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Edição Nº 07 KUTEMBONEWS Julho - Agosto de 2009 * Informativo da CCA – Camargo Corrêa Angola * UT 832 = Estrada Nacional Lubango-Benguela EDITORIAL Quilengues, depois. Chongorói, depois. Nesta Edição Cristo Rei, em Lubango Capa: Entrega de Obras Pág. 2: Dia do Bem Fazer; Em Foco Pág.3: Perfil; Cultura Angolana AGO; Desminagem Pag.4: Quilengues, em execução; sem passeio e iluminação adequada... Chongorói, antes... A o contrário do que desejamos não será possível a conclusão das obras até o fim deste ano em curso. Por razões de força maior, os trabalhos que estão sendo sus- pensos agora para a retomada somente no próximo ano. Situação atual dos serviços: Com 21 km de capa (estaca 123 a 138 – início do trecho e da estaca 201 a 207 – antes da cidade de Quilengues); 74 km de Binder (primeira capa de asfalto - incluso o trecho de 21 km já com capa); 10 km com sub-base pronta (faltando completar com a base, imprimação e camada asfáltica).

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Edição Nº 07KUTEMBONEWS

Julho - Agosto de 2009

* Informativo da CCA – Camargo Corrêa Angola *UT 832 = Estrada Nacional Lubango-Benguela

EDITORIAL

Quilengues, depois.

Chongorói,depois.

Nes

ta E

diçã

oC

risto

Rei

, em

Lub

ango

Capa: Entrega de Obras

Pág. 2:Dia do Bem Fazer;Em Foco

Pág.3:Perfil;Cultura Angolana

AGO;DesminagemPag.4:

Quilengues, emexecução; sem

passeio e iluminaçãoadequada...

Chongorói,antes...

Ao contrário do que desejamosnão será possível a conclusão

das obras até o fim deste ano emcurso.

Por razões de força maior, ostrabalhos que estão sendo sus-pensos agora para a retomadasomente no próximo ano.

Situação atual dos serviços:Com 21 km de capa (estaca 123

a 138 – início do trecho e da estaca201 a 207 – antes da cidade deQuilengues);

74 km de Binder (primeira capade asfalto - incluso o trecho de 21km já com capa);

10 km com sub-base pronta(faltando completar com a base,imprimação e camada asfáltica).

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Kutembonews Nº 07 2UT 832 = Estrada Nacional Lubando-Benguela

Dia do Bem Fazer Benguela - Missão Católica São Paulo do Mundjobwe

KutembonewsnoWorkshopde Luanda

EM

FO

CO

Aluna da Missãolendo manifesto

de agradecimentoà Empresa

Camargo Corrêa

Escola,antes da reforma

Sala de aula, depois

O Dia do Bem Fazer é uma realização do InstitutoCamargo Corrêa. O dia 16 de agosto de 2009 foi oprimeiro dia dedicado a ações voluntáriasdesenvolvidas em prol das comunidades que vivemno entorno das empresas do Grupo.

Foi idealizado com o objetivo de celebrar os 70anos do Grupo Camargo Corrêa e se tornar umevento anual de solidariedade.

Acção realizada: Recuperação dos pisos eesquadrias das salas de aula, execução de umcampo de futebol, entrega de mesas e cadeiraspara os alunos. O dia contou ainda com palestras,actividades desportivas, brincadeiras, música econtador de histórias.

Como foi o dia: os profissionais voluntáriosparticiparam de todas as actividades. Estavampresentes cerca de 250 alunos e outras 100pessoas entre comunidade e voluntários. Houveparticipação do novo administrador municipal deChongorói, dos representantes da Missão Católica,do líder comunitário, do chefe de Polícia. Todosenvolvidos no Dia do Bem Fazer.

No final do evento as professoras se reuniram ejunto com os alunos cantaram “Parabéns a Você”em comemoração aos 70 anos do Grupo CamargoCorrêa.

Escola,depoisdareforma

Sal

a d

e au

la,

ante

s

Time daManutenção:vencedor do

torneio Futebolde Salão no

Kutembo

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Kutembonews Nº 07 3UT 832 = Estrada Nacional Lubando-Benguela

KINITO

PERFIL

Joaquim Colongo Kandundo Mateus(Kinito), natural de Benguela, província deBenguela, Angola/África; filho do Sr. CarlosMartinho Mateus e Dona Meriame JambaMateus, naturais de Huambo, província deHuambo, Angola e Catabola, província deBié, Angola - respectivamente.

Kinito foi admitido na Camargo CorrêaAngola em novembro de 2007 comoMecânico de Equipamentos III e promovidoa Encº de Manutenção em Formação em

fevereiro de 2009.Ao terminar o Ensino Médio em 2001,

sua tia Leonor, vendo-o desempregado esem muita perspectiva de emprego,resolve matriculá-lo na escola de Formaçãode Mecânica em Catumbela, sabendo quecom isso aumentaria suas oportunidadesna vida profissional futura. Em dois anosformou-se Técnico Médio de Mecânica;estava habilitado, então, para o mercadode trabalho. Seu preparo, porém, restringia-se à teoria e por isso várias empresas lhe

negaram o contrato, por falta de prática,sem poder com isso provar suacapacidade.

Um dia, porém, ao saber que aCamargo Corrêa estava na região, resolveutentar nela também e conseguiu com issosua oportunidade tão esperada. O quevemos agora, após quase dois anos detrabalho, é um profissional realizado e umaempresa satisfeita por ter recebido daqueleformando o retorno oferecido no momentoda admissão, através de uma promessade empenho e dedicação a uma função queele sabia ser capaz de realizar a contento.Superou suas próprias expectativas...Exemplo do que, com estudo edesempenho, uma pessoa é capaz de fazerpara progredir e se realizarprofissionalmente. É muito grato,obviamente, à sua tia que o encaminhoutão bem e à empresa que acreditou no seupotencial. Daqui para frente já tem seu futurotraçado na função que a vida lhe escolheue que ele soube tão bem valorizar com seuempenho pessoal.

Temos aqui, portanto, duas liçõesregistradas: o empenho de um aluno quesoube tirar proveito dos ensinamentos deuma escola e a feliz iniciativa de um cidadãopreocupado com o futuro de criançascarentes. Ao Sr. Freitas, criador da Escolaque começou em carruagens usadas decomboio do caminho-de-ferro e hoje jáconta com instalações mais apropriadas,o nosso respeito e admiração. E aosalunos dessa Escola a nossa contribuiçãode incentivo!

Cultura AngolanaArtesanato nativo

Um ponto de culinária brasileira

O preparo do Funji - Na comida tradicional deAngola não pode faltar o Funji, feito do milho ou damassambala. Seu preparo consiste em deixar o milhoem água por algum tempo para amolecê-lo, depoissocado no pilão de madeira ou de pedra, peneiradoe deixado ao sol. Uma vez obtido a farinha cozinha-se como pirão e está feita a comida mais apreciadapelos angolanos. O arroz, considerado como comidade criança, não é desprezado mas é um alimentoque, segundo eles, não dá resistência ao organismo.

Colaborador: José Pedro MacalaCultura Angolana: Félix Quintas C. CanguloComitê Editorial: Cláudio A. Nicolellis, Carlos R. Coraiola Jr, Elson Vieira Souza e José Roberto Maia FariaDiagramação: Nelson dos Santos (Br)

Elaboração: Lourenço de Oliveira([email protected])

FIC

HA

CN

ICA KUTEMBONEWS

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Página 4Kutembonews Nº 07 UT 832 = Estrada Nacional Lubando-Benguela 4

AGOPrimeiro Lugar, 100% aproveitamento:

Células de Trabalho1) Caminhos de Pedra - Exploração de Pedreira - Enc. OlímpioGomes Leal e Genilson Santos Coqueiro (Bra);2) Tropa de Elite - Lubrificação - Enc. Gilson Moreira da Costae Magno José de Paula (Bra).Reconhecimento: Certificado, Churrasco de Confra-ternização, Troféu Transitório e Kz 8.000

Segundo Lugar - 98% de aproveItamento:Célula de Trabalho - Siga Siga - Central de Britagem - AcyrFreitas Pinto e Dirceu Schuastz Haup (Bra)Certificado e Churrasco de Confraternização.

Terceiro Lugar - 95 % de aproveitamento:Células de Trabalho1) Boa Esperança - Drenagem - Enc.José Jamba Ramiro (Ang)2) 1º De Agosto - Drenagem - Enc.Adriano Ngando (Ang)Certificado e Churrasco de Confraternização.

Vencedores das Células em julho

Desminagem em Angola Equipe de desminagem

Para fazer parte de uma equipe dedesminagem é preciso preparo

adequado obtido em escola especializadafinanciada pelo governo angolano. Há doistipos de desminagem: Comercial eHumanitária. A comercial, neste caso,restringe-se a Angola, já a humanitária éde âmbito mundial. Há em Angola umamapa de desminagem, controlado peloCNIDAH (órgão fiscalizador), para controledas áreas potencialmente perigosas.Uma das dificuldades na execução dotrabalho são as áreas com muitacontaminação, isto é, locais onde seencontram metais de variados tipos quepodem confundir e atrapalhar os trabalhos.A sensibilidade do detector de mina é tantaque um simples fragmento de lata podelevar o trabalhador ao stresse devido àconstante necessidade de averiguaçãocom todos os cuidados que oprocedimento exige, por questão desegurança, em locais assim conta-minados. Afinal, toda vez que o aparelhoapita não se pode de forma algumanegligenciar, achando que a região écontaminada e por isso menos perigosa.Toda detecção é, para todos efeitos, umamina em potencial. O mínimo descuido,por motivos desse tipo, pode significar amorte. Os artefatos explosivos en-contrados em Angola foram fabricados naRússia, China, Estados Unidos e Cuba.Os aparelhos usados pela equipe dedesminagem são de origem alemã ejaponesa. A segurança nesse tipo detrabalho é fundamental e os proce-dimentos aprendidos na escola devemser rigorosamente obedecidos, sob penade terem que responder à Fiscalizaçãoespecializada que aparece quando menosse espera nos locais onde a equipe estáatuando. Nossa Obra contou com otrabalho constante de uma equipe dedesminagem desde o começo e nenhumtrabalho da obra começa sem que a área

esteja completamente segura. Duranteesse período dezenas de minas foramencontradas e desativadas. As minaspodem ser: anti-pessoal ou anti-tanque.

(Esq.>dir): David Tchianga(supervisor),Inácio Branco(sapador), JoãoMuteca(sapador),AntonioMussungo(sapador) eManassesJeremias(motorista).

* Sapador = profissional que identificao sinal para localização de minas.

A remoção e desativação é responsabi-lidade do supervisor.

Equipe de desminagem em ação

Minas desativadas