativos

ANEXO II – REDUÇÃO

ORGÃO: 25.301 Departamento Estadual de Trânsito - DETRAN/MT

PROGRAMA DE TRABALHO

ESPECIFICAÇÃO E MOD FTE TOTAL PES/ENC/SOC

JUROS/ENC.

DÍVIDA

OUTRAS

DESP. COR. INVEST. INV.FINANC.

AMORTIZ. DA

DÍVIDA

6 SEGURANÇA PÚBLICA

6.122 ADMINISTRAÇÃO GERAL

6.122.036 Apoio Administrativo

OBJETIVO PGM

Prover os órgãos do Estado, meios

administrativos para a implementação

e gestão de seus programas

finalísticos.

6 122 036 2007

Manutenção de Serviços

Administrativos Gerais F 166.043 166.043

OBJ. ESPECIF.

Garantir a manutenção e suporte das

atividades Admin.nos

órgãos/entidades

9900 ESTADO

PRODUTO Ação mantida

Percentual 100,00

90 166.043

166.043

242 166.043

166.043

TOTAL 166.043

166.043

FISCAL 166.043

166.043

SEGURIDADE

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ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO ATA DA CENTÉSIMA VIGÉSIMA SESSÃO ORDINÁRIA DO DIA 16 DE DEZEMBRO DE

2014, ÀS 17:00 HORAS.

Pág. 97 - Secretaria de Serviços Legislativos

Plenário das deliberações Deputado Renê Barbour, 16 de dezembro de 2014.

Deputada TETÊ BEZERRA - PMDB”

Encerrado o Pequeno Expediente, passemos à Ordem do Dia.

O Sr. Sebastião Rezende - Sr. Presidente, solicito a palavra, pela Ordem (PAUSA).

O SR. PRESIDENTE (DR. ANTÔNIO AZAMBUJA) - Solicito aos Srs.

Deputados que cada um tomem seus assentos porque nós temos três Projetos de Emenda

Constitucional que precisam ser votados. Solicito a cada um dos Srs. Deputados que tomem seus

assentos para que possamos proceder à votação.

O Sr. Sebastião Rezende - Sr. Presidente, solicito a palavra, pela Ordem (PAUSA).

O SR. PRESIDENTE (DR. ANTÔNIO AZAMBUJA) - Com a palavra, pela

Ordem, o nobre Deputado Sebastião Rezende.

O SR. SEBASTIÃO REZENDE - Só para Vossa Excelência consultar a Assessoria

e me informar o dia da próxima Audiência Pública para discutir a LOA.

O SR. PRESIDENTE (DR. ANTÔNIO AZAMBUJA) - Eu vou consultar o

Presidente da Comissão de Fiscalização e Acompanhamento da Execução Orçamentária, Deputado

Hermínio J. Barreto, para que nos informe e depois informaremos todos os Srs. Deputados

(PAUSA).

Só para informar que o Deputado Hermínio J. Barreto, Presidente da Comissão de

Fiscalização e Acompanhamento da Execução Orçamentário - CFAEO, dará informações a todos os

Srs. Deputados e o Deputado Sebastião Rezende...

O SR. PRESIDENTE DA COMISSÃO DE FISCALIZAÇÃO E

ACOMPANHAMENTO DA EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIO (HERMÍNIO J. BARRETO) - Sr.

Presidente, Srª Deputada e Srs. Deputados, constitucionalmente tem que haver duas Audiências

Públicas para apreciarmos a LOA.

A primeira Audiência Pública nós fizemos em conjunto para ganhar tempo. Os

Deputados Alexandre Cesar e Sebastião Rezende estiveram na primeira Audiência Pública e

realizamos essa primeira Audiência Pública.

Peço à Mesa Diretora convocar para amanhã, às 14:00 horas, a segunda Audiência

Pública, também, em conjunto a Comissão de Fiscalização e Acompanhamento da Execução

Orçamentário... (PAUSA)...

Voltando a informação: como, amanhã, nós teremos Sessões Ordinárias, pela

manhã e à tarde, convoco Audiência Pública para a próxima quinta-feira, às 14:00 horas.

Eu gostaria que a Mesa Diretora e a Consultoria Técnico-Jurídica fizessem o

convite tanto aos Técnicos da Secretaria de Planejamento e Coordenação e de Fazenda para

participarem da segunda Audiência Pública, em conjunto a Comissão de Constituição, Justiça e

Redação e a Comissão de Fiscalização e Acompanhamento da Execução Orçamentário.

Era só isso, Sr. Presidente!

A Audiência Pública seria realizada na quinta-feira, às 14:00 horas.

O SR. PRESIDENTE (DR. ANTÔNIO AZAMBUJA) – Então, está confirmado

pelo Deputado Hermínio J. Barreto que quinta-feira, às 14:00 horas, será realizada a segunda

Audiência Pública para debater o Orçamento do Estado.

Peço aos Srs. Deputados ocuparem os seus lugares para que possamos discutir o

Projeto de Emenda Constitucional.

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2014, ÀS 17:00 HORAS.

Pág. 98 - Secretaria de Serviços Legislativos

Em 2ª discussão, Projeto de Emenda Constitucional nº 02/13, de autoria do

Deputado Dr. Antônio Azambuja, que acrescenta o Art. 139-A e §§ 1º, 2º, 3º e 4º à Constituição

Estadual. Com Parecer favorável da Comissão de Constituição, Justiça e Redação.

Só para que os Srs. Deputados se lembrem, este Projeto de Emenda Constitucional

autoriza que o acompanhante de paciente que tem qualquer tipo de deficiência física, o familiar

tutor, tenha carga horária reduzida no período que estiver cuidando do seu filho ou parente que

realmente dependa exclusivamente da mesma.

Em discussão o Parecer. Encerrada a discussão. Em votação...

Solicito ao Sr. 1º Secretário, Deputado Dilmar Dal Bosco, que proceda à chamada

nominal dos Srs. Deputados.

O voto SIM aprova o Parecer e o voto NÃO rejeita o Parecer.

Solicito ao Sr. 1º Secretário que proceda à chamada nominal dos Srs. Deputados

O SR. 1º SECRETÁRIO - Deputado Emanuel Pinheiro (SIM); Deputado Hermínio

J. Barreto (SIM); Deputado Mauro Savi (SIM), Deputado João Malheiros (SIM), Deputado Nininho

(SIM), Deputado Sebastião Rezende (SIM), Deputado Wagner Ramos (SIM); Deputado Airton

Português (SIM), Deputado José Domingos Fraga (SIM), Deputado Riva (SIM), Deputado Luizinho

Magalhães (SIM), Deputado Pedro Satélite (SIM); Deputado Dr. Antônio Azambuja (SIM),

Deputado Dilmar Dal Bosco (SIM), Deputado Ezequiel Fonseca (SIM), Deputado Guilherme Maluf

(AUSENTE); Deputado Zeca Viana (AUSENTE); Deputada Luciane Bezerra (SIM); Deputado Luiz

Marinho (SIM); Deputado Ademir Brunetto (SIM), Deputado Alexandre Cesar (SIM); Deputada

Teté Bezerra (SIM), Deputado Baiano Filho (AUSENTE), Deputado Romoaldo Júnior (AUSENTE).

O SR. PRESIDENTE (DR. ANTÔNIO AZAMBUJA) - Solicito ao Sr. 1º

Secretário que proceda à segunda chamada dos Srs. Deputados.

O SR. 1º SECRETÁRIO - Deputado Guilherme Maluf (AUSENTE); Deputado

Zeca Viana (AUSENTE); Deputado Baiano Filho (AUSENTE) e Deputado Romoaldo Júnior

(AUSENTE).

Sr. Presidente, votaram 20 Srs. Deputados, sendo 20 SIM.

O SR. PRESIDENTE (DR. ANTÔNIO AZAMBUJA) – Aprovado com 20 votos

SIM, aprovado. Vai ao Expediente.

Em 1ª discussão, Projeto de Emenda Constitucional nº 09/14, de autoria do

Deputado Riva, que acrescenta dispositivos à Constituição do Estado de Mato Grosso, dispondo

sobre a atuação da Procuradoria Legislativa. Com Parecer favorável da Comissão de Constituição,

Justiça e Redação ao Substitutivo Integral nº 01.

Em discussão o Parecer. Encerrada a discussão. Em votação...

O Sr. Riva - Sr. Presidente, solicito a palavra, para encaminhar.

O SR. PRESIDENTE (DR. ANTÔNIO AZAMBUJA) - Com a palavra, o nobre

Deputado Riva, para encaminhar votação.

O SR. RIVA - Sr. Presidente, Srs. Deputados, Srªs Deputadas.

Sr. Presidente, esta Emenda, na verdade, fortalece muito o Poder Legislativo,

primeiro, porque ao alterar esse dispositivo da Constituição fortalece, acrescenta à Secção VI - A a

Procuradoria da Assembleia Legislativa.

“A Procuradoria da Assembleia Legislativa passa a representar extrajudicialmente

e judicialmente o Poder Legislativo nas ações em que este for parte...”

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2014, ÀS 17:00 HORAS.

Pág. 99 - Secretaria de Serviços Legislativos

Quantas vezes ficamos na dependência da Procuradoria-Geral do Estado e, muitas

vezes, sem defesa, porque o assunto era mais de interesse do Poder Legislativo do que do Poder

Executivo?! Isso, inclusive, compromete a independência do Poder, compromete a autonomia.

Sr. Presidente, eu quero destacar o trabalho brilhante dos novos Procuradores

concursados que têm se dedicado muito. Depois de feito o Projeto de Emenda Constitucional ele

recebeu uma Emenda, de autoria do Deputado Emanuel Pinheiro, e, em seguida, a Comissão de

Constituição, Justiça e Redação, liderada pelo Deputado Alexandre Cesar, apresentou Substitutivo

Integral, que é o que, na verdade, está sendo votado, Substitutivo Integral nº 01, com muitas

alterações que melhoram ainda mais o texto da Emenda Constitucional e fortalece ainda mais a

Procuradoria.

Então, quero pedir aos colegas Deputados aprovarmos este Projeto de Emenda

Constitucional.

Eu acredito que esta Casa ficará reunida aqui o resto de dezembro, em janeiro, pelo

jeito, e que, ainda, poderemos votar este Projeto de Emenda Constitucional, em 2ª discussão, no mês

de janeiro, porque é um prêmio para o trabalho dos novos Procuradores e, ao mesmo tempo, eu diria,

mais uma ação de fortalecimento do Poder Legislativo. Como eu disse aqui, quantas vezes nós

ficamos sem defesa e dá para contar por quantas vezes os novos Procuradores, por meio de suas

ações, acabaram defendendo o Poder ou defendendo a atividade parlamentar de algum Deputado e

logrando êxito.

Então, Sr. Presidente, eu pedi para encaminhar votação, apenas, para fazer

referência à importância da votação deste Projeto de Emenda Constitucional

Muito obrigado!

O Sr. Alexandre Cesar - Sr. Presidente, solicito a palavra, para encaminhar

votação.

O SR. PRESIDENTE (DR. ANTÔNIO AZAMBUJA) - Com a palavra, para

encaminhar votação, o nobre Deputado Alexandre Cesar.

O SR. ALEXANDRE CESAR - Sr. Presidente, eu pedi para encaminhar votação,

em nome do Bloco Democrático dos Trabalhadores, porque entendo que tem realmente relevância

excepcional a proposta e que teve um debate bastante interessante na Casa. Foi apresentado

Substitutivo Integral, que foi subscrito por todos os membros da Comissão de Constituição, Justiça e

Redação, que garante efetivamente na nossa Constituição uma estrutura da advocacia pública

atuando em defesa do Poder Legislativo.

Trata-se de uma Procuradoria Especial do Poder Legislativo e o Deputado Riva

dizia que, muitas vezes, e, de fato, acontece, ao se estabelecer um determinado conflito entre os

interesses do Legislativo e de outros Poderes ou instituições, especialmente do Executivo, a

Procuradoria-Geral do Estado, que é o órgão de representação judicial do Estado de Mato Groso,

acaba não podendo atender o Poder Legislativo. E os Procuradores do Legislativo limitados de atuar,

em razão do entendimento, muitas vezes, do Judiciário, da inexistência de capacidade postulatória

da Procuradoria do Legislativo.

Então, no conflito entre Legislativo e Executivo como pode o mesmo escritório de

advocacia defender as duas partes? Isso não é possível! Daí a importância da existência de uma

Procuradoria Legislativa, dessa estrutura de advocacia pública no Parlamento. Ela não vai atuar de

forma independente, porque há necessidade, em face da unidade da estrutura estatal, de uma

representação jurídica única, mas ela vai ter a prerrogativa de, em casos de conflito, defender os

interesses do Parlamento.

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Pág. 100 - Secretaria de Serviços Legislativos

O mesmo acontece quando uma Ação de Inconstitucionalidade é movida pelo

Poder Executivo contra a norma aprovada no Parlamento.

Diz a Constituição que um Advogado público deve defender o ato. Mas quem vai

defender o ato se quem moveu foi o Governador do Estado por meio da sua Procuradoria-Geral?

Exatamente por isso tem que ter lócus constitucional a Procuradoria do

Legislativo.

Portanto, a iniciativa do Deputado Riva é louvável.

Quero agradecer a inestimável contribuição dos Deputados Emanuel Pinheiro,

Sebastião Rezende, Dilmar Dal Bosco, Walter Rabello, que também participou, mas, infelizmente,

quando concluído o debate não pode assinar o Substitutivo Integral e, é claro, dos Procuradores, dos

mais antigos, dos decanos e dos novéis Procuradores da Casa que se mobilizaram a fim de assegurar

esta inscrição constitucional.

Eu digo mais, não se trata de uma conquista de uma carreira, não se trata de uma

conquista de um corpo de advogados, trata-se de uma conquista do Poder Legislativo, na garantia da

sua autonomia, da sua independência e, é claro, do trabalho democrático que aqui é realizado.

Então, indico o voto SIM para que possamos aprovar esta Emenda Constitucional

e depois de cumprida a pauta e, quiçá, nos próximos dias possamos, em definitivo, incorporar esta

proposta ao texto da Constituição.

Obrigado.

O SR. PRESIDENTE (DR. ANTÔNIO AZAMBUJA) - Obrigado Deputado

Alexandre César.

Em votação...

Solicito ao Sr. 1º Secretário, Deputado Mauro Savi, que proceda à chamada

nominal.

O SR. 1º SECRETÁRIO (MAURO SAVI) - Deputado Emanuel Pinheiro (SIM);

Deputado Hermínio J. Barreto (SIM); Deputado Mauro Savi (SIM); Deputado João Malheiros

(SIM); Deputado Nininho (SIM); Deputado Sebastião Rezende (SIM); Deputado Wagner Ramos

(SIM); Deputado Airton Português (SIM); Deputado José Domingos Fraga (SIM); Deputado Riva

(SIM); Deputado Luizinho Magalhães (SIM); Deputado Pedro Satélite (SIM); Deputado Dr. Antônio

Azambuja (SIM); Deputado Dilmar Dal Bosco (SIM); Deputado Ezequiel Fonseca (SIM); Deputado

Guilherme Maluf (AUSENTE); Deputado Zeca Viana (AUSENTE); Deputada Luciane Bezerra

(SIM); Deputado Luiz Marinho (SIM); Deputado Ademir Brunetto (SIM); Deputado Alexandre

Cesar (SIM); Deputada Teté Bezerra (SIM); Deputado Baiano Filho (AUSENTE); Deputado

Romoaldo Júnior (AUSENTE-LICENÇA MÉDICA).

Feita a primeira chamada, Sr. Presidente. Solicito autorização para prosseguir à

segunda chamada.

O SR. PRESIDENTE (DR. ANTÔNIO AZAMBUJA) – Concedida.

O SR. 1º SECRETÁRIO (MAURO SAVI) - Deputado Guilherme Maluf

(AUSENTE); Deputado Zeca Viana (AUSENTE); Deputado Baiano Filho (AUSENTE); Deputado

Romoaldo Júnior (AUSENTE-LICENÇA MÉDICA).

Sr. Presidente, 20 votos SIM...

O Sr. Riva - Pela Ordem, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (DR. ANTÔNIO AZAMBUJA) – Com a palavra, pela

Ordem, o Deputado Riva.

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2014, ÀS 17:00 HORAS.

Pág. 101 - Secretaria de Serviços Legislativos

O SR. RIVA – Só para pedir que não considere o Deputado Romoaldo Júnior

ausente e sim em tratamento de saúde.

O Deputado Romoaldo Júnior sofreu uma intervenção cirúrgica em São Paulo e

está de licença médica em função dessa cirurgia.

Então, eu pediria que o Deputado Romoaldo Júnior não só na presença como nos

processos de votação em que ele não estiver presente se pronuncie: EM LICENÇA MÉDICA.

Vossa Excelência vai encerrar a votação e eu, em seguida, vou fazer uso da

palavra, pela Ordem.

O SR. 1º SECRETÁRIO - Sr. Presidente, votaram 20 Srs. Deputados, sendo todos

pela aprovação da matéria.

O SR. PRESIDENTE (DR. ANTÔNIO AZAMBUJA) - Portanto, aprovado o

Parecer com 20 votos SIM. Vai à 2ª discussão.

O Sr. Riva - Sr. Presidente, solicito a palavra, pela Ordem.

O SR. PRESIDENTE (DR. ANTÔNIO AZAMBUJA) - Com a palavra, pela

Ordem, o nobre Deputado Riva.

O SR. RIVA - Sr. Presidente, eu sofri há pouco um questionamento no telefone e

gostaria de tornar público isso.

Hoje, nós tivemos uma decisão do Juiz da Vara de Ação Civil Pública

suspendendo a sabatina, a arguição, a nomeação e a posse do futuro ou da futura Conselheira, no

caso seria, aqui, arguida a Janete.

Primeiro, eu queria dizer que nós temos que respeitar toda e qualquer decisão

judicial, você a questiona juridicamente, mas cumpre.

Em que pese, eu entendo ser ela teratológica. Que o Poder não pode sofrer

intervenção de outro Poder e que existe, inclusive, decisão do Supremo Tribunal Federal, nós temos

que questionar no campo jurídico.

Isso será feito da forma adequada, por meio de um instrumento adequado, mas, é

lógico, enquanto não houver uma decisão que reverta ou que confirme, nós não teremos nenhum

desdobramento nesse processo, em que pese é o único processo de indicação de Conselheiro que tem

respeitado todos os prazos, que tem seguido todo rito normal, passado pelo Colegiado todo o

recebimento ou rejeição de pretensão de candidatos; em que pese a decisão do Desembargador Luiz

Carlos, que deixa muito clara, a vaga é da Assembleia, quem deve indicar é o Poder Legislativo, nós

não nos omitimos em apreciar as indicações que foram feitas, por exemplo, de um Advogado, dos

Auditores do Tribunal de Contas, mesmo que, logicamente, a Assembleia Legislativa tenha

rejeitado, porque cabe à Assembleia Legislativa a indicação.

Isso não é por acaso, a Assembleia Legislativa indica quatro nomes de sete

exatamente porque o Tribunal de Contas é Órgão auxiliar da Assembleia Legislativa.

Então, essa intervenção judicial no Poder Legislativo lógico que é um pano de

fundo, existe interesses por trás disso, mas nós temos que cumprir e, logicamente, questionar isso no

campo jurídico.

Queria apenas fazer essa informação que acho necessária na Sessão de hoje.

Muito obrigado, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (DR. ANTÔNIO AZAMBUJA) - Em Redação Final Projeto

de Lei nº 19/2014, de autoria do Deputado Riva:

REDAÇÃO FINAL:

Altera e acrescenta dispositivos à Lei nº

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2014, ÀS 17:00 HORAS.

Pág. 102 - Secretaria de Serviços Legislativos

9.641, de 17 de novembro de 2011, que

dispõe sobre o Programa Estadual de

Parcerias Público-Privadas do Estado de

Mato Grosso.

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO, tendo

em vista o que dispõe o Art. 42 da Constituição Estadual, aprova e o Governador do Estado sanciona

a seguinte Lei:

Art. 1º Fica alterado o art. 1º e seu §1º da Lei nº 9.641, de 17 de novembro de

2011, que passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 1º Fica instituído o Programa Estadual de Parcerias Público-

Privadas no Estado de Mato Grosso, destinado a promover, fomentar, coordenar, regular

e fiscalizar a realização de parcerias público-privadas no âmbito da Administração

Pública Direta e Indireta, incluindo Autarquias, Sociedades de Economia Mista,

Empresa Pública e Agências Executivas e Reguladoras, observadas as normas gerais

previstas na Lei Federal nº 11.079, de 30 de dezembro de 2004, combinadas com o Art.

21 da Lei Federal nº 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, o Art. 31 da Lei Federal nº 9.074,

de 07 de julho de 1995, e demais normas aplicáveis à espécie.

§1º As Parcerias Público-Privadas (PPPs) de que trata esta Lei são

mecanismos de cooperação entre Estado e agentes do setor privado, com o objetivo de

implantar e desenvolver obra, projetos, serviço ou empreendimento de interesse público,

bem como explorar a gestão das atividades delas decorrentes, cabendo remuneração aos

parceiros privados segundo critérios de desempenho e disponibilidade, em prazo

compatível com a amortização dos investimentos realizados, na forma MIP

(Manifestação de Interesse da iniciativa Privada), contrato administrativo de concessão

na modalidade patrocinada ou administrativa, nos termos da Lei Federal.

(...)”

Art. 2º Acrescenta inciso V ao Art. 5º da Lei nº 9.641, de 17 de novembro de

2011, com a seguinte redação:

“Art. 5º (...)

(...)

V - o parceiro privado deverá apresentar a Manifestação de

Interesse da Iniciativa Privada – MIP, através de proposta, estudo ou levantamento, com

vistas à inclusão de projetos no Programa de Parceria Público-Privada, atendendo os

requisitos estabelecidos no regulamento.

(...)”

Art. 3º Acrescenta o Art. 13-A e os §§ 1º, 2º, 3º e 4º à Lei nº 9.641, de 17 de

novembro de 2011, com a seguinte redação:

“Art. 13-A Os interessados em contratos de Parceria Público-Privada,

sem prejuízo do direito de participação na disputa, poderão apresentar projetos e estudos

de utilidade para o certame a ser realizado.

§1º Todo projeto apresentado nos termos do caput, deverá conter o

custo de sua elaboração e, caso venha a ser utilizado, o vencedor do certame ressarcirá o

seu autor, conforme disposto no Art. 21 da Lei Federal nº 8.987, de 13 de fevereiro de

1995 e no Art. 14, caput do Decreto nº 5.977, de 1º de dezembro de 2006.

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2014, ÀS 17:00 HORAS.

Pág. 103 - Secretaria de Serviços Legislativos

§2º O ressarcimento previsto no §1º será efetuado parceladamente de

acordo com as medições realizadas e o cronograma de execução das atividades.

§3º Em nenhuma hipótese será devida qualquer quantia pecuniária

pelo Poder Público em razão da realização de projeto, estudo, levantamento ou

investigação.

§4º Os particulares que apresentarem os projetos e estudos poderão

participar da licitação, nos termos do Art. 31, da Lei Federal nº 9.047, de 07 de julho de

1995.”

Art. 4º Acrescenta inciso IX e parágrafo único ao Art.15 da Lei nº 9.641, de 17 de

novembro de 2011, com a seguinte redação:

“Art. 15 (...)

(...)

IX - coordenar a elaboração dos estudos técnicos a que se refere o

inciso II do Art. 13 desta lei.

Parágrafo único É facultada a elaboração dos estudos técnicos de

que trata o inciso anterior pelo setor privado, que, após conclusos, serão remetidos à

unidade operacional, descrita no caput deste artigo, para os trabalhos de modelagem

final.”

Art. 5º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Em discussão a Redação Final...

O Sr. Riva - Para encaminhar, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (DR. ANTÔNIO AZAMBUJA) - Para encaminhar o

Deputado Riva, autor, do Projeto de Lei.

O SR. RIVA - Sr. Presidente, Srs. Deputados, imprensa, na verdade, nós estamos

aperfeiçoando...

Esse Programa de Parceria Público-Privada espanta os investidores. Nós

precisamos de um Programa de Parceria Público-Privada que facilite a vida de quem quer investir no

Estado de Mato Grosso na questão dos critérios, desempenho, disponibilidade, prazo compatível

com a amortização de investimentos, enfim, a manifestação de interesse da iniciativa privada, que

tem que ser expresso os contratos administrativos de concessão, enfim, nós fizemos aqui, Sr.

Presidente, uma melhora nessa legislação e quero ler o primeiro e o último artigo apenas e pedir aos

colegas Deputados o voto, porque, na verdade, está em Redação Final.

“Art. 1º Fica alterado o Art. 1º e seu §1º da Lei nº 9.641, de 17 de novembro de

2011, que passa a vigorar com a seguinte redação:

„Art. 1º Fica instituído o Programa Estadual de Parcerias Público-Privadas no

Estado de Mato Grosso, destinado a promover, fomentar, coordenar, regular e fiscalizar a realização

de parcerias público-privadas no âmbito da Administração Pública Direta e Indireta, incluindo

Autarquias, Sociedades de Economia Mista, Empresa Pública e Agências Executivas e Reguladoras,

observadas as normas gerais previstas na Lei Federal nº 11.079, de 30 de dezembro de 2004,

combinadas com o Art. 21, da Lei Federal nº 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, o Art. 31 da Lei

Federal nº 9.074, de 07 de julho de 1995...‟.”

Este é o Art. 1º.

Leio o último artigo:

“Art. 5º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.”

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Pág. 104 - Secretaria de Serviços Legislativos

Sr. Presidente, acho que num futuro bem próximo esta Casa com a sua nova

composição terá que voltar a debater esse assunto sobre parceria público-privadas. Na Europa a

parceria público-privada é muito facilitada.

Eu trouxe alguns advogados portugueses que se propunham a contribuir com a

discussão da formatação de uma nova parceria público-privada neste Estado.

Em que pese nós não ter condições de avançar, uma coisa é clara: se nós

precisamos de investimentos, o papel do Estado é facilitar a chegada desses investimentos. Hoje o

Estado age exatamente em sentindo contrário, ele burocratiza isso e dificulta a vida do empresário.

Eu acho que o empresário que vem de fora...

Nós temos que destravar essa máquina, Sr. Presidente, destravar!

Há alguns dias eu conversei com um cidadão de Campo Grande e ele falou:

“Deputado, já fui a SEMA, a Secretaria de Estado de Indústria, Comércio, Minas e Energia, a Casa

Civil, a SEFAZ e agora me mandaram falar com o Governador”. Então, Vossa Excelência imagina

um cidadão vir de fora para investir no Estado e ter que percorrer todas essas Secretarias em busca

de informações sobre esses empreendimentos.”

Isso é tanto que na época em que fazíamos campanha pelo Estado uma das

questões que eu gostaria de mexer era o destravamento, que o Estado fosse menos burocrático, que

facilitasse as parcerias público-privadas.

Essa legislação, Sr. Presidente, se não é a melhor, pelo menos melhora muito o que

já temos, em que pese eu entender a necessidade de novas discussões para frente.

Por isso, devolvo a Vossa Excelência para votação.

O SR. PRESIDENTE (DR. ANTÔNIO AZAMBUJA) - Continua em votação. Os

Srs. Deputados que o aprovam permaneçam com se encontram (PAUSA). Aprovada. Vai ao

Expediente.

Em 2ª discussão, Projeto de Decreto Legislativo nº 03/14, de autoria do Deputado

Dilmar Dal Bosco, de Sustação Portaria nº 159/2014/DETRAN. Com Parecer favorável da

Comissão de Constituição Justiça e Redação.

Em discussão o parecer. Encerrada a discussão. Em votação. Os Srs. Deputados

que o aprovam permaneçam como se encontram (PAUSA). Aprovado. Vai ao Expediente.

Em 1ª discussão, Projeto de Lei nº 304/14, de autoria do Deputado João Malheiros,

que autoriza o Poder Executivo a colocar Servidores à disposição dos Deputados Estaduais. Com

Parecer favorável da Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público.

Em discussão o parecer. Encerrada a discussão. Em votação. Os Srs. Deputados

que o aprovam permaneçam como se encontram (PAUSA). Aprovado. Vai a 2ª discussão.

Moção de Congratulação de autoria do Deputado Dr. Antônio Azambuja ao

Investigador de Polícia Carlos Eduardo Teixeira Conceição, pelos serviços de prevenção às drogas

oferecidos à sociedade através do Programa Institucional da Polícia Judiciária Civil “De Cara Limpa

Contra as Drogas” e pela contribuição ímpar ao desenvolvimento do Estado de Mato Grosso.

Em discussão a Moção. Encerrada a discussão. Em votação. Os Srs. Deputados

que a aprovam permaneçam como se encontram (PAUSA). Aprovada. Vai ao Expediente.

Moção de Congratulação de autoria do Deputado Dr. Antônio Azambuja à

Investigadora de Polícia Caroline Infantino da Silva, pelos serviços de prevenção às drogas

oferecidos à sociedade através do Programa Institucional da Polícia Judiciária Civil “De Cara Limpa

Contra as Drogas” e pela contribuição ímpar ao desenvolvimento do Estado de Mato Grosso.

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Pág. 105 - Secretaria de Serviços Legislativos

Em discussão a Moção. Encerrada a discussão. Em votação. Os Srs. Deputados

que a aprovam permaneçam como se encontram (PAUSA). Aprovada. Vai ao Expediente.

Moção de Congratulação de autoria do Deputado Dr. Antônio Azambuja à

Investigadora de Polícia Laura Léa Corrêa da Costa, pelos serviços de prevenção às drogas

oferecidos à sociedade através do Programa Institucional da Polícia Judiciária Civil “De Cara Limpa

Contra as Drogas” e pela contribuição ímpar ao desenvolvimento do Estado de Mato Grosso.

Em discussão a Moção. Encerrada a discussão. Em votação. Os Srs. Deputados

que a aprovam permaneçam como se encontram (PAUSA). Aprovada. Vai ao Expediente.

Moção de Congratulação de autoria do Deputado Dr. Antônio Azambuja à

Investigadora de Polícia Izabel Cristina Pereira de Souza, pelos serviços de prevenção às drogas

oferecidos à sociedade através do Programa Institucional da Polícia Judiciária Civil “De Cara Limpa

Contra as Drogas” e pela contribuição ímpar ao desenvolvimento do Estado de Mato Grosso.

Em discussão a Moção. Encerrada a discussão. Em votação. Os Srs. Deputados

que a aprovam permaneçam como se encontram (PAUSA). Aprovada. Vai ao Expediente.

Moção de Congratulação de autoria do Deputado Dr. Antônio Azambuja à

Delegada de Polícia Drª. Alana Derlene Sousa Cardoso, pelos serviços de prevenção às drogas

oferecidos à sociedade através do Programa Institucional da Polícia Judiciária Civil “De Cara Limpa

Contra as Drogas” e pela contribuição ímpar ao desenvolvimento do Estado de Mato Grosso.

Em discussão a Moção. Encerrada a discussão. Em votação. Os Srs. Deputados

que a aprovam permaneçam como se encontram (PAUSA). Aprovada. Vai ao Expediente.

Moção de Congratulação de autoria do Deputado Dr. Antônio Azambuja ao

Delegado Geral Dr. Anderson Aparecido dos Anjos Garcia, pelos serviços de prevenção às drogas

oferecidos à sociedade através do Programa Institucional da Polícia Judiciária Civil “De Cara Limpa

Contra as Drogas” e pela contribuição ímpar ao desenvolvimento do Estado de Mato Grosso.

Em discussão a Moção. Encerrada a discussão. Em votação. Os Srs. Deputados

que a aprovam permaneçam como se encontram (PAUSA). Aprovada. Vai ao Expediente.

Moção de Congratulação de autoria do Deputado Dr. Antônio Azambuja à

Associação Centro de Recuperação de Dependente de Álcool e Química Primeiro Passo e ao Sr.

Alessandro Silvério de Godoy, pelos serviços de recuperação e prevenção às drogas oferecidos à

sociedade e pela contribuição ímpar ao desenvolvimento do Estado de Mato Grosso.

Em discussão a Moção. Encerrada a discussão. Em votação. Os Srs. Deputados

que a aprovam permaneçam como se encontram (PAUSA). Aprovada. Vai ao Expediente.

Moção de Aplausos de autoria do Deputado Dilmar Dal Bosco aos participantes da

1ª Oficina Técnica Sobre o Plano de Ação do Projeto de Atualização das Divisas Intermunicipais do

Estado de Mato Grosso, dentre eles: Antônio Abutakka, Lígia Camargo, Jonas Ferreira dos Santos,

Geremias dos Santos, Nilson Olívio de Oliveira, Anderson Barros, Anderson Oliveira, Rejane

Gusmão; Margareth Roberta e Silva Pozzobon, Lucilene dos Santos Alves, Creice Maria Toscano de

Brito e Mara Jane Silva Lima.

Em discussão a Moção. Encerrada a discussão. Em votação. Os Srs. Deputados

que a aprovam permaneçam como se encontram (PAUSA). Aprovada. Vai ao Expediente.

Page 106: LEI N° DE DE DE 1999. - al.mt.gov.br · Estadual de Trânsito-DETRAN/MT, expresso em padrão monetário vigente, que serão os constantes do Anexo Único desta lei. Art. 3º Esta

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2014, ÀS 17:00 HORAS.

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Requerimento de autoria das Lideranças Partidárias, solicitando dispensa de pauta

para tramitação, ao Projeto de Lei nº 357/2014, de autoria da Mesa Diretora, que altera a redação da

Lei nº 7.860, de 19 de dezembro de 2002, que dispõe sobre a Reforma Administrativa da Assembleia

Legislativa do Estado de Mato Grosso, implantando nova Estrutura Organizacional, instituindo

Plano de Cargos, Carreiras e Salários e dá outras providências.

Em votação o Requerimento. Os Srs. Deputados que o aprovam, permaneçam

como se encontram (PAUSA). Aprovado.

Requerimento de autoria das Lideranças Partidárias, solicitando dispensa de pauta

para tramitação em 1ª e 2ª discussão, ao Projeto de Decreto Legislativo nº 05/2014, de autoria do

Deputado Dilmar Dal Bosco, que susta os efeitos da Nota Técnica nº 019/14, de 24 de setembro de

2014.

Em votação o Requerimento. Os Srs. Deputados que o aprovam, permaneçam

como se encontram (PAUSA). Aprovado.

O Sr. Sebastião Rezende - Sr. Presidente, solicito a palavra, pela Ordem.

O SR. PRESIDENTE (DR. ANTÔNIO AZAMBUJA) - Com a palavra, pela

Ordem, o nobre Deputado Sebastião Rezende.

O SR. SEBASTIÃO REZENDE - Para solicitar a Vossa Excelência a inclusão na

Ordem do Dia a Mensagem nº 74/14, que dispõe sobre o Estatuto dos Militares do Estado de Mato

Grosso, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (DR. ANTÔNIO AZAMBUJA) - Informo ao Deputado que

já está na pauta para ser apreciado em 1ª votação.

Requerimento de autoria das Lideranças Partidárias, solicitando dispensa de pauta

para tramitação do Projeto de Lei nº 205/14, de autoria do Deputado Hermínio J. Barreto, que dá

nova redação ao parágrafo único do Art. 2º e ao § 1º do Art. 6º da Llei nº 8.099, de 29 de março de

2004.

Em votação o Requerimento. Os Srs. Deputados que o aprovam, permaneçam

como se encontram (PAUSA). Aprovado.

Em 1ª discussão, Projeto de Lei nº 195/14, de autoria do Deputado Baiano Filho,

que dispõe sobre a estadualização do trecho da estrada municipal da sede do Município de Gaúcha

do Norte-MT até o entroncamento da MT-020 no Município de Gaúcha do Norte-MT. Com parecer

favorável da Comissão de Infraestrutura Urbana e de Transporte.

Em discussão o Parecer. Encerrada a discussão. Em votação. Os Srs. Deputados

que o aprovam, permaneçam como se encontram (PAUSA). Aprovado. Vai à 2ª discussão.

Em 1ª discussão, Projeto de Lei nº 194/14, de autoria do Deputado Romoaldo

Júnior, que torna obrigatório que estabelecimentos comerciais tipo shopping center com mais de 100

(cem) lojas coloquem à disposição dos clientes serviços de pronto-socorro médico e determina

outras providências. Com parecer favorável da Comissão de Saúde, Previdência e Assistência

Social.

Em discussão o Parecer. Encerrada a discussão. Em votação. Os Srs. Deputados

que o aprovam, permaneçam como se encontram (PAUSA). Aprovado. Vai à 2ª discussão.

Em 1ª discussão, Projeto de Lei nº 175/14, de autoria do Deputado Luiz Marinho,

que institui e disciplina no Estado de Mato Grosso a criação da Urna do Povo, na forma que

menciona. Com parecer favorável da Comissão de Constituição, Justiça e Redação.

Em discussão o Parecer. Encerrada a discussão. Em votação. Os Srs. Deputados

que o aprovam, permaneçam como se encontram (PAUSA). Aprovado. Vai à 2ª discussão.

Page 107: LEI N° DE DE DE 1999. - al.mt.gov.br · Estadual de Trânsito-DETRAN/MT, expresso em padrão monetário vigente, que serão os constantes do Anexo Único desta lei. Art. 3º Esta

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2014, ÀS 17:00 HORAS.

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Em 1ª discussão, Projeto de Lei nº 187/14, de autoria do Deputado Mauro Savi,

que dispõe sobre a inserção, no Calendário Oficial do Estado de Mato Grosso, da Semana Estadual

de Conscientização da Doação de Órgãos e Tecidos Humanos. Com Parecer favorável da Comissão

de Educação, Ciência, Tecnologia, Cultura e Desporto.

Em discussão o Parecer. Encerrada a discussão. Em votação. Os Srs. Deputados

que o aprovam, permaneçam como se encontram (PAUSA). Aprovado. Vai a 2ª discussão.

Em 1ª discussão, Projeto de Lei nº 41/2014, de autoria do Deputado Wagner

Ramos, que prevê atendimento odontológico prioritário para pessoas obesas que necessitam de

próteses dentárias. Com Parecer favorável da Comissão de Saúde, Previdência e Assistência Social.

Em discussão o Parecer. Encerrada a discussão. Em votação. Os Srs. Deputados

que o aprovam, permaneçam como se encontram (PAUSA). Aprovado. Vai a 2ª discussão.

Em 2ª discussão, Projeto de Decreto Legislativo nº 04/2014, de autoria da Mesa

Diretora, que dispõe sobre a estabilidade funcional dos servidores públicos do Poder Legislativo e dá

outras providências. Com Parecer favorável da Comissão de Constituição, Justiça e Redação.

Em discussão o Parecer. Encerrada a discussão. Em votação. Os Srs. Deputados

que o aprovam, permaneçam como se encontram (PAUSA). Aprovado.

Art. 1º (LIDO). Em discussão o Art. 1º. Encerrada a discussão. Em votação. Os

Srs. Deputados que o aprovam, permaneçam como se encontram (PAUSA). Aprovado.

Art. 2º (LIDO). Em discussão o Art. 2º. Encerrada a discussão. Em votação. Os

Srs. Deputados que o aprovam, permaneçam como se encontram (PAUSA). Aprovado. Não tendo

sofrido emenda, dispensa-se a Redação Final. Encaminhe-se o Projeto ao Expediente.

Em 1ª discussão, Projeto de Lei nº 407/2013, de autoria do Deputado Pedro

Satélite, que torna obrigatória a disponibilização de no mínimo um guichê exclusivo para realização

de jogos nos estabelecimentos lotéricos e similares. Com Parecer favorável da Comissão de Defesa

do Consumidor e do Contribuinte.

Em discussão o Parecer. Encerrada a discussão. Em votação. Os Srs. Deputados

que o aprovam, permaneçam como se encontram (PAUSA). Aprovado. Vai a 2ª discussão.

Em 1ª discussão, Projeto de Lei nº 419/2013, de autoria do Deputado Dr. Antônio

Azambuja, que estabelece normas para equipamentos instalados no Estado de Mato Grosso. Com

Parecer favorável da Comissão de Defesa do Consumidor e do Contribuinte.

Em discussão o Parecer. Encerrada a discussão. Em votação. Os Srs. Deputados

que o aprovam, permaneçam como se encontram (PAUSA). Aprovado. Vai a 2ª discussão.

Em 1ª discussão, Projeto de Lei nº 288/2013, de autoria do Deputado Dilmar Dal

Bosco, que veda o fornecedor de impedir ou dificultar a escolha pelo consumidor, no âmbito do

Estado, do posto de assistência técnica autorizada a que deve recorrer em caso de vícios ocorridos no

produto, durante o período de garantia. Com Parecer favorável da Comissão de Defesa do

Consumidor e do Contribuinte.

Em discussão o Parecer. Encerrada a discussão. Em votação. Os Srs. Deputados

que o aprovam, permaneçam como se encontram (PAUSA). Aprovado. Vai a 2ª discussão.

Em 1ª discussão, Projeto de Lei nº 385/13, de autoria do Deputado Gilmar Fabris,

que dispõe sobre a contratação de produtos e serviços pela internet ou telefone, e dá outras

providências. Com Parecer favorável da Comissão de Defesa do Consumidor e do Contribuinte.

Em discussão o Parecer. Encerrada a discussão. Em votação. Os Srs. Deputados

que o aprovam, permaneçam como se encontram (PAUSA). Aprovado. Vai a 2ª discussão.

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2014, ÀS 17:00 HORAS.

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Em 1ª discussão, Projeto de Lei nº 383/13, de autoria do Deputado Gilmar Fabris,

que dispõe sobre a obrigatoriedade de caixa eletrônico e impressões de documentos em Braille ou

áudio para deficientes visuais em todas as agências bancárias do Estado de Mato Grosso. Com

Parecer favorável da Comissão de Defesa do Consumidor e do Contribuinte.

Em discussão o Parecer. Encerrada a discussão. Em votação. Os Srs. Deputados

que o aprovam, permaneçam como se encontram (PAUSA). Aprovado. Vai a 2ª discussão.

Em 1ª discussão, Projeto de Lei nº 314/13, de autoria do Deputado José Domingos

Fraga, que torna obrigatório a todos os taxistas que atuarem em Mato Grosso a adoção de taxímetro

que emita recibo com informações pormenorizadas para o passageiro. Com Parecer favorável da

Comissão de Defesa do Consumidor e do Contribuinte.

Em discussão o Parecer. Encerrada a discussão. Em votação. Os Srs. Deputados

que o aprovam, permaneçam como se encontram (PAUSA). Aprovado. Vai a 2ª discussão.

Em 1ª discussão, Projeto de Lei nº 143/11, de autoria do Deputado Ademir

Brunetto, que veda a inscrição do nome do consumidor de serviço prestado de forma direta pela

administração pública ou por meio de concessionária ou permissionária em cadastro de restrição ao

crédito. Com Parecer contrário da Comissão de Defesa do Consumidor e do Contribuinte.

Em discussão o Parecer. Encerrada a discussão. Em votação. Os Srs. Deputados

que o aprovam, permaneçam como se encontram (PAUSA). Aprovado. Vai ao Arquivo.

Em 1ª discussão, Projeto de Lei nº 107/13, de autoria do Deputado Emanuel

Pinheiro, que dispõe sobre a implantação no Estado de Mato Grosso de pontos de entrega voluntária

de cartões de crédito e dá outras providências. Com Parecer favorável da Comissão de Defesa do

Consumidor e do Contribuinte.

Em discussão o Parecer. Encerrada a discussão. Em votação. Os Srs. Deputados

que o aprovam, permaneçam como se encontram (PAUSA). Aprovado. Vai a 2ª discussão.

Em 1ª discussão, Projeto de Lei Complementar nº 48/14, Mensagem nº 74/14, de

autoria do Poder Executivo, que dispõe sobre o Estatuto dos Militares do Estado de Mato Grosso.

Com Parecer favorável da Comissão Especial acatando o Substitutivo Integral e a Emenda dos Srs.

Deputados.

Em discussão o Parecer. Encerrada a discussão. Em votação. Os Srs. Deputados

que o aprovam, permaneçam como se encontram (PAUSA). Aprovado. Vai a 2ª discussão.

Em 1ª discussão, Projeto de Lei nº 285/14, Mensagem nº 77/2014, de autoria do

Poder Executivo, que altera a Lei nº 10.052, de 15 de janeiro de 2014, que reestrutura a Carreira dos

Profissionais da Área Instrumental do Governo do Estado de Mato Grosso e dá outras providências.

Dispensa de pautas com Emendas. Com Parecer favorável da Comissão de Trabalho e

Administração Pública, acatando as Emendas nºs 01, 02 e 03.

Em discussão o Parecer. Encerrada a discussão. Em votação. Os Srs. Deputados

que o aprovam, permaneçam como se encontram (PAUSA). Aprovado. Vai a 2ª discussão.

Em 2ª discussão, Projeto de Lei nº 315/14, de autoria da Deputada Teté Bezerra,

que dá nova redação ao § 5º do Art. 7º da Lei nº 8.515, de 30 de junho de 2006, alterada pela Lei nº

10.083, de 07 de Abril de 2014. Com Parecer favorável da Comissão de Constituição, Justiça e

Redação.

Em discussão o Parecer. Encerrada a discussão. Em votação. Os Srs. Deputados

que o aprovam, permaneçam como se encontram (PAUSA). Aprovado.

Page 109: LEI N° DE DE DE 1999. - al.mt.gov.br · Estadual de Trânsito-DETRAN/MT, expresso em padrão monetário vigente, que serão os constantes do Anexo Único desta lei. Art. 3º Esta

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2014, ÀS 17:00 HORAS.

Pág. 109 - Secretaria de Serviços Legislativos

Art. 1º (LIDO). Em discussão o Art. 1º. Encerrada a discussão. Em votação. Os

Srs. Deputados que o aprovam, permaneçam como se encontram (PAUSA). Aprovado. Vai ao

Expediente.

Art. 2º (LIDO). Em discussão o Art. 2º. Encerrada a discussão. Em votação. Os

Srs. Deputados que o aprovam, permaneçam como se encontram (PAUSA). Aprovado. Não tendo

sofrido emenda, dispensa-se a Redação Final. Encaminha-se o Projeto ao Expediente.

Em 1ª discussão, Projeto de Lei nº 286/13, de autoria do Deputado Dilmar Dal

Bosco, que dispõe sobre a obrigatoriedade de bares, restaurantes, padarias e estabelecimentos

similares, que se utilizam de comanda eletrônica ou cartão, fornecerem comanda impressa que

permita controle do consumo pelos clientes no Estado e dá outras providências. Com Parecer

favorável da Comissão de Defesa do Consumidor e do Contribuinte.

Em discussão. Encerrada a discussão. Em votação. Os Srs. Deputados que o

aprovam, permaneçam como se encontram (PAUSA) Aprovado. Vai a 2ª discussão.

Em 1ª discussão, Projeto de Lei nº 91/13, de autoria do Deputado Ademir

Brunetto, que proíbe a distribuição de material publicitário nos veículos que estiverem nos

estacionamentos públicos e privados sem o consentimento do proprietário/condutor. Com Parecer

favorável da Comissão de Defesa do Consumidor e do Contribuinte.

Em discussão o Parecer. Encerrada a discussão. Em votação. Os Srs. Deputados

que o aprovam, permaneçam como se encontram (PAUSA). Aprovado. Vai à 2ª discussão.

Em 1ª discussão, Projeto de Lei nº 75/13, de autoria do Deputado Nininho, que

obriga as empresas seguradoras a informarem ao consumidor o motivo que justifique a recusa de sua

proposta de contrato de seguro ou sua renovação. Com Parecer favorável da Comissão de Defesa do

Consumidor e do Contribuinte.

Em discussão o Parecer. Encerrada a discussão. Em votação. Os Srs. Deputados

que o aprovam, permaneçam como se encontram (PAUSA). Aprovado. Vai à 2ª discussão.

Em 2ª discussão, Projeto de Lei nº 38/14, Mensagem nº 59/14, de autoria do Poder

Executivo, que acrescenta dispositivos da Lei Complementar nº 432, de 08 de agosto de 2011, que

dispõe sobre o Sistema de Transporte Coletivo Rodoviário Intermunicipal de Passageiros do Estado

de Mato Grosso - STCRIP/MT e sobre os terminais rodoviários, serviço de interesse público de

fretamento e dá outras providências. Com Parecer favorável da Comissão de Constituição, Justiça e

Redação às Emendas nºs 01, 02 e 03 e contrário às Emendas nºs 04, 05, 06, 07 e 08.

Em discussão o Parecer. Encerrada a discussão. Em votação. Os Srs. Deputados

que o aprovam, permaneçam como se encontram (PAUSA). Aprovado. Vai à Redação Final.

Em 1ª discussão, Projeto de Lei nº 70/13, de autoria do Deputado Wagner Ramos,

que dispõe sobre a notificação, via postal, de vencimento do Imposto sobre Propriedade de Veículos

Automotores-IPVA. Com Parecer favorável da Comissão de Defesa do Consumidor e do

Contribuinte.

Em discussão o Parecer. Encerrada a discussão. Em votação. Os Srs. Deputados

que o aprovam, permaneçam como se encontram (PAUSA). Aprovado. Vai à 2ª discussão.

O Sr. Emanuel Pinheiro - Sr. Presidente, solicito a palavra, pela Ordem.

O SR. PRESIDENTE (DR. ANTÔNIO AZAMBUJA) - Com a palavra, pela

Ordem, o nobre Deputado Emanuel Pinheiro.

O SR. EMANUEL PINHEIRO - Sr. Presidente, o Projeto de Lei nº 285/14, que

reestrutura a Carreira dos Profissionais da Área Instrumental do Governo do Estado, foi votado em

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2014, ÀS 17:00 HORAS.

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2ª discussão e Vossa Excelência anunciou em 1ª discussão. Ele já foi votado em 1ª discussão e

bateu um novo carimbo em 1ª discussão.

Então, é só para fazer esta correção que ele foi votado em 2ª discussão, porque em

1ª discussão ele já foi votado no dia 03 de dezembro.

O SR. PRESIDENTE (DR. ANTÔNIO AZAMBUJA) – Passo à correção, então, porque vai à Redação Final.

Em 2ª discussão, Projeto de Lei nº 285/14, Mensagem 77/14, de autoria do

Poder Executivo, que altera a Lei nº 10.052, de 15 de janeiro de 2014, a qual reestrutura a Carreira

dos Profissionais da Área Instrumental do Governo do Estado de Mato Grosso e dá outras

providências. Com Parecer favorável da Comissão de Trabalho e Administração Pública às Emendas

nºs 01, 02 e 03.

Em discussão o Parecer. Encerrada a discussão. Em votação. Os Srs. Deputados

que o aprovam, permaneçam como se encontram (PAUSA). Aprovado.

Em discussão o Parecer favorável da Comissão de Constituição, Justiça e Redação

ao Projeto, favorável às Emendas nºs 01, 02 e 03. Encerrada a discussão. Em votação. Os Srs.

Deputados que o aprovam, permaneçam como se encontram (PAUSA). Aprovado. Vai à Redação

Final.

Em 1ª discussão, Projeto de Lei nº 69/13, de autoria do Deputado Wagner Ramos,

que proíbe a inscrição do nome de consumidores nos cadastros e serviços de proteção ao crédito

enquanto a dívida estiver sendo discutida perante o Poder Judiciário e dá outras diretrizes. Com

Parecer favorável da Comissão de Defesa do Consumidor e do Contribuinte.

Em discussão o Parecer. Encerrada a discussão. Em votação. Os Srs. Deputados

que o aprovam, permaneçam como se encontram (PAUSA). Aprovado. Vai à 2ª discussão.

Em 1ª discussão, Projeto de Lei nº 477/12, de autoria do Deputado José Domingos

Fraga, que dispõe sobre a proibição do uso de “papel térmico” na impressão de recibos e

comprovantes bancários e nos estabelecimentos comerciais, no âmbito do Estado de Mato Grosso.

Com Parecer favorável da Comissão de Defesa do Consumidor e do Contribuinte.

Em discussão o Parecer. Encerrada a discussão. Em votação. Os Srs. Deputados

que o aprovam, permaneçam como se encontram (PAUSA). Aprovado. Vai à 2ª discussão.

Em 1ª discussão, Projeto de Lei nº 18/13, de autoria do Deputado Emanuel

Pinheiro, que dispõe sobre os pedidos de cancelamentos de compras parceladas nas faturas de

cartão de crédito, no âmbito do Estado de Mato Grosso. Com Parecer favorável da Comissão de

Trabalho, Administração e Serviço Público.

Em discussão o Parecer. Encerrada a discussão. Em votação. Os Srs. Deputados

que o aprovam, permaneçam como se encontram (PAUSA). Aprovado. Vai à 2ª discussão.

Em 1ª discussão, Projeto de Lei Complementar nº 07/14, de autoria do Deputado

José Domingos Fraga, que altera e acrescenta dispositivos à Lei Complementar nº 231, de 15 de

dezembro de 2005, que dispõe sobre o Estatuto dos Militares do Estado de Mato Grosso. Com

Parecer favorável da Comissão de Segurança Pública e Comunitária à Emenda nº 01.

Em discussão o Parecer. Encerrada a discussão. Em votação. Os Srs. Deputados

que o aprovam, permaneçam como se encontram (PAUSA). Aprovado. Vai à 2ª discussão.

Em 2ª discussão, Projeto de Lei nº 14/14, Mensagem 05/14, de autoria do Poder

Executivo, que altera a Lei nº 9.859, de 27.12.12. Com Parecer favorável da Comissão de Trabalho

e Administração Pública ao Projeto e à Emenda nº 02 e contrário à Emenda nº 01.

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2014, ÀS 17:00 HORAS.

Pág. 111 - Secretaria de Serviços Legislativos

Em discussão o Parecer. Encerrada a discussão. Em votação. Os Srs. Deputados

que o aprovam, permaneçam como se encontram (PAUSA). Aprovado.

Em discussão Parecer favorável da Comissão de Constituição Justiça e Redação ao

Projeto e à Emenda nº 02 e contrário à Emenda nº 01. Encerrada a discussão. Em votação. Os Srs.

Deputados que o aprovam, permaneçam como se encontram (PAUSA). Aprovado. Vai à Redação

Final.

Em 1ª discussão, Projeto de Lei nº 748/11, de autoria do Deputado Wagner Ramos,

que obriga os estabelecimentos comerciais de prestação de serviços a disporem as etiquetas, preços,

informações e demais referências aos produtos de forma visível, com letras compatíveis com a fácil

leitura, inclusive por idosos e deficientes visuais. Com Parecer favorável da Comissão de Defesa do

Consumidor e do Contribuinte.

Em discussão o Parecer. Encerrada a discussão. Em votação. Os Srs. Deputados

que o aprovam, permaneçam como se encontram (PAUSA). Aprovado. Vai à 2ª discussão.

Em 1ª discussão, Projeto de Lei Complementar nº 51/14, de autoria do Deputado

Alexandre Cesar, que dispõe sobre a regionalização e humanização das Perícias Médicas aos

Servidores Públicos Estaduais e dá providências correlatas. Com Parecer favorável da Comissão

Especial.

Em discussão o Parecer. Encerrada a discussão. Em votação. Os Srs. Deputados

que o aprovam, permaneçam como se encontram (PAUSA). Aprovado. Vai à 2ª discussão.

Não havendo mais matérias na Ordem do Dia, passemos às Explicações Pessoais.

Com a palavra, nas Explicações Pessoais, o Deputado Emanuel Pinheiro

(TRANSFERE). Com a palavra, o Deputado Ezequiel Fonseca (TRANSFERE). Com a palavra, o

Deputado Dilmar Dal Bosco (TRANSFERE). Com a palavra, o Deputado Alexandre Cesar

(TRANSFERE). Com a palavra, o Deputado José Domingos Fraga (TRANSFERE).

Não havendo mais oradores inscritos, antes de encerrar a presente Sessão, eu

convoco a próxima para amanhã, no horário regimental.

Compareceram à Sessão os seguintes Srs. Deputados: da Bancada do Partido da

República - Emanuel Pinheiro, Hermínio J. Barreto, Mauro Savi, João Malheiros, Nininho,

Sebastião Rezende e Wagner Ramos; da Bancada do Partido Social Democrático - Airton Português,

José Domingos Fraga, Riva, Luizinho Magalhães e Pedro Satélite; da Bancada do Bloco

Independente - Dr. Antônio Azambuja, Dilmar Dal Bosco, Ezequiel Fonseca, Luciane Bezerra e

Luiz Marinho; da Bancada do Bloco Democrático dos Trabalhadores - Ademir Brunetto, Alexandre

Cesar, Teté Bezerra e Baiano Filho.

Deixaram de comparecer os Srs. Deputados: Guilherme Maluf e Zeca Viana, da

Bancada do Bloco Independente; e Romoaldo Júnior (LICENÇA MÉDICA), da Bancada do Bloco

Democrático dos Trabalhadores.

Declaro encerrada a presente Sessão (LEVANTA-SE A SESSÃO).

Equipe Técnica:

- Taquigrafia:

- Amanda Sollimar Garcia Taques Vital;

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2014, ÀS 17:00 HORAS.

Pág. 112 - Secretaria de Serviços Legislativos

- Cristiane Angélica Couto Silva Faleiros;

- Cristina Maria Costa e Silva;

- Dircilene Rosa Martins;

- Donata Maria da Silva Moreira;

- Isabel Luíza Lopes;

- Luciane Carvalho Borges;

- Tânia Maria Pita Rocha.

- Revisão:

- Ila de Castilho Varjão;

- Regina Célia Garcia;

- Rosa Antonia de Almeida Maciel Lehr;

- Rosivânia de França Daleffe.