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Centro Universitário Hermínio Ometto UNIARARAS LAYRTON GUSMÃO JUNIOR AVALIAÇÃO DA IDADE E DA MATURAÇÃO ÓSSEA EM JOVENS ENTRE 8 E 16 ANOS ARARAS/SP DEZEMBRO/2005

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Centro Universitário Hermínio Ometto

UNIARARAS

LAYRTON GUSMÃO JUNIOR

AVALIAÇÃO DA IDADE E DA

MATURAÇÃO ÓSSEA EM JOVENS

ENTRE 8 E 16 ANOS

ARARAS/SP

DEZEMBRO/2005

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Centro Universitário Hermínio Ometto

UNIARARAS

LAYRTON GUSMÃO JUNIOR CIRURGIÃO DENTISTA

[email protected]

AVALIAÇÃO DA IDADE E DA

MATURAÇÃO ÓSSEA EM JOVENS

ENTRE 8 E 16 ANOS Dissertação apresentado ao Centro

Universitário Hermínio Ometto –

UNIARARAS, para obtenção do Título

de Mestre em Odontologia, Área de

Concentração em Ortodontia.

Orientador: Prof. Dr. Waldocyr

Simões

e-mail: [email protected]

Co-Orientador: Prof. Dr. Paulo César

Raveli Chiavini

e-mail: [email protected]

ARARAS/SP

DEZEMBRO/2005

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FOLHA DE APROVAÇÃO

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DEDICATÓRIA

Aos meus pais, Layrton e Edmar que

sempre estiveram ao meu lado, sendo meu

verdadeiro alicerce para que pudesse realizar

meus objetivos.

À minha esposa Elaine e meu filho

Bruno que me propiciaram momentos

memoráveis que só poderiam ser possíveis ao

lado das pessoas que amo.

A toda minha família, que me apoiaram

neste trabalho árduo, mas muito gratificante.

A realização do presente trabalho só foi

possível graças ao meu bom Deus e à

atenção e orientação precisa recebida dos

nossos professores.

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AGRADECIMENTOS

Á UNIARARAS, representada pela sua Magnífica Reitora Profa. Dra. Miriam de

M. O. Levada e Pró-Reitor de Pós-Graduação e Pesquisa Prof. Dr. Marcelo A.

M. Esquisatto.

Ao Prof. Dr. Mário Vedovello Filho, Coordenador do curso de Mestrado em

Ortodontia da Faculdade de Odontologia da UNIARARAS, pela atenção

dispensada e por nos dar esta oportunidade para crescermos

profissionalmente.

A Prof. Dr. Waldocyr Simões pela orientação e ao Prof. Dr. Paulo César Ravelli

Chiavini pela co-orientação neste trabalho.

Ao amigo e irmão Leonardo Oliveira Alves, pelo companheirismo de muitas

viagens, pela confiança, apoio e orientações para a minha melhor formação

profissional.

Aos colegas e amigos de turma Luciano, Daniel, Hassan e Jucelino e aos

demais, pelo companheirismo, apoio, conselhos, compreensão, enfim, por

terem transformado todos estes anos em um período agradável e inesquecível.

A todo o corpo docente do Curso de Pós-graduação em Ortodontia da

Faculdade de Odontologia da UNIARARAS, pela cooperação e ajuda nos

momentos necessários.

A todos os funcionários do Curso de Pós-graduação da Faculdade de

Odontologia da UNIARARAS, pelo auxílio permanente e momentos de

descontração e alegria.

À clínica Orthoface Odontologia LTDA – Goiânia, Go, na pessoa do

coordenador da clínica e responsável técnico Daniel Saddi Domingues, pela

contribuição e pela amizade.

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“Não há erros na vida, apenas lições. Não há

experiências negativas, apenas oportunidades

para crescer, aprender na estrada do

autocontrole. Da luta vem à força. Mesmo a

dor pode ser uma professora maravilhosa”.

Robin S. Sharma

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RESUMO

O presente trabalho, intitulado “Avaliação da idade e da maturação

óssea em jovens entre 8 e 16 anos” propôs um estudo com um total de 120

pacientes para avaliar as variáveis de crescimento puberal por meio das

análises de radiografias carpais, no qual foi possível verificar a idade

cronológica e idade óssea em relação à fase puberal. Concluiu-se que a idade

cronológica não é um determinador válido para identificar a maturidade

fisiológica. Dessa forma, mostrou mais eficiente à idade óssea ou esquelética

verificada a partir da maturação óssea que ocorre no punho e mão, como

método de diagnóstico para determinar o melhor período para realizar o

tratamento ortodôntico.

Palavras Chaves: Radiografia Carpal / Maturação óssea.

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ABSTRACT

The present work, entitled “evaluation of the age and bone maturation in

youngsters between 8 and 16 years old” proposed a study with 120 patients in

order to evaluate the variables of bones growth through the analyses of carpal

x-rays, in which it was possible to verify the chronological age and the bone age

in relation to the pubertal phase. It was concluded that the chronological age

cannot be considered a valid determiner to identify the physiological maturity.

This way, the bone and skeletal age which was verified through the maturation

that occurs to the fist and hand seemed to be more efficient as a diagnosis

method in order to determine the best period to perform the orthodontic

procedures.

Key Words: carpal x-rays / bone maturation

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LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 01 – Índice de EKLOF; RINGERTZ, com os centros de ossificação

utilizados............................................................................................................29

Gráfico 01 A – Determinação das fases puberais em pacientes masculinos de 8

anos a 10 anos..................................................................................................31

Gráfico 01 B – Gráfico comparativo dos surtos de crescimento puberal...........31

Gráfico 02 A – Determinação das fases puberais em pacientes femininos de 8

anos a 10 anos..................................................................................................32

Gráfico 02 B – Gráfico comparativo dos surtos de crescimento puberal...........32

Gráfico 03 A – Determinação das fases puberais em pacientes masculinos de

10 anos a 12 anos.............................................................................................33

Gráfico 03 B – Gráfico comparativo dos surtos de crescimento puberal...........33

Gráfico 04 A – Determinação das fases puberais em pacientes femininos de 10

anos a 12 anos..................................................................................................34

Gráfico 04 B – Gráfico comparativo dos surtos de crescimento puberal...........34

Gráfico 05 A – Determinação das fases puberais em pacientes masculinos de

12 anos a 14 anos.............................................................................................35

Gráfico 05 B – Gráfico comparativo dos surtos de crescimento puberal...........35

Gráfico 06 A – Determinação das fases puberais em pacientes femininos de 12

a 14 anos...........................................................................................................36

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Gráfico 06 B – Gráfico comparativo dos surtos de crescimento puberal...........36

Gráfico 07 A – Determinação das fases puberais em pacientes masculinos de

14 anos a 16 anos.............................................................................................37

Gráfico 07 B – Gráfico Comparativo dos Surtos de Crescimento Puberal........37

Gráfico 08 A – Determinação das fases puberais em pacientes femininos de 14

anos a 16 anos..................................................................................................38

Gráfico 08 B – Gráfico Comparativo dos Surtos de Crescimento Puberal........38

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LISTA DE TABELAS

Tabela 01 – Distribuição da amostra segundo o gênero e a idade

cronológica.........................................................................................................27

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SUMÁRIO

Resumo................................................................................................................6

Abstract................................................................................................................7

Lista de Ilustrações..............................................................................................8

Lista de Tabelas.................................................................................................10

1. Introdução......................................................................................................12

2. Objetivos........................................................................................................14

3. Revisão da Literatura.....................................................................................15

4. Material e Métodos........................................................................................27

4.1 Material..................................................................................................27

4.2 Métodos ................................................................................................27

4.2.1 Obtenção das radiografias............................................................28

4.2.1.1 Processamento radiográfico..............................................28

4.2.2 Obtenção do traçado carpal..........................................................28

4.3 Examinadores........................................................................................30

4.4 Metodologia Estatística..........................................................................30

5. Resultados.....................................................................................................31

6. Discussão......................................................................................................40

7. Conclusões....................................................................................................41

Referências bibliográficas..................................................................................42

Anexos...............................................................................................................45

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1. INTRODUÇÃO

A compreensão dos eventos relacionados ao crescimento é de suma

importância na Ortodontia. Os estágios de maturidade têm uma influência

decisiva no diagnóstico, planejamento, prognóstico e resultado final do

tratamento. As decisões relativas à terapêutica aplicada são baseadas, pelo

menos parcialmente, em ponderações que levam em consideração do referido

estágio de maturidade (TAVANO, 1997).

Para um estudo de crescimento e desenvolvimento, características

físicas têm sido consideradas: o peso, a estatura, a idade óssea e a idade

dentária, as quais têm sido comparadas com padrões observados em grandes

grupos de crianças saudáveis. No entanto, a diversidade genética e as

diferenças no nível nutricional são amplamente responsáveis pelo fato de que

tabelas que relacionam o peso, a estatura e a idade cronológica, ainda que

apropriadas para um grupo de crianças nas quais foram originalmente

baseadas, são raramente satisfatórias quando aplicadas a outros grupos. As

dificuldades que essas variáveis criam, para aqueles que tentam estimar o

estado de desenvolvimento da criança, têm levado os pesquisadores a

procurar algum indicador confiável.

A utilização da mão e do punho, como área de determinação da

maturação óssea, tem como vantagens registrar eventos de ossificação que

cobrem o período do nascimento à idade adulta, permitindo comparações

diretas, entre diferentes jovens, e demonstrando que esses eventos

apresentam uma seqüência ordenada e constante. Por essa razão, as tomadas

radiográficas carpais oferecem ao ortodontista dado que, interpretados no seu

todo, podem fornecer a idade óssea do individuo, traduzindo seu estágio de

desenvolvimento.

O conceito dos eventos de maturação foi introduzido para avaliar, com

maior precisão, o processo biológico. Para isso, o osso foi escolhido como um

indicador de processos metabólicos gerais, conduzindo à maturação, tanto é

assim que as idades biológica e óssea são freqüentemente utilizadas como

sinônimos. A melhor informação deriva dos ossos da mão, que são de fácil

acesso e abrangem pequena área. Dessa forma, o grau de calcificação,

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tamanho e forma desses ossos é utilizado para estabelecer a idade biológica

de um jovem (FRANCO et al. 1996).

A determinação da maturidade esquelética pelas radiografias de mão e

punho faz parte da listagem dos exames complementares utilizados para

diagnóstico e planejamento do tratamento ortodôntico. Observando-se níveis

de maturação de uma criança é possível fazer-se uma estimativa de quando

ela atingirá a puberdade ou mesmo o pico de crescimento puberal. Esta

estimativa, porém é muito variável e diferentes indivíduos chegam ao mesmo

estágio de desenvolvimento em diferentes idades cronológicas. Algumas

crianças têm uma maturação lenta e atingem o pico de crescimento puberal um

pouco mais tarde, enquanto que outras, com maturação mais rápida, atingem

mais precocemente (GUZZI; CARVALHO, 2000).

As informações relacionadas ao padrão de crescimento e

desenvolvimento, devem, portanto, ser obtidas especificamente para cada

criança a fim de que seja possível formular o plano de tratamento compatível

com os processos vitais de crescimento e desenvolvimento, a partir do

diagnóstico ortodôntico, justificando-se assim o presente estudo que tem como

objetivo avaliar a determinação da maturidade esquelética em pacientes jovens

de ambos os gêneros por meio da utilização de tomadas radiográficas da mão

e punho.

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2. OBJETIVOS

O objetivo deste estudo foi avaliar a diferença existente entre idade

esquelética e idade cronológica, correlacionar a idade esquelética ao estágio

de maturação óssea e verificar o dimorfismo genérico por meio de tomadas

radiográficas carpais da mão esquerda. Esses dados foram obtidos a partir de

uma amostra de 120 jovens, de ambos os gêneros, com idade variando entre 8

anos e 16 anos do departamento de ortodontia da UNIARARAS.

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3. REVISÃO DA LITERATURA

CRAMPTON (1908) propôs a utilização de idade biológica que permitiam

classificar as crianças por uma série de sinais baseados mais em condições

morfológicas do que pela idade cronológica.

MACKAY (1952) examinou 602 meninas e 758 meninos, em Wadigo,

uma tribo de origem Bantu, na costa Leste Africana, e comparou os resultados

com o estudo de FLORY, em 1936. Realizou com repetição mensal um estudo

dos ossos carpais, e demonstrou que a ordem de aparecimento dos centros de

ossificação é similar à de FLORY. Em seus resultados mostrou que havia

diferenças sexuais no tempo de aparecimento dos centros de ossificação. As

meninas eram mais adiantadas em relação aos meninos. Concluiu que, o osso

pisiforme, nas meninas, começou a aparecer com uma porcentagem alta aos

10 anos, chegando aos 100% aos 12 anos; nos meninos o percentual mais alto

foi atingido na idade de 12 anos, chegando aos 100% aos 16 anos.

MOSS; NOBACK (1958) estudaram o desenvolvimento epifisário ao

nível das falanges, desde o início até a completa união com as diáfises, em

uma amostra de 151 crianças, sendo 57 meninos e 94 meninas, com idades

variando de 9 anos a 16 anos. Os autores atribuíram os estágios de

desenvolvimento epifisário das 15 falanges da mão, da seguinte forma: 0 - não

evidência de união epifisária; 1 - primeira evidência de união epifisária: 2 -

união epifisária quase completa; 3 - união epifisária completa. A primeira

epífise a iniciar a sua união foi à falange distal do polegar. O crescimento em

comprimento das falanges sempre cessou antes de se iniciar a união epifisária.

Vários meses se passaram entre o final de um processo e o início do outro. O

tempo médio para a união de todas as epífises das falanges da mão foi de 13

meses, variando de oito meses e meio a 18 meses.

HEWITT; ACHESON (1961) publicaram um estudo sobre maturação

óssea, mostrando que esta apresenta alteração na sua velocidade durante a

adolescência, quando ocorre o SCP (Surto de Crescimento Puberal). O SCP foi

evidenciado tanto na mão, quanto no joelho (neste último com menor

extensão), e ocorreu sempre antes, nos indivíduos do gênero feminino. Os

indivíduos de maturação rápida apresentaram o SCP (Surto de Crescimento

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Puberal) mais intenso, numa verdadeira tentativa de compensar a diferença de

altura naqueles que tinham maturação lenta e que, em média, seriam maiores

na idade adulta. A aceleração puberal, em maturação esquelética nos ossos da

mão, mostrou ser mais duradoura que a aceleração de crescimento estatural.

MARCONDES et al. (1965) estudaram a idade óssea e a idade dentária

de 40 crianças, oriundas de um meio sócio-econômico baixo, com o auxílio de

radiografias dos ossos do carpo e dos arcos dentários. Houve um atraso da

idade óssea em relação à idade cronológica, devido à carência nutricional não

incidir na "idade chave", que foi do nascimento aos 10 meses de idade,

causando assim deficiências hipoplásticas e insuficiências na mineralização

dos dentes.

Com o propósito de analisarem os dados das radiografias de mão e

punho, BJORK; HELM (1967) estudaram 52 jovens (32 masculinos e 20

femininos) para correlacioná-los com o surto de crescimento puberal-estatural.

Nas radiografias de mão e punho foram registradas as primeiras evidências do

osso sesamóide do dedo polegar Os autores concluíram este estudo realçando

que o osso sesamóide anunciou a proximidade do pico de velocidade de

crescimento puberal para os jovens masculinos e femininos, e a menarca

anunciou o final do surto de crescimento puberal para os femininos.

Analisando os dados de uma amostra de 112 jovens australianos (52

masculinos e 60 femininos) controlados através de radiografias de mão e

punho e medidas estaturais dos 6 aos 18 anos, BOWDEN (1971) testou o

aparecimento do osso sesamóide como um indicador da puberdade. Concluiu

que, para o gênero feminino há uma significante correlação entre idade de

ossificação inicial do sesamóide e idade de aparecimento do pisiforme, início

do surto de crescimento puberal, do pico de velocidade de crescimento puberal

e menarca. Para o gênero masculino, somente o início do surto de crescimento

puberal foi significantemente correlacionado com o aparecimento do osso

sesamóide.

Após a investigação dos dados de uma amostra de 61 jovens do gênero

masculino e 34 do feminino, com o objetivo de determinar a relação entre o

pico de velocidade de crescimento puberal-facial e os diferentes indicadores de

maturação óssea da mão e do punho, BROWN; BARRETT; GRAVE (1971)

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mostraram, que a ossificação do sesamóide evidencia o momento do pico de

velocidade do crescimento puberal.

BERGERSE (1972) relatou que na adolescência, há um período em que

o crescimento ocorre com velocidade máxima, chamada de surto de

crescimento puberal (SPC), sendo um processo constante, mas variando

quanto ao seu início, intensidade e duração de individuo para indivíduo. Inicia-

se a partir de um mínimo pré-puberal, sendo crescente até atingir o pico

máximo de crescimento puberal, a partir daí decresce até atingir o término de

crescimento.

Nessa mesma ordem de idéias, realizando um estudo com 108 meninas

e 91 meninos, dos 3 aos 18 anos, PILESKI; WOODSIDE; JAMES (1973)

procuraram verificar se a presença ou ausência do sesamóide poderia

proporcionar informação clinicamente útil com relação ao início da velocidade

máxima de crescimento mandibular durante a adolescência. Neste estudo,

foram utilizados telerradiografias da cabeça e radiografias carpais, e os autores

concluíram que: 1) a ausência do osso sesamóide significa que 74,7% , dos

meninos e 78% das meninas ainda terão sua velocidade máxima de

crescimento mandibular; 2) a idade média de aparecimento do osso sesamóide

foi de 13 anos e 22 dias para os meninos e de 10 anos e 88 dias para as

meninas, 3) o aparecimento do osso sesamóide é um indicador valioso da

puberdade, contudo, a velocidade máxima de crescimento mandibular pode

ocorrer antes do aparecimento do osso sesamóide.

GRAVE; BROWN (1976) estudaram 88 aborígines australianos mediante

análise radiográfica dos eventos de ossificação da mão e punho, a fim de

determinar o estágio de maturação óssea em relação à época do seu PVCP

(Pico de Velocidade de Crescimento Puberal) estatural. Dentre os eventos

analisados, foi destacada a ossificação inicial do pisiforme, desenvolvimento

ósseo do ganchoso nos estágios I e II (G-I, início da formação do gancho

radiopaco no interior do osso e G-II, nítida evidência do gancho radiopaco) e

ossificação inicial do sesamóide. Concluíram que, na maioria dos casos, os

eventos de ossificação do pisiforme e do ganchoso no estágio I precederam o

PVCP com intervalos de tempo de 1,1 a 1,7 anos antes, a ossificação do

sesamóide coincidiu em 41% no gênero feminino e em 73% no gênero

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masculino e o estágio II do osso ganchoso coincidiu com o PVCP em 50% ou

mais da amostra.

BOWDEN (1976) analisou 52 meninos e 60 meninas australianas. Os

estágios epifisários utilizados foram baseados em GREULICH; PYLE em 1959,

e foram: 1 - não evidência de epífise: 2 - ossificação inicial da epífise; 3 epífise

com 1/3 da largura da diáfise; 4 - epífise com 1/2 da largura da diáfise; 5 -

epífise com3/4 da largura da diáfise; 6 - epífise com a largura da diáfise: 7 -

capeamento epifisário; 8 - início da união epifisária; 9 - união total da epífise; 10

- união epifisária total, sem linha demarcatória entre epífise e diáfise (adulto).

Para o autor, embora este estudo tenha apresentado muitas correlações entre

o crescimento estatural e os estágios epifisários, ao nível dos dedos, sua

aplicação em clínica ortodôntica era válida, mas não deveria ser interpretada

como absoluta.

MARCONDES (1980) publicou trabalho onde afirmou a necessidade de

correções matemáticas para a aplicação das tabelas de desenvolvimento

ósseo feitas em outros países para viabilizar suas aplicações em nosso meio.

HAGG; TARANGER (1981) analisando jovens suecos, de ambos os

gêneros, observaram que o início do pico máximo de crescimento estatural

ocorreu aos 10 anos, nos jovens do gênero feminino e aos 12 anos do

masculino, finalizando aos 15 e aos 17 anos respectivamente, mas a duração

foi de aproximadamente 4 anos e 8 meses para os jovens do gênero feminino e

de 4 anos e 11 meses, para os do masculino. Em relação à mineralização do

sesamóide, evidenciaram que em 14,3% dos jovens do gênero feminino esta

se precedeu ao início da curva ascendente.

TAVANO; SOUZA; LOPES (1982) opinou que a utilização da idade

óssea constituía informação de escassa precisão. Entretanto ela pode fornecer

aos peritos uma estimativa que diminui a possibilidade de erros decorrentes de

julgamentos subjetivos.

FISHMAN (1982) afirmou que o surto de crescimento puberal inicia-se,

em média, dois anos antes no gênero feminino em relação ao gênero

masculino, e possuem uma duração em média similar para ambos os gêneros.

As pesquisas realizadas até agora evidenciaram a obtenção de

resultados mais satisfatórios, durante um período razoável de tempo, quando o

tratamento é realizado durante o surto de crescimento pubescente.

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PANCHERZ; HAGG (1985), por exemplo, avaliando os efeitos de um aparelho

ortopédico mecanofuncional (Herbst), nos períodos pré-pico, pico e pós-pico de

crescimento, verificaram que o grau de desenvolvimento somático influenciou

decisivamente o resultado do tratamento. Um maior crescimento condilar

dominou as correções obtidas durante o pico de crescimento enquanto que as

movimentações ortodônticas dominaram a fase pós-pico de crescimento.

Em um outro estudo, PANCHERZ; HAGG (1985) também utilizando

aparelhos funcionais, verificaram que o crescimento mandibular em pacientes

tratados dos 13 aos 15 anos, durante o surto de crescimento, foi

aproximadamente 30% maior do que nos pacientes tratados com idades de 11

e 12 anos.

NAPOLI; SARAIVA (1985) opinaram que a variação no padrão de

crescimento e desenvolvimento ósseo foi, contudo, especialmente verdadeira

em países cujas populações eram heterogêneas por antecedentes nacionais e

raciais, como ocorria em muitas regiões do Brasil. Ainda por causa das

diferenças genéticas, as crianças crescem e se desenvolvem sob diferentes

padrões, mesmo quando devidamente mantidos e não prejudicados por

doenças graves.

Segundo TANNER (1987) o surto de crescimento pubescente, fenômeno

constante que ocorre em todas as crianças, embora varie individualmente em

intensidade e duração, ocorre no gênero masculino ocorre entre as idades de

12,5 e 15 anos, responsável por um ganho estatural de cerca de 20 em (10-30

cm) e um ganho de peso de cerca de 20 kg (7-30 kg). No pico deste surto, a

média de crescimento é de 10 cm por ano, correspondente à velocidade de

crescimento observada aos 2 anos de idade. A época em que esta velocidade

máxima é atingida é ao redor dos 14 anos, podendo localizar-se entre os 12 e

os 17 anos de idade. No gênero feminino o surto de crescimento pubescente

inicia-se perto de 2 anos antes que no gênero masculino. Estende-se

geralmente, dos 10,5 aos 13 anos de idade e são de menor magnitude, com

uma velocidade de crescimento máxima de 8 cm anuais. Todas estas

alterações no esqueleto são mais pronunciadas no gênero masculino. Em

função das meninas iniciarem o surto de crescimento adolescente, mais

precocemente que os meninos (por volta de 12 anos de idade) elas são, em

média, mais altas do que eles, situação que se inverte com a maturação do

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gênero masculino. Além desta diferença em estatura entre os gêneros

masculino e feminino, outros aspectos do surto de crescimento pubescente —

primeiramente, aqueles associados com certas características sexuais

secundárias —, permanecem distintos entre os sexos. No gênero masculino

além de terem uma taxa de crescimento maior, os esqueletos tendem a se

tornarem mais robustos.

Quando se considera a intensidade do surto de crescimento nos gêneros

masculino e feminino, existem informações que os resultados de tratamentos

efetuados nesta época favorecem os meninos. MALMGREN et al. (1987)

avaliando os pacientes pré-pubescentes submetidos a tratamento com

ortopedia funcional, encontrou taxas de crescimento mandibular semelhantes

entre os gêneros masculino e feminino. Quando o tratamento foi efetuado

durante o surto de crescimento, o crescimento mandibular foi mais pronunciado

que nos pacientes pré-adolescentes, principalmente no gênero masculino.

Estudando um grupo de 70 jovens de ambos os gêneros, dos 10 aos 17

anos de idade, PRATES; PETERS; LOPES (1988) verificaram que a altura do

ramo (Ar-Go) e o comprimento total da mandíbula (Ar-Gn), apresentaram uma

velocidade de crescimento acelerada dos 12 aos 14 anos e o comprimento do

corpo mandibular (Go-Gn) dos 13 aos 15 anos, para o gênero masculino.

Comparando estes resultados com os estágios de maturação esquelética,

observaram que o maior crescimento mandibular ocorreu quase que

simultaneamente às fases pré-pubertária e pubertária. Entretanto, para o

gênero feminino, notaram um crescimento mandibular quando analisaram todo

o período, ou seja, dos 10 aos 17 anos de idade, não sendo possível

correlacioná-lo com os eventos que caracterizavam os estágios de maturação.

Porém, estas jovens apresentaram um desenvolvimento anatômico precoce de

seus centros de ossificação, sendo que dos 13 aos 14 anos de idade, já se

encontravam em fase final de crescimento, clinicamente significante.

Ainda na avaliação da maturação óssea carpal, TIBÉRIO; VIGORITO

(1989) analisaram 150 crianças brasileiras leucodermas (da região do ABC

paulista) entre 8 e 15 anos, em referência à ossificação dos ossos pisiforme,

ganchoso, falanges média e proximal dos dedos 2 e 3. Concluíram que: o surto

de crescimento puberal teve início na faixa etária de 10-11 anos no grupo

feminino e entre 11-12 anos no grupo masculino, sendo que o pico de

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crescimento puberal estaria em torno dos 13-14 anos nas meninas e entre 15-

16 nos meninos, o início da classificação dos ossos pisiforme e ganchoso

(estágio G-I) ocorreu 1-2 anos antes do início do surto de crescimento, para

ambos os sexos, o estágio G-II do osso ganchoso ocorreu em torno dos 12

anos no grupo feminino e aos 13 anos no grupo masculino, a equivalência das

falanges média e proximal, de dedos 2 e 3, ocorreu no início do surto de

crescimento para ambos os sexos, o capsulamento nas falanges média e

proximal, dos dedos 2 e 3, ocorreu aos 12-13 anos no grupo feminino e aos 14

anos no grupo masculino, o início da união diáfise-epífise, em ambos os

gêneros, coincidiu com a diminuição da velocidade de crescimento.

Numa proposta de um método simplificado para avaliação da maturação

esquelética mediante tomada radiográfica periapical do dedo polegar, SILVA

FILHO; VALLADARES NETO; FREITAS (1989) identificaram à presença do

sesamóide, em 80 jovens entre 10 e 16 anos, regularmente matriculados no

Hospital de Pesquisa e Reabilitação de Lesões Lábio-Palatais (HPRLLP), da

Universidade de São Paulo, demonstrando, dessa forma, que a técnica

radiográfica periapical com o filme sensibilidade D e a técnica do cone longo

constitui um método útil na determinação da idade esquelética do paciente.

Em continuidade à interpretação da região da articulação metacarpo-

falangeana do primeiro dedo e do osso sesamóide adutor, SILVA FILHO;

SAMPAIO; FREITAS (1992) avaliaram um método simplificado para estimar a

maturação esquelética mediante tomada radiográfica periapical de 100

adolescentes entre 9 e 15 anos, em comparação à imagem radiográfica do

dedo polegar definida pela clássica radiografia carpal. O método consistiu em

uma tomada radiográfica da região da articulação metacarpofalangeana do

primeiro dedo utilizando-se uma película radiográfica periapical (de tamanho

n.°2), A efetividade, deste método foi comparada co m o da radiografia carpal

usada quase que exclusivamente na clínica ortodôntica para a avaliação da

maturação óssea. Utilizando-se o Atlas de GREULICH; PYLE como referência,

4 juízes determinam à idade óssea de 100 adolescentes nas duas radiografias

em estudo: do dedo polegar e a carpal. Os dados obtidos foram submetidos às

análises estatísticas. Os resultados evidenciaram a possibilidade de utilização

da radiografia do dedo polegar como meio auxiliar para o diagnóstico

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ortodôntico. Em alternativa a radiografia carpal, na determinação do estágio

maturacional do paciente que será tratado ortodonticamente.

SILVA FILHO; SAMPAIO; FREITAS (1992) revolveram a antiga

discussão em torno da determinação da idade óssea ou, no caso da ortodontia,

de como mensurar o potencial de crescimento remanescente de um paciente

com má oclusão esquelética. A proposição resumiu-se em avaliar um método

alternativo simplificado que tem atraído o interesse do clínico também pela

praticidade de sua obtenção. O método consistiu em uma tomada radiográfica

da região da articulação metacarpofalangeana do primeiro dedo utilizando-se

uma película radiográfica periapical (de tamanho n°. 2), A efetividade, deste

método foi comparada com a da radiografia carpal usada quase que

exclusivamente na clinica ortodôntica para a avaliação da maturação óssea.

Utilizando-se o Atlas de GREULICH; PYLE, como referência, 4 ortodontistas

determinam à idade óssea de 100 adolescentes nas duas radiografias em

estudo: do dedo polegar e a carpal. Os dados obtidos foram submetidos às

análises estatísticas. Os resultados evidenciaram a possibilidade de utilização

da radiografia do dedo polegar como meio auxiliar para o diagnóstico

ortodôntico em alternativa a radiografia carpal, na determinação do estágio

maturacional do paciente que será tratado ortodonticamente.

LAVELLE (1992) realizou um trabalho onde foram comparados dois

grupos de crianças escolares, no que diz respeito à estatura e as dimensões

faciais, com a finalidade de ampliar às informações relacionadas a alterações

seculares. O autor afirmou que tem havido uma tendência durante os últimos

anos de o início de a adolescência ocorrer mais cedo.

OLIVEIRA; OLIVEIRA (1995) afirmaram que o crescimento do ser

humano é maior na primavera e início do verão (até 5 cm) e menor no outono e

início do inverno e que a influência sazonal sobre a produção do hormônio de

crescimento se dá por funções cerebrais que estimulam a hipófise por

mecanismos ainda desconhecidos.

FRANCO et al. (1996) realizaram uma pesquisa literária com a finalidade

de determinar a época de maturação esquelética em jovens, por meio de

radiografias carpais. Afirmaram que alguns autores sugeriam um método mais

simplificado para a avaliação da maturidade esquelética, mediante o uso de

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películas radiográficas periapicais, para a verificação da presença do osso

sesamóide da articulação metacarpofalangeana do dedo polegar.

Na pesquisa de MORAES; MORAES (1996), com uma amostra de 207

jovens com idades variando de 4 anos a 12 anos, sendo 99 do gênero

masculino e 108 do feminino, foi verificado, por meio de radiografias carpais, se

havia simetria bilateral no desenvolvimento entre as mãos direita e esquerda e

se essas diferenças, quando presentes, influenciavam no cálculo da idade

óssea. Encontraram, quando somados os valores para ambos os gêneros,

44,4% de simetria e 55,5% de assimetria, mas concluíram que as variações de

desenvolvimento que caracteriza assimetria são muito pequenas e que a

avaliação da idade óssea pode ser feita por radiografias da mão direita ou

esquerda, sem que haja diferença no cálculo. Portanto, os resultados obtidos

nesta pesquisa permitem concluir que: 1) há simetria e assimetria na

ossificação da mão e punho entre os lados direito e esquerdo; 2) quando

presentes, as variações de desenvolvimento que caracterizam assimetria entre

as mãos são pequenas a ponto de não influírem no cálculo da idade óssea e,

dessa maneira, demonstrou-se que a avaliação da idade óssea feita pelos

padrões do Atlas de GREULICH; PYLE pode ser feita por radiografias de

qualquer uma das mãos.

HEITER NETO; TAVANO (1997) realizaram um estudo verificando que o

índice proposto por EKLÖF; RINGERTZ para a estimativa da idade óssea,

utilizando radiografias de mão e punho, poderia ser executado utilizando os

recursos da informática. Para isso foi desenvolvido um software para o cálculo

da idade óssea.

BENEMANN; SAMPAIO; BERTHOLD (1997) concluíram que muitas

vezes se encontra alguma correlação entre as idades biológicas. A idade

esquelética talvez seja a mais precisa neste sentido, seguida das

características sexuais secundárias, aspectos morfológicos e idade

cronológica.

Os autores são unânimes ao rejeitar a idade dentária como indicador de

maturidade biológica, pela sua grande exposição a alterações ambientais.

Convém lembrar que o estudo avalia a puberdade, uma etapa da vida que se

caracteriza pelas mudanças corporais que levam a criança a ser um adulto. É

um período no qual se observa grande velocidade de crescimento, que

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compromete tanto a estatura como a composição corporal. Sendo assim, pela

complexidade do fato deve-se saber que existem vários fatores que podem

afetar o período puberal e seus indicadores maturacionais. Os fatores que

poderiam interferir na ordem destes períodos seriam fatores socioeconômicos,

clima, nutrição, hereditariedade, etnia, estação do ano, exercícios físicos,

enfermidades, mudanças seculares e gênero. Essa variabilidade poderá ser

vista na velocidade, tempo, e caráter de crescimento, assim como no tamanho

definitivo alcançado.

Nos relatos de CARVALHO (1998) com a finalidade de avaliar o

crescimento da mandíbula e dos ossos da mão/carpo, medidas foram feitas em

radiografias panorâmicas e carpais, respectivamente, de 135 escolares

brasileiros (68 do gênero masculino e 67 do feminino), com idades cronológicas

entre 84 e 131 meses. Esses foram divididos em quatro grupos, de acordo com

suas idades cronológicas: Grupo I = 7 – 7 anos e 11 meses; Grupo II = 8 – 8

anos e 11 meses; grupo III = 9 – 9 anos e 11 meses e grupo IV = 10-10 anos e

11 meses. Para o exame radiográfico, foram utilizadas as técnicas

radiográficas panorâmicas e carpal. Para avaliar o crescimento facial, foram

realizadas três medidas lineares nas 135 radiografias panorâmicas: 1) altura do

ramo da mandíbula, medida entre o côndilo (Cd) e o gônio (Go) direito e

esquerdo (expressou-se a média dos dois lados); 2) largura da mandíbula

medida entre o gônio direito e o esquerdo. Os resultados encontrados foram: 1,

a altura da mandíbula, medida no ramo (Cd-Go), evidenciou um pequeno

aumento entre 7 e 11 anos de em ambos os gêneros. Ocorreu diferença

estatística significativa somente quando as variáveis foram comparadas no

mesmo gênero, principalmente no feminino; 2, a largura da mandíbula, medida

entre o gônio direito e o esquerdo, mostrou pequeno aumento no período

estudado, embora sem diferença estatística entre os gêneros 3, os ossos

carpais, capitato, hamato, escafóide, semilunar, piramidal, trapézio e trapezóide

apresentaram crescimento em área e diâmetro máximo nos jovens dos dois

gêneros nos quatro grupos. Houve diferença estatística significativa entre os

grupos no mesmo gênero; 4, os valores médios de área e diâmetro máximo

dos ossos carpais no feminino foram superiores aos do masculino quando com-

parados os jovens dos quatro grupos.

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CHAVES; FERREIRA; ARAÚJO (1999) propuseram a verificar a

influência étnica no processo de maturação esquelética. Para esta pesquisa,

foram selecionadas sessenta crianças na faixa etária de onze anos, do gênero

feminino e classe sócio-econômica baixa. A amostra foi dividida em dois

grupos: o grupo 1, composto por trinta crianças leucodermas, e o grupo 2, por

trinta crianças melanodermas. Foram obtidas, de cada jovem componente da

amostra, duas tomadas radiográficas da mão esquerda: uma da região carpal e

outra da região de polegar. A interpretação das radiografias obedeceu à curva

de velocidade de crescimento proposta por Martins, com a adição de algumas

modificações. O teste t-student (p>0,05) não indicou evidencia estatisticamente

significante de que os grupos fossem diferentes segundo a característica idade

cronológica. O teste de homogeneidade Qui-Quadrado (p>(0,05) indicou que a

amostra está homogeneamente distribuída entre as fases do surto de

crescimento puberal. A partir da análise dos resultados foi possível concluir

que: 1) a fase ascendente do surto de crescimento puberal foi a mais

prevalente e 2) há uma tendência à maturação precoce no grupo de meninas

melanodermas.

GUZZI; CARVALHO (2000) realizaram um estudo onde que teve como

objetivo avaliar a determinação da maturidade esquelética por meio da

utilização de radiografias de mão e punho, bem como comparar dados de idade

cronológica, idade esquelética e tipos de maturação, dados esses obtidos a

partir de uma amostra de 95 crianças brasileiras, sendo 46 do gênero feminino

e 49 do masculino, com idades cronológicas variando entre 9 anos e 1 mês e

16 anos e 8 meses. Com base no que foi interpretado dos trabalhos revistos na

literatura disponível, bem como nos resultados encontrados neste estudo,

puderam afirmar que a compreensão dos eventos relacionados ao crescimento

e desenvolvimento é fundamental na prática ortodôntica. A escolha da época

ideal para instituição de terapias que visem à correção de desequilíbrios

esqueléticos, deve levar em conta o estágio de maturação do paciente, uma

vez que ele pode influenciar decisivamente no resultado do tratamento. Assim

sendo, a radiografia de mão e punho, apesar de suas limitações de

interpretação, constitui um elemento importante no diagnóstico ortodôntico,

sendo a maturação óssea dessa região um bom indicador do estado geral de

crescimento e desenvolvimento, e, em particular, do complexo craniofacial.

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CARVALHO apud PETTER (2003) estudou 156 crianças, 77 do gênero

masculino e 79 do gênero feminino, com idades entre 84 e 131 meses,

residentes em Araçatuba-SP. Foram tomadas medidas de altura e massa

corporal, além de radiografias panorâmicas e de mão e punho, a fim de obter

as idades ósseas e comparar com as idades cronológicas, dentárias, massas

corporais e alturas. O método utilizado para determinação da idade óssea foi o

GREULICH; PYLE e para a avaliação do desenvolvimento dentário foi o

método de DEMIRJIAN et al. Os resultados encontrados demonstraram que a

média dos valores de idade óssea foi significativamente menor que a idade

cronológica.

CEGLIA (2005) concluiu em seu trabalho realizado com 10313

radiografias de mão e punho de jovens venezuelanos, que os jovens com

estatos social econômico alto têm a maturação óssea mais adiantada que

jovens com estatos social econômico baixo. Há também diferença de

maturação óssea se comparado entre jovens da área rural e urbana.

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4. MATERIAL E MÉTODOS

4.1 Material

Foi realizado um estudo experimental de forma aleatória simples com

uma amostragem de 120 jovens, na faixa etária entre 8 e 16 anos de ambos os

gêneros, masculino e feminino, sendo 60 do gênero masculino e 60 do gênero

feminino, para avaliação da idade esquelética e da maturação óssea por meio

de tomadas radiográficas carpais. Estas tomadas radiografias foram obtidas no

departamento de ortodontia da UNIARARAS.

4.2 Métodos

A coleta de dados será feita por análise computadorizada, e em seguida

distribuída segundo a Tabela 03. A escolha quanto às faixas etárias respalda-

se pelo fato que o surto de crescimento puberal acontece neste período.

Tabela 01 – Distribuição da amostra segundo o gênero e a idade cronológica.

GÊNERO

IDADE

MASCULINO FEMININO TOTAL

08 ├─── 10 15 15 30

10 ├─── 12 15 15 30

12 ├─── 14 15 15 30

14 ├─── 16 15 15 30

TOTAL 60 60 120

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4.2.1 Obtenção das radiografias

Foi obtida de todo jovem uma radiografia carpal da mão esquerda, tendo

autorização previa conforme anexo de consentimento. O aparelho utilizado foi

da Vila Sistem Rotograf Plus, com o colimador e chassi na posição vertical sem

filtro de cobre ou alumínio; tensão nominal mínima 60 kV e corrente fixa 10 mA.

Foram utilizados os filmes para Raios-x diagnóstico Kodak tipo T-MAT G-RA da

marca comercial Kodak referência 6450795.

4.2.1.1 Processamento radiográfico

O método utilizado foi o manual, tendo os componentes as seguintes

características:

• Químicos utilizados –Revelador e reforçador Cinefluere: (para

preparar 20 litros). Lote: M079028B. Fabricação:

Junho/02.Validade: Junho/04. Fixador Cineflure: (para preparar 20

litros). Lote: A64388A. Fabricação: setembro/04.

• Tempo de Revelação para a tomada Carpal - Método manual.

Temperatura: 22°. Revelação: 0,30 “segundos”. Lavag em: 20

minutos. Fixação: 10 minutos.

• Secagem - marca: Enxuta. Modelo: Máster Secadora. Tensão

nominal: 120V/220V. Freqüência: 60Hz. Corrente nominal: 11/65

A. Potencia Nominal: 12090W/1400W. Tempo máximo: 120

minutos.

4.2.2 Obtenção do traçado carpal

As radiografias carpais foram escaneadas e analisadas por meio do

programa Radiocef para a determinação da maturação óssea (MARTINS;

SAKIMA) e para a determinação da idade esquelética (EKLOF; RINGERTZ,

1967). Neste programa, coloca-se nome, gênero, data de nascimento e data do

exame. Para a avaliação da maturação óssea, os eventos de ossificação de

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vários ossos, observados na radiografia, são transferidos ao computador

resultando na localização do estágio de maturação do paciente na curva de

crescimento pubescente.

Para a avaliação da idade esquelética foi utilizado o índice de EKLOF;

RINGERTZ, 1967 do programa Radiocef por meio da mensuração em

comprimento e/ou em largura de 10 centros de ossificação, das tomadas

radiográficas escaneadas, segundo a Figura 01.

Figura 01 – Índice de EKLOF; RINGERTZ, com os centros de ossificação

utilizados.

1 - Largura da epífise distal do rádio

2 - Comprimento do capitato

3 - Largura do capitato

4 - Comprimento do hamato

5 - Largura do hamato

6 - Comprimento do metacárpico II

7 - Comprimento do metacárpico III

8 - Comprimento do metacárpico IV

9 - Comprimento da falange proximal II

10 - Comprimento da falange proximal III *Radiomemory-Belo Horizonte-MG

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4.3 Examinadores

A determinação do erro intra-examinador (casual e sistemático) consistiu

na repetição das avaliações de 30 jovens selecionados aleatoriamente, em

tempos distintos; com intervalo de uma semana cada.

4.4 Metodologia Estatística

Foi aplicada a estatística descritiva para demonstrar a diferença entre

idade óssea e idade cronológica e a relação com a maturação óssea.

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5. RESULTADOS

Gráfico 01 A – Determinação das fases puberais em pacientes masculinos de

8 anos a 10 anos.

Gráfico 01A-Determinação das Fases Puberais em Individuos Masculinos de 08 a 10 anos

02468

10121416

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15

Individuos

Idade cronologica

idade óssea

Gráfico 01 B – Gráfico Comparativo dos Surtos de Crescimento Puberal.

Gráfico Comparativo dos Surtos de Crescimento em Individuos do Gênero Masculino de 8 a 10

Anos

33%

67%

0% 0% 0%0%10%20%30%40%50%60%70%80%

ISCP FASCP FDSCP PFSCP FSCP

ISCP

FASCP

FDSCP

PFSCP

FSCP

Ao analisar os dados dos pacientes do gênero masculinos de 8 anos a

10 anos, no gráfico 01 A, percebe-se que com essa amostra de 15 pacientes,

foi possível verificar que os valores entre a idade cronológica e idade óssea

são diferentes na maioria dos casos. Os pacientes 1, 4, 6, 12 e 13 tiveram a

idade óssea maior que a Idade cronológica. Já na sua grande maioria, a idade

óssea predominou menos que a idade cronológica. Em relação ao gráfico 01 B

do surto de crescimento observou-se que 33% dos indivíduos apresentavam no

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início do surto de crescimento puberal (I.S.C.P.) e 67% estavam na fase

ascendente do surto de crescimento puberal (F.A.S.C.P.), ou seja, todos os

indivíduos do gênero masculino apresentaram-se antes do pico de

crescimento.

Gráfico 02 A – Determinação das fases puberais em pacientes femininos de 8

anos a 10 anos.

Gráfico 02A-Determinação das Fases Puberais em Individuos Feminino de 08 a 10 anos

02468

10121416

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15

Individuos

Idade cronologica

idade óssea

Gráfico 02 B – Gráfico Comparativo dos Surtos de Crescimento Puberal.

Gráfico Comparativo dos Surtos de Crescimento em Individuos do Gênero Feminino de 8 a 10 Anos

20%

80%

0% 0% 0%0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

ISCP FASCP FDSCP PFSCP FSCP

ISCP

FASCP

FDSCP

PFSCP

FSCP

No caso dos pacientes do gênero feminino de 8 anos a 10 anos, no

gráfico 02 A, verifica-se que elas possuem uma idade óssea maior que os do

gênero masculino da mesma idade, evidenciando-se um crescimento ósseo

maior, principalmente nas pacientes 5 e 6. No gráfico 02 B do surto de

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crescimento observou-se que 20% das pacientes apresentaram no início do

surto de crescimento puberal (I.S.C.P.) e 80% apresentaram na fase

ascendente do surto de crescimento puberal (F.A.S.C.P.).

Gráfico 03 A – Determinação das fases puberais em pacientes masculinos de

10 anos a 12 anos.

Gráfico 03-Determinação das fases puberais em individuos masculinos de 10 a 12 anos

02468

10121416

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15

Individuos

Idade cronologica

idade óssea

Gráfico 03 B – Gráfico Comparativo dos Surtos de Crescimento Puberal.

Gráfico Comparativo dos Surtos de Crescimento em Individuos do Gênero Masculino de 10 a 12

Anos

0%

53%40%

7%0%0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

ISCP FASCP FDSCP PFSCP FSCP

ISCP

FASCP

FDSCP

PFSCP

FSCP

Ao analisar o gráfico 03 A, referente às fases puberais em indivíduos

masculinos de 10 a 12 anos, percebe-se que os indivíduos 1, 11 e 13 possuem

a idade óssea bem a baixo dos demais indivíduos da mesma fase, destacando-

se que a idade óssea no gênero masculino encontra-se sempre menor que a

cronológica. Já no gráfico 03 B, 53% dos indivíduos apresentam na fase

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descendente do surto de crescimento, 40% na fase descendente ao surto de

crescimento e 7% está próximo ao final ao surto decrescimento.

Gráfico 04 A – Determinação das fases puberais em pacientes femininos de

10 anos a 12 anos.

Gráfico 04-Determinação das Fases Puberais em Individuos Feminino de 10 a 12 Anos

02468

10121416

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15

Individuos

Idade cronologica

idade óssea

Gráfico 04 B – Gráfico Comparativo dos Surtos de Crescimento Puberal.

Gráfico Comparativo dos Surtos de Crescimento em Individuos do Gênero Femnino de 10 a 12

Anos

0%13%

73%

14%0%0%

10%20%30%40%50%60%70%80%

ISCP FASCP FDSCP PFSCP FSCP

ISCP

FASCP

FDSCP

PFSCP

FSCP

Ao observar os pacientes femininos de 10 a 12 anos, no gráfico 04 A,

evidencia-se que há grande discrepância entre as idades cronológicas e as

ósseas, no qual as pacientes 3 e 8 possuem idade óssea bem superior a sua

cronológica, diferente da paciente 1,5 e 11 que é inversa à situação. Com

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relação ao gráfico 04 B, referente ao surto de crescimento, a grande maioria,

73% encontra-se em uma fase mais adiantada (Fase descendente do surto de

crescimento puberal) quando comparado com o gênero masculino. O gráfico

também mostra que 13% esta na fase ascendente ao surto de crescimento

puberal e 14% esta próximo ao final do surto de crescimento puberal.

Gráfico 05 A – Determinação das fases puberais em pacientes masculinos de

12 anos a 14 anos.

Gráfico 05-Determinação das Fases Puberais em Individuos Masculinos de 12 a 14 anos

02468

10121416

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15

Individuos

Idade cronologica

idade óssea

Gráfico 05 B - Gráfico Comparativo dos Surtos de Crescimento Puberal.

Gráfico Comprarativo dos Surtos de Crescimento em Individuos do Gênero Masculino de 12 a 14

Anos

0% 0%

100%

0% 0%0%

20%

40%

60%

80%

100%

120%

ISCP FASCP FDSCP PFSCP FSCP

ISCP

FASCP

FDSCP

PFSCP

FSCP

No gráfico 05 A, evidencia-se que os pacientes masculinos de 12 anos a

14 anos, possuem um fator em que a idade óssea apresenta na maioria dos

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36

indivíduos abaixo da faixa da idade cronológica, com exceção dos paciente 7 e

8 que possuem a idade óssea maior que a cronológica. No Gráfico 05 B 100%

dos indivíduos do gênero masculino com idade cronológica entre 12 anos a 14

anos apresentam na fase descendente ao surto de crescimento.

Gráfico 06 A – Determinação das fases puberais em pacientes femininos de

12 anos a 14 anos.

Gráfico 06-Determinação das Fases Puberais em Individuos Femininos de 12 a 14 Anos

02468

10121416

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15

Individuos

Idade cronologica

idade óssea

Gráfico 06 B – Gráfico Comparativo dos Surtos de Crescimento Puberal.

Gráfico Comprarativo dos Surtos de Crescimento em Individuos do Gênero Feminino de 12 a14

Anos

0%13%

66%

21%

0%0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

ISCP FASCP FDSCP PFSCP FSCP

ISCP

FASCP

FDSCP

PFSCP

FSCP

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37

No gráfico 06 A, a pesquisa com as pacientes do gênero feminino de 12

anos a 14 anos, demonstram que as pacientes 1 e 8 possuem idade óssea

superior à idade cronológica e que mesmo no gênero feminino a idade óssea

apresenta abaixo da cronológica. No gráfico 06 B 13% esta na fase

descendente ao surto de crescimento, 66% próximo ao final do surto de

crescimento e 21% na fase final ao surto de crescimento.

Gráfico 07 A – Determinação das fases puberais em pacientes masculinos de

14 anos a 16 anos.

Gráfico 07-Determinação das Fases Puberais em Individuos Masculinos de 14 a 16 Anos

02468

10121416

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15

Individuos

Idade cronologica

idade óssea

Gráfico 07 B – Gráfico Comparativo dos Surtos de Crescimento Puberal.

Gráfico Comparativo dos Surtos de Crescimento em Individuos do Gênero Masculino de 14 a 16

Anos

0%13%

80%

7% 0%0%

20%

40%

60%

80%

100%

ISCP FASCP FDSCP PFSCP FSCP

ISCP

FASCP

FDSCP

PFSCP

FSCP

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38

Observa-se no gráfico 07 A, que os pacientes do gênero masculino de

14 anos a 16 anos, no qual os pacientes 11, 13 e 15 estão com a idade óssea

bem abaixo da idade cronológica, mostrando uma baixa evolução frente aos

demais pacientes, que particularmente estão com o desenvolvimento dentro da

normalidade. A pesquisa do gráfico 07 B mostra que a grande maioria apesar

de estar com 80% próximo ao final do surto de crescimento e 7% já estar no

fim do surto de crescimento puberal, ainda apresenta 13% com crescimento

expressivo (fase descendente do surto de crescimento).

Gráfico 08 A – Determinação das fases puberais em pacientes femininos de

14 anos a 16 anos.

Gráfico 08-Determinação das Fases Puberais em Individuos Femininos de 14 a 16 Anos

02468

10121416

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15

Individuos

Idade cronologica

idade óssea

Gráfico 08 B – Gráfico Comparativo dos Surtos de Crescimento Puberal.

Gráfico Comprarativo dos Surtos de Crescimento em Individuos do Gênero Feminino de 14 a 16

Anos

0% 0%10%

21%

69%

0%10%20%30%40%50%60%70%80%

ISCP FASCP FDSCP PFSCP FSCP

ISCP

FASCP

FDSCP

PFSCP

FSCP

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Os pacientes do gênero feminino, no gráfico 08 A, demonstra uma

grande variação das suas idades ósseas e cronológicas frente às fases

puberais, pois se pode verificar que as pacientes 5, 9 e 14 possuem idades

cronológicas e ósseas similares. No entanto as pacientes 1e 4 apresentaram

idade óssea superior à idade cronológica e demais paciente consegue ter uma

proporção de resultados, no qual a idade cronológica é maior que a óssea. No

gráfico 08B comparando o surto de crescimento puberal a idade óssea nota-se

que 10% das pacientes se encontram na fase descendente ao surto, 21% na

fase próxima ao final surto e 69% estão no final ao surto de crescimento.

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6. DISCUSSÃO

Um dos grandes problemas enfrentados pelos ortodontistas na clínica

diária foi estipular a época correta para instituir terapêuticas ortopédicas ou

mesmo fazer previsão de crescimento. Sabendo que a idade cronológica não é

um parâmetro confiável para se estipular a maturidade, leva-se em conta que

para a avaliação do crescimento e desenvolvimento existem variações

individuais da velocidade de crescimento, além de sofrer influencias externas.

Com o intuito de se conseguir estipular ou relacionar os estágios da

maturação óssea com o dimorfismo sexual, pesquisadores têm procurado

estabelecer parâmetros para correlacionar o desenvolvimento biológico com a

idade cronológica.

Ao analisar a pesquisa, revela – se que o surto de crescimento puberal

acontece mais cedo no gênero feminino que no gênero masculino, indo ao

encontro dos resultados de alguns pesquisadores como MACKAY (1952);

HEWITT; ACHESON (1961); FISHMAN (1982); TANNER (1987); PRATES;

PETERS; LOPES (1988); TAVANO (1997); CHAVES; FERREIRA; ARAÚJO

(1999); TIBÉRIO; VIGORITO (1989) e CARVALHO apud PETTER (2003).

Observou também que a idade óssea na sua maioria é menor que a

idade cronológica levando a concluir que idade cronológica não é um

parâmetro confiável, concordando assim com autores como CRAMPTON

(1908); MARCONDES et al. (1965); HAGG; TARANGER (1981); TANNER

(1987); BENEMANN et al. (1997); CARVALHO (1998); GUZZI; CARVALHO

(2000).

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41

7. CONCLUSÕES

Após análise dos resultados obtidos, julgamos válido concluir que:

• A idade esquelética é significantemente menor que a idade cronológica

tanto em indivíduos do gênero masculino como no gênero feminino.

Contudo, na faixa etária de 14 anos até 16 anos essa diferença não foi

observada no gênero feminino.

• Quanto maior a idade esquelética mais avançada esta a maturação

óssea e consequentemente mais próximo do final do surto de

crescimento.

• O surto de crescimento puberal varia muito em relação aos gêneros,

tanto em termos de idade esquelética quanto em magnitude de duração.

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42

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1

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1 De acordo com a quinta edição das normas do Grupo de Vancouver, de 1997, e abreviatura dos títulos de periódicos em conformidade com o Index Medicus.

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43

GRAVE, K. C.; BROWN, T. Skeletal ossification and the adolescent growth spurt. Amer J Orthodont . v. 69, n. 6, p. 9. june 1976. GREULICH W. W.; PYLE S. I. Radiographic Atlas of skeletal development of the hand and wrist, Stanford, Stanford University Press, 1959. GUZZI, B. S. S.; CARVALHO, L. S. Estudo da maturação em pacientes jovens de ambos os sexos através de radiografias de mão e punho. Ortodontia. v.33, n.3, p. 49-57, set. / out. / nov. / dez./ 2000. HAGG, U.; TARANGER, J. Dental emergence stages and the puberal growth spurt. Acta Odontol Scand , v.39, p.295-306, 1981. HASSEL, B.; FARMAN, A. G. Skeletal maturation evaluation using cervical vertebrae. Am J Orthod Dentofaical Orthop . v. 107, n.1, p. 58-66, jan. 1995. HEITER NETO, F.; TAVANO, O. Análise comparativa da idade óssea pelo índice de Eklöf e Ringertz com a idade cronológica pelos métodos manual e computadorizado. Ortodontia , v. 30, p. 31-38, jan. / feb. / mar. / apr. 1997. LAVELLE, C. L. B. Secular trends of the face and stature. Angle Orthod , v. 42, n.3, p. 221-226, july, 1992. MALMGREN, O. et al. Treatment with an orthopedic appliance system in relation to treatment intensity and growth periods. A study of initial effects. Am J Orthod Dentofacial Orthop , v.91, n.2, p. 143-51, 1987. MARCONDES, E. et al. Determinação da idade óssea e dental, pelo exame radiográfico, em crianças de meio sócio-econômico baixo. Rev.Fac Odont São Paulo , v. 3, n.1, p.185-91,1965. MARCONDES, E. Idade Óssea em pediatria. Pediatria. São Paulo, v. 2, p.297-311, 1980. MORAES, L. C.; MORAES, M. E. L. Verificação da assimentria bilateral de desenvolvimento por meio de radiografias de mão e punho, baseada na avaliação da idade óssea. Rev Odontol UNESP , São Paulo, v. 25, p. 183-194, 1996. NAPOLI, O. M. M. M.; SARAIVA, P.A.P. Idade óssea. Rev. Hosp. Clin. Med . v. 40, p.210-215, São Paulo, 1985. PANCHERZ, H.; HAGG, U. Dentofacial orthopedics in relation to somatic maturation .An analysis of consecutive cases treated with the Herbst appliance. Am J Orthod Dentofacial orthop. v. 88, n. 4, p.273-87.,1985. PRATES, N. S.; PETERS, C. F.; LOPES, E. Maturação óssea da mão e do punho e crescimento da mandíbula. RGO, v. 36, p.318-24, 1988.

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44

PILESKI, R. C. A.; WOODSIDE, D. G.; JAMES, G. A. Relationship of the ulnar sessamoid bone and maximum mandibular growth velocity. Angle Orthodont . v. 42, p. 162-70, 1973. SILVA Fº. O. G.; VALLADARES NETO, J.; FREITAS, J. A. S. Proposta de um método simplificado para avaliação da maturação esquelética. Ortodontia . v. 22, n. 3, p. 3343, 1989. SILVA Fº. O. G.; SAMPAIO, L. L.; FREITAS, J. A. S. Avaliação de um método, simplificado para estimar a maturação esquelética. Ortodontia . v. 25, n. 1, p. 21-36, 1992. TAVANO, O.; SOUZA, J. A.; LOPES, E. S. Comparação entre duas tabelas de Avaliação de idade biológica através do desenvolvimento ósseo. Clin.Pediatr. v. 6, p.7-21, 1982. TAVANO O. A radiografia carpal como estimador da idade óssea e do crescimento e desenvolvimento . Apostila; FOB-USP, 1997. 53p. TIBÉRIO, S.; VIGORITO, J. W. O estudo da maturação esquelética de crianças brasileiras leucodermas, de 08 a 15 anos, em referência a ossificação dos ossos pisiforme ganchoso, falanges média e proximal dos dedos 2 e 3. Ortodontia . v. 22, nº 2, p. 4-19, 1989.

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45

ANEXOS

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46

ANEXO 1

TERMO DE ACEITE DE ORIENTAÇÃO

Eu, Waldocyr Simões Professor Doutor da disciplina de Endodontia do

Curso de Mestrado em Uniararas concordo em orientar o aluno LAYRTON

GUSMÃO JUNIOR conforme projeto ora submetido à aprovação.

O orientado está ciente das normas para elaboração do trabalho de

conclusão do curso, bem como, dos prazos de entrega das avaliações

executadas e cronograma de atividades.

Araras, ........../........../.........

......................................................................

Orientador: Prof. Dr. Waldocyr Simões

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47

ANEXO 2

TERMO DE ACEITE DE CO-ORIENTAÇÃO

Eu, Paulo César Ravelli Chiavini, Professor Doutor da disciplina de

Ortodontia do curso de Mestrado em Uniararas, concordo em co-orientar o

aluno Layrton Gusmão Junior conforme projeto ora submetido à aprovação.

O co-orientador está ciente das normas para elaboração do trabalho de

conclusão do curso, bem como, dos prazos de entrega das avaliações

executadas e cronograma de atividades.

Araras,........../........../.........

.................................................................................

Co-Orientador: Prof. Dr. Paulo César Ravelli Chiavini

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48

ANEXO 3

DECLARAÇÃO PARA TORNAR PÚBLICO O RESULTADO DA

DISSERTAÇÃO:

Eu, LAYRTON GUSMÃO JUNIOR, aluno regularmente matriculado no

curso de Mestrado em Odontologia, área de concentração Ortodontia, do

Centro Universitário Hermínio Ometto, declaro que tornarei público, pelos

meios científicos os resultados de minha dissertação de Mestrado (“Avaliação

da idade e da maturação óssea em jovens entre 8 e 16 anos”) após sua

finalização e defesa.

Araras,........./........./..........

.........................................................................................

Layrton Gusmão Junior

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ANEXO 4

AUTORIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO UNIARARAS PARA A

REALIZAÇÃO DA PESQUISA:

Ao Coordenador de clínicas responsável

Eu, LAYRTON GUSMÃO JUNIOR, abaixo assinado, aluno do curso de

Mestrado em Ortodontia da Faculdade de Odontologia de Araras do Centro

Universitário Hermínio Ometto, venho por meio desta solicitar a sua

autorização para avaliar os exames radiográficos da mão esquerda, cujos

dados utilizarei para elaboração da minha dissertação de Mestrado a ser

apresentada a esta entidade, conforme Projeto de Pesquisa entregue a

mesma.

Nesses termos, pede deferimento,

Araras,...../............./.....

.............................................................................................................

LAYRTON GUSMÃO JUNIOR – Cirurgião -Dentista.

..............................................................................................................

Coordenador de Clínicas responsável pela Instituição.

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50

ANEXO 5

AUTORIZAÇÃO DE CADA SUJEITO DA PESQUISA

(PACIENTE):

Ao Paciente.............................................................................................

Eu, Layrton Gusmão Junior, abaixo assinado, aluno do curso de

Mestrado em Ortodontia da Faculdade de Odontologia de Araras do Centro

Universitário Hermínio Ometto, venho por meio desta solicitar a sua

autorização para realizar a análise de sua radiografia carpais para fins de

estudo e avaliação, cujos dados utilizarei para elaboração da minha

dissertação de Mestrado a ser apresentada a esta entidade, conforme Projeto

de Pesquisa entregue a mesma. Salientamos que este estudo não representa

qualquer risco, pois utiliza-se de radiografias existentes em seu prontuário e

assim com o seu consentimento, poderemos realizar uma pesquisa que auxilie

no plano de tratamento e mecanoterapia para obtermos melhores resultados

durante e após os tratamentos ortodônticos.

Nesses termos, pede deferimento,

Goiânia,....../....../........

..............................................................................

Layrton Gusmão Junior– Cirurgião -Dentista.

...................................................................................

Autorização do Pai ou Responsável legal.

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