Úlceras crÓnicas no idosoquantas vezes por semana sou chamado pela equipa de enfermagem ou por...
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ÚLCERAS CRÓNICAS NO IDOSO
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Hugo Ribeiro, MD/MScEspecialista em Medicina Geral e Familiar – USF Barão do Corvo | ACES Gaia
Equipa Comunitária de Suporte em Cuidados Paliativos - Gaia
Doutorando em Cuidados Paliativos | FMUP
Mestrado em Geriatria | FMUC
Pós-graduação em Controlo da Dor
Pós-graduação em Cuidados Paliativos e Fim de Vida
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As afirmações expressas pelo Palestrante são da sua inteira responsabilidade.As referências bibliográficas constantes da apresentação são igualmente da responsabilidade do Palestrante.
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Já estou ligado ao televoto:
a) Sim
b) Não
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OBJECTIVOS
1. Definições
2. Úlceras no idoso
3. Diagnóstico
4. Úlceras de perna
5. Úlceras de decúbito
6. Tratamento
7. Prevenção
8. Conclusões
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DEFINIÇÕES
Úlcera:
Defeito profundo (comparativamente a uma erosão) com perda
da epiderme e pelo menos da derme superficial. Pode
haver perda de toda a derme ou até do tecido subcutâneo.
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Quantas vezes por semana sou chamado pela equipa de
enfermagem ou por outra actividade clínica a observar e decidir
tratamentos relacionados com úlceras?
a) Zero
b) 1-3
c) 4-9
d) 10-20
e) Mais de 20
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Quantas horas de formação tive durante o ensino pós graduado
sobre feridas e úlceras?
a) Zero
b) 1-3
c) 4-9
d) 10-20
e) Mais de 20
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DEFINIÇÕES
Descrição:
- Tamanho
- Forma
- Profundidade
- Bordo
- Base
- Pele circundante
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DEFINIÇÕES
Nesta lesão, introduziriam ATB?
a) Sim
b) Não
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DEFINIÇÕES
Nesta lesão, fariam zaragatoa?
a) Sim
b) Não
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E nesta lesão, fariam zaragatoa?
a) Sim
b) Não
DEFINIÇÕESSessão interativa, abram a página:
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DEFINIÇÕES
Úlcera crónica:ulceração que não progride de forma satisfatória para um
processo normal de cicatrização resultando em
compromisso funcional.
Úlcera perna crónica: Persistência > 4-6semanas.
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Úlceras no idoso
Úlceras dos membros inferiores (“úlceras de perna”):Úlceras venosas, arteriais, neuropáticas
Úlceras de pressão:Úlceras de decúbito
Outras:Tumores, vasculites, etc..
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Diagnóstico
O que é mais importante no diagnóstico no
exame físico?
a) Tecido circundante, morfologia e localização
b) Pulsos periféricos
c) Tempo Preenchimento Capilar (TPC)
d) Todas as anteriores
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Diagnóstico
História clínica Exame físico
Início/evolução da úlcera Características da úlcera: localização,
morfologia, pele circundanteSintomas associados à úlcera
Factores que aliviam sintomas Pulsos periféricos
Factores que exacerbam sintomas
Medicação do doente Tempo de preenchimento capilar
História familiar
Hábitos tabágicos? Álcool? Neuropatia periférica?
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Diagnóstico
-» Para úlceras atípicas ou falta de resposta ao tratamento
apropriado devem ser alargadas as possibilidades de
diagnóstico diferencial.
-» Considerar biópsia cutânea para excluir outras causas:
neoplasias como CEC, vasculites, micoses, micobacterioses,…
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Úlceras de pernaVenosa Arterial Neuropática
Insuficiência e HT venosa Doença arterial periférica -» isquemia tecidual
Neuropatia sensorial, motora e autonómica
Factores de risco:1-Prevalência aumenta com a idade2- História prévia de fratura de ossos dos membros inferiores3- Sexo feminino4- Obesidade5- História familiar6- Ortostatismo prolongado…
Factores de risco:1-Idade > 70 anos2- Dislipidemia3- HTA4- Tabagismo5- Diabetes…
Factores de risco:1-Diabetes (principal causa!)2- Isquemia3- HT venosa4- Infecção…
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Úlceras de perna
Úlcera Localização Pele circundante Exame geral
Venosa Maleolar e supramaleolar(medial)
Edema crónico, lipodermatosclerose,
dermatite de estase, cianose do pé
Veias varicosas, dor que agrava na posição
dependente e...estudo com ecodoppler+prova de varizes
Arterial Distalmente (dedos dos pés); pré-tibial; supramaleolar
(lateral)
Atrofia cutânea, perda de pilosidade, palidez ou
hiperemia reactiva
Pulsos fracos ou ausentes, palidez na elevação da
perna, dor agrava na posição elevada, temperatura fria
e...índice tornozelo/braço+estudo com
doppler
Neuropática Locais de pressão: plantar Hiperqueratose previamente à ulceração e em redor da
úlcera
Neuropatia periférica, ausência de dor, de
sensibilidade..
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Úlceras de perna
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Úlceras de pernaSessão interativa, abram a página:
Tipo de úlcera?
a) Úlcera arterial
b) Úlcera venosa
c) Úlcera neuropática
d) Outra
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Úlceras de perna
Tipo de úlcera?
a) Úlcera arterial
b) Úlcera venosa
c) Úlcera neuropática
d) Outra
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Úlceras de perna
4 anos de evolução...o que
faria?
a) ATB
b) Dexametasona
c) Terapêutica compressiva
d) Zaragatoa
e) Biópsia
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Úlceras de perna
-» Úlcera crónica, + 10 anos
evolução…em área de
lipodermatosclerose e dermatite de
estase
Biópsia:
CEC
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Úlceras de perna
-» Complicações associadas às úlceras venosas:
Eczema:
Infecção:
Malignização:
Dermatite de estase
Dermatite de contacto alérgica
Erisipela/dermohipodermite; fasceíte
necrosante
Carcinoma espinho-celular
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Úlceras de perna
-» Complicações associadas às úlceras venosas:
Infecção: Erisipela vs Celulite
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Úlceras de pernaSessão interativa, abram a página:
Qual é mais superficial?
a) Erisipela
b) Celulite
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Úlceras de pernaSessão interativa, abram a página:
Rubor, calor local, dor intensa, edema local:
qual delas apresenta estes sintomas?
a) Erisipela
b) Celulite
c) As duas
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Úlceras de perna
Celulite Erisipela
Hipoderme/tecido adiposo Camadas exteriores da pele(epiderme e derme sup)
Rubor, calor local, dor intensa, edema local
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Úlceras de perna
Celulite Erisipela
Limites mal definidos, difusa Algum relevo, Bordos nítidos
Sintomas sistémicos fruto de quadro mais arrastado
Sintomas sistémicos frequentes e precoces
Agente mais comum: estafilococos
...
Agente + comum: estreptococos
...
+ freq em crianças e idosos
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Úlceras de pernaSessão interativa, abram a página:
Erisipela ou celulite?
a) Erisipela
b) Celulite
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Úlceras de perna
Tratamento endovenoso:
- Lesões na face
- Lesões graves
- Doentes imunodeprimidos
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Úlceras de perna
ATB – 1ª linha
- 14 dias de tratamento
- Flucloxacilina
- Amoxicilina+ácido clavulânico
- Clindamicina (alérgicos penicilina)
- Vancomicina (na suspeita de MRSA) (ev)
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Úlceras de perna
+ elevação da perna e repouso...
Casos de erisipela recorrente: penicilina benzatínica 1xmês
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Úlceras de pernaSessão interativa, abram a página:
Tipo de úlcera?
a) Úlcera arterial
b) Úlcera venosa
c) Úlcera neuropática
d) Outra
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Úlceras de pernaSessão interativa, abram a página:
Tipo de úlcera?
a) Úlcera arterial
b) Úlcera venosa
c) Úlcera neuropática
d) Outra
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Úlceras de decúbito
-» Desenvolvem-se em áreas de suporte corporal sobre
proeminências ósseas como resultado de compressão
externa, fricção, com isquemia e necrose secundárias.
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Úlceras de decúbito
-» Factores de risco:
• Imobilização prolongada
• Idosos
• Deficiências sensoriais
• Incontinência urinária e fecal
• …
-» O principal grupo de risco corresponde aos idosos acamados.
-» Podem complicar-se com: celulite local, osteomielite, bacteriémia,…
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Úlceras de decúbito
-» Estadio 1
ο Eritema que não desaparece à
digitopressão
ο Aumento da temperatura local,
edema, induração
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Úlceras de decúbito
-» Estadio 2
ο Perda de substância parcial
(epiderme +/- derme)
ο Bolha, erosão ou úlcera superficial
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Úlceras de decúbito
-» Estadio 3
ο Perda de substância envolvendo toda
a espessura da pele até (mas não
incluindo) à fáscia
ο Úlcera crateriforme, por vezes
envolvendo o tecido envolvente
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Úlceras de decúbito
-» Estadio 4
ο Perda de substância total, que pode
incluir tecido muscular, tendinoso e
ósseo subjacente
ο Tecido necrótico abundante
o Podem formar-se trajectos fistulosos
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Úlceras de decúbitoSessão interativa, abram a página:
Quando referenciar?
a) Depende do estadio
b) Depende do estadio e da demora na cicatrização
c) Depende da demora na cicatrização
d) Nunca referencio...não sei para onde referenciar
e) Para quê referenciar?
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Úlceras de decúbito
-» Os doentes com úlcera de pressão têm um risco
4x mais elevado de hospitalização e de morte
-» Com um tratamento apropriado:
• Estadios 1 e 2: cicatrizam em 1-4 semanas
• Estadios 3 e 4: cicatrizam em 6 a >12 semanas
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Tratamento
-» Limpeza/desbridamento (autolítico, cortante,
cirúrgico…):
} Na grande maioria das úlceras de perna
a irrigação com soro fisiológico tépido é
suficiente.
} O soro fisiológico pode ser também
necessário para remover alguns pensos,
nomeadamente os alginatos.
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Tratamento
-» Pensos
•Oclusão e manutenção de ambiente húmido
E…
•Controlo da infecção e colonização da ferida
•Outros tratamentos (compressão, enxertos…)
•Controlo de fatores agravantes/desencadeantes
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Tratamento
-» Características fundamentais dos Pensos:
# Promover ambiente húmido para cicatrização
# Absorver excesso de exsudato sem macerar
# Proteger contra a infecção
# Não deixar resíduos
# Não causar dor à remoção
# Reduzir o odor
# Aliviar a dor
# Ter boa relação custo-benefício
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Tratamento
-»Antibioterapia sistémica não está
indicada
a menos que haja sinais de infeção.
•Não tratar “zaragatoas”!
•Eczema circundante pode simular infeção
e não responde a antibióticos…
Correlação clínico-laboratorial!
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Tratamento
-»A quantidade de exsudato na úlcera também
deve ser avaliada, sendo ideal manter o seu leito
húmido.
•Excesso de exsudato favorece infeções.
-» Por outro lado, a desidratação do leito da
úlcera deve ser evitada, pois favorece a formação
de tecidos desvitalizados.
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Tratamento
-»Nas úlceras com excesso de exsudato estão indicados: •pensos de alginato (por exemplo, KaltostatR);
•pensos com carvão e prata (por exemplo, Actisorb);
•pensos com carvão e alginato;
•pensos com hidropolímeros (por exemplo, AquacelR).
-» Para as úlceras com quantidade leve a moderada de
exsudato e é necessário desbridamento autolítico estão
indicados: •pensos com hidrocolóide;
•hidrogéis.
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Tratamento
Manual de material de penso com ação terapêutica – Ordem dos Farmacêuticos – Colégio da Especialidade de Farmácia Hospitalar, 2012
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Tratamento
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Tratamento
Ácidos
Gordos
Esterificados
Adsorção de exsudato e
microrganismos (interação
hidrofóbica)
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Tratamento
Ácido
HialurónicoFacilita ação do colagéneo,
aumentando a velocidade de
cicatrização
Características higroscópicas
(expande espaço extracelular,
reestrutura a matriz, modula resposta
inflamatória)
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Tratamento
Alginatos
Absorção por capilaridade do
exsudato (troca iónica)
Alginatos de cálcio – ação
hemostática (Ca2+ induz formação de
PT)
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Tratamento
Carboximetilcelulo
se sódicaAbsorção do exsudato por hidratação
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Tratamento
Carvão
Neutraliza os odores (absorção de AG
voláteis e aminas da atividade
metabólica das bactérias)
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Tratamento
Colagenase
Desbridante enzimático do colagéneo
(tecido necrosado)
Aumento do estado inflamatório e
nível do exsudato
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Tratamento
Espumas
Capacidade enorme de retenção de
exsudato (por capilaridade e por
hidrofilia)
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Tratamento
Gazes
impregnadasPermeáveis a exsudato e bactérias
Propriedades hidrofóbicas, diminui
adesão ao leito da ferida, facilitando
remoção
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Tratamento
Hidrocolóide
Carboximetilcelulose+pectina+gelatina
Absorção de exsudato, sem grande
adesão
Camada externa de poliuretano
permite trocas gasosas com o exterior
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Tratamento
Hidrogel
Hidratação do tecido necrosado,
induzindo desbridamento natural por
autólise
Manutenção de ambiente húmido,
favorecendo granulação e
reepitelização e atenuação da dor
local
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Tratamento
Iodo
Acção bactericida (ioniza-se no leito
da ferida, penetra e oxida a parede
celular microbiana
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Tratamento
Maltodextrina
Capacidade de quimiotaxia,
fornecendo ao leito todos os
nutrientes necessários à cicatrização
Neutraliza odores
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Tratamento
Mel
Antimicrobiano, por elevada
osmolaridade e actividade enzimática,
reforçada por elementos fitoquímicos.
Neutraliza odores
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Tratamento
Películas
Formação de filme semi-permeável
que permite trocas gasosas, evitando
contacto com fluidos e bactérias
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Tratamento
Poliacrilatos
Promove troca de fluidos, que origina
limpeza e desbridamento contínuo
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Tratamento
Polihexametileno
BiguanidasBactericidas, degradam membrana
celular
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Tratamento
Polímeros
acrílicosCamada semipermeável que permite
trocas gasosas evitando contacto com
fluidos e bactérias
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Tratamento
Prata
Bactericida, destruindo parede e
membrana celular e inibindo
replicação de DNA
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TratamentoTerapêutica compressiva, quando?
a) Úlceras venosas, sempre
b) Úlceras venosas, às vezes
c) Úlceras arteriais
d) Úlceras venosas e arteriais
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Tratamento-» Úlceras venosas:A adequada compressão (ligaduras de compressão) da perna
é essencial na cicatrização da úlcera venosa.
• Os objetivos do tratamento compressivo são:
- Reduzir a pressão venosa no sistema superficial;
- Facilitar o retorno venoso;
- Aumentar a velocidade do fluxo nas veias profundas;
- Diminuir o edema reduzindo o diferencial de pressões entre os capilares e os tecidos.
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Tratamento-» Úlceras venosas:A adequada compressão (ligaduras de compressão) da perna
é essencial na cicatrização da úlcera venosa.
• Os objetivos do tratamento compressivo são:
- Reduzir a pressão venosa no sistema superficial;
- Facilitar o retorno venoso;
- Aumentar a velocidade do fluxo nas veias profundas;
- Diminuir o edema reduzindo o diferencial de pressões entre os capilares e os tecidos.
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Tratamento
-» Úlceras venosas:É igualmente necessário tratar a úlcera e rastrear eventuais
fatores passíveis de atrasar a cicatrização:
limitação da mobilidade, desnutrição, obesidade...
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Tratamento
-» Úlceras arteriais:• O doente deve ser referenciado para a cirurgia vascular para ser avaliado
para re-vascularização por angioplastia ou cirurgia por bypass;
• Penso escolhido de acordo com os princípios locais de tratamento de
úlceras;
• Controlo dos fatores de risco associados, como a hipertensão, diabetes e
dislipidemia.
→ Contra-indicada a terapêutica compressiva!
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Tratamento
-» Úlceras de pressão:• Úlceras nos estadios 1 e 2: antibióticos tópicos em gaze estéril; pensos
de acordo com as características;
• Úlceras nos estadios 3 e 4: desbridar o tecido necrótico; cuidados de
penso (de acordo com as características da úlcera).
→ Mas… PREVENÇÃO É CRUCIAL!
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Tratamento
-» Úlceras de pressão:
• Espumas+ Absorventes
+ Não traumáticos à remoção
+ Protectores contra pressão
- Pode produzir mau odor
- Maceração possível
•Indicado em úlceras com exudado
moderado/abundante
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Tratamento
-» Que ATBs usar em feridas?Todas as úlceras crónicas estão altamente colonizadas com
microorganismos comensais. Num indivíduo com uma boa perfusão no
membro, as bactérias comensais habituais não impedem o processo de
cicatrização.
A chave para o apropriado tratamento da infecção na úlcera de perna é a
correcta identificação dos sinais de infecção, mediante observação
clínica.
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Tratamento
-» Que ATBs usar em feridas?
Agentes etiopatogénicos mais frequentes: S. aureus e P. aeruginosa
1ª linha Amoxicilina + Ácido ClavulânicoFlucloxacilina
2ª linha Cotrimoxazol ou Quinolona + Metronidazol ou Clindamicina
SuspeitaGram +
Cefalosporina (1ª geração)
10-15
dias!
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Tratamento
-» Que ATBs usar em feridas?
Farmacocinética Quinolonas Cotrimoxazol Amoxicilina
(+AC)
Cefalosporinas Fosfomicina Azitromicina
Absorção Gástrica/
duodenal
Gástrica/
duodenal
Gástrica (EHE) Gástrica/duodenal Gástrica/duodenal
(50%)
Duodenal
Distribuição Hidrossolúvel Albumina
Hidrossolúvel
Albumina
(20%)
Hidrossolúvel
GPA (70%)
Hidrossolúvel
Hidrossolúvel Hidrossolúvel
Metabolismo Fase I Fase I Fase I e II Fase I e II 20%
?
Fase I e II
Eliminação Renal 90% Renal 60%
Fecal 40%
Renal 70%
Fecal 30%
Renal 50%
Fecal 50%
Renal 70%
Fecal 30%
Renal 20%
Fecal 80%
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Tratamento
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Tratamento
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Tratamento
Ferida em epitelização
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Tratamento
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Tratamento
Ferida em granulação e epitelização
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Tratamento
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Tratamento
Ferida fibrinosa seca
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Tratamento
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Tratamento
Ferida fibrinosa húmida
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Tratamento
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Tratamento
Ferida infectada
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Tratamento
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Tratamento
Ferida fibrinosa e granulosa
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Tratamento
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Tratamento
Ferida necrosada
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Prevenção
•Avaliação de risco (escala de Braden)
-» Correção de fatores de risco sempre que possível;
•Reposicionamento frequente (idealmente a cada 2 horas ou menos);
•Massagem nas áreas de maior risco;
•Dispositivos de redução de pressão (almofadas, cotoveleiras);
•Controlo do esvaziamento vesical, intestinal;
•Cabeceira <30º (para < pressão sacro-coccígea);
•Suporte nutricional (zinco, vitamina C);
•Bons cuidados à pele (hidratação, ...)
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Prevenção
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Prevenção
Controlo dos fatores de risco associados:# Prevenção das quedas no idoso;
# Controlo da obesidade/excesso de peso;
# Vigilância glicemia;
# Correção de dislipidemia;
# Monitorização e controlo de HTA…
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Conclusões
•Úlceras cutâneas são um problema comum no idoso;
•A úlcera venosa, a úlcera arterial e a úlcera neuropática são
os tipos mais frequentes de úlcera de pernas;
•A úlcera venosa é, desse grupo, a mais frequente.
•Importa reconhecer características clínicas associadas às
úlceras de perna comuns permitindo melhor orientar o seu
tratamento (despiste de características atípicas);
•As úlceras de decúbito são difíceis de tratar - os esforços
devem ser dirigidos para a prevenção.
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As afirmações expressas pelo palestrante no âmbito desta apresentação, ou de qualquer eventual sinopse da mesma, são da sua inteira responsabilidade.
ADAPTAÇÃO DA PRESCRIÇÃO DE FÁRMACOS
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Hugo Ribeiro, MD/MScEspecialista em Medicina Geral e Familiar – USF Barão do Corvo | ACES Gaia
Equipa Comunitária de Suporte em Cuidados Paliativos - Gaia
Doutorando em Cuidados Paliativos | FMUP
Mestrado em Geriatria | FMUC
Pós-graduação em Controlo da Dor
Pós-graduação em Cuidados Paliativos e Fim de Vida
Sessão interativa, abram a página:
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Adaptação da prescr ição de fármacosSessão interativa, abram a página:
Fármacos hidrossolúveis no idoso:
a) Limiar de toxicidade inferior
b) Maior potencial de toxicidade
c) Prolongamento da sua acção
d) A e B
e) Todas as anteriores
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Adaptação da prescr ição de fármacosSessão interativa, abram a página:
Fármacos lipossolúveis no idoso:
a) Limiar de toxicidade inferior
b) Maior potencial de toxicidade
c) Prolongamento da sua acção
d) A e B
e) Todas as anteriores
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Adaptação da prescr ição de fármacosSessão interativa, abram a página:
Fármacos com metabolismo de fase 2 no idoso:
a) Maior potencial de interações
b) Menor potencial de interações
c) Mais tóxicos
d) Ajuste de dose é mais frequentemente necessário
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Adaptação da prescr ição de fármacosSessão interativa, abram a página:
Fármacos com excreção renal no idoso:
a) Maior potencial nefrotóxico
b) Maior potencial tóxico sistémico
c) Necessário frequentemente redução da dose
d) Necessário frequentemente alargar posologia
e) A + B + C
f) Todas as anteriores
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Adaptação da prescr ição de fármacos
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Adaptação da prescr ição de fármacos
Avaliação Escalas
Estado afectivo Escala de Depressão Geriátrica de Yesavage
Estado cognitivo Mini Mental State Examination (MMSE)
Montreal Cognitive Assessment (MOCA)
Estado funcional(AVDs básicas)
Escala de Katz
Escala de Barthel
Estado funcional(AVDs diferenciadas)
Escala de Lawton e Brody
Marcha e equilíbrio Teste de Tinetti
Escala de Holden
Estado nutricional Mini Nutritional Assessment (MNA)
Malnutritional Universal Screening Tool (MUST)
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Adaptação da prescr ição de fármacos
Doente idosa de 80 anos
Aos 45 anos foi diagnosticada com DM2, HTA e Dislipidemia
MH: metformina1000mg 3id; Gliclazida90mg id; Sinvastatina20mg id
Aos 65 anos foi diagnosticada com Osteoartrose múltipla
MH: paracetamol em SOS, naproxeno em SOS
Aos 70 anos teve um AVC isquémico tACM esq, sem sequelas
MH: AAS150mg id
Aos 75 anos foi diagnosticada com um DCL
MH: citicolina100mg 3id
Aos 79 anos foi diagnosticada com uma FA não valvular
MH: varfarina (segundo esquema)
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Adaptação da prescr ição de fármacos
Doente idosa de 80 anos
Aos 45 anos foi diagnosticada com DM2, HTA e Dislipidemia
MH: metformina1000mg 3id; Gliclazida90mg id; Sinvastatina20mg id
Aos 65 anos foi diagnosticada com Osteoartrose múltipla
MH: paracetamol em SOS, naproxeno em SOS
Aos 70 anos teve um AVC isquémico tACM esq, sem sequelas
MH: AAS150mg id
Aos 75 anos foi diagnosticada com um DCL
MH: citicolina100mg 3id
Aos 79 anos foi diagnosticada com uma FA não valvular
MH: varfarina (segundo esquema)
Dor: 6/10
HbA1c: 6,8%
Biotipo: obesidade grau 1
TFG: 60ml/min
CT T: 260 LDL: 130
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Adaptação da prescr ição de fármacos
Sessão interativa, abram a página:
O que fazer na primeira consulta?
a) Retirar AAS150mg
b) Substituir varfarina por NOAC
c) Controlar a dor
d) Ajustar terapêutica ADO e antidislipidémica
e) Suspender citicolina
f) Todos os anteriores
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Adaptação da prescr ição de fármacos
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Adaptação da prescr ição de fármacos
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Adaptação da prescr ição de fármacos
TABELA FINAL
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As afirmações expressas pelo palestrante no âmbito desta apresentação, ou de qualquer eventual sinopse da mesma, são da sua inteira responsabilidade.
ADAPTAÇÃO DA PRESCRIÇÃO DE FÁRMACOS
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Hugo Ribeiro, MD/MScEspecialista em Medicina Geral e Familiar – USF Barão do Corvo | ACES Gaia
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