úlceras vasculogênicas

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UNIME – Faculdade De Ciências Agrárias e Saúde Turma – Enfermagem Noturno - A Talita Feitosa

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As úlceras de membros inferiores são um problema mundialmente grave, sendo responsáveis por morbidade e mortalidade significativas, além de provocarem considerável impacto económico.

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Page 1: úLceras vasculogênicas

UNIME – Faculdade De Ciências Agrárias e Saúde Turma – Enfermagem Noturno - A

Talita Feitosa

Page 2: úLceras vasculogênicas

As úlceras de membros inferiores são um problema mundialmente grave, sendo responsáveis por morbidade e mortalidade significativas, além de provocarem considerável impacto económico.

INTRODUÇÃO

Page 3: úLceras vasculogênicas

São as úlceras de origem venosa ou arterial, decorrente das doenças arteriais crônicas e retorno venoso nos membros inferiores:

Úlceras arteriais;

Úlceras venosas;

Pé diabético.

ÚLCERAS VASCULOGÊNICAS

Page 4: úLceras vasculogênicas

ÚLCERA – é a perda de substância dos tecidos ou

mucosas por processo endógeno ou exógeno, com desintegração gradual e necrose dos tecidos.

DEFINIÇÕES

Page 5: úLceras vasculogênicas

O termo úlcera quando visto com um olhar angiológico pode englobar duas categorias que incluem:

Úlceras venosas ( por traumas);

Úlceras arterio-venosas.

Page 6: úLceras vasculogênicas

ÚLCERA ARTERIAL – ulceração causada por

insuficiência ou oclusão arterial, tendo como resultado a isquemia.

DEFINIÇÕES

Page 7: úLceras vasculogênicas

ÚLCERA VENOSA – ocorre pela deficiência de

drenagem do sangue ou líquidos de um segmento do corpo. Geralmente acomete os membros inferiores, associada a insuficiência venosa crônica – “refluxo”.

DEFINIÇÕES

Page 8: úLceras vasculogênicas

PÉ DIABÉTICO – é qualquer infecção, ulceração

e/ou destruição dos tecidos profundos associadas a anormalidades neurológicas e vários graus de doença vascular periférica nos membros inferiores.

DEFINIÇÕES

Page 9: úLceras vasculogênicas

ÚLCERA ARTERIAL:

FISIOPATOLOGIA

INTERRUPÇÃO DO FLUXO ARTERIAL

PLACA DE COLESTEROL,

CÉLULAS E TECIDOS DEGRADADOS NOS

MMII

ESTREITAMENTO DO LUMEN DOVASO

ISQUEMIA

Page 10: úLceras vasculogênicas

Fatores que alteram as estruturas dos vasos:

Envelhecimento;

HTA;

Diabetes;

Ateroesclerose;

Idade;

Calcificação.

FISIOPATOLOGIA

Page 11: úLceras vasculogênicas

ÚLCERA VENOSA:

FISIOPATOLOGIA

VALVA INCOMPETENTE

EDEMA DERMATITE DE ESTASE

ESTASE VENOSA

ALTERAÇÃO DE PIGMENTAÇÃO

ÚLCERA

Page 12: úLceras vasculogênicas

BOMBA DE PANTURRILHA:

Quando se contraem forçam o sangue venoso em direção ao coração;

Quando relaxam se expandem e tornam a encher com o sangue das veias superficiais e perfurantes.

90% do sangue venoso flui para o coração dessa maneira;

10% se esvaziam na veia cava originados da veia safena magna.

FISIOPATOLOGIA

Page 13: úLceras vasculogênicas

FISIOPATOLOGIA

O retorno venoso dos membros inferiores é feito através de 3 sistemas:

Sistema venoso

profundo;

Sistema venoso superficial;

Sistema venoso perfuro-comunicante.

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PÉ DIABÉTICO:

FISIOPATOLOGIA

Page 15: úLceras vasculogênicas

CLASSIFICAÇÃO FISIOPATOLOGICA DO PÉ DIABÉTICO

PÉ NEUROPÁTICO PÉ ISQUÉMICO

Quente Frio

Rosado Pálido com elevação; cianosado com declive

Pele seca e fissurada Pele fina e brilhante

Deformações -

Insensível à dor Com sensação dolorosa

Pulsos amplos Pulsos diminuídos ou ausentes

Veias ingurgitadas Aumento do tempo de enchimento capilar

Edemaciada Sem edema

Úlcera: 1º e 5º metacarpo e calcâne; redondas com anel querotásico periulcerativo; não dolorosa.

Úlcera: latero-digital; sem anel querotásico; dolorosas

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ÚLCERA ARTERIAL – é caracterizada por

claudicação intermitente, sintoma característico da insuficiência de circulação arterial nos MMII. Sensação dolorosa nas pernas que se tornam presente durante os exercícios ou caminhar e ocorre como um resultado do déficit de suprimento do oxigênio.

A extremidade aparece fria e pálida por falta de aporte sanguíneo no tecidos periféricos.

CARACTERÍSTICAS

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ÚLCERA VENOSA:

Bordas irregulares e escavados;

Além da infecção que quando presente, poderá acarretar a necrose da pele

CARACTERÍSTICAS

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SINTOMA VENOSA ARTERIAL

Local Próximo ao maléolo medial. Terço

inferior da perna

Dedos do pé, calcanhar, região

lateral da perna.

Evolução Lenta Rápida

Aparência (lesão) Margem irregular e elevadas.

Esfacelos amarelos aderentes.

Margem bem definida. Leito pálido

com escaras ou esfacelos. Circular

Tamanho Grande Normalmente pequeno

Exsudato Normalmente elevado Mínimo

Aparência (perna) Quente, varizes, eczema, garrafa

invertida, hiperpigmentação,

lipodermatosclerose

Brilhante, fria, descorada. Anexos

cutâneos: ausência de pêlos e unhas

espessas. Elevado: Descorado /

Abaixado: azulado

Edema Presente ao final do dia Ausente. Pode apresentar devido à

imobilidade.

Dor Edema e infecção. Melhora com

repouso.

Altamente dolorosa. Claudicação

intermitente. Piora com elevação.

Certo alívio com extremidade

pendente.

Pulsos Presentes Diminuído ou ausentes.

História Médica Trombose Venosa Profunda, Flebite,

Varizes.

Diabetes, Hipertensão Arterial,

Doença Cardiovascular.

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É necessário uma investigação da história patológica pregressa do paciente em relação as úlceras venosas, arteriais.

A realização do diagnóstico diferencial assume uma importância impar e é determinante no tratamento das úlceras vasculogênicas.

ANAMNESE

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O exame físico tem como foco, características da

úlcera que são:

Borda da lesão;

Coloração do fundo da úlcera;

Dor;

Presença de secreção;

Granguena – especificando o seu tipo: Seca;

Úmida;

Gasosa.

EXAME FÍSICO

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90% dos casos de amputação, devido a grangrenas, são de diabéticos;

A cada 30 segundos um membro inferior é amputado ao redor do mundo;

Aproximadamente 70% das amputações realizadas estão relacionadas ao diabetes.

PÉ DIABÉTICO

Page 22: úLceras vasculogênicas

São classificados em: pé neuropático, isquêmico, e

neuroisquêmico.

ÚLCERA NEUROPÁTICA – é a perda da função do nervo devido ao diabetes.

ÚLCERA ISQUÊMICA – é causada pela suspensão ou deficiência de irrigação sanguínea dos MMII secundária a uma doença arterial, geralmente crônica;

ÚLCERA NEUROISQUÊMICA – é a combinação da neuropatia com a isquêmia.

CLASSIFICAÇÃO DO PÉ DIABÉTICO

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Perda de sensibilidade nos pés;

Diminuição ou ausência de sudorese na região plantar dos pés;

Alterações motoras como atrofia dos músculos interósseos;

Surgimento de dedos em garra.

CARACTERÍSTICAS DO PÉ DIABÉTICO

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Ter cuidados especiais com os pés;

Níveis elevados de glicose podem levar à perda da sensibilidade e dificuldades de circulação;

Procurar calos, cortes, rachaduras, bolhas e mudanças na cor da pele;

Examinar cuidadosamente entre os dedos;

Lavar os pés com água e sabão neutro;

Não deixar os pés de molho e não usar bolsas de água quante.

Secar os pés, principalmente entre os dedos;

CUIDADOS COM OS PÉS

Page 28: úLceras vasculogênicas

Aplicar creme hidratante nas pernas e nos pés;

Não usar talco, spray ou esparadrapo nos pés;

Não cortar os calos;

Não andar descalço na rua e em casa.

CUIDADOS COM OS PÉS