processo administrativo na pmsp

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Legislação atualizada que regulamenta os processos administrativos na Prefeitua - SP.

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    Prefeitura da Cidade de So Paulo | Expediente | Portal e Incluso Digital | So Paulo, 11 de Janeiro de 2014 | Contato | Mapa do site |

    Pesquisa de Legislao Municipal

    Tipo:

    Nmero: Ano: Secretaria:

    Foi encontrada 1 ocorrncia

    1. LEI No: 14141

    Assinatura Publicao

    27/3/2006 28/3/2006, Folha 1

    Ementa:

    DISPOE SOBRE O PROCESSO ADMINISTRATIVO NA ADMINISTRACAO PUBLICA MUNICIPAL.

    Ver alteraes

    Ver texto integral

    Prefeitura da Cidade de So Paulo 11/01/2014 12:34

    http://www3.prefeitura.sp.gov.br/cadlem/secretarias/negocios_juridicos/cadlem/pesqnumero.asp?t=L&n=14141&a=&s=&var=0

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    Pesquisa de Legislao Municipal

    No 14141

    LEI N 14.141, DE 27 DE MARO DE 2006(Projeto de Lei n 56/03, do Executivo, aprovado na forma de Substitutivo do Legislativo)Dispe sobre o processo administrativo na Administrao Pblica Municipal.

    JOS SERRA, Prefeito do Municpio de So Paulo, no uso das atribuies que lhe so conferidas por lei,faz saber que a Cmara Municipal, nos termos do disposto no inciso I do artigo 84 do seu RegimentoInterno, decretou e eu promulgo a seguinte lei:

    TTULO IDOS PRINCPIOS GERAISCAPTULO IDAS DISPOSIES GERAISArt. 1 Esta lei estabelece normas comuns aplicveis aos processos administrativos no mbito daAdministrao Municipal.

    1 Para os fins desta lei, consideram-se:I - autoridade - o agente pblico dotado de poder de deciso;

    II - processo administrativo - todo conjunto de documentos, ainda que no autuados, que exijam deciso.Art. 2 A Administrao Pblica obedecer, dentre outros, aos princpios da primazia no atendimento aointeresse pblico, economicidade, eficincia, legalidade, motivao, razoabilidade, proporcionalidade,moralidade, impessoalidade e publicidade.

    Pargrafo nico. O agente pblico administrativo observar na sua atuao, dentre outros, os seguintesprincpios:

    I - atuao conforme lei e ao Direito;

    II - objetividade no atendimento ao interesse pblico, vedada a promoo pessoal de agentes ouautoridades;

    III - indicao dos pressupostos de fato e de direito que determinarem a deciso;

    IV - observncia das formalidades essenciais com a adoo de formas simples, suficientes para propiciaradequado grau de certeza, segurana e respeito aos direitos dos interessados;

    V - proibio de cobrana de despesas processuais, ressalvadas as previstas em lei ou decreto;

    VI - impulso, de ofcio, do processo administrativo, pelo agente pblico, sem prejuzo da atuao dosinteressados.

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  • Art. 3 A norma administrativa deve ser interpretada e aplicada da forma que melhor garanta a realizao dofim pblico a que se dirige.

    Art. 4 Somente a lei poder:

    I - criar condicionamento aos direitos dos particulares ou impor-lhes deveres de qualquer espcie;

    II - prever infraes ou prescrever sanes.

    CAPTULO IIDOS DIREITOS DOS MUNCIPESArt. 5 So direitos do muncipe, entre outros:

    I - receber do agente pblico tratamento respeitoso;

    II - ter cincia da tramitao dos processos administrativos em que tenha a condio de interessado, tervista dos autos, obter cpias de documentos neles contidos e conhecer as decises proferidas;

    III - ser representado por mandatrio, que dever ser advogado quando a lei assim o exigir.

    CAPTULO IIIDOS DEVERES DOS MUNCIPESArt. 6 So deveres do muncipe:

    I - expor os fatos conforme a verdade, prestando as informaes que lhe forem solicitadas e colaborar parao seu esclarecimento;

    II - proceder com lealdade, urbanidade e boa-f;

    III - no agir de modo temerrio.

    TTULO IIDO PROCESSO ADMINISTRATIVO

    Art. 7 O processo administrativo pode ser iniciado pela autoridade competente ou a pedido de interessado,e ser composto pelo conjunto de documentos, requerimentos, atas de reunio, pareceres e informaesinstrutrias necessrios deciso da autoridade administrativa.

    Art. 8 Distinguem-se os processos em:

    I - processos comuns;

    II - processos especiais.

    Art. 9 Os processos especiais so aqueles disciplinados por normas prprias distintas das aplicveis nosprocessos comuns, aplicando-se-lhes subsidiariamente os demais preceitos desta lei.

    Pargrafo nico. Enquadram-se, dentre outros, na categoria de especiais, os processos referentes sseguintes matrias:

    I - licenciamento ambiental, edilcio, sanitrio e urbanstico;

    II - licitao;

    III - disciplinar;

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  • IV - administrativo-tributrio;

    V - tomada de contas;

    VI - tombamento.

    TTULO IIIDO PROCESSO COMUM

    CAPTULO IDAS DISPOSIES GERAISArt. 10. O requerimento inicial do interessado dever conter os seguintes dados:

    I - rgo ou autoridade administrativa a que se dirige;

    II - identificao do interessado ou de quem o represente;

    III - endereo e telefone do requerente e local para recebimento de comunicaes;

    IV - formulao do pedido, com exposio dos fatos e de seus fundamentos;

    V - data e assinatura do requerente ou de seu representante.

    1 vedada Administrao a recusa imotivada de recebimento de documentos, devendo o servidororientar o interessado quanto ao suprimento de eventuais falhas.

    2 Os rgos e entidades administrativas devero elaborar modelos ou formulrios padronizados paraassuntos que importem pretenses equivalentes.

    Art. 11. Quando os pedidos de uma pluralidade de interessados tiverem contedo e fundamentos idnticos,podero ser formulados em um nico requerimento, salvo preceito legal em contrrio.

    Art. 12. Quando o requerimento for dirigido a rgo incompetente, este providenciar seu encaminhamento unidade competente.

    Art. 13. Os processos administrativos tero por objetivo a tomada de deciso, consubstanciada emdespacho decisrio, que dever ser claro, preciso e atinente matria do processo.

    1 A fundamentao e a publicidade so requisitos essenciais do despacho decisrio. 2 A fundamentao do despacho somente ser dispensada quando houver referncia expressa apareceres ou informaes contidos no processo.

    CAPTULO IIDOS INTERESSADOS

    Art. 14. So legitimados como interessados no processo administrativo:

    I - pessoas fsicas ou jurdicas que o iniciem ou nele figurem;II - aqueles que, sem terem iniciado o processo, tm direitos ou interesses que possam ser afetados peladeciso a ser proferida;

    III - as pessoas, organizaes e associaes regularmente constitudas, no tocante a direitos e interessescoletivos ou difusos.

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  • CAPTULO IIIDA COMPETNCIAArt. 15. A competncia irrenuncivel e exercida pelo agente pblico a que foi atribuda como prpria, salvoos casos de delegao e avocao legalmente admitidos.

    Pargrafo nico. No podem ser objeto de delegao:I - a edio de atos de carter normativo;

    II - a deciso de recursos administrativos;

    III - as matrias de competncia exclusiva do rgo ou autoridade;

    IV - as atribuies recebidas por delegao, salvo autorizao expressa e na forma por ela determinada;

    V - as funes dos rgos colegiados.

    Art. 16. O ato de delegao e sua revogao devero ser publicados no Dirio Oficial do Municpio.

    1 O ato de delegao especificar as matrias e poderes transferidos, os limites da atuao do delegado,a durao e os objetivos da delegao, podendo conter ressalva de exerccio da atribuio delegada. 2 O ato de delegao revogvel a qualquer tempo pela autoridade delegante.Art. 17. Ser permitida ao Prefeito, Secretrios Municipais e Subprefeitos, em carter excepcional e pormotivos relevantes devidamente justificados, a avocao temporria de competncia atribuda a rgo ouautoridade hierarquicamente inferior.

    CAPTULO IVDOS IMPEDIMENTOS E DA SUSPEIOArt. 18. impedido de atuar no processo administrativo o servidor ou autoridade que:I - tenha interesse pessoal, direto ou indireto, na matria;

    II - esteja litigando judicial ou administrativamente com o interessado ou com seu cnjuge ou companheiro.Art. 19. A autoridade ou servidor que incorrer em impedimento deve comunicar o fato autoridadecompetente, abstendo-se de atuar no processo.

    Pargrafo nico. A omisso do dever de comunicar o impedimento constitui falta grave, para efeitosdisciplinares.

    Art. 20. Pode ser argida a suspeio de autoridade ou servidor em caso de amizade ntima ou inimizadenotria com algum dos interessados ou com os respectivos cnjuges, companheiros, parentes e afins at oterceiro grau.

    Pargrafo nico. O indeferimento de alegao de suspeio poder ser objeto de recurso, sem efeitosuspensivo.

    CAPTULO VDA FORMA, TEMPO E COMUNICAO DOS ATOS DO PROCESSOArt. 21. Os atos do processo administrativo no dependem de forma determinada seno quando a leiexpressamente a exigir.

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  • 1 Os atos do processo devem ser produzidos por escrito, em vernculo, com a data e assinatura dointeressado ou da autoridade responsvel.

    2 A autenticao de documentos exigidos em cpia poder ser feita pelo rgo administrativo. 3 O processo dever ter suas pginas numeradas seqencialmente e rubricadas.Art. 22. Os atos do processo devem ser realizados em dias teis, no horrio normal de funcionamento daunidade na qual tramitar, excetuados aqueles praticados em dias de planto.

    Art. 23. Inexistindo disposio especfica, os atos do processo devem ser praticados no prazo de 5 (cinco)dias teis, podendo, mediante justificativa, ser prorrogado.Art. 24. A convocao de interessados para complementao da documentao, correo de dados,esclarecimentos ou cumprimento de qualquer ato essencial ao andamento do processo, ser feita por viatelefnica, transmisso fac-similar ou correspondncia.

    Pargrafo nico. Decorridos 10 (dez) dias da convocao sem atendimento, ser feita chamada porpublicao no Dirio Oficial do Municpio, com prazo de 5 (cinco) dias para cumprimento, sob pena deindeferimento do pedido por abandono.

    Art. 25. A comunicao dos despachos decisrios ser feita ao interessado por publicao no Dirio Oficialdo Municpio.

    CAPTULO VIDA INSTRUOArt. 26. As atividades destinadas a averiguar e comprovar os elementos necessrios tomada de decisorealizam-se mediante impulso do rgo responsvel pelo processo ou mediante requerimento dosinteressados.

    Art. 27. So inadmissveis no processo administrativo as provas obtidas por meios ilcitos.

    Art. 28. Previamente deciso poder ser realizada audincia pblica para debates sobre matria deinteresse coletivo, sem prejuzo da participao dos muncipes por outros meios legalmente reconhecidos.Art. 29. Sempre que possvel, a instruo do processo ser realizada mediante reunio conjunta, com aparticipao dos rgos competentes, lavrando-se a respectiva ata, a ser juntada aos autos.Art. 30. Cabe ao interessado a prova dos fatos que tenha alegado, sem prejuzo do dever atribudo ao rgocompetente para a instruo do processo.

    Art. 31. Quando necessrios instruo do processo elementos disponveis na prpria AdministraoMunicipal, o rgo competente prover, de ofcio, a sua obteno.

    Art. 32. Em caso de risco iminente sade ou integridade de pessoas e bens, a Administrao Pblicapoder motivadamente adotar providncias acauteladoras sem a prvia manifestao do interessado.

    CAPTULO VIIDA DECISO E DOS RECURSOSArt. 33. Uma vez concluda a instruo do processo administrativo, a autoridade competente dever decidirno prazo de 15 (quinze) dias, permitida a prorrogao devidamente justificada.Pargrafo nico. As decises sero motivadas, com indicao dos fatos e fundamentos jurdicos.Art. 34. A desistncia do requerente, mediante manifestao escrita, no impede a continuidade doprocesso, se o interesse pblico, devidamente justificado, o exigir.

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  • Pargrafo nico. No caso de pluralidade de requerentes a desistncia de um no prejudicar os demais.Art. 35. O pedido formulado dever ser declarado prejudicado quando o processo exaurir a sua finalidadeou perder o seu objeto.Art. 36. Da publicao da deciso administrativa no D.O.M. caber, no prazo de 15 (quinze) dias, um nicorecurso autoridade imediatamente superior.

    1 Nenhum recurso ter efeito suspensivo, salvo nos casos expressamente previstos na legislao. 2 A deciso proferida em grau de recurso e a deciso do Prefeito na hiptese do art. 17 encerramdefinitivamente a instncia administrativa.

    Art. 37. Tm legitimidade para recorrer os interessados no processo administrativo arrolados no art. 14 destalei.

    Art. 38. Quando dois ou mais pedidos se exclurem mutuamente, sero obrigatoriamente apreciados emconjunto.Art. 39. O recurso no ser conhecido quando interposto:

    I - fora do prazo;

    II - por quem no seja legitimado;III - aps o encerramento da instncia administrativa.

    Art. 40. Contam-se os prazos a partir da data da publicao do despacho no D.O.M., excluindo-se o dia doincio e incluindo-se o do fim.

    1 Considera-se prorrogado o prazo at o primeiro dia til seguinte se o vencimento cair em dia em queno houver expediente normal.

    2 Os prazos devero ser expressos em dias e contados de forma contnua. 3 Salvo motivo de fora maior devidamente comprovado, os prazos processuais no se suspendem.CAPTULO VIIIDA VISTA, DOS PEDIDOS DE CPIAS E DE CERTIDESArt. 41. Os interessados tm direito vista do processo e a obter certides ou cpias reprogrficas dosdados e documentos que o integram, ressalvados os protegidos por sigilo, nos termos da ConstituioFederal.

    Art. 42. A vista ser tambm concedida a terceiro, no figurante no processo administrativo, desde que sejadeclarada e justificada, por escrito, a necessidade de seu conhecimento para a defesa de interesse difuso,direito prprio ou coletivo, ou para esclarecimento de situao de interesse pessoal.

    1 Na hiptese do "caput", o requerimento dever ser endereado diretamente ao chefe da unidade ondese encontra o processo administrativo ao qual se refira.

    2 Tratando-se de representao dever ser apresentada a respectiva procurao. 3 A vista ser permitida a advogado independentemente da apresentao de instrumento de procurao,exceto se a matria estiver sujeita a sigilo, desde que comprove sua condio mediante a exibio dodocumento de identidade profissional.

    4 Em qualquer hiptese, a vista dar-se- sob controle de servidor municipal na prpria unidade onde seencontrar o processo administrativo, podendo o interessado tomar apontamentos ou requerer cpias dos

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  • autos na forma da legislao especfica.

    Art. 43. Somente poder ser autorizada a retirada de autos de processo administrativo da unidade nashipteses e prazos fixados em lei para manifestao da parte, por advogado com poderes especiais pararepresent-la.

    1 Na ausncia de prazo especfico a retirada ser autorizada pelo prazo de 5 (cinco) dias corridos,vedada a sua prorrogao.

    2 Sendo o prazo comum s partes, fica vedada a retirada. 3 No ser permitida a retirada para atendimento de convocao expedida nos termos do art. 24 destalei.

    4 chefia da unidade onde se encontrarem os autos do processo administrativo competir autorizar asua sada, observado o disposto no 7 deste artigo. 5 A entrega dos autos a advogado, desde que exibido o respectivo documento de identidade profissional,far-se- na forma estabelecida em regulamento.

    6 Ao advogado que no devolver os autos no prazo legal fica proibida nova retirada at o encerramentodo processo, bem assim de quaisquer outros enquanto no efetivada a devoluo daqueles, sem prejuzoda comunicao do fato Ordem dos Advogados do Brasil e da adoo das medidas legais cabveis, noscasos de reteno abusiva ou injustificada. 7 No ser permitida a retirada quando existirem no processo administrativo documentos, originais oucpias, de difcil restaurao, ou ocorrer circunstncia relevante que justifique a sua permanncia naunidade, reconhecida pela autoridade competente em despacho motivado.

    Art. 44. Qualquer interessado poder requerer cpias do processo administrativo, pago o preo pblicocorrespondente.

    Art. 45. As certides sobre atos, contratos e decises, para a defesa de direitos e esclarecimentos desituaes de interesse pessoal, sero expedidas sob a forma de breve relato ou inteiro teor, ou mediantecpia reprogrfica, ou pelo sistema de processamento de dados ou por meio da Internet,independentemente do pagamento de taxas, no prazo improrrogvel de 15 (quinze) dias.CAPTULO IXDA APLICAO DAS SANESArt. 46. Nos processos que possam resultar na aplicao de sanes sero sempre assegurados ocontraditrio e o exerccio do direito ampla defesa, garantindo-se ao interessado a produo de provas,apresentao de alegaes finais e interposio de recurso.

    Art. 47. No procedimento sancionatrio sero observadas, salvo legislao especfica, as seguintes regras:

    I - constatada a infrao administrativa, a autoridade competente indicar os fatos e o fundamento legal dasano correspondente;

    II - o infrator ou responsvel ser intimado para, em 15 (quinze) dias, oferecer a sua defesa e indicar asprovas que pretende produzir;

    III - caso haja requerimento para a produo de provas a autoridade apreciar a sua pertinncia emdespacho motivado;

    IV - o infrator ser intimado para manifestar-se em 5 (cinco) dias sobre os novos documentos juntados;V - a deciso, devidamente motivada, ser proferida no prazo mximo de 10 (dez) dias aps o trmino dainstruo;

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    VI - se o infrator cometer simultaneamente duas ou mais infraes ser-lhe-o aplicadas, cumulativamente,as sanes a elas cominadas.

    Art. 48. Quando se tratar de infraes administrativas que possam resultar na aplicao de pena de carterpecunirio no contratual, bem como naquelas que possam acarretar risco sade, segurana e integridade fsica de pessoas e bens, o direito ampla defesa ser exercitado aps a imposio dapenalidade.

    TTULO IVDISPOSIES FINAISArt. 49. admitido o uso de meio eletrnico para formao, instruo e deciso de processosadministrativos, bem como para publicao de atos e comunicaes, gerao de documentos pblicos eregistro das informaes e de documentos de processos encerrados, desde que assegurados:

    I - nveis de acesso s informaes;

    II - segurana de dados e registros;

    III - sigilo de dados pessoais;

    IV - identificao do usurio, seja na consulta, seja na alterao de dados;V - armazenamento do histrico das transaes eletrnicas;

    VI - utilizao de sistema nico para planejar e gerenciar os processos administrativos.Art. 50. Os preceitos desta lei tambm se aplicam, no que couber, Cmara Municipal de So Paulo e aoTribunal de Contas do Municpio de So Paulo, quando no desempenho de funo administrativa.

    Art. 51. O Executivo regulamentar esta lei no prazo de 90 (noventa) dias, contados da data de suapublicao.

    Art. 52. Esta lei entrar em vigor na data de sua publicao, revogada a Lei n 8.777, de 14 de setembro de1978.

    PREFEITURA DO MUNICPIO DE SO PAULO, aos 27 de maro de 2006, 453 da fundao de So Paulo.JOS SERRA, PREFEITOPublicada na Secretaria do Governo Municipal, em 27 de maro de 2006.

    ALOYSIO NUNES FERREIRA FILHO, Secretrio do Governo Municipal

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    Pesquisa de Legislao Municipal

    Alteraes

    LEI No: 14141

    L 14614/07-ALTERA TITULO III DA LEI

    D 49356/08-REGULAMENTA PARAGRAFO 2. DO ART. 21 DA LEI

    PL 408/09-PROPOSTA: ALTERA PARAGRAFO 3. DO ART. 41 DA LEI

    PL 693/09-PROPOSTA:ALTERA PARAGRAFO 3. DO ART 42 DA LEI

    51714/10-REGULAMENTA A LEI

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    Pesquisa de Legislao Municipal

    No 14614

    LEI N 14.614, DE 7 DE DEZEMBRO DE 2007

    (Projeto de Lei n 63/07, do Executivo, aprovado na forma de Substitutivo do Legislativo)Altera a Lei n 14.141, de 27 de maro de 2006, que dispe sobre o processo administrativo naAdministrao Pblica Municipal, para o fim de disciplinar o procedimento para anulao de atosadministrativos, nas condies que especifica.

    GILBERTO KASSAB, Prefeito do Municpio de So Paulo, no uso das atribuies que lhe so conferidas porlei, faz saber que a Cmara Municipal, em sesso de 7 de novembro de 2007, decretou e eu promulgo aseguinte lei:

    Art. 1. O Ttulo III da Lei n 14.141, de 27 de maro de 2006, passa a vigorar acrescido do Captulo X, coma seguinte redao:

    TTULO III................................................................................

    CAPTULO X DO PROCEDIMENTO PARA ANULAO DE ATOS ADMINISTRATIVOSArt. 48-A. A Administrao, de ofcio ou por provocao de pessoa interessada, anular seus prprios atos,quando eivados de vcio que os tornem ilegais, salvo se:

    I - ultrapassado o prazo de 10 (dez) anos contados de sua produo;II - da irregularidade no resultar qualquer prejuzo;III - forem passveis de convalidao.

    Pargrafo nico. (VETADO)Art. 48-B. Quando requerida por pessoa interessada, a anulao de ato administrativo observar asseguintes regras:

    I - o requerimento dever ser dirigido autoridade que praticou o ato, atendidos os requisitos do art. 10desta lei;

    II - o pedido ser juridicamente analisado pela unidade competente de cada Secretaria ou rgoequivalente, que opinar sobre a sua procedncia, sugerindo, se for o caso, a adoo de providnciascomplementares para instruo do processo, alm de prestar esclarecimentos quanto aos efeitos daanulao do ato em relao a terceiros;

    III - quando houver terceiros interessados, a autoridade determinar sua intimao, para manifestar-se arespeito no prazo de 15 (quinze) dias;IV - concluda a instruo, os interessados sero intimados para apresentar suas razes finais no prazo de 5(cinco) dias;

    Prefeitura da Cidade de So Paulo 11/01/2014 12:35

    http://www3.prefeitura.sp.gov.br/cadlem/secretarias/negocios_juridicos/cadlem/integra.asp?alt=08122007L 146140000

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    V - a autoridade proferir, no prazo de 20 (vinte) dias, contados do recebimento do processo, despacho finalsobre o pedido, que dever ser publicado no Dirio Oficial da Cidade;

    VI - da deciso caber um nico recurso, nos termos do art. 36 desta lei.

    Art. 48-C. A anulao de ofcio ter seu procedimento iniciado pela autoridade que praticou o ato ou por seusuperior hierrquico, prosseguindo-se nos termos dos incisos II a VI do art. 48-B desta lei."(NR)Art. 2. Os atos eivados de vcios praticados antes da edio desta lei podero ser revistos e anulados pelaAdministrao em conformidade com o disposto no art. 10 da Lei n 10.177, de 30 de dezembro de 1998, doEstado de So Paulo, observado o prazo mximo de 10 (dez) anos, contados da sua produo.Pargrafo nico. (VETADO)Art. 3. Esta lei entrar em vigor na data de sua publicao.

    PREFEITURA DO MUNICPIO DE SO PAULO, aos 7 de dezembro de 2007, 454 da fundao de SoPaulo.

    GILBERTO KASSAB, PREFEITO

    Publicada na Secretaria do Governo Municipal, em 7 de dezembro de 2007.

    CLOVIS DE BARROS CARVALHO, Secretrio do Governo Municipal

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    Alteraes

    LEI No: 14614

    D 51714/10-REGULAMENTA A L 14141/06 ALTERADA PELA LEI

    Prefeitura da Cidade de So Paulo 11/01/2014 12:36

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    Pesquisa de Legislao Municipal

    Alteraes

    LEI No: 14614

    D 51714/10-REGULAMENTA A L 14141/06 ALTERADA PELA LEI

    Prefeitura da Cidade de So Paulo 11/01/2014 12:36

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    Pesquisa de Legislao Municipal

    No 49356

    DECRETO N 49.356, DE 31 DE MARO DE 2008Regulamenta as disposies previstas no pargrafo nico do artigo 6 da Lei n 14.029, de 13 de julho de2005, e no 2 do artigo 21 da Lei n 14.141, de 27 de maro de 2006, no que se refere ao reconhecimentode firmas e autenticao de cpias dos documentos apresentados pelos cidados em rgos e entidadesda Administrao Municipal direta, indireta, autrquica e fundacional.

    GILBERTO KASSAB, Prefeito do Municpio de So Paulo, no uso das atribuies que lhe so conferidas porlei,

    CONSIDERANDO o disposto no pargrafo nico do artigo 6 da Lei n 14.029, de 13 de julho de 2005, e no 2 do artigo 21 da Lei n 14.141, de 27 de maro de 2006, segundo os quais vedada a exigncia dereconhecimento de firma, salvo em caso de dvida quanto autenticidade, podendo a autenticao dosdocumentos necessrios prestao do servio ser realizada pelo prprio agente pblico, vista dosdocumentos originais apresentados pelo usurio;

    CONSIDERANDO que o fornecimento de cpias autenticadas de documentos e o reconhecimento de firmasacarretam nus excessivo e, por vezes, desnecessrio aos cidados, bem como os esforos envidadospelos rgos municipais com vistas desburocratizao dos procedimentos administrativos,

    DECRETA:

    Art. 1. Os rgos e entidades da Administrao Municipal direta, indireta, autrquica e fundacional nopodero exigir, no ato de recebimento de documentos, a autenticao de suas cpias e o reconhecimentode firmas, salvo nos casos expressamente previstos em lei e neste decreto.

    1. Ressalvadas as hipteses em que a lei expressamente exigir reconhecimento de firma, bastar aapresentao de documento original com fotografia, devendo o servidor municipal analisar a equivalnciaentre as assinaturas; em caso de dvida fundada, ser exigido o reconhecimento da firma.

    2. O servidor municipal dever exigir a apresentao do documento original para verificar suacorrespondncia com a respectiva cpia nas situaes em que a obrigatoriedade de fornecimento de cpiasautenticadas decorrer de previso legal ou se houver dvida fundada quanto autenticidade dodocumento.

    3. Nos casos em que a necessidade de autenticao de documentos ou de reconhecimento de firmadecorrer de dvida fundada, o servidor municipal dever indicar as razes que a fundamentam.

    4. Quando houver expressa disposio legal determinando o fornecimento de cpias autenticadas dedocumentos ou o reconhecimento de firmas, o servidor municipal dever indicar ao interessado o dispositivolegal que estabelece essa exigncia.

    5. Constatada, a qualquer tempo, a ocorrncia de fraude ou de falsidade da prova documentalapresentada, os atos administrativos e eventuais benefcios deles resultantes sero declarados nulos,devendo o rgo ou entidade que recebeu o documento adotar as medidas administrativas cabveis, bemcomo comunicar os fatos ao Ministrio Pblico do Estado de So Paulo.

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    Art. 2. Os rgos e entidades da Administrao Municipal direta, indireta, autarquia e fundacional devero:

    I - manter, em local visvel e acessvel ao pblico, especialmente nos locais destinados ao recebimento dedocumentos, relao atualizada das hipteses referentes s matrias de sua competncia, em que hdeterminao legal de fornecimento de cpias autenticadas de documentos ou de reconhecimento defirmas;

    II - divulgar o disposto neste decreto em seus portais eletrnicos na Internet.

    Art. 4. Este decreto entrar em vigor na data de sua publicao.

    PREFEITURA DO MUNICPIO DE SO PAULO, aos 31 de maro de 2008, 455 da fundao de So Paulo.GILBERTO KASSAB, PREFEITO

    RODRIGO GARCIA, Secretrio Especial de Desburocratizao

    Publicado na Secretaria do Governo Municipal, em 31 de maro de 2008.

    CLOVIS DE BARROS CARVALHO, Secretrio do Governo Municipal

    DECRETO N 49.356, DE 1 DE ABRIL DE 2008

    RETIFICAORetificao da publicao do dia 1 de abril de 2008

    Decreto n 49.356, de 31 de maro de 2008

    Leia-se como segue e no como constou:

    .........

    Art. 3. Este decreto entrar em vigor na data de sua publicao.

    .........

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    No 51714

    DECRETO N 51.714, DE 13 DE AGOSTO DE 2010

    Regulamenta a Lei n 14.141, de 27 de maro de 2006, que dispe sobre o processo administrativo naAdministrao Pblica Municipal, com as alteraes introduzidas pelas Leis n 14.614, de 7 de dezembro de2007, e n 14.402, de 21 de maio de 2007; dispe sobre a operao do Sistema Municipal de Processos SIMPROC e a Comisso Permanente de Processos Extraviados - CPPE.

    GILBERTO KASSAB, Prefeito do Municpio de So Paulo, no uso das atribuies que lhe so conferidas porlei.

    D E C R E T A:

    TTULO IDO PROCESSO ADMINISTRATIVO

    CAPTULO IDISPOSIES PRELIMINARESArt. 1. As decises administrativas sero proferidas e registradas nos seguintes tipos de documentos:

    I - processo administrativo, compreendendo o processo comum e o processo especial;

    II - formulrio padronizado;

    III - comunicao interna.

    Art. 2. Para os fins deste regulamento, considera-se:

    I - processo administrativo: todo conjunto de documentos, ainda que no autuados, que exijam deciso deautoridade administrativa;

    II processo comum: aquele disciplinado pelas normas constantes da Lei n 14.141, de 2006, com asalteraes introduzidas pelas Leis n 14.614, de 2007, e n 14.402, de 2007, e de outros diplomas legaisaplicveis ao processo administrativo com carter geral, observada a regulamentao prevista nestedecreto;

    III - processo especial: aquele disciplinado por normas prprias, distintas das aplicveis ao processocomum, enquadrando-se nessa categoria, dentre outros, os referentes s seguintes matrias:

    a) licenciamento ambiental, edilcio, sanitrio e urbanstico;b) licitao;c) disciplinar;d) administrativo-tributrio;

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  • e) tomada de contas;f) tombamento;IV - formulrio padronizado: documento constitudo por requerimento-padro, institudo pela autoridadecompetente, cujo exame e deciso obedece a normas preestabelecidas;V - comunicao interna: documento especfico destinado a veicular atos, comunicaes oucorrespondncia da Administrao Municipal, tais como memorandos e ofcios;

    VI - autoridade: o agente pblico dotado de poder de deciso.

    Pargrafo nico. As normas deste regulamento e os demais preceitos das leis ora regulamentadasaplicam-se subsidiariamente ao processo especial.

    CAPTULO IIDOS INTERESSADOS

    Art. 3. So legitimados como interessados no processo administrativo:

    I - as pessoas fsicas ou jurdicas que o iniciem ou nele figurem;II - aqueles que, sem terem iniciado o processo, tm direitos ou interesses que possam ser afetados peladeciso a ser proferida;

    III - as pessoas, organizaes e associaes regularmente constitudas, no tocante a direitos e interessescoletivos ou difusos.

    CAPTULO IIIDA COMPETNCIAArt. 4. A competncia irrenuncivel e exercida pelo agente pblico a que foi atribuda como prpria, salvoos casos de delegao e avocao legalmente admitidos.

    Pargrafo nico. No podem ser objeto de delegao:I - a edio de atos de carter normativo;

    II - a deciso de recursos administrativos;

    III - as matrias de competncia exclusiva do rgo ou autoridade;

    IV - as atribuies recebidas por delegao, salvo autorizao expressa e na forma por ela determinada;

    V - as funes dos rgos colegiados.

    Art. 5. O ato de delegao e sua revogao devero ser publicados no Dirio Oficial da Cidade.

    1. O ato de delegao especificar as matrias e poderes transferidos, os limites da atuao dodelegado, a durao e os objetivos da delegao, podendo conter ressalva de exerccio da atribuiodelegada.

    2. O ato de delegao revogvel a qualquer tempo pela autoridade delegante.Art. 6. So competentes para decidir, na escala hierrquica da Administrao Municipal:

    I - o Prefeito;

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  • II - os Secretrios Municipais, os Subprefeitos e o Ouvidor Geral;

    III - os Secretrios-Adjuntos e os Chefes de Gabinete;IV - os Coordenadores e autoridades equiparadas;

    V - os Diretores de Departamento e autoridades equiparadas;

    VI - os Diretores Adjuntos e autoridades equiparadas;VII - os Diretores de Diviso e autoridades equiparadas;

    VIII - os Diretores de Subdiviso e autoridades equiparadas;

    IX - os Chefes de Seo e autoridades equiparadas.

    Art. 7. Ser permitida ao Prefeito, Secretrios Municipais e Subprefeitos, em carter excepcional e pormotivos relevantes devidamente justificados, a avocao temporria de competncia atribuda a rgo ouautoridade hierarquicamente inferiores.

    CAPTULO IVDOS IMPEDIMENTOS E DA SUSPEIOArt. 8. Est absolutamente impedido de atuar no processo administrativo o servidor ou autoridade que:

    I - tenha interesse pessoal, direto ou indireto, na matria;

    II - esteja litigando judicial ou administrativamente com o interessado ou com seu cnjuge ou companheiro;III - tenha funcionado como representante legal, preposto ou mandatrio do interessado.

    Art. 9. O servidor ou autoridade impedido deve abster-se de atuar no processo e comunicar o fato autoridade imediatamente superior, a quem caber designar substituto.

    Pargrafo nico. A omisso do dever de comunicar o impedimento sujeitar o agente pblico aosprocedimentos previstos na legislao municipal vigente, para apurao e punio da falta disciplinarcometida.

    Art. 10. Pode ser argida a suspeio de autoridade ou servidor em caso de amizade ntima ou inimizadenotria em relao a qualquer dos interessados ou respectivos cnjuges, companheiros, parentes e afinsat o terceiro grau.

    Pargrafo nico. O indeferimento de alegao de suspeio poder ser objeto de recurso, sem efeitosuspensivo.

    CAPTULO VDA AUTUAO DO PROCESSOArt. 11. Os requerimentos ou papis que devam ser levados ao conhecimento de autoridade para fins dedeciso sero inicialmente entregues, mediante recibo ou protocolo, a um dos servios de autuao paraserem numerados e autuados.

    1. Para serem recebidos, os requerimentos ou papis devero conter:I - o nome do rgo ou da autoridade administrativa a que so dirigidos;

    II nome, qualificao e endereo completos do interessado, telefone, endereo de correio eletrnico sehouver, nmero do documento de identidade e do CPF, se pessoa fsica, e nmero do CCM e/ou do CNPJ,

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  • se pessoa jurdica;III - o pedido, com exposio dos fatos e de seus fundamentos, podendo ser datilografado, digitado oumanuscrito, neste ltimo caso de forma legvel e em tinta azul ou preta;

    IV - a assinatura do interessado ou de seu procurador devidamente constitudo;

    V - os documentos teis ou indispensveis ao exame do pedido e, quando se tratar de pessoa jurdica,obrigatoriamente uma cpia dos estatutos ou atos constitutivos e, se o caso, da ata de eleio da diretoria;

    VI - outros documentos exigidos em legislao especfica.

    2. Para fins do disposto no inciso V do 1 deste artigo, considera-se documento todo e qualquer tipo depapel ou objeto, oferecido ou no pelo interessado, necessrio ou til instruo do processo. 3. A pessoa jurdica interessada ser representada por quem os seus estatutos ou atos constitutivosdesignarem, e, se no houver designao, por seus diretores.

    4. Quando o interessado, pessoa fsica ou pessoa jurdica, se fizer representar por meio de procurador, orespectivo instrumento de procurao ou mandato com poderes suficientes dever ser autuado juntamentecom os demais documentos que acompanharem o requerimento.

    5. O processo ser autuado sempre em nome do interessado, vedada a sua autuao em nome depessoa diversa, ainda que se trate de representante ou procurador.

    6. As unidades encarregadas da autuao devero observar rigorosamente as regras do SistemaMunicipal de Processos.

    Art. 12. O requerimento que abranja ou envolva tema relativo ao Cdigo de Obras e Edificaes, a sanesadministrativas ou a questes atinentes ao funcionalismo municipal, respeitadas as condies individuais decada pedido, dever ser instrudo, conforme o caso, tambm com os seguintes dados:

    I - endereo do imvel objeto do pedido e nmero do contribuinte no Cadastro Imobilirio (SQL);II - nmero da intimao, do auto de infrao ou da multa aplicada, conforme o caso;

    III - cpia do ltimo holerite ou ficha do cadastro do servidor emitida por unidade de recursos humanos ouequivalente.

    Art. 13. No sero recebidos requerimentos e papis em desacordo com o disposto nos artigos 11 e 12deste decreto e em outras normas regulamentares, assim como os que no atendam a requisitos legais.

    Art. 14. vedado receber requerimentos que abranjam mais de um assunto.Art. 15. Os pedidos com pluralidade de interessados e identidade de contedo e fundamentos podero serformulados em um nico documento, salvo preceito legal em contrrio.

    Pargrafo nico. Na hiptese prevista no caput, devero ser atendidas as disposies constantes do 1do artigo 11 deste decreto e, se for o caso, tambm as do seu artigo 12.

    Art. 16. vedado aos servios de autuao recusar imotivadamente documentos, devendo o servidor indicaros motivos da recusa, orientando o interessado quanto ao suprimento das falhas apontadas, sob pena deresponsabilidade funcional.

    Art. 17. O interessado dever recolher, no ato da entrega do requerimento ou papis para autuao, o preopblico correspondente, quando for o caso.

    Art. 18. As comunicaes internas, tais como ofcios, memorandos, ordens de servios e outros documentosassemelhados, no sero autuados, salvo se tal autuao for absolutamente necessria e solicitada, deforma justificada, pela Chefia de Seo ou autoridade de nvel hierrquico equivalente ou superior.

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  • 1. As comunicaes internas no autuadas, destinadas tramitao em unidades administrativas daAdministrao Municipal Direta, tero cdigo prprio que possibilite o acompanhamento de sua tramitaopor qualquer interessado.

    2. A tramitao a que alude o 1 deste artigo ser obrigatoriamente registrada em sistema especfico,que ser nico e implantado pela Secretaria Municipal de Modernizao, Gesto e Desburocratizao.

    CAPTULO VIDA MOVIMENTAO DO PROCESSOArt. 19. Aps a autuao, o processo ser remetido unidade que deva apreciar o assunto em primeirolugar.

    Pargrafo nico. Quando o requerimento for dirigido a rgo incompetente, este providenciar seuencaminhamento unidade competente.

    Art. 20. A movimentao dos autos pelas diversas unidades administrativas ser obrigatoriamente registradano Sistema Municipal de Processos SIMPROC, nos termos da legislao e normas pertinentes, ficandoexpressamente proibida qualquer outra forma de tramitao.

    1. O processo que constar do SIMPROC na condio em trnsito continuar sendo de responsabilidadeda unidade que o encaminhou, at que a unidade destinatria registre seu recebimento no referidoSistema.

    2. proibida a permanncia do processo na condio em trnsito por prazo superior a 5 (cinco) dias.Art. 21. Cabe s chefias fiscalizar e velar pela correta tramitao dos autos em sua unidade, orientando eexigindo dos servidores que lhe sejam subordinados o cumprimento das normas legais e regulamentaresaplicveis.

    Pargrafo nico. Ao assumir o respectivo cargo, deve a chefia certificar-se da existncia fsica dos autos dosprocessos constantes do relatrio de estoque geral da unidade sob sua responsabilidade.

    Art. 22. Ser obrigatoriamente efetuada por meio da Secretaria Municipal de Modernizao, Gesto eDesburocratizao a remessa de autos:

    I a rgos ou entes integrantes da Administrao Municipal Direta ou Indireta que no estejam integradosao Sistema Municipal de Processos SIMPROC;

    II a rgos ou entes pblicos no integrantes da Administrao Municipal, inclusive nos casos derequisio pelo Poder Judicirio ou pelo Ministrio Pblico.

    Art. 23. A prioridade no andamento dos processos poder ser determinada:

    I - em carter preferencial, no interesse pblico, e de urgncia, pelo Prefeito e seus auxiliares diretosreferidos no artigo 75 da Lei Orgnica do Municpio de So Paulo;

    II - em carter de urgncia, pelas autoridades referidas no inciso I deste artigo, bem como pelos SecretriosAdjuntos, Chefes de Gabinete, Superintendentes, Chefes de Assessorias Tcnicas e Jurdicas, Diretores deDepartamento e autoridades equiparadas.

    Pargrafo nico. Para os fins deste artigo, caracteriza-se a urgncia quando haja iminente risco dedecadncia ou prescrio, de danos Administrao, incolumidade, sade ou segurana dos cidados,ao patrimnio histrico, cultural, artstico, turstico, arquitetnico ou paisagstico, bem como nas hiptesesde atendimento aos prazos legais e judiciais.Art. 24. Os processos em curso perante a Administrao Municipal Direta, nos quais figure interessado ouinterveniente com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos, gozaro de prioridade na tramitao e

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  • respectiva deciso.

    1. O benefcio da tramitao prioritria depende de requerimento do interessado, acompanhado de provada idade mnima prevista, dirigido autoridade competente para decidir o processo administrativo.

    2. No caso de falecimento do requerente, o benefcio se estender a seu cnjuge, companheira oucompanheiro, em unio estvel, desde que tenham a idade mnima de 60 (sessenta) anos. 3. Dever constar da capa dos autos e do SIMPROC registro de que se trata de processo com tramitaoprioritria.

    4. O disposto neste artigo aplica-se tambm s autarquias, fundaes, empresas pblicas, sociedadesde economia mista e outras entidades integrantes da Administrao Indireta dotadas de personalidadejurdica.Art. 25. vedada a tramitao de processo administrativo na condio de acompanhante de outro, excetona hiptese em que o primeiro deva servir de subsdio deciso do segundo e no seja recomendvel ouconveniente a extrao de cpia integral ou parcial de um para instruir o outro.

    Pargrafo nico. No sendo recomendvel ou conveniente a adoo da providncia referida na parte finaldo caput deste artigo, a tramitao de processo na condio de acompanhante de outro dar-se- com aobservncia das seguintes regras:

    I - em nenhuma hiptese ser admitida a tramitao, na condio de acompanhante, de processo solicitadopor emprstimo ao Arquivo Central;

    II - a tramitao de processo na condio de acompanhante dever ser justificada pelo servidor que arecomendar;

    III - durante a tramitao de processos acompanhantes, o servidor que nele se manifestar ou prestarinformaes dever, obrigatoriamente, justificar, no processo principal, a necessidade da continuidade datramitao conjunta;IV - o nmero do processo acompanhante ser registrado em todas as cotas, informaes, pareceres,encaminhamentos e manifestaes do processo principal e servir de referncia em todas as unidades poronde tramitar nessa condio;

    V - a condio de acompanhante ser registrada tambm no respectivo processo e desse registro constaro nmero do processo principal;

    VI - cessada a tramitao conjunta, ser lanado, obrigatoriamente, no processo principal e noacompanhante, o registro da desvinculao contendo o nmero dos respectivos processos.

    Art. 26. vedado ao requerente, aos servidores pblicos e a quaisquer interessados lanar, nas cotas,informaes, pareceres, encaminhamentos, manifestaes e documentos dos autos, notas, frases,palavras, apontamentos, comentrios, anotaes ou grifos.

    Pargrafo nico. Ser apurada a responsabilidade funcional do servidor que incorrer na proibio previstaneste artigo.

    CAPTULO VIIDA JUNTADA DE FOLHAS E DOCUMENTOS

    Art. 27. As cotas, informaes, pareceres, encaminhamentos, termos e manifestaes em geral por partedos servidores pblicos, nos autos do processo administrativo, sero datados e pessoalmente assinadospor seu autor, devidamente identificado, e lanados em impresso oficial, denominado folha de informao.

    Pargrafo nico. Da folha de informao constar obrigatoriamente o nmero do processo de que faaparte.

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  • Art. 28. A prtica de atos necessrios elaborao de expedientes, formao e regularizao de processos,inclusive juntada de folhas e documentos, privativa de servidores pblicos.Art. 29. A juno de folha de informao e de documentos obedecer numerao sequencial ecronolgica, dela devendo constar a rubrica e a identificao do servidor responsvel pela sua efetivao,nos campos impressos no cabealho e no rodap do verso da folha anterior.

    Art. 30. A juno de documentos obedecer ordem de sua apresentao e ser precedida do respectivotermo de juntada.Pargrafo nico. Cuidando-se de documento sob a forma de coisa ou objeto, dever constar do respectivotermo a sua descrio completa e a assinatura de quem o tenha apresentado.

    Art. 31. As unidades que, ao receberem o processo, constatarem ausncia de folhas ou irregularidade nasua paginao, devero devolv-lo de imediato unidade remetente para a necessria correo.

    1. Excepcionalmente, a critrio da chefia, poder ser recebido processo com irregularidade de paginao,quando sua tramitao requerer urgncia, cabendo ao servidor responsvel pelo recebimento certificar nosautos as irregularidades constatadas.

    2. Na hiptese do 1 deste artigo, antes de ser arquivado, o processo dever ser restitudo unidadena qual a irregularidade tenha ocorrido, a fim de que sejam providenciadas s necessrias regularizaes.Art. 32. de responsabilidade da respectiva chefia a regularizao de pginas de processos, cujaassinatura e carimbo sejam de servidores afastados, licenciados, transferidos, aposentados, falecidos e dosque tenham se desligado do servio pblico municipal.

    Art. 33. Verificado o erro de paginao, o nmero correto e a assinatura do servidor responsvel pelacorreo devero ser apostos ao lado do nmero incorreto.

    Pargrafo nico. proibido escrever sobre o nmero anterior (incorreto) ou utilizar corretivo.Art. 34. Sero estabelecidos em portaria da Secretaria Municipal de Modernizao, Gesto eDesburocratizao:

    I - o formato e as caractersticas da folha de informao, bem como os dados do processo que dela devamconstar obrigatoriamente;

    II - a forma de identificao dos servidores que prestam informao e realizam juno de folhas edocumentos no processo;

    III - o nmero mximo de folhas dos autos do processo, a partir do qual dever ser constitudo novo volume;

    IV - a forma e as condies a serem observadas para o cancelamento de processo autuado indevidamente.

    Pargrafo nico. Na hiptese do inciso III do caput, dever ser prevista a possibilidade de constituio denovo volume a partir de nmero de folhas inferior ao mximo estabelecido, quando forem juntadosdocumentos que aumentem excessivamente a espessura do processo, tais como plantas, prospectos,mapas, peas grficas e outros da espcie, atendo-se ao princpio da razoabilidade e ao bom senso.

    CAPTULO VIIIDA VISTA

    Art. 35. O interessado tem direito de ter vista do processo administrativo e de obter certides ou cpiasreprogrficas dos dados e documentos que o integram, ressalvados os protegidos por sigilo, nos termos daConstituio Federal.

    1. O pedido de certido obedecer ao disposto no Captulo XI deste decreto.

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  • 2. O pedido de vista de processos encerrados obedecer s normas que forem baixadas na forma dodisposto no artigo 111 deste decreto.

    Art. 36. A vista de processos no protegidos por sigilo ser tambm concedida a terceiros, desde que, norespectivo requerimento, seja declarada e justificada a necessidade de seu conhecimento para a defesa deinteresse difuso, direito prprio ou coletivo ou para esclarecimento de situao de interesse pessoal dorequerente.

    Art. 37. O pedido de vista dever ser formalizado em requerimento prprio e dirigido chefia da unidade naqual se encontre o processo.

    1. Tratando-se de representao, dever ser apresentada e juntada a respectiva procurao. 2. So competentes para autorizar a vista o chefe da unidade na qual se encontrar o processo ou, na suafalta, a autoridade de nvel hierarquicamente igual ou superior.

    3. O requerente ter o prazo de 5 (cinco) dias teis para proceder vista do processo, a partir dodeferimento, ressalvados prazos especficos previstos em lei ou neste decreto.

    4. O indeferimento de pedido de vista ser devidamente justificado, dele cabendo interposio de recursonos termos deste decreto.

    Art. 38. Ao advogado ser permitida a vista de processos administrativos independentemente daapresentao de instrumento de procurao, desde que exiba o respectivo documento de identidadeprofissional, exceto se a matria estiver sujeita a sigilo.Art. 39. A vista de autos, em qualquer das hipteses previstas neste Captulo, dar-se- sob o controle deservidor municipal no recinto da prpria unidade na qual se encontrem.

    Pargrafo nico. O interessado poder tomar apontamentos e, mediante requerimento:

    I - fotografar ou escanear os autos do processo, por meios prprios, sendo absolutamente vedados odesmonte, pelo interessado, dos volumes e a retirada de folhas, peas ou documentos deles integrantes;

    II - obter cpias reprogrficas dos autos do processo, desde que pago o preo pblico correspondente,quando for o caso.

    CAPTULO IXDA RETIRADA

    Art. 40. Os autos de processo administrativo somente podero ser retirados da respectiva unidade em quese encontrem por advogado com poderes especiais para representao da parte interessada, nas hiptesese prazos fixados em lei para sua manifestao.

    1. Sendo o prazo comum s partes, fica vedada a retirada dos autos. 2. vedada a retirada dos autos quando se tratar de assunto sigiloso, bem como quando neles existiremdocumentos, originais ou cpias, de difcil restaurao, ou quando ocorrer circunstncia relevante quejustifique a sua permanncia na unidade, reconhecida pela autoridade competente em despacho motivado. 3. No ser permitida a retirada dos autos para atendimento de convocao expedida nos termos doartigo 56 deste decreto.

    4. Na ausncia de prazo legal ou regulamentar especfico, a retirada dos autos ser autorizada peloprazo de 5 (cinco) dias corridos, vedada sua prorrogao. 5. Examinados o documento de identidade profissional do advogado e a procurao que lhe foioutorgada pelo interessado, a qual ficar retida para posterior juntada aos autos, estes ser-lhe-o entregues

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  • mediante carga em livro prprio, na forma e condies estabelecidas nas normas a que se refere o artigo111 deste decreto, neles registrando-se a data da sua retirada e, oportunamente, a da sua devoluo.

    Art. 41. Decorrido o prazo de que trata o 4 do artigo 40 deste decreto sem a devoluo dos autosretirados, o advogado responsvel ser intimado pelo Dirio Oficial da Cidade a devolv-los em 24 (vinte equatro) horas, sob pena de adoo das medidas judiciais cabveis. 1. Desatendido o prazo de que trata o caput, a critrio da chefia da unidade, os autos podero sercobrados mais uma vez, por meio de telefone, fac-smile ou mensagem eletrnica, para devoluo em 24(vinte e quatro) horas. 2. Decorrido o prazo previsto no caput ou no 1 deste artigo, sem a devoluo dos autos, a chefia daunidade representar Seo local da Ordem dos Advogados do Brasil, para fins de instaurao deprocedimento disciplinar.

    3. A representao a que se refere 2 deste artigo atender a modelo padronizado pela ProcuradoriaGeral do Municpio.

    4. No ser deferida nova retirada dos autos, at o fim do processo, ao advogado que tiver dado causa,por duas vezes, providncia prevista no 2 deste artigo. 5. Ao advogado punido com suspenso do exerccio profissional, pela Ordem dos Advogados do Brasil, vedada a atuao, vista ou retirada de autos de processo administrativo pelo prazo de durao dapenalidade cominada.

    6. Decorridos 15 (quinze) dias da comunicao de que trata o 2 deste artigo sem a devoluo dosautos, a chefia da unidade dar cincia fundamentada do ocorrido Procuradoria Geral do Municpio, paraque sejam tomadas as medidas judiciais necessrias recuperao da posse dos autos no restitudos,bem como para que adote, quando for o caso, as providncias necessrias instaurao da ao penalcabvel.

    CAPTULO XDO DESENTRANHAMENTO

    Art. 42. Poder ser requerido o desentranhamento de documento juntado aos autos de processo ativo,devendo o respectivo requerimento ser:

    I - devidamente fundamentado e assinado pelo interessado que tiver apresentado o documento pretendido,ou por procurador com poderes suficientes, acompanhado dos documentos referidos nos 3 e 4 doartigo 11 deste decreto;

    II - dirigido chefia da unidade competente para a deciso do processo administrativo, dele constando adiscriminao ou descrio do documento, as folhas em que esto juntados aos autos, bem como o motivodo desentranhamento pleiteado;

    III - apreciado no prazo de 15 (quinze) dias, em deciso motivada, proferida nos prprios autos dos quaisconstar o documento.

    Art. 43. Deferido o desentranhamento e notificado o interessado, ser elaborado e juntado aos autos ocompetente termo de desentranhamento, contendo o motivo, a discriminao ou descrio do documento, orespectivo nmero de folhas, bem como o destino dado ao documento desentranhado.

    Pargrafo nico. Tratando-se de documento sob a forma de papel, ser ele substitudo por cpiareprogrfica, pela unidade responsvel pelo desentranhamento, sem numerao, salvo se j existir cpianos autos, circunstncia que ser informada no respectivo termo de desentranhamento.

    Art. 44. A entrega ou restituio de qualquer documento ser feita mediante termo de recebimento juntadoaos autos do processo, firmado pelo interessado que o tenha apresentado ou por seu representante legalou, ainda, pelo mandatrio, conforme o caso.

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  • Art. 45. Quando a ausncia do documento for prejudicial ao andamento processual, prova dos fatos, deciso do processo ou aos interesses do Municpio, o desentranhamento dever ser motivadamenteindeferido, fornecendo-se cpia ao interessado, salvo quando se tratar de documento sob forma de coisa ouobjeto.Art. 46. As normas a que alude o artigo 111 deste decreto estabelecero instrues para odesentranhamento de documentos:

    I - constantes de autos de processo encerrado;

    II - cujo pedido seja feito por servidor ou unidade da Administrao.CAPTULO XIDAS CERTIDESArt. 47. A pessoa fsica ou jurdica tem o direito de requerer certido, pedir informaes ou solicitar cpiareprogrfica junto aos rgos da Administrao Municipal, Direta ou Indireta, para a defesa de direitos eesclarecimentos de situaes de interesse pessoal, mediante requerimento que atenda ao disposto noartigo 50 deste decreto, independentemente de pagamento.

    1. Tambm sero gratuitas as certides:I - destinadas instruo de ao popular, de ao civil pblica ou de qualquer outro tipo de medida judicialou administrativa que tenha por escopo a defesa do patrimnio pblico;

    II - requeridas pelos rgos pblicos federais, estaduais e municipais, conforme dispuser a legislaoespecfica;

    III nos demais casos expressamente previstos na legislao em vigor.

    2. As certides que no se enquadrem nas situaes previstas no caput e no 1 deste artigo serofornecidas mediante o pagamento do preo pblico correspondente.

    Art. 48. As certides sero expedidas sob a forma de breve relato ou inteiro teor, ou mediante cpiareprogrfica, meio eletrnico, ou por sistema de processamento de dados ou Internet, no prazoimprorrogvel de 15 (quinze) dias, contado da data de entrada do pedido no protocolo na unidade, salvo sefixado prazo distinto em legislao especfica.

    Art. 49. No so certificveis:

    I - textos legais e atos normativos municipais;

    II - documentos oriundos de rgos estranhos Administrao Municipal;

    III - declaraes prestadas por servidor ou muncipe para produzir efeitos na Administrao Municipal;

    IV - informaes internas, clculos, relatrios, manifestaes e pareceres que no tenham servido de basepara a tomada de deciso;

    V - documentos sigilosos e os que representem violao de vida privada, intimidade, honra ou imagem deterceiros;

    VI - documentos consistentes em cpias reprogrficas.

    Art. 50. O requerimento de certido dever ser fundamentado, apontar o legtimo interesse do requerente ea sua finalidade, incumbindo sua deciso autoridade competente para apreciar a matria ou que disponhados elementos necessrios ao atendimento do pedido.

    1. Ao requerimento devero ser juntados, pelo interessado, os documentos mencionados nos 3 e 4

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  • do artigo 11 deste decreto, quando for o caso.

    2. Havendo dvida, a competncia ser fixada, em cada Secretaria, Subprefeitura ou rgo equiparado,por ato do respectivo titular.

    3. Os casos que envolvam a participao de mais de uma unidade de diferentes Secretarias,Subprefeituras ou rgos equiparados, ser competente para expedir a certido a unidade que atuar porltimo.

    4. A autoridade competente analisar a legitimidade, o interesse e a finalidade indicados norequerimento, bem como se a matria certificvel, deferindo ou no o pedido, em ato fundamentado.

    Art. 51. Quando o pedido de certido referir-se a matria sub judice, dever ser colhida a prviamanifestao do Departamento da Procuradoria Geral do Municpio incumbido da ao judicial.Art. 52. As certides ou atestados de capacidade tcnica relativos a obras ou servios executados porpessoas jurdicas de direito privado sero emitidos pela unidade responsvel pela aceitao da obra ouservio.

    Art. 53. Os pedidos de certido relativos a processo e a elementos neles contidos sero processados edecididos nos prprios autos do processo ativo a que se refiram, procedendo-se sua autuao nos demaiscasos.

    Pargrafo nico. A deciso ser devidamente motivada, vista dos elementos, pareceres e demaisinformaes constantes dos autos.

    Art. 54. Os pareceres, manifestaes de carter opinativo e as decises ou deliberaes coletivas deveroser fornecidos integralmente, incluindo as manifestaes divergentes e a aprovao da autoridadecompetente, quando for o caso, ainda que no tenham sido requeridos pelo interessado.

    Art. 55. Alm das certides sobre matria de sua competncia, cabe Secretaria Municipal deModernizao, Gesto e Desburocratizao decidir os pedidos e emitir as respectivas certides, quando setratar de processos arquivados.

    CAPTULO XIIDA CONVOCAO DE INTERESSADOSArt. 56. A convocao do interessado para complementao de documentos, correo de dados,esclarecimentos ou cumprimento de qualquer ato essencial ao andamento do processo ser determinadapela autoridade, observadas as seguintes regras:

    I - a convocao ser realizada por via telefnica, transmisso de fac-smile, correspondncia ou por correioeletrnico, com pelo menos 10 (dez) dias de antecedncia da data designada para o comparecimento dointeressado, devendo constar sucintamente o objetivo da convocao;II - no atendida a convocao realizada na forma prevista no inciso I do caput deste artigo, o interessadoser convocado por meio do Dirio Oficial da Cidade, assinalando-lhe o prazo de 5 (cinco) dias paracumprimento, sob pena de indeferimento do pedido por abandono;

    III - o despacho decisrio de indeferimento ser publicado no Dirio Oficial da Cidade e dele caber recursono prazo de 15 (quinze) dias.Pargrafo nico. Os atos referidos neste artigo sero registrados nos autos do respectivo processoadministrativo.

    CAPTULO XIIIDA INSTRUO E DESPACHO

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  • Art. 57. Sero juntados aos autos, quando for o caso, dentre outros, os seguintes pronunciamentos:I - informaes instrutrias: consistentes em dados resultantes de levantamentos realizados para oesclarecimento da matria objeto de exame no processo;II - pareceres: contendo anlise conclusiva, elaborada por servidor qualificado, sobre aspectos pertinentesao assunto tratado no processo e que se destinem a fundamentar sua deciso;

    III - atas de reunio: contendo relatrio e anlise de questes suscitadas no processo, elaborados emreunio conjunta, na forma do 2 do artigo 62 e por comisses ou grupos de trabalho, com as decorrentesrecomendaes;

    IV - determinaes: atos emanados de autoridade competente, ordenando a adoo de medidasnecessrias ao andamento e deciso do processo;

    V - despachos: atos exarados por autoridade competente para concluir e decidir a matria tratada noprocesso.

    Pargrafo nico. Os pronunciamentos, encaminhamentos e os atos em geral do processo sero:

    I - escritos em vernculo, admitidas as formas informatizada, manuscrita, desde que legvel, oudatilogrfica, em cor escura e indelvel;

    II - datados e assinados pelo interessado, pelo agente pblico ou pela autoridade, sem entrelinhas eespaos em branco, salvo se inutilizados, bem como sem emendas ou rasuras, exceto se foremexpressamente ressalvadas;

    III - realizados em dias teis, no horrio de funcionamento da unidade, salvo se praticados em dias deplanto.

    Art. 58. As atividades destinadas a averiguar e comprovar os elementos necessrios tomada de decisosero realizadas mediante impulso do rgo responsvel pelo processo ou mediante requerimento dosinteressados.

    Art. 59. So inadmissveis no processo administrativo as provas obtidas por meios ilcitos.

    Art. 60. O efeito probante de documentos eletrnicos depender do atendimento s disposies dos incisosI a VI do artigo 49 da Lei 14.141, de 2006, e sua regulamentao especfica.

    Art. 61. Previamente deciso, poder ser realizada audincia pblica para debates sobre a matria deinteresse coletivo, sem prejuzo da participao dos muncipes por outros meios legalmente reconhecidos.Art. 62. Os pronunciamentos sero lanados nos autos de forma clara e precisa, devendo ser evitada toda equalquer movimentao dispensvel.

    1. Para o levantamento de dados necessrios produo de informaes instrutrias, podero serutilizados formulrios padronizados ou comunicaes internas, que ulteriormente sero includos noprocesso.

    2. Sempre que possvel, a instruo do processo ser realizada mediante reunio conjunta, com aparticipao dos rgos competentes, lavrando-se a respectiva ata para posterior juntada aos autos doprocesso.

    3. As determinaes somente sero publicadas quando tiverem que ser levadas a conhecimento dosinteressados.

    Art. 63. Cabe ao interessado a prova dos fatos que tenha alegado, sem prejuzo do dever atribudo ao rgocompetente para a instruo do processo.

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  • Art. 64. Havendo a necessidade de instruir o processo com elementos disponveis na prpria AdministraoMunicipal, o rgo competente prover, de ofcio, a sua obteno.

    Art. 65. Em caso de risco iminente sade ou integridade de pessoas e bens, a Administrao Pblicapoder, motivadamente, adotar providncias acauteladoras sem a prvia manifestao do interessado.

    Art. 66. A responsabilidade pela guarda de autos administrativos, controle de andamento e dospronunciamentos cabe chefia da unidade em que se encontrem.

    1. Os pronunciamentos em geral, elaborados por quaisquer agentes pblicos, envolvem aresponsabilidade direta dos seus signatrios, sem prejuzo da especfica responsabilidade da respectivachefia quanto aos seguintes aspectos:

    I - nos casos de informaes instrutrias, a chefia responder pela qualificao do servidor incumbido deprest-las;

    II - nos casos de parecer que instrua o processo a ser remetido a outra unidade, a chefia promover a suajuntada aos autos e, em seguida, emitir a sua concordncia com ele ou, se dele discordar, emitirpronunciamento que expresse sua opinio;

    III - eventual omisso de manifestao da chefia ser considerada como expresso de sua concordnciacom o parecer juntado ao processo. 2. No sero consignados no processo os simples encaminhamentos dentro da unidade.Art. 67. Os atos do processo administrativo no dependem de forma determinada, exceto quando a leiexpressamente a exigir.

    1. A autenticao de documentos exigidos em cpia poder ser feita por servidor pblico do respectivorgo administrativo.

    2. Inexistindo disposio especfica, os atos do processo devem ser praticados no prazo de 5 (cinco) diasteis, podendo, mediante justificativa, ser prorrogado.Art. 68. Uma vez concluda a instruo do processo administrativo, a autoridade competente dever decidirno prazo de 15 (quinze) dias, permitida a prorrogao devidamente justificada. 1. As decises sero motivadas, com indicao clara e precisa dos fatos e fundamentos jurdicosrespectivos, todos atinentes matria de que trata o processo.

    2. Considera-se atendido o requisito da fundamentao quando o despacho decisrio adotarexpressamente, como razo de decidir, pareceres ou informaes juntados aos autos administrativos. 3. A fundamentao e a publicidade so requisitos essenciais do despacho decisrio.Art. 69. A desistncia do interessado, mediante manifestao escrita, no impede a continuidade doprocesso se o interesse pblico, devidamente justificado, o exigir.Pargrafo nico. No caso de pluralidade de interessados, a desistncia de qualquer um deles noprejudicar os demais.Art. 70. O pedido formulado dever ser declarado prejudicado quando o processo exaurir a sua finalidadeou perder o seu objeto.Art. 71. O despacho decisrio publicado no Dirio Oficial da Cidade dever ser imediatamente cumprido, demodo a evitar iminente risco de decadncia, prescrio ou danos Administrao Pblica ou coletividade,salvo se contra ele for interposto recurso com efeito suspensivo, na forma do 1 do artigo 72 destedecreto.

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  • CAPTULO XIVDOS RECURSOS

    Art. 72. Do despacho decisrio caber um nico recurso, dirigido autoridade imediatamente superior, noprazo de 15 (quinze) dias. 1. O recurso ser recebido no efeito meramente devolutivo, salvo quando:I - houver previso legal ou regulamentar que lhe atribua efeito suspensivo;

    II - for relevante o fundamento recursal e da execuo imediata do despacho decisrio puder resultar aineficcia da deciso final, caso o recurso venha a ser provido.

    2. Na hiptese do inciso II do 1 deste artigo, incumbe ao recorrente requerer, fundamentadamente, empetio anexa ao recurso, a concesso do efeito suspensivo.

    3. Os recursos dotados de efeito suspensivo sero juntados aos autos em que proferida a decisorecorrida e, nessa hiptese, o recorrente indicar, obrigatoriamente, o nmero do respectivo processoautuado ou expediente.

    4. O recurso no dotado de efeito suspensivo ser, tambm, juntado ao processo em que proferida adeciso recorrida, salvo quando esta deva ser cumprida imediatamente, nos termos do artigo 71 destedecreto, caso em que o recurso ser autuado, transladando-se para os autos recursais as cpiasnecessrias dos autos de origem.

    5. A deciso proferida em grau de recurso, bem como a deciso do Prefeito na hiptese do artigo 8deste decreto, encerram definitivamente a instncia administrativa.

    Art. 73. Tm legitimidade para recorrer os interessados definidos no artigo 3 deste decreto.

    Art. 74. Quando dois ou mais pedidos se exclurem mutuamente, sero eles apreciados obrigatoriamenteem conjunto.Art. 75. O recurso no ser conhecido quando interposto:

    I - fora do prazo;

    II - por quem no seja legitimado;III - aps o encerramento da instncia administrativa.

    Art. 76. Os prazos so expressos em dias e contados de forma contnua.

    1. Contam-se os prazos a partir da data da publicao da determinao ou do despacho decisrio noDirio Oficial da Cidade, excluindo-se o dia do incio e incluindo-se o do fim.

    2. Nenhum prazo ter incio em dia em que no houver expediente normal. 3. O vencimento do prazo que cair em dia em que no houver expediente normal fica prorrogado at oprimeiro dia til seguinte.

    4. Salvo motivo de fora maior devidamente reconhecido nos autos pela autoridade competente, osprazos processuais no se suspendem.

    5. De todas as publicaes no Dirio Oficial da Cidade, relativas ao processo administrativo, deveroconstar os nomes dos interessados e, quando existirem, tambm os nomes de seus respectivos advogados.

    CAPTULO XV

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  • DO ARQUIVAMENTO

    Art. 77. Os autos de processo administrativo somente sero arquivados por determinao da autoridade,depois de terem sido adotadas as providncias pertinentes ao cumprimento da deciso respectiva,observadas as instrues baixadas na forma do artigo 111 deste decreto, inclusive quanto verificao desua integridade, quantidade de folhas e regularidade das junes respectivas.Art. 78. Os autos de processo arquivado sero conservados com estrita observncia das disposies doDecreto n 42.431, de 25 de setembro de 2002, e das demais normas aplicveis.

    CAPTULO XVIDA NOVA TRAMITAO DE PROCESSOS ARQUIVADOSArt. 79. Os autos de processo administrativo somente sero desarquivados mediante solicitaodevidamente justificada de agentes pblicos ocupantes de cargo de chefia ou de nvel hierrquico igual ousuperior, nos seguintes casos:

    I - para consulta ou instruo de outros processos ou expedientes cujo exame dependa de subsdioscontidos no processo arquivado;

    II - para atendimento de requisies do Poder Judicirio, de rgos de Segurana Pblica, do Tribunal deContas do Municpio e em outros casos previstos em lei ou regulamento.

    1. Os autos retirados devero ser devolvidos no prazo mximo de 90 (noventa) dias, cabendo aresponsabilidade pela guarda e controle do andamento do processo encerrado ao respectivo destinatrio.

    2. No interesse do servio, ser permitido a servidores, devidamente autorizados pelas respectivaschefias, o exame de autos arquivados nas dependncias da unidade incumbida do arquivo.

    3. Para evitar desnecessria movimentao de autos arquivados, podero ser juntadas peasreprogrficas aos autos do processo ativo.

    Art. 80. Ficam proibidas a insero de qualquer cota e a aposio de carimbo em processo encerrado, bemcomo o seu encaminhamento, aps o respectivo termo de encerramento.

    Pargrafo nico. O disposto no caput deste artigo no se aplica ao Tribunal de Contas do Municpio deSo Paulo, que poder, na hiptese de requisio de processos encerrados para anlise e julgamento, aporcarimbo com informao de devoluo, data e nmero da pgina do Dirio Oficial da Cidade da decisoproferida.

    Art. 81. Quando houver necessidade de novo despacho decisrio, o processo dever ser reativado, nostermos das instrues baixadas na forma do artigo 111 deste decreto.

    Art. 82. No ser autorizada a reativao de processo administrativo encerrado apenas para juno dedocumentos.

    Pargrafo nico. As unidades que possuam documentos que devam ser juntados a autos arquivadosdevero encaminh-los unidade incumbida do arquivo, cuja chefia autorizar e providenciar, em carterexcepcional, sua juno.CAPTULO XVIIDA APLICAO DAS SANESArt. 83. Nos processos cujas decises possam resultar na aplicao de sanes, sero sempreassegurados o contraditrio e o exerccio do direito ampla defesa, garantindo-se ao interessado aproduo de provas, apresentao de alegaes finais e interposio de recurso.

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  • Art. 84. No procedimento sancionatrio, sero observadas, salvo legislao especfica, as seguintes regras:

    I - constatada a infrao administrativa, a autoridade competente indicar os fatos e o fundamento legal dasano correspondente;

    II - o infrator ou responsvel ser intimado para, em 15 (quinze) dias, oferecer a sua defesa e indicar asprovas que pretende produzir;

    III - caso haja requerimento para a produo de provas, a autoridade apreciar a sua pertinncia emdespacho motivado;

    IV - o infrator ser intimado para manifestar-se em 5 (cinco) dias sobre os novos documentos juntados;V - a deciso, devidamente motivada, ser proferida no prazo mximo de 10 (dez) dias, contado do trminoda instruo;

    VI - se o infrator cometer, simultaneamente, duas ou mais infraes, ser-lhe-o aplicadas, cumulativamente,as sanes a elas cominadas.

    1. No despacho proferido nos termos do inciso III deste artigo, dever ser fixado prazo razovel, nosuperior a 15 (quinze) dias, para a produo das provas deferidas. 2. Decorrido o prazo previsto no 1 deste artigo, a autoridade declarar encerrada a instruo,intimando o infrator para oferecer suas alegaes finais, em 10 (dez) dias, aps o que proferir a suadeciso.

    Art. 85. Quando se tratar de infraes administrativas que possam resultar na aplicao de pena de carterpecunirio no contratual, bem como naquelas que possam acarretar risco sade, segurana e integridade fsica de pessoas e bens, o direito ampla defesa ser exercido aps a imposio dapenalidade.

    CAPTULO XVIIIDIRETRIZES GERAIS

    Art. 86. Cabe Secretaria Municipal de Modernizao, Gesto e Desburocratizao a gerncia emanuteno do Sistema Municipal de Processos SIMPROC, sendo responsvel pela expedio denormas disciplinadoras, registro de informaes e manuteno de tabelas, bem como a superviso geral dasua execuo pelas unidades administrativas.

    Pargrafo nico. Compete especialmente Secretaria Municipal de Modernizao, Gesto eDesburocratizao:

    I - orientar as unidades administrativas a respeito de questes em geral, pertinentes a processos;

    II - informar aos interessados em geral a localizao de autos de processos administrativos;

    III - zelar pelo acervo de autos de processos arquivados.

    Art. 87. Incumbe chefia da unidade na qual tramita o processo zelar pela observncia das normasaplicveis, adotando as providncias cabveis para apurao de responsabilidade, sempre que constatarirregularidades na organizao e andamento dos autos respectivos, dentre as quais a prtica dos seguintesatos:

    I - adulterao de documentos, processos, termos, arquivos eletrnicos, livros e assentamentos;

    II - elaborao de despachos, pareceres e informaes eivados de m f, erro manifesto ou evidenteinsuficincia;

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  • III - atraso, desdia, protelao ou negligncia na prtica de qualquer ato atinente ao andamento de papis;

    IV - comentrios e divulgao, dentro e fora da repartio, a respeito de informaes, pareceres edespachos exarados nos processos;

    V - divulgao de despachos, pareceres e informaes;

    VI - descortesia na linguagem dos despachos, pareceres e informaes;

    VII - retirada de documentos juntados aos autos, entrega de autos e concesso de vista, sem a observnciadas normas aplicveis e fora das hipteses permitidas.

    Pargrafo nico. Cabe Secretaria Municipal de Modernizao, Gesto e Desburocratizao a adoo dasprovidncias cabveis quanto s irregularidades constatadas em autos de processos encerrados.

    Art. 88. As irregularidades e atos referidos no artigo 87 deste decreto, praticados por servidores municipais,sero apurados e punidos na forma das disposies estatutrias e legais aplicveis.

    Art. 89. Os signatrios respondem pelas informaes, pareceres e despachos constantes dos processosadministrativos, implicando, de modo absoluto, na responsabilizao funcional, civil e criminal, quando for ocaso, na forma da legislao em vigor.

    Art. 90. Os processos administrativos solicitados ou requisitados para fins de consulta ou para instruiratividade fiscalizatria devero ser devolvidos unidade de origem no prazo mximo de 10 (dez) dias teis,contados da data em que deram entrada na unidade solicitante ou requisitante.

    1. Necessitando de tempo maior, a unidade solicitante ou requisitante dever providenciar cpiareprogrfica das peas que entender pertinentes, devolvendo o processo administrativo unidade deorigem no prazo estabelecido no "caput" deste artigo.

    2. Excetuam-se do disposto no "caput" deste artigo os processos administrativos solicitados pelaProcuradoria Geral do Municpio e pela Secretaria Municipal dos Negcios Jurdicos, para instruo deaes judiciais, devendo, entretanto, ser devolvidos no menor prazo possvel, com eventual indicao demedidas administrativas cuja adoo se faa necessria.TTULO IIDO FORMULRIO PADRONIZADOArt. 91. Formulrio padronizado o documento constitudo por requerimento cujo exame e deciso obedecea normas preestabelecidas.

    1. O formulrio padronizado e as instrues para sua utilizao sero aprovados por portaria dosSecretrios Municipais, Subprefeitos e autoridades equiparadas.

    2. Os rgos e unidades administrativas devero analisar os assuntos de sua competncia, verificandoaqueles que podem ser apreciados por meio de requerimentos, providenciando a elaborao do respectivoformulrio padronizado e as instrues para sua utilizao.

    Art. 92. A movimentao do formulrio padronizado obedecer sequncia da tramitao prevista noprprio formulrio.

    Art. 93. Os formulrios padronizados no devem ser autuados.

    Art. 94. Servios administrativos e de pessoal sero tratados preferencialmente por meio de formulriospadronizados.

    Art. 95. Aplicam-se ao formulrio padronizado, no que couber, as normas previstas neste decreto para oprocesso administrativo.

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  • TTULO IIIDA COMUNICAO INTERNAArt. 96. A comunicao interna consiste em documento especfico para veicular atos, comunicaes oucorrespondncia da Administrao Municipal, tais como memorandos e ofcios, os quais, no seuencerramento, podero:

    I - integrar os assentamentos de pronturios, quando envolverem assunto relativo a situao funcional deservidor municipal;

    II - ser juntados a processo administrativo, quando fizerem parte integrante do assunto ali tratado;III - ser arquivados na unidade de origem pelo prazo de 1 (um) ano e, aps, destrudos.Art. 97. Para as comunicaes internas insuscetveis de estabelecimento de rotinas, sero utilizadosformulrios padronizados que contemplem, no mnimo, o registro de sua movimentao sucessiva, desde aorigem at o encerramento respectivo.

    Art. 98. Aplicam-se comunicao interna, no que couber, as normas previstas neste decreto para oprocesso administrativo.

    TTULO IVDA OPERAO DO SISTEMA MUNICIPAL DE PROCESSOS SIMPROCArt. 99. A gesto do Sistema Municipal de Processos SIMPROC ser exercida pela Coordenadoria deGoverno Eletrnico e Tecnologia da Informao e Comunicao - CGETIC, da Secretaria Municipal deModernizao, Gesto e Desburocratizao, por meio da Diviso Tcnica de Processos Municipais,dividindo-se os usurios das demais unidades nos seguintes nveis de segurana:

    I - Operadores Mestres: servidores com acesso irrestrito, aos quais incumbem o suporte geral aos usurios,a manuteno de tabelas e programas, a confeco de relatrios e a capacitao dos usurios a respeito daoperao do Sistema;

    II - Operadores Submestres: servidores lotados em unidades at o nvel de Departamento ou Subprefeitura,sendo no mnimo 2 (dois) por unidade, aos quais incumbem o primeiro suporte aos usurios e o controle eordenamento dos processos que se encontrem em sua unidade;

    III - Operadores: todos os usurios do SIMPROC, aos quais permitido acesso somente aos itens relativos pesquisa e consultas, aos itens de tramitao, aos itens de autuao de processos e aos itens desubtramitao, a critrio da chefia da unidade.

    1. Os Operadores Submestres tero todo o acesso necessrio para o exerccio de suas funes e sereportaro operacionalmente ao Operador Mestre.

    2. Os Operadores se reportaro operacionalmente ao Operador Submestre, devendo zelar pela suasenha de acesso, vedado o seu emprstimo.

    3. A chefia da unidade dever indicar, dentre os Operadores com acesso autuao, um para ter acessoaos itens de correo do cadastro do processo do muncipe ou, eventualmente, excluir do SIMPROCnmeros de processos gerados desnecessariamente.

    TTULO VDA COMISSO PERMANENTE DE PROCESSOS EXTRAVIADOSArt. 100. A Coordenadoria de Governo Eletrnico e Tecnologia da Informao e Comunicao - CGETIC, daSecretaria Municipal de Modernizao, Gesto e Desburocratizao, responsvel pela formao e

    Prefeitura da Cidade de So Paulo 11/01/2014 12:40

    http://www3.prefeitura.sp.gov.br/cadlem/secretarias/negocios_juridicos/cadlem/integra.asp?alt=14082010D 517140000

  • coordenao da Comisso Permanente de Processos Extraviados - CPPE e pela execuo de todas asdiligncias necessrias junto s unidades municipais, visando subsidiar as deliberaes do colegiadoquanto declarao de extravio.

    Art. 101. A Comisso Permanente de Processos Extraviados - CPPE ter poderes para:

    I - contatar diretamente servidores at o nvel de Chefe de Gabinete de Secretarias, Subprefeituras,Autarquias, e Empresas, para obter informaes sobre o assunto tratado no processo desaparecido;

    II ter acesso a todos os documentos que possibilitem a localizao ou reconstituio de processoadministrativo, bem como consultar os sistemas mantidos pela Empresa de Tecnologia da Informao eComunicao do Municpio de So Paulo PRODAM e sistemas internos das unidades municipais;

    III convocar, a qualquer tempo, servidores para prestar esclarecimentos sobre as circunstncias quelevaram ao desaparecimento de processo administrativo, bem como a respeito do negligenciamento naobservncia das normas de utilizao do Sistema Municipal de Processos SIMPROC;

    IV - convocar tcnicos para a realizao de laudos nas suas respectivas reas de atuao;

    V - organizar levantamentos de processos com o objetivo de verificar a correta execuo das rotinas demanuseio, controle e gerenciamento nos pontos da rede do SIMPROC;

    VI proceder declarao de extravio de processo administrativo, bem como torn-la sem efeito nos casoscabveis, mediante publicao do ato no Dirio Oficial da Cidade;

    VII - propor ao Departamento de Procedimentos Disciplinares PROCED, da Procuradoria Geral doMunicpio, da Secretaria dos Negcios Jurdicos, a abertura de sindicncia, nos termos da legislaovigente, visando apurar responsabilidades funcionais.

    Art. 102. Os processos administrativos especiais relativos a licenciamento ambiental, edilcio, sanitrio eurbanstico, que no estejam sendo localizados, devero ser objeto de vistoria, pelas Subprefeituras, nosentido de informar claramente a situao atual do imvel, quanto sua regularidade, e, no caso de usocomercial, tambm quanto regularidade da atividade nele instalada, antes de ser feita a comunicao deextravio.

    Pargrafo nico. Na hiptese de no atendimento ao disposto no caput deste artigo, poder a CPPEefetuar diligncia no logradouro objeto do assunto tratado no processo desaparecido, visandocomplementar as informaes.

    Art. 103. As Secretarias Municipais, Subprefeituras, Autarquias, Fundaes, Sociedades de Economia Mistae Empresas Pblicas podero constituir comisses ou grupos para auxiliar e subsidiar a CPPE durante asdiligncias destinadas ao levantamento dos dados, apurao das circunstncias do ocorrido e verificao das normas de controle e manuseio de processos.

    Art. 104. A Coordenadoria de Governo Eletrnico e Tecnologia da Informao e Comunicao - CGETICdever manter registro atualizado de todos os processos declarados extraviados no Sistema Municipal deProcessos - SIMPROC.

    Pargrafo nico. Os processos extraviados, quando localizados ou reconstitudos, devero ter seus dadoscadastrais regularizados no sistema para voltarem sua tramitao normal.

    Art. 105. Somente por deliberao da CPPE o processo declarado extraviado poder ser reconstitudo.

    1. O processo reconstitudo, total ou parcialmente, conservar o mesmo nmero do processo declaradoextraviado, devendo constar, da capa e do SIMPROC, registro de que se trata de processo reconstitudo,renumerando-se suas folhas a partir daquelas utilizadas para a reconstituio.

    2. Na reconstituio do processo, ser informado o dia, ms e ano em que se realizou a reunio queaprovou sua reconstituio, bem como outros dados que devam ser includos ou alterados.

    Prefeitura da Cidade de So Paulo 11/01/2014 12:40

    http://www3.prefeitura.sp.gov.br/cadlem/secretarias/negocios_juridicos/cadlem/integra.asp?alt=14082010D 517140000

  • 3. Aps a reconstituio, o processo ser enviado para a chefia de gabinete da unidade autora dacomunicao, para cincia e prosseguimento na anlise do assunto nele tratado.

    4. A CPPE poder utilizar vias de requerimento ou documentos que julgar pertinentes para areconstituio do processo.

    5. Localizado o processo original, este dever ter prosseguimento normal, a ele juntando-se o processoreconstitudo, tornando-se sem efeito a respectiva declarao de extravio.

    TTULO VIDA ANULAO DE ATOS ADMINISTRATIVOSArt. 106. A Administrao, de ofcio ou por provocao de pessoa interessada, anular seus prprios atos,quando eivados de vcio que os tornem invlidos, salvo se:

    I - ultrapassado o prazo de 10 (dez) anos,