legislaÇÃo / ofícios circulares

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UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO” LEGISLAÇÃO / Ofícios Circulares OFÍCIO CIRCULAR Nº 32/97 – PRAD (Processo nº 2381/80 – RUNESP – Vol. VII) São Paulo, 10 de junho de 1997. Senhor Diretor, Como resultado de reuniões com profissionais da Pró-Reitoria de Administração – Coordenadoria de Recursos Humanos e da Divisão de Segurança e Saúde do Trabalha- dor – DSST, da Secretaria de Emprego e Relações do Trabalho, foi constatada a necessi- dade de um levantamento de riscos ambientais no âmbito desta Universidade. Assim, para dar início efetivo aos trabalhos, será realizada no dia 17 do corrente, na sala de reuniões do Conselho Universitário, a partir das 9 horas, reunião, com a participa- ção de técnicos da Equipe de Insalubridade daquela Secretaria, objetivando orientar so- bre o preenchimento do Relatório Geral de Riscos Ambientais – RGR 01/97 – EI/DSST. Neste sentido, ficam convocados para a referida reunião o Diretor da Divisão de Administração, o Chefe da Seção de Administração de Recursos Humanos e um repre- sentante da CIPA dessa Unidade. Encaminho, para conhecimento prévio, documentação referente ao Relatório acima citado. Certo da presença dos servidores referidos acima, aproveito a oportunidade para renovar protestos de estima e consideração. RICARDO ANTONIO DE ARRUDA VEIGA Pró-Reitor de Administração 11.55 1/31 11.55

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OFÍCIO CIRCULAR Nº 32/97 – PRAD(Processo nº 2381/80 – RUNESP – Vol. VII)

São Paulo, 10 de junho de 1997.

Senhor Diretor,

Como resultado de reuniões com profissionais da Pró-Reitoria de Administração –Coordenadoria de Recursos Humanos e da Divisão de Segurança e Saúde do Trabalha-dor – DSST, da Secretaria de Emprego e Relações do Trabalho, foi constatada a necessi-dade de um levantamento de riscos ambientais no âmbito desta Universidade.

Assim, para dar início efetivo aos trabalhos, será realizada no dia 17 do corrente, nasala de reuniões do Conselho Universitário, a partir das 9 horas, reunião, com a participa-ção de técnicos da Equipe de Insalubridade daquela Secretaria, objetivando orientar so-bre o preenchimento do Relatório Geral de Riscos Ambientais – RGR 01/97 – EI/DSST.

Neste sentido, ficam convocados para a referida reunião o Diretor da Divisão deAdministração, o Chefe da Seção de Administração de Recursos Humanos e um repre-sentante da CIPA dessa Unidade.

Encaminho, para conhecimento prévio, documentação referente ao Relatório acimacitado.

Certo da presença dos servidores referidos acima, aproveito a oportunidade pararenovar protestos de estima e consideração.

RICARDO ANTONIO DE ARRUDA VEIGAPró-Reitor de Administração

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DIVISÃO DE SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHADOR – DSSTEQUIPE DE INSALUBRIDADE

Relatório Geral de Riscos AmbientaisRGR 01/97 – EI/DSST

Em virtude das novas rotinas implantadas pela Secretaria do Emprego e Relaçõesdo Trabalho, através da Divisão de Segurança e Saúde do Trabalhador – DSST, um dostópicos principais está relacionado com os riscos ambientais no trabalho.

Você está recebendo a ficha de levantamento de riscos ambientais; antes de iniciarseu preenchimento é necessário uma leitura no manual que acompanha esta ficha. Lem-bre-se de que para cada setor ou seção, é necessário o preenchimento do relatório.

Os relatórios devem ser preenchidos em três vias de igual teor, serem assinadospelo responsável pelas informações, e remetidos à DSST/Equipe de Insalubridade emduas vias, ficando a terceira via arquivada na unidade declarante junto ao Serviço Espe-cializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT), ou em caso dainexistência do mesmo, na CIPA ou no setor de pessoal da unidade.

Ao iniciar o preenchimento do relatório, leia atentamente este manual: em caso dedúvida procure o orientador na sua unidade ou entre em contato com a Equipe de Insalu-bridade pelo telefone (011-259-4088, ramais 235, 232, 231). Não preencha o relatóriocom dados falsos ou incompletos, pois poderá dificultar a análise final do relatório, retar-dando ainda mais os processos pendentes, cuja conclusão dependem das informaçõessolicitadas.

O preenchimento do relatório depende de algumas informações que podem nãoestar à sua disposição, portanto, antes de iniciar o preenchimento das fichas tenha à suadisposição os dados e o material necessário. Em caso do envio das fichas, e na ocorrên-cia de correções, poderá ser emitida nova ficha em substituição a anterior devendo con-tudo ser destacado no campo reservado a outras informações os seguintes dizeres “fichaemitida em substituição a anterior, favor desconsiderar as informações anteriores”.

No caso de se complementar os dados do relatório, poderá ser usado o verso dasfichas, justificando contudo as informações.

O RGR 01/87, deve ser preenchido preferencialmente pelo SESMT, ou na sua au-sência pela CIPA. Na inexistência de ambos, a unidade deverá indicar um responsável ecada setor ou seção deverá preencher seu próprio relatório.

Bom trabalho!!!

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DIVISÃO DE SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHADOR – DSSTEQUIPE DE INSALUBRIDADE

Manual de Instrução para PreenchimentoRelatório de Reavaliação de RiscosAmbientais – RGR 01/97 – DSST/EI

I – INTRODUÇÃO

O levantamento de riscos ambientais é requisito legal para criação do Programa dePrevenção de Riscos Ambientais (PPRA), Programa de Controle Médico e de SaúdeOcupacional (PCMSO) e Mapas de Riscos. É também fundamental na avaliação dasatividades insalubres, perigosas e penosas.

O Decreto 127 de 22 de maio de 1991, do Governo Federal, determina o cumpri-mento da Convenção nº 161 da OIT (Organização Internacional do Trabalho). A con-venção 161, determina entre outras coisas, o mapeamento de riscos das atividadeslaborais.

A Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), em sua Portaria 3214/78, estabeleceem sua NR 9 que: “9.1.1 – Esta Norma Regulamentadora – NR estabelece a obriga-toriedade da elaboração e implementação, por parte de todos os empregadores einstituições que admitem trabalhadores como empregados, do Programa de Prevençãode Riscos Ambientais – PPRA, visando a preservação da saúde e integridade dos tra-balhadores, através da antecipação, reconhecimento, avaliação e conseqüente controleda ocorrência de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente detrabalho, tendo em consideração a proteção do meio ambiente e dos recursos naturais”.

A Lei Complementar 432/85, em seu artigo 10, determina que cabe à AdministraçãoCentralizada e Autárquica promover a melhoria das condições de trabalho através de medi-das de engenharia de segurança e medicina do trabalho definidas em regulamento.

Para auxiliar o cumprimento dos dispositivos legais, foi criado o Relatório Geral deRiscos – RGR 01/97, que estabelece o seguinte cronograma:

– coleta de dados referentes aos riscos ambientais existentes;– consolidação dos dados e preenchimento do RGR 01/97.– envio do RGR 01/97 para a SERT/DSST.

II – RISCOS AMBIENTAIS

São considerados riscos ambientais aqueles presentes no ambiente de trabalhoque podem causar danos à integridade física e mental do trabalhador.

Os riscos mais comumente encontrados no ambiente de trabalho são físicos, bioló-gicos, químicos, mecânicos e ergonômicos. Outros fatores de riscos estão relacionadosàs áreas de trabalho, rotina de trabalho imprópria, planta física deficiente, entre outros.

AGENTES FÍSICOS

Os agentes físicos mais comumente encontrados são: ruído, calor, frio, vibrações,poeira, radiações (ionizantes e não ionizantes), umidade e condições de hiberbarismo (arcomprimido).

Ruído

Os ruídos excessivos são considerados nocivos se:

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a) estiverem acima dos limites de tolerância fixados pela legislação (para ruído contí-nuo ou intermitente até 85 dB (A); para ruído de impacto acima de 120 dB (C);

LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA RUÍDO CONTÍNUO OU ITERMITENTE(NR – 15 ANEXO 01)

85 8 horas86 7 horas87 6 horas88 5 horas89 4 horas e 30 minutos90 4 horas91 3 horas e 30 minutos92 3 horas93 2 horas e 40 minutos94 2 horas e 15 minutos95 2 horas96 1 hora e 45 minutos98 1 hora e 15 minutos100 1 hora102 45 minutos104 35 minutos106 30 minutos108 20 minutos110 15 minutos112 10 minutos114 8 minutos115 7 minutos

b) causarem desconforto.

Para mensuração dos índices de ruídos existentes, utiliza-se equipamentos paramedição de pressão sonora (decibilímetro). No caso específico do apontamento de ruídoexcessivo no RGR, basta citar a fonte produtora de ruído e estabelecer o desconfortocausado pela sua presença.

MÁXIMA EXPOSIÇÃO DIÁRIA PERMISSÍVELNÍVEL DE RUÍDO dB(A)

LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA RUÍDOS DE IMPACTO(NR – 15 ANEXO 02)

130 dB (LINEAR)

120 dB (“C”) – circuito de respostas rápidas.

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O ruído excessivo (contínuo ou intermitente) pode causar desde surdez temporáriaa trauma acústico, além de reações de estresse, alterações mentais e emocionais entreoutras.

Desconforto térmico

Podem causar desconforto térmico, o calor, o frio ou mudanças bruscas de tempe-ratura.

Calor

Dependendo da atividade executada, a exposição ao calor pode causar danos àsaúde do trabalhador. Para determinar o desconforto térmico causado pela exposição aocalor, deve-se considerar a fonte geradora de calor e os limites de tolerância.

As atividades para este fim, foram consideradas:

PARA CALOR (IBUTG)Limites de tolerância de acordo com a Portaria 3214/78. NR 15, Anexo 3 (tam-

bém válido para a NTR).

QUADRO 1

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REGIME DE TRABALHOINTERMITENTE COMDESCANSO NO PRÓPRIOLOCAL DE TRABALHO (por hora) PESADALEVE MODERADA

Trabalho contínuo até 30,0 até 26,7 até 25,0

45 minutos de trabalho15 minutos de descanso

30,1 à 30,6 26,8 à 28,0 25,1 à 25,9

30 minutos de trabalho30 minutos de descanso 30,7 à 31,4 28,1 à 29,4 26,0 à 27,9

15 minutos de trabalho45 minutos de descanso 31,5 à 32,2 29,5 à 31,1 28,0 à 30,0

Não é permitido otrabalho sem a adoçãode medidas adequadasde controle

acima de 32,2 acima de 31,1 acima de 30,0

TIPO DE ATIVIDADE

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Para mensuração dos índices de bulbo úmido – termômetro de globo IBUTG – sãoutilizados conjunto de termômetros especiais (bulbo úmido, seco e de globo).

O calor a ser citado no RGR deve conter as informações sobre a fonte geradora e otipo de atividade executada, bem como a carga horária de trabalho exercida (diária) emcontato com a mesma.

A exposição a índices acima dos limites de tolerância podem causar internação,desfalecimento, desidratação, doenças da pele, distúrbios psiconeuróticos e até catarata.

Frio

As atividades executadas em locais onde haja frio intenso (câmaras frigoríficas,túneis de congelamento, câmaras frias, etc.), sem a devida proteção, podem causar da-nos à saúde do trabalhador. A exposição contínua pode provocar hipotermia, enregela-mento dos membros que pode levar à gangrena e amputação, pés de imersão (trabalhoem locais umedecidos por longo períodos) com estagnação sangüínea e anóxia dos teci-dos, ulcerações do frio, entre outros. Para efeito do relatório, é necessário citar a fonte defrio, o tipo de atividade exercida e carga horária de trabalho.

Umidade

As atividades executadas em locais alagados, encharcados ou com umidade ex-cessiva são capazes de produzir danos à saúde do trabalhador. Causam doenças respi-

QUADRO 3

TIPO DE ATIVIDADE Kcal

SENTADO EM REPOUSO 100

TRABALHO LEVESentado, movimento moderado com braço e tronco(ex.: datilografia) 125Sentado, movimentos moderados com braços e pernas(ex.: dirigir) 150De pé, trabalho leve em máquina ou bancada,principalmente com os braços 150

TRABALHO MODERADOSentado, movimento vigoroso com braços e pernas 180De pé, trabalhando em máquina ou bancada comalguma movimentação 175De pé, trabalho moderado em máquina ou bancadacom alguma movimentação 220Em movimento, trabalho moderado de levantar empurrar 300

TRABALHO PESADOTrabalho intermitente de levantar, empurrar ou arrastarpesos (ex.: remoção com pá) 440Trabalho fatigante 550

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ratórias, reumatismos, estagnação sangüínea, entre outros. A verificação da umidade éestabelecida pelo tipo de atividade desenvolvida, o local onde é exercida e o tipo (aterros,várzeas, piso alagado, etc.). Para efeito de dados no relatório (RGR 01/97), deve-se citaras atividades exercidas, as características do local e a carga horária em que trabalhadorse expõe à umidade.

Poeiras

O excesso de poeira no ambiente de trabalho pode causar danos irreversíveis àsaúde do trabalhador. A indústria cerâmica e de refratários são hoje responsáveis pelaalta incidência de silicóticos relacionados ao trabalho. Quando detectada, a poeira exis-tente deve ser identificada (sílica livre, asbestos, orgânica, etc.).

As poeiras provocam pneumoconioses, tais como: silicose, asbestose, bissinose (poeirade fibras de algodão cru), bagaçose (poeira de fibras de bagaço de cana-de-açúcar).

Radiações

As radiações para efeito de riscos ambientais estão classificadas conforme abaixo:Radiações ionizantes, consideradas de alta energia, foram catalogadas para efei-

to de riscos pela Portaria 3.393 de 17 de dezembro de 1987, publicada no Diário Oficialda União em 23/12/87. As instalações de complexos nucleares, de produção de materialradioativo ou mesmo aquelas que manipulam substâncias radioativas devem ter seu re-gistro do CNEN (Comissão Nacional de Energia Nuclear), e obedecer as regras básicasde proteção radiológica.

As radiações ionizantes provocam desde queimaduras, queda de cabelo, até a máformação congênita e câncer dependendo do tipo de radiação e exposição e da intensidade.

Se houver atividade que envolva risco com radiações ionizantes, deverá ser citadana ficha o tipo de fonte e o tipo da atividade executada

Radiações não ionizantes são de baixa energia e podem provocar queimaduras(efeitos térmicos), problemas de ordem necrológicas (efeito não térmico), cataratas, que-da de cabelos, problemas testiculares (degeneração do epitélio dos tubos seminíferos eredução da maturação dos espermatócitos). No sistema nervoso central os sintomas são:dores de cabeça, fadiga, tontura, insônia e fraqueza.

As radiações não ionizantes mais comumente encontradas são: microondas,ultravioleta, laser e rádio freqüência.

Se houver atividade que envolva riscos com radiações não ionizantes, deverá sercitada na ficha o tipo da fonte e o tipo da atividade executada.

Iluminação

A baixa luminosidade no ambiente de trabalho além de contribuir para o aconteci-mento de acidentes, podem ainda provocar fadiga visual e decréscimo da produção. Nosambientes de trabalho são exigidos índices mínimos de luminosidade fixadas pela NormaTécnica NBR 5413 – ILUMINÂNCIA DE INTERIORES, da Associação Brasileira de Nor-mas Técnicas – ABNT.

Quando for detectada, existe a necessidade da justificativa na ficha de levantamen-to de riscos ambientais, bastando descrever as condições do local de trabalho em relaçãoà luminosidade (ex.: pode ser falta de lâmpadas, má distribuição de luminárias e divisó-rias, má adaptação do local de trabalho, etc.).

Má ventilação

Os problemas de má ventilação, na sua grande maioria, estão relacionados à máadaptação de planta física. O desconforto causado pela má ventilação interrelacionado

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com outros fatores de riscos podem agravar as condições de trabalho propiciando o au-mento dos acidentes de trabalho e doenças ocupacionais. Quando houver má ventilação,a justificativa a ser feita no relatório deve levar em consideração os dados da planta físicaexistente (lay-out). Ao descrever a situação no lay-out não esquecer de diagramar a situ-ação de má ventilação existente.

Outros fatores

Existem ainda outros fatores de riscos físicos que podem estar presentes nas ativi-dades de rotina:

Vibrações, que podem estar presentes em atividades com equipamentos capazesde produzir vibrações intensas (beneficiadoras de grãos, máquinas perfuratrizes, bate-estacas, marteletes, máquinas de corte, estampadoras pneumáticas e mecânicas, etc.).Ao constatar a presença do risco, justificar a fonte (se máquina ou equipamento e a rotinade trabalho).

Ar comprimido, que pode definir condições de hiperbarismo. A matéria específicaestá contida na Portaria 3214/78, NR 15, Anexo 6. Os mergulhadores e trabalhadores emminas subterrâneas são os trabalhadores comumente expostos aos riscos acima.

AGENTES BIOLÓGICOS

Entre os fatores de risco, os agentes biológicos são os únicos cujo controle absolu-to é, se não impossível, pelo menos muito difícil de ser conseguido, pois a sua mensuraçãona maioria das vezes é indefinida tecnicamente. Para este risco não existem limites detolerância.

Para se configurar o agente biológico, há a necessidade de estabelecer:

a) presença do agente no ambiente de trabalho;b) os efeitos provocados pela intercorrência do convívio com o agente;c) o tempo de exposição;d) o tipo de atividade executada.

Estabelecido o agente, existe há a necessidade da descrição da rotina de trabalho.

AGENTES QUÍMICOS

Hoje, com aproximadamente 100.000 (cem mil) produtos químicos existentes e coma criação anual de 1.200 (um mil e duzentos) novos produtos, a questão da manipulaçãoe dos resíduos químicos no ambiente de trabalho tornou-se um desafio para as áreas desegurança e medicina do trabalho ao se equacionar os problemas causados nas rotinaslaborativas. O problema dos efeitos residuais nos trabalhadores envolvidos na fabricaçãoe manipulação de produtos químicos tem gerado discussões, às vezes acadêmicas eoutras vez uma real preocupação com intoxicações que esses produtos podem causar.Existe uma legislação que obriga as empresas que manipulam determinados produtosquímicos a fazerem, nos trabalhadores expostos aos agentes nocivos, exames médicosde controle biológico. Após a análise destes dados, conclui-se pela eficácia ou não dosmeios de proteção ao trabalhador. Além dos meios de proteção no trabalho, essas em-presas são obrigadas a executarem programa de controle ao meio ambiente.

A legislação brasileira fixa limites de tolerância para 206 (duzentas e seis) substân-cias químicas.

Para identificação das substâncias químicas são necessários:

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a) identificação do grupo toxicológico (ex.: defensivos com nome comercial e grupotoxicológico – fosforados, piretróide, etc.);

b) identificação dos produtos químicos em compostos;c) identificação de substâncias simples.

AGENTES ERGONÔMICOS

A palavra ergonomia, etimologicamente vem do grego ergon (obra, trabalho) + nomos(uso, máxima, lei, costume), entretanto o termo não designa exatamente o objeto dessadisciplina.

Ergonomia é, em síntese, o conjunto de conhecimentos a respeito do desempenhodo homem em atividade, a fim de aplicá-lo à concepção das tarefas, dos instrumentos,das máquinas, dos sistemas de produção ou é o conjunto de conhecimentos científicosrelativos ao homem e necessários à concepção de instrumentos, máquinas e dispositivosque possam ser utilizados com o máximo de conforto segurança e eficiência.

São considerados como tipo de ergonomia:a) ergonomia de correção;b) ergonomia de concepção;c) ergonomia dos meios de produção;d) ergonomia do produto;e) ergonomia de proteção;f) ergonomia de desenvolvimento.

As condições ergonômicas adversas podem causar vários problemas, entre elesdestacamos:

1) fadiga (sensorial e visual);2) fadiga somática;3) posturas de trabalho (tendinites, tenosinuvites, etc.).

As condições ergonômicas desfavoráveis mais comumente encontradas estão rela-cionadas à:

a) máquinas e equipamentos inseguros;b) má adaptação de salas, locais onde são desenvolvidas atividades laborais;c) trabalho fatigante (má conduta laborativa);d) confinamentos (ruído, luminosidade);e) circulação, etc.

No relato das condições ergonômicas desfavoráveis, justificar a necessidade demedidas que visem eliminar os riscos existentes. Em caso de dúvida, descrever no versoda ficha as observações a considerar.

LAY-OUT

A introdução do lay-out no relatório (RGR 01/97), tem por finalidade auxiliar omapeamento de riscos dos setores. Foram criados dois tipos de esboços para preenchi-mento. No primeiro, da planta geral da unidade, não há a necessidade de detalhamento(figura 1). No segundo, correspondente ao setor descrito no relatório, há a necessidadede detalhamento (figura 2).

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PLANTA GERAL – FIGURA 1

Quando se tratar de mais de um pavimento, descrevê-los isoladamente, utilizando-se para tanto folhas complementares ou mesmo o verso da folha ou anexar a cópia daplanta.

Sala de reuniões Diretoria Expediente

WC

WC

Finanças Compras Contabilidade

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PLANTA ESPECÍFICA – FIGURA 2

Na parte destinada à planta específica detalhar:

Sofá

Mesa

Fax

Xerox

Armário

Dimensão da sala: 6,00 x 4,00 = 24,00 m2

Ventilação: naturalIluminação: natural e artificial (4 lâmpadas fluorescente 4x40W)Piso: concreto liso com cobertura de carpetePé direito: 3,50 metrosCobertura: forro laje

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

O Relatório Geral de Riscos (RGR 01/97), deve ser preenchido em três vias de igualteor, por seção, setor ou local diferenciado de trabalho, com a devida identificação dequem prestou as informações e com assinatura do responsável. Duas vias deverão serremetidas à DSST/SERT e a terceira via deverá ser arquivada na seção, no setor ou noSESMT ou CIPA da unidade.

Em caso de dúvida procurar seu orientador na unidade ou entrar em contato com aEquipe de Insalubridade, da Divisão de Segurança e Saúde do Trabalhador, pelostelefones já citados.

São Paulo, abril de 1997.

ESTE RELATÓRIO FOI ELABORADO E PRODUZIDO PELA EQUIPE DE INSALUBRI-DADE DA DIVISÃO DE SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHADOR DA SECRETARIADE EMPREGO E RELAÇÕES DO TRABALHO.

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IDENTIFICAÇÃO

SECRETARIA:

UNIDADE:

DIVISÃO DE SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHADOR

MODELO RGR 01/97 – ES/DSST

SEÇÃO/SETOR:

DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES:

DESCRIÇÃO DOS RISCOS (justificar)

FÍSICOS (radiações ionizantes e não ionizantes, calor, frio,umidade, ruído, poeira, iluminação):

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Equipamentos de Proteção (individual e coletivo):

Profissionais que atuam na seção (por categoria e quantidade):

DESCRIÇÃO DOS RISCOS (justificar) continuação

QUÍMICOS (descrever os produtos químicos; em se tratando de defensivos ouprodutos comerciais, informar o grupo químico e/ou as substâncias da composi-ção):

BIOLÓGICOS (descrever o tipo do agente e a rotina desenvolvida):

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Outras informações que julgar necessárias:

Lay-out(descrever em esboço simplificado a planta baixa da seção/setor)

Local:

Data ____/____/____ Declaro estarem corretas as informaçõessupra citadas (págs. 01 a 03).

(carimbo e assinatura)

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SECRETARIA DO EMPREGO E RELAÇÕES DO TRABALHODIVISÃO DE SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHADOR

EQUIPE DE INSALUBRIDADE

MÓDULO DETREINAMENTO 1

SERT/DSSTEquipe de Insalubridade

OUTUBRO/1996

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SECRETARIA DO EMPREGO E RELAÇÕES DO TRABALHODIVISÃO DE SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHADOR

DSST

EQUIPE DE INSALUBIRDADE

GIS

RESUMO

I – INTRODUÇÃO

II – APRESENTAÇÃO DO SISTEMA

III – LEGISLAÇÃO EM VIGOR

IV – DIFERENÇAS BÁSICAS ENTRE AS LEGISLAÇÕES

V – PERÍCIAS

VI – PADRONIZAÇÃO DOS PROCEDIMENTOS

VII – PROCEDIMENTOS FINAIS – GABARITOS

MÓDULO I

PROGRAMA DE TREINAMENTO

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I – INTRODUÇÃO

Com a promulgação da Lei Complementar 432/85, em 19 de dezembro de 1985,institui-se, no âmbito do serviço público, o adicional de insalubridade para os servidoresestatutários, fruto de reivindicação de todo o funcionalismo.

Para se estabelecer padrões coerentes com os levantamentos preliminares executa-dos pela Secretaria de Estado da Saúde (no período de 1994 a 1995), houve por bem criarem conjunto com a Secretaria de Emprego e Relações do Trabalho (SERT), normas técni-cas regulamentadoras, para finalmente se efetuar as perícias legais.

Desde junho de 1996, conjuntamente, as duas Secretarias envolvidas no projeto,estabeleceram padrões para as classificações relativas ao adicional de insalubridade,que posteriormente foram designados como gabaritos, que vigoram até a presente data.

Baseando-se nos padrões estabelecidos, foram avaliados os funcionários e servi-dores das Secretarias de Estado, obedecendo o disposto nos gabaritos (existem algu-mas Secretarias de Estado, cujos levantamentos técnicos ainda não foram concluídos).Os gabaritos a partir de então constituíram-se nos padrões para classificação final doadicional de insalubridade, tanto para regime estatutário como para o regime celetista.

Com a passagem total das atribuições das atividades de classificação do adicionalde insalubridade para a Secretaria de Emprego e Relações de Trabalho (SERT), existe anecessidade de padronização das normas de serviço. Os laudos técnicos (gabaritos) jáelaborados e cadastrados fazem parte do acervo técnico e estão sendo distribuídos pelonível central a todas as regionais para classificação final.

Embora a ação classificatória esteja descentralizada existe a necessidade de ho-mologação da mesma pela Diretoria da DSST, de acordo com o previsto no Decreto25.492/86. Os procedimentos relativos à homologação serão detalhados no item VI desteprograma.

Para encaminhamento dos processos avaliados sugerimos análise dos mesmos emcomparação com os gabaritos existentes, evitando-se dessa maneira erros de classificação.

II – APRESENTAÇÃO DO SISTEMA

A Equipe de Insalubridade faz parte da Divisão de Segurança e Saúde do Traba-lhador (DSST), e atua com as seguintes atribuições:

a) analisar as concessões do adicional de insalubridade, encaminhando-as parahomologação;

b) identificar, classificar e emitir relatórios sobre as atividades insalubres e/oupericulosas, no âmbito do serviço público estadual;

c) propor normas sobre as concessões do adicional de insalubridade e periculosi-dade, dentro do seu âmbito;

d) emitir pareceres técnicos, quanto solicitados, sobre matérias e ela pertinente,inclusive sobre a legislação em vigor.

Para atuar, a Equipe de Insalubridade da DSST, utiliza-se da legislação vigente(Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, Lei Complementar 432/85 e seus decretos e

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resoluções regulamentadoras), auxiliando-se para tanto de equipamentos e metodologiasexistentes.

Os dados obtidos estão sendo armazenados na central informatizada da Equipe,sendo então conferidos e posteriormente emitindo-se relatórios específicos. O principalobjetivo do cadastramento das concessões relativas aos adicionais de insalubridade epericulosidade é o de evitar divergências nas concessões.

A meta a ser atingida é a uniformização das publicações das concessões dos adici-onais supracitados através de dados magnetizados em disquetes.

A implantação do sistema informatizado ocorrerá de forma gradativa, através demódulos de treinamento para as Secretarias envolvidas nas concessões dos adicionais.Os dados serão vertidos em relatórios de extrema importância para se traçar um perfildos riscos no serviço público estadual. Ter-se-á então uma radiografia das condições detrabalho, dos acidentes e das doenças que podem estar relacionadas ao trabalho.

III – LEGISLAÇÕES EM VIGOR

Anterior a promulgação da Lei Complementar 432, de 18 de dezembro de 1985,vigorava para efeito de pagamento do adicional de insalubridade (restrito apenas aosservidores regidos pela CLT) a Portaria 3214 de 8 de junho de 1978, normatizada pelaNR-15 – Atividades e operações insalubres. Com a instituição do adicional de insalu-bridade aos funcionários e servidores estatutários, passou-se a ter matérias distintaspara o mesmo fim, porém com algumas particularidades e diferentes interpretações.

Com a publicação das Normas Técnicas Regulamentadoras, através da ResoluçãoSRT-37, de 30/04/87, pela Secretaria de Relações do Trabalho, conforme cita o § 2º doDecreto 25.492/86, a concessão do adicional de insalubridade aos funcionários e servi-dores estatutários deve obedecer critérios técnicos nela contidos.

As legislações diferem-se principalmente quanto à qualificação final, ou seja, en-quanto a NR-15 e seus anexos qualificam apenas as atividades e/ou operações para fimde enquadramento, as NTRs, de acordo com a Lei Complementar 432 em seu artigo 2º e§ Único, define que deverão ser avaliadas as atividades e/ou operação e as unidades,para posteriormente estabelecer a classificação final da insalubridade, qualificando as-sim o local também como insalubre, quando houver matéria específica sobre as diferen-ças básicas entre as legislações vigente serão tratadas no item IV deste módulo.

O técnico deverá ter sempre como referencial, ao qualificar o adicional de insalubri-dade, o regime jurídico de admissão do funcionário e/ou servidor.

IV – DIFERENÇAS BÁSICAS ENTRE AS LEGISLAÇÕES EM VIGOR

Conforme já citado anteriormente, embora versem sobre o mesmo tema, as legisla-ções em vigor diferem em alguns pontos, quanto à classificação final referente ao adicionalde insalubridade, sendo que o principal relaciona-se ao enquadramento final dos graus deinsalubridade. A NR-15 da Portaria 3214/78, classifica apenas a atividade e/ou operaçãodo periciado, não preocupando-se com a questão ambiental em seu local de trabalho, aNTR-5, fixa norma para classificação da unidade para enquadramento relativo à insalubri-dade. A NTR-6 fixa norma para classificação final relativa ao adicional de insalubridade.

As diferenças entre legislação estabelece os seguintes tópicos diferenciados:

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CLTbase Portaria 3214/78 NR-15

LC 432/85 (ESTATUTÁRIO)base LC 432/85, NTrs

Resolução SRT 37 de 30.4.87

AGENTES FÍSICOS

Na interpretação dos agentes físicosapós a mensuração, ruído excessivo éconsiderado como grau médio de insa-lubridade, as radiações ionizantes sãoconsideradas periculosas e não insa-lubres.

AGENTES FÍSICOS

Quando da avaliação dos agentes fí-sicos, considera-se o ruído excessivocomo “grau máximo” de insalubridade,as radiações ionizantes são classifica-das em “grau máximo”. O demais agen-tes tem seus graus de insalubridadequando constatados igual aos da Por-taria 3214/78, NR 15 e seus anexos.

AGENTES QUÍMICOS

Utiliza-se a NR 15, Anexos 11 (mensu-ração pelo limite de tolerância) e 13 (ins-peção no local de trabalho). Os grausde insalubridade são fixados de acor-do com os agentes.

AGENTE QUÍMICOS

Classifica-se pela análise qualitativa deacordo com a SRT 37, NTR-3. Obede-cendo contudo os graus de insalubri-dade fixados pela NR 15, Anexos 11 e13.

AGENTES BIOLÓGICOS

A NR 15, qualifica os agentes biológi-cos através do anexo 14, determina asatividade que devem ser consideradasinsalubres, variando de grau máximo amédio, somente considerando as ativi-dades em caráter direto e permanente.

AGENTES BIOLÓGICOS

A NTR-4, para efeito de identificação,avaliação e classificação dos graus deinsalubridade dos agentes biológicos,serão considerados: a) a presençado(s) agente(s) no ambiente de traba-lho; b) os efeitos provocados pela inter-corrência do convívio com o(s) agen-tes(s); c) o tempo de exposição ao(s)agentes; d) o tipo da atividade execu-tada. O grau de insalubridade podevariar de máximo a médio.

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A principal diferença entre as legislações vigentes não está relacionada somenteaos agentes insalubres, mas sim com a classificação da unidade onde os agentes insalu-bres possam estar presentes. Enquanto a CLT gradua somente as atividades e/ou opera-ções consideradas insalubres, a LC 432/85 gradua as atividades e/ou operações, a uni-dade (local de trabalho), para finalmente classificar o grau de insalubridade final. É bomsalientar que essa diferença básica entre as legislações criou o que chamamos de “insa-lubridade ambiental”, ou seja, aquela a que está sujeito o indivíduo que labora em áreainsalubre, porém exercendo atividade isenta de insalubridade e também aquele que estáexposto a uma insalubridade cuja potencialização de risco sofre influência do local ondeesta atividade é executada.

V – PERÍCIAS

Todas as atividades profissionais, desde a mais refinada elucubração intelectualaté ao mais estafante e grosseiro trabalho manual, devem ser praticados dentro das me-lhores condições possíveis, tanto ambientais como inerentes ao próprio ato, pois todoindivíduo que faz um trabalho, seja qual for, pode estar de uma forma ou de outra emcontato com agentes insalubres (químicos, físicos, biológicos) ou sob uma situaçãoergonômica deficiente ou ainda sob uma combinação deles.

Baseado nesses dados, o perito, junto ao trabalhador e dentro do ambiente detrabalho, analisa as condições da atividade enquadrando-a qualitativa e/ouquantitativamente segundo a legislação vigente.

Sem levar em consideração a discussão quanto ao mérito da legislação a respeito deinsalubridade, tanto os agentes físicos quanto os químicos e os biológicos, assim como ascondições ergonômicas, podem provocar doenças de vários tipos nos trabalhadores a elessubmetidos, desde que desrespeitadas determinadas exigência desta legislação.

Quando o agente é passível de mensuração, o perito dispõe de equipamentos apro-priados a cada tipo.

Depois de caracterizado e/ou mensurado o agente insalubre, cabe ao perito determi-nar se o contato do trabalhador com esse agente é de caráter permanente ou intermitente,direto ou indireto, qualificando assim a atividade e/ou operação como insalubre ou não.

Para efeito da classificação referente ao adicional de insalubridade, é consideradaatividade insalubre aquela que por sua natureza, método ou condições de trabalho expo-nham os trabalhadores a agente insalubres.

O enquadramento final dependerá do regime jurídico do servidor (se celetista ouestatutário). Quando se tratar de servidor celetista, a classificação final será a do enqua-dramento baseado na Portaria 3214/78 NR-15 e seus anexos, enquadrando somente asatividades e/ou operações. Em se tratando de servidor estatutário a classificação finaldeverá levar em consideração a classificação das atividades e/ou operações, a classifica-ção da unidade (local de trabalho), para posteriormente efetuar o enquadramento final(Classificação Final da Insalubridade – NTR-6).

O quadro explicativo é detalhado na Resolução SRT-37, de 30/04/87, na NTR-6(anexo).

Para o enquadramento individual (laudo de insalubridade) é necessário obedeceros parâmetros estabelecidos pela DSST, lembrando, no entanto, que qualquerenquadramento fora dos padrões torna automaticamente nulo o laudo. Os padrões cons-tam dos gabaritos (para os servidores estatutários) e dos levantamentos técnicos (para

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os servidores celetistas). Os modelos de enquadramento encontram-se nos anexos des-te módulo.

VI – PADRONIZAÇÃO DOS PROCEDIMENTOS

A SERT, através da DSST, publicou no DOE em 31/08/96, a Resolução SERT 16dispondo sobre avaliação da condições de insalubridade e emissão de laudos correspon-dentes e suas providências correlatas.

No artigo 3º, determina a exclusividade dos procedimentos relativos ao adicional deinsalubridade à Divisão de Segurança e Saúde do Trabalhador (DSST).

Para padronização desses procedimentos a DSST elaborou um módulo que estásendo distribuído a todas as Secretarias de Estado, contendo normas para preenchimen-to de laudos e requerimento. O módulo integral encontra-se anexo ao presente.

Com a padronização dos procedimentos, os processos que não estiverem de acor-do com o estipulado, deverão retornar às unidades de origem para adequação.

VII – PROCEDIMENTOS FINAIS – GABARITOS

O enquadramento da insalubridade, pela equipe regional, deve obedecer aosparâmetros contidos na legislação vigente, obedecendo sobretudo o contido nos gabaritose levantamentos técnicos. Embora exista a necessidade da homologação em nível cen-tral (DSST), o cuidado no enquadramento final deve ser observado pelos peritos, evitando-se, assim, a devolução do processo e o aumento da morosidade dos procedimentos.

Os modelos para os enquadramentos (de ambos os regimes jurídicos) encontram-se anexos do presente.

Em caso de dúvida, entrar em contato com a Equipe de Insalubridade, telefone(011) 259-4088, ramal 235.

São Paulo, outubro de 1996.

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PADRONIZAÇÃO DOS PROCEDIMENTOS RELATIVOSÀ CONCESSÃO DO ADICIONAL DE INSALUBRIDADE

SUMÁRIO

1 – Procedimentos iniciais na origem.

2 – Documentos necessário para o encaminhamento.

3 – Pedidos iniciais e revisão – procedimentos.

4 – Locais para o recebimento.

5 – Enquadramento e concessão do adicional de insalubridade.

6 – Apostilamento e arquivamento dos laudos.

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SECRETARIA DO EMPREGO E RELAÇÕES DO TRABALHODIVISÃO DE SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHADOR – DSST

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I – PROCEDIMENTOS INICIAIS NA ORIGEM

A concessão do adicional de insalubridade, instituído pela Lei Complementar 432de 18 de dezembro de 1985, regulamentado pelo Decreto 25.492 de 14 de julho de 1986,para os servidores estatutários e através dos artigos 189, 192 e 195, regulamentadospela Portaria 3214 de 08 de junho de 1978, da Consolidação das Leis do Trabalho, paraos servidores celetistas, é efetuada pela Secretaria da Emprego e Relações do Trabalho,através da Divisão de Segurança e Saúde do Trabalhador (DSST), mediante laudos téc-nicos avaliatórios.

Os procedimentos iniciais para a concessão, por parte da unidade administrativainteressada, deverão obedecer aos seguintes critérios abaixo e detalhados nos itens se-guintes deste documento:

a) abertura de processo (individual ou coletivo) do(s) interessado(s), obedecendoseu regime trabalhista (processos por regime de trabalho – estatutários/celetistas);

b) cópias dos documentos exigidos (não numerando as vias das cópias que ficarãoretidas na DSST – SERT e que deverão vir nas contracapas dos processos);

c) obedecer as normatizações de cada Secretaria antes do envio do processo paraclassificação e concessão do adicional de insalubridade;

d) preencher o laudo de insalubridade modelo 93 em duas vias, nos campos res-pectivos, sem rasuras, quando se tratar de servidor estatutário.

Após os procedimentos acima, os processos deverão ser encaminhados à Secreta-ria do Emprego e Relações do Trabalho, Divisão de Segurança do Trabalhador –DSST.

II – DOCUMENTOS NECESSÁRIOS PARA O ENCAMINHAMENTO

Para o encaminhamento do pedido de concessão do adicional de insalubridade énecessário o preenchimento dos seguintes requisitos:

1) requerimento do interessado ao titular da Pasta, informando tratar-se de pedidode concessão ou revisão de adicional de insalubridade (necessário informar sejá recebe adicional de insalubridade – modelo anexo);

2) preenchimento do laudo de insalubridade modelo 93 (quando se tratar de servi-dores estatutários), especificamente os campos 1, 2 e 7, ou requerimento quan-do se tratar de celetista (modelos anexos);

3) xerox do último hollerith ou da ficha cadastral quando se tratar de servidor re-cém-admitido;

4) declaração de atividade exercida (rol de atividades), assinada pelo superior ime-diato (devidamente identificado);

5) declaração do período de referência da concessão (este dado deverá estar des-crito no campo 7 do laudo de insalubridade, modelo 93, devidamente assinadopela área de recursos humanos ou, na falta, pelo superior imediato do solicitante,devidamente identificado).

III – PEDIDOS INICIAIS, COMPLEMENTARES E DE REVISÃO

Existem diferenças para a solicitação da concessão do adicional de insalubridade.Para pedidos iniciais os procedimentos deverão obedecer aos seguintes critérios:

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a) preenchimento do requerimento padrão (em anexo), informando tratar-se de pri-meira concessão;

b) laudo de insalubridade modelo 93 (oficial) em duas vias preenchendo os seguin-tes campos:– campo 1 – informações sobre a lotação do interessado (secretaria, unidade,

seção ou setor);– campo 2 – informações do interessado (nome, RG, cargo/função, desvio de

função, quando houver, etc.);– campo 7 – informações sobre o período aquisitório (devidamente assinada

pela área de recursos humanos ou pelo superior imediato);c) xerox do último hollerith ou da ficha cadatral do servidor;d) declaração que não recebe adicional de insalubridade, constante do requeri-

mento inicial, devidamente assinada pelo interessado.

Para pedidos complementares os procedimentos deverão obedecer aos seguin-tes critérios:

a) preenchimento do requerimento padrão, informando tratar-se de nova conces-são em virtude de:1 – mudança de cargo ou função;2 – mudança de seção, unidade administrativa ou de secretaria;3 – mudança de atividade (devidamente comprovada pelo superior imediato em

declaração assinada);b) laudo de insalubridade modelo 93 (oficial) em duas vias, preenchendo os cam-

pos 1, 2 e 7 (conforme explicado no item anterior, colocando no período aquisitório– campo 7 – as informações necessárias sobre as alterações);

c) xerox do último hollerith;d) cópia do laudo de insalubridade que concedeu anteriormente o adicional de in-

salubridade.

Os pedidos de revisão do adicional de insalubridade serão analisados pela DSST,em caráter temporário até a criação da Comissão Permanente de Insalubridade e se-rão revistos se assim for deliberado.

Para maiores esclarecimentos sobre o preenchimento dos laudos de insalubridade(Modelo 93) e os requerimentos, a DSST coloca à disposição dos interessados o telefone(011) 259-4088 ramal 235.

IV – LOCAIS PARA OS PROTOCOLAMENTO DOS PEDIDOS DE CONCESSÃO

A Secretaria do Emprego e Relações do Trabalho coloca à disposição dos interes-sados a Divisão de Segurança e Saúde do Trabalhador, localizada à Rua Augusta, 435,bem como para as Seções de Segurança e Saúde do Trabalhador das Divisões Regio-nais de Relações do Trabalho no interior do Estado (relação de endereços publicada noanexo da resolução SERT-16 de 30/08/96).

V – ENQUADRAMENTO E CONCESSÃO DO ADICIONAL DE INSALUBRIDADE

Os enquadramentos relativos ao adicional de insalubridade obedecem aos critériosestabelecidos respectivamente pelas legislações aplicáveis.

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Para os servidores estatutários prevalece o disposto na Lei Complementar 432 de18 de dezembro de 1985, enquanto para os servidores celetistas, prevalece o dispostona Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

Em virtude de legislação distinta, pode ocorrer que servidores na mesma função,porém com regimes trabalhistas distintos percebam adicional de insalubridade diferencia-do. Portanto, antes de impetrarem recurso junto à CPI (Comissão Permanente de Insa-lubridade), verifiquem o regime trabalhista do impetrante, evitando assim acúmulo depedidos junto à comissão.

Após feita a concessão, o laudo de insalubridade é homologado pela diretoria daDSST, ficando retida a cópia do mesmo, que é cadastrado no CPD; no entanto, a viaoriginal deverá ficar à disposição do interessado, arquivada com a sua ficha funcional. Nocaso específico dos servidores celetistas, o levantamento técnico servirá de base paraeventual solicitação de aposentadoria especial.

VI – APOSTILAMENTO E ARQUIVAMENTO DOS LAUDOS

Os laudos de insalubridade são documentos que devem estar à disposição dosservidores nas suas unidades quando estes os requererem.

Os laudos de insalubridade que não estiverem devidamente homologados pela di-retoria da DSST-SERT são nulos, portanto os órgãos de pessoal devem prestar atençãoa esse detalhe antes de efetuar a publicação e posterior apostilamento, sob pena deresponsabilidade.

Após a publicação e o apostilamento do título, a unidade de origem deverá arquivaro laudo de insalubridade, deixando-o à disposição das autoridades competentes e dointeressado, para fins de direito.

O não cumprimento das normas fixadas acima resultará no cancelamento automá-tico da solicitação da concessão do adicional de insalubridade, sendo devolvido o expe-diente à unidade solicitante.

São Paulo, outubro de 1996.

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Exmo. Sr. Dr. JOSÉ DA SILVA GUEDESMD Secretário de Estado da Saúde

...................................................................................RG ............................, cargo/função

............................................................................, classificado(a) no(a) ..................................

....................................................... na seção ....................................... desde ___/___/___,

admitido(a) no serviço público em ___/___/___, vem respeitosamente requerer à V.Exa.,

a concessão do adicional de insalubridade.

Anexa ao presente o rol de atividades exercidas, devidamente assinado pelo supe-

rior imediato.

Nestes termos,P. deferimento.

................................................................................

_____/_____/_____(data)

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(nome)

Cód. Unidade:_________

Cód. Atividade:_________

(unidade)

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PARA PREENCHIMENTO PELA ÁREA DE RECURSOS HUMANOS (OBRIGATÓRIO)

REGIME TRABALHISTA

ESTATUTÁRIO:

CELETISTA:

OUTROS:

(EFETIVO, EXTRA-NUMERÁRIO, ETC.)

(PRAZO DETERMINADO, PRAZO INDETERMINADO, ETC.)

ANEXOS

ROL DE ATIVIDADES

CÓPIA DO LAUDO DE INSALUBRIDADE ANTERIOR

CÓPIA DO HOLLERITH / FICHA CADASTRAL

LAUDO DE INSALUBRIDADE (MOD. 93) EM DUAS VIAS

DECLARAÇÃO DE CARGA HORÁRIA EXERCIDA NO SETOR

OU FUNÇÃO

(*) OBRIGATÓRIO ANEXAR CÓPIA DO LAUDO ANTERIOR

CONCESSÃO DO ADICIONAL DE INSALUBRIDADE

INICIAL

MUDANÇA DE FUNÇÃO E/OU CARGO (*)

MUDANÇA DE UNIDADE (*)

MUDANÇA DE SERVIÇO, SETOR OU SEÇÃO (*)

PEDIDO DE REVISÃO DE GRAU DE INSALUBRIDADE (*)

______ / ______ / ______(data)

(ASSINATURA DO RESPONSÁVEL PELA INFORMAÇÃO)

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INSTRUÇÃO CRH/PRAD Nº 05, DE 16 DE JUNHO DE 1997.(Processo nº 2381/80 – RUNESP – Vol. VII)

Dispõe sobre levantamento de riscos ambientais edemais providências

O Relatório Geral de Riscos Ambientais, encaminhando por meio do Ofício Circularnº 32/97 – PRAD, tem como objetivo iniciar, em caráter geral, o levantamento de riscosambientais existentes em todas as unidades administrativas, para cumprimento dos dis-positivos legais, bem como proceder a revisão das concessões de adicional de insalubri-dade, no âmbito desta Universidade.

Em relação ao Relatório Geral de Riscos Ambientais, compete:1 – à CIPA – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes:

1.1 – preencher o Relatório Geral de Riscos Ambientais RGR 01/97 – EI/DSSTem 3 (três) vias de igual teor, para cada unidade administrativa existentena estrutura organizacional da Unidade, com a devida identificação dequem prestou as informações e respectiva assinatura;

1.2 – responsabilizar-se pelo conteúdo do Relatório Geral de Riscos AmbientaisRGR 01/97 – EI/DSST;

1.3 – manter em seus arquivos 01 (uma) via do relatório e encaminhar 02 (duas)vias à Seção de Administração de Recursos Humanos.

2 – à Divisão de Administração, por meio da Seção de Administração de RecursosHumanos:2.1 – subsidiar a CIPA naquilo que a Comissão necessitar para preenchimento

do citado formulário;2.2 – formalizar processo único de adicional de insalubridade, por regime jurí-

dico (estatutário e celetista), com as duas vias recebidas da CIPA, juntan-do 01 (uma) nos autos e 01 (uma) à contracapa;

2.3 – informar neste(s) processo(s) as solicitações das perícias já enviadas àDivisão Regional, em tramitação, citando a data do encaminhamento enº dos autos;

2.4 – encaminhar o(s) processo(s) à Coordenadoria de Recursos Humanos –Grupo Técnico de Administração de Recursos Humanos – BenefíciosLegais, até no máximo dia 17/09/97.

Atendendo a orientação da Divisão de Segurança e Saúde do Trabalhador, todasolicitação de perícia, qualquer que seja a situação, deverá se encaminhada à Secretariado Emprego e Relações do Trabalho, por meio da Reitoria e não às Divisões Regionais deRelações do Trabalho, conforme estabelecido na Resolução SERT–16, mencionada noOfício Circular 01/97–RUNESP.

COORDENADORIA DE RECURSOS HUMANOS

NOTA:Instrução entregue na reunião do dia 17/06/97, realizada na Reitoria com a Equipede Insalubridade da Divisão de Segurança e Saúde do Trabalhador – DSST.

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