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Prof. Melissa Folmann Direito Previdenciário p/ INSS Aulas 34-40 Profª. << Melissa Folmann>> www.aprovaconcursos.com.br Página 1 de 50 CUSTEIO DA SEGURIDADE SOCIAL Constituição Federal, art. 195, Lei 8.212/91 e Decreto 3.048/99 - A Seguridade Social será financiada por toda sociedade, de forma direta e indireta, mediante recursos provenientes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e das seguintes contribuições sociais: I - do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, incidentes sobre: a) a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a qualquer título, à pessoa física que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo empregatício; b) a receita ou o faturamento; c) o lucro; II - do trabalhador e dos demais segurados da previdência social, não incidindo contribuição sobre aposentadoria e pensão concedidas pelo regime geral de previdência social de que trata o art. 201 da Constituição Federal. III - sobre a receita de concursos de prognósticos. IV - do importador de bens ou serviços do exterior, ou de quem a lei a ele equiparar. - Contribuições sociais: a) as das empresas, incidentes sobre a remuneração paga ou creditada aos segurados a seu serviço; b) as dos empregadores domésticos; c) as dos trabalhadores, incidentes sobre o seu salário- de-contribuição; d) as das empresas, incidentes sobre faturamento e lucro; e) as incidentes sobre a receita de concursos de prognósticos. - Conceito de empresa e empregador doméstico: I - empresa - a firma individual ou sociedade que assume o risco de atividade econômica urbana ou rural, com fins

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CUSTEIO DA SEGURIDADE SOCIAL Constituição Federal, art. 195, Lei 8.212/91 e Decreto 3.048/99

- A Seguridade Social será financiada por toda

sociedade, de forma direta e indireta, mediante recursos

provenientes da União, dos Estados, do Distrito Federal,

dos Municípios e das seguintes contribuições sociais:

I - do empregador, da empresa e da entidade a ela

equiparada na forma da lei, incidentes sobre:

a) a folha de salários e demais rendimentos do trabalho

pagos ou creditados, a qualquer título, à pessoa física

que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo empregatício;

b) a receita ou o faturamento;

c) o lucro;

II - do trabalhador e dos demais segurados da

previdência social, não incidindo contribuição sobre

aposentadoria e pensão concedidas pelo regime geral de

previdência social de que trata o art. 201 da Constituição

Federal.

III - sobre a receita de concursos de prognósticos.

IV - do importador de bens ou serviços do exterior, ou de

quem a lei a ele equiparar.

- Contribuições sociais:

a) as das empresas, incidentes sobre a remuneração

paga ou creditada aos segurados a seu serviço;

b) as dos empregadores domésticos;

c) as dos trabalhadores, incidentes sobre o seu salário-

de-contribuição;

d) as das empresas, incidentes sobre faturamento e

lucro;

e) as incidentes sobre a receita de concursos de

prognósticos.

- Conceito de empresa e empregador doméstico:

I - empresa - a firma individual ou sociedade que assume

o risco de atividade econômica urbana ou rural, com fins

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lucrativos ou não, bem como os órgãos e entidades da

administração pública direta, indireta e fundacional;

II - empregador doméstico - a pessoa ou família que

admite a seu serviço, sem finalidade lucrativa,

empregado doméstico.

**** Equiparam-se a empresa, para os efeitos da Lei

8.212/91, o contribuinte individual e a pessoa física na

condição de proprietário ou dono de obra de construção

civil, em relação a segurado que lhe presta serviço, bem

como a cooperativa, a associação ou a entidade de

qualquer natureza ou finalidade, a missão diplomática e a

repartição consular de carreira estrangeiras.

1 –Contribuições dos segurados

1.1 – Fundamento

- Constituição Federal, art. 195, inciso II, Lei nº

8.212/91 e Decreto 3.048/99.

1.2 – Empregado, trabalhador avulso e empregado doméstico - A contribuição do empregado, inclusive o

doméstico, e a do trabalhador avulso é calculada

mediante a aplicação da correspondente alíquota sobre o

seu salário-de-contribuição mensal, de forma não

cumulativa, observado o disposto no art. 28, de acordo

com a seguinte tabela: (Lei 8.212, art. 20):

Tabela de contribuição dos segurados empregado, empregado doméstico e trabalhador avulso, a partir de 1º de Janeiro de 2016

Salário-de-contribuição (R$) Alíquota para fins de recolhimento ao INSS

até R$ 1.556,94 8%

de R$ 1.556,95 a R$ 2.594,92 9%

de R$ 2.594,93 até R$ 5.189,82 11%

- Os valores do salário-de-contribuição serão

reajustados, a partir da data de entrada em vigor desta

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Lei, na mesma época e com os mesmos índices que os

do reajustamento dos benefícios de prestação continuada

da Previdência Social. (Lei 8.212, art. 20, § 1º);

- O disposto acima aplica-se também aos

segurados empregados e trabalhadores avulsos que

prestem serviços a microempresas. (Lei 8.212, art. 20, §

2º);

1.2.1 – Caso do trabalhador rural

- A contribuição do segurado trabalhador rural a que

se refere à alínea “r” do inciso I do art. 9o é de oito por

cento sobre o respectivo salário-de-contribuição definido

no inciso I do art. 214. (Decreto 3.048, art. 198, parágrafo

único)

-

**Lei 11.718/08 – contratação de trabalhadores rurais por

período de até dois meses em um ano = enquadrado

como empregado do RGPS

1.3 – Contribuinte individual e facultativo - A alíquota de contribuição dos segurados

contribuinte individual e facultativo será de vinte por cento

sobre o respectivo salário-de-contribuição. (Lei 8.212, art.

21);

- Os valores do salário-de-contribuição serão

reajustados, a partir da data de entrada em vigor desta

Lei, na mesma época e com os mesmos índices que os

do reajustamento dos benefícios de prestação continuada

da Previdência Social. (Lei 8.212, art. 21, § 1º);

- No caso de opção pela exclusão do direito ao

benefício de aposentadoria por tempo de contribuição, a

alíquota de contribuição incidente sobre o limite mínimo

mensal do salário de contribuição será de: (Lei 8.212, art.

21, § 2º);

I - 11% (onze por cento), no caso do segurado

contribuinte individual, ressalvado o disposto no inciso II,

que trabalhe por conta própria, sem relação de trabalho

com empresa ou equiparado e do segurado facultativo,

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observado o disposto na alínea b do inciso II deste

parágrafo;

II - 5% (cinco por cento):

- no caso do microempreendedor individual, de que

trata o art. 18-A da Lei Complementar no 123, de 14 de

dezembro de 2006; e

- do segurado facultativo sem renda própria que se

dedique exclusivamente ao trabalho doméstico no âmbito

de sua residência, desde que pertencente a família de

baixa renda.

- O segurado que tenha contribuído com alíquota

reduzida (5% ou 11%) e pretenda contar o tempo de

contribuição correspondente para fins de obtenção da

aposentadoria por tempo de contribuição ou da contagem

recíproca do tempo de contribuição a que se refere o art.

94 da Lei no 8.213, de 24 de julho de 1991, deverá

complementar a contribuição mensal mediante

recolhimento, sobre o valor correspondente ao limite

mínimo mensal do salário-de-contribuição em vigor na

competência a ser complementada, da diferença entre o

percentual pago e o de 20% (vinte por cento), acrescido

dos juros moratórios de que trata o § 3odo art. 5o da Lei

no 9.430, de 27 de dezembro de 1996. (Lei 8.212, art. 21,

§ 3º);

- Considera-se de baixa renda, para os fins do

disposto na alínea b do inciso II do § 2o deste artigo, a

família inscrita no Cadastro Único para Programas

Sociais do Governo Federal - CadÚnico cuja renda

mensal seja de até 2 (dois) salários mínimos. (Lei 8.212,

art. 21, § 4º);

- A contribuição complementar a que se refere o §

3o deste artigo será exigida a qualquer tempo, sob pena

de indeferimento do benefício. (Lei 8.212, art. 21, §

5º);

- A alíquota de contribuição dos segurados contribuinte individual e facultativo é de vinte por cento aplicada sobre o respectivo salário-de-contribuição, observado os limites a que se referem os §§ 3º e 5º do art. 214. (Decreto 3.048, art. 199);

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- A partir da competência em que o segurado fizer a opção pela exclusão do direito ao benefício de aposentadoria por tempo de contribuição, é de onze por cento, sobre o valor correspondente ao limite mínimo mensal do salário-de-contribuição, a alíquota de contribuição: (Decreto 3.048, art. 199-A) I - do segurado contribuinte individual, que trabalhe por conta própria, sem relação de trabalho com empresa ou equiparado; II - do segurado facultativo; e III - do MEI de que trata a alínea “p” do inciso V do art. 9o, cuja contribuição deverá ser recolhida na forma regulamentada pelo Comitê Gestor do Simples Nacional. - O segurado, inclusive aquele com deficiência, que tenha contribuído na forma do caput e pretenda contar o tempo de contribuição correspondente, para fins de obtenção da aposentadoria por tempo de contribuição ou de contagem recíproca do tempo de contribuição, deverá complementar a contribuição mensal. (Decreto 3.048, art. 199-A, § 1º) - A complementação de que trata o § 1o dar-se-á mediante o recolhimento sobre o valor correspondente ao limite mínimo mensal do salário-de-contribuição em vigor na competência a ser complementada da diferença entre o percentual pago e o de vinte por cento, acrescido dos juros moratórios de que trata o § 3o do art. 5o da Lei no 9.430, de 27 de dezembro de 1996. (Decreto 3.048, art. 199-A, § 2º); - A contribuição complementar a que se refere os §§ 1o e 2o será exigida a qualquer tempo, sob pena do indeferimento ou cancelamento do benefício. (Decreto 3.048, art. 199-A, § 3º) 1.4 – Segurado rural e especial - A contribuição do empregador rural pessoa física,

em substituição à contribuição de que tratam o inciso I do

art. 201 e o art. 202, e a do segurado especial, incidente

sobre a receita bruta da comercialização da produção

rural, é de: (Decreto 3.048, art. 200)

I - dois por cento para a seguridade social; e

II - zero vírgula um por cento para o financiamento

dos benefícios concedidos em razão do grau de

incidência de incapacidade laborativa decorrente dos

riscos ambientais do trabalho.

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- O segurado especial referido neste artigo, além da

contribuição obrigatória de que tratam os incisos I e II

do caput, poderá contribuir, facultativamente, na forma

do art. 199. (Decreto 3.048, art. 200, § 2º);

- O produtor rural pessoa física de que trata a

alínea "a" do inciso V do caput do art. 9º contribui,

também, obrigatoriamente, na forma do art. 199,

observando ainda o disposto nas alíneas "a" e "b" do

inciso I do art. 216.(Decreto 3.048, art. 200, § 3º)

- Integra a receita bruta de que trata este artigo,

além dos valores decorrentes da comercialização da

produção relativa aos produtos a que se refere o § 5o, a

receita proveniente: (Decreto 3.048, art. 200, § 4º)

I - da comercialização da produção obtida em razão de

contrato de parceria ou meação de parte do imóvel rural;

II - da comercialização de artigos de artesanato de que

trata o inciso VII do § 8o do art. 9o;

III - de serviços prestados, de equipamentos utilizados e

de produtos comercializados no imóvel rural, desde que

em atividades turística e de entretenimento

desenvolvidas no próprio imóvel, inclusive hospedagem,

alimentação, recepção, recreação e atividades

pedagógicas, bem como taxa de visitação e serviços

especiais;

IV - do valor de mercado da produção rural dada em

pagamento ou que tiver sido trocada por outra, qualquer

que seja o motivo ou finalidade; e

V - de atividade artística de que trata o inciso VIII do §

8o do art. 9o;

- Integram a produção, para os efeitos dos incisos I

e II do caput, observado o disposto no § 25 do art. 9o, os

produtos de origem animal ou vegetal, em estado natural

ou submetidos a processos de beneficiamento ou

industrialização rudimentar, assim compreendidos, entre

outros, os processos de lavagem, limpeza,

descaroçamento, pilagem, descascamento, lenhamento,

pasteurização, resfriamento, secagem, socagem,

fermentação, embalagem, cristalização, fundição,

carvoejamento, cozimento, destilação, moagem e

torrefação, bem como os subprodutos e os resíduos

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obtidos por meio desses processos. (Decreto 3.048, art.

200, § 5º)

I - o produto vegetal destinado ao plantio e

reflorestamento;

II - o produto vegetal vendido por pessoa ou entidade

que, registrada no Ministério da Agricultura e do

Abastecimento, se dedique ao comércio de sementes e

mudas no País;

III - o produto animal destinado à reprodução ou criação

pecuária ou granjeira; e

IV - o produto animal utilizado como cobaia para fins de

pesquisas científicas no País.

- A contribuição de que trata este artigo será

recolhida: (Decreto 3.048, art. 200, § 7º)

I - pela empresa adquirente, consumidora ou

consignatária ou a cooperativa, que ficam sub-rogadas

no cumprimento das obrigações do produtor rural pessoa

física de que trata a alínea "a" do inciso V do caput do

art. 9º e do segurado especial, independentemente de as

operações de venda ou consignação terem sido

realizadas diretamente com estes ou com intermediário

pessoa física, exceto nos casos do inciso III;

II - pela pessoa física não produtor rural, que fica sub-

rogada no cumprimento das obrigações do produtor rural

pessoa física de que trata a alínea "a" do inciso V

do caput do art. 9º e do segurado especial, quando

adquire produção para venda, no varejo, a consumidor

pessoa física; ou

III - pela pessoa física de que trata alínea "a" do inciso V

do caput do art. 9º e pelo segurado especial, caso

comercializem sua produção com adquirente domiciliado

no exterior, diretamente, no varejo, a consumidor pessoa

física, a outro produtor rural pessoa física ou a outro

segurado especial.

- O produtor rural pessoa física continua obrigado a

arrecadar e recolher ao Instituto Nacional do Seguro

Social a contribuição do segurado empregado e do

trabalhador avulso a seu serviço, descontando-a da

respectiva remuneração, nos mesmos prazos e segundo

as mesmas normas aplicadas às empresas em geral.

(Decreto 3.048, art. 200, § 8º);

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- Sem prejuízo do disposto no inciso III do § 7o, o

produtor rural pessoa física e o segurado especial são

obrigados a recolher, diretamente, a contribuição

incidente sobre a receita bruta proveniente: (Decreto

3.048, art. 200, § 9º);

I - da comercialização de artigos de artesanato

elaborados com matéria-prima produzida pelo respectivo

grupo familiar;

II - de comercialização de artesanato ou do exercício de

atividade artística, observado o disposto nos incisos VII e

VIII do § 8o do art. 9o; e

III - de serviços prestados, de equipamentos utilizados e

de produtos comercializados no imóvel rural, desde que

em atividades turística e de entretenimento

desenvolvidas no próprio imóvel, inclusive hospedagem,

alimentação, recepção, recreação e atividades

pedagógicas, bem como taxa de visitação e serviços

especiais.

- O segurado especial é obrigado a arrecadar a

contribuição de trabalhadores a seu serviço e a recolhê-la

no prazo referido na alínea “b” do inciso I do art. 216.

(Decreto 3.048, art. 200, § 10º);

- Equipara-se ao empregador rural pessoa física o

consórcio simplificado de produtores rurais, formado pela

união de produtores rurais pessoas físicas, que outorgar

a um deles poderes para contratar, gerir e demitir

trabalhadores rurais, na condição de empregados, para

prestação de serviços, exclusivamente, aos seus

integrantes, mediante documento registrado em cartório

de títulos e documentos. (Decreto 3.048, art. 200-A);

- O documento de que trata o caput deverá conter a

identificação de cada produtor, seu endereço pessoal e o

de sua propriedade rural, bem como o respectivo registro

no Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária

ou informações relativas à parceria, arrendamento ou

equivalente e à matrícula no INSS de cada um dos

produtores rurais. (Decreto 3.048, art. 200-A, § 1º);

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- O consórcio deverá ser matriculado no INSS, na

forma por este estabelecida, em nome do empregador a

quem hajam sido outorgados os mencionados poderes.

(Decreto 3.048, art. 200-A, § 2º);

- As contribuições de que tratam o inciso I do art.

201 e o art. 202, bem como a devida ao Serviço Nacional

Rural, são substituídas, em relação à remuneração paga,

devida ou creditada ao trabalhador rural contratado pelo

consórcio simplificado de produtores rurais de que trata o

art. 200-A, pela contribuição dos respectivos produtores

rurais. (Decreto 3.048, art. 200-B)

1.5 – Resumo

Tabela resumo das contribuições dos segurados

Segurados Base Alíquota

Empregado,

Empregado

doméstico,

Avulso

até R$ 1.556,94 8,00

de R$ 1.556,95 até R$ 2.594,92 9,00

de R$ 2.594,93 até R$ 5.189,82 11,00

Contribuinte

Individual

Atividade por conta própria 20%

Serviço prestado à pessoa jurídica 11%

Serviço prestado à entidade isenta

da cota patronal

20%

Contribuinte individual que recolha

sobre um salário mínimo1

11% sobre um

salário mínimo

Microempreendedor individual

com receita de até R$ 60.000,002

5% sobre um

salário mínimo

Serviço prestado à pessoa física 20% podendo

1Alíquota exclusiva para o contribuinte individual (não prestador de serviço à pessoa jurídica)

que optar por não ter direito à aposentadoria especial ou por tempo de contribuição, nos termos da Lei Complementar 123/2006 (Plano de Inclusão Previdenciária).

2 Alíquota exclusiva do microempreendedor individual que optar por não ter direito à

aposentadoria por tempo de contribuição ou aposentadoria especial - Lei 12.470 de 31 de Agosto de 2011 – DOU de 01/09/2011.

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equiparada à empresa, a produtor

rural pessoa física, à missão

diplomática e repartição consular

de careira estrangeira

deduzir-se de 9%

se o valor foi

declarado pelo

tomador do

serviço

Segurado

facultativo

Valor por ele declarado entre o

salário-mínimo e o teto do INSS

20%

Segurado facultativo que recolha

sobre um salário mínimo3

11% sobre um

salário mínimo

Donas de casa o CadÚnico4 5% sobre um

salário mínimo

Segurado

especial

Receita bruta da comercialização 2% parcela

básica; 0,1%

GILRAT; 0,2%

Senar

3Alíquota exclusiva para o segurado facultativo que optar por não ter direito à aposentadoria

por tempo de contribuição, nos termos da Lei Complementar 123/2006 (Plano de Inclusão Previdenciária).

4Alíquota exclusiva do segurada (o) facultativo de baixa renda que optar por não ter direito à

aposentadoria por tempo de contribuição, sendo requisito para o INSS que só podem se inscrever como segurados facultativos de baixa renda: as donas de casa e os homens que são donos de casa, desde que a família esteja inscrita no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico). A renda da família não pode ultrapassar a quantia de dois salários mínimos mensais. - Lei 12.470 de 31 de Agosto de 2011 – DOU de 01/09/2011

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SALÁRIO DE CONTRIBUIÇÃO

Empregado e trabalhador avulso

A remuneração auferida em uma ou mais empresas, assim entendida a totalidade dos rendimentos pagos, devidos ou creditados a qualquer título, durante o mês, destinados a retribuir o trabalho, qualquer que seja a sua forma, inclusive as gorjetas, os ganhos habituais sob a forma de utilidades e os adiantamentos decorrentes de reajuste salarial, quer pelos serviços efetivamente prestados, quer pelo tempo à disposição do empregador ou tomador de serviços nos termos da lei ou do contrato ou, ainda, de convenção ou acordo coletivo de trabalho ou sentença normativa;

Empregado doméstico

A remuneração registrada na Carteira de Trabalho e Previdência Social, observadas as normas a serem estabelecidas em regulamento para comprovação do vínculo empregatício e do valor da remuneração;

Contribuinte individual A remuneração auferida em uma ou mais empresas ou pelo exercício de sua atividade por conta própria, durante o mês, prestadas a pessoas físicas ou jurídicas;

Segurado facultativo O valor por ele declarado entre o salário-mínimo e o teto do INSS.

Dirigente sindical - empregado

A remuneração paga, devida ou creditada pela entidade sindical, pela empresa ou por ambas;

Dirigente sindical - avulso A remuneração paga, devida ou creditada pela entidade sindical.

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2 –Contribuições dos tomadores de serviço 2.1 – Fundamento

- Constituição Federal, art. 195, inciso II, Lei nº

8.212/91,Lei 8.213/91, Decreto 3.048/99 e Lei 10.666/03.

2.2 – Incidem sobre:

*previdenciárias -> contribuições sobre a folha de

pagamento e demais rendimentos

*toda a seguridade social -> contribuições sobre a

receita ou faturamento e a incidência sobre o lucro

2.3 – Espécies de tomadores de serviço:

2.3.1 – Doméstico

- A contribuição do empregador doméstico é de 8 %

(oito por cento) do salário-de-contribuição do empregado

doméstico a seu serviço. (Lei Complementar 150, art. 34,

inciso III);

- Presentes os elementos da relação de emprego

doméstico, o empregador doméstico não poderá

contratar microempreendedor individual de que trata o

art. 18-A da Lei Complementar nº 123, de 14 de

dezembro de 2006, sob pena de ficar sujeito a todas as

obrigações dela decorrentes, inclusive trabalhistas,

tributárias e previdenciárias. (Lei 8.212, art. 24, parágrafo

único)

Folha de salários e demais rendimentos do trabalho

pagos ou creditados, a qualquer título, à PF que lhe preste serviço, mesmo sem

vínculo empreatício

A receita ou faturamento O lucro

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2.3.2 – Empresa e equiparado; cooperativa de produção

e da empresa sobre os serviços cooperativos

- A contribuição a cargo da empresa, destinada à

Seguridade Social, além do disposto no art. 23, é de:

(Lei 8.212, art. 22)

I - vinte por cento sobre o total das remunerações pagas,

devidas ou creditadas a qualquer título, durante o mês,

aos segurados empregados e trabalhadores avulsos que

lhe prestem serviços, destinadas a retribuir o trabalho,

qualquer que seja a sua forma, inclusive as gorjetas, os

ganhos habituais sob a forma de utilidades e os

adiantamentos decorrentes de reajuste salarial, quer

pelos serviços efetivamente prestados, quer pelo tempo à

disposição do empregador ou tomador de serviços, nos

termos da lei ou do contrato ou, ainda, de convenção ou

acordo coletivo de trabalho ou sentença normativa.

II - para o financiamento do benefício previsto nos arts.

57 e 58 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, e

daqueles concedidos em razão do grau de incidência de

incapacidade laborativa decorrente dos riscos ambientais

do trabalho, sobre o total das remunerações pagas ou

creditadas, no decorrer do mês, aos segurados

empregados e trabalhadores avulsos:

III - vinte por cento sobre o total das remunerações pagas

ou creditadas a qualquer título, no decorrer do mês, aos

1% empresas em cuja

atividade preponderante o risco de acidentes do

trabalho seja considerado leve

2% empresas em cuja

atividade preponderante esse risco seja

considerado médio

3% empresas em cuja

atividade preponderante esse risco seja

considerado grave

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segurados contribuintes individuais que lhe prestem

serviços;

IV - quinze por cento sobre o valor bruto da nota fiscal ou

fatura de prestação de serviços, relativamente a serviços

que lhe são prestados por cooperados por intermédio de

cooperativas de trabalho.

- No caso de bancos comerciais, bancos de

investimentos, bancos de desenvolvimento, caixas

econômicas, sociedades de crédito, financiamento e

investimento, sociedades de crédito imobiliário,

sociedades corretoras, distribuidoras de títulos e valores

mobiliários, empresas de arrendamento mercantil,

cooperativas de crédito, empresas de seguros privados e

de capitalização, agentes autônomos de seguros

privados e de crédito e entidades de previdência privada

abertas e fechadas, além das contribuições referidas

neste artigo e no art. 23, é devida a contribuição adicional

de dois vírgula cinco por cento sobre a base de cálculo

definida nos incisos I e III deste artigo. (Lei 8.212, art. 22,

§ 1o);

- Não integram a remuneração as parcelas de que

trata o § 9º do art. 28. (Lei 8.212, art. 22, § 2o);

- O Ministério do Trabalho e da Previdência Social

poderá alterar, com base nas estatísticas de acidentes do

trabalho, apuradas em inspeção, o enquadramento de

empresas para efeito da contribuição a que se refere o

inciso II deste artigo, a fim de estimular investimentos em

prevenção de acidentes. (Lei 8.212, art. 22, § 3o);

- O Poder Executivo estabelecerá, na forma da lei,

ouvido o Conselho Nacional da Seguridade Social,

mecanismos de estímulo às empresas que se utilizem de

empregados portadores de deficiências física, sensorial

e/ou mental com desvio do padrão médio. (Lei 8.212, art.

22, § 4o);

- Não se considera como remuneração direta ou

indireta, para os efeitos desta Lei, os valores

despendidos pelas entidades religiosas e instituições de

ensino vocacional com ministro de confissão religiosa,

membros de instituto de vida consagrada, de

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congregação ou de ordem religiosa em face do seu

mister religioso ou para sua subsistência desde que

fornecidos em condições que independam da natureza e

da quantidade do trabalho executado. (Lei 8.212, art. 22,

§ 13o);

- As contribuições a cargo da empresa provenientes

do faturamento e do lucro, destinadas à Seguridade

Social, além do disposto no art. 22, são calculadas

mediante a aplicação das seguintes alíquotas: (Lei 8.212,

art. 23);

- No caso das instituições citadas no § 1º do art. 22

desta Lei, a alíquota da contribuição prevista no inciso II

é de 15% (quinze por cento). (Lei 8.212, art. 23, § 1o);

- O disposto neste artigo não se aplica às pessoas

de que trata o art. 25. (Lei 8.212, art. 23, § 2o);

- As disposições legais sobre aposentadoria

especial do segurado filiado ao Regime Geral de

Previdência Social aplicam-se, também, ao cooperado

filiado à cooperativa de trabalho e de produção que

trabalha sujeito a condições especiais que prejudiquem a

sua saúde ou a sua integridade física. (Lei 10.666/03, art.

1);

2% sobre sua receita bruta, estabelecida segundo o disposto no § 1º do art. 1º

do Decreto-lei nº 1.940, de 25 de maio de 1982, com a redação dada

pelo art. 22, do Decreto-lei nº 2.397, de 21 de dezembro de 1987, e

alterações posteriores

10% sobre o lucro líquido do período-

base, antes da provisão para o Imposto de Renda, ajustado na

forma do art. 2º da Lei nº 8.034, de 12 de abril de 1990

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- Será devida contribuição adicional de nove, sete

ou cinco pontos percentuais, a cargo da empresa

tomadora de serviços de cooperado filiado a cooperativa

de trabalho, incidente sobre o valor bruto da nota fiscal

ou fatura de prestação de serviços, conforme a atividade

exercida pelo cooperado permita a concessão de

aposentadoria especial após quinze, vinte ou vinte e

cinco anos de contribuição, respectivamente (Lei

10.666/03, art. 1, § 1º);

- A contribuição a cargo da empresa, destinada à

seguridade social, é de: III - quinze por cento sobre o

valor bruto da nota fiscal ou fatura de prestação de

serviços, relativamente a serviços que lhes são prestados

por cooperados por intermédio de cooperativas de

trabalho, observado, no que couber, as disposições dos

§§ 7º e 8º do art. 219; (Decreto 3.048, art. 201, III);

- No caso de banco comercial, banco de

investimento, banco de desenvolvimento, caixa

econômica, sociedade de crédito, financiamento e

investimento, sociedade de crédito imobiliário, inclusive

associação de poupança e empréstimo, sociedade

corretora, distribuidora de títulos e valores mobiliários,

inclusive bolsa de mercadorias e de valores, empresa de

arrendamento mercantil, cooperativa de crédito, empresa

de seguros privados e de capitalização, agente autônomo

de seguros privados e de crédito e entidade de

previdência privada, aberta e fechada, além das

contribuições referidas nos incisos I e II do caput e nos

arts. 202 e 204, é devida a contribuição adicional de

doisvírgula cinco por cento sobre a base de cálculo

definida nos incisos I e II do caput. (Decreto 3.048, art.

201, § 6º);

- A contribuição da empresa, destinada ao

financiamento da aposentadoria especial, nos termos dos

arts. 64 a 70, e dos benefícios concedidos em razão do

grau de incidência de incapacidade laborativa decorrente

dos riscos ambientais do trabalho corresponde à

aplicação dos seguintes percentuais, incidentes sobre o

total da remuneração paga, devida ou creditada a

qualquer título, no decorrer do mês, ao segurado

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empregado e trabalhador avulso: (Decreto 3.048, art.

202)

I - um por cento para a empresa em cuja atividade

preponderante o risco de acidente do trabalho seja

considerado leve;

II - dois por cento para a empresa em cuja atividade

preponderante o risco de acidente do trabalho seja

considerado médio; ou

III - três por cento para a empresa em cuja atividade

preponderante o risco de acidente do trabalho seja

considerado grave.

- As alíquotas constantes do caput serão

acrescidas de doze, nove ou seis pontos percentuais,

respectivamente, se a atividade exercida pelo segurado a

serviço da empresa ensejar a concessão de

aposentadoria especial após quinze, vinte ou vinte e

cinco anos de contribuição. (Decreto 3.048, art. 202,

§ 1º);

- O acréscimo de que trata o parágrafo anterior

incide exclusivamente sobre a remuneração do segurado

sujeito às condições especiais que prejudiquem a saúde

ou a integridade física. (Decreto 3.048, art. 202, § 2º);

- Considera-se preponderante a atividade que

ocupa, na empresa, o maior número de segurados

empregados e trabalhadores avulsos.(Decreto 3.048, art.

202, § 3º);

- A atividade econômica preponderante da empresa

e os respectivos riscos de acidentes do trabalho

compõem a Relação de Atividades Preponderantes e

correspondentes Graus de Risco, prevista no Anexo

V.(Decreto 3.048, art. 202, § 4º);

- É de responsabilidade da empresa realizar o

enquadramento na atividade preponderante, cabendo à

Secretaria da Receita Previdenciária do Ministério da

Previdência Social revê-lo a qualquer tempo. (Decreto

3.048, art. 202, § 5º);

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- Verificado erro no auto-enquadramento, a

Secretaria da Receita Previdenciária adotará as medidas

necessárias à sua correção, orientará o responsável pela

empresa em caso de recolhimento indevido e procederá

à notificação dos valores devidos. (Decreto 3.048, art.

202, § 6º);

- O disposto neste artigo não se aplica à pessoa

física de que trata a alínea "a" do inciso V do caput do

art. 9º.(Decreto 3.048, art. 202, § 7º);

- Quando se tratar de produtor rural pessoa jurídica

que se dedique à produção rural e contribua nos moldes

do inciso IV do caput do art. 201, a contribuição referida

neste artigo corresponde a zero vírgula um por cento

incidente sobre a receita bruta proveniente da

comercialização de sua produção. (Decreto 3.048, art.

202, § 8º);

- Será devida contribuição adicional de doze, nove

ou seis pontos percentuais, a cargo da cooperativa de

produção, incidente sobre a remuneração paga, devida

ou creditada ao cooperado filiado, na hipótese de

exercício de atividade que autorize a concessão de

aposentadoria especial após quinze, vinte ou vinte e

cinco anos de contribuição, respectivamente. (Decreto

3.048, art. 202, § 10º);

- Será devida contribuição adicional de nove, sete

ou cinco pontos percentuais, a cargo da empresa

tomadora de serviços de cooperado filiado a cooperativa

de trabalho, incidente sobre o valor bruto da nota fiscal

ou fatura de prestação de serviços, conforme a atividade

exercida pelo cooperado permita a concessão de

aposentadoria especial após quinze, vinte ou vinte e

cinco anos de contribuição, respectivamente. (Decreto

3.048, art. 202, § 11º);

- Para os fins do § 11, será emitida nota fiscal ou

fatura de prestação de serviços específica para a

atividade exercida pelo cooperado que permita a

concessão de aposentadoria especial. (Decreto 3.048,

art. 202, § 12º);

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- A empresa informará mensalmente, por meio da

Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo

de Serviço e Informações à Previdência Social - GFIP, a

alíquota correspondente ao seu grau de risco, a

respectiva atividade preponderante e a atividade do

estabelecimento, apuradas de acordo com o disposto nos

§§ 3o e 5o.(Decreto 3.048, art. 202, § 13º);

- As alíquotas constantes nos incisos I a III do art.

202 serão reduzidas em até cinquenta por cento ou

aumentadas em até cem por cento, em razão do

desempenho da empresa em relação à sua respectiva

atividade, aferido pelo Fator Acidentário de Prevenção -

FAP.(Decreto 3.048, art. 202-A);

- O FAP consiste num multiplicador variável num

intervalo contínuo de cinco décimos (0,5000) a dois

inteiros (2,0000), aplicado com quatro casas decimais,

considerado o critério de arredondamento na quarta casa

decimal, a ser aplicado à respectiva alíquota. (Decreto

3.048, art. 202-A, § 1o);

- Para fins da redução ou majoração a que se refere

o caput, proceder-se-á à discriminação do desempenho

da empresa, dentro da respectiva atividade econômica, a

partir da criação de um índice composto pelos índices de

gravidade, de frequência e de custo que pondera os

respectivos percentis com pesos de cinquenta por cento,

de trinta cinco por cento e de quinze por cento,

respectivamente. (Decreto 3.048, art. 202-A, § 2o);

- Os índices de frequência, gravidade e custo serão

calculados segundo metodologia aprovada pelo Conselho

Nacional de Previdência Social, levando-se em conta:

(Decreto 3.048, art. 202-A, § 4o);

I - para o índice de frequência, os registros de acidentes

e doenças do trabalho informados ao INSS por meio de

Comunicação de Acidente do Trabalho - CAT e de

benefícios acidentários estabelecidos por nexos técnicos

pela perícia médica do INSS, ainda que sem CAT a eles

vinculados;

II - para o índice de gravidade, todos os casos de auxílio-

doença, auxílio-acidente, aposentadoria por invalidez e

pensão por morte, todos de natureza acidentária, aos

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quais são atribuídos pesos diferentes em razão da

gravidade da ocorrência, como segue:

a) pensão por morte: peso de cinquenta por cento;

b) aposentadoria por invalidez: peso de trinta por cento;

e

c) auxílio-doença e auxílio-acidente: peso de dez por

cento para cada um; e

III - para o índice de custo, os valores dos benefícios de

natureza acidentária pagos ou devidos pela Previdência

Social, apurados da seguinte forma:

a) nos casos de auxílio-doença, com base no tempo de

afastamento do trabalhador, em meses e fração de mês;

e (Incluído pelo Decreto nº 6.957, de 2009)

b) nos casos de morte ou de invalidez, parcial ou total,

mediante projeção da expectativa de sobrevida do

segurado, na data de início do benefício, a partir da tábua

de mortalidade construída pela Fundação Instituto

Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE para toda a

população brasileira, considerando-se a média nacional

única para ambos os sexos.

- O Ministério da Previdência Social publicará

anualmente, sempre no mesmo mês, no Diário Oficial da

União, os róis dos percentis de frequência, gravidade e

custo por Subclasse da Classificação Nacional de

Atividades Econômicas - CNAE e divulgará na rede

mundial de computadores o FAP de cada empresa, com

as respectivas ordens de freqüência, gravidade, custo e

demais elementos que possibilitem a esta verificar o

respectivo desempenho dentro da sua CNAE-

Subclasse. (Decreto 3.048, art. 202-A, § 5o);

- Para o cálculo anual do FAP, serão utilizados os

dados de janeiro a dezembro de cada ano, até completar

o período de dois anos, a partir do qual os dados do ano

inicial serão substituídos pelos novos dados anuais

incorporados.(Decreto 3.048, art. 202-A, § 7o);

- Para a empresa constituída após janeiro de 2007,

o FAP será calculado a partir de 1o de janeiro do ano ano

seguinte ao que completar dois anos de

constituição. (Decreto 3.048, art. 202-A, § 8o);

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- Excepcionalmente, no primeiro processamento do

FAP serão utilizados os dados de abril de 2007 a

dezembro de 2008. (Decreto 3.048, art. 202-A, § 9o);

- A metodologia aprovada pelo Conselho Nacional

de Previdência Social indicará a sistemática de cálculo e

a forma de aplicação de índices e critérios acessórios à

composição do índice composto do FAP. (Decreto 3.048,

art. 202-A, § 10o);

- O FAP atribuído às empresas pelo Ministério da

Previdência Social poderá ser contestado perante o

Departamento de Políticas de Saúde e Segurança

Ocupacional da Secretaria Políticas de Previdência

Social do Ministério da Previdência Social, no prazo de

trinta dias da sua divulgação oficial. (Decreto 3.048, art.

202-B);

- A contestação de que trata o caput deverá versar,

exclusivamente, sobre razões relativas a divergências

quanto aos elementos previdenciários que compõem o

cálculo do FAP. (Decreto 3.048, art. 202-B, § 1o);

- Da decisão proferida pelo Departamento de

Políticas de Saúde e Segurança Ocupacional, caberá

recurso, no prazo de trinta dias da intimação da decisão,

para a Secretaria de Políticas de Previdência Social, que

examinará a matéria em caráter terminativo. (Decreto

3.048, art. 202-B, § 2o);

- O processo administrativo de que trata este artigo

tem efeito suspensivo. (Decreto 3.048, art. 202-B, § 3o);

- A fim de estimular investimentos destinados a

diminuir os riscos ambientais no trabalho, o Ministério da

Previdência e Assistência Social poderá alterar o

enquadramento de empresa que demonstre a melhoria

das condições do trabalho, com redução dos agravos à

saúde do trabalhador, obtida através de investimentos

em prevenção e em sistemas gerenciais de

risco.(Decreto 3.048, art. 203);

- A alteração do enquadramento estará

condicionada à inexistência de débitos em relação às

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contribuições devidas ao Instituto Nacional do Seguro

Social e aos demais requisitos estabelecidos pelo

Ministério da Previdência e Assistência Social.(Decreto

3.048, art. 203, § 1o);

- O Instituto Nacional do Seguro Social, com base

principalmente na comunicação prevista no art. 336,

implementará sistema de controle e acompanhamento de

acidentes do trabalho.(Decreto 3.048, art. 203, § 2o);

- Verificado o descumprimento por parte da

empresa dos requisitos fixados pelo Ministério da

Previdência e Assistência Social, para fins de

enquadramento de que trata o artigo anterior, o Instituto

Nacional do Seguro Social procederá à notificação dos

valores devidos.(Decreto 3.048, art. 203, § 3o);

- A aposentadoria especial será devida, uma vez

cumprida a carência exigida nesta Lei, ao segurado que

tiver trabalhado sujeito a condições especiais que

prejudiquem a saúde ou a integridade física, durante 15

(quinze), 20 (vinte) ou 25 (vinte e cinco) anos, conforme

dispuser a lei. (Lei 8.213, art 57, caput);

- O benefício previsto neste artigo será financiado

com os recursos provenientes da contribuição de que

trata o inciso II do art. 22 da Lei no 8.212, de 24 de julho

de 1991, cujas alíquotas serão acrescidas de doze, nove

ou seis pontos percentuais, conforme a atividade

exercida pelo segurado a serviço da empresa permita a

concessão de aposentadoria especial após quinze, vinte

ou vinte e cinco anos de contribuição,

respectivamente. (Lei 8.213, art 57, § 6º);

- O acréscimo de que trata o parágrafo anterior

incide exclusivamente sobre a remuneração do segurado

sujeito às condições especiais referidas no caput. (Lei

8.213, art 57, § 7º);

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2.3.4 - Contribuições substitutivas da parte patronal

2.3.4.1 – Associações desportivas que mantêm equipe de

futebol profissional

- A contribuição empresarial da associação

desportiva que mantém equipe de futebol profissional

destinada à Seguridade Social, em substituição à prevista

nos incisos I e II deste artigo, corresponde a cinco por

cento da receita bruta, decorrente dos espetáculos

desportivos de que participem em todo território nacional

em qualquer modalidade desportiva, inclusive jogos

internacionais, e de qualquer forma de patrocínio,

licenciamento de uso de marcas e símbolos, publicidade,

propaganda e de transmissão de espetáculos

desportivos. (Lei 8.212, art. 22, § 6o);

- Caberá à entidade promotora do espetáculo a

responsabilidade de efetuar o desconto de cinco por

cento da receita bruta decorrente dos espetáculos

desportivos e o respectivo recolhimento ao Instituto

Nacional do Seguro Social, no prazo de até dois dias

úteis após a realização do evento. (Lei 8.212, art. 22, §

7o);

- Caberá à associação desportiva que mantém

equipe de futebol profissional informar à entidade

promotora do espetáculo desportivo todas as receitas

auferidas no evento, discriminando-as detalhadamente.

(Lei 8.212, art. 22, § 8o);

- No caso de a associação desportiva que mantém

equipe de futebol profissional receber recursos de

Associações desportivas que mantem futebol

profissional

Produtores rurais pessoas físicas e

jurídicas Agroindústrias

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empresa ou entidade, a título de patrocínio, licenciamento

de uso de marcas e símbolos, publicidade, propaganda e

transmissão de espetáculos, esta última ficará com a

responsabilidade de reter e recolher o percentual de

cinco por cento da receita bruta decorrente do evento,

inadmitida qualquer dedução, no prazo estabelecido na

alínea "b", inciso I, do art. 30 desta Lei. (Lei 8.212, art.

22, § 9o);

- Não se aplica o disposto nos §§ 6º ao 9º às

demais associações desportivas, que devem contribuir na

forma dos incisos I e II deste artigo e do art. 23 desta Lei.

(Lei 8.212, art. 22, § 10o);

- O disposto nos §§ 6º ao 9º deste artigo aplica-se à

associação desportiva que mantenha equipe de futebol

profissional e atividade econômica organizada para a

produção e circulação de bens e serviços e que se

organize regularmente, segundo um dos tipos regulados

nos arts. 1.039 a 1.092 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro

de 2002 - Código Civil. (Lei 8.212, art. 22, § 11o);

- O disposto no § 11 deste artigo aplica-se apenas

às atividades diretamente relacionadas com a

manutenção e administração de equipe profissional de

futebol, não se estendendo às outras atividades

econômicas exercidas pelas referidas sociedades

empresariais beneficiárias. (Lei 8.212, art. 22, § 11-A);

- Cabe à empresa ou entidade que repassar

recursos a associação desportiva que mantém equipe de

futebol profissional, a título de patrocínio, licenciamento

de uso de marcas e símbolos, publicidade, propaganda e

transmissão de espetáculos, a responsabilidade de reter

e recolher, no prazo estabelecido na alínea "b" do inciso I

do art. 216, o percentual de cinco por cento da receita

bruta, inadmitida qualquer dedução. (Decreto 3.048, art.

205, § 3º);

- O Conselho Deliberativo do Instituto Nacional de

Desenvolvimento do Desporto informará ao Instituto

Nacional do Seguro Social, com a antecedência

necessária, a realização de todo espetáculo esportivo de

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que a associação desportiva referida no caput participe

no território nacional. (Decreto 3.048, art. 205, § 4º);

- O não-recolhimento das contribuições a que se

referem os §§ 1º e 3º nos prazos estabelecidos no

§ 1º deste artigo e na alínea "b" do inciso I do art. 216,

respectivamente, sujeitará os responsáveis ao

pagamento de atualização monetária, quando couber,

juros moratórios e multas, na forma do art. 239. (Decreto

3.048, art. 205, § 5º);

- O não-desconto ou a não-retenção das

contribuições a que se referem os §§ 1º e 3º sujeitará a

entidade promotora do espetáculo, a empresa ou a

entidade às penalidades previstas no art. 283. (Decreto

3.048, art. 205, § 6º);

- O disposto neste artigo não se aplica às demais

entidades desportivas, que continuam a contribuir na

forma dos arts. 201, 202 e 204, a partir da competência

novembro de 1991. (Decreto 3.048, art. 205, § 7º);

- O disposto no caput e §§ 1º a 6º aplica-se à

associação desportiva que mantém equipe de futebol

profissional e que se organize na forma da Lei nº 9.615,

de 24 de março de 1998. (Decreto 3.048, art. 205, § 8º)

2.3.4.2 – Produtores rurais pessoas físicas e jurídicas e

pescadores

- A contribuição do empregador rural pessoa física,

em substituição à contribuição de que tratam os incisos I

e II do art. 22, e a do segurado especial, referidos,

respectivamente, na alínea a do inciso V e no inciso VII

do art. 12 desta Lei, destinada à Seguridade Social, é de:

(Lei 8.212, art. 25)

I - 2% da receita bruta proveniente da comercialização da

sua produção;

II - 0,1% da receita bruta proveniente da comercialização

da sua produção para financiamento das prestações por

acidente do trabalho.

- O segurado especial de que trata este artigo, além

da contribuição obrigatória referida no caput, poderá

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contribuir, facultativamente, na forma do art. 21 desta

Lei. (Lei 8.212, art. 25, § 1º);

- A pessoa física de que trata a alínea "a" do inciso

V do art. 12 contribui, também, obrigatoriamente, na

forma do art. 21 desta Lei. (Lei 8.212, art. 25, § 2º);

- Integram a produção, para os efeitos deste artigo,

os produtos de origem animal ou vegetal, em estado

natural ou submetidos a processos de beneficiamento ou

industrialização rudimentar, assim compreendidos, entre

outros, os processos de lavagem, limpeza,

descaroçamento, pilagem, descascamento, lenhamento,

pasteurização, resfriamento, secagem, fermentação,

embalagem, cristalização, fundição, carvoejamento,

cozimento, destilação, moagem, torrefação, bem como os

subprodutos e os resíduos obtidos através desses

processos. (Lei 8.212, art. 25, § 3º);

- Integra a receita bruta de que trata este artigo,

além dos valores decorrentes da comercialização da

produção relativa aos produtos a que se refere o §

3o deste artigo, a receita proveniente: (Lei 8.212, art. 25,

§ 10º)

I – da comercialização da produção obtida em razão de

contrato de parceria ou meação de parte do imóvel rural;

II – da comercialização de artigos de artesanato de que

trata o inciso VII do § 10 do art. 12 desta Lei;

III – de serviços prestados, de equipamentos utilizados e

de produtos comercializados no imóvel rural, desde que

em atividades turística e de entretenimento

desenvolvidas no próprio imóvel, inclusive hospedagem,

alimentação, recepção, recreação e atividades

pedagógicas, bem como taxa de visitação e serviços

especiais;

IV – do valor de mercado da produção rural dada em

pagamento ou que tiver sido trocada por outra, qualquer

que seja o motivo ou finalidade; e

V – de atividade artística de que trata o inciso VIII do § 10

do art. 12 desta Lei.

- Considera-se processo de beneficiamento ou

industrialização artesanal aquele realizado diretamente

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pelo próprio produtor rural pessoa física, desde que não

esteja sujeito à incidência do Imposto Sobre Produtos

Industrializados – IPI. (Lei 8.212, art. 25, § 11º);

- Equipara-se ao empregador rural pessoa física o

consórcio simplificado de produtores rurais, formado pela

união de produtores rurais pessoas físicas, que outorgar

a um deles poderes para contratar, gerir e demitir

trabalhadores para prestação de serviços,

exclusivamente, aos seus integrantes, mediante

documento registrado em cartório de títulos e

documentos. (Lei 8.212, art. 25-A);

- O documento de que trata o caput deverá conter a

identificação de cada produtor, seu endereço pessoal e o

de sua propriedade rural, bem como o respectivo registro

no Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária -

INCRA ou informações relativas a parceria,

arrendamento ou equivalente e a matrícula no Instituto

Nacional do Seguro Social – INSS de cada um dos

produtores rurais. (Lei 8.212, art. 25-A, § 1o);

- O consórcio deverá ser matriculado no INSS em

nome do empregador a quem hajam sido outorgados os

poderes, na forma do regulamento. (Lei 8.212, art. 25-A,

§ 2o);

- Os produtores rurais integrantes do consórcio de

que trata o caput serão responsáveis solidários em

relação às obrigações previdenciárias. (Lei 8.212, art. 25-

A, § 3o);

- As contribuições de que tratam os incisos I e II do

art. 22 desta Lei são substituídas, em relação à

remuneração paga, devida ou creditada ao trabalhador

rural contratado pelo consórcio simplificado de produtores

rurais de que trata o art. 25A, pela contribuição dos

respectivos produtores rurais, calculada na forma do art.

25 desta Lei. (Lei 8.212, art. 22-B);

- O segurado especial referido neste artigo, além da

contribuição obrigatória de que tratam os incisos I e II do

caput, poderá contribuir, facultativamente, na forma do

art. 199. (Decreto 3.048, art. 200, § 2º);

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- O produtor rural pessoa física de que trata a alínea "a" do

inciso V do caput do art. 9º contribui, também,

obrigatoriamente, na forma do art. 199, observando ainda

o disposto nas alíneas "a" e "b" do inciso I do art. 216.

(Decreto 3.048, art. 200, § 3º);

- Integra a receita bruta de que trata este artigo, além dos

valores decorrentes da comercialização da produção

relativa aos produtos a que se refere o § 5o, a receita

proveniente: (Decreto 3.048, art. 200, § 4º)

- I - da comercialização da produção obtida em razão de

contrato de parceria ou meação de parte do imóvel rural;

- II - da comercialização de artigos de artesanato de que

trata o inciso VII do § 8o do art. 9o;

- III - de serviços prestados, de equipamentos utilizados e

de produtos comercializados no imóvel rural, desde que

em atividades turística e de entretenimento

desenvolvidas no próprio imóvel, inclusive hospedagem,

alimentação, recepção, recreação e atividades

pedagógicas, bem como taxa de visitação e serviços

especiais;

- IV - do valor de mercado da produção rural dada em

pagamento ou que tiver sido trocada por outra, qualquer

que seja o motivo ou finalidade; e

- V - de atividade artística de que trata o inciso VIII do § 8o

do art. 9o.

- Integram a produção, para os efeitos dos incisos I e II do

caput, observado o disposto no § 25 do art. 9o, os

produtos de origem animal ou vegetal, em estado natural

ou submetidos a processos de beneficiamento ou

industrialização rudimentar, assim compreendidos, entre

outros, os processos de lavagem, limpeza,

descaroçamento, pilagem, descascamento, lenhamento,

pasteurização, resfriamento, secagem, socagem,

fermentação, embalagem, cristalização, fundição,

carvoejamento, cozimento, destilação, moagem e

torrefação, bem como os subprodutos e os resíduos

obtidos por meio desses processos. (Decreto 3.048, art.

200, § 5º);

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- Não integra a base de cálculo da contribuição de que

trata este artigo: (Decreto 3.048, art. 200, § 6º)

- I - o produto vegetal destinado ao plantio e

reflorestamento;

- II - o produto vegetal vendido por pessoa ou entidade

que, registrada no Ministério da Agricultura e do

Abastecimento, se dedique ao comércio de sementes e

mudas no País;

- III - o produto animal destinado à reprodução ou criação

pecuária ou granjeira; e

- IV - o produto animal utilizado como cobaia para fins de

pesquisas científicas no País.

- A contribuição de que trata este artigo será recolhida:

(Decreto 3.048, art. 200, § 7º)

- I - pela empresa adquirente, consumidora ou

consignatária ou a cooperativa, que ficam sub-rogadas

no cumprimento das obrigações do produtor rural pessoa

física de que trata a alínea "a" do inciso V do caput do

art. 9º e do segurado especial, independentemente de as

operações de venda ou consignação terem sido

realizadas diretamente com estes ou com intermediário

pessoa física, exceto nos casos do inciso III;

- II - pela pessoa física não produtor rural, que fica sub-

rogada no cumprimento das obrigações do produtor rural

pessoa física de que trata a alínea "a" do inciso V do

caput do art. 9º e do segurado especial, quando adquire

produção para venda, no varejo, a consumidor pessoa

física; ou

- III - pela pessoa física de que trata alínea "a" do inciso V

do caput do art. 9º e pelo segurado especial, caso

comercializem sua produção com adquirente domiciliado

no exterior, diretamente, no varejo, a consumidor pessoa

física, a outro produtor rural pessoa física ou a outro

segurado especial.

- O produtor rural pessoa física continua obrigado a

arrecadar e recolher ao Instituto Nacional do Seguro

Social a contribuição do segurado empregado e do

trabalhador avulso a seu serviço, descontando-a da

respectiva remuneração, nos mesmos prazos e segundo

as mesmas normas aplicadas às empresas em geral.

(Decreto 3.048, art. 200, § 8º);

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- Sem prejuízo do disposto no inciso III do § 7o, o produtor

rural pessoa física e o segurado especial são obrigados a

recolher, diretamente, a contribuição incidente sobre a

receita bruta proveniente:

- I - da comercialização de artigos de artesanato

elaborados com matéria-prima produzida pelo respectivo

grupo familiar;

- II - de comercialização de artesanato ou do exercício de

atividade artística, observado o disposto nos incisos VII e

VIII do § 8o do art. 9o; e

- III - de serviços prestados, de equipamentos utilizados e

de produtos comercializados no imóvel rural, desde que

em atividades turística e de entretenimento

desenvolvidas no próprio imóvel, inclusive hospedagem,

alimentação, recepção, recreação e atividades

pedagógicas, bem como taxa de visitação e serviços

especiais. (Decreto 3.048, art. 200, § 9º);

- O segurado especial é obrigado a arrecadar a

contribuição de trabalhadores a seu serviço e a recolhê-la

no prazo referido na alínea “b” do inciso I do art. 216.

(Decreto 3.048, art. 200, § 10º);

- Equipara-se ao empregador rural pessoa física o

consórcio simplificado de produtores rurais, formado pela

união de produtores rurais pessoas físicas, que outorgar

a um deles poderes para contratar, gerir e demitir

trabalhadores rurais, na condição de empregados, para

prestação de serviços, exclusivamente, aos seus

integrantes, mediante documento registrado em cartório

de títulos e documentos. (Decreto 3.048, art. 200-A);

- O documento de que trata o caput deverá conter a

identificação de cada produtor, seu endereço pessoal e o

de sua propriedade rural, bem como o respectivo registro

no Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária

ou informações relativas à parceria, arrendamento ou

equivalente e à matrícula no INSS de cada um dos

produtores rurais. (Decreto 3.048, art. 200-A, § 1º);

- O consórcio deverá ser matriculado no INSS, na forma

por este estabelecida, em nome do empregador a quem

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hajam sido outorgados os mencionados poderes.

(Decreto 3.048, art. 200-A, § 2º);

- As contribuições de que tratam o inciso I do art. 201 e o

art. 202, bem como a devida ao Serviço Nacional Rural,

são substituídas, em relação à remuneração paga,

devida ou creditada ao trabalhador rural contratado pelo

consórcio simplificado de produtores rurais de que trata o

art. 200-A, pela contribuição dos respectivos produtores

rurais. (Decreto 3.048, art. 200-B);

- A contribuição a cargo da empresa, destinada à

seguridade social, é de: IV - dois vírgula cinco por cento

sobre o total da receita bruta proveniente da

comercialização da produção rural, em substituição às

contribuições previstas no inciso I do caput e no art. 202,

quando se tratar de pessoa jurídica que tenha como fim

apenas a atividade de produção rural. (Decreto 3.048, art.

201, IV);

2.3.4.3 – Agroindústrias

- Sofrerão incidência sobre a receita bruta, assim

entendida como o valor total da receita proveniente da

comercialização da produção própria e da adquirida de

terceiros, industrializada ou não. (Decreto 3.048, art. 201-

A, § 1º);

- O disposto neste artigo não se aplica às

operações relativas à prestação de serviços a terceiros,

cujas contribuições previdenciárias continuam sendo

devidas na forma do art. 201 e 202, obrigando-se a

empresa a elaborar folha de salários e registros

contábeis distintos. (Decreto 3.048, art. 201-A, § 2º);

- O disposto neste artigo não se aplica: (Decreto

3.048, art. 201-A, § 4º)

I - às sociedades cooperativas e às agroindústrias de

piscicultura, carcinicultura, suinocultura e avicultura; e

II - à pessoa jurídica que, relativamente à atividade rural,

se dedique apenas ao florestamento e reflorestamento

como fonte de matéria-prima para industrialização própria

mediante a utilização de processo industrial que

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modifique a natureza química da madeira ou a transforme

em pasta celulósica.

- Aplica-se o disposto no inciso II do § 4o ainda que

a pessoa jurídica comercialize resíduos vegetais ou

sobras ou partes da produção, desde que a receita bruta

decorrente dessa comercialização represente menos de

um por cento de sua receita bruta proveniente da

comercialização da produção. (Decreto 3.048, art. 201-A,

§ 5º)

- A contribuição devida pela agroindústria, definida,

para os efeitos desta Lei, como sendo o produtor rural

pessoa jurídica cuja atividade econômica seja a

industrialização de produção própria ou de produção

própria e adquirida de terceiros, incidente sobre o valor

da receita bruta proveniente da comercialização da

produção, em substituição às previstas nos incisos I e II

do art. 22 desta Lei, é de: (Lei 8.212, art. 22-A);

I - dois vírgula cinco por cento destinados à Seguridade

Social;

II - zero vírgula um por cento para o financiamento do

benefício previsto nos arts. 57 e 58 da Lei no 8.213, de 24

de julho de 1991, e daqueles concedidos em razão do

grau de incidência de incapacidade para o trabalho

decorrente dos riscos ambientais da atividade.

- O disposto neste artigo não se aplica às

operações relativas à prestação de serviços a terceiros,

cujas contribuições previdenciárias continuam sendo

devidas na forma do art. 22 desta Lei. (Lei 8.212, art. 22-

A, § 2o);

- Na hipótese do § 2o, a receita bruta

correspondente aos serviços prestados a terceiros será

excluída da base de cálculo da contribuição de que trata

o caput. (Lei 8.212, art. 22-A, § 3o);

- O disposto neste artigo não se aplica às

sociedades cooperativas e às agroindústrias de

piscicultura, carcinicultura, suinocultura e avicultura.

(Lei 8.212, art. 22-A, § 4o);

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- O disposto no inciso I do art. 3o da Lei no 8.315, de

23 de dezembro de 1991, não se aplica ao empregador

de que trata este artigo, que contribuirá com o adicional

de zero vírgula vinte e cinco por cento da receita bruta

proveniente da comercialização da produção, destinado

ao Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR).

(Lei 8.212, art. 22-A, § 5o);

- Não se aplica o regime substitutivo de que trata

este artigo à pessoa jurídica que, relativamente à

atividade rural, se dedique apenas ao florestamento e

reflorestamento como fonte de matéria-prima para

industrialização própria mediante a utilização de processo

industrial que modifique a natureza química da madeira

ou a transforme em pasta celulósica. (Lei 8.212, art. 22-

A, § 6o);

- Aplica-se o disposto no § 6o ainda que a pessoa

jurídica comercialize resíduos vegetais ou sobras ou

partes da produção, desde que a receita bruta decorrente

dessa comercialização represente menos de um por

cento de sua receita bruta proveniente da

comercialização da produção. (Lei 8.212, art. 22-A, § 7o);

3 –Contribuições da União

- A contribuição da União é constituída de recursos

adicionais do Orçamento Fiscal, fixados obrigatoriamente

na lei orçamentária anual.(Lei 8.212, art. 16);

- A União é responsável pela cobertura de

eventuais insuficiências financeiras da Seguridade Social,

quando decorrentes do pagamento de benefícios de

prestação continuada da Previdência Social, na forma da

Lei Orçamentária Anual.(Lei 8.212, art. 16, parágrafo

único);

- Para pagamento dos encargos previdenciários da

União, poderão contribuir os recursos da Seguridade

Social referidos na alínea "d" do parágrafo único do art.

11 desta Lei, na forma da Lei Orçamentária anual,

assegurada a destinação de recursos para as ações

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desta Lei de Saúde e Assistência Social.(Lei 8.212, art.

17);

- Os recursos da Seguridade Social referidos nas

alíneas "a", "b", "c" e "d" do parágrafo único do art. 11

desta Lei poderão contribuir, a partir do exercício de

1992, para o financiamento das despesas com pessoal e

administração geral apenas do Instituto Nacional do

Seguro Social-INSS, do Instituto Nacional de Assistência

Médica da Previdência Social-INAMPS, da Fundação

Legião Brasileira de Assistência-LBA e da Fundação

Centro Brasileira para Infância e Adolescência.(Lei 8.212,

art. 18);

- O Tesouro Nacional repassará mensalmente

recursos referentes às contribuições mencionadas nas

alíneas "d" e "e" do parágrafo único do art. 11 desta Lei,

destinados à execução do Orçamento da Seguridade

Social. (Lei 8.212, art. 19);

4 –Outras receitas da seguridade social

4.1 – Fundamento

- Lei 8.212/91 e Decreto 3.048

4.2 – Conteúdo

- Constituem outras receitas da Seguridade Social:

(Lei 8.212, art. 27 e Decreto 3.048, art. 213)

I - as multas, a atualização monetária e os juros

moratórios;

II - a remuneração recebida por serviços de

arrecadação,

III - as receitas provenientes de prestação de outros

serviços e de fornecimento ou arrendamento de bens;

IV - as demais receitas patrimoniais, industriais e

financeiras;

V - as doações, legados, subvenções e outras receitas

eventuais;

VI - 50% (cinquenta por cento) dos valores obtidos e

aplicados na forma do parágrafo único do art. 243 da

Constituição Federal;

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VII - 40% (quarenta por cento) do resultado dos leilões

dos bens apreendidos pelo Departamento da Receita

Federal;

VIII - outras receitas previstas em legislação

específica.

- As companhias seguradoras que mantêm o

seguro obrigatório de danos pessoais causados por

veículos automotores de vias terrestres, de que trata

a Lei nº 6.194, de dezembro de 1974, deverão repassar à

Seguridade Social 50% (cinquenta por cento) do valor

total do prêmio recolhido e destinado ao Sistema Único

de Saúde-SUS, para custeio da assistência médico-

hospitalar dos segurados vitimados em acidentes de

trânsito. (Lei 8.212, art. 27, parágrafo único)

5 –Contribuição sobre a receita de concursos de prognósticos

5.1 – Fundamento

- Lei 8.212/91 e Decreto 3.048

5.2 – Conteúdo

- Constitui receita da Seguridade Social a renda

líquida dos concursos de prognósticos, excetuando-se os

valores destinados ao Programa de Crédito Educativo.

(Lei 8.212, art. 26);

- Consideram-se concursos de prognósticos todos e

quaisquer concursos de sorteios de números, loterias,

apostas, inclusive as realizadas em reuniões hípicas, nos

âmbitos federal, estadual, do Distrito Federal e municipal.

(Lei 8.212, art. 26, § 1º);

- Para efeito do disposto neste artigo, entende-se

por renda líquida o total da arrecadação, deduzidos os

valores destinados ao pagamento de prêmios, de

impostos e de despesas com a administração, conforme

fixado em lei, que inclusive estipulará o valor dos direitos

a serem pagos às entidades desportivas pelo uso de

suas denominações e símbolos. (Lei 8.212, art. 26, § 2º);

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- Durante a vigência dos contratos assinados até a

publicação desta Lei com o Fundo de Assistência Social-

FAS é assegurado o repasse à Caixa Econômica

Federal-CEF dos valores necessários ao cumprimento

dos mesmos. (Lei 8.212, art. 26, § 3º);

- Constitui receita da seguridade social a renda

líquida dos concursos de prognósticos, excetuando-se os

valores destinados ao Programa de Crédito Educativo.

(Decreto 3.048, art. 212);

- Consideram-se concurso de prognósticos todo e

qualquer concurso de sorteio de números ou quaisquer

outros símbolos, loterias e apostas de qualquer natureza

no âmbito federal, estadual, do Distrito Federal ou

municipal, promovidos por órgãos do Poder Público ou

por sociedades comerciais ou civis. (Decreto 3.048, art.

212, § 1º);

- A contribuição de que trata este artigo constitui-se

de: (Decreto 3.048, art. 212,§ 2º)

- Para o efeito do disposto no parágrafo anterior,

entende-se como: (Decreto 3.048, art. 212,§ 3º)

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renda líquida dos concursos de prognósticos realizados pelos órgãos do

Poder Público destinada à seguridade social de sua esfera de governo

cinco por cento sobre o movimento global de apostas em prado de corridas

cinco por cento sobre o movimento global de sorteio de números ou de quaisquer modalidades de símbolos

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6 –Retenção de 11% sobre a nota fiscal dos prestadores de serviços

6.1 – Fundamento

- Lei 8.212/91, Decreto 3.048 e IN RFB 971/09

6.2 – Conteúdo

- A empresa contratante de serviços executados

mediante cessão de mão de obra, inclusive em regime de

trabalho temporário, deverá reter 11% (onze por cento)

do valor bruto da nota fiscal ou fatura de prestação de

serviços e recolher, em nome da empresa cedente da

mão de obra, a importância retida até o dia 20 (vinte) do

mês subsequente ao da emissão da respectiva nota fiscal

ou fatura, ou até o dia útil imediatamente anterior se não

houver expediente bancário naquele dia, observado o

disposto no § 5o do art. 33 desta Lei. (Lei 8212, art. 31);

- O valor retido de que trata o caput deste artigo,

que deverá ser destacado na nota fiscal ou fatura de

prestação de serviços, poderá ser compensado por

qualquer estabelecimento da empresa cedente da mão

de obra, por ocasião do recolhimento das contribuições

destinadas à Seguridade Social devidas sobre a folha de

pagamento dos seus segurados. (Lei 8212, art. 31, § 1º);

- Na impossibilidade de haver compensação

integral na forma do parágrafo anterior, o saldo

remanescente será objeto de restituição. (Lei 8212, art.

31, § 2º);

- Para os fins desta Lei, entende-se como cessão

de mão-de-obra a colocação à disposição do contratante,

ren

da

líqu

ida

o total da arrecadação, deduzidos os valores destinados ao pagamento de prêmios, de impostos e de despesas com administração

mo

vim

ento

glo

bal

das

ap

ost

as

total das importâncias relativas às várias modalidades de jogos, inclusive o de acumulada, apregoadas para o público no prado de corrida, subsede ou outra dependência da entidade

mo

vim

ento

glo

bal

de

sort

eio

de

mer

os

o total da receita bruta, apurada com a venda de cartelas, cartões ou quaisquer outras modalidades, para sorteio realizado em qualquer condição.

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em suas dependências ou nas de terceiros, de segurados

que realizem serviços contínuos, relacionados ou não

com a atividade-fim da empresa, quaisquer que sejam a

natureza e a forma de contratação. (Lei 8212, art. 31, §

3º);

- O cedente da mão-de-obra deverá elaborar folhas

de pagamento distintas para cada contratante. (Lei 8212,

art. 31, § 5º);

- Em se tratando de retenção e recolhimento

realizados na forma do caput deste artigo, em nome de

consórcio, de que tratam os arts. 278 e 279 da Lei

no 6.404, de 15 de dezembro de 1976, aplica-se o

disposto em todo este artigo, observada a participação de

cada uma das empresas consorciadas, na forma do

respectivo ato constitutivo. (Lei 8212, art. 31, § 6º)

- Exclui-se da responsabilidade solidária perante a

seguridade social o adquirente de prédio ou unidade

imobiliária que realize a operação com empresa de

comercialização ou com incorporador de imóveis definido

na Lei nº 4.591, de 1964, ficando estes solidariamente

responsáveis com o construtor, na forma prevista no art.

220. (Decreto 3.048, art. 221);

- As empresas que integram grupo econômico de

qualquer natureza, bem como os produtores rurais

integrantes do consórcio simplificado de que trata o art.

200-A, respondem entre si, solidariamente, pelas

obrigações decorrentes do disposto neste Regulamento.

(Decreto 3.048, art. 222);

- O operador portuário e o órgão gestor de mão-de-

obra são solidariamente responsáveis pelo pagamento

das contribuições previdenciárias e demais obrigações,

inclusive acessórias, devidas à seguridade social,

arrecadadas pelo Instituto Nacional do Seguro Social,

relativamente à requisição de mão-de-obra de

trabalhador avulso, vedada a invocação do benefício de

ordem. (Decreto 3.048, art. 223);

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- Os administradores de autarquias e fundações

públicas, criadas ou mantidas pelo Poder Público, de

empresas públicas e de sociedades de economia mista

sujeitas ao controle da União, dos Estados, do Distrito

Federal ou dos Municípios, que se encontrarem em mora

por mais de trinta dias, no recolhimento das contribuições

previstas neste Regulamento, tornam-se solidariamente

responsáveis pelo respectivo pagamento, ficando ainda

sujeitos às proibições do art. 1º e às sanções dos arts.

4º e 7º do Decreto-lei nº 368, de 19 de dezembro de

1968. (Decreto 3.048, art. 224);

- O disposto nesta Seção não se aplica à

contratação de serviços por intermédio de cooperativa de

trabalho. (Decreto 3.048, art. 224-A)

6.3 – Serviços sujeitos a retenção

- Enquadram-se na situação prevista no parágrafo

anterior, além de outros estabelecidos em regulamento,

os seguintes serviços: (Lei 8212, art. 31, § 4º)

IN RFB 971/09, art. 117. Estarão sujeitos à retenção, se contratados mediante

cessão de mão-de-obra ou empreitada, observado o disposto no art. 149, os

serviços de:

Limpeza

Conservação

Zeladoria Vigilância

Segurança

Empreitada de mão-de-obra

Contraação de trabalho

temporário (Lei 6.019/74)

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I - limpeza, conservação ou zeladoria, que se constituam em varrição, lavagem,

enceramento ou em outros serviços destinados a manter a higiene, o asseio ou a

conservação de praias, jardins, rodovias, monumentos, edificações, instalações,

dependências, logradouros, vias públicas, pátios ou de áreas de uso comum;

II - vigilância ou segurança, que tenham por finalidade a garantia da integridade

física de pessoas ou a preservação de bens patrimoniais;

III - construção civil, que envolvam a construção, a demolição, a reforma ou o

acréscimo de edificações ou de qualquer benfeitoria agregada ao solo ou ao subsolo

ou obras complementares que se integrem a esse conjunto, tais como a reparação

de jardins ou de passeios, a colocação de grades ou de instrumentos de recreação,

de urbanização ou de sinalização de rodovias ou de vias públicas;

IV - natureza rural, que se constituam em desmatamento, lenhamento, aração ou

gradeamento, capina, colocação ou reparação de cercas, irrigação, adubação,

controle de pragas ou de ervas daninhas, plantio, colheita, lavagem, limpeza,

manejo de animais, tosquia, inseminação, castração, marcação, ordenhamento e

embalagem ou extração de produtos de origem animal ou vegetal;

V - digitação, que compreendam a inserção de dados em meio informatizado por

operação de teclados ou de similares;

VI - preparação de dados para processamento, executados com vistas a viabilizar

ou a facilitar o processamento de informações, tais como o escaneamento manual

ou a leitura ótica.

Parágrafo único. Os serviços de vigilância ou segurança prestados por meio de

monitoramento eletrônico não estão sujeitos à retenção.

IN RFB 971/09, art. 118.Estarão sujeitos à retenção, se contratados mediante

cessão de mão-de-obra, observado o disposto no art. 149, os serviços de:

I - acabamento, que envolvam a conclusão, o preparo final ou a incorporação das

últimas partes ou dos componentes de produtos, para o fim de colocá-los em

condição de uso;

II - embalagem, relacionados com o preparo de produtos ou de mercadorias visando

à preservação ou à conservação de suas características para transporte ou guarda;

III - acondicionamento, compreendendo os serviços envolvidos no processo de

colocação ordenada dos produtos quando do seu armazenamento ou transporte, a

exemplo de sua colocação em paletes, empilhamento, amarração, dentre outros;

IV - cobrança, que objetivem o recebimento de quaisquer valores devidos à empresa

contratante, ainda que executados periodicamente;

V - coleta ou reciclagem de lixo ou de resíduos, que envolvam a busca, o transporte,

a separação, o tratamento ou a transformação de materiais inservíveis ou

resultantes de processos produtivos, exceto quando realizados com a utilização de

equipamentos tipo contêineres ou caçambas estacionárias;

VI - copa, que envolvam a preparação, o manuseio e a distribuição de todo ou de

qualquer produto alimentício;

VII - hotelaria, que concorram para o atendimento ao hóspede em hotel, pousada,

paciente em hospital, clínica ou em outros estabelecimentos do gênero;

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VIII - corte ou ligação de serviços públicos, que tenham como objetivo a interrupção

ou a conexão do fornecimento de água, de esgoto, de energia elétrica, de gás ou de

telecomunicações;

IX - distribuição, que se constituam em entrega, em locais predeterminados, ainda

que em via pública, de bebidas, de alimentos, de discos, de panfletos, de periódicos,

de jornais, de revistas ou de amostras, dentre outros produtos, mesmo que

distribuídos no mesmo período a vários contratantes;

X - treinamento e ensino, assim considerados como o conjunto de serviços

envolvidos na transmissão de conhecimentos para a instrução ou para a

capacitação de pessoas;

XI - entrega de contas e de documentos, que tenham como finalidade fazer chegar

ao destinatário documentos diversos tais como, conta de água, conta de energia

elétrica, conta de telefone, boleto de cobrança, cartão de crédito, mala direta ou

similares;

XII - ligação de medidores, que tenham por objeto a instalação de equipamentos

destinados a aferir o consumo ou a utilização de determinado produto ou serviço;

XIII - leitura de medidores, aqueles executados, periodicamente, para a coleta das

informações aferidas por esses equipamentos, tais como a velocidade (radar), o

consumo de água, de gás ou de energia elétrica;

XIV - manutenção de instalações, de máquinas ou de equipamentos, quando

indispensáveis ao seu funcionamento regular e permanente e desde que mantida

equipe à disposição da contratante;

XV - montagem, que envolvam a reunião sistemática, conforme disposição

predeterminada em processo industrial ou artesanal, das peças de um dispositivo,

de um mecanismo ou de qualquer objeto, de modo que possa funcionar ou atingir o

fim a que se destina;

XVI - operação de máquinas, de equipamentos e de veículos relacionados com a

sua movimentação ou funcionamento, envolvendo serviços do tipo manobra de

veículo, operação de guindaste, painel eletroeletrônico, trator, colheitadeira,

moenda, empilhadeira ou caminhão fora-de-estrada;

XVII - operação de pedágio ou de terminal de transporte, que envolvam a

manutenção, a conservação, a limpeza ou o aparelhamento de terminal de

passageiros terrestre, aéreo ou aquático, de rodovia, de via pública, e que envolvam

serviços prestados diretamente aos usuários;

XVIII - operação de transporte de passageiros, inclusive nos casos de concessão ou

de subconcessão, envolvendo o deslocamento de pessoas por meio terrestre,

aquático ou aéreo;

XIX - portaria, recepção ou ascensorista, realizados com vistas ao ordenamento ou

ao controle do trânsito de pessoas em locais de acesso público ou à distribuição de

encomendas ou de documentos;

XX - recepção, triagem ou movimentação, relacionados ao recebimento, à

contagem, à conferência, à seleção ou ao remanejamento de materiais;

XXI - promoção de vendas ou de eventos, que tenham por finalidade colocar em

evidência as qualidades de produtos ou a realização de shows, de feiras, de

convenções, de rodeios, de festas ou de jogos;

XXII - secretaria e expediente, quando relacionados com o desempenho de rotinas

administrativas;

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XXIII - saúde, quando prestados por empresas da área da saúde e direcionados ao

atendimento de pacientes, tendo em vista avaliar, recuperar, manter ou melhorar o

estado físico, mental ou emocional desses pacientes;

XXIV - telefonia ou de telemarketing, que envolvam a operação de centrais ou de

aparelhos telefônicos ou de teleatendimento. (IN RFB 971/09, art. 118)

6.4 – Situações que dispensam a retenção (IN RFB

971/09, art. 120)

RESUMO

1 •Valor da retenção a ser efetuada é meor que o

mínimo para recolhimento das contribuições

2

•Contratada que não possuir empregados + serviço prestado pelo títular ou sócio + faturamento do mês anterior igual ou inferior a 2x o limite máx do salário de contribuição

3

•Contratação de serviços profissionais de profissão regulamentada/treinamento/ensino, desde que prestados pessoalmene pelos sócios da empresa sem a participação de empregados ou outros contribuintes individuais

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CONTRIBUIÇÕES SUBSTITUTIVAS

DA COTA PATRONAL

Agroindústrias

2,5%dareceitabrutaprovenientedacomercializaçãodasuaprodução;0,1%dareceitabrutaprovenientedacomercializaçãodasuaproduçãoparafin

anc i ame nto das prestações por

acidentedotrabalho.

Produtoresruraispessoasjurídicasq u e t o m am s e r v i ç o s d eempregados e avulsos (“cotapatronal")

2,5% da receita bruta proveniente dacomercializaçãodasuaprodução;0,1% da receita bruta proveniente dacomercialização da sua produção parafin

anc i am ento das prestações por

acidentedotrabalho.

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CUIDADO!!!!!

Se não houver expediente bancário nas datas indicadas:

I - os segurados contribuinte individual e facultativo estão obrigados a recolher sua contribuição por iniciativa própria, até o dia quinze do mês seguinte ao da competência, sendo que o recolhimento deverá ser efetuado até o dia útil imediatamente POSTERIOR;

II - já quando se tratar dos casos abaixo, o recolhimento deverá ser feito até o dia útil imediatamente ANTERIOR;

a) – a empresa deverá recolher os valores arrecadados na forma da alínea a deste inciso, a contribuição a que se refere o inciso IV do art. 22 desta Lei, assim como as contribuições a seu cargo incidentes sobre as remunerações pagas, devidas ou creditadas, a qualquer título, aos segurados empregados, trabalhadores avulsos e contribuintes

EMPREGADORESDOMÉSTICOS

SEGURADOSESPECIAISEMRELAÇÃOAOSTRABLHADORESASEUSERVIÇO

SIMPLES,FACULTATIVO,CONTRIBUINTE

INDIVIDUAL

DEMAIS

7

7

15

20

PRAZOS DE RECOLHIMENTO

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individuais a seu serviço até o dia 20 (vinte) do mês subsequente ao da competência;

b) - a empresa adquirente, consumidora ou consignatária ou a cooperativa são obrigadas a recolher a contribuição de que trata o art. 25 da Lei 8.212/91 até o dia 20 (vinte) do mês subsequente ao da operação de venda ou consignação da produção, independentemente de essas operações terem sido realizadas diretamente com o produtor ou com intermediário pessoa física, na forma estabelecida em regulamento;

c) o empregador doméstico é obrigado a arrecadar e a recolher a contribuição do segurado empregado a seu serviço, assim como a parcela a seu cargo, até o dia 7 do mês seguinte ao da competência;

d) a pessoa física de que trata a alínea "a" do inciso V do art. 12 da Lei 8212/91 e o segurado especial são obrigados a recolher a contribuição de que trata o art. 25 da Lei 8.212/91 até o dia 20 (vinte) do mês subsequente;

e) o segurado especial é obrigado a arrecadar a contribuição de trabalhadores a seu serviço;

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CRIMES CONTRA A SEGURIDADE

SOCIAL

APROPRIAÇÃOINDÉBITA Reclusãode2a5anosemulta

SONEGAÇÃO Reclusãode2a5anosemulta

FALSIFICAÇÃODEDOCUMENTOPÚBLICO

Reclusãode2a6anosemulta

INSERÇÃODEDADOSFALSOSEMSISTEMADEINFORMAÇÃO

Reclusãode2a12anosemulta

MODIFICAÇÃONÃOAUTORIZADADESISTEMA

Detençãode3mesesa2anosemulta

DIVULGAÇÃODEINFORMAÇÕESSIGILOSAS

Detençãode1a4anosemulta

ESTELIONATO Reclusãode1a5anosemulta