legitimidade singular e plural inicial e sucessiva

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LEGITIMIDADE LEGITIMIDADE SINGULAR E PLURAL SINGULAR E PLURAL INICIAL E SUCESSIVA INICIAL E SUCESSIVA

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Page 1: LEGITIMIDADE SINGULAR E PLURAL INICIAL E SUCESSIVA

LEGITIMIDADE LEGITIMIDADE

SINGULAR E PLURAL SINGULAR E PLURAL INICIAL E SUCESSIVAINICIAL E SUCESSIVA

Page 2: LEGITIMIDADE SINGULAR E PLURAL INICIAL E SUCESSIVA

LEGITIMIDADE LEGITIMIDADE

SINGULAR SINGULAR

Page 3: LEGITIMIDADE SINGULAR E PLURAL INICIAL E SUCESSIVA

Legitimidade singular

Definição – susceptibilidade de ser parte numa acção com determinado objecto. Aferição em função da relação da parte com o objecto da acção.

Conceito de relação entre o sujeito e o objecto do

processo

Page 4: LEGITIMIDADE SINGULAR E PLURAL INICIAL E SUCESSIVA

Critério de aferição

Titularidade dos interesses em jogo

Interesse pessoal e directo

Vantagem jurídica do autor vs desvantagem jurídica do réu na

procedência ou vantagem na improcedência

Artigo 26.º n.ºs 1 e 2

Page 5: LEGITIMIDADE SINGULAR E PLURAL INICIAL E SUCESSIVA

Critério de aferição

Excepção - Interesse indirecto e interesses colectivos ou difusos

Artigo 26.º-A:Saúde pública, ambiente,

qualidade de vida, património cultural e domínio público,

consumo de bens e serviços

Page 6: LEGITIMIDADE SINGULAR E PLURAL INICIAL E SUCESSIVA

Teses objectiva e Teses objectiva e subjectivasubjectiva

Tese objectiva:Não se abstrai da efectiva titularidade do

direito, mas apenas da sua existência

Coincidência entre mérito e legitimidade

Decisão de improcedência implica ilegitimidade

Page 7: LEGITIMIDADE SINGULAR E PLURAL INICIAL E SUCESSIVA

Teses objectiva e Teses objectiva e subjectivasubjectiva

Tese subjectiva:Abstrai-se de tudo, interessa apenas

o objecto, seja ou não provado

Não há coincidência entre mérito e legitimidade

Decisão de improcedência não implica ilegitimidade

Page 8: LEGITIMIDADE SINGULAR E PLURAL INICIAL E SUCESSIVA

Tese consagrada

Artigo 26.º n.º3:

“(...), são considerados titulares do interesse relevante para o efeito da legitimidade os sujeitos da relação controvertida, tal como é configurada pelo autor.”

Page 9: LEGITIMIDADE SINGULAR E PLURAL INICIAL E SUCESSIVA

Tese consagrada

Artigo 26.º n.º3:

“(...), são considerados titulares do interesse relevante para o efeito da legitimidade os sujeitos da relação controvertida, tal como é configurada pelo autor.”

Tese subjectiva

Page 10: LEGITIMIDADE SINGULAR E PLURAL INICIAL E SUCESSIVA

Tese consagrada

Problema da legitimidade plural:

- Critério dualista de Lopes do Rego no projecto

- Diferença foi criticada e abandonada

- Permanece, porém, a dualidade – por exemplo, artigo 330.º

Page 11: LEGITIMIDADE SINGULAR E PLURAL INICIAL E SUCESSIVA

LEGITIMIDADE LEGITIMIDADE

PLURAL PLURAL

Page 12: LEGITIMIDADE SINGULAR E PLURAL INICIAL E SUCESSIVA

Legitimidade plural

Há que aferir a legitimidade plural quando do lado activo ou do lado passivo há mais do que uma parte. Artigos 27.º a 31.º-B Pluralidade inicial ou sucessiva Duas figuras: coligação e litisconsórcio.Como distingui-las?

Page 13: LEGITIMIDADE SINGULAR E PLURAL INICIAL E SUCESSIVA

Litisconsórcio e ColigaçãoPluralidade de relações

jurídicas – 27.º e 28.ºDualismo de pedidos -- 30.º

Se há apenas uma relação jurídica, há litisconsórcio.

Se há mais do que uma relação jurídica, há coligação.

Se os pedidos são formulados por todos os autores ou contra todos os réus, há litisconsórcio.

Se os vários pedidos são formulados por cada um dos autores contra cada um dos réus, há coligação.

Page 14: LEGITIMIDADE SINGULAR E PLURAL INICIAL E SUCESSIVA

Critério adoptado

Critério do dualismo de pedidos: Mais simples na aplicação Distinção entre coligação e litisconsórcio só se justifica na possibilidade de separação – artigo 31.º n.º4 Só se podem (ou devem) separar pedidos autónomos entre si.

Page 15: LEGITIMIDADE SINGULAR E PLURAL INICIAL E SUCESSIVA

Casos de litisconsórcio(De acordo com o critério adoptado)

A B e C

A e B

C

Litisconsórcio passivo

Litisconsórcio activo

A e B

C e D

C e DA e B

Litisconsórcio activo e passivoLitisconsórcio activo e passivo com pluralidade objectiva

Page 16: LEGITIMIDADE SINGULAR E PLURAL INICIAL E SUCESSIVA

Casos de coligação(De acordo com o critério adoptado)

A B CA

B

C

Coligação passiva

Coligação activa

AB

C Coligação activa e passiva

Na coligação verifica-se sempre cumulação de Na coligação verifica-se sempre cumulação de pedidospedidos

D

Page 17: LEGITIMIDADE SINGULAR E PLURAL INICIAL E SUCESSIVA

Coligação e Litisconsórcio

(De acordo com o critério adoptado)

A B CA

B

C

Coligação e litisconsórcio passivosColigação e litisconsórcio activos

AB

C Coligação activa e passiva e litisconsórcio passivoD

Page 18: LEGITIMIDADE SINGULAR E PLURAL INICIAL E SUCESSIVA

LEGITIMIDADE PLURAL

LITISCONSÓRCIOLITISCONSÓRCIO

Page 19: LEGITIMIDADE SINGULAR E PLURAL INICIAL E SUCESSIVA

Litisconsórcio inicialVoluntárioArtigo 27.º

NecessárioArtigo 28.º

“Se a relação material controvertida respeitar a várias pessoas, a acção (...) pode ser proposta por todos ou contra todos (...)”

Lei, negócio ou natureza da relação jurídica exige a intervenção ou a citação de todos os interessados:

- Litisconsórcio legal- Litisconsórcio natural

Page 20: LEGITIMIDADE SINGULAR E PLURAL INICIAL E SUCESSIVA

Litisconsórcio voluntário

Quando a lei material deixa na disponibilidade das partes a sua constituição. Lei ou negócio permitem que o direito comum seja exercido por ou contra um só dos interessados; Fora destes casos, só pode ser conhecida a quota-parte do objecto do direito respeitante ao titular interveniente em juízo.

Page 21: LEGITIMIDADE SINGULAR E PLURAL INICIAL E SUCESSIVA

Litisconsórcio voluntário

Obrigações conjuntas – redução à quota-parteLegitimidade singular em casos de pluralidade de titulares: Obrigações solidárias Reivindicação de bem em

compropriedade (artigo 1405.º n.º2)

Page 22: LEGITIMIDADE SINGULAR E PLURAL INICIAL E SUCESSIVA

Litisconsórcio necessário legal

Acção para o exercício de direito de preferência com vários titulares – 419.º CC Indemnização por danos não patrimoniais – 496.º n.º2 CCAcção de cumprimento de obrigação objectivamente indivisível com pluralidade de devedores – 535.º CCAcção de reconhecimento da maternidade – 1822.º CC

Page 23: LEGITIMIDADE SINGULAR E PLURAL INICIAL E SUCESSIVA

Litisconsórcio naturalLitisconsórcio natural

Natureza da relação controvertida impõe a presença de todos

Intervenção de todos é necessária para que a decisão possa produzir o seu efeito útil

normal

Pedra de toque:

Impossibilidade de compor o litígio

Para que regule em definitivo as situações das partes

Page 24: LEGITIMIDADE SINGULAR E PLURAL INICIAL E SUCESSIVA

Litisconsórcio natural – 2 teses

Tese minimalista – só existe quando a repartição dos vários interessados por acções distintas impeça uma composição definitiva entre as partes da causa.

Exemplo: Acção de divisão de coisa comum.

Page 25: LEGITIMIDADE SINGULAR E PLURAL INICIAL E SUCESSIVA

Litisconsórcio natural – 2 teses

Tese maximalista – além daqueles casos, também aqueles em que a repartição dos interessados por acções distintas possa obstar a uma solução uniforme entre todos os interessados.

Exemplo: Acção de anulação de testamento.

Page 26: LEGITIMIDADE SINGULAR E PLURAL INICIAL E SUCESSIVA

Litisconsórcio necessário

Falta de litisconsórcio necessário gera ilegitimidade. Ilegitimidade é uma excepção dilatória – artigo 494.º e). Consequência: absolvição do réu da instância. Forma de sanação: intervenção de terceiros.

Page 27: LEGITIMIDADE SINGULAR E PLURAL INICIAL E SUCESSIVA

Cônjuges – artigo 28.º-A

Distinguir:

N.º 1 – Cônjuges enquanto autoresLitisconsórcio activo

N.º 3 – Cônjuges enquanto réusLitisconsórcio passivo

Page 28: LEGITIMIDADE SINGULAR E PLURAL INICIAL E SUCESSIVA

Litisconsórcio activo(Artigo 28.º-A n.º1)

Acções de que possa resultar a perda ou oneração de bens que só por ambos possam ser alienados; Acções de que possa resultar a perda de direitos que só por ambos possam ser exercidos; Acções que tenham por objecto a casa de morada de família.

Page 29: LEGITIMIDADE SINGULAR E PLURAL INICIAL E SUCESSIVA

Litisconsórcio activo - Móveis

 

Administração

Alienação ou oneração

Litisconsórcio

Bens Móveis Comuns

AmbosAmbos os cônjuges

Necessário

De umO cônjuge que

administraVoluntário

Bens Móveis

Próprios

Do cônjuge proprietário

O cônjuge proprietário

Não há

Do cônjuge não

proprietário

Ambos os cônjuges

Necessário

Page 30: LEGITIMIDADE SINGULAR E PLURAL INICIAL E SUCESSIVA

Litisconsórcio activo - Imóveis

Regimes de comunhão de bens – 1682.º-A n.º1 Alienação ou oneração de imóveis

próprios ou comuns Alienação, oneração ou locação de

estabelecimento comercial

Todos os regimes – Quaisquer direitos sobre a casa de morada de família – artigo 1682.º-A n.º2

Page 31: LEGITIMIDADE SINGULAR E PLURAL INICIAL E SUCESSIVA

Litisconsórcio activo

Em vez do litisconsórcio, pode haver consentimento. Verificada a falta de consentimento, juiz fixa prazo para a sua obtenção –artigo 25.º n.º1. Não havendo sanação, absolvição do réu da instância – artigo 494.º e).

Page 32: LEGITIMIDADE SINGULAR E PLURAL INICIAL E SUCESSIVA

Litisconsórcio passivo(artigo 28.º-A n.º3)

Todas as referidas para o litisconsórcio activo Acções emergentes de factos praticados por ambos os cônjuges Acções emergentes de factos praticados por um dos cônjuges, quando se pretenda obter decisão susceptível de ser executada sobre os bens próprios do outro.

Page 33: LEGITIMIDADE SINGULAR E PLURAL INICIAL E SUCESSIVA

Litisconsórcio passivoArtigo 1691.º

Dívidas comunicáveis

Responsabilidade de ambos

Responsabilidade daquele que contraiu

Artigo 1695.ºBens comuns e bens

próprios dos dois.

Artigo 1696.ºBens próprios do

responsável e meação dos bens

comuns.

Artigo 1692.ºDívidas não comunicáveis

Page 34: LEGITIMIDADE SINGULAR E PLURAL INICIAL E SUCESSIVA

Litisconsórcio passivoArtigo 1691.º

Dívidas comunicáveis

Responsabilidade de ambos

Responsabilidade daquele que contraiu

Artigo 1695.ºBens comuns e bens

próprios dos dois.

Artigo 1696.ºBens próprios do

responsável e meação dos bens

comuns.

Artigo 1692.ºDívidas não comunicáveis

Há litisconsórcio.Há litisconsórcio. Não há litisconsórcio.Não há litisconsórcio.

Page 35: LEGITIMIDADE SINGULAR E PLURAL INICIAL E SUCESSIVA

Litisconsórcio passivoAcções emergentes de factos praticados por

um dos cônjuges, quando se pretenda obter decisão susceptível de ser executada

sobre os bens próprios do outro.

Trata-se de uma escolha do autor se quer ou não comunicar a dívida.

Se assim fosse, haveria uma distorção do regime substantivo

O litisconsórcio é voluntário.

O litisconsórcio é necessário.

Page 36: LEGITIMIDADE SINGULAR E PLURAL INICIAL E SUCESSIVA

LEGITIMIDADE PLURAL

COLIGAÇÃOCOLIGAÇÃO

Page 37: LEGITIMIDADE SINGULAR E PLURAL INICIAL E SUCESSIVA

Coligação inicial

Condições objectivas de admissibilidade – artigo 30.º:

Causa de pedir única; Pedido prejudicial ou dependente;Mesmos factos essenciais; Mesmas normas de direito; Claúsulas de contratos análogas.

Page 38: LEGITIMIDADE SINGULAR E PLURAL INICIAL E SUCESSIVA

Coligação inicial

Condições processuais de admissibilidade – artigo 31.º:

Formas de processo iguais; Ou diferentes apenas em razão do valor; Ou não sendo a tramitação manifestamente incompatível: haja interesse relevante na cumulação; a apreciação conjunta das pretensões seja

indispensável para a justa composição do litígio.

Page 39: LEGITIMIDADE SINGULAR E PLURAL INICIAL E SUCESSIVA

Coligação inicial

Condições processuais de admissibilidade – artigo 31.º:

Competência internacional Competência em razão da matéria Competência em razão da hierarquia

Page 40: LEGITIMIDADE SINGULAR E PLURAL INICIAL E SUCESSIVA

Coligação inicial

Mesmo verificando-se os requisitos da coligação,

Juiz pode ordenar a separação seExistir inconveniente grave na

cumulação.

Notifica-se o autor para escolher.Se o não fizer, réu é absolvido da

instância quanto a todos os pedidos.

Page 41: LEGITIMIDADE SINGULAR E PLURAL INICIAL E SUCESSIVA

Suprimento coligação Suprimento coligação ilegalilegal

Artigo 31.º-A: Juiz notifica autor para escolher. Não o fazendo, réu é absolvido de todos. Vários autores – todos notificados. Indicados os ou o pedido que sobra, réu é absolvido da instância quanto aos restantes.

Page 42: LEGITIMIDADE SINGULAR E PLURAL INICIAL E SUCESSIVA

LEGITIMIDADE PLURAL

PLURALIDADE SUBJECTIVA SUBSIDIÁRIA

Page 43: LEGITIMIDADE SINGULAR E PLURAL INICIAL E SUCESSIVA

Pluralidade subjectiva subsidiária

Litisconsórcio subsidiário – mesmo pedido é deduzido por ou contra uma parte a título principal e por ou contra outra a título subsidiário.

Coligação subsidiária – é deduzido por ou contra uma parte um pedido e por ou contra outra um pedido diverso.

Page 44: LEGITIMIDADE SINGULAR E PLURAL INICIAL E SUCESSIVA

Pluralidade subjectiva subsidiária

Dúvida sobre a pessoa do titular do direito ou do dever pode ter origem: Necessidade de apuramento da matéria de facto; Dúvida sobra interpretação de uma norma jurídica

Page 45: LEGITIMIDADE SINGULAR E PLURAL INICIAL E SUCESSIVA

LEGITIMIDADE PLURAL

LITISCONSÓRCIO E COLIGAÇÃO SUCESSIVOS –

INTERVENÇÃO DE TERCEIROS

Page 46: LEGITIMIDADE SINGULAR E PLURAL INICIAL E SUCESSIVA

Intervenção de terceiros

Constituição como partes de sujeitos jurídicos que não o são inicialmente. Três tipos: Intervenção principal – 320.º a 329.º Intervenção acessória – 330.º a 341.º Oposição – 342.º a 359.º.

Page 47: LEGITIMIDADE SINGULAR E PLURAL INICIAL E SUCESSIVA

Intervenção principal

Terceiro constitui-se como autor ou réu, em litisconsórcio ou coligação.

Intervenção principal pode ser: Espontânea – artigo 320.º e ss Provocada – artigo 325.º e ss

Page 48: LEGITIMIDADE SINGULAR E PLURAL INICIAL E SUCESSIVA

Intervenção principal

Admissível em 4 situações: Litisconsórcio necessário Litisconsórcio voluntário Coligação activa (não passiva) Pluralidade subsidiária passiva – só na intervenção provocada.

Page 49: LEGITIMIDADE SINGULAR E PLURAL INICIAL E SUCESSIVA

Intervenção principal

Situação especial da intervenção principal provocada em caso de litisconsórcio voluntário - artigo 329.º n.º2:

Tratando-se de obrigação solidária esendo a prestação exigida na

totalidade a um dos condevedores,réu pode chamar para pedir

condenação no direito de regresso.

Page 50: LEGITIMIDADE SINGULAR E PLURAL INICIAL E SUCESSIVA

Dúvidas a este propósito

Sendo desde logo chamados todos os condevedores, podem eles pedir direito de regresso contra os outros réus?

E pode ser requerida a intervenção apenas para pedir a condenação no direito de regresso?

Page 51: LEGITIMIDADE SINGULAR E PLURAL INICIAL E SUCESSIVA

Intervenção principal Intervenção principal espontâneaespontânea

Forma: articulado próprio ou adesão aos articulados da parte a que se associa – 321.º Até que momento pode intervir-322.º? Litisconsórcio – até trânsito da sentença; Coligação – até despacho saneador –

323.º.

Page 52: LEGITIMIDADE SINGULAR E PLURAL INICIAL E SUCESSIVA

Intervenção principal provocada

Só até ao momento do despacho saneador – 326.º+323.º. Excepções: Para mais – 269.º - trânsito da decisão

de ilegitimidade; 869.º n.º5; Para menos – 329.º - prazo da

contestação.

Interveniente é citado

Page 53: LEGITIMIDADE SINGULAR E PLURAL INICIAL E SUCESSIVA

Valor da sentença – 328.º

Se o chamado intervier – caso julgado. Se o chamado não intervier, há caso julgado: Litisconsórcio necessário activo ou

passivo; Litisconsórcio voluntário passivo; Litisconsórcio voluntário activo se

provocado pelo réu; Pluralidade subjectiva subsidiária passiva.

Page 54: LEGITIMIDADE SINGULAR E PLURAL INICIAL E SUCESSIVA

Caso julgado

A apreciação do direito de

regresso, pedida nos termos do artigo 329.º n.º2, terá lugar, produzindo caso julgado, quando o chamado não intervenha?

Page 55: LEGITIMIDADE SINGULAR E PLURAL INICIAL E SUCESSIVA

Intervenção acessória

Terceiro é parte acessória, coadjuvando uma das partes principais – artigo 337.º. Pode ser provocada ou espontânea. Intervenção acessória espontânea – assistência

Page 56: LEGITIMIDADE SINGULAR E PLURAL INICIAL E SUCESSIVA

Intervenção acessória Intervenção acessória provocadaprovocada

Artigo 330.º - casos em que: Há direito de regresso do réu; Terceiro carece de legitimidade para ser parte processual – implica exclusão dos casos do artigo 329.º.

Page 57: LEGITIMIDADE SINGULAR E PLURAL INICIAL E SUCESSIVA

Intervenção acessória Intervenção acessória espontâneaespontânea

Artigo 335.º: Sempre que haja interesse jurídico numa decisão favorável. Assistente titular de uma relação jurídica cuja consistência prática ou económica dependa da pretensão do assistido

Page 58: LEGITIMIDADE SINGULAR E PLURAL INICIAL E SUCESSIVA

Regime da intervenção Regime da intervenção acessóriaacessória

Não há citação edital (intervenção provocada) – artigo 332.º n.º2 Artigo 337.º n.º2 – gozam dos mesmos direitos e estão sujeitos aos mesmos deveres, mas há subordinação à parte principal.

Page 59: LEGITIMIDADE SINGULAR E PLURAL INICIAL E SUCESSIVA

Caso Julgado

Intervenção acessória provocada – artigo 332.º n.º4.

Intervenção acessória espontânea ou assistência – artigo 341.º

Page 60: LEGITIMIDADE SINGULAR E PLURAL INICIAL E SUCESSIVA

Caso julgado

Sentença produz caso julgado, excepto: Assistente não pôde actuar da melhor forma; Assistente desconhecia meios de prova ou alegação. Limitação objectiva em relação à intervenção provocada – 332.º n.º4.

Page 61: LEGITIMIDADE SINGULAR E PLURAL INICIAL E SUCESSIVA

Oposição – 342.º-359.º

Terceiro é parte principal, mas numa terceira posição. Oposição espontânea - é titular de um direito incompatível relativamente a ambas as partes; embargos de terceiro. Oposição provocada – direito incompatível relativamente ao autor.Trata-se do exercício de uma acção própria.

Page 62: LEGITIMIDADE SINGULAR E PLURAL INICIAL E SUCESSIVA

Oposição espontânea

Dedução da pretensão através de petição – 343.º Segue-se a tramitação correspondente à forma de processo da causa principal – 344.º e 345.º Pode haver exclusão de uma das partes primitivas que reconhecer direito do opoente – 346.º

Page 63: LEGITIMIDADE SINGULAR E PLURAL INICIAL E SUCESSIVA

Oposição provocada

Apenas pelo réu, para direito incompatível com o do autor – 347.º Prestação pecuniária, de coisa certa ou de facto Réu reconhece-se como devedor, mas não reconhece o autor como credor. Fim: evitar o risco de uma nova acção.

Page 64: LEGITIMIDADE SINGULAR E PLURAL INICIAL E SUCESSIVA

Caso julgado – 349.º

Se o terceiro nada fizer: Revelia operante – réu é condenado a satisfazer a pretensão do autor – sentença tem força de caso julgado contra terceiro (efeito cominatório pleno); Revelia inoperante – acção prossegue, não tendo força de caso julgado (mas quanto ao réu…).