lázaro da cena: o drama do após-morte anunciada (tendências da dramaturgia contemporânea)

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    pitgoras 500 || #08 || junho 2015

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    Lzaro da cena:

    o drama do aps-morte anunciada

    [tendnci as da dra maturgia

    contempornea]

    Resumo> revelia dos que tomaram o drama como o ramo mortoda rvore do teatro ou como o seu elemento decadente, a produodramatrgica que se lana, hoje, de modo autnomo em relao cena constri e apresenta formas revigoradas e, ainda que diversasentre si, com tendncias que as (re)nem e que dizem de nossacontemporaneidade. a respeito da dramaturgia produzida sobreestas bases que discorremos neste artigo.

    Palavras-chave>dramaturgia contempornea; teatro ps-dramti-co; ps-modernismo

    nayarab r i t o

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    || Nayara de BRITO, Clvis MASSA

    L z a r o d a c e n a :

    o d r a m a d o a p s - m o r t e a n u n c i a d a

    [ t e n d n c i a s d a d r a m at u r g i a

    c o n t e m p o r n e a ]

    Assistimos desde a dcada de 1960 emergncia

    de uma cena, ou de cenas, que vieram a se chamar, a

    partir da publicao de Hans-Ties Lehmann em

    1999, de teatro ps-dramtico. Quer dizer, um teatro

    que se emancipa do drama, que no toma mais como

    ponto de partida de seu processo criativo um textodramatrgico, ou que, em alguns casos, dispensa

    totalmente os aspectos textuais/verbais que a cena pode

    abrigar. Este teatro herdeiro das transformaes pelas

    quais o mundo passou a partir da Segunda Guerra,

    quando formas artsticas perderam o sentido ou a

    possibilidade de atuao num cenrio devastado como

    fora o daqueles anos. Um exemplo dessas formas, a que

    Walter Benjamin (1987), no contexto antecedente do

    ps-Primeira Guerra, nos chama a ateno, a narrativa

    oral, que, entendida como um dos maiores, certamente

    dos mais antigos meios de troca de experincias, entra

    em vias de extino num momento histrico que no

    reconhece mais a possibilidade da existncia de experincias a serem

    compartilhadas ou cujo ensinamento que elas guardavam torna-se

    vo diante da desmoralizao a que a humanidade fora submetida

    naqueles anos.

    Em contexto semelhante ao de Benjamin, mas j em torno

    da dcada de 1960, Teodor Adorno armava a respeito do drama

    outra dessas formas artsticas impossibilitadas que a sua morte

    se anunciara com Fim de partida, de Beckett, pelo esvaziamento de

    sentido que a pea contm. Para este lsofo, o m da Segunda

    Guerra e o trauma dela decorrente como que emudecera o drama;

    o horror histrico daqueles anos ao que parece, nica experincia

    a ser compartilhada a partir de ento seria mais bem traduzido

    NayaraMacedoBarbosadeBRITO;ClvisDiasMASSA

    UniversidadeFederaldoRioGrandedoSul(UFR

    GS)

    4

    5

    6

    4

    6

    5

    Mestre em Artes Cnicas pela

    Universidade Federal do Rio Grande

    do Sul, sob orientao do Prof. Dr.

    Clvis Dias Massa.

    Professor Doutor do Departamento

    de Arte Dramtica da Universidade

    Federal do Rio Grande do Sul,

    atuando junto ao do Programa dePs-Graduao em Artes Cnicas

    desta instituio.

    Sempre que utilizarmos a expresso

    dramatrgico, aqui, para nos

    referirmos a um texto a que a

    conveno nos ensinou a chamar de

    dramtico, para evitar que o leitor

    associe a obra a que fazemos meno

    com a tradio aristotlico-hegeliana

    de um teatro e de uma dramaturgia,

    esses sim, dramticos. Ao falarmos

    em texto dramatrgico, estaremosnos remetendo a formas que, pelo

    processo de mutao do paradigma

    do drama, como sugerido por Jean-

    Pierre Sarrazac (2011b), promovem

    desvios em relao ao antigo modelo

    e que no podem, por isso, ser

    chamadas de dramticas no sentido

    que estamos empregando aqui.

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    atravs de imagens do que de palavras, o que se justicava pelo fato

    conhecido de que No nal da guerra [...] os combatentes voltavam

    mudos do campo de batalha, no mais ricos, e sim mais pobres em

    experincia comunicvel. (Benjamin, 1987, p. 198). Segundo esse

    raciocnio, o drama enquanto um veculo de compartilhamento de

    experincia mediado pela linguagem verbal, na medida em que

    esvaziado ou que perde o sentido de atuao, torna-se, ento, uma

    categoria obsoleta, a-contempornea.

    Haveria nas peas de Beckett uma intuio de que as

    circunstncias histricas daquele momento e sua estrutura desentimento fator que orienta, entre outras coisas, os mtodos e

    as convenes artsticas de um perodo solicitavam uma forma

    em que a realizao cnica se sobrepusesse construo dramtica

    literria (Ramos in Williams, 2010, p. 14). Em sua tentativa de

    entender Fim de partida (Adorno, 1997 apudGatti, 2008), Adorno

    considera a peabecketteanacomo uma pardia da forma dramtica

    cannica na poca de sua impossibilidade (1997, p. 302-3 apud

    2008). A inao dos personagens representada conjuntamente

    com a manuteno das categorias aristotlico-hegelianas do dramademonstraria, segundo este terico, a obsolescncia da forma e

    sua incapacidade de dar conta das questes contemporneas a ele.

    Acontece que o que o lsofo estava considerando era justamente

    a forma dramtica em seu sentido tradicional, rejeitando inclusive

    as peas que voltavam a trazer em seu interior elementos picos,

    procedimento que ele considerava tambm como prova da

    incapacidade do drama. Contudo, segundo Peter Szondi (2011),

    estes elementos seriam a soluo para a contradio que se observavaentre a forma dramtica e as temticas emergentes at aquele

    perodo, soluo que no se verica na dramaturgia de Beckett.

    Para o terico hngaro, tal contradio, a mesma que Adorno

    observa, no apontaria para uma possvel morte do drama, mas para

    uma mudana teleolgica de sua forma, que rumava epicizao.

    As consideraes mais recentes de Lehmann, por sua vez, ainda

    consideram as formas solucionantes que Szondi comenta em Teoria

    do drama moderno como dramticas, incluindo-se a o prprio

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    Brecht, ponto nal da teleologia szondiana.

    O que Jean-Pierre Sarrazac, distanciado temporalmentedo contexto do ps-guerra, evidencia que a emancipao da cena

    em relao ao texto, que o estudo de Lehmann parece dar conta,

    foi responsvel por provocar, na forma dramtica, uma intensa

    transformao, acelerando o processo que j se iniciara em ns do

    sculo XIX com a crise que Szondi aponta, e que ao longo do sculo

    XX e incio do XXI revelou formas altamente revigoradas, atualizadas

    e de acordo com o nosso tempo refutando, assim, as consideraes

    adornianasa esse respeito.

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    ainda se faz. Para dar conta dessa nova perspectiva, intimamente

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    diversas, a fragmentao, enm, procedimentos que, em conjunto,

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    como pensada e comentada por Linda Hutcheon (1991) em livro

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    pelo drama em nais do sculo XIX colaboraram e ainda colaboram

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    de Aristteles. Para eles, a traduo, mantida falta de melhor, de

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    (2004) comentou em texto publicado no jornal O Estado de So

    Paulo. Para ela, o texto de Viripaev, dividido em dez composies,

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    tambm em torno da dcada de 1960 e que remete a experimentos

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    (ver Moreno, 2008, p. 50).

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    preciso ainda que atentemos, drama e teatro (ou texto e cena) so

    tomados como sinnimos. No entanto, como vimos, esses atores/

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    um astro morto, do qual caram acessveis apenas os seus satlites:

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    R e f e r n c i a s B i b l i o g r f i c a s

    BENJAMIN, Walter. O narrador Consideraes sobre a obra

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    || Nayara de BRITO, Clvis MASSA

    das Letras, 2002.

    __________. O outro dilogo: Elementos para uma potica dodrama moderno e contemporneo. Trad. Lus Varela. Lisboa:

    Editora Licorne, 2011b.

    ___________. Sete observaes sobre a possibilidade de um trgico

    moderno que poderia ser um trgico (do) quotidiano. Trad. Lara

    Biasoli Moler. Pitgoras 500, Campinas, VOL. 4, p. 3-15, 2013a.

    __________. Sobre a fbula e o desvio. Org. e trad. Ftima Saadi.

    Rio de Janeiro: 7Letras, 2013b.

    SIQUEIRA, Elton Bruno Soares de.A crise da masculinidade nas

    dramaturgias de Nelson Rodrigues, Plnio Marcos e Newton

    Moreno. 2006. 324 p. Tese (doutorado). Universidade Federal de

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    SZONDI, Peter. Teoria do drama moderno. Trad. Raquel Imanishi

    Rodrigues. So Paulo: Cosac & Naify, 2011.

    WILLIAMS, Raymond. Drama em cena. Trad. Rogrio Bettoni.

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    __________. Introduction. In: _________. Drama from Ibsen to

    Brecht. London: Pelican Books, 1983, p. 01-14.

    Abstract:Against those who took drama as the dead branch of

    theater tree or as its decadent element, the dramaturgical productionwhich throw itself, today, autonomously in relation to the sceneconstruct and presents forms refreshed and, even if diverse, withtendencies that gather them and tell us about our contemporaneity.Its about the dramaturgy produced on these bases that we discussin this article.

    Keywords: contemporary dramaturgy; postdramatic theater;postmodernism.