jornal saber 02

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ANO I • Nº 02 JORNAL DO CENTRO UNIVERSITÁRIO VILA VELHA • UVV • NOVEMBRO/2003 UVV inicia projeto de alfabetização: O público-alvo são jovens e adultos dos bairros vizinhos à instituição [ Página 6 ] Paixão pelos livros: Sonia Maria Barcellos, da Biblioteca, conta como o gosto pela leitura alterou sua trajetória [ Página 7 ] Um giro na UVV: Classificados e notícias mil sobre cursos, eventos, conquistas esperam por você nas próximas páginas

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Page 1: jornal saber 02

ANO I • Nº 02 JORNAL DO CENTRO UNIVERSITÁRIO VILA VELHA • UVV • NOVEMBRO/2003

UVV inicia projeto dealfabetização: O público-alvosão jovens e adultos dosbairros vizinhos à instituição

[ Página 6 ]

Paixão pelos livros: SoniaMaria Barcellos, da Biblioteca,conta como o gosto pela leituraalterou sua trajetória

[ Página 7 ]

Um giro na UVV: Classificadose notícias mil sobre cursos,eventos, conquistas esperampor você nas próximas páginas

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EM PAUTA

Publicação interna doCentro Universitário Vila Velha (UVV)

Ano I – Número 02 – NOVEMBRO/2003

Conselho Editorial: Humberto Rosa,Adriana Pessoa, Danielle Bresciani, MarineteFrancischetto, Giulianno Bresciani, AngelaDantas, Adriana Moura, Jefferson Cabral,Luciana Dantas, Marlene Pozzatto e CristinaDadalto.

Edição: Gerência de Comunicação da UVV

Jornalista responsável: Cintia Dias,MTb 638/96

Textos: Cintia Dias, Francisca Pereira,Simone Patrocínio (7º período deJornalismo) e Francine Dias Castro (8ºperíodo de Jornalismo).

Revisão: Maria Luiza de Barros Faria

Fotografias: Simone Patrocínio

Projeto Gráfico e editoração: Bios Ltda

Fotolitos e impressão: Grafitusa

Tiragem: 11.500 exemplares

Filiado à

Centro Universitário Vila Velha (UVV)

Reitor: Manoel Ceciliano Salles de Almeida

Vice-reitora: Luciana Dantas da S. Pinheiro

Pró-reitor acadêmico: Paulo Régis Vescovi

Pró-reitor administrativo: Edson FrancoImmaginário

Rua Comissário José Dantas de Melo, 21Boa Vista, Vila Velha, 29.102-770www.uvv.br • [email protected]

(27) 3320.2089/2090(27) 3229.1362

Jornal Saber

UVV Guaçuí lançaprocesso seletivo

Até 28 de novembro estarão aber-tas as inscrições para o processo se-letivo da UVV Guaçuí. São 100 vagasnoturnas para o curso de Adminis-tração com habilitação em Gestão deEmpreendimentos Turísticos. As ins-crições, que são gratuitas, podem serfeitas na sede da instituição, das 9às 22 horas. A prova será realizadano dia 7 de dezembro. A UVV Guaçuítem atualmente mais de 100 alunos,e forma sua primeira turma em de-zembro de 2004.

A UVV conquistou o heptacampeo-nato nos Jogos Universitários do Espí-rito Santo (Junes) por antecipação. Adelegação da UVV era a maior da com-petição, com mais de 300 atletas, dis-putando nas mais de 40 modalidadesesportivas. Os Junes deste ano foramdivididos em várias etapas. A UVV foicampeã nos Junes Praia, Olímpico, Qua-dra e Circuito Universitário. Nos Junesde Praia, a UVV foi campeã no surfe, nobody board e no triatlo. Foi vice-cam-peã no beach soccer masculino e femi-nino, futvôlei masculino e feminino evôlei de praia masculino e feminino. Nãohouve competição de handebol de areia.Nos Junes Olímpico, a UVV foi campeã

UVV é heptacampeã dos Junesna natação masculina e feminina, nojudô e no tênis de campo e foi vice-campeã no atletismo masculino e femi-nino e no tênis de mesa. Não houve com-petição de Ginástica Rítmica Desporti-va (GRD) e nem de ciclismo. Nos JunesQuadra, foi campeã no futsal masculinoe feminino e no voleibol masculino evice-campeã no basquete masculino efeminino, handebol feminino e volei-bol feminino. Além disso, foi 3ª colo-cada no handebol masculino. Foi cam-peã também no futebol de campo mas-culino e feminino. No circuito Universi-tário, a UVV foi campeã no jiu-jitsu,vice-campeã na capoeira e no squash.Conquistou o 4º lugar no enduro a pé.

Criando Moda naComunidade

Na primeira semana de novem-bro será realizado um bazar na loji-nha do curso de Moda, no Centrode Vivência da UVV, em Vila Velha.O bazar vai comercializar as peçascriadas pelos alunos das oficinas doprojeto de extensão “Criando Modana Comunidade”, coordenado pelaprofessora Erani Soares. São cami-setas, almofadas, vestidos bordados,cangas e outros artigos. As ofici-nas são desenvolvidas nas comuni-dades de Boa Vista, em Vila Velha,e São Benedito, em Vitória.

Campanhacontra a cola

O curso de Marketing está em

fase de conclusão do planeja-

mento da campanha contra a

cola. Depois de pronto, o proje-

to será encaminhado para o Na-

com (Núcleo Avançado de Ati-

vidades do Curso de Comunica-

ção Social), que executará o pro-

jeto. O planejamento está sen-

do feito por 30 alunos do 6º pe-

ríodo, sob a orientação do pro-

fessor Gladson Dalmonech, da

disciplina Composto de Marke-

ting. No planejamento da cam-

panha, serão traçados os obje-

tivos, o público-alvo, que, nes-

te caso, são os cerca de dez mil

alunos da UVV nos três campi,

e as ações específicas que deve-

rão ser usadas na divulgação.

Quatro dos 11 alunos da UVV quefizeram as provas para o 6º Curso de

Parabéns aos jornalistas!Residência em Jornalismo Rede Gazetaforam aprovados. São eles AndersonSalles, Bruno Miceli, Eliana Gorritti eThaís Brêda, do 8º período de Jornalis-mo, que já estão acompanhando os jor-nalistas no jornal, TV, rádio e internet.”O melhor é que o residente realmenteaprende o que é ser jornalista, conheceo funcionamento de todos os veículos etambém as pessoas que o fazem”, con-ta Thaís Brêda. O curso conta com opatrocínio da UVV há cinco anos.

Clínica de FisioterapiaA Clínica de Fisioterapia da UVV passou a atender os conveniados com o

plano de saúde Unimed, através de convênio entre as organizações. Iniciou acobrança para pacientes que têm condições financeiras de pagar pelos aten-dimentos. Cada sessão de fisioterapia custa R$ 5,00. Os pacientes carentescontinuam isentos, desde que apresentem comprovantes de rendimento e deresidência. Participantes de pesquisas também estão isentos porque são ob-jetos de estudo de interesse acadêmico. A Clínica, na Praia da Costa, podeatender 200 clientes por dia nos cinco setores: pediatria, neurologia, cardi-orrespiratória, uroginecologia/reeducação postural e ortopedia.

Manoel Ceciliano Salles de Almeida, reitor da UVV, Marinete Andrião Francischetto, diretora da UVV Guaçuíe Luciano Machado , prefeito de Guaçuí, inauguram as novas instalações da faculdade no sul do Estado.

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II Jornada deFisioterapia

Entre 5 e 8 de novembro acontece aII Jornada de Fisioterapia, no campus daUVV em Vila Velha. Serão discutidos ostemas: aspectos emocionais na aborda-gem fisioterapêutica, prescrição de exer-cício no pós-operatório de cirurgia car-díaca, síndrome do impacto, fisioterapiarespiratória pediátrica, toxina botulíni-ca, adaptação em cadeiras de rodas, lin-fedema e humanização do parto. Serãooferecidos os cursos de Anatomia Palpa-tória e de Atuação Fisioterapêutica noLinfedema. Informações: 3320-2072.

Vest UVV 2004oferece novoscursos

As novidades do Vest UVV2004 são os cursos de for-mação específica de Gastro-nomia - Criação e Gestão, Fo-tografia, Artes Cênicas, Fi-nanças Empresariais e o cur-so superior de Tecnologia emSegurança Privada e do Ci-dadão. Os cursos de forma-ção específica têm duraçãomédia de 24 meses, com ên-fase na preparação técnica,visando a inserção no mer-cado de trabalho, com aulaspráticas e visitas técnicas aolongo do curso. O egressofica habilitado a fazer pós-graduação “Lato Sensu”, ouseja, especialização/MBA. AUVV já oferece esse tipo decurso desde 2001. Os precur-sores foram Moda e Logísti-ca, que conquistaram con-ceito A no reconhecimentopelo MEC e já formaram asprimeiras turmas. Artes Cê-nicas e Fotografia são inédi-tos no Estado. Oferecido pelaprimeira vez na UVV, o tec-nólogo é uma modalidade decurso superior semelhanteà graduação, sendo maisrápido, com duração de 30meses, mas com enfoqueprofissional. O egresso po-derá fazer qualquer tipo depós-graduação, inclusive“Stricto Sensu”, ou seja,mestrado e doutorado, e es-tará habilitado a atuar nasáreas da segurança públicaou em empresas de seguran-ça privada.

Diagnósticode Vila Velha

Os cursos de Enfermagem, Nutrição,Psicologia, Fisioterapia e Fonoaudiolo-gia participam do Programa “FomeZero”, da Prefeitura de Vila Velha. Aotodo são 200 alunos envolvidos, en-carregados de realizar o diagnóstico dascondições socioeconômicas dos mora-dores do bairro Santa Rita. Os alunosestão aplicando questionários em todasas residências do bairro para levantardados que vão compor o diagnóstico,que será usado para o planejamento deações públicas visando a melhoria daqualidade de vida da população.

O centenário do nascimento deKonrad Lorenz será comemorado nosdias 6, 7 e 8 de novembro em eventoorganizado pela Ufes e pelos cursosde Psicologia e Ciências Biológicas daUVV. Konrad Lorenz ganhou o PrêmioNobel de Fisiologia ou Medicina em1973, pela sua contribuição para o de-senvolvimento da etologia e estudosdo comportamento. A professora do

Centenário do Nascimento de Konrad Lorenzcurso de Psicologia da UVV, MylenaPinto Lima Ribeiro, vai ministrar ominicurso sobre “Formação de classesde estímulos em primatas humanos enão humanos”. As inscrições jáestão abertas. Informações no sitewww.centenariolorenz.hpg.com.br, naPós-graduação da Ufes (3335-2501) ouna coordenação de Psicologia da UVV(3320-2123).

Prêmio CDL/UVVTop Varejo

O curso de Marketing da UVV e a Câ-mara de Dirigentes Lojistas (CDL) estãocriando o Prêmio CDL/UVV “Top Varejo”,com objetivo de incentivar e premiar osalunos do 8º período de Marketing. Osalunos vão passar a desenvolver seus tra-balhos de conclusão de curso utilizandocomo objeto de pesquisa as empresasassociadas à entidade. O lançamento doprêmio será em dezembro.

HomenagemO Hospital Veterinário da

UVV recebeu o nome de “Hos-

pital Veterinário Professor Ri-

cardo Alexandre Hippler”, em

homenagem ao professor de

Medicina Veterinária que fale-

ceu no dia 04 de outubro, dei-

xando professores, funcionári-

os e alunos consternados pela

ausência de um grande amigo

e profissional.

A UVV celebrou convênio comas Universidades de Morón e deLomas de Zamora, da Argentina,

Convênio com universidades argentinasdurante visita realizada àquelepaís pelo reitor Manoel CecilianoSalles de Almeida e pela coorde-nadora de Engenharia de Produ-ção, Patrícia Cardoso. O objetivoé viabilizar o intercâmbio de pro-fessores e estudantes visando arealização de cursos de graduaçãoe pós-graduação. Uma visita dacomitiva das universidades argen-tinas à UVV está prevista para estesemestre. A Universidade de Mó-ron é responsável por traçar asdiretrizes turísticas da Argentina.

Alunos montamgrupo de estudos

Aprender e compartilhar são os prin-cipais objetivos dos participantes dogrupo de estudos Guará. Formado hádois anos, o grupo reúne o professorRudson Ribeiro Alves e 20 alunos deCiência da Computação e Sistemasde Informação, que compartilham co-nhecimentos sobre o sistema operacio-nal livre, GNU/Linux. O grupo mantémreuniões semanais e um site -www.guaralinux.com.br - onde são dis-ponibilizados artigos, notícias, dicas eum fórum. Para integrar o grupo, bastaacessar o site e fazer o cadastro. Podemparticipar alunos de Ciência da Compu-tação, Sistemas de Informação, Enge-nharias de Produção e Metalúrgica.IV Semana de

VeterináriaAcontece de 18 a 21 de novem-

bro a IV Semana Acadêmica de Me-dicina Veterinária, no cineteatro daUVV. Serão discutidos temas comobovinocultura, eqüinocultura, pe-quenos animais e animais silvestres,em palestras e minicursos. O eventoestá sendo organizado pela coorde-nação de extensão do curso. Asinscrições estão abertas, e custamR$ 30,00 (estudantes) e R$ 40,00(profissionais e produtores). Infor-mações: 3219-7898.

Grupo Guará

Manoel Ceciliano, reitor da UVV

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Hexa

CAPA

E S P E C I A L

Júnior apenas no nomeAlunos que participam das empresas acadêmicas se

dedicam como verdadeiros profissionais em suas funções

Simone Patrocínio e Francine Dias Castro

As empresas juniores são formadas com o objetivo depermitir aos alunos uma vivência prática da profissão,durante o período de graduação. Entre os 26 cursos degraduação oferecidos pela UVV, foram criadas três empre-sas juniores, uma em cada um dos campi da UVV. São elas

a Hexa, em Vila Velha, a Caixa de Soluções, em Vitória, ea Rede de Idéias, em Guaçuí. Juntas, elas reúnem 195alunos, tendo como foco trazer benefícios para a comuni-dade. Além de preparar o estudante universitário com ex-periências profissionais, a participação na empresa júniortambém beneficia a comunidade, pois esta poderá contarcom um serviço de qualidade.

A empresa júnior do Centro Universi-tário Vila Velha - Hexa Assessoria e Con-sultoria Empresarial – é formada peloscursos de Administração, Ciências Con-tábeis, Economia, Marketing, RelaçõesInternacionais, Sistemas de Informaçãoe Ciência da Computação. O nome foi es-colhido como referência aos seis cursosque a compunham no início da forma-ção. A Hexa oferece serviços de consul-toria, auditorias, assessoria, análises deoportunidades de negócios, desenvolvi-mento de projetos, pesquisas e planeja-mento estratégico.

Na área de Sistemas de Informação eCiência da Computação oferece análise,desenvolvimento, implementação e ma-

nutenção de sistemas, consultoria de pro-jetos de informática em geral como estu-do de custo/benefício para aquisição deequipamentos, implementação e manu-tenção de bancos de dados, desenvolvi-mento de web em sites estáticos, dinâmi-cos e intranets, hospedagem, redes, pro-jetos de multimídia, suporte técnico, cur-sos, palestras e seminários.

Na área de Marketing, oferece serviçosde planejamento e direção de programasde marketing total, promoção de vendas,pesquisas de marketing e consultoria e trei-namento em marketing. O curso de Rela-ções Internacionais realiza serviços de con-sultorias internacionais e pesquisas demercado para internacionalização da em-presa, atração de investimentos, financia-mentos, formação de parcerias, acompa-nhamentos em missões empresariais, ela-boração de estratégias e legislação com-parada, realização de projetos para promo-ção da comunidade brasileira no cenáriointernacional, prestação de serviços deconsultoria em encontros e conferênciasinternacionais e realização de intermedia-ção em negociações com o exterior.

O curso de Ciências Contábeis prestaassessoria e auditoria contábil a empre-sas, fiscalização de tributos e consulto-ria tributária e gerencial. Já o curso deAdministração faz a coordenação, o pla-nejamento, a organização, a direção e ocontrole de recursos disponíveis nas or-ganizações, consultoria em qualquer tipode organização, atuação em empresas daárea de comércio exterior e orçamentodoméstico. A área de Economia fica res-ponsável pela perícia, por avaliações earbitramentos e ainda pela realização deplanejamento, projeção, programação eanálise econômico-financeira, além de

pareceres e auditoria interna e ex-terna de gestão.

Segundo o professor responsávelpela empresa, Mário Rodrigues de Vas-concelos Neto, a empresa júnior é degrande importância para a formaçãoprofissional do aluno, visto que possi-bilita aos alunos colocar em prática osensinamentos teóricos aprendidos emsala de aula. “A empresa permite que oaluno tenha os primeiros ensaios nummercado de trabalho cada vez mais com-petitivo, despertando sua capacidadeempreendedora”, afirma. Os professo-res atuam na empresa júnior orientandoos alunos em atividades como negocia-ções comerciais com empresários, for-mulação de propostas de serviços e iden-tificação de oportunidades de negóci-os. Cada curso representado na Empre-sa Júnior tem um professor responsá-vel, que orienta o aluno nos temas es-pecíficos de suas áreas.

A presidente da empresa é a alunado curso de Relações Internacionais,Jamile de Almeida Storck. Ela creditaàs coordenações dos cursos os gran-des incentivos oferecidos à empresa ediz que a experiência é de grande im-portância em sua formação acadêmi-ca. “A experiência adquirida nesse tipode projeto é impagável”, diz.

A Hexa fica localizada no 3º andarda Unidade Acadêmica I, no campusde Vila Velha. A empresa pode ser con-tactada através do e-mail [email protected] pelo telefone 3320.2057. SegundoJamile Storck, está tendo início umprocesso de eleição para nova direto-ria. Os alunos interessados em se can-didatar devem procurar a coordenaçãode seus cursos.

Jamile

Prof. Mário

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Rede de Idéias

Saiba mais sobreempresa júnior

A primeira empresa júniorfoi criada em 1967, na Fran-ça. Hoje é considerada umadas práticas mais eficientesna formação acadêmica.

No Brasil, a prática iniciou-se em 1988, com a Câmarade Comércio França-Brasil.Hoje, já são mais de 500 em-presas juniores em funcio-namento no país, fazendo doBrasil o país com maior nú-mero destas empresas, supe-rando toda a Europa.

A empresa júnior é uma as-sociação civil, sem fins lu-crativos, constituída exclu-sivamente por alunos de gra-duação de estabelecimentosde ensino superior, e quepresta serviços e desenvol-ve projetos para empresas,entidades e sociedade emgeral, nas suas áreas de atu-ação, sob a supervisão deprofessores e profissionaisespecializados.

Existem empresas junioresem todas as áreas do conhe-cimento, como engenharia,ciências biológicas, ciênciassociais, comunicação, psico-logia, educação física, etc.O curso com maior númerode empresas juniores é o deAdministração.

As finalidades das empresasjuniores são: promover odesenvolvimento técnico eacadêmico de seus integran-tes, promover o desenvolvi-mento econômico e social dacomunidade, fomentar o es-pírito empreendedor de seusintegrantes, promover ocontato dos alunos com omercado de trabalho e pro-mover o desenvolvimentopessoal e profissional dos in-tegrantes, além de intensi-ficar o relacionamento em-presa/escola.

Fonte: Federação das Empresas

Juniores do Estado de São Paulo.

É a empresa júnior mais antiga da UVV.Com apenas um ano e meio, já exibe, comorgulho, vários projetos desenvolvidospara a comunidade, como cursos de capa-citação em diversas áreas, assessoria ad-

ministrativa e desenvolvimento de proje-tos. Fábio Almeida de Medeiros, presidenteda Caixa de Soluções, fala com orgulhoda empresa. “A comunidade tem prestigi-ado bastante os nossos cursos e muitosempreendedores nos procuram para en-contrar soluções para seus problemas”.

As dificuldades também fazemparte da rotina dos jovens empreen-dedores, mas são superadas com mui-to profissionalismo. “Procuramosmanter uma parceria com as outrasempresas juniores da UVV para jun-tos superarmos os desafios”, comen-ta Fábio. Incentivo é o que não faltapara os alunos da Caixa de Soluções.Além da participação de todos os alu-nos do curso de graduação em Admi-nistração com habilitação em Gestãode Negócios Internacionais, ofereci-do pela UVV Vitória, a empresa con-ta com o apoio de todos os professo-res, totalizando 140 membros.

Dentro da empresa todos são pro-fissionais, eliminando as barreiras en-tre alunos e professores. “A empresa éum espaço essencialmente dos alunos.Todas as ações e projetos da empresa

devem ser propostos e coordenados poreles”, esclarece Mauri Rodrigues, profes-sor e coordenador do curso de Adminis-tração da UVV Vitória. “A participação dosprofessores se dá principalmente com ori-entação de projetos e planos. Isso é im-portante para que os alunos possam exer-citar suas capacidades criativa e empre-endedora, procurando colocar em práticaos princípios e conceitos aprendidos emsala de aula”, diz.

Sérgio Crespo, da empresa VisuArt,atesta a qualidade dos serviços da Caixade Soluções, que está prestando servi-ços de assessoria em Administração deMarketing. “Estamos satisfeitos com oatendimento, tanto que viramos amigos.Mantemos um contato constante, em quetrocamos idéias para melhorar os servi-ços. Por causa deles, o André (Rocha Pra-tes, dono da empresa), até voltou a es-tudar e já ingressou na faculdade”, diz.

A empresa está instalada noShopping The Point Plaza, na Praiado Canto. Os serviços da empresa po-dem ser solicitados pelo [email protected] ou pelo te-lefone 3225.4257.

A empresa acadêmica da UVV Gua-çuí foi inaugurada em setembro desteano e já está com vários projetos emandamento, como consultorias paraempresas e projetos na área adminis-trativa e de turismo. Atualmente aempresa conta com o apoio de 41membros, entre alunos e professores.Entre os serviços oferecidos à comu-nidade estão os cursos de informáti-ca, línguas, noções básicas de admi-nistração, além da consultoria paraempresas e projetos na área adminis-trativa de turismo. Todos os serviçossão oferecidos a preços acessíveis. ARede de Idéias está instalada na novasede da UVV em Guaçuí, no centro dacidade.

Conciliar o conhecimento que estásendo adquirido no curso de Adminis-tração com a prática dos serviços queserão prestados pela empresa. No âm-bito social, contribuir para o desen-volvimento da região do entorno doCaparaó. Esses são os objetivos da em-presa definidos pelos conselhos admi-nistrativo e fiscal. “A empresa acadê-mica exerce um papel fundamentalpara a faculdade, porque permite queela ofereça um espaço para que os alu-nos possam aplicar os conhecimentos

Caixa de Soluções

aprendidos na sala de aula em situaçõesorganizacionais reais, aproximando-osainda mais de sua formação profissional”,explica Gustavo Lopes Olivares, coorde-nador do curso e professor responsávelpela empresa.

Assim como nas outras empresas ju-niores da UVV, o relacionamento entrealunos e professores se desenvolve de umaforma muito profissional. A experiên-cia do professor é utilizada nas orienta-ções de projetos e discussões de planos.“O professor atua como um consultorsênior, dando suporte técnico ao alu-no, que podemos considerar como umconsultor júnior. A solução das organi-zações passa necessariamente pelo pro-fessor, mas em todo momento o alunotem sua participação assegurada, nadiscussão das alternativas e nasanálises dos resultados”, esclareceGustavo.

“Para participar da empresa bas-ta o aluno ter comprometimento,responsabilidade e interesse paraconciliar a prática com a teoria dasala de aula”, destaca AlexandraBatista, aluna do 5º período e mem-bro do conselho administrativo.Toda a dedicação ajuda os jovensempreendedores a superar os desa-

fios que surgem. “Procuramos superar osproblemas com planejamento estratégico.Dessa forma interagimos com a comuni-dade e melhoramos nossos serviços”, ex-plica. O telefone de contato é (28)3553.3328 ou através do [email protected].

Fábio

Prof. Mauri

Alexandra

Gustavo

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O analfabetismo no Brasil

DE BEM COM A VIDA

E D U C A Ç Ã O

Simone Patrocínio

Você se lembra da primeira palavraque leu e escreveu? Os alunos do Proje-to de Alfabetização da UVV lembram.Eles acabaram de vivenciar isso. Cader-no, lápis, borracha e muita disposiçãoagora fazem parte do dia-a-dia de 32pessoas das comunidades de Boa Vistae Vista da Penha. Para eles, não há ida-de para conhecer o mundo das letras.

O desejo da diretora pedagógica, Mar-ly Imperial, de promover um projeto dealfabetização, aliado aos diagnósticos re-alizados pelos cursos de Nutrição e En-fermagem e pela Fundação Universitáriade Pesquisa Econômica e Social (Fupes)nas comunidades de Vista da Penha, BoaVista I, II e III, deram forma ao projeto.Os dados mostraram que as pessoas dascomunidades atendidas por projetos so-ciais da UVV necessitavam de um aten-dimento nessa área. Em maio deste anoo projeto de alfabetização começou a serestruturado.

O projeto está no primeiro estágio,no qual os alunos participam das ofici-nas Aprender I, Cidadania I e Saúde, Cul-tura e Lazer I. No segundo estágio, queterá início em março de 2004, eles par-ticiparão das oficinas Aprender II, Ci-dadania II e Saúde, Cultura e Lazer II. Oúltimo estágio acontece no segundosemestre de 2004, quando os alunosparticiparão de um curso preparatóriopara o supletivo do 1º grau.

O mundo das letrasAlunos e funcionários da UVV abraçam

projeto de alfabetização com a comunidade

do entorno da instituição

O Brasil possui mais de 16 milhões de brasileiros com 15 anos ou mais que nãosabem ler ou escrever, segundo o Censo 2000 do Instituto Brasileiro de Geografiae Estatística (IBGE).

Percentualmente, esse número representa 9,4% da população brasileira nessasituação, sendo que a Unesco fixa em 6% a percentagem máxima de analfabetosaceita em um país.

Segundos dados do IBGE, em 1996 o Brasil vivia com o índice de 32,6% de anal-fabetismo na população acima de 15 anos. Os capixabas mantinham um índice de30,1%.

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep)coletou dados sobre o analfabetismo no Brasil e concluiu que, em 2000, o Brasiltinha na ativa cerca de 49 mil profissionais que trabalhavam em projetos deEducação de Jovens e Adultos. Seriam necessários cerca de 200 mil para erradicaro analfabetismo em quatro anos. Dessa forma, os profissionais deixariam os edu-candos em condições de ingressar nos sistemas de ensino.

“O importante é que os

homens se sintam

sujeitos de seu pensar,

discutindo o seu pensar,

sua própria visão do

mundo, manifestada

implícita ou

explicitamente, nas

suas sugestões e nas de

seus companheiros”.

(Paulo Freire)

A primeira turma de voluntários foiformada em agosto, entre alunos e fun-cionários da instituição. Dos 37 inscri-tos, 15 já estão atuando na alfabetiza-ção e na profissionalização dos alunos.

A próxima turma de voluntários teráinício em março de 2004, quando ter-mina o primeiro estágio do projeto.Qualquer pessoa que faça parte da co-munidade acadêmica da UVV pode servoluntário. Os interessados em parti-cipar devem procurar a Diretoria Peda-gógica (3320.2080). Durante o treina-mento, os voluntários são orientadospara a preparação das aulas e, duranteas aulas, para a aplicação das ativida-des. Os voluntários trabalham sempreem dupla, em sala de aula, para aten-der a todos os alunos.

“Para mim é uma satisfação trabalharcom o projeto de alfabetização. Acom-panho todas as aulas durante a semana

e na quinta-feira participo da reuniãocom os voluntários para preparação dasaulas”, diz Marly Imperial. “A aula é sem-pre muito divertida e todos participam”,completa. Além de Marly, participam aprofessora Darcília Moysés, coordenado-ra pedagógica do curso de ComunicaçãoSocial, e mais 37 voluntários inscritos.

O que à primeira vista pode parecerum simples projeto de alfabetização, é,na verdade, um confronto de realidadese saberes. “O aluno ou o funcionário dainstituição, quando tem contato com aspessoas da comunidade, troca sabedo-ria. O confronto das realidades sociais ésaudável para a formação do cidadão.Ele passa a conhecer o ambiente em queestá inserido, além de conhecer a reali-dade do país”, comenta Darcília.

Para o aposentado Joel Coelho, a ini-ciativa da UVV deveria ser adotada portodas as instituições, independente-mente da área de atuação. “Se todosfizessem sua parte direitinho, não fica-ria pesado para ninguém”. Filho de tra-balhadores rurais, Joel não teve opor-tunidade de estudar quando jovem, masnão acha que esteja tarde para melho-rar sua escrita e sua leitura. “Escrevo omeu nome e conheço algumas palavri-nhas. Quero aprender mais para ler jor-nais”, fala entusiasmado.

A emoção dos alunos é compartilha-da pelos voluntários. Para o funcioná-rio da UVV e voluntário no projeto, Mar-celo de Aguiar Nunes, é difícil traduziro sentimento em sala de aula. “É mara-vilhoso olhar para eles e ver a alegriapelas descobertas. Quando escrevo asletras no quadro, dá para perceber essaemoção nos olhos deles”, relata.

Alunos do projeto de alfabetização da UVV

Marly Imperial, diretora pedagógica

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PROVA DOS NOVE

P E R F I L D O M Ê S

perfilSigno: touroComida preferida: Carne branca (peixe ou frango)Cor preferida: azulMania: gosta de tudo muito certoQualidades: tranqüilidade e amizadeDefeito: timidezGosta de: família reunidaDia mais feliz: “A vida é feita de muitos momentos felizes”.Não gosta: “Temos que aprender a gostar do que precisamos fazer”.

Francine Dias Castro

Determinação. Talvez seja essa a

palavra que define melhor a vida de

Sonia Maria Barcellos, auxiliar da Bi-

blioteca Central da UVV desde 1995.

Aos 19 anos, Sonia parou de estudar

porque queria trabalhar para ajudar a

família. “Foi uma besteira da qual me

arrependo muito”, relembra. Mas o

tempo fora das salas de aula não foi

barreira para a determinação de So-

nia, que, anos depois, retornou aos

estudos. O interesse em crescer e a

“garra” só lhe trouxeram benefícios.

Em 1992 Sonia começou a traba-

lhar no Centro Universitário Vila Ve-

lha (UVV), como auxiliar de limpeza.

“Ver as pessoas estudando e se dedi-

cando me motivou a voltar a estudar”,

conta. No ano seguinte, percebendo a

falta que os estudos lhe faziam, in-

gressou no curso supletivo. Estudava

de manhã, em Vitória, e trabalhava à

tarde, em Vila Velha. “Foi cansativo,

mas não me arrependo”, diz.

A bibliotecária Josete Azeredo con-

ta que começou a observar o interes-

se que a funcionária tinha pelos li-

vros. “Sempre que ia limpar, ela fica-

va folheando os livros. Além disso,

algumas vezes me ajudava quando eu

estava sozinha. Já sabia localizar os

livros com facilidade”, conta Josete.

Sonia sempre teve paixão pela leitura

e confirma que aproveitava, enquan-

to limpava, para ler um pouquinho. O

que nunca imaginou é que fosse um

dia trabalhar ali. Em 1995, Josete su-

geriu à vice-reitora Luciana Dantas que

Doce determinaçãoSonia fosse contratada para ajudar na

Biblioteca. “Percebi que ela era uma

pessoa inteligente e interessada. Sem

contar que aprendia tudo com bastan-

te facilidade”. Quando o convite foi

feito, Sonia lembra que levou um sus-

to, mas ficou muito feliz. “Tive um

pouco de medo de não saber o que

fazer, mas aceitei”.

O esforço continuou. Incentivada

pelos novos companheiros de traba-

lho, fez cursos de datilografia, infor-

mática, auxiliar de biblioteca e conti-

nuou o supletivo. A prática diária tam-

bém foi contribuindo para o aprimo-

ramento de suas atividades.

Sonia nasceu na Glória, em Vila Ve-

lha. “Pertinho de Deus”, brinca sorri-

dente. Ela tem dois filhos: o Emerson,

de 24 anos, que mora no Rio de Ja-

neiro e o Eduardo, de 21, que está em

Domingos Martins. Eduardo, inclusi-

ve, já a presenteou com um netinho -

o Mateus, de 1 ano e 3 meses. Apesar

da distância, ela garante que é muito

ligada aos filhos. “Nos falamos sem-

pre pelo telefone. Eles ligam para con-

tar tudo que fazem. Ficamos falando

um tempão”, conta, saudosa.

De hábitos simples, Sonia conta

que gosta de caminhar à tarde no cal-

çadão, nos finais de semana, e tam-

bém de ir à Igreja. Confessa que gosta

de dormir até tarde e que é muito

chorona. “Às vezes as pessoas não

sabem, mas me emociono com muita

facilidade”, conta. Ela gostaria de vi-

ajar e passear mais e de estar mais

tempo junto com os filhos que mo-

ram longe. “Mas algumas coisas não

são possíveis”, diz. Quando sobra um

tempinho, Sonia gosta de ouvir mú-

sica e ler.

A auxiliar da Biblioteca é conheci-

da e querida por muitos alunos pelo

jeitinho sereno e pela voz mansa.

“Uma vez um aluno me disse que eu

transmitia paz. Fiquei muito feliz com

isso”, conta. A empatia é tão verda-

deira que ela será homenageada pelos

formandos do curso de Direito este

ano.

Sonia hoje, com “40 e uns anos”,

como prefere referir-se a sua idade,

está muito feliz com o que está fa-

zendo e sente-se agradecida pela opor-

tunidade que lhe foi dada. Conta que

não tem tido muito tempo, mas sabe

que precisa fazer mais cursos e estu-

dar mais. “É importante a gente se

reciclar, aprender mais”, opina. E

acrescenta: “Eu espero corresponder

à responsabilidade que me foi dada.”

“Ter conseguido

entrar na biblioteca

foi uma bênção

na minha vida”

Page 8: jornal saber 02

8 NOVEMBRO/2003

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José M. C. Valente

A Universidade do Espírito Santofoi criada pela Lei Estadual nº 806,de 5 de maio de 1954, por iniciativado ex-governador Jones dos SantosNeves e solenemente instalada no dia26 do mesmo mês, sob o comando doprofessor Ceciliano Abel de Almeida.Apesar dos esforços do reitor e de suaequipe, não foi possível obter o reco-nhecimento da nova instituição, porparte do Governo federal, até o diaem que o ex-presidente JuscelinoKubitscheck de Oliveira enviou aoCongresso Nacional um projeto de leicriando a Universidade de Goiás.

Aí não havia mais a menor dúvida:o nosso caminho estava traçado, bas-tando seguir “ipsis-litteris” o modelopresidencial, previamente indicado pormim ao então secretário Bolívar deAbreu. E assim foi feito: depois de mui-ta luta da comissão coordenadora dos

trabalhos eleita pela assembléia geral dosprofessores universitários, sob a presidên-cia do professor Sebastião da Silva Mar-reco, e da imprescindível colaboração doex-governador Carlos Lindenberg, do ex-deputado federal Dirceu Cardoso, do en-tão presidente da União Estadual dosEstudantes, Wlamir Coelho da Silva, e dosprofessores Ferdinand Berredo de Mene-zes e Aly da Silva, conquistamos a fede-ralização, já no “apagar das luzes” doGoverno Kubitscheck, por intermédio daLei nº 3.868, de 30 de janeiro de 1961,última aprovação do Senado naquelagestão presidencial. A Faculdade de Di-reito, que já era na época uma institui-ção federal de ensino superior, foi entãoincorporada à Universidade e, de acordocom a legislação vigente, deveria assu-mir a Reitoria um de seus professores ca-tedráticos. O nome não poderia ser ou-tro. Por um processo natural, a escolhasó poderia cair no professor Jair EtieneDessaune, que, espontaneamente, parti-

cipou das nossas nove assembléias unin-do o seu idealismo ao de todos nós. E aí,entramos na segunda etapa da luta: ondeinstalar a Reitoria? Na falta de um lugaradequado, o professor Jair não hesitou:desalojou o seu irmão, que temporaria-mente habitava a sua garagem, e lá ins-talou o seu gabinete de trabalho, obvia-mente, com toda a precariedade da solu-ção adotada. O professor Aly e eu, quecompúnhamos a referida comissão jun-tamente com o professor Marcello Vivác-qua, acompanhamos toda a luta do novoreitor, já que diariamente freqüentáva-mos o seu local de trabalho. Pois bem:este homem, que num gesto inédito emtodas as universidades brasileiras, colo-cou a Reitoria na sua própria casa, e quenão sendo habituado a viagens aéreas,sobrevoou várias vezes de helicóptero oVitória Golf Club, que veio finalmente aconstituir-se no nosso campus, não teveaté hoje o reconhecimento da institui-ção que tratou com tanto carinho. Por

isso, faço aqui publicamente a minhasugestão, aproveitando a comemoração,no próximo ano, do cinqüentenário daUniversidade, cuja data de fundação,numa feliz resolução do Conselho Uni-versitário, retroage a 1954, homenage-ando assim implicitamente aquele gover-nador que, com o alcance visual que ocaracterizava, considerava a criação daUniversidade a obra mais importante doseu Governo.

Não percamos por conseguinte “obonde da História” e inauguremos nagrande efeméride as três placas: umapara o governador e as outras duaspara os dois reitores pioneiros, cadaqual em seu tempo, da nossa tão que-rida instituição. Afinal, “a César o queé de César!”

José M. C. Valente é professoruniversitário aposentado

Artigo publicado em 1º de outubro no jornalA Gazeta. O professor Aly da Silva, citado no

artigo, é presidente fundador da UVV.

Um resgate obrigatório