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José Luiz Patta Auditor-Fiscal Tributário da PMSP Membro da Secretaria-Executiva do CGSN SIMPLES NACIONAL Implementação

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Page 1: José Luiz Patta Auditor-Fiscal Tributário da PMSP Membro da Secretaria-Executiva do CGSN SIMPLES NACIONAL Implementação

José Luiz PattaAuditor-Fiscal Tributário da PMSP

Membro da Secretaria-Executiva do CGSN

SIMPLES NACIONAL

Implementação

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ESTATUTO NACIONAL DAS ME E DAS EPP

CF, art. 146, III, “d” e § único (EC nº 42/2003) e art. 179

LEI COMPLEMENTAR Nº 123, DE 14.12.2006

O Simples Nacional trata apenas do regime especial unificado de

arrecadação de tributos e contribuições devidos pelas ME e EPP.

A Lei Complementar nº 123/2006, também conhecida como Estatuto

Nacional da ME e EPP, é mais abrangente, pois trata de licitações públicas,

da simplificação das relações de trabalho, do acesso à justiça etc.

As questões não tributárias são tratadas no âmbito do Fórum Permanente

que é vinculado ao MDIC – Ministério do Desenvolvimento, Indústria e

Comércio Exterior, por disposição legal. Os trabalhos estão sendo

desenvolvidos (a Dra. Cândida Cervieri está à frente dos trabalhos).

SIMPLES NACIONAL

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PRINCIPAIS ASPECTOS

Gestão - Comitê Gestor de Tributação - CGSN

• Vinculado ao Ministério da Fazenda

• 4 Representantes da União

• 2 Representantes dos Estados (Confaz)

• 2 Municípios (1 ABRASF - Capitais e 1 CNM - Demais Municípios)

Compete ao CGSN tratar dos aspectos tributários

da LC 123/2006

• As competências do CGSN encontram-se no art. 4º da

Resolução CGSN n.º 1, de 19/03/07 (29 incisos)

SIMPLES NACIONAL

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PRINCIPAIS ASPECTOS

Secretaria Executiva - CGSN• Secretário Executivo - RFB

• 4 Representantes da União

• 2 Representantes dos Estados (Confaz)

• 2 Municípios (1 ABRASF – Capitais e 1 CNM - Demais Municípios)

Elaboração dos atos normativos Assessoria ao CGSN

Coordenação de Grupos Técnicos

Implantação e Operacionalização do SN

SIMPLES NACIONAL

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GRUPOS TÉCNICOS

GT O1 – Opção e Migração GT 02 – Parcelamento GT 03 – Cálculo do Valor Devido GT 04 – Substituição Tributária GT 05 – Arrecadação e Repasses GT 06 – Tecnologia da Informação GT 07 – Cadastro GT 08 – Processos Judiciais GT 09 – Fiscalização, Lançamento e Contencioso Administrativo GT 10 – Obrigações Acessórias GT 11 – Exclusão GT 12 – Atendimento aos Contribuintes GT 13 – Restituição e Compensação

SIMPLES NACIONAL

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LEGISLAÇÃO BÁSICA

Lei Complementar 123/06 – institui o Estatuto da ME e da EPP

Decreto 6.038/07 – institui o Comitê Gestor do SN

Portarias MF 44/07 e MF 73/07 – designam os membros do Comitê Gestor

Resolução CGSN 01/07 – aprova o regimento interno do CGSN Resolução CGSN 02/07 – designa os Secretários-Executivos do CGSN Resolução CGSN 03/07 – dispõe sobre a composição da SE do CGSN Resolução CGSN 04/07 – dispõe sobre opção, migração e parcelamento Resolução CGSN 05/07 – dispõe sobre cálculo dos valores devidos ao SN Resolução CGSN 06/07 – dispõe sobre as atividades impeditivas ao SN Resolução CGSN 07/07 – altera a Resolução CGSN 05/07 Resolução CGSN 08/07 – dispõe sobre o Portal do SN na internet Resolução CGSN 09/07 – dispõe sobre a adoção de sublimites pelos Estados Resolução CGSN 10/07 – dispõe sobre as obrigações acessórias

SIMPLES NACIONAL

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LEGISLAÇÃO BÁSICA

Resolução CGSN 11/07 – dispõe sobre a arrecadação Resolução CGSN 12/07 – dispõe sobre a instituição financeira centralizadora Resolução CGSN 13/07 – dispõe sobre o processo de consulta Resolução CGSN 14/07 – altera as Resoluções CGSN 1, 4, 5 e 6. Resolução CGSN 15/07 – dispõe sobre a exclusão Resolução CGSN 16/07 – altera as Resoluções CGSN 4 (art. 21-A) e 15 Resolução CGSN 17/07 – altera a Resolução CGSN 04/07 (empresas novas) Resolução CGSN 18/07 – dispõe sobre certificação digital Resolução CGSN 19/07 – altera as Resoluções CGSN 4 e 5 (prazos) Resolução CGSN 20/07 – altera as Resoluções 4, 5, 6, 10, 15 e 18 (LC 127/07) Resolução CGSN 21/07 – altera a Resolução CGSN 05/07 (valor fixo) Resolução CGSN 22/07 – altera as Resoluções CGSN 4 e 10

SIMPLES NACIONAL

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TRIBUTOS

Tributos recolhidos no SN:

IRPJ, IPI, CSLL, COFINS, PIS, INSS, ICMS, ISS

Demais tributos têm recolhimento em separado (na

conformidade da legislação de cada ente federativo)

SIMPLES NACIONAL

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OPÇÃO E MIGRAÇÃO1. EMPRESAS JÁ OPTANTES PELO SIMPLES FEDERAL (LEI 9.317/96):

Migraram automaticamente para o SN (chamada opção tácita)

as ME e EPP que não possuíam débitos ou irregularidade

cadastral junto aos entes da federação e exerciam atividades

não vedadas pelas regras do SN Verificação da migração: Portal SN (www.receita.fazenda.gov.br)

Data limite para cancelamento da opção tácita: 31.08.07

Quem não migrou por existência de débitos ou irregularidade

cadastral pôde optar novamente até o dia 20.08.07

Possibilidade de parcelamento em até 120 meses, junto a

cada ente da federação, para os débitos referentes a tributos

abrangidos pelo SN, referentes a fatos geradores até 31.05.07

Data limite para o parcelamento especial: 20.08.07

SIMPLES NACIONAL

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OPÇÃO E MIGRAÇÃO2. EMPRESAS EM ATIVIDADE NÃO OPTANTES PELO SN:

Puderam fazer opção, pela internet, até 20.08.07 (a

próxima oportunidade será somente em janeiro de

2008)

Possibilidade de parcelamento em até 120 meses,

junto a cada ente da federação, para os débitos

referentes a tributos abrangidos pelo SN,

referentes a fatos geradores até 31.05.07

Data limite para o parcelamento especial: 20.08.07

Data limite para cancelamento da opção: 31.08.07

SIMPLES NACIONAL

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OPÇÃO E MIGRAÇÃO2. EMPRESAS EM ATIVIDADE NÃO OPTANTES PELO SN:

Resolução CGSN nº 16 (altera a Resolução 4):

• (Art. 21-A) Para 2007, os entes poderão permitir que a ME

ou EPP que efetue a opção pelo SN, e que possua débitos

relativos a tributos cuja exigibilidade não esteja

suspensa, efetue a regularização até 31.10.07 (caso da

PMSP – IN SF/SUREM n.º 18, de 9 de agosto de 2007)

• (§ 1º) A ME ou EPP que não pagar ou parcelar os débitos

será excluída do SN, sendo o respectivo termo emitido

pela autoridade fiscal integrante da estrutura

administrativa do respectivo ente

• (§ 2º) O disposto neste artigo se aplica à ausência de

regularização da inscrição, quando exigível

SIMPLES NACIONAL

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OPÇÃO E MIGRAÇÃO

3. NOVAS EMPRESAS:

A opção, bem como o seu acompanhamento, deverão ser

feitos no Portal do SN na internet

(www.receita.fazenda.gov.br)

O deferimento ocorrerá com a conformidade dos entes da

federação

Considera-se início de atividade, para o SN, a data da

última inscrição na Fazenda Estadual ou Municipal

SIMPLES NACIONAL

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OPÇÃO E MIGRAÇÃO3. NOVAS EMPRESAS:

Poderão efetuar a opção pelo SN no prazo de 10 dias do último

deferimento de inscrição

Após a formalização da opção, a RFB disponibilizará aos Estados

e Municípios a relação dos contribuintes para verificação das

informações prestadas

Os entes federativos deverão efetuar a comunicação à RFB

acerca da verificação das informações:

SIMPLES NACIONAL

ATÉ O DIA RELATIVAMENTE ÀS INFORMAÇÕES FORNECIDAS PELA RFB05 de cada mês do dia 20 ao dia 31 do mês anterior14 de cada mês do dia 01 ao dia 09 do mesmo mês25 de cada mês do dia 10 ao dia 19 do mesmo mês

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OPÇÃO E MIGRAÇÃO3. NOVAS EMPRESAS:

Exceção para as opções efetuadas durante os meses de julho e

agosto de 2007 (Resolução nº 22/07)

Os entes federativos deverão efetuar a comunicação à RFB

acerca da verificação das informações:

SIMPLES NACIONAL

ATÉ O DIA RELATIVAMENTE ÀS OPÇÕES EFETUADAS EM29 de agosto de 2007 JULHO

10 de setembro de 2007 AGOSTO

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OPÇÃO E MIGRAÇÃO

ESCLARECIMENTO:

Quando a ME ou EPP tiver o seu pedido de opção negado, receberá, por meio do Portal do SN, Termo de Indeferimento da Opção. Caso o pedido não seja deferido de imediato, será emitido um Aviso de Pendência.

Será emitido Termo de Indeferimento da Opção, diretamente por meio do Portal do SN, quando a RFB, em função das informações cadastrais da ME e da EPP, constatar situação impeditiva para a opção (códigos de CNAE impeditivos, natureza jurídica não permitida etc).

Será emitido Aviso de Pendência, diretamente por meio do Portal do SN, quando a ME ou a EPP possuir débitos tributários junto aos entes da federação, ou ainda na hipótese de ausência de inscrição estadual ou municipal, quando exigíveis.

SIMPLES NACIONAL

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OPÇÃO E MIGRAÇÃO

ESCLARECIMENTO:

Na hipótese de recebimento de Termo de Indeferimento, a ME ou a EPP deverá sanar o motivo que deu causa à vedação, se possível, e efetuar nova opção.

A ME ou a EPP que receber Aviso de Pendência e não regularizar a sua situação no prazo permitido para a opção receberá Termo de Indeferimento da Opção emitido pelo ente federativo pelo qual foi mantida a pendência.

SIMPLES NACIONAL

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SIMPLES NACIONAL (AGENDA para os ENTES)28/ 08/ 2007 DISPONIBILIZAR ARQUIVOS COM TODOS OS

OPTANTES PELO SIMPLES NACIONAL ATÉ ESSA DATA E ARQUIVOS COM EMPRESAS QUE TIVERAM O PEDIDO DE OPÇÃO INDEFERIDO EM FUNÇÃO DE PENDÊNCIAS INFORMADAS POR ESTADOS E/OU MUNICÍPIOS.

SERPRO

28/ 08/ 2007 DISPONIBILIZAR NA INTERNET CONSULTA COM O RESULTADO DOS PEDIDOS DE OPÇÃO REALIZADOS ENTRE O DIA 02/07/2007 E 20/08/2007. PARA AS EMPRESAS CUJAS PENDÊNCIAS PERMANECERAM, A SITUAÇÃO SERÁ ALTERADA DE “EM ANÁLISE” PARA “INDEFERIDO”.

SERPRO

29/08/2007 INÍCIO DA EMISSÃO DOS TERMOS DE INDEFERIMENTO PARA AS EMPRESAS CUJ AS PENDÊNCIAS PERMANECERAM (CASO OS PRAZOS PARA REGULARIZAÇÃO NÃO TENHAM SIDO PRORROGADOS).

ESTADOS E MUNICÍPIOS

04/ 09/ 2007 DISPONIBILIZAR ARQUIVOS PARA ESTADOS E MUNICÍPIOS COM A RELAÇÃO DE OPTANTES (EXCLUÍDOS OS QUE PEDIRAM CANCELAMENTO ATÉ 31/08/2007).

SERPRO

ATÉ 31/ 10/ 2007 PUBLICAÇÃO, POR ESTADOS, DOS DECRETOS DE ADOÇÃO DE SUBLI MITES PARA EFEITO DE RECOLHIMENTO DE ICMS, E DE ISS NOS MUNICÍPIOS NELES LOCALIZADOS, VÁLIDOS PARA O ANO DE 2008, NAS HIPÓTESES DE OS ESTADOS CONTINUAREM A ADOTAR SUBLIMITES OU PASSAREM A ADOTÁ-LOS.

ESTADOS E DISTRITO FEDERAL

A PARTIR DE 01/ 11/ 2007

EXCLUSÃO, PELA RFB, ESTADOS E MUNICÍ PIOS QUE PRORROGARAM O PRAZO PARA REGULARIZAÇÃO ATÉ 31/ 10/ 2007, DAS EMPRESAS QUE NÃO CUMPRIRAM O REFERIDO PRAZO.

RFB, ESTADOS E MUNICÍPIOS

ATÉ 30/ 11/ 2007 ESTADOS NOTIFICAM O COMITÊ GESTOR CASO TENHAM ADOTADO SUBLIMITES VÁLIDOS PARA 2008.

ESTADOS E DISTRITO FEDERAL

ATÉ 31/ 12/ 2007 COMITË GESTOR PUBLICA RESOLUÇÃO INFORMANDO OS ESTADOS QUE ADOTARAM SUBLIMITES VÁLIDOS PARA 2008.

CGSN

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CERTIFICAÇÃO DIGITAL

O acesso aos aplicativos do SN somente será permitido com certificação digital e mediante o cadastramento dos usuários no sistema.

A RFB cadastrará um “usuário-mestre” que será responsável pela indicação, no sistema, de “usuários-cadastradores”. Estes, por sua vez, indicarão os demais usuários do SN.

O “usuário-mestre” a ser cadastrado pela RFB será o representante do ente federativo no FPEM.

SIMPLES NACIONAL

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CERTIFICAÇÃO DIGITAL - Portaria CGSN/SE n.º 2/2007

- A substituição do “usuário-mestre” deverá ser oficiada diretamente ao Presidente do CGSN:

• pelo titular do ente federativo; ou• pelo titular do órgão que administra a Fazenda Municipal

(deverá ser anexada cópia do ato designatório)

- No ofício deverá constar o nome completo, o cargo e o respectivo número do CPF do “usuário-mestre” designado

- O ofício solicitando a substituição do “usuário-mestre” deverá estar acompanhado do formulário de cadastramento específico (modelo anexo à portaria), devidamente preenchido com os dados do substituto e assinado pelo novo “usuário-mestre” e pela autoridade designante

- Cabe à Cotec (RFB) o cadastramento do substituto do “usuário-mestre”

SIMPLES NACIONAL

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OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS

Documentos Fiscais:

• Modelo aprovado e autorizado pelo Município

Livros Fiscais:

• Livro Caixa, Livro Registro dos Serviços Prestados, Livro Registro

dos Serviços Tomados, Livro Registro de Impressão e Documentos

Fiscais

• Os livros de competência municipal podem ser dispensados pelo

Município

DECLARAÇÃO ANUAL (de informações socioeconômicas e fiscais):

• Deverá ser entregue até o último dia do mês de março do ano-

calendário subseqüente ao de ocorrência dos fatos geradores

Declaração Eletrônica de Serviços:

• A ME ou a EPP deve entregar quando obrigatória pela legislação

do Município (neste caso, substitui os livros)

SIMPLES NACIONAL

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OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS EMPREENDEDOR INDIVIDUAL

(Art. 7º) O empreendedor individual, assim entendido como o empresário individual a que se refere o artigo 966 da Lei 10.406/02, com receita bruta acumulada no ano de até R$ 36.000,00: I – poderá optar por fornecer NF avulsa obtida nas Secretarias de Fazenda ou Finanças dos Estados, do DF ou dos Municípios, nos termos definidos pelo respectivo ente federativo;

II – fará a comprovação da receita  bruta, mediante apresentação do registro de vendas ou de prestação de serviços, ou de escrituração fiscal simplificada, nos termos definidos pelo respectivo ente federativo, hipótese em que o empreendedor individual fica dispensado da emissão da respectiva NF;

III – poderá optar por fornecer NF gratuita, quando disponibilizada pelo respectivo Município.

O empreendedor individual fica dispensado das obrigações a que se refere o art. 3º (deve entregar a declaração anual).

SIMPLES NACIONAL

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ARRECADAÇÃO

Recolhimento com base na receita bruta mensal

Alíquotas por faixas de receita bruta (doze meses anteriores ao

período de apuração)

O recolhimento poderá ser realizado com base na receita recebida

(ainda não regulamentado pelo CGSN)

Resolução CGSN nº 05/07 – dispõe sobre cálculo e recolhimento

Anexos com 57 tabelas – Alíquotas

Segregação de receitas

SIMPLES NACIONAL

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ARRECADAÇÃO

Aplicativo para cálculo do valor a ser recolhido – internet

Imunidades / Isenções específicas para ME e EPP (§ 20, art 18 LC)

CUIDADO COM ALGUNS CONCEITOS!!!!CUIDADO COM ALGUNS CONCEITOS!!!!

Conceito de Base de Cálculo (BC): Conceito de Base de Cálculo (BC):

• a receita bruta total mensal auferida (RB)a receita bruta total mensal auferida (RB)

A RB acumulada nos 12 meses anteriores ao do período de A RB acumulada nos 12 meses anteriores ao do período de apuração (RBT 12): apuração (RBT 12):

• serve para a determinação da alíquotaserve para a determinação da alíquota

A Receita Bruta Anual (RBA): A Receita Bruta Anual (RBA):

• serve para verificar o EXCESSO do limite ou do serve para verificar o EXCESSO do limite ou do sublimitesublimite

A Receita Bruta do ano anterior: A Receita Bruta do ano anterior:

• serve para verificar se a ME ou EPP pode enquadrar-se serve para verificar se a ME ou EPP pode enquadrar-se no SNno SN

SIMPLES NACIONAL

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ARRECADAÇÃO

Recolhimento do ICMS e do ISS – Opção dos Estados pela

adoção de Sublimites (adoção obrigatória pelos Municípios)

• R$ 1,8 milhão – PIB UF - 1% a 5% do PIB BR

• R$ 1,2 milhão – PIB UF – até 1% do PIB BR

Simples Nacional – Limite R$ 2,4 Milhões – Demais tributos

Sublimites:

• R$ 1,2 milhão: AC, AP, RR, RO, TO, MA, PI, RN, PB, AL, SE

• R$ 1,8 milhão: AM, PA, CE, PE, ES, GO, MS, MT

• R$ 2,4 milhão: SP. RJ, MG, RS, SC, PR, BA, DF

SIMPLES NACIONAL

Page 25: José Luiz Patta Auditor-Fiscal Tributário da PMSP Membro da Secretaria-Executiva do CGSN SIMPLES NACIONAL Implementação

SIMPLES NACIONAL

% P I B 1 % = A t é 1 . 2 0 0 . 0 0 0 , 0 0

S u b l i m i t e s E s t a d u a i s

% P I B d e 1 % % P I B 5 % = a t é 1 . 8 0 0 . 0 0 0 , 0 0

% P I B > 5 % = A t é 2 . 4 0 0 . 0 0 0 , 0 0

A M P A

M T

M S

G O

S C

E S

P E

C E

B A

M G

S PP R

R S

R OA C

R RA P

D F

T O

M A

P I

R N

A LS E

R J

P B

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ARRECADAÇÃO – exemplo de cálculo

Empresa SEM FILIAIS (um estabelecimento)

Receita do anexo I da LC 123/06 (comércio)

Receita do anexo II da LC 123/06 (indústria)

RBA de janeiro a junho = R$ 1.100.000

RB de julho = R$ 300.000 (R$ 100.000 + R$ 200.000)

Supondo RBT 12 de R$ 1.700.000

Vamos considerar as seguintes RB mensais (em R$ mil):

SIMPLES NACIONAL

JUL AGO SET OUT NOV DEZ JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL

100 200 200 200 200 200 300 1400 RBA

160 140 140 140 140 140 140 140 140 140 140 140 1700 RBT12

Page 27: José Luiz Patta Auditor-Fiscal Tributário da PMSP Membro da Secretaria-Executiva do CGSN SIMPLES NACIONAL Implementação

ARRECADAÇÃO – exemplo de cálculo

SIMPLES NACIONAL

JUL AGO SET OUT NOV DEZ JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL

100 200 200 200 200 200 300 1400 RBA

160 140 140 140 140 140 140 140 140 140 140 140 1700 RBT12

Alíquotas a serem aplicadas em julho de 2007:

Anexo I da LC 123/06: 10,32% (§ 1º, art. 18, LC 123/06)

Anexo II da LC 123/06: 10,82%

Cálculo do valor devido (julho/2007):

R$ 100 mil (RB do Anexo I) x 10,32% = R$ 10,32 mil

(+)

R$ 200 mil (RB do Anexo II) x 10,82% = R$ 21,64 mil

Page 28: José Luiz Patta Auditor-Fiscal Tributário da PMSP Membro da Secretaria-Executiva do CGSN SIMPLES NACIONAL Implementação

ARRECADAÇÃO

Recolhimento pelo CNPJ – Sede

Documento único de arrecadação (DAS)

Pagamento após o vencimento – Encargos previstos na

legislação do Imposto de Renda

Sistema de partilha aos Estados e Municípios

(Regulamentação pelo Comitê Gestor)

SIMPLES NACIONAL

Page 29: José Luiz Patta Auditor-Fiscal Tributário da PMSP Membro da Secretaria-Executiva do CGSN SIMPLES NACIONAL Implementação

MODELO DO DAS

SIMPLES NACIONAL

V A L O R T O T A L

N Ú M E R O D O C N P J

C O M P E T Ê N C I A

D A T A D E V E N C I M E N T O

V A L O R D O P R I N C I P A L

V A L O R D A M U L T A

V A L O R D O S J U R O S E / O U E N C A R G O S

A U T E N T I C A Ç Ã O B A N C Á R I A ( S o m e n t e e m d u a s v i a s )

R A Z Ã O S O C I A L 0 1

0 3

0 2

0 4

0 9

0 5

0 8

0 6

0 7

M I N I S T É R I O D A F A Z E N D A C G S N

D O C U M E N T O D E A R R E C A D A Ç Ã O D O S I M P L E S N A C I O N A L D A S

N ú m e r o d o D o c u m e n t o : n n . n n . n n n n n . n n n n n n n - n

D a t a l i m i t e p a r a a c o l h i m e n t o : d d / m m / a a a a

Page 30: José Luiz Patta Auditor-Fiscal Tributário da PMSP Membro da Secretaria-Executiva do CGSN SIMPLES NACIONAL Implementação

PARTILHA

Recursos não transitam pelo Tesouro Nacional

Rede Arrecadadora – Credenciamento pelo CGSN

Banco Centralizador – Conta transitória

Processamento das informações pelo SERPRO

Prazo para repasse – D+2

Conciliação por Ente Federativo

SIMPLES NACIONAL

Page 31: José Luiz Patta Auditor-Fiscal Tributário da PMSP Membro da Secretaria-Executiva do CGSN SIMPLES NACIONAL Implementação

Simples Nacional – Fluxo da partilha

Contribuinte

Banco arrecadador

União, Estados e Municípios

Informa o faturamento via

internet1

Paga guia

3

Emite guia (padrão “G”)

2

Emite recibo

4

Sociedade

Encaminha STR com o valor total

arrecadado

6

Envia lista das

STR recebidas

7

Envia arquivo com valores a distribuir e com

dados das guias

8

Credita contas

9

Disponibiliza arquivo com dados das

guias

10

Disponibiliza valores

distribuídos na internet

11

5

Encaminha prestação de

contas

SERPRO

Banco do Brasil

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PARCELAMENTO ESPECIAL

Somente para tributos abrangidos pelo SN

Em até 120 meses

Para fatos geradores até 31.05.07

Vedação ao parcelamento de débitos que já foram objeto de

parcelamento

Opção pelo parcelamento – 02.07 a 20.08.07

Valor mínimo da parcela – R$ 100,00 (por ente)

SIMPLES NACIONAL

Page 33: José Luiz Patta Auditor-Fiscal Tributário da PMSP Membro da Secretaria-Executiva do CGSN SIMPLES NACIONAL Implementação

PARCELAMENTO ESPECIAL

As regras para o parcelamento especial serão estabelecidas pelas

administrações tributárias de cada ente

Não há necessidade de edição de lei específica, atendidos os

requisitos do art. 79 da LC 123/06 e da Resolução CGSN 04/07

Poderão ser concedidos parcelamentos em condições diferenciadas,

desde que autorizados pela legislação específica de cada ente

federativo

Caso a ME ou a EPP apresente os documentos solicitados pela

administração tributária de cada ente da federação e pague a primeira

parcela do parcelamento, os efeitos da opção retroagem a 01.07.07

Caso o pedido de parcelamento seja indeferido, o contribuinte será

excluído do SN com efeitos retroativos a 01.07.07

SIMPLES NACIONAL

Page 34: José Luiz Patta Auditor-Fiscal Tributário da PMSP Membro da Secretaria-Executiva do CGSN SIMPLES NACIONAL Implementação

EXCLUSÃO (Resolução CGSN 15) - hipóteses

Mediante comunicação da ME ou da EPP:

Por opção

Obrigatoriamente quando:

• RB > R$ 2.4 milhões no ano-calendário anterior

• RB início atividade > R$ 200 mil x nº meses do período

• Possuir débito junto ao INSS ou aos entes federativos

• Demais casos de vedação do art. 12 da Resolução nº 4

De ofício quando (alguns exemplos):

• Verificada falta de comunicação obrigatória

• For oferecido embaraço à fiscalização

• Houver falta de escrituração do livro-caixa

• Não-emissão de documento fiscal (Resolução CGSN 20)

SIMPLES NACIONAL

Page 35: José Luiz Patta Auditor-Fiscal Tributário da PMSP Membro da Secretaria-Executiva do CGSN SIMPLES NACIONAL Implementação

EXCLUSÃO – quando solicitar

Mediante comunicação da ME ou da EPP:

Por opção:

A qualquer tempo

Obrigatoriamente quando:

• RB > R$ 2.4 milhões no ano-calendário anterior:

Até o último dia útil de janeiro do ano-calendário subseqüente

• RB início atividade > R$ 200 mil x nº meses do período:

Até o último dia útil de janeiro do ano-calendário subseqüente

• Possuir débito junto ao INSS ou aos entes federativos:

Até o último dia útil do mês subseqüente ao da ocorrência

• Demais casos de vedação do art. 12 da Resolução nº 4:

Até o último dia útil do mês subseqüente ao da ocorrência

SIMPLES NACIONAL

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EXCLUSÃO DE OFÍCIO – informações gerais

Será expedido termo de exclusão pelo ente federativo que promover

a exclusão

O ente federativo registrará no Portal a expedição do termo de

exclusão

Será dado ciência do termo de exclusão pelo ente federativo que

promover a exclusão

A exclusão de ofício será registrada no Portal pelo ente federativo

que a promoveu, ficando os efeitos da exclusão condicionados a esse

registro

O contencioso administrativo é de competência do ente federativo

que efetuar a exclusão

SIMPLES NACIONAL

Page 37: José Luiz Patta Auditor-Fiscal Tributário da PMSP Membro da Secretaria-Executiva do CGSN SIMPLES NACIONAL Implementação

EXCLUSÃO – efeitos Por opção

A partir de 1° de janeiro do ano-calendário subseqüente ao da

comunicação

• Exceção: quando a comunicação é feita em janeiro, os efeitos ocorrem

nesse mesmo ano-calendário

RB > R$ 2.4 milhões no ano-calendário anterior

A partir de 1° de janeiro do ano-calendário subseqüente ao do que tiver

ocorrido o excesso

RB início atividade > R$ 200 mil x nº meses do período (vale para sublimite)

Se não ultrapassar em mais de 20% o limite proporcional:

• A partir de 1° de janeiro do ano-calendário-subseqüente

Se ultrapassar em mais de 20% o limite proporcional:

• Retroativamente ao início de atividade

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Page 38: José Luiz Patta Auditor-Fiscal Tributário da PMSP Membro da Secretaria-Executiva do CGSN SIMPLES NACIONAL Implementação

EXCLUSÃO – efeitos Débitos junto ao INSS ou aos entes federativos

A partir do ano-calendário subseqüente ao da ciência da exclusão

• Observação: será permitida a permanência no SN se houver a

comprovação da regularização do débito no prazo de 30 dias da ciência

Demais casos de vedação do art. 12 da Resolução nº 4

A partir do mês seguinte ao da ocorrência da situação impeditiva

Falta de comunicação obrigatória, embaraço à fiscalização, falta de

escrituração do livro-caixa etc (art. 5°, Resolução CGSN n° 15)

A partir do próprio mês em que ocorridas

• Fica impedida nova opção pelo SN pelos próximos 3 anos

• O impedimento será de 10 anos se for usado meio fraudulento que

induza a fiscalização a erro

• Observação final:Observação final:

A falta de comunicação, quando obrigatória, sujeita a ME ou EPP a multa de 10% A falta de comunicação, quando obrigatória, sujeita a ME ou EPP a multa de 10%

do total de tributos devidos no mês que anteceder o início dos efeitos da exclusão, do total de tributos devidos no mês que anteceder o início dos efeitos da exclusão,

ou do impedimento, não inferior a R$ 500,00. ou do impedimento, não inferior a R$ 500,00.

SIMPLES NACIONAL

Page 39: José Luiz Patta Auditor-Fiscal Tributário da PMSP Membro da Secretaria-Executiva do CGSN SIMPLES NACIONAL Implementação

CONSULTA

Pode ser formulada por sujeito passivo de obrigação principal ou

acessória

• Pode ser formulada por entidade representativa de categoria

econômica ou profissional, caso haja previsão na legislação do ente

Consulta formulada sempre pela matriz (tributos federais)

• Exceção (ICMS e ISS) => por estabelecimento

Solução ou declaração de ineficácia (RFB)

• Exceção (ICMS e ISS) => Estados / DF / Municípios

Consulta formulada junto a ente não competente será declarada

ineficaz

A consulta deverá ser solucionada em instância única (exceto recurso

de divergência quando previsto pelo ente)

Os entes federativos terão acesso ao conteúdo das soluções de

consultas (mediante resolução a ser aprovada)

SIMPLES NACIONAL

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FISCALIZAÇÃO E LANÇAMENTO

✹ (Ainda não regulamentado pelo CGSN)

Fiscalização

• Secretaria da Receita Federal

• Secretarias de Fazenda Estaduais

• Secretarias de Fazenda Municipais (Serviços)

Secretarias de Fazenda Estaduais poderão firmar

Convênio com os Municípios de sua jurisdição para atribuir a

estes a fiscalização

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FISCALIZAÇÃO E LANÇAMENTO

Fiscalização e Lançamento Tributário pelo total dos tributos

Acréscimos Legais: normas relativas a juros e multa de mora e

de ofício previstas para o imposto de renda

Competência de cada ente para fiscalizar: plena

Fiscalização poderá ser simultânea

A autoridade não ficará limitada à fiscalização dos tributos

instituídos pelo ente

A ação fiscal será registrada em sistema eletrônico único

SIMPLES NACIONAL

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FISCALIZAÇÃO E LANÇAMENTO

O PAF seguirá o rito de cada ente federativo

Será lavrado o AINF – Auto de Infração e Notificação Fiscal

(documento único de autuação)

Descumprimento de obrigações acessórias: documento de

autuação do próprio ente

Receita decorrente de atuação por descumprimento de

obrigação acessória: ente federativo autuante

Ação fiscal por estabelecimento (AINF deverá ser lavrado

sempre com o CNPJ da matriz)

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Page 43: José Luiz Patta Auditor-Fiscal Tributário da PMSP Membro da Secretaria-Executiva do CGSN SIMPLES NACIONAL Implementação

FISCALIZAÇÃO E LANÇAMENTO Infrações:

• omissão de receita

• insuficiência de recolhimento dos tributos

Penalidades por descumprimento de obrigações acessórias:

• do próprio ente quando não previstas na LC 123/06

Dívida ativa:

• valores declarados e não pagos poderão ser encaminhados

diretamente para inscrição

Disposições transitórias:

• lançamento abrange somente tributos de competência de

cada ente

• documento de autuação do próprio ente

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Page 44: José Luiz Patta Auditor-Fiscal Tributário da PMSP Membro da Secretaria-Executiva do CGSN SIMPLES NACIONAL Implementação

CONTENCIOSO ADMINISTRATIVO

Processo Administrativo Fiscal

• Contencioso administrativo é de competência do ente

federativo que efetuar o lançamento ou a exclusão de

ofício

Legislação de cada ente federativo

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Page 45: José Luiz Patta Auditor-Fiscal Tributário da PMSP Membro da Secretaria-Executiva do CGSN SIMPLES NACIONAL Implementação

PROCESSO JUDICIAL

Processos relativos a tributos serão ajuizados perante a União (Dívida

Ativa da União)

A União será representada em juízo pela PGFN

Auxílio de Estados e Municípios à PGFN

Convênio para delegar a Estados e Municípios a inscrição em Dívida

Ativa estadual e municipal e a cobrança judicial dos tributos estaduais e

municipais

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PENDÊNCIAS

Minutas a serem elaboradas:

• Fiscalização, Lançamento e Contencioso Administrativo

• Compensação e Restituição

• Processos Judiciais

• Regime de Caixa

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Page 47: José Luiz Patta Auditor-Fiscal Tributário da PMSP Membro da Secretaria-Executiva do CGSN SIMPLES NACIONAL Implementação

PENDÊNCIAS

Aplicativos a serem desenvolvidos:

• Fiscalização, Lançamento e Contencioso Administrativo

• Consulta

• Arrecadação

• Processos Judiciais

• Exclusão

• PG – DAS (compensação e restituição)

• DECLARAÇÃO ANUAL

Perguntas e Respostas: estão sendo inseridas gradualmente no

Portal do SN.

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Valor fixo do ISS

(não vale para início de atividade ou para ME com mais de um estabelecimento)

(Art. 12) Os Municípios, no âmbito de suas respectivas competências, poderão, independentemente da receita bruta auferida no mês pelo contribuinte, adotar valores fixos mensais, inclusive por meio de regime de estimativa fiscal ou arbitramento, para o recolhimento do ISS devido por ME que aufira receita bruta, no ano-calendário anterior, de até R$ 120.000,00, ficando a ME sujeita a esses valores durante todo o ano-calendário.

§ 1 Os valores fixos estabelecidos pelos Municípios em determinado ano-calendário só serão aplicados a partir do ano-calendário seguinte, salvo para o ano-calendário de 2007, quando poderão ser estabelecidos até 30 de setembro.

§ 2 Os valores estabelecidos não poderão exceder a 50% do maior recolhimento possível do tributo para a faixa de enquadramento prevista nas tabelas dos anexos.

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Recolhimento em separado do ISS

Recolhimento em separado do ISS relativamente à

substituição tributária (§ 2º, Art. 3º, Resolução CGSN 05/07):

“ § 2º As ME e EPP optantes pelo Simples Nacional

não poderão segregar como receitas sujeitas a

retenção aquelas recebidas pela prestação de

serviços que sofrerem retenção do ISS na fonte, na

forma da legislação do município, nas hipóteses em

que não forem observadas as disposições do art. 3º

da Lei Complementar nº 116, de 2003. “

SIMPLES NACIONAL

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Instrução Normativa RFB nº 765, de 02/08/07

Art. 1º Fica dispensada a retenção do imposto de renda na

fonte sobre as importâncias pagas ou creditadas a pessoa

jurídica inscrita no Regime Especial Unificado de

Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas

Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Simples

Nacional).

Parágrafo único. A dispensa de retenção referida no caput

não se aplica ao imposto de renda relativo aos

rendimentos ou ganhos líquidos auferidos em aplicações

de renda fixa ou variável de que trata o inciso V do § 1º do

art. 13 da Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de

2006.

SIMPLES NACIONAL

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Questionamentos:

Regime de estimativa para o ISS.

• Continua válido no SN?

A atividade relacionada aos escritórios de serviços

contábeis recolherá o ISS em valor fixo, na forma da

legislação municipal.

• Como interpretar tal dispositivo?

Serviços gráficos (ex.: calendário sob encomenda): como

tributar no SN?

• As tabelas do SN não prevêem ISS conjugado com IPI

SIMPLES NACIONAL

Page 52: José Luiz Patta Auditor-Fiscal Tributário da PMSP Membro da Secretaria-Executiva do CGSN SIMPLES NACIONAL Implementação

Qual o impacto do Simples Nacional na arrecadação

dos Municípios?

Até o presente momento é difícil tal avaliação.

No entanto, percebe-se um incremento nos

pedidos de parcelamento (ME e EPP devem

regularizar os seus débitos), bem como um

aumento de inscrições nos cadastros municipais,

pois muitas ME e EPP somente se preocupavam em

obter o CNPJ junto à Receita Federal do Brasil.

Infere-se, portanto, que num primeiro momento,

deverá ocorrer incremento de arrecadação.

SIMPLES NACIONAL

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Qual a principal reclamação que vem sendo apontada

pelas ME e EPP relativamente ao Simples Nacional?

ME e EPP que desenvolvem atividade de comércio:

Impedimento do uso de crédito de ICMS por

compradores de mercadorias de ME e EPP optantes

pelo Simples Nacional (trata-se de problema de difícil

solução)

SIMPLES NACIONAL

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Observação importante:

Com a LC 127/07, várias atividades de prestação de

serviços passam a ser tributadas pelo Anexo III da

Lei Complementar nº 123/2006, e não mais pelo

Anexo V, o que implica redução de alíquotas, bem

como o recolhimento da contribuição patronal dentro

do Simples Nacional.

Com isso, corrige-se o erro cometido pelo

legislador quando, no PL relativo ao Simples

Nacional, enquadrou equivocadamente algumas

atividades de prestação de serviços em tabela de

tributação mais onerosa.

SIMPLES NACIONAL

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Dados estatísticos (atualizados até o dia 20/08):

Migração do Simples Federal: 1.337.103 (2.500.000)

Total de opções: 1.865.616

Total (opções e migração): 3.202.719

ME e EPP dentro do Simples Nacional:

Migração do Simples Federal: 1.337.103

Opções deferidas: 1.361.789 (1.865.616)

ME e EPP dentro do SN: 2.698.892

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Obrigado pela atenção !