legislação de libras

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7/17/2019 Legislação de Libras http://slidepdf.com/reader/full/legislacao-de-libras-568fa9de6c1e2 1/44 Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos LEI N !"#$$%& 'E (% 'E J)N*+ 'E ($!,#   Aprova o Plano Nacional de Educação - PNE e dá outras providências. A PRESIDENTA DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:  Art. 1 o  É aprovado o Plano Nacional de Educação - PNE, com vigência por 10 de!" anos, a contar da pu#licação desta $ei, na %orma do Ane&o, com vistas ao cumprimento do disposto no art. '1( da )onstituição *ederal .  Art. ' o  +ão diretri!es do PNE - erradicação do anal%a#etismo - universali!ação do atendimento escolar - superação das desigualdades educacionais, com ên%ase na promoção da cidadania e na erradicação de todas as %ormas de discriminação / - meloria da ualidade da educação / - %ormação para o tra#alo e para a cidadania, com ên%ase nos valores morais e 2ticos em ue se %undamenta a sociedade / - promoção do princ3pio da gestão democrática da educação p4#lica / - promoção uman3stica, cient3%ica, cultural e tecnol5gica do Pa3s / - esta#elecimento de meta de aplicação de recursos p4#licos em educação como proporção do Produto nterno 6ruto - P6, ue assegure atendimento 7s necessidades de e&pansão, com padrão de ualidade e euidade 8 - valori!ação dos as" pro%issionais da educação 8 - promoção dos princ3pios do respeito aos direitos umanos, 7 diversidade e 7 sustenta#ilidade socioam#iental.  Art. 9 o  As metas previstas no Ane&o desta $ei serão cumpridas no pra!o de vigência deste PNE, desde ue não a:a pra!o in%erior de%inido para metas e estrat2gias espec3%icas.

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Presidência da RepúblicaCasa Civil

Subchefia para Assuntos Jurídicos

LEI N !"#$$%& 'E (% 'E J)N*+ 'E ($!,#

   Aprova o Plano Nacional de Educação - PNE edá outras providências.

A PRESIDENTA DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacionaldecreta e eu sanciono a seguinte Lei:

 Art. 1o  É aprovado o Plano Nacional de Educação - PNE, com vigência por 10 de!"anos, a contar da pu#licação desta $ei, na %orma do Ane&o, com vistas ao cumprimento dodisposto no art. '1( da )onstituição *ederal.

 Art. 'o  +ão diretri!es do PNE

- erradicação do anal%a#etismo

- universali!ação do atendimento escolar

- superação das desigualdades educacionais, com ên%ase na promoção da cidadaniae na erradicação de todas as %ormas de discriminação

/ - meloria da ualidade da educação

/ - %ormação para o tra#alo e para a cidadania, com ên%ase nos valores morais e2ticos em ue se %undamenta a sociedade

/ - promoção do princ3pio da gestão democrática da educação p4#lica

/ - promoção uman3stica, cient3%ica, cultural e tecnol5gica do Pa3s

/ - esta#elecimento de meta de aplicação de recursos p4#licos em educação comoproporção do Produto nterno 6ruto - P6, ue assegure atendimento 7s necessidades dee&pansão, com padrão de ualidade e euidade

8 - valori!ação dos as" pro%issionais da educação

8 - promoção dos princ3pios do respeito aos direitos umanos, 7 diversidade e 7sustenta#ilidade socioam#iental.

 Art. 9o  As metas previstas no Ane&o desta $ei serão cumpridas no pra!o de vigênciadeste PNE, desde ue não a:a pra!o in%erior de%inido para metas e estrat2gias espec3%icas.

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 Art. (o  As metas previstas no Ane&o desta $ei deverão ter como re%erência a PesuisaNacional por Amostra de ;omic3lios - PNA;, o censo demográ%ico e os censos nacionais daeducação #ásica e superior mais atuali!ados, dispon3veis na data da pu#licação desta $ei.

Parágra%o 4nico. < poder p4#lico #uscará ampliar o escopo das pesuisas com %insestat3sticos de %orma a incluir in%ormação detalada so#re o per%il das populaç=es de ( uatro"

a 1> de!essete" anos com de%iciência.

 Art. ?o  A e&ecução do PNE e o cumprimento de suas metas serão o#:eto demonitoramento cont3nuo e de avaliaç=es peri5dicas, reali!ados pelas seguintes inst@ncias

- inist2rio da Educação - E)

- )omissão de Educação da )@mara dos ;eputados e )omissão de Educação,)ultura e Esporte do +enado *ederal

- )onselo Nacional de Educação - )NE

/ - *5rum Nacional de Educação.

B 1o  )ompete, ainda, 7s inst@ncias re%eridas no caput

- divulgar os resultados do monitoramento e das avaliaç=es nos respectivos s3tiosinstitucionais da internet

- analisar e propor pol3ticas p4#licas para assegurar a implementação das estrat2giase o cumprimento das metas

- analisar e propor a revisão do percentual de investimento p4#lico em educação.

B 'o  A cada ' dois" anos, ao longo do per3odo de vigência deste PNE, o nstitutoNacional de Estudos e Pesuisas Educacionais An3sio Cei&eira - NEP pu#licará estudos paraa%erir a evolução no cumprimento das metas esta#elecidas no Ane&o desta $ei, comin%ormaç=es organi!adas por ente %ederado e consolidadas em @m#ito nacional, tendo comore%erência os estudos e as pesuisas de ue trata o art. (o, sem pre:u3!o de outras %ontes ein%ormaç=es relevantes.

B 9o  A meta progressiva do investimento p4#lico em educação será avaliada no uartoano de vigência do PNE e poderá ser ampliada por meio de lei para atender 7s necessidades%inanceiras do cumprimento das demais metas.

B (o  < investimento p4#lico em educação a ue se re%erem o inciso / do art. '1( da)onstituição *ederal e a meta '0 do Ane&o desta $ei englo#a os recursos aplicados na %ormado art. '1' da )onstituição *ederal e doart. D0 do Ato das ;isposiç=es )onstitucionaisCransit5rias, #em como os recursos aplicados nos programas de e&pansão da educaçãopro%issional e superior, inclusive na %orma de incentivo e isenção %iscal, as #olsas de estudosconcedidas no 6rasil e no e&terior, os su#s3dios concedidos em programas de %inanciamentoestudantil e o %inanciamento de creces, pr2-escolas e de educação especial na %orma do art.'19 da )onstituição *ederal.

B ?o  +erá destinada 7 manutenção e ao desenvolvimento do ensino, em acr2scimo aosrecursos vinculados nos termos do art. '1' da )onstituição *ederal, al2m de outros recursosprevistos em lei, a parcela da participação no resultado ou da compensação %inanceira pela

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e&ploração de petr5leo e de gás natural, na %orma de lei espec3%ica, com a %inalidade deassegurar o cumprimento da meta prevista no inciso / do art. '1( da )onstituição *ederal.

 Art. Do  A nião promoverá a reali!ação de pelo menos ' duas" con%erências nacionaisde educação at2 o %inal do decênio, precedidas de con%erências distrital, municipais eestaduais, articuladas e coordenadas pelo *5rum Nacional de Educação, institu3do nesta $ei,

no @m#ito do inist2rio da Educação.

B 1o  < *5rum Nacional de Educação, al2m da atri#uição re%erida no caput

- acompanará a e&ecução do PNE e o cumprimento de suas metas

- promoverá a articulação das con%erências nacionais de educação com ascon%erências regionais, estaduais e municipais ue as precederem.

B 'o  As con%erências nacionais de educação reali!ar-se-ão com intervalo de at2 (uatro" anos entre elas, com o o#:etivo de avaliar a e&ecução deste PNE e su#sidiar a

ela#oração do plano nacional de educação para o decênio su#seuente.

 Art. >o  A nião, os Estados, o ;istrito *ederal e os unic3pios atuarão em regime decola#oração, visando ao alcance das metas e 7 implementação das estrat2gias o#:eto destePlano.

B 1o  )a#erá aos gestores %ederais, estaduais, municipais e do ;istrito *ederal a adoçãodas medidas governamentais necessárias ao alcance das metas previstas neste PNE.

B 'o  As estrat2gias de%inidas no Ane&o desta $ei não elidem a adoção de medidasadicionais em @m#ito local ou de instrumentos :ur3dicos ue %ormali!em a cooperação entre os

entes %ederados, podendo ser complementadas por mecanismos nacionais e locais decoordenação e cola#oração rec3proca.

B 9o  <s sistemas de ensino dos Estados, do ;istrito *ederal e dos unic3pios criarãomecanismos para o acompanamento local da consecução das metas deste PNE e dos planosprevistos no art. Fo.

B (o  Gaverá regime de cola#oração espec3%ico para a implementação de modalidadesde educação escolar ue necessitem considerar territ5rios 2tnico-educacionais e a utili!ação deestrat2gias ue levem em conta as identidades e especi%icidades socioculturais e lingu3sticasde cada comunidade envolvida, assegurada a consulta pr2via e in%ormada a essa comunidade.

B ?o  +erá criada uma inst@ncia permanente de negociação e cooperação entre a nião,os Estados, o ;istrito *ederal e os unic3pios.

B Do  < %ortalecimento do regime de cola#oração entre os Estados e respectivosunic3pios incluirá a instituição de inst@ncias permanentes de negociação, cooperação epactuação em cada Estado.

B >o  < %ortalecimento do regime de cola#oração entre os unic3pios dar-se-á, inclusive,mediante a adoção de arran:os de desenvolvimento da educação.

 Art. Fo  <s Estados, o ;istrito *ederal e os unic3pios deverão ela#orar seuscorrespondentes planos de educação, ou adeuar os planos :á aprovados em lei, emconson@ncia com as diretri!es, metas e estrat2gias previstas neste PNE, no pra!o de 1 um"ano contado da pu#licação desta $ei.

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B 1o  <s entes %ederados esta#elecerão nos respectivos planos de educação estrat2giasue

- assegurem a articulação das pol3ticas educacionais com as demais pol3ticas sociais,particularmente as culturais

- considerem as necessidades espec3%icas das populaç=es do campo e dascomunidades ind3genas e uilom#olas, asseguradas a euidade educacional e a diversidadecultural

- garantam o atendimento das necessidades espec3%icas na educação especial,assegurado o sistema educacional inclusivo em todos os n3veis, etapas e modalidades

/ - promovam a articulação inter%ederativa na implementação das pol3ticaseducacionais.

B 'o  <s processos de ela#oração e adeuação dos planos de educação dos Estados,

do ;istrito *ederal e dos unic3pios, de ue trata o caput deste artigo, serão reali!ados comampla participação de representantes da comunidade educacional e da sociedade civil.

 Art. Ho  <s Estados, o ;istrito *ederal e os unic3pios deverão aprovar leis espec3%icaspara os seus sistemas de ensino, disciplinando a gestão democrática da educação p4#lica nosrespectivos @m#itos de atuação, no pra!o de ' dois" anos contado da pu#licação desta $ei,adeuando, uando %or o caso, a legislação local :á adotada com essa %inalidade.

 Art. 10. < plano plurianual, as diretri!es orçamentárias e os orçamentos anuais danião, dos Estados, do ;istrito *ederal e dos unic3pios serão %ormulados de maneira aassegurar a consignação de dotaç=es orçamentárias compat3veis com as diretri!es, metas eestrat2gias deste PNE e com os respectivos planos de educação, a %im de via#ili!ar sua plena

e&ecução.

 Art. 11. < +istema Nacional de Avaliação da Educação 6ásica, coordenado pela nião,em cola#oração com os Estados, o ;istrito *ederal e os unic3pios, constituirá %onte dein%ormação para a avaliação da ualidade da educação #ásica e para a orientação das pol3ticasp4#licas desse n3vel de ensino.

B 1o  < sistema de avaliação a ue se re%ere o caput produ!irá, no má&imo a cada 'dois" anos

- indicadores de rendimento escolar, re%erentes ao desempeno dos as" estudantes

apurado em e&ames nacionais de avaliação, com participação de pelo menos F0I oitenta porcento" dos as" alunos as" de cada ano escolar periodicamente avaliado em cada escola, eaos dados pertinentes apurados pelo censo escolar da educação #ásica

- indicadores de avaliação institucional, relativos a caracter3sticas como o per%il doalunado e do corpo dos as" pro%issionais da educação, as relaç=es entre dimensão do corpodocente, do corpo t2cnico e do corpo discente, a in%raestrutura das escolas, os recursospedag5gicos dispon3veis e os processos da gestão, entre outras relevantes.

B 'o  A ela#oração e a divulgação de 3ndices para avaliação da ualidade, como o Jndicede ;esenvolvimento da Educação 6ásica - ;E6, ue agreguem os indicadores mencionadosno inciso do B 1o não elidem a o#rigatoriedade de divulgação, em separado, de cada um

deles.

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B 9o  <s indicadores mencionados no B 1o serão estimados por etapa, esta#elecimentode ensino, rede escolar, unidade da *ederação e em n3vel agregado nacional, sendoamplamente divulgados, ressalvada a pu#licação de resultados individuais e indicadores porturma, ue %ica admitida e&clusivamente para a comunidade do respectivo esta#elecimento epara o 5rgão gestor da respectiva rede.

B (o  )a#em ao nep a ela#oração e o cálculo do de# e dos indicadores re%eridos no B1o.

B ?o  A avaliação de desempeno dos as" estudantes em e&ames, re%erida no inciso do B 1o, poderá ser diretamente reali!ada pela nião ou, mediante acordo de cooperação,pelos Estados e pelo ;istrito *ederal, nos respectivos sistemas de ensino e de seusunic3pios, caso mantenam sistemas pr5prios de avaliação do rendimento escolar,assegurada a compati#ilidade metodol5gica entre esses sistemas e o nacional, especialmenteno ue se re%ere 7s escalas de pro%iciência e ao calendário de aplicação.

 Art. 1'. At2 o %inal do primeiro semestre do nono ano de vigência deste PNE, o PoderE&ecutivo encaminará ao )ongresso Nacional, sem pre:u3!o das prerrogativas deste Poder, o

pro:eto de lei re%erente ao Plano Nacional de Educação a vigorar no per3odo su#seuente, ueincluirá diagn5stico, diretri!es, metas e estrat2gias para o pr5&imo decênio.

 Art. 19. < poder p4#lico deverá instituir, em lei espec3%ica, contados ' dois" anos dapu#licação desta $ei, o +istema Nacional de Educação, responsável pela articulação entre ossistemas de ensino, em regime de cola#oração, para e%etivação das diretri!es, metas eestrat2gias do Plano Nacional de Educação.

 Art. 1(. Esta $ei entra em vigor na data de sua pu#licação.

Brasília, 25 de junho de 201! 1"#o da $nde%end&ncia e 12'o da (e%)blica*

+$L- (./FFGuido Mantega

 José Henrique Paim Fernandes

 Miriam Belchior 

ste teto n3o substitui o %ublicado no +./ de 2'*'*201 - Edição e&tra 

 ANE8<

ECA+ E E+CKACÉLA+

eta 1 universali!ar, at2 '01D, a educação in%antil na pr2-escola para as crianças de (uatro" a ? cinco" anos de idade e ampliar a o%erta de educação in%antil em creces de %ormaa atender, no m3nimo, ?0I cinuenta por cento" das crianças de at2 9 três" anos at2 o %inal davigência deste PNE.

Estrat2gias

1.1" de%inir, em regime de cola#oração entre a nião, os Estados, o ;istrito *ederal e osunic3pios, metas de e&pansão das respectivas redes p4#licas de educação in%antil segundopadrão nacional de ualidade, considerando as peculiaridades locais

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1.'" garantir ue, ao %inal da vigência deste PNE, se:a in%erior a 10I de! por cento" adi%erença entre as ta&as de %reuência 7 educação in%antil das crianças de at2 9 três" anosoriundas do uinto de renda %amiliar per capita mais elevado e as do uinto de renda%amiliar per capita mais #ai&o

1.9" reali!ar, periodicamente, em regime de cola#oração, levantamento da demanda por 

crece para a população de at2 9 três" anos, como %orma de plane:ar a o%erta e veri%icar oatendimento da demanda mani%esta

1.(" esta#elecer, no primeiro ano de vigência do PNE, normas, procedimentos e pra!ospara de%inição de mecanismos de consulta p4#lica da demanda das %am3lias por creces

1.?" manter e ampliar, em regime de cola#oração e respeitadas as normas deacessi#ilidade, programa nacional de construção e reestruturação de escolas, #em como deauisição de euipamentos, visando 7 e&pansão e 7 meloria da rede %3sica de escolasp4#licas de educação in%antil

1.D" implantar, at2 o segundo ano de vigência deste PNE, avaliação da educaçãoin%antil, a ser reali!ada a cada ' dois" anos, com #ase em par@metros nacionais de ualidade,a %im de a%erir a in%raestrutura %3sica, o uadro de pessoal, as condiç=es de gestão, os recursospedag5gicos, a situação de acessi#ilidade, entre outros indicadores relevantes

1.>" articular a o%erta de matr3culas gratuitas em creces certi%icadas como entidades#ene%icentes de assistência social na área de educação com a e&pansão da o%erta na redeescolar p4#lica

1.F" promover a %ormação inicial e continuada dos as" pro%issionais da educaçãoin%antil, garantindo, progressivamente, o atendimento por pro%issionais com %ormação superior

1.H" estimular a articulação entre p5s-graduação, n4cleos de pesuisa e cursos de%ormação para pro%issionais da educação, de modo a garantir a ela#oração de curr3culos epropostas pedag5gicas ue incorporem os avanços de pesuisas ligadas ao processo deensino-aprendi!agem e 7s teorias educacionais no atendimento da população de 0 !ero" a ?cinco" anos

1.10" %omentar o atendimento das populaç=es do campo e das comunidades ind3genase uilom#olas na educação in%antil nas respectivas comunidades, por meio doredimensionamento da distri#uição territorial da o%erta, limitando a nucleação de escolas e odeslocamento de crianças, de %orma a atender 7s especi%icidades dessas comunidades,garantido consulta pr2via e in%ormada

1.11" priori!ar o acesso 7 educação in%antil e %omentar a o%erta do atendimentoeducacional especiali!ado complementar e suplementar aos 7s" alunos as" com de%iciência,transtornos glo#ais do desenvolvimento e altas a#ilidades ou superdotação, assegurando aeducação #il3ngue para crianças surdas e a transversalidade da educação especial nessaetapa da educação #ásica

1.1'" implementar, em caráter complementar, programas de orientação e apoio 7s%am3lias, por meio da articulação das áreas de educação, sa4de e assistência social, com %ocono desenvolvimento integral das crianças de at2 9 três" anos de idade

1.19" preservar as especi%icidades da educação in%antil na organi!ação das redesescolares, garantindo o atendimento da criança de 0 !ero" a ? cinco" anos em

esta#elecimentos ue atendam a par@metros nacionais de ualidade, e a articulação com a

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etapa escolar seguinte, visando ao ingresso do a" alunoa" de D seis" anos de idade no ensino%undamental

1.1(" %ortalecer o acompanamento e o monitoramento do acesso e da permanênciadas crianças na educação in%antil, em especial dos #ene%iciários de programas de trans%erênciade renda, em cola#oração com as %am3lias e com os 5rgãos p4#licos de assistência social,

sa4de e proteção 7 in%@ncia

1.1?" promover a #usca ativa de crianças em idade correspondente 7 educação in%antil,em parceria com 5rgãos p4#licos de assistência social, sa4de e proteção 7 in%@ncia,preservando o direito de opção da %am3lia em relação 7s crianças de at2 9 três" anos

1.1D" o ;istrito *ederal e os unic3pios, com a cola#oração da nião e dos Estados,reali!arão e pu#licarão, a cada ano, levantamento da demanda mani%esta por educação in%antilem creces e pr2-escolas, como %orma de plane:ar e veri%icar o atendimento

1.1>" estimular o acesso 7 educação in%antil em tempo integral, para todas as crianças

de 0 !ero" a ? cinco" anos, con%orme esta#elecido nas ;iretri!es )urriculares Nacionais paraa Educação n%antil.

eta ' universali!ar o ensino %undamental de H nove" anos para toda a população de Dseis" a 1( uator!e" anos e garantir ue pelo menos H?I noventa e cinco por cento" dosalunos concluam essa etapa na idade recomendada, at2 o 4ltimo ano de vigência deste PNE.

Estrat2gias

'.1" o inist2rio da Educação, em articulação e cola#oração com os Estados, o ;istrito*ederal e os unic3pios, deverá, at2 o %inal do 'o segundo" ano de vigência deste PNE,ela#orar e encaminar ao )onselo Nacional de Educação, precedida de consulta p4#lica

nacional, proposta de direitos e o#:etivos de aprendi!agem e desenvolvimento para os as"alunos as" do ensino %undamental

'.'" pactuar entre nião, Estados, ;istrito *ederal e unic3pios, no @m#ito da inst@nciapermanente de ue trata o B ?M do art. >M desta $ei, a implantação dos direitos e o#:etivos deaprendi!agem e desenvolvimento ue con%igurarão a #ase nacional comum curricular doensino %undamental

'.9" criar mecanismos para o acompanamento individuali!ado dos as" alunos as" doensino %undamental

'.(" %ortalecer o acompanamento e o monitoramento do acesso, da permanência e doaproveitamento escolar dos #ene%iciários de programas de trans%erência de renda, #em comodas situaç=es de discriminação, preconceitos e violências na escola, visando aoesta#elecimento de condiç=es adeuadas para o sucesso escolar dos as" alunos as", emcola#oração com as %am3lias e com 5rgãos p4#licos de assistência social, sa4de e proteção 7in%@ncia, adolescência e :uventude

'.?" promover a #usca ativa de crianças e adolescentes %ora da escola, em parceriacom 5rgãos p4#licos de assistência social, sa4de e proteção 7 in%@ncia, adolescência e :uventude

'.D" desenvolver tecnologias pedag5gicas ue com#inem, de maneira articulada, a

organi!ação do tempo e das atividades didáticas entre a escola e o am#iente comunitário,considerando as especi%icidades da educação especial, das escolas do campo e dascomunidades ind3genas e uilom#olas

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'.>" disciplinar, no @m#ito dos sistemas de ensino, a organi!ação %le&3vel do tra#alopedag5gico, incluindo adeuação do calendário escolar de acordo com a realidade local, aidentidade cultural e as condiç=es climáticas da região

'.F" promover a relação das escolas com instituiç=es e movimentos culturais, a %im degarantir a o%erta regular de atividades culturais para a livre %ruição dos as" alunos as" dentro e

%ora dos espaços escolares, assegurando ainda ue as escolas se tornem polos de criação edi%usão cultural

'.H" incentivar a participação dos pais ou responsáveis no acompanamento dasatividades escolares dos %ilos por meio do estreitamento das relaç=es entre as escolas e as%am3lias

'.10" estimular a o%erta do ensino %undamental, em especial dos anos iniciais, para aspopulaç=es do campo, ind3genas e uilom#olas, nas pr5prias comunidades

'.11" desenvolver %ormas alternativas de o%erta do ensino %undamental, garantida a

ualidade, para atender aos %ilos e %ilas de pro%issionais ue se dedicam a atividades decaráter itinerante

'.1'" o%erecer atividades e&tracurriculares de incentivo aos 7s" estudantes e deest3mulo a a#ilidades, inclusive mediante certames e concursos nacionais

'.19" promover atividades de desenvolvimento e est3mulo a a#ilidades esportivas nasescolas, interligadas a um plano de disseminação do desporto educacional e dedesenvolvimento esportivo nacional.

eta 9 universali!ar, at2 '01D, o atendimento escolar para toda a população de 1?uin!e" a 1> de!essete" anos e elevar, at2 o %inal do per3odo de vigência deste PNE, a ta&a

l3uida de matr3culas no ensino m2dio para F?I oitenta e cinco por cento".

Estrat2gias

9.1" institucionali!ar programa nacional de renovação do ensino m2dio, a %im deincentivar práticas pedag5gicas com a#ordagens interdisciplinares estruturadas pela relaçãoentre teoria e prática, por meio de curr3culos escolares ue organi!em, de maneira %le&3vel ediversi%icada, conte4dos o#rigat5rios e eletivos articulados em dimens=es como ciência,tra#alo, linguagens, tecnologia, cultura e esporte, garantindo-se a auisição de euipamentose la#orat5rios, a produção de material didático espec3%ico, a %ormação continuada depro%essores e a articulação com instituiç=es acadêmicas, esportivas e culturais

9.'" o inist2rio da Educação, em articulação e cola#oração com os entes %ederados eouvida a sociedade mediante consulta p4#lica nacional, ela#orará e encaminará ao )onseloNacional de Educação - )NE, at2 o 'osegundo" ano de vigência deste PNE, proposta dedireitos e o#:etivos de aprendi!agem e desenvolvimento para os as" alunos as" de ensinom2dio, a serem atingidos nos tempos e etapas de organi!ação deste n3vel de ensino, comvistas a garantir %ormação #ásica comum

9.9" pactuar entre nião, Estados, ;istrito *ederal e unic3pios, no @m#ito da inst@nciapermanente de ue trata o B ?o  do art. >o  desta $ei, a implantação dos direitos e o#:etivos deaprendi!agem e desenvolvimento ue con%igurarão a #ase nacional comum curricular doensino m2dio

9.(" garantir a %ruição de #ens e espaços culturais, de %orma regular, #em como aampliação da prática desportiva, integrada ao curr3culo escolar

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9.?" manter e ampliar programas e aç=es de correção de %lu&o do ensino %undamental,por meio do acompanamento individuali!ado do a" aluno a" com rendimento escolarde%asado e pela adoção de práticas como aulas de re%orço no turno complementar, estudos derecuperação e progressão parcial, de %orma a reposicioná-lo no ciclo escolar de maneiracompat3vel com sua idade

9.D" universali!ar o E&ame Nacional do Ensino 2dio - ENE, %undamentado em matri!de re%erência do conte4do curricular do ensino m2dio e em t2cnicas estat3sticas epsicom2tricas ue permitam compara#ilidade de resultados, articulando-o com o +istemaNacional de Avaliação da Educação 6ásica - +AE6, e promover sua utili!ação comoinstrumento de avaliação sistêmica, para su#sidiar pol3ticas p4#licas para a educação #ásica,de avaliação certi%icadora, possi#ilitando a%erição de conecimentos e a#ilidades aduiridosdentro e %ora da escola, e de avaliação classi%icat5ria, como crit2rio de acesso 7 educaçãosuperior

9.>" %omentar a e&pansão das matr3culas gratuitas de ensino m2dio integrado 7educação pro%issional, o#servando-se as peculiaridades das populaç=es do campo, dascomunidades ind3genas e uilom#olas e das pessoas com de%iciência

9.F" estruturar e %ortalecer o acompanamento e o monitoramento do acesso e dapermanência dos e das :ovens #ene%iciários as" de programas de trans%erência de renda, noensino m2dio, uanto 7 %reuência, ao aproveitamento escolar e 7 interação com o coletivo,#em como das situaç=es de discriminação, preconceitos e violências, práticas irregulares dee&ploração do tra#alo, consumo de drogas, gravide! precoce, em cola#oração com as%am3lias e com 5rgãos p4#licos de assistência social, sa4de e proteção 7 adolescência e :uventude

9.H" promover a #usca ativa da população de 1? uin!e" a 1> de!essete" anos %ora daescola, em articulação com os serviços de assistência social, sa4de e proteção 7 adolescênciae 7 :uventude

9.10" %omentar programas de educação e de cultura para a população ur#ana e docampo de :ovens, na %ai&a etária de 1? uin!e" a 1> de!essete" anos, e de adultos, comuali%icação social e pro%issional para aueles ue este:am %ora da escola e com de%asagem no%lu&o escolar

9.11" redimensionar a o%erta de ensino m2dio nos turnos diurno e noturno, #em como adistri#uição territorial das escolas de ensino m2dio, de %orma a atender a toda a demanda, deacordo com as necessidades espec3%icas dos as" alunos as"

9.1'" desenvolver %ormas alternativas de o%erta do ensino m2dio, garantida a ualidade,para atender aos %ilos e %ilas de pro%issionais ue se dedicam a atividades de caráter

itinerante

9.19" implementar pol3ticas de prevenção 7 evasão motivada por preconceito ouuaisuer %ormas de discriminação, criando rede de proteção contra %ormas associadas dee&clusão

9.1(" estimular a participação dos adolescentes nos cursos das áreas tecnol5gicas ecient3%icas.

eta ( universali!ar, para a população de ( uatro" a 1> de!essete" anos comde%iciência, transtornos glo#ais do desenvolvimento e altas a#ilidades ou superdotação, o

acesso 7 educação #ásica e ao atendimento educacional especiali!ado, pre%erencialmente narede regular de ensino, com a garantia de sistema educacional inclusivo, de salas de recursosmulti%uncionais, classes, escolas ou serviços especiali!ados, p4#licos ou conveniados.

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Estrat2gias

(.1" conta#ili!ar, para %ins do repasse do *undo de anutenção e ;esenvolvimento daEducação 6ásica e de /alori!ação dos Pro%issionais da Educação - *N;E6, as matr3culasdos as" estudantes da educação regular da rede p4#lica ue rece#am atendimentoeducacional especiali!ado complementar e suplementar, sem pre:u3!o do cmputo dessas

matr3culas na educação #ásica regular, e as matr3culas e%etivadas, con%orme o censo escolarmais atuali!ado, na educação especial o%erecida em instituiç=es comunitárias, con%essionais ou%ilantr5picas sem %ins lucrativos, conveniadas com o poder p4#lico e com atuação e&clusiva namodalidade, nos termos da $ei n o 11.(H(, de '0 de :uno de '00>

(.'" promover, no pra!o de vigência deste PNE, a universali!ação do atendimentoescolar 7 demanda mani%esta pelas %am3lias de crianças de 0 !ero" a 9 três" anos comde%iciência, transtornos glo#ais do desenvolvimento e altas a#ilidades ou superdotação,o#servado o ue disp=e a $ei n o  H.9H(, de '0 de de!em#ro de 1HHD, ue esta#elece asdiretri!es e #ases da educação nacional

(.9" implantar, ao longo deste PNE, salas de recursos multi%uncionais e %omentar a

%ormação continuada de pro%essores e pro%essoras para o atendimento educacionalespeciali!ado nas escolas ur#anas, do campo, ind3genas e de comunidades uilom#olas

(.(" garantir atendimento educacional especiali!ado em salas de recursosmulti%uncionais, classes, escolas ou serviços especiali!ados, p4#licos ou conveniados, nas%ormas complementar e suplementar, a todos as" alunos as" com de%iciência, transtornosglo#ais do desenvolvimento e altas a#ilidades ou superdotação, matriculados na rede p4#licade educação #ásica, con%orme necessidade identi%icada por meio de avaliação, ouvidos a%am3lia e o aluno

(.?" estimular a criação de centros multidisciplinares de apoio, pesuisa e assessoria,articulados com instituiç=es acadêmicas e integrados por pro%issionais das áreas de sa4de,

assistência social, pedagogia e psicologia, para apoiar o tra#alo dos as" pro%essores daeducação #ásica com os as" alunos as" com de%iciência, transtornos glo#ais dodesenvolvimento e altas a#ilidades ou superdotação

(.D" manter e ampliar programas suplementares ue promovam a acessi#ilidade nasinstituiç=es p4#licas, para garantir o acesso e a permanência dos as" alunos as" comde%iciência por meio da adeuação aruitetnica, da o%erta de transporte acess3vel e dadisponi#ili!ação de material didático pr5prio e de recursos de tecnologia assistiva,assegurando, ainda, no conte&to escolar, em todas as etapas, n3veis e modalidades de ensino,a identi%icação dos as" alunos as" com altas a#ilidades ou superdotação

(.>" garantir a o%erta de educação #il3ngue, em $3ngua 6rasileira de +inais - $6KA+

como primeira l3ngua e na modalidade escrita da $3ngua Portuguesa como segunda l3ngua, aos7s" alunos as" surdos e com de%iciência auditiva de 0 !ero" a 1> de!essete" anos, emescolas e classes #il3ngues e em escolas inclusivas, nos termos do art. '' do ;ecreto no  ?.D'D,de '' de de!em#ro de '00?, e dos arts. '( e 90 da )onvenção so#re os ;ireitos das Pessoascom ;e%iciência, #em como a adoção do +istema 6raille de leitura para cegos e surdos-cegos

(.F" garantir a o%erta de educação inclusiva, vedada a e&clusão do ensino regular so#alegação de de%iciência e promovida a articulação pedag5gica entre o ensino regular e oatendimento educacional especiali!ado

(.H" %ortalecer o acompanamento e o monitoramento do acesso 7 escola e aoatendimento educacional especiali!ado, #em como da permanência e do desenvolvimento

escolar dos as" alunos as" com de%iciência, transtornos glo#ais do desenvolvimento e altasa#ilidades ou superdotação #ene%iciários as" de programas de trans%erência de renda,

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 :untamente com o com#ate 7s situaç=es de discriminação, preconceito e violência, com vistasao esta#elecimento de condiç=es adeuadas para o sucesso educacional, em cola#oraçãocom as %am3lias e com os 5rgãos p4#licos de assistência social, sa4de e proteção 7 in%@ncia, 7adolescência e 7 :uventude

(.10" %omentar pesuisas voltadas para o desenvolvimento de metodologias, materiais

didáticos, euipamentos e recursos de tecnologia assistiva, com vistas 7 promoção do ensino eda aprendi!agem, #em como das condiç=es de acessi#ilidade dos as" estudantes comde%iciência, transtornos glo#ais do desenvolvimento e altas a#ilidades ou superdotação

(.11" promover o desenvolvimento de pesuisas interdisciplinares para su#sidiar a%ormulação de pol3ticas p4#licas intersetoriais ue atendam as especi%icidades educacionais deestudantes com de%iciência, transtornos glo#ais do desenvolvimento e altas a#ilidades ousuperdotação ue reueiram medidas de atendimento especiali!ado

(.1'" promover a articulação intersetorial entre 5rgãos e pol3ticas p4#licas de sa4de,assistência social e direitos umanos, em parceria com as %am3lias, com o %im de desenvolvermodelos de atendimento voltados 7 continuidade do atendimento escolar, na educação de

 :ovens e adultos, das pessoas com de%iciência e transtornos glo#ais do desenvolvimento comidade superior 7 %ai&a etária de escolari!ação o#rigat5ria, de %orma a assegurar a atençãointegral ao longo da vida

(.19" apoiar a ampliação das euipes de pro%issionais da educação para atender 7demanda do processo de escolari!ação dos das" estudantes com de%iciência, transtornosglo#ais do desenvolvimento e altas a#ilidades ou superdotação, garantindo a o%erta depro%essores as" do atendimento educacional especiali!ado, pro%issionais de apoio ouau&iliares, tradutores as" e int2rpretes de $i#ras, guias-int2rpretes para surdos-cegos,pro%essores de $i#ras, prioritariamente surdos, e pro%essores #il3ngues

(.1(" de%inir, no segundo ano de vigência deste PNE, indicadores de ualidade e pol3tica

de avaliação e supervisão para o %uncionamento de instituiç=es p4#licas e privadas ueprestam atendimento a alunos com de%iciência, transtornos glo#ais do desenvolvimento e altasa#ilidades ou superdotação

(.1?" promover, por iniciativa do inist2rio da Educação, nos 5rgãos de pesuisa,demogra%ia e estat3stica competentes, a o#tenção de in%ormação detalada so#re o per%il daspessoas com de%iciência, transtornos glo#ais do desenvolvimento e altas a#ilidades ousuperdotação de 0 !ero" a 1> de!essete" anos

(.1D" incentivar a inclusão nos cursos de licenciatura e nos demais cursos de %ormaçãopara pro%issionais da educação, inclusive em n3vel de p5s-graduação, o#servado o dispostono caput do art. '0> da )onstituição *ederal, dos re%erenciais te5ricos, das teorias de

aprendi!agem e dos processos de ensino-aprendi!agem relacionados ao atendimentoeducacional de alunos com de%iciência, transtornos glo#ais do desenvolvimento e altasa#ilidades ou superdotação

(.1>" promover parcerias com instituiç=es comunitárias, con%essionais ou %ilantr5picassem %ins lucrativos, conveniadas com o poder p4#lico, visando a ampliar as condiç=es de apoioao atendimento escolar integral das pessoas com de%iciência, transtornos glo#ais dodesenvolvimento e altas a#ilidades ou superdotação matriculadas nas redes p4#licas deensino

(.1F" promover parcerias com instituiç=es comunitárias, con%essionais ou %ilantr5picassem %ins lucrativos, conveniadas com o poder p4#lico, visando a ampliar a o%erta de %ormação

continuada e a produção de material didático acess3vel, assim como os serviços deacessi#ilidade necessários ao pleno acesso, participação e aprendi!agem dos estudantes com

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de%iciência, transtornos glo#ais do desenvolvimento e altas a#ilidades ou superdotaçãomatriculados na rede p4#lica de ensino

(.1H" promover parcerias com instituiç=es comunitárias, con%essionais ou %ilantr5picassem %ins lucrativos, conveniadas com o poder p4#lico, a %im de %avorecer a participação das%am3lias e da sociedade na construção do sistema educacional inclusivo.

eta ? al%a#eti!ar todas as crianças, no má&imo, at2 o %inal do 9o terceiro" ano doensino %undamental.

Estrat2gias

?.1" estruturar os processos pedag5gicos de al%a#eti!ação, nos anos iniciais do ensino%undamental, articulando-os com as estrat2gias desenvolvidas na pr2-escola, com uali%icaçãoe valori!ação dos as" pro%essores as" al%a#eti!adores e com apoio pedag5gico espec3%ico, a%im de garantir a al%a#eti!ação plena de todas as crianças

?.'" instituir instrumentos de avaliação nacional peri5dicos e espec3%icos para a%erir aal%a#eti!ação das crianças, aplicados a cada ano, #em como estimular os sistemas de ensino eas escolas a criarem os respectivos instrumentos de avaliação e monitoramento,implementando medidas pedag5gicas para al%a#eti!ar todos os alunos e alunas at2 o %inal doterceiro ano do ensino %undamental

?.9" selecionar, certi%icar e divulgar tecnologias educacionais para a al%a#eti!ação decrianças, assegurada a diversidade de m2todos e propostas pedag5gicas, #em como oacompanamento dos resultados nos sistemas de ensino em ue %orem aplicadas, devendo ser disponi#ili!adas, pre%erencialmente, como recursos educacionais a#ertos

?.(" %omentar o desenvolvimento de tecnologias educacionais e de práticas

pedag5gicas inovadoras ue assegurem a al%a#eti!ação e %avoreçam a meloria do %lu&oescolar e a aprendi!agem dos as" alunos as", consideradas as diversas a#ordagensmetodol5gicas e sua e%etividade

?.?" apoiar a al%a#eti!ação de crianças do campo, ind3genas, uilom#olas e depopulaç=es itinerantes, com a produção de materiais didáticos espec3%icos, e desenvolverinstrumentos de acompanamento ue considerem o uso da l3ngua materna pelascomunidades ind3genas e a identidade cultural das comunidades uilom#olas

?.D" promover e estimular a %ormação inicial e continuada de pro%essores as" para aal%a#eti!ação de crianças, com o conecimento de novas tecnologias educacionais e práticaspedag5gicas inovadoras, estimulando a articulação entre programas de p5s-graduação stricto

sensu e aç=es de %ormação continuada de pro%essores as" para a al%a#eti!ação

?.>" apoiar a al%a#eti!ação das pessoas com de%iciência, considerando as suasespeci%icidades, inclusive a al%a#eti!ação #il3ngue de pessoas surdas, sem esta#elecimento determinalidade temporal.

eta D o%erecer educação em tempo integral em, no m3nimo, ?0I cinuenta porcento" das escolas p4#licas, de %orma a atender, pelo menos, '?I vinte e cinco por cento" dosas" alunos as" da educação #ásica.

Estrat2gias

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D.1" promover, com o apoio da nião, a o%erta de educação #ásica p4#lica em tempointegral, por meio de atividades de acompanamento pedag5gico e multidisciplinares, inclusiveculturais e esportivas, de %orma ue o tempo de permanência dos as" alunos as" na escola, ouso# sua responsa#ilidade, passe a ser igual ou superior a > sete" oras diárias durante todo oano letivo, com a ampliação progressiva da :ornada de pro%essores em uma 4nica escola

D.'" instituir, em regime de cola#oração, programa de construção de escolas compadrão aruitetnico e de mo#iliário adeuado para atendimento em tempo integral,prioritariamente em comunidades po#res ou com crianças em situação de vulnera#ilidadesocial

D.9" institucionali!ar e manter, em regime de cola#oração, programa nacional deampliação e reestruturação das escolas p4#licas, por meio da instalação de uadraspoliesportivas, la#orat5rios, inclusive de in%ormática, espaços para atividades culturais,#i#liotecas, audit5rios, co!inas, re%eit5rios, #aneiros e outros euipamentos, #em como daprodução de material didático e da %ormação de recursos umanos para a educação em tempointegral

D.(" %omentar a articulação da escola com os di%erentes espaços educativos, culturais eesportivos e com euipamentos p4#licos, como centros comunitários, #i#liotecas, praças,parues, museus, teatros, cinemas e planetários

D.?" estimular a o%erta de atividades voltadas 7 ampliação da :ornada escolar de alunosas" matriculados nas escolas da rede p4#lica de educação #ásica por parte das entidadesprivadas de serviço social vinculadas ao sistema sindical, de %orma concomitante e emarticulação com a rede p4#lica de ensino

D.D" orientar a aplicação da gratuidade de ue trata o art. 19 da $ei no  1'.101, de '> denovem#ro de '00H, em atividades de ampliação da :ornada escolar de alunos as" das escolasda rede p4#lica de educação #ásica, de %orma concomitante e em articulação com a rede

p4#lica de ensino

D.>" atender 7s escolas do campo e de comunidades ind3genas e uilom#olas na o%ertade educação em tempo integral, com #ase em consulta pr2via e in%ormada, considerando-se aspeculiaridades locais

D.F" garantir a educação em tempo integral para pessoas com de%iciência, transtornosglo#ais do desenvolvimento e altas a#ilidades ou superdotação na %ai&a etária de ( uatro" a1> de!essete" anos, assegurando atendimento educacional especiali!ado complementar esuplementar o%ertado em salas de recursos multi%uncionais da pr5pria escola ou em instituiç=esespeciali!adas

D.H" adotar medidas para otimi!ar o tempo de permanência dos alunos na escola,direcionando a e&pansão da :ornada para o e%etivo tra#alo escolar, com#inado com atividadesrecreativas, esportivas e culturais.

eta > %omentar a ualidade da educação #ásica em todas as etapas e modalidades,com meloria do %lu&o escolar e da aprendi!agem de modo a atingir as seguintes m2diasnacionais para o de#

'01? '01> '01H

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nsino %undamental ?,' ?,? ?,>

sino %undamental (,> ?,0 ?,'

(,9 (,> ?,0

Estrat2gias

>.1" esta#elecer e implantar, mediante pactuação inter%ederativa, diretri!es pedag5gicaspara a educação #ásica e a #ase nacional comum dos curr3culos, com direitos e o#:etivos deaprendi!agem e desenvolvimento dos as" alunos as" para cada ano do ensino %undamental e

m2dio, respeitada a diversidade regional, estadual e local

>.'" assegurar ue

a" no uinto ano de vigência deste PNE, pelo menos >0I setenta por cento" dos as"alunos as" do ensino %undamental e do ensino m2dio tenam alcançado n3vel su%iciente deaprendi!ado em relação aos direitos e o#:etivos de aprendi!agem e desenvolvimento de seuano de estudo, e ?0I cinuenta por cento", pelo menos, o n3vel dese:ável

#" no 4ltimo ano de vigência deste PNE, todos os as" estudantes do ensino%undamental e do ensino m2dio tenam alcançado n3vel su%iciente de aprendi!ado em relaçãoaos direitos e o#:etivos de aprendi!agem e desenvolvimento de seu ano de estudo, e F0Ioitenta por cento", pelo menos, o n3vel dese:ável

>.9" constituir, em cola#oração entre a nião, os Estados, o ;istrito *ederal e osunic3pios, um con:unto nacional de indicadores de avaliação institucional com #ase no per%ildo alunado e do corpo de pro%issionais da educação, nas condiç=es de in%raestrutura dasescolas, nos recursos pedag5gicos dispon3veis, nas caracter3sticas da gestão e em outrasdimens=es relevantes, considerando as especi%icidades das modalidades de ensino

>.(" indu!ir processo cont3nuo de autoavaliação das escolas de educação #ásica, pormeio da constituição de instrumentos de avaliação ue orientem as dimens=es a serem%ortalecidas, destacando-se a ela#oração de plane:amento estrat2gico, a meloria cont3nua daualidade educacional, a %ormação continuada dos as" pro%issionais da educação e oaprimoramento da gestão democrática

>.?" %ormali!ar e e&ecutar os planos de aç=es articuladas dando cumprimento 7s metasde ualidade esta#elecidas para a educação #ásica p4#lica e 7s estrat2gias de apoio t2cnico e%inanceiro voltadas 7 meloria da gestão educacional, 7 %ormação de pro%essores e pro%essorase pro%issionais de serviços e apoio escolares, 7 ampliação e ao desenvolvimento de recursospedag5gicos e 7 meloria e e&pansão da in%raestrutura %3sica da rede escolar

>.D" associar a prestação de assistência t2cnica %inanceira 7 %i&ação de metasintermediárias, nos termos esta#elecidos con%orme pactuação voluntária entre os entes,priori!ando sistemas e redes de ensino com de# a#ai&o da m2dia nacional

>.>" aprimorar continuamente os instrumentos de avaliação da ualidade do ensino%undamental e m2dio, de %orma a englo#ar o ensino de ciências nos e&ames aplicados nos

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anos %inais do ensino %undamental, e incorporar o E&ame Nacional do Ensino 2dio,assegurada a sua universali!ação, ao sistema de avaliação da educação #ásica, #em comoapoiar o uso dos resultados das avaliaç=es nacionais pelas escolas e redes de ensino para ameloria de seus processos e práticas pedag5gicas

>.F" desenvolver indicadores espec3%icos de avaliação da ualidade da educação

especial, #em como da ualidade da educação #il3ngue para surdos

>.H" orientar as pol3ticas das redes e sistemas de ensino, de %orma a #uscar atingir asmetas do de#, diminuindo a di%erença entre as escolas com os menores 3ndices e a m2dianacional, garantindo euidade da aprendi!agem e redu!indo pela metade, at2 o 4ltimo ano devigência deste PNE, as di%erenças entre as m2dias dos 3ndices dos Estados, inclusive do;istrito *ederal, e dos unic3pios

>.10" %i&ar, acompanar e divulgar #ienalmente os resultados pedag5gicos dosindicadores do sistema nacional de avaliação da educação #ásica e do de#, relativos 7sescolas, 7s redes p4#licas de educação #ásica e aos sistemas de ensino da nião, dosEstados, do ;istrito *ederal e dos unic3pios, assegurando a conte&tuali!ação desses

resultados, com relação a indicadores sociais relevantes, como os de n3vel socioeconmico das%am3lias dos as" alunos as", e a transparência e o acesso p4#lico 7s in%ormaç=es t2cnicas deconcepção e operação do sistema de avaliação

>.11" melorar o desempeno dos alunos da educação #ásica nas avaliaç=es daaprendi!agem no Programa nternacional de Avaliação de Estudantes - P+A, tomado comoinstrumento e&terno de re%erência, internacionalmente reconecido, de acordo com asseguintes pro:eç=es

'01? '01F

dos em matemática, leitura e ciências (9F (??

>.1'" incentivar o desenvolvimento, selecionar, certi%icar e divulgar tecnologiaseducacionais para a educação in%antil, o ensino %undamental e o ensino m2dio e incentivarpráticas pedag5gicas inovadoras ue assegurem a meloria do %lu&o escolar e aaprendi!agem, assegurada a diversidade de m2todos e propostas pedag5gicas, compre%erência para so%tOares livres e recursos educacionais a#ertos, #em como oacompanamento dos resultados nos sistemas de ensino em ue %orem aplicadas

>.19" garantir transporte gratuito para todos as" os as" estudantes da educação docampo na %ai&a etária da educação escolar o#rigat5ria, mediante renovação e padroni!açãointegral da %rota de ve3culos, de acordo com especi%icaç=es de%inidas pelo nstituto Nacional deetrologia, ualidade e Cecnologia - NECK<, e %inanciamento compartilado, comparticipação da nião proporcional 7s necessidades dos entes %ederados, visando a redu!ir aevasão escolar e o tempo m2dio de deslocamento a partir de cada situação local

>.1(" desenvolver pesuisas de modelos alternativos de atendimento escolar para apopulação do campo ue considerem as especi%icidades locais e as #oas práticas nacionais einternacionais

>.1?" universali!ar, at2 o uinto ano de vigência deste PNE, o acesso 7 rede mundial decomputadores em #anda larga de alta velocidade e triplicar, at2 o %inal da d2cada, a relação

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computadorQaluno a" nas escolas da rede p4#lica de educação #ásica, promovendo autili!ação pedag5gica das tecnologias da in%ormação e da comunicação

>.1D" apoiar t2cnica e %inanceiramente a gestão escolar mediante trans%erência direta derecursos %inanceiros 7 escola, garantindo a participação da comunidade escolar noplane:amento e na aplicação dos recursos, visando 7 ampliação da transparência e ao e%etivo

desenvolvimento da gestão democrática

>.1>" ampliar programas e apro%undar aç=es de atendimento ao 7" aluno a", em todasas etapas da educação #ásica, por meio de programas suplementares de material didático-escolar, transporte, alimentação e assistência 7 sa4de

>.1F" assegurar a todas as escolas p4#licas de educação #ásica o acesso a energiael2trica, a#astecimento de água tratada, esgotamento sanitário e mane:o dos res3duos s5lidos,garantir o acesso dos alunos a espaços para a prática esportiva, a #ens culturais e art3sticos ea euipamentos e la#orat5rios de ciências e, em cada edi%3cio escolar, garantir a acessi#ilidade7s pessoas com de%iciência

>.1H" institucionali!ar e manter, em regime de cola#oração, programa nacional dereestruturação e auisição de euipamentos para escolas p4#licas, visando 7 euali!açãoregional das oportunidades educacionais

>.'0" prover euipamentos e recursos tecnol5gicos digitais para a utili!ação pedag5gicano am#iente escolar a todas as escolas p4#licas da educação #ásica, criando, inclusive,mecanismos para implementação das condiç=es necessárias para a universali!ação das#i#liotecas nas instituiç=es educacionais, com acesso a redes digitais de computadores,inclusive a internet

>.'1" a nião, em regime de cola#oração com os entes %ederados su#nacionais,

esta#elecerá, no pra!o de ' dois" anos contados da pu#licação desta $ei, par@metros m3nimosde ualidade dos serviços da educação #ásica, a serem utili!ados como re%erência parain%raestrutura das escolas, recursos pedag5gicos, entre outros insumos relevantes, #em comoinstrumento para adoção de medidas para a meloria da ualidade do ensino

>.''" in%ormati!ar integralmente a gestão das escolas p4#licas e das secretarias deeducação dos Estados, do ;istrito *ederal e dos unic3pios, #em como manter programanacional de %ormação inicial e continuada para o pessoal t2cnico das secretarias de educação

>.'9" garantir pol3ticas de com#ate 7 violência na escola, inclusive pelo desenvolvimentode aç=es destinadas 7 capacitação de educadores para detecção dos sinais de suas causas,como a violência dom2stica e se&ual, %avorecendo a adoção das providências adeuadas para

promover a construção da cultura de pa! e um am#iente escolar dotado de segurança para acomunidade

>.'(" implementar pol3ticas de inclusão e permanência na escola para adolescentes e :ovens ue se encontram em regime de li#erdade assistida e em situação de rua, assegurandoos princ3pios da $ei no F.0DH, de 19 de :ulo de 1HH0 - Estatuto da )riança e do Adolescente

>.'?" garantir nos curr3culos escolares conte4dos so#re a ist5ria e as culturas a%ro-#rasileira e ind3genas e implementar aç=es educacionais, nos termos das $eis nos  10.D9H, de Hde :aneiro de '009, e 11.D(?, de 10 de março de '00F, assegurando-se a implementação dasrespectivas diretri!es curriculares nacionais, por meio de aç=es cola#orativas com %5runs deeducação para a diversidade 2tnico-racial, conselos escolares, euipes pedag5gicas e a

sociedade civil

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>.'D" consolidar a educação escolar no campo de populaç=es tradicionais, depopulaç=es itinerantes e de comunidades ind3genas e uilom#olas, respeitando a articulaçãoentre os am#ientes escolares e comunitários e garantindo o desenvolvimento sustentável epreservação da identidade cultural a participação da comunidade na de%inição do modelo deorgani!ação pedag5gica e de gestão das instituiç=es, consideradas as práticas socioculturais eas %ormas particulares de organi!ação do tempo a o%erta #il3ngue na educação in%antil e nos

anos iniciais do ensino %undamental, em l3ngua materna das comunidades ind3genas e eml3ngua portuguesa a reestruturação e a auisição de euipamentos a o%erta de programa paraa %ormação inicial e continuada de pro%issionais da educação e o atendimento em educaçãoespecial

>.'>" desenvolver curr3culos e propostas pedag5gicas espec3%icas para educaçãoescolar para as escolas do campo e para as comunidades ind3genas e uilom#olas, incluindoos conte4dos culturais correspondentes 7s respectivas comunidades e considerando o%ortalecimento das práticas socioculturais e da l3ngua materna de cada comunidade ind3gena,produ!indo e disponi#ili!ando materiais didáticos espec3%icos, inclusive para os as" alunos as"com de%iciência

>.'F" mo#ili!ar as %am3lias e setores da sociedade civil, articulando a educação %ormalcom e&periências de educação popular e cidadã, com os prop5sitos de ue a educação se:aassumida como responsa#ilidade de todos e de ampliar o controle social so#re o cumprimentodas pol3ticas p4#licas educacionais

>.'H" promover a articulação dos programas da área da educação, de @m#ito local enacional, com os de outras áreas, como sa4de, tra#alo e emprego, assistência social, esportee cultura, possi#ilitando a criação de rede de apoio integral 7s %am3lias, como condição para ameloria da ualidade educacional

>.90" universali!ar, mediante articulação entre os 5rgãos responsáveis pelas áreas dasa4de e da educação, o atendimento aos 7s" estudantes da rede escolar p4#lica de educação

#ásica por meio de aç=es de prevenção, promoção e atenção 7 sa4de

>.91" esta#elecer aç=es e%etivas especi%icamente voltadas para a promoção, prevenção,atenção e atendimento 7 sa4de e 7 integridade %3sica, mental e emocional dos das"pro%issionais da educação, como condição para a meloria da ualidade educacional

>.9'" %ortalecer, com a cola#oração t2cnica e %inanceira da nião, em articulação com osistema nacional de avaliação, os sistemas estaduais de avaliação da educação #ásica, comparticipação, por adesão, das redes municipais de ensino, para orientar as pol3ticas p4#licas eas práticas pedag5gicas, com o %ornecimento das in%ormaç=es 7s escolas e 7 sociedade

>.99" promover, com especial ên%ase, em conson@ncia com as diretri!es do Plano

Nacional do $ivro e da $eitura, a %ormação de leitores e leitoras e a capacitação de pro%essorese pro%essoras, #i#liotecários e #i#liotecárias e agentes da comunidade para atuar comomediadores e mediadoras da leitura, de acordo com a especi%icidade das di%erentes etapas dodesenvolvimento e da aprendi!agem

>.9(" instituir, em articulação com os Estados, os unic3pios e o ;istrito *ederal,programa nacional de %ormação de pro%essores e pro%essoras e de alunos e alunas parapromover e consolidar pol3tica de preservação da mem5ria nacional

>.9?" promover a regulação da o%erta da educação #ásica pela iniciativa privada, de%orma a garantir a ualidade e o cumprimento da %unção social da educação

>.9D" esta#elecer pol3ticas de est3mulo 7s escolas ue melorarem o desempeno node#, de modo a valori!ar o m2rito do corpo docente, da direção e da comunidade escolar.

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eta F elevar a escolaridade m2dia da população de 1F de!oito" a 'H vinte e nove"anos, de modo a alcançar, no m3nimo, 1' do!e" anos de estudo no 4ltimo ano de vigênciadeste Plano, para as populaç=es do campo, da região de menor escolaridade no Pa3s e dos'?I vinte e cinco por cento" mais po#res, e igualar a escolaridade m2dia entre negros e nãonegros declarados 7 *undação nstituto 6rasileiro de Leogra%ia e Estat3stica - 6LE.

Estrat2gias

F.1" institucionali!ar programas e desenvolver tecnologias para correção de %lu&o, paraacompanamento pedag5gico individuali!ado e para recuperação e progressão parcial, #emcomo priori!ar estudantes com rendimento escolar de%asado, considerando as especi%icidadesdos segmentos populacionais considerados

F.'" implementar programas de educação de :ovens e adultos para os segmentospopulacionais considerados, ue este:am %ora da escola e com de%asagem idade-s2rie,associados a outras estrat2gias ue garantam a continuidade da escolari!ação, ap5s aal%a#eti!ação inicial

F.9" garantir acesso gratuito a e&ames de certi%icação da conclusão dos ensinos%undamental e m2dio

F.(" e&pandir a o%erta gratuita de educação pro%issional t2cnica por parte das entidadesprivadas de serviço social e de %ormação pro%issional vinculadas ao sistema sindical, de %ormaconcomitante ao ensino o%ertado na rede escolar p4#lica, para os segmentos populacionaisconsiderados

F.?" promover, em parceria com as áreas de sa4de e assistência social, oacompanamento e o monitoramento do acesso 7 escola espec3%icos para os segmentospopulacionais considerados, identi%icar motivos de a#sente3smo e cola#orar com os Estados, o

;istrito *ederal e os unic3pios para a garantia de %reuência e apoio 7 aprendi!agem, demaneira a estimular a ampliação do atendimento desses as" estudantes na rede p4#licaregular de ensino

F.D" promover #usca ativa de :ovens %ora da escola pertencentes aos segmentospopulacionais considerados, em parceria com as áreas de assistência social, sa4de e proteção7 :uventude.

eta H elevar a ta&a de al%a#eti!ação da população com 1? uin!e" anos ou mais paraH9,?I noventa e três inteiros e cinco d2cimos por cento" at2 '01? e, at2 o %inal da vigênciadeste PNE, erradicar o anal%a#etismo a#soluto e redu!ir em ?0I cinuenta por cento" a ta&ade anal%a#etismo %uncional.

Estrat2gias

H.1" assegurar a o%erta gratuita da educação de :ovens e adultos a todos os ue nãotiveram acesso 7 educação #ásica na idade pr5pria

H.'" reali!ar diagn5stico dos :ovens e adultos com ensino %undamental e m2dioincompletos, para identi%icar a demanda ativa por vagas na educação de :ovens e adultos

H.9" implementar aç=es de al%a#eti!ação de :ovens e adultos com garantia decontinuidade da escolari!ação #ásica

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H.(" criar #ene%3cio adicional no programa nacional de trans%erência de renda para :ovens e adultos ue %reuentarem cursos de al%a#eti!ação

H.?" reali!ar camadas p4#licas regulares para educação de :ovens e adultos,promovendo-se #usca ativa em regime de cola#oração entre entes %ederados e em parceriacom organi!aç=es da sociedade civil

H.D" reali!ar avaliação, por meio de e&ames espec3%icos, ue permita a%erir o grau deal%a#eti!ação de :ovens e adultos com mais de 1? uin!e" anos de idade

H.>" e&ecutar aç=es de atendimento ao 7" estudante da educação de :ovens e adultospor meio de programas suplementares de transporte, alimentação e sa4de, inclusiveatendimento o%talmol5gico e %ornecimento gratuito de 5culos, em articulação com a área dasa4de

H.F" assegurar a o%erta de educação de :ovens e adultos, nas etapas de ensino%undamental e m2dio, 7s pessoas privadas de li#erdade em todos os esta#elecimentos penais,

assegurando-se %ormação espec3%ica dos pro%essores e das pro%essoras e implementação dediretri!es nacionais em regime de cola#oração

H.H" apoiar t2cnica e %inanceiramente pro:etos inovadores na educação de :ovens eadultos ue visem ao desenvolvimento de modelos adeuados 7s necessidades espec3%icasdesses as" alunos as"

H.10" esta#elecer mecanismos e incentivos ue integrem os segmentos empregadores,p4#licos e privados, e os sistemas de ensino, para promover a compati#ili!ação da :ornada detra#alo dos empregados e das empregadas com a o%erta das aç=es de al%a#eti!ação e deeducação de :ovens e adultos

H.11" implementar programas de capacitação tecnol5gica da população :ovem e adulta,direcionados para os segmentos com #ai&os n3veis de escolari!ação %ormal e para os as"alunos as" com de%iciência, articulando os sistemas de ensino, a Kede *ederal de EducaçãoPro%issional, )ient3%ica e Cecnol5gica, as universidades, as cooperativas e as associaç=es, pormeio de aç=es de e&tensão desenvolvidas em centros vocacionais tecnol5gicos, comtecnologias assistivas ue %avoreçam a e%etiva inclusão social e produtiva dessa população

H.1'" considerar, nas pol3ticas p4#licas de :ovens e adultos, as necessidades dosidosos, com vistas 7 promoção de pol3ticas de erradicação do anal%a#etismo, ao acesso atecnologias educacionais e atividades recreativas, culturais e esportivas, 7 implementação deprogramas de valori!ação e compartilamento dos conecimentos e e&periência dos idosos e 7inclusão dos temas do envelecimento e da velice nas escolas.

eta 10 o%erecer, no m3nimo, '?I vinte e cinco por cento" das matr3culas de educaçãode :ovens e adultos, nos ensinos %undamental e m2dio, na %orma integrada 7 educaçãopro%issional.

Estrat2gias

10.1" manter programa nacional de educação de :ovens e adultos voltado 7 conclusãodo ensino %undamental e 7 %ormação pro%issional inicial, de %orma a estimular a conclusão daeducação #ásica

10.'" e&pandir as matr3culas na educação de :ovens e adultos, de modo a articular a%ormação inicial e continuada de tra#aladores com a educação pro%issional, o#:etivando aelevação do n3vel de escolaridade do tra#alador e da tra#aladora

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10.9" %omentar a integração da educação de :ovens e adultos com a educaçãopro%issional, em cursos plane:ados, de acordo com as caracter3sticas do p4#lico da educaçãode :ovens e adultos e considerando as especi%icidades das populaç=es itinerantes e do campoe das comunidades ind3genas e uilom#olas, inclusive na modalidade de educação a dist@ncia

10.(" ampliar as oportunidades pro%issionais dos :ovens e adultos com de%iciência e

#ai&o n3vel de escolaridade, por meio do acesso 7 educação de :ovens e adultos articulada 7educação pro%issional

10.?" implantar programa nacional de reestruturação e auisição de euipamentosvoltados 7 e&pansão e 7 meloria da rede %3sica de escolas p4#licas ue atuam na educaçãode :ovens e adultos integrada 7 educação pro%issional, garantindo acessi#ilidade 7 pessoa comde%iciência

10.D" estimular a diversi%icação curricular da educação de :ovens e adultos, articulandoa %ormação #ásica e a preparação para o mundo do tra#alo e esta#elecendo inter-relaç=esentre teoria e prática, nos ei&os da ciência, do tra#alo, da tecnologia e da cultura e cidadania,de %orma a organi!ar o tempo e o espaço pedag5gicos adeuados 7s caracter3sticas desses

alunos e alunas

10.>" %omentar a produção de material didático, o desenvolvimento de curr3culos emetodologias espec3%icas, os instrumentos de avaliação, o acesso a euipamentos ela#orat5rios e a %ormação continuada de docentes das redes p4#licas ue atuam na educaçãode :ovens e adultos articulada 7 educação pro%issional

10.F" %omentar a o%erta p4#lica de %ormação inicial e continuada para tra#aladores etra#aladoras articulada 7 educação de :ovens e adultos, em regime de cola#oração e comapoio de entidades privadas de %ormação pro%issional vinculadas ao sistema sindical e deentidades sem %ins lucrativos de atendimento 7 pessoa com de%iciência, com atuação e&clusivana modalidade

10.H" institucionali!ar programa nacional de assistência ao estudante, compreendendoaç=es de assistência social, %inanceira e de apoio psicopedag5gico ue contri#uam paragarantir o acesso, a permanência, a aprendi!agem e a conclusão com ê&ito da educação de :ovens e adultos articulada 7 educação pro%issional

10.10" orientar a e&pansão da o%erta de educação de :ovens e adultos articulada 7educação pro%issional, de modo a atender 7s pessoas privadas de li#erdade nosesta#elecimentos penais, assegurando-se %ormação espec3%ica dos pro%essores e daspro%essoras e implementação de diretri!es nacionais em regime de cola#oração

10.11" implementar mecanismos de reconecimento de sa#eres dos :ovens e adultostra#aladores, a serem considerados na articulação curricular dos cursos de %ormação inicial econtinuada e dos cursos t2cnicos de n3vel m2dio.

eta 11 triplicar as matr3culas da educação pro%issional t2cnica de n3vel m2dio,assegurando a ualidade da o%erta e pelo menos ?0I cinuenta por cento" da e&pansão nosegmento p4#lico.

Estrat2gias

11.1" e&pandir as matr3culas de educação pro%issional t2cnica de n3vel m2dio na Kede*ederal de Educação Pro%issional, )ient3%ica e Cecnol5gica, levando em consideração a

responsa#ilidade dos nstitutos na ordenação territorial, sua vinculação com arran:os

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produtivos, sociais e culturais locais e regionais, #em como a interiori!ação da educaçãopro%issional

11.'" %omentar a e&pansão da o%erta de educação pro%issional t2cnica de n3vel m2dionas redes p4#licas estaduais de ensino

11.9" %omentar a e&pansão da o%erta de educação pro%issional t2cnica de n3vel m2dio namodalidade de educação a dist@ncia, com a %inalidade de ampliar a o%erta e democrati!ar oacesso 7 educação pro%issional p4#lica e gratuita, assegurado padrão de ualidade

11.(" estimular a e&pansão do estágio na educação pro%issional t2cnica de n3vel m2dio edo ensino m2dio regular, preservando-se seu caráter pedag5gico integrado ao itinerário%ormativo do aluno, visando 7 %ormação de uali%icaç=es pr5prias da atividade pro%issional, 7conte&tuali!ação curricular e ao desenvolvimento da :uventude

11.?" ampliar a o%erta de programas de reconecimento de sa#eres para %ins decerti%icação pro%issional em n3vel t2cnico

11.D" ampliar a o%erta de matr3culas gratuitas de educação pro%issional t2cnica de n3velm2dio pelas entidades privadas de %ormação pro%issional vinculadas ao sistema sindical eentidades sem %ins lucrativos de atendimento 7 pessoa com de%iciência, com atuação e&clusivana modalidade

11.>" e&pandir a o%erta de %inanciamento estudantil 7 educação pro%issional t2cnica den3vel m2dio o%erecida em instituiç=es privadas de educação superior

11.F" institucionali!ar sistema de avaliação da ualidade da educação pro%issionalt2cnica de n3vel m2dio das redes escolares p4#licas e privadas

11.H" e&pandir o atendimento do ensino m2dio gratuito integrado 7 %ormação pro%issionalpara as populaç=es do campo e para as comunidades ind3genas e uilom#olas, de acordo comos seus interesses e necessidades

11.10" e&pandir a o%erta de educação pro%issional t2cnica de n3vel m2dio para aspessoas com de%iciência, transtornos glo#ais do desenvolvimento e altas a#ilidades ousuperdotação

11.11" elevar gradualmente a ta&a de conclusão m2dia dos cursos t2cnicos de n3velm2dio na Kede *ederal de Educação Pro%issional, )ient3%ica e Cecnol5gica para H0I noventapor cento" e elevar, nos cursos presenciais, a relação de alunos as" por pro%essor para '0

vinte"

11.1'" elevar gradualmente o investimento em programas de assistência estudantil emecanismos de mo#ilidade acadêmica, visando a garantir as condiç=es necessárias 7permanência dos as" estudantes e 7 conclusão dos cursos t2cnicos de n3vel m2dio

11.19" redu!ir as desigualdades 2tnico-raciais e regionais no acesso e permanência naeducação pro%issional t2cnica de n3vel m2dio, inclusive mediante a adoção de pol3ticasa%irmativas, na %orma da lei

11.1(" estruturar sistema nacional de in%ormação pro%issional, articulando a o%erta de%ormação das instituiç=es especiali!adas em educação pro%issional aos dados do mercado de

tra#alo e a consultas promovidas em entidades empresariais e de tra#aladores

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eta 1' elevar a ta&a #ruta de matr3cula na educação superior para ?0I cinuenta por cento" e a ta&a l3uida para 99I trinta e três por cento" da população de 1F de!oito" a '(vinte e uatro" anos, assegurada a ualidade da o%erta e e&pansão para, pelo menos, (0Iuarenta por cento" das novas matr3culas, no segmento p4#lico.

Estrat2gias

1'.1" otimi!ar a capacidade instalada da estrutura %3sica e de recursos umanos dasinstituiç=es p4#licas de educação superior, mediante aç=es plane:adas e coordenadas, de%orma a ampliar e interiori!ar o acesso 7 graduação

1'.'" ampliar a o%erta de vagas, por meio da e&pansão e interiori!ação da rede %ederalde educação superior, da Kede *ederal de Educação Pro%issional, )ient3%ica e Cecnol5gica e dosistema niversidade A#erta do 6rasil, considerando a densidade populacional, a o%erta devagas p4#licas em relação 7 população na idade de re%erência e o#servadas as caracter3sticasregionais das micro e mesorregi=es de%inidas pela *undação nstituto 6rasileiro de Leogra%ia eEstat3stica - 6LE, uni%ormi!ando a e&pansão no territ5rio nacional

1'.9" elevar gradualmente a ta&a de conclusão m2dia dos cursos de graduaçãopresenciais nas universidades p4#licas para H0I noventa por cento", o%ertar, no m3nimo, umterço das vagas em cursos noturnos e elevar a relação de estudantes por pro%essor a" para 1Fde!oito", mediante estrat2gias de aproveitamento de cr2ditos e inovaç=es acadêmicas uevalori!em a auisição de competências de n3vel superior

1'.(" %omentar a o%erta de educação superior p4#lica e gratuita prioritariamente para a%ormação de pro%essores e pro%essoras para a educação #ásica, so#retudo nas áreas deciências e matemática, #em como para atender ao d2%ice de pro%issionais em áreasespec3%icas

1'.?" ampliar as pol3ticas de inclusão e de assistência estudantil dirigidas aos 7s"estudantes de instituiç=es p4#licas, #olsistas de instituiç=es privadas de educação superior e#ene%iciários do *undo de *inanciamento Estudantil - *E+, de ue trata a $ei no 10.'D0, de 1'de :ulo de '001, na educação superior, de modo a redu!ir as desigualdades 2tnico-raciais eampliar as ta&as de acesso e permanência na educação superior de estudantes egressos daescola p4#lica, a%rodescendentes e ind3genas e de estudantes com de%iciência, transtornosglo#ais do desenvolvimento e altas a#ilidades ou superdotação, de %orma a apoiar seusucesso acadêmico

1'.D" e&pandir o %inanciamento estudantil por meio do *undo de *inanciamentoEstudantil - *E+, de ue trata a $ei n o  10.'D0, de 1' de :ulo de '001, com a constituição de%undo garantidor do %inanciamento, de %orma a dispensar progressivamente a e&igência de%iador

1'.>" assegurar, no m3nimo, 10I de! por cento" do total de cr2ditos curricularese&igidos para a graduação em programas e pro:etos de e&tensão universitária, orientando suaação, prioritariamente, para áreas de grande pertinência social

1'.F" ampliar a o%erta de estágio como parte da %ormação na educação superior

1'.H" ampliar a participação proporcional de grupos istoricamente des%avorecidos naeducação superior, inclusive mediante a adoção de pol3ticas a%irmativas, na %orma da lei

1'.10" assegurar condiç=es de acessi#ilidade nas instituiç=es de educação superior, na

%orma da legislação

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1'.11" %omentar estudos e pesuisas ue analisem a necessidade de articulação entre%ormação, curr3culo, pesuisa e mundo do tra#alo, considerando as necessidadeseconmicas, sociais e culturais do Pa3s

1'.1'" consolidar e ampliar programas e aç=es de incentivo 7 mo#ilidade estudantil edocente em cursos de graduação e p5s-graduação, em @m#ito nacional e internacional, tendo

em vista o enriuecimento da %ormação de n3vel superior

1'.19" e&pandir atendimento espec3%ico a populaç=es do campo e comunidadesind3genas e uilom#olas, em relação a acesso, permanência, conclusão e %ormação depro%issionais para atuação nessas populaç=es

1'.1(" mapear a demanda e %omentar a o%erta de %ormação de pessoal de n3velsuperior, destacadamente a ue se re%ere 7 %ormação nas áreas de ciências e matemática,considerando as necessidades do desenvolvimento do Pa3s, a inovação tecnol5gica e ameloria da ualidade da educação #ásica

1'.1?" institucionali!ar programa de composição de acervo digital de re%erências#i#liográ%icas e audiovisuais para os cursos de graduação, assegurada a acessi#ilidade 7spessoas com de%iciência

1'.1D" consolidar processos seletivos nacionais e regionais para acesso 7 educaçãosuperior como %orma de superar e&ames vesti#ulares isolados

1'.1>" estimular mecanismos para ocupar as vagas ociosas em cada per3odo letivo naeducação superior p4#lica

1'.1F" estimular a e&pansão e reestruturação das instituiç=es de educação superiorestaduais e municipais cu:o ensino se:a gratuito, por meio de apoio t2cnico e %inanceiro do

Loverno *ederal, mediante termo de adesão a programa de reestruturação, na %orma deregulamento, ue considere a sua contri#uição para a ampliação de vagas, a capacidade %iscale as necessidades dos sistemas de ensino dos entes mantenedores na o%erta e ualidade daeducação #ásica

1'.1H" reestruturar com ên%ase na meloria de pra!os e ualidade da decisão, no pra!ode ' dois" anos, os procedimentos adotados na área de avaliação, regulação e supervisão, emrelação aos processos de autori!ação de cursos e instituiç=es, de reconecimento ourenovação de reconecimento de cursos superiores e de credenciamento ou recredenciamentode instituiç=es, no @m#ito do sistema %ederal de ensino

1'.'0" ampliar, no @m#ito do *undo de *inanciamento ao Estudante do Ensino +uperior

- *E+, de ue trata a $ei nM 10.'D0, de 1' de :ulo de '001, e do Programa niversidade paraCodos - PK<N, de ue trata a $ei n o 11.0HD, de 19 de :aneiro de '00?, os #ene%3ciosdestinados 7 concessão de %inanciamento a estudantes regularmente matriculados em cursossuperiores presenciais ou a dist@ncia, com avaliação positiva, de acordo com regulamentaçãopr5pria, nos processos condu!idos pelo inist2rio da Educação

1'.'1" %ortalecer as redes %3sicas de la#orat5rios multi%uncionais das E+ e )Cs nasáreas estrat2gicas de%inidas pela pol3tica e estrat2gias nacionais de ciência, tecnologia einovação.

eta 19 elevar a ualidade da educação superior e ampliar a proporção de mestres edoutores do corpo docente em e%etivo e&erc3cio no con:unto do sistema de educação superior

para >?I setenta e cinco por cento", sendo, do total, no m3nimo, 9?I trinta e cinco por cento"doutores.

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Estrat2gias

19.1" aper%eiçoar o +istema Nacional de Avaliação da Educação +uperior - +NAE+, deue trata a $ei n o  10.FD1, de 1( de a#ril de '00(, %ortalecendo as aç=es de avaliação,regulação e supervisão

19.'" ampliar a co#ertura do E&ame Nacional de ;esempeno de Estudantes - ENA;E,de modo a ampliar o uantitativo de estudantes e de áreas avaliadas no ue di! respeito 7aprendi!agem resultante da graduação

19.9" indu!ir processo cont3nuo de autoavaliação das instituiç=es de educação superior,%ortalecendo a participação das comiss=es pr5prias de avaliação, #em como a aplicação deinstrumentos de avaliação ue orientem as dimens=es a serem %ortalecidas, destacando-se auali%icação e a dedicação do corpo docente

19.(" promover a meloria da ualidade dos cursos de pedagogia e licenciaturas, pormeio da aplicação de instrumento pr5prio de avaliação aprovado pela )omissão Nacional de

 Avaliação da Educação +uperior - )<NAE+, integrando-os 7s demandas e necessidades dasredes de educação #ásica, de modo a permitir aos graduandos a auisição das uali%icaç=esnecessárias a condu!ir o processo pedag5gico de seus %uturos alunos as", com#inando%ormação geral e espec3%ica com a prática didática, al2m da educação para as relaç=es 2tnico-raciais, a diversidade e as necessidades das pessoas com de%iciência

19.?" elevar o padrão de ualidade das universidades, direcionando sua atividade, demodo ue reali!em, e%etivamente, pesuisa institucionali!ada, articulada a programas de p5s-graduação stricto sensu

19.D" su#stituir o E&ame Nacional de ;esempeno de Estudantes - ENA;E aplicado ao%inal do primeiro ano do curso de graduação pelo E&ame Nacional do Ensino 2dio - ENE, a

%im de apurar o valor agregado dos cursos de graduação

19.>" %omentar a %ormação de cons5rcios entre instituiç=es p4#licas de educaçãosuperior, com vistas a potenciali!ar a atuação regional, inclusive por meio de plano dedesenvolvimento institucional integrado, assegurando maior visi#ilidade nacional e internacional7s atividades de ensino, pesuisa e e&tensão

19.F" elevar gradualmente a ta&a de conclusão m2dia dos cursos de graduaçãopresenciais nas universidades p4#licas, de modo a atingir H0I noventa por cento" e, nasinstituiç=es privadas, >?I setenta e cinco por cento", em '0'0, e %omentar a meloria dosresultados de aprendi!agem, de modo ue, em ? cinco" anos, pelo menos D0I sessenta porcento" dos estudantes apresentem desempeno positivo igual ou superior a D0I sessenta por

cento" no E&ame Nacional de ;esempeno de Estudantes - ENA;E e, no 4ltimo ano devigência, pelo menos >?I setenta e cinco por cento" dos estudantes o#tenam desempenopositivo igual ou superior a >?I setenta e cinco por cento" nesse e&ame, em cada área de%ormação pro%issional

19.H" promover a %ormação inicial e continuada dos as" pro%issionais t2cnico-administrativos da educação superior.

eta 1( elevar gradualmente o n4mero de matr3culas na p5s-graduação stricto sensu,de modo a atingir a titulação anual de D0.000 sessenta mil" mestres e '?.000 vinte e cincomil" doutores.

Estrat2gias

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1(.1" e&pandir o %inanciamento da p5s-graduação stricto sensu por meio das agênciaso%iciais de %omento

1(.'" estimular a integração e a atuação articulada entre a )oordenação de Aper%eiçoamento de Pessoal de N3vel +uperior - )APE+ e as agências estaduais de %omento 7pesuisa

1(.9" e&pandir o %inanciamento estudantil por meio do *ies 7 p5s-graduação strictosensu

1(.(" e&pandir a o%erta de cursos de p5s-graduação stricto sensu, utili!ando inclusivemetodologias, recursos e tecnologias de educação a dist@ncia

1(.?" implementar aç=es para redu!ir as desigualdades 2tnico-raciais e regionais e para%avorecer o acesso das populaç=es do campo e das comunidades ind3genas e uilom#olas aprogramas de mestrado e doutorado

1(.D" ampliar a o%erta de programas de p5s-graduação stricto sensu, especialmente osde doutorado, nos campi novos a#ertos em decorrência dos programas de e&pansão einteriori!ação das instituiç=es superiores p4#licas

1(.>" manter e e&pandir programa de acervo digital de re%erências #i#liográ%icas para oscursos de p5s-graduação, assegurada a acessi#ilidade 7s pessoas com de%iciência

1(.F" estimular a participação das muleres nos cursos de p5s-graduação stricto sensu,em particular aueles ligados 7s áreas de Engenaria, atemática, *3sica, u3mica,n%ormática e outros no campo das ciências

1(.H" consolidar programas, pro:etos e aç=es ue o#:etivem a internacionali!ação dapesuisa e da p5s-graduação #rasileiras, incentivando a atuação em rede e o %ortalecimento degrupos de pesuisa

1(.10" promover o interc@m#io cient3%ico e tecnol5gico, nacional e internacional, entre asinstituiç=es de ensino, pesuisa e e&tensão

1(.11" ampliar o investimento em pesuisas com %oco em desenvolvimento e est3mulo 7inovação, #em como incrementar a %ormação de recursos umanos para a inovação, de modoa #uscar o aumento da competitividade das empresas de #ase tecnol5gica

1(.1'" ampliar o investimento na %ormação de doutores de modo a atingir a proporção

de ( uatro" doutores por 1.000 mil" a#itantes

1(.19" aumentar ualitativa e uantitativamente o desempeno cient3%ico e tecnol5gicodo Pa3s e a competitividade internacional da pesuisa #rasileira, ampliando a cooperaçãocient3%ica com empresas, nstituiç=es de Educação +uperior - E+ e demais nstituiç=es)ient3%icas e Cecnol5gicas - )Cs

1(.1(" estimular a pesuisa cient3%ica e de inovação e promover a %ormação de recursosumanos ue valori!e a diversidade regional e a #iodiversidade da região ama!nica e docerrado, #em como a gestão de recursos 3dricos no semiárido para mitigação dos e%eitos daseca e geração de emprego e renda na região

1(.1?" estimular a pesuisa aplicada, no @m#ito das E+ e das )Cs, de modo aincrementar a inovação e a produção e registro de patentes.

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eta 1? garantir, em regime de cola#oração entre a nião, os Estados, o ;istrito*ederal e os unic3pios, no pra!o de 1 um" ano de vigência deste PNE, pol3tica nacional de%ormação dos pro%issionais da educação de ue tratam os incisos , e do caput do art. D1da $ei no  H.9H(, de '0 de de!em#ro de 1HHD, assegurado ue todos os pro%essores e aspro%essoras da educação #ásica possuam %ormação espec3%ica de n3vel superior, o#tida emcurso de licenciatura na área de conecimento em ue atuam.

Estrat2gias

1?.1" atuar, con:untamente, com #ase em plano estrat2gico ue apresente diagn5sticodas necessidades de %ormação de pro%issionais da educação e da capacidade de atendimento,por parte de instituiç=es p4#licas e comunitárias de educação superior e&istentes nos Estados,;istrito *ederal e unic3pios, e de%ina o#rigaç=es rec3procas entre os part3cipes

1?.'" consolidar o %inanciamento estudantil a estudantes matriculados em cursos delicenciatura com avaliação positiva pelo +istema Nacional de Avaliação da Educação +uperior -+NAE+, na %orma da $ei nM 10.FD1, de 1( de a#ril de '00(, inclusive a amorti!ação do saldodevedor pela docência e%etiva na rede p4#lica de educação #ásica

1?.9" ampliar programa permanente de iniciação 7 docência a estudantes matriculadosem cursos de licenciatura, a %im de aprimorar a %ormação de pro%issionais para atuar nomagist2rio da educação #ásica

1?.(" consolidar e ampliar plata%orma eletrnica para organi!ar a o%erta e as matr3culasem cursos de %ormação inicial e continuada de pro%issionais da educação, #em como paradivulgar e atuali!ar seus curr3culos eletrnicos

1?.?" implementar programas espec3%icos para %ormação de pro%issionais da educaçãopara as escolas do campo e de comunidades ind3genas e uilom#olas e para a educação

especial

1?.D" promover a re%orma curricular dos cursos de licenciatura e estimular a renovaçãopedag5gica, de %orma a assegurar o %oco no aprendi!ado do a" aluno a", dividindo a cargaorária em %ormação geral, %ormação na área do sa#er e didática espec3%ica e incorporando asmodernas tecnologias de in%ormação e comunicação, em articulação com a #ase nacionalcomum dos curr3culos da educação #ásica, de ue tratam as estrat2gias '.1, '.', 9.' e 9.9deste PNE

1?.>" garantir, por meio das %unç=es de avaliação, regulação e supervisão da educaçãosuperior, a plena implementação das respectivas diretri!es curriculares

1?.F" valori!ar as práticas de ensino e os estágios nos cursos de %ormação de n3velm2dio e superior dos pro%issionais da educação, visando ao tra#alo sistemático de articulaçãoentre a %ormação acadêmica e as demandas da educação #ásica

1?.H" implementar cursos e programas especiais para assegurar %ormação espec3%ica naeducação superior, nas respectivas áreas de atuação, aos docentes com %ormação de n3velm2dio na modalidade normal, não licenciados ou licenciados em área diversa da de atuaçãodocente, em e%etivo e&erc3cio

1?.10" %omentar a o%erta de cursos t2cnicos de n3vel m2dio e tecnol5gicos de n3velsuperior destinados 7 %ormação, nas respectivas áreas de atuação, dos as" pro%issionais daeducação de outros segmentos ue não os do magist2rio

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1?.11" implantar, no pra!o de 1 um" ano de vigência desta $ei, pol3tica nacional de%ormação continuada para os as" pro%issionais da educação de outros segmentos ue não osdo magist2rio, constru3da em regime de cola#oração entre os entes %ederados

1?.1'" instituir programa de concessão de #olsas de estudos para ue os pro%essoresde idiomas das escolas p4#licas de educação #ásica reali!em estudos de imersão e

aper%eiçoamento nos pa3ses ue tenam como idioma nativo as l3nguas ue lecionem

1?.19" desenvolver modelos de %ormação docente para a educação pro%issional uevalori!em a e&periência prática, por meio da o%erta, nas redes %ederal e estaduais de educaçãopro%issional, de cursos voltados 7 complementação e certi%icação didático-pedag5gica depro%issionais e&perientes.

eta 1D %ormar, em n3vel de p5s-graduação, ?0I cinuenta por cento" dos pro%essoresda educação #ásica, at2 o 4ltimo ano de vigência deste PNE, e garantir a todos as" os as"pro%issionais da educação #ásica %ormação continuada em sua área de atuação, considerandoas necessidades, demandas e conte&tuali!aç=es dos sistemas de ensino.

Estrat2gias

1D.1" reali!ar, em regime de cola#oração, o plane:amento estrat2gico paradimensionamento da demanda por %ormação continuada e %omentar a respectiva o%erta porparte das instituiç=es p4#licas de educação superior, de %orma org@nica e articulada 7s pol3ticasde %ormação dos Estados, do ;istrito *ederal e dos unic3pios

1D.'" consolidar pol3tica nacional de %ormação de pro%essores e pro%essoras daeducação #ásica, de%inindo diretri!es nacionais, áreas prioritárias, instituiç=es %ormadoras eprocessos de certi%icação das atividades %ormativas

1D.9" e&pandir programa de composição de acervo de o#ras didáticas, paradidáticas ede literatura e de dicionários, e programa espec3%ico de acesso a #ens culturais, incluindo o#rase materiais produ!idos em $i#ras e em 6raille, sem pre:u3!o de outros, a serem disponi#ili!adospara os pro%essores e as pro%essoras da rede p4#lica de educação #ásica, %avorecendo aconstrução do conecimento e a valori!ação da cultura da investigação

1D.(" ampliar e consolidar portal eletrnico para su#sidiar a atuação dos pro%essores edas pro%essoras da educação #ásica, disponi#ili!ando gratuitamente materiais didáticos epedag5gicos suplementares, inclusive aueles com %ormato acess3vel

1D.?" ampliar a o%erta de #olsas de estudo para p5s-graduação dos pro%essores e daspro%essoras e demais pro%issionais da educação #ásica

1D.D" %ortalecer a %ormação dos pro%essores e das pro%essoras das escolas p4#licas deeducação #ásica, por meio da implementação das aç=es do Plano Nacional do $ivro e $eitura eda instituição de programa nacional de disponi#ili!ação de recursos para acesso a #ensculturais pelo magist2rio p4#lico.

eta 1> valori!ar os as" pro%issionais do magist2rio das redes p4#licas de educação#ásica de %orma a euiparar seu rendimento m2dio ao dos as" demais pro%issionais comescolaridade euivalente, at2 o %inal do se&to ano de vigência deste PNE.

Estrat2gias

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1>.1" constituir, por iniciativa do inist2rio da Educação, at2 o %inal do primeiro ano devigência deste PNE, %5rum permanente, com representação da nião, dos Estados, do ;istrito*ederal, dos unic3pios e dos tra#aladores da educação, para acompanamento daatuali!ação progressiva do valor do piso salarial nacional para os pro%issionais do magist2riop4#lico da educação #ásica

1>.'" constituir como tare%a do %5rum permanente o acompanamento da evoluçãosalarial por meio de indicadores da Pesuisa Nacional por Amostra de ;omic3lios - PNA;,periodicamente divulgados pela *undação nstituto 6rasileiro de Leogra%ia e Estat3stica - 6LE

1>.9" implementar, no @m#ito da nião, dos Estados, do ;istrito *ederal e dosunic3pios, planos de )arreira para os as" pro%issionais do magist2rio das redes p4#licas deeducação #ásica, o#servados os crit2rios esta#elecidos na $ei n o  11.>9F, de 1D de :ulo de'00F, com implantação gradual do cumprimento da :ornada de tra#alo em um 4nicoesta#elecimento escolar

1>.(" ampliar a assistência %inanceira espec3%ica da nião aos entes %ederados paraimplementação de pol3ticas de valori!ação dos as" pro%issionais do magist2rio, em particular o

piso salarial nacional pro%issional.

eta 1F assegurar, no pra!o de ' dois" anos, a e&istência de planos de )arreira paraos as" pro%issionais da educação #ásica e superior p4#lica de todos os sistemas de ensino e,para o plano de )arreira dos as" pro%issionais da educação #ásica p4#lica, tomar comore%erência o piso salarial nacional pro%issional, de%inido em lei %ederal, nos termos do inciso /do art. '0D da )onstituição *ederal.

Estrat2gias

1F.1" estruturar as redes p4#licas de educação #ásica de modo ue, at2 o in3cio do

terceiro ano de vigência deste PNE, H0I noventa por cento", no m3nimo, dos respectivospro%issionais do magist2rio e ?0I cinuenta por cento", no m3nimo, dos respectivospro%issionais da educação não docentes se:am ocupantes de cargos de provimento e%etivo eeste:am em e&erc3cio nas redes escolares a ue se encontrem vinculados

1F.'" implantar, nas redes p4#licas de educação #ásica e superior, acompanamentodos pro%issionais iniciantes, supervisionados por euipe de pro%issionais e&perientes, a %im de%undamentar, com #ase em avaliação documentada, a decisão pela e%etivação ap5s o estágiopro#at5rio e o%erecer, durante esse per3odo, curso de apro%undamento de estudos na área deatuação do a" pro%essor a", com destaue para os conte4dos a serem ensinados e asmetodologias de ensino de cada disciplina

1F.9" reali!ar, por iniciativa do inist2rio da Educação, a cada ' dois" anos a partir dosegundo ano de vigência deste PNE, prova nacional para su#sidiar os Estados, o ;istrito*ederal e os unic3pios, mediante adesão, na reali!ação de concursos p4#licos de admissãode pro%issionais do magist2rio da educação #ásica p4#lica

1F.(" prever, nos planos de )arreira dos pro%issionais da educação dos Estados, do;istrito *ederal e dos unic3pios, licenças remuneradas e incentivos para uali%icaçãopro%issional, inclusive em n3vel de p5s-graduaçãostricto sensu

1F.?" reali!ar anualmente, a partir do segundo ano de vigência deste PNE, por iniciativado inist2rio da Educação, em regime de cola#oração, o censo dos as" pro%issionais daeducação #ásica de outros segmentos ue não os do magist2rio

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1F.D" considerar as especi%icidades socioculturais das escolas do campo e dascomunidades ind3genas e uilom#olas no provimento de cargos e%etivos para essas escolas

1F.>" priori!ar o repasse de trans%erências %ederais voluntárias, na área de educação,para os Estados, o ;istrito *ederal e os unic3pios ue tenam aprovado lei espec3%icaesta#elecendo planos de )arreira para os as" pro%issionais da educação

1F.F" estimular a e&istência de comiss=es permanentes de pro%issionais da educação detodos os sistemas de ensino, em todas as inst@ncias da *ederação, para su#sidiar os 5rgãoscompetentes na ela#oração, reestruturação e implementação dos planos de )arreira.

eta 1H assegurar condiç=es, no pra!o de ' dois" anos, para a e%etivação da gestãodemocrática da educação, associada a crit2rios t2cnicos de m2rito e desempeno e 7 consultap4#lica 7 comunidade escolar, no @m#ito das escolas p4#licas, prevendo recursos e apoiot2cnico da nião para tanto.

Estrat2gias

1H.1" priori!ar o repasse de trans%erências voluntárias da nião na área da educaçãopara os entes %ederados ue tenam aprovado legislação espec3%ica ue regulamente a mat2riana área de sua a#rangência, respeitando-se a legislação nacional, e ue considere,con:untamente, para a nomeação dos diretores e diretoras de escola, crit2rios t2cnicos dem2rito e desempeno, #em como a participação da comunidade escolar

1H.'" ampliar os programas de apoio e %ormação aos 7s" conseleiros as" dosconselos de acompanamento e controle social do *unde#, dos conselos de alimentaçãoescolar, dos conselos regionais e de outros e aos 7s" representantes educacionais emdemais conselos de acompanamento de pol3ticas p4#licas, garantindo a esses colegiadosrecursos %inanceiros, espaço %3sico adeuado, euipamentos e meios de transporte para visitas

7 rede escolar, com vistas ao #om desempeno de suas %unç=es

1H.9" incentivar os Estados, o ;istrito *ederal e os unic3pios a constitu3rem *5runsPermanentes de Educação, com o intuito de coordenar as con%erências municipais, estaduais edistrital #em como e%etuar o acompanamento da e&ecução deste PNE e dos seus planos deeducação

1H.(" estimular, em todas as redes de educação #ásica, a constituição e o%ortalecimento de grêmios estudantis e associaç=es de pais, assegurando-se-les, inclusive,espaços adeuados e condiç=es de %uncionamento nas escolas e %omentando a suaarticulação org@nica com os conselos escolares, por meio das respectivas representaç=es

1H.?" estimular a constituição e o %ortalecimento de conselos escolares e conselosmunicipais de educação, como instrumentos de participação e %iscali!ação na gestão escolar eeducacional, inclusive por meio de programas de %ormação de conseleiros, assegurando-secondiç=es de %uncionamento autnomo

1H.D" estimular a participação e a consulta de pro%issionais da educação, alunos as" eseus %amiliares na %ormulação dos pro:etos pol3tico-pedag5gicos, curr3culos escolares, planosde gestão escolar e regimentos escolares, assegurando a participação dos pais na avaliaçãode docentes e gestores escolares

1H.>" %avorecer processos de autonomia pedag5gica, administrativa e de gestão%inanceira nos esta#elecimentos de ensino

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1H.F" desenvolver programas de %ormação de diretores e gestores escolares, #em comoaplicar prova nacional espec3%ica, a %im de su#sidiar a de%inição de crit2rios o#:etivos para oprovimento dos cargos, cu:os resultados possam ser utili!ados por adesão.

eta '0 ampliar o investimento p4#lico em educação p4#lica de %orma a atingir, nom3nimo, o patamar de >I sete por cento" do Produto nterno 6ruto - P6 do Pa3s no ?o uinto"

ano de vigência desta $ei e, no m3nimo, o euivalente a 10I de! por cento" do P6 ao %inal dodecênio.

Estrat2gias

'0.1" garantir %ontes de %inanciamento permanentes e sustentáveis para todos os n3veis,etapas e modalidades da educação #ásica, o#servando-se as pol3ticas de cola#oração entre osentes %ederados, em especial as decorrentes do art. D0 do Ato das ;isposiç=es )onstitucionaisCransit5rias e do B 1o  do art. >? da $ei no  H.9H(, de '0 de de!em#ro de 1HHD, ue tratam dacapacidade de atendimento e do es%orço %iscal de cada ente %ederado, com vistas a atendersuas demandas educacionais 7 lu! do padrão de ualidade nacional

'0.'" aper%eiçoar e ampliar os mecanismos de acompanamento da arrecadação dacontri#uição social do salário-educação

'0.9" destinar 7 manutenção e desenvolvimento do ensino, em acr2scimo aos recursosvinculados nos termos do art. '1' da )onstituição *ederal, na %orma da lei espec3%ica, a parcelada participação no resultado ou da compensação %inanceira pela e&ploração de petr5leo e gásnatural e outros recursos, com a %inalidade de cumprimento da meta prevista no inciso /do caput  do art. '1( da )onstituição *ederal

'0.(" %ortalecer os mecanismos e os instrumentos ue assegurem, nos termosdo parágra%o 4nico do art. (F da $ei )omplementar no  101, de ( de maio de '000, a

transparência e o controle social na utili!ação dos recursos p4#licos aplicados em educação,especialmente a reali!ação de audiências p4#licas, a criação de portais eletrnicos detransparência e a capacitação dos mem#ros de conselos de acompanamento e controlesocial do *unde#, com a cola#oração entre o inist2rio da Educação, as +ecretarias deEducação dos Estados e dos unic3pios e os Cri#unais de )ontas da nião, dos Estados e dosunic3pios

'0.?" desenvolver, por meio do nstituto Nacional de Estudos e Pesuisas Educacionais An3sio Cei&eira - NEP, estudos e acompanamento regular dos investimentos e custos poraluno da educação #ásica e superior p4#lica, em todas as suas etapas e modalidades

'0.D" no pra!o de ' dois" anos da vigência deste PNE, será implantado o )usto Aluno-

ualidade inicial - )Ai, re%erenciado no con:unto de padr=es m3nimos esta#elecidos nalegislação educacional e cu:o %inanciamento será calculado com #ase nos respectivosinsumos indispensáveis ao processo de ensino-aprendi!agem e será progressivamenterea:ustado at2 a implementação plena do )usto Aluno ualidade - )A

'0.>" implementar o )usto Aluno ualidade - )A como par@metro para o%inanciamento da educação de todas etapas e modalidades da educação #ásica, a partir docálculo e do acompanamento regular dos indicadores de gastos educacionais cominvestimentos em uali%icação e remuneração do pessoal docente e dos demais pro%issionaisda educação p4#lica, em auisição, manutenção, construção e conservação de instalaç=es eeuipamentos necessários ao ensino e em auisição de material didático-escolar, alimentaçãoe transporte escolar

'0.F" o )A será de%inido no pra!o de 9 três" anos e será continuamente a:ustado,com #ase em metodologia %ormulada pelo inist2rio da Educação - E), e acompanado pelo

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*5rum Nacional de Educação - *NE, pelo )onselo Nacional de Educação - )NE e pelas)omiss=es de Educação da )@mara dos ;eputados e de Educação, )ultura e Esportes do+enado *ederal

'0.H" regulamentar o parágra%o 4nico do art. '9 e o art. '11 da )onstituição *ederal, nopra!o de ' dois" anos, por lei complementar, de %orma a esta#elecer as normas de cooperação

entre a nião, os Estados, o ;istrito *ederal e os unic3pios, em mat2ria educacional, e aarticulação do sistema nacional de educação em regime de cola#oração, com euil3#rio narepartição das responsa#ilidades e dos recursos e e%etivo cumprimento das %unç=esredistri#utiva e supletiva da nião no com#ate 7s desigualdades educacionais regionais, comespecial atenção 7s regi=es Norte e Nordest

'0.10" ca#erá 7 nião, na %orma da lei, a complementação de recursos %inanceiros atodos os Estados, ao ;istrito *ederal e aos unic3pios ue não conseguirem atingir o valor do)Ai e, posteriormente, do )A

'0.11" aprovar, no pra!o de 1 um" ano, $ei de Kesponsa#ilidade Educacional,assegurando padrão de ualidade na educação #ásica, em cada sistema e rede de ensino,

a%erida pelo processo de metas de ualidade a%eridas por institutos o%iciais de avaliaçãoeducacionais

'0.1'" de%inir crit2rios para distri#uição dos recursos adicionais dirigidos 7 educação aolongo do decênio, ue considerem a euali!ação das oportunidades educacionais, avulnera#ilidade socioeconmica e o compromisso t2cnico e de gestão do sistema de ensino, aserem pactuados na inst@ncia prevista no B ?o  do art. >o  desta $ei.

Presidência da RepúblicaCasa Civil

Subchefia para Assuntos Jurídicos

LEI N !(#"!-& 'E ! 'E SE.E/0R+ 'E ($!$#

ensage4 de etoKegulamenta a pro%issão de Cradutor e nt2rpreteda $3ngua 6rasileira de +inais - $6KA+.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacionaldecreta e eu sanciono a seguinte Lei:

 Art. 1o  Esta $ei regulamenta o e&erc3cio da pro%issão de Cradutor e nt2rprete da $3ngua6rasileira de +inais - $6KA+.

 Art. 'o  < tradutor e int2rprete terá competência para reali!ar interpretação das ' duas"l3nguas de maneira simult@nea ou consecutiva e pro%iciência em tradução e interpretação da$i#ras e da $3ngua Portuguesa.

 Art. 9o  /ECA;<"

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 Art. (o  A %ormação pro%issional do tradutor e int2rprete de $i#ras - $3ngua Portuguesa,em n3vel m2dio, deve ser reali!ada por meio de

- cursos de educação pro%issional reconecidos pelo +istema ue os credenciou

- cursos de e&tensão universitária e

- cursos de %ormação continuada promovidos por instituiç=es de ensino superior einstituiç=es credenciadas por +ecretarias de Educação.

Parágra%o 4nico. A %ormação de tradutor e int2rprete de $i#ras pode ser reali!ada pororgani!aç=es da sociedade civil representativas da comunidade surda, desde ue o certi%icadose:a convalidado por uma das instituiç=es re%eridas no inciso .

 Art. ?o  At2 o dia '' de de!em#ro de '01?, a nião, diretamente ou por interm2dio decredenciadas, promoverá, anualmente, e&ame nacional de pro%iciência em Cradução enterpretação de $i#ras - $3ngua Portuguesa.

Parágra%o 4nico. < e&ame de pro%iciência em Cradução e nterpretação de $i#ras -$3ngua Portuguesa deve ser reali!ado por #anca e&aminadora de amplo conecimento dessa%unção, constitu3da por docentes surdos, linguistas e tradutores e int2rpretes de $i#ras deinstituiç=es de educação superior.

 Art. Do  +ão atri#uiç=es do tradutor e int2rprete, no e&erc3cio de suas competências

- e%etuar comunicação entre surdos e ouvintes, surdos e surdos, surdos e surdos-cegos, surdos-cegos e ouvintes, por meio da $i#ras para a l3ngua oral e vice-versa

- interpretar, em $3ngua 6rasileira de +inais - $3ngua Portuguesa, as atividadesdidático-pedag5gicas e culturais desenvolvidas nas instituiç=es de ensino nos n3veis

%undamental, m2dio e superior, de %orma a via#ili!ar o acesso aos conte4dos curriculares

- atuar nos processos seletivos para cursos na instituição de ensino e nos concursosp4#licos

/ - atuar no apoio 7 acessi#ilidade aos serviços e 7s atividades-%im das instituiç=es deensino e repartiç=es p4#licas e

/ - prestar seus serviços em depoimentos em :u3!o, em 5rgãos administrativos oupoliciais.

 Art. >o  < int2rprete deve e&ercer sua pro%issão com rigor t2cnico, !elando pelos valores

2ticos a ela inerentes, pelo respeito 7 pessoa umana e 7 cultura do surdo e, em especial

- pela onestidade e discrição, protegendo o direito de sigilo da in%ormação rece#ida

- pela atuação livre de preconceito de origem, raça, credo religioso, idade, se&o ouorientação se&ual ou gênero

- pela imparcialidade e %idelidade aos conte4dos ue le cou#er tradu!ir

/ - pelas postura e conduta adeuadas aos am#ientes ue %reuentar por causa doe&erc3cio pro%issional

/ - pela solidariedade e consciência de ue o direito de e&pressão 2 um direito social,independentemente da condição social e econmica daueles ue dele necessitem

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/ - pelo conecimento das especi%icidades da comunidade surda.

 Art. Fo  /ECA;<"

 Art. Ho  /ECA;<"

 Art. 10. Esta $ei entra em vigor na data de sua pu#licação.

Brasília, 16 de sete4bro de 2010! 17"o da $nde%end&ncia e 122o da (e%)blica*

L/$8 $N9C$. L/L- +- $L- Luiz Paulo Teles Ferreira Barreto

 Fernando Haddad 

Carlos Lupi

 Paulo de Tarso Vanucchi

Este te&to não su#stitui o pu#licado no ;< de '.H.'010

Presidência da RepúblicaCasa Civil

Subchefia para Assuntos Jurídicos

'ECRE.+ N %#1(1& 'E (( 'E 'E2E/0R+ 'E ($$%#

Kegulamenta a $ei no 10.(9D, de '( de a#ril de'00', ue disp=e so#re a $3ngua 6rasileira de+inais - $i#ras, e o art. 1F da $ei no 10.0HF, de1H de de!em#ro de '000.

  + PRESI'EN.E 'A REP30LICA, no uso das atri#uiç=es ue le con%ere o art. F(, inciso/, da )onstituição, e tendo em vista o disposto na $ei no 10.(9D, de '( de a#ril de '00', e noart. 1F da $ei no 10.0HF, de 1H de de!em#ro de '000,

  'ECRE.A4

)APJC$<

;A+ ;+P<+RSE+ PKE$NAKE+

  Art. 1o  Este ;ecreto regulamenta a $ei n o  10.(9D, de '( de a#ril de '00', e o art. 1F da$ei n o  10.0HF, de 1H de de!em#ro de '000.

  Art. 'o  Para os %ins deste ;ecreto, considera-se pessoa surda auela ue, por ter perdaauditiva, compreende e interage com o mundo por meio de e&periências visuais, mani%estandosua cultura principalmente pelo uso da $3ngua 6rasileira de +inais - $i#ras.

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  Parágra%o 4nico. )onsidera-se de%iciência auditiva a perda #ilateral, parcial ou total, deuarenta e um deci#2is d6" ou mais, a%erida por audiograma nas %reTências de ?00G!,1.000G!, '.000G! e 9.000G!.

)APJC$<

;A N)$+U< ;A $6KA+ )<< ;+)P$NA )KK)$AK

  Art. 9o  A $i#ras deve ser inserida como disciplina curricular o#rigat5ria nos cursos de%ormação de pro%essores para o e&erc3cio do magist2rio, em n3vel m2dio e superior, e noscursos de *onoaudiologia, de instituiç=es de ensino, p4#licas e privadas, do sistema %ederal deensino e dos sistemas de ensino dos Estados, do ;istrito *ederal e dos unic3pios.

  B 1o  Codos os cursos de licenciatura, nas di%erentes áreas do conecimento, o cursonormal de n3vel m2dio, o curso normal superior, o curso de Pedagogia e o curso de EducaçãoEspecial são considerados cursos de %ormação de pro%essores e pro%issionais da educaçãopara o e&erc3cio do magist2rio.

  B 'o

  A $i#ras constituir-se-á em disciplina curricular optativa nos demais cursos deeducação superior e na educação pro%issional, a partir de um ano da pu#licação deste ;ecreto.

)APJC$<

;A *<KARU< ;< PK<*E++<K ;E $6KA+ E ;< N+CKC<K ;E $6KA+

  Art. (o  A %ormação de docentes para o ensino de $i#ras nas s2ries %inais do ensino%undamental, no ensino m2dio e na educação superior deve ser reali!ada em n3vel superior, emcurso de graduação de licenciatura plena em $etras $i#ras ou em $etras $i#rasQ$3nguaPortuguesa como segunda l3ngua.

  Parágra%o 4nico. As pessoas surdas terão prioridade nos cursos de %ormação previstosno caput.

  Art. ?o  A %ormação de docentes para o ensino de $i#ras na educação in%antil e nos anosiniciais do ensino %undamental deve ser reali!ada em curso de Pedagogia ou curso normalsuperior, em ue $i#ras e $3ngua Portuguesa escrita tenam constitu3do l3nguas de instrução,via#ili!ando a %ormação #il3ngTe.

  B 1o  Admite-se como %ormação m3nima de docentes para o ensino de $i#ras na educaçãoin%antil e nos anos iniciais do ensino %undamental, a %ormação o%ertada em n3vel m2dio namodalidade normal, ue via#ili!ar a %ormação #il3ngTe, re%erida no caput.

  B '

o

 As pessoas surdas terão prioridade nos cursos de %ormação previstos no caput.

  Art. Do A %ormação de instrutor de $i#ras, em n3vel m2dio, deve ser reali!ada por meio de

  - cursos de educação pro%issional

  - cursos de %ormação continuada promovidos por instituiç=es de ensino superior e

  - cursos de %ormação continuada promovidos por instituiç=es credenciadas porsecretarias de educação.

  B 1o  A %ormação do instrutor de $i#ras pode ser reali!ada tam#2m por organi!aç=es da

sociedade civil representativa da comunidade surda, desde ue o certi%icado se:a convalidadopor pelo menos uma das instituiç=es re%eridas nos incisos e .

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  B 'o As pessoas surdas terão prioridade nos cursos de %ormação previstos no caput.

  Art. >o  Nos pr5&imos de! anos, a partir da pu#licação deste ;ecreto, caso não a:adocente com t3tulo de p5s-graduação ou de graduação em $i#ras para o ensino dessadisciplina em cursos de educação superior, ela poderá ser ministrada por pro%issionais ueapresentem pelo menos um dos seguintes per%is

  - pro%essor de $i#ras, usuário dessa l3ngua com curso de p5s-graduação ou com%ormação superior e certi%icado de pro%iciência em $i#ras, o#tido por meio de e&ame promovidopelo inist2rio da Educação

  - instrutor de $i#ras, usuário dessa l3ngua com %ormação de n3vel m2dio e comcerti%icado o#tido por meio de e&ame de pro%iciência em $i#ras, promovido pelo inist2rio daEducação

  - pro%essor ouvinte #il3ngTe $i#ras - $3ngua Portuguesa, com p5s-graduação ou%ormação superior e com certi%icado o#tido por meio de e&ame de pro%iciência em $i#ras,promovido pelo inist2rio da Educação.

  B 1o  Nos casos previstos nos incisos e , as pessoas surdas terão prioridade paraministrar a disciplina de $i#ras.

  B 'o  A partir de um ano da pu#licação deste ;ecreto, os sistemas e as instituiç=es deensino da educação #ásica e as de educação superior devem incluir o pro%essor de $i#ras emseu uadro do magist2rio.

  Art. Fo  < e&ame de pro%iciência em $i#ras, re%erido no art. >o, deve avaliar a %luência nouso, o conecimento e a competência para o ensino dessa l3ngua.

  B 1o  < e&ame de pro%iciência em $i#ras deve ser promovido, anualmente, pelo inist2rio

da Educação e instituiç=es de educação superior por ele credenciadas para essa %inalidade.

  B 'o  A certi%icação de pro%iciência em $i#ras a#ilitará o instrutor ou o pro%essor para a%unção docente.

  B 9o  < e&ame de pro%iciência em $i#ras deve ser reali!ado por #anca e&aminadora deamplo conecimento em $i#ras, constitu3da por docentes surdos e lingTistas de instituiç=es deeducação superior.

  Art. Ho  A partir da pu#licação deste ;ecreto, as instituiç=es de ensino m2dio ue o%erecemcursos de %ormação para o magist2rio na modalidade normal e as instituiç=es de educaçãosuperior ue o%erecem cursos de *onoaudiologia ou de %ormação de pro%essores devem incluir$i#ras como disciplina curricular, nos seguintes pra!os e percentuais m3nimos

  - at2 três anos, em vinte por cento dos cursos da instituição

  - at2 cinco anos, em sessenta por cento dos cursos da instituição

  - at2 sete anos, em oitenta por cento dos cursos da instituição e

  / - de! anos, em cem por cento dos cursos da instituição.

  Parágra%o 4nico. < processo de inclusão da $i#ras como disciplina curricular deve iniciar-se nos cursos de Educação Especial, *onoaudiologia, Pedagogia e $etras, ampliando-se

progressivamente para as demais licenciaturas.

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  Art. 10. As instituiç=es de educação superior devem incluir a $i#ras como o#:eto deensino, pesuisa e e&tensão nos cursos de %ormação de pro%essores para a educação #ásica,nos cursos de *onoaudiologia e nos cursos de Cradução e nterpretação de $i#ras - $3nguaPortuguesa.

  Art. 11. < inist2rio da Educação promoverá, a partir da pu#licação deste ;ecreto,

programas espec3%icos para a criação de cursos de graduação

  - para %ormação de pro%essores surdos e ouvintes, para a educação in%antil e anosiniciais do ensino %undamental, ue via#ili!e a educação #il3ngTe $i#ras - $3ngua Portuguesacomo segunda l3ngua

  - de licenciatura em $etras $i#ras ou em $etras $i#rasQ$3ngua Portuguesa, comosegunda l3ngua para surdos

  - de %ormação em Cradução e nterpretação de $i#ras - $3ngua Portuguesa.

  Art. 1'. As instituiç=es de educação superior, principalmente as ue o%ertam cursos de

Educação Especial, Pedagogia e $etras, devem via#ili!ar cursos de p5s-graduação para a%ormação de pro%essores para o ensino de $i#ras e sua interpretação, a partir de um ano dapu#licação deste ;ecreto.

  Art. 19. < ensino da modalidade escrita da $3ngua Portuguesa, como segunda l3nguapara pessoas surdas, deve ser inclu3do como disciplina curricular nos cursos de %ormação depro%essores para a educação in%antil e para os anos iniciais do ensino %undamental, de n3velm2dio e superior, #em como nos cursos de licenciatura em $etras com a#ilitação em $3nguaPortuguesa.

  Parágra%o 4nico. < tema so#re a modalidade escrita da l3ngua portuguesa para surdosdeve ser inclu3do como conte4do nos cursos de *onoaudiologia.

)APJC$< /

;< +< E ;A ;*+U< ;A $6KA+ E ;A $JNLA P<KCLE+A PAKA <

 A)E++< ;A+ PE++<A+ +K;A+ V E;)ARU<

  Art. 1(. As instituiç=es %ederais de ensino devem garantir, o#rigatoriamente, 7s pessoassurdas acesso 7 comunicação, 7 in%ormação e 7 educação nos processos seletivos, nasatividades e nos conte4dos curriculares desenvolvidos em todos os n3veis, etapas emodalidades de educação, desde a educação in%antil at2 7 superior.

  B 1

o

  Para garantir o atendimento educacional especiali!ado e o acesso previsto no caput,as instituiç=es %ederais de ensino devem

  - promover cursos de %ormação de pro%essores para

  a" o ensino e uso da $i#ras

  #" a tradução e interpretação de $i#ras - $3ngua Portuguesa e

  c" o ensino da $3ngua Portuguesa, como segunda l3ngua para pessoas surdas

  - o%ertar, o#rigatoriamente, desde a educação in%antil, o ensino da $i#ras e tam#2m da

$3ngua Portuguesa, como segunda l3ngua para alunos surdos

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  - prover as escolas com

  a" pro%essor de $i#ras ou instrutor de $i#ras

  #" tradutor e int2rprete de $i#ras - $3ngua Portuguesa

  c" pro%essor para o ensino de $3ngua Portuguesa como segunda l3ngua para pessoassurdas e

  d" pro%essor regente de classe com conecimento acerca da singularidade lingT3sticamani%estada pelos alunos surdos

  / - garantir o atendimento 7s necessidades educacionais especiais de alunos surdos,desde a educação in%antil, nas salas de aula e, tam#2m, em salas de recursos, em turnocontrário ao da escolari!ação

  / - apoiar, na comunidade escolar, o uso e a di%usão de $i#ras entre pro%essores, alunos,%uncionários, direção da escola e %amiliares, inclusive por meio da o%erta de cursos

  / - adotar mecanismos de avaliação coerentes com aprendi!ado de segunda l3ngua, nacorreção das provas escritas, valori!ando o aspecto sem@ntico e reconecendo a singularidadelingT3stica mani%estada no aspecto %ormal da $3ngua Portuguesa

  / - desenvolver e adotar mecanismos alternativos para a avaliação de conecimentose&pressos em $i#ras, desde ue devidamente registrados em v3deo ou em outros meioseletrnicos e tecnol5gicos

  / - disponi#ili!ar euipamentos, acesso 7s novas tecnologias de in%ormação ecomunicação, #em como recursos didáticos para apoiar a educação de alunos surdos ou comde%iciência auditiva.

  B 'o  < pro%essor da educação #ásica, #il3ngTe, aprovado em e&ame de pro%iciência emtradução e interpretação de $i#ras - $3ngua Portuguesa, pode e&ercer a %unção de tradutor eint2rprete de $i#ras - $3ngua Portuguesa, cu:a %unção 2 distinta da %unção de pro%essor docente.

  B 9o  As instituiç=es privadas e as p4#licas dos sistemas de ensino %ederal, estadual,municipal e do ;istrito *ederal #uscarão implementar as medidas re%eridas neste artigo comomeio de assegurar atendimento educacional especiali!ado aos alunos surdos ou comde%iciência auditiva.

  Art. 1?. Para complementar o curr3culo da #ase nacional comum, o ensino de $i#ras e oensino da modalidade escrita da $3ngua Portuguesa, como segunda l3ngua para alunos surdos,

devem ser ministrados em uma perspectiva dial5gica, %uncional e instrumental, como

  - atividades ou complementação curricular espec3%ica na educação in%antil e anos iniciaisdo ensino %undamental e

  - áreas de conecimento, como disciplinas curriculares, nos anos %inais do ensino%undamental, no ensino m2dio e na educação superior.

  Art. 1D. A modalidade oral da $3ngua Portuguesa, na educação #ásica, deve ser o%ertadaaos alunos surdos ou com de%iciência auditiva, pre%erencialmente em turno distinto ao daescolari!ação, por meio de aç=es integradas entre as áreas da sa4de e da educação,resguardado o direito de opção da %am3lia ou do pr5prio aluno por essa modalidade.

  Parágra%o 4nico. A de%inição de espaço para o desenvolvimento da modalidade oral da$3ngua Portuguesa e a de%inição dos pro%issionais de *onoaudiologia para atuação com alunos

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da educação #ásica são de competência dos 5rgãos ue possuam estas atri#uiç=es nasunidades %ederadas.

)APJC$< /

;A *<KARU< ;< CKA;C<K E NCÉKPKECE ;E $6KA+ - $JNLA P<KCLE+A

  Art. 1>. A %ormação do tradutor e int2rprete de $i#ras - $3ngua Portuguesa deve e%etivar-se por meio de curso superior de Cradução e nterpretação, com a#ilitação em $i#ras - $3nguaPortuguesa.

  Art. 1F. Nos pr5&imos de! anos, a partir da pu#licação deste ;ecreto, a %ormação detradutor e int2rprete de $i#ras - $3ngua Portuguesa, em n3vel m2dio, deve ser reali!ada pormeio de

  - cursos de educação pro%issional

  - cursos de e&tensão universitária e

  - cursos de %ormação continuada promovidos por instituiç=es de ensino superior einstituiç=es credenciadas por secretarias de educação.

  Parágra%o 4nico. A %ormação de tradutor e int2rprete de $i#ras pode ser reali!ada pororgani!aç=es da sociedade civil representativas da comunidade surda, desde ue o certi%icadose:a convalidado por uma das instituiç=es re%eridas no inciso .

  Art. 1H. Nos pr5&imos de! anos, a partir da pu#licação deste ;ecreto, caso não a:apessoas com a titulação e&igida para o e&erc3cio da tradução e interpretação de $i#ras - $3nguaPortuguesa, as instituiç=es %ederais de ensino devem incluir, em seus uadros, pro%issionaiscom o seguinte per%il

  - pro%issional ouvinte, de n3vel superior, com competência e %luência em $i#ras parareali!ar a interpretação das duas l3nguas, de maneira simult@nea e consecutiva, e comaprovação em e&ame de pro%iciência, promovido pelo inist2rio da Educação, para atuação eminstituiç=es de ensino m2dio e de educação superior

  - pro%issional ouvinte, de n3vel m2dio, com competência e %luência em $i#ras parareali!ar a interpretação das duas l3nguas, de maneira simult@nea e consecutiva, e comaprovação em e&ame de pro%iciência, promovido pelo inist2rio da Educação, para atuação noensino %undamental

  - pro%issional surdo, com competência para reali!ar a interpretação de l3nguas de sinais

de outros pa3ses para a $i#ras, para atuação em cursos e eventos.

  Parágra%o 4nico. As instituiç=es privadas e as p4#licas dos sistemas de ensino %ederal,estadual, municipal e do ;istrito *ederal #uscarão implementar as medidas re%eridas nesteartigo como meio de assegurar aos alunos surdos ou com de%iciência auditiva o acesso 7comunicação, 7 in%ormação e 7 educação.

  Art. '0. Nos pr5&imos de! anos, a partir da pu#licação deste ;ecreto, o inist2rio daEducação ou instituiç=es de ensino superior por ele credenciadas para essa %inalidadepromoverão, anualmente, e&ame nacional de pro%iciência em tradução e interpretação de$i#ras - $3ngua Portuguesa.

  Parágra%o 4nico. < e&ame de pro%iciência em tradução e interpretação de $i#ras - $3nguaPortuguesa deve ser reali!ado por #anca e&aminadora de amplo conecimento dessa %unção,

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constitu3da por docentes surdos, lingTistas e tradutores e int2rpretes de $i#ras de instituiç=esde educação superior.

  Art. '1. A partir de um ano da pu#licação deste ;ecreto, as instituiç=es %ederais de ensinoda educação #ásica e da educação superior devem incluir, em seus uadros, em todos osn3veis, etapas e modalidades, o tradutor e int2rprete de $i#ras - $3ngua Portuguesa, para

via#ili!ar o acesso 7 comunicação, 7 in%ormação e 7 educação de alunos surdos.

  B 1o < pro%issional a ue se re%ere o caput atuará

  - nos processos seletivos para cursos na instituição de ensino

  - nas salas de aula para via#ili!ar o acesso dos alunos aos conecimentos e conte4doscurriculares, em todas as atividades didático-pedag5gicas e

  - no apoio 7 acessi#ilidade aos serviços e 7s atividades-%im da instituição de ensino.

  B 'o  As instituiç=es privadas e as p4#licas dos sistemas de ensino %ederal, estadual,

municipal e do ;istrito *ederal #uscarão implementar as medidas re%eridas neste artigo comomeio de assegurar aos alunos surdos ou com de%iciência auditiva o acesso 7 comunicação, 7in%ormação e 7 educação.

)APJC$< /

;A LAKANCA ;< ;KEC< V E;)ARU< ;A+ PE++<A+ +K;A+ <

)< ;E*)WN)A A;C/A

  Art. ''. As instituiç=es %ederais de ensino responsáveis pela educação #ásica devemgarantir a inclusão de alunos surdos ou com de%iciência auditiva, por meio da organi!ação de

  - escolas e classes de educação #il3ngTe, a#ertas a alunos surdos e ouvintes, compro%essores #il3ngTes, na educação in%antil e nos anos iniciais do ensino %undamental

  - escolas #il3ngTes ou escolas comuns da rede regular de ensino, a#ertas a alunossurdos e ouvintes, para os anos %inais do ensino %undamental, ensino m2dio ou educaçãopro%issional, com docentes das di%erentes áreas do conecimento, cientes da singularidadelingT3stica dos alunos surdos, #em como com a presença de tradutores e int2rpretes de $i#ras -$3ngua Portuguesa.

  B 1o  +ão denominadas escolas ou classes de educação #il3ngTe auelas em ue a $i#rase a modalidade escrita da $3ngua Portuguesa se:am l3nguas de instrução utili!adas no

desenvolvimento de todo o processo educativo.

  B 'o  <s alunos têm o direito 7 escolari!ação em um turno di%erenciado ao do atendimentoeducacional especiali!ado para o desenvolvimento de complementação curricular, comutili!ação de euipamentos e tecnologias de in%ormação.

  B 9o  As mudanças decorrentes da implementação dos incisos e implicam a%ormali!ação, pelos pais e pelos pr5prios alunos, de sua opção ou pre%erência pela educaçãosem o uso de $i#ras.

  B (o  < disposto no B 'o deste artigo deve ser garantido tam#2m para os alunos nãousuários da $i#ras.

  Art. '9. As instituiç=es %ederais de ensino, de educação #ásica e superior, devemproporcionar aos alunos surdos os serviços de tradutor e int2rprete de $i#ras - $3ngua

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Portuguesa em sala de aula e em outros espaços educacionais, #em como euipamentos etecnologias ue via#ili!em o acesso 7 comunicação, 7 in%ormação e 7 educação.

  B 1o  ;eve ser proporcionado aos pro%essores acesso 7 literatura e in%ormaç=es so#re aespeci%icidade lingT3stica do aluno surdo.

  B 'o  As instituiç=es privadas e as p4#licas dos sistemas de ensino %ederal, estadual,municipal e do ;istrito *ederal #uscarão implementar as medidas re%eridas neste artigo comomeio de assegurar aos alunos surdos ou com de%iciência auditiva o acesso 7 comunicação, 7in%ormação e 7 educação.

  Art. '(. A programação visual dos cursos de n3vel m2dio e superior, pre%erencialmente osde %ormação de pro%essores, na modalidade de educação a dist@ncia, deve dispor de sistemasde acesso 7 in%ormação como :anela com tradutor e int2rprete de $i#ras - $3ngua Portuguesa esu#titulação por meio do sistema de legenda oculta, de modo a reprodu!ir as mensagensveiculadas 7s pessoas surdas, con%orme prevê o ;ecreto no ?.'HD, de ' de de!em#ro de '00(.

)APJC$< /

;A LAKANCA ;< ;KEC< V +AX;E ;A+ PE++<A+ +K;A+ <

)< ;E*)WN)A A;C/A

  Art. '?. A partir de um ano da pu#licação deste ;ecreto, o +istema Xnico de +a4de - ++e as empresas ue detêm concessão ou permissão de serviços p4#licos de assistência 7sa4de, na perspectiva da inclusão plena das pessoas surdas ou com de%iciência auditiva emtodas as es%eras da vida social, devem garantir, prioritariamente aos alunos matriculados nasredes de ensino da educação #ásica, a atenção integral 7 sua sa4de, nos diversos n3veis decomple&idade e especialidades m2dicas, e%etivando

  - aç=es de prevenção e desenvolvimento de programas de sa4de auditiva

  - tratamento cl3nico e atendimento especiali!ado, respeitando as especi%icidades decada caso

  - reali!ação de diagn5stico, atendimento precoce e do encaminamento para a área deeducação

  / - seleção, adaptação e %ornecimento de pr5tese auditiva ou aparelo de ampli%icaçãosonora, uando indicado

  / - acompanamento m2dico e %onoaudiol5gico e terapia %onoaudiol5gica

  / - atendimento em rea#ilitação por euipe multipro%issional

  / - atendimento %onoaudiol5gico 7s crianças, adolescentes e :ovens matriculados naeducação #ásica, por meio de aç=es integradas com a área da educação, de acordo com asnecessidades terapêuticas do aluno

  / - orientaç=es 7 %am3lia so#re as implicaç=es da surde! e so#re a import@ncia para acriança com perda auditiva ter, desde seu nascimento, acesso 7 $i#ras e 7 $3ngua Portuguesa

  8 - atendimento 7s pessoas surdas ou com de%iciência auditiva na rede de serviços do++ e das empresas ue detêm concessão ou permissão de serviços p4#licos de assistência 7

sa4de, por pro%issionais capacitados para o uso de $i#ras ou para sua tradução e interpretaçãoe

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  8 - apoio 7 capacitação e %ormação de pro%issionais da rede de serviços do ++ para ouso de $i#ras e sua tradução e interpretação.

  B 1o  < disposto neste artigo deve ser garantido tam#2m para os alunos surdos ou comde%iciência auditiva não usuários da $i#ras.

  B 'o  < Poder P4#lico, os 5rgãos da administração p4#lica estadual, municipal, do ;istrito*ederal e as empresas privadas ue detêm autori!ação, concessão ou permissão de serviçosp4#licos de assistência 7 sa4de #uscarão implementar as medidas re%eridas no art. 9o da $eino 10.(9D, de '00', como meio de assegurar, prioritariamente, aos alunos surdos ou comde%iciência auditiva matriculados nas redes de ensino da educação #ásica, a atenção integral 7sua sa4de, nos diversos n3veis de comple&idade e especialidades m2dicas.

)APJC$< /

;< PAPE$ ;< P<;EK PX6$)< E ;A+ EPKE+A+ E ;ECW )<N)E++U< <PEK++U< ;E +EK/R<+ PX6$)<+, N< AP<< A< +< E ;*+U< ;A $6KA+

  Art. 'D. A partir de um ano da pu#licação deste ;ecreto, o Poder P4#lico, as empresasconcessionárias de serviços p4#licos e os 5rgãos da administração p4#lica %ederal, direta eindireta devem garantir 7s pessoas surdas o tratamento di%erenciado, por meio do uso e di%usãode $i#ras e da tradução e interpretação de $i#ras - $3ngua Portuguesa, reali!ados porservidores e empregados capacitados para essa %unção, #em como o acesso 7s tecnologias dein%ormação, con%orme prevê o ;ecreto no  ?.'HD, de '00(.

  B 1o  As instituiç=es de ue trata o caput devem dispor de, pelo menos, cinco por cento deservidores, %uncionários e empregados capacitados para o uso e interpretação da $i#ras.

  B 'o  < Poder P4#lico, os 5rgãos da administração p4#lica estadual, municipal e do;istrito *ederal, e as empresas privadas ue detêm concessão ou permissão de serviçosp4#licos #uscarão implementar as medidas re%eridas neste artigo como meio de assegurar 7spessoas surdas ou com de%iciência auditiva o tratamento di%erenciado, previsto no caput.

  Art. '>. No @m#ito da administração p4#lica %ederal, direta e indireta, #em como dasempresas ue detêm concessão e permissão de serviços p4#licos %ederais, os serviçosprestados por servidores e empregados capacitados para utili!ar a $i#ras e reali!ar a traduçãoe interpretação de $i#ras - $3ngua Portuguesa estão su:eitos a padr=es de controle deatendimento e a avaliação da satis%ação do usuário dos serviços p4#licos, so# a coordenaçãoda +ecretaria de Lestão do inist2rio do Plane:amento, <rçamento e Lestão, emcon%ormidade com o ;ecreto no  9.?0>, de 19 de :uno de '000.

  Parágra%o 4nico. )a#erá 7 administração p4#lica no @m#ito estadual, municipal e do;istrito *ederal disciplinar, em regulamento pr5prio, os padr=es de controle do atendimento e

avaliação da satis%ação do usuário dos serviços p4#licos, re%erido no caput.

)APJC$< 8

;A+ ;+P<+RSE+ *NA+

  Art. 'F. <s 5rgãos da administração p4#lica %ederal, direta e indireta, devem incluir emseus orçamentos anuais e plurianuais dotaç=es destinadas a via#ili!ar aç=es previstas neste;ecreto, prioritariamente as relativas 7 %ormação, capacitação e uali%icação de pro%essores,servidores e empregados para o uso e di%usão da $i#ras e 7 reali!ação da tradução einterpretação de $i#ras - $3ngua Portuguesa, a partir de um ano da pu#licação deste ;ecreto.

  Art. 'H. < ;istrito *ederal, os Estados e os unic3pios, no @m#ito de suas competências,de%inirão os instrumentos para a e%etiva implantação e o controle do uso e di%usão de $i#ras ede sua tradução e interpretação, re%eridos nos dispositivos deste ;ecreto.

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  Art. 90. <s 5rgãos da administração p4#lica estadual, municipal e do ;istrito *ederal,direta e indireta, via#ili!arão as aç=es previstas neste ;ecreto com dotaç=es espec3%icas emseus orçamentos anuais e plurianuais, prioritariamente as relativas 7 %ormação, capacitação euali%icação de pro%essores, servidores e empregados para o uso e di%usão da $i#ras e 7reali!ação da tradução e interpretação de $i#ras - $3ngua Portuguesa, a partir de um ano dapu#licação deste ;ecreto.

  Art. 91. Este ;ecreto entra em vigor na data de sua pu#licação.

  6ras3lia, '' de de!em#ro de '00? 1F(o da ndependência e 11>o da Kep4#lica.

$Y NZ)< $$A ;A +$/AFernando Haddad 

Este te&to não su#stitui o pu#licado no ;< de '9.1'.'00?

 

Presidência da RepúblicaCasa Civil

Subchefia para Assuntos Jurídicos

LEI N !$#,"1& 'E (, 'E A0RIL 'E ($$(#

Kegulamento;isp=e so#re a $3ngua 6rasileira de +inais -$i#ras e dá outras providências.

+ PRESI'EN.E 'A REP30LICA *aço sa#er ue o )ongresso Nacional decreta e eusanciono a seguinte $ei

 Art. 1o É reconecida como meio legal de comunicação e e&pressão a $3ngua 6rasileirade +inais - $i#ras e outros recursos de e&pressão a ela associados.

Parágra%o 4nico. Entende-se como $3ngua 6rasileira de +inais - $i#ras a %orma decomunicação e e&pressão, em ue o sistema lingT3stico de nature!a visual-motora, comestrutura gramatical pr5pria, constituem um sistema lingT3stico de transmissão de id2ias e%atos, oriundos de comunidades de pessoas surdas do 6rasil.

 Art. 'o ;eve ser garantido, por parte do poder p4#lico em geral e empresasconcessionárias de serviços p4#licos, %ormas institucionali!adas de apoiar o uso e di%usão da$3ngua 6rasileira de +inais - $i#ras como meio de comunicação o#:etiva e de utili!açãocorrente das comunidades surdas do 6rasil.

 Art. 9o As instituiç=es p4#licas e empresas concessionárias de serviços p4#licos deassistência 7 sa4de devem garantir atendimento e tratamento adeuado aos portadores de

de%iciência auditiva, de acordo com as normas legais em vigor.

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 Art. (o < sistema educacional %ederal e os sistemas educacionais estaduais, municipais edo ;istrito *ederal devem garantir a inclusão nos cursos de %ormação de Educação Especial,de *onoaudiologia e de agist2rio, em seus n3veis m2dio e superior, do ensino da $3ngua6rasileira de +inais - $i#ras, como parte integrante dos Par@metros )urriculares Nacionais -P)Ns, con%orme legislação vigente.

Parágra%o 4nico. A $3ngua 6rasileira de +inais - $i#ras não poderá su#stituir a modalidadeescrita da l3ngua portuguesa.

 Art. ?o Esta $ei entra em vigor na data de sua pu#licação.

6ras3lia, '( de a#ril de '00' 1F1o da ndependência e 11(o da Kep4#lica.

*EKNAN;< GENKE )AK;<+<Paulo Renato Souza

Este te&to não su#stitui o pu#licado no ;.<.. de '?.(.'00'

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