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ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO ATA DA CENTÉSIMA DÉCIMA OITAVA SESSÃO ORDINÁRIA DO DIA 03 DE DEZEMBRO DE 2014, ÀS 17:00 HORAS. Pág. 1 - Secretaria de Serviços Legislativos ATA N° 165 “B” PRESIDENTE - DEPUTADO ROMOALDO JÚNIOR (EM EXERCÍCIO) 1º SECRETÁRIO - DEPUTADO DILMAR DAL BOSCO (EM EXERCÍCIO) 2º SECRETÁRIO - DEPUTADO SEBASTIÃO REZENDE (AD HOC) O SR. PRESIDENTE (ROMOALDO JÚNIOR) - Havendo número regimental, invocando a proteção de Deus, declaro aberta a presente Sessão. Convido o ilustre Deputado Dilmar Dal Bosco para assumir a 1ª Secretaria e o ilustre Deputado Sebastião Rezende para assumir a 2ª Secretaria. (OS SRS. DEPUTADOS DILMAR DAL BOSCO E SEBASTIÃO REZENDE ASSUMEM AS 1ª E 2ª SECRETARIAS, RESPECTIVAMENTE.) O SR. PRESIDENTE (ROMOALDO JÚNIOR) - Com a palavra, o Sr. 2º Secretário, para proceder à leitura da Ata. (O SR. 2º SECRETÁRIO PROCEDE À LEITURA DA ATA DA SESSÃO ORDINÁRIA DO DIA 19 DE NOVEMBRO DE 2014, ÀS 08:00 HORAS). O SR. 2º SECRETÁRIO - Lida a Ata, Sr. Presidente. O SR. PRESIDENTE (ROMOALDO JÚNIOR) - Em discussão a Ata que acaba de ser lida (PAUSA). Não havendo impugnação, dou-a por aprovada. Com a palavra, o Sr. 1º Secretário, para proceder à leitura do Expediente. O SR. 1º SECRETÁRIO (LÊ) - “OFÍCIO/GG/146/2014-SULEGIS, datado em Cuiabá, 26 de novembro de 2014, do Exmº Sr. Governador do Estado, Silval da Cunha Barbosa, ao Exmº Sr. Deputado Romoaldo Júnior, Presidente da Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso. Sr. Presidente, Submeto à qualificada apreciação dessa augusta Assembleia Legislativa a Mensagem nº 80/2014, acompanhada do respectivo Projeto de Emenda Constitucional que „dá nova redação ao §2º do art. 52 da Constituição do Estado de Mato Grosso‟. Atenciosamente, SILVAL DA CUNHA BARBOSA Governador do Estado MENSAGEM Nº 80/2014. Excelentíssimo Senhor Presidente, Excelentíssimos Senhores Deputados: Com fundamento no disposto nos arts. 38, inciso II, e 66, inciso II, da Constituição do Estado, tenho a elevada honra de me dirigir a Vossas Excelências, ilustres representantes do povo mato-grossense, para submeter à apreciação dessa Casa de Leis o anexo Projeto de Emenda

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ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO ATA DA CENTÉSIMA DÉCIMA OITAVA SESSÃO ORDINÁRIA DO DIA 03 DE DEZEMBRO

DE 2014, ÀS 17:00 HORAS.

Pág. 1 - Secretaria de Serviços Legislativos

ATA N° 165 “B”

PRESIDENTE - DEPUTADO ROMOALDO JÚNIOR (EM EXERCÍCIO)

1º SECRETÁRIO - DEPUTADO DILMAR DAL BOSCO (EM EXERCÍCIO)

2º SECRETÁRIO - DEPUTADO SEBASTIÃO REZENDE (AD HOC)

O SR. PRESIDENTE (ROMOALDO JÚNIOR) - Havendo número regimental,

invocando a proteção de Deus, declaro aberta a presente Sessão.

Convido o ilustre Deputado Dilmar Dal Bosco para assumir a 1ª Secretaria e o

ilustre Deputado Sebastião Rezende para assumir a 2ª Secretaria.

(OS SRS. DEPUTADOS DILMAR DAL BOSCO E SEBASTIÃO REZENDE ASSUMEM AS 1ª E

2ª SECRETARIAS, RESPECTIVAMENTE.)

O SR. PRESIDENTE (ROMOALDO JÚNIOR) - Com a palavra, o Sr. 2º

Secretário, para proceder à leitura da Ata.

(O SR. 2º SECRETÁRIO PROCEDE À LEITURA DA ATA DA SESSÃO ORDINÁRIA DO DIA

19 DE NOVEMBRO DE 2014, ÀS 08:00 HORAS).

O SR. 2º SECRETÁRIO - Lida a Ata, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (ROMOALDO JÚNIOR) - Em discussão a Ata que acaba de

ser lida (PAUSA). Não havendo impugnação, dou-a por aprovada.

Com a palavra, o Sr. 1º Secretário, para proceder à leitura do Expediente.

O SR. 1º SECRETÁRIO (LÊ) - “OFÍCIO/GG/146/2014-SULEGIS, datado em

Cuiabá, 26 de novembro de 2014, do Exmº Sr. Governador do Estado, Silval da Cunha Barbosa, ao

Exmº Sr. Deputado Romoaldo Júnior, Presidente da Assembleia Legislativa do Estado de Mato

Grosso.

Sr. Presidente,

Submeto à qualificada apreciação dessa augusta Assembleia Legislativa a

Mensagem nº 80/2014, acompanhada do respectivo Projeto de Emenda Constitucional que „dá nova

redação ao §2º do art. 52 da Constituição do Estado de Mato Grosso‟.

Atenciosamente,

SILVAL DA CUNHA BARBOSA

Governador do Estado

MENSAGEM Nº 80/2014.

Excelentíssimo Senhor Presidente,

Excelentíssimos Senhores Deputados:

Com fundamento no disposto nos arts. 38, inciso II, e 66, inciso II, da Constituição

do Estado, tenho a elevada honra de me dirigir a Vossas Excelências, ilustres representantes do povo

mato-grossense, para submeter à apreciação dessa Casa de Leis o anexo Projeto de Emenda

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Pág. 2 - Secretaria de Serviços Legislativos

Constitucional - PEC que „dá nova redação ao §2º do art. 52 da Constituição do Estado de Mato

Grosso‟.

Conforme consagra a atuação dos Parlamentos, o exercício do poder constituinte

derivado ou de reforma, sob as formas de revisão ou emenda, consiste no aperfeiçoamento do texto

constitucional legado pelo constituinte originário. Este perfazimento da Constituição configura a

mais elevada expressão da atividade legislativa deferida aos representantes populares. Esta função

também se verifica no âmbito do exercício poder constituinte do Estado-membro, ou seja, do poder

constituinte decorrente.

A presente proposição legislativa retira seu fundamento de validade dos

dispositivos da Constituição do Estado apontados e da previsão contida nos artigos 24, inciso XI, e

125, caput, da Constituição da República.

Fundamenta-se o projeto aqui apresentado na necessidade de adequar o texto

constitucional à transformação da Auditoria Geral do Estado em Controladoria Geral do Estado,

congregando as funções de Auditoria Governamental, Controladoria, Ouvidoria e Corregedoria.

A Auditoria Geral do Estado, criada em 1979, constituída como órgão superior de

controle interno do Poder Executivo contou, ao longo de sua existência, com a credibilidade

conferida pelos Governadores do Estado de Mato Grosso e pelos órgãos de controle externo, dentre

eles, a Assembleia Legislativa.

Ao longo de sua existência, a Auditoria Geral do Estado sempre buscou assessorar

os governantes utilizando-se de ferramentas hábeis a lhes fornecer informações gerenciais

confiáveis, prevenir e orientar a ocorrência de erros, irregularidades ou ilegalidades e buscar o

ressarcimento ao erário quando da sua ocorrência.

Para o alcance pleno das atividades citadas, sempre se buscou a utilização de

ferramentas que atendessem ao Princípio da Eficiência, esculpido no artigo 37 da Constituição

Federal da República.

A Constituição Federal prevê o controle interno em seu artigo 74, conforme se

transcreve:

Art. 74 Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma

integrada, sistema de controle interno com a finalidade de:

I - avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a

execução dos programas de governo e dos orçamentos da União;

II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e

eficiência, da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração

federal, bem como da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado;

III - exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como

dos direitos e haveres da União;

IV - apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.

§1º Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de

qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas da União, sob pena

de responsabilidade solidária.

§2º Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte

legítima para, na forma da lei, denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o Tribunal de

Contas da União.

Na Constituição Estadual o controle interno está previsto no artigo 52:

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DE 2014, ÀS 17:00 HORAS.

Pág. 3 - Secretaria de Serviços Legislativos

Art. 52 Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma

integrada, sistema de controle interno com a finalidade de:

I - avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a

execução dos programas de governo e dos orçamentos do Estado;

II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e à

eficiência da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da Administração

Estadual, bem como da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privativo;

III - exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como

dos direitos e haveres do Estado;

IV - apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.

§1º Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de

qualquer irregularidade ou ilegalidade, dele darão ciência ao Tribunal de Contas, sob pena de

responsabilidade solidária.

§2º A Auditoria Geral do Estado constitui-se como órgão superior de

Controle Interno do Poder Executivo Estadual.

E, diante das ferramentas do controle interno, emerge a congregação de quatro

funções (auditoria governamental, controladoria, ouvidoria e corregedoria), que, juntas,

potencializam a eficiência dos controles.

A mencionada ferramenta projeta-se por meio de tendência Nacional em

estruturação das Auditorias Gerais do Estado em Controladorias Gerais, definida como diretriz do

Conselho Nacional dos Órgãos de Controle Interno dos Estados, do Distrito Federal e dos

Municípios das Capitais.

O Conselho Nacional dos Órgãos de Controle Interno dos Estados Brasileiros, do

Distrito Federal e dos Municípios das Capitais - CONACI, desde o ano de 2009 promove estudos

sobre as funções de controle interno. Inicialmente foi realizada pesquisa que, à época, concluiu que

das 27 unidades da Federação, 16 já estão estruturadas na forma Controladoria Geral e 07 já

realizavam algum tipo de atividade ligada à correição.1

Já baseado nessa tendência nacional de instrumentalizar os órgãos de controle

interno, fortalecendo a transparência na gestão e reduzindo a limites mínimos os riscos, que o

Governador eleito, ainda à época da candidatura, registrou como proposta de governo:

Transformar a Secretaria de Auditoria em Secretaria de Controle e Transparência,

para acumular as funções de Auditoria e Corregedoria Geral e subordinar as Ouvidorias Setoriais e

Autárquicas.

Também é importante informar que a União mantém modelo semelhante ao que

ora se propõe, à luz dos artigos constitucionais vigentes, tendo em vista a nova estruturação da

Controladoria Geral da União, com as funções de auditoria governamental, controladoria, ouvidoria

e corregedoria.

Assim, tanto o modelo praticado na União e em Estados da Federação como Minas

Gerais e o próprio Distrito Federal, mantém em suas estruturas a unidade correicional.

A Lei Complementar n° 413/2010, em seu art. 8° dispõe, in verbis:

Art. 8º Ficam transferidas para a Auditoria-Geral do Estado - AGE, as

competências relativas às atividades de Ouvidoria e Corregedoria no âmbito do Poder Executivo.

As funções de auditoria e controle (controladoria), assim como o de ouvidoria já se

encontram estruturados em sistema, restando a estabelecer o sistema de correição.

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Pág. 4 - Secretaria de Serviços Legislativos

A função de controle interno de Correição tem por finalidade apurar os indícios de

ilícitos praticados no âmbito da Administração Pública, e promover a responsabilização dos

envolvidos, por meio da instauração de processos e adoção de procedimentos, visando inclusive ao

ressarcimento nos caos em que houver dano ao erário.

Nestes termos, o presente Projeto de Emenda Constitucional - PEC -, em harmonia

com os dispositivos estabelecidos nos artigos 24, inciso XI, e 125, caput, da Constituição da

República, e em especial consonância com os princípios da legalidade e da moralidade

administrativa (art. 37, caput), busca solucionar a questão apontada.

A regulamentação de um Sistema de Correição no Poder Executivo Estadual,

diante do controle externo e do controle social, torna-se mais um sustentáculo da Administração

Pública no que se refere à transparência e probidade.

Por fim, o presente Projeto de Emenda Constitucional representa mais uma forma

de fortalecimento do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Estadual, transformando-se a

Auditoria Geral do Estado em Controladoria Geral do Estado, com as funções de controle, auditoria

governamental, ouvidoria e corregedoria.

Estes, pois, os motivos que me determinam a submeter o presente Projeto de

Emenda Constitucional - PEC - ao elevado crivo desse Poder Legislativo, contando, como de

costume, com a serenidade, a compreensão, o descortino e o apoio de Vossas Excelências para sua

aprovação.

Ao ensejo, renovo aos ilustres membros desse Parlamento Estadual expressões de

distinta consideração e irrevogável apreço.

Palácio Paiaguás, em Cuiabá, 26 de novembro de 2014.

SILVAL DA CUNHA BARBOSA

Governador do Estado.

PROJETO DE EMENDA CONSTITUCIONAL:

Modifica o §2º do art. 52 da

Constituição do Estado de Mato

Grosso.

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO, nos

termos do que dispõe o art. 38, II, da Constituição Estadual, promulga a seguinte emenda ao texto

constitucional:

Art. 1º O §2º do art. 52 da Constituição do Estado de Mato Grosso passa a vigorar

com a seguinte redação:

‘Art. 52 (...)

(...)

§2º A Controladoria Geral do Estado constitui-se em Órgão Superior de

Controle Interno do Poder Executivo Estadual, instituição autônoma, permanente e essencial

ao funcionamento da administração pública e exercerá, na forma da lei, as competências de

ouvidoria, auditoria, controladoria e corregedoria, observado ainda o seguinte:

I - a atividade de Auditoria Governamental, no âmbito do Poder

Executivo Estadual, incluindo a Administração Direta e Indireta, é competência privativa da

Controladoria Geral do Estado;

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DE 2014, ÀS 17:00 HORAS.

Pág. 5 - Secretaria de Serviços Legislativos

II - o Secretário-Controlador Geral do Estado será nomeado pelo

Governador do Estado e escolhido dentre os servidores pertencentes à carreira de Auditor do

Estado para cumprimento de mandato de 4 anos, sendo-lhe assegurados os mesmos

vencimentos, garantias e prerrogativas de Secretário de Estado;

III - a carreira de Auditor do Estado será estruturada em classes e níveis,

na forma da lei, sendo que o subsídio da classe e nível máximo corresponderá ao valor do

subsídio previsto no §2º do art. 145 desta Constituição, e os subsídios das demais classes e

níveis serão atualizados na mesma proporção, obedecido, sempre, o disposto nos arts. 37, XI, e

39, §4º, da CF/88.‟

Art. 2º Esta emenda constitucional entra em vigor na data de sua promulgação.

Palácio Paiaguás, em Cuiabá, de de 2014, 193º da Independência e 126º da

República.

SILVAL DA CUNHA BARBOSA

Governador do Estado.”

“OFÍCIO/GG/147/2014-SULEGIS, datado em Cuiabá, 26 de novembro de 2014,

do Exmº Sr. Governador do Estado, Silval da Cunha Barbosa, ao Exmº Sr. Deputado Romoaldo

Júnior, DD. Presidente da Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso.

Sr. Presidente,

Submeto à qualificada apreciação dessa augusta Assembleia Legislativa a

Mensagem nº 81/2014, acompanhada do respectivo Projeto de Lei Complementar que „dispõe sobre

alterações das Leis Complementares nº 266, de 29 de dezembro de 2006, e nº 464, de 08 de maio de

2012‟.

Atenciosamente,

SILVAL DA CUNHA BARBOSA

Governador do Estado.

MENSAGEM Nº 81 /2014.

Excelentíssimo Senhor Presidente,

Excelentíssimos Senhores Deputados:

No exercício da competência estabelecida no art. 39, Parágrafo único, inciso II,

alínea a, e com supedâneo no art. 25, inciso VIII, ambos da Constituição Estadual, tenho a honra de

me dirigir a Vossas Excelências para submeter à apreciação desse Parlamento o anexo Projeto de Lei

Complementar que „dispõe sobre alterações das Leis Complementares nº 266, de 29 de dezembro de

2006, e nº 464, de 08 de maio de 2012‟.

O presente Projeto de Lei Complementar trata de alterações à Lei Complementar nº

266, de 29 de dezembro de 2006, visando unicamente adequá-las às necessidades administrativas e

de organização interna do Poder Executivo estadual, sem provocar aumento de despesas.

Vale ressaltar que a Lei Complementar nº 266, de 29 de dezembro de 2006,

possibilitou um grande avanço na gestão dos cargos em comissão e das funções de confiança, no

âmbito do Poder Executivo, possibilitando maior transparência ao processo de gestão destes cargos e

funções assim como facilitando o controle do uso e das despesas envolvidas.

Essas, portanto, são as razões que me conduzem a submeter o presente Projeto de

Lei Complementar à apreciação desse Parlamento, contando, como de costume, com a colaboração

de Vossas Excelências para a aprovação desta lei complementar.

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DE 2014, ÀS 17:00 HORAS.

Pág. 6 - Secretaria de Serviços Legislativos

Aproveito o ensejo para reiterar a Vossa Excelência e a seus ilustres Pares meus

protestos de apreço e consideração.

Palácio Paiaguás, em Cuiabá, 26 de novembro de 2014.

SILVAL DA CUNHA BARBOSA

Governador do Estado.

PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR:

Dispõe sobre alterações nas Leis

Complementares nº 266, de 29 de

dezembro de 2006, e nº 464, de 08 de

maio de 2012.

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO, tendo

em vista o que dispõe o art. 45 da Constituição Estadual aprova e o Governador do Estado sanciona

a seguinte lei complementar:

Art. 1º Esta lei complementar acrescenta e altera dispositivos às Leis

Complementares nº 266, de 29 de dezembro de 2006, e nº 464, de 08 de maio de 2012, no âmbito da

Administração Direta, Autarquias e Fundações do Poder Executivo do Estado de Mato Grosso.

Art. 2º Altera o Parágrafo único do art. 17 da Lei Complementar nº 266, de 29 de

dezembro de 2006, da seguinte forma:

„Art. 17 (...)

Parágrafo único A criação de cargo em comissão e função de confiança

deverá ser precedida da aprovação de demonstrativo do impacto orçamentário-financeiro no

exercício em que deva entrar em vigor e nos dois exercícios subsequentes, aprovado pelo

Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social - CONDES, após anuência da Câmara

Fiscal.‟

Art. 3º O Anexo II da Lei Complementar nº 266, de 29 de dezembro de 2006,

alterado pelas Leis Complementares nº 280, de 11 de setembro de 2007, nº 332, de 10 de outubro de

2008, nº 354, de 07 de maio de 2009, nº 405, de 30 de junho de 2010, nº 464, de 08 de maio de

2012, passa a vigorar com a redação dada pelo Anexo I, desta lei complementar.

Parágrafo único Fica criado e acrescido ao Anexo I, desta lei

complementar, o cargo de Chefe de Unidade com a missão de gerir Unidade Administrativa no nível

de Apoio Estratégico e Especializado e nível de Assessoramento, com as seguintes simbologias

remuneratórias:

I - Chefe de Unidade I, nível DGA-3;

II - Chefe de Unidade II, nível DGA-4;

III - Chefe de Unidade III, nível DGA-5;

IV - Chefe de Unidade IV, nível DGA-6.

Art. 4º O Anexo III da Lei Complementar nº 266, de 29 de dezembro de 2006,

passa a vigorar com a redação dada pelo Anexo II desta lei complementar.

Art. 5º Altera a redação do inciso VII, do §2º, do art. 14 da Lei Complementar nº

464, de 08 de maio de 2012, da seguinte forma:

‘Art. 14 (...)

§2º (..):

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DE 2014, ÀS 17:00 HORAS.

Pág. 7 - Secretaria de Serviços Legislativos

VII - 01 (um) cargo de Chefe de Gabinete - DGA-5;

(..).‟

Art. 6º Esta lei complementar entra em vigor na data de sua publicação.

Palácio Paiaguás, em Cuiabá, de de 2014, 193º da Independência e 126º da

República.

SILVAL DA CUNHA BARBOSA

Governador do Estado.

ANEXO I

CARGOS EM COMISSÃO, FUNÇÕES DE CONFIANÇA E RESPECTIVAS SIMBOLOGIAS

REMUNERATÓRIAS.

CARGO / FUNÇÃO SÍMBOLO S

ÍMBOLO

Governador do Estado, Vice-Governador do Estado,

Secretário de Estado, Secretário Auditor Geral do Estado, Secretário-Chefe da

Casa Civil, Secretário-Chefe da Casa Militar, Secretário Extraordinário,

Procurador-Geral do Estado.

D

GA-1

Presidente de Fundação e Autarquia, Delegado Geral,

Diretor-Geral, Comandante-Geral, Reitor, Secretário Adjunto, Subprocurador

Geral, Procurador-Geral Adjunto, Procurador Corregedor-Geral, Coordenador

do Centro de Estudos da PGE, Assessor Especial I e Assessor Chefe I.

D

GA-2

Diretor de Fundações e Autarquias, Comandante-Geral

Adjunto, Vice-Presidente da JUCEMAT, Vice-Reitor, Pró-Reitor, Secretário

Geral da JUCEMAT, Procurador Regional da JUCEMAT, Corregedor do

DETRAN, Corregedor Fazendário, Delegado Geral Adjunto, Assessor Chefe II

e Chefe de Unidade I.

D

GA-3

Superintendente, Chefe de Gabinete de Secretaria, Chefe de

Gabinete da Procuradoria-Geral, Assessor Especial II, Assessor Técnico I,

Diretor de Hospital Regional, Diretor de Unidades Desconcentradas, Diretor de

Penitenciária I, Diretor I, Chefe de CIRETRAN Categoria A, Médico Auditor,

Médico Supervisor, Médico Regulador, Diretor da Polícia Judiciária Civil,

Corregedor Geral da Polícia Judiciária Civil, Assessor Chefe III, Ouvidor

Setorial I e Chefe de Unidade II.

D

GA-4

Diretor de Penitenciária II, Diretor de Cadeia IV, Diretor II,

Chefe de Gabinete de fundações, autarquias e órgãos desconcentrados, Diretor

Regional I, Assessor Técnico II, Chefe de CIRETRAN Categoria B,

Corregedor Geral Adjunto da Polícia Judiciária Civil, Diretor Adjunto da

Academia da Polícia Judiciária Civil, Ouvidor Setorial II e Chefe de Unidade

III.

D

GA-5

Diretor de Penitenciária III, Diretor de Cadeia III, Diretor

Regional II, Diretor III, Assessor Técnico III, Assessor Especial III, Chefe de

CIRETRAN Categoria C, Subdiretor de Penitenciária I, Coordenador,

Pregoeiro, Corregedor Auxiliar da Polícia Judiciária Civil, Delegado Regional

D

GA 6

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ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO ATA DA CENTÉSIMA DÉCIMA OITAVA SESSÃO ORDINÁRIA DO DIA 03 DE DEZEMBRO

DE 2014, ÀS 17:00 HORAS.

Pág. 8 - Secretaria de Serviços Legislativos

da Polícia Judiciária Civil, Gestor de UNICESI, Corregedor Setorial, Ouvidor

Setorial III e Chefe de Unidade IV.

Diretor de Cadeia II, Subdiretor de Penitenciária II, Gerente

Regional I, Ajudante de Ordens e Ouvidor Setorial IV.

D

GA-7

Diretor de Cadeia I, Subdiretor de Penitenciária III, Gerente

Regional II, Gerente, Assistente Técnico I e Agente Público de Controle.

D

GA-8

Função de Confiança Metrológica, Assistente Técnico II,

Corregedor Auxiliar.

D

GA-9

Líder de Equipe, Assistente de Direção, Assistente de

Gabinete, Agente Ambiental, Agente de Defesa Civil, Escrivão-Chefe,

Investigador-Chefe e Agente de Proteção de Dignitários.

D

GA-10

ANEXO II

CLASSIFICAÇÃO DOS CARGOS EM COMISSÃO E FUNÇÕES DE CONFIANÇA DE

ACORDO COM SUA TIPOLOGIA

TIPO DE CARGO

CARGOS

ADMINISTRAÇÃO DIRETA AUTARQUIAS E FUNDAÇÕES

PÚBLICAS

DIREÇÃO

Secretário de

Estado, Secretário-Auditor Geral

do Estado, Secretário-Chefe,

Secretário Extraordinário,

Procurador-Geral do Estado.

Presidente de

Fundação e Autarquia, entre outros

cargos de titulares de autarquias e

fundações.

Diretor Geral,

Delegado Geral, Comandante-

Geral, Reitor.

Secretário Adjunto, Procurador-

Geral Adjunto, Subprocurador-

Geral, Pró-Reitor e Delegado Geral

Adjunto.

Superintendente, Diretor, Diretor

de Unidade, Diretor Regional.

Diretor, Vice-Presidente da

JUCEMAT, entre outros cargos

compatíveis.

CHEFIA

Coordenador, Ouvidor Setorial,

Corregedor, Gestor de UNICESI

Chefe de Gabinete, Gerente,

Gerente Regional, Subdiretor,

Líder de Equipe, Líder de Projetos,

Pregoeiro, Escrivão-Chefe e

Investigador-Chefe, Assessor

Chefe, Chefe de Unidade.

Coordenador, Ouvidor Setorial,

Corregedor, Gestor de UNICESI,

Chefe de Gabinete, Chefe de

CIRETRAN, Gerente, Gerente

Regional, Líder de Equipe, Líder

de Projetos, Pregoeiro, Assessor

Chefe, Chefe de Unidade.

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DE 2014, ÀS 17:00 HORAS.

Pág. 9 - Secretaria de Serviços Legislativos

ASSESSORAMENTO

Assessor Especial, Assessor

Técnico, Assistente de Gabinete e

Assistente de Direção.

Assessor Especial, Assessor

Técnico, Assistente de Gabinete e

Assistente de Direção.”

“OFÍCIO/GG/144/2014-SULEGIS, datado em Cuiabá, 26 de novembro de 2014,

do Exmº Sr. Governador do Estado, Silval da Cunha Barbosa, ao Exmº Sr. Deputado Romoaldo

Júnior, Presidente da Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso.

Sr. Presidente,

Em cumprimento ao estabelecido nos arts. 42, §1º, e 66, inciso IV, da Constituição

Estadual, tenho a honra de encaminhar a Vossa Excelência as Razões de Veto Parcial aposto ao

Projeto de Lei que „dá efetividade ao exercício do direito de reunião e manifestação pública‟,

aprovado pelo Plenário desse Poder Legislativo na Sessão Ordinária do dia 28 de outubro de 2014.

Atenciosamente,

SILVAL DA CUNHA BARBOSA

Governador do Estado.

Excelentíssimos Senhores Integrantes

do Poder Legislativo Mato-grossense:

No exercício das prerrogativas contidas nos arts. 42, §1º, e 66, inciso IV, ambos da

Constituição do Estado, tenho a honra de submeter à apreciação dessa Casa de Leis as Razões de

Veto Parcial aposto ao Projeto de Lei que „dá efetividade ao exercício do direito de reunião e

manifestação pública‟, de autoria do nobre Deputado José Domingos Fraga, aprovado pelo Plenário

desse Poder na Sessão Ordinária do dia 28 de outubro de 2014.

O Projeto de Lei, além de estabelecer medidas que deverão ser adotadas pelo

Estado na proteção de direitos constitucionais, disciplina, também, matérias alheias à competência

legislativa do Parlamento estadual.

O art. 5º, ao disciplinar questão relativa a servidor público, invade matéria cujo

início do processo legislativo é de competência exclusiva do Governador do Estado, na exata dicção

do art. 39, Parágrafo único, inciso II, alínea „b‟ da Constituição do Estado, dispositivo este que

guarda necessária simetria com o art. 61, §1°, inciso II, alínea „e‟, da Constituição Federal.

Por conseguinte, resulta evidenciada a impropriedade da atuação do Poder

Legislativo Estadual, visto que, ao tratar de servidor público, em evidente afronta ao princípio da

separação de poderes, usurpa da competência conferida, em caráter exclusivo, ao Chefe do Poder

Executivo.

O mesmo vício contamina, também, o art. 6º que, ao determinar que a lei será

regulamentada nos termos da Emenda Constitucional nº 19, de 20 de dezembro de 2001, acaba por

fixar o prazo máximo de 90 dias, a contar da publicação da lei, para que o diploma normativo seja

regulamentado.

No entanto, a competência para a edição de regulamento é privativa do Chefe do

Poder Executivo, cujo exercício não cabe ao Legislador condicionar (ADI nº 3.394/AM, rel. Min.

Eros Grau, julgada em 02/04/2007, DJ de 24/08/2007).

De modo que a propositura, nos dispositivos refutados, invade competência

conferida privativamente ao Chefe do Poder Executivo e, em consequência, viola o princípio da

separação e harmonia entre os Poderes, consagrado no art. 2º da Constituição Federal e no art. 9º,

caput, da Constituição do Estado de Mato Grosso.

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DE 2014, ÀS 17:00 HORAS.

Pág. 10 - Secretaria de Serviços Legislativos

Expostas, nesses termos, as razões que me induzem a vetar os arts. 5º e 6º do

Projeto de Lei em destaque e devolvo a matéria ao reexame dessa Casa Legislativa.

Nesta oportunidade, reitero aos ilustres Deputados protestos de alta consideração e

distinguido apreço.

Palácio Paiaguás, em Cuiabá, 26 de novembro de 2014.

SILVAL DA CUNHA BARBOSA

Governador do Estado.”

“OFÍCIO/GG/145/2014-SULEGIS, datado em Cuiabá, 26 de novembro de 2014,

do Exmº Sr. Governador do Estado, Silval da Cunha Barbosa, ao Exmº Sr. Deputado Romoaldo

Júnior, Presidente da Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso.

Sr. Presidente,

Em cumprimento ao estabelecido nos arts. 42, §1º, e 66, inciso IV, da Constituição

Estadual, tenho a honra de devolver a Vossa Excelência o anexo Projeto de Lei que „dispõe sobre a

instalação de bloqueadores de celulares em estabelecimentos penais estaduais e dá outras

providências‟, aprovado pelo Plenário desse Poder Legislativo na Sessão Ordinária do dia 21 de

outubro de 2014, ao qual ofereci Veto Total, conforme as razões que acompanham o presente.

Atenciosamente,

SILVAL DA CUNHA BARBOSA

Governador do Estado.

Excelentíssimos Senhores Integrantes

do Poder Legislativo Mato-Grossense.

No exercício das prerrogativas contidas nos arts. 42, §1º, e 66, inciso IV, da

Constituição do Estado de Mato Grosso, levo ao conhecimento de Vossas Excelências as Razões de

Veto Total aposto ao Projeto de Lei que „dispõe sobre a instalação de bloqueadores de celulares em

estabelecimentos penais estaduais e dá outras providências‟, de autoria do nobre Deputado Walter

Rabello, aprovado por esse Poder Legislativo em Sessão Ordinária do dia 21 de outubro do corrente

ano.

Em que pese o nobre intuito do membro do Poder Legislativo, a presente

proposição está eivada do vício de inconstitucionalidade. Senão, vejamos.

O presente Projeto de Lei determina a instalação de bloqueadores de celulares em

unidades prisionais do Estado de Mato Grosso.

Destarte, prevê o incremento de despesa, visto que necessário se fará a aquisição

ou locação pelo Estado dos equipamentos do sistema de bloqueios de sinais de radiocomunicações -

BSR, para as devidas instalações nos estabelecimentos penais, sem previsão orçamentária para tal

fim, em nítida afronta ao artigo 165, inciso II da Constituição Estadual, que disciplina ser vedada a

realização de despesas que excedam os créditos orçamentários e adicionais. Veda-se, portanto,

gastos públicos sem a consequente previsão de receita, evitando-se o desequilíbrio das finanças.

Assim dispõe o art. 165, II da Constituição Estadual:

„Art. 165 São vedados:

(...)

II - a realização de despesas ou assunção de obrigações diretas que

excedam os créditos orçamentários ou adicionais.‟

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DE 2014, ÀS 17:00 HORAS.

Pág. 11 - Secretaria de Serviços Legislativos

E esta orientação constitucional foi detalhadamente normatizada com a edição da

Lei de Responsabilidade Fiscal - Lei Complementar nº 101, de 04 de maio de 2000, que estabelece

regras de finanças voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal, prevendo sanções ao

Administrador que transgredir seus preceitos.

A violação destes dispositivos constitucionais está consubstanciada em que

qualquer alteração na forma de distribuição das rendas estaduais na órbita do Poder Executivo

implica no comprometimento de subvenções financeiras já estabelecidas e, sem o prévio estudo de

viabilidade e do imprescindível planejamento, levam ao absoluto descontrole financeiro e

orçamentário, afetando, assim, o interesse público pela obrigatoriedade de se viabilizar recursos para

determinados setores em detrimento de outras atividades julgadas essenciais pelo entendimento do

Chefe do Poder Executivo.

O Projeto de Lei deveria, outrossim, previamente observar os preceitos dispostos

nos arts. 15 e 16 da Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar nº 101/2000), abaixo

expostos:

„Art. 15 Serão consideradas não autorizadas, irregulares e lesivas ao patrimônio

público a geração de despesa ou assunção de obrigação que não atendam o disposto nos arts. 16 e

17.

Art. 16 A criação, expansão ou aperfeiçoamento de ação governamental que

acarrete aumento da despesa será acompanhado de:

I - estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva

entrar em vigor e nos dois subsequentes;

II - declaração do ordenador da despesa de que o aumento tem adequação

orçamentária e financeira com a lei orçamentária anual e compatibilidade com o plano plurianual e

com a lei de diretrizes orçamentárias.

§1º Para os fins desta Lei Complementar, considera-se:

I - adequada com a lei orçamentária anual, a despesa objeto de dotação

específica e suficiente, ou que esteja abrangida por crédito genérico, de forma que somadas todas

as despesas da mesma espécie, realizadas e a realizar, previstas no programa de trabalho, não sejam

ultrapassados os limites estabelecidos para o exercício;

II - compatível com o plano plurianual e a lei de diretrizes

orçamentárias, a despesa que se conforme com as diretrizes, objetivos, prioridades e metas

previstos nesses instrumentos e não infrinja qualquer de suas disposições.

§2º A estimativa de que trata o inciso I do caput será acompanhada das

premissas e metodologia de cálculo utilizadas.

§3º Ressalva-se do disposto neste artigo a despesa considerada irrelevante,

nos termos em que dispuser a Lei de Diretrizes Orçamentárias.

§4º As normas do caput constituem condição prévia para:

I - empenho e licitação de serviços, fornecimento de bens ou execução

de obras;

II - desapropriação de imóveis urbanos a que se refere o §3º do art. 182

da Constituição.‟

Sendo assim, Senhores Parlamentares, por absoluta inconstitucionalidade, ante a

violação do que dispõe o art. 165, II, da Constituição Estadual, bem como por afronta aos arts. 15 e

16 da Lei Complementar nº 101/2000 - Lei de Responsabilidade Fiscal, veto integralmente o Projeto

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DE 2014, ÀS 17:00 HORAS.

Pág. 12 - Secretaria de Serviços Legislativos

de Lei apresentado à chancela do Poder Executivo, submetendo-o à apreciação dos membros dessa

Casa de Leis, aguardando sua acolhida nos termos das razões expostas.

Valho-me do ensejo para apresentar a Vossas Excelências os meus protestos de

elevado apreço e distinta consideração.

Palácio Paiaguás, em Cuiabá, 26 de novembro de 2014.

SILVAL DA CUNHA BARBOSA

Governador do Estado.”

“Ofício n° 2931/2014-PRES, datado em Cuiabá, 2 de dezembro de 2014, do

Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso ao Exmº Sr. Deputado Romoaldo Júnior, Presidente

da Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso.

Sr. Presidente,

Encaminho a Vossa Excelência, para as providências pertinentes, Projeto de Lei

que visa a alteração da Lei n° 9.545, de 02 de junho de 2011, que dispõe sobre a transformação dos

cargos de Juiz Auxiliar de Entrância Especial e dá outras providências.

Outrossim, solicito que o referido Projeto seja apreciado em regime de urgência.

Respeitosamente,

Desembargador ORLANDO DE ALMEIDA PERRI

Presidente do Tribunal de Justiça.

LEI Nº 9.546, DE 02 DE JUNHO DE 2011 - D.O. 02.06.11.

Dispõe sobre a transformação dos

cargos de Juiz Auxiliar de Entrância

Especial e dá outras providências.

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO, tendo

em vista o que dispõe o art. 42 da Constituição Estadual, aprova e o Governador do Estado sanciona

a seguinte lei:

Art. 1º Os 15 (quinze) cargos de Juiz Auxiliar de Entrância Especial, criados pela

Lei nº 7.923, de 1º de julho de 2003, têm sua nomenclatura alterada, passando seus titulares a

exercer as suas funções com vinculação a unidades jurisdicionais específicas, garantida a

inamovibilidade, na forma do art. 95, II, da Constituição da República, conforme o quadro que

compõe o Anexo Único desta lei.

Parágrafo único Os magistrados que atualmente ocupam os cargos

referidos no caput farão sua opção entre as vagas indicadas no quadro do Anexo Único, respeitada a

ordem de antiguidade, e o Presidente do Tribunal de Justiça baixará o ato de provimento.

Art. 2º Nas unidades jurisdicionais, onde houver Juiz de Direito Auxiliar, a

Corregedoria permanente da respectiva secretaria será exercida pelo Juiz de Direito Titular,

observando-se, ainda, o seguinte:

I - a distribuição dos feitos será realizada por sorteio, de forma a garantir a

igualdade de processos, sendo que o Juiz de Direito Auxiliar será considerado, para tal fim, como

lotação autônoma;

II - a redistribuição dos processos atualmente em tramitação será

disciplinada por ato do Conselho da Magistratura;

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DE 2014, ÀS 17:00 HORAS.

Pág. 13 - Secretaria de Serviços Legislativos

III - o Juiz de Direito Titular e o Juiz de Direito Auxiliar substituir-se-ão

reciprocamente e, na ausência de ambos, aplicar-se-á a escala de substituição automática divulgada

pelo Tribunal de Justiça.

Art. 3º As despesas resultantes da execução desta lei correrão à conta da verba

orçamentária própria, suplementada se necessário.

Art. 4º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

Palácio Paiaguás, em Cuiabá, 02 de junho de 2011.

SILVAL DA CUNHA BARBOSA.

Governador do Estado.

ANEXO ÚNICO

NOVA NOMENCLATURA

DO CARGO

VINCULAÇÃO

Juiz de Direito Auxiliar do 1º

Juizado Especial Cível de Cuiabá

1º Juizado Especial Cível de

Cuiabá

Juiz de Direito Auxiliar do 2º

Juizado Especial Cível de Cuiabá

2º Juizado Especial Cível de

Cuiabá

Juiz de Direito Auxiliar do 3º

Juizado Especial Cível de Cuiabá

3º Juizado Especial Cível de

Cuiabá

Juiz de Direito Auxiliar do 4º

Juizado Especial Cível de Cuiabá

4º Juizado Especial Cível de

Cuiabá

Juiz de Direito Auxiliar do 5º

Juizado Especial Cível de Cuiabá

5º Juizado Especial Cível de

Cuiabá

Juiz de Direito Auxiliar do 6º

Juizado Especial Cível de Cuiabá

6º Juizado Especial Cível de

Cuiabá

Juiz de Direito Auxiliar do

Juizado Especial da Fazenda Pública de Cuiabá

(antigo 7º JEC)

Juizado Especial da Fazenda

Pública de Cuiabá (antigo 7º JEC)

Juiz de Direito Auxiliar da 1ª

Vara Esp. de Família e Sucessões de Cuiabá

1ª Vara Esp. de Família e

Sucessões de Cuiabá

Juiz de Direito Auxiliar da 2ª

Vara Esp. de Família e Sucessões de Cuiabá

2ª Vara Esp. de Família e

Sucessões de Cuiabá

Juiz de Direito Auxiliar da 3ª

Vara Esp. de Família e Sucessões de Cuiabá

3ª Vara Esp. de Família e

Sucessões de Cuiabá

Juiz de Direito Auxiliar da 4ª

Vara Esp. de Família e Sucessões de Cuiabá

4ª Vara Esp. de Família e

Sucessões de Cuiabá

Juiz de Direito Auxiliar da 5ª

Vara Esp. de Família e Sucessões de Cuiabá

5ª Vara Esp. de Família e

Sucessões de Cuiabá

Juiz de Direito Auxiliar da 6ª

Vara Esp. de Família e Sucessões de Cuiabá

6ª Vara Esp. de Família e

Sucessões de Cuiabá

Juiz de Direito Auxiliar da 1ª

Vara Esp. de Viol. Dom. e Fam. de Cuiabá

1ª Vara Esp. de Viol. Dom.

e Fam. de Cuiabá

Juiz de Direito Auxiliar da 2ª

Vara Esp. de Viol. Dom. e Fam. de Cuiabá

2ª Vara Esp. de Viol. Dom.

e Fam. de Cuiabá

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DE 2014, ÀS 17:00 HORAS.

Pág. 14 - Secretaria de Serviços Legislativos

Minuta de Projeto de Lei a ser encaminhado à Assembleia Legislativa pelo Ofício nº 2.931/2014-

PRES.

Dispõe sobre a alteração da Lei nº

9.546, de 02 de junho de 2011, e dá

outras providências.

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO, tendo

em vista o que dispõe o art. 42 da Constituição Estadual, aprova e o Governador do Estado sanciona

a seguinte lei:

Art. 1º O caput do art. 2º, incisos I e II, da Lei nº 9.546, de 02 de junho de 2011,

passam a vigorar com a seguinte redação:

‘Art. 2º Nas unidades jurisdicionais, onde houver mais de um Juiz de

Direito, a Corregedoria permanente da respectiva secretaria será exercida pelo Juiz de Direito

mais antigo na Vara, observando-se, ainda, o seguinte:

I - a distribuição dos feitos será realizada por sorteio, de forma a garantir a

igualdade de processos, sendo que cada Juiz de Direito será considerado, para tal fim, como

lotação autônoma;

II - (...);

III - os Juízes de Direito da respectiva Vara substituir-se-ão

reciprocamente e, na ausência de ambos, aplicar-se-á a escala de substituição automática

divulgada pelo Tribunal de Justiça.”

Art. 2º O anexo único da Lei nº 9.546, de 02 de junho de 2011, passa a vigorar

com nova redação.

Art. 3º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

Tribunal de Justiça, em Cuiabá, 02 de dezembro de 2014.

Desembargador ORLANDO DE ALMEIDA PERRI

Presidente do Tribunal de Justiça.

ANEXO ÚNICO

NOVA NOMENCLATURA DO CARGO

VINCULAÇÃO

Juiz de Direito do 1º Juizado Especial Cível

de Cuiabá

1º Juizado Especial Cível de Cuiabá

Juiz de Direito do 2º Juizado Especial Cível

de Cuiabá

2º Juizado Especial Cível de Cuiabá

Juiz de Direito do 3º Juizado Especial Cível

de Cuiabá

3º Juizado Especial Cível de Cuiabá

Juiz de Direito do 4º Juizado Especial Cível

de Cuiabá

4º Juizado Especial Cível de Cuiabá

Juiz de Direito do 5º Juizado Especial Cível

de Cuiabá

5º Juizado Especial Cível de Cuiabá

Juiz de Direito do 6º Juizado Especial Cível 6º Juizado Especial Cível de Cuiabá

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DE 2014, ÀS 17:00 HORAS.

Pág. 15 - Secretaria de Serviços Legislativos

de Cuiabá

Juiz de Direito do Juizado Especial da

Fazenda Pública de Cuiabá (antigo 7º JEC)

Juizado Especial da Fazenda Pública de

Cuiabá (antigo 7º JEC)

Juiz de Direito da 1ª Vara Cível de Cuiabá 1ª Vara Cível de Cuiabá

Juiz de Direito do Juizado Especial Cristo

Rei da Comarca de Várzea Grande

Juizado Especial Cristo Rei da Comarca de

Várzea Grande

Juiz de Direito do 8º Juizado Especial Cível

de Cuiabá

8º Juizado Especial Cível de Cuiabá

Juiz de Direito da Vara Esp. de Ação Civil

Pública e Ação Popular

Vara Esp. de Ação Civil Pública e Ação

Popular

Juiz de Direito da Vara Esp. de Executivos

Fiscais de Cuiabá

Vara Especializada de Executivos Fiscais de

Cuiabá

Juiz de Direito 2ª Vara Criminal - Execução

Penal

2ª Vara Criminal - Execução Penal

Juiz de Direito da 1ª Vara Esp. de Viol.

Dom. e Fam. de Cuiabá

1ª Vara Esp. de Viol. Dom. e Fam. de

Cuiabá

Juiz de Direito da 2ª Vara Esp. de Viol.

Dom. e Fam. de Cuiabá

2ª Vara Esp. de Viol. Dom. e Fam. de

Cuiabá

JUSTIFICATIVA

A proposição aprovada pelo Tribunal Pleno, em 1º-12-2014, visa alterar o Anexo

Único da Lei nº 9.546/2011 para retirar, das Varas Especializadas de Família e Sucessões da

Comarca de Cuiabá, a figura do „Juiz de Direito Auxiliar‟, dando nova nomenclatura aos cargos,

bem como modificando sua vinculação (fls. 2/10-TJMT).

A lei em comento versa sobre a transformação dos cargos de Juiz Auxiliar de

Entrância Especial para denominá-los de Juiz de Direito Auxiliar, vinculando-os aos Juizados

Especiais, Varas Especializadas de Família e Sucessões e de Violência Doméstica e Familiar de

Cuiabá.

A fim de embasar a proposta de modificação legislativa, foram apresentados

números atualizados extraídos do Relatório Forense Anual/2013 e do Relatório de setembro/2014,

emitidos pela Corregedoria-Geral da Justiça, demonstrando que as Varas Especializadas de Família

e Sucessões trabalham com um número de feitos que pode ser atendido pelos Juízes Titulares das

Varas.

O que o Poder Judiciário almeja é agilidade na condução dos feitos e segurança

nas decisões, uma vez que o Judiciário deve atender a todas as especialidades. Celeridade no trâmite

dos feitos para uma melhor distribuição da justiça é o que os jurisdicionados esperam quando

ajuízam uma ação.

Assim, ao analisar todas as Unidades Judiciárias do Foro da Capital e de Várzea

Grande, chegou-se à conclusão que a Vara Especializada de Ação Civil Pública e Ação Popular, a

Vara de Execução Fiscal (a ser instalada), a Vara de Execução Penal (2ª Criminal), 8º Juizado

Especial de Cuiabá (a ser reinstalado), a 1ª Vara Cível de Cuiabá (Vara Esp. de Falências,

Recuperação Judicial e Cartas Precatórias.) e o Juizado Especial Cristo Rei da Comarca de Várzea

Grande necessitam de atenção especial da Administração.

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DE 2014, ÀS 17:00 HORAS.

Pág. 16 - Secretaria de Serviços Legislativos

Comparando-se a distribuição mensal de feitos nas Varas citadas, verifica-se a

necessidade de trazer mudanças e estabelecer novos parâmetros para que o Judiciário mato-

grossense possa prestar um serviço de qualidade.

Quanto à alteração da nomenclatura do cargo dos Magistrados se deve ao fato de

inexistir hierarquia entre eles.

Dessa feita, o Anexo Único da Lei nº 9.546/2011, que denominava os Magistrados

como Juiz de Direito Auxiliar, de acordo com o proposto, sofrerá a alteração para retirar o „auxiliar‟,

modificando-se a nomenclatura para „JUIZ DE DIREITO‟.

Cuiabá, 02 de dezembro de 2014.

Desembargador ORLANDO DE ALMEIDA PERRI,

Presidente do Tribunal de Justiça.”

“Ofício n° 2923/2014-PRES, datado em Cuiabá, 28 de novembro de 2014, do

Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso, ao Exmº Sr. Deputado Estadual Riva, Presidente da

Comissão Especial do Projeto de Lei Complementar n° 50/2013.

Sr. Presidente:

Encaminho a Vossa Excelência, para conhecimento e providências pertinentes,

manifestação contrária do Poder Judiciário do Estado de Mato Grosso em relação ao Substitutivo

Integral do Projeto de Lei Complementar n° 50/2013, acompanhada da cópia do derradeiro relatório

subscrito pelo Desembargador Marcos Machado que representa o posicionamento deste Poder. Por

igual, de cópia do relatório emitido pela Comissão Especial do Tribunal de Justiça, criada para

analisar a viabilidade de ingresso do Poder Judiciário no MTPREV.

Respeitosamente,

Des. Orlando de Almeida Perri,

Presidente do Tribunal de Justiça.”

“OFÍCIO PRES. Nº 1348/2014/INTERMAT/PRES, datado em 28 de outubro de

2014, da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Rural e Agricultura Familiar-SEDRAF/Instituto

de Terras de Mato Grosso-INTERMAT, ao Exmº Sr. Deputado Estadual Romoaldo Júnior,

Presidente da Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso.

Senhor Presidente,

Estamos encaminhando a essa augusta Casa de Leis 02 Processos de Regularização

de Ocupação, protocolados neste Instituto de Terras, em nome de: Joseva Ticianel (194881/2007),

Josiane Scalzer Vieira (4828/2012), para os procedimentos licitatórios por parte deste órgão, visando

à titulação definitiva da área em questão, conforme o que preceitua a Constituição do Estado de

Mato Grosso.

Respeitosamente,

AFONSO DALBERTO

Presidente do INTERMAT.”

“OFÍCIO PRES. Nº 1384/2014/INTERMAT/PRES, datado em 25 de novembro de

2014, da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Rural e Agricultura Familiar-SEDRAF/Instituto

de Terras de Mato Grosso-INTERMAT, ao Exmº Sr. Deputado Estadual Romoaldo Júnior,

Presidente da Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso.

Senhor Presidente,

Page 17: LEI N° DE DE DE 1999. - al.mt.gov.br · §2º Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte legítima para, na ... SILVAL DA CUNHA BARBOSA Governador do

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO ATA DA CENTÉSIMA DÉCIMA OITAVA SESSÃO ORDINÁRIA DO DIA 03 DE DEZEMBRO

DE 2014, ÀS 17:00 HORAS.

Pág. 17 - Secretaria de Serviços Legislativos

Estamos encaminhando a essa augusta Casa de Leis 07 Processos de Regularização

de Ocupação, protocolados neste Instituto de Terras, em nome de: Silvana Piazza, Terezinha Maria

Pellizer Nicolau, Vilmar Bellandi, Idmar Favaretto, Alcides João Rochembach, Elisabete Liso e

Maria Aparecida Belão Lopes, para os procedimentos licitatórios por parte deste órgão, visando à

titulação definitiva da área em questão, conforme o que preceitua a Constituição do Estado de Mato

Grosso.

Respeitosamente,

AFONSO DALBERTO

Presidente do INTERMAT.”

“OFÍCIO PRES. Nº 1394/2014/INTERMAT/PRES, datado em 01 de dezembro de

2014, da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Rural e Agricultura Familiar-SEDRAF/Instituto

de Terras de Mato Grosso-INTERMAT, ao Exmº Sr. Deputado Estadual Romoaldo Júnior,

Presidente da Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso.

Senhor Presidente,

Estamos encaminhando a essa augusta Casa de Leis 03 Processos de Regularização

de Ocupação, protocolados neste Instituto de Terras, em nome de: Sérgio Luiz do Amaral, José

Daniel Tolomeu e Fernando Piazza, para os procedimentos licitatórios por parte deste órgão, visando

à titulação definitiva da área em questão, conforme o que preceitua a Constituição do Estado de

Mato Grosso.

Respeitosamente,

AFONSO DALBERTO

Presidente do INTERMAT.”

“OFÍCIO PRES. Nº 1395/2014/INTERMAT/PRES, datado em 02 de dezembro de

2014, da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Rural e Agricultura Familiar-SEDRAF/Instituto

de Terras de Mato Grosso-INTERMAT, ao Exmº Sr. Deputado Estadual Romoaldo Júnior,

Presidente da Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso.

Senhor Presidente,

Estamos encaminhando a essa augusta Casa de Leis 01 Processo de Regularização

de Ocupação, protocolado neste Instituto de Terras, em nome de: Célio Gomes Henrique, para os

procedimentos licitatórios por parte deste órgão, visando à titulação definitiva da área em questão,

conforme o que preceitua a Constituição do Estado de Mato Grosso.

Respeitosamente,

AFONSO DALBERTO

Presidente do INTERMAT.”

“Ofícios n°s 3-4320 e 3-4321/2014, da Caixa Econômica, informando o crédito de

recursos financeiros para a Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos, que tem por objeto a

construção de Cadeia Pública Feminina no Município de Sapezal, com 336 vagas, e a construção de

Cadeia Pública Feminina no Município de Porto Alegre do Norte, com 336 vagas; Ofício n°

1694/2014, da Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos - SEJUDH, encaminhando

fotocópias dos Autos n° 617522/2014, referente ao Projeto de Lei que „dá efetividade ao exercício

do direito de reunião e manifestação pública‟.”

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DE 2014, ÀS 17:00 HORAS.

Pág. 18 - Secretaria de Serviços Legislativos

Lido o Expediente, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (ROMOALDO JÚNIOR) - Encerrada a primeira parte,

passemos à segunda parte do Pequeno Expediente. Com a palavra o Deputado Sebastião Rezende

(TRANSFERE). Com a palavra Deputado Dilmar Dal Bosco.

O SR. DILMAR DAL BOSCO - Sr. Presidente, Srs. Deputados, Deputado Riva.

Sr. Presidente, eu tive acesso agora ao Processo da Justiça Federal e o assunto que

abordamos ontem com relação à questão da Operação Terra Prometida... Aqui a testemunha ouvida

na unidade Ministerial, que não quis se identificar, declara que “outra autoridade pública envolvida

na regularização criminosa é o Deputado Estadual Dilmar Dal Bosco, que tem em torno de trinta

lotes no PA em nome de laranjas, administrados por Chico da Rosa, Lauri da Rosa, que também são

agiotas e lá os irmãos da Rosa andam fortemente armados”

Essa pessoa que não se identifica, chega num órgão e coloca o nome de qualquer

pessoa como se fosse vir aqui, Deputado Gilmar Fabris. Dentro de qualquer situação uma pessoa

envolvida ou qualquer pessoa que passar na rua, que você queira, ou delação premiada, oferecer uma

denuncia sem se identificar, primeiro, sai como culpado de tudo em todas as mídias e não vendo o

lado da pessoa, colocando numa situação muito constrangedora, principalmente da sua família e

coloca aqui o meu nome na lama por uma pessoa que não pode nem identificar, pelo menos para eu

conhecer a pessoa, ver se ele me conhece, se conhece a minha vida, a minha família e ver sabe quais

as minhas atividades.

Eu trabalho há vinte e três anos em diretoria de igreja, tenho a minha vida

preservada e vivo muito bem, graças a Deus, há vinte e sete anos com a minha digníssima esposa, e

aí vai uma pessoa que não quer se identificar e coloca o meu nome na lama e a imprensa poderia

pelo menos conhecer o meu trabalho.

Eu estive em Itanhangá, e nada escondido, onde realizamos duas Audiências

Públicas, gravadas pela TV Assembleia Legislativa, com participação do representante do Presidente

do INCRA, Sr. Celso Lacerda, Deputados Federais, Dr. José Lacerda, representando o Governo do

Estado, Neri Geller, que era Deputado Federal, vários Deputados, vários Vereadores e vários pessoas

de vários municípios estiveram lá na mesma situação.

Tudo foi falado em Audiência Pública que dá o direito a esta Casa, ao nosso

Regimento Interno, a Constituição, a Lei que permite que façamos Audiência Pública para discutir,

debater temas que a sociedade do Estado de Mato Grosso vem pedir dentro deste Parlamento. Nada

mais do que isso! Eu interferi, pedindo para que o INCRA...

No meu pronunciamento, inclusive, eu falei: esta Audiência Pública é diretamente

ao Governo Federal que não tem um papel decente de regularização fundiária naquela situação. Por

isso eu fui citado por uma pessoa que nunca vi na minha vida, colocou que eu tenho em torno de

trinta lotes lá, põe o meu nome na lama e alguns veículos de comunicação não me deram

oportunidade de dar a minha nota técnica para tentar me justificar.

Então, agora que eu tive acesso. Se a pessoa tinha alguma coisa comigo, como o

Ministro Neri Geller falou há pouco, quando estava a investigação, em 2009, nem Ministro era e

nem Deputado também eu era, fui Deputado em 2011. Por que é que nunca apareceu... (TEMPO

ESGOTADO)... O Ministro está na iminência de se tornar Ministro novamente, e vem uma situação

dessas. Quer dizer, fica ruim!

Dias atrás, eu falei: se ali no estacionamento da Assembleia Legislativa tem um

carro preto com uma bomba lá dentro e pode ser de fulano de tal, primeiro, vai fazer o quê? A

polícia vai lá, a televisão, o jornal, todo mundo vai noticiar que aquele fulano de tal está envolvido

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DE 2014, ÀS 17:00 HORAS.

Pág. 19 - Secretaria de Serviços Legislativos

com uma bomba dentro de um veículo, mas não vai apurar de quem é o veículo, de quem é aquela

placa, se é verdadeira ou não. Primeiro, noticia-se a inverdade, colocando-nos em uma situação

muito delicada, principalmente para você ter que falar para a sua filha: tenha fé. No Salmo 27

acreditamos que Deus é maior do que todas as coisas.

Apresento algumas proposições.

1ª) INDICAÇÃO: Indica ao Exmº Sr. Governador do Estado, Silval da Cunha

Barbosa, com cópia ao Exmº Sr. Secretário de Estado de Justiça e Direitos Humanos, Luiz Antônio

Pôssas de Carvalho, a necessidade da instalação de torre bloqueadora de celulares na Penitenciária

Ferrugem, localizada no Município de Sinop.

Nos termos do art. 160 do Regimento Interno desta augusta Casa de Leis, requeiro

à Mesa Diretora, ouvido o soberano Plenário, que seja encaminhado o presente expediente Exmº Sr.

Governador do Estado, Silval da Cunha Barbosa, com cópia ao Exmº Sr. Secretário de Estado de

Justiça e Direitos Humanos, Luiz Antônio Pôssas de Carvalho, mostrando a necessidade de

instalação de torre bloqueadora de celulares na Penitenciária Ferrugem, localizada no Município de

Sinop.

JUSTIFICATIVA

A presente Indicação tem por escopo a necessidade de instalação de torre anti

celular na Penitenciária Ferrugem, localizada no Município de Sinop.

A implantação de torres bloqueadoras de celulares nos presídios impedirá o uso

destes aparelhos, assim o funcionamento de qualquer celular na área delimitada será bloqueado.

O principal meio de comunicação e articulação dos grandes criminosos que estão

detentos é a telefonia celular.

Dessa forma, apresentamos o presente pleito ao Governo do Estado, por meio do

Comando Geral da Polícia Militar e a Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos, tendo em

vista o grande benefício à segurança pública do município de Sinop.

Contamos, pois, com a aprovação da presente Indicação pelos nobres Pares, desta

Casa.

Plenário das Deliberações Deputado Renê Barbour, 03 de dezembro de 2014.

Deputado DILMAR DAL BOSCO - DEM

2ª) MOÇÃO DE APLAUSOS: Com fundamento no que dispõe o Regimento

Interno deste Poder, requeiro à Mesa Diretora, ouvido o soberano Plenário, que seja encaminhada

Moção de Aplausos ao Dia Internacional das Pessoas com Deficiência, nos seguintes termos:

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO, nas

pessoas dos Srs. Deputados que a compõem, vem apresentar Moção de Aplausos ao Dia

Internacional das Pessoas com Deficiência, comemorado no dia 03 de dezembro de 2014.

JUSTIFICATIVA

De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), aproximadamente 10%

da população mundial possui algum tipo de deficiência. Na maioria das vezes, esses problemas são

tratados pelo restante da população como um motivo para a discriminação, o que dificulta uma vida

de qualidade e digna para as pessoas com algum tipo de deficiência.

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DE 2014, ÀS 17:00 HORAS.

Pág. 20 - Secretaria de Serviços Legislativos

Uma pessoa com deficiência física é aquela que possui alterações que

comprometem a realização de determinada atividade física. Essas alterações podem existir desde o

nascimento ou serem adquiridas durante a vida. Nesse último caso, a violência e acidentes são

fatores bastante relacionados com o aumento do número de deficientes físicos a cada ano.

De uma maneira geral, pessoas com deficiência precisam de uma maior atenção

por parte dos governantes, principalmente no que diz respeito à acessibilidade e inclusão na

sociedade. Segundo a ONU, pessoas com deficiência são mais vulneráveis a abusos e normalmente

não frequentam a escola.

Também é importante destacar que a maioria dos deficientes não consegue entrar

no mercado de trabalho principalmente porque alguns empregadores acreditam que essas pessoas

não são capazes de realizar o trabalho com eficiência, além de acharem que a construção de um

ambiente acessível é bastante cara. Sendo assim, está claro que é fundamental que se criem políticas

que acolham melhor essa parcela da população.

Diante disso, em 1992, a ONU instituiu o Dia Internacional das Pessoas com

Deficiência, que passou a ser comemorado todo dia 03 de dezembro. Com a criação dessa data, a

ONU tinha como objetivo principal conscientizar a população a respeito da importância de assegurar

uma melhor qualidade de vida a todos os deficientes ao redor do planeta. É importante, no entanto,

que todos tenham em mente que as pessoas com deficiência não são menos capacitadas e, assim

como todas as outras, possuem direitos e deveres assegurados.

Diante o exposto, não poderíamos deixar de parabenizar as pessoas que possuem

qualquer tipo de deficiência física, razão pela qual registramos essa singela homenagem nesta Casa

de Leis, com a presente Moção de Aplausos.

Plenário das Deliberações Deputado Renê Barbour, 03 de dezembro de 2014.

Deputado DILMAR DAL BOSCO - DEM

2ª) MOÇÃO DE APLAUSOS: Com fundamento no que dispõe o Regimento

Interno deste Poder, requeiro à Mesa Diretora, ouvido o soberano Plenário, que seja encaminhada

Moção de Aplausos ao Município de General Carneiro, nos seguintes termos:

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO, através

dos Srs. Deputados que a compõem, vem apresentar Moção de Aplausos ao Município de General

Carneiro pela passagem do seu aniversário no próximo dia 03 de dezembro de 2014.

JUSTIFICATIVA

A população estimada do Município de General Carneiro em 2010 era de 5 018

(cinco mil e dezoito) habitantes e o município possui uma área de 4146,91 km². Está localizado a

66 km ao oeste da divisa com o estado de Goiás, segue, portanto o horário de Brasília, e não de

Cuiabá, e a voltagem na cidade é 220 V. Em junho de 2011 a única operadora de celular que

funciona na cidade era da Claro.

O território do município de General Carneiro foi habitado primitivamente por

parte do povo indígena Bororo. Ainda hoje, essa parte do povo Bororo vive no município, na Área

Indígena Merure. O povo Xavante que também ocupou parte do território do município vive

atualmente na Área Indígena Sangradouro.

As primeiras notícias que se tem da região remontam ao tempo da penetração de

Amaro Leite pelo Rio das Mortes. Após uma vida agitada, o arraial fundado por Amaro Leite, com a

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DE 2014, ÀS 17:00 HORAS.

Pág. 21 - Secretaria de Serviços Legislativos

denominação de Araés, alterada depois para Santo Antônio do Amarante, terminou, quando os

últimos 240 habitantes, em 1789, solicitaram ao governo da Capitania licença para despovoar o

arraial e transladar-se para Barreiros.

Entrementes, a primeira pessoa que se tem notícia de fixação na região de General

Carneiro foi o major Catarino, em meados do século XIX. O lugar recebeu a denominação de

Barreiro Grande. O nome provinha das imensas poças d' água, que, ligadas entre si, formava grande

lamaçal, ou barreirão. Tratava-se de uma referência geográfica, graças às interpéries da região. O

lugar cresceu com a chegada de garimpeiros proveniente da região dos atuais municípios de

Guiratinga e Tesouro, com suas respectivas famílias. A corrutela garimpeira assentou-se à margem

esquerda do barreirão, exatamente onde passava a estrada carroçável, mais tarde a BR-70, que

demandava de Cuiabá até Vila Boa de Goiás, aberta ainda no século XVIII. Nesta época o território

da incipiente povoação era jurisdicionado ao município de Cuiabá. Foi criado como distrito pela Lei

nº 1.158 de 18 de novembro de 1958, incorporado ao município de Tesouro, sendo elevado á

município em 3 de dezembro de 1963.

Diante desta relevante data de aniversário não poderíamos deixar de parabenizar o

Município de General Carneiro, razão pela qual registramos essa singela homenagem nesta Casa de

Leis, com a presente Moção de Aplausos.

Plenário das Deliberações Deputado Renê Barbour, 03 de dezembro de 2014.

Deputado DILMAR DAL BOSCO - DEM

3ª) PROJETO DE RESOLUÇÃO:

Concede Título de Cidadão Mato-

grossense ao Sr. Aurélio Lino Teixeira.

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO, com

base no que dispõe o art. 26 inciso XXVIII da Constituição Estadual, resolve:

Art. 1º Conceder ao Sr. Aurélio Lino Teixeira Título de Cidadão Mato-grossense.

Art. 2º Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação.

JUSTIFICATIVA

Aurélio Lino Teixeira nasceu em 27/09/1941; é natural do Município de Parreiras,

Estado de Minas Gerais; filho do Sr. José Antônio Teixeira e da Srª Carmina Teixeira de Freitas; é

casado com a Srª Jacy Andrade Teixeira e é pai de 03 (três) filhos.

Mudou-se para o Estado de Mato Grosso, no ano de 1979, mais precisamente para

o Município de Cláudia.

Sr. Aurélio implantou a primeira farmácia no Município de Cláudia, atuando até os

dias de hoje como Drogaria Li-Lu.

Membro fundador do PFL/Democratas, sendo filiado até a presente data; foi

colaborador na construção da primeira igreja católica no Município; sócio-fundador do Rotary Club;

foi Secretário de Saúde e membro do Conselho Municipal de Saúde

Destarte, por todas as razões apresentadas, por sua reconhecida capacidade

profissional, por todos os relevantes serviços prestados ao nosso Estado, é que proponho a concessão

do Título de Cidadão Mato-grossense ao Sr. Aurélio Lino Teixeira que indiscutivelmente merece

todas as honras e respeito.

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DE 2014, ÀS 17:00 HORAS.

Pág. 22 - Secretaria de Serviços Legislativos

Para tanto, apresento a proposição legislativa e peço apoio dos nobres Pares pela

sua acolhida e merecida aprovação.

Plenário das Deliberações Deputado Renê Barbour, 03 de dezembro de 2014.

Deputado DILMAR DAL BOSCO - DEM

4ª) PROJETO DE RESOLUÇÃO:

Concede Título de Cidadão Mato-

grossense ao Sr. Heribert Hammes.

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO, com

base no que dispõe o art. 26 inciso XXVIII da Constituição Estadual, resolve:

Art. 1º Conceder ao Sr. Heribert Hammes Título de Cidadão Mato-grossense.

Art. 2º Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação.

JUSTIFICATIVA

Heribert Hammes nasceu em 31/03/1931; é natural do Município de Santa Cruz do

Sul, no Estado do Rio Grande do Sul; filho do Sr. Pedro Hemuth Hammes e da Srª Maria Helena

Hammes

Aos 11 anos de idade segue para o seminário, onde realizou o curso de

Seminarístico no Colégio Santo Inácio.

No ano de 1952 entrou para o noviciado, vida religiosa na Casa de Formação

Pareci Novo.

Assumiu seu primeiro trabalho pastoral em 1958, vindo morar em Diamantino,

realizando um trabalho com os índios, transmitindo a eles o mais importante crescimento Espiritual

e a civilização.

Padre Heribert foi ordenado ao sacerdócio no dia 07 de dezembro de 1964 pelas

mãos de Dom Vicente Scher, no altar da Igreja Santuário Sagrado Coração de Jesus, em São

Leopoldo/RS.

Em 1966 foi convidado pelo Bispo Dom Alonso Silveira de Melo para assumir

trabalhos nas paróquias, assumindo Diamantino/MT como Reitor do Seminário Jesus, Maria e José.

Foi pároco em diversas cidades do Estado de Mato Grosso, como: Arenápolis,

Colíder, Diamantino, Itaúba, Vera, Lucas do Rio Verde, São José do Rio Claro e Nova Mutum.

Chegou a Sinop, em 2002, levando consigo referências e valores que nunca se

perde, assumindo a Paróquia Santo Antonio, Diocese Sagrado Coração de Jesus, onde, com as

graças de Deus, permanece até o presente momento, realizando atendimentos, celebrações e acolhe

com grande carinho os fiéis.

É o primeiro sacerdote que celebra 50 anos de vida sacerdotal na diocese Sagrado

Coração de Jesus.

Destarte, por todas as razões apresentadas, por sua reconhecida capacidade

religiosa, por todos os relevantes serviços prestados ao nosso Estado, é que proponho a concessão

do Título de Cidadão Mato-grossense ao Padre Heribert Hammes que indiscutivelmente merece

todas as honras e respeito.

Para tanto, apresento a proposição legislativa e peço apoio dos nobres Pares pela

sua acolhida e merecida aprovação.

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DE 2014, ÀS 17:00 HORAS.

Pág. 23 - Secretaria de Serviços Legislativos

Plenário das Deliberações Deputado Renê Barbour, 03 de dezembro de 2014.

Deputado DILMAR DAL BOSCO - DEM

Muito obrigado, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (ROMOALDO JÚNIOR) - Com a palavra, o nobre

Deputado Emanuel Pinheiro, no Pequeno Expediente.

O SR. EMANUEL PINHEIRO - Sr. Presidente, nobres Pares, imprensa,

assistência, Srª Deputada Teté Bezerra, telespectadores da TV Assembleia Legislativa.

Sr. Presidente, apresento aqui algumas proposições.

1ª) MOÇÃO DE CONGRATULAÇÃO: Com fulcro no art. 183, inciso IX, do

Regimento Interno desta Casa de Leis, requeiro à Mesa Diretora, ouvido o soberano Plenário, que

registre nos Anais Moção de Congratulação, na forma:

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO, por seus

membros, mediante requerimento do Deputado Emanuel Pinheiro, vem manifestar o reconhecimento

público ao SESCON-MT - Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de

Assessoramento, Pericias, Informações e Pesquisas do Estado de Mato Grosso, pela realização do IV

- Encontro das Empresas de Serviço do Estado de Mato Grosso, no dia 04 de dezembro do corrente

ano em Cuiabá/MT.

JUSTIFICATIVA

O SESCON-MT realizará o “IV Encontro Mato-grossense das Empresas de

Serviços” no dia 04/12/2014. O evento de âmbito regional tem como tema “A importância das

Empresas de Serviços em tomada de Decisões”. O Encontro acontecerá no hotel Odara, em Cuiabá

/MT - Av. Miguel Sutil, nº 8344, Ribeirão da Ponte.

O público alvo é: empresários, Contadores, Advogados, estudantes da área e as

empresas de serviços que compõem as atividades econômicas do sistema

FENACON/SESCAP/SESCON. Com previsão de 120 participantes.

Os Palestrantes/ Minicurrículo/ Temas Palestras:

Palestrante: Maria Erotides,

Minicurrículo - Bacharelada em Direito pela Faculdade de Direito “Benjamim

Collucci” - Universidade Federal de Juiz de Fora/MG em 1973, Advocacia nas Comarcas de Ponta

Porã, Amambaí e Naviraí (MS), de 1973 a 1978, Advocacia na Comarca de Cuiabá, de 1978 a 1984,

Ingresso na Magistratura em 25 de janeiro de 1985, nomeada para jurisdicionar na Comarca de Alto

Garças/MT, Desembargadora do Tribunal de Justiça de Mato Grosso. Quarta mulher na história do

Tribunal a assumir a vaga de magistrada da Segunda Instância no Judiciário mato-grossense.

Erotides tem 27 anos de magistratura, sendo que esteve 19 anos à frente do Tribunal do Júri da

Comarca de Várzea Grande.

Tema: “A Função Social do Profissional Contabilista e das Empresas de Serviços

Contábeis”.

Palestrante: Adriano Gilioli,

Minicurrículo - Graduado em Ciências Contábeis pela Universidade de Mogi das

Cruzes (2000), Especialista em Gestão Empresarial pela Faculdade Ítalo Brasileira (2002), Mestre

em Administração e Negócios pela USP/SP (2007), Mestre em Contabilidade e Atuária pela

PUC/SP (2011), Especialista em Inteligência Emocional Aplicada a Educação Profissional pela

Harvard Medical School (2013), Aluno Especial do Doutorado em Contabilidade pela USP/SP

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DE 2014, ÀS 17:00 HORAS.

Pág. 24 - Secretaria de Serviços Legislativos

(2013), Atualmente Conselheiro do CRC/SP, com atribuições voltadas à área do Desenvolvimento

Profissional e Fiscalização.

Tema: “Aplicabilidade das Normas Contábeis, o Novo Perfil do Profissional da

Contabilidade”.

Palestrante: Sérgio Approbapo Machado Jr.

Minicurrículo- Contador e administrador de empresas pela Pontifícia Universidade

Católica de São Paulo - PUC. Presidente do SESCON-SP e da AESCON-SP na Gestão 2013-2015.

Tema: “Gestão de Empresas de Serviços”.

Palestrante: Bruno Miranda.

Minicurrículo- Analista Comportamental, Profissional Coach e Especialista em

Motivação de Equipes, Administrador, Pós Graduado em Engenharia de Produção e MBA em

Logística.

Tema: “7 Passos para a Realização”.

Palestrante: Emerson Tokarski

Minicurrículo - Master Coach, Administrador de Empresas e Relações Públicas,

Pós Graduação em Gestão de Pessoas por Competência e Coaching e Especialista em Liderança e

Auto Conhecimento. Tema: “7 Passos para a Realização”.

Tema: “7 Passos para a Realização”.

Conteúdo Programático:

04/12- (quinta-feira)

08:00 horas às 08:30 horas: Credenciamento

09:00 horas: Abertura do Evento

10:00 horas: palestra Magna com Maria Erotides Desembargadora do Tribunal de

Justiça de Mato Groso (TJMT) Tema: “A Função Social do Profissional Contabilista e das Empresas

de Serviços Contábeis”.

11:00 horas: Palestra Adriano Gilioli, Professor, Palestrante Contador, Tema:

“Aplicabilidade das Normas Contábeis, o Novo Perfil do Profissional da Contabilidade”.

12:00 horas: almoço

14:00 horas: volta do almoço - (sorteio de brindes)

14:30 horas: Palestra Sérgio Approbapo Machado Jr, Presidente Sescon-SP, Tema

“Gestão de Empresas de Serviços”.

15:30 horas: Palestra Motivacional- Palestrantes Bruno Miranda e Emerson

Tokarski, tema: 7 passos para a realização.

16:30H Entrega do Prêmio Empresarial Contábil e Personalidade Pública do ano

2014.

17:30 horas: grande Coquetel de Encerramento do Evento, 3 horas de duração.

Por essas razões é que peço aos nobres Pares o apoio a esta Moção de

Congratulação e que seja enviada ao SESCON-MT - Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis

e das Empresas de Assessoramento, Pericias, Informações e Pesquisas do Estado de Mato Grosso,

pela realização do IV - Encontro das Empresas de Serviço do Estado de Mato Grosso, no dia 04 de

dezembro do corrente ano, em Cuiabá.

Plenário das Deliberações Deputado Renê Barbour, 03 de dezembro de 2014.

Deputado EMANUEL PINHEIRO - PR.

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DE 2014, ÀS 17:00 HORAS.

Pág. 25 - Secretaria de Serviços Legislativos

2ª) MOÇÃO DE CONGRATULAÇÃO: Com fulcro no Art. 183, inciso IX, do

Regimento Interno desta Casa de Leis, requeiro à Mesa Diretora, ouvido o soberano Plenário, que

registre nos Anais Moção de Congratulação, na forma:

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO, por seus

membros, mediante requerimento do Deputado Emanuel Pinheiro, vem manifestar o reconhecimento

público ao ilustríssimo fotógrafo cuiabano Lucas Ninno, pelo feito de ter licenciado 04 fotografias

de sua autoria que irão compor uma séria de camisetas da empresa Nike. O brilhante fotógrafo

também ganhou por duas vezes o prêmio Pictures of The Year International, o mais antigo prêmio de

fotojornalismo do mundo. As fotos foram feitas em Cuiabá/MT, no mês de novembro do corrente

ano.

JUSTIFICATIVA

Ninno nasceu em Cuiabá, onde aprendeu a fotografar de maneira autodidata e

rapidamente trilhou caminho pelos principais jornais e agências da capital mato-grossense. De

Cuiabá, foi para o Chile aprimorar seus conhecimentos trabalhando para grandes agências

internacionais como United Press International, Reuters e Getty Images. Em 5 anos de estrada,

figurou duas vezes entre os ganhadores do prêmio Pictures of The Year International, o mais antigo

prêmio de fotojornalismo do mundo. Integrou também exposições em Brasília, São Paulo, Santiago

e Buenos Aires e recentemente licenciou 4 fotografias que irão compor uma série de camisetas da

empresa esportiva Nike. Com a experiência adquirida em uma ampla variedade de trabalhos

fotográficos, Lucas Ninno voltou à terra natal e decidiu criar a Alvorada Imagens, com o objetivo de

oferecer um produto final de alta qualidade, aliando criatividade artística, eficiência técnica e

atendimento personalizado.

PRINCIPAIS PRÊMIOS

Pictures of The Year International, Edição Latino America 2011, 2º lugar na

categoria esportes.

Concurso Virtual Image, Fotoclub Buenos Aires Menção do Júri 2012

POY Latam/Pictures of The Year Latinoamerica Menção Honrosa Categoria

Deportes Individual 2013

EXPOSIÇÕES

POYI Latino America 2011 SESC Ceilândia, Brasília

Lente Latino 2011 Museo Nacional Bellas Artes, Santiago, Chile 8º Salão

Nacional de Fotografia Pérsio Galembeck Araras, São Paulo

Virtual Image 2012 Centro Cultural Recoleta, Buenos Aires, Argentina

Exposição Coletiva Fotógrafos do CentroOeste, Mês da Fotografia, Brasília, 2012.

Exposição Coletiva Fotógrafos do CentroOeste, Mês da Fotografia, Brasília, 2013.

Honra-me de imensa forma ter em minha “terra”, Cuiabá, uma pessoa tão brilhante

e talentosa quanto o Fotografo Lucas Ninno. Parabéns por toda trajetória e que muitos prêmios

venham pela frente. Tenho a certeza que irá levar o nome do Estado de Mato Grosso ao patamar

mais alto de reconhecidos prêmios. Como parlamentar não poderia de deixar registrado as minha

Congratulações a uma pessoa altamente talentosa. Parabéns e conte sempre comigo.

Por estas razões é que peço aos nobres Pares o apoio a esta Moção de

Congratulação e que seja enviada ao ilustríssimo fotógrafo cuiabano senhor Lucas Ninno pelo feito

de licenciado 04 fotografias que irão compor uma séria de camisetas da empresa Nike. O brilhante

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ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO ATA DA CENTÉSIMA DÉCIMA OITAVA SESSÃO ORDINÁRIA DO DIA 03 DE DEZEMBRO

DE 2014, ÀS 17:00 HORAS.

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fotógrafo também ganhou por duas vezes o prêmio Pictures of The Year International, o mais antigo

prêmio de fotojornalismo do mundo. As fotos foram feitas em Cuiabá/MT, no mês de novembro do

corrente ano. No seguinte endereço: A presente moção deverá ser entregue no gabinete do Dep.

Emanuel Pinheiro.

Plenário das Deliberações Deputado Renê Barbour, 03 de dezembro de 2014.

Deputado EMANUEL PINHEIRO – PR.

É o talento cuiabano. Como sempre tenho dito na cultura, esporte, nas artes, em

todos os segmentos e setores o talento do cuiabano, o talento dos mato-grossenses, mas em especial

ultimamente temos registrado com muito orgulho o talento do cuiabano, da cuiabana, divulgando

positivamente o nome de Cuiabá e de Mato Grosso no cenário nacional e internacional.

Desta feita, temos aqui que referenciar o brilhante fotógrafo cuiabano Lucas

Ninno, que está nos orgulhando e projetando o nome da terra de Dom Aquino Corrêa no cenário

nacional e internacional de forma positiva.

3ª) MOÇÃO DE CONGRATULAÇÃO: Com fulcro no Art. 183, inciso IX, do

Regimento Interno desta Casa de Leis, requeiro à Mesa Diretora, ouvido o soberano Plenário, que

registre nos Anais Moção de Congratulação, na forma:

"A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO, por seus

membros, mediante requerimento do Deputado Emanuel Pinheiro, vem manifestar o reconhecimento

público a Escola Municipal Professora Elza Luiza Esteves, na pessoa de sua Ilustríssima Diretora

professora Antônia Cursina pela apresentação do Coral Infantil dos Sonhos, composto por mais de

50 crianças irão se apresentar no Museu Histórico de Mato Grosso, nos dias 12 a 19 de dezembro do

corrente ano, cem Cuiabá/MT.

JUSTIFICATIVA

Com o natal aproximando-se, os preparativos para a festa antes do dia já começam.

É o caso do Coral Infantil dos Sonhos, da Escola Municipal Profª Elza Luiza Esteves de Cuiabá. Os

pequenos prepararam uma cantata de natal, que acontecerá nos 12 e 19 de dezembro, às 19h, no

Museu Histórico de Mato Grosso.

De acordo com a assessoria, o grupo musical é formado por 50 meninas e meninos,

entre 9 a 14 anos, que apresentarão 15 músicas natalinas clássicas e contemporâneas.

De acordo com a mentora do coral, Francisca Maria Bezerra Mendes, a expectativa

dos alunos é grande. “As crianças estão muito ansiosas para o dia das apresentações, especialmente

para aquelas cursam o 9° ano e já estão saindo da escola. Será um evento que fechará mais um ciclo,

é uma forma de despedida para muitas delas”, disse.

A entrada para o espetáculo é gratuita. O Museu Histórico de Mato Grosso está

localizado na Praça da República, número 131, Centro de Cuiabá (Ao lado do Palácio da Instrução).

Parabéns a Diretora, Mentora, crianças e pais das Crianças pelo belo exemplo.

Como Parlamentar, não poderia deixar de Parabenizar toda escola por esse brilhante feito. Contem

sempre comigo.

Por estas razões é que peço aos nobres Pares o apoio a esta Moção de

Congratulação e que seja enviada a Escola Municipal Professora Elza Luiza Esteves, na pessoa de

sua Ilustríssima Diretora professora Antonia Cursina pela apresentação do Coral Infantil dos Sonhos,

composto por mais de 50 crianças irão se apresentar no Museu Histórico de Mato Grosso, nos dias

12 a 19 de dezembro do corrente ano, cem Cuiabá/MT.

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DE 2014, ÀS 17:00 HORAS.

Pág. 27 - Secretaria de Serviços Legislativos

Plenário das Deliberações Deputado Renê Barbour, 03 de dezembro de 2014.

Deputado EMANUEL PINHEIRO – PR.

O SR. PRESIDENTE (ROMOALDO JÚNIOR) – Com a palavra o nobre

Deputado Alexandre Cesar (TRANSFERE). Com a palavra o nobre Deputado Gilmar Fabris.

O SR. GILMAR FABRIS - Sr. Presidente, Srs. Deputados, eu quero... (PAUSA)

Vou transferir a minha palavra para o Grande Expediente.

O SR. PRESIDENTE (ROMOALDO JÚNIOR) – Estão inscritos no Grande

Expediente os Srs. Deputados: Dilmar Dal Bosco, Emanuel Pinheiro e Alexandre Cesar.

Solicito à assessoria a inscrição do Deputado Gilmar Fabris, em seguida do

Deputado Alexandre Cesar.

Com a palavra, no Pequeno Expediente, o nobre Deputado Dr. Antônio Azambuja

(TRANSFERE).

Nos Termos do Art. 118, § 1º, do Regimento Interno, foram apresentadas

Proposições de autoria dos Srs. Deputados:

LIDERANÇAS PARTIDÁRIAS

1ª) SUBSTITUTIVO INTEGRAL AO PROJETO DE LEI Nº 048/2014 DE

07/11/2014.

Dispõe sobre o Estatuto e Reestrutura

a carreira dos Militares do Estado de

Mato Grosso.

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO, tendo

em vista o que dispõe o art. 45 da Constituição Estadual, aprova e o Governador do Estado sanciona

a seguinte lei complementar:

CAPÍTULO I

DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º O presente Estatuto regula as situações, obrigações, deveres, direitos e

prerrogativas dos militares do Estado de Mato Grosso.

Art. 2º Os militares estaduais são aqueles que integram a Polícia Militar e o Corpo

de Bombeiros Militar do Estado de Mato Grosso.

Art. 3º A Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros Militar são instituições militares

estaduais permanentes, integrantes do sistema de segurança pública e defesa social, organizadas com

base na hierarquia e na disciplina.

Art. 4º O militar estadual encontra-se em uma das seguintes situações:

I – na ativa:

a) aquele que, ingressando na carreira, faz dela profissão, até ser

transferido para a reserva, demitido, exonerado ou reformado;

b) os alunos de órgãos militares de formação, habilitação, adaptação,

estágio, aperfeiçoamento, graduação e pós-graduação;

c) os militares estaduais da inatividade quando convocados;

d) os reincluídos.

II – na inatividade:

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DE 2014, ÀS 17:00 HORAS.

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a) na reserva remunerada, quando, tendo prestado serviço na ativa,

passa à reserva da instituição e percebe subsídio do Estado de Mato Grosso;

b) reformado, quando, tendo passado por uma das situações anteriores,

está dispensado, definitivamente, da prestação de serviço e continua a perceber subsídio do Estado

de Mato Grosso.

Art. 5º É vedada a convocação para a ativa de militares estaduais que estejam na

situação de reformados.

Art. 6º São de exercício exclusivo dos militares do Estado as funções atribuídas

aos cargos previstos nesta lei complementar.

Art. 7º O serviço militar estadual consiste no exercício de atividades inerentes às

instituições militares estaduais e compreende os encargos previstos nesta lei complementar.

Art. 8º Instituição, Corporação e Organização Militar Estadual são expressões

genéricas conferidas às instituições militares do Estado de Mato Grosso.

§ 1º Unidade Policial Militar (UPM) e Unidade Bombeiro Militar (UBM)

são denominações atribuídas a corpo de tropa, repartição, estabelecimento ou qualquer outra unidade

administrativa ou finalística das instituições militares estaduais.

§ 2º Unidade Militar Estadual é a designação genérica atribuída a UPM ou

UBM.

Art. 9º Sede é todo o perímetro urbano do município ou distrito, dentro do qual se

localizam as instalações de uma Unidade Militar Estadual e onde funciona a sua gestão.

CAPÍTULO II

DO INGRESSO E DA CARREIRA

Seção I

Do Ingresso

Art. 10 O ingresso nas instituições militares é facultado a todos os brasileiros, sem

distinção de qualquer natureza, mediante concurso público de provas ou de provas e títulos,

observadas as condições prescritas nesta lei complementar.

§ 1º O ingresso nas instituições militares é materializado precariamente pelo

ato de inclusão e aperfeiçoado com a declaração de soldado ou de aspirante a oficial.

§ 2° Os atos de inclusão e declaração são de competência do Comandante-

Geral da Instituição.

Art. 11 São requisitos para ingresso nas instituições militares:

I – ser brasileiro;

II – estar, no mínimo, com dezoito anos e, no máximo, com:

a) trinta e três anos para Oficiais e para Praças em geral;

b) trinta e cinco anos para Oficiais de Saúde.

III – ter altura mínima de 1,65m para o sexo masculino e 1,55m para o sexo

feminino;

IV – possuir ilibada conduta pública e privada;

V – estar quite com as obrigações eleitorais e militares;

VI – não ter sofrido condenação criminal com pena privativa da liberdade ou

qualquer condenação incompatível com a função militar;

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DE 2014, ÀS 17:00 HORAS.

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VII – não estar sendo processado, nem ter sofrido penalidades por prática de

atos desabonadores no exercício profissional;

VIII – não ter sido isentado do serviço militar por incapacidade física

definitiva;

IX – obter a aprovação nos exames médicos, físicos, psicológicos e

intelectual, exigidos para a inclusão ou matrícula;

X – ter conduta individual e social, atual e pregressa, compatível com o

exercício das atividades de militar estadual, a ser apurada em investigação sobre sua vida;

XI – possuir Carteira Nacional de Habilitação (CNH), conforme categoria

exigida em edital;

XII – possuir bacharelado em direito para o ingresso no Curso de Formação

de Oficiais;

XIII – possuir bacharelado em medicina ou odontologia, bem como as

especialidades exigidas em edital, para o ingresso no Curso de Adaptação de Oficiais de Saúde;

XIV – possuir graduação de nível superior (bacharel, licenciatura ou

tecnólogo), reconhecido pelos sistemas de ensino federal e estadual, para o Curso de Formação de

Soldados.

§ 1º O disposto no inciso II deste artigo não se aplica aos militares estaduais

da ativa do Estado de Mato Grosso.

§ 2º Os requisitos para ingresso estabelecidos neste artigo deverão ser

comprovados mediante apresentação de documentos, conforme dispuser edital.

§ 3º O requisito idade máxima, estabelecido no inciso II deste artigo, será

aferido no ato da inscrição no concurso público.

Seção II

Das Carreiras Militares Estaduais

Art. 12 As carreiras militares estaduais são caracterizadas pelas atividades

continuadas e inteiramente devotadas às finalidades precípuas da Polícia Militar e do Corpo de

Bombeiros Militar, denominadas respectivamente atividade policial militar e atividade bombeiro

militar.

§ 1º As carreiras militares estaduais são privativas do policial militar e

bombeiro militar em atividade e iniciam-se com o ingresso na Instituição Militar e obedece à

sequência de graus hierárquicos entre oficiais e praça.

§ 2º Fica assegurado o exercício do magistério, quando houver

compatibilidade de horários, ressalvado o disposto no art. 142, § 3°, II e III, da Constituição da

República.

§ 3º Fica assegurado o exercício de cargos ou empregos privativos de

profissionais de saúde, nos termos do art. 142, § 3º, II e III da Constituição da República.

§ 4º Para efeitos legais, entende-se também como atividade continuada e

inteiramente devotada às finalidades precípuas das Instituições Militares Estaduais, as atividades

exercidas por militares estaduais decorrentes de termos de convênio, cooperação ou quaisquer outros

instrumentos firmados entre as instituições e entes federativos, com a finalidade de desenvolver

ações de preservação da ordem pública.

Subseção I

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DE 2014, ÀS 17:00 HORAS.

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do Oficial

Art. 13 Os quadros de Oficiais são compostos pelos postos previstos em legislação

peculiar, cujo ingresso dar-se-á no posto de segundo-tenente.

Subseção II

da Praça

Art. 14 Os quadros das Praças são compostos pelas graduações previstas em

legislação peculiar, cujo ingresso dar-se-á na graduação de soldado.

Subseção III

Das Situações Transitórias

Art. 15 O aluno a oficial é praça especial, que está em formação profissional, cuja

situação funcional é transitória.

Art. 16 O aluno do curso de adaptação de oficiais complementares é praça em

situação especial, que está em formação profissional, cuja situação funcional é transitória.

Art. 17 O aluno do curso de formação de oficiais ou do curso de adaptação de

oficiais, que ao ser matriculado no curso possuía a condição de policial militar ou bombeiro militar,

ao ser excluído do curso será reconduzido à sua situação funcional anterior, sem prejuízo de

eventuais sanções penais, cíveis ou administrativas.

Art. 18 O aluno a soldado é praça em situação especial, que está em formação

profissional, cuja situação funcional é transitória.

CAPÍTULO III

DO CARGO MILITAR, DA FUNÇÃO MILITAR, DAS SUBSTITUIÇÕES E DESIGNAÇÕES

PARA EXERCÍCIO DE FUNÇÃO PRIVATIVA DE GRAU HIERARQUICO SUPERIOR.

Seção I

Do Cargo Militar

Art. 19 Cargo militar é o posto ou a graduação ocupado pelo militar estadual.

Art. 20 A cada cargo militar corresponde um conjunto de direitos, atribuições,

deveres e responsabilidades.

Art. 21 Os cargos de oficial da Polícia Militar, são organizados em carreira de

nível superior e são essenciais a justiça e à defesa da ordem jurídica, sendo-lhes assegurada

independência funcional pela livre convicção nos atos de polícia ostensiva e de preservação da

ordem pública.

§ 1º Os oficiais da Polícia Militar têm como competência a gestão das

atividades administrativa e finalística da instituição, para o exercício da polícia ostensiva e a

preservação da ordem pública, sendo autoridade de Polícia Judiciária Militar e de Polícia Ostensiva,

além de outras atribuições dispostas em lei.

§ 2º Aos oficiais da Polícia Militar compete ainda o exercício da atividade

jurisdicional, nos órgãos da Justiça Militar Estadual.

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DE 2014, ÀS 17:00 HORAS.

Pág. 31 - Secretaria de Serviços Legislativos

Art. 22 Os cargos de oficial do Corpo de Bombeiros Militar, são organizados em

carreira de nível superior e são essenciais a justiça e à defesa da ordem jurídica, sendo-lhes

assegurada independência funcional pela livre convicção nos atos de suas atribuições em atividades

de defesa civil, busca, salvamento, prevenção de sinistros e combate a incêndio.

§ 1º Os oficiais do Corpo de Bombeiros Militar têm como competência a

gestão das atividades administrativa e finalística da instituição, para realizar serviços de prevenção e

extinção de incêndio; executar serviços de proteção, busca e salvamento; planejar, coordenar e

executar as atividades de defesa civil dentro de sua área de competência no Sistema Estadual de

Defesa Civil; estudar, analisar, exercer e fiscalizar todo o serviço de segurança contra incêndio e

pânico no Estado; realizar socorros de urgência; executar perícia de incêndios relacionada com sua

competência; realizar pesquisa científica no seu campo de ação; desempenhar atividades educativas

de prevenção de incêndio, pânico coletivo e de proteção ao meio ambiente; cumulativamente com a

função de autoridade de Polícia Judiciária Militar, além de outras atribuições dispostas em lei.

§ 2º Aos Oficiais do Corpo de Bombeiros Militar compete ainda o exercício

da atividade jurisdicional militar, nos órgãos da Justiça Militar Estadual.

Art. 23 Os cargos das praças da Polícia Militar, são organizados em carreira de

nível superior e dotados de autoridade de Polícia Ostensiva, tendo como competência a execução das

atividades de polícia ostensiva e preservação da ordem pública, além de outras atribuições definidas

em lei.

Art. 24 Os cargos das praças do Corpo de Bombeiros Militar, organizados em

carreira de nível superior, tem como competência a execução das atividades de prevenção e extinção

de incêndio; serviços de proteção, busca e salvamento; execução das atividades de defesa civil,

dentro de sua área de competência no Sistema Estadual de Defesa Civil; exercer e fiscalizar todo o

serviço de segurança contra incêndio e pânico no Estado; realizar socorros de urgência; executar

perícia de incêndio relacionada com sua competência; realizar pesquisa científica no seu campo de

ação; desempenhar atividades educativas de prevenção de incêndio, pânico coletivo e de proteção ao

meio ambiente; além de outras atribuições definidas em lei.

Art. 25 Os cargos militares são providos por militares estaduais da ativa, que

satisfaçam aos requisitos de grau hierárquico e de qualificação exigidos para o seu desempenho,

previstos em legislação específica e/ou peculiar.

Parágrafo único. O provimento do cargo militar se faz por ato de inclusão,

declaração ou promoção.

Art. 26 Considera-se vago o cargo militar em que o ocupante:

I – tenha falecido;

II – tenha sido considerado extraviado;

III – tenha sido considerado desertor;

IV – tenha sido demitido ex officio ou exonerado;

V – tenha sido transferido para reserva remunerada ou reformado, ex officio

ou a pedido;

VI – tenha tomado posse em outro cargo inacumulável;

VII – tenha sido reconduzido em cargo público anteriormente ocupado.

Art. 27 A posse no cargo e o exercício da função do militar ficam condicionados à

apresentação de declaração dos bens e valores que compõem o seu patrimônio, a fim de ser

arquivada no setor competente das instituições.

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Pág. 32 - Secretaria de Serviços Legislativos

Parágrafo único O declarante, a seu critério, poderá entregar cópia da

declaração de ajuste anual de imposto sobre a renda de pessoa física apresentada à Receita Federal,

para suprir a exigência contida no caput.

Seção II

Da Função Militar

Art. 28 É função militar a atividade desempenhada, pelo militar estadual:

I – no âmbito da instituição a que pertence;

II – no âmbito da instituição militar para qual foi posto à disposição.

Parágrafo único O militar sem estabilidade somente poderá exercer

atividade no âmbito da instituição a que pertence.

Art. 29 É considerada função de natureza militar a desempenhada pelos

integrantes das instituições militares estaduais:

I – nos órgãos militares e de segurança pública dispostos em normas

específicas do Governo Federal;

II – na Secretaria de Estado da Casa Militar;

III – na Secretaria de Estado de Segurança Pública;

IV – no Sistema de Defesa Civil;

V – na Assembleia Legislativa do Estado;

VI – no Poder Judiciário;

VII – no Ministério Público

VIII – no Tribunal de Contas;

IX – no Ministério Público de Contas;

X – na Secretária de Estado de Meio Ambiente;

XI – nas Associações representativas de categoria profissional;

XII - outros órgãos estaduais, desde que expressamente designados por ato

do Governador do Estado.

§ 1º É vedado o afastamento, a disposição ou a cessão de militar estadual

para os órgãos da administração pública direta ou indireta, de quaisquer dos poderes federal ou

municipal, com ônus para as instituições militares estaduais.

§ 2º O militar estadual no exercício de função ou cargo nas instituições ou

órgãos não catalogados neste artigo é considerado no exercício de função de natureza civil.

§ 3º O militar estadual nomeado para o função de natureza militar será

agregado, não acarretando abertura de vagas para efeito de promoção.

§ 4º É vedado ao militar estadual sem estabilidade o exercício de função ou

cargo considerado de natureza civil.

Art. 30 O militar da ativa que tomar posse em cargo, emprego ou função pública

civil temporária, nos termos do artigo 142, §3°, inciso III da Constituição Federal, poderá

permanecer nesta condição somente pelo período de dois anos.

Seção III

Das Substituições e Designações para Desempenho de função privativa de Grau Hierárquico

Superior

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Art. 31 A substituição dar-se-á mediante designação de caráter temporário, em

casos de ausência ou impedimento eventual do titular da função militar.

Parágrafo único Em se tratando de substituição de função privativa de

militar de grau hierárquico superior, o substituto fará jus à remuneração equivalente a do titular da

função, no posto ou graduação, devendo o órgão de recursos humanos da instituição, independente

de requerimento, incluir na folha de pagamento a respectiva diferença, desde que o período de

substituição seja igual ou superior a 30 (trinta) dias.

Art. 32 A designação para desempenho de função privativa de grau hierárquico

superior, dar-se-á mediante ato de autoridade competente e o militar nesta condição, receberá

remuneração equivalente a do titular da função, no posto ou graduação, devendo o órgão de recursos

humanos da instituição, independente de requerimento, incluir na folha de pagamento a respectiva

diferença.

CAPÍTULO IV

DA ESTABILIDADE DO MILITAR ESTADUAL

Art. 33 O militar estadual adquire a estabilidade:

I – ao assumir o primeiro posto do oficialato.

II – ao completar três anos de efetivo serviço, a contar de sua inclusão.

§ 1º O militar ao ser declarado soldado, ficará sujeito a estágio probatório,

normatizado pelo Comandante Geral da Instituição, até que adquira a estabilidade

§ 2º Será exonerado o militar que durante o estágio probatório, após processo

regular, for considerado inapto para exercício do cargo.

§ 3º A instauração de processo administrativo disciplinar de natureza

demissório suspende a contagem de prazo para a aquisição de estabilidade pelo militar estadual.

CAPÍTULO V

DA HIERARQUIA E DA DISCIPLINA

Art. 34 A hierarquia e a disciplina são as bases das instituições militares estaduais.

Art. 35 A hierarquia militar é a ordenação da autoridade em níveis, dentro da

estrutura das instituições militares estaduais.

Parágrafo único A ordenação é feita por posto ou graduação.

Art. 36 A disciplina militar estadual consiste no exato cumprimento dos deveres,

traduzindo-se na rigorosa observância e acatamento integral das leis, regulamentos, normas e ordens,

por todos os integrantes das instituições militares estaduais.

§ 1º São manifestações essenciais da disciplina:

I – a observância rigorosa das prescrições legais e regulamentares;

II – a obediência às ordens legais dos superiores;

III – o emprego de todas as energias em benefício do serviço público;

IV – a correção de atitudes;

V – as manifestações espontâneas de acatamento dos valores e deveres

éticos;

VI – a colaboração espontânea na disciplina coletiva e na eficiência da

instituição.

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Pág. 34 - Secretaria de Serviços Legislativos

§ 2º A disciplina e o respeito à hierarquia devem ser mantidos,

permanentemente, pelos militares, tanto no serviço ativo quanto na inatividade.

§ 3º A civilidade é parte integrante da educação militar estadual, cabendo aos

superiores, pares e subordinados atitudes de respeito e deferência mútuos.

Art. 37 Círculos hierárquicos são âmbitos de convivência entre os militares da

mesma categoria e têm a finalidade de desenvolver o espírito de camaradagem em ambientes de

estima e confiança, sem prejuízo do respeito mútuo.

Art. 38 Posto é o grau hierárquico do oficial conferido por ato do Governador do

Estado.

§ 1º O oficial faz jus a carta patente que será conferida pelo Governador do

Estado para o primeiro posto do oficialato e para o primeiro posto de Oficial Superior.

§ 2º A promoção aos demais postos será apostilada nas respectivas cartas.

Art. 39 Graduação é o grau hierárquico da praça conferido pelo Comandante-Geral

da Instituição Militar Estadual.

Art. 40 Sempre que o militar estadual da reserva remunerada ou reformado fizer

uso do posto ou graduação deve mencionar esta situação, incluindo a sigla RR ou Ref,

respectivamente, logo após o posto ou graduação.

Art. 41 Ao militar estadual da reserva remunerada, quando convocado para o

exercício da função militar ou de natureza militar, é autorizado o uso do uniforme nas condições do

artigo anterior.

Art. 42 A escala hierárquica e os círculos hierárquicos nas instituições militares

estaduais são fixados na forma do anexo único desta lei complementar.

Art. 43 A precedência entre os militares da ativa, do mesmo grau hierárquico, é

assegurada pela antiguidade no posto ou graduação, salvo nos casos de precedência funcional

previstas em lei.

§ 1º A antiguidade em cada posto ou graduação é contada a partir da

vigência do ato da respectiva promoção, declaração ou inclusão.

§ 2º No caso de ser igual a antiguidade referida no parágrafo anterior, esta

será estabelecida, nesta sequência:

I – pela antiguidade no posto ou graduação anterior, retroagindo quantas

vezes forem necessárias, independente do quadro;

II – pela ordem de classificação do curso de formação para os militares da

mesma turma;

III – pela data de nascimento, e neste caso, o militar de mais idade será

considerado o mais antigo, se a antiguidade não for solucionada pelo inciso I ou II.

IV – de acordo com o regulamento do respectivo órgão, entre os alunos de

um mesmo órgão de formação militar estadual, se não puderem ser enquadrados nos incisos

anteriores.

§ 3º Em igualdade de posto ou graduação, os militares estaduais da ativa têm

precedência sobre os da inatividade.

§ 4º Não se aplica o disposto no inciso II do §2° deste artigo aos oficiais de

saúde aos quais a antiguidade será definida pela ordem decrescente de nota final do concurso público

de ingresso.

CAPÍTULO VI

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ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO ATA DA CENTÉSIMA DÉCIMA OITAVA SESSÃO ORDINÁRIA DO DIA 03 DE DEZEMBRO

DE 2014, ÀS 17:00 HORAS.

Pág. 35 - Secretaria de Serviços Legislativos

DA ÉTICA, DOS VALORES E DOS DEVERES DOS MILITARES ESTADUAIS.

Seção I

Da Ética

Art. 44 Os militares estaduais devem ter conduta compatível com os preceitos

éticos desta lei complementar e, em especial, com as seguintes disposições:

I – os atos dos militares estaduais deverão ser direcionados para a

preservação da credibilidade das instituições militares estaduais;

II – o trabalho desenvolvido pelos militares estaduais junto à comunidade

deve ser entendido como acréscimo ao seu próprio bem-estar;

III – os atos dos militares estaduais verificados na conduta do dia a dia em

sua vida privada poderão acrescer ou diminuir o seu bom conceito na vida funcional;

IV – os militares estaduais devem trabalhar em harmonia com a estrutura

organizacional, respeitando seus companheiros e cada concidadão.

Seção II

Dos Valores Militares

Art. 45 São manifestações essenciais dos valores militares:

I – o patriotismo, traduzido na vontade inabalável de cumprir suas

atribuições e no solene juramento de fidelidade à Pátria e à Instituição;

II – o civismo e o culto às tradições históricas das instituições militares do

Brasil;

III – o espírito de corpo, expresso pelo orgulho do militar estadual pela

organização onde serve;

IV – o amor à profissão militar estadual e o entusiasmo com que é exercida;

V – o aprimoramento técnico e profissional;

VI – a dedicação integral à defesa da sociedade.

Seção III

Dos Deveres do Militar Estadual

Subseção I

Dos Deveres Fundamentais

Art. 46 Os deveres do militar estadual emanam de vínculos racionais e morais que

o ligam à comunidade.

§ 1º O militar estadual atua junto à comunidade e nunca deverá ser

instrumento para favorecimento de grupos ou instituições, devendo conhecer os limites que as leis

impõem para o exercício de suas atribuições.

§ 2º São deveres fundamentais do militar estadual:

I – servir à comunidade e prestar-lhe segurança;

II – respeitar a hierarquia e a disciplina;

III – agir com probidade e lealdade em todas as circunstâncias;

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IV – dedicar-se integralmente à atividade militar estadual e à Instituição a

que pertence, mesmo com o risco da própria vida;

V – exercer a atividade militar estadual com zelo e honestidade;

VI – salvaguardar a vida e o patrimônio público e particular;

VII – valorizar os símbolos nacionais e as tradições históricas das

instituições militares estaduais;

VIII – respeitar os direitos e garantias dos cidadãos;

IX – identificar e, se for o caso, prender os infratores da lei;

X – decidir, quando estiver diante de duas ou mais situações, pela melhor e

mais vantajosa alternativa para o bem comum;

XI – jamais retardar qualquer prestação de contas, condição essencial da

gestão dos bens, direitos e serviços da coletividade;

XII – tratar respeitosamente os cidadãos, aperfeiçoando o processo de

comunicação e contato com as pessoas;

XIII – ser cortês, ter urbanidade, disponibilidade e atenção, respeitando a

capacidade e as limitações individuais dos cidadãos, sem qualquer espécie de preconceito ou

distinção;

XIV – resistir a todas as pressões para obter quaisquer favores, benesses ou

vantagens indevidas em decorrência da função;

XV – tomar providências para reprimir atos ilegais, antiéticos, contrários à

disciplina ou que comprometam a hierarquia;

XVI – ser assíduo e frequente ao trabalho, na certeza de que sua ausência

provoca danos ao serviço público, refletindo negativamente nas instituições militares estaduais e na

manutenção da ordem pública;

XVII – manter limpo e em perfeita ordem o local de trabalho;

XVIII – participar dos movimentos e estudos que se relacionem com a

melhoria do exercício de suas atribuições, tendo por escopo a realização do bem comum;

XIX – Apresentar-se ao trabalho com as vestimentas adequadas ao exercício

de suas atribuições;

XX – manter-se atualizado com as instruções e normas de serviço, bem

como a legislação pertinente às instituições militares estaduais;

XXI – cumprir, de acordo com as instruções e normas de serviço, suas

atribuições;

XXII – facilitar a fiscalização de seus atos por quem de direito;

XXIII – exercer, com responsabilidade, as prerrogativas que lhe sejam

atribuídas, abstendo-se de fazê-las contrariamente aos legítimos interesses dos cidadãos;

XXIV – abster-se, de forma absoluta, de exercer suas atribuições com

finalidade estranha ao serviço público militar, mesmo que observando as formalidades legais, não

cometendo qualquer violação expressa à lei;

XXV – zelar pelo prestígio e pela dignidade da instituição;

XXVI – cumprir as obrigações e ordens.

Subseção II

Dos Deveres para com os Membros das Instituições Militares Estaduais

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Art. 47 São deveres do militar estadual para com os demais membros das

instituições militares do Estado de Mato Grosso:

I – abster-se de fazer referências prejudiciais ou de qualquer modo

desabonadoras dos seus superiores, pares e subordinados;

II – evitar desentendimentos com seus pares;

III – praticar a camaradagem e desenvolver, permanentemente, o espírito de

cooperação;

IV – prestar ao superior hierárquico as honras e deferências que lhes são

devidas;

V – tratar os pares e os subordinados dignamente e com urbanidade.

§ 1º A solidariedade e o respeito à hierarquia não induzem nem justificam a

participação ou conivência com o erro ou com atos infringentes das normas éticas ou legais.

§ 2º É vedado ao militar estadual coagir moralmente subordinado, através de

atos ou expressões reiteradas que tenham por objetivo atingir a sua dignidade ou criar condições de

trabalho humilhantes ou degradantes, abusando da autoridade conferida pela posição hierárquica.

§ 3º Aos militares estaduais é assegurado nos termos do artigo 8° da

Constituição Federal, o direito de livre associação profissional em entidade representativa de

categoria profissional, sendo vedado qualquer tipo de comportamento, ordem ou ação que vise

frustrar ou impedir a realização de Assembleia Geral da categoria.

CAPÍTULO VII

DO COMPROMISSO DO MILITAR ESTADUAL

Art. 48 Todo cidadão, ao ingressar nas instituições militares estaduais, prestará

compromisso de honra, que será registrado em suas alterações funcionais, no qual afirmará a sua

aceitação consciente e voluntária das obrigações e dos deveres militares e manifestará a sua firme

disposição de bem cumpri-los.

Art. 49 O compromisso a que se refere o artigo anterior terá caráter solene e será

prestado na presença de tropa, tão logo o militar estadual tenha adquirido um grau de instrução

compatível com o perfeito entendimento de seus deveres como integrante das instituições militares

estaduais, conforme os seguintes dizeres: “Ao ingressar na Polícia Militar do Estado de Mato Grosso

/ no Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Mato Grosso, prometo regular a minha conduta pelos

preceitos da moral, cumprir a lei e as ordens das autoridades a que estiver subordinado e dedicar-me

inteiramente ao serviço militar estadual, à preservação da ordem pública e a segurança da

comunidade, mesmo com o risco da própria vida”.

Art. 50 O compromisso do aspirante a oficial será prestado em solenidade militar

especialmente programada e obedecerá aos seguintes dizeres: “Ao ser declarado aspirante a oficial

da Polícia Militar do Estado de Mato Grosso / do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Mato

Grosso, assumo o compromisso de cumprir a lei e as ordens das autoridades a que estiver

subordinado e dedicar-me inteiramente ao serviço militar estadual, à preservação da ordem pública e

à segurança da comunidade, mesmo com o risco da própria vida”.

Parágrafo único O aspirante a oficial formado em escola de outro Estado

prestará, em solenidade militar especialmente programada, logo após sua apresentação às

instituições militares estaduais, mesmo que tal solenidade tenha sido efetivada pela instituição que o

formou, o compromisso previsto no caput.

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Art. 51 Ao ser promovido ao primeiro posto, o oficial prestará o compromisso em

solenidade militar, obedecendo aos seguintes dizeres:

I – para oficial da Polícia Militar do Estado de Mato Grosso: “Perante a

bandeira do Brasil e pela minha honra, prometo cumprir os deveres de oficial da Polícia Militar do

Estado de Mato Grosso e dedicar-me inteiramente ao seu serviço”;

II – para oficial do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Mato Grosso:

“Perante a bandeira do Brasil e pela minha honra, prometo cumprir os deveres de oficial do Corpo

de Bombeiros Militar do Estado de Mato Grosso e dedicar-me inteiramente ao seu serviço”.

CAPÍTULO VIII

DO COMANDO E DA SUBORDINAÇÃO

Art. 52 Comando é a soma de autoridade, deveres e responsabilidades de que o

militar estadual é investido legalmente quando conduz militar ou dirige uma Unidade Militar

Estadual.

§ 1º O comando é vinculado ao grau hierárquico e constitui uma prerrogativa

impessoal, em cujo exercício o militar estadual se define e se caracteriza como comandante.

§ 2º Comandante é o título genérico atribuído ao militar estadual que exerce

comando e corresponde aos títulos de diretor, chefe ou outra denominação análoga.

Art. 53 O oficial é preparado, ao longo da carreira, para o exercício de funções de

comando, chefia, direção, polícia judiciária militar e atividade jurisdicional militar, além das

especificidades dos quadros existentes.

Art. 54 O subtenente e o sargento auxiliam e complementam as atividades dos

oficiais, quer no processo de formação técnico-profissional dos militares estaduais, na instrução e no

emprego dos meios, quer nos serviços administrativos, devendo, principalmente, ser empregados na

execução de atividades peculiares às Instituições.

Art. 55 No exercício das atividades mencionadas no artigo anterior e no comando

de militar subordinado, o subtenente e o sargento devem pautar-se pela lealdade, pelo exemplo e

pela capacidade profissional e técnica, incumbindo-lhes assegurar a observância minuciosa e

ininterrupta das ordens, das regras do serviço e das normas operativas.

Art. 56 O cabo e o soldado são, essencialmente, militares de execução, e devem

pautar-se pela lealdade, pelo exemplo e pela capacidade profissional e técnica, incumbindo-lhes

assegurar a observância minuciosa e ininterrupta das ordens, das regras do serviço e das normas

operativas.

Art. 57 À praça especial e à praça em situação especial cabe a rigorosa

observância das prescrições e dos regulamentos que lhe são pertinentes, exigindo-lhe inteira

dedicação ao estudo e ao aprendizado técnico-profissional.

Parágrafo único Para efeito de hierarquia funcional e subordinação, o

Aspirante a Oficial é superior hierárquico do Aluno a Oficial, e este, por conseguinte, é superior

hierárquico do Subtenente.

CAPÍTULO IX

DA VIOLAÇÃO DAS OBRIGAÇÕES E DOS DEVERES DO MILITAR ESTADUAL

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Art. 58 A violação da ética, das obrigações e dos deveres do militar estadual

poderá implicar em crime, contravenção penal ou transgressão disciplinar, conforme dispuser a

legislação específica e/ou peculiar, esta lei complementar e o Regulamento ou Código Disciplinar.

CAPÍTULO X

DO CONSELHO DE JUSTIFICAÇÃO E DO CONSELHO DE DISCIPLINA

Art. 59 O Oficial que presumivelmente seja incapaz de permanecer como militar

estadual da ativa será submetido a Conselho de Justificação na forma prevista em legislação

peculiar.

§ 1° O Oficial submetido a Conselho de Justificação terá sua situação

funcional regulamentada por ato do Comandante-Geral da Instituição.

§ 2° É de competência do Tribunal de Justiça do Estado julgar os processos

oriundos do Conselho de Justificação, a ele remetido pelo Governador do Estado.

Art. 60 A Praça com estabilidade assegurada que seja presumivelmente incapaz de

permanecer como militar estadual da ativa, será submetida a Conselho de Disciplina, na forma

prevista em legislação peculiar, e a sua situação funcional será regulamentada por ato do

Comandante-Geral da Instituição.

Parágrafo único Compete ao Comandante-Geral de instituição decidir

administrativamente os processos oriundos dos Conselhos de Disciplina e ao Governador do Estado,

em grau de recurso, decidir definitivamente.

Art. 61 O Conselho de Justificação e o Conselho de Disciplina são regulados por

legislação peculiar.

CAPÍTULO XI

DAS PRERROGATIVAS, DIREITOS E VANTAGENS DOS MILITARES ESTADUAIS.

Seção I

Enumeração

Art. 62 São prerrogativas dos militares estaduais, nas condições previstas nesta lei

complementar e em legislação ou normas específicas e/ou peculiares:

I – garantia da patente, em toda a sua plenitude, com as vantagens e as

prerrogativas a ela inerentes, quando Oficial;

II – uso das designações hierárquicas;

III – ser mantido em dependência ou sala Especial, de estabelecimento

militar, quando preso, antes da sentença condenatória transitar em julgado;

IV – ser recolhido em unidade prisional militar, em virtude de sentença

condenatória transitada em julgado por crime militar ou crime cometido no exercício da atividade

profissional;

V – julgamento em foro especial, nos delitos militares;

VI – porte de arma.

Art. 63 São direitos, indenizações e vantagens eventuais dos militares estaduais,

nas condições previstas nesta lei complementar e em legislação ou normas específicas e/ou

peculiares:

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I – subsidio;

II – promoção;

III – ocupação de função correspondente ao posto ou graduação;

IV – jornada de trabalho com descanso obrigatório;

V – alimentação, assim entendida como as refeições fornecidas aos militares

em atividade;

VI – férias;

VII - remuneração do trabalho noturno, superior ao diurno.

VIII – carteira de identidade funcional, de acordo com modelo regulamentar,

que consigne os direitos e prerrogativas instituídas nesta lei complementar, para o exercício

funcional, inclusive porte de arma;

IX – afastamentos;

X – licenças;

XI – condições de elegibilidade;

XII – transferência para a reserva remunerada ou reforma;

XIII – exoneração a pedido;

XIV – matrícula preferencial na rede pública de ensino para seus filhos,

enteados e tutelados;

XV – remoção, hospitalização e tratamento especializado custeado pelo

Estado, inclusive na rede privada, quando acidentado, ferido ou acometido de doença ou sequelas

decorrentes do serviço;

XVI – assistência médico hospitalar e auxílio funeral;

XVII – pensão para os dependentes.

XVIII - diárias;

XIX - etapa fardamento;

XX – ajuda de custo;

XXI – transporte;

XXII – gratificação natalina;

XXIII – retribuição pecuniária por serviço em jornada extraordinária.

XXIV – retribuição pecuniária por exercício da atividade jurisdicional

militar.

XXV – retribuição pecuniária por hora/aula;

XXVI – gratificação de retorno à atividade;

Art. 64 Todo e qualquer direito da militar estadual que se encontre gestante ou em

gozo de licença à gestante, não poderá ser suprimido em razão desta condição.

Seção II

Das Garantias e Prerrogativas da Patente

Art. 65 O Oficial possui vitaliciedade, não podendo perder o cargo, senão por

sentença judicial transitada em julgado no Tribunal de Justiça, nos termos do Art. 142, §3°, Incisos

VI e VII, da Constituição Federal.

Art. 66 Constituem prerrogativas da patente:

I - independência funcional nos termos desta Lei;

II – a utilização de títulos e postos militares privativos dos oficiais;

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III – receber tratamento compatível com o nível do cargo e função

desempenhados;

IV - exercício privativo dos cargos e funções da instituição, observada a

hierarquia;

V - somente ser preso em caso de flagrante delito de crime inafiançável ou

por ordem escrita e fundamentada da autoridade competente.

Seção III

Do Uso de Designações Hierárquicas e do Uso do Uniforme

Art. 67 O uso das designações hierárquicas é direito do militar estadual e elas

consistem na nomenclatura atribuída ao posto ou graduação.

Art. 68 O uso de uniformes, com seus distintivos, insígnias e emblemas, bem como

os modelos, descrição, composição, peças, acessórios e outros dispositivos são estabelecidos no

Regulamento de Uniformes das instituições.

§ 1º É proibido ao militar estadual o uso de uniforme:

I – em reunião, propaganda, ou qualquer outra manifestação de caráter

político partidário, salvo estando a serviço;

II – na inatividade, salvo:

a) para comparecer às solenidades militares e para a feitura de documento de

identificação, que conterá realçada a denominação “RR” ou “Ref” no anverso;

b) quando autorizado pelo Comandante-Geral da respectiva Instituição.

III – no Exterior, em atividade não oficial.

§ 2º O militar na inatividade, cuja conduta possa ser considerada como

ofensiva à dignidade da classe, por decisão do Comandante-Geral de sua respectiva Instituição

militar, poderá ser definitivamente proibido de usar uniforme.

Art. 69 É vedada a utilização pelas guardas municipais, agentes de trânsito,

empresas de segurança privada, brigadista particular, profissional bombeiro civil ou congêneres, de

uniformes, distintivos, insígnias, emblemas e designações hierárquicas, que ofereçam semelhança ou

possam ser confundidos com os da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar.

Seção IV

Das Garantias em Caso de Prisão e Julgamento

Art. 70 O militar somente poderá ser preso em caso de flagrante delito ou por

ordem escrita e fundamentada da autoridade competente.

§ 1º Quando se der o caso previsto neste artigo, a autoridade priorizará a

lavratura do flagrante e fará entrega do preso à autoridade militar mais próxima, só podendo retê-lo

na delegacia ou posto policial durante o tempo necessário à lavratura do flagrante ou do auto de

prisão.

§ 2º A autoridade policial que maltratar ou consentir que seja maltratado

preso militar, ou não lhe dispensar o tratamento devido ao seu posto ou graduação, será

responsabilizada, por iniciativa da autoridade competente.

Art. 71 São direitos do militar estadual, quando preso:

I – julgamento em foro especial, nos delitos militares;

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II – ser mantido em dependência ou sala Especial de estabelecimento militar,

antes da sentença condenatória transitar em julgado;

III – ser recolhido em unidade prisional militar, em virtude de sentença

condenatória transitada em julgado.

Seção V

Do Porte de Arma

Art. 72 O porte de arma de fogo de uso permitido ou restrito, pelo militar estadual

ativo, é inerente aos Oficiais e Praças da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar, no âmbito

de todo território nacional, nos termos de regulamentação específica.

Art. 73 O porte de arma dos militares inativos terá a validade de 3 (três) anos e

será regulamentado por norma específica.

Seção VI

Do Subsídio

Art. 74 O sistema remuneratório no âmbito das instituições militares do Estado de

Mato Grosso é estabelecido através de subsídio, que deverá observar percentuais de escalonamento

vertical e horizontal entre os postos e graduações, tomando como parâmetro, o maior subsídio do

posto de Coronel.

Parágrafo único A percepção de subsídio não exclui o pagamento de

direitos, indenizações e vantagens eventuais previstos nesta lei complementar ou em outras

legislações específicas.

Art. 75 É assegurado ao militar estadual da reserva remunerada ou reformado, e

ainda, aos (as) pensionistas, a paridade com os militares estaduais da ativa de mesmo posto,

graduação e nível.

Art. 76 Nenhum desconto incidirá sobre o subsídio, salvo por imposição legal ou

mandado judicial.

Parágrafo único Mediante autorização expressa do militar estadual, poderá

haver consignação em folha de pagamento em favor de terceiros, conforme regulamentação.

Art. 77 As reposições e indenizações ao erário serão descontadas em parcelas

mensais não excedentes à décima parte do subsídio.

§ 1º Independente do parcelamento previsto neste artigo, o recebimento de

quantias indevidas poderá implicar processo disciplinar para apuração de responsabilidades e

aplicação das penalidades cabíveis.

§ 2º Nos casos de comprovada má fé e abandono das funções militares, a

reposição deverá ser feita de uma só vez, sem prejuízo das penalidades cabíveis, inclusive no que se

refere a inscrição na dívida ativa.

Art. 78 O militar estadual em débito com o erário que for demitido terá o prazo de

60 (sessenta) dias para quitá-lo.

Art. 79 O subsídio não será objeto de arresto, sequestro ou penhora, exceto nos

casos de prestação de alimentos resultantes de decisão judicial.

Seção VII

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Da Promoção

Art. 80 A promoção constitui ato administrativo e tem como finalidade o

preenchimento seletivo por parte dos militares da ativa, das vagas pertinentes ao posto ou a

graduação imediatamente superior, conforme legislação peculiar.

§ 1º O ato administrativo de promoção é aperfeiçoado com a observância do

processo administrativo de promoção, que será regulamentado por lei específica.

§ 2° Ao processo administrativo de promoção, em observância ao devido

processo legal, deverá ser aplicada de forma complementar, a lei do Processo Administrativo no

âmbito da Administração Pública Estadual, desde que não haja incompatibilidade.

§ 3° Subsidiariamente, em caso de omissões, deverá ser observada a

legislação de regência do Processo Administrativo no âmbito da Administração Pública Federal.

Art. 81 A promoção de militar vinculada à inatividade, poderá ser feita, quando o

militar tiver passado para a inatividade no maior posto ou graduação de seu quadro e estiver

pleiteando promoção a posto ou graduação inexistente em seu quadro, quando de sua passagem para

a inatividade.

Art. 82 Ao militar da inatividade é assegurado todos os direitos e benefícios

inerentes a carreira que forem criados para os militares em atividade.

Seção VIII

Da Jornada de Trabalho

Art. 83 A jornada de trabalho regular do militar estadual é de 180 (cento e oitenta)

horas mensais e caracteriza-se por atividades continuas e inteiramente devotadas às finalidades da

instituição, sendo definidas por escala em serviço operacional e/ou serviço diário em expediente

administrativo.

Art. 84 O serviço operacional está diretamente relacionado com a atividade

finalística da instituição e é regulado por escala de serviço, observando-se descanso obrigatório de

no mínimo o dobro de horas trabalhadas quando a jornada for diurna e de no mínimo, quatro vezes o

número de horas trabalhadas quando a escala for noturna. Nos casos de jornada de trabalho de 24

(vinte e quatro) horas, o período de descanso deverá ser de no mínimo o triplo de horas trabalhadas.

Parágrafo único São considerados serviços operacionais:

I – atividades de policiamento a pé ou embarcado em viaturas com atuação

aérea, terrestre ou em meio líquido;

II – serviço operacional de bombeiro e atendimento em defesa civil, nos

termos do artigo 82 da Constituição Estadual;

III – serviços de guarda em geral;

IV – serviços de rádio operador e atendimento ao público externo;

V – treinamento ou instrução para serviço operacional;

Art. 85 O serviço diário em expediente administrativo está relacionado com a

atividade meio ou de representação da instituição e também é regulado por escala de serviço,

observando-se carga horária diária não superior a 08 (oito) horas ou carga horária semanal, não

superior a 40 (quarenta) horas trabalhadas, para o desempenho:

I – de atividades em subseção, seção, diretoria, coordenadoria ou

departamentos administrativos similares;

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Pág. 44 - Secretaria de Serviços Legislativos

II – de função de comando de subunidade, unidade e instituição;

III – serviço de representação institucional em eventos ou solenidades;

IV – de função de motorista de representação ou de seção administrativa;

V – atividades jurisdicionais na Justiça Militar ou dentro da instituição;

VI – serviços gerais de manutenção das unidades e subunidades militares

estaduais;

Art. 86 O militar estadual somente poderá ser convocado em seu horário de folga

para reforço do serviço policial ou bombeiro militar, mediante jornada de trabalho extraordinária,

onde fará jus ao recebimento de uma retribuição pecuniária.

Art. 87 As situações de convocação constantes neste artigo, não serão enquadradas

como jornada de trabalho extraordinária.

I - estado de defesa ou estado de sítio;

II - catástrofe, grandes acidentes, grandes incêndios, inundação, declaração

de situação de emergência, calamidade ou sua iminência;

III - rebelião, fuga e invasão;

IV - seqüestro e crise de alta complexidade;

V - greves, protestos e mobilizações que causem grave perturbação da ordem

pública ou ensejem ameaça disso.

VI – cursos de qualificação e especialização

Art. 88 As situações de convocação constantes neste artigo, não serão enquadradas

como jornada de trabalho extraordinária, más serão contabilizadas em banco de horas do militar

estadual, para serem utilizadas em compensação de dispensas de serviço:

I - educação física militar;

II - comparecimento em unidade policial ou bombeiro militar para prestar

depoimento na condição de testemunha ou denunciante;

III – comparecimento em delegacias, promotorias, fóruns e tribunais para

prestar depoimento na condição de testemunha ou condutor;

IV – permanência no serviço operacional, por período superior a escala de

serviço, aguardando a lavratura de Boletim de Ocorrência, Flagrante e fazendo a guarda de detento

ou preso;

§ 1º O Regime de Compensação de Horário denominado "banco de horas",

destina-se a compensar as horas de trabalho excedidas pelo militar estadual, nos casos previsto neste

artigo, que realizar ou permanecer desenvolvendo atividades laborais em horário, posterior a sua

jornada de trabalho.

§ 2º O Regime de Compensação de Horário será administrado por meio de

sistema de Banco de Horas, gerido pela Diretoria de Recursos Humanos, que manterá quadro

atualizado de débito ou crédito de horas cujo saldo será disponibilizado para consulta online, do

interessado.

§ 3º O computo ou contabilização das horas excedidas do militar estadual,

será realizado por meio de comunicação do interessado ao seu Comandante Imediato, que após

análise e verificada a conformidade, remeterá a documentação para processamento da Diretoria de

Recursos Humanos.

Art. 89 O Comandante-Geral regulamentará no prazo de 60 (sessenta) dias, as

escalas de serviço da instituição e o banco de horas.

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Seção IX

Da Alimentação

Art. 90 O militar estadual em desempenho de função militar ou de natureza militar

terá direito a alimentação:

I – quando em serviço em unidade militar, ou ainda em operação policial ou

bombeiro militar;

II – quando matriculado em unidade de ensino fora do Estado;

III – quando matriculado em regime de internato;

§ 1º O valor da etapa alimentação será revisto anualmente, na mesma data e

com o mesmo índice utilizado pelo Estado, para recompor a percas inflacionárias da remuneração

dos militares estaduais.

§ 2º A forma pela qual será prestada a alimentação será regulamentada por

norma peculiar.

Seção X

Das Férias

Art. 91 O militar estadual fará jus a 30 (trinta) dias de férias, a cada período de 12

(doze) meses trabalhados consecutivos, a contar da data de inclusão, que podem ser acumuladas até

o máximo de dois períodos, mediante comprovada necessidade de serviço.

§ 1º Independente de solicitação será pago ao militar estadual, por ocasião

das férias, adicional de 1/3 (um terço) do subsídio correspondente ao período de suas férias

regulamentares.

§ 2º Em caso de acúmulo de férias não gozadas superior a 02 (dois) períodos,

o militar estadual deverá constar, obrigatoriamente, da escala de férias dos próximos 06 (seis) meses.

§ 3º É facultado ao militar estadual converter 1/3 (um terço) de suas férias

em abono pecuniário, desde que requeira com pelo menos 60 (sessenta) dias de antecedência do seu

início.

§ 4º No cálculo do abono pecuniário será considerado também o valor do

adicional de férias previsto no artigo anterior.

§ 5º Ao militar transferido para a inatividade será assegurado o recebimento

de abono pecuniário, referente aos períodos de férias não gozadas, mediante requerimento.

§ 6º O pagamento do abono pecuniário relativo aos períodos de férias não

gozadas será feito no valor equivalente a 01 (um) do subsídio do militar estadual, vigente na data do

pagamento.

Art. 92 Quando em gozo de 30 (trinta) dias de férias, o militar terá direito a

receber o equivalente a 01 (um) mês de subsídio.

Art. 93 Somente em casos de interesse da segurança pública, de preservação da

ordem, de extrema necessidade do serviço, ou transferência para inatividade, o militar terá

interrompido ou deixará de gozar, na época prevista, o período de férias a que tiver direito,

registrando-se, então, o fato em seus assentamentos.

Parágrafo único Compete ao Comandante-Geral da instituição a

determinação da interrupção ou a suspensão do gozo das férias nos casos descritos no caput deste

artigo.

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Seção XI

Do Adicional por Serviço Noturno

Art. 94 O serviço noturno prestado em horário compreendido entre 22 (vinte e

duas) horas de um dia e 05 (cinco) horas do dia seguinte, terá o valor hora acrescido de mais 25%

(vinte e cinco por cento), computando-se cada hora com 52 (cinqüenta e dois) minutos e 30 (trinta)

segundos.

§ 1º O valor da hora trabalhada em serviço noturno é obtido adicionando-se

25% (vinte e cinco por cento) ao valor da divisão da remuneração do militar estadual pela jornada de

trabalho regular.

§ 2º O adicional por serviço noturno não se incorpora ao subsídio ou

provento do militar estadual.

§ 3º A forma de aferição do adicional noturno será regulamentada por norma

específica editada pelo Comandante-Geral de cada instituição.

Seção XII

Da Carteira de Identidade dos Militares Estaduais, seus Cônjuges e Dependentes

Art. 95 As Instituições Militares Estaduais expedem, com base no processo de

identificação datiloscópica e demais dados relativos ao identificado, extraídos da certidão de

nascimento ou de casamento e do Cadastro de Pessoas Físicas do Ministério da Fazenda, carteira de

identidade para os militares estaduais, seus cônjuges e dependentes.

§ 1º A carteira de identidade funcional, de acordo com modelo regulamentar,

consigna os direitos e prerrogativas instituídos nesta lei complementar, para o exercício funcional,

inclusive porte de arma.

§ 2º O documento de que trata o caput possui validade em todo o território

nacional, sendo regulamentado por Decreto do Executivo.

Seção XIII

Dos Afastamentos

Art. 96 O militar tem direito aos seguintes períodos de afastamento do serviço:

I – núpcias, 08 (oito) dias;

II – luto, 08 (oito) dias;

III – trânsito e instalação, 30 (trinta) dias.

§ 1º O militar que contrair união estável terá direito ao afastamento por

núpcias, mediante apresentação de declaração em cartório.

§ 2º O afastamento por motivo de núpcias deverá ser solicitado previamente

à data do evento.

§ 3º O afastamento por motivo de luto será concedido, tão logo a autoridade

a que estiver subordinado o militar tenha conhecimento do óbito, nos casos de falecimento de

cônjuge ou convivente, pais, madrasta, padrasto, filhos, enteados, sogro, sogra, pessoa sob guarda ou

tutela, irmãos ou avós.

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§ 4º O afastamento por motivo de trânsito e instalação será imediato quando

da movimentação do militar estadual.

Seção XIV

Das Licenças

Art. 97 Licença é a autorização para o afastamento total do serviço, em caráter

temporário.

§ 1º São licenças:

I – prêmio;

II – para tratar de interesse particular;

III – para acompanhar tratamento de saúde de pessoa da família;

IV – para tratamento de saúde própria;

V – paternidade;

VI – à gestante;

VII – para adoção;

VIII – para desempenho de função de direção em associações

representativas de integrantes das instituições militares estaduais;

IX – para desempenho de função de direção em fundação ligada a

instituição;

X – para qualificação profissional;

XI – para disputar cargo eletivo;

XII - por motivo de afastamento do cônjuge ou convivente.

§ 2º Fica vedada a concessão do gozo das licenças previstas nos incisos I, II,

VIII, IX, X e XII do parágrafo anterior para o militar estadual que esteja submetido a processo de

caráter demissório e enquanto durar o processo, nos termos da legislação peculiar.

§ 3º Compete ao Comandante-Geral a concessão das licenças previstas neste

artigo.

Art. 98 As licenças poderão ser suspensas:

I – a pedido;

II – em caso de mobilização;

III – no interesse do serviço e da disciplina;

IV – em caso da decretação de estado de sítio;

V – em caso de decretação de estado de defesa;

VI – para cumprimento de pena restritiva de liberdade;

VII – para cumprimento de punição disciplinar;

VIII – em casos de instauração de processo de caráter demissório.

Parágrafo único O disposto neste artigo não se aplica às licenças previstas

no art. 89, § 1º, incisos III, IV, V, VI, VII, VIII e XI.

Subseção I

Da Licença Prêmio

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Art. 99 Após cada quinquênio de efetivo serviço, o militar estadual fará jus a 03

(três) meses de licença, a título de prêmio, com a remuneração do cargo efetivo, sendo permitida sua

conversão em espécie parcial ou total, por opção do militar e conveniência da administração.

§ 1º A licença-prêmio é concedida pelos respectivos Comandantes-Gerais

contando o tempo de serviço desde seu ingresso nas Instituições Militares Estaduais.

§ 2º O período da licença-prêmio não interrompe a contagem de tempo de

efetivo serviço.

§ 3º O gozo da licença-prêmio tem a duração de 90 (noventa) dias, a serem

gozados de uma só vez, podendo o período ser parcelado em frações de 30 (trinta) dias, por

solicitação do interessado.

§ 4º Uma vez concedido o gozo da licença-prêmio, o militar deverá ser

exonerado da função de confiança.

§ 5º O número de militares estaduais em gozo simultâneo de licença-prêmio

não poderá comprometer a eficiência da Unidade Militar.

§ 6º Ao militar transferido para a inatividade será assegurado o recebimento

de abono pecuniário, relativo os períodos de Licenças Prêmios não gozadas quando em atividade,

mediante requerimento.

§ 7º O pagamento do abono pecuniário relativo a cada parcela de 30 (trinta)

dias de licença prêmio não gozada, será feito no valor equivalente a 01 (um) do subsídio do militar

estadual, vigente na data do pagamento.

Art. 100 Será interrompida a contagem do tempo para concessão da licença

prêmio do militar que afastar-se do exercício das funções em virtude de:

I - condenação a pena privativa de liberdade, por sentença definitiva;

II - licença para tratar de interesse particular;

III - licença para acompanhamento do cônjuge ou convivente.

Subseção II

Da Licença para Tratar de Interesse Particular

Art. 101 A licença para tratar de interesse particular é a autorização para

afastamento total do serviço pelo prazo máximo de até 02 (dois) anos, concedida ao militar estadual

estável, mediante requerimento.

§ 1º A licença será concedida com prejuízo do subsídio e da contagem do

tempo de efetivo serviço.

§ 2º O militar estadual só poderá gozar mais de uma licença se a soma de

duração não ultrapassar o prazo previsto no caput.

Subseção III

Da Licença para Acompanhar Tratamento de Saúde de Pessoa da Família

Art. 102 Poderá ser concedida ao militar licença para acompanhar tratamento de

saúde de pai, mãe, filhos, cônjuge, convivente, ou pessoa que viva sob sua dependência, mediante

perícia médica.

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§ 1º A licença somente será deferida se a assistência direta do militar for

indispensável e não puder ser prestada simultaneamente com o exercício do cargo ou mediante

compensação de horário.

§ 2º A licença terá o prazo de 03 (três) meses, renováveis até o período

máximo de 02 (dois) anos, com subsídio integral do seu posto ou graduação.

Subseção IV

Da Licença para Tratamento de Saúde Própria

Art. 103 A licença para tratamento de saúde própria será concedida ao militar a

pedido ou ex officio, após perícia médica, sem prejuízo de nenhuma natureza ao seu subsídio.

Parágrafo único A licença será concedida de acordo com o prazo

estabelecido pela perícia médica.

Subseção V

Da Licença Paternidade

Art. 104 A licença paternidade será concedida ao militar estadual a contar da data

de nascimento ou da adoção.

Parágrafo único O prazo previsto no caput será de 10 (dez) dias.

Art. 105 Ao militar estadual cujo cônjuge ou convivente vier a falecer no período

de 180 dias da data de nascimento da criança, será concedida licença nos termos do caput do art. 99.

Parágrafo único O prazo da licença prevista no caput será concedido a

partir da data do óbito, até o 180º dia de vida da criança.

Subseção VI

Da Licença à Gestante

Art. 106 Será concedida à militar estadual gestante licença por um período de 180

(cento e oitenta) dias consecutivos, sem prejuízo da remuneração, mediante perícia médica.

§ 1º A licença poderá ter início no primeiro dia do oitavo mês da gestação,

salvo antecipação por prescrição médica.

§ 2º No caso de nascimento prematuro, a licença terá início a partir do parto.

§ 3º No caso de natimorto, ou aborto não criminoso, será concedida licença

para tratamento de saúde, a critério médico.

§ 4º Findo o prazo da licença para tratamento de saúde estabelecido no § 3º,

a militar estadual será submetida à nova inspeção médica, que concluirá pela volta ao serviço ou

pela prorrogação da licença.

§ 5º Ocorrido o parto, sem que tenha sido requerida a licença, poderá esta ser

concedida mediante apresentação da certidão de nascimento e vigorará a partir da data do evento.

§ 6º A militar estadual, quando no período de gestação, deverá exercer

atividades administrativas diurnas.

Subseção VII

Da Licença para Adoção

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Art. 107 A militar estadual que adotar criança é concedida licença remunerada,

para ajustamento do adotado ao novo lar, nos seguintes termos:

§ 1° Para bebês até um (01) ano de idade será concedido 180 (cento e

oitenta) dias de licença, para crianças entre 01 (um) e 04 (quatro) anos será concedido 90 (noventa)

dias e para crianças entre 4 (quatro) e 8 (oito) anos será concedido 45 (quarenta e cinco) dias de

licença.

§ 2º Esta licença poderá ser concedida desde a obtenção da guarda provisória

em processo de adoção.

§ 3º Cessados os motivos da licença, a militar deverá se apresentar no órgão

de gestão de pessoas, para revogação da concessão.

§ 4° Ao militar estadual que não tenha cônjuge ou convivente, é concedido

os mesmos direitos previstos neste artigo.

Subseção VIII

Da Licença para Desempenho de Cargo de Direção em Associação

Art. 108 A licença para desempenho de cargo em diretoria de entidade associativa,

representativa de categoria profissional dos militares estaduais, será concedida com ônus para o

Estado pelo período do mandato da entidade, mediante solicitação, desde que:

I – não ultrapasse o limite de três militares, em entidade que congregue um

mínimo de mil representados;

II – não ultrapasse o limite de um militar, em entidade que congregue menos

de mil e mais de trezentos representados.

Parágrafo único Para fins do disposto no caput deste artigo, será

considerada pelas instituições militares, como entidade representativa de categoria profissional de

militares estaduais, apenas uma entidade para o círculo de Oficiais PM/BM, uma entidade para o

círculo de subtenentes e sargentos PM/BM e uma entidade para o círculo de cabos e soldados

PM/BM, com representatividade em âmbito estadual.

Subseção IX

Da Licença para Desempenho de Função de direção em Fundação ligada a Instituição

Art. 109 Será concedida licença para desempenho de função de direção em

fundação cuja finalidade seja de interesse das Instituições Militares.

§ 1° A Licença para Desempenho de função de direção em Fundação será

devida à apenas uma entidade por instituição militar e o prazo da licença, terá a duração do mandato

do cargo da fundação.

§ 2° A licença será concedida mediante requerimento da Diretoria da

Fundação, a no máximo três militares estaduais por mandato.

Subseção X

Da Licença para Qualificação

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Art. 110 A licença para qualificação consiste no afastamento do militar estadual,

sem prejuízo de seu subsídio e assegurada a sua efetividade para todos os efeitos da carreira, para

frequência a cursos ou pós graduação, no país ou exterior, não disponibilizado pela Instituição,

desde que haja interesse da administração pública.

§ 1º Esta licença somente poderá ser concedida ao militar estadual com

estabilidade.

§ 2º A licença, quando fora do Estado ou no exterior, dar-se-á com prévia

autorização do Governador do Estado, por meio de publicação do ato no Diário Oficial do Estado.

§ 3º Realizando-se o curso na mesma localidade da lotação do militar ou em

outra de fácil acesso, em lugar da licença será feita adequação em sua jornada de trabalho pelo

tempo necessário à frequência regular do curso.

§ 4º A adequação de que trata o parágrafo anterior somente será concedida

mediante comprovação da frequência regular e aproveitamento no curso.

§ 5º Aplica-se o disposto no parágrafo 3° deste artigo, também aos casos de

frequência regular em cursos de graduação.

Art. 111 O militar que gozar desta licença obriga-se a prestar serviços na

Instituição, por um período mínimo igual ao do seu afastamento.

§ 1º No caso de não cumprimento do disposto neste artigo, o militar deverá

ressarcir à Fazenda Pública os valores referentes aos subsídios e demais vantagens percebidos

durante o período de licença, subtraído proporcionalmente o período trabalhado após o término.

§ 2º No caso de não obtenção do título, salvo por motivo justificado, o

militar deverá ressarcir à Fazenda Pública os valores referentes aos subsídios e demais vantagens

percebidos durante o período de licenciamento.

Subseção XI

Da Licença para Acompanhamento do Cônjuge ou Convivente

Art. 112 Licença para acompanhar cônjuge ou convivente é a autorização para o

afastamento total do serviço, concedida ao militar estável que a requeira para acompanhar cônjuge

ou convivente que, sendo servidor público ou agente político, for, de ofício, exercer atividade em

órgão público situado em outro Estado ou no exterior.

§ 1º A licença será concedida sempre com prejuízo do subsídio e da

contagem de tempo de efetivo serviço.

§ 2º O prazo-limite para a licença será de 48 (quarenta e oito) meses,

podendo ser concedida de forma contínua ou fracionada.

§ 3º Para a concessão da licença para acompanhar convivente, há

necessidade de que seja reconhecida a união estável, de acordo com a legislação específica.

§ 4º Não será concedida a licença de que trata este artigo quando o militar

acompanhante puder ser passado à disposição de organização militar ou outro órgão da

administração pública, para o desempenho de funções compatíveis com o seu nível hierárquico.

Subseção XII

Da Licença para Disputar Cargo Eletivo

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Art. 113 A licença para concorrer a cargo eletivo é devida ao militar que com

menos de 10 (dez) anos de tempo de efetivo serviço que se candidate a cargo eletivo.

§ 1º O militar em licença para disputar cargo eletivo, com menos de 10 (dez)

anos de efetivo serviço, não fará jus ao subsídio correspondente ao seu posto ou graduação no

período em que permanecer afastado e esse período, não contará como tempo de efetivo serviço.

§ 2º Esta licença será concedida ex officio, a partir do dia imediato ao do

registro de sua candidatura perante a justiça eleitoral, até o décimo quinto dia seguinte ao do pleito.

§ 3º A licença prevista neste artigo poderá ser interrompida:

I – a pedido;

II – ex officio, quando cassado o registro de candidatura.

Seção XV

Das Condições de Elegibilidade

Art. 114 O militar estadual é elegível, atendidas as seguintes condições:

I – se contar com menos de 10 (dez) anos de efetivo serviço, deverá afastar-

se da atividade, por meio da licença para disputar cargo eletivo e se eleito, será no ato da

diplomação, exonerado ex officio.

II – se contar com mais de 10 (dez) anos de efetivo serviço, será agregado

percebendo subsídio de seu posto ou graduação, e se eleito, passará automaticamente, no ato da

diplomação, para a inatividade, mediante reserva remunerada proporcional.

Seção XVI

Da Matrícula Preferencial na Rede Pública de Ensino para seus Filhos, Enteados e Tutelados

Art. 115 Considerando as características da carreira militar, os filhos, enteados e

tutelados dos militares estaduais terão matrícula preferencial na rede pública de ensino.

Parágrafo único É assegurado aos filhos, enteados e tutelados dos militares

estaduais, menores de 5 (cinco) anos, o direito à creche e pré-escola.

Art. 116 Na transferência de domicílio do militar será assegurado, para si e seus

dependentes, para qualquer grau, independentemente da existência de vaga, o direito de transferência

e matrícula em estabelecimento de ensino estadual.

Seção XVII

Da Prioridade na Remoção, Hospitalização e Tratamento Especializado

Art. 117 O militar estadual, quando acidentado ou ferido em serviço ou acometido

de doença ou sequelas dele decorrente típicas de ato de serviço, terá prioridade na remoção,

hospitalização e tratamento especializado custeado pelo Estado, inclusive na rede privada.

Seção XVIII

Da Assistência Médico-Hospitalar e Auxílio Funeral

Art. 118 O militar terá hospitalização e tratamento custeados pelo Estado, em

razão de doença ou ferimentos contraídos no exercício ou em decorrência do serviço.

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Art. 119 O auxílio funeral será devido quando o óbito ocorrer em serviço ou razão

deste, e corresponderá ao valor equivalente às despesas desta natureza, devidamente comprovadas,

no limite máximo de 15 (quinze) vezes a menor remuneração paga no serviço público estadual,

sendo concedido apenas uma vez.

Parágrafo único O limite previsto no caput poderá ser ultrapassado nos

casos de translado para fora do Estado.

Seção XIX

Da Pensão e dos Beneficiários

Art. 120 Por morte do militar estadual, o cônjuge ou convivente e seus

dependentes fazem jus a uma pensão mensal de valor correspondente ao do respectivo subsídio,

sendo majorada na mesma proporção sempre que houver reajuste no subsídio do militar estadual da

ativa.

Art. 121 A pensão distingue-se, quanto à natureza, em vitalícia e temporária.

§ 1º A pensão vitalícia é composta de quota ou quotas permanentes, que

somente se extinguem ou revertem com a morte de seus beneficiários.

§ 2º A pensão temporária é composta de quota ou quotas que podem se

extinguir ou reverter por motivo de morte, cessação de invalidez ou maioridade do beneficiário.

Art. 122 São beneficiários da pensão, para efeitos desta lei complementar:

I – vitalícia:

a) o cônjuge ou convivente, enquanto não contrair novo casamento ou

constituir nova situação de convivência de fato;

b) a pessoa separada judicialmente ou divorciada, com percepção de

pensão alimentícia, enquanto não contrair novo casamento ou constituir nova situação de

convivência de fato;

c) a mãe e o pai que comprovem dependência econômica do militar

estadual;

d) a pessoa designada, maior de 60 (sessenta) anos, e a pessoa

portadora de deficiência que vivam sob a dependência econômica do militar.

II – temporária:

a) os filhos, ou enteados, até 18 (dezoito) anos de idade, ou, se

inválidos, enquanto durar a invalidez;

b) o menor sob guarda ou tutela até 18 (dezoito) anos de idade;

c) o irmão órfão, até 18 (dezoito) anos, e o inválido, enquanto durar a

invalidez, que comprovem dependência econômica do militar estadual.

§ 1º A pensão será concedida integralmente ao titular da pensão vitalícia,

exceto se existirem beneficiários à pensão temporária.

§ 2º Ocorrendo habilitação de vários titulares à pensão vitalícia, o seu valor

será distribuído em partes iguais entre os beneficiários habilitados.

§ 3º Ocorrendo habilitação às pensões vitalícia e temporária, metade do valor

caberá ao titular ou titulares da pensão vitalícia, sendo a outra metade rateada, em partes iguais, entre

os titulares da pensão temporária.

§ 4º Ocorrendo habilitação somente da pensão temporária, o valor integral da

pensão será rateado, em partes iguais, entre os que se habilitarem.

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Art. 123 A pensão poderá ser requerida a qualquer tempo, prescrevendo tão

somente as prestações exigíveis há mais de 05 (cinco) anos.

Parágrafo único Concedida a pensão, qualquer prova posterior ou

habilitação tardia que implique exclusão de beneficiários ou redução de pensão, só produzirá efeitos

a partir da data em que for oferecida.

Art. 124 Não faz jus à pensão o beneficiário condenado pela prática de crime

doloso de que tenha resultado a morte do militar estadual.

Art. 125 Será concedida pensão provisória por morte presumida do militar

estadual, nos seguintes casos:

I – declaração judicial de ausência;

II – desaparecimento em desabamento, inundação, incêndio ou acidente não

caracterizado como em serviço;

III – desaparecimento no desempenho das atribuições do cargo ou em missão

de segurança.

Parágrafo único A pensão provisória será transformada em vitalícia ou

temporária, conforme o caso, decorridos 05 (cinco) anos de sua vigência, ressalvado o eventual

reaparecimento do militar, hipótese em que o benefício será automaticamente cancelado.

Art. 126 Acarreta perda da qualidade de beneficiário:

I – o seu falecimento;

II – a anulação do casamento, quando a decisão ocorrer após a concessão da

pensão ao cônjuge;

III – a cessação de invalidez, em se tratando de beneficiário inválido;

IV – a maioridade do filho ou irmãos órfãos, aos 18 (dezoito) anos de idade.

Art. 127 Por morte ou perda da qualidade de beneficiário, a respectiva quota

reverterá:

I – da pensão vitalícia, para os remanescentes desta pensão ou para os

titulares da pensão temporária, se não houver pensionistas remanescentes de pensão vitalícia;

II – da pensão temporária, para os co-beneficiários ou, na falta destes, para o

beneficiário da pensão vitalícia.

Art. 128 As pensões serão automaticamente atualizadas na mesma data e na

mesma proporção dos reajustes dos subsídios dos militares estaduais.

Parágrafo único Ressalvado o direito de opção, é vedada a percepção

cumulativa de mais de duas pensões.

Seção XX

Das Diárias

Art. 129 Diárias são antecipações pecuniárias destinadas a atender despesas

extraordinárias do militar estadual que se deslocar temporariamente da respectiva sede, no

desempenho de suas atribuições, na realização de diligências do serviço público, em missão ou

estudo, dentro ou fora do país, relacionadas com o cargo, função ou atividade do posto ou da

graduação que exerce.

Art. 130 A diária será concedida por dia de afastamento, sendo devida pela metade

quando o deslocamento não exigir pernoite fora da sede.

Art. 131 Os valores das diárias serão fixadas por ato do Poder Executivo.

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Art. 132 No caso de falecimento do servidor militar, seus herdeiros não restituirão

as diárias que ele haja recebido em regime de adiantamento.

Art. 133 O servidor militar que receber diárias e não se afastar da sede, por

qualquer motivo, fica obrigado a restituí-las integralmente, no prazo de 05 (cinco) dias.

Parágrafo único Na hipótese de o servidor militar retornar à sede em prazo

menor do que o previsto para o seu afastamento, restituirá as diárias em excesso, em igual prazo.

Seção XXI

Da Etapa Fardamento

Art. 134 Fardamento é a denominação que se dá ao uniforme a que faz jus o

militar estadual para o desempenho de suas funções regulamentares.

Art. 135 A etapa fardamento é a antecipação pecuniária paga ao militar estadual

para custear aquisição de fardamento e deverá ser processada pelo órgão de recursos humanos da

instituição, mediante despacho do Comandante-Geral em requerimento do servidor militar.

§ 1º O Soldado, o Cabo e o Aluno-a-Oficial receberão anualmente, na data

de seu aniversário, uma etapa fardamento no valor do menor subsídio das praças.

§ 2º O militar estadual, ao ser declarado Aspirante-a-Oficial ou promovido à

graduação de 3° Sargento, receberá uma etapa fardamento no valor correspondente ao subsídio do

aspirante a oficial ou do 3° Sargento, respectivamente.

Art. 136 O militar estadual, ao ser promovido a graduação de 2° Sargento, 1°

Sargento e subtenente ou ao posto de Segundo Tenente, Primeiro Tenente, Capitão, Major, Tenente

Coronel e Coronel, receberá uma etapa fardamento no valor correspondente ao menor subsídio, de

sua graduação ou de seu posto.

§ 1º Aos militares descritos neste artigo, que permanecerem no posto ou

graduação por período superior ao interstício para promoção, será concedida mediante requerimento,

uma etapa fardamento nos termos do caput, sob forma de adiantamento para reposição.

§ 2º A reposição prevista no parágrafo anterior, será procedida em 12 (doze)

parcelas iguais, a partir do mês subsequente ao do recebimento.

Art. 137 O Coronel e o Subtenente de todos os quadros e ainda, o Tenente Coronel

do QCO, receberão a cada três anos de permanência no posto ou graduação, uma etapa fardamento

na data de seu aniversário, no valor da menor remuneração do seu posto ou graduação.

Art. 138 O militar da inatividade convocado nos termos do art. 4° inciso I alínea

“c” desta lei complementar, fará jus ao recebimento de uma etapa fardamento, a cada período de

dois anos, no valor correspondente ao menor subsídio do posto de Segundo Tenente em se tratando

de Oficial e no valor do menor subsídio do Soldado, se ele for praça.

Seção XXII

Da Ajuda de Custo

Art. 139 A ajuda de custo é a antecipação pecuniária que se destina ao custeio de

despesas de viagem, mudança e instalação, exceto a de transporte, do militar que, no interesse da

administração pública, passar a ter exercício em nova sede por mais de 30 (trinta) dias.

Parágrafo único Compete ao Comandante-Geral a autorização para

movimentação do militar no interesse da administração pública.

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Art. 140 A ajuda de custo corresponderá ao valor de 01 (um) subsídio mensal do

militar.

Art. 141 Não terá direito à ajuda de custo o militar estadual:

I – movimentado por interesse próprio;

II – movimentado da sede em que serve para outra cujo percurso for igual ou

inferior a 30 (trinta) quilômetros, exceto se forem comprovadas a necessidade e a efetiva mudança;

Art. 142 Restituirá a ajuda de custo o militar estadual que a tenha recebido, nas

formas e circunstâncias abaixo:

I – integralmente, de uma só vez, quando deixar de seguir destino a seu

pedido.

II – pela metade do valor recebido, quando até 06 (seis) meses após ter

seguido para nova unidade for:

a) demitido ou a pedido exonerado;

b) regressar, a pedido.

Art. 143 A ajuda de custo não será restituída pelo militar estadual ou seus

beneficiários quando:

I – após ter seguido destino, for mandado regressar;

II – ocorrer o falecimento do militar estadual, quando já se encontrar no

destino.

Seção XXIII

Do Transporte

Art. 144 O militar estadual, nas movimentações por interesse do serviço e

determinação do Comandante-Geral, tem direito a indenização de transporte comprovadamente

efetuadas, no limite máximo de 15 (quinze) vezes a menor remuneração paga no serviço público

estadual, de residência a residência, por conta do Estado, nele compreendidas a passagem e a

translação da respectiva bagagem, móveis e utensílios domésticos.

Parágrafo único Se as movimentações importarem na mudança da sede do

militar com seus dependentes, a estes estende-se o mesmo direito deste artigo.

Art. 145 Para efeito do disposto no parágrafo único do artigo anterior, são

considerados dependentes do militar estadual:

I – cônjuge ou convivente, filhos menores de 21 (vinte um) anos, inválidos

ou interditos;

II – pai e mãe ou padrasto e madrasta, desde que comprovem dependência

econômica do militar;

III – enteados e tutelados nas mesmas condições do inciso I deste artigo;

IV – o curatelado, nos termos do Código Civil.

§ 1º Os dependentes do militar estadual com direito ao transporte por conta

do Estado, que não puderem acompanhá-lo na mesma viagem, por qualquer motivo, poderão fazê-lo

no prazo máximo de 60 (sessenta) dias após o deslocamento do militar.

§ 2º Aos dependentes do militar que vier a falecer, é assegurado transporte

para a localidade de origem, dentro do prazo de 06 (seis) meses, contado do óbito do militar.

Art. 146 O transporte corresponderá ao valor das despesas comprovadamente

efetuadas.

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Seção XXIV

Da Gratificação Natalina

Art. 147 A gratificação natalina corresponde a 1/12 (um doze avos) de

remuneração a que o militar estadual fizer jus ao mês de dezembro, por mês de exercício, no

respectivo ano, sendo extensível aos inativos.

Parágrafo único A fração igual ou superior a 15 (quinze) dias será

considerada como mês integral.

Seção XXV

Da Retribuição Pecuniária por Serviço em Jornada Extraordinária

Art. 148 Retribuição Pecuniária por serviço em jornada extraordinária é o valor

pago pelo Estado de Mato Grosso, ao militar estadual convocado no período de folga e que se

apresente para realização de atividade de reforço no serviço policial ou bombeiro militar, conforme

conveniência e necessidade da administração.

Parágrafo único A retribuição pecuniária descrita neste artigo será devida a

todos os militares estaduais integrantes da instituição, que forem empregados em jornada

extraordinária para reforço do serviço policial ou bombeiro militar.

Art. 149 O valor da retribuição pecuniária prevista no artigo anterior será paga por

cada hora trabalhada do militar estadual, no valor correspondente a 0,5% (meio por cento) da maior

remuneração do seu posto ou graduação e deverá ser implantada na folha de pagamento do mês

subsequente ao trabalhado.

Parágrafo único O militar estadual convocado para desempenho de jornada

de serviço extraordinária não poderá executar carga horária diária inferior a 04 (quatro) ou superior a

06 (seis) horas, nem tão pouco, executar carga horária mensal superior a 50 (cinquenta) horas.

Art. 150 O valor pago a título de retribuição pecuniária por serviço em jornada

extraordinária não integra o subsídio do militar estadual, sendo vedada a sua incorporação aos

vencimentos e incidência de contribuição previdenciária, a qualquer título ou fundamento.

Seção XXVI

Da Retribuição Pecuniária por Exercício da Atividade Jurisdicional Militar

Art. 151 O servidor militar da ativa que participar de Conselho de Justiça Militar

Estadual fará jus a uma retribuição pecuniária por exercício da atividade jurisdicional militar,

enquanto desempenhar àquela função.

Parágrafo único O valor dessa retribuição pecuniária será correspondente a

10% (dez por cento) da remuneração do militar estadual.

Seção XXVII

Retribuição Pecuniária por Hora/aula

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Art. 152 Retribuição pecuniária por hora/aula é o valor pago ao militar estadual

que em compatibilidade com a sua jornada de trabalho regular, desempenha atividades de magistério

ou ensino em cursos de formação, qualificação ou especialização da instituição militar estadual.

§ 1º O valor da retribuição pecuniária prevista neste artigo se distingui pelo

grau de qualificação do militar estadual, tomando como parâmetro as titulações de graduação, pós

graduação, mestrado, doutorado e pós doutorado.

§ 2º O Governador do Estado regulamentará no prazo de 60 (sessenta) dias o

valor, as condições e a forma de pagamento da retribuição pecuniária por hora/aula.

CAPÍTULO XII

DO DESLIGAMENTO DO SERVIÇO ATIVO

Seção I

Das Generalidades

Art. 153 O desligamento do serviço ativo será feito em consequência de:

I – transferência para a reserva remunerada;

II – reforma;

III – exoneração do cargo;

IV – demissão;

V – perda de posto ou patente;

VI – deserção;

VII – falecimento;

VIII – extravio.

Seção II

Da Transferência para a Reserva Remunerada

Art. 154 A passagem à situação de inatividade, mediante transferência para a

reserva remunerada, se efetua:

I – compulsoriamente;

II – a pedido.

Art. 155 É transferido compulsoriamente para a inatividade:

I – com subsídio integral, o Oficial ou a Praça com (05) cinco anos de

permanência no último posto ou graduação prevista na escala hierárquica de seu quadro, desde que,

também conte com 30 (trinta) anos de serviço, se do sexo masculino e 25 (vinte e cinco) anos de

serviço, se do sexo feminino.

II – com subsídio integral, no prazo máximo de 30 dias, após ser promovido

por requerimento nos termos da Lei de Promoção;

III – com subsídios proporcionais ao seu tempo de contribuição quando for

diplomado em cargo eletivo, na forma do art. 14, § 8º, II, da Constituição da República;

IV – com subsídios proporcionais, o militar estadual que tomar posse em

cargo ou emprego público civil permanente, ressalvada a hipótese prevista no art. 37, inciso XVI,

alínea "c", na forma do Art. 142, §3º, II, da Constituição da República;

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V – com subsídio proporcional aos anos de serviço, o militar estadual ao

atingir 63 (sessenta e três) anos de idade para Oficiais e Praças em geral e 65 (sessenta e cinco) anos

de idade para os Oficiais do Quadro de Saúde.

Parágrafo único O militar da ativa que, de acordo com a lei, tomar posse

em cargo, emprego ou função pública civil temporária, não eletiva, ainda que da administração

indireta, ressalvada a hipótese prevista no art. 37, inciso XVI, alínea "c", da Constituição Federal,

ficará agregado ao respectivo quadro e somente poderá, enquanto permanecer nessa situação, ser

promovido por antiguidade, contando-se-lhe o tempo de serviço apenas para aquela promoção e

transferência para a reserva, sendo depois de dois anos de afastamento, contínuos ou não, transferido

para a reserva remunerada proporcional ao tempo de contribuição.

Art. 156 O militar estadual é transferido, a pedido, para a reserva remunerada:

I – com subsídio integral:

a) se do sexo masculino, quando contar com 30 (trinta) anos de

serviço, e destes, no mínimo 20 (vinte) anos de efetivo serviço;

b) se do sexo feminino, quando contar com 25 (vinte e cinco) anos de

serviço, e destes, no mínimo 15 (quinze) anos de efetivo serviço.

II – com subsídio proporcional:

a) se do sexo masculino, quando contar com 25 (vinte e cinco) anos de

serviço, e destes, no mínimo 20 (vinte) anos de efetivo serviço;

b) se do sexo feminino, quando contar com 20 (vinte) anos de serviço,

e destes, no mínimo 15 (quinze) anos de efetivo serviço.

Art. 157 A transferência para reserva remunerada poderá ser suspensa na vigência

do estado de defesa ou de estado de sítio.

Art. 158 A transferência para a reserva remunerada ou reforma não isentam o

militar de indenização dos prejuízos causados à fazenda estadual ou a terceiros, nem o pagamento de

pensões decorrentes de sentença judicial.

Seção III

Da Reforma

Art. 159 A passagem do militar estadual à situação de inatividade, mediante

reforma, se efetua ex officio, quando:

I – atingir a idade limite de 65 (sessenta e cinco) anos para militares em geral

e 66 (sessenta e seis) anos para Oficiais do Quadro de Saúde;

II – for julgado incapaz definitivamente para o serviço ativo das instituições

militares estaduais;

III – estiver agregado por mais de 02 (dois) anos ininterruptos por ter sido

julgado incapaz temporariamente, mediante homologação da perícia médica estadual, ainda que se

trate de moléstia curável;

IV – for condenado à pena de reforma, prevista no Código Penal Militar, por

sentença transitada em julgado;

V – sendo Oficial, tiver determinado o Tribunal de Justiça do Estado de

Mato Grosso, em julgamento por ele efetuado, em consequência do Conselho de Justificação a que

foi submetido;

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VI – sendo Aspirante a Oficial ou Praça com estabilidade assegurada, por

decisão do Comandante-Geral da respectiva Instituição.

Art. 160 O órgão de pessoal das instituições organizará, trimestralmente, a relação

dos militares estaduais que tenham atingido a idade limite de permanência na reserva remunerada, a

fim de serem reformados, por meio de ato do Comandante Geral da Instituição, posteriormente

homologado pelo Governador do Estado.

Parágrafo único A situação de inatividade do militar estadual da reserva

remunerada não sofre interrupção quando da passagem para a reforma.

Art. 161 A incapacidade definitiva pode sobrevir em consequência de:

I – ações de manutenção da ordem pública ou de defesa civil, bem como

enfermidade nessa situação ou que nela tenha sua causa ou efeito;

II – acidente de serviço ou ações no cumprimento do dever ou consequência

dele;

III – em consequência de doença, moléstia ou enfermidade que tenham

relação de causa e efeito com as condições de serviço;

IV – acidente, moléstia, doença grave, contagiosa ou incurável, especificada

em lei, ou enfermidade adquirida sem relação de causa e efeito com o serviço.

§ 1º A incapacidade será analisada pela perícia médica estadual.

§ 2º O militar estadual que for julgado incapaz definitivamente, por um dos

motivos estabelecidos nos incisos I, II e III deste artigo, será promovido ao posto ou a graduação

imediatamente superior ao seu e passará a situação de reformado, com proventos integrais.

§ 3º O militar da ativa, julgado incapaz definitivamente para o serviço

militar, por um dos motivos constantes do inciso IV deste artigo, será reformado:

I – com subsídio proporcional aos anos de serviço;

II – com subsídio integral do posto ou da graduação, desde que, com

qualquer tempo de serviço, seja considerado impossibilitado total e permanentemente para qualquer

trabalho, nos casos das moléstias e doenças graves, contagiosas ou incuráveis, adquiridas

posteriormente ao ingresso no serviço público, tais como tuberculose ativa, alienação mental,

neoplasia maligna, cegueira, hanseníase, cardiopatia grave, doença de Parkinson, paralisia

irreversível e incapacitante, expondiloartroseanquilorante, nefropatia grave, estado avançado do mal

de Paget, osteíte deformante, síndrome da imunodeficiência adquirida (SIDA), surdez permanente,

anomalia da fala e outras que a lei indicar com base na medicina especializada.

Seção IV

Da Exoneração do Cargo e da Demissão

Art. 162 A exoneração do cargo consiste no desligamento, ex officio ou a pedido,

do militar estadual da Instituição.

Art. 163 A demissão consiste no desligamento ex officio do militar estadual da

Instituição com caráter de penalidade aplicada após o devido processo legal, conforme dispuser

legislação peculiar.

Art. 164 É da competência do Comandante-Geral da Instituição os atos de

demissão e de exoneração das praças especiais, das praças e das praças em situação especial.

Art. 165 É da competência do Governador do Estado os atos de demissão e de

exoneração do Oficial.

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Art. 166 O militar estadual demitido ou exonerado não terá direito a qualquer

remuneração, sendo a sua situação militar definida pela Lei do Serviço Militar.

Art. 167 Para efeitos desta lei, o termo desligamento é equivalente a

desinvestidura do cargo.

Subseção I

Da Exoneração do Cargo

Art. 168 A exoneração far-se-á:

I - a pedido, mediante requerimento do interessado, desde que não esteja

sendo processado administrativamente;

II – ex officio,

a) no ato da diplomação do militar estadual eleito para cargo eletivo,

que contar com menos de 10 (anos) de efetivo serviço.

b) do militar que durante o estágio probatório, após processo regular,

for considerado inapto para exercício do cargo.

Parágrafo único O direito à exoneração de que trata o inciso I pode ser

suspenso na vigência do estado de defesa, do estado de sítio, calamidade pública, perturbação da

ordem interna ou em caso de mobilização.

Subseção II

Da Demissão da Praça

Art. 169 O praça, com ou sem estabilidade, será demitida ex officio quando:

I – for condenada pela justiça comum ou militar à pena restritiva de

liberdade individual superior a 04 (quatro) anos com efeito secundário da perda da função declarado

expressamente em sentença condenatória, após seu trânsito em julgado;

II – for condenada por sentença transitado em julgado por crime contra a

segurança nacional ou improbidade administrativa, nos termos da legislação específica.

III – incidir nos casos previstos em legislação específica e/ou peculiar que

motivem o julgamento por Conselho de Disciplina ou Sindicância demissória e neste for considerada

culpada;

IV – ter perdido a nacionalidade brasileira.

Art. 170 A demissão acarreta a perda do grau hierárquico e não isenta a praça das

indenizações dos prejuízos causados à Fazenda estadual ou a terceiros, nem das pensões decorrentes

de sentença judicial.

Art. 171 O militar demitido só poderá readquirir a situação militar anterior por

decisão judicial, exceto no caso do inciso III do artigo 169, onde a administração poderá reintegrá-lo.

Art. 172 Aplicam-se às praças especiais ou em situação especial, no que couber, o

disposto nesta seção.

Seção V

Da Perda do Posto e da Patente, da Declaração de Indignidade ou Incompatibilidade com o

Oficialato

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Art. 173 O Oficial que houver perdido o posto e a patente será demitido ex officio,

sem direito a qualquer remuneração ou indenização, e terá a sua situação militar definida pela Lei do

Serviço Militar.

Art. 174 O Oficial só perderá o posto e a patente se for declarado indigno do

Oficialato ou com ele incompatível por decisão do Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso,

nos termos do art. 42, §1º, combinado com o art. 142, §3º, incisos VI e VII, da Constituição Federal.

Art. 175 Fica sujeito à declaração de indignidade ou de incompatibilidade para o

Oficialato, por julgamento do Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso, o Oficial que:

I – for condenado pela justiça comum ou militar à pena restritiva de

liberdade individual superior a 04 (quatro) anos com efeito secundário da perda da função declarado

expressamente em sentença condenatória, após seu trânsito em julgado;

II – for condenado por sentença transitado em julgado por crime contra a

segurança nacional ou improbidade administrativa, nos termos da legislação específica;

III – incidir nos casos previstos em lei específica e/ou peculiar que motivem

o julgamento por Conselho de Justificação e neste for considerado culpado;

IV – ter perdido a nacionalidade brasileira.

Seção VI

Da Deserção

Art. 176 A deserção do militar estadual acarreta uma interrupção do serviço militar, com a

consequente demissão para Oficial ou para a Praça.

§ 1º A demissão do Oficial ou da Praça com estabilidade assegurada

processar-se-á após 01 (um) ano de agregação, se não houver captura ou apresentação voluntária

antes deste prazo.

§ 2º A Praça sem estabilidade assegurada será automaticamente demitida

após oficialmente declarada desertora.

§ 3º O desertor que for capturado ou que se apresentar voluntariamente

depois de haver sido demitido será reincluído temporariamente ao serviço ativo e, a seguir, agregado

para se ver processar.

§ 4º A reinclusão em definitivo, de que trata o parágrafo anterior, dependerá

de sentença do conselho de justiça militar ou de decisão judicial.

Seção VII

Do Falecimento

Art. 177 O falecimento do militar da ativa acarreta interrupção do serviço militar

com o consequente desligamento e exclusão do serviço ativo, a partir da data da ocorrência do óbito.

Seção VIII

Do Extravio

Art. 178 O extravio do militar estadual da ativa acarreta interrupção do serviço

militar estadual com o consequente afastamento temporário do serviço ativo, a partir da data em que

o mesmo for oficialmente considerado extraviado.

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§ 1º A exclusão do serviço ativo será feita 06 (seis) meses após a agregação

por motivo de extravio.

§ 2º Em caso de naufrágio, sinistro, catástrofe, calamidade pública ou outros

acidentes oficialmente reconhecidos, o extravio ou o desaparecimento do militar estadual será

considerado como falecimento, para fins desta lei complementar, tão logo sejam esgotados os prazos

máximos de possível sobrevivência ou quando se derem por encerradas as providências de

salvamento, aplicando-se estas disposições também aos militares da inatividade.

Art. 179 O reaparecimento do extraviado ou desaparecido, já excluído do serviço

ativo, resulta em sua reinclusão e nova agregação, enquanto se apurarem as causas que deram

origem ao seu afastamento.

§ 1º O militar reaparecido será submetido a processo administrativo para

apurar as causas e circunstâncias em que ocorreu o extravio.

§ 2º Em se constatando que o extraviado adquiriu esta condição dolosamente

será submetido a processo administrativo demissório.

CAPÍTULO XIII

DA AGREGAÇÃO, DA REVERSÃO E OUTRAS MEDIDAS

Seção I

Da Agregação

Art. 180 A agregação é a situação temporária durante a qual o militar da ativa fica

afastado da atividade profissional, não acarretando em qualquer hipótese abertura de vagas para

efeito de promoção.

§ 1º O militar deve ser agregado quando:

I – for nomeado ou designado para exercer função de natureza militar nos

termos desta lei complementar;

II – aguardar transferência ex officio para a reserva remunerada, por ter sido

enquadrado em quaisquer dos requisitos que a motivam;

III – for afastado temporariamente do serviço ativo por:

a) ter sido julgado incapaz definitivamente, enquanto tramita o processo de

reforma;

b) haver ultrapassado o período de 01 (um) ano, ininterrupto de licença

para tratamento de saúde própria;

c) licença para tratar de interesse particular;

d) haver ultrapassado o período de 06 (seis) meses, ininterruptos de

licença para tratamento de saúde de pessoa da família;

e) ter sido considerado oficialmente extraviado;

f) haver sido esgotado o prazo que caracteriza o crime de deserção

previsto no Código Penal Militar, se Oficial ou Praça com estabilidade assegurada;

g) como desertor, apresentar-se voluntariamente ou for capturado e

reincluído a fim de se ver processado;

h) ter sido condenado à pena restritiva de liberdade superior a 06 (seis)

meses, em sentença transitada em julgado, enquanto durar a execução ou até ser declarado indigno

de pertencer à instituição ou com ela incompatível;

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i) ter passado à disposição de qualquer órgão do Estado de Mato

Grosso, da União, dos Estados, dos Territórios, do Distrito Federal ou Municípios para exercer

função de natureza civil;

j) ter sido nomeado para qualquer cargo público civil temporário, não

eletivo, inclusive da administração indireta, ressalvada a hipótese prevista no art. 37, inciso XVI,

alínea "c", da Constituição Federal.

k) ter-se candidatado a cargo eletivo, desde que conte com mais de 10

(dez) anos de efetivo serviço;

l) licença para acompanhamento do cônjuge ou convivente.

§ 2º O militar estadual agregado, de conformidade com os incisos I e II do §

1º, continua a ser considerado, para todos os efeitos, em atividade.

§ 3º A agregação a que se refere a alínea “k” do inciso III do § 1º é contada a

partir da data do registro como candidato até o décimo quinta dia seguinte ao pleito e durante o

período em que o militar se encontrar nesta condição, fará jus ao subsídio de seu posto ou

graduação.

§ 4º A agregação a que se refere as alíneas “b”, “c”, “d” e “l” do inciso III do

§ 1º é contada a partir do primeiro dia após os respectivos prazos ou da concessão e enquanto durar o

respectivo evento.

§ 5º A agregação a que se refere as alíneas “a”, “e”, “f”, “g” e “h” do inciso

III do § 1º é contada a partir da data indicada no ato que torna público o respectivo evento.

§ 6º A agregação a que se refere as alíneas “i” e “j” do inciso III do § 1º é

contada a partir da data de passagem à disposição ou de posse no novo cargo até o regresso à

instituição a que pertence ou transferência ex officio para a reserva, conforme previsto em lei.

§ 7º O militar agregado fica sujeito às obrigações disciplinares concernentes

às suas relações com outros militares e autoridades civis, salvo quando titular de cargo que lhe dê

precedência funcional sobre outros militares mais graduados ou mais antigos.

§ 8º A agregação far-se-á por ato do Comandante-Geral da respectiva

instituição a que pertencer o militar.

Seção II

Da Reversão

Art. 181 Reversão é o ato pelo qual o militar agregado retorna à atividade

profissional tão logo cesse o motivo que determinou a sua agregação.

Parágrafo único A qualquer tempo poderá ser determinada a reversão do

militar agregado, exceto nos casos previstos nas alíneas “a”, “b”, “e”, “f”, “i”,“j” e “k” do inciso III

do § 1º do art. 180 desta lei complementar.

Art. 182 Aplica-se também a reversão no caso de retorno à atividade do militar

que, reformado por invalidez, por laudo pericial expedido pela perícia médica estadual, tiver

declarados insubsistentes os motivos determinantes da reforma.

Parágrafo único No caso deste artigo, não poderá ser revertido o militar

estadual que atingir as idades limites estabelecidas por esta lei complementar.

Art. 183 A reversão far-se-á:

I – a pedido.

II – ex officio.

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Art. 184 A reversão será efetuada mediante ato do Comandante-Geral da

respectiva instituição.

Seção III

Do Ausente e do Desertor

Art. 185 É considerado ausente o militar que, por mais de 24 (vinte e quatro) horas

consecutivas:

I – deixar de comparecer à sua unidade militar estadual, sem comunicar

qualquer motivo de impedimento;

II – ausentar-se, sem licença, da unidade militar estadual onde serve ou local

onde deveria permanecer.

Art. 186 O militar é considerado desertor conforme os tipos previstos na

legislação penal militar.

Seção IV

Do Desaparecimento

Art. 187 É considerado desaparecido o militar da ativa que, no desempenho de

qualquer serviço, operações militares ou em caso de calamidade pública tiver paradeiro ignorado por

mais de 08 (oito) dias.

Parágrafo único A situação de desaparecido só será considerada quando não

houver indício de deserção.

Art. 188 O militar que, na forma do artigo anterior, permanecer desaparecido por

mais de 30 (trinta) dias, será oficialmente considerado extraviado, inclusive se estiver na inatividade.

Seção V

Da Readaptação

Art. 189 O militar estável, acometido por incapacidade física ou mental

temporária, poderá ser readaptado ex officio ou a pedido em função mais compatível.

Parágrafo único A readaptação será precedida de laudo pericial médico.

Art. 190 A readaptação de que trata o artigo anterior objetiva:

I – redução ou cometimento de encargos diversos daqueles que o militar

estadual estiver exercendo, respeitadas as atribuições do grau hierárquico a que pertence;

II – provimento em outra função, com a limitação de sua capacidade física

ou mental.

Parágrafo único A readaptação não importará em prejuízo à promoção a

que tem direito o militar readaptado, desde que atenda aos requisitos da legislação específica e/ou

peculiar.

Art. 191 A readaptação será efetivada pelos Comandantes-Gerais.

Seção VI

Da Reintegração

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DE 2014, ÀS 17:00 HORAS.

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Art. 192 Reintegração é a investidura do militar no cargo anteriormente ocupado,

quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial.

§ 1º Para efeito desta lei, reintegração e reinclusão são termos equivalentes.

§ 2º A reintegração se processará por ato do Governador quando se tratar de

Oficial e do Comandante-Geral quando se referir a Praça.

Seção VII

Da Convocação

Art. 193 O militar da reserva remunerada poderá ser convocado para o serviço

ativo por ato do Governador do Estado, conforme legislação específica e/ou peculiar em vigor e

ainda, para compor Conselho de Justificação, Conselhos de Justiça Militar ou para ser encarregado

de Inquérito Policial Militar ou Sindicância.

§ 1º O militar estadual da reserva remunerada convocado para compor

Conselho de Justificação, Conselhos de Justiça Militar ou para ser encarregado de Inquérito Policial

Militar ou Sindicância fará jus ao recebimento de uma Gratificação por Exercício de Atividade

Jurisdicional Militar a ser paga mensalmente, durante o período que durar a convocação, no valor de

20% (vinte) por cento do subsídio do seu posto.

§ 2º A gratificação paga ao militar convocado nos termos deste artigo, não

será incorporada a sua remuneração, sendo vedada a incidência de contribuição previdenciária a

qualquer título ou fundamento.

§ 3º O militar estadual convocado nas situações de que trata o caput deste

artigo, ao retornar a inatividade, terá sua remuneração calculada em função do novo computo de

tempo de serviço e das demais situações alcançadas pela situação que exerceu, de acordo com a

legislação em vigor, exceto quanto a promoção.

§ 4º O militar estadual convocado nos termos deste artigo terá os direitos e

deveres conferidos ao militar da ativa de igual situação hierárquica.

§ 5º A convocação de que trata este artigo terá a duração necessária ao

cumprimento da atividade que a ela deu origem, observando-se legislação específica e/ou peculiar.

§ 6º O militar fará inspeção de saúde no início e no término da convocação.

Seção VIII

Da Recondução

Art. 194 Recondução é o retorno do militar estadual com estabilidade ao cargo

anteriormente ocupado, e decorrerá de inabilitação em curso ou estágio probatório relativo a outro

cargo.

Parágrafo único A recondução será efetuada mediante ato do Comandante

Geral da Instituição.

CAPÍTULO XIV

DO TEMPO DE SERVIÇO E SUA CONTAGEM

Seção I

Da Contagem do Tempo de Serviço e da Data de Inclusão

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Art. 195 O militar começa a contar o tempo de efetivo serviço a partir da data de

sua inclusão na instituição.

Seção II

Do Tempo de Efetivo Serviço e Anos de Serviço

Art. 196 A apuração do tempo de serviço distingue-se:

I – tempo de efetivo serviço;

II – anos de serviço.

Art. 197 Tempo de efetivo serviço na instituição militar do Estado de Mato

Grosso é o espaço de tempo, computado dia a dia, entre a data de inclusão e a data limite

estabelecida para a contagem ou a data de desligamento do serviço ativo, em que o militar labora na

instituição militar.

§ 1º Ao tempo de efetivo serviço de que trata este artigo, apurado e

totalizado em dias, será aplicado o divisor 365 (trezentos e sessenta e cinco), para a correspondente

obtenção dos anos de efetivo serviço.

§ 2º O tempo de serviço prestado à outra instituição militar do Estado de

Mato Grosso ou às Forças Armadas, poderá mediante requerimento, ser computado como tempo de

efetivo serviço para fins de promoção por requerimento.

Art. 198 Anos de serviço é a expressão que designa o tempo de efetivo serviço a

que se refere o artigo anterior e seus parágrafos, com os acréscimos do tempo de contribuição

passado em atividade de natureza privada regulada por lei federal vinculada à previdência social.

Parágrafo único Será também computado como anos de serviço o tempo de

serviço público federal, estadual, distrital ou municipal, prestado pelo militar estadual anteriormente

à sua nomeação, matrícula, inclusão e reinclusão, desde que haja contribuição previdenciária.

Art. 199 Não é computável, para efeito algum, o tempo:

I – passado em licença para tratar de interesse particular;

II – passado em licença para acompanhamento do cônjuge ou convivente;

III – passado como desertor;

IV – decorrido do cumprimento de pena de suspensão de exercício do posto,

graduação, cargo ou função, por sentença transitada em julgado;

V – decorrido do cumprimento de pena de reclusão em regime fechado, por

sentença transitada em julgado;

VI – no caso do inciso anterior, se concedido o sursis, pena restritiva de

direito, prestação de serviço à comunidade ou qualquer outra em que foi permitido ao militar

continuar trabalhando, o tempo será computado para todos os efeitos legais.

Parágrafo único Havendo contribuição previdenciária, o tempo será

computado visando à transferência para a reserva remunerada.

Art. 200 O tempo que o militar passar afastado do exercício de suas funções, em

consequência de ferimentos sofridos em decorrência do serviço ou de moléstia adquirida no

exercício de qualquer função militar, será computado como se ele o tivesse passado no exercício da

função.

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Art. 201 O tempo de serviço passado no exercício de atividades decorrentes ou

dependentes de operação decorrentes do estado de sítio ou de estado de defesa é regulado em

legislação específica.

Art. 202 A data limite estabelecida para final da contagem dos anos de serviço e

de contribuição, para fins de passagem para a inatividade, será a do desligamento do serviço ativo.

Art. 203 O tempo de contribuição é o lapso de tempo, computado dia a dia, em

que o militar estadual contribui para a previdência estadual.

§ 1º O tempo de contribuição efetiva é a contribuição previdenciária do

militar estadual entre a data de sua inclusão e a data limite estabelecida para o seu desligamento do

serviço público.

§ 2º O tempo de contribuição averbado é a contribuição previdenciária do

militar estadual em outros órgãos e entidades públicas ou privadas, devidamente comprovado.

§ 3º Ao tempo de contribuição efetiva de que trata este artigo, apurado e

totalizado em dias, será aplicado o divisor 365 (trezentos e sessenta e cinco), para a correspondente

obtenção dos anos de contribuição.

CAPÍTULO XV

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 204 As instituições militares do Estado de Mato Grosso manterão sistemas

próprios de ensino, pesquisa e extensão nos termos da legislação específica e/ou peculiar.

Art. 205 Depende de autorização do Governador do Estado o deslocamento dos

militares designados para qualificação, missão ou ato de serviço no exterior.

Art. 206 O cônjuge do militar, sendo servidor do Estado, será transferido para a

sede do município onde estiver destacado, sem prejuízo de qualquer direito, e permanecerá à

disposição de órgão do serviço público estadual, desde que haja compatibilidade funcional.

Art. 207 O militar, cujo cônjuge for transferido para outro município do Estado de

Mato Grosso, será também transferido para a mesma sede ou a mais próxima.

Art. 208 O militar estadual da ativa ou convocado que sofrer incapacidade

definitiva e for considerado inválido, impossibilitado total e permanente para qualquer trabalho em

razão de ferimento, doença ou moléstia adquirida por ação em serviço nas instituições militares

estaduais ou em consequência dele, fará jus a uma indenização no valor correspondente a 36 (trinta e

seis) vezes a menor remuneração da graduação de Soldado, se for praça e de 36 (trinta e seis) vezes a

menor remuneração do posto de Segundo Tenente, quando se tratar de Oficial.

§ 1º Será paga uma indenização, conforme valores previstos no caput deste

artigo, aos dependentes do militar estadual que vier a falecer em razão de ferimento, doença ou

moléstia adquirida por ação em serviço nas instituições militares estaduais ou em consequência dele.

§ 2º A indenização por invalidez impede o recebimento da indenização por

morte.

§ 3º A indenização de que trata o caput deste artigo será paga pelo Estado de

Mato Grosso e não exclui outros direitos e vantagens previstas em legislação específica.

CAPÍTULO XVI

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

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DE 2014, ÀS 17:00 HORAS.

Pág. 69 - Secretaria de Serviços Legislativos

Art. 209 Esta lei complementar entra em vigor no prazo de 120 (cento e vinte

dias), a contar de sua publicação.

Art. 210 Revogam-se as disposições em contrário, em Especial a lei complementar

nº 231 de 15 de dezembro de 2005 e suas alterações posteriores, bem como as disposições vigentes

da lei complementar nº 26, de 13 de janeiro de 1993.

Palácio Paiaguás, em Cuiabá, de de 2014, 193º da Independência e 126º da

República.

SILVAL DA CUNHA BARBOSA

Governador do Estado

ANEXO ÚNICO

Círculo de Oficiais

Oficiais Superiores

Coronel

Tenente-Coronel

Major

Oficial Intermediário Capitão

Oficiais Subalternos 1º Tenente

2º Tenente

Praça Especial

Freqüenta o Círculo de Oficiais

Subalternos

Aspirante a Oficial

Aluno a Oficial

Praça em Situação Especial

Aluno do Curso de

Adaptação de Oficial

Complementar.

Círculo de Praças PM/BM

Subtenentes e Sargentos

Subtenente

1º Sargento

2º Sargento

3º Sargento

Cabos e Soldados

Cabo

Soldado

Praça em Situação Especial Frequenta o Círculo de Cabos

e Soldados

Aluno do Curso de

Formação de Soldado.

JUSTIFICATIVA

O presente Substitutivo Integral é fruto do diálogo deste Parlamento junto às

categorias que representam a Polícia Militar do Estado de Mato Grosso.

Buscou-se adequar a Mensagem original enviada pelo Governo do Estado às

necessidades da cooperação, motivo pelo qual solicitamos a colaboração dos nobres Pares para a

aprovação da proposta.

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DE 2014, ÀS 17:00 HORAS.

Pág. 70 - Secretaria de Serviços Legislativos

Plenário das Deliberações Deputado Renê Barbour, 03 de dezembro de 2014.

LIDERANÇAS PARTIDÁRIAS

2ª) EMENDA MODIFICATIVA

Emenda Modificativa ao Projeto de

Lei Complementar nº 48/2014.

Modifica a redação do § 1º, do Art. 29, do Projeto de Lei Complementar nº

48/2014, que passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 29 (...)

§ 1º O afastamento, a disposição ou a cessão de militar estadual para os

órgãos da administração pública direta ou indireta federal, estadual e municipal, com ônus para as

instituições militares estaduais, será com a expressa autorização do Governador.

JUSTIFICATIVA

A presente Emenda tem como objetivo manter o ônus das instituições militares

para funções consideradas de natureza militar desempenhadas pelos seus integrantes em outros

órgãos.

Desse modo, para que o objetivo pretendido possa ser contemplado submetemos

esta Proposição Legislativa à qualificada apreciação de meus distintos e ilustres Pares, aos quais,

nesta oportunidade, conclamo a dispensarem à mesma o necessário apoio para a sua acolhida,

regimental tramitação e merecida aprovação.

Plenário das Deliberações Deputado Renê Barbour, 03 de dezembro de 2014.

LIDERANÇAS PARTIDÁRIAS

3ª) REQUERIMENTO: Com fulcro no Art. 177 e seguintes da Resolução n°677,

de 20 de dezembro de 2006, requeiro Mesa Diretora, ouvido o soberano Plenário, que seja

encaminhado expediente ao Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária – INCRA, para

que remeta à esta Casa de Leis, relação contendo o nome das primeiras pessoas assentadas nas terras

que compreendem o Município de Itanhangá.

JUSTIFICATIVA

Requeremos o presente pedido de informação, tendo em vista algumas veiculações

caluniosas na imprensa local, contendo insinuações de que alguns membros deste parlamento

estariam envolvidos nas investigações que culminaram com a Operação Terra Prometida.

As informações solicitadas são de extrema importância para que este parlamento

possa esclarecer os fatos apresentados

Plenário das Deliberações Deputado Renê Barbour, 03 de dezembro de 2014.

LIDERANÇAS PARTIDÁRIAS

COMISSÃO DE TRABALHO E ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

1ª) EMENDA MODIFICATIVA

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DE 2014, ÀS 17:00 HORAS.

Pág. 71 - Secretaria de Serviços Legislativos

Emenda Modificativa ao Projeto de

Lei nº 14/2014.

Fica modificado o art. 1º do Projeto de Lei 14/2014, o qual passa a vigorar com a

seguinte redação:

“Art. 1º

(...)

Art. 35 Esta lei entra em vigor na data da sua publicação, produzindo efeitos no

período de 18 de junho de 2009 a 31 de dezembro de 2018.

JUSTIFICATIVA

A presente emenda mantém a permissão atualmente vigente para que os Fundos

especiais possam custear amplamente as despesas da ação finalística para a qual são destinadas,

inclusive pessoal e custeio, dedicado às finalidades de cada um dos Fundos. Esta modificação é

absolutamente imprescindível à manutenção de solvência financeira do Estado, e sem ela o Tesouro

será incapaz de custear as despesas normais de funcionamento do Estado, tendo em vista o déficit

financeiro e orçamentário das fontes livres que não é possível de solução a curto prazo. Portanto,

esta modificação é vital para a própria sobrevivência financeira do Estado nos próximos exercícios.

Plenário das Deliberações Deputado Renê Barbour, 03 de dezembro de 2014.

COMISSÃO DE TRABALHO E ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

ZECA VIANA

1ª) EMENDA ADITIVA

Emenda Aditiva ao Projeto de Lei nº

96/2014.

Acrescenta dispositivo ao Projeto de Lei n.º 96/2014.

Fica acrescido o § 2º ao art. 1º do Projeto de Lei n.º 96/2014, com a seguinte

redação:

"§ 2º Ficam excetuadas do caput deste artigo, as áreas destinadas ao cultivo

de grãos, tais como: a soja, o milho, o arroz, o feijão e o algodão”.

JUSTIFICATIVA

A economia do Estado do Mato Grosso tem como principal atividade a agricultura,

embora a pecuária e o extrativismo tenham bastante destaque, portanto, importante se faz a

propositura da presente Emenda Aditiva para assegurar o desenvolvimento das atividades

econômicas do nosso Estado.

Mato Grosso é o maior produtor de algodão e de soja do Brasil. Os índices de

produtividade no Estado superam a média nacional, chegando a alcançar os níveis da produção

norte-americana. Toda essa produtividade é resultado de uma agricultura moderna, mecanizada e de

precisão.

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DE 2014, ÀS 17:00 HORAS.

Pág. 72 - Secretaria de Serviços Legislativos

Em áreas tradicionais de culturas agrícolas como soja e algodão é necessária a

exceção descrita nesta Emenda Aditiva, pois a preservação da planta do pequi pode trazer

insegurança sanitária (proliferação de pragas) em meio às culturas agrícolas tradicionais.

Pelas razões expostas, apresento a presente Emenda para análise e apreciação dos

nobres Pares, para que Vossas Excelências ao final emitam parecer e voto favorável à sua aprovação

perante o Plenário desta Douta Casa Legislativa.

Plenário das Deliberações Deputado Renê Barbour, 03 de dezembro de 2014.

Deputado ZECA VIANA - PDT

RIVA

1ª) PROJETO DE LEI:

Declara de utilidade pública a Casa de

Recuperação Tenda de Abraão.

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO, tendo

em vista o que dispõe o Art. 42 da Constituição Estadual, aprova e o Governador do Estado sanciona

a seguinte lei:

Art. 1º Fica declarada de utilidade pública estadual a Casa de Recuperação Tenda

de Abraão.

Art. 2º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

JUSTIFICATIVA

A presente propositura é no sentido de declarar de utilidade pública a Casa de

Recuperação Tenda de Abraão, entidade civil de caráter social, sem fins lucrativos.

A Casa de Recuperação Tenda de Abraão trabalha a reabilitação física, psíquica,

espiritual e emocional de dependentes químicos, além de promover a inserção ao convívio social e o

exercício da cidadania dessas pessoas que precisam de ajuda para saírem desse mal do século, que é

o vício as drogas.

Considerando que a Casa de Recuperação Tenda de Abraão cumpre todos os

preceitos legais para ser declarada de utilidade pública, apresento o projeto, contando com o apoio

dos demais Pares para sua aprovação.

Plenário das Deliberações Deputado Renê Barbour, 03 de dezembro de 2014.

Deputado RIVA - PSD

2ª) PROJETO DE LEI:

Declarada de utilidade pública

estadual a Associação Atlética Várzea-

grandense.

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO, tendo

em vista o que dispõe o Art. 42 da Constituição Estadual, aprova e o Governador do Estado sanciona

a seguinte lei:

Art. 1º Fica declarada de utilidade pública estadual a Associação Atlética Várzea-

grandense.

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DE 2014, ÀS 17:00 HORAS.

Pág. 73 - Secretaria de Serviços Legislativos

Art. 2º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

JUSTIFICATIVA

A presente propositura é no sentido de declarar de utilidade pública a Associação

Atlética Várzea-grandense, entidade civil de caráter esportivo educacional, sem fins lucrativos, com

sede na cidade de Várzea Grande.

A referida Associação tem como objetivos, dentre outros, promover, elaborar,

difundir o Desporto Educacional voltada para o desenvolvimento integral do homem como ser

autônomo que valoriza os resultados esportivos, educativos e os relacionados à cidadania e ao

desenvolvimento físico e moral, consoante documentação comprobatória anexa.

Considerando que a Associação Atlética Várzea-grandense cumpre todos os

preceitos legais para ser declarada de Utilidade Pública, apresento o projeto, contando com o apoio

dos demais Pares para sua aprovação.

Plenário das Deliberações Deputado Renê Barbour, 03 de dezembro de 2014.

Deputado RIVA - PSD

SEBASTIÃO REZENDE

1ª) MOÇÕES DE APLAUSOS: Com fulcro no Art. 183, inciso IX, do Regimento

Interno desta Casa de Leis, requeiro à Mesa Diretora, ouvido o soberano Plenário, que registre nos

Anais "Moções de Aplausos", na forma:

Nos termos regimentais vigentes, requeiro à Mesa, ouvido o soberano Plenário,

que registre nos Anais desta Casa de Leis e encaminhe aos Exmºs senhores: Ten. Cel. BM Hebert

Serrano Paiva, Ten. Cel. BM Hector Péricles de Castro, Ten. Cel. BM Elton Guilherme Crisóstomo,

Ten. Cel. BM Átila Wanderley da Silva, Ten. Cel. BM Licínio Ramalho Tavares, Ten. Cel. BM

Ricardo Antonio Bezerra Costa, Moções de Aplausos por ser parte integrante da 1ª Turma de

Oficiais Bombeiros Militares do CBM – MT do Estado de Mato Grosso, que comemora seu 20º

Aniversário.

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO, por seus

membros e ao requerimento do Deputado Sebastião Rezende, manifesta seus mais efusivos aplausos

aos Exmºs senhores: Ten. Cel. BM Hebert Serrano Paiva, Ten. Cel. BM Hector Péricles de Castro,

Ten. Cel. BM Elton Guilherme Crisóstomo, Ten. Cel. BM Átila Wanderley da Silva, Ten. Cel. BM

Licínio Ramalho Tavares, Ten. Cel. BM Ricardo Antonio Bezerra Costa, Moções de Aplausos pelos

relevantes serviços prestados e por ser parte integrante da 1ª Turma de Oficiais Bombeiros Militar do

Estado de Mato Grosso.

JUSTIFICATIVA

Duas décadas se passaram! Centenas de Oficiais que compõem a nossa briosa

Corporação Bombeiros Militar, receberam formação nesta 1ª Turma de Oficiais, Homens Valorosos

e que indubitavelmente tem uma participação efetiva de contribuição com o crescimento e

desenvolvimento do Estado de Mato Grosso e que atualmente ocupam Postos de Comando no seio

da Corporação.

Neste ano de 2014 o Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Mato Grosso –

CBMT completou no dia 19 de agosto 50 anos de existência, comemorando assim seu Jubileu de

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ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO ATA DA CENTÉSIMA DÉCIMA OITAVA SESSÃO ORDINÁRIA DO DIA 03 DE DEZEMBRO

DE 2014, ÀS 17:00 HORAS.

Pág. 74 - Secretaria de Serviços Legislativos

Ouro. Trinta anos estiveram ligados intrinsecamente à Polícia Militar de Mato Grosso. A Lei nº 3539

de 19 de junho de 1974 reorganizou a PM/MT, estipulando que o Comando do Corpo de Bombeiros

e Unidades Operacionais seria constituído de Grupamentos de Incêndio e Sub-grupamentos.

O Corpo de Bombeiros da Polícia Militar continuou a desenvolver e, na data de 05

de Outubro de 1988, quando da Promulgação da Constituição Federal, ficou evidenciado que os

Corpos de Bombeiros Militares tratava-se de Unidades Autônomas e Desvinculadas da Polícia

Militar, ou seja, Unidades Independentes.

Em 10 de Outubro de 1994 a Lei Complementar nº 32 dispõe sobre a Organização

Básica do CB/MT. A partir daí o CBPM/MT se tornou o CBM/MT e passou a ter autonomia

administrativa e financeira, subordinado hierarquicamente ao Governador e vinculado à Secretária

de Estado e Justiça e Segurança Pública.

Nesse Momento Histórico, fora incluída a 1ª Turma de Oficiais Bombeiros Militar

do CBM – MT com um total de 29 Oficiais.

Neste próximo 11 de Dezembro o CBM/MT Comemora 20 Anos de Emancipação

do CBM – MT de serviços prestados à Sociedade Mato-grossense e diante de uma História de

Galhardia, Honradez, Determinação e Amor ao Próximo é que esta Casa de Leis se presta a

Homenagear Homens, dentre os quais aos Exmºs senhores: Ten. Cel. BM Hebert Serrano Paiva,

Ten. Cel. BM Hector Péricles de Castro, Ten. Cel. BM Elton Guilherme Crisóstomo, Ten. Cel. BM

Átila Wanderley da Silva, Ten. Cel. BM Licínio Ramalho Tavares, Ten. Cel. BM Ricardo Antonio

Bezerra Costa e que tem desempenhado impar e singular trabalho sob o lema maior “Vidas Alheias

Riquezas a Salvar” por ser parte integrante da 1ª Turma de Oficiais Bombeiros Militar incluída no

CBM, em solo mato-grossense.

Plenário das Deliberações Deputado Renê Barbour, 03 de dezembro de 2014.

Deputado SEBASTIÃO REZENDE – PR

LUIZ MARINHO

1ª) PROJETO DE LEI:

Torna obrigatória e regulamenta a

rotulagem de produtos das

nanotecnologias e de produtos que

fazem uso das nanotecnologias.

A ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO, tendo

em vista o que dispõe o art. 42 da Constituição Estadual, aprova e o Governador do Estado sanciona

a seguinte lei:

Art. 1º Institui a obrigatoriedade de rotulagem de produtos das nanotecnologias e

de produtos que fazem uso das nanotecnologias.

Parágrafo único Para os efeitos desta lei define-se como:

I – nanotecnologia: a manipulação de matérias em uma escala que vai de 1 a

100 nanômetros, em pelo menos uma de suas dimensões, para a produção de estruturas, materiais e

produtos com novas características físico-químicas;

II – processo nanotecnológico: processo que faz ou fez uso de

nanotecnologia;

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DE 2014, ÀS 17:00 HORAS.

Pág. 75 - Secretaria de Serviços Legislativos

III – nanomaterial ou nanoproduto: material com uma ou mais dimensões

externas, ou com estrutura interna, baseadas na nanoescala, que pode exibir novas características em

comparação com o mesmo material sem dimensões nanométricas.

Art. 2º O consumidor deverá ser informado que o produto ou subproduto foi

produzido a partir da manipulação nanotecnológica.

§ 1º Tanto nos produtos embalados como nos comercializados a granel ou in

natura, no rótulo, na bula ou invólucro da embalagem ou do recipiente em que estão contidos deve

constar, em destaque, uma das seguintes expressões, dependendo o caso: “(nome do produto) obtido

por processo nanotecnológico”, contém (nome do ingrediente ou ingredientes) nanotecnológicos (s)

ou “produzido a partir de processo de nanotecnologia”.

§ 2º As expressões citadas no § 1º deste artigo devem estar no painel

principal e em conjunto com o símbolo que identifica a presença de produto ou processo

nanotecnológico, definido no regulamento desta lei.

§ 3º No caso de cosméticos, alimentos e fármacos, o consumidor deve ser

informado sobre a matéria-prima nanotecnológica utilizada no próprio produto.

§ 4º No caso de cosméticos, alimentos e fármacos cuja embalagem possua

nanotecnologia, tal informação deve constar no rótulo.

§ 5º A informação determinada no § 1º deste artigo também deverá constar

do documento fiscal de modo que essa informação acompanhe o produto ou ingrediente em todas as

etapas da cadeia produtiva.

Art. 3º Os alimentos e ingredientes produzidos a partir de animais alimentados

com ração contendo nanoprodutos devem trazer no painel principal, em tamanho e destaque, como

previsto no Art. 2º desta lei, a seguinte expressão: “(nome do animal) alimentado com ração

contendo nanoproduto” ou “(nome do ingrediente) produzido a partir de animal alimentado com

ração contendo nanoproduto”.

Art. 4º Quando destinados à exportação, ou importados para comercialização no

mercado interno, os nanoprodutos devem expressar informação em seu rótulo ou embalagem

conforme o Art. 2º desta lei.

§ 1º As informações devem constar de maneira expressa, clara e visível ao

consumidor, fazendo uso de símbolos gráficos e texto em duas línguas, pelo menos, sendo uma delas

a língua do país de origem, sem prejuízo de outras informações.

§ 2º No rótulo ou embalagem dos produtos exportados ou importados devem

constar as seguintes informações:

I - qual o produto ou subproduto da nanotecnologia;

II - o nome dos fornecedores das matérias-primas que contenham os

nanoprodutos e o local de produção.

Art. 5º A infração ao disposto nesta lei aplica-se às penalidades previstas no

Código de Defesa do Consumidor e demais normas aplicáveis.

Art. 6º As empresas terão prazo de 1 (um) ano para adequarem-se a esta lei.

Art. 7º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

JUSTIFICATIVA

Tomamos conhecimento de um Projeto de Lei, sobre rotulagem de produtos da

nanotecnologia apresentado na Câmara Federal, pelo Deputado Sarney Filho, cujo conteúdo ressalta

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a importância do tema. Por entendermos de ser o mesmo de suma importância para o Direito-Dever

da informação e em especial, na precaução para com a saúde pública, trazemos o mesmo para esta

esfera legislativa, na esperança de o transformar em Lei e ao mesmo tempo, provocar o saudável

debate e, quem sabe, auxiliando no convencimento do Parlamento Federal na aprovação daquele

projeto.

A Era Nanotecnológica

A Nano é uma medida, uma escala; trata de dimensões infitesimais. Nano é a

divisão de 1 metro por 1 bilhão. Materiais reduzidos à escala nanométrica apresentam

comportamento, características e propriedades distintas dos mesmos materiais em escala não-

nanométrica.

A “matéria-prima” usada pela nanotecnologia são elementos químicos da Tabela

Periódica – os blocos básicos de construção de tudo quanto existe tanto animado (que tem vida)

quanto inanimado (não vivo). A tecnologia nano trabalha átomo por átomo, construindo novos

elementos os quais podem apresentar novos comportamentos e/ou propriedades diferentes daquelas

que geralmente apresentavam em escala macroscópica, e, portanto, deve ser tratada como nova

tecnologia própria da Sociedade de Risco.

A estudiosa do assunto Viviane Saraiva Machado, salienta que quanto menor a

superfície, maior a quantidade de átomos nela encontrados e isso é decisivo para a compreensão de

que se está vivendo uma nova era tecnológica. Para visualizar a importância do tamanho da

partícula, pode-se ter em mente o sal refinado e o sal grosso: colocando-se a mesma quantidade de

sal grosso e sal refinado para temperar um alimento, sabe-se que o refinado salgará mais o alimento

que o grosso, o que se explica pela reatividade maior devido ao tamanho menor da partícula. Logo,

quanto menor a partícula, maior a área de superfície e sua reatividade.

Explica-se que a redução do tamanho de uma partícula, sem alteração da

substância, faz com que os materiais apresentem novas propriedades e características, podendo

alterar propriedades como o tamanho, o peso, o volume, a velocidade, a resistência, a dureza, a

durabilidade, a cor, a eficiência, a reactividade ou as características elétricas. Neste contexto, os

atributos das nanomateriais abre caminho ao desenvolvimento de novos materiais e dispositivos com

indicadores de desempenho mais elevados e uma funcionalidade acrescida.

Nanomateriais podem ser mais tóxicos que as versões maiores de um mesmo

composto. As nanopartículas têm uma superfície enorme proporcionalmente à sua massa (seu peso).

Por causa disso, elas apresentam maior reatividade química, mais atividade biológica e uma maior

ação catalizadora quando se comparam com partículas macro da mesma composição química.

Por isso se fala que as nanotecnologias trabalham com novos materiais, mesmo

que utilizem elementos já conhecidos para desenvolvimento das nanopartículas. Por isso que as

nanopartículas de carbono não possuem as mesmas propriedades e ccaracterísticas que as partículas

(não em escala nanométrica) de carbono, pois o carbono na forma de grafite é macio e maleável,

diminuído à nanoescala pode ser mais resistente e seis vezes mais leve do que o aço. Outros

exemplos de elementos que sofrem alteração das propriedades e características quando são reduzidos

a nanoescala são:

O óxido de zinco é branco e opaco - em nanoescala torna-se transparente.

O alumínio – o mesmo das latas de refrigerante – em nanoescala pode pegar fogo

espontaneamente e poderia ser utilizado como combustível para foguetes.

A platina é inerte – em nanoescala torna-se um potente catalisador que acelera a

velocidade das reações químicas.

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Pág. 77 - Secretaria de Serviços Legislativos

Todas essas considerações alçam a nanotecnologia à nueva frontera de la era

global, revelando-se uma revolução tecnocientífica que extrapolará a área científica, causando

imensos impactos nos campos social, econômico, político, jurídico, enfim, no mundo. Isso se

justifica na diversidade de áreas de aplicação das nanotecnologias, citando-se a médica, a de

tecnologia de computadores, a eletroeletrônica, a farmacêutica, a biotecnológica, a da agricultura, a

aeronáutica, a de segurança nacional, a ambiental, dentre outras. Nesta esteira, essa nova tecnologia

cruza as fronteiras da química, física, ciências biológicas, engenharias e da tecnologia.

Os desafios e incertezas nanotecnológicas

A criatividade humana impulsionou o desenvolvimento tecnocientífico em escala

nanométrica e, então, surge o desafio de lidar com suas incertezas. O conhecimento do Sistema

Científico acerca das nanotecnologias é incipiente, não se sabendo (exatamente) os riscos ao homem

e ao meio ambiente, tampouco os limites de exposição segura à nanopartículas, nem se há

possibilidade (real) de nanopoluição e nanointoxicação, dentre tantas outras questões.

Não se pode ignorar que o desafio está posto: como efetivar os Direitos dos

Consumidores neste novo panorama nanotecnológico (de incertezas quanto aos riscos e de

inseguranças quanto ao futuro)?

Viviane Saraiva Machado alerta que: “deve-se aprender com os erros do passado

para que não sejam repetidos, adotando-se uma postura crítica em relação aos episódios negativos da

história e uma disposição de agir motivada pela dignidade humana, pela ética, pelo bem, pela

sustentabilidade e pelo progresso, o que é condensado na ideia de desenvolvimento sustentável”.

Tudo isso passa necessariamente pela homenagem ao Direito-Dever de Informação.

A história da humanidade nos ensina que ausência de informação equipara-se a

majoração dos riscos. Podemos tomar como exemplo o caso do amianto. Essa fibra foi inserida no

mercado de consumo e no ambiente de trabalho sem o devido cuidado, entenda-se, sem os devidos

estudos sobre os eventuais efeitos nocivos, e após ter feito vítimas em todo mundo, descobriu-se que

o contato com o amianto desencadeia câncer. Não estamos aqui alertando para a necessidade de

circulação de informação para prestigiar a saúde e a segurança da coletividade.

Não se pode tolerar a repetição do caso do amianto com as nanotecnologias. Mister

“olhar para a história, objetivando o desenvolvimento sadio da criatividade; isto significa,

necessariamente, um caminhar consciente na canalização dos resultados com emprego de

nanomateriais”. O foco deve ser o bem do elemento humano e a preservação do meio ambiente em

uma dimensão intra e intergeracional. Em suma, as técno-ciências em escala nanométrica devem

promover a vida.

Neste panorama é necessário vislumbrar a importância da efetivação do

Direito/Dever de informação nas questões que envolvam nanotecnologias, na medida em que elas

desafiam o direito a se posicionar sobre sua inserção no mundo, iluminando os fundamentos

constitucionais e neste ponto se arquiteta o Direito-Dever de Informação como instrumento

facilitador da gestão dos riscos incertos nanotecnológicos, prestigiando o compromisso com a

dignidade do homem.

Este Projeto de Lei arquiteta-se sobre tais premissas, pois a informação, no rótulo,

bula ou invólucro de que determinado produto ou embalagem possui nanotecnologia é conceder o

consumidor a liberdade e o direito de adquirir algo com nanotecnologia de forma consciente.

Os investimentos nas Nano

O processo de instauração das nanoteccnologias está aquecido pelos interesses

econômicos, apostando na conquista dos consumidores. Os estímulos financeiros engrenam

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investimentos bilionários, que indicam a expansão das pesquisas para o desenvolvimento de

nanoprodutos para comercialização. A estimativa global de comercialização de produtos que

incorporam nanotecnologias em 2007 foi de US$ 88 bilhões devendo alcançar cerca de 2,6 trilhões

de dólares em 2014. A Rússia é o país que mais gasta com pesquisas em nanotecnologias. A União

Européia e a China são também grandes investidores, deixando para trás os Estados Unidos e o

Japão, os grandes investidores de alguns anos atrás. Os nanoprodutos e seus promissores lucros

ganham destaque no mercado global e os rumos nanotecnológicos passam a ser ditados pelas

corporações, o que se justifica porque:

“A nanotecnologia é um grande negócio – oferece novas oportunidades para as

corporações terem o monopólio do controle sobre os blocos de construção da natureza – os

elementos básicos da Tabela Periódica. Há uma corrida por patentes de produtos e de processos em

nanoescala, que pode concentrar ainda mais o poder econômico nas mãos das grandes corporações.

Esse é o caminho que está sendo trilhado pelas tecnologias em escala nanométrica:

o do mercado capitalista. A economia fomenta pesquisas voltadas ao desenvolvimento e produção de

produtos com nanomateriais, sob a ótica do capital que domina e estabelece os caminhos para

investigações científicas, quando deveria ser o inverso. Os estudos dos impactos dos nanomateriais

no corpo humano e no meio ambiente e a percepção pública ficam praticamente ignorados.

As Nano – Uma realidade já vivida

Não se sabe quantos nanoprodutos estão sendo comercializados no Brasil.

Atualmente não existe legislação regulando as produções nanotecnológicas, o que implica na

ausência de informação e de controle dos produtos vendidos.

Frisa-se que, igualmente, é real a possibilidade de prejuízo ao meio ambiente, pois,

por exemplo, uma embalagem de alimento produzida com nanomaterial, quando descartada, pode

causar alterações gravíssimas ao meio ambiente (como atingir lençóis freáticos, o solo), pois será

depositada em aterros sanitários juntamente com os demais resíduos domésticos, não recebendo

tratamento diferenciado como ocorre com produtos químicos que possuem procedimentos para

descarte e aterro específicos.

Disso decorre a importância desta Proposta Legal, qual seja, compartilhar

informação e ao mesmo tempo servir de ferramenta que possibilite monitorar os nanoprodutos. Sem

sombra de dúvida que estamos diante de uma Proposta que concretiza a democracia e fortalece a

cidadania e esses argumentos por si só já amparam a sua aprovação.

As promessas das Nanotecnologias

As pesquisas com tecnologias nano já contemplam estudo com nanopartículas de

carbono que podem contribuir para uma nova geração de materiais eletrônicos, ímãs de alta

potência, rolamentos de dimensões microscópicas e materiais de construção de alta resistência.

Também já se desenvolvem pesquisas com partículas nanoeletrônica, que permite a miniaturização

dos eletrônicos e manipulação mais veloz de mais informações. Ademais, na área de medicina já foi

desenvolvida estrutura que leva o medicamento até a célula doente, não danificando as células

sadias, como acontece com as técnicas atuais como a quimioterapia. Na área de engenharia de

materiais há estudos relacionados com a produção de embalagens que avisam se o alimento está

impróprio para o consumo, o que auxilia a segurança dos consumidores.

A nanotecnologia já é realidade, estima-se que existam no mercado mais de 800

linhas de produtos para aplicações industriais, traduzidos em milhões de produtos finais em

circulação, que usamos ou consumimos no nosso dia a dia. Logo, não é possível ao Direito Ignorá-

la. Na internet pode-se encontrar, por exemplo, anúncio de protetor solar com utilização de

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nanotecnologia, que promete em suma maior proteção contra os efeitos nocivos do excesso de

exposição aos raios solares. Há propaganda de carro sem limpador de pára-brisas graças a

nanotecnologia, que permitiu a criação de um revestimento especial que, aliado à aerodinâmica do

veículo, não deixa que nenhum tipo de sujeira, e nem mesmo a chuva mais forte, atrapalhe a visão

do motorista.

Possibilidade de Nanopoluição

Nanopartículas estão sendo dispersas no ar, lançadas na terra ou em meio líquido,

o que leva ao alerta da possibilidade de nanopoluição. Deve-se considerar que milhares de

nanomateriais estão sendo produzidos e cada um tem características diferentes, o que significa, em

tese, que cada um deve reagir de forma diferente quando em contato com o meio ambiente.

Em que pese serem atrativos os benefícios prometidos pelos nanoprodutos, as

tecnologias em nanoescala também possuem aspectos sombrios, como a possibilidade de

“nanopoluição” que é gerada por nanomateriais, acarretando danos ao homem e à natureza. Wilson

Engelmann atenta que: Este tipo de poluição é de difícil controle em virtude do tamanho muito

reduzido das nanopartículas que flutuam facilmente pelo ar e pelos organismos vivos, uma vez que

os nanopoluentes podem entrar nas células de seres vivos. A maioria desses poluentes minúsculos

não existe na natureza. Dessa forma, as células não terão os meios naturais apropriados de lidar com

eles, podendo causar danos ainda não conhecidos, similares aos efeitos cumulativos dos metais

pesados.

Atualmente, a Ciência não tem como assegurar que as nanotecnologias são

seguras. Não se sabe se elas não acarretarão problemas respiratórios, cardiovasculares, neurológicos,

dermatológicos, gastrointestinais, oculares, etc, tampouco prever se as exposições por longo prazo

podem causar efeitos negativos tardios para a saúde humana. Ainda, desconhece-se o tempo que os

nanomateriais ficam ativos no ambiente e os níveis seguros de exposição para os humanos e para o

ecossistema. Daí justifica o aumento na taxa de incerteza do mundo social induzir ansiedade e

insegurança ao nível individual, posto que nada parece assegurar as condições em que cada um

encontrar-se-á no dia seguinte.

A natureza especial das nano sugere uma poluição especial com efeitos

desconhecidos e ao nível nano, isto é, invisível. Como evitar ou controlar uma poluição invisível?

Não há respostas claras.

Possíveis formas de contaminação

A agência Europeia para a segurança e saúde no trabalho, aponta para quatro

fatores que indicam a penetração de nanopartículas no organismo humano. “a massa, superfície ou

quantidade de partículas; o fato de o material existir sob a forma de pó químico seco ou solução; o

grau de confinamento; e, a duração da exposição”. Não é difícil compreender que devido às suas

dimensões ínfimas, as nanopartículas podem entrar no corpo humano por três vias: sistema digestivo

(ingestão); vias respiratórias (inalação); e pela pele (exposição direta)” e uma vez no corpo humano,

pode se instalar nas células de qualquer parte do organismo.

A título exemplificativo, cita-se que “estudos feitos com nanotubos de carbono

mostram que eles podem provocar câncer no pulmão de forma semelhante ao amianto, sendo que a

sua penetração no corpo seria através da inalação ou da ingestão se solvidos na água. Da mesma

forma que as fibras de asbesto (ou amianto), o indivíduo exposto a nanotubos de carbono pode

desencadear problemas respiratórios e câncer de pulmão se inalados.

O princípio da precaução e as nanotecnologias

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Na Austrália, Reino Unido e Suíça há solicitação de cientistas e seguradoras para

ampliar o princípio da precaução no manejo desses monotubos, devido aos riscos à saúde. Pelo olhar

da precaução é preciso agir antes. É neste contexto de incremento tecnológico que o princípio da

precaução se dimensiona como Direito Fundamental construído sobre o respeito aos limites e

contornos ambientais, além do respeito à fragilidade da vida humana (da atual e das futuras

gerações), bem como mecanismo de tutela dos riscos da complexa Sociedade Pós-Industrial.

Com certeza que a aprovação deste Projeto de Lei proporcionará terreno fértil

igualmente para o Princípio da Precaução, eis que intimamente relacionado com a efetivação do

Direito de Informação.

A harmonia deste Projeto de Lei com o arcabouço jurídico existente

Deve-se esclarecer que esta proposta legislativa não visa coibir a pesquisa e muito

menos a expansão do mercado. O mercado não será inibido e nem vai gastar mais se tiver que

informar ao consumidor sobre o que ele está consumindo. É melhor informar, ser transparente, do

que criar uma imagem de quem oculta informações (o que contraria a lei existente).

Na verdade, está se oferecendo para o mercado um mecanismo de proteção quanto

a possibilidade de denúncias de acidentes com o uso dos nanoprodutos. Ao identificar o conteúdo do

que vende, a indústria evita ser acusada de falhas que não cometeu. Evita também que ocorra com a

nanotecnologia o que aconteceu com os produtos da engenharia genética. Hoje boa parte da

sociedade tem restrições aos produtos transgênicos exatamente porque o setor dificultou a sua

regulamentação, e mais ainda a rotulagem.

A pretensão não é posicionar-se contra nenhuma tecnologia. Apenas querer-se que

haja transparência e que a sociedade saiba dos riscos que corre ao consumir qualquer produto. Quer-

se também cumprir o que determina a norma quanto aos direitos do consumidor, expressa numa lei

que valoriza o cidadão, o mercado e a indústria.

O direito de informação e as nanotecnologias

O direito à informação se revela como um autêntico compromisso com os direitos

fundamentais, representando o pressuposto ético para a avaliação dos riscos que as nanotecnologias

produzirão e a forma de comercialização dos produtos fabricados a partir delas, estando projetado no

texto constitucional, na legislação infraconstitucional e internacional de forma expressa. Esse direito

de informação está contemplado na Constituição sob três vertentes, “o direito de informar (Art. 220,

da Constituição Federal), o direito de se informar (Art. 5º, inciso XIV, da Constituição Federal) e o

direito de ser informado (Art. 5º, inciso XXXIII, da Constituição Federal).

Dessas três previsões constitucionais, que refletem as três variantes do direito de

informação, já é possível extrair que o direito de informação é coletivo, englobando os

consumidores, os empresários, os investidores e os trabalhadores.

O direito de informação concretiza outros institutos, como os princípios da boa-fé,

da transparência, da confiança, o direito de liberdade, o dever do fabricante, do cientista, do

laboratório, da instituição fomentadora da pesquisa, da universidade e do vendedor de colocar no

mercado “bens seguros”, o direito da concorrência, e ainda, figura como aliado do hipossuficiente da

relação (o consumidor).

No mesmo sentido a Declaração Universal dos Direitos do Homem (DUDH)

igualmente reconhece o direito de informação vinculado ao direito à liberdade de opinião e em seu

art. 19 prescreve que: “todo ser humano tem direito à liberdade de opinião e expressão; este direito

inclui a liberdade de, sem interferência, ter opiniões e de procurar, receber e transmitir informações e

ideias por quaisquer meios e independente de fronteiras. Nota-se que a DUDH reforça as três

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vertentes do direito de informação previstas na Constituição Federal, quando utiliza os verbos

procurar, receber e transmitir ligados à palavra informação.

Pode-se extrair do Código de Defesa do Consumidor a inspiração para este Projeto

de Lei. Da leitura do inciso II, do Art. 6º e do caput do Art. 31, ambos do CDC, extrai-se que a

informação deve ser completa, correta, clara, precisa, ostensiva e em língua portuguesa, bem como

alertar os eventuais riscos que apresentam à saúde e segurança.

Em verdade o fornecimento de informação além de se constituir uma obrigação do

fabricante igualmente atua como redutor da sua responsabilidade em relação a eventual dano

causado ao consumidor. Lembre-se que o direito/dever à/de informação figura como uma via de mão

dupla objetivando a instalação adequada e consciente do direito à informação (dirigida ao

consumidor) e do dever de informação (dirigida aos pesquisadores, fabricantes e comerciantes).

Tais regramentos em vigor justificam a aprovação e publicação deste Projeto de

Lei, homenageando a circulação de informações sobre os nanomateriais, numa perspectiva fundada

no elemento humano.

Plenário das Deliberações Deputado Renê Barbour, 03 de dezembro de 2014.

Deputado LUIZ MARINHO – PTB

DR. ANTÔNIO AZAMBUJA

1ª) REQUERIMENTO: Com fulcro no art. 177 do Regimento Interno, requeiro ao

Exmº Secretário de Estado de Administração, Pedro Elias Domingos de Mello, cópia de todos os

contratos celebrados entre o Governo do Estado e as instituições financeiras com relação a contratos

de concessão de empréstimos e/ou financiamentos consignados em folha aos servidores deste

Estado. Requeiro ainda, planilha analítica detalhada com todos os repasses do Estado com as

referidas instituições (bancos) e casos existam atrasos de pagamento, qual o valor e o período em

atraso nos repasses às instituições, haja vista o valor ser descontado em folha de pagamento.

JUSTIFICATIVA

As informações requeridas são indispensáveis e exigíveis para instruírem e

subsidiarem as atividades parlamentares dessa egrégia Casa Legislativa.

Diante do exposto, solicitamos a aprovação do presente requerimento pelos nobres

Deputados com assento nesta Casa de Leis.

Plenário das Deliberações Deputado Renê Barbour, 03 de dezembro de 2014.

Deputado DR. ANTÔNIO AZAMBUJA - PP

ALEXANDRE CESAR

1ª) INDICAÇÃO: Indica aos Exmºs Srs. Pedro Nadaf, Secretário-chefe da Casa

Civil do Estado de Mato Grosso, e José Alves Pereira Filho, Secretário-Controlador Geral do

Estado, a necessidade de gestão no sentido de acelerar o trâmite do processo nº 629407/2014, que

trata do Projeto de Lei referente à inclusão da formação superior em Engenharia Sanitária para o

cargo de Auditor do Estado.

Nos termos do art. 160 e seguintes do Regimento Interno deste Parlamento

Estadual, requeiro à Mesa Diretora, ouvido o soberano Plenário, que encaminhe expediente

indicatório aos Exmºs Srs. Pedro Nadaf, Secretário-chefe da Casa Civil do Estado de Mato Grosso, e

José Alves Pereira Filho, Secretário-Controlador Geral do Estado, a necessidade de gestão no

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Pág. 82 - Secretaria de Serviços Legislativos

sentido de acelerar o trâmite do processo nº 629407/2014, que trata do Projeto de Lei referente à

inclusão da formação superior em Engenharia Sanitária para o cargo de Auditor do Estado.

JUSTIFICATIVA

Senhores/as Deputados/as, a presente Indicação busca acelerar o trâmite do Projeto

de Lei nº 629407/2014, que trata do projeto de Lei referente à inclusão da formação superior em

Engenharia Sanitária para o cargo de Auditor do Estado.

Certo em poder contar com o apoio de Vossas Excelências.

Plenário das Deliberações Deputado Renê Barbour, 03 de dezembro de 2014.

Deputado ALEXANDRE CESAR – PT

2ª) MOÇÃO DE CONGRATULAÇÃO: Com fulcro no Art. 183, Inciso IX, do

Regimento Interno desta Casa de Leis, requeiro à Mesa Diretora, ouvido o soberano Plenário, que

registre nos Anais Moção de Congratulação, na forma: parabenizar a magnífica Reitora da

Universidade Federal do Estado de Mato Grosso, Professora Doutora Maria Lúcia Cavalli Neder, o

Maestro Luiz Fabrício Cirillo de Carvalho, Pró-Reitor de Cultura Extensão e Vivência, pela

comemoração dos 44 anos de existência da Universidade Federal de Mato Grosso, e reinauguração

do Teatro Universitário.

JUSTIFICATIVA

Senhores (as) Deputados (as), "Os 44 anos de existência da Universidade Federal

do Estado de Mato Grosso - UFMT".

A Universidade Federal de Mato Grosso foi criada por meio da Lei 5.647, de 10

de dezembro de 1970, seu campus central é um dos locais mais visitados da Capital.

A expansão quantitativa e qualitativa da UFMT faz dela a mais abrangente

instituição de ensino superior no Estado. Está presente em todas as regiões de Mato Grosso.

Integram a estrutura da UFMT não só o campus sede, como três outros campi universitários

instalados em áreas estratégicas do estado, em termos populacionais, econômicos e de produção. Na

região leste do Estado encontra-se o Campus Universitário do Araguaia (CUA), localizado nos

municípios de Barra do Garças e Pontal do Araguaia; na área sul do estado, na cidade homônima,

localiza- se o Campus Universitário de Rondonópolis (CUR); no médio-norte do Estado, com sede

na cidade de Sinop, está o Campus Universitário de Sinop (CUS) e encontra-se em fase de

implantação o Campus de Várzea Grande.

Destaca- se, ainda, os 15 pólos de formação a distância que permitem a presença

da UFMT em todo estado, ampliando sua capacidade de atendimento e, consequentemente, seu

papel social. O funcionamento desses pólos vem oportunizando a formação superior em áreas

específicas para atender algumas das principais demandas regionais, especialmente a formação de

professores nos mais distantes municípios de Mato Grosso.

Atualmente a UFMT conta com 28 unidades acadêmicas (Institutos e Faculdades)

atuando em programas de ensino, pesquisa e extensão nas grandes áreas do conhecimento: Ciências

Humanas e Sociais, Ciências Jurídicas, Ciências Econômicas, Ciências da Educação, Ciências

Agronômicas, Ciências Exatas e da Terra, Ciências Biológicas, Ciências da Saúde, Ciências da

Tecnologia, Engenharias e Ciências da Comunicação. Do total de unidades acadêmicas, 18 integram

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o Campus de Cuiabá, 09 nos campi de Rondonópolis, Sinop e Araguaia que contam cada um com 3

Institutos e 01 Instituto no Campus de Várzea Grande que está em fase de implantação.

Ainda destacam-se na estrutura da Universidade Federal de Mato Grosso, o

Hospital Universitário Julio Müller e Fazenda experimental em Cuiabá e os Hospitais Veterinários

dos Campi de Cuiabá e Sinop.

Em 2011 a Universidade Federal de Mato Grosso implementou ações focadas na

busca pelo desenvolvimento institucional e tão necessário à relevância social. Dentre essas medidas

institucionais, merecem destaque: a aprovação dada pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão

para as ações afirmativas que garantiram a reserva de 50% das vagas iniciais para estudantes

oriundos de escolas públicas, sendo 20% delas destinadas a negros; a manutenção da adesão total ao

processo seletivo dos estudantes ao ENEM, em substituição ao vestibular tradicional. Destaca-se

ainda, o aumento das notas dos cursos por meio do conceito preliminar de curso – CPC (faixa de 1 a

5), avaliados no último triênio, em sua maioria com notas 4 e 5 e, principalmente a ascensão da

UFMT que foi avaliada no índice geral de cursos com IGC 4, onde a nota máxima é IGC 5.

No âmbito do ensino de graduação, a UFMT fechou o ano de 2013 com 96 cursos

regulares no sistema presencial, ofertando no mesmo ano 5.187 vagas para alunos inscritos na

UFMT, considerando o SISU-ENEM, somando em sua totalidade 18.963 acadêmicos matriculados.

No ano de 2013, no nível de ensino de Pós-Graduação Lato Sensu, a UFMT teve

7.152 alunos matriculados em 55 cursos ofertados e no nível de ensino de Pós-Graduação Strictu

Sensu foram 45 cursos ofertados, sendo 34 mestrados e 11 doutorados, totalizando 1.872 alunos

matriculados.

Enquanto a previsão para 2010 era, de acordo com o PDI 2005/2010 da UFMT e

aditivo 2007/2012, aumentarem em 100% o número de projetos de pesquisa registrados em 2006

que eram apenas 402 na Pró-Reitoria de Pesquisa – PROPeq, no ano de 2011 esse número foi

excedido em três vezes, atingindo o total de 1.251 e continuou com aumento substancial pois atingiu

no ano de 2013 o total de 1.424 projetos de pesquisa registrados e a maior concentração acontece nas

unidades acadêmicas que possuem cursos de pós-graduação Stricto Sensu.

Com relação à divulgação dos resultados da pesquisa na UFMT, a meta foi

atingida com a implementação de ações, como a publicação dos anais do PIBIC e o apoio à

participação em eventos, para aumentar em 50% a veiculação dos resultados da pesquisa, conforme

previsto no PDI.

Em 2013 atendeu-se um maior número de professores na apresentação e discussão

de suas pesquisas em eventos científicos. O currículo Lattes foi o instrumento utilizado para

selecionar os contemplados que participariam em tais eventos, o que lhes facultou o contato com

seus pares em suas respectivas áreas. Em decorrência da dificuldade enfrentada no cumprimento da

meta de aferição das publicações geradas nas pesquisas, optou-se por uma busca constante no

próximo período para o efetivo controle das publicações dos pesquisadores da UFMT.

Para garantir a propriedade da produção intelectual na UFMT proposta no PDI, o

Escritório de Inovação Tecnológica avançou em suas atividades, concretizando junto à SECITEC,

FINEP e CNPq, bolsas para profissionais atuarem junto ao escritório. No desenvolvimento de suas

atividades, ao longo de sua existência, as administrações da UFMT têm sido incansáveis na busca de

recursos para, de forma contínua e crescente, expandir suas atividades, inclusive sua interiorização,

ampliando seu papel social no âmbito do estado e da região.

Nos últimos anos, a Universidade Federal de Mato Grosso ampliou

consideravelmente sua estrutura física, disponibilizando novas salas de aulas, auditórios,

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laboratórios, salas para professores pesquisadores, espaços administrativos e outros necessários ao

adequado funcionamento da instituição. A expansão dessa imensa estrutura, fundamental para a

consolidação institucional, é o resultado da melhoria do nível de suas atividades de ensino e

pesquisa, da implantação de novos cursos de graduação e pós-graduação e consequentemente da

ampliação do número de vagas ofertadas para os diferentes cursos disponibilizados. Ressaltamos o

convênio firmado com o Governo do Estado na execução das obras do novo Hospital Universitário -

Unidade 2, na rodovia Cuiabá – Santo Antônio de Leverger, com capacidade para 250 leitos e

aquisição de equipamentos para esta importante unidade. Ressaltamos também a implantação do

Campus Universitário de Várzea Grande com a licitação dos principais prédios, onde funcionarão 5

cursos na área de Engenharia a partir do segundo semestre de 2014.

Quanto aos objetivos institucionais apontados no Plano de Desenvolvimento

Institucional – PDI para o período 2005-2010 e aditivo 2007/2012 foram, em grande parte,

concretizados, especialmente aqueles relativos à expansão da estrutura física, implantação de novos

cursos e capacitação dos docentes e dos técnico-administrativos. Objetivos estes que continuam

contemplados no PDI 2013-2018, esse importantíssimo instrumento de planejamento institucional,

que subsidia as políticas, as tomadas de decisões e a busca por recursos da atual e próxima

administração da UFMT.

No processo de planejamento institucional, ressalta-se, ainda, o trabalho da

Comissão Própria de Avaliação – CPA, que anualmente acompanha e avalia inúmeras ações e

atividades desenvolvidas pela universidade, apontando os aspectos positivos, os pontos de

estrangulamento e as satisfações, além de seu engajamento na busca de soluções para as novas

reivindicações da comunidade universitária. Os resultados da análise da CPA são incorporados ao

planejamento institucional para que sirvam posteriormente como subsídios na tomada de decisões

institucionais.

O Teatro Universitário.

O Teatro Universitário foi inaugurado no dia 22 de janeiro de 1982 pelo então

ministro da Educação, Rubem Carlos Ludwig, em uma reunião do Conselho de Reitores das

Universidades Brasileiras, realizada em Cuiabá. A peça inaugural foi "Macunaíma", de Antunes

Filho, e teve como convidada especial a atriz Tônia Carrero. Na época, foi considerado um marco no

desenvolvimento das artes cênicas contemporâneas em Mato Grosso. Desde então, o prédio não

havia passado por reformas significativas.

A primeira peça local apresentada no teatro foi “O Saloyo Cidadão”. Depois o

teatro universitário foi palco de grandes eventos que marcaram época, como: reuniões da Sociedade

Brasileira para o Progresso da Ciência, peças teatrais com artistas nacionais e internacionais,

congressos e posses de reitores. Além do Projeto Pixinguinha, que levou músicos de todo o Brasil

para Cuiabá.

Este importante espaço cultural e de convívio, passou por ampla reforma e será

entregue para a nossa comunidade, com sua reinauguração na oportunidade da celebração dos 44

anos de fundação da Universidade Federal de Mato Grosso, com o espetáculo do Corpo de Baile do

Ópera Ballet e da Orquestra Sinfônica da UFMT.

Pelo exposto, Senhor Presidente, espero ver aprovada a presente pelo Plenário

desta Casa de Leis.

Atenciosamente.

Plenário das Deliberações Deputado Renê Barbour, 03 de dezembro de 2014.

Deputado ALEXANDRE CESAR – PT

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O SR. PRESIDENTE (ROMOALDO JÚNIOR) – Encerrado o Pequeno

Expediente, passemos ao Grande Expediente.

Com a palavra o nobre Deputado Dilmar Dal Bosco (TRANSFERE). Com a

palavra o nobre Deputado Emanuel Pinheiro. Em seguida os Deputados Alexandre Cesar e Gilmar

Fabris.

O SR. EMANUEL PINHEIRO – Sr. Presidente, nobres Pares, imprensa,

assistência e telespectadores da TV Assembleia.

Sr. Presidente, o que me traz à tribuna é um assunto recorrente, e estamos

constantemente sendo procurados pela imprensa, como maioria esmagadora dos colegas, para tratar

a respeito da eleição da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso.

Eu tenho visto várias colocações na mídia, como que o Deputado Emanuel

Pinheiro mais os Deputados Sebastião Rezende, Nininho e Wagner Ramos - muito mais este orador,

Deputado - estão contra isso, contra aquilo, contra o colega Mauro Savi, colega beltrano e fulano, e

uma série de ilações que dizem respeito à sucessão da Mesa Diretora.

Eu gostaria aqui em meu nome, em meu nome, de deixar patenteada a nossa

posição, o nosso posicionamento e a realidade do nosso posicionamento.

Sr. Presidente, desde o primeiro momento defendemos uma alternância nesta Casa.

Quando eu apresentei uma proposta há um ano e pouco, pedindo que pudessem

analisar um Projeto de Resolução de nossa autoria que pede a diminuição do mandato dos membros

da Mesa de dois anos para um ano, que pede a distribuição dos poderes dos membros da Mesa e que

proíbe a reeleição, o nosso único objetivo era proporcionar a participação efetiva e equitativa de

todos os Deputados durante uma legislatura.

Não tenho nada contra nenhum colega parlamentar. Acho justo e legítimo o desejo

de todos de querer participar e de querer contribuir.

Acho perfeitamente louvável a intenção, a postura do colega Mauro Savi, de

querer ser o Presidente ou 1º Secretário. Poderemos, vamos conversar, a nossa bancada ainda não se

reuniu, cada um está tomando a sua posição, cada um está conversando com os demais colegas, cada

um está tomando o pé da situação para poder se definir, para poder se posicionar.

No meu caso, aquilo que eu defendi, já defendo na bancada e vou defender dentro

do Partido é que possamos colocar em primeira discussão a votação dessa proposta.

Para que Vossa Excelência tenha ideia, Deputado Gilmar Fabris, que já foi

Presidente desta Casa, ouço muita gente falar: “Deputado, um ano é muito pouco. Por que um ano

como dirigente da Mesa Diretora?”

Mas é muito pouco para quê?

Mesa Diretora não constrói escola, não constrói Pronto-socorro, não pavimenta

ruas, não tapa buracos, não é responsável pelo sistema de esgoto, de saneamento, de coleta de lixo,

de rodovias. Mesa Diretora, representa, dirige institucionalmente, no caso, o Poder Legislativo do

Estado de Mato Grosso.

Para que Vossa Excelência tenha uma idéia, até 1970 as eleições da Mesa Diretora

desta Casa, Deputada Teté Bézerra, eram para mandatos de um ano. Em 1967 e 1968 meu pai teve a

oportunidade de por duas vezes presidir esta Casa. Mandato de um ano. E não havia nenhum trauma,

não havia nenhuma sequela, não havia nenhuma ruptura na relação das instituições e dos Poderes,

muito menos internamente.

Quando ele foi reeleito em 1968, ele passou a Presidência, em 1969, para Renê

Barbour, que foi colega Deputado conosco, Vice-Presidente do Deputado Gilmar Fabris, quando

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Presidente desta Casa. E Renê Barbour cumpriu, foi o último Presidente que cumpriu, o mandato de

um ano. A partir de Nelson Ramos, em 1970, para cá institucionalizou-se o biênio para o mandato

dos membros da Mesa Diretora do Poder Legislativo

Eu vejo em muitas câmaras municipais o princípio da Anualidade. Lá em

Campinápolis, o mandato de Presidente da Câmara Municipal de Campinápolis é um ano! Vários

municípios já exercitam a participação de todos, essa é a essência do Poder Legislativo. Somos

chamados de Pares, porque somos vinte e quatro iguais, não pode haver diferença entre nós que

somos todos eleitos proporcionalmente e representamos a população, o povo do Estado de Mato

Grosso.

Então, é necessário que todos nós que aqui estamos tenhamos a condição de

colaborar, de dar a nossa sugestão, dar a nossa contribuição para o fortalecimento, para o

engrandecimento do Poder Legislativo do Estado de Mato Grosso. Se a nossa proposta, que pode ser

emendada, debatida e discutida, for aprovada, ao longo de uma legislatura, por exemplo, a 18ª

Legislatura de quatro anos, todos os vinte e quatro Deputados podem ter assento à Mesa Diretora

desta Casa, proporcionando uma universalização da democracia, em respeito a cada Parlamentar, a

cada região, a cada partido e a cada tendência político-partidária, respeitando o direito de todos de

participar, de contribuir e de querer, orgulhosamente, representar a sua região, suas ideias, seu

partido ou sua corrente na Mesa Diretora da Assembleia Legislativa.

E eu vejo essa angústia, o Deputado Sebastião Rezende não me autorizou para

falar, mas eu vejo essa angústia. É um Deputado de quatro mandatos! Tem uma experiência enorme,

votações brilhantes, sucessivas e quer dar a sua contribuição.

O Deputado Nininho foi três vezes prefeito, duas vezes Deputado, está no segundo

mandato de Deputado e também quer dar a sua contribuição.

O Deputado Wagner Ramos, quatro vezes Deputado! Também quer dar a sua

contribuição. Nada mais justo! Isso falando da minha bancada, não me referindo às demais

bancadas, que têm Deputados não menos brilhantes, com histórico legislativo enorme, tanto de

Assembleia Legislativa quanto de Câmara Municipal, e que, no entanto, pela dificuldade, pela

amarração do Regimento Interno e da Constituição do Estado de Mato Grosso não tem condições de

pleitear um espaço na Mesa Diretora da Assembleia Legislativa de Mato Grosso.

Agora, Sr. Presidente e nobres Pares, passo para a segunda parte do meu

pronunciamento. Do que adianta, Deputado Zeca Viana, também pertencer à Mesa Diretora e ser o

4º Secretário, para que? Ser 3º Secretário para que? Ser 2º Secretário para que? Ser 1º Vice-

Presidente para que? E ser 2º Vice-Presidente para que? São meras figuras decorativas, meras peças

decorativas, que são só lembradas para lerem Ata, na ausência do 2º Secretário, ou para a leitura do

expediente, na ausência do 1º Secretário. Isso quando vem o 1º Vice-Presidente, via de regra, para

substituir o Presidente na suas faltas, nas suas alternâncias, nos seus impedimentos.

Quando eu digo que devemos democratizar, não estou tecendo críticas a nenhum

colega, não estou tecendo crítica ao Deputado Riva, que durante vinte anos teve uma vida de sucesso

dentro desta Casa na Mesa Diretora.

Quando digo que precisamos dividir, distribuir os poderes, eu me inspiro na

Câmara dos Deputados em Brasília, onde cada membro do Mesa tem uma atribuição específica. Não

é justo criar dois poderosos no meio de vinte e quatro Pares. Já quebra o princípio da igualdade,

quebra o princípio da paridade e já vamos ter aí dois Deputados numa dimensão política maior do

que o Plenário do Poder Legislativo.

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Pág. 87 - Secretaria de Serviços Legislativos

Somente com a distribuição dos poderes, somente com a democratização dos

poderes da Mesa, somente com a distribuição desses poderes, criando atribuição específica para 2º

Secretário, 3º Secretário, 4º Secretário, 2º Vice- Presidente e 3º Vice- Presidente, é que vamos ter

efetivamente a participação de todos os colegas no processo de fortalecimento e de engrandecimento

do Poder Legislativo.

Por isso defendo, diante da discussão de nomes, que possamos colocar esse

conceito, este projeto, esta proposta para debate e discussão. Vamos ouvir o que pensa cada colega

Deputado, que já foi da Mesa, que não foi da Mesa, que foi reeleito, que não foi reeleito, que não

saiu candidato, mas que quer dar sua contribuição. O que pensa cada colega Parlamentar? De que

forma ele pretende dar essa contribuição para o fortalecimento e para aproximação do Poder

Legislativo da Assembleia Legislativa com a sociedade?

E nessa nossa proposta, por exemplo, caberia ao 2º Secretário a gestão do gabinete

Parlamentar, caberia o 1º Vice-Presidente a representação externa e diplomática da Assembleia

Legislativa, caberia ao 2º Vice- Presidente o comando da TV Assembleia Legislativa e caberia ao 3º

e 4º Secretários a gestão interna da Casa, a gestão de pessoal da Assembleia Legislativa, claro,

sempre em comum acordo com o 1º Secretário e com o Presidente. O que não pode é Casa ficar

amarrada, é ficar amarrada ao Presidente e ao 1º Secretário em detrimento de uma Mesa democrática

com sete companheiros, com sete colegas Deputados.

Por fim, nessa nossa proposta que entendemos ser de fortalecimento do Poder

Legislativo, e que creio dever ser uma contribuição e um compromisso assumido de todos os

candidatos que pretendem se preparar para a cobiçada disputa de dirigente da Assembleia

Legislativa do Estado Mato Grosso, está exatamente a proibição da reeleição. Porque com a

proibição da reeleição de todos os membros da Mesa, possibilitaremos, em uma única legislatura,

que os vinte e quatro Deputados passem pela Mesa Diretora da Assembleia Legislativa de Mato

Grosso.

Então, dessa forma, de forma pausada, nada acalorada e com o objetivo de

contribuir nesse novo momento e nesse novo cenário político mato-grossense, quero apresentar essa

nossa proposta, essa nossa ideia que não está pronta e não está acabada. Alguns colegas Deputados

já vieram, elogiaram a proposta, mas disseram que acham um ano muito pouco, que deve ser um

modelo de dois anos com distribuição dos Poderes, com atribuições a todos os membros da Mesa.

Pode ser! Vamos discutir, vamos debater.

Talvez a nossa ideia central, a nossa ideia original não seja melhor, não seja a mais

perfeita, não seja a melhor acabada. Mas acho que temos que pensar nessa construção desse novo

modelo institucional do Poder Legislativo, porque, com certeza, ia reoxigenar a participação, a

gestão desta Casa, ia possibilitar a participação de todos, de ideias, de valores, de culturas, de

experiências, de iniciativas de Deputados e Deputadas de vários pontos do Estado de Mato Grosso

que para cá vieram representar a sua região, a sua comunidade e o seu segmento.

Então, essa é a dimensão da democracia. É a representatividade, é a vontade da

maioria e a representatividade de todos proporcionalmente dentro do Poder Legislativo.

Por isso, Sr. Presidente, eu queria, neste Grande Expediente, solicitar a Vossa

Excelência - talvez não seja o momento oportuno - que paute essa nossa proposta para o debate,

antes do recesso parlamentar, que não deixe para a próxima legislatura uma bandeira que já é desta

legislatura. A maioria dos Deputados foram reeleitos, que possamos consultar os Deputados eleitos,

sem nenhum problema, mas que já possamos chegar na próxima legislatura, a partir de 1º de

fevereiro de 2015, com uma nova roupagem do modelo de gestão da Mesa Diretora do Poder

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Pág. 88 - Secretaria de Serviços Legislativos

Legislativo, com as atribuições especificadas, com os membros, com um novo modelo pronto para

ser absorvido, debatido e trabalhado pelos novos Pares, inclusive por aqueles que serão empossados

e terão oportunidade de, talvez, pela primeira vez, não só ter assento nesta Casa, mas ter assento na

Mesa Diretora da Assembleia Legislativa de Mato Grosso.

São posturas como essas, Sr. Presidente, Srs. Deputados, nobres Pares, que

me empolgam de fazer política. Eu não entendo normal um Regimento Interno engessado ou

uma Constituição engessada que não oportunize a todos os colegas Deputados a participação e

a contribuição efetiva para o fortalecimento do Poder. Todos querem gravar o seu nome na

história; todos querem deixar o máximo de si nesta Casa para a sua comunidade, para o seu

Município, para a sua região, para o seu Estado, para a sua família, para seus filhos ou para a

história ou para o futuro. É um desejo de todos nós!

Não é justo sermos taxados de alto clero e baixo clero; Deputado classe A e

Deputado classe B, C ou D. Somos todos Pares! Somos todos iguais! Agora, esse Princípio da

Igualdade, que tem que prevalecer principalmente no Plenário da Assembleia Legislativa do

Estado de Mato Grosso, não pode ser retórico, não pode ser discurso. Tem que estar

respaldado e desenhado no nosso Regimento Interno, que é o Estatuto Interno desta Casa.

Tem que estar respaldado e desenhado na Constituição do Estado de Mato Grosso. Não tem

que ser, apenas, uma ideia de um colega ou de um grupo de colegas. Não tem que ser uma

intenção deste ou daquele Deputado. Tem que ser uma institucionalização! Tem que ser um

comportamento! Tem que ser uma conduta com fisionomia, cara e corpo de ordenamento

jurídico para que possamos exercitar essa prática.

Porque não é fácil, Sr. Presidente, assumir o poder; não é fácil, aliás,

distribuir o poder. Se não mudarmos, hoje, corremos o risco de eleger um Presidente e um

Secretário sob o mesmo manto do passado e esse Presidente e Secretário não querer abrir mão

do poder, porque terá direito adquirido e dificilmente vão abrir mão daquele poder, daquela

atribuição.

Então, para que deixar para amanhã o que podemos fazer hoje? Por que

deixar para testar a vaidade ou o desejo de comando dos próximos dirigentes da Assembleia

Legislativa, se podemos pensar no Poder Legislativo de Mato Grosso de forma macro, grande,

alto, sem interesse político partidário, sem interesse pessoal, sem interesse de beneficiar esse

Deputado, aquele Deputado, aquele grupo ou aquele segmento político? Vamos pensar na

Assembleia Legislativa, no Poder Legislativo e vamos, de uma vez por todas, incorporar ao

nosso ordenamento jurídico a Assembleia Legislativa de todos; a Assembleia Legislativa da

sociedade mato-grossense, onde todos possam ter condições de durante uma legislatura passar

com atribuição específica, com poderes específicos pela Mesa Diretora do Poder Legislativo

do Estado de Mato Grosso.

Eu conversava, converso bastante com o Deputado Gilmar Fabris, que,

também, no auge do seu quinto mandato, se não me engano, já foi Presidente desta Casa, já

ocupou vários cargos na Mesa Diretora, exatamente sobre esse desejo de todos nós darmos a

nossa contribuição.

Não é justo entendermos a chegada à Mesa Diretora da Assembleia

Legislativa do Estado de Mato Grosso como uma predestinação ou um corredor polonês que,

apenas, poucos tenham condições de chegar. Eu entendo que a articulação, a capacidade, as

bancadas majoritárias, a competência individual de cada um deve ser a marca de qualquer

processo de disputa. Agora, que façamos hoje, sem saber ainda quem serão os próximos

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Pág. 89 - Secretaria de Serviços Legislativos

dirigentes da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, as mudanças necessárias para

democratizar este Poder; para dividir as atribuições deste Poder, dividindo forças, dando

oportunidade a todos que foram eleitos nas urnas, de forma igualitária, para emprestar a sua

experiência, o seu trabalho, a sua dedicação em benefício do fortalecimento do Poder

Legislativo do Estado de Mato Grosso.

E essa iniciativa não pode ser amanhã, Sr. Presidente!

Essa iniciativa não pode ser para a próxima legislatura, sob pena, como

disse há pouco, de produzirmos situações de desconforto não apenas aos próximos eleitos, aos

próximos escolhidos, mas, também, aos outros que perderão ou não estarão no comando da

Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso.

Portanto, Sr. Presidente, eu encerro minha participação, no Grande

Expediente, pedindo a Vossa Excelência que paute a nossa proposta para que, pelo menos,

nesses vinte e poucos dias úteis que restam da 17ª Legislatura possamos discutir um projeto

que venha ao encontro do fortalecimento do Poder Legislativo do Estado de Mato Grosso.

Muito obrigado!

O SR. PRESIDENTE (ROMOALDO JÚNIOR) - Com a palavra, o nobre

Deputado Alexandre Cesar.

O SR. ALEXANDRE CESAR - Sr. Presidente, Srs. Deputados, Srªs

Deputadas, servidores da Casa, imprensa, público presente nas galerias e, também, que

acompanha esta Sessão Ordinária através da TV Assembleia Legislativa, da Rádio

Assembleia, da internet.

Eu utilizo do Grande Expediente, até para oportunizar ao Deputado Gilmar

Fabris, também, fazê-lo, e pretendo ser bastante breve, no sentido de informar a Vossa

Excelência, aos demais Pares e à sociedade mato-grossense que nós concluímos a apreciação

de todas as sugestões apresentadas e Emendas pelos Srs. Deputados no Projeto de criação

Autarquia Mato Grosso Previdência, MTPREV.

Estamos apresentando o Relatório Final da Comissão Especial para

apreciação dos seus membros e, também, Sr. Presidente, o Substitutivo Integral nº 03. Nós

adotamos a fórmula de reunir, naquilo que havia entendimento favorável, até porque muitas

emendas e sugestões eram bastante complexas e não poderiam ser acatadas ou rejeitadas na

totalidade, na busca da incorporação dessas sugestões naquilo que entendemos razoável a um

novo Substitutivo.

Então, apresentamos um novo Substitutivo, que, também, está aberto para

coleta de assinaturas dos Membros da Comissão e junto o Relatório Final da Comissão

Especial em relação a todo esse processo. É um processo que principiou em 26 de novembro

do ano passado, ou seja, há mais de um ano, quando o Executivo encaminhou para esta Casa a

Mensagem nº 85/13, que constituiu o Projeto Complementar nº 50/13; depois, substituído por

uma nova proposta, o Substitutivo nº 01; teve Comissão Especial constituída por Vossa

Excelência, tendo o Deputado Riva, como Presidente; o Deputado Ezequiel Fonseca, como

Vice-Presidente; os Deputados Emanuel Pinheiro e Wagner Ramos como Membros e eu,

como Relator. E se realizou um conjunto de debates com representação dos servidores

públicos dos demais Poderes, das instituições constitucionais autônomas, do Ministério da

Previdência Social, todos aqueles que o interesse possuem no tema apresentaram as suas

sugestões, obviamente que algumas delas contraditórias com o objeto e os objetivos do

projeto. Portanto, não seria possível conciliar todas essas sugestões.

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Pág. 90 - Secretaria de Serviços Legislativos

Mas nós buscamos preservar o objeto daquilo, Sr. Presidente, que era essência

especialmente do que foi acordado no âmbito do grupo de trabalho estabelecido junto da Comissão

Especial.

O nosso propósito foi garantir, em primeiro lugar, ampla participação do segurado,

do servidor público segurado, tanto nos instrumentos de fiscalização quanto nos instrumentos de

administração da MT Prev, Sr. Presidente. Para registrar nesse sentido.

Além dos Chefes de Poderes e instituições autônomas, que são os servidores

públicos efetivos, nós ainda incorporamos no Conselho de Previdência, que é o Conselho de

Administração dessa nova autarquia, representação de um segurado, um servidor segurado de cada

nível, de cada órgão, de cada instituição autônoma. A proposta original do Executivo era de nove

membros e nós ampliamos para doze para permitir essa ampla representação. Da mesma forma, no

Conselho Fiscal; da mesma forma, na Diretoria da MT Prev.

O Diretor de Previdência, além dos requisitos comuns para o Diretor-Presidente,

para o Diretor Administrativo-Financeiro, deverá ser necessariamente segurado do sistema, deverá

ser servidor público efetivo participante do sistema.

Da mesma forma, asseguramos que o Comitê de Investimentos, que é o órgão que

vai assegurar a plena efetivação desse novo sistema, tenha qualificação técnica, seja composto

também por um número bastante representativo de servidores de carreira. Portanto, preserve a plena

participação do servidor público, ao mesmo tempo em que os mecanismos vão dar plena

transparência, qualificação para os quadros que vão participar da gestão dessa nova autarquia.

Rejeito peremptoriamente, Sr. Presidente, Srs. Deputados, a afirmação de que a

proposta busca criar um novo cabide de empregos, Ao contrário, o que se pretende é, inclusive, a

incorporação do atual sistema previdenciário do Estado já com ampla expertise no tema para que ele

possa, por meio dessa autarquia, não mais submetido ao Poder Executivo, porque ela vai incorporar

também o sistema previdenciário do Poder Legislativo, do Poder Judiciário, da Defensoria Pública,

do Ministério Público, portanto, tem que ser uma autarquia que seja independente do Executivo, não

a ele subordinada.

Rejeito também, de forma direta e clara, a expectativa de que se possa criar no

Estado de Mato Grosso, como, infelizmente, se criou diante da ausência de outras alternativas, uma

duplicidade de sistemas, por meio da chamada segregação de massas.

Sei que vários segmentos defendiam, especialmente o Ministério Público e o Poder

Judiciário, esse sistema misto, mas a verdade é que estudos por nós realizados mostram que o ônus,

Deputado Riva - já lhe concedo um aparte - para a Administração Pública, por meio da segregação

de massas, nos primeiros quinze, vinte anos, é extremamente significativo.

Em Mato Grosso não faria cessar a verdadeira sangria que temos hoje de recursos

do Tesouro, recursos que deveriam estar sendo utilizados para financiar a educação, a saúde, a

segurança pública, para sanar o déficit do sistema previdenciário. Precisamos por fim a este déficit e

a única forma é que todos estejam juntos no mesmo barco; que todos estejam juntos no mesmo

projeto e todos corresponsáveis pela sua gestão, pela busca de alternativas financeiras, pela

superação dos déficits, tanto financeiro quanto atuarial.

Ouço com todo prazer o Deputado Riva, Presidente da Comissão Especial.

O Sr. Riva - Sr. Presidente, Sr. Relator, Deputado Alexandre César.

Faço uso da tribuna apenas para parabenizar Vossa Excelência, fazer algum

testemunho da dedicação de Vossa Excelência nesse trabalho, porque sei que virão muitos aqui para

dizer que não teve a oportunidade de debater essa matéria.

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Pág. 91 - Secretaria de Serviços Legislativos

Porém, foram inúmeras reuniões, Srs. Deputados, Srªs. Deputadas, feitas com o

Fórum Sindical, com o Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso, com o Ministério Público,

com o Judiciário, com a Procuradoria, com a Defensoria Pública, com a participação da SAD - aí eu

destaco a participação muito importante do Bruno Saldanha em todos os momentos da discussão e,

logicamente, em consequência disso a participação do Estado nesse debate e a preocupação que há

aqui, Srs. Deputados, de o Estado ficar sem o Certificado de Regularidade.

Realmente, Mato Grosso já enfrenta sérias dificuldades e não dá para mensurar o

que seria um novo Governo assumindo já com um Estado totalmente irregular, sem condições de

assinar convênios, de assumir compromissos.

Então, eu acho que esta Casa para premiar o trabalho dessa Comissão, que se

dedicou nesse trabalho - e aí eu quero dizer que Vossa Excelência, em especial, e não vou adentrar

ao mérito da matéria que Vossa Excelência estudou muito e participou mais dos debates do que eu e

acho que aí está o texto que teve, vamos dizer assim, se não foi consenso, pelo menos, foi a vontade

da maioria. Agora, já no apagar das luzes chegou uma recomendação do Ministério Público,

chegaram várias sugestões que foram levadas em conta e há que se destacar a participação

importante do Ministério Público nesse debate.

Então, eu quero parabenizar Vossa Excelência, porque foi um trabalho realmente

muito cansativo e ninguém pode alegar que não teve oportunidade de discutir essa matéria. É uma

matéria que chegou a Assembleia Legislativa no ano passado, que se estabeleceu um calendário para

fevereiro, março, e depois achamos por bem que esse debate deveria se estender, inclusive, ao longo

da campanha, onde os candidatos também trataram desse assunto na campanha como protesto de

campanha.

Então, parabéns, Deputado Alexandre Cesar! Eu acho que esse Relatório

representa a melhor proposta que nós poderíamos encontrar para esse fundo de previdência. Com

certeza, nós teremos muitos questionamentos. Mas, com certeza, é a melhor proposta que foi

encontrada entre os membros da Comissão e aqueles que participaram dessa discussão.

O SR. ALEXANDRE CESAR - Muito obrigado, Deputado Riva, inclusive, pelo

registro dos agradecimentos, além dos membros da Comissão, daqueles que participaram: do

Superintendente de Previdência do Estado, Bruno Saldanha, também do Dr. Xisto Bueno, que atuou

como Secretário da Comissão Especial, teve um papel muito importante, inclusive, na condução dos,

muitas vezes, acalorados debates que nós tivemos no âmbito do grupo de trabalho.

Eu quero dizer que grande parte das sugestões foi incorporada, tanto dos relatórios,

Ministério Público, do Judiciário, como das emendas parlamentares. Em alguns casos as emendas

foram rejeitadas ou consideradas prejudicadas, porque já haviam sido incorporadas ao texto do

Substitutivo nº 02. Mas nós fizemos questão de deixar isso bastante claro, que toda produção foi

devidamente analisada.

Tivemos que fazer opções - é verdade. Tivemos que fazer escolhas, e escolhas

muitas vezes ainda na esfera da incerteza, Deputada Luciane Bezerra. Por quê? Porque é uma

proposta nova.

O que se tem convicção é que o atual modelo está falido e vai levar, de forma

crescente, ao comprometimento das contas públicas, do Orçamento do Estado e dos investimentos

dos serviços essenciais.

Este ano o valor ultrapassou quatrocentos milhões de reais com o déficit financeiro

do sistema. O ano que vem deve ultrapassar os quinhentos milhões, com projeção de que no ano

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DE 2014, ÀS 17:00 HORAS.

Pág. 92 - Secretaria de Serviços Legislativos

2016 possa chegar a mais de seiscentos e cinquenta milhões e nos próximos dez anos inviabiliza o

Estado se não encontramos uma alternativa.

Estamos propondo essa alternativa. A proposta originária do Poder Executivo,

com debate com os demais Poderes, foi aperfeiçoada por esta Casa.

Não é a proposta perfeita, mas é a proposta possível para que possamos começar

um novo tempo, um novo momento.

É claro que no decorrer dos anos, quem sabe brevemente, ela deva sofrer ajustes na

sua implantação - é natural em qualquer sistema novo -, mas nós não podemos abrir mão...

O SR. PRESIDENTE (ROMOALDO JÚNIOR) – Deputado Alexandre Cesar,

Vossa Excelência tem três minutos, porque vamos entrar na Ordem do Dia.

O SR. ALEXANDRE CESAR - Não podemos abrir mão de afirmar a necessidade

desse novo sistema e a oportunidade que tem esta Casa, esta Legislatura, mesmo que no seu final,

com mais de um ano de debate sobre o tema, de deixar este legado para o Estado de Mato Grosso,

especialmente para os servidores públicos estaduais e suas famílias. É uma oportunidade que temos

e não podemos nos furta dela.

Agradeço a contribuição de todos que participaram desse processo, coloco-me

mais uma vez integralmente à disposição para o debate de eventuais dúvidas, ressalvas e sugestões

que possam existir, mas acreditamos que o trabalho, se não concluído, porque ainda deve ser

apreciado pelo conjunto dos membros da Comissão e depois por este Plenário, além da Comissão de

Constituição Justiça e Redação, antes de voltar até aqui, é um trabalho que avançou muito.

O apelo que faço como Relator e como Coordenador deste projeto é que, se a Casa

assim entender, acredito que seria uma grande contribuição que podemos deixar desta legislatura.

Muito obrigado.

O Sr. Nininho – Solicito a palavra, pela Ordem, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (ROMOALDO JÚNIOR) – Com a palavra, pela Ordem, o

Deputado Nininho.

Gostaria de registrar a presença e cumprimentar o Exm° Sr. Vereador de Pedra

Preta, Sr. Gilmar Rodrigues Salomão; a Srª Presidente da Comissão do Centro de Formação dos

Condutores de Autoescolas de Mato Grosso, Nilcéia de Arruda; a Exmª Srª Vereadora de Pedra

Preta, Maria da Cruz; o Exm° Sr. Presidente da Câmara Municipal de Pedra Preta, Lenildo Augusto

da Silva; também o Exmº Sr. Vereador Geraldo Filho e a Exmª Srª Vereadora Fabíola Mendonça.

Damos boas-vindas a todos os presentes. Sejam bem-vindos ao Parlamento!

Com a palavra o Deputado Nininho.

O SR. NININHO – Obrigado, Deputado Romoaldo Júnior.

Quero fazer uso da palavra para dar as boas-vindas aos Vereadores, especialmente

do meu querido Município de Itiquira e de Pedra Preta.

Quero aqui parabenizar o nosso amigo, Exm° Sr.Vereador Licurguio Lins de

Souza, que acabou de ser eleito o Presidente da Câmara Municipal de Itiquira e está aqui com os

demais colegas, os Exm°s Srs. Vereadores Francisco José Pinheiro Jota, o “Ceará”, Anthony Fábio

de Campos, o “Fabinho” e Antônio Joaquim Gonçalves, todos amigos nossos, pessoas que têm

prestado um brilhante trabalho lá em nosso Município de Itiquira.

Parabéns a Vossas Excelências! Sejam bem-vindos a esta Casa.

Também, em nome da Vereadora de Pedra Preta eu quero cumprimentar todos os

Vereadores de Pedra Preta que aqui estiveram nesta data. Acredito que todos vieram com o objetivo

de votar na eleição da UCEMAT.

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DE 2014, ÀS 17:00 HORAS.

Pág. 93 - Secretaria de Serviços Legislativos

Então, parabéns a todos os Vereadores e sejam todos bem-vindos a esta Casa.

O SR. PRESIDENTE (ROMOALDO JÚNIOR) – Encerrado o Grande Expediente,

passemos à Ordem do Dia.

Requerimento de autoria das Lideranças Partidárias solicitando dispensa de pauta

para a tramitação em 1ª e 2ª discussões do Projeto de Lei n° 302/14, Mensagem n° 78/14, de autoria

do Poder Executivo, que institui o Programa de Recuperação de Créditos da Fazenda Pública

Estadual – REFAZ, convalida os acordos de parcelamentos celebrados que indica e dá outras

providências...

Solicito da Assessoria que colha a assinatura do referido Projeto de Lei antes da

votação.

Indicações de autoria dos Srs. Deputados Alexandre Cesar, Sebastião Rezende,

Dilmar Dal Bosco e Zeca Viana apresentadas na Sessão de hoje.

Em discussão as Indicações. Encerrada a discussão. Em votação. Os Srs.

Deputados que as aprovam, permaneçam como se encontram (PAUSA). Aprovadas. Vão ao

Expediente.

Requerimento de autoria das Lideranças Partidárias solicitando dispensa de pauta

para a tramitação em 1ª e 2ª discussões do Projeto de Lei nº 302/14, Mensagem nº 78/14, que institui

o Programa de Recuperação de Créditos da Fazenda Pública Estadual – REFAZ, convalida os

acordos de parcelamentos celebrados que indica, e dá outras providências.

Em discussão. Encerrada a discussão. Em votação. Os Srs. Deputados que o

aprovam permanecem como se encontram (PAUSA). Aprovado.

Em 1ª discussão, Projeto de Lei nº 237/14, de Mensagem nº 60/14, de autoria do

Poder Executivo, que dispõe sobre a vedação de emissão de certidões de crédito e dá outras

providências. Com Parecer contrário da Comissão de Fiscalização e Acompanhamento da Execução

Orçamentária.

Em discussão. Encerrada a discussão. Em votação. Os Srs. Deputados que o

aprovam permanecem como se encontram (PAUSA). Aprovado. Vai ao Arquivo.

Em 1ª discussão, Projeto de Lei nº 229/14, de autoria do Deputado Alexandre

Cesar, que cria o ICMS Turismo. Com Parecer contrário da Comissão de Fiscalização e

Acompanhamento da Execução Orçamentária.

Em discussão. Encerrada a discussão. Em votação. Os Srs. Deputados que o

aprovam permanecem como se encontram (PAUSA). Aprovado. Vai ao Arquivo.

Em 1ª discussão, Projeto de Lei nº 58/14, de autoria do Deputado Wagner Ramos,

que dispõe sobre situações de dispensa do estágio probatório para servidores nomeados em cargos

efetivos no Estado de Mato Grosso e dá providências correlatas. Com contrário da Comissão de

Trabalho e Administração Pública.

Em discussão. Encerrada a discussão. Em votação. Os Srs. Deputados que o

aprovam permanecem como se encontram (PAUSA). Aprovado. Vai ao Arquivo.

Em 1ª discussão, Projeto de Lei nº 285/14, Mensagem 77/14, de autoria do Poder

Executivo, que altera a Lei nº 10.052, de 15 de janeiro de 2014, a qual reestrutura a Carreira dos

Profissionais da Área Instrumental do Governo do Estado de Mato Grosso e dá outras providências.

Com Parecer favorável ao Projeto às Emendas nºs 01, 02 e 03, de autoria do Deputado Riva, da

Comissão de Trabalho e Administração.

Em discussão o Parecer. Encerrada a discussão. Em votação. Os Srs. Deputados

que o aprovam permanecem como se encontram (PAUSA). Aprovado. Vai à 2ª discussão.

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DE 2014, ÀS 17:00 HORAS.

Pág. 94 - Secretaria de Serviços Legislativos

Solicito a Consultoria Técnico-Jurídica da Mesa que encaminhe a Mensagem para

a Comissão de Constituição Justiça e Redação para que, assim que estiver pronto o Parecer, se

inclua na pauta das próximas Sessões.

Em 1ª discussão, Projeto de Lei nº 238/12, de autoria do Deputado Mauro Savi,

que institui no Calendário Oficial de Datas e Eventos do Estado de Mato Grosso, o Dia Estadual do

Combate ao Trabalho Infantil. Com Parecer favorável da Comissão de Educação, Ciência,

Tecnologia, Cultura e Desporto.

Em discussão o Parecer. Encerrada a discussão. Em votação. Os Srs. Deputados

que o aprovam permanecem como se encontram (PAUSA). Aprovado. Vai à 2ª discussão.

Em 1ª discussão, Projeto de Lei Complementar nº 40/14, de autoria do Deputado

Alexandre Cesar, que modifica o Art. 236 da Lei Complementar nº 04, de 15 de outubro de 1990,

que dispõe sobre o Estatuto dos Servidores Públicos e o inciso V do parágrafo único do Art. 99 da

Lei Complementar nº 231, de 15 de dezembro de 2005, que dispõe sobre o Estatuto dos Militares do

Estado de Mato Grosso. Com Parecer favorável da Comissão Especial.

Em discussão o Parecer. Encerrada a discussão. Em votação. Os Srs. Deputados

que o aprovam, permaneçam como se encontram (PAUSA). Aprovado. Vai a 2ª discussão.

Em 1ª discussão, Projeto de Lei nº 254/13, de autoria do Deputado Walter Rabello,

que cria o Conselho de Juventude de Mato Grosso e dá outras providências. Com Parecer favorável

da Comissão de Trabalho e Administração Pública.

Em discussão o Parecer. Encerrada a discussão. Em votação. Os Srs. Deputados

que o aprovam, permaneçam como se encontram (PAUSA). Aprovado. Vai a 2ª discussão.

Em 1ª discussão, Projeto de Lei nº 377/13, de autoria do Deputado Riva, que fica o

Poder Executivo autorizado a criar um banco de empregos para mulheres vítimas de violência

doméstica e familiar no âmbito do Estado de Mato Grosso. Com Parecer favorável da Comissão de

Trabalho e Administração Pública.

Em discussão o Parecer. Encerrada a discussão. Em votação. Os Srs. Deputados

que o aprovam, permaneçam como se encontram (PAUSA). Aprovado. Vai a 2ª discussão.

Em 2ª discussão, Projeto de Lei nº 165/14, de autoria do Poder Executivo,

Mensagem nº 42/14, de autoria do Poder Executivo, que dispõe sobre as diretrizes para a elaboração

da Lei Orçamentária de 2015 e dá outras providências. Com Parecer favorável da Comissão de

Fiscalização e Acompanhamento da Execução Orçamentária ao Projeto, contrário às Emendas nºs

01, 21, 35, 44, 49, 50, 52, 53, 54 e 55 e favorável às Emendas nºs 22, 23, 24, 25, 26, 27, 28, 29, 30,

31, 32, 33, 34, 36, 37, 38, 39, 40, 41, 42, 43, 45, 46, 47, 48 e 51.

Em discussão o Parecer. Encerrada a discussão. Em votação. Os Srs. Deputados

que o aprovam, permaneçam como se encontram (PAUSA). Aprovado.

Em discussão o Parecer favorável da Comissão de Constituição, Justiça e Redação

ao Projeto, contrário às Emendas nºs 01, 21, 35, 44, 49, 50, 52, 53, 54 e 55 e favorável às Emendas

nºs 22, 23, 24, 25, 26, 27, 28, 29, 30, 31, 32, 33, 34, 36, 37, 38, 39, 40, 41, 42, 43, 45, 46, 47, 48 e

51. Encerrada a discussão. Em votação. Os Srs. Deputados que o aprovam, permaneçam como se

encontram (PAUSA). Aprovado. Vai à Redação Final.

Em Redação Final, Projeto de Lei nº 02/14, Mensagem nº 03/14, de autoria do

Poder Executivo:

Dispõe sobre o Sistema Estadual de

Informação e de Tecnologia da Informação -

SEITI e dá outras providências.

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DE 2014, ÀS 17:00 HORAS.

Pág. 95 - Secretaria de Serviços Legislativos

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO, tendo

em vista o que dispõe o Art. 42 da Constituição Estadual, aprova e o Governador do Estado sanciona

a seguinte Lei:

Seção I

Normas Gerais

Art. 1º Fica criado, nos termos desta lei, o Sistema Estadual de Informação e de

Tecnologia da Informação - SEITI, que é composto pelo Sistema Estadual de Informação - SEI e

pelo Sistema Estadual de Tecnologia da Informação - SETI, no âmbito do Poder Executivo do

Estado de Mato Grosso.

Art. 2º Para fins desta lei, considera-se:

I - dado: qualquer elemento identificado em sua forma bruta que por si só

não conduz a uma compreensão de determinado fato ou situação, constituindo um insumo de um

sistema de informação;

II - informação: resultado do processamento do conjunto de dados

apresentado a quem de direito, na forma, tempo e meio adequados, que permite conhecer uma

avaliação ou fato, contribuindo para a tomada de decisão;

III - informações íntegras: aquelas que apenas são alteradas por meio de

ações autorizadas e planejadas;

IV - informações integradas: aquelas que fazem parte de um todo que se

completam ou complementam;

V - sistema de informação: conjunto de partes que forma um todo

unitário, com o objetivo de disponibilizar informações para formular, controlar, atingir e avaliar as

metas da organização;

VI - tecnologia da informação - TI: conjunto de equipamentos e suportes

lógicos que visa coletar, processar, tratar, armazenar e distribuir dados e informações.

Art. 3º O SEITI tem como objetivo geral potencializar o uso da informação e da TI

no cumprimento da missão do Estado com os seguintes objetivos específicos:

I - subsidiar com informações necessárias e suficientes o processo de

tomada de decisão da Administração Pública Estadual;

II - disponibilizar informações que possibilitem à Administração Pública

Estadual o atendimento das necessidades do cidadão;

III - possibilitar qualidade e transparência das ações de governo,

permitindo um melhor controle social;

IV- promover a implementação da política de transparência e de acesso à

informação, de acordo com a Lei Federal nº 12.527/2011 e regulamentação estadual própria;

V - promover o uso da informação e da TI como instrumento estratégico

de gestão e modernizador da Administração Pública Estadual;

VI - promover a evolução, de forma coordenada, dos assuntos

relacionados à informação e TI, no âmbito da Administração Pública Estadual, visando à melhoria

do desempenho das pessoas nos processos da organização;

VII - promover a cooperação das ações da Administração Pública

Estadual no intuito de propiciar a inclusão digital;

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DE 2014, ÀS 17:00 HORAS.

Pág. 96 - Secretaria de Serviços Legislativos

VIII - promover o livre intercâmbio de informações e conhecimentos com

a sociedade, contribuindo para o seu desenvolvimento;

IX - propiciar a melhoria da gestão pública, contribuindo para a produção

de resultados que promovam a justiça social; e

X - coordenar, no âmbito do Governo, as ações do Governo Eletrônico.

Seção II

Da Organização Básica

Art. 4º Integram o SEITI:

I - o Conselho Superior do Sistema Estadual de Informação e de

Tecnologia da Informação - COSINT;

II - a Câmara Gerencial de Informação - CGI;

III - a Câmara Gerencial de Tecnologia da Informação - CGTI;

IV - outros Órgãos e entidades da Administração Pública do Poder

Executivo Estadual, designados pelo Governador do Estado.

Art. 5º Fica criado o COSINT, vinculado à Vice-Governadoria, órgão colegiado,

de caráter normativo e deliberativo das políticas do SEITI, no âmbito do Poder Executivo do Estado

de Mato Grosso.

§ 1º O COSINT terá como membros natos o Vice-Governador do Estado, o

Secretário de Estado de Planejamento e Coordenação Geral, o Secretário-Auditor Geral do Estado, o

Secretário de Estado de Fazenda, o Secretário de Estado de Administração e o Presidente do

CEPROMAT.

§ 2º Outros membros temporários nomeados oficialmente pelo Governador,

representantes da Administração Pública ou de outros setores da sociedade, poderão compor o

COSINT.

§ 3º O COSINT será presidido pelo Vice-Governador e terá como Vice-

Presidente o Presidente do CEPROMAT.

§ 4º A organização e o funcionamento do COSINT serão disciplinados por

meio de seu Regimento Interno, a ser elaborado e aprovado pelo colegiado e homologado pelo

Governador do Estado.

Art. 6º Fica criada a CGTI, órgão colegiado consultivo e de assessoramento,

vinculado e subordinado ao COSINT, coordenada pelo CEPROMAT, tendo como principais

atribuições:

I - propor políticas do SETI, normas e padrões, bem como suas alterações;

II - emitir pareceres, planejar, acompanhar e propor alterações no SETI.

§ 1º A CGTI será formada por representantes de órgãos da Administração

Pública Estadual, assim como por membros especialmente convidados da Administração Pública ou

de outros setores da sociedade para colaborar nos assuntos específicos de interesse coletivo.

§ 2º Os representantes dos Órgãos da Administração Pública serão indicados

pelos respectivos dirigentes e nomeados, por meio de Resolução, pelo Presidente do COSINT.

§ 3º A organização e o funcionamento da CGTI serão disciplinados por meio

do seu Regimento Interno, elaborado pelos membros da câmara e aprovado pelo COSINT.

Art. 7º Fica criada a CGI, órgão colegiado consultivo e de assessoramento,

vinculado e subordinado ao COSINT, coordenada pela SEPLAN, tendo como principais atribuições:

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DE 2014, ÀS 17:00 HORAS.

Pág. 97 - Secretaria de Serviços Legislativos

I - propor políticas do SEI, normas e padrões, bem como suas alterações;

II - emitir pareceres, planejar, acompanhar e propor alterações no SEI.

§ 1º A CGI será formada por representantes de órgãos da Administração

Pública Estadual, assim como por membros especialmente convidados da Administração Pública ou

de outros setores da sociedade para colaborar nos assuntos específicos de interesse coletivo.

§ 2º Os representantes dos Órgãos da Administração Pública serão indicados

pelos respectivos dirigentes e nomeados, por meio de Resolução, pelo Presidente do COSINT.

§ 3º A organização e o funcionamento da CGI serão disciplinados por meio

do seu Regimento Interno, elaborado pelos membros da câmara e aprovado pelo COSINT.

Seção III

Das Competências

Art. 8º Compete ao CEPROMAT, nos termos das orientações e diretrizes

deliberadas pelo COSINT, no âmbito do Poder Executivo do Estado de Mato Grosso:

I - a gestão estratégica do SETI que visa garantir e disponibilizar a

informação íntegra, integrada, necessária e suficiente para a tomada de decisão e a transparência das

ações de governo;

II - a coordenação das ações de universalização da TI no Estado de Mato

Grosso;

III - a gestão estratégica da TI, fomentando o seu uso como instrumento

modernizador, de transparência e de otimização dos gastos públicos no Poder Executivo do Estado

de Mato Grosso;

IV - a administração da infraestrutura corporativa de TI do Poder

Executivo do Estado de Mato Grosso.

V - a normatização e padronização dos assuntos relacionados à gestão da

TI no âmbito do Poder Executivo Estadual.

VI - a operação da TI;

VII - a segurança da Informação quanto aos aspectos tecnológicos;

VIII - as aquisições e contratos de TI corporativos e estratégicos; e

IX - a instituição e a coordenação do modelo de gestão dos sistemas

coorporativos e estratégicos.

Parágrafo único As ações estratégicas e coorporativas propostas pelo

CEPROMAT deverão ser aprovadas pelo COSINT e serão financiadas pelos órgãos da

Administração Pública Direta e Indireta na proporção de seu uso e capacidade orçamentário-

financeira.

Art. 9º Compete à SEPLAN, nos termos das orientações e diretrizes deliberadas

pelo COSINT, no âmbito do Poder Executivo do Estado de Mato Grosso:

I - a gestão estratégica do SEI, por meio da utilização da informação

íntegra, integrada, necessária e suficiente para a tomada de decisão e a transparência das ações de

Governo;

II - a gestão estratégica da Informação e seus produtos fomentando o seu

uso como instrumento modernizador, de transparência e de otimização dos gastos públicos no Poder

Executivo do Estado de Mato Grosso;

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DE 2014, ÀS 17:00 HORAS.

Pág. 98 - Secretaria de Serviços Legislativos

III - a normatização e padronização dos assuntos relacionados à Gestão da

Informação no âmbito do Poder Executivo Estadual;

IV - a normatização e implementação, no âmbito do Poder Executivo

Estadual, das ações de transparência ativa, de acordo com a Lei Federal nº 12.527/2011, e

regulamentação estadual própria.

Art. 10 Compete à AGE, nos termos das orientações e diretrizes deliberadas pelo

COSINT, no âmbito do Poder Executivo do Estado de Mato Grosso:

I - a normatização e implementação, no âmbito do Poder Executivo

Estadual, das ações de transparência passiva, de acordo com a Lei Federal nº 12.527/2011 e

regulamentação estadual própria.

II - elaborar orientações e recomendações técnicas de caráter geral sobre

assuntos relacionados à gestão da informação, vinculantes ao Executivo Estadual, e ainda não

normatizadas nas resoluções do COSINT.

§ 1º Todas as orientações e recomendações aludidas no inciso II deste artigo

deverão ser colocadas em pauta na reunião imediatamente subsequente do SEITI, à data da

publicação da orientação ou recomendação, para que seja incluída como votação para criação de

resolução a ser aprovada pelo COSINT.

§ 2º Todas as orientações e recomendações citadas no inciso II deste artigo

deverão ser encaminhadas com cópia para a Câmara Gerencial da Informação - CGI.

Art. 11 Compete à SECOM, nos termos das orientações e diretrizes deliberadas

pelo COSINT, coordenar, no âmbito do Poder Executivo Estadual, as ações do Portal Oficial do

Estado de Mato Grosso.

Art. 12 Os órgãos e entidades do Poder Executivo do Estado de Mato Grosso

devem executar as ações e políticas do SEITI, deliberadas e normatizadas pelo COSINT.

Art. 13 O Poder Executivo regulamentará a presente Lei no prazo de até 180

(cento e oitenta) dias.

Art. 14 Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 15 Fica revogada a Lei nº 8.199, de 11 de novembro de 2004.

Em discussão o Parecer. Encerrada a discussão. Em votação Os Srs. Deputados

que a aprovam, permaneçam como se encontram (PAUSA). Aprovada. Vai ao Expediente.

Em 1ª discussão, Projeto de Lei nº 131/14, de autoria do Deputado Ezequiel

Fonseca, que dispõe sobre a estadualização do trecho da MT-343 no Município de Cáceres a MT-

246 no Município de Barra do Bugres. Com Parecer favorável da Comissão de Trabalho e

Administração Pública.

Em discussão o Parecer. Encerrada a discussão. Em votação Os Srs. Deputados

que o aprovam, permaneçam como se encontram (PAUSA). Aprovado. Vai a 2ª discussão.

Em 1ª discussão, Projeto de Lei nº 173/14, de autoria Deputado Marcio Pandolfi,

que fica proibido o uso em locais públicos e a venda de cachimbo conhecido como “arguilé ou

narguilé”, aos menores de 18 (dezoito) anos, e dá outras providências. Com Parecer favorável da

Comissão de Saúde, Previdência e Assistência Social.

Em discussão o Parecer. Encerrada a discussão. Em votação Os Srs. Deputados

que o aprovam, permaneçam como se encontram (PAUSA). Aprovado. Vai a 2ª discussão.

Em 1ª discussão, Projeto de Lei Complementar nº 50/13, Mensagem nº 85/13, que

dispõe sobre a reestruturação de órgãos da Administração Estadual, autoriza a constituição de

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DE 2014, ÀS 17:00 HORAS.

Pág. 99 - Secretaria de Serviços Legislativos

Fundos de Investimento, alterando e acrescentando dispositivos à Lei Complementar nº 14, de

16.01.92, que dispõe sobre a estrutura e funcionamento da Administração Estadual, e à Lei

Complementar nº 254, de 02.10.06, que trata da criação e organização do Fundo Previdenciário do

Estado de Mato Grosso e dá outras providências. Com Parecer favorável da Comissão Especial, nos

termos do Substitutivo Integral nº 03.

Em discussão o Parecer...

O Sr. Ademir Brunetto - Sr. Presidente, solicito a palavra, para discutir.

O SR. PRESIDENTE (ROMOALDO JÚNIOR) - Com a palavra, para discutir, o

nobre Deputado Ademir Brunetto.

Gostaria de registrar a presença do Sr. Presidente da Câmara Municipal de Itiquira,

Sr. Licurguio Lins de Souza, acompanhado dos Srs. Vereadores de Itiquira: Francisco José Pinheiro,

popular Ceará; Antônio Joaquim Gonçalo; e Antônio Pablo de Campos. Em nome dos Srs.

Parlamentares, agradecemos a visita de todos a esta Casa, principalmente em nome do filho daquela

terra, Ondanir Bortolini, mais conhecido como Deputado Nininho.

(O DEPUTADO NININHO DIALOGA COM O PRESIDENTE ROMOALDO JÚNIOR FORA DO

MICROFONE – INAUDÍVEL.)

O SR. PRESIDENTE (ROMOALDO JÚNIOR) - Estou incumbido de agradecer ao

Presidente da Câmara, que já cumprimentamos, em nome do Deputado Nininho.

O SR. ADEMIR BRUNETTO - Sr. Presidente, sabemos que esse Substitutivo

Integral do MT Prev é objeto de uma discussão ampla e prolongada, após um trabalho e uma

dedicação ímpar dos Deputados Alexandre Cesar, Ezequiel Fonseca e Riva. Mas eu não poderia me

manifestar favoravelmente a um projeto, se não conheço a conclusão desse Substitutivo Integral. É

um projeto de Lei que tem um impacto muito grande na vida do povo de Mato Grosso,

especialmente dos servidores públicos, para o futuro desses cidadãos, que têm uma história de vida

dedicada ao Estado com serviços.

Eu não quero atrapalhar a votação desse projeto importante, mas eu tenho também

a convicção de que outros colegas não receberam cópia desse Substitutivo Integral para poderem

fazer uma análise, pelo menos, parcial do que foi aprovado, do que foi rejeitado. E como ficará a

aposentadoria dos servidores públicos do Estado de Mato Grosso?

Portanto, Sr. Presidente, eu gostaria de fazer um pedido de vista para que hoje à

noite eu dê uma estudada, uma avaliada. E comprometo-me a devolvê-lo amanhã de manhã, se assim

entender, se for possível, para que consigamos submetê-lo à votação. Mas eu preciso dar uma

analisada nesse projeto de lei que recebeu um Substitutivo Integral para me posicionar favorável ou

contrário.

O SR. PRESIDENTE (ROMOALDO JÚNIOR) - Aceito o pedido de vista do

ilustre Deputado Ademir Brunetto.

Em 1ª discussão, Projeto de Lei nº 357/13, de autoria do Deputado Mauro Savi,

que torna defeso, para fins não pedagógicos, o uso de aparelhos eletrônicos em sala de aula do

ensino fundamental e médio do Estado de Mato Grosso. Com Parecer favorável da Comissão de

Educação, Ciência, Tecnologia, Cultura e Desporto.

Em discussão o Parecer. Encerrada a discussão. Em votação. Os Srs. Deputados

que o aprovam, permaneçam como se encontram (pausa). Aprovado. Vai à 2ª discussão.

Em 2ª discussão, Projeto de Lei nº 379/13, de autoria do Deputado Gilmar Fabris,

que dispõe sobre a Política de Desenvolvimento Sustentável do Cerrado. Com Parecer contrário da

Comissão de Constituição, Justiça e Redação.

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Em discussão o Parecer. Encerrada a discussão. Em votação. Os Srs. Deputados

que o aprovam, permaneçam como se encontram (PAUSA). Aprovado o Parecer, rejeitado o Projeto. Vai ao Arquivo.

Em 2ª discussão, Projeto de Lei nº 183/13, de autoria do Deputado Dr. Antônio

Azambuja, que dispõe sobre a criação do Programa Saúde do Coração Itinerante no âmbito do

Estado de Mato Grosso. Com Parecer contrário da Comissão de Constituição, Justiça e Redação.

Em discussão o Parecer. Encerrada a discussão. Em votação. Os Srs. Deputados

que o aprovam, permaneçam como se encontram (PAUSA). Aprovado o Parecer, rejeitado o Projeto. Vai ao Arquivo.

Em 2ª discussão, Projeto de Lei nº 59/13, de autoria do Deputado José Domingos

Fraga, que institui a Política Pública de Inserção Hídrica Emergencial - “MT Água para Todos”, para

atender as comunidades urbanas e/ou rurais que se encontram com o recurso hídrico escasso, para o

consumo humano, dessedentação de animais e produção de alimentos. Com Parecer contrário da

Comissão de Constituição, Justiça e Redação.

Em discussão o Parecer. Encerrada a discussão. Em votação. Os Srs. Deputados

que o aprovam, permaneçam como se encontram (PAUSA). Aprovado o Parecer, rejeitado o Projeto. Vai ao Arquivo.

Em 2ª discussão, Projeto de Lei nº 58/13, de autoria do Deputado José Domingos

Fraga, que institui o Programa Mato-grossense de Inclusão Sociodigital - Mato Grosso Conectado.

Com Parecer contrário da Comissão de Constituição, Justiça e Redação.

Em discussão o Parecer. Encerrada a discussão. Em votação. Os Srs. Deputados

que o aprovam, permaneçam como se encontram (PAUSA). Aprovado o Parecer, rejeitado o Projeto. Vai ao Arquivo.

Em 2ª discussão, Projeto de Lei nº 599/12, de autoria do Deputado Wagner Ramos,

que dispõe sobre a obrigatoriedade de uso de capacete e colete nas montarias em bois ou cavalos

“rodeio”, no âmbito do Estado de Mato Grosso. Com Parecer contrário da Comissão de

Constituição, Justiça e Redação.

Em discussão o Parecer. Encerrada a discussão. Em votação. Os Srs. Deputados

que o aprovam, permaneçam como se encontram (PAUSA). Aprovado o Parecer, rejeitado o Projeto. Vai ao Arquivo.

Em 2ª discussão, Projeto de Lei nº 372/13, de autoria da Deputada Luciane

Bezerra, que autoriza o Poder Executivo a promover reciclagem técnica anual aos Profissionais da

Rede Pública Estadual de Saúde e dá outras providências. Com Parecer contrário da Comissão de

Constituição, Justiça e Redação. Em discussão o Parecer. Encerrada a discussão. Em votação. Os Srs.

Deputados que o aprovam, permaneçam como se encontram (PAUSA). Aprovado o Parecer, rejeitado o Projeto. Vai ao Arquivo.

Em 2ª discussão, Projeto de Lei nº 346/12, autoria do Deputado Hermínio J.

Barreto, que proíbe a inserção de mensagens de voz com cobrança, por conta não paga, pelas

empresas de telefonia móvel durante as ligações efetuadas por clientes e dá outras providências.

Com Parecer contrário da Comissão de Constituição, Justiça e Redação.

Em discussão o Parecer. Encerrada a discussão. Em votação. Os Srs. Deputados

que o aprovam, permaneçam como se encontram (PAUSA). Aprovado o Parecer, rejeitado o Projeto. Vai ao Arquivo.

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Em discussão única, Projeto de Resolução nº 476/14, de autoria do Deputado

Dilmar Dal Bosco, que concede Título de Cidadão Mato-grossense ao Sr. Heribert Hammes. Com

Parecer favorável da Comissão de Constituição, Justiça e Redação.

Em discussão o Parecer. Encerrada a discussão. Em votação. Os Srs. Deputados

que o aprovam, permaneçam como se encontram (PAUSA). Aprovado. Vai ao Expediente.

Em 2ª discussão, Projeto de Lei nº 340/12, de autoria da Deputada Luciane Bezerra

e do Deputado Nininho, que obriga as empresas de planos de saúde a autorizarem todos os

exames, que exijam análise prévia, em um prazo máximo de 24 horas quando o paciente for

idoso. Com Parecer contrário da Comissão de Constituição, Justiça e Redação. Em discussão o Parecer. Encerrada a discussão. Em votação. Os Srs. Deputados

que o aprovam, permaneçam como se encontram (PAUSA). Aprovado o Parecer, rejeitado o Projeto.

Vai ao Arquivo.

Em 2ª discussão, Projeto de Lei n° 261/12, de autoria do Deputado Baiano Filho,

que dispõe sobre a proibição de veículos e sucatas em ambientes sem cobertura de proteção. Com

Parecer contrário da Comissão de Constituição, Justiça e Redação.

Em discussão o Parecer. Encerrada a discussão. Em votação. Os Srs. Deputados

que o aprovam, permaneçam como se encontram (PAUSA). Aprovado o Parecer, rejeitado o Projeto.

Vai ao Arquivo.

Em 2ª discussão, Projeto de Lei n° 34/13, de autoria do Deputado Romoaldo

Júnior, que acrescenta dispositivos à Lei Complementar nº 04, de 15 de outubro de 1990. Com

Parecer contrário da Comissão de Constituição, Justiça e Redação.

Em discussão o Parecer. Encerrada a discussão. Em votação. Os Srs. Deputados

que o aprovam, permaneçam como se encontram (PAUSA). Aprovado o Parecer, rejeitado o Projeto.

Vai ao Arquivo.

Em 1ª discussão, Projeto de Lei nº 127/14, de autoria do Deputado Pedro Satélite, que dispõe sobre a proibição da exposição, nas mesas e balcões, de recipientes que

contenham cloreto de sódio (sal de cozinha) nos estabelecimentos que comercializam alimentos

preparados para o consumo, como bares, restaurantes, lanchonetes e similares no âmbito do Estado

do Mato Grosso e dá outras providências. Com Parecer favorável da Comissão de Saúde,

Previdência e Assistência Social.

Em discussão o Parecer. Encerrada a discussão. Em votação. Os Srs. Deputados

que o aprovam, permaneçam como se encontram (PAUSA). Aprovado. Vai à 2ª discussão.

Encerrada a Ordem do Dia, passemos às Explicações Pessoais. Com a palavra, o nobre Deputado Gilmar Fabris, que dispõe de dez minutos.

O SR. GILMAR FABRIS - Sr. Presidente, companheiros Deputados e Imprensa aqui presente.

Na semana passada, eu fiz um convite para comparecerem ao Auditório para que

o Conselho Regional de Economia mostrasse a verdadeira história das cartas marcadas. Por que eu

bato tanto nessa tecla? Por que eu falo? Porque quem sofre é minha família e eu.

Houve o desvio, companheiro Deputado Zeca Viana, de mais de quinhentos

milhões. Aí o cara diz: “Vai dar no Jornal Nacional.”. Eu falei: É pouco! Isso aí é CNN para frente. Meio milhão! Mas eis que encomendamos... A Assembleia Legislativa encomendou para quem?

Ao Conselho Regional de Economia e fizeram as contas. Aqui estão as contas no livreto, escritas e

assinadas por quatro professores da Universidade.

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Pág. 102 - Secretaria de Serviços Legislativos

Por sinal, eu até fiz perguntas. Eu falei: Magistrado, eu queria saber do senhor se é

difícil fazer essa conta? “Mas de maneira nenhuma! É uma conta muito simples!”. Só que conta é exata. Conta não tem igual lá colocaram: por amostragem eu cheguei ao número tal. Fiz a conta de

um e multipliquei por duzentos e noventa e seis. Não! Conta é coisa exata.” E eles foram e

mostraram tudo.

Bom, continuo sofrendo! Esses dias uma Ação de Improbidade Administrativa chegou... Não sei se foi

porque eu pretendo ir para o Tribunal de Contas. Então, vamos já dar um basta! Vamos começar por

aqui. Eu, também, não sei se estava já prescrevendo e era preciso imediatamente oferecer essa ação.

De qualquer forma, quero dizer aos Srs. Parlamentares, aos meus amigos que estão

aqui presentes, que os senhores tenham a certeza do que eu estou dizendo. Eu forneci, mandei levar

a cada gabinete um livreto deste, porque aqui explica perfeitamente que o Estado teve setecentos e

vinte milhões de lucro e mandei junto, inclusive, o voto o Conselheiro Valter Albano, que diz:

“Recomendo o acordo para que o Estado não tenha que emitir mais de um bilhão de precatórios.”.

Mas vira e mexe e vamos à televisão novamente.

Então, eu queria definitivamente...

Eu, agora, pedi algo mais importante até que isto aqui, porque nada basta. Eu falei:

não sei se teremos que desenterrar o Simonsen para fazer essa conta ou se o Delfim, que está por aí,

poderá fazê-la. Eu não sei para que lado nós teremos que ir para fazer essa conta. Eu achava que ela

era muito complicada, mas mostraram que não.

Agora, vou dizer um detalhe aos Srs. Parlamentares, que se não resolverem isso

aqui, eu vou convocar na lousa tipo a tipo: Auditor, Procuradores. Imaginem! Os Procuradores

chegaram a oitocentos milhões; o Auditor a trezentos e a realidade é um bilhão e trezentos. Ora, que

Auditoria e Procuradoria são essas. Eles têm que chegar num acordo. Que número é esse? Número é

número.

Esses dias, visitando alguns amigos, falaram: “Gilmar, não tem um na sociedade

que não acredite que foram roubados quatrocentos milhões. Não tem um! Já é de costume...” E

papapá.

Ah, mas eu vou longe. Eu não tenho nada o que fazer mesmo. Eu vou ficar só para

cuidar disso. Eu vou cuidar dia e noite. Vou! É o que vou fazer! O que eles fazem conosco eu vou

fazer. Eu vou cuidar dia e noite. Se eu dever, pago. Eu pago onde tiver que pagar. Agora, alguém vai

pagar por essa mentira deslavada que acabou com minha família, meu pai, minha mãe, meus filhos,

ligam dia e noite e tal. Até esses... Às vezes nós até brincamos, de tanto sofrimento nós passamos

brincando, eu falei: a única coisa que tem de bom é que lá em minha cidade, Rondonópolis, todos

acham que fiquei rico. Então, é assim: “nós podemos vender, depois Vossa Excelência paga, fique

tranquilo e tal.” Não falam do que é, mas disseram que o homem que roubou quinhentos milhões, eu

vendo qualquer coisa para esse homem.” Certo!

O que é isso rapaz! Que coisa mais triste! E assim vai levando o dia, vai levando a

noite, aí você recebe um bilhetinho, outro bilhetinho, aí vem o Ministério Público mais uma vez, e

todos que pego eu leio embaixo e está assim: “Conforme cálculos da Auditoria...” Ora, Jesus, será

que nenhum órgão desses, o Ministério Público...

Por favor, Ministério Público, pede as contas. Pega a sentença e manda fazer as

contas. É simples! “Não. Conforme a Auditoria...” Quer dizer: Se é Auditor vai pagando o pato.

“Ah, conforme a Auditoria.”

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Pág. 103 - Secretaria de Serviços Legislativos

Por que Vossas Excelências acham que a mídia nacional não tomou Partido? Ela

não é boba! Aí a indenização é milionária.

Então, a mídia nacional diz: “Houve esse rombo ou não? Olha, não é bem assim.

Então, estou fora, não vou colocar”. Então não coloca.

Quero dizer aos Srs. Deputados que isso me atormenta muito. Vossas Excelências

até me desculpem, porque vira e mexe venho com essa história aqui. Mas é uma história em pauta, é

um desfalque que existe.

Inclusive, Deputado Zeca Viana, Vossa Excelência que está aqui, que é meu amigo

e companheiro, pegue o atual Governo que vai entrar e faça os cálculos, pegue a sentença que pede e

faça, por favor.

Por sinal, a irmã dele, inclusive, é da classe dos AAFs e sabe mais do que todo

mundo que só tive coisa legítima. Certo? Mas não sei a quem interessa.

O que interessa é judiar do Gilmar Fabris. Mas eu sou duro! Sou firme! Vou

morrer lutando. Pode ter certeza que a inverdade não bate a verdade, principalmente quando se trata

de exata, que é número. Se fosse qualquer outra coisa, imagem como eu estaria.

Mas, Deputado, qual a razão que o senhor defende os números sendo que Vossa

Excelência não mandou, nem pediu, nem fez nada e nem confeccionou nenhuma Carta? Porque eu

não sou covarde.

Eu poderia muito bem me defender da seguinte forma: sou Deputado Estadual, não

tinha autonomia para mandar fazer Carta, não tinha autonomia para fazer números para saber, não

fiz Carta e não fiz acordo, pronto, estou eu absolvido. Não! Mas não é assim que se absolve.

Eu sei que o Governo Blairo Maggi fez algo correto para o Estado, por que tem

que ficar essa mancha nele, essa mancha no Secretário, essa mancha no próprio Ministério Público

que assinou, dizendo: está assinado pelo próprio Ministério Público? Os Procuradores que

trabalharam em cima deram lucro ao Estado. Por que tem que passar por ladrões? Por que tem que

passar por quadrilheiros? Não! Tem que se manifestar! Você não pode de forma nenhuma se

acovardar numa hora dessas. “Ah, não, vou tirar meu corpo fora e pronto. Não!

Quero dizer que não sei mais qual a nossa função de Deputados.

Com cinco mandatos, Presidente desta Casa, ainda, Deputado Emanuel Pinheiro,

não sei o que nós fazemos aqui, sinceridade. Não sei. Porque, vejam só: se você pega e defende uma

categoria, a pessoa diz que você está com tráfico de influência. Oras, é lógico que é tráfico de

influência! Se você é Deputado, você é a ligação do povo com o Governo, leva lá: olha, estou aqui

com esta categoria que precisa aumentar o salário ou precisa disso e coisa e tal... Ah, é tráfico de

influência.

Você faz um projeto... Eu tenho seiscentos e poucos projetos aqui. “Quantos

projetos o senhor tem aprovado?” Nenhum. Por quê? Ah, um passa na Comissão de Constituição e

não vai, outro não vai, outro é vetado lá em cima, outro falta dinheiro, outro você não pode por

dinheiro o outro não sei o que. Aí o que você pode fazer? Indicação. Indico um poste lá frente da

casa da dona Maria; indico para fazer uma ponte no Rio Cuiabá... Indicação que se chama. Esse é o

poder do Parlamentar.

“Não, Deputado, o senhor é um fiscal do povo, é um fiscal do Governo”. Mas o

que já tem de fiscal, é Ministério Público, é Procuradoria, é Polícia Federal, é Policia Estadual,

GAECO, nós. Eu acho que dos fiscais todos, o mais fraco somos nós.

Então, eu fico assim muito triste quando vejo uma situação como essa. Mas fico

feliz quando chego em casa e vou explicar para o meu pai, que é o pai do mato, é um homem da

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Pág. 104 - Secretaria de Serviços Legislativos

roça, a hora que eu termino de ler tudo para ele, ele fala: “é, meu filho, você viu? Saiu na televisão

que você é um dos que estão pegando dinheiro”. Ele não quer saber do meu papel, não! Eu falei: o

senhor está bom para juntar com aqueles que estão me culpando, porque... “Não é, meu filho, eu

vejo TV e tal...”.

Então, esse é um fato que eu vim aqui falar e quero que os senhores que tiverem

dúvida sobre a minha pessoa, sobre esse ato que aconteceu, estarei pronto para entregar, para

mostrar, para buscar a verdade o máximo possível, porque eu faria isso com qualquer amigo e com

qualquer companheiro Parlamentar que estivesse passando pelo que eu passo nessa situação.

Quero também falar um pouquinho rapidamente do Tribunal de Contas. Ah, vai

surgir uma vaga no Tribunal de Contas. Eis que o Gilmar Fabris faz o seu currículozinho com todas

as certidões: “Ah, esse não pode vir, esse que apresentou não pode vir. Ah, esse rapaz é

desequilibrado, esse rapaz é polêmico!” Por intermédio dos próprios funcionários que vêm aqui e

dizem assim: “Olha, tem Conselheiro lá que está com nariz virado, porque não quer que o Deputado

vá para lá.”

Primeiro, para aqueles que estiveram aqui eu levantei a “capivara” de cinco deles,

mas vou deixar para o dia que fizermos uma sabatina, eles estarão presentes, para dizer: aquele ali é

o fulano de tal. Agora vou entregar aos Srs. Parlamentares o belo funcionário que ele é: cheque sem

fundo, estelionatário, parapapá... Entendeu?

Esse é o seguinte: eu levantei a “capivara” de sete e deu cinco negativos, não sei

até onde vai. É hora de passar a limpo? É hora de passar a limpo. É hora de ficha limpa? É hora de

ficha limpa. Quem vem pedir ficha limpa tem que ser mais limpo do que todo mundo. Não é

possível o “cara” estar de mão dada, abraçando a Assembleia Legislativa e aí, de repente, pega lá:

cheque sem fundo; estelionato, é o bravo companheiro pedindo ficha limpa.

Ah, o Conselheiro está de nariz virado. Conselheiros, eu quero dizer que eu tenho

um bom relacionamento com quase todos e tenho até amigos lá. Não vou nem dizer quem são os

meus amigos. Tenho amigo de quando eu tinha nove anos de idade e tive a oportunidade de morar

no hotel de propriedade da sua mãe, em Rondonópolis. Mas eu quero dizer aos senhores que o

Conselheiro Presidente ou os Conselheiros lá existentes não tem que torcer nariz para ninguém, lá

eles têm que observar se a pessoa preenche os requisitos - e é isso que eles têm feito - e empossar ou

não aquele que for sabatinado, aprovado e mandado pelo Governo, até porque lá não é clube de

amigos.

O que é lá? Um Tribunal. Não é: “Olha, vamos todo mundo votar SIM? Vamos.

Vamos todo mundo votar NÃO? Vamos.” Não! Isso é importante. É muito importante.

“Ah, mas o Deputado Gilmar Fabris é polêmico.” Eu não tenho nada de polêmico.

Eu sou reto, sou verdadeiro.

É hora de passar a limpa? É hora de passar a limpo. Vamos passar a limpo. Agora

não vamos passar a limpo só o Deputado Gilmar Fabris. Vamos passar limpo todo mundo. Aqueles

que estão pedindo ficha limpa estão corretos.

Imagina mandar um ficha suja para o Tribunal. Não. Tem que ser ficha limpa, tem

que preencher os requisitos.

Eu fui ver se eu podia por meu nariz. Eu não ponho o meu nariz onde não me

cabe, muito menos colocar os Srs. Deputados, meus amigos, meus companheiros, em dificuldade.

Você imaginem eu pedir um voto para Vossas Excelências e meter uma fichona

suja.

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Pág. 105 - Secretaria de Serviços Legislativos

“Olha, Deputado Gilmar Fabris, por favor. Vossa Excelência é até um bom amigo.

Só que não está em condição de disputar.”

Mas graças a Deus estou e vou disputar contra quem aparecer. Não tem problema.

Aqui cabe mais. Aqui têm dois microfones, mas pode aumentar mais um quatro, para cada um ser

sabatinado, e os Srs. Deputados decidirem o voto, sem problema nenhum. Então, aqueles que têm

vontade, e estão por lá...

Mas a briga é a seguinte: sabe o que acontece? Lá têm os Conselheiros Substitutos,

eles acham que têm o direito de disputar. Venham aqui. A vaga é da Assembleia Legislativa, mas

não dos Deputados. A Assembleia Legislativa manda, mas não precisa necessariamente ser

Deputado. Não.

“Ah, mas se formos aí, não vamos ser votados.” Ah, bom! Isso eu não sei. Aí eu já

não sei. Mas tem como vir aqui e se apresentar.

Mas é desse jeito, Deputadas Teté Bezerra e Luciane Bezerra, é desse jeito. Uma

hora você apresenta o seu currículo para ser analisado pelos colegas Deputados, pela imprensa, por

todos os órgãos e: “Ah, ele está pondo a cara e não poderia por a cara”.

Na calada da noite, como já tiveram muitos que foram na calada da noite e aí. “Ah,

que vergonha! Poxa, o cara aposentou e no outro dia já mandaram outro, e não sei o quê.

Então, fica difícil saber qual é o requisito necessário.

Mas eu quero dizer aos senhores que tem que preencher os requisitos necessários.

Tem que ser ficha limpa? Tem que ser ficha limpa.

Eu fiz o meu currículo, vou apresentar a Vossas Excelências, vou pedir

humildemente o voto de Vossas Excelências para que me levem ao Tribunal de Contas. Sei que farei

um grande trabalho no Tribunal de do Estado de Mato Grosso.

Vou levar mais alegria ao Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso? Pode até

ser. Pode até ser. Eu levo mais alegria porque eu sou um pouco diferente, mas não vou lá levar

irresponsabilidade ou coisa parecida. De forma nenhuma! A minha vida não é feita dessa natureza.

Então era isso que eu queria dizer aos senhores. Sigo firme nessa trajetória. Se por

ventura surgir uma vaga no Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso, estarei pronto para

disputar essa vaga.

Muito obrigado. Muito obrigado, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (ROMOALDO JÚNIOR) – Com a palavra o ilustre

Deputado Dilmar Dal Bosco.

O SR. DILMAR DAL BOSCO – Sr. Presidente, Srs. Deputados e Srªs Deputadas.

Sr. Presidente, eu estava na antessala e meu amigo, o grande líder Deputado José

Domingos Fraga, que está de licença, me atentou para uma notícia do RDNews.

Fui eleito em 2010 com 22.284 (vinte dois mil, duzentos oitenta e quatro) votos,

trabalhei dentro da Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso em várias frentes com muita

seriedade, com muita responsabilidade. Trabalhei em muitas Comissões e tive a condição de ser

escolhido pelo povo do Estado de Mato Grosso e não pelo RDNews.

Fui escolhido por ter sido um Deputado muito atuante, e quase dobrei a minha

votação, porque a sociedade entendeu que eu prestei um bom trabalho dentro da Assembleia

Legislativa do Estado de Mato Grosso.

O RDNews tem o costume de colocar que eu fui um Deputado assistencialista. Não

acompanhou o meu trabalho dentro do Parlamento, nas comissões e em todas as discussões e

construções.

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Pág. 106 - Secretaria de Serviços Legislativos

Eu defendi o pequeno e o micro empreendedor do Estado de Mato Grosso, desde

um cupom fiscal, desde uma nota fiscal eletrônica, desde um speed, desde uma elevação, que talvez

ele não soubesse o quanto é importante a elevação de um Simples Nacional para o Estado de Mato

Grosso. Isso foi ação deste Parlamentar.

Quando eu fui cuidar da agricultura familiar colocou que eu fui um Deputado

assistencialista. Então, ele não tem noção do que tem postado sobre a minha pessoa.

Agora saiu no RDNews falando que eu critiquei a Polícia da tribuna. Tem que

pegar cópia do que eu falei na tribuna da Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso.

Em nenhum momento eu critiquei a operação da polícia. Como também na

audiência pública em Itanhangá, quando me passaram a palavra no dia 14 de julho de 2011, eu falei:

Bom-dia a todos e a todas!

É com grande satisfação que volto aqui em Itanhangá num momento muito

especial e todos nós, com certeza, na Assembleia Legislativa estamos voltados a esse tema:

regularização fundiária e depois, é lógico, agricultura familiar.

Quero dar os parabéns ao Presidente Riva, que tão bem conduz a Assembleia

Legislativa, como também dá oportunidade, Presidente Gladson, a todos os Parlamentares que lá

chegam, e junto com Vossa Excelência e com o meu amigo, companheiro e colega Deputado

Ezequiel Fonseca, marcamos e convidamos para esta Audiência Pública que está realizando hoje.

Quero cumprimentar o Presidente da Comissão da Amazônia, Deputado Gladson

Cameli; o Deputado Padre Ton, que é padre mesmo - parabéns a Vossa Excelência” -; esse grande

Deputado Federal que tanto nos orgulha lá na Câmara Federal, que foi o autor, a pessoa responsável,

inclusive, muito responsável para que acontecesse esta grande Audiência Pública, o Deputado

Federal Neri Geller, da região da nossa querida Cidade de Itanhangá; o Prefeito Vanderlei -

parabéns, prefeito, pelo movimento! -; a Câmara Municipal em nome da Vereadora Elza, que não

mediu esforços para este acontecimento; e o nosso comandante, representando o Governador do

Estado, ex-Deputado e Secretário José Lacerda.

Como é uma reunião de trabalho, eu só quero ponderar alguns assuntos porque já

estive em Brasília junto com o Deputado Ezequiel Fonseca, acompanhado do Deputado Federal Neri

Geller, sobre a importância realmente na regularização fundiária, mas desde que o Governo Federal

assuma o papel dele decentemente por meio do INCRA. Como não consegue fazer no Estado de

Mato Grosso, que dê autonomia para nós, Governo do Estado de Mato Grosso, fazer. Se o INCRA

não assumir o seu papel, nós aqui temos condições de assumir e, com grande coragem, fazer os

assentamentos... (PALMAS).

Srs. Deputados, Gladson Cameli, Neri Geller, Padre Ton, que realmente cheguem

e cobrem do Governo Federal, da Presidente da República, por meio de um trabalho que irão

registrar nesta Audiência Pública, assim como a Assembleia Legislativa, levem ao conhecimento

dela, que realmente faça alguma coisa pelos assentamentos do País, mas também para os nossos

assentamentos do Estado de Mato Grosso.

Infelizmente nós somos tratados, os assentamentos do Estado de Mato Grosso - e

acredito que no Acre, em Rondônia e em outros Estados não é diferente - como favela rural, que não

trata a nossa população com decência. É por isso que nós estamos lutando.

Então eu espero que o INCRA assuma o seu papel ou dê autonomia para que o

Estado de Mato Grosso realmente o faça. Aí trabalharemos em todos os assentamentos, dando

condições de vida e fazer um grande Programa por meio do Secretário José Domingos Fraga, para a

agricultura familiar.

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ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO ATA DA CENTÉSIMA DÉCIMA OITAVA SESSÃO ORDINÁRIA DO DIA 03 DE DEZEMBRO

DE 2014, ÀS 17:00 HORAS.

Pág. 107 - Secretaria de Serviços Legislativos

Era isso o que eu tinha para falar, Sr. Presidente. Isso foi o que eu falei na

Audiência Pública. Em nenhum momento, na Audiência Pública, citei a Polícia Federal, como aqui

desta tribuna também nunca citei a Polícia Federal. Investigação tem que ser feita, está se fazendo. O

que eu sempre falei foi sobre a inoperância e agora colocam aqui que eu critiquei a polícia, ação que

nunca fiz da tribuna da Assembleia Legislativa, e esses dias repetiram novamente: “Dilmar, PF e

equipe de Taques...

A citação de aliados políticos em operações policiais, como é o caso do Deputado

Dilmar Dal Bosco, o que levanta suspeita sobre práticas ilegais em compra de áreas destinadas à

reforma agrária, reforça o argumento de Pedro Taques de montar equipe de 1º e 2º escalões de

extrema confiança e com perfil mais técnico. Dilmar é de Sinop (nortão), único do DEM a garantir

cadeira na Assembleia Legislativa, e teve o nome sugerido como opção para ocupar alguma

Secretaria. Falou-se até na pasta de Planejamento. Taques já havia recebido com ceticismo a

proposta de ter Dilmar no primeiro escalão e, como é daqueles que se distanciam das pessoas na

primeira citação sobre supostas irregularidades, agora é que descarta de vez tê-lo na equipe.”

Primeiro, o site rd news é mentiroso no que pondera aqui. Eu nunca conversei,

Deputado Zeca Viana, e Vossa Excelência é prova que eu nunca conversei com Pedro Taques junto

com Vossa Excelência nas nossas reuniões, pedindo qualquer tipo de indicação do meu nome para

qualquer tipo de Secretaria. Nunca! E nunca nenhum Deputado exigiu qualquer tipo de Secretaria do

Governador eleito Pedro Taques, sempre o deixou na tranquilidade e nunca também o Governador

eleito Pedro Taques me convidou.

Estão querendo, através do rd news, me difamar, mas não é dessa maneira, não é

dessa maneira - eu quero divulgar o trabalho que eu faço dentro deste Parlamento -, não é por essas

ações, mas querem fazer a difamação de um Deputado desta Assembleia Legislativa. Pelo menos, a

sociedade reconheceu dobrando os meus votos neste pleito de 2014. É tão fácil jogar pedra nas

vidraças dos outros.

A Assembleia Legislativa, esta Mesa Diretora, que paga para o site mensalmente, e

o Governo do Estado, que paga para esse site mensalmente, têm que rever algumas atitudes, têm que

rever o dinheiro empregado para a imprensa, porque, muitas vezes, criticam e não vão buscar a

verdade por medo de se aprofundar no assunto, mas antes criticam qualquer um destes Deputados

deste Parlamento.

Era só isso, Sr. Presidente.

Muito obrigado.

O SR. PRESIDENTE (ROMOALDO JÚNIOR) - Não havendo mais oradores

inscritos nas Explicações Pessoais, antes de encerrar a presente Sessão, convoco a próxima para

amanhã no horário regimental.

Compareceram à Sessão os seguintes Srs. Deputados: da Bancada do Partido da

República - Emanuel Pinheiro, Hermínio J. Barreto, Mauro Savi, Nininho e Sebastião Rezende; da

Bancada do Partido Social Democrático - Airton Português, Gilmar Fabris, Riva, Pedro Satélite e

Walter Rabello; da Bancada do Bloco Independente - Dr. Antônio Azambuja, Dilmar Dal Bosco,

Guilherme Maluf, Zeca Viana, Luciane Bezerra e Luiz Marinho; da Bancada do Bloco Democrático

dos Trabalhadores - Ademir Brunetto, Alexandre Cesar, Teté Bezerra, Baiano Filho e Romoaldo

Júnior.

Deixaram de comparecer os seguintes Srs. Deputados: João Malheiros e Wagner

Ramos, do PR; e Ezequiel Fonseca, da Bancada do Bloco Independente.

Declaro encerrada a presente Sessão.

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DE 2014, ÀS 17:00 HORAS.

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(LEVANTA-SE A SESSÃO.)

Equipe Técnica:

- Taquigrafia:

- Amanda Sollimar Garcia Taques Vital;

- Ariadne Fabienne e Silva de Jesus Carvalho;

- Cristiane Angélica Couto Silva Faleiros;

- Cristina Maria Costa e Silva;

- Dircilene Rosa Martins;

- Donata Maria da Silva Moreira;

- Isabel Luíza Lopes;

- Luciane Carvalho Borges;

- Tânia Maria Pita Rocha.

- Revisão:

- Ila de Castilho Varjão;

- Nilzalina Couto Marques;

- Regina Célia Garcia;

- Rosa Antonia de Almeida Maciel Lehr;

- Rosivânia de França Daleffe.