tipo carioca - abril 2013

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Ano 14 nº 163 ABRIL 2013 Barra da Tijuca, Recreio e Vargens Distribuição mensal e gratuita PROGRAMA DE DOMINGO T erminado o verão, está de volta – desde o primeiro fim de semana de abril – a área de lazer na orla do Recreio, espaço tão bem utilizado e aguardado por moradores e frequentadores da região. Afinal, o local é ideal para quem quer andar de skate, patins, bicicleta, caminhar, pas- sear com bebê ou, simplesmente, curtir uma das mais belas praias do litoral carioca. COLUNA ZEN Adriana Mello fala da ligação entre os san- tos católicos e os orixás. O sincretismo religioso é alvo de uma análise detalhada para a compreensão do fenômeno. Pág. 15 SEMINÁRIO CELEBRANDO O DIA MUNDIAL DA ÁGUA Confira, na seção Bairro, como foi a 12ª edição do evento promovido pelo Instituto Lagoa Viva. O encontro foi re- alizado no auditório do Instituto de Radioproteção e Dosimetria do Estado do Rio de Janeiro, no Recreio. Pág. 04 NO CIRCULANDO A bela Aline Haddad Bandez comemorou seus 15 anos, ao lado do príncipe Rodrigo Simas. A maravilhosa festa foi palco para a felicidade e muitas emoções! Pág. 10 EDUCAR É PRECISO Projeto que liga os parques naturais municipais do Recreio (Chico Mendes, Marapendi e Prainha), o Corredor Verde do Canal das Tachas recebe nova campa- nha de sinalização educativa. A fauna e a flora agradecem. Pág. 04

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Page 1: Tipo carioca - abril 2013

Ano 14 • nº 163 • ABRIL 2013 • Barra da Tijuca, Recreio e Vargens • Distribuição mensal e gratuita

PROGRAMA DE DOMINGOT erminado o verão, está de volta – desde o primeiro fim de semana de

abril – a área de lazer na orla do Recreio, espaço tão bem utilizado e

aguardado por moradores e frequentadores da região. Afinal, o local é

ideal para quem quer andar de skate, patins, bicicleta, caminhar, pas-

sear com bebê ou, simplesmente, curtir uma das mais belas praias do litoral carioca.

cOLUNA ZENAdriana Mello fala da ligação entre os san-tos católicos e os orixás. O sincretismo religioso é alvo de uma análise detalhada para a compreensão do fenômeno. Pág. 15

SEMINÁRIO cELEBRANDO O DIA MUNDIAL DA ÁGUA

Confira, na seção Bairro, como foi a 12ª edição do evento promovido pelo Instituto Lagoa Viva. O encontro foi re-alizado no auditório do Instituto de Radioproteção e Dosimetria do Estado do Rio de Janeiro, no Recreio. Pág. 04

NO cIRcULANDOA bela Aline Haddad Bandez comemorou seus 15 anos, ao lado do príncipe Rodrigo Simas. A maravilhosa festa foi palco para a felicidade e muitas emoções! Pág. 10

EDUcAR É PREcISOProjeto que liga os parques naturais municipais do Recreio (Chico Mendes, Marapendi e Prainha), o Corredor Verde do Canal das Tachas recebe nova campa-nha de sinalização educativa. A fauna e a flora agradecem. Pág. 04

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Abril 2013 Jornal Tipo CarioCa02

a costela (esfregando nela todos os ingredientes) em uma travessa (cuidado com o sal, pois o molho shoyo é um pouco salgado) e deixe descansar por três horas.Em forno alto, pré-aquecido, colo-que a travessa, coberta com papel alumínio, por cerca de 20 minutos; retire o papel alumínio e coloque as cebolas em volta da costela. Deixe

Ingredientes: dois quilos de costela de boi; 50ml de molho shoyo; seis dentes de alho, amassados; uma cebola

ralada; uma colher (das de chá) de ajinomoto (opcional); duas pi-tadas de cominho; duas pitadas de pimenta-do-reino; sal, a gosto; cebolas médias para assar.Modo de preparo: tempere

COSTELA DE BOI ASSADA DO GILVAN

Bom apetite!!!

Conheça mais receitas no Blog do Gilvan:http://gilvannascimento.blogspot.com

no forno por mais duas horas ou até ficar macia.Sirva com arroz branco do Gilvan, salada e/ou farofa.

Page 3: Tipo carioca - abril 2013

Jornal Tipo CarioCa Abril 2013 03

Editorial

U ma das coisas que contri-buem para o nosso prema-turo envelhecimento é a preocupação, impossível

de evitar em muitas ocasiões. Os ca-riocas, neste momento, agregam pre-ocupações sobre o estado de obras sob a responsabilidade dos poderes públicos do país, como as precárias construções dos prédios do Minha Casa Minha Vida, entregues a cons-trutoras pouco escrupulosas; as fa-lhas na construção da cobertura do Engenhão, que, agora, nem pode su-portar ventos acima de 60km etc. etc., tudo ameaçando desabar.

Para os moradores da Barra da Tijuca, Recreio e adjacências, em parti-cular, o Elevado do Joá, importante via de ligação com a Zona Sul e o Centro da cidade, é a neurose do momento. Em face do elevado aumento da frota de veículos particulares em circulação, ele, com seus 40 anos de existência, é indispensável coadjuvante na tarefa de escoamento do tráfego da região.

Agora, nos deparamos com uma si-tuação de emergência: o elevado, uma construção sujeita à maresia e ventos constantes, não teve a manutenção ne-cessária ao longo dos anos e, segundo laudo técnico da Coppe-UFRJ, “o estado

de degradação estrutural pelo avanço da corrosão compromete a segurança do viaduto”. De acordo com o coordenador do estudo, “a vida útil do Joá acabou. A reforma que a prefeitura promete fazer cobre apenas áreas onde o problema é visível. Mas 60% delas não podem ser fiscalizadas”.

Dia 4 de abril, na audiência pública da Comissão de Assuntos Municipais e de Desenvolvimento Regional do Rio – CAMDR, na sede da Câmara Comunitária da Barra da Tijuca, o professor de Engenharia da Coppe-UFRJ, Eduardo Batista, mostrou como está sendo feita a proteção catódica dos pilares, para dar mais durabilidade às ferragens e mini-mizar os transtornos, mas afirmou que é apenas um método paliativo, porque depois de iniciada a corrosão não há como detê-la. Para ele, a interdição do Elevado se faz necessária: “Sem dúvida, é uma intervenção traumática, de logística complexa, mas que deve ser prioritária. Reconheço a dificuldade desta decisão para os gestores, devido aos transtornos inerentes a uma obra desse porte, mas, após um estudo minucioso chegamos à conclusão que, para maior segurança, seria viável a interdição”. Afirmou, ainda, que as soluções paliativas não vão elimi-nar a necessidade de interditar o viaduto

Os textos e artigos assinados não refletem necessariamente a opinião do

jornal, sendo responsabilidade de seus autores.

www.tipocarioca.com.br

Administração:R. Januário José Pinto de Oliveira, 277

Condomínio MaramarRecreio dos Bandeirantes

Rio de Janeiro - RJCEP: 22790-864

CNPJ: 03.072.362/0001-86 Insc. Municipal: 02.577.631

Tel.: 2490-0328

Cel.: 9124-0185

[email protected]

página 10

Ramade

Bairro página 04

Socialpágina 14

Tourpágina 13

Paisagismopágina 13

Meio ambientepágina 05

Cinemapágina 14

HAjA pACIêNCIA pArA TANTO

ENGArrAfAmENTOMuito boa e pertinente a capa da úl-tima edição do Tipo Carioca. Afinal, engarrafamento é o que não falta na nossa região. Praticamente, todo dia útil temos que lidar com esse proble-ma. No meu caso, infelizmente, passo com frequência no cruzamento das Avenidas Abelardo Bueno e Ayrton Senna. O trânsito naquele trecho, que já era ruim, piorou ainda mais com a obra da ponte estaiada do BRT. É claro, sabemos que as obras são, em geral, para o maior bem-estar do cidadão, mas, muitas vezes, parece faltar plane-jamento.

Enviado por e-mail por Magda Palestrini.

fALTA EDuCAçãO NA prAIA

Aqui no Recreio, temos à disposição,

na minha opinião, uma das mais belas praias da Cidade Maravilhosa. Uma pena que nem todo mundo saiba como cuidar dela. Principalmente nos fins de semana de muito sol (ainda que não seja verão), não é raro detectarmos lixo espalhado pelas areias e até na água. É um absurdo, em 2013, com a informação globalizada, ao alcance de todos, praticamente, como ainda tem gente que não está nem aí para o bem comum. Como diz um ditado antigo, ‘educação vem de berço’, independen-te de cor ou classe social. Mas a triste verdade é que nem todo mundo tem.

Enviado por e-mail por Cláudio Parrini.

DESCONTOS INCríVEIS Em mEDICAmENTOS

Recentemente, ao me consultar com a médica Maria Sônia Orsolon, desco-bri que é possível fazer cadastro em alguns fabricantes para se obter incrí-veis descontos em seus medicamentos.

posteriormente. Entretanto, o coordena-dor de projetos da Secretaria Municipal de Obras, João Luiz, afirma que é inviável a interdição, tendo em vista que daria um nó no trânsito da Barra. Assim, a pre-feitura vai adotar a construção de vigas metálicas que servirão de apoio dos ta-buleiros: “Vamos fazer 12 novos pilares e reforçar os demais. Desta forma, a pre-feitura teria mais cinco anos para decidir o que mais poderá ser feito no local”.

Não é o momento de a prefeitura economizar, fazendo apenas reparos onde os danos são visíveis. Trata-se do bem-estar, da tranquilidade e da segurança da população de nossa ci-dade. Moradores da Barra e arredores se mostram preocupados. Muitos nem usam mais o viaduto, arriscando-se por outros caminhos. A situação beira a calamidade. Algo em torno de R$ 100 milhões resolveria definitivamente o problema. Relativamente muito pouco, levando-se em conta as verbas imen-sas destinadas às obras da Copa e das Olimpíadas. E o Maracanã, após a Copa, terá de ser novamente reformado, para atender aos padrões olímpicos. Os dois eventos têm duração limitada; a circu-lação da população pelo viaduto é infi-nita. Pensem nisto.

Colunistas: Paulo Sergio Valle, Nelson Barboza, Katia Lancelotti, Rosane Castro Neves, Cleci Meneghel, Adriana Mello, Donato Velloso, Gilvan Nascimento, Fábio Freitas, Dr. José Figueiredo Penteado, Paulinho Barros e Alberto Peribanez Gonzalez.

Diretora: Katia Lancelotti | Reg.26340

Reportagem: Gustavo Loio

Revisão: Nelson Barboza

Distribuição: Márcio Moraes

Veículo associado:

InternationalWriters Association

premiado com o Troféu AIB de Imprensa

2007, 2009 e 2011Cabelos

página 15

Rua Januário José Pinto de Oliveira, 277Maramar - Recreio dos BandeirantesCEP: 22790-864 - FAX: 2490-0328e-mail: [email protected]

Cartas para esta seção:

Coluna Zenpágina 15

Colaborações: Ramade Martins (Caricaturas), Reinaldo Costa (Enigmas do Rei) e Alessandro Rosalino (Tirinhas do Ale).

Distribuição Gratuita: Barra da Tijuca, Recreio dos Bandeirantes, Vargem Grande e Vargem Pequena.

Tiragem: 20.000 exemplares

Publicação: Mensal

Fotolito e Impressão: Lance!

Projeto Gráfico e Arte Publicitária:

Saúdepágina 12

Ecologia Humanapágina 13

O site www.receitadevida.com.br é um deles, atende pelo telefone 0800-770-2477 e aceita ligações de celula-res (fato que não é normal). Fiz um cadastro por telefone celular onde informei apenas meu CPF, meu te-lefone, o CRM da médica e os remé-dios prescritos por ela. Descobri que determinado remédio tinha 40% de desconto, outros 50% e que, se com-prasse mais um, o desconto passaria para 60%. Várias farmácias fazem parte dessa lista, como a Venâncio, Pacheco, Tamoio, Drogasmil, Raia e Droga News. Recomendo!

Enviado por e-mail por Arnaldo Abreu.

Bairro página 06

Page 4: Tipo carioca - abril 2013

04 Jornal Tipo CarioCaAbril 2013

Nova sinalização do Corredor Verde

A nova campanha de sinaliza-ção educativa do Corredor Verde, no Recreio, tem como

objetivo preservar as espécies na-tivas de fauna e flora, favorecendo a livre circulação entre os parques.

Animais como capivara, preguiça, jacaré-de-papo-amarelo e inúmeras aves já podem transitar com seguran-ça, protegidos da caça predatória, da alimentação inadequada e do risco de contato com os moradores.

remoção de entulhos é o serviço mais

solicitado pelo 1746

N o último dia 23 de março, a Central de Atendimento ao Cidadão, criada pela prefeitu-

ra através do telefone 1746, comple-tou dois anos. Atualmente, a Central oferece 2015 serviços, e nada menos que 42 órgãos do município estão integrados a ela. E a campeã de soli-citações é a remoção de entulhos: só em fevereiro, foram 19.564 pedidos para esse tipo de serviço.

Seminário em homenagem ao Dia mundial da Água

No auditório do Instituto de Radioproteção e Dosimetria do Estado do Rio de

Janeiro, no Recreio, o Instituto Lagoa Viva promoveu, em março,

o 12º Seminário Celebrando o Dia Mundial da Água. Participaram do encontro aproximadamente 120 pessoas, entre funcionários, em-presários, professores, estudantes, lideranças locais e interessados em um amplo debate, troca de conheci-mentos, reflexões e motivações para práticas voltadas para esse bem tão vital para a manutenção dos se-res vivos e o bem-estar do nosso território. A Associação Solidários Amigos de Betânia marcou presen-ça, com a exposição e venda de pro-dutos artesanais do projeto “Fibra para a Inclusão”. Robert Barboza, diretor da Associação Comercial e Industrial de Jacarepaguá (Acija), foi o apresentador do evento.

jacaré é encontrado

em piscina de escola na Barra

Um visitante inesperado sur-preendeu funcionários e alunos do Colégio Saint John,

na Barra, em abril. Com aproxima-damente 1,3m, foi encontrado den-tro da piscina do colégio, localiza-do na Avenida General Felicíssimo Cardoso. O Corpo de Bombeiros informou que o animal foi leva-do para o Grupamento de Busca e Salvamento da Barra e, depois, para o Parque Chico Mendes, no Recreio dos Bandeirantes, área em que será devolvido a natureza.

1ª Corrida e Caminhada

Contra o Crack

A conteceu, no primeiro fim de semana de abril, a 1ª Corrida e Caminhada Contra o Crack,

na orla do Recreio. Parte da campa-nha ‘Crack, tire essa pedra do seu ca-minho’, o evento foi uma realização da Asli Produções, por meio do em-presário e sócio Renato Alves, que contou com apoio da Prefeitura do Rio, da OAB/Barra e do empresário Roberto Palmeira.

Lourenço jorge ganha nova emergência

I naugurado em 1996, o Hospital Municipal Lourenço Jorge es-treou nova emergência no início

de abril. Com o intuito de atender os pacientes de trauma com mais qua-lidade e rapidez, a reforma no local marca a primeira fase da reestrutu-ração pela qual o hospital vem pas-sando desde o ano passado. Na nova unidade, o paciente será avaliado, passará pelos exames físicos neces-sários e será encaminhado para o setor mais indicado.– A reforma na emergência do Lourenço Jorge, uma das uni-

dades de referência para aten-dimento de traumas na cidade, reflete o investimento que vem sendo realizado nos hospitais de urgência e emergência. Depois da implantação das coordenações de emergência regionais, que assu-miram os casos de baixa e média complexidade, nosso objetivo é otimizar cada vez mais o atendi-mento nos hospitais que recebem os casos de alta complexidade – explica o secretário municipal de Saúde, Hans Dohmann, que parti-cipou da reinauguração.

Audiência pública sobre o estado do Elevado do joá

“Não há garantia de segu-rança para os veículos que passam pelo Elevado

do Joá”. A afirmação foi feita pelo en-genheiro Eduardo Batista, professor da Coppe/UFRJ, durante audiência pública da Comissão de Assuntos Municipais e de Desenvolvimento Regional (CAMDR), realizada na Câmara Comunitária da Barra. Na audiência, presidida pela deputada Clarissa Garotinho, o professor fez uma apresentação sobre os princi-pais problemas estruturais do via-duto. Em 2011, Batista coordenou o estudo da Coppe, encomendado pela Secretaria Municipal de Obras, que condenou a estrutura.– O viaduto está sob ataque de cor-rosão generalizada. Mesmo com os reparos que estão sendo feitos vai haver necessidade de inter-venção no futuro. É permanente o problema de recuperação do Joá – alertou.O foco da apresentação de Batista foram os dentes gerbers (estrutu-ras responsáveis pelo apoio dos

tabuleiros das pistas nos pilares de sustentação do elevado), que, de acordo com o estudo realiza-do pela Coppe, estão em processo avançado de degradação.– Fizemos cerca de quatrocentas e vinte vistorias dos dentes gerbers, através de janelas abertas no con-creto. Só é possível verificar duas das cinco faces de cada dente, mas nessas foi notada uma corrosão na barra de aço, que, por sua vez, in-cha o aço e rompe o concreto que o envolve. Ainda há incerteza a res-peito a várias regiões inacessíveis, que permanecem com prognósti-co de degradação indeterminável, mas muito provável, tendo em vista o que conseguimos vistoriar – disse o engenheiro.

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05Abril 2013Jornal Tipo CarioCa

O ano de 2013 foi esco-lhido pela ONU como o Ano Internacional de Cooperação pela

Água. Dia 26 de março, o Instituto Lagoa Viva promoveu o 12º Seminário “Água, Mobilização e Comunidade”, celebrando o Dia Mundial da Água. O evento foi realizado no excelente auditório do Instituto de Radioproteção e Dosimetra (IRD), uma instituição de pesquisa, desenvolvimento e en-sino na área das radiações ionizan-tes, situada na Av. Salvador Allende e ligada à Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN). Reuniu cerca de 120 pessoas, entre funcio-nários, empresários, professores, estudantes, lideranças locais e in-teressados para um amplo debate, troca de conhecimentos, reflexões e motivações para práticas volta-das para esse bem tão vital que é a manutenção dos seres vivos e o bem-estar do nosso território. Também contou com a Associação Solidários Amigos de Betânia, com a exposição e venda de produtos artesanais do Projeto “Fibra para a inclusão”, e com a participação de Robert Barboza, diretor da Acija, como mestre de cerimônia.

Dejanira da Costa Lauria, diretora do IRD, fez uma palestra sobre a entida-de: sua estrutura, estatísticas, proje-tos, laboratórios, cursos oferecidos, corpo de funcionários e colaborado-res, além de alguns estudos realiza-dos em água. O IRD atua em colaboração com uni-versidades, agências governamen-tais e indústrias, para garantir o uso seguro das radiações ionizantes e da tecnologia nuclear. Cerca de 260 profissionais trabalham para que pesquisas, desenvolvimento tecno-lógico e inovação beneficiem indús-trias, instalações médicas, centros de pesquisa e outros segmentos, contribuindo, principalmente, para garantir a segurança da população, dos trabalhadores do setor e do meio ambiente. Em seguida, Donato Velloso, presidente do Lagoa Viva, fez um breve pronunciamento, dando as boas-vindas, destacando a importância do momento e agra-decendo a participação das prin-cipais lideranças e da sociedade civil da região da Barra da Tijuca/Jacarepaguá.A palestra de abertura, “Conjuntura dos Recursos Hídricos no Brasil”, foi ministrada por Alexandre Lima de F. Teixeira, gerente de Conjuntura dos

[email protected].: (21) 8728-0430

Ambientalista; graduado em Comunicação Social; Presidente do Lagoa Viva, diretor da AIB e Acibarra, Consultor de Ecodesenvolvimento da Acibarra e Coordenador do Movimento Evolutivo Pacto de Resgate Ambiental.

ÁGuA, mOBILIZAçãO E COmuNIDADE

pACTO DE rESGATE AmBIENTAL

Recursos Hídricos da Agência Nacional de Águas.Em seguida, tivemos o painel “Intervenções para Melhoria das Condições Ambientais da Bacia Hidrográfica da Barra da Tijuca/Jacarepaguá”, do qual participaram: dra. Luiza Cristina Krau de Oliveira, pre-sidente do Conselho Estadual de Recursos Hídricos; Pedro Lepori, coordenador do Programa de Saneamento da Barra/Jacarepaguá da Cedae; o engenheiro Antonio da Hora, subsecretário do Ambiente-SEA-RJ; Alexandre De Bonis, coordenador de Recursos Hídricos da Secretaria Municipal de Meio Ambiente do Rio; Henrique Cortez, edi-tor do Portal Ecodebate; a dra. Christianne Bernardo, presi-dente da Comissão de Direito Ambiental da OAB/Barra da Tijuca; e David Zee, diretor do Subcomitê de Jacarepaguá e vice-presidente da Câmara Comunitária da Barra da Tijuca.Por fim, o presidente do Lagoa Viva, Donato Velloso, convidou a todos para a SEMANA DO AMBIENTE, em junho.

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Page 6: Tipo carioca - abril 2013

06 Jornal Tipo CarioCaAbril 2013

Bairro

O fuTurO É AQuIA arquitetura inovadora da Barra, celeiro de novos

empreendimentos, inspira toda a cidade

Se os nomes americanizados da Barra podem levar a crer que no bairro imperam répli-cas de obras da terra do Tio

Sam, os grandiosos mostram que, em matéria de design, o bairro é cosmopolita, um celeiro de projetos ousados, inspirados no que está em voga em diferentes partes do mun-do. São exemplos a ponte estaia-da da Linha 4 do Metrô (Ipanema - Barra da Tijuca), ideia do arquite-to espanhol Santiago Calatrava; e a Cidade das Artes, criada pelo fran-cês Christian Portzamparc e inspi-rada em outros trabalhos assinados por ele, como Cidade da Música, em Paris, e o Museu Hergé, na Bélgica.

- A arquitetura feita aqui é para ge-rar provocação, uma novidade máxi-ma com destaque na paisagem, como o arquiteto Lelé (João Filgueiras Lima) fez no (hospital) Sarah e o Christian de Portzamparc, na Cidade das Arte. Na tentativa de inovar, te-mos bons exemplos como Sheraton Barra, o O2 e o Centro Empresarial Mário Henrique Simonsen - atesta Celso Royal, membro do Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB) e professor de Arquitetura da PUC-Rio.

Para o arquiteto, amplas áreas exter-nas, comuns na região, muitas vezes definem como será um projeto:

- Elas tanto fazem parte do projeto como do próprio empreendimento, nada é construído na Barra sem ge-nerosidade de vista ou sem a preo-cupação com a natureza. A arquite-tura é muito forte aqui, porque, onde há competição entre construtoras, a criatividade não tem limite.

O GLOBO-Barra visitou empreendi-

mentos inovadores, que favorecem o principal objetivo do urbanista Lucio Costa ao traçar as linhas do bairro: pro-porcionar qualidade de vida. E nem só os empreendimento grandiosos das cons-trutoras, como o Centro Metropolitano, revelam o que está por vir em termos de arquitetura urbana: shoppings e obras públicas, como o metrô, também trazem ideias modernas, que poderão ser copia-das em outras áreas da cidade.

INSpIrAçõeS de AbU dhAbI A NOvA YOrk

Nas novas propostas das construtoras destacam-se referências ao que há de mais moderno na arquitetura mundial. Vide o exemplo do CasaShopping, que, em julho, inicia mais uma expansão. A estrela da nova área é uma cobertu-ra de vidro idealizado pelo arquiteto israelense Nir Sirvan, batizada como Carioca Wave. A construção está a car-go da Seele, que assina o projeto da famosa caixa de Vidro da Matriz da Apple em Nova York.

Já a Calper lançou, no Recreio, um re-sidencial com fachada ondulada, que será entregue em 2015 e, segundo a construtora, procura remeter às edifi-cações de Abu Dhabi e Dubai, riquís-simas cidades dos Emirados Árabes, onde se destacam recursos tecnológi-cos e artes futuristas. Os legados urba-nísticos de Gaudí em Barcelona e dos Jogos Olímpicos da Inglaterra também foram referências no projeto.

Outro exemplo de arquitetura contem-porânea é o prédio do hospital MDX Medical Center, que, segundo o au-tor do projeto, o arquiteto baiano Ivan Smarcevscki, “está em concordância com a paisagem urbana da Avenida das

Américas e com seu partido horizontali-zado, valorizado por uma cortina de vi-dro entremeada por uma estrutura leve e delgada, em conjunto com a escultura metálica junto à entrada principal”.

Mais novo shopping center do bairro, o Village Mall apostou noutra tendência mundial, a de ser tão sustentável quanto possível, e aproveita a luz do Sol.

- A luz natural nas áreas internas re-força a ligação com a natureza. Se a vista é generosa, a paisagem deslum-brante do entorno, como a Lagoa da Tijuca, a Pedra da Gávea e as outras montanhas do entorno, não poderia ser negligenciada - explica Antônio Paulo Cordeiro, um dos arquitetos responsáveis pela concepção do shopping.

Uma forte característica dos empre-endimentos da região é o investi-mento na multifuncionalidade, o que acaba influenciando, naturalmen-te, sua concepção arquitetônica. É o caso do recém-lançado centro co-mercial da SIG, o Uptown, na Avenida Ayrton Senna, que tem mais de 600 unidades.

- Ao longo do tempo, em quase todos os condomínios e complexos da Barra foram criadas soluções para melhorar a dinâmica da rotina. O condomínio Santa Mônica (um dos mais antigos), por exemplo, tem formato circular que favorece a circulação em sua generosa área de lazer, que mais parece um clube, com tudo o que se pode imaginar - ober-va Celso Rayol, do IAB.

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Jornal Tipo CarioCa Abril 2013 07

p ara Carlos Carvalho, o proje-to urbanístico ajudou a trans-formar a região no futuro da cidade.

Todas as conversas de Carlos Carvalho terminam no Centro Metropolitano. O atual projeto de sua construtora, a Carvalho Hosken, tornou-se uma obses-são na vida do empresário de 88 anos - 38 deles dedicados exclusivamente à Barra. Foi em 1975 que Carvalho fechou todos os escritórios que tinha pelo país para atuar no local pelo qual é apaixo-nado e chama carinhosamente de “ci-dade nova”. Uma provocação direta ao Centro e à Zona Sul, sempre citados pelo empresário como “o lado de lá”, “cida-de velha” ou “centro histórico”. É isso mesmo. Carlos Carvalho quer transfor-mar 1,4 milhão de metros quadrados do terreno na Avenida Abelardo Bueno no novo centro geográfico do Rio, como so-nhou Lucio Costa. E, para completar a missão, não encontra sucessor. Por isso, não deixa de bater ponto, todos os dias, às 8h, em seu escritório decorado com inúmeras obras de arte.

•Na rua opinião, o que marca a ocupa-ção da Barra?r. O primeiro fato marcante foi a Cidade de Deus, quando o Carlos Lacerda fez o primeiro conjunto de casas sociais. Era até um programa muito bem-feito, mas estava distante dos centros de trabalho, sem integração entre a comunidade e as conveniências devidas, o direito ao la-zer, ao trabalho, acesso ao transporte.

•E o erro se repetiu?r. Depois a cidade teve uma sucessão de erros urbanísticos. Em todos os lu-gares onde foram criadas comunidades expressivas não houve visão urbanís-tica para integrar moradia com lazer e trabalho. Isso levou uma série de pro-blemas na nossa cidade antiga, e nós pa-gamos caro até hoje. O grande problema do Centro é que ele acabou tendo uma concepção que hoje está atrasada: lá, só se trabalha. Há uma fortuna investi-da lá, mas ele funciona apenas até uma

certa hora. Com isso, você passa a ter dificuldades, por exemplo, de acessá-lo. Não há equilíbrio.

•Por isso seu apoio à ideia de um novo centro do Rio?r. A gente passou a ter uma cidade anti-ga agradável, mas com um conceito ur-banístico pobre. O Centro antigo não é centro; é ponta. O Rio tem sorte, porque a Barra, a parte mais importante, em termos geográficos e de conforto urba-no, que é uma réplica da Zona Sul e da cidade antiga, está se desenvolvendo. É uma região que tem cinco vezes a área de toda a Zona Sul. Será o centro mais elitizado do mundo, com avenidas de até cem metros de largura, enquanto a Rio Branco tem 30 metros.

•Como vai ser o Centro Metropolitano?r. Vai ter tudo. Hospital, escola, centros comerciais, escritórios, moradias. O Rio tem tudo para ser uma cidade modelo. O destino do outro lado é ser o centro histórico. Ele já está bem visível, já está surgindo. O governo dificilmente virá. Mas ali será o centro geográfico da re-gião metropolitana.

•Como o senhor vê o urbanismo na Barra?r. O poder público induz as diretrizes de ocupação urbana. Quando ele se co-loca mal ou é omisso, as coisas come-çam a apresentar defeitos, porque aí depende muito de cada proprietário, que vai fazendo como lhe convém, e não como convém a cidade. Aqui na Barra, não. A coisa ficou definida de um jeito que o que está feito é o que convém à ci-dade. A área é privilegiada. Aqui só fal-tam mobilidade e acessibilidade. Houve erros urbanísticos graves, mas feliz-mente têm conserto. Só estamos atrasa-dos. Não tínhamos mobilidade urbana porque estávamos engarrafados, nem acessibilidade porque estávamos isola-dos. Agora temos a acessibilidade. Em que isso vai se traduzir? Num proble-ma para nossa mobilidade. Então, ou as nossas autoridades vão perceber que é preciso criar mobilidade aqui, distri-

buir o tráfego de maneira ordenada, ou isso vai virar São Paulo. Vai che-gar muita gente. O governo precisa criar uma comissão especial para cui-dar da Barra, que é uma joia valiosa e precisa ser protegida.

•Sugere alguma medida imediata?r. Se não se aplicar os limites e re-gulamentos corretos, as vias podem se transformar em problemas. A Avenida do Canal, por exemplo, foi interrompida em alguns trechos por-que um condomínio avançou sobre o terreno.

•O poder público está ausente?r. As lagoas vão ser saneadas. O esgo-to está sendo canalizado para o emis-sário. Então, não tem havido ausên-cia; ao contrário. A Barra está sendo privilegiada pela ação do poder pú-blico e a atitude de seus empresários.

•Essa atuação vai aumentar, agora que a Barra é a menina dos olhos do Rio?r. Ouço isso com alegria, porque tem gente do lado de lá, da cidade antiga, para quem a Barra não existe.

•O senhor acha que o desenvolvi-mento da Barra vai se acelerar?r. É a única alternativa para a cidade crescer. É onde dá para fazer isso de forma ordenada e aonde a população quer ir. As olimpíadas serão um gran-de legado. Por um lado, essa vai ser a salvação da Barra. Por outro, pode ser Waterloo. Porque é um lugar todo elitizado, mas, se você não conseguir andar pelo sistema viário vicinal, es-tará perdido. Hoje, se você entrar na Salvador Allende para pegar a Ayrton Senna, pode demorar duas, três horas, caso haja um acidente. E quem está cuidando disso? Ninguém. Algumas coisas estão melhorando; vamos ver. A Barra tem tudo para bombar.

Reproduzido do Jornal GLOBO-Barra do dia 7 de março de 2013.

ENTrEVISTA Dr. CArLOS CArVALHO:

SOrrIA: VOCê ESTÁ NA BArrA‘O bairro é o Centro do Rio’

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Mais uma vez, a mulhe-rada fez bonito no BBB e o prêmio de R$ 1,5 milhão foi para a ad-

vogada mineira Fernanda. A fes-ta de encerramento da 13ª edi-ção do programa rolou na Nuth. foto 01: a campeã Fernanda; foto 02: o encontro dos DJ’s Bernard de Castejá e Eliezer mandando ver nas carrapetas; foto 03: Natália, a amiga da casa... rsrs; foto 04: Bambam, vencedor do BBB 1; foto 05: Wilzinha Rosário e Maroca; foto 06: Kamila e Bernard de Castejá.

Como contei aqui na última edição, a atriz Bárbara Borges vai se casar em junho. Acompanhada do noivo, da mãe e de amigos, a bela esteve no Café Etílico, curtindo o som da

Banda Anjos da Noite, que também tocará no casório. foto 07: o anfitrião Luiz Fernando Pinto, entre Edna e Bárbara Borges.

Você curte produtos importa-dos? Na recém-inaugurada loja Mix Multimarcas você encontra roupas, acessórios, calçados, óculos, relógios, bolsas, per-fumes e cremes das melhores marcas internacionais. A Mix fica na Avenida Gilka Machado 123, loja B. O telefone: 3518-0740. Essa é uma superdica, você vai adorar! foto 08: Elaine Tavares; o pro-prietário Carlos André Ferreira; sua esposa, Michele Ferreira; e Vanessa Santos, durante o coquetel de inauguração.

Sensacional a exposição Esmeralda, organizada pela Lafry, no São Conrado Fashion Mall. A mostra reuniu história, curiosidades, mitos e a influência dessa pedra tão especial. As ilus-tres convidadas participaram do sorteio de um maravilhoso colar de esmeraldas, brilhantes e ouro branco. foto 09: as socialites e promo-toras de eventos prestigiando a exposição.

Casados na vida real, os ato-res Daniele Valente e Christiano Cochrane formam o elenco da peça “100 dicas para arranjar namora-do”, que acaba de entrar em car-taz no Teatro dos Grandes Atores. Em esquetes, a atriz mostra dicas, toques e caminhos para ajudar o mulherio a se dar bem nas relações afetivas. Já Christiano dá vida a to-dos os papéis masculinos da comé-dia. O espetáculo pode ser visto às quintas, sextas e sábados, às 21h, e aos domingos, às 20h. foto 10: o casal de atores.

Também no Grandes Atores, ou-tra opção teatral é “Mulheres Alteradas”, com Tânia Alves, Marisol Ribeiro, Flavia Monteiro e Daniel Del Sarto. A peça mapeia o discur-so sobre a feminilidade presente no mundo contemporâneo dessas mu-lheres, assoladas por cobranças e demandas desgastantes e, às vezes, quase impossíveis de serem aten-didas simultaneamente: trabalhar o dia todo, dentro de casa idem (e de forma exemplar!), serem mães maravilhosas, amantes insuperáveis e manter as boas formas física e es-tética. De quinta a sábado, às 20h, e aos domingos, às 21h. foto 11: Tânia, Flavia e Marisol.

Contando no elenco com a atriz mirim global Carol Murai e texto e direção de Mareliz Rodrigues, a peça “Salada de Fábulas” estreou recentemente no Centro Cultural Anglo Americano. Grandes perso-nagens clássicos de histórias, como Chapeuzinho Vermelho, Pinóquio, Cinderela e Sininho, entre outros, são interpretados durante o espe-táculo. Em cartaz até 28 de abril,

com Katia Lancelotti

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aos sábados e domingos, às 17h. O endereço é: Av. das Américas 2603. foto 12: o elenco da peça.

O Lions Clube RJ Recreio come-morou os seus 25 anos promoven-do dois eventos: na Paróquia da Imaculada Conceição, no Recreio, foi realizada Missa de Ação de Graças, celebrada pelo Padre André Villar; e, no Clube Marapendi, o co-quetel comemorativo reuniu 152 participantes. Vida longa ao Lions! foto 13: os homenageados e fun-dadores do Lions; foto 14: os amigos e companhei-ros do clube.

Formada em Artes Cênicas e Direito, a atriz Jeniffer Setti se dedica, duas vezes por semana, a aulas de Canto na Escola Profissionalizante Elite Musical, no Recreio. foto 15: a bela Jeniffer.

A estrela americana Alicia Keys, que já vendeu mais de 30 milhões de discos, foi um dos últimos nomes confirmados entre os artistas que se apresentarão no palco principal do Rock in Rio. Entre os sucessos eternizados na voz da cantora estão “Empire State of Mind” e “No One”. foto 16: Alicia Keys.

Parabéns, saúde, paz, sucesso e feli-cidades aos aniversariantes do mês: Hélio Guarilha, Berto Filho, Aline Haddad, Salomé Lancelotti, Vera Lúcia Oliveira, Bernardo Langlott, Álvaro Nassaralla, Fernando Moraes, Mauro Magalhães, Joubert Barros, Alex Cohen, Vanessa Pinagé, Luiza Velloso, Ana Lúcia Cavalcanti, Rose Barbosa, Jussara Lopes, Vinícius

Siqueira, Alessandro Rosalino (Alê Quadrinhos) e Angella Wains. foto 17: o casal Maura e Hélio Guarilha; foto 18: a aniversariante Vera Oliveira; foto 19: o cantor Alex Cohen, sucesso! foto 20: Aline Haddad e seu prín-cipe Rodrigo Simas.

Parabéns para o Colégio de Aplicação (CAP) Paulo Gissoni, que está com-pletando 50 anos.

Em abril, aconteceu a 1ª Corrida e Caminhada contra o Crack. A larga-da foi no Recreio; e a chegada, na Barra. Bela iniciativa!

O Instituto Terrazul organizou o coquetel de lançamento do Projeto Proteção Ambiental Lagunar. Essa ação foi implantada junto ao Cepe-Rio (Clube de Empregados da Petrobras), na Lagoa de Marapendi, na Barra.

Não é na região da Barra, mas vale a dica. A Audioteca Sal e Luz é uma instituição filantrópica, sem fins lu-crativos, que produz e empresta li-vros falados (audiolivros). Esse tipo de livro alcança cegos e deficientes visuais (inclusive os com dificulda-

de de visão pela idade avançada), de forma totalmente gratuita. O acer-vo já reúne mais de 2.700 títulos que vão desde literatura em geral, passando por textos religiosos até textos e provas corrigidas voltadas para concursos públicos. Para o de-ficiente ter acesso ao acervo, basta levá-lo para se associar à entida-de, cuja sede é na Rua Primeiro de Março 125, no Centro.

Anote na agenda: até o dia 4 de maio, o grupo Art no Park realiza, na Praça Parque das Rosas, na Barra, o even-to “A Natureza e o Urbano”. Trata-se da promoção de arte urbana, círculo de pinturas e performances, com o objetivo de estimular o público a co-nhecer a arte contemporânea.

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D e forma alguma as modifica-ções que ocorrem no envelheci-mento significam que as pesso-as não possam continuar a ser

ativas, muito menos que sua aparência fique desagradável, porque cada idade tem o seu CHARME.Acompanhando o desgaste que ocorre em todos os sistemas do organismo, os sinais externos são os mais visíveis e caracteri-zam o envelhecimento, principalmente na pele, cabelos e unhas.Vamos acompanhar os déficits que vão surgindo com os anos, especialmente no tubo digestivo e na parte externa, tendo como base uma idade média em diante: BOCA – Há uma perda de cerca de 1/3 a 2/3 da arcada dentária o que passa a difi-cultar a mastigação que tritura e prepara os alimentos. As glândulas salivares di-minuem o fluxo salivar em cerca de 20 a 30%. Com isso, menos antisséptico bucal, menos oxigênio, menos ptialina, tendên-cia à disbiose, com todas as suas implica-ções de surgimento de mau hálito, e defi-ciência no início do desdobramento das proteínas, que é feito pela ptialina;ESÔFAGO – Mudança das contrações eso-fágicas, levando a dificuldade na degluti-ção e na passagem da comida pelo esôfa-go. Frequência do aparecimento da hérnia hiatal por deslizamento e consequente incompetência do fechamento desse es-fíncter. REFLUXO;ESTÔMAGO – A principal característica é a tendência lenta de atrofia gástrica da zona que secreta o ácido clorídrico, o pepsino-gênio e consequente intolerância a prote-ína. É muito nítida a intolerância do idoso à carne, levando à má digestão. Distúrbios ocasionais de dispepsia, com digestão difí-cil e lenta, contrações diminuídas;DELGADO – Esse setor responsável pela absorção dos alimentos que já foram des-dobrados envelhece muito pouco, por ser muito extenso, cerca de seis metros;CÓLON – O cólon, responsável pela eli-

ENVELHECImENTO INTELIGENTEminação final dos restos alimentares, sofre muito com a idade, seja porque há redução do afluxo sanguíneo, diminuindo a con-tração tão necessária à evacuação, ou por aparecerem divertículos, complicando, so-bremodo, o trânsito nessa área. Acresce a frequência do aparecimento dos pólipos, que são a base da grande malignização do intestino grosso;ÂNUS – Como a prisão de ventre é uma das queixas mais frequentes, a sua consequência é o aparecimento de mamilos hemorroidá-rios, causados pelo esforço evacuatório, ou pelo tempo tempo em que se fica no vaso, tentando evacuar. Banheiro não é biblioteca;FÍGADO – Pouco envelhece e tem uma enor-me capacidade e reserva de função;VESÍCULA – Presença bastante frequente de cálculos, por erros metabólicos;PÂNCREAS – Pouco sofre na fabricação de suas enzimas e vai se mantendo saudável;CABELOS – Os adultos têm 100 mil fios de cabelo; ao envelhecer, eles diminuem para a metade;UNHAS – Us unhas vão tendendo a crescer mais lentamente;PELE – Aparecem as rugas, o ressecamento e a perda da elasticidade;MEMÓRIA – SNC – Quando buscamos ativi-dades que trabalhem com a memória e ado-tamos hábitos saudáveis, estamos fazendo a prevenção de doenças e prolongando uma vida ativa. Ninguém quer envelhecer doen-te, mas para isso temos que, desde cedo, ter em mente que a melhor profilaxia é a medi-cina preventiva, e que não nos esqueçamos nunca que a vida sem metas nos leva a uma vida vegetativa e sem graça.Lembrem-se sempre: ONTEM, já passou; AMANHÃ é amanhã; e HOJE é agora, é vida, esperança e alegria. São os hábitos saudá-veis de todo o dia, como alimentação, exercí-cios físicos, leitura, higiene, sono e estar fe-liz, contra todas as circunstâncias adversas. Refs.: Alto Astral Editora, ano 4, nº 15-2013; Bem Forte, ano XI, nº 81; JFPenteado, expe-riência pessoal.

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A inda da série de colunas que merecem ser lidas ou-tra vez, uma que já ocupou esse espaço em 2008 e con-

tinua atual é esta. Invista no seu jar-dineiro. Vejamos abaixo os motivos. Cada vez mais, a população – em espe-cial a brasileira – preocupa-se com a qualidade de vida e as pessoas se inte-ressam por assuntos ligados à preser-vação do ambiente. Com isso, tentam amenizar os efeitos do estresse causa-do nos grandes centros urbanos. O paisagismo é uma atividade em constante crescimento no nosso país, uma vez que ele contribui diretamen-te para a atenuação dos efeitos malé-ficos do estresse das grandes cidades. Assim, a procura por este serviço vem aumentando cada vez mais. De carona com o crescimento do pai-sagismo, outros mercados também evoluem de forma direta ou indire-ta. É o caso da produção de plantas ornamentais, ferramentas, produtos para irrigação, vasos, insumos (fertili-zantes, corretivos e defensivos contra pragas e doenças em plantas orna-mentais), além do mercado da publi-cidade e propaganda e da jardinagem entre outros.Lamentavelmente, a jardinagem não cresce com a mesma base de conheci-

mento da atividade paisagística. Bons jardineiros ainda hoje são consegui-dos em verdadeiras “loterias”. Normalmente são pessoas que já ti-veram um maior envolvimento com a produção de mudas de plantas or-namentais, serviços de manutenção em geral ou foram criadas neste meio, tendo muitas das vezes um parente jardineiro, que foi, na verdade, o gran-de disseminador de todo o conheci-mento adquirido. Para piorar a ques-tão, esse indivíduo, com perfil mais rural e com cunho para jardinagem está cada vez mais raro. Dessa forma há o perigo da crescente expansão da formação do jardineiro, sem nenhum ou equivocado embasamento técnico profissional, pois muitos deles vieram de outros ramos, como a construção civil e a prestação de serviços. A grande maioria dos jardineiros de hoje são muito empíricos, ou sim-plesmente desconhecem de forma absoluta as reais necessidades do sis-tema solo – planta –atmosfera. Várias práticas e manejos necessários à exe-cução e condução de um belo jardim não são dominadas ou, na maioria das vezes, aplicadas de forma inadequada. Dentre elas, as podas, a correta iden-tificação de uma praga ou doença, adubação de plantio e manutenção,

Fábio Cardoso de FreitasEngenheiro Agrônomo

[email protected]

INVISTA NO SEu jArDINEIrO: O rETOrNO É GArANTIDO

plantio de uma árvore, manutenção de gramados etc. Existe uma necessidade gritante por mão de obra de boa qualidade para acompanhar o mercado paisagístico. De nada adianta um belo projeto pai-sagístico se, no momento da execução dos jardins, a equipe deixa a desejar por falta de conhecimento. O projeto nunca demonstrará sua total beleza. Pouquíssimas escolas de jardinagem existem no Brasil. São Paulo detém a maioria delas, mas ainda assim não são suficientes para cumprir a deman-da. O Rio de Janeiro vem logo a seguir em número de cursos de jardinagem.Investir em formação e qualificação de mão de obra tem retorno garantido. Prova disso é que nos países desenvol-vidos tais medidas já são aplicadas há tempos, trazendo ótimos resultados.Um funcionário qualificado produz com mais qualidade e menor tempo, representando economia e produtivi-dade, reduzindo o desperdício e au-mentando a eficiência e a agilidade do trabalho. Ganha o empregador com o melhor atendimento ao público e lu-cratividade. Além destas vantagens, o convívio com um funcionário satisfei-to é sempre mais saudável para ambas as partes. O seu jardim? Ele agradece e retribui com beleza e cor.

MédicoAlberto P. Gonzalez

www.doutoralberto.com

Na minha infância, as férias duravam quase três meses. Já na vida adulta, me satis-faço com algumas semanas

em que consigo escapar de tantos compromissos. Cinema acompanha a tendência. Antes, era quase um ci-néfilo, frequentava os espaços cultu-rais, as semanas temáticas, ciclos de diretores, cinema polonês, russo e alemão. Hoje, me defendo com algu-mas coleções de vídeos que alguns grandes jornais organizam. Mas a tela plana nunca pode replicar o am-biente que só uma sala de cinema representa. No verão, então, aquele calor africano do lado de fora e aque-le friozinho escandinavo da sala fa-zendo o contraste, é uma delícia.Em dois dias, dois filmes, dois gêneros e duas escolas. Uma mostra pequena, mas que pode expor uma tendência: o cinema brasileiro está melhorando. De um lado um peso pesado: “O Hobbit, uma aventura inesperada”, 470 milhões de dólares de orçamento, toda a fama dos escritores, equipes milionárias de Hollywood e... uma narrativa sem a menor novidade, personagens batidos, clichês, e sequências intermináveis de efeitos especiais. Não consegui dar sequer uma risada. Só mesmo do ridí-culo de algumas cenas e do fato que o “feiticeiro castanho” teria debaixo do chapéu um ninho ativo, e deste ninho a merda escorria, lambrecando o cabelo do bruxo. Talvez um resumo do próprio

filme. O abuso com a nossa paciência vem ainda do fato que o suposto perso-nagem terrível, o dragão, nem aparece. Ele arrasa o quarteirão do castelo dos anões, a gente vê o rabinho aqui, umas sombras ali, no melhor estilo de filmes B. Ao final do filme, o monstro abre o olhinho, como se dissesse: “olha: para eu aparecer na próxima edição, pre-cisamos outros 470 milhões; vê se vocês comparecem e encham nossas burras!”. Os atores... Que atores? O in-terprete do Hobbit é medíocre e, como o Hobbit é bobo mesmo, o ator se es-conde atrás do personagem. Os anões são todos canastrões, pareciam atores mexicanos! E o bicho esquisito, “o que rouba a cena” ao contracenar com o Hobbit, deixa muito a desejar. Pensei em um ator brasileiro, como Matheus Nachtergale. Se tivesse um papel des-te, Matheus lhe daria a dramaticidade de um Nosferatu. Mas nada. Tudo uma grande bobeira. Depois de três horas sentado, saí com a nítida sensação de haver jogado dinheiro fora, mas con-tribuído para que no próximo da sequ-ência o tal dragão apareça. Teria sido melhor se em vez de um filme fosse um videogame. Pelo menos eu participaria das intermináveis cenas de espadas de-cepando e pedras caindo. Do outro lado: “De pernas pro ar 2”. Nacional, 6 milhões de orçamento e uma agradável surpresa. Comedia romântica, um gênero difícil de agra-dar, especialmente a mim, mas que

conseguiu fazer rir em um limiar alto e mesmo deixar lágrimas nos olhos. Algumas cenas, como uma invejosa e ciumenta Ingrid Guimarães, quando sua personagem se corrói com as ca-racterísticas de uma médica prodígio se apresentando ao marido, são dignas de entrar para os registros do cinema nacional. Toda a sequência inicial da decadência nervosa da personagem e no spa é impecável, com um elenco de apoio muito competente e divertido e cenas hilárias. O fato de a empresária ser bem-sucedida no ramo de falos elétricos, vibratórios, em forma de coelhinhos ou polvos, não concentra a trama em torno do “negócio”. Em nenhum momento a comédia cai na vulgaridade, e as gozações abrangem todos os gêneros, sem fazer humor barato ou humilhante, muito pelo contrário, as piadas são todas de mui-to bom gosto. Com exceção de Maria Paula, que é a sucessora natural de Betty Faria, o elenco cria momentos impagáveis, apoiado por uma direção concisa, um roteiro bem sequenciado e uma edição dinâmica. Isso faz com que toda a sequencia final, rodada em Nova York, não perca a linha. Um exce-lente filme nacional que, ao contrário do gigante bobão americano, me deu a sensação de haver investido bem o di-nheiro do salgado preço dos cinemas de alta temporada. De alguma forma, mostra que o cinema, como gênero de arte, está crescendo no Brasil.

DOIS fILmES

h á cerca de trinta anos, o jornalista Armando Nogueira, dando asas à sua paixão pela avia-

ção, criou o Clube Esportivo de Ultraleve (CEU), próximo do Aeroporto de Jacarepaguá e do Clube da Aeronáutica.No inicio, operavam no “sítio de voo”, aquelas engenhocas construídas com tubos e panos, cujos voos não ultrapassavam os limites da Barra e do Recreio dos Bandeirantes.Com o tempo, a coisa foi se sofis-ticando, e apareceram equipamen-tos semelhantes aos aviões mono-motores que permitiam viagens por todo o país.Eu mesmo fiz um voo até o Rio São Francisco, lá para o lado de Paulo Afonso, enfrentando, em alguns tre-chos, chuva e turbulência.Um companheiro meu ousou voar até Fernando de Noronha. Claro que esses modernos ultraleves exigiam, para manter sua confiabilidade, boas oficinas e mecânicos competentes.E a consequência foi a instalação no CEU de três oficinas que emprega-ram muita gente.Outros empregos foram criados para manobrar as aeronaves nos hangares, bem como para controla-

CLuBE CEudores de voo.Escolas de pilotagem surgiram e, re-centemente, até para helicópteros.O clube foi reconhecido em todo o meio aeronáutico como um exem-plo a ser seguido.E o que faz a prefeitura agora? Simplesmente, por causa dos Jogos Olímpicos, que não duram mais do que um mês, expulsa o clube de sua área sem lhe oferecer outro lugar compatível para se instalar. Fazem o mesmo que fizeram com o Autódromo. E para onde irão as mais de cem aeronaves sediadas no clube?O Aeroporto de Jacarepaguá está saturado, não há lugar para mais nada. E não há outro lugar nas cer-canias. E por acaso a prefeitura se preocupa com isso? Claro que não.Quer que todos saiam a toque de caixa, para que ela, depois dos Jogos, negocie a cobiçada área com a construção civil. E, com essa e outras atitudes seme-lhantes, a Barra e o Recreio vão se desfigurando. Perdendo suas reser-vas e seus logradouros.O poder público passa como um rolo compressor sobre as conquis-tas e propriedades dos cidadãos.São os “tempos modernos”, em que só o dinheiro conta.

Av. Lúcio Costa, 16.580 - Tel.: 2490-1684 / 9987-6022

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Vicente Rodriguesfotógrafo

var.imagens

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Nelson Barboza

Rosane Castro Neves

N o ano de 1938, ressaltamos os seguintes: – Do mundo nada se leva, adaptação de um sucesso da Broadway,

é um peculiar filme de Frank Capra, que procura, de modo bem-humora-do, uma mistura de idealismo e sen-timentalismo, mostrando a revolução que se processa na família de dois na-morados que anunciam seu desejo de casar; ganhou os Oscar de filme e di-retor; – Levada da breca, de Howard Hawks, considerada, por muitos, a melhor comédia dos anos 1930; uma herdeira provocante e louca (Katharine Hepburn em sua primeira atuação como comediante) tem um leopardo de estimação, “Baby”; Cary Grant é o confuso e distraído zoólogo; caos total e ação intensa; – As aventu-ras de Robin Hood, de Michael Curtiz e William Keighley, é um dos melho-res filmes do gênero, numa versão clássica da famosa lenda dos livros de sir Walter Scott; a história, por todos conhecida, tem Errol Flynn no papel principal, Basil Rathbone como o maquiavélico xerife de Nottingham, Claude Rains como o príncipe João, Olivia de Haviland como o amor de Robin, Lady Marian, e Ian Hunter como o rei Ricardo Coração de Leão. 1939, O ANO de OUrO dA dÉCAdA, teve os seguintes destaques: – No tem-po das diligências, o clássico impecá-vel de John Ford que inspirou e serviu de modelo a muitos outros filmes de

faroeste, mostra o tenso relaciona-mento de heterogêneo grupo de pas-sageiros de uma diligência e o contras-te entre suas classes e valores sociais, em viagem por um território hostil, in-festado de índios apaches, que acabam por atacá-los; – ...E o vento levou, de Victor Fleming; em quase quatro ho-ras de filme (222 minutos), a saga da bela e decidida sulista Scarlett O’Hara, por ocasião da Guerra Civil ameri-cana. Uma epopeia romântica meti-culosamente produzida por David O. Selznick, com trilha sonora memorá-vel; ganhou os Oscar de filme, diretor, roteiro, fotografia, atriz (Vivien Leigh), atriz coadjuvante (Hattie McDaniel), montagem e direção de arte; – O má-gico de Oz, de Victor Fleming, fantás-tica e encantadora fantasia musical com inesquecível trilha sonora e óti-mos efeitos especiais; a história “além do arco-íris” da menina que é levada da casa dos tios por um ciclone para a lendária Terra de Oz, onde encontra o Homem de Lata, o Espantalho e o Leão Medroso; filme revelou o talento de Judy Garland e ganhou os Oscar de melhor canção (Over the rainbow) e trilha sonora; “Um perfeito elenco na perfeita fantasia”, segundo Leonard Maltin, em seu Movie and video guide, edição 2001; – A mulher faz o ho-mem, de Frank Capra; político honesto e idealista (James Stewart) é enviado a Washington e consegue derrotar um corrupto membro do Senado america-

no (Claude Rains); exaltação aos valo-res da decência e da honestidade que guarda certa relação com a história de O galante mr. Deeds (1936), do mes-mo diretor e com Gary Cooper como protagonista; – Ninotchka, de Ernst Lubitsch, comédia sofisticada, primei-ra de Greta Garbo e que ficou famosa pela propaganda da MGM, na época, que dizia: “Garbo ri”; é uma crítica espirituosa aos regimes totalitários; Garbo faz a fria agente russa que vai a Paris em busca de três comissários de seu país, mas acaba se rendendo aos encantos de matreiro conde playboy (Melvin Douglas), que está atrás das joias de uma grã-duquesa (Ina Claire), também procuradas pelos três funcio-nários soviéticos; esta obra foi refil-mada como comédia musical em 1957, com o título de Meias de seda, último filme de Rouben Mamoulian; – Atire a primeira pedra, de George Marshall, faroeste satírico e divertido onde se misturam drama, música e comédia; xerife (James Stewart) pretende lim-par tumultuada cidade sem empre-gar violência e envolve-se com tur-bulenta dona de um saloon (Marlene Dietrich); – Gunga Din, de George Stevens, grande clássico do cinema de aventura cômica, baseado em poema de Rudyard Kipling; na Índia do século XIX, as aventuras de três soldados in-gleses que enfrentam nativos hindus, ajudados por um carregador de água (Gunga Din); – O morro dos ventos

uivantes, de William Wyler, foi elei-to o filme do ano, pela Associação de Críticos de Nova York, grande feito, em um período de ótimas produções; tido como a melhor adaptação da obra-pri-ma de Emily Brontë (o maior romance do Romantismo inglês), mostra a trá-gica e violenta história de amor passa-da numa casa açoitada por ventos na Inglaterra pré-Vitoriana. Além desta seleção, outros bons filmes da década foram: –1930: Os galhofeiros (direção de Victor Heerman), Anna Christie (dir. Clarence Brown), Anjos do Inferno (dir. Howard Hughes), Alma do lodo (Mervyn Le Roy), Marrocos (Josef Von Sternberg); –1931: O cam-peão (King Vidor), Drácula (Tod Browning), A última hora (Lewis Milestone), O inimigo público (William Wellman); –1932: Vítimas do divórcio (George Cukor), O médi-co e o monstro (Rouben Mamoulian), Monstros (Tod Browning), Os gê-nios da pelota (Norman Z. McLeod), Terra de paixões (Victor Fleming), Scarface – A vergonha de uma na-ção (Howard Hawks); A múmia (Karl Freund); –1933: Voando para o Rio (Thornton Freeland), Belezas em re-vista (Lloyd Bacon), Cavadoras de ouro (Mervin Le Roy), Santa não sou (Wesley Ruggles), O homem invisível (James Whale); –1934: Mulheres e música (Ray Enright), Alegre divor-ciada (Mark Sandrich); O gato preto

Capítulo 1 – Estados Unidos da América – Parte 8

F oi uma homenagem ma-ravilhosa a comemoração do aniversário de Maria Luiza Silveira, querida

Luizita, 100 anos!!!! A missa, toda cantada e emocionante, aconte-ceu na Igreja Presbiteriana de Copacabana, que, em 2013, faz 100 anos também! Depois, houve um almoço caprichado, com toda a família e os amigos.

Luizita é dona de uma voz inconfun-dível, canta com um volume de voz muito superior àquela que é exigida de ordinário. Anda normalmente, enxerga tudo sem óculos – usa ócu-los só para leitura –, parece que tem 75 anos, no máximo!! Parabéns!!!

O aniversário de Elena Sauer tam-bém foi maravilhoso, supercome-morado, pois as aniversariantes do mês, Marisa, Virginia, Sylvia, Pat e Cris também participaram da farra sensacional!

Aula de jazz de Márcia Barros ago-ra também na Sauer Danças. Ponto para elas!

A Tex Studio, de Priscilla Teixeira, sempre inovando, agora tem tam-bém aula de jazz com a super-Márcia Albuquerque. Horário: às terças e

quintas-feiras, às 20h30. A Tex Studio fica na Rua Venâncio Flores 301/301, no Leblon.

Neymar, maitre do Porcão Gourmet, do Jockey, está com tudo! Levou nota 10 da coluna do Tipo Carioca! Ele é excelente, o Porcão tem sorte de tê-lo na equipe!!!

As enidetes adoraram a peça “Conto de Verão”! Em curta tem-porada no Teatro Glaucio Gil, o es-petáculo é imperdível. Você vai rir do começo ao fim! Os adolescentes irão adorar! Parabéns, Felipe e Ana Sang Simas!

A Comunidade Bom Pastor, em Copacabana, está indo de vento em popa. Inaugurou sua rádio e todo mês tem almoço chique, by chef Mauro Peczek, com ingresso baratinho revertido para a comu-nidade! Fernanda Pedrosa Peczek à frente de tudo!

Aniversariantes de abril: Mirtes Seixas, Tequila Lorena, Maria Paula, Laís, Thereza Sauer, Charuto, Andrea Vieira, Heleninha, Fernanda Vidal, Luiz Brasil, Deinha e Pat Sauer. A todos, mil felicida-des, muita saúde e muito amor no coração!!!! PARABÉNS!!!

BrEVE HISTÓrIA DO CINEmA muNDIAL

(Edgar G. Ulmer); A patrulha per-dida (John Ford); –1935: O delator (John Ford), Capitão Blood (Michael Curtiz); Duas almas se encontram (Howard Hawks); –1936: Fúria (Fritz Lang), Floresta petrificada (Archie Mayo), A cidade do pecado (W.S. Van Dyke), O prisioneiro da Ilha dos Tubarões (John Ford), Irene, a teimosa (Gregory La Cava); Lloyds de Londres (Henry King); Sossega leão (Our relations, curta de Laurel e Hardy); –1937: A dama das camélias (George Cukor), Nasce uma estrela (William Wellman), Uma dupla do ou-tro mundo (Norman V. McLeod), Um dia nas corridas (Sam Wood), Beco sem saída (William Wyler), Nada é sagrado (William A. Wellman); Dois caipiras ladinos (curta de Laurel e Hardy); –1938: A ceia dos vetera-nos (John G. Blystone), Anjos de cara suja (Michael Curtiz), A patrulha da madrugada (Edmund Goulding), Boêmio encantador (George Cukor), Jezebel (William Wyler), Belinda (Jean Negulesco); –1939: Beau ges-te (William A. Wellman), Adeus, mr. Chips (Sam Wood), Vitória amar-ga (Edmund Goulding), O cão dos Baskervilles (Sidney Lanfield), O corcunda de Notre Dame (William Dieterle), A mocidade de Lincoln (John Ford), Ao rufar dos tambores (John Ford) e Intermezzo, uma histó-ria de amor (Gregory Ratoff).

Os 100 anos de Luizita. Mauro Peczek, com sua equipe na Comunidade Bom Pastor.

Meus queridos: Flávia, Maria Carolina e Alfredinho de Castro Neves. Em pé, a nossa fotógrafa e bailarina Angela Paule, com a bela Rafaella Renha Braga, Rô e Marcia Albuquerque.

Marcia Barros, Rô, a aniversariante Léa e a querida Ana Paula. Marisa, Carlos e Ana, animados e superqueridos!

1930/1939 – A DÉCADA DE GrANDES prODuçÕES (Continuação)

Page 15: Tipo carioca - abril 2013

15Abril 2013Jornal Tipo CarioCa

C asamento, sempre me per-guntei por quê casar em maio. Bom, pesquisei e descobri.

Tudo indica que seja por causa de uma tradição importada dos países do hemisfério norte, onde maio é um mês muito importante para os cos-tumes populares: “Naquela parte do mundo, a chegada de maio é celebra-da com muitas flores, em homenagem à natureza que refloresce e à prima-vera que por lá atinge a plenitude. Ao longo dos séculos, esses elementos foram sendo associados à celebração do amor no casamento. Essa mesma ligação com as flores e a feminilidade fez com que maio, além de mês das noivas, também fosse considerado o mês das mães e de Maria”.De qualquer forma, o costume de re-alizar os casórios em maio anda per-dendo força. No Brasil, um estudo da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade), em São Paulo, mos-trou que os paulistas preferem casar em dezembro, mês que concentrou 14,5% dos matrimônios. Por aqui, parece que a tradição cedeu lugar à praticidade: os entrevistados afirma-

ram que as férias de final de ano e o empurrãozinho do 13º salário foram decisivos na hora de escolher a data. Mesmo na Europa, o mês de maio não é um consenso na hora de unir ma-ridos e mulheres. Em países como a Inglaterra, junho é considerado o mês ideal – trata-se de uma tradição da Antiguidade, quando os romanos ho-menageavam Juno, deusa das mulhe-res e dos casamentos. Na América do Norte, os americanos preferem dizer “sim” em fevereiro, considerado o mês nacional dos casamentos. Por lá, vale tudo para celebrar a união perto do Dia dos Namorados, o Valentine’s Day, que ali é comemorado em 14 de fevereiro e não em 12 de junho, como no Brasil.Agora, que sabemos o porquê, se você vai casar mesmo em maio, fique linda e deslumbrante, sem economizar no visual, que deve ser sempre clássico e atemporal; assim, não vamos rir, depois de anos, das fotos com visual de modas passadas. Modas passam; o clássico, não! Boa sorte!

Tel: 2487-37782487-3909

mAIO, mêS DAS NOIVAS (SErÁ?)

Mapa Astral • Tel.: 8834-7412 [email protected] | www.contatoscom.blig.ig.com.br

A relação entre os santos católicos e os orixás co-meçou na escravidão. Os negros, antes de embar-

carem nos navios negreiros, tinham que rodar em volta da árvore do es-quecimento, deixando em sua ter-ra natal tudo em que acreditavam, para servir aos brancos. Nada lhes restava, a não ser a fé.Candomblé, umbanda e capoeira eram proibidos. Negros pegos pela inquisição – uma diligência da igre-ja católica que ia contra qualquer prática religiosa que não fosse o catolicismo – eram torturados bru-talmente. Os brancos ensinaram aos negros o catolicismo e as histó-rias dos santos. Rapidamente, estes começaram a enxergar similarida-des entre os contos religiosos dos brancos e seus orixás, achando, as-sim, um meio de cultuá-los em se-gredo. Usavam suas imagens e suas festas para festejarem seus guias, e até hoje existem os gongás, altares com imagens de santos católicos misturadas com flores, colares de contas coloridas e velas acesas que ficam no centro de terreiro.A igreja católica tem como doutrina um conjunto de crenças professa-das pelos seus chefes superiores e

engloba diversos aspectos relati-vos a Deus, ao homem e ao mundo. Segundo a Igreja, essas verdades foram sendo reveladas por Deus através dos tempos (nomeadamen-te ao longo do Antigo Testamento), atingindo a sua plenitude em Jesus Cristo, considerado pelos católicos e cristãos como o Filho de Deus, o Messias e o Salvador do mundo e da humanidade. Os terreiros, sejam de umbanda ou candomblé, trabalham na força dos rituais denominados jiras. Nestes, os filhos e filhas de santo entoam cânti-cos e dançam ao som dos atabaques. As cerimônias normalmente aconte-cem à noite e se estendem madruga-da afora. Os orixás chegam, descem e incorporam em alguns dos fiéis que estão participando da jira.Esses fiéis que recebem os espíritos são chamados de cavalos. Durante a incorporação o cavalo permanece in-consciente e quem fala através dele é a entidade espiritual associada. Para auxiliar os cavalos existem os cam-bonos, que ocupam papel relevante na hierarquia do terreiro.

Alguns santos e os orixás:

A LIGAçãO ENTrE OS SANTOS CATÓLICOS

E OS OrIXÁS

OXUM NOSSA SENHORA DA CONCEIçãO DIA 08/12IEMANJÁ VIRGEM MARIA / NOSSA

SENHORA DOS NAVEGANTES DIA 02/02

NANã NOSSA SENHORA DE SANT`ANNA, MãE DE MARIA

DIA 26/07

IANSã SANTA BÁRBARA DIA 04/12OGUM SãO JORGE DIA 23/04OXóSSI SãO SEBASTIãO DIA 20/01OBALUAê SãO LÁZARO DIA 16/08XANGÔ SãO JERôNIMO DIA 30/09IBEJIS COSME E DAMIãO DIA 27/09OXUMARÉ SÃO BARTOLOMEU DIA 24/08OXALÁ JESUS CRISTO. DIA 25/12

Abril mês de São Jorge (OGUM). Oração:Salve Jorge! Axé!

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Abril 2013 Jornal Tipo CarioCa16