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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
AVM FACULDADE INTEGRADA
Gestão Estratégica de Estoque de Matérias
Maria Silvia Alves
Orientador: Jorge Tadeu Vieira Lourenço
Rio de Janeiro 2015
DOCUM
ENTO
PROTEG
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DOCUMENTO PROTEGID
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LEI D
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EITO AUTORAL
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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
AVM FACULDADE INTEGRADA
Concentrar e Controlar Armazenagem de Estoques de Materiais
Apresentação de monografia à AVM Faculdade
Integrada como requisito parcial para obtenção do
grau de especialista em gestão de Compras e
Suprimentos
Por: Maria Silvia Alves
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DEDICATORIA
Pr ime i ramen te a DEUS po r te r me dado fo rça , sabedo r ia e f é
pa ra supe ra r e supo r ta r as d i f i cu ldades ao longo des ta
caminhada.
Aos meus pa is e i rmão, que se encon t ram na d i v indade .
À m inha famí l ia , i rmãos p r imos, cunhados/as e sob r inhos /as .
E a todos os am igos de co ração bondoso que DEUS co locou
em meu cam inho .
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AGRADECIMENTOS
A DEUS, po r te r me dado fo rça para supe ra r as mura lhas e
chega r ao f ina l do cu rso .
Aos meus pa is An ton ia Costa e Franc isco Das Chagas que se
encon t ra em ou t ras v idas d i v inas , po rém sempre será o meu
ma io r exemplo de ca rá te r , hones t idade e d ign idade na m inha
v ida .
Aos meus i rmãos que me apo iam ac ima de tudo : A lc ione ,
Soco r ro , Sue ly , C i lene , Ra imundo , M i randa , Da rcy, Mess ias ,
Manoe l , Jesus e Rogé r io .
Aos meus sob r inhos que r idos e amados.
Aos meus p ro fesso res que fo ram meus mes t res de ens ino e
incen t i vo pa ra a v ida p ro f i ss iona l .
A todos os amigos que cu l t i ve i e que me a juda ram aqu i no
deco r re r des ta cam inhada e es tad ia no r i o de Jane i ro .
Às am izades ve rdade i ras que DEUS co locou no meu cam inho
e que me apo iam com todo car inho .
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RESUMO
No cenário econômico atual marcado pela alta competitividade no que se refere
à logística de uma empresa o setor de controle de estoques atua de forma
atrapalhada, quando se trata de vários estoques dentro do mesmo
empreendimento,isso repercuti na geração de transtornos, perdas de
mercadorias entre estoques e inseguranças nas tomadas de decisões, um
bom controle evita que a empresa tenha rupturas nestes processos, Sabe-se
que O estoque representa um valor agregado alto para a empresa, no entanto
se faz necessário uma gestão eficaz para atender a demanda estimada. O
presente projeto tem como objetivo concentrar um estoque de matérias –
primas e insumos alinhando todos os parâmetros, otimizando seus processos
possibilitando assim uma redução de tempo e custos.
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METODOLOGIA
Depois de selecionado o tema, o trabalho iniciou-se com estudos bibliográficos
e exploratórios no qual se abordou a logística com relação à Gestão de
Estoques descentralizados versus centralizados. Esse estudo visou um
entendimento amplo e estruturado de processos na tomada de decisões a
respeito da gestão no âmbito da logística.
Realizou-se um estudo de caso da gestão de estoque coletando dados de uma
empresa de fabricação e comercialização selecionada.
Pesquisa bibliográfica procura explicar um problema a partir de referencias
teórico publicado, buscando conhecer e analisar as contribuições culturais ou
cientificas do passado existente sobre um determinado assunto, tema ou
problema.
Pesquisa exploratória segundo Gil (2006, P.42), tem como objetivo descrever
as características e padronizar a coleta de dados, tais como: livros periódicos e
monografias.
Estudo de caso foi desenvolvido pela aplicação de um questionário, composto
por 5 questões relacionado ao tema selecionado e conhecimento cotidiano com
o objetivo de buscar informações sobre a política e gestão de estoque.
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SUMARIO
Introdução........................................................................................................09 Capitulo I – Gestão de Estoque.....................................................................11 1– Estoque........................................................................................................11 1.1 – Definições de Estoques.........................................................................11 1.1.1 – Tipos de Estoques...............................................................................13 1.1.2 – Custo do Estoque................................................................................15 1.2 – Parâmetros da Gestão de Estoque.......................................................16 1.2.1– Estoque Mínimo....................................................................................16 1.2.2 – Estoque Maximo..................................................................................17 1.2.3 – Estoque de Segurança ou Regulador................................................18 1.3 – Política de Estoques...............................................................................19 Capitulo II – Descentralização x centralização............................................21 2 – Possíveis problemas................................................................................21 2.1 - Estoques descentralizados...................................................................22 2.2 - Centralização de estoques...................................................................23 2.2.1 – Vantagens de Estoques Centralizados.............................................24 2.2.2 – Desvantagens de estoques centralizados........................................24 Capitulo III - Objetividades na centralização dos estoques.......................25 3 – Objetivos Principais e Específicos..........................................................25 3.1 – Principais.................................................................................................25 3.1.1 – Específicos...........................................................................................26 3.2 – Hipótese...................................................................................................27 Capitulo IV – Estocagem e Armazenagem....................................................29 4 – Definições de estocagem e Armazenagem.............................................29 4.1 – Estocagem...............................................................................................29 4.1.1 – Armazenagem......................................................................................29 Capitulo V – Estudo de caso..........................................................................30 5 - Empresa de Fabricação e comercialização............................................30 5.1 – Histórico..................................................................................................30 5.1.1 – Visão Missão e valores.......................................................................31 5.1.2 – Estoques..............................................................................................32 5.1.3 – Fornecedores.......................................................................................33 5.1.4 – Questionário........................................................................................34 Considerações Finais......................................................................................38 Referências Bibliográficas..............................................................................40
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Introdução
A gestão de estoque é uma ferramenta eficaz onde apoia os
principais propósitos de uma empresa nos ambitos de controle para eliminar os
custos tornando o negocio viável e melhora o atendimento nos processos, com
maior velocidade e agilidade no objetivo final.
Então centralizar, controlar e inventariar semestral ou anual
possibilita a redução de custos, elimina os desperdícios e auxilia na
identificação de possíveis furtos e desvios, é relevante também trabalhar com
um sistema informatizado tornando eficiente e ágil, isso facilita o controle,
consulta os estoques com a qualidade desejada sem torna-los obsoleto com o
tempo de estocagem.
Com isso tornar os estoques centralizados e estocados no único
local, ajuda a melhorar nos processos de recebimentos e distribuição da
matéria – prima e insumos para o local a ser destinado trazendo menos
despesas e conseguintemente atingindo resultado.
Portanto essas analogias abrangem como propósito analisar o
seguinte enigma: como concentrar, controlar e armazenar os estoques de
matérias – primas e insumos para objetivo fim da indústria e empresa de
fabricação e comercialização.
O objetivo principal dessa pesquisa foi destacar a importância de
centralizar os estoques em um único local otimizando os processos
operacionais e reduzindo os custos.
Os outros objetivos foram: Aumentar a eficiência de controle e
planejamento com o propósito em atingir resultados favoráveis.
O presente trabalho foi desenvolvido com analises de casos nas
indústrias e nas empresas de fabricação e confecção.
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O presente trabalho foi organizado em 5 capítulos com as
considerações finais e referencias bibliográficas assim apresentados:
No primeiro capitulo é feito uma apresentação com as definições,
custos em mantém um estoque, política, tipos de estoques e parâmetros que
se trabalham com percepção diversificada de autores no âmbito da logística
dentro da gestão de estoque.
No segundo capitulo irá apresentar a descentralização versus
centralização, possível problemática e suas respectivas vantagens e
desvantagens justificando a centralização em um único local na logística de
estoques.
No terceiro capitulo irá apresentar os objetivos principais e
específicos desta pesquisa como foi citado na introdução em melhorar os
processos na gestão de estoques bem como as hipóteses possibilitando na sua
resolução.
No quarto capitulo irá apresentar definição de estocagem versus
armazenagem na cadeia logística de estoque.
No quinto capitulo irá apresentar um estudo de caso desenvolvido
em uma empresa de fabricação e comercialização tendo como base a logística
da gestão de estoque deste empreendimento.
Conclusões finais irá apresentar todo o fechamento da pesquisa
desenvolvida mostrando o resultado obtido nessa investigação.
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GESTÃO DE ESTOQUES
1. ESTOQUE
1.1– DEFINIÇÕES DE ESTOQUE
Estoques é local onde se armazena e guardam os acúmulos dos
recursos de matérias, matéria - primas e insumos em um sistema de produção
ou operação.
Os estoques podem ser de matérias-primas e outros insumos,
produtos em processos de elaboração, finalização e acabamentos nesta etapa
fica disponíveis para a comercialização e todos os demais materiais e insumos
que a empresa utiliza e que necessitam estão armazenados nas suas
dependências.
Estoque é um elemento gerencial essencial na administração das
empresas. Para ele existem vários tipos de estoques: estoques de matérias-
primas, de material semi-acabado e de produto acabado. (CORREA, 2001,
p.49-52).
Estoques são pilhas de matérias-primas, insumos, componentes,
produtos em processo e produtos acabados que aparecem em numerosos
pontos por todos os canais logísticos e de produção da empresa. (BALLOU,
2001, p. 249).
O principal objetivo do estoque é a otimização do seu investimento.
O valor varia conforme o armazenamento, onde os produtos com giro menor
apresentam um custo maior, sendo que as empresas que possuem grandes
estoques comprometem seus recursos de giro. A empresa precisa estabelecer
certos padrões que sirvam de guias aos controladores, para que eles tenham
parâmetros de compra e venda. (DIAS, 1993, p.62-63).
Souza (2009) considera a gestão de estoque um dos pontos mais
críticos em uma operação do varejo, principalmente no Brasil, que possui um
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custo alto de capital e adverte que em alguns casos ainda prevalece à cultura
de que o segredo do varejo está na compra e não na qualidade da gestão dos
estoques, na operação comercial e no relacionamento com os consumidores”.
(p. 55).
Os estoques representam capital investido, lançado no ativo da empresa para serem bem administrado e vendido, sendo comuns as perdas por expiração da data de validade e até mesmo roubo e fraudes cometidas na empresa através do estoque. (FIGUEIREDO; FLEURY, 2006 p. 38).
Em síntese a finalidade dos estoques é amortecer as consequências
das incertezas, e de fato existem muitas incertezas na cadeia logística. Estes
estoques têm uma característica que aumentam a complexidade dos cálculos
para uma melhor definição dos níveis de estoque ideias, dado que as
abordagens usuais apresentam uma baixa aderência às situações reais e
tendem a colocar, mas estoque do que o necessário ou vice-versa, as
empresas geralmente utilizam softwares especializados feitos especificamente
para o ambiente que tem a funcionalidade em facilitar a lidar com a
complexidade do ambiente.
Na área de planejamento de estoque é umas que, mas possuem
interfaces externas dentro da cadeia de suprimento. Essa área tem bem
dividida de modo a facilitar o desempenho de suas atividades analíticas e
rotineiras. Hoje em dia os gestores de estoques definem níveis de estoques
com base em meses de cobertura ou habilitando a reposição automática com
sistemas de ERPS, essas rotinas de reposição automáticas de estoques
precisam ser avaliadas detalhadamente para não se tornar obsoletos.
O gestor responsável pelo setor, que autoriza o valor da previsão
deve se responsabilizar pelas atribuições e diretrizes, uma implementação de
previsão são as economias concretas e mensuráveis na empresa que
ocorrerão quando a venda e a produção equilibram no mesmo patamar em
função destas previsões exatas. Quando a empresa tem uma organização na
previsão de estocagem exata os clientes ficam, mas satisfeitos, os estoques
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diminuem, as operações na fabrica ficam, mas estáveis sem sofrer alterações
bruscas na produção. A previsão e necessária para diminuir a incerteza do
futuro, trabalhando com seus princípios tendem a diminuir a incerteza dos
contratos com grandes fornecedores da cadeia, com essa programação de
produção, mas estável tende a trazer benefícios estratégicos equilibrando as
alterações na cadeia em longo prazo.
1.1.2– TIPOS DE ESTOQUES
Em uma empresa do ramo de atuação no segmento de
industrialização podemos ter vários tipos de estocagem, que são eles: matérias
– primas, materiais auxiliares e de manutenção, Produtos em processos e
produtos acabados.
Matérias – primas: Nestes estoques encontraram materiais
secundários, como componentes que irão integrar o produto final. São
usualmente compostos por materiais brutos destinados à transformação.
(FILHO, 2006, p.63)
O volume real de cada matéria – prima depende do tempo de
reposição que a empresa leva para receber seus pedidos, da frequência do
uso, do investimento exigido e das características físicas do estoque. Outros
fatores que afetam o nível destas matérias-primas são as características físicas
como tamanho e durabilidade.
Materiais, mão de obra auxiliar e de manutenção: Hoje em dia é
muito comum as empresas darem as devidas atenções e importâncias a estes
estoques, pois os mesmos acarretam grandes perdas e consecutivamente
afetam os resultados.
Sua demanda pode ser calculada com base no programa de
manutenções preventiva e corretiva dos equipamentos. Essa demanda
independente ocorre apenas para peças envolvidas nas manutenções, ou seja,
nas reposições de peças quando ocorre uma falha.
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Produtos em Processos: Este tipo de estoques baseia-se
essencialmente em todos os artigos solicitadas necessários à fabricação ou
montagem do produto final, que se encontram nas várias fases de produção.
(FILHO, 2006, p.63)
O nível de estoques de produtos em processos depende em grande
parte da extensão e complexidade de processo produtivo, quanto maior for o
ciclo de produção, maior o nível esperado de produtos em processos
consequentemente maiores serão os estoques. Deve se tomar uma atenção
especial para o nível de produtos em processo, pois quanto maior ele for,
maiores serão os custos. Uma gestão de estoque eficiente deverá reduzir o
estoque dos produtos em processo, o que deve acelerar a rotatividade do
estoque.
Produtos Acabados: É o estoque composto pelo produto que teve
seu processo de fabricação finalizada. Em empresas comerciais é chamado de
estoque de mercadorias. Usualmente são materiais que se encontram em
depósitos próprios para expedição. São formados por materiais ou produtos em
condições de serem vendidos. (FILHO, 2006, p.63)
Para adequar os estoques da empresa ao nível de demanda exigida,
deve haver uma grande harmonia entre a programação da produção e a gestão
de estoques e o departamento de vendas, para que a produção forneça uma
quantidade suficiente de produtos acabados, para satisfazer as previsões de
vendas sem criar estoques em excesso.
Podemos ter como exemplo uma empresa que vende um produto de
consumo popular pode estar mais segura se mantiver níveis altos de estoques,
visto que a demanda é maior do que uma empresa que produz produtos
relativamente especializados com baixa demanda a qual teoricamente terá um
nível de estoque menor. Quanto maior a liquidez dos produtos é menos sujeito
á obsolescência, maiores serão os níveis de estoque que uma empresa poderá
suportar.
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Na logística existe ainda o estoque por consignação que são
geralmente de produto acabado que permanecem; ou no cliente, sob a guarda,
para ser consumido, porem, ainda de propriedade do fornecedor; ou no
fornecedor, sob a guarda, porem de propriedade do cliente, para consumo
destes posteriormente.
1.1.3 - CUSTO DO ESTOQUE
Sempre que se efetua a analise logística na gestão de estoque para
trabalhar o custo versus benefício pode ser estudado a relação aos
quantitativos de estoques e o custo em manté-los para se encontrar este ponto
de equilíbrio deve se considerar alguns aspectos de custos diretamente
relacionados. Estes custos relacionados são:
ü Custo de aquisição ou custo de pedido – que são os todos os custos
administrativos;
ü Custo diverso – são os seguros, impostos etc;
ü Custo de armazenagem – são os custos com espaço utilizado para a
estocagem da matéria – prima e insumos;
ü Custo de capital – são os custos derivados do dinheiro mobilizado
em estoque;
ü Custo em manutenção de estoque – este custo é a soma de todos
os custos derivados da companhia;
ü Custos por falta de estocagens – este ocorre quando um pedido não
pode ser atendido a partir do estoque ao qual é encaminhado pela inexistência
nesse estoque do produto a ser entregue.
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1.2- PARÂMETROS DA GESTÃO DE ESTOQUE
1.2.1 – ESTOQUE MÍNIMO
Conforme Dias (1993), o estoque mínimo é a quantidade mínima
que deve existir em estoque, que se destina a cobrir eventuais atrasos no
suprimento, objetivando a garantia do funcionamento ininterrupto e eficiente do
processo produtivo, sem o risco de faltas. (p.23).
Ainda segundo Dias (1993), pode-se determinar o estoque mínimo
através de:
ü Fixação de determinada projeção mínima (projeção estimada do
consumo).
ü Cálculos e modelos matemáticos.
O estoque mínimo pode ser representado pela seguinte fórmula,
conforme Martins (2006):
E.Min = Es + Pe x C
E.Min = Estoque Mínimo
Es = Estoque de Reserva ou de Segurança
Pe = Prazo de Entrega
C = Consumo Diário
Com esta formula é possível se calcular o estoque mínimo de
segurança, para que assim não se tenha erros no estoque.
A quantidade mínima que precisa existir no estoque se destina a
cobrir os declínios de reposição por parte do fornecedor, com a finalidade de
garantir que a matéria – prima e insumos da companhia não irão faltar no seu
processo.
Essas principais causas de faltas no estoque, normalmente são:
acidezes de consumo, atraso na entrega por parte do fornecedor, e a gestão
deve estar atento a estes fatos para ter um bom controle de estoque e fazer o
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fluxo mínimo para não apresentar custos de aquisição e armazenagem, já por
outro lado, um estoque muito baixo poderá causar problemas de rupturas não
possuindo o produto em estoque, e consequentemente ocasionando a perda
de vendas, ou a paralisação da produção.
1.2.2 – ESTOQUE MAXIMO
Segundo Pozo (2008) É o resultado da soma do estoque de
segurança mais o lote de compra. O nível máximo é normalmente determinado
de forma que seu volume ultrapasse a somatória da quantidade do estoque
variações normal em fase dinâmica de mercado, deixando margem que
assegure a cada novo lote, que o nível máximo dele não cresça e onere os
custos de manutenção de estoque. (p.39).
O estoque máximo pode ser representado pela seguinte fórmula:
E.Máx = ES + LEC
E.Máx = Estoque Máximo
ES = Estoque de Reserva ou de Segurança
LEC = Lote Econômico de Compra
No caso, com esta formula é possível se ter uma margem máxima de estoque,
Para que assim se tenha um melhor planejamento do estoque.
Estoque Maximo
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1.2.3 – ESTOQUE DE SEGURANÇA OU REGULADOR
De acordo com Martins (2006), estoque de segurança é uma
quantidade mínima de peças que tem que existir no estoque com a função de
cobrir as possíveis variações do sistema, que pode ser: eventuais atrasos no
tempo de fornecimento, rejeição do lote de compra ou aumento na demanda do
produto. Sua finalidade é não afetar o processo produtivo e, principalmente,
não acarretar transtornos aos clientes por falta de material e,
consequentemente, atrasar a entrega do produto ao mercado. (p.262).
A fórmula pode ser assim representada:
ES = (c.ape) + ac (pe + ape)
ES = Estoque de reserva ou de segurança
C = Consumo
AC = Acerto de Compras
PE = Prazo de Entrega
APE = Atraso no Prazo de Entrega.
Um estoque de segurança é um custo para o estoque que garante
que o pedido de reposição seja disparado enquanto ainda há estoques de uma
determinada mercadoria e produtos do almoxarifado. Isso garante que a
companhia não tenha que interromper o seu processo de produção ou de
vendas pela falta de um produto ou insumo por falta no estoque. Para evitar
que isso aconteça, basta tomar algumas medidas como:
Verificar a quantidade de matéria-prima ou insumo no estoque
sempre analisando dois aspectos um quanto maior for o estoque mais alto é o
capital imobilizado e outro é que não se deve faltar nunca um determinado
material, pois dentro de uma companhia há matéria – prima ou insumos mais
utilizados e outro menos então para chegar ao estoque certo se deve feito e
estudado o calculo a ser comprado;
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Conhecer o lead time da organização onde se inicia e o término da
atividade, ou seja, o tempo da entrada do material e saída do inventario uns
dos conceitos na logística o outro serão os acontecimentos inesperados dentro
do processo bem como atrasos de fornecedores e trasnpostes ou falha na
logística afetando um impacto negativo e a eficiência da empresa.
Selecionar as prioridades da empresa, cada mercadoria tem um giro
melhor então os que possuem uma demanda maior obrigatoriamente terá que
ter um estoque de segurança maio.
1.3 - POLITICA DE ESTOQUES
A política de estoque é a elaboração do conjunto de diretrizes e
normas que servem de parâmetros para o gerenciamento destes, com o
objetivo fundamental da política de estoque de uma empresa que consiste
essencialmente na busca do equilíbrio entre o estoque e o consumo,
maximizando a produtividade e minimizando o custo, ou seja, maximizar os
recursos da companhia, fornecendo em nível satisfatório de serviço e cliente.
Segue alguns critérios e regras genéricas necessárias para uma política de
estoques fundamentais quando a companhia pretende se atingir os resultados
mencionados anteriormente.
ü Manter o estoque, mas baixo possível para atendimento compatível
às necessidades;
ü Centralizar informações ou ate mesmo seu estoque dependendo do
giro de matéria – prima e insumo estocados que possibilitem o permanente
acompanhamento e planejamento das atividades da gestão;
ü Determinar para cada material as quantidades a comprar, por meio
dos respectivos lotes econômicos;
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ü Analisar e acompanhar a evolução dos estoques da empresa,
desenvolvendo estudos analíticos e táticos;
ü Não permitir condições de falta ou excesso com a relação da
demanda do seu estoque.
ü Fazer levantamento do espaço área física a serem armazenadas
todas as matérias – primas e insumos da companhia;
ü Estudo e levantamento da demanda para atender as necessidades
na organização.
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DESCENTRALIZAÇÃO X CENTRALIZAÇÃO
2. – POSSÍVEIS PROBLEMAS NA DESCENTRALIZAÇÃO DE
ESTOQUE
Analisando que a gestão de estoque no setor de controle não atua
de forma eficaz, principalmente em se tratando de vários estoques em locais
distintos, com isso geram transtornos com percas e atrasos em seus processos
e inseguranças nas tomadas de decisões acarretando um desempenho não
favorável para essa logística de estocagem.
Com relação à demanda e consumo, uma ma gestão de estoque
afeta a empresa pelas suas compras realizadas com imprecisão, e
conseguintemente sem saber qual o nível correto de itens, gera sobras em
algumas matérias – prima e insumos e falta em outros materiais com essa
retração as empresas precisam prosseguir e alcançar para sua sobrevivência
níveis de estoques eficientes e produtivos, eliminando desperdícios e reduzindo
custos.
Segundo Figueiredo; Fleury (2000) explica que a formalização de
uma política de estoques abrange a tomada de decisão com base em quatro
questões: (p. 187).
ü Onde localizar estoques na cadeia de suprimentos;
ü Quando e quanto pedir ressuprimento;
ü Quanto manter em estoques de segurança;
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2.1 – ESTOQUES DESCENTRALIZADOS
No mercado do varejo, mesmo com avanços tecnológicos, ainda se
encontram empresas trabalhando com a modalidade de estoques
descentralizados, com suas matérias – primas e insumos em pontos de
localização distintos, com isso acarretam dificuldades nos seus processos
operacionais bem como na elaboração de um pedido para a saída e entrada
desses materiais.
Exemplo: Em um determinado pedido para a elaboração de um
projeto o mesmo terá que solicitar pedidos em dois locais distintos acarretando
desperdícios de tempo nos processos. Assim é necessário planejamento,
organização e controle de estoques, conforme “BALLOU” especifica no quadro
de decisões sobre a política de estoques.
Segundo (Moura, 2008) Estocagem descentralizada é quando se
usa vários almoxarifados ou armazéns para guardar quantidades menores de
mercadorias, ficando, assim, mais próximos do objetivo.
Para Anthony; Govindarajan (1995), a descentralização tem como
principais benefícios:
ü Motivação dos gerentes de níveis inferiores;
ü Incentivo à rápida tomada de decisão;
ü Aumento de responsabilidade e comprometimento;
ü Cooperação no desenvolvimento e melhoria de processos;
ü Melhoria de foco na resolução de problemas.
Anthony; Govindarajan (1995) apontam também algumas
desvantagens no processo de descentralização:
ü Divergência de objetivos;
ü Realização de atividades em duplicidade;
ü Diminuição da lealdade com o todo organizacional;
ü Aumento nos custos de levantamento de informações.
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Se por um lado justifica – se o controle de estoques orientado para
minimização de custos, por outro lado devem – se garantir o suprimento
adequado, em termos de respostas rápidas para atender a necessidade de
demanda dos clientes (PRIDE, FERREL, 2011, p.295).
2.2 – CENTRALIZAÇÕES DE ESTOQUES
Centralizar um estoque seja qual forem à segmentação as empresas
de pequeno e médio porte aumenta seus riscos de sinistros, perdendo tudo
demorando a se repor, mas em contra partida tem um redução de custos,
atualmente com o crescimento na logística, as empresas concentrarem seus
estoques terão redução nos seus custos fixos e variáveis, pois manterá
somente um local de estocagem, com isso agiliza o atendimento nos
processos, inventariando para obtém-se um melhor controle podendo este ser
semestral ou anual para seu propósito de reduzir os custos e aumentar os
resultados.
Essa logística de forma geral visa atender as necessidades nos
estoques, com a qualidade de suas matérias – primas e insumos almejados
pela sua gestão.
Desta forma a logística sobrepõe-se ao conceito para atingir a um
patamar que abrange toda a cadeia produtiva, tornando-a uma Logística
Integrada, onde uma pequena falha em um de seus setores pode acarretar no
prejuízo de todo o processo, visto tamanha a sua importância atualmente
dentro das empresas. (BALLOU 1998 p.696)
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2.2.1 - AS VANTAGENS DE UM ESTOQUE CENTRALIZADO
ü Garantir o consumo regular;
ü Facilidade na gestão de materiais;
ü Redução de tempos nos processos operacionais;
ü Eliminação de custos em toda a cadeia logística;
2.2.2 – DESVANTAGENS DE UM ESTOQUE CENTRALIZADO:
ü Menor segurança física dos materiais;
ü Aumento nos custos de manutenção dos mesmos em função dos
níveis de estoques de segurança necessários para proteger a produção contra
incertezas de demanda;
Um estoque centralizado em um único local mesmo com riscos de
sinistros é importante para qualquer tipo de investimento, pois através deste
procedimento controlam-se os desperdícios e desvios, atingindo diretamente
nos resultados.
Uma boa gestão de estoque com pessoas preparadas e eficaz
atuando juntas em todos os planejamentos estratégicos do local, com um
sistema eficaz para receber informações precisas e atualizadas em tempo ágil
obtém um resultado satisfatório nos processos decisório. É necessária uma
logística integrada onde os níveis de serviços estejam sempre ligados
buscando o menor custo e o melhor resultado benéfico para a empresa.
Os estoques representam um dos ativos mais importantes do capital
circulante e da posição financeira da maioria das companhias industriais e
comerciais. Sua correta determinação no início e no fim do período contábil é
essencial para uma apuração adequada do lucro líquido do exercício. Os
estoques estão intimamente ligados às principais áreas de operação dessas
companhias e envolvem problemas de administração, controle, contabilização
e principalmente de avaliação.
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OBJETIVIDADE NA CENTRALIZAÇÃO DE ESTOQUE
3. OBJETIVOS PRINCIPAIS E ESPECÍFICOS
3.1 PRINCIPAIS
Reestruturar toda a logística de estoque investindo em um único
local com um espaço físico adequado para seus insumos e matérias - primas
fazendo um planejamento, uma analise previa e criteriosas sobre os riscos do
investimento.
O gestor da área logística antes de qualquer tomada de decisão
deve definir qual resultado quer alcançar com a implementação no curto, médio
e longo prazo.
No que se refere à retração de estoque, reduzindo os custos
operacionais e alinhando a melhoria de qualidade da gestão é necessário um
acompanhamento logístico em toda a cadeia, no intuito de eliminar qualquer
custo desnecessário buscando aperfeiçoar no processo logístico atingindo um
bom resultado.
Os diversos motivadores que levam a busca crescente pela
centralização desses estoques dependem de como o gestor com sua
habilidade desenvolve seu gerenciamento, consolidando exigências,
racionalizando estoques e simplificando procedimentos, assim diminuindo os
custos desnecessários e promovendo o fluxo de informações eficaz.
Segundo Moura, (2005) este conceito proporciona dados mais
consistentes para a definição do “estoque ideal”, ou seja, o mais adequado
para atender à demanda. Contribui também para reduzir os custos de
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armazenagem, mão de obra e equipamentos, já que um único local ou centro
de distribuição diminui ou até elimina a necessidade de manter funcionários,
veículos e espaço em cada loja dedicado à manutenção do estoque.
Não se deve fazer nada que não se adicione valor aos produtos. Em função disso, todos os esforços são concentrados para a completa eliminação das perdas que possam ocorrer no processo produtivo, ou seja, em estoques em geral, tempos de espera, movimentação de materiais, defeitos, máquinas paradas etc. (ANTUNES JR.; KLIEMANN NETO; FENSTERSEIFER, 1989, p. 49).
Concentrar um estoque no único local de armazenagem tem suas
vantagens positivas bem como: redução de custos, otimização no tempo de
entrega e recebimentos de matérias – primas e insumos, e na melhoria nos
processos operacionais, mas já em contra partida existe os riscos nos
processos, sinistros e de estocagem inadequada.
3.1.1- ESPECÍFICOS
Alem de minimizar os custos de estocagens, tem a possibilidade de
manter o produto final por um período maior, mesmo que haja um aumento na
demanda e consumo.
Um bom gerenciamento de estoque é preciso ter um planejamento
de controle assim aumenta a eficiência nos processos de industrialização em
empresas de fabricação e comercialização, disponibilizando em tempo hábil as
informações referentes aos estoques.
Nos casos de estoques centralizados tem que estudar e planejar
estrategicamente pontos de fácil acesso para não atrapalhar nos processos
produtivos, pois nos deparamos com três ou, mas locais de estoques em
pontos distintos e distantes, acarretando um mau desempenho.
De esta forma aperfeiçoar o desempenho geral, melhorar a
coordenação entre partes e facilitar ações integradoras são objetivos
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facilitadores mais adequados para a gestão desta logística no intuito de obter
um resultado benéfico.
Um estoque bem centralizado próximos à produção e bem
administrado traz vantagens competitivas que proporcionam o sucesso em
curto prazo com seus pilares na qualidade, rapidez, confiabilidade, flexibilidade
e custos.
O desafio atual é trabalhar sua gestão de estoque com um bom
planejamento permitindo menor quantidade possível de matérias – primas e
insumos estocados, desde que não faltem para a sua produção, visando total
conhecimento de todas as etapas dos processos, desde o planejamento de
compra ate o consumo do estoque pela produção desta forma aperfeiçoando o
investimento e aumentando o uso dos meios internos, diminuindo as
necessidades de capital investido e os tempos de setup da produção.
3.2 - HIPÓTESE
Centralizar os estoques de uma empresa necessita controlar os
fluxos de informações e de produtos de uma maneira equilibrada atendendo o
efeito oscilações de demanda, esse é o grande desafio de uma cadeia logística
de estoque. Esse desafio esta ligado nos resultados como um todo, ou seja, o
valor global da empresa gerado (receita x custos), onde os custos todos os
gestores empresariais participam já na receita o cliente é a única fonte a
participar.
No entanto para um resultado satisfatório devem se haver
prudências nas tomadas de decisões nos planejamentos estratégico em longo
prazo, táticos médios prazo e operacionais de uma forma sustentável em todos
os elos da cadeia de logística de estoque, o gestor não pode pensar somente
no resultado da organização, mas em todos os meios corporativos, pois
havendo falha em um elo toda a cadeia pode quebrar.
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Esses alinhamentos devem ser posicionados estrategicamente, pois
seu papel principal é aumentar a quantidade de demanda que pode ser
atendida pela empresa e reduzir custos explorando qualqueis economia de
escala.
Umas das principais funções dos gestores e gerentes de logísticas é
conciliar o interesse da área financeira de reduzir estoques para reduzir nos
custos e aperfeiçoar o retorno com interesse na área comercial em maximixar a
disponibilidades de produtos.
Nesse cenário a empresa deve adotar uma política de prioridades
em nível d serviço prestado ao seu consumidor final o cliente, esse nível de
serviço é a qualidade com que o fluxo de bens e serviços que são gerenciados
isto são os desempenhos dos pedidos.
Nesse contexto observamos a matéria – prima parada nos estoques
pode ter custos bem elevados, no entanto é necessário inventariar o estoque
seja trimestral ou anual, é nesse inventario que identificamos o lucro parado da
organização.
Vantagens de inventaria o estoque:
ü Discrepâncias de roubos;
ü Controlar níveis de estoques;
ü Permite repovoamento preciso;
ü Produz mas preciso demonstrações financeiras;
BERTAGLIL, (2003 P.313) os estoques incorrem em custos,
oneram o capital, ocupam espaço e necessitam de gerenciamento tanto na
entrada como na saída, podem tornar-se obsoletos e ultrapassados.
29
ESTOCAGEM E ARMAZENAGEM
4. DEFINIÇÃO DE ESTOCAGEM / ARMAZENAGEM
4.1 – ESTOCAGEM
Estocagem e armazenagem possuem conceitos semelhantes na
logística, mas com significados semelhantes.
Na estocagem uma das principais funções do sistema logístico, na
cadeia de suprimentos, onde seu processo é guardado estoques de produtos
acabados em CDs (Centros de distribuição),essa necessidade de
armazenagem dos produtos acabados, torna-se mais complexa em termos
logísticos, pois exige velocidade na operação e flexibilidade para atender ao
mercado. Esse processo logístico também necessita inventariar para saber a
necessidade de manter os produtos por certo período armazenado, o custo é
bem elevado para manter esse processo.
4.1.2 – ARMAZENAGEM
Considera uma das atividades no fluxo de materiais dentro de uma
companhia armazenada e o ponto destinado à locação estática das matérias-
primas e insumos, podendo ser que em um armazém possa haver diversos
pontos de estocagem. Nesse processo tem funções variáveis bem como:
ü Recebimento dos materiais;
ü Identificação dessas matérias para etiquetagem;
ü Conferencias;
ü Endereçamento correto para o estoque;
ü Remoção dos estoques no caso a separação para os pedidos;
ü Embalagem;
ü Registros das operações;
ü Expedição.
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ESTUDO DE CASO
5 – EMPRESA DE FABRICAÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO
5.1 - HISTÓRICO
A praia carioca sempre foi a grande fonte inspiradora Para esta
empresa. Fundada em 1982, suas criações, que traduziam o jeito leve e
colorido de viver, ganharam o coração das meninas mais bacanas do Rio e ao
longo da história foram conquistando o Brasil inteiro, foi assim que surgiu a
marca com seu estilo descontraído e descomplicado do vestir da carioca.
No ano de 1988 a marca abriu sua primeira loja em Ipanema, junto
com a consolidação da marca no mercado nacional e internacional, começou a
participar das semanas de moda, através de desfiles memoráveis que hoje
fazem parte do calendário da moda brasileira. Atualmente são cerca de 400
funcionários, 43 lojas nos melhores pontos do Rio de Janeiro, São Paulo e nas
principais capitais brasileiras, além da presença em 300 multimarcas em todo o
país além de exportar para, mas de 20 países da América latina.
No mercado de exportações estão os países bem como: EUA,
França, Japão, Rússia, Alemanha, Portugal, Espanha e Grécia. Outras de suas
criações também podem ser encontradas em grandes redes internacionais,
como Barney’s NY, Moda Operandi, Intermix, El Corte Inglés e Le Bon Marché.
A marca carioca no segmento de moda praia é destaque nas
principais mídias de moda do país, além de estampar diversas capas e
editoriais de moda de revistas internacionais como Sports Illustrated e
Vogue,na marca tiveram personalidades que já se renderam aos biquínis
Madonna e Naomi Campbell.
A marca carioca agora faz parte do um grupo, onde a dona
permanece na direção criativa e lidera um time de estilistas que traduzem com
simplicidade, frescor e toques de sofisticação.
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5.1.1 – VISÃO, MISSÃO E OS VALORES.
A missão da empresa é trabalhar sempre buscando proporcionar
maior prazer estético, uma modelagem com um caimento que ajustas perfeitas
as curvas da mulher brasileira com uma boa qualidade e serviço mais
impressionante em seus produtos visando sempre o bem estar de seus
consumidores.
A visão é liderar, pela inovação e rentabilidade.
Os valores são: clientes, pois é a razão da marca existir; resultados
acreditam que a marca é obstinada pelos resultados, pois sempre estão
buscando atingir os melhores; o jeito de ser a marca conquistou o público da
classe media nas praias cariocas e a ética, pois integridade e honestidade
estão no cerne do negócio.
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5.1.2- ESTOQUES
A gestão de estoque da marca fica localizada em galpão no bairro
de são Cristovão, onde fica também a produção de mostruários, corte e o
planejamento e controle da produção. Nesse local recebe toda a matéria prima
e insumos onde são estocados e armazenados em galpões separados por
aviamentos e tecidos.
No ato do pedido o comprador informa aos seus fornecedores onde
a matéria - prima ou insumos serão recebidos, pois dependendo da quantidade
do pedido e para qual fim se destina os mesmos serão entregues em outro
local de recebimento no caso na tijuca onde fica o escritório comercial,
desenvolvimento e estilo. Com essa modalidade podemos afirmar que a
empresa trabalha com dois estoques em pontos distintos acarretando maiores
desperdícios nos processos.
Este é inventariado semestralmente a cada fim de coleção, e
dependendo da quantidade de sobras destes estoques e demanda de pedidos
é confeccionado um produto chamado de peça coringa com os tecidos e
aviamentos da coleção vigente, com isso a gestão mantém um nível de
estocagem saudável dentro desta logística.
A gestão trabalha com um estoque regulador ou estoque de
segurança com uma quantidade mantida armazenada para suprir no caso em
ocasiões em que a demanda, matéria – prima para fabricação e o tempo de
ressuprimento seja maior do que a esperada, neste caso havendo erros de
controle que levam o sistema a indicar mais material do que a existência
efetiva;
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Os estoques registrados pelo custo de aquisição ou produção de
cada coleção são aplicáveis e deduzidos de provisão para ajustá-los ao valor
líquido da realização, quando este for inferior, ou para perdas de itens
excessivos ou não realizáveis, mediante análises periódicas conduzidas pela
administração.
5.1.3 – FORNECEDORES
A empresa Acredita que seus fornecedores possuem um papel
importante e que devem se pautar pelos princípios e valores éticos. Para que
isso acontece à empresa criou um código de conduta, Este se aplica a todos os
Fornecedores que fazem parte da cadeia de produção.
Ele especifica e programa os princípios corporativos negociáveis.
Os Fornecedores devem assumir a responsabilidade de realizar suas tarefas
com justiça, integridade e legalidade, compreender o Código de Conduta e
recorrer a ele com regularidade, para poder contar com um conhecimento
aprofundado das matérias que se aplicam as suas atividades.
A finalidade deste Código é estabelecer e informar a todos os
Fornecedores os procedimentos, princípios e práticas legais que devem ser
observadas na condução de suas atividades, durante a vigência da relação
comercial mantida, são parte integrante dos acordos e contratos celebrados ou
que vierem a ser solenizados entre empresa e os seus Fornecedores,
incluindo, mas não se limitando a, instrumentos particulares de contrato de
fornecimento.
Desta forma, nota-se a obrigação de não manter relação comercial
com Fornecedores que não observem a legislação brasileira no exercício de
suas atividades e que cometa qualquer irregularidade perante seus
trabalhadores, sejam empregados ou mesmo autônomos, junto ao Fisco e a
quaisquer outros órgãos do Poder Público ou terceiros.
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5.1.4 – QUESTIONARIO
1- Como é o processo de estoque da organização.
O procedimento de todo o processo na organização de estocagem
desta organização se dar através da Contabilização de inventário
semestralmente; organização dos produtos por ordem de entrada e saída;
controles periódicos planejamento de compras com base no histórico de todas
as movimentações e utilização de um software na base da plataforma linx para
auxiliar neste controle.
2 - Como são feito os processos de distribuição da matéria – prima para a produção.
São geradas OPs ( ordem de produção ) através do software,
calculando toda a necessidade de matérias – primas e insumos para a
elaboração do projeto, separação destes materiais pelos estoquistas, baixa
da matéria – prima no software e emissão de nota fiscal e finalizando com a
coleta realizada pela transportadora contratada da empresa até o destino (
oficina ) a qual será feita a fabricação.
3 - A empresa inventaria seu estoque periodicamente.
Sim, no período de 6 em 6 meses, que representa o final de cada
coleção, é através desse inventário que o empreendimento organiza e controla
todos os materiais e insumos quanto sua vida útil, obsolescência e acúmulos,
dependendo os mesmos serão aproveitando-os no desenvolvimento de uma
mini ou uma coleção off fazendo com que assim a empresa não venha a ter
desperdícios com essas falhas nos processos da aquisição nesses materiais.
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4. Como um gestor de estoque o que melhoraria na sua empresa.
É cada vez mais evidente que o sucesso operacional de qualquer
organização depende de uma boa gestão de estoques. Isso significa que as
organizações devem dirigir seus esforços para o desenvolvimento de alguns
modelos matemáticos, previsão de demanda, lotes de compra, estoque de
segurança, nível de atendimento etc. Que forneça as bases para a tomada de
decisão relativa à produção.
5 - Qual sua opinião da empresa manter um estoque centralizando todo sua matéria – prima e insumos em um único galpão.
Acho positivo pelas seguintes razões:
ü Menor custo;
ü Agilidade na hora da distribuição;
ü Melhor controle e monitoramento desses materiais.
Lembrando que mesmo que esses materiais estejam armazenados
em um único galpão, deverão estar separados tendo em vista que cada um
desses materiais ( insumos / matéria-prima ) tem características diferentes.
No entanto o gestor deve analisar que cada empresa na sua
segmentação de atuação escolha a modalidade de concentrar seus estoques
que torne viável nos processo logístico e operacional dentro do
empreendimento.
6. Como é feito toda a estocagem da matéria – prima e insumos dentro da
organização.
O processo de estocagem é dividido por tipo de material em dois
locais físicos onde um se armazena todos os aviamentos bem como (linhas,
botões, fios etc) nesse mesmo espaço também é estocado todos os matérias
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de escritórios e no segundo espaço que fica no mesmo galpão armazena-se
toda a matéria – prima (tecidos) no caso onde se concentra o maior custo da
organização, na hora de armazenar e estocar as matérias – primas e os
insumos tem se o cuidado e atenção nos volumes e peso dos mesmos, pois o
volume com a densidade o peso mais elevado não pode ficar estocado acima
de materiais (tecido) frágeis, isso pode danificá-los nos processos, outro ponto
observado na hora de estocar é relacionado à entrada e saída dos mesmos,
pois ao receber a matéria prima é estocado de acordo com a demanda a entrar
em produção, no caso não se pode estocar uma determinada matéria-prima ou
insumos que vai ser utilizado dentro de um mês a frente de um que vai ser
consumido em uma semana.
7. Em sua opinião você considera uma boa logística de estoque na
empresa que você trabalha.
Sim. Na companhia realizamos um monitoramento de nosso
sistema. Através de um inventário no período de 6 em 6 meses, onde esse
mecanismo nos dá a quantidade do estoque, a todo o momento. Assim
sabendo com exatidão a quantidade do estoque em qualquer ponto específico
do tempo.
8. Como é projetado o estoque de segurança ou estoque regulador da companhia.
Projetamos nosso estoque de segurança em cima da nossa própria
demanda, ou seja, temos uma demanda bastante estável e conhecida com
antecedência, então temos pouca variabilidade a cada mês e não precisamos
nos proteger muitos contra essas variações, pois sabemos que ela não ocorre.
9. No momento atual as empresas do varejo passam por um período de retração, sabemos que no estoque concentra-se um percentual de lucro da companhia, qual sua opinião com relação a manutenção de um estoque.
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É muito importante essa manutenção. O armazém deve ser capaz
de manter o estoque em boas condições. Materiais desperdiçados geram
perdas de oportunidades e receitas.
Na verdade, mesmo antes que uma empresa comece suas vendas,
seu lucro ou prejuízo pode ser parcialmente explicado por quão bem a empresa
é capaz de gerenciar seus estoques.
10. Você como um empresário/proprietário de uma companhia investiria
numa tecnologia avançada nesse setor de estocagem.
Sim. Os sistemas de tecnologia das informações são fundamentais,
pois permitem que as empresas reúnam e analisem as informações. Elas
podem ser segmentadas de acordo com as atividades logísticas envolvidas,
nos quais se concentram e com fases de decisões dos processos aos quais
são envolvidos. Hoje a tecnologia está bem evoluída, já tem no mercado um
chip que nos permitem saber a quantidade e o momento exato para a
realização da compra sem gerar necessidade de sobra ou mesmo a falta no
estoque.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS Nesta pesquisa buscando solucionar na cadeia logística uma gestão
de estoque descentralizada para centralizada o qual ao longo da pesquisa
pode ser observado que para as pequenas e médias empresas esta decisão de
centralização pode se transformar um fracasso, pois havendo sinistros como:
incêndios, roubos, etc estas pode não tem, mas estrutura para se recuperar.
Nesse contexto da gestão de estoque deve-se, sempre analisar
todas as variáveis envolvidas na operação e ai sim decidir qual o melhor
modelo a ser gerenciado podendo ser inclusive uma gestão hibrida centralizar
alguns materiais e insumos e descentralizar outros dependendo do giro de
estocagem da companhia.
O ideal é que cada gestor independente do modelo adotado tenha a
visão de que estoque é custo, ou seja, um capital imobilizado dentro da
companhia, portanto controlar seus níveis de estoques menores possíveis
manterá uma logística saudável em riscos de rupturas.
O mais importante é cada gestor ter essa consciência e buscar as
soluções mais adequadas para seu segmento de mercado. A maior verdade de
tudo isso é que estoque é custo e, quanto maior ele for maior será o impacto no
resultado da empresa.
Pode – se perceber que dependente do segmento de mercado em
que a empresa atua, suas particularidades de mercado podem contribuir de
forma mais ou menos positiva na decisão de centralizar ou não os estoques.
A logística do estudo de caso trabalha os parâmetros da gestão de
estoque centralizado e concentrado no mesmo galpão, pois a companhia
assegura o abastecimento de estocagem dês suas matérias – primas e
insumos para uma produção sem rupturas e consegue manter a estabilidade
nos processos. Para manter essa gestão de estoque a companhia segue
alguns parâmetros que são:
ü Logística de transportes bem direcionada;
ü Parceria com seus fornecedores;
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ü Espaço físico adequado aos materiais consumíveis;
ü Colaboradores preparados.
Esta pesquisa pode me proporcionar um aprendizado e um melhor
entendimento com relação à descentralização versus centralização dos
estoques, para minha concepção este procedimento de estocagem
descentralizado afere nos custos da empresa, isso não deixam de ser uma
realidade, mas em contra partida assegura a mesma em casos de sinistros.
Uma companhia pode descentralizar seus estoques, mas concentrar suas
matérias – primas e insumos no mesmo local separando o espaço físico de
acordo com o material a ser estocado como foi visto no estudo de caso.
Centralizar o estoque de uma companhia elimina vários despesas
otimizando custos, mas gera um risco, para essa gestão materiais com maior
custo e maior obsolescência são os indicados em função, de maiores custos de
oportunidade de manter estoque e de menores riscos de perdas.
Foi uma pesquisa que me proporcionou conhecer e aprender melhor
a logística de estoque com planejamentos e parâmetros trabalhados dentro de
um setor que assegura e concentra o capital, lucro de uma companhia nesse
contexto os gestores tende uma responsabilidade de mantê-los níveis de
estoques saudáveis para não aferir nos resultados que não sejam favoráveis
aos lucros da organização.
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