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Direito Processual Penal (Legislação I) - Oficial de Apoio Judicial -

TJMG

Professor: Ladeira

Aulas: 01 a 32

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Apresentação

Legislação I – Direito Processual Penal

Professor: João Paulo Ladeira

APRESENTAÇÃO

Para aqueles que ainda não nos conhecem, vamos à uma rápida

apresentação: meu nome é João Paulo Ladeira (professor Ladeira) e fui Oficial

de Justiça Avaliador do TJMG entre os anos de 2004 a 2006. Sou oficial da

reserva da Força Aérea Brasileira, aprovado em 4º lugar no concurso público

de provas do Quadro Complementar de Oficiais da Aeronáutica. Também fui

aprovado em 3º lugar no concurso para Oficial do Ministério Público de Minas

Gerais no ano de 2007.

Sou advogado pela Seccional da OAB/MG. No ano de 2009 completei a

minha especialização em Ciências Penais, Justiça Criminal e Criminologia pela

Fundação Escola Superior do Ministério Público de Minas Gerais e em 2016 a

segunda especialização “lato sensu” – em Inteligência de Estado e Inteligência

de Segurança Pública pela Associação Internacional para Estudos de Segurança

e Inteligência (INASIS).

Entre os anos de 2008 a 2012, exerci a função de chefe da Seção de

Investigação e Justiça do Parque de Material Aeronáutico de Lagoa Santa,

quando então fui transferido para à Assessoria Jurídica da Escola Preparatória

de Cadetes do Ar (EPCAr) em Barbacena-MG.

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Estive à frente da Assessoria Jurídica da Divisão de Concursos do Centro

de Instrução e Adaptação da Aeronáutica (CIAAR) em Belo Horizonte – MG e

é com imenso prazer que conduzirei a disciplina Legislação I – Direito

Processual Penal do Aprova Concursos!

Vamos caminhar juntos até a sua aprovação. Contem comigo e com o

Aprova Concursos!

BIBLIOGRAFIA SUGERIDA:

1 – Manual de Processo Penal

Autore: Renato Brasileiro de Lima

Editora: JusPodivm

2 – Curso de Direito Processual Penal

Autor: Nestor Távora e Rosmar Rodrigues Alencar

Editora: JusPodivm

3 – Direito Processual Penal – Teoria, Crítica e Práxis

Autore: Denilson Feitoza

Editora: Impetus

4 – Processo Penal – Parte Geral e Parte Especial

Autor: Leonardo Barreto Moreira Alves

Editora: JusPodivm

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Conteúdo Programático

1 - Introdução ao Direito Processual Penal

2 - Princípios e sistemas do processo penal

3 - Aplicação da lei processual penal no espaço

4 - Aplicação da lei processual penal no tempo

5 -Interpretação da lei processual penal

6 - Inquérito policial

7 - Ação penal

8 -Jurisdição e competência

9 - Questões e processos incidentes

10 - Prova

11 - Sujeitos no processo penal

12 - Prisão, medidas cautelares e liberdade provisória

13 - Citações e Intimações

14 - Sentença

15 - Procedimentos

16 - Nulidades

17 - Recursos

18 - Ações autônomas de impugnação

19 – Juizado Especial Criminal

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1 - INTRODUÇÃO AO DIREITO PROCESSUAL PENAL

Fundamentos do processo penal:

Lógica fundante

Conceito de processo penal:

"conjunto de princípios e normas que regulam a aplicação jurisdicional do

Direito Penal, bem como as atividades persecutórias da Polícia Judiciária, e a

estruturação dos órgãos da função jurisdicional e respectivos auxiliares”

1.2 – Finalidades do processo penal

Aplicação do direito material

Promover a garantia dos direitos fundamentais

1.3 – Características e posição enciclopédica

Autonomia

Instrumentalidade

Normatividade

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1.4 – Fontes do Direito Processual Penal

a) Fonte de produção ou material

b) Fonte formal ou de cognição

Código de Processo Penal

Art. 1o O processo penal reger-se-á, em todo o território brasileiro, por este

Código, ressalvados:

I - os tratados, as convenções e regras de direito internacional;

Constituição da República Federativa do Brasil

Art. 5º, § 3º Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos

que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos,

por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às

emendas constitucionais.(Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

Fontes formais secundárias:

Art. 3o A lei processual penal admitirá interpretação extensiva e aplicação

analógica, bem como o suplemento dos princípios gerais de direito.

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2 – PRINCÍPIOS E SISTEMAS DO PROCESSO PENAL

2.1 – Princípios Constitucionais do processo penal

2.1.1 – Explícitos:

a) Princípio da Não culpabilidade ou da presunção de inocência

Art. 5º, inciso LVII - ninguém será considerado culpado até o trânsito em

julgado de sentença penal condenatória;

Quais são as consequências da adoção do princípio pelo ordenamento

jurídico?

QUESTÃO – Analista do STM – Ano: 2011

No princípio da inocência está expressamente previsto na Constituição federal

de 1988 e estabelece que todas as pessoas são inocentes até que se prove o

contrário, razão pela qual se admite a prisão penal do réu após a produção de

prova que demonstre sua culpa.

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b) Princípio da Paridade de Armas

Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza,

garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a

inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à

propriedade, nos termos seguintes:

c) Princípio da Ampla Defesa

Art. 5º LV - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos

acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os

meios e recursos a ela inerentes;

QUESTÃO: Constitui nulidade relativa, violadora do princípio da ampla

defesa, a nomeação de defensor dativo sem intimação do réu para constituir

novo defensor, em virtude da renúncia do advogado.

QUESTÃO: A autodefesa, composta pelo direito de audiência e pelo direito de

presença, é dispensável pelo juiz, mas dela o acusado não poderá renunciar,

devendo a ele ser imposta.

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d) Princípio do contraditório

LV - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em

geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos

a ela inerentes;

e) Princípio do Juiz Natural

LIII - ninguém será processado nem sentenciado senão pela autoridade

competente;

QUESTÃO: O princípio do juiz natural pressupõe a existência de um órgão

julgador técnico e isento, com competência estabelecida na própria

Constituição e nas leis de organização judiciária de modo a impedir que ocorra

julgamento arbitrário ou de exceção.

Princípio da Publicidade

Art. 5º LX - a lei só poderá restringir a publicidade dos atos processuais

quando a defesa da intimidade ou o interesse social o exigirem;

Art. 5º XXXIII - todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações

de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão

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prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas

cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado;

Art. 93 IX - todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão

públicos, e fundamentadas todas as decisões, sob pena de nulidade, podendo a

lei limitar a presença, em determinados atos, às próprias partes e a seus

advogados, ou somente a estes, em casos nos quais a preservação do direito à

intimidade do interessado no sigilo não prejudique o interesse público à

informação; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

f) Princípio da Publicidade

Art. 792. As audiências, sessões e os atos processuais serão, em regra,

públicos e se realizarão nas sedes dos juízos e tribunais, com assistência dos

escrivães, do secretário, do oficial de justiça que servir de porteiro, em dia e

hora certos, ou previamente designados.

§ 1o Se da publicidade da audiência, da sessão ou do ato processual,

puder resultar escândalo, inconveniente grave ou perigo de perturbação da

ordem, o juiz, ou o tribunal, câmara, ou turma, poderá, de ofício ou a

requerimento da parte ou do Ministério Público, determinar que o ato seja

realizado a portas fechadas, limitando o número de pessoas que possam estar

presentes.

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g) Princípio da Vedação das Provas Ilícitas

Art. 5º LVI - são inadmissíveis, no processo, as provas obtidas por meios

ilícitos;

Art. 157. CPP - São inadmissíveis, devendo ser desentranhadas do processo,

as provas ilícitas, assim entendidas as obtidas em violação a normas

constitucionais ou legais. (Redação dada pela Lei nº 11.690, de 2008)

§ 1o São também inadmissíveis as provas derivadas das ilícitas, salvo

quando não evidenciado o nexo de causalidade entre umas e outras, ou quando

as derivadas puderem ser obtidas por uma fonte independente das

primeiras. (Incluído pela Lei nº 11.690, de 2008)

§ 2o Considera-se fonte independente aquela que por si só, seguindo os

trâmites típicos e de praxe, próprios da investigação ou instrução criminal,

seria capaz de conduzir ao fato objeto da prova. (Incluído pela Lei nº 11.690,

de 2008)

§ 3o Preclusa a decisão de desentranhamento da prova declarada

inadmissível, esta será inutilizada por decisão judicial, facultado às partes

acompanhar o incidente. (Incluído pela Lei nº 11.690, de 2008)

QUESTÃO: As provas obtidas em violação a normas constitucionais ou legais

são inadmissíveis; também o são as provas derivadas das ilícitas, salvo quando

não evidenciado o nexo de causalidade entre umas e outras, ou quando as

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derivadas puderem ser obtidas por uma fonte independente das primeiras

ilícitas.

QUESTÃO : São princípios constitucionais explícitos do processo penal:

a) ampla defesa e intervenção mínima.

b) presunção de inocência e lesividade.

c) intervenção mínima e duplo grau de jurisdição.

d) presunção de inocência e ampla defesa.

e) lesividade e intervenção mínima.".

2.1 – Princípios Constitucionais do processo penal

2.1.2 – Implícitos:

a) Princípio da Não autoincriminação

b) Princípio da Demanda

Art. 129 - CF. São funções institucionais do Ministério Público:

I - promover, privativamente, a ação penal pública, na forma da lei;

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Art. 257 CPP. Ao Ministério Público cabe:

I - promover, privativamente, a ação penal pública, na forma estabelecida neste

Código;

OBS: ANÁLISE DO ARTIGO 26, CPP

Art. 26. A ação penal, nas contravenções, será iniciada com o auto de prisão

em flagrante ou por meio de portaria expedida pela autoridade judiciária ou

policial.

c) Princípio do Duplo Grau de Jurisdição

d) Princípio da Vedação da Dupla Punição

Princípios propriamente ditos do processo penal

1 . Princípio da busca da verdade real (verdade possível?).

2. Princípio da oralidade e princípios consequenciais da concentração,

imediatidade e identidade física do juiz.

3. Princípio da indivisibilidade da ação penal privada.

4. Princípio da comunhão da prova.

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5. Princípio do impulso oficial.

6. Princípio do livre convencimento motivado.

7. Princípio da lealdade processual.

2.2 Sistemas processuais penais

2.2.1 Sistema Inquisitorial

2.2.2 Sistema Acusatório

2.2.3 Sistema Misto

3 APLICAÇÃO DA LEI PROCESSUAL PENAL NO ESPAÇO

Art. 1o O processo penal reger-se-á, em todo o território brasileiro, por este

Código, ressalvados:

I - os tratados, as convenções e regras de direito internacional;

II - as prerrogativas constitucionais do Presidente da República, dos ministros

de Estado, nos crimes conexos com os do Presidente da República, e dos

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ministros do Supremo Tribunal Federal, nos crimes de responsabilidade

(Constituição, arts. 86, 89, § 2o, e 100);

III - os processos da competência da Justiça Militar;

IV - os processos da competência do tribunal especial (Constituição, art. 122,

no 17);

V - os processos por crimes de imprensa.

4 APLICAÇÃO DA LEI PROCESSUAL PENAL NO TEMPO

Art. 2o A lei processual penal aplicar-se-á desde logo, sem prejuízo da

validade dos atos realizados sob a vigência da lei anterior.

4 APLICAÇÃO DA LEI PROCESSUAL PENAL NO TEMPO

QUESTÃO: DPU/2010: O direito processual brasileiro adota o sistema do

isolamento dos atos processuais, de maneira que, se uma lei processual penal

passa a vigorar estando o processo em curso, ela será imediatamente aplicada,

sem prejuízo dos atos já realizados sob a vigência da lei anterior.

QUESTÃO: DPE/BA: A CF assegura a retroatividade da lei processual penal

que, de qualquer modo, favoreça ao réu, ainda que os fatos anteriores tenham

sido decididos em sentença condenatória transitada em julgado.

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4 APLICAÇÃO DA LEI PROCESSUAL PENAL NO TEMPO

QUESTÃO: TJ/SC: A lei processual penal aplicar-se-á desde logo, sem

prejuízo da validade dos atos realizados sob a vigência da lei anterior, vigendo

em regra o princípio da irretroatividade, salvo quando a norma processual

penal material tiver conteúdo de direito penal, retroagindo em beneficio do

acusado.

5 -INTERPRETAÇÃO DA LEI PROCESSUAL PENAL

6 –INQUÉRITO POLICIAL

6.1 Noções Gerais

Art. 4º A polícia judiciária será exercida pelas autoridades policiais no

território de suas respectivas circunscrições e terá por fim a apuração das

infrações penais e da sua autoria.

Parágrafo único. A competência definida neste artigo não excluirá a de

autoridades administrativas, a quem por lei seja cometida a mesma função.

6.2 Características

a) Inquisitivo

b) Sigiloso

c) Inexistência de nulidades

d) Escrito

e) Dispensável

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f) Discricionário

g) Indisponível

h) Oficioso

i) Oficial

6.3 Início (formas pelas quais o IP pode ser instaurado)

6.4 Diligências Investigatórias

Art. 6o Logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a autoridade

policial deverá:

I - dirigir-se ao local, providenciando para que não se alterem o estado e

conservação das coisas, até a chegada dos peritos criminais; (Redação

dada pela Lei nº 8.862, de 28.3.1994) (Vide Lei nº 5.970, de 1973)

II - apreender os objetos que tiverem relação com o fato, após liberados pelos

peritos criminais; (Redação dada pela Lei nº 8.862, de 28.3.1994)

III - colher todas as provas que servirem para o esclarecimento do fato e suas

circunstâncias;

IV - ouvir o ofendido;

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V - ouvir o indiciado, com observância, no que for aplicável, do disposto no

Capítulo III do Título Vll, deste Livro, devendo o respectivo termo ser assinado

por duas testemunhas que Ihe tenham ouvido a leitura;

VI - proceder a reconhecimento de pessoas e coisas e a acareações;

VII - determinar, se for caso, que se proceda a exame de corpo de delito e a

quaisquer outras perícias;

VIII - ordenar a identificação do indiciado pelo processo datiloscópico, se

possível, e fazer juntar aos autos sua folha de antecedentes;

IX - averiguar a vida pregressa do indiciado, sob o ponto de vista individual,

familiar e social, sua condição econômica, sua atitude e estado de ânimo antes

e depois do crime e durante ele, e quaisquer outros elementos que contribuírem

para a apreciação do seu temperamento e caráter.

X - colher informações sobre a existência de filhos, respectivas idades e se

possuem alguma deficiência e o nome e o contato de eventual responsável

pelos cuidados dos filhos, indicado pela pessoa presa. (Incluído pela Lei

nº 13.257, de 2016)

6.5 Prazo para conclusão

Art. 10. O inquérito deverá terminar no prazo de 10 dias, se o indiciado tiver

sido preso em flagrante, ou estiver preso preventivamente, contado o prazo,

nesta hipótese, a partir do dia em que se executar a ordem de prisão, ou no

prazo de 30 dias, quando estiver solto, mediante fiança ou sem ela.

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6.6 Relatório Final e Indiciamento

6.7 Arquivamento

Art. 28. Se o órgão do Ministério Público, ao invés de apresentar a denúncia,

requerer o arquivamento do inquérito policial ou de quaisquer peças de

informação, o juiz, no caso de considerar improcedentes as razões invocadas,

fará remessa do inquérito ou peças de informação ao procurador-geral, e este

oferecerá a denúncia, designará outro órgão do Ministério Público para

oferecê-la, ou insistirá no pedido de arquivamento, ao qual só então estará o

juiz obrigado a atender.

6.8 Desarquivamento

Art. 18. Depois de ordenado o arquivamento do inquérito pela autoridade

judiciária, por falta de base para a denúncia, a autoridade policial poderá

proceder a novas pesquisas, se de outras provas tiver notícia.

SÚMULA 524

Arquivado o inquérito policial, por despacho do juiz, a requerimento do

promotor de justiça, não pode a ação penal ser iniciada, sem novas provas.

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7 – AÇÃO PENAL

Art. 24. Nos crimes de ação pública, esta será promovida por denúncia do

Ministério Público, mas dependerá, quando a lei o exigir, de requisição do

Ministro da Justiça, ou de representação do ofendido ou de quem tiver

qualidade para representá-lo.

7.1 Conceito e natureza jurídica

Segundo Guilherme de Souza Nucci, a ação penal:

“É o direito do Estado-acusação ou do ofendido de ingressar em juízo,

solicitando a prestação jurisdicional, representada pela aplicação das normas de

direito penal ao caso concreto" (NUCCI, 2008, p. 183).

7.2 Espécies

7.3 Condições da ação penal

7.4 Ação Penal Pública

7.4.1 Princípios Regentes

7.5 Ação Penal de Iniciativa Privada

7.5.1 Legitimidade Ativa

7.5 Ação Penal de Iniciativa Privada

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7.5.2 Princípios Regentes

7.5 Ação Penal de Iniciativa Privada

7.5.3 Espécies de Ação Penal Privada

8 – JURISDIÇÃO E COMPETÊNCIA

Jurisdição é o poder soberano do Estado de dizer o direito no caso concreto,

resolvendo conflitos, em substituição à vontade das partes. A substitutividade

é, pois, a característica mais marcante desse poder.

Competência é a medida da jurisdição, espaço dentro do qual o poder

jurisdicional pode ser exercido. Jurisdição todo juiz possui, mas competência

não. Assim, por exemplo, o STF tem competência sobre todo território

nacional, enquanto um juiz de direito tem competência apenas na comarca em

que exerce as suas funções.

“Leonardo Barreto Moreira Alves”

Hipóteses de competência absoluta

Hipótese de competência relativa

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Critério Territorial

Art 70: A competência será, de regra, determinada pelo lugar em que se

consumar a infração, ou, no caso de tentativa, pelo lugar em que for praticado o

último ato de execução.

Competência em razão da matéria

Competência por prerrogativa de foro ou de função

9 – Questões e Processos Incidentes

10 – Provas

Art. 155: O juiz formará sua convicção pela livre apreciação da prova

produzida em contraditório judicial, não podendo fundamentar sua decisão

exclusivamente nos elementos informativos colhidos na investigação,

ressalvadas as provas cautelares, não repetíveis e antecipadas.

Do exame de corpo de delito e das perícias em geral

Art. 158: Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de

corpo de delito, direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do

acusado.

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Art. 159: O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por

perito oficial, portador de diploma de curso superior.

11 – Sujeitos no processo penal

11.1 Do Juiz

Garantias da magistratura:

Art. 95, Constituição da República:

Os juízes gozam das seguintes garantias:

I – vitaliciedade, que, no primeiro grau, só será adquirida após dois anos de

exercício, dependendo a perda do cargo nesse período, de deliberação do

tribunal a que o juiz estiver vinculado, e, nos demais casos, de sentença judicial

transitada em julgado.

II – inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público, na forma do art.

93, VIII;

III – irredutibilidade de subsídio.

Par.Único: Vedações:

I – exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo ou função, salvo uma de

magistério;

II – receber, a qualquer título ou pretexto, custas ou participação em processo;

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III – dedicar-se à atividade político-partidária;

IV – receber, a qualquer título ou pretexto, auxílios ou contribuições de pessoas

físicas, entidades públicas ou privadas, ressalvadas as exceções previstas em lei

V – exercer a advocacia no juízo ou tribunal do qual se afastou, antes de

decorridos três anos do afastamento do cargo por aposentadoria ou exoneração.

Art. 251 CPP: Ao juiz incumbirá prover à regularidade do processo e manter a

ordem no curso dos respectivos atos, podendo, para tal fim, requisitar a força

pública.

O princípio da identidade física do juiz

Art. 399, § 2º, CPP: O juiz que presidiu a instrução deverá proferir a sentença

Causas de impedimento de atuação do juiz (arts. 252 e 253, CPP)

Art. 252: O juiz não poderá exercer jurisdição no processo em que:

I – tiver funcionado seu cônjuge ou parente, consanguíneo ou afim, em linha

reta ou colateral até o terceiro grau, inclusive, como defensor ou advogado,

órgão do Ministério Público, autoridade policial, auxiliar da justiça ou perito;

II – ele próprio houver desempenhado qualquer dessas funções ou servido

como testemunha;

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III – tiver funcionado como juiz de outra instância, pronunciando-se, de fato

ou de direito, sobre a questão;

IV – ele próprio ou seu cônjuge ou parente, consanguíneo ou afim em linha

reta ou colateral até o terceiro grau, inclusive, for parte ou diretamente

interessado no feito.

Causas de suspeição de atuação do juiz – art. 254, CPP

Art. 254: O juiz dar-se-á por suspeito, e, se não o fizer, poderá ser recusado por

qualquer das partes:

I – se for amigo íntimo ou inimigo capital de qualquer deles;

II – se ele, seu cônjuge, ascendente ou descendente, estiver respondendo a

processo por fato análogo, sobre cujo caráter criminoso haja controvérsia;

III – se ele, seu cônjuge, ou parente consanguíneo ou afim, até o terceiro grau,

inclusive, sustentar demanda ou responder a processo que tenha de ser julgado

por qualquer das partes;

IV – se tiver aconselhado qualquer das partes;

V – se for credor ou devedor, tutor ou curador, de qualquer das partes;

VI – se for sócio, acionista ou administrador de sociedade interessada no

processo.

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Art. 256: A suspeição não poderá ser declarada nem reconhecida, quando a

parte injuriar o juiz ou de propósito der motivo para criá-la.

11.2 Dos Funcionários da Justiça

Serventuários ou funcionários da justiça são sinônimos, que designam os

funcionários públicos que estão a serviço do Poder Judiciário. São eles os

escrivães-diretores, escreventes, oficiais de justiça, auxiliares judiciários etc.

“Leonardo Barreto Moreira Alves”

Art. 274: As prescrições sobre suspeição dos juízes estendem-se aos

serventuários e funcionários da justiça, no que lhes for aplicável

11.3 Dos Peritos e Intérpretes

Art. 275: O perito, ainda quando não oficial, estará sujeito à disciplina

judiciária.

Art. 276: As partes não intervirão na nomeação do perito.

Art. 279: Não poderão ser peritos:

I – os que estiverem sujeitos à interdição de direito mencionada nos n. I a IV

do art. 69, do CP

II – os que tiverem prestado depoimento no processo ou opinado anteriormente

sobre o objeto da perícia.

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III – os analfabetos e os menores de 21 (vinte e um) anos.

Art. 280: É extensivo aos peritos, no que lhes for aplicável, o disposto sobre

suspeição dos juízes.

12 – Prisão em Flagrante

13 – Citações e Intimações

Citação

A citação é "o chamamento do réu a juízo, dando-lhe ciência do ajuizamento da

ação, imputando-lhe a prática de um crime, bem como lhe oferecendo a

oportunidade de se defender pessoalmente e através de defesa técnica”.

Guilherme de Souza Nucci

Espécies de Citação:

1. Citação por mandado ou pessoal;

2. Citação do militar;

3. Citação do funcionário público;

4. Citação do réu preso;

5. Citação por edital;

6. Citação por hora certa.

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Citação por mandado – arts. 351 a 357, CPP

Art. 351 A citação inicial far-se-á por mandado, quando o réu estiver no

território sujeito à jurisdição do juiz que a houver ordenado.

Art. 353 Quando o réu estiver fora do território da jurisdição do juiz

processante, será citado mediante precatória.

Citação do militar– art. 358, CPP

Art. 358 A citação do militar far-se-á por intermédio do chefe do respectivo

serviço.

Citação do funcionário público – art. 359, CPP

Art. 359 O dia designado para funcionário público comparecer em juízo, como

acusado, será notificado assim a ele como ao chefe de sua repartição

Citação do réu preso– art. 360, CPP

Art. 360 Se o réu estiver preso, será pessoalmente citado.

Citação por edital – art. 361 a 366, CPP

Art. 361 Se o réu não for encontrado, será citado por edital, com prazo de 15

(quinze) dias.

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Art. 366 Se o acusado, citado por edital, não comparecer, nem constituir

advogado, ficarão suspensos o processo e o curso do prazo prescricional,

podendo o juiz determinar a produção antecipada das provas consideradas

urgentes e, se for o caso, decretar prisão preventiva, nos termos do art. 312.

Citação por hora certa – art. 362, CPP

Art. 362. Verificando que o réu se oculta para não ser citado, o oficial de

justiça certificará a ocorrência e procederá à citação com hora certa, na forma

estabelecida nos arts. 227 a 229 da Lei no 5.869, de 11 de janeiro de 1973 -

Código de Processo Civil.

Novo Código de Processo Civil

Art. 252. Quando, por 2 (duas) vezes, o oficial de justiça houver procurado o

citando em seu domicílio ou residência sem o encontrar, deverá, havendo

suspeita de ocultação, intimar qualquer pessoa da família ou, em sua falta,

qualquer vizinho de que, no dia útil imediato, voltará a fim de efetuar a citação,

na hora que designar.

Parágrafo único. Nos condomínios edilícios ou nos loteamentos com controle

de acesso, será válida a intimação a que se refere o caput feita a funcionário da

portaria responsável pelo recebimento de correspondência.

Art. 253. No dia e na hora designados, o oficial de justiça, independentemente

de novo despacho, comparecerá ao domicílio ou à residência do citando a fim

de realizar a diligência.

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A revelia no Processo Penal – art. 367, CPP

Art. 367 O processo seguirá sem a presença do acusado que, citado ou

intimado pessoalmente para qualquer ato, deixar de comparecer sem motivo

justificado, ou, no caso de mudança de residência, não comunicar o novo

endereço ao juízo.

A revelia no Novo Código de Processo Civil

Art. 344. Se o réu não contestar a ação, será considerado revel e presumir-se-

ão verdadeiras as alegações de fato formuladas pelo autor.

A intimação no Processo Penal

“É a comunicação a respeito de um ato processual já praticado ou ainda a ser

praticado”.

Leonardo Barreto Moreira Alves

Art. 370. Nas intimações dos acusados, das testemunhas e demais pessoas que

devam tomar conhecimento de qualquer ato, será observado, no que for

aplicável, o disposto no Capítulo anterior.

§ 1o A intimação do defensor constituído, do advogado do querelante e do

assistente far-se-á por publicação no órgão incumbido da publicidade dos atos

judiciais da comarca, incluindo, sob pena de nulidade, o nome do acusado.

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Procedimento Comum Sumaríssimo – Lei 9.099/95

Características

1.Competência em razão da matéria

2.Competência territorial

3. Princípios Norteadores

4. Objetivos do JECRIM

Fases:

1.Preliminar – audiência preliminar

2.Processual – audiência de instrução e julgamento

Recursos

1. Apelação

Art. 82. Da decisão de rejeição da denúncia ou queixa e da sentença caberá

apelação, que poderá ser julgada por turma composta de três Juízes em

exercício no primeiro grau de jurisdição, reunidos na sede do Juizado.

§ 1º A apelação será interposta no prazo de dez dias, contados da ciência

da sentença pelo Ministério Público, pelo réu e seu defensor, por petição

escrita, da qual constarão as razões e o pedido do recorrente.

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2. Embargos de Declaração

Art. 83. Cabem embargos de declaração quando, em sentença ou acórdão,

houver obscuridade, contradição ou omissão. (Redação dada pela Lei nº

13.105, de 2015) (Vigência)

§ 1º Os embargos de declaração serão opostos por escrito ou oralmente, no

prazo de cinco dias, contados da ciência da decisão.

§ 2o Os embargos de declaração interrompem o prazo para a interposição de

recurso. (Redação dada pela Lei nº 13.105, de 2015)

Da Execução

Art. 84. Aplicada exclusivamente pena de multa, seu cumprimento far-se-á

mediante pagamento na Secretaria do Juizado.

Parágrafo único. Efetuado o pagamento, o Juiz declarará extinta a

punibilidade, determinando que a condenação não fique constando dos

registros criminais, exceto para fins de requisição judicial.

Art. 85. Não efetuado o pagamento de multa, será feita a conversão em pena

privativa da liberdade, ou restritiva de direitos, nos termos previstos em lei.

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Oficial Judiciário TJMG: Considerando as disposições da Lei n. 9.099/95

(Juizados Especiais Criminais), assinale a afirmativa INCORRETA.

A) O Juizado Especial Criminal, provido por juízes togados ou togados e

leigos, tem competência para o julgamento e execução das infrações de menor

potencial ofensivo.

B) É de competência dos Juizados Especiais Criminais o julgamento das

contravenções penais e os crimes cuja pena máxima prevista em lei não seja

superior a 2 anos, cumulada ou não com multa.

C) A competência do Juizado será determinada pelo lugar em que foi praticada

a infração.

D) Não encontrado o acusado, deverá ser determinada a sua citação por edital,

dispensando-se a remessa dos autos à Justiça Pública Estadual.

Oficial de Justiça TJMG 2013: Os Juizados Especiais Criminais possuem

regras específicas de citação e de intimação. Diante do exposto, é

INCORRETO afirmar:

A) A intimação por Oficial de Justiça tem caráter subsidiário. Primeiramente,

deve-se tentar a intimação por correspondência.

B) A citação será feita, sempre que possível, no próprio Juizado. Somente

quando não for possível proceder desta forma, efetuar-se-á a citação por

mandado.

C) As partes serão intimadas da data da sessão de julgamento pela imprensa.

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D) A citação poderá ser feita por edital quando o acusado não for encontrado.

Oficial de Justiça TJMG 2013 Tendo em vista as Disposições Gerais a

respeito dos Juizados Especiais Criminais de acordo com a Lei Federal nº

9.099/95, assinale a alternativa CORRETA:

A)Para reprovação do ato, deverá ser aplicada a pena privativa de liberdade.

B)A competência do Juizado será determinada sempre pelo domicílio do réu.

C) Um dos objetivos dos Juizados Especiais Criminais é a reparação dos danos

sofridos pela vítima.

D) O processo perante o Juizado orientar-se-á pelo critério da escrita, que

prevalece sobre a oralidade.