jornal tipo carioca julho 2012

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Ano 13 nº 155 JULHO 2012 Barra da Tijuca, Recreio e Vargens Distribuição mensal e gratuita TEMPO DE P elo menos para alunos de escolas e universidades, julho é mês de fé- rias. O bom é que, na região, não faltam opções para quem quer curtir esses dias de descanso. No Recreio Shopping, por exemplo, uma das atrações é o Circo da Mô- nica, que ϐica em cartaz até o dia 29. O espetáculo acontece de quarta a domingo, com ingressos a R$ 60. Já nos dias 21 e 22 acontece o tradicional Arraiá do Barra Garden, com entrada franca. Também na Barra, no estacionamento do supermercado Extra, a garotada pode acelerar no Top Kart, ou mostrar suas habilidades sobre o gelo, no Barra On Ice. Nesta edição, na coluna Circulando, conϐira dicas de peças de teatro na região. FÉRIAS! FÉRIAS! Crédito: João Caldas

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Page 1: Jornal Tipo Carioca Julho 2012

Ano 13 • nº 155 • JULHO 2012 • Barra da Tijuca, Recreio e Vargens • Distribuição mensal e gratuita

TEMPO DE

P elo menos para alunos de escolas e universidades, julho é mês de fé-rias. O bom é que, na região, não faltam opções para quem quer curtir esses dias de descanso.No Recreio Shopping, por exemplo, uma das atrações é o Circo da Mô-

nica, que ica em cartaz até o dia 29. O espetáculo acontece de quarta a domingo, com ingressos a R$ 60. Já nos dias 21 e 22 acontece o tradicional Arraiá do Barra Garden, com entrada franca. Também na Barra, no estacionamento do supermercado Extra, a garotada pode acelerar no Top Kart, ou mostrar suas habilidades sobre o gelo, no Barra On Ice. Nesta edição, na coluna Circulando, con ira dicas de peças de teatro na região.

FÉRIAS!FÉRIAS! Cré

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Julho 2012 JORNAL TIPO CARIOCA02

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JORNAL TIPO CARIOCA Julho 2012 03

Editorial

M ês de julho, frio che-gando, férias escolares, BRT inaugurado, cam-panha política se ini-

ciando, mas, como disse o Cazuza, o tempo não para. Seguimos vigilan-tes e atentos na defesa das priorida-des de nossa região. Em se tratando da obra do corredor expresso Tran-soeste, pequenos detalhes fazem grande diferença. Somente nós, os moradores do Recreio, da Barra e de Vargem Grande, diretamente en-volvidos no trânsito que se seguiu às obras para implantação do BRT, podemos avaliar os problemas da circulação, do estacionamento e da segurança de pedestres e veículos na Avenida das Américas e nas di-versas vias próximas a ela.

A reclamação da maioria dos mo-radores que se utilizam diariamen-te da importante avenida que liga o Recreio à Barra é o estacionamento

irregular de veículos de toda espécie nas pistas laterais, a qualquer hora do dia ou da noite, sem que haja uma iscalização e iciente por parte de

nossos governantes.As pistas, que, teoricamente,

deveriam comportar o tráfego de três veículos em cada sentido, têm seu espaço reduzido para dois, pois, aproximadamente a cada 500 metros há carros parados, até caminhões de entrega de merca-dorias e, por incrível que pareça, os chamados “cegonha”, desem-barcando veículos. Caos total e trânsito restrito.

As ruas paralelas ou perpen-diculares à avenida estão reple-tas de carros estacionados, sob a ação de flanelinhas que achacam os que necessitam parar nelas, a fim de acessar comércio e servi-ços da via principal, onde foram extintos os estacionamentos.

Os textos e artigos assinados não refletem necessariamente a opinião do

jornal, sendo responsabilidade de seus autores.

www.tipocarioca.com.br

Administração:

R. Januário José Pinto de Oliveira, 277 Condomínio Maramar

Recreio dos BandeirantesRio de Janeiro - RJ

CEP: 22790-864CNPJ: 03.072.362/0001-86 Insc. Municipal: 02.577.631

Tel.: 2490-0328

Cel.: 9124-0185

[email protected]

página 10

página 07

Ramade

Bairro página 04

Socialpágina 14

Tourpágina 07

Paisagismopágina 13

Meio ambientepágina 13

Cinemapágina 14

PRAÇA ABANDONADA

É incrível imaginar a que ponto de total abandono chegou a Praça Professor José Bernardino (Pomar da Barra). O gradil de proteção está em péssimo estado de con-servação, alguns trechos já foram arrancados, e moradores de rua fazem dela local para dormir ou se esconder. Usuários de drogas po-dem estar fazendo o mesmo. Alô, prefeitura!

Enviado por e-mail por Roberta Araújo.

CONTRAMÃO NO JARDIM OCEÂNICO

A Rua Henrique de Moura Costa, no Jardim Oceânico, era de mão dupla e mudou para mão única. Entretanto, os motoristas con-tinuam a trafegar como antiga-mente. Ou seja, dirigem agora na contramão. Este fato, na verdade,

ocorre em toda a região do Jardim Oceânico. Carros e motos (princi-palmente de entrega) fazem a mão que querem. Já presenciei três aci-dentes causados por imprudência. Aqui, um dos mais altos IPTUs do Rio, tornou-se uma terra de nin-guém em termos de trânsito.

Enviado por e-mail por Marcelo Jorge Esmeraldo.

INUNDAÇÃO NA PEDRO CORREIA

Moro na região do Autódromo e mi-nha rua vai fazer parte da Transca-rioca, o que acho excelente. Porém, recentemente, parte da obra deste corredor expresso causou o estou-ro de uma tubulação de água aqui na Estrada Coronel Pedro Correia. O resultado é que a entrada do con-domínio Portal do Atlântico virou uma verdadeira piscina, colocando em risco as pessoas e os carros que ousam atravessá-la. A Transcarioca

Outro pequeno, mas importante, detalhe é a saída de veículos vindos da orla, junto ao Recreio Shopping. O acesso para a Avenida das Américas está mal feito e perigoso. O motoris-ta sai quase que perpendicularmen-te à pista, onde, oriundos de Vargem Grande, outros carros desenvolvem grande velocidade. São necessárias medidas urgentes, a im de evitar fu-turos desastres.

Para quem vem da Barra em dire-ção à Praia da Macumba, o acesso à Avenida Vereador Alceu de Carvalho, sob o viaduto do Canal de Sernambe-tiba, é outro ponto perigoso, devido ao estreitamento da pista de saída, que recebe, também, veículos vindos de Vargem Grande.

A correção de tais problemas é perfeitamente possível: no primeiro caso, com uma iscalização contínua e e iciente; nos outros, com a melho-ria do traçado dos acessos.

Colunistas: Paulo Sergio Valle, Nelson Barboza,

Katia Lancelotti, Dr. Wellington

Euclydes de Souza, Rosane Castro

Neves, Cleci Meneghel, Adriana Mello,

Donato Velloso, Gilvan Nascimento,

Fábio Freitas, Dr. José Figueiredo

Penteado, Hilário Silva Neto, Paulinho

Barros e Dani Beer.

Diretora: Katia Lancelotti | Reg.26340

Reportagem: Gustavo Loio

Revisão: Nelson Barboza

Distribuição: Márcio Moraes

Veículo associado:

InternationalWriters Association

Premiado com o Troféu AIB de Imprensa

2007, 2009 e 2011

Cabelos página 05

Opiniãopágina 13

é bem-vinda, mas poderiam ter um maior cuidado nas obras.

Enviado por e-mail por Gustavo Corrêa.

ESTACIONAMENTO DE ÔNIBUS

Um trecho da Rua General Eurico de Souza Gomes Filho, no Jardim Oceânico, junto à Praça Profes-sor Souza Araújo, pede socorro. É que o local virou estacionamento permanente de ônibus de turis-mo. Já até instalaram um ‘Proibido estacionar’. Infelizmente, porém, quando não há iscalização e mul-ta, absolutamente nada acontece, e ninguém respeita a placa.

Enviado por e-mail por Henrique Souza.

Rua Januário José Pinto de Oliveira, 277Maramar - Recreio dos BandeirantesCEP: 22790-864 - FAX: 2490-0328e-mail: [email protected]

Cartas para esta seção:

Coluna Zenpágina 06

Espaço abertopágina 06

Matéria Extrapágina 06

CIEI página 15

Colaborações: Ramade Martins (Caricaturas), Reinaldo

Costa (Enigmas do Rei) e Alessandro

Rosalino (Tirinhas do Ale).

Distribuição Gratuita: Barra da Tijuca,

Recreio dos Bandeirantes, Vargem

Grande e Vargem Pequena.

Tiragem: 20.000 exemplares

Publicação: Mensal

Fotolito e Impressão: Lance!

Projeto Gráfico e Arte Publicitária:

Saúdepágina 12

Ecologia Humanapágina 07

Page 4: Jornal Tipo Carioca Julho 2012

04 JORNAL TIPO CARIOCAJulho 2012

BRT Transoeste passa a funcionar 24 horas

D esde o final de junho, o BRT Transoeste está funcionan-do 24 horas por dia, na li-

nha paradora, enquanto a expressa vai de 5h a 1h, de segunda a sexta, e das 5h às 14h, aos sábados. A li-nha paradora está disponível nas estações Santa Cruz, General Olím-pio, Gastão Rangel, Pingo D’Água, Magarça, Ilha de Guaratiba, Pontal, Notre Dame, Recreio Shopping, Guiomar Novaes, Gilka Machado, Nova Barra, Benvindo de Novaes, Gláucio Gil, Guignard, Gelson Fon-

seca, Salvador Allende, Pontões/Barra Sul, Pedra de Itaúna, Interla-gos, Riomar, Santa Mônica Jardins, Américas Park, Novo Leblon, Bos-que da Barra e Terminal Alvorada.Já a linha expressa faz paradas nas estações Santa Cruz, General Olím-pio, Gastão Rangel, Recreio Shop-ping, Gláucio Gil, Salvador Allende, e Terminal Alvorada.No início de julho, a Transoeste re-cebeu duas novas estações: Vendas de Varanda e Santa Veridiana, ambas em Santa Cruz.

Feira de Saúde do Lions acontece

em agosto

Em parceria com a Associação de Moradores e Amigos de Vargem Grande, o Lions Clu-

be RJ Vargens promove, no dia 11 de agosto, a terceira Feira de Saúde e Cidadania. As atividades acontece-rão na sede da Amavag: Estrada do Pacuí 80, das 9h às 14h.

Ampliação do abastecimento de

água na região

D urante a Rio+ 20, o gover-nador Sérgio Cabral e o pre-sidente da Caixa Econômica

Federal, Jorge Hereda, assinaram contratos para obras de saneamento na região metropolitana do Rio.Bairros como Recreio, Barra e Var-gens receberão obras de ampliação do abastecimento de água, cujo in-vestimento total será de R$ 95 mi-lhões. Serão assentados 2.440 me-tros de tubulação, para reforçar o abastecimento na Barra da Tijuca, e 5.050, para melhorar o abastecimen-to em Vargem Grande.

Programação da Amor para julho

A Amor (Associação de Mora-dores do Recreio) promove uma série de atividades em

julho. Dia 14, na sede da entidade, acontece a Feirinha de Adoção de Animais, em parceria com a Insti-tuição Focinhos de Luz. Dois dias depois, a Amor promove palestra sobre reativação e conscientização da reciclagem nas ruas. A associação também apoia a campanha Big Mac Feliz, que será no dia 25 de agosto, e vai vender tíquetes de Big Mac, cuja renda será totalmente revertida à Casa Ronald, que cuida de crianças com câncer.

Inaugurado posto avançado de perícia na Barra

C ontando com a presença da che-fe de Polícia Civil do Rio, Martha Rocha, foi inaugurado, no dia 28

de junho, o posto avançado de serviços de perícia do Instituto de Criminalísti-ca Carlos Éboli (ICCE). A projeção do ICCE foi instalada em um prédio ane-xo à 16ª DP (Barra da Tijuca), visando dar mais agilidade ao atendimento de perícia às delegacias da Barra, Recreio, Taquara e Tanque. Também participa-ram da solenidade o diretor geral da Polícia Técnica e Cientí ica, Sérgio da Costa Henriques; a diretora do Ins-tituto de Criminalística Carlos Éboli, Nelly Soares; o delegado do Departa-mento Geral de Polícia Especializada, Fernando Reis e o delegado Raphael Wyllis, entre outros policiais civis.Durante o discurso, Martha Rocha falou sobre a importância desse posto para as áreas da Barra, Jacarepaguá e Var-gem Grande, agilizando, assim, o tempo gasto em perícias e investigações.Sérgio da Costa Henriques, por sua

vez, ressaltou a agilidade nos servi-ços prestados, tendo em vista que, até a inauguração do posto, tudo era resolvido na região central da cida-de, o que ocasionava demora nos trabalhos de perícia técnica, devido à di iculdade de locomoção, princi-palmente nos horários de rush, e à sobrecarga de trabalho no Centro.Um dos principais bene ícios do novo posto é a possibilidade de a de-legacia conseguir um laudo prévio após a apreensão de entorpecentes. – Tudo isso poupa o tempo no aten-dimento às vítimas e facilita nosso trabalho – informa Carlos Henrique Machado, titular da 16ª DP.

Propagandas irregulares são

retiradas na Barra

Uma ação da Secretaria Espe-cial de Ordem Pública reti-rou, no início de julho, cinco

publicidades irregulares que esta-vam expostas em lonas de painéis ixados ao solo na Avenida das Amé-

ricas, na Barra. Uma delas estava na altura do núme-ro 900. As demais foram retiradas perto do número 2.668, todas com cerca de 60 m² de lona. Os responsá-veis pelas irregularidades já tinham sido noti icados pela prefeitura.

Delegado alerta sobre furtos a residências na região

O auditório do shopping Mi-dtown, na Barra, foi palco, em junho, da reunião men-

sal do 31º Conselho Comunitário de Segurança – 31º CCS. Além do pre-sidente da entidade, Cléo Pagliosa, participaram do encontro: Mario Celso, diretor do Hospital Municipal Lourenço Jorge; Adriana Belém, de-legada da 42ª DP; Carlos Henrique, delegado da 16ª DP; major Lucia-no, do 31º BPM; tenente Fabiana, chefe de Planejamento Operacional do 31º BPM, e o tenente-coronel bombeiro Albucacys, do Grupo de Busca e Salvamento da Barra.O titular da 16ª DP falou sobre os

furtos a residências na região, citou os principais cuidados que devem ser tomados pelos moradores ao entrar e sair dos prédios, e a im-portância de se realizar o boletim de ocorrência na delegacia, para viabilizar as investigações. Adria-na Belém informou que foram presos traficantes que atuavam nas áreas do posto 12, na Praia do Recreio, no Terreirão e na comu-nidade Cesar Maia. Entre outros assuntos, o diretor do Lourenço Jorge falou sobre a parce-ria com o Hospital Gama Filho, que irá ampliar o número de leitos para o atendimento na Barra.

Mergulhão da Transcarioca é inaugurado na Barra

O Mergulhão Billy Blanco, que faz parte da primeira fase das obras de construção da

Transcarioca, foi inaugurado no dia 30 de junho, pelo prefeito Eduar-do Paes e o secretário municipal de Obras, Alexandre Pinto. Localizado próximo à Cidade das Artes, o mer-gulhão vai permitir que a pista do BRT passe no entroncamento das avenidas Ayrton Senna e das Amé-ricas, além de receber o trânsito de

quem vem da pista lateral da Aveni-da das Américas (BarraShopping), sentido Recreio ou praia. Esse é o primeiro de dois mergu-lhões que serão construídos na Ave-nida Ayrton Senna, permitindo que, até o im do ano, a via não tenha mais sinais de trânsito para os motoristas que querem cruzar as pistas ou fazer o retorno na própria via. O mergulhão em sentido inverso, que permitirá aos motoristas que

estão na Ayrton Senna retornarem em direção à Linha Amarela está previsto para ser concluído no início de 2013.A Transcarioca é o corredor expres-so de alta capacidade que vai ligar a Barra ao Aeroporto Tom Jobim, com 39 quilômetros, e deve transportar cerca de 400 mil passageiros com integração para outros transportes (metrô e trens).

Page 5: Jornal Tipo Carioca Julho 2012

05Julho 2012JORNAL TIPO CARIOCA

Como prometido, depois de minha ida a Roma, para participar do lan-çamento das tendências

para o próximo ano em cabelos, com cortes e colorações, posso passar a você as novidades.Fiquei bem surpreendido com os japoneses; eles foram soberbos com suas tendências: muito volu-me nos cabelos e cores bem vibran-tes; já nós, brasileiros, criamos as ondas, os movimentos, saindo da escravidão do liso sem graça, com cores mais beges nos louros e mais vibrantes também nos marrons!A “belle époque” está de volta: muito glamour e brilhos nas maquiagens, cores fortes e bastante glitter; vamos ver também nas roupas, elas estão bem coloridas para o nosso verão! Por isso, não tenha medo de ousar neste verão. Muita cor, brilho e ati-tude, o que acredito estar faltando na mulher carioca. Atitude é funda-mental, e não tenha medo do que as amigas vão falar; logo, logo, elas vão usar também!Como os cabelos estão mais glamo-rosos, tipo ondas marcadas, os cor-tes em camadas são bem-vindos; assim, podemos fazer os movimen-tos dos cortes; curtos demais, nem pensar; cabelos grisalhos? Só se

você já desistiu de viver! Aproveite a fase de renovação do mundo e seja colorida!!Boa sorte!

COLEÇÃO 2013

www.chiclubcabeleireiros.com.br

cê já desistiu de viver!

Page 6: Jornal Tipo Carioca Julho 2012

06 JORNAL TIPO CARIOCAJulho 2012

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F olhas e ervas são a base de praticamente tudo que nos cerca; é o sangue vegetal que, na forma de banhos,

nos puri ica e consagra, espantan-do os males ísicos e espirituais. As ervas possuem vasto uso e nos rituais são muito utilizadas, em ho-menagens, invocando sua proteção para que os atos litúrgicos sejam bem encaminhados. En im, seu uso é primordial, pois nada acontece sem folhas. Um dos grandes mistérios na quase totalidade dos ramos da magia em todo o mundo é a utiliza-ção das plantas, raízes e sementes das ervas mais variadas. São usa-das tanto em forma de defumações para os deuses, quanto para banhos puri icadores, protetores e de cura.Absinto - Muito mágico e sagrado para divindades lunares. Queimado em incensos, para ajudar a evocação, a adivinhação e a profecia. Espe-cialmente bom, quando combinado com artemísia. Fortalece incensos para exorcismo e proteção; Abeto--Prateado - Árvore sagrada. As agu-lhas são queimadas durante o parto. para abençoar e proteger a mãe e o bebê; Açafrão - Usado em rituais de prosperidade e cura; Alecrim - Usa-do em encantamentos de proteção, para ajudar nos estudos. Lavar as mãos com uma infusão de alecrim substitui um banho de puri icação. Beba um chá de alecrim, antes de fazer um exame ou uma entrevista, para ter a mente alerta. O chá de ale-

crim é ótimo para trazer o ânimo de volta. Está ligado a idelidade, amor, lembranças felizes. O cheiro de ale-crim mantém a pessoa alegre, é um símbolo de amizade; Alho - Erva extremamente protetora. Pode ser pendurado em casa, para proteger. Também utilizado para fazer exor-cismos; Angélica - A raiz dessa erva, guardada em um saquinho de tecido azul, funciona como um poderoso ta-lismã protetor. A raiz também pode ser colocada em um saquinho de te-cido branco ou azul, pendurado na janela para proteger a casa e as pes-soas que moram nela de todo o mal; Anis - Usado para proteção. Um tra-vesseiro feito com anis proporciona um sono tranquilo e sem pesadelos. É considerado um ótimo protetor contra olho gordo; Arruda – Os cel-tas consideravam-na uma erva anti-mágica, ou seja, uma defesa contra os encantamentos e a magia negra. Pode ser usada para salpicar de água sagrada em consagrações, bênçãos e curas. Queimada em exorcismos ou incensos de puri icação, expulsa a negatividade e estabelece a ordem das coisas; Artemísia - Seus poderes são mais fortes quando apanhada na Lua cheia. Apanhe-a no solstício de verão para dar sorte. Esfregue a erva fresca em bolas de cristal e espelhos mágicos, para aumentar a sua for-ça; Aspérula - Use uma vergôntea de aspérula, quando quiser mudar o curso da sua vida e alcançar a vi-tória. Acrescente-a ao vinho, como

símbolo do afastamento de barrei-ras; Aveleira - Árvore sagrada. As varas da sua madeira simbolizam magia branca e cura. Se estiver ao ar livre e precisar rapidamente de pro-teção mágica, desenhe, à sua volta, um círculo com um ramo de avelei-ra. Para atrair a ajuda das fadas das plantas, en ie nozes numa corda na sua casa ou sala ritual; Bálsamo de Gilead - Usado em feitiços de amor e proteção; Bardana - Também co-nhecido por Cardo. Mergulhe uma mão cheia de erva num balde com água, para lavar o chão: isso afasta a negatividade, puri ica e protege; Basílico - Fogo usado em rituais de riqueza e prosperidade. Pode ser carregado no bolso, para atrair di-nheiro. Tempos atrás, acreditava-se que a mulher acabaria com a in ide-lidade do marido salpicando basílico no corpo dele; Baunilha - Usada em encantamentos de amor; o óleo de baunilha tem função afrodisíaca; Be-ladona: Venenosa, porém, excelente para ser utilizada em feitiços e pre-paro de pós contra os inimigos. O pó pode ser feito com beladona, açafrão e cânfora; Benjoim - Usado como incenso, para puri icação; Betônia – Erva druídica sagrada. Era uma erva muito mágica para os druidas; tem o poder de expelir os espíritos malignos, os pesadelos e o desespe-ro. Era queimada para puri icação e proteção. Salpicar próximo de todas as janelas e portas, para formar uma barreira protetora. Se for incomo-

ERVAS SAGRADAS - PARTE 1A ENERGIA, SUA UTILIZAÇÃO E SEU FASCINANTE PAPEL EM NOSSAS VIDAS

dado por pesadelos, encha com ela uma pequena almofada de tecido e coloque-a debaixo da sua cama; Calêndula – A água da calêndula é feita das lores. Se a passar pelas pálpebras, ajuda-o a ver as fadas. As lores metidas nas almofadas pro-

duzem sonhos clarividentes; Camo-mila – Usada em encantamentos e em rituais de prosperidade. Um chá feito com duas colheres de camo-mila, mergulhada em água fervente durante cinco minutos, é um suave indutor de sono. Também pode ser queimada ou acrescentada às bagas da prosperidade, para incrementar o dinheiro. Outra indicação: o chá acalma e tranquiliza, pode ser mui-to útil quando você precisar fazer um ritual e estiver sentindo raiva ou agonia. Lavar o rosto e as mãos com camomila atrai amor; Canela - Usa-da como incenso para cura, clarivi-dência, vibrações espirituais. Conhe-cida como um poderoso afrodisíaco. Usada em feitiços de prosperidade e de amor. O banho de canela em pau desperta a vitalidade; Cardo-Santo – Erva druídica sagrada, que se uti-liza, principalmente, para proteção e força. Se for plantado no jardim, afasta os ladrões; Cebola - Usada para proteger e curar; Cedro - Para atrair a energia da Terra e manter-se irme, coloque as palmas das mãos

contra as extremidades das folhas; Celidônia – Como prevenção con-tra o aprisionamento ilegítimo, use um saco de lanela vermelha repleto

desta erva, junto à pele. Substitua a erva de três em três dias; Cipestre - A fumaça do cipreste pode ser usada para consagrar instrumentos má-gicos; Coentro - Usado em feitiços de amor. Indicado como calmante. O chá de coentro deve ser feito com toda a planta, folhas, talos e raiz, depois de bem lavados. Como esti-mulante do estômago e ígado, ver-ter uma xícara de água fervente em cinco gramas de frutos de coentro secos, iltrar, adoçar e tomar após as refeições; Cominho - Usado em encantamentos de amor, para atrair a pessoa amada; Cravo - Gera ener-gia no ritual, quando usado como incenso; Crisântemo – Os viajantes usavam-no como proteção contra as doenças e os acidentes durante suas deslocações; Espinheiro - Pode ser queimado como incenso, quando você precisar de re lexão, energia e dinamismo em sua vida; Eucalipto - Pode ser utilizado para cura, co-locando as folhas em volta de uma vela azul e, em seguida, queimá-la. Também pode ser pendurado em volta do pescoço, para curar resfria-dos e dores de garganta; Freixo – As folhas deixadas embaixo do traves-seiro induzem a sonhos psíquicos. A folha pode ser trazida no bolso, para atrair boa fortuna; Gardênia - Use as lores, para atrair amor; Gengibre - São feitos rituais ao ar livre com ele, para puri icar e prote-ger. Queimar as lores e os rebentos acalma os ventos.

DEFINIÇÕES FEMINISTAS:

Aliança (ou gravidez) = Garantia i-nanceira.Amante = Homem que faz tudo aqui-lo que o marido nunca faz.Amor impossível = Um pretendente pobre.Batom = Poderosa arma feminina que deixa marcas fatais.Bolsa = Membro essencial no funcio-namento do corpo feminino.Cansaço = Vontade de icar sozinha.Carteira = Principal órgão masculino.Certeza = Quase certeza.Con iança = Ação incompatível com os homens.Dor de cabeça = Falta de vontade.Extravasar = Galinhar.Falta de atenção = Falta de presentes.Fracasso = Perder um homem para uma mulher mais magra.Gravidez = Investimento a longo pra-zo…(pelo menos, 21 anos).Minutos = Horas. Principalmente an-tes de sair. Maquiagem = Realce da beleza natu-ral e disfarce de feiúra original.Meia-calça = Camada de acabamento das pernas.Namorado = Desculpa usada para despistar homens indesejados.Nunca = Por enquanto não…

Pílula = Medicamento usado no momento certo e suspenso no mo-mento oportuno pelas aproveita-doras e piriguetes.

O HOMEM INTELIGENTE

Um homem perdido (aparentemente muito burro) passa por uma lâmpa-da, a esfrega, e dela sai um gênio. O gênio pode lhe conceder três pedi-dos.O homem pensa... Então, pede:-Eu quero ser dez vezes mais inteli-gente!O gênio o tranforma em um ameri-cano.Depois ele pensa... E muda:-Eu quero ser cem vezes mais inte-ligente!O gênio o transforma em um japo-nês.Então ele pensa, muito, e pede:-Eu quero ser dez mil vezes mais in-teligente!!!E o gênio o transforma em..... mulher.

Rua Januário José Pinto de Oliveira, 277Maramar - Recreio dos BandeirantesCEP: 22790-864 - FAX: 2490-0328e-mail: [email protected]

Cartas para esta seção:

N o dia 13 de junho, teve início, na cidade do Rio de Janeiro, a Rio+20, con-ferência realizada pela

Organização das Nações Unidas (ONU). O encontro reuniu líderes mundiais, representantes de empre-sas e da sociedade civil, com objeti-vo de assegurar um compromisso político renovado com o desenvol-vimento sustentável. Abordou os desa ios emergentes e acrescentou novos temas como a economia verde e a erradicação da pobreza. O even-to recebeu este nome pelo fato de acontecer 20 anos após outra con-ferência internacional promovida pela ONU na capital luminense, com objetivos semelhantes, a Eco92. Na realidade, duas décadas se passa-ram e continuamos sofrendo com a crise ambiental. O efeito estufa está cada vez mais agressivo e o clima cada vez mais alterado. É com fre-quência que acompanhamos nos noticiários situações de enchentes, furacões e tsunamis. As atividades agropecuárias insustentáveis estão transformando o solo em deserto, gerando problemas econômicos e sociais graves. Do ponto de vista so-cial, gera problemas como a migra-ção para centros urbanos, causando pobreza, desemprego e violência.

En im, a situação está caótica e com-promete o futuro da humanidade. Tudo isso prova que a Rio+20 não foi para marcar um sucesso, mas para reconhecer que houve um fracasso, que perdemos vinte anos na agenda climática do mundo. Muitas soluções já foram planejadas, mas nem sempre saíram do papel. O Protocolo de Kyo-to em 1997, por exemplo, estabeleceu metas para redução da emissão de CO2 que intensi icam o aquecimento global. Mas, como a base da economia dos países ricos é a indústria e eles são grandes consumidores de com-bustíveis fósseis, a redução da emis-são de gases seria uma forma de “fre-ar” o avanço econômico. Os países só estarão preparados para irmar um acordo e iciente quando alternativas energéticas estiverem desenvolvidas e comercialmente viáveis. A crise i-nanceira mundial explica, em grande parte, os impasses diplomáticos nas negociações desses tantos acordos. Os EUA se tornaram uma barreira para qualquer acordo na área ambien-tal. O fato é que empresas de petróleo inanciam os políticos republicanos e

indústrias de carvão inanciam os de-mocratas. Ou seja, os interesses dos maiores poluidores do mundo domi-naram o Congresso e nada pôde ser feito pela agenda climática. O momen-

to agora é de re letirmos sobre essa questão, tentar entender e buscar soluções para o desa io que o nosso planeta enfrenta. É possível crescer em harmonia com a natureza, desde que haja planejamento, investimen-to e iscalização. Hoje, o mundo pre-cisa urgentemente que essas com-petições políticas sejam deixadas de lado. As autoridades devem investir em novas tecnologias, em fontes de energia renovável, incentivar a re-ciclagem, o re lorestamento. Outra medida fundamental é a educação, conscientizar as crianças em relação à preservação do meio ambiente, ao uso racional da energia e da água, evitando o desperdício. Com tantas decepções nessas duas décadas após a Rio92, o que podemos esperar da Rio+20? Pensar em alternativas para diminuir o impacto ambiental não é responsabilidade, apenas, dos governantes, é nossa também. Não podemos assistir de longe e deixar que as cúpulas resolvam tudo. A i-nal, todas as ações do nosso dia a dia, desde a água que desperdiçamos no banho até o meio de transporte que usamos, afetam o planeta e, por con-sequência, nossa vida.

Rosilene Moraes de Castro – JornalistaRegistro Pro issional JP33079RJ

[email protected] - Rio de Janeiro.

Matéria Extra

O QUE ESPERAR DA RIO+20?

Page 7: Jornal Tipo Carioca Julho 2012

JORNAL TIPO CARIOCA Julho 2012 07

RIO + 20 + 40 + 60

MédicoAlberto P. Gonzalez

www.doutoralberto.com

N enhuma cidade repre-senta tanto o Brasil como o Rio de Janeiro. Nos pró-ximos meses e até anos,

os olhos do mundo estarão volta-dos para o Rio e para o Brasil. Mas o que nós, cariocas e brasileiros, estamos fazendo?Ao nos dispormos a ser sede da reunião de cúpula mundial sobre o meio ambiente, nos tornamos assim como um aniversariante que chama seus convidados para uma casa que está sem vaso sanitário, cheia de lixo ao redor, com uma cozinha que enche de fumaça a sala e, ainda, com todos os vizinhos, muito pobres, avançando sobre a mesa e levando o bolo da festa.O Brasil ainda tem muito a resol-ver, e não são condições simples assim. Mais uma vez são as cor-porações dominantes e interesses congressistas que determinam o que acontece no nosso meio ambiente. Há poucas semanas já tínhamos um código florestal ver-gonhoso, adotado após votações igualmente vergonhosas por um congresso manipulado pela Mon-santo, DuPont e Dow Chemical e sua testa de ferro, a bancada ruralista brasileira. Com o veto parcial da presidenta, nos resta aguardar o retorno ao tão famoso Congresso Nacional.O Brasil é o maior consumidor de venenos agrícolas do planeta, com a distribuição per capita atualiza-

da chegando a 8,9 litros de veneno por brasileiro. Florestas são de-vastadas para produzir soja para alimentar porcos na Dinamarca. Nossos minérios e nosso equilíbrio mineral, incluindo a frágil camada pré-sal são bombeados e dragados como um parasita destrói uma fru-ta. Tudo é enviado em navios para a China e outros destinos.Ao mesmo tempo, a expulsão dos pequenos produtores e famílias do campo, a verticalização das metró-poles e o aumento da população urbana de baixa renda e de perife-ria determina uma devastação dos recursos hídricos, com poluição por lixo, venenos químicos e dejetos fe-cais contaminantes.A vida na Terra não está ameaça-da, pois as bactérias, os fungos e os insetos vão continuar, mesmo que derretamos as calotas pola-res, como gelo no suco, mesmo que rompamos com toda a camada de ozônio da atmosfera. O que está ameaçada é a vida humana. Esta-mos desequilibrando as condições que mantém a vida humana no pla-neta e colocando em risco a nossa própria espécie. Há 8.000 anos di-zia Zaratrustra, na antiga Pérsia: se o homem desa iar a natureza, esta mesma natureza o destruirá.Por incrível que pareça, os destrui-dores do planeta, repito – as corpo-rações –, que produzem automóveis como palitos de fósforo, devastam cerrados e lorestas como brinque-

dos de criança ou despejam vene-nos em todo o país com a mesma facilidade que regamos um jardim, estes sim nem se importam com o resultado, pois o que lhes interessa é o dinheiro. E o que farão eles com o dinheiro? Construirão muralhas para proteger-se de terremotos, tsunamis e erupções?Por isso escrevo este texto, baten-do sempre na mesma tecla. Nós, an itriões da festa ecológica, tupi-niquins modernos de celular, é que temos que mudar estas coisas por iniciativa própria. É nossa diversi-dade racial, cultural e natural brasi-leira que resulta nesta criatividade que não tem im e que pode mudar o atual estado de emergência. Cuidando do que comemos, re letin-do como aquele alimento chegou até nós, quanta devastação provocou, quanto lixo ele produziu. Se puder-mos usar uma bicicleta, às vezes, pelo menos. Se pudermos usar me-trô e ônibus, para uso urbano ou via-jar, se pudermos formar uma massa crítica que exija do governo e de sua riqueza mais trilhos, mais bondes, metrôs e ferrovias modernos.Enquanto ficamos de braços cru-zados, vendo televisão, os inimi-gos do verde assombram o ar. Os que lucram com a devastação de nossas florestas, com a produção de toneladas de lixo e da poluição de nossos recursos hídricos, esta-rão agindo em nome da única coi-sa que lhes interessa.

A ESTRADA DO SOLAdoçar-me Num emaranhado de beijosEsforçar-mePra que entre os solfejosEu encontre a cançãoVejo o sol na minha mãoQue o encontrão do tempoMe traga vocêCom esses seios que quero E me fazem morder E depois percorrer A estrada do solRouxinol, rouxinol Quero ser e cantarQue viver é amar...

Aluízio Rezende

POR QUE O CÉU É AZUL?

Em quais terras corre o Rio dos Sonhos?No mundo onde os sentimentos ganham vida?Por que esses olhos tão tristonhos,Como se não visses alegria na vida?

Flores desabrochamMulheres viram mãesHá orvalho e luz novaEm todas as manhãsDias claros, céu azulPuro ar pra respirarMaravilha tão notável…Esquecida de se olhar

“Porque é assim que a vida deve funcionar…”

Me dispense da ciência, não precisa explicarGuarde seu conhecimento, deixe-me aqui, a sonhar,Só preciso de uma ciência, pra viver e me alegrar:

A de que sou aquela criançaSempre e sempre a perguntar:Por que o céu é azul?Quem foi que encheu o mar?

Felipe Santos

LE CHOCOLATSe você gosta de bombom,Tem que saber o que é chocolateSe você é negro,Devia saber quem foi Fela Kuti*Que lutou contra a inferiorização Do mundo negro Numa amplitude globalTal como o chocolate,Que a gente come bastante E pode ser medicinal...*músico nigeriano, criador do “afrobeat”.

Aluizio Rezende

CIDADE VAZIADias de chuva são todos iguaisPingos, ventos e cheiro de pazCidade vazia, guerra nas ruas, árvores nuas

Rua Januário José Pinto de Oliveira, 277Maramar - Recreio dos BandeirantesCEP: 22790-864 - FAX: 2490-0328e-mail: [email protected]

Cartas para esta seção:

O tempo para, o coração disparaMe acende uma tara de lhe ter por pertoNão sei se é o certo, mas sei que é o momentoNão sei se é o que queroDesconhecido sentimento.

Sentimento profundoTe leva ao submundoO torna oriundo da constante a lição

Um raio cai forteMinha mente dispersaLembro-me de uma antiga promessaEsqueço-me de manter a razão

Quando a chuva para, tudo volta ao normalSurge o desa io de descobrir o que foi realSeparar a mentira da verdadeOu conviver o resto dos dias com a insanidade.

Nuno Teixeira

D isse um escritor argen-tino, em entrevista a um jornal brasileiro, que a literatura é uma arte só-

bria. O que se deduz de suas pala-vras é que o livro não pode ser tra-tado como a música popular (esta, sim, sempre direcionada ao merca-do artístico, sempre badalada).O livro deveria icar num canto da li-vraria, à espera do leitor. O tal escriba argentino não vê sentido na busca das grandes editoras por best-sellers.Também discorda de certos escrito-res que vivem a dar palpite em tudo, e se comportam como pop stars. Não considera literatura as obras de autoajuda, e despreza o esoterismo banal. Não nego que o cara me fez re letir sobre o assunto. Talvez, por me dedicar à música e à literatura.Como compositor, jamais consegui fugir à pressão das gravadoras, mas é compreensível, pois elas gastam mui-to dinheiro com músicos, estúdio, produtores e arranjadores. Todo dis-co (se é que isto ainda existe) precisa de, pelo menos, duas músicas fortes; caso contrário, o negócio encalha.Quem não quiser se submeter a certas

QUESTIONAMENTOSexigências das gravadoras, é melhor partir para o disco independente. Como escritor, sempre me senti mais livre, mas já ouvi editores su-gerirem aumentar ou diminuir o número de páginas, que acabam por determinar o preço do livro. E é ob-vio que o escritor, ávido por ver sua obra publicada e distribuída, cede. Mas os responsáveis por transformar a literatura em artefato mercantil fo-ram os editores norte-americanos. Eles dão generosos adiantamentos aos autores, e depois se sentem com direito a dar palpites na história.Segundo alguns críticos americanos, o importante agora não é escrever bem, mas escrever muito. É por isso que os best-sellers têm sempre mui-tas páginas. Ironizam esses mesmos críticos, dizendo que são livros para serem vendidos e não lidos.Será que é isso mesmo? Ou será que o tal escritor argentino anda ressen-tido por não vender tanto como seus colegas norte-americanos? Eu não sei, só sei que o livro não é mais aquela coisa sacrossanta de outrora.Alguma dúvida? Então, caro leitor, veja a lista dos mais vendidos.

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A ONG Lagoa Viva, presidi-da pelo meu amigo Donato Velloso, participou da Con-ferência Rio+20. A entidade

promoveu o seminário Pacto de Resga-te Ambiental Local na Arena da Barra, que contou com a apresentação do Coral Encanta Rio2. O evento contou com a presença e participação de autoridades, empresários, professores e pro issionais ligados às questões ambientais e de sus-tentabilidade, que ministraram palestras e izeram explanações com datashow, respondendo a perguntas da plateia. Foto 01: o Jornal Tipo Carioca rece-bendo uma homenagem: ‘Gratidão Es-pecial’, pela contribuição voltada para o cuidado ambiental no território da

Bacia Hidrográ ica da Barra da Tijuca; Foto 02: David Zee, no momento do dis-curso; Foto 03: os palestrantes.

Depois do sucesso nas novelas Viver a vida e Fina estampa, a atriz Adriana Bi-rolli está em cartaz no Teatro dos Gran-des Atores, com a peça Manual prático da mulher desesperada. O texto é de Do-rothy Parker; a direção e adaptação, de Ruiz Bellenda. O espetáculo narra, de forma cômica, o desespero de uma mu-lher solteira em uma noite de sábado. No elenco, também está o ator Alex Barg. Foto 04: a atriz Adriana Birolli.

Também no Teatro dos Grandes Ato-res, uma boa opção para a criançada é o musical infantil O Tesouro encanta-do – Uma aventura pelos contos de fa-das. Aos sábados e domingos, às 17h. Foto 05: o elenco da peça.

Foi um verdadeiro des ile de celebrida-des o troféu Top Of Business, no Sheraton Barra. As apresentadoras da solenidade

foram Gigi Monteiro e a atriz Lica Olivei-ra. Dois dos principais homenageados da noite foram o ator Carlos Vereza e a can-tora Loalwa Braz. Foto 06: a atriz Stella Miranda; Foto 07: o casal Valéria Valens-sa e Hans Donner; Foto 08: a atriz Luiza Thomé e Diuli Ferreira; Foto 09: o ator Luiz Salem; Foto 10: o ator Fábio Keldani; Foto 11: a atriz Suzana Pires; Foto 12: o ator Carlos Vereza também foi um dos homenageados da noite; Foto 13: Sérgio Cesar e a atriz Zezé Motta; Foto 14: Eduardo Menga e a atriz Bianca Rinaldi. Créditos: Staff Company.

Muitas felicidades, paz, saúde, amor e sucesso aos aniversariantes: meu queri-do pai, Nelson Barboza, meu filhão, Leo-nardo Lancelotti, o repórter do Tipo Ca-rioca, Gustavo Loio, Graça Paes, Bernard de Castejá, o DJ Luiz Xokito, a ex-chacrete Edilma Campos, Maninha Barbosa, Ce-lestino Mouzo, Pedro Paulo, Elen Rocha, Roberta Citro, Sandra Porto, Paulo Bit-tencourt, nosso colunista Donato Vello-so, Laudimiro Cavalcanti, Carina Cava-lieri, Yone Beraldo e Rachel Gusmão. Foto 15: a aniversariante e proprie-tária do Spa Longevité, Sandra Porto; Foto 16: o DJ Xokito, com Clau-dio da Academia Matesco; Foto 17: Xokito, com a equipe da FM O Dia; Foto 18: minha mãe, Maria Lúcia Lan-

com Katia Lancelotti

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celotti, comemorando o aniversário no Costelão Gaúcho, ao lado dos sócios Lídia e Moisés; Foto 19: meus pais, em mais um dia de festa na família; Foto 20: Leonardo Lancelotti e seu fi-lho, Nícolas. Amo!

Sucesso com a música Patricinha de olho azul, o grupo Bom Gosto participou do programa FM O Dia na Rede, coman-dado pelo locutor Orelhinha. Dia 30 de junho, a banda subiu ao palco do Citi-Bank Hall, na Barra, relembrando seus maiores sucessos.

O deputado federal Otávio Leite lançou, na Câmara Comunitária da Barra, sua can-didatura à Prefeitura do Rio.

A Aura Aparelhos Auditivos acaba de inaugurar sua primeira loja na Barra. Especializada em aparelhos auditivos, acessórios (pilhas, desumidificadores, produtos de limpeza) e produtos corre-latos, a empresa está situada na Av. das Américas 7.935 - Lj. 111 - Ed. Sun Pla-za. O telefone de contato é: 2127-6572.

O espetáculo Quem mexeu no meu quei-jo está em cartaz no Centro Cultural Anglo Americano, na Barra. A peça é apresentada aos sábados, às 21h, e aos domingos, às 20h.

Por falar em teatro, nos Grandes Atores uma das atrações é a peça “Os exculaxa-

dos”. Essa comédia reúne tipos bem cario-cas e estereotipados, como Dilurdes, uma mulher que se arrepende de ter se casado e divide com o público o seu pesar. Às sex-tas e sábados, às 23h.

Esta os cinéfilos vão curtir. A Rede Cinesystem agora tem duas salas 3D Digital no Recreio Shopping. A rede somou R$ 2 milhões em investimentos para modernizar e ampliar as instala-ções. Fica a dica!

No início de julho, a Paróquia São Fran-cisco de Paula, na Barra, promoveu mais uma Feira de Saúde e Cidadania. Entre os serviços oferecidos, gratuitamente, esta-vam exames preventivos para as mulhe-res, vacinação para adultos e exame bucal para as crianças.

Anote na agenda: nos dias 11 e 12 de julho, a Câmara Comunitária da Bar-ra promove um curso de Prevenção e Combate de Incêndio, ministrado por militares do GBS (Grupo de Busca e

Salvamento), da Barra. Mais informa-ções: 3325-2323.

O ex-vice-presidente do Brasil José Alencar foi homenageado no Cidade Jardim. Foi inaugurada, no início de ju-lho, no condomínio, uma avenida que leva o nome do político. A solenidade contou com bandinha, malabares, mí-micos e diversas outras atrações.

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A presença anormal de gases no tubo digesti-vo é chamada de me-teorismo.

Formação e resolução gasosa – Os alimentos são ingeridos sob a forma bruta e necessitam, para seu aproveitamento, ser desdo-brados por intermédio de dois fenômenos: digestão e absorção.O produto dos resíduos da absor-ção é a eliminação. Os alimentos são processados no seu trajeto pelos oito metros do tubo diges-tivo e vão sendo desdobrados nos segmentos superiores por enzimas especí icas. É no intes-tino delgado que há a verdadeira combustão deles, e aí ocorre a fabricação da maior quantidade de gases. Como o organismo se livra desses gases? Setenta por cento por permeabilidade da pa-rede intestinal, sendo absorvidos e levados ao pulmão, para sua eliminação. Logo, como vemos, precisamos de uma normal e re-gular contração, para que seja permitido ao delgado reabsorver esses gases. Os 30% restantes vão progredindo até sua elimina-ção pelo ânus. Como se pode ver, o mecanismo é complicado e de-pende, em última análise, de uma

METEORISMOtranquilidade emocional que não desorganize essas contrações.Causas:- Intolerância pessoal ao des-dobramento a qualquer um dos alimentos, como, por exemplo, a lactose do leite, feijão, lentilha, va-gem, ervilha, alho, cebola etc. Cabe a nós identi icá-la;- Falta de motilidade digestiva, com desorganização contrátil do intestino delgado;- Prisão de ventre crônica;- Diarreia crônica;- Alergia alimentar;- Disbiose, desorganização da lora bacteriana intestinal;- Defeitos na ingestão alimen-tar, como mastigação ineficien-te e/ou deglutição de muito ar na alimentação;- Ansiedade no falar e agir.Tratamento – Como se viu acima, a fisiose ou meteorismo tem mui-tas causas. O sucesso de sua cor-reção depende de muita argúcia, colaboração e paciência entre o médico e o fisiótico, um bom ajustamento médico/paciente, já que, na prática, a grande fre-quência da patologia é de ordem emocional, de difícil solução nos dias e no mundo conturbado em que estamos vivendo.

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Progresso é uma medida que dê vantagem (bene ício) a muita gente, mas o que esta-mos assistindo, no momen-

to, é um tipo de progresso que só dá vantagem para pouca gente, espe-cialmente para quem vende e obtém lucros. A maioria do povo vive enga-nada, pensando e sonhando com o tal “progresso”! O mesmo acontece com a palavra “desenvolvimento”, falada e comentada por todos, que se encantam com ela... Quando se fala em “desenvolvimento”, dá até para sonhar com um mundo per-feito, equilibrado, justo, harmônico, com paz total. Desenvolvimento é uma forma de fazer as coisas acon-tecerem, dando mais tranquilidade e comodidade para todos! Infeliz-mente, esse desenvolvimento só tem servido para pouca gente, que está no comando dos países ou detêm postos de comando. Para os pobres e miseráveis, o desenvolvimento ainda não chegou e poderá demorar mui-to tempo para chegar... A vida, nas cidades, é completamente diferente da vida no campo. As casas, nas ci-dades, especialmente para os pobres, são bem pequenas, quase não têm quintal, as pessoas vivem apertadas e espremidas como galinhas em gaio-las de granja. Existe gente morando em casas muito grandes, bonitas, com piscina e espaço à vontade, mas é pequena minoria, muito rica, que foi sorteada na vida pelo “desenvol-

vimento” ou pelo “progresso”... As ruas, nas cidades, são, na maioria das vezes, estreitas, esburacadas, sujas, poluídas, barulhentas – em razão do tráfego –; verdadeiros caminhos para carroças. Entretanto, elas suportam automóveis, ônibus e caminhões pe-sados, e é por onde passam todos os tipos de veículos, levando mercado-rias, desde alimentos até a produtos químicos perigosos. Esses veículos, em geral, poluem as cidades, soltan-do fumaça e gases que acabam com a nossa saúde, deixando o ar cheio de sujeira, além do cheiro horrível. Entre os gases mais perigosos está o chumbo, que causa doenças terríveis. Cidades grandes são di íceis de ad-ministrar (governar) e causam muita atrapalhação, porque não há correta distribuição de bene ícios para todo mundo, ao mesmo tempo. Enquanto parte da população tem água, luz, escolas, transporte, hospitais, outra parte precisa tudo isso e luta muito para conseguir. Tudo isso é estudado pela Ecologia. Nas cidades, obriga-toriamente, é preciso que haja casas para todos morarem. Em volta, ou próximo delas, devem existir pada-rias, farmácias, armazéns, postos médicos, dentistas e todos os servi-ços importantes para a população, pois todos têm que trabalhar, produ-zir, consumir, estudar, namorar, casar e dar continuidade à vida. O trabalho é algo que se faz com o im de produ-zir alguma coisa útil. Quem trabalha

na lavoura, planta, colhe, vai vender para poder comprar o que precisa. Quem trabalha em fábricas, faz o mesmo, produzindo peças, máqui-nas, material de construção, remé-dios, roupas, sapatos, óculos, ventila-dores, móveis. Há de tudo em nossa sociedade: pessoas que trabalham ou que estudam e se preparam para o futuro. Uns trabalhando em fábri-cas de produtos químicos, em labo-ratórios, hospitais, minas de carvão, frigorí icos, outros pescando em alto mar, arrastando o peixe, transportan-do-o para o mercado. Há mil formas de trabalhar, de ser útil à família, à comunidade, ao país, ao mundo. O que precisamos é pensar seriamente nas coisas que estamos fazendo; se elas estão de fato sendo úteis para a humanidade, ou estamos apenas juntando mais lixo sobre a terra, perturbando a cabeça dos povos, ou destruindo as bases de nossa civili-zação. Precisamos pensar e discutir isso em família, com nossos irmãos e nossos pais; depois, com nossos ami-gos. Precisamos fortalecer a união de nossa gente e investigar o que anda sendo consumido por aí. Se é bom ou mau. Se dura bastante ou se estraga depressa. Se o alimento é bené ico para nossa saúde ou se estamos ape-nas enchendo nossas barrigas. Preci-samos conhecer-nos melhor e conhe-cer melhor os que governam nossas cidades e nosso país. Precisamos achar a diferença entre o que é bom

BÊ-Á-BÁ DA ECOLOGIA

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Tel.: (21) 8728-0430

A cidade do Rio de Janei-ro acaba de ganhar, por unanimidade, o título de patrimônio cultural da

humanidade, concedido pela Unes-co (representação das Nações Uni-das para educação, ciência e cultu-ra). É a primeira vez que a Unesco escolhe uma paisagem urbana para virar patrimônio da humanidade.Agora, a cidade receberá olhares bem mais atentos de observadores internacionais e terá maior respon-sabilidade com suas paisagens na-turais, pois deverá enviar relatórios sobre a preservação da ambiência dessas paisagens. Entre elas estão o Corcovado, o Pão de Açúcar, a Flores-ta da Tijuca, a Praia de Copacabana e outras, inclusive da cidade de Ni-terói.Espremida entre o mar e a monta-nha, a cidade do Rio de Janeiro tem três maciços montanhosos: a Serra do Mendanha, a Pedra Branca e o

Maciço da Tijuca. Este último abri-ga o Morro do Corcovado e uma das maiores lorestas em meio urbano do mundo. A paisagem natural sempre foi um dos grandes trunfos da cidade do Rio de Janeiro. Essas cadeias de montanhas e o litoral sempre ize-ram muito sucesso no exterior e, não por acaso, a paisagem natural é uma das bases do paisagismo moderno, ou melhor, para a construção de um projeto de paisagismo moderno e sustentável, pois alia o que há de mais representativo na lora local e sua preservação. A responsabilidade agora é de cada um de nós. De manter a beleza natu-ral, de preservar áreas de encostas e livrá-las do desmatamento, de isca-lizar obras irregulares, de cuidar das praias. En im, de manter a cidade bela. O carioca agradece, a natureza agradece e o paisagismo comemora. Parabéns, Cidade Maravilhosa.

Engenheiro AgrônomoFábio Cardoso de Freitas

[email protected]

Voltei ao Brasil, depois de fazer um roteiro de via-gem às cidades que ex-ploram petróleo nos EUA.

Constatei o que a maioria dos brasi-leiros já sabe. É questão de cultura o desenvolvimento de um país.O Brasil foi colonizado por um país fortemente católico-apostólico-ro-mano. Este acredita que a pobreza é o canal para entrar no céu. Quan-to mais necessidades e agruras a pessoa sofredora viver, mais próxi-ma de Deus estará.Os brasileiros, em sua maioria, são conformados com toda a sorte de necessidades. Sofrem calados e esperam que Deus os ajude. Quan-do, na realidade, devem receber o socorro advindo do pagamento de impostos que pagam.Os americanos, colonizados pelos ingleses, protestantes, apresentam uma visão empreendedora desen-volvida: sabem o que querem e praticam a democracia em todos os atos diários do cotidiano.Os americanos cobram os seus direitos e cumprem os seus de-

veres. E, melhor que isso, sabem exatamente o que cobrar e exigir dos governantes, ou seja, os bene-fícios a que têm direito ao paga-rem seus impostos.Vi, em Dallas, a união de interes-ses de duas cidades cuja economia está baseada em cima do petróleo. Uniram-se na execução do grande Aeroporto Internacional Dallas/Fort Worth, para gerar o desenvol-vimento de uma região que abrange quatro cidades vizinhas. Nesse caso, não entrou o egoísmo político e in-teresseiro que vejo acontecer com prefeitos brasileiros, que só olham para seus umbigos e bolsos.Conheço a região Norte Fluminense, onde a bacia petrolífera proporciona as mais altas arrecadações de royal-ties e não consegue compartilhar com cidades vizinhas, em sua plenitude, o potencial que detém na região.Penso que existem pessoas que só aspiram o que conhecem. E, para progredir, é preciso conhecer.Costumo dizer que não sei tudo o que me perguntam, mas tenho o te-lefone de quem sabe.

UMA QUESTÃO DE CULTURA

e o que é imprestável e não nos aju-dará em quase nada! Precisamos tra-balhar pelo estabelecimento de um modelo social (político) que cuide, ao mesmo tempo, da proteção às es-pécies, rios, oceanos, natureza, sem se esquecer que a principal espécie, a humana, está sendo atacada por todos os lados, jeitos e formas, por grupos de pessoas que só pensam no tal “progresso” e no dinheiro... Assim, sofre a natureza, sofrem as espécies, aumenta a poluição, diminui nossa saúde, enquanto os que se juntam, normalmente, em partidos políticos, só pensam neles e seus parentes e naqueles grupos que os ajudaram a elegê-los, deixando o povo de lado! Precisamos de um modelo que possa nos oferecer justiça social, participa-ção, oportunidade para todos, educa-ção, cultura, liberdade, moradia, tra-balho, saúde. Isto tudo tem um nome: “desenvolvimento local sustentável”, ou seja, o tipo de avanço tecnológico que possa trazer progresso para to-dos, sem comprometer a natureza e as espécies, protegendo as famílias, nossas vidas, dando mesmo um sen-tido mais promissor a tudo quanto pensamos com relação ao mundo, pois o que fazemos em determinado lugar vai também atingir outros luga-res! Precisamos de um humanismo completo, com Deus, sem o que será muito di ícil encarar o futuro! É o que Ecologia pode fazer por nós, tal como se ensina neste bê-á-bá.

Ambientalista; graduado em Comunicação Social; Presidente do Lagoa Viva, diretor da AIB e Acibarra, Coordenador do Movimento Evolutivo Pacto de Resgate Ambiental.

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14 JORNAL TIPO CARIOCAJulho 2012

Nelson Barboza

Rosane Castro Neves

D urante 54 meses, os lei-tores do Tipo Carioca, por intermédio desta coluna, tiveram a opor-

tunidade de conhecer 115 ilmes e documentários que cineastas bra-sileiros izeram sobre os aconte-cimentos ocorridos em nosso país durante a ditadura civil-militar.Embora alguns ilmes ainda estejam sendo produzidos sobre o assunto, creio que, com a minha pesquisa, consegui abordar os principais epi-sódios que abalaram nossa demo-cracia.Todos os artigos aqui publicados fo-ram reunidos no livro O GOLPE NO BRASIL E A REVOLUÇÃO NO CINE-MA, com 303 páginas, em fase inal de impressão, onde temos a noção histórica dos 21 anos de arbítrio que nossa nação viveu, com fatos até então desconhecidos da grande maioria do povo brasileiro.Com um excelente texto introdutó-rio de Chico Alencar – Professor de História e deputado federal (Psol--RJ) –, o livro também tem um fecho memorável em seu epílogo, com o registro da esplêndida letra de Pau-

lo Sergio Valle em Viola enluarada, de 1967, que representa bem o mo-mento político vivido pelo país nos anos 1960, época de várias músicas com conteúdo social, e é, pratica-mente, a frase-síntese, o resumo de tudo:

A mão que toca um violão / Se for preciso faz a guerra, / Mata o mun-do, fere a terraA voz que canta uma canção / Se for preciso canta um hino / Louva a morteViola em noite enluarada / No ser-tão, é como espada / Esperança de vingançaO mesmo pé que dança um samba / Se preciso vai à luta / CapoeiraQuem tem de noite a companheira / Sabe que a paz é passageira / Pra defendê-la se levanta e grita: /Eu vou!Mão, violão, canção, espada, / E vio-la enluarada, / Pelo campo e cidadePorta-bandeira, capoeira, / Des i-lando, vão cantando, / Liberdade!Quem tem de noite a companheira / Sabe que a paz é passageira, / Prá de-fendê-la se levanta / E grita: Eu vou!

Porta bandeira, capoeira, / Des i-lando vão cantando / Liberdade. Liberdade, liberdade, liberdade...

Paulo Sergio Valle, em artigo no jornal Tipo Carioca, em agosto de 1999, diz:“Quando eu e meu irmão Marcos i-zemos Viola enluarada, ao tempo do

autoritarismo no Brasil, não atenta-mos para a emoção que essa música causaria. Muitos anos depois, em Bra-sília, o deputado petista José Genoíno, antigo guerrilheiro, disse-me que a Viola enluarada era o hino dos guerri-lheiros no Araguaia. E que todo im de tarde, lá pelos ermos da região, eles a cantavam para manter o entusiasmo

OS FILMES BRASILEIROS SOBRE O

Parte Final

S ucesso total os aniversários da Rô e da querida Sylvia Bello; as fotos estão aí para você ver e comprovar!!!

A colunista da Revista MAIS BONITA, Thalita Nunes, arrasa; seus textos sobre maquiagem são sempre inte-ressantes de ler!! Ponto para ela!

Maria Paula Cavalcanti arrasou dan-çando bolero na novela Avenida Bra-sil; só deu ela!!! Dança pra caramba!!!

Vem aí novo projeto de Fernanda Young e Alexandre Machado (Os normais). A série chamar-se-á Como aproveitar o mundo e terá direção de José Alvarenga.

Reunião na casa de Soraya Bastos foi superdivertida, estava presente o elenco da primeira versão do mu-sical Charity meu amor, trazido ao Brasil por Márcia Albuquerque. Mês que vem teremos fotos!!!

Leda Castro Neves saiu de casa, finalmente, e matou as saudades de suas amizades no supercoque-tel oferecido pela amiga Alaíde

Neves da Rocha, na Sernambe-tiba. Elegantérrimo!!!

Leticia Sabatella e Camila Mor-gado estavam presentes e presti-giando a estreia de A peça do casa-mento, de Edward Albee, na Casa de Cultura Laura Alvim.

Até que en im teve uma boa or-ganização: a RIO + 20!!!! Trânsito quase zero!

A turma das “quarentonas” deve-ria ser das supergatas, da nossa Pat Sauer. Elas voltaram com tudo e fazem aula com a super-Alyne Alonso, de manhã cedinho, na Sauer Danças. Mês que vem, co-meçarão a dançar novas coreogra-ias da Pat Sauer, que entrará em

ação com a corda toda!!!

Aniversarinates de mês: Denise Pozas, Kiki Amato, Rê Sauer, Fla-via Castro Neves, Celinha Leal, Liua (Babylon), Giulia Nadruz, Eder, Terezinha, Rogério Ehrli-ch, Rita Renha, Daniella, Khiaro e Beth Pederneiras. A todos, mil felicidades e parabéns!!!!!!!

PERÍODO DO REGIME MILITAR

e a vibração. Confesso que, ao ouvir isso do José Genoíno, não contive as lágrimas. Jamais pensei que algum dia escrevesse algo que signi icasse tanto para aqueles homens fortes, du-ros e abnegados. Pretensiosamente, senti-me como um deles”.

Ao citar “a mão que toca um violão”, supomos que o autor visava uma abrangência mais ampla, estenden-do seu signi icado para todos os segmentos da sociedade que, com suas mãos, deram, corajosamente, importante contribuição para que o Brasil voltasse ao estado de Direito.

Nota inal do livro – Neste livro, vimos a atuação de importantes cineastas, que afrontaram o poder com denodo, realizando ilmes e documentários em que procura-vam expressar a realidade do país e registrando fatos históricos antes obscuros, que precisam ser do co-nhecimento de todos os brasileiros.

O livro é uma produção indepen-dente e estará à venda através do e-mail [email protected].

As quarentonas da turma da Pat Sauer imperam na animação!!! LINDAS!!!!

A superqueridíssima Sylvia Bello, com as amigonas Sheylinha, Ana Neves e Rô.

Adryana, Rô, Márcia Albuquerque e Marcia Barros, grande encontro! As aniversariantes Rô e Sylvia bello, pura alegria!!!

Claudia, Sheylinha, Pat Comber, Rô, Deinha, Taninha, Carol e Monica, uma farra só!

Luz, Claudio, Rô, Alves e Lêdinha comemorando os aniversários de Bello e Rô.

Capa do livro O GOLPE NO BRASIL E A REVOLUÇÃO NO CINEMA

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15Julho 2012JORNAL TIPO CARIOCA

A manhã do dia 16 de junho foi mais um momento de celebra-ção entre pais, alunos

e professores do Ciei, com a tra-dicional festa junina da escola.A principal novidade deste ano foi a Barraca dos Pais, onde foram arrecadadas várias do-ações, principalmente de fral-das. O material recolhido foi encaminhado a uma casa de repouso de idosos. Desta vez, a festa junina do Ciei também contou com uma barraca de achados e perdidos, que ti-nham valor simbólico. E todo o valor arrecadado foi doado para a casa de repouso.Além de ajudar o próximo, quem participou da festiva reunião pôde se divertir com atrações

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como o touro mecânico, a cama elástica, a brincadeira da argola, bola na boca do sapo e pescaria.As comidas típicas, mais uma vez, marcaram presença no Ar-raiá do Ciei, com pratos como churrasquinho, escondidinho de carne seca, além da sempre con-corrida mesa de doces, com delí-cias feitas por mães e alunos.Como já virou tradição, to-das as turmas apresentaram danças individuais. Por fim, uma quadrilha, com a parti-cipação de todos os alunos, fechou com chave de ouro mais um dia festivo no Ciei.Mas o Ciei não para. Além de um ensino de alta qualidade, cuida das festas de confraternização: em 18 de agosto irá comemorar o Dia dos Pais.

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Julho 2012 JORNAL TIPO CARIOCA16