tratamento de úlceras de pressão
TRANSCRIPT
01-05-2023
TRATAMENTO
DE ÚLCERAS
DE PRESSÃO
Frederico Brandão
Renata Meireles
Sandra Couto
Susana Silva
1
01-05-2023
2
01-05-2023
OBJETIVO GERAL• No final da sessão os formandos têm de estar sensibilizados para a
importância do tratamento adequado às Úlceras de Pressão, de acordo
com as suas características.
3
01-05-2023
OBJETIVOS ESPECÍFICOS• No final da sessão os formandos têm de estar sensibilizados para:
• Definição de úlcera de pressão;
• Categorização das úlceras de pressão;
• Processo de desenvolvimento das úlceras de pressão;
• Fisiologia da cicatrização das úlceras de pressão;
• Importância do papel do Enfermeiro na Prevenção e no tratamento das
úlceras de pressão;
• Existência de diferentes materiais no tratamento das úlceras de pressão;
• Importância da alteração de comportamentos com vista à melhoria dos
cuidados prestados na prevenção e no tratamento das úlceras de pressão.
4
01-05-2023
DEFINIÇÃO
INTERNACIONAL DAS
ÚLCERAS DE PRESSÃO
A N P UA P / E P UA P
5
01-05-2023
ÚLCERA DE PRESSÃO“Lesão localizada da pele e / ou tecido subjacente, normalmente
sobre uma proeminência óssea, em resultado da pressão ou de
uma combinação entre esta e forças de torção.”
6
01-05-2023
CATEGORIZAÇÃO
7
01-05-2023
CATEGORIAS: ÚLCERAS DE PRESSÃOCategoria I: Eritema não branqueável
“Pele intacta com rubor não branqueável numa área localizada,
normalmente sobre uma proeminência óssea. A área pode estar dolorosa,
dura, mole, mais quente ou mais fria comparativamente ao tecido
adjacente.”
8
01-05-2023
CATEGORIAS: ÚLCERAS DE PRESSÃOCategoria I
9
01-05-2023
CATEGORIAS: ÚLCERAS DE PRESSÃOCategoria II: Perda parcial da espessura da pele
“Perda parcial da espessura da derme, que se encontra como uma ferida
superficial no leito vermelho – rosa sem esfacelo. Pode também apresentar-
se como uma flictena fechada ou aberta, preenchida por líquido seroso ou
sero-hemático. Apresenta-se como uma úlcera brilhante ou seca, sem
crosta ou equimose.”
10
01-05-2023
CATEGORIAS: ÚLCERAS DE PRESSÃOCategoria II
11
01-05-2023
CATEGORIAS: ÚLCERAS DE PRESSÃOCategoria III: Perda total da espessura da pele
“Perda total da espessura tecidular. Pode ser visível o tecido adiposo
subcutâneo, mas não estão expostos os ossos, tendões ou músculos. Pode
estar presente algum tecido desvitalizado, mas não oculta a profundidade
dos tecido lesados. Pode incluir lesão cavitária e encapsulamento.”
12
01-05-2023
CATEGORIAS: ÚLCERAS DE PRESSÃOCategoria III
13
01-05-2023
CATEGORIAS: ÚLCERAS DE PRESSÃOCategoria IV: Perda total da espessura dos tecidos
“Perda total da espessura dos tecidos com exposição óssea, dos tendões
ou músculos. Pode estar presente tecido desvitalizado e/ou tecido
necrosado. Frequentemente são cavitadas e fistulizadas.”
14
01-05-2023
CATEGORIAS: ÚLCERAS DE PRESSÃOCategoria IV
15
01-05-2023
PROCESSO DE
DESENVOLVIMENTO
16
01-05-2023
PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO
17
Pressão
Hipóxia e Isquemia Tecidular
Necrose Celular
Ulceração
01-05-2023
PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO• O processo de desenvolvimento de uma úlcera de pressão está diretamente relacionada
com aplicação direta de uma pressão superior à pressão de encerramento dos capilares
(16-33 mmhg ).
• Esta, quando aplicada sobre a pele e tecidos moles, vai desencadear um processo de
hipóxia em toda essa região, progredindo para uma situação de anóxia tecidular se não
for aliviada.
• Num doente debilitado isto pode traduzir-se no aparecimento de uma úlcera de pressão,
quando os tecidos estão sujeitos a uma pressão de 20 mmhg por um período não
superior a 2 horas.
18
01-05-2023
PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO• O processo de formação da úlcera, inicia-se na
proximidade de uma proeminência óssea em direção à
superfície, no sentido da aplicação da pressão.
• Quando a pressão é aplicada longitudinalmente aparece
uma úlcera de pressão com características diferentes,
tendo a particularidade de ser mais extensa à superfície e
menor em profundidade.
19
01-05-2023
COMPRESSÃO DOS TECIDOS
20
01-05-2023
FATORES DE RISCO
21
01-05-2023
OUTROS FATORES DE RISCO INTRÍNSECOS
Fatores vasculares: incluem alterações como arteriopatias obliterantes, insuficiência venosa
periférica e microarteriopatia diabética.
Fatores neurológicos: alterações da sensibilidade, da motricidade e do estado de
consciência. A imobilidade ou a agitação favorecem as forças de pressão ou de fricção.
Fatores tópicos: predisposição para o aparecimento de úlceras de pressão em pessoas
idosas pela diminuição da elasticidade da pele, perda de gordura subcutânea e atrofia
muscular.
Fatores gerais: neoplasias, febre, infeções, desnutrição, fármacos tais como os
corticosteroides, analgésicos e sedativos que possam diminuir a sensibilidade.
22
01-05-2023
ZONAS DE PRESSÃO
23
01-05-2023
ÚLCERAS DE PRESSÃO + FREQUENTES NA UCIPSU
24
01-05-2023
FISIOLO
GIA DA
CICATRIZAÇÃO
25
01-05-2023
FISIOLOGIA DA CICATRIZAÇÃOComposta por 3 fases:
Fase inflamatória ou exsudativa ( 0 - 3 dias );
Fase proliferativa ou regenerativa ( 3 – 21 dias );
Fase de remodelação ou maturação ( 21 dias – 2 anos ).
26
01-05-2023
FISIOLOGIA DA CICATRIZAÇÃO1 – Fase inflamatória ou exsudativa
Resposta imediata ao trauma;
Hemostasia e inflamação;
Migração de células para a ferida por quimiotaxia;
Secreção de citocinas e fatores de crescimento;
Ativação das células migrantes;
27
01-05-2023
FISIOLOGIA DA CICATRIZAÇÃO2– Fase proliferativa
Angiogênese - mecanismo de crescimento de novos vasos sanguíneos a
partir dos já existentes.
Fibroplasia - processo de reparação, feito por miofibroblastos que migram
para a ferida e produzem fibras de colagénio.
Tecido de granulação
Epitelização
28
01-05-2023
FISIOLOGIA DA CICATRIZAÇÃO3– Fase maturação ou remodelação
Contração da ferida
Remodelamento
29
01-05-2023
FISIOLOGIA DA CICATRIZAÇÃO
30
01-05-2023
PREVENÇÃO
31
01-05-2023
PREVENÇÃO DE ÚLCERAS DE PRESSÃO
32
01-05-2023
PREVENÇÃO DAS ÚLCERAS DE PRESSÃO1. Cuidados com a pele;
2. Estado nutricional;
3. Posicionamentos e superfícies de apoio
33
01-05-2023
Clique no ícone para adicionar uma imagem3- P
OSICIO
NAMENTOS E
SUPERFÍCIES D
E APOIO
34
01-05-2023
PREVENÇÃO DE ÚLCERAS DE PRESSÃO
O Q U E T E M O SO Q U E D E V E R Í A M O S
T E R
35
01-05-2023
PREVENÇÃO DE ÚLCERAS DE PRESSÃO
O Q U E T E M O SO Q U E D E V E R Í A M O S
T E R
36
01-05-2023
PREVENÇÃO DE ÚLCERAS DE PRESSÃO
O Q U E T E M O S
• Almofadas de gel /
proteção de calcâneos
O Q U E D E V E R Í A M O S T E R
37
01-05-2023
PREVENÇÃO DE ÚLCERAS DE PRESSÃO
O Q U E T E M O SO Q U E D E V E R Í A M O S
T E R
38
01-05-2023
TRATAMEN
TO
39
01-05-2023
AVALIAÇÃO DO DOENTE
40
01-05-2023
NOTIFICAÇÃO DA ÚLCERA DE PRESSÃO
41
01-05-2023
AVALIAÇÃO DA ÚLCERA DE PRESSÃO• A avaliação da úlcera de pressão, é de extrema importância para os
profissionais de saúde, pois permite avaliar:
• O estado inicial da ferida que irá determinar o tratamento adequado;
• Bem como o sucesso ou insucesso do mesmo nas futuras reavaliações;
42
01-05-2023
AVALIAÇÃO DA ÚLCERA DE PRESSÃO
43
Classificação
• Categorização e descrição da ferida
Dimensões• Comprimento/Largura/Profundidade• Existência de trajetos sinuosos
Pele
• Caracteristicas
Exsudado
• Caracteristicas
Dor
• Avaliação antes e depois do tratamento
01-05-2023
PREPARAÇÃO DO LEITO DA FERIDA• Não é um conceito estático, mas um conceito dinâmico e rapidamente
evolutivo.
• O TIME engloba quatro componentes que sustentam a preparação do leito
da ferida:
44
01-05-2023
AVALIAÇÃO / TRATAMENTO - TIME
45
T • Tissue - Tecido
I • Infection - Infeção
M • Moisture - Humidade
E • Edge – Bordos da Ferida
01-05-2023
AVALIAÇÃO / TRATAMENTO - TIME
46
Tissue •Diferentes tipos de tecido presentes na ferida. É viável ou não viável?
Infection •Presença ou ausência de inflamação e /ou infeção
Moisture •Equilíbrio da humidade.
Edge •Margens da ferida. Estão a avançar ou a migrar?
01-05-2023
TIME“O sucesso de uma terapia reside fundamentalmente na capacidade do
profissional em identificar e caraterizar todas as variáveis e perceber
que o modelo TIME não é linear mas sim dependente do juízo
clínico do profissional.”
47
01-05-2023
PRINCÍPIOS GERAIS DO TRATAMENTO• A identificação e o tratamento precoce permitem uma redução significativa dos custos.
• O custo global do tratamento de uma úlcera de pressão grau IV é 10 vezes superior ao
de uma úlcera grau II.
• O tratamento local inclui geralmente os seguintes componentes:
1. Desbridamento
2. Limpeza
3. Revestimento / penso
4. Abordagem da colonização e infeção
5. Agentes Físicos
6. Tratamento cirúrgico
48
01-05-2023
1- DESBRIDAMENTO
49
Autolítico
• Produz-se pela hidratação do leito da úlcera, fibrinólise e a ação das enzimas endógenas sobre os tecidos desvitalizados.
Químico ou enzimático
• Envolve a utilização de enzimas proteolíticas que estimulam a degradação de tecido desvitalizado.
Mecânico
• Remoção de tecidos desvitalizados com o uso de força de fricção, seja pela utilização de compressas ou remoção das mesmas quando estão aderidas ao leito da úlcera.
Cirúrgico
• Realizado com a utilização de lâmina e bisturi, seja em ambulatório, internamento ou bloco operatório.
01-05-2023
2- LIMPEZA• Deve ser efetuada sempre que se substitui o penso (ou revestimento) e após
o desbridamento.
• A solução salina (soro fisiológico) é o agente de limpeza ideal em todo o tipo de úlceras de pressão, devendo o traumatismo do leito ulceroso ser o menor possível.
50
01-05-2023
3- REVESTIMENTO / PENSO• Os materiais de penso com ação terapêutica foram amplamente estudados e
oferecem numerosas vantagens.
• Um maior conhecimento do seu modo de atuação irá permitir a prestação de melhores cuidados.
51
01-05-2023
PENSO IDEAL• Tendo por base as últimas guide lines, foram enumerados os seguintes princípios:
1. Proporcionar um meio húmido;
2. Remover o excesso de exsudado;
3. Permitir as trocas gasosas;
4. Manter a temperatura ideal;
5. Ser impermeável às bactérias;
6. Estar livre de partículas / contaminantes tóxicos;
7. Permitir remoção sem trauma.
• Podemos ainda juntar (conjuntura económica):
8. custo / eficácia.
52
01-05-2023
1- PROPORCIONAR UM MEIO HÚMIDO• A humidade promove a migração celular e o desbridamento
autolítico;
• Não aumenta a taxa de infeção;
• As células epiteliais movem- se mais depressa e em maiores distâncias;
53
01-05-2023
2- REMOVER O EXCESSO DE EXSUDADO• O excesso de exsudado bloqueia a proliferação celular e a angiogénese;
• Quando existe exsudado em excesso, este vai saturar a zona perilesional,
provocando maceração;
• Atrasa o processo de cicatrização.
54
01-05-2023
3- PERMITIR AS TROCAS GASOSAS• Os pensos devem ter a capacidade de efetuar trocas gasosas com o exterior,
nomeadamente de vapor de água e oxigénio.
• Uma área com baixo nível de oxigénio na superfície da ferida pode
estimular a proliferação dos fibroblastos e a síntese de alguns fatores
de crescimento, contudo uma hipóxia prolongada, pode levar a um
atraso na migração das margens.
55
01-05-2023
4- MANTER UMA TEMPERATURA IDEAL• Temperatura ideal - 37 ºC;
• Promove a macrofagocitose e a atividade mitótica durante a granulação e
epitelização;
• Uso de material inadequado, pode provocar diminuição da temperatura tecidular:
• Efeitos fisiológicos (vasoconstrição, hipóxia, mobilidade leucócitária diminuída)
que, contribuem para a interrupção da cicatrização.
• Deixar a ferida exposta por longos períodos, bem como limpar a ferida com produtos
frios.
• A hipotermia tecidular conduz à diminuição da mitogénese e da atividade
fagocitária.
56
01-05-2023
5- IMPERMEÁVEL ÀS BACTÉRIAS• Os pensos devem impedir tanto a penetração de bactérias na ferida bem
como a sua libertação:
• Impedir as infeções cruzadas.
57
01-05-2023
6- ESTAR LIVRE DE PARTÍCULAS E CONTAMINANTES TÓXICOS
• As partículas e contaminantes tóxicos são responsáveis pelo reaparecimento ou
prolongamento da resposta inflamatória e lesam a microcirculação.
• Não utilizar, por exemplo:
• Algodão – Corpos estranhos;
• Hipoclorito de sódio – tóxico para os fibroblastos, glóbulos brancos e
células endoteliais, dificulta e interrompe a microcirculação;
58
01-05-2023
7- PERMITIR REMOÇÃO SEM TRAUMA• Os capilares recém formados e o próprio exsudado, por vezes penetram no
penso ficando aderentes a este:
• A sua remoção, irá provocar desbridamento mecânico.
• Esta desaconselhado pela não seletividade e por ser extremamente
doloroso.
59
01-05-2023
8- CUSTO / EFICÁCIA• Os pensos devem permitir otimizar a cicatrização do leito das feridas, em
tempo útil, com recurso a meios quer humanos quer materiais adequados.
60
01-05-2023
TIPO DE PENSOS
61
Pelicula Poliuretano / Transparente / Filme
• Constituída por uma fina camada de poliuretano
• Permite as trocas gasosas;
• Impede o contacto dos fluidos exteriores e bactérias com a pele;
• Indicadas para a proteção de pele macerada;
• Podem ser utilizadas como penso secundário:
• Hidrogel;
• Hidrofibras…
Não recomendado
01-05-2023
TIPO DE PENSOS
62
Hidrocolóide
• Apresentam-se sob a forma de pensos ou pastas;• São constituídos por uma mistura:
• Gelatina, pectina e carboximetilcelulose.• Capacidade de efetuar trocas gasosas;• Não permitir a passagem de fluidos e bactérias;• A carboximetilcelulose:
• Confere ao penso capacidade moderada de absorção de exsudado:• Forma um gel que mantém o leito da ferida húmido;• Diminui a sensação de dor local.
• Modo e ritmo de aplicação: substituição cada 5 a 7 dias; não necessitam de penso secundário.
Elevado risco de
maceração
01-05-2023
TIPO DE PENSOS
63
Hidropolimero / Penso de Poliuretano / Hidrocelular
• Constituídos geralmente, por três camadas:• Externa, hidrofóbica de poliuretano ou poliéster (confere capacidade de efetuar trocas gasosas, mas não
permite a passagem de fluidos e bactérias);• Intermédia de poliuretano, poliéster, viscose, celulose, rayon ou poliacrilato (com função de absorver o
exsudado);• Interna, hidrofílica, com silicone, carboximetilcelulose, poliuretano, pectina, gelatina ou propileno (permite
remoção sem trauma). • Mantêm o leito da ferida húmida;• Apresentam uma capacidade de absorção de exsudado em quantidade moderada ou elevada• Podem ser utilizadas como penso primário ou secundário.• Modo e ritmo de aplicação: substituição de 3 a 5 dias; as apresentações não adesivas necessitam de penso
secundário.
01-05-2023
TIPO DE PENSOS
64
Hidrogel
• Gel composto por polímeros de celulose (carboximetilcelulose), hidratados a 75%;• Promovem a hidratação dos tecidos secos por cedência de água criando um ambiente
húmido, diminuindo a sensação de inflamação e de dor local;• Deve ter associado um penso que permita as trocas gasosas, seja impermeável às
bactérias e evite absorver o gel ou mesmo permitir a sua evaporação. • Modo e ritmo de aplicação: substituição cada 3 a 5 dias; necessitam de penso
secundário adequado (ex: película oclusiva de poliuretano ou hidrocolóide).Não recomendado
01-05-2023
TIPO DE PENSOS
65
Enzimas Proteolíticas /Colagenase
• Produto na forma de pomada que, contém colagenase clostridiopeptidase.• É um agente desbridante enzimático que se liga ao colagénio.
• Na sua ativação é essencial a humidade, preferencialmente o exsudado da
própria ferida.• Quando aplicada, é absorvida de forma a chegar ao tecido viável no fundo do
leito da ferida, quebrando as fibras de colagénio que prendem o tecido
necrótico à base da ferida • Indicada no desbridamento de tecidos mortos ricos em fibrina.• Deve utilizar-se um penso secundário que mantenha um ambiente húmido (ex:
hidrocolóide)
01-05-2023
TIPO DE PENSOS
66
Alginato Cálcio
• Derivam das algas castanhas e as suas fibras são sais de cálcio do ácido algínico • Absorvem o exsudado por capilaridade;• Absorvem um volume de líquido entre 10 a 20 x o seu peso.• Neste processo ocorre a troca de ião sódio do exsudado por ião cálcio do penso,
formando-se um gel hidrófilo que permite:• Absorver exsudado;• Manter a humidade no leito da ferida;• Permitem as trocas gasosas;
• Tem propriedades hemostáticas devido à presença de cálcio.• Indicados em feridas altamente exsudativas. • Requerem a aplicação de um penso secundário (ex: poliuretano, pelicula transparente.• Modo e ritmo de aplicação: substituição cada 3 a 5 dias; necessitam de penso
secundário (película oclusiva de poliuretano)
01-05-2023
TIPO DE PENSOS
67
Hidrofibras
• Constituídas por carboximetilcelulose sódica com um baixo grau de carboximetilação • Absorvem um volume de líquido entre 30 x o seu peso.• Mantem a humidade no leito da ferida;• Indicados em feridas exsudativas. • São Permeáveis;• Requerem a aplicação de um penso secundário (ex: poliuretano, pelicula transparente).• Modo e ritmo de aplicação: substituição cada 3 a 5 dias;
01-05-2023
TIPO DE PENSOS
68
Carvão ativado
• Constituídos por uma membrana não aderente, permeável, que envolve uma camada
central impregnada com carvão ativado. • Tem capacidade de adsorver moléculas que estão na origem do intenso odor produzido
pelo metabolismo de bactérias anaeróbias.• São permeáveis;• Mantêm o leito da ferida húmido;
• Não devem ser colocados em feridas secas;• Requerem um penso secundário, sendo que a conjugação com um material que retenha a
humidade e a afaste do carvão, vai melhorar o seu desempenho• Modo e ritmo de aplicação: substituição cada 3 a 5 dias;
01-05-2023
TIPO DE PENSOS
69
Prata
• A prata, em soluções concentradas de ácidos, origina sais iónicos com propriedades
antimicrobianas.• Tem um largo espectro de ação, sendo ativa contra bactérias, fungos e alguns vírus.• Indicados em feridas infetadas.• Encontram-se no mercado várias apresentações que combinam diversos produtos com prata
iónica, como por exemplo: carvão activado, hidrofibras, alginatos ou espumas. • Na seleção do penso deverá ter-se em conta aspetos específicos da ferida. Por exemplo:• Pensos contendo prata e carvão ativado combinam o poder adsorvente do carvão com o poder
antimicrobiano da prata.• Os pensos de prata com hidrofibras, alginatos ou espumas associam a capacidade de
absorção à acção antimicrobiana.
01-05-2023
Desbridantes• Autolíticos
• Alginato Cálcio• Mecânicos
• Fricção• Químico
• Soluto de Dakin• Enzimáticos
• Colagenase
Promotores Cicatrização
• Multidex• Colagénio• Ac. Gordos
Essenciais• Fatores de
Crescimento
70
RESUMINDO
01-05-2023
RESUMINDOAbsorventes (trocar mínimo 3 dias)• Alginato de Cálcio
• Hidrofibras
• Hidrocoloide
• Espumas
• Carvão
71
01-05-2023
Filmes/peliculas
• Preventivo
Biológicos• Larvas• Sanguessugas
72
RESUMINDO
01-05-2023
RESUMINDO
73
01-05-2023
5 - AGENTES FÍSICOS • O uso de agentes físicos nomeadamente ultra-sons, electro-estimulação e
laser, tem sido descrito como método terapêutico adjuvante das úlceras de
pressão Contudo sem ganhos comprovados.
• Outras modalidades terapêuticas já com alguma utilização em Portugal, inclui
o tratamento com oxigénio hiperbárico e tratamento por pressão negativa.
74
01-05-2023
6- TRATAMENTO CIRÚRGICO• Indicadas em doentes com úlceras grau III/IV que não respondem ao
tratamento conservador otimizado,
• As técnicas cirúrgicas mais utilizadas:
• Excisão da úlcera de pressão com o recurso a enxerto ou retalho cutâneo.
• Uso do sistema de vácuo.
75
01-05-2023
CONCLUSÃO
76
01-05-2023
CONCLUSÃO• Prevenção;
• Melhores cuidados;
• Melhores materiais/equipamentos.
• Avaliação do doente de forma holística;
• Fatores intrínsecos;
• Fatores extrínsecos.
• Correta avaliação da úlcera de Pressão;
• Categoria;
• Características.
• Tratamento adequado
• Tratamento adequado;
• Tratamento uniformizado;
• Registo completo e uniformizado.77
01-05-2023
DÚVIDAS…
78
OBRIGADO/A