jornal ponto de encontro
DESCRIPTION
Jornal da Escola Secundária Padre Benjamim SalgadoTRANSCRIPT
Jornal da Escola Secundária Padre Benjamim Salgado
N.º
48 J
un
ho
de
20
09
Antigos alunos testemunham a suapassagem por esta escola
Aluno do Curso Profissional deInformática de Gestão cria base dedados para operacionalizar registoda avaliação formativa
BE/CRE “A Casa de Camilo” promo-veu exposição colectiva de trabalhosrealizados pelos membros da comu-nidade educativa
Serigrafia comemorativa dos 25 anos da ESPBS, 8ºD
No dia vinte de Maio, em sessão solene, tomou posse o pri-meiro Director deste estabelecimento de ensino para oquadriénio 2009-2012.
O Professor José Alfredo Mendes, o novo Director que foiao longo de dezasseis anos, Presidente do Conselho Executi-vo desta Escola, promete dar continuidade ao trabalho quetem vindo a desenvolver e pautar a sua actuação pelo princi-pio da democraticidade.
ALUNOS DO CURSO PROFISSIONAL DETÉCNICO DE MULTIMÉDIA
TOMADADE
POSSEdo 1º
Directorda ESPBS
destacam-se no Concurso Nacional de criação do cartaz comemorativo do 35º
aniversário do 25 de Abril de 1974
CATÁLOGO ONLINE daBiblioteca é o Quinto mais
Pesquisado na RBE
O CONCURSO «JOVENS CIENTISTAS EINVESTIGADADORES», promovido pela Fundação da Juventude, reali-zou a III Mostra Nacional de Ciência, tendo os alunos da nossa escola recebi-
do uma dignificante Menção Honrosa
Junho 2008
Página 2
A escolha é, sem dúvida, o problema central da economia. Para a
elaboração deste ensaio optámos por escolher um tema relacionado
com as opções feitas pelo Homem e suas repercussões no meio ambi-
ente. Estas estão directamente re-
lacionadas com um princípio eco-
nómico: o custo de oportunidade.
De modo a exemplificar o tema-
problema abordado neste ensaio,
escolhemos uma campanha publi-
citária do WWF-Brasil1, criada em
2007 pela agência DM9DDB e
intitulada “Money”, isto é, “dinheiro”
em Inglês. O principal objectivo
deste spot publicitário é, no nosso
entender, “consciencializar a popu-
lação quanto ao facto de que pe-
quenas acções isoladas, tanto po-
sitivas como negativas, podem dar
início a um efeito cascata de pro-
porções planetárias”, ou seja, as
opções que cada indivíduo toma
isoladamente poderão ter repercus-
sões nefastas a nível planetário.
A escolha é, sem dúvida, o pro-
blema central da economia; contudo, para que ela exista, são necessá-
rios alguns factores, nomeadamente: a existência de alternativas, a li-
berdade de escolha e a situação de escassez.
Esta última leva-nos a concluir que não podemos ter tudo o que de-
sejamos, pois o desnível existente entre a oferta limitada dos recursos
disponíveis e a satisfação das nossas necessidades ilimitadas é notó-
rio. Em consequência, o ser humano depara-se com uma situação em
que tem de fazer escolhas que acarretam, frequentemente, graves
consequências para o nosso habitat, o planeta Terra. Assim, Robert
Aumann, Prémio Nobel da Economia em 2005, considera que este é o
pior problema com o qual o mundo se debate. “Alguém me perguntou há
um tempo qual é o pior problema que o mundo hoje enfrenta. Não creio
que seja a crise económica, mas sim a destruição do meio-ambiente.
Milhares de espécies são destruídas todos os anos, desaparecem sim-
plesmente e não as podemos reproduzir.” Cymerman, Henrique, citan-
do Aumann, (2008: 6), in Expresso, 29 de Novembro de 2008.
O vídeo que nos inspirou confirma este nosso tema-problema. Com
efeito, o lenhador ao cortar uma árvore que pretendia, acto aparente-
mente insignificante, provoca em cadeia consequências nefastas para
“O Meu Interesse está no Futuro”
o ambiente, tais como: a desflorestação, o derretimento dos calotes
polares, a subida do nível médio das águas, a extinção de espécies,
inundações, o derrame de produtos tóxicos para o solo, entre outros,
que acabam em efeito dominó por recair sobre ele próprio.
Em jeito de conclusão, o custo de oportunidade está directamente
relacionado com o meio ambiente, na medida em que, actualmente, a
sociedade sacrifica-o em demasia para satisfazer as suas necessida-
des. Acreditamos, assim, que é fundamental que o ser humano proceda
a escolhas conscientes e cautelosas para que o desenvolvimento seja
feito de uma forma sustentável e os recursos naturais do planeta sejam
preservados. Cremos, igualmente, que estes recursos limitados devem
ser explorados de forma racional, pois sem eles a humanidade poderá
vir a estagnar na sua evolução num futuro não muito longínquo.
Em suma, a mensagem que pretendemos transmitir é: “faça alguma
coisa pelo planeta” pois, como afirma o inventor e filósofo social, Charles
Kettering (1959:81), “My interest is in the future because I am going to
spend the rest of my life there”, isto é, “ O meu interesse está no futuro
pois é nele que vou passar o resto da minha vida”. In Memoriam, Charles
F. Ketteringý - Página 81, de Charles Franklin Kettering - Publicado por
The Institute, 1959 - 97 páginas.
1 WWF-Brasil - “World Wildlife Fund”-Brasil
http://www.youtube.com/watch?v=1JR8CjAYxmc
Cláudia Ferreira e Helena Ferreira - 12ºI
Ensaio
Coordenação e Grafismo
Profs: Lurdes Dinis e Rosa Gomes
Produção
Comunidade Escolar
Apoio Técnico
Profs: Carla Bacelar, Paula Carvalho e Rosa Capa
Redacção e Revisão
Profs: Laura Correia, Adelaide Martins
Propriedade
Escola Secundária Padre BenjamimSalgado
Contactos
E.S.P.B.S.Rua dos Estudantes
4770-270 Joane - Vila Nova de Famalicão
Telef.: 252 996877/8Fic
ha T
énic
a
Junho 2008
Página 3
Alunos do Curso
Profissional de Técnico
de Multimédia
Destacam-se no
Concurso Nacional de
Criação do Cartaz
Comemorativo do 35º
Aniversário do 25 de
Abril de 1974.No âmbito da disciplina de Projecto e Produção
Multimédia, os alunos do Curso Profissional de Técnico
de Multimédia realizaram cartazes individuais para can-
didaturas submetidas ao Concurso de design: criação
do cartaz comemorativo do 35º aniversário do 25 de Abril
de 1974. Os trabalhos elaborados pelos alunos Alberto
Carlos Salazar Marques Mendes e Andreia Sofia Oliveira
Lobo, da turma do 11ºI, integram uma exposição onde
estão patentes os projectos de cartazes seleccionados
para a segunda fase de avaliação.
Os alunos foram convidados a assistir à cerimónia de
entrega de prémios e à inauguração da exposição de tra-
balhos, que contou com a presença de S. Ex.ª a Senho-
ra Ministra da Educação e que teve lugar no dia 23 de
Maio de 2009, pelas 14.30 horas, na sede da Associação
25 de Abril – Rua da Misericórdia, n.º 95, em Lisboa.
Profª Patrícia Pereira
Exposição DARWIN NA ESCOLANo presente ano civil comemora-se o bicentenário do nascimento do
naturalista Charles Darwin e 150 anos da publicação da sua obra “A
origem das Espécies”. Darwin revolucionou o pensamento da sua épo-
ca relativamente à origem da vida, através da apresentação da Teoria da
Selecção Natural, para a qual contribuiu, em particular, a vida existente
no Arquipélago das ilhas os Galápagos.
No âmbito das comemorações, a Fundação Calouste Gulbenkian le-
vou a cabo o projecto Exposição “Darwin na Escola”, do qual fez parte a
exposição de cartazes e a projecção de um video sobre Charles Darwin.
Estes materiais estiveram patentes no polivalente. Neste espaço esteve
também presente um inquérito elaborado pelos alunos do 12º C. O trata-
mento estatístico das respostas ao inquérito encontra-se nos gráficos
que se seguem.
Junho 2008
Página 4
Uma Aventura Inesperada-Uma viagem! Ei ! Aí vêm mais descobrimentos! Ei ! Somos duas
piratas e queremos aventurar-nos…NO MAR! Ei!
- Já chega! Vamos mas é trabalhar! - Ordena a capitã Salto Alto indig-
nada com o ruído excêntrico que obrigava o navio a cambalear…
Toda esta cena se passava no Navio Sombra que apenas conhecia
a bela paisagem da Ilha Turquesa, formada por corais, onde o feminis-
mo era a palavra de ordem, não havendo conhecimento da existência do
sexo masculino.
Só a melhor equipa havia sido seleccionada para a aventura que pro-
metia ser a do milénio, sendo a
principal mais-valia para a Ilha
onde todas as mulheres piratas so-
nhavam estar. As piratas Colarinho
e Brinquinho juntamente com a
Capitã Salto Alto, foram as premi-
adas com a oportunidade de se
aventurarem pelo mar fora…
-Vamos largar a âncora. Grita-
va impaciente a capitã Salto Alto.
-Já vamos! Temos de nos des-
pedir, podemos não voltar! Aliás é
o mais provável…
-Bate na madeira, Colarinho!
-É verdade! Não vos quis as-
sustar, mas tive um pressentimen-
to e já sabem que, quando isto
acontece, não se avizinha boa coi-
sa! - Revelou a Colarinho.
-O quê? E tu não nos contas-
te?…
-Mas todas sabemos que a Colarinho nem sempre acerta no que
prevê! - Afirmou a Capitã Salto Alto na tentativa de acalmar os ânimos.
Sob os sentimentos de tensão e de medo, o trio feminino navegou
pelo mar à espera que fosse o que fosse que iria acontecer, que fosse
rápido
E o momento chegou … Ondas circulares formaram-se em volta do
Navio Sombra, o céu era povoado por nuvens negras que se precipita-
vam umas contra as outras e o som ensurdecedor dos trovões tornava
aquele momento ainda mais horrível. A Colarinho rezava para que tudo
acabasse bem mas a capitã continuava com as ordens como se nada
se passasse, para que não ficassem ainda mais exaltadas e a Brinqui-
nho, impaciente, gritava com a Colarinho para que ela reagisse.
De repente… O navio foi engolido pela água. O mar estagnou, o céu
abriu e mostrava-se de novo azul e iluminado pelo Sol de Verão. Naquele
momento o silêncio era o único som existente naquele cenário…
Com o choque, as piratas ficaram sem consciência, no fundo do mar.
Para sorte delas, por perto passava o Golfinho-Ambulância que, encan-
tado com elas, as levou para o hospital aos ‘’Serviços Marítimos Urgen-
tes’’ onde foram assistidas pelo Dr. Balonesco, um peixe balão muito Cátia Maia e Maria Gomes, 9ºC
famoso pelas vidas que já salvara. Com a sua capacidade técnica e
poderes mágicos, ao expirar, devolveu a consciência às jovens.
Quando acordaram entraram em pânico, porque não conheciam aque-
le lugar tão estranho e ao mesmo tempo agradável com flores esquisi-
tas e uma paisagem surreal vista da janela.
Enquanto davam palpites sobre o que lhes tinha acontecido, a Brin-
quinho pressentiu que algo de bom iria acontecer mas optou por não
revelar às suas colegas para que tudo acontecesse normalmente.
Neste hospital, os enfermeiros assistentes eram umas criaturas es-
tranhas, meio homem, meio peixe,
a que chamavam ‘’SEREIOS’’ que,
quando viram as raparigas ficaram
perdidos de amor por elas e cujo
sentimento era mútuo. Assim sen-
do, o romance não demorou muito a
acontecer. As piratas aprenderam a
viver debaixo de água e, com aque-
les seres estranhos do sexo opos-
to, tiveram uma vida ‘aquaticamen-
te’ perfeita naquele paraíso
submerso onde todas eram vizinhas
umas das outras. Eram convidadas
para todas as festas pois eram as
meninas daquele mundo e levavam
uma vida de autênticas princesas.
Certo dia, as piratas começaram
a sentir-se enjoadas e as barrigas
começavam a crescer. Preocupa-
das com o que se estava a passar,
dirigiram-se ao hospital onde tinham
sido salvas e receberam a maravilhosa notícia de que estavam grávidas
e seriam mães dentro de dezassete dias.
Os dezassete dias passaram como se fossem apenas um, e o gran-
de dia chegou! Quando chegaram ao hospital as sardinhas-parteiras já
estavam prontas para as atender e o parto correu lindamente.
A emoção era visível nos rostos dos casais que acabavam de ver
nascer os seus descendentes.
Quando a vida não podia estar a correr-lhes melhor, receberam uma
chamada internacional das suas amigas da Ilha Turquesa que estavam
preocupadas com elas.
Após muito pensarem, chegaram à conclusão de que iriam pedir ao
Dr. Balonesco que lhes devolvesse o corpo totalmente humano e para
que tornasse os “Sereios” também humanos.
E assim foi. Dentro duma ostra, e mais felizes que nunca, regressa-
ram à Terra Natal com as suas almas gémeas e os filhos.
Uma viagem estranha mas com um final feliz. Inquestionável que o
AMOR move muitas barreiras e preconceitos.
De 1 a 5 de Junho decorreu na nossa biblioteca a XII Feira do Livro.
Esta feira contou com a presença dos alunos do primeiro ciclo que as-
sistiram à Hora do Conto, apresentada/representada pelos alunos do
Curso Animador Sociocultural.
Os alunos do oitavo ano tiveram a oportunidade de conversar com a
jovem escritora Teresa Silva a propósito da publicação do livro Magia
Louca.
A feira também esteve aberta para os formandos do ensino nocturno,
estes visitaram a feira e assistiram a pequenas dramatizações da res-
ponsabilidade dos colegas da turma EFA do curso de Animação
Sociocultural.
XII Feira do Livro
Junho 2008
Página 5
O Ministro dos Assuntos Parlamentares, Augusto Santos Silva, no
âmbito da Iniciativa Novas Oportunidades, entregou no dia 16 de Maio,
113 diplomas com equivalência ao 9º ano de escolaridade, aos adultos
que realizaram o processo de RVCC (reconhecimento, validação e
certificação de competências).
Abriu a cerimónia o Director do Centro Novas Oportunidades/Presi-
dente do Conselho Executivo que deixou aos adultos certificados “uma
mensagem de felicitação pelo trabalho desenvolvido” e encorajou-os a
prosseguirem os seus percursos de aprendizagem ao longo da vida.
Salientou que para muitos, “o reconhecimento, a validação e a certificação
das suas competências é uma questão de justiça social”.
Após a entrega individual do documento em mãos pelo governante,
os adul-
tos fo-
r a m ,
i g u a l -
m e n t e ,
felicita-
dos pe-
los re-
presen-
t a n t e s
das di-
v e r s a s
ent ida-
des pre-
sentes:
Fernando
M o n i z ,
Governador Civil de Braga; Leonel Rocha, Vice-Presidente da
Câmara Municipal de V. N. de Famalicão; António Leite, Director
Regional Adjunto da DREN.
Esta cerimónia ficou, contudo, marcada pelo testemunho
presencial e emocionado de dois dos adultos certificados. A alu-
na Maria de Jesus Cardoso referiu que as “novas oportunidades
não servem só para adquirir uma equivalência escolar, servem,
também, para tentarmos mudar a nossa vida”. Por seu lado, o
aluno Domingos Silva destacou que a obtenção do diploma de 9º
ano lhe criou “uma auto-estima muito grande” e que já se encon-
Ministro Entrega Diplomas aos Adultos do CNO
tra a frequentar o processo de RVCC de nível secun-
dário.
De seguida, tomou a palavra Augusto Santos Sil-
va, que destacou a importância da formação e salien-
tou também que este evento resultou da criação de
um programa de formação “expressamente” dirigido
aos adultos que já deixaram a escola, que é o caso
da Iniciativa Novas Oportunidades.
Desde a sua abertura em
Março de 2008, o CNO regista
até ao momento cerca de 1300
adultos inscritos, 750 no nível
básico e os restantes no nível
secundário.
Os dados apresentados
atestam a importância que o
Centro adquiriu para o desenvol-
vimento local e regional, contri-
buindo assim para dar uma nova
oportunidade a todos aqueles
que por diversas razões deixa-
ram os seus estudos e preten-
dem agora realizar-se pessoal e
profissionalmente.
O Coordenador, Francisco Costa
Tudo começou com uma pro-
posta aparentemente desinteres-
sante da nossa professora de Lín-
gua Portuguesa, Clara Castro. Foi-
nos lançado o repto de participar-
mos no concurso Entre|Palavras,
onde teríamos de optar por um dos
três temas integrantes, fazer um
trabalho escrito que teria de respei-Fernando Rodrigues , Joana Correia ,
João Marques e Maria Gomes, 9º C
tar alguns requi-
sitos e apre-
sentá-lo em
Braga, depois
de termos pas-
sado a uma
fase distrital.
Lançámos
mãos à obra e,
com o nosso
empenho, dedi-
cação, talento e trabalho, consegui-
mos realizar um dos dezoito me-
lhores trabalhos a nível distrital, o
qual teríamos de defender dia vinte
e um de Abril, em Braga.
Foi um dia muito emocionante
e, apesar das peripécias, foi espe-
cial!
Em Braga, tivemos de ir para o
Conservatório Calouste Gulbenkian
onde fizemos a nossa apresenta-
ção. Foi surpresa total porque, mais
uma vez, não estávamos à espera
daquele tipo de apresentações o
que resultou num completo impro-
viso, tentando ser originais e mar-
cando a nossa posição. Apesar dos
esforços não conseguimos passar
à fase seguinte, à fase nacional, o
que achamos um tanto
decepcionante em virtude do esfor-
ço e dedicação que despendemos.
Mas a vida é isto mesmo, feita de
vitórias e desaires com os quais
crescemos cada dia e nos torna-
mos melhores como pessoas e ci-
dadãos.
Saímos de lá um bocado abala-
dos pela escolha, mas felizes e
Entre|Palavrascompensados, porque alcançá-
mos um lugar de mérito e contribu-
ímos para o bom-nome da nossa
escola. Chegámos onde esta es-
cola nunca tinha chegado e
enriquecemo-nos muito a todos os
níveis.
Foi uma experiência que ficará
marcada para sempre nas nossas
memórias.
Esperamos que no próximo ano,
se não formos nós a representar a
escola, que alguém o faça, pois te-
mos capacidades para chegarmos
mais longe e é uma experiência que
merece ser vivida.
Em suma, VALEU A PENA!
Junho 2008
Página 6
No dia 15 de Maio de 2009 na Escola Secundária Padre Benjamim
Salgado, os cursos EFA de Nível Básico reuniram-se “à conversa com
convidados que partilharam as suas experiências de vida“, responden-
do a algumas questões trabalhadas pelos formandos nas diferentes Áre-
as de Competência-chave.
No anfiteatro, reunidas as diferentes turmas, foi-nos possível fazer
uma abordagem aos continentes previamente trabalhados. Ao longo das
sessões na Área de Competência-chave de Cidadania e Empregabilidade
(CE), foram criadas grupos de trabalho e fizeram-se reflexões sobre:
emigração ; adaptação ; segurança; economia; turismo entre outras.
Foram simuladas perguntas/respostas sobre os diferentes continentes,
mais concretamente sobre os países que os nossos convidados nos
vinham apresentar.
O professor Attíla Gören, natural da Áustria, explicou que a sua
integração não foi muito difícil, ainda que burocraticamente tenha tido
alguns entraves. No entanto conseguiu ultrapassar todas as barreiras e
superar todos os problemas. A sua simplicidade e simpatia envolveram
todos os formandos presentes.
Por sua vez o professor Jorge Grante natural de S. Tomé e Príncipe,
tomou a palavra e exprimiu a sua mágoa face à recepção que teve quan-
do veio para o nosso país ainda muito jovem. Ele confidenciou-nos que
À Conversa Com…
sentiu diferenças de tratamento em relação às outras pessoas, o que
ele denominou de “ racismo”. Fez questão de frisar que “ os tempos
eram outros, era antes do 25 de Abril, hoje é diferente”.
Relativamente a Paulo Barbosa, natural do Brasil, foram visíveis as
diferenças encontradas por este, a nível do “fechamento” das pessoas.
Referiu que no Brasil há maior facilidade em comunicar mesmo que as
pessoas não se conheçam. O facto de ter preferido Portugal para viver
prende-se com questões como o desemprego e a violência que o mar-
caram com más experiencias mesmo com familiares.
A nível de adaptação os três convidados tiveram algumas dificulda-
des, no entanto, quando questionados se voltariam ao seu país de ori-
gem, foram peremptórios em dizer que “Só de visita ou no final da vida”
como turistas, pois constituíram cá família com hábitos, costumes e por
isso gostam de viver em Portugal.
Entre os convidados e a plateia de formandos e formadores criou-se
um clima de tal forma harmonioso que fez deste encontro, um verdadei-
ro encontro de culturas de cuja “conversa” deixamos este registo.
Cursos EFA Tª B3 B Nível Básico Área de Cidadania e Empregabilidade (CE)
A Turma do Curso de Geriatria de Nível Básico da Escola Secundária Padre Benjamim Salgado, teve o prazer de apresentar três convidados
oriundos do Brasil, da Áustria e S. Tomé e Príncipe, para os esclarecerem sobre aspectos relacionados com a (e)migração, relatando as suas
experiências, as dificuldades sentidas e a forma como se integraram no nos-
so país.
Ao longo das sessões relativas à Actividade Integradora “À Conversa
Com…” este grupo de trabalho elaborou questões pertinentes que gostaria de
ver respondidas. Assim para iniciar esta “Conversa” questionamos os convi-
dados sobre a forma como conseguiram adaptar-se e gerir as duas culturas,
as duas línguas e se sentiram descriminação ou estranheza como
(e)migrantes ou se foi fácil a sua integração?.
Face a estas questões Paulo Barbosa esclareceu-nos sobre a violência
do seu país de origem e confessou que “ o sentiu na sua própria família e por
isso, para sua segurança veio para Portugal”. Jorge Grante desabafou
connosco “que sentiu discriminação e que isso se nota mais nas classes de
cultura média, mas o homem como superior que é tem que ultrapassar as
dificuldades”. Por fim Attíla Gören comentou que “apenas sentiu dificuldades a
nível burocrático, já a morar no país pediu legalização de residência e disseram-lhe que teria que ir morar para Espanha e permanecer lá algum
tempo para poder obter autorização de residência” acrescentou ainda que “um grande número dos postos de trabalho portugueses são ocupados
por estrangeiros e que isso contribui para a economia do nosso país”.
Pelos testemunhos dados, os três convidados mostraram vontade e determinação em permanecer no nosso país. Só voltariam ao país de
origem de visita. Concluímos assim que, apesar de algumas dificuldades, Portugal é um país acolhedor. Cursos EFA Tª Agente de Geriatria Nível Básico
Área de Cidadania e Empregabilidade (CE)
Os EFA Registam as Marcas da (E)migração
Junho 2008
Página 7
Com as Mão nas PartículasNo dia 28 de Março decorreu “A
primeira edição do CERN’s Master
Class – Porto 2009", nas instala-
ções do Departamento de Física da
Universidade do Porto. Este Depar-
tamento e o CERN, em colabora-
ção com a Sociedade Portuguesa
de Física, ofereceram a possibili-
dade a 50 alunos, dos quais,
Susana Fernandes(11ºD), Micael
Dinis(11ºC) e Cristina Gomes
(11ºD), de serem Físicos de Partí-
culas por um dia. Neste dia os par-
ticipantes na Master Class assisti-Prof. João Carneiro
A turma H dos cursos EFA, nível
secundário, do curso de Animação
Sociocultural agraciou a Escola Se-
cundária Padre Benjamim Salgado
com dizeres de poesia, no passa-
do dia 19 de Março. Visitou as tur-
mas nas respectivas salas, actuou
e declamou poemas que deixaram
todos emudecidos. E não foi só a
sensibilidade intelectual a ser esti-
mulada nesta actividade. Pela ca-
racterização dos participantes, fa-
zendo lembrar flores, jardins, o sol
e a alegria de viver, quem escutou
e quem entendeu, também viu, tam-
bém sentiu!
Que boa oportunidade...uma
nova oportunidade! O dia 21 de Mar-
ço é o dia Mundial da Poesia. É o
dia do poema que celebra a
vida...dia da palavra maior com que
a natureza nos brinda – Primave-
ra. Foi com espírito de vida e de ale-
gria com que os formandos da tur-
ma H, o formador Helder Diogo e a
mediadora de curso, Lúcia Sousa,
presentearam os visitados com o
lirismo e melodia na palavra e no
acto.
Foi, de facto, um dia marcante
para todos que assistiram ao des-
file de cores, luz e acção num re-
trato animador da força da nature-
za e da palavra e também para a
turma H, que mais uma vez,
abrilhantou o cenário Benjamim Sal-
gado com as suas capacidades ar-
tísticas e humanas.
Bravo animadores!
ram a palestras sobre Física de Par-
tículas; fizeram um trabalho de aná-
lise de dados em computador das
experiências do CERN no LEP, o
acelerador que foi substituído pelo
LHC, entraram em Video-conferên-
cia com o CERN e outros Institu-
tos europeus que estão a realizar
esta actividade à mesma hora, para
discutir os resultados da respecti-
va análise. Esta foi uma actividade
realizada pelo subdepartamento de
Física e Química.
Cursos EFA em Acção
Curso deAnimador(a)Socioculturalmarca o DiaMundial daPoesia com achegada daPrimavera e odia do Pai.
Profª Lúcia Sousa
Junho 2008
Página 8
Curso Profissional de Técnico de Óptica Ocular: no Fórum Qualificação2009 – Escolhas com Futuro/Projectos com Futuro
Seis alunos do Curso Profissional de Técnico de Óptica Ocular da
Escola Secundária Padre Benjamim Salgado, acompanhados pelo téc-
nico António Martins, participaram no Fórum Qualificação 2009, promo-
vido pela ANQ e IP, em colaboração com a DREN e o IEPF, que decorreu
na Exposalão da Batalha nos dias 7, 8 e 9 de Maio de 2009.
Após a chegada, na manhã do dia 7, procedeu-se à montagem do
stand onde se pretendeu demonstrar um pouco daquilo que são as tare-
fas de um técnico de Óptica Ocular, nomeadamente:
Montagem de lentes em armações (in loco)
Ajustes de armações dos visitantes
Medição da potência de óculos dos visitantes
Realização de rastreio visual aos visitantes
Explicação sobre fenómenos de óptica (2 experiências)
Exposição de equipamentos, ferramentas e consumíveis.
A participação dos alunos foi muito positiva, pois as actividades de-
senvolvidas permitiram-lhes o contacto com os visitantes numa aborda-
Círculo de Palestras sobre Biologia Aplicada
Os alunos das turmas A e E do 12º Ano, sob coordenação do profes-
sor de Área de Projecto, Nuno Ferreira, organizaram um Círculo de Pa-
lestras sobre Biologia Aplicada, com o objectivo principal de promover a
partilha de ideias e experiências entre estudantes, professores e inves-
tigadores.
O Círculo de palestras teve início no dia 5 de Maio, pelas 10:05H, com
a presença da Doutora Maria Alexandra Nobre (professora auxiliar do
Departamento de Biologia da Universidade do Minho) que abordou o tema
“Microbiologia – ubiquidade e aplicação dos microrganismos no
campo da saúde”, inserido nos processos biotecnológicos de conser-
vação de alimentos (unidade curricular da disciplina de Biologia do 12º
ano). A referida palestra contou com a presença das turmas 12ºA, 12ºB,
12ºC e 11ºB, totalizando 87 participantes.
No dia 12 de Maio, pelas 15:15H, decorreu a segunda palestra previs-
ta, “Viver Saudável”, com a participação do Professor Mário Santos
(treinador de andebol), da ex-atleta Aurora Cunha e da ex-nadadora olím-
pica Raquel Felgueiras. Assistiram à palestra os alunos das turmas do
10ºL, 10ºB, 12ºA e 12ºC, perfazendo um total de 88 participantes.
A terceira palestra, do dia 18 de Maio, intitulada “Reabilitação, o pa-
pel do fisioterapeuta”, dinamizada pela fisioterapeuta Ana Maria Car-
valho, envolveu apenas os alunos da turma A do 12ºano. No evento refe-
rido foram abordados diferentes temáticas, salientando-se a reabilita-
ção de doentes que sofreram acidente vascular cerebral.
No dia 20 de Maio decorreu a quarta palestra sob o título “Manipula-
ção Genética – Organismos Geneticamente Modificados”, que con-
tou com a presença da Doutora Dorit Schuller (professora auxiliar do
Departamento de Biologia da Universidade do Minho). Foram abordadas
gem em
tudo se-
melhante à
requerida
em con-
texto de tra-
balho.
Refira-
se ainda
que foi
com orgu-
lho dos alunos e professor, que se constatou ser o único curso profissi-
onal de Técnico de Óptica Ocular presente no Fórum num total de pou-
co mais de 100 cursos, demonstrando assim a sua originalidade.
Profº Nuno Ferreira
diferentes técnicas de manipulação gené-
tica (DNA recombinante, DNA comple-
mentar…), para além daquelas que dizem
respeito ao rastreio de organismos gene-
ticamente modificados (transgénicos). As-
sim, os alunos das turmas 12ºE, 12ºC,
11ºA e 11ºB (86 participantes) puderam
ampliar os seus conhecimentos adquiri-
dos nas disciplinas de Biologia e Geolo-
gia (10/11º ano) e
Biologia do 12º
ano.
O círculo de
palestras será
encerrado com
uma palestra so-
bre o tema “Me-
dicina Natural”,
que decorrerá no
dia 03 de Junho,
pelas 10:05H.
De uma forma global, o Círculo de palestras tem sido um êxito, per-
mitindo aos alunos do 12ºA e 12º E adquirir competências de organiza-
ção e de moderação de palestras. Salienta-se ainda, o seu excelente
empenho em todas as actividades inerentes à organização de um even-
to deste género.Profº Nuno Ferreira
No dia 21 de Abril de 2009, realizou-se, na Escola Secundária Padre Benjamim Salgado, uma
palestra sobre os produtos oferecidos pela Essilor Portugal na área de lentes oftálmicas. A orado-
ra, Dra Salomé Pereira, consultora técnica na área de formação da Essilor Portugal, apresentou
de forma sucinta toda a gama de lentes Essilor, nomeadamente:
- Gama de materiais (Orma, Airwear, Ormix, Stylis, Lineis, Transitions);
- Gama de tratamentos (Supra, Crizal, Crizal Alize, Crizal Forte);
- Gama de tipo de lentes (monofocais, bifocais e progressivas).
Para cada um dos itens referidos acima foram enumeradas as designações comerciais e carac-
terísticas particulares. Os conhecimentos mobilizados durante a palestra serão indispensáveis
aos (às) técnicos(as) de Óptica Ocular nas suas práticas em contexto de trabalho.
Palestra Sobre Lentes Oftálmicas
Junho 2008
Página 9
No ano passado, entre 26 de Julho e
3 de Agosto, os alunos Ana Silva e Ivo
Almeida e o Prof. Attila Gören participa-
ram no “International Space Camp 2008”
que decorreu em Huntsville – Alabama –
Estados Unidos. A participação foi o re-
sultado do 1ºprémio alcançado com o trabalho intitulado: “Os efeitos da
imponderabilidade sobre o corpo humano” no concurso “Ciência e o Es-
paço” destinado a professores e comunicadores de Ciência, promovido
pela Agência Nacional para a Cultura Científica e Tecnológica – Ciência
Viva.
Neste evento estiveram
presentes cinquenta e três
“United States Teacher of the
Year 2008” de cada Estado
norte-americano, bem como
vinte professores de diferentes
países acompanhados pelos
seus alunos.
O evento teve o seu início
oficial com as “International
Space Camp Opening
Ceremonies” no dia 26 de Julho e ocorreu
no “U.S.Space and Rocket Center –
Davidson Center for Space Exploration”
(ver: http://www.youtube.com/
watch?v=wa1XwMOoXBs).
Os alunos participaram no “Advanced
Space Academy Mission”, programa que
lhes permitiu conhecer 3 áreas distintas,
a saber: História da exploração espacial
norte-americana; Treino de astronauta e
Missões espaciais.
Os primeiros passos da exploração
espacial, a “corrida” entre a URSS e Es-
tados Unidos na conquista do espaço, o
programa “Mercury” e a observação de rochas recolhidas na Lua, da
cápsula da missão Apollo e de alguns restos da estação espacial Skylab,
foram alguns dos tópicos abordados na história da exploração espacial
norte-americana.
No Treino de astronauta, os alunos participaram em várias activida-
des práticas como por exemplo: Cadeira 1/6 (transmite a sensação de
estar na Lua, onde só actua o equivalente a
1/6 do campo gravítico terrestre); Treinador
Multi-eixos (coloca o astronauta em desori-
entação); Space Shot (projecta os pratican-
tes a uma altitude de cerca de 42 m em 2,5 s
permitindo sentir 4 g); Mergulho - no qual os
futuros astronautas se encontram num am-
biente semelhante ao do espaço; Constru-
ção e lançamento de foguetões – compre-
ender e aplicar os princípios básicos na cons-
trução de um foguetão.
As Missões é um dos pontos mais altos
no “Advanced Space Academy Mission”, uma
vez que permite aos jovens contactar com
todos os procedimentos envolvidos na preparação do lançamento do
Space Shuttle (Nave Espacial). Após algumas aulas teóricas onde os
jovens contactam com os conceitos e comandos específicos envolvi-
dos numa missão, estes passam para uma das actividades mais exci-
tantes que é a simulação de uma missão. A equipa é dividida em 3 gru-
pos assumindo cada um dos elementos posições específicas, respecti-
vamente: Mission Control [MOCR-Kennedy&Jonhson Space Center]- que
corresponde a Torre de controlo; Orbiter [Flight Deck&Middeck]-
corresponde ao Space Shuttle; Station [International Space
Station] corresponde a Estação Espacial Internacional. Uma das
missões tinha como finalidade a reparação do telescópio Hubble.
Um verdadeiro trabalho em equipa é necessário para o suces-
so da missão.
O Professor Attila Gören integrou o “Team Zarya”, composto
por 12 professores norte-americanos, 1 professor belga e 1 pro-
fessor canadiano. As actividades para os Professores dividi-
ram-se entre sessões teóricas, teórico/práticas e práticas so-
bre o espaço, ciência, engenharia e tecnologia.
Por fim agradecemos a todos os que contribuíram para o
sucesso da Missão ESPBS - NASA, mais especificamente:
CienciaViva; Junta de Freguesia de Joane; Câmara Municipal
de V.N.Famalicão; Conselho Executivo; Prof. Carmo Machado
(preparação da apresentação para a cerimónia de abertura),
Prof. Manuela Silva e Prof. Helena Poças (Design das T-Shirt´s).
O Professor: Attila Gören
International Space Camp 2008 - Estados Unidos
Junho 2008
Página 10
O projecto Desafios em Português sugere-te mais duas propostas: Concurso de Poesia Agostinho Gomes (inclui prémio Revelação Juvenil
até aos 18 anos), Concurso Jovens Criadores (múltiplas modalidades). A nível de escola, as Olimpíadas da Língua Portuguesa e o Concurso
Literário já têm vencedores.
Entra neste desafio!
Projecto Desafios em Português
CONCURSO LITERÁRIO ESPBS
Como já vem acontecendo há vários anos, bastantes jovens da ESPBS revelaram os
seus dotes poéticos participando no Concurso Literário. Foi no Dia Mundial da Poesia (21
de Março) que ficámos a conhecer os vencedores:
Ensino Básico:
1º Prémio: M.ª João Santana, nº 13 - 9º D (poema “Crepúsculo”)
2º Prémio: Anabela Alves, nº 1 - EFA B3 A (poema “As fortes cores do amor”)
3º Prémio: Marta Silva, nº 14 - 9º D (poema “Esquecimento”)
Ensino Secundário:
1º Prémio: Ana Azevedo, nº 1 - 12º C (poema “O rio”)
2º Prémio: Vera Lima, nº 16 - 12º J (poema “O meu Fim”)
3º Prémio: Aurora Carvalho, nº 4 - 10º G (poema “Escuridão”)
Podes conhecer os poemas premiados na plataforma moodle, página Desafios em Português.
Olimpiadas da Língua PortuguesaNo dia 22 de Abril, decorreu a Final das Olimpíadas da Língua Portuguesa no anfiteatro da escola, onde os concorren-
tes apurados puseram mais uma vez à prova os seus conhecimentos, empenhando-se na resolução dos testes decisi-
vos (um ditado e um questionário de escolha múltipla). Os finalistas demonstraram um sólido conhecimento da língua
como prova o reduzido número de erros ortográficos no ditado. Eis os vencedores:
Ensino Básico:
1º Classificado: Catarina Fernandes, n.º 5 - 8.º A
2º Classificado: Kátia Ribeiro, n.º 12 - 9.º B
3º Classificado: Alexandra Esteves, n.º 2 - 9.º B
Ensino Secundário:
1º Classificado: Raquel Lopes, n.º 16 - 12.º C
2º Classificado: Marta Oliveira, n.º 14 - 12.º E
3º Classificado: Ângela Rodrigues, n.º 4 - 12.º E
Final das Olimpíadas da Língua Portuguesa
A entrega de prémios da 5.ª edição das Olimpíadas da Língua Portuguesa, do Concurso Literário 2009 e da 1.ª Fase do Concurso Nacional de
Leitura ocorrerá, em Novembro, no Dia do Aniversário da Escola.
VALE A PENA PARTICIPAR!...
Parabéns a todos e em especial aos premiados!
Mais informações sobre estes e outros concursos na plataforma moodle 19, página Desafios em Português.
Junho 2008
Página 11
Crepúsculo...
Fim de tarde... Crepúsculo...
Uma vida que ninguém percebeu...
Debrucei-me sobre o mar...
Fiz dele meu confidente...
Olhei-me nele e vi o meu reflexo!
O meu passado voltava
E, com ele, a mágoa de
Uma vida mal vivida.
O Sol feneceu e...
O meu ser cobre-se com
O pesado manto da tristeza.
Vestir-me de alegria
(Pertence ao meu passado.
O meu rumo de vida naufragou e,
Desesperada, busco um raio de luz.
Mas é tarde... As trevas são implacáveis.
Sinto-me engolir pelas
Águas revoltas da minha existência.
As forças estão exauridas
A chama apaga-se lentamente.
Mergulho na minha alma
Porém, só encontra destroços!
Poemas PremiadosEnsino Básico - Concurso Literário 2009
Organizado por:
Projecto DESAFIOS em PORTUGUÊS
Escola Secundária Padre Benjamim Salgado
Maria João Santana, 9.º D
2.º Prémio
As fortes cores do Amor
Sinto-me feliz...
Olho a natureza e vejo que tudo criaste com Amor.
Ouço o canto dos pássaros e descubro nele
o mais belo acta de louvor.
O dia está calmo, ameno, e
sente-se no ar a Primavera,
talvez a Primavera do teu amor, em pleno Inverno.
Diz se conseguires,
de onde vem tanta generosidade
pintada com as cores fortes do Amor.
Sim, porque amar é
ter nos olhos a vontade de tocar,
nos abraços a vontade de acolher,
no coração a vontade de dar.
É querer semear sem destino e
colher como quem colhe uma violeta ou um jasmim.
Com amor tudo fazer,
Para a todos dar.
Que a minha vida fale do amor,
da enorme vontade de amar,
do terno desejo de colocar um sorriso
nos lábios mais tristes,
da vontade de tornar a vida com mais valor.
Sem esperar que me agradeças, mas
com a feliz esperança de que continues a cuidar de mim...
Sinto-me feliz.Anabela Oliveira Alves, EFA B3 A
Ensino Secundário
“O rio”
Rio da minha aldeia,
de onde vens?
Para onde vais?
Em ti espelhas a glória,
do outrora já acabado.
Reflexo da grandiosidade
de um povo do passado,
águas que contigo levas
são fruto de amor chorado!
Olho para ti com nostalgia
do tempo em que alegre via
com peculiar deleito
o arco-íris sob o teu leito.
Rio da minha aldeia,
de onde vens?
1.º Prémio
Ana Isabel Correia de Oliveira Azevedo, 12.º C
O meu Fim
Ó morte que vens e me persegues.
Sois vós que me prendeis ao sangue
e a uma alma sem vida já podre.
Não me roubeis
O que já não tenho
e aquilo que já não busco.
Levai de vez Corpo morto
mas deixai memória.
Sirvo e serei leal à sua magnitude,
apenas para ser mortal
e sentir vida e medo de vós.
Peço que me negues a vida terrena
ou que me ofereças a felicidade na partida.
Vera Catarina Barroso de Lima, 12.º J
2.º Prémio
1.º Prémio
Junho 2008
Página 12
3.º Prémio – Ensino Básico e SecundárioConcurso Literário 2009
Escuridão
Vejo um simples vazio
Em frente dos meus olhos,
Procuro ajuda
Mas não encontro ninguém.
O rasto dos meus passos
Obriga-me a parar.
E percebo, enfim,
Que não conheço aquele lugar.
Sinto-me sozinha,
Encosto-me a um canto.
A escuridão cala a minha voz.
Encontro a solidão,
Aninhada à minha beira.
Estava assustada,
Não sabia o que fazer.
O medo aparece e canta comigo
A canção do desespero.
Mas,
A escuridão cala a minha voz.
Vejo uma luz ao longe,
Cheiro o mar e sinto o sol.
Alguém me tirou
Daquele buraco.
Gostava de lhe agradecer,
Mas desapareceu
No mais profundo olhar
Do meu coração.
Estou livre!Aurora Fernandes Carvalho, 10.º G
Esquecimento!
Na encruzilhada da vida
Por vezes, a verdade necessária
não é aquela que nos agrada...
Por vezes, o inesperado acontece...
Não damos conta que vivemos à pressa
Que o mundo nunca pára de girar
E de nos confrontar com becos sem saída
Donde, desesperadamente, procuramos sair...
E é aí que a reflexão acontece
E se apodera repentinamente do ser...
Tornando-o desanimado, dolente,
Triste, descontente,
À deriva dentro de si.
Encontramos um ser
Que já não conhecemos
Um ser já envelhecido
Um ser desesperado
Um ser desencontrado
Pois a sua era...
Passado, presente, futuro!
Caiu no esquecimento!
Marta Denise Vieira Silva, 9.º D
5ª Edição das OLIMPÍADAS DA LÍNGUAPORTUGUESA – 2009
Ensino Básico
Catarina Fernandes, 8.º A
Kátia Ribeiro, 9.º B
Alexandra Esteves, 9.º B Raquel Lopes, 12.º CMarta Oliveira, 12.º E
Ângela Rodrigues, 12.º E
1.º Prémio
Ensino Secundário
2.º Prémio
3.º Prémio1.º Prémio
2.º Prémio
3.º Prémio
Junho 2008
Página 13
O catálogo online da nossa biblioteca foi o quinto mais pesquisado,
durante os meses de Janeiro a Março na Rede de Bibliotecas Escola-
res, onde está alojado, num universo de 256 catálogos de bibliotecas
escolares.
O que é o catálogo de uma biblioteca?
O catálogo de uma biblioteca é um instrumento essencial na gestão
do fundo documental, na gestão dos próprios utilizadores e, essencial-
mente, na óptica de quem o consulta. Sem ele os alunos, mesmo numa
biblioteca de acesso livre, organizada tematicamente, correm o risco de
ignorarem uma parte considerável dos títulos que ela dispõe, ficarem
sujeitos à bibliografia sumária indicada pelos professores ou à opinião
dos elementos da equipa da biblioteca (professores e funcionários).
De facto o catálogo permite encontrar, identificar e seleccionar um
determinado recurso ou conjunto de recursos bibliográficos numa co-
lecção como resultado de uma pesquisa e possibilitar o acesso a um
recurso através da sua descrição, etc.
Como consultar o nosso catálogo online?
A consulta do nosso catálogo está a três passos: primeiro, entra no
blogue da biblioteca:http://www.casabiblo.blogspot.com/; segundo, no
canto superior direito encontras o acesso em: Fundo Documental da
Biblioteca e aqui é só clicar e entrar; terceiro, a pesquisa pode ser feita,
Catálogo online da Biblioteca é o QuintoMais Pesquisado na RBE
essencialmente, a partir do título da obra ou do nome do autor.
Vantagem do catálogo online?
A grande vantagem deste catálogo é o utilizador ficar a saber o que
existe no fundo documental da biblioteca, esteja onde estiver, pois só
precisa de ter acesso à Internet.O catálogo em linha está disponível, é preciso tirar partido dele. A
catalogação não é um fim em si mesmo, mas uma ferramenta para
aceder à informação que se encontra, por enquanto, nas prateleiras das
nossas bibliotecas.
Equipa Educativa da Biblioteca
Foi com interesse e empenho que no dia 15 de Maio, as turmas dos
cursos EFA Nível Básico, mantiveram uma conversa e, partilharam dife-
rentes experiências que três ilustres convidados tiveram a amabilidade
de nos proporcionar.
Assim, na noite de sexta-feira, em clima ameno mas onde a cultura
afluiu, celebrou-se mais uma Actividade Integradora na Escola Secun-
dária Padre Benjamim Salgado “À conversa com…”.
Os três convidados: o Professor Attila Gören; o professor Jorge Grante
e Paulo Barbosa, conseguiram cativar o interesse da plateia e partilha-
ram as suas experiências. Na origem desta “conversa”, está todo um
trabalho relacionado com o tema da “Globalização” que a equipa técni-
co-pedagógica subdividiu e transformou em “Actividades Integradoras”.
Assim alcançou-se o que se pretendia que era tentar enriquecer os tra-
balhos de pesquisa efectuados e encontrar uma maior variedade de res-
posta às questões/respostas simuladas pelos grupos de trabalho. As
breves mas afáveis “Histórias de Vida” partilhadas, transportaram os
formandos, por momentos, ao seu percurso formativo, uma vez que
deste, elas também fazem parte.
Foi fácil perceber como é importante a partilha das formas de estar e
de ser entre os povos. As raças, as cores, as etnias encontram-se cada
vez mais próximas. Jorge Grante referiu que “noutros tempos esta apro-
ximação e partilha era difícil, hoje não, tudo no mundo é diferente.”
Sendo o multiculturalismo, cada vez mais, uma evidência mundial,
onde raças e cores se constituem e abrem horizontes neste mundo
global, cada vez mais se encurtam as distâncias e se atenuam as dife-
renças.
As questões foram pertinentes e as respostas bastantes
esclarecedoras, entre os convidados e a plateia foi notória a extrema
cumplicidade pela participação demonstrada, o que comprova a rele-
Os EFA “às voltas” com a Globalização
vância do tema desta Actividade Integradora.
As questões relativas à emigração foram também clarificadas, Paulo
Barbosa, referiu que “há uma fase difícil no início, mas é tudo uma ques-
tão de adaptação e vontade, mesmo num meio cultural diferente do nos-
so, nós somos capazes de muito, conseguimos estar ligados aos que
ficam longe, pois as novas tecnologias facilitam as conversas e encur-
tam as distâncias, mas, - acrescentou - não é fácil mesmo quando uma
noiva fica pelo caminho!”.
É fácil perceber que, mesmo que as histórias sejam diversificadas,
algo há em comum - a necessidade de adaptação no processo de soci-
alização – que cada vez mais, se traduz em diferentes línguas na tenta-
tiva de conduzir a pessoa à sua condição mais racional, mais emotiva
mas também mais abrangente e, plena de razoabilidade. O custo do
progresso e da globalização não pode impedir que o sinal da
grandiosidade do ser humano sobressaia, pela capacidade que possui
em adaptar-se a novas situações. O facto de delinear objectivos e pro-
jectar-se no futuro com convicções, ajuda a ultrapassar os
condicionalismos ou adversidades e traçar caminhos diferenciados com
interesses em comum.
Attila Gören que confessou sentir “muita dificuldade em falar de si”
referiu que “apesar de notar algumas lacunas em questões burocráti-
cas, como a equivalência de estudos que lhe foi pedida para entrar na
universidade depois de ter feito o secundário cá em Portugal, não sentiu
obstáculos nem foi impedido no seu desenvolvimento quer social, cien-
tífico ou profissional.”
Todos os convidados referiram ter raízes que os ligam à sua terra, no
entanto mostram-se orgulhosos por ter vencido as dificuldades e cons-
tituído horizontes renovados, dando novos rumos às suas vidas.
Profª: Virgínia Silva Esteves
Junho 2008
Página 14
ESPBS “Adopta” Camilo
Fotos da Casa de Camilo tiradas pelos alunos durante a 1.ªvisita à casa
A Casa-museu de Camilo foi “adoptada” pela ESPBS no âmbito do concurso A minha escola adopta: um museu… 4 alunos do 10.º A realiza-
ram um projecto ao longo deste ano lectivo, que incluiu a realização de um vídeo e um blogue sobre Camilo Castelo Branco e a sua casa em S.
Miguel de Seide.
A Escola Secundária Padre Benjamim Salgado participou este ano no concurso escolar
A minha escola adopta: um museu, um palácio, um monumento…, que tem por objecti-
vo estimular o conhecimento do património cultural português e a consequente
sensibilização para a sua conservação, protecção e valorização. Trata-se de uma iniciativa
promovida conjuntamente pela DGIDC (Direcção Geral de Inovação e de Desenvolvimento
Curricular do Ministério da Educação), pelo IMC (Instituto dos Museus e da Conservação do
Ministério da Cultura) e pelo IGESPAR (Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e
Arqueológico do Ministério da Cultura). Este ano o concurso recebeu 216 inscrições de
projectos, com cerca de 1000 alunos participantes, sendo a edição mais participada de
sempre.
Quando, no início
do ano lectivo, surgiu
a oportunidade de escolher o trabalho de projecto a realizar na disciplina de
Português, os alunos Ana Ferreira, Júlia Machado, Marco Fernandes e Sara
Fernandes, do 10.º A, aderiram ao desafio de trabalhar sobre Camilo Castelo
Branco e participar no concurso A minha escola adopta: um museu…, pro-
pondo-se realizar um blogue sobre o escritor e a sua obra, e um vídeo sobre
a Casa de Camilo. Definiram da seguinte forma os objectivos do seu projecto:
“Pretendemos cativar as pessoas para visitarem o museu e incentivar à
leitura da obra do autor.”
Contactada, a direcção da Casa de Camilo mostrou-se muito receptiva,
tendo prestado grande apoio e incentivo ao longo de todo o processo.
Um dos pontos altos da realização do projecto foi a primeira visita à casa-
museu, onde os quatro jovens recolheram informações e imagens (fotografia e vídeo). Aqui fica um pouco do testemunho que pode ler-se no seu
blogue.
O dia não era dos melhores, chovia e estava muito vento, mas nada nos impediu de ir até Seide à Casa-museu de Camilo Castelo Branco.Entrámos
na casa. Ali se deu a nossa entrada no século XIX. O nosso guia fazia questão que nós nos sentíssemos como se realmente estivéssemos no
século de Camilo.No hall de entrada, o guia deu-nos uma explicação sobre quase toda a vida de Camilo. Disse-nos coisas que nós nem sequer
imaginávamos, como por exemplo, que ali perto da casa vivia uma trineta de Camilo.Iniciou-se então a nossa visita ao resto da casa. Começámos
por ver a sala de jantar, um compartimento pequeno mas acolhedor, toda aquela louça, aquela mobília nos despertou muita atenção, era tudo tão
lindo, sentimos que recuámos no tempo. Entregámo-nos completamente àquela visita, estávamos dispostos a tentar sentir todas aquelas emo-
ções fortes que íamos ouvindo o guia a dizer. Passámos para o escritório onde Camilo se matou. O guia disse-nos: “O oftalmologista estava de
saída, já tinha examinado Camilo e tinha-lhe dito que a sua cegueira se tinha agravado. Quando o médico ia a descer as escadas e Ana Plácido
estava na porta da rua, ouviram um tiro. Camilo tinha-se suicidado”. Quando o guia nos disse isto, parecia que tínhamos ouvido o tiro a ser
disparado, parecia que estávamos mesmo a ver ali Camilo… Subimos as escadas e dirigimo-nos aos quartos. Achámos curioso pois Camilo e Ana
Plácido não dormiam juntos como hoje em dia um casal dorme, isto porque muitas vezes Camilo durante a noite tinha inspiração para escrever, por
isso levantava-se e, para não incomodar a sua amada, não dormia com ela. Quando Camilo se levantava durante a noite, dirigia-se à sua biblioteca
mesmo junto ao seu quarto para poder escrever; aliás diz-se que foi naquela biblioteca que ele escreveu grande parte das suas obras. Achámos
toda a nossa visita muito interessante e muito engraçada, divertimo-nos imenso. No fim, não resistimos a andar um pouco pelo jardim de Camilo
e tirar umas fotos.Adorámos a visita! E aconselhamos a irem visitar a Casa de Camilo porque não se arrependerão! Ana Ferreira, Júlia Machado,
Marco Fernandes, Sara Fernandes -10.º A in blogue Camilo Castelo Branco, http://anasarajulia.blogspot.com/
Seguiu-se a fase de realização e montagem do vídeo. Foi bastante trabalhosa, mas muito divertida. E o resultado foi extremamente compensador.
O vídeo não ganhou o concurso, mas isso não teve importância. Na
verdade, foi distinguido com um “prémio” inesperado: os responsáveis
da Casa de Camilo gostaram tanto do vídeo que o publicaram nos
blogues do museu: Casa de Camilo (http://
casadecamilo.wordpress.com/) e Camilo 2.0 (http://
camilo20.wordpress.com/). Sem dúvida, valeu a pena participar!
Para além destes quatro jovens, outros nove alunos dos 10.º A e C,
embora não tenham participado no concurso, realizaram este ano pro-
jectos sobre Camilo Castelo Branco, lendo obras suas e realizando
blogues e um vídeo sobre o escritor. São eles: Cristiana Silva e Helena
Cunha, do 10.º A; Ana M. Fernandes, Bárbara Rodrigues, Jacinta
Rodrigues, Juliana Rodrigues, Miguel Fernandes, Paula Silva e Rita Sil-
va, do 10.º C. Todos estes trabalhos mereceram igualmente divulgaçãopelos responsáveis da Casa de Camilo nos dois blogues acima referi-dos.
Víd
eo A
Cas
a d
e C
amilo
Cas
telo
Bra
nco
,re
aliz
ado
pel
os
alu
no
s
Junho 2008
Página 15
Nos passados dias 14 e
17 de Abril de 2009,o grupo
de Área de Projecto do 12º
B, em que o tema é “ Hábi-
tos Alimentares na Comuni-
dade Escolar”, realizou no
polivalente a venda de bati-
dos e lanches saudáveis e
equilibrados.
A venda de batidos sau-
dáveis consistia em dar a
escolher a professores, fun-
cionários e alunos 4 bebi-
das, sendo duas delas batidos (banana e kiwi e de banana e cenoura) e
outras duas sumos naturais (limonada e sumo de laranja), cujo preço
era bastante simbólico.
Os batidos e sumos mais procurados e com mais sucesso pela co-
munidade escolar foram o batido de banana e kiwi (com 20 senhas ven-
didas) que estava de bom agrado e o sumo de laranja (com 36 senhas
vendidas) que também estava fresco e óptimo para consumo.
Em relação à venda de lanches saudáveis, podemos afirmar que foi
um verdadeiro sucesso, pois verificou – se uma grande procura dos
mesmos pela comunidade escolar, tendo sido vendidos 50 lanches A
(uma fatia de bolo de iogurte, um iogurte natural, um copo com gelatina,
uma maça e uma água natural) e 36 lanches B (um pão com marmela-
da, um copo com gelatina, uma pêra e uma água natural).
Todo este trabalho desenvolvido pelo grupo só foi conseguido com a
ajuda e apoio da Escola que forneceu todos os alimentos que necessita-
mos (excepto o bolo de iogurte) e da professora da área curricular não
disciplinar de Área de Projecto, Elisabete Almeida, cujo desempenho e
trabalho foi indispensável para a realização destes eventos.
O grupo realizou estas actividades com o objectivo de demonstrar à
comunidade escolar que é possível variar e realizar um lanche saudável
Hábitos Alimentares na Comunidade Escolar
ou substituir este por batidos ricos em vitaminas e sais minerais, pobres
em hidratos de carbono e lípidos e, como tal, com baixo valor calórico.
Para melhorar os seus hábitos alimentares, introduza na sua ali-
mentação diária 2 a 3 peças de fruta. elemento indispensável para a
Sua Saúde!!!
No dia 15 de Abril de 2009 realizou-
se na biblioteca da nossa escola um
rastreio dentário, realizado pela Dra. Eva
Vilarinho Freitas da “Clínica Mais Saúde –
Joane”, onde inicialmente se esperava a
presença das turmas 7º C, 8ºA e 9ºE, mas
notou-se uma maior afluência acabando
por participar alunos das turmas do 12ºJ,
12ºB e uma professora, num total de 38
pessoas.
O rastreio em causa foi realizado no
âmbito de “Área de Projecto” referente ao
subtema “Saúde Oral” explorado pelo gru-
po “O Mistério da Boca”. Durante o segun-
do período, foi aplicada nas turmas do
Ensino Básico, acima referidas, uma cam-
panha de sensibilização sobre Saúde Oral,
acompanhada de pequenos inquéritos.
Esta campanha culminou com o rastreio
incluído na Semana da Saúde. Esta expe-
riência foi enriquecedora a nível pessoal e
social.
“O Mistério da Boca” – Saúde Oral
RastreioDentáriorealizadono dia 15de Abrilde 2009nabibliotecadaescola.
Ana Gabriel ; Ana Sofia Vilela; AndreiaSilva ; Silvana Magalhães – 12ºB
Bruno; Francisco; Ricardo; Stefano; Virgílio – 12ºB
Junho 2008
Página 16
Visita de Estudo à Universidade de Aveiro
No passado dia 18 de Março de 2009, as turmas do 10.º, 11.º e 12.º anos
do Curso Profissional de Técnico de Multimédia visitaram a Fábrica de Ciên-
cia Viva em Aveiro e o Departamento de Comunicação da Universidade de
Aveiro. A visita, organizada pelos professores Inácio Silva, Rosa Capa e
Sandro Alves, pretendeu proporcionar aos alunos a exploração de diversos
módulos da exposição “Mãos na massa”, o visionamento de filmes 3D, a
possibilidade de construir e programar robôs da Lego e o contacto com os
criadores de projectos multimédia em desenvolvimento no Departamento de
Comunicação da Universidade de Aveiro.
Prof. Sandro Alves
Testemunho da Maria João Santana
Foi incrível, para resumir esta grande aventura em poucas palavras!
Desde o ponto mais alto de Paris, ao ponto mais baixo, desde o ponto
mais antigo ao mais moderno, percorremos dias inesquecíveis para nun-
ca mais apagar da nossa curta longa vida.
Tour Eiffell, Cathédrale de Notre Dame, Musée du Louvre, Chateau de
Versailles, Hard Rock Café, Disneyland Resort Paris, Futuroscope, Arc
de Triumph, Champs Elysées, foram pontos que nesta aventura encon-
trei e me enriqueceram muito, como focos de cultura, animação, isto foi
sem dúvida uma experiência incrível!
“J’aime Paris, à la prochaine!”
Maria João Santana, 9º D
Viagem a Paris
Junho 2008
Página 17
A ESPBS participou, nos passados dias 12, 13, 14 e 15 de Fevereiro, na Feira Qualifica
2009 – Criatividade e Inovação através da Educação e Cultura na Exponor. A nossa escola foi
convidada para apresentar projectos na área da Física no stand do Ministério de Educação. O
Professor coordenador, Attila Gören, escolheu os seguintes 2 projectos: “A catapulta” e “ Com
a Física às costas”.
A catapulta foi construída no âmbito do Ano Internacional da Física – 2005. O projéctil lança-
do, como por exemplo uma bola de golfe, permite atingir um alvo colocado até uma distância de cerca de 15 m.
O projecto “Com a Física às Costas” foi desenvolvido no âmbito da disciplina de Área de Projecto do 12ºano no ano lectivo 2007/2008. O projecto
consistiu na preparação de uma mala que pudesse transportar materiais simples e baratos para realizar um conjunto de actividades experimentais
de diferentes áreas temáticas da Física. A mala é acompanhada por um manual e um DVD.
Os dois projectos apresentados tiveram uma aceitação bastante positiva por parte do público visitante da Feira devido à sua originalidade,
simplicidade e pertinência para o Ensino da Física Experimental.
Agradeço a todos os que deram o seu contributo nesta participação, nomeadamente: alunos do 12ºano: Ângela Ferreira; Joana Araújo; Nelson
Gomes; Raquel Lopes; Ana Azevedo; Ana Costa; Ana Ferreira; Vera Campos; Marco Mesquita; Paulo Costa; Nuno Ferreira e Lucas Andrade.
Professores: Ana Alves, Rita Penedo, Paulo Sousa; Narcisa Gonçalves, Emília Poças, Paulo Sousa (Electrónica) e Sandro Alves. Técnico: Alcino
Oliveira.O Professor: Attila Gören
ESPBS Participou na Feira Qualifica 2009
Quinta-feira, dia 16 de Abril de 2009, os alunos que frequentam o sé-
timo ano, no estabelecimento de ensino Padre Benjamim Salgado, rea-
lizaram uma visita de estudo ao Parque Nacional da Peneda Gerês.
Com o intuito de observar a fauna, a flora e alguns granitos, chegá-
mos ao Parque natural às onze horas e trinta minutos. De facto, aí ob-
servámos a paisagem característica da serra, visitámos o Santuário da
Peneda e conhecemos um pouco do contexto histórico do santuário. À
entrada deste, observámos uma escadaria idêntica à do Bom Jesus de
Braga, onde se encontram quatro estátuas que representam a fé, a es-
perança, a caridade e a glória.
Durante a tarde, visitámos a aldeia do Soajo, onde apreciámos os
espigueiros, usados para secar os cereais, que nos mostraram um pouco
do estilo de vida e cultura comunitária daquela povoação, há uns anos
atrás. Visitámos, também, a barragem do Alto Lindoso, onde pudemos
observar a estrutura, arquitectura e electrónica da barragem que é uma
das maiores produtoras de energia do país, a partir da força da água.
Na barragem, aprendemos como reutilizar a energia e não desperdi-
çar bens essenciais. Os guias eram muito simpáticos e ajudaram-nos a
compreender a estrutura interna de um gerador de energia hidráulica,
alertaram-nos para o reaproveitamento de energia e algumas formas de
poupar e reutilizar este precioso bem. Também aí nos foi dito que se iria
realizar, num grande compartimento onde estivemos, com estrelas no
tecto a fazer o efeito de um céu, um concerto do Paulo Gonzo, que seria
a 340 metros de profundidade.
Visita de Estudo ao Parque Natural da Peneda-Gerês, Santuárioda Peneda, Aldeia do Soajo e Barragem do Lindoso
Regressámos ao estabelecimento de ensino às dezoito horas, ale-
gres, bem dispostos, com uma nova perspectiva do meio que nos ro-
deia e como preservá-lo, para que as próximas gerações encontrem o
planeta tal como nós o encontrámos..
Ana Sofia Martins, 7º A
Junho 2008
Página 18
Exames Nacionais 2009
Junho 2008
Página 19
Junho 2008
Página 20
O Cantinho do Matatui
Os números são tão brilhantes que ninguém lhes dá a devi-
da importância. Na realidade, os números são a invenção
mais inteligente e mais poderosa de todos os tempos.
Talvez aches que a televisão é uma invenção muito me-
lhor, ou que um foguetão é mais poderoso, mas sem o recur-
so aos números para organizar tudo e fazer todos os cálculos talvez
eles nunca tivessem sido inventados.
Já pensaram como era no tempo dos romanos? Nos dias de hoje
achamos muito natural ler e escrever números graças ao sistema de
numeração de dez dígitos numéricos: 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9.
Com o nosso sistema podemos escrever uma conta como esta:
Olá a todos ! Aqui estou de novo no cantinho docostume! Lembram-se? Eu sou o Matatui e aqui estoude novo para vos mostrar o quanto a Matemática é sur-preendente e muito útil! Vais ver!
Até já amigos!
Ora, qual é a tua opinião acerca dos números?
Para o caso de achares isto difícil, vê como os antigos romanos teri-
am escrito a mesma conta:
Horrível, não é? O problema é que nos tempos antigos não tinham o
nosso sistema de numeração. Os sistemas de numeração mais anti-
gos de todos funcionavam assim:
As pessoas acabaram por compreender que escrever enormes quan-
tidades de risquinhos era uma grande maçada, e começaram a inventar
modos mais fáceis de o fazer.
Os Romanos usavam riscos para os números mais pequenos, mas,
quando os números aumentavam, usavam letras, para abreviar...
Em vez de desenhar cinso risquinhos para representar o número “5”,
usavam a letra “V”. Quando era preciso, juntavam mais riscos ao “V”, e
assim, por exemplo, desenhavam “VII” para representar o número “7”.
Para representar o número “10” usavam a letra “X”. Também neste
caso, acrescentavam mais riscos
quando necessário, e assim “13” ti-
nha o aspecto “XIII” e “15” seria “XV”.
Acabaram por obter:
I=1
V=5
X=10
L=50
C=100
D=500
M=1000
Combinando estes símbolos, podiam representar qualquer número;
537, por exemplo seria DXXXVII. Até aqui tudo bem! Mas... Nem sempre
adicionavam os símbolos. Por exemplo, para representar o número 9
poderiam ter escrito VIIII (que significa 5 + 4), mas era mais fácil escre-
ver IX. Colocando o I antes do X, indicavam que tínhamos de subtrair 1 a
10 para obter o número 9. É de morte, não é? Faziam o mesmo com os
números maiores, XC era o mesmo que LXXXX, que é 90. XCII significa-
va 92, e XCIV 94.
Sinceramente, começas a achar que o nosso sistema é muito inteli-
gente, não começas?
Verifica os teus conhecimentos: consegues fazer corresponder os
números romanos aos nossos? Cuidado, há dois números que não
correspondem. És capaz de os descobrir antes que o teu cérebro aque-
ça demais?
A propósito, há um número que os
romanos não podiam escrever,
consegues descobrir qual é?
Mesmo que aches que o sistema
romano não era assim tão mau para
representar os números, consegues
imaginar-te a ter de fazer contas com
eles?
Uma conta romana:
imagem 4
(MMCDLXIV - XVI) + (XXX x XVII) = DCXXXXVII
E agora deixo-te, mais um conselho muito importante!Lembram-se do que vos disse sobre as TABUADAS? Pois é...se soube-
rem bem as tabuadas não dependem tanto das calculadoras que, muitasvezes, só nos deixam ficar mal e levam-nos a cometer mais erros de cálcu-los!
Por isso, apreciem agora excelentes atalhos e truques para evitares acalculadora e fazeres boa figura!
Mas tens de saber as tabuadas!Acredita, vai por mim!
XXVIIICVII
+ DCLIV___________DCCLXXXIX
28107
+ 654_______789
Junho 2008
Página 21
Uns atalhos que dão jeito?
Uma pessoa que não dependa constantemente das calculadoras faz
sempre boa figura, por isso, queres ser uma dessas pessoas?
O que precisas de compreender é que muitas contas têm atalhos. Vê
estes e torna a Matemática menos perigosa para ti próprio!
“O atalho do vezes 10”O atalho mais fácil de todos é quando precisas de multiplicar um
número inteiro por 10. Basta pôr um “0” no fim!
3785 x 10 = 37850
4558566385465Se quiseres multiplicar por 100, pões “00” no fim.
4558566385465 x 100 = 455856638546500
Multiplicar por 1000, 10000 ou mesmo 1 000 000 000 é igualmente
fácil, basta pôr os zeros a mais no fim.
Só resulta acresecentar um zero se os números são inteiros. Se ti-
vermos um numeral decimal como 6,247, basta deslocar a vírgula para
a direita. É fácil!
6,247 x 10 = 62,47 ou
“O atalho do vezes 99 ou 9”Supõe que queres comprar treze objectos a 99 cêntimos cada um.
Quanto é ue isso dá?
Primeiro precisas de compreender que 99 é o mesmo que 100-1. Isto
é fácil! 13 x 100 é o mesmo que 1300 cêntimos. A este valor subtrais 13
cêntimos e obténs a resposta!
13x99 = 13x100-13x1 = 1300-13 = 1287 cêntimos, que é o mesmo
que 1 euro e 29 cêntimos, aproximadamente.
Claro que multiplicar por 9 é muito semelhante, pois nove é o mesmo
que 10-1. Supondo que tinhas de fazer a conta: 67x9. É o mesmo que
fazer 670-67, que é fácil de calcular, e dá 603.
“O atalho do vezes 5 ou 25”
Para multiplicar um número por 5, muitas vezes é mais fácil multiplicá-
lo por 10 e depois dividi-lo por 2.
377x5 = 3770:2 = 1885
Multiplicar por 25 também é fácil! Neste caso basta multiplicar por
100 e depois dividir por 4.
143x25=14300:4 = 3575
Quando é que os números são divisíveis!
Por vezes é útil quando é possível dividir um número por outro sem
ficar resto.
“Por 10”Dez é o mais fácil! Qualquer número que termine em zero é divisível
por 10; para o fazer basta tirar o zero!
“Por 2”O dois também é muito fácil. Qualquer número par (ou seja, qualquer
número que termine em 2, 4, 6, 8 ou 0) é divisível por 2.
“Por 5”Cinco também é fácil. Qualquer número que termine em 0 ou em 5 é
divisível por 5.
“Por 3”
O três é mesmo divertido! Adiciona o valor de todos os algarismos do
número. Se a soma for divisível por 3, então o número é divisível por 3.
Vamos ver se 7845 é divisível por 3.
Adiciona o valor dos algarismos : 7+8+4+5=24. Será que 24 é divisí-
vel por 3? Bem, se souberes bem a tabuada do três já podias concluir
que sim. Mas se ainda não sabes, então adiciona o valor dos algaris-
mos: 2+4=6...Sim! Portanto, 7845 é divisível por 3!
“Por 9”
O nove funciona da mesma maneira que o três. Adiciona o valor de
todos os algarismos, e se a soma for divisível por 9, então o número é
divisível por 9! Será que 15 673 é divisível por 9? Adiciona o valor dos
algarismos: 1+5+6+7+3= 22. Que pena! 22 não é divisível por 9, por
isso 15 673 também não!
“Por 6”
Será que descobres como fazer
para ver se um número é divisível por
6?
Vê lá se descobres se os números
13 896 e 6853 são divisíveis por 6. De-
pois procura junto de um profe de
Mate, que são bué de fixes e pede-lhe
“Por 4”
Basta considerar os dois últimos algarismos do número. Formam
um número divisível por 2? Se assim for, efectua a divisão. Se o resulta-
do também for divisível por 2, então o número inicial é divisível por 4.
O número 23 855 632 é divisível por 4?
Considera o número o número 32 e divide-o por 2.
32:2 = 16
Como 16 também é divisível por 2, então 23 855 632 é divisível por 4.
E, por fim, algo que não é um atalho!
“Por 7”
Se queres testar se um número é divisível por 7, é um pouco mais
complicado, mas é um mistério muito giro!
Escreve o teu número, por exemplo 3976
Tira-lhe o último algaismo: 397
Multiplica o que ficou por 3: 397 x 3 = 1191
Adiciona ao resultado o último algarismo: 1191 + 6 = 1197
É divisível por 7?Faz tudo outra vez!119 x 3 = 357Adicionando o 7 dá 364: É divisível por 7?36 x 3 = 108Adicionando o 4 dá 112: É divisível por 7?11 x 3 = 33Adicionando o 2 dá 35: É divisível por 7?3 x 3 = 9Adicionando o 5 dá 14: É divisível por 7?1 x 3 = 3Adicionando o 4 dá 7. SIM !
Portanto, 3976 é divisível por 7, mas é muito mais rápido ir logo expe-rimentar!
Profª Lúcia Sousa
...Então amigos, qual é, afinal a vossa opi-nião sobre os números?
São mesmo muito divertidos, muito úteise se souberes “brincar” com eles comfacilidade...vais fazer sempre boa figura pelavida fora. Mas não te esqueças dastabuadinhas...de cor e salteado!
Junho 2008
Página 22
No passado dia 5 de Maio, a nossa escola recebeu a visita
de alguns alunos da Escola Artística e Profissional da Árvore
do Porto que vieram apresentar um Workshop acerca da arte
do Fuxico e da Moda Sustentável.
Das 10h às 17h os alunos da escola da Árvore, para além
de exibirem uma apresentação onde alertavam para os pro-
blemas ecológicos por detrás da Moda, puseram as duas tur-
mas participantes (12º F/G incumbidas no âmbito da área
curricular não-disciplinar de Área de Projecto) a Fuxicar como
se não houvesse amanhã! O Fuxico é uma técnica utilizada
para a produção de ornamentos em tecido, que posteriormente
poderão ser aplicados em várias peças de vestuário e adere-
ços, no Workshop por exemplo, os fuxicos criados tinham
como objectivo a decoração de malas. Rapidamente todos
aprenderam os segredos desta arte, e cada um à sua manei-
ra, uns com mais aptidão que outros é certo, acabaram por
conceber os seus próprios fuxicos. É de referir ainda, que al-
guns dos ornamentos produzidos pelos alunos estiveram ex-
postos no passado dia 2 de Junho no Polivalente da escola no
âmbito da “Mostra de Área de Projecto”.
A opinião geral dos participantes acerca deste Workshop é
positiva, considerando-o uma experiência gratificante e digna
de ser repetida, quem sabe num futuro próximo.
Benjamim Salgado a “Fuxicar”
Nuno Mendes, 12º F
Director da ESPBS Empossado em Sessão Solene1ºNo dia vinte de Maio, em sessão solene,
tomou posse o primeiro Director deste es-
tabelecimento de ensino para o quadriénio
2009-2012.
O Professor José Alfredo Mendes, o novo
Director que foi ao longo de dezasseis anos,
Presidente do Conselho Executivo desta
Escola, promete dar continuidade ao traba-
lho que tem vindo a desenvolver e pautar a
sua actuação pelo princípio da
democraticidade.
Prometeu continuar a trabalhar em prol
de uma educação de qualidade, capaz de
formar jovens dotados de competências que os habilite a enfrentar com sucesso a
sua integração no mercado de trabalho e na sociedade onde se inserem.
Lili
ana
Oliv
eira
, 12º
G e
Nu
no
Men
des
,12º
F
Junho 2008
Página 23
Simulação de Incêndio na Escola Secundária PadreBenjamim Salgado (ESPBS)
No passado dia 17 de Abril, em colaboração com a professo-
ra Teresa Mota - responsável pelo plano de emergência da es-
cola, um grupo de alunas do 12ºB, que se encontra a desenvol-
ver, dentro da área de projecto, o tema Socorrismo&Emergência,
organizou uma simulação de incêndio na ESPBS.
Pelas 16h15min soava o alarme que alertava para a necessi-
dade de evacuação dos alunos que se encontravam no recinto
escolar. O simulado foco de incêndio localizava-se na cozinha
da escola, que se encontrava cheia de fumo e onde se suspeita-
va estarem ainda três desaparecidos.
Passados alguns minutos chegaram à escola alguns elemen-
tos da corporação dos Bombeiros Voluntários Famalicenses,
acompanhados de dois carros de incêndio, três ambulâncias e
um camião cisterna.
A simulação, tomada como um exercício também para os
bombeiros, foi uma boa experiência para perceber os erros do
processo de evacuação. Embora alguns pais tivessem sido avisados por parte dos directores de turma dos filhos, que haveria uma simulação, o
grande aparato provocado pela chegada dos bombeiros deixou a comunidade em alerta e alguns pais compareceram na escola para se certifica-
rem da boa saúde dos seus educandos.
Esta simulação teve a grande participação dos Bombeiros Voluntários Famalicenses, a quem agradecemos a disponibilidade e empenho em
tornar a escola um sítio mais seguro e preparado para proteger os filhos da nossa comunidade. Agradecemos ainda às professoras Carmo
Machado e Paula Carvalho, sem esquecer os alunos e funcionários que colaboraram na simulação.Ângela Oliveira, Cristina Machado,
Daniela Salgado, Dulce Azevedo, Helena Machado
Mat 12 – Competição Nacional de Matemática do Pmate
Ana Isabel Azevedo, 12ºC
Confesso que esta foi a primeira vez em que parti-
cipei no projecto PmatE. Já tinha efectuado alguns trei-
nos em anos transactos, mas a nível de escola, o ano
de escolaridade que na altura frequentava acabou por
não participar. É com tristeza que verifico isto, pois a
ida a Aveiro apresentou-se, para mim, como uma expe-
riência inesquecível e digna de ser repetida.
Considero que a envolvência dos alunos em projec-
tos como este é uma excelente forma de fazer desper-
tar o gosto pela aprendizagem e o interesse por certas
matérias. Apesar do “jogo” incidir sobre conteúdos que
integram o programa da disciplina, por vezes acaba por
se tornar também um jogo auto-didacta, pois quando
se erra uma questão é sempre suscitada uma enorme
curiosidade pela descoberta do raciocínio que conduzi-
ria a uma resposta acertada. Todas estas vantagens
assumem proporções mais significativas quando nos
estamos a referir à Matemática, disciplina muito pouco
querida entre a maioria dos alunos.
Ida a Aveiro inesquecível! Foi um dia rico em emoção e repleto de experiências fantásticas.
Desde a saída até ao regresso todos os alunos estiveram animados, sendo que a camaradagem
criada entre os participantes e os dois professores, José Carlos Gomes e David Barreira, foi
estupenda! Permitiu conviver com alunos que embora frequentem a mesma escola que eu, rara-
mente estabelecem contacto. Ao longo do dia, e em pleno Campus Universitário, tivemos oportu-
nidade de participar em múltiplos jogos que fizeram as delícias de todos nós.
Por fim, gostava ainda de referir a interdisciplinaridade do evento pois, embora a participação
da nossa escola se inserisse única e exclusivamente no âmbito da área de Matemática, permitiu
a participação em múltiplas palestras subordinadas a temas quer de Química quer de Biologia.
Julgo ainda que é de toda a justeza referir que a oportunidade de contacto, ainda que muito ao de
leve, com a realidade universitária, é vital para alunos que se encontram a escassos meses do
ingresso no Ensino Superior.
Para concluir, e atendendo a todos os aspectos supramencionados, gostaria de apelar para
que se continuasse a participar em actividades como esta. Considero ainda, que também seria
altamente enriquecedor alargar a participação no âmbito de outras disciplinas.
Reflexão Sobre a Ida à Universidade de Aveiro
“Considero que a envolvênciados alunos em projectos comoeste é uma excelente forma defazer despertar o gosto pelaaprendizagem e o interesse porcertas matérias. Apesar do“jogo” incidir sobre conteúdosque integram o programa dadisciplina, por vezes, acaba porse tornar também um jogo auto-didacta, pois quando se erra umaquestão é sempre suscitada umaenorme curiosidade pela desco-berta do raciocínio que conduzi-ria a uma resposta acertada.”
Fot
ogra
fado
por
alu
nos
do 1
1º I
Cur
so P
rofi
ssio
nal d
e T
écni
co d
e M
ultim
édia
º F e Liliana Oliveira 12º G
Junho 2008
Página 24
Mat12 é uma competição nacional de matemática para alunos do Ensino Secundário. Cada nível de ensino - 10º, 11º e 12º - tem a sua própria
competição. Ao associar os conteúdos leccionados na sala de aula ao jogo e ao desafio, os alunos podem, através da Mat12, testar os seus
conhecimentos de uma forma
lúdica, atractiva e apelativa.
O objectivo desta competição
é responder a questões com
quatro opções de resposta, num
total de vinte níveis. A equipa que
o fizer no melhor tempo ganha a
competição.
No passado dia 30 de Abril, no
âmbito do Projecto Matemática
Ensino (PmatE), decorreu na
Universidade de Aveiro, a com-
petição nacional de Matemática
para alunos do Ensino Secundá-
rio, denominada Mat12. Esta
competição, que reuniu 2190 alu-
nos (1095 equipas), proporcio-
nou aos estudantes novas oportunidades de aprendizagem, fora do ambiente escolar, de testar os seus conhecimentos de uma forma lúdica e
aumentar o gosto pela disciplina.
Foi a primeira vez que a escola participou nesta competição apesar de esta já se realizar à vários anos. Para além da participação na compe-
tição, o dia esteve preenchido com diversas actividades lúdicas, assistiram às palestras “ A Biomassa como Fonte de Produtos Químicos e
Materiais: Um Passo em Frente para o Desenvolvimento Sustentável” e “Desenvolvimento de Fármacos” e aproveitaram para conhecer a univer-
sidade.
Na referida competição os melhores resultados da nossa escola foram obtidos pelas equipas formados por Maria Helena Rodrigues Macedo e
José Pedro Dias Oliveira, 10º ano, Ana Filipa Rodrigues Machado e Adriano Luís Ribeiro Mendes, 11º ano e Ricardo Rocha e António Ricardo
Mendes Pereira do 12º ano.
O Departamento de Matemática não pode deixar de congratular-se pelo empenho demonstrado pelos alunos seleccionados e de todos os
outros que participaram nos treinos ao longo do ano.
Mat 12 – uma Competição de Matemática
Mostra de Trabalhos deEstatística
No dia 29 de Abril realizou-se no anfiteatro da nossa escola a MOSTRA DE TRABALHOS DE ESTATÍSTICA a alunos do 7º ano de escolaridade.
Os trabalhos apresentados, por quatro grupos de alunos das turmas B e C do 11º ano, foram elaborados no ano lectivo 2007/2008 no âmbito da
disciplina de Matemática A.
Esta acção foi agendada intencionalmen-
te para coincidir com o início do estudo da
estatística no 7º ano de escolaridade, permi-
tindo aos alunos visualizarem as diferentes
fases de um estudo estatístico
contextualizado em trabalhos de muito boa
qualidade, com recurso a software variado e
à calculadora gráfica.
Os alunos de 11º ano criaram um espaço
não apenas de divulgação dos seus traba-
lhos mas também de interacção com os alu-
nos de 7º ano, revelando grande capacidade
de compreensão desta faixa etária, contaram
curiosidades e propuseram questões esta-
tísticas o que acabou por criar um clima de
conivência entre todos. No final foi proposto
um jogo de palavras com Termos Estatísti-
cos que foi também bastante do agrado da
plateia. Esta acção foi acompanhada pelas professoras de Matemática de 7º ano, de 11º ano e pela Coordenadora do Subdepartamento de
Ciências Exactas.
O Departamento de Matemática
Junho 2008
Página 25
No dia 29 de Abril, alguns alunos
do 11º ano das turmas B e C, apre-
sentaram a alunos de 7º ano, tra-
balhos subordinados ao tema Es-
tatística, que tinham sido realizados
no ano anterior, no âmbito da disci-
plina de Matemática.
A Mostra de Trabalhos de
Estatística, foi apresentada a 5 tur-
mas de sétimo ano, tendo estas
sido divididas em duas partes (pri-
meiro assistiram duas turmas e de-
pois três). Esta apresentação teve
a duração de aproximadamente
duas horas.
Como alunos do 11º ano,
sentimo-nos muito afortunados
pelo facto de podermos mostrar
aos nossos colegas mais novos o
que há para aprender acerca da
Estatística e o gigantesco proveito
que podemos tirar dela, para a rea-
lização de pequenas operações e
estudos, que podem influenciar o
nosso trabalho (como por exemplo:
a Estatística é muito usada
aquando da realização dos sensos,
permitindo-nos saber aproximada-
mente o número de habitantes de
Portugal, etc.).
No início, conforme os alunos
iam chegando, distribuiu-se um
panfleto, onde era possível encon-
trar a definição de alguns termos
usados na Estatística. Estes foram
explicados pelos alunos Romão e
Ensinar Estatística aos Mais NovosNuno (do 11ºC).
Seguidamente, os alunos
Bárbara, Júlia, Marta e Miguel (do
11ºB) mostraram como fazer o es-
tudo dos dados (divisão
em classes, cálculo ana-
lítico da frequência relati-
va, acumulada, etc.), em
que a variável em estudo
era o salário ganho por
um conjunto de trabalha-
dores. Mostraram tam-
bém como é possível
através da Estatística
prever alguns aconteci-
mentos (Qual seria a
média, a mediana e a
moda, se o salário dos
trabalhadores aumentas-
se 5%). Depois as alu-
nas Filipa, Áurea, Diana
e Manuela, procederam à
explicação de um exem-
plo prático que relaciona-
va a Estatística com a realização
de uma dieta (“A dieta do Gastão”),
em que foi possível verificar como
podemos fazer uma antevisão do
número de quilos a perder em cada
semana, através de um gráfico de
dispersão e da equação da recta
da regressão linear. Posteriormen-
te, as alunas Susana, Raquel, Rita
e Sara, (do 11ºB) apresentaram
uma pequena história que ensina-
va diferentes formas de contar aos
pais que tiveram uma má nota, uti-
lizando a média, a moda e a medi-
ana, de modo a que a avaliação
obtida estivesse sempre acima de
uma destas medidas de tendência
central. Por fim, a aluna Aida (11ºB),
fez uma demonstração de como
calcular a moda, a média, a medi-
ana, os quartis, a frequência abso-
luta acumulada, a frequência rela-
tiva, etc, utilizando a calculadora
gráfica.
Durante a apresentação dos
trabalhos, os estudantes foram ex-
pondo as suas dúvidas, mostran-
do-se participativos e curiosos
acerca deste tema.
Para nós foi uma experiên-
cia muito enriquecedora e gratifi-
cante, pois tivemos oportunidade
de mostrar a alunos mais novos,
conhecimentos e competências
que adquirimos ao longo dos anos.
Trabalho elaborado pelos seguintesalunos da turma B do 11º ano:
Aida Azevedo, Susana Ferreira, MiguelSimões, Raquel Costa, Sara Amorim,
Marta Carvalho, Bárbara Carneiro,Rita Vidal e Júlia Azevedo
Decorreu no dia 15 de Abril no anfiteatro da escola o Fórum Local de
Educação subordinado ao tema: “O Plano Nacional de Leitura no 3º
Ciclo”. Este fórum serviu para preparar a participação da escola no
Fórum Municipal da Educação a decorrer na Casa das Artes em
Famalicão.
O Fórum Local de Educação contou com a presença do Vereador da
Educação do Município, Dr. Leonel Rocha; o Presidente do Conselho
Executivo, Dr. Alfredo Mendes; a representante do Departamento de
Educação e Cultura, Dr.ª Mariana Pereira; o Coordenador da biblioteca,
Dr. António Pires; a Coordenadora Adjunta da biblioteca, Dr.ª Rosa Go-
mes; professores, alunos, encarregados de educação e auxiliares de
acção educativa envolvidos no projecto: “Todos a Ler”. Participaram na
sessão algumas turmas dos cursos EFA. Participaram, ainda, de uma
forma activa, os responsáveis pelo projecto “Desafios em Português”,
Dr.ª Rosário Seixas e Dr. Manuel Seixas.
Este fórum serviu para ouvir todos aqueles que estiveram envolvidos
no projecto Todos a Ler e preparar as conclusões a apresentar no Fórum
Municipal que decorreu no dia 18 de Abril na Casa das Artes em
Famalicão.
No Fórum Municipal foram, então, apresentadas as conclusões a que
chegámos no Fórum Local. Na Casa das Artes começámos por justifi-
car a escolha do nosso tema: O PNL no 3º Ciclo. Explicámos o projecto
que concretizámos no ano lectivo 2007/2008; apresentámos a opinião
dos diferentes actores envolvidos no projecto, destacando os pontos
fortes e os pontos fracos que cada interveniente destacou e deixámos
um desafio à representante do PNL: é urgente apoiar o 3º Ciclo.
Agradecemos a participação de todos aqueles que estiveram envol-
vidos na preparação, concretização e realização destes fóruns.
A Equipa Educativa da BE
A Escola e o Fórum Local de Educação
Junho 2008
Página 26
Tenho dezoito anos e sei, que este ano, terei que votar em três actos
eleitorais, as Europeias, as Legislativas e as Autárquicas. Confesso que
a política não me cativa muito e vejo as notícias com naturalidade, sem
estar constantemente a questionar por que razão o Governo decide desta
ou daquela forma. Também, junto
dos meus amigos, raramente discu-
timos alguma decisão política. Não
sei se tal é positivo ou negativo. Tal-
vez as únicas resoluções sobre as
quais falamos são mesmo aquelas
que se relacionam com a Educação,
pois como estudantes, são as que
nos suscitam mais interesse.
De uma forma geral, os jovens
andam afastados da política, e o
modo como autarcas e governantes
actuam, em nada ajuda para que o
cenário mude. Os políticos parecem
que falam e escrevem para um cír-
culo muito limitado de ouvintes e lei-
tores e, criam um desinteresse mui-
to grande nos jovens. Não há um par-
tido que, realmente, trabalhe junto dos jovens e defenda propósitos que
visem melhorar a vida dos mais novos. Não vejo medidas direccionadas
para uma melhor educação, para uma melhor qualidade de vida e tam-
bém para uma melhor possibilidade de emprego. Vejo, sim, jovens sem
emprego, quer tenham uma licenciatura ou não, que querem ter filhos e
não podem, porque ainda vivem em casa dos pais.
Tenho a ideia de que temos políticos que estão, muitas vezes, envol-
vidos em esquemas estranhos e preocupados em alcançarem riqueza
Os políticos parecem que falam e escrevem para um círculo muitolimitado de ouvintes e leitores e, criam um desinteresse muito grandenos jovens.
pessoal e os melhores lugares para os seus familiares e amigos.
Acredito que falta alguma amadurecimento aos jovens para compre-
ender melhor alguns assuntos, mas falta, também, uma política e políti-
cos que falem uma linguagem mais clara e direccionada para os jovens.
É certo, também, que o nosso papel, deve ser mais activo, como temos
vindo a constatar e a agir na disciplina de Área de Projecto, cujo tema é
precisamente “Cidadania Activa”.
Não precisamos de fazer par-
te de nenhum partido político para
participar activamente na socieda-
de, mas podemos ter capacidade
reivindicativa, podemos e deve-
mos fazer sugestões e opinar atra-
vés de uma associação de cariz
estudantil, cultural, ou desportiva.
Esta será, com toda a certeza,
uma forma de nós, jovens, nos for-
mamos como cidadãos responsá-
veis, para além de termos a opor-
tunidade de construirmos / lutar-
mos por algo útil a todos.
Os políticos decidem por nós
e por isso o nosso voto deve ser
ponderado. Na verdade, o poder
do voto e da reivindicação são,
numa democracia, a maior riqueza que os cidadãos têm e dos quais
nunca devem prescindir.
Finalmente, posso afirmar que quando comecei a escrever esta re-
flexão não estava muito entusiasmada, mas percebo que seja importan-
te pensar sobre este assunto. Muitas das coisas que acontecem, boas
ou más, são fruto de uma decisão de alguém e, eu que voto pela primei-
ra vez, irei fazer uma escolha. Só espero que seja a escolha certa. Mas,
será a minha escolha.Elsa Silva, 12º G
No dia 21 de Maio de 2009, os
alunos do 12º Ano do Curso de Ci-
ências Sociais e Humanas, realiza-
ram uma visita de estudo à capital
portuguesa. Esta realizou-se no
âmbito da área curricular não dis-
ciplinar de Área de Projecto “Cida-
dania Activa”. Durante a visita os
participantes conheceram o Palá-
cio Nacional da Ajuda e assistiram
a uma sessão plenária da
Assembleia da República.
Por volta das seis horas da
manhã, os alunos do 12ºF e G, co-
meçaram a concentrar-se junto à
ESPBS. Após um ligeiro atraso, os
alunos partiram rumo a Lisboa.
Durante a viagem, a alegria e a ani-
mação eram uma constante e con-
tagiava todos os presentes.Quando
chegamos a Lisboa, dirigimo-nos
imediatamente para o Palácio Na-
cional da Ajuda. Aqui, tivemos direi-
to a uma visita guiada ao Palácio,
de estilo neoclássico. Apenas 1/3
do palácio foi construído, mas ape-
sar da construção não ter sido con-
cluída, o palácio mostra uma gran-
de beleza. O interior parece um
conto de fadas, a rainha D. Maria
Pia teve um cuidado tremendo na
decoração da sua residência e con-
seguiu um trabalho espectacular. A
exuberância está tão presente, que
ainda hoje, as mais altas figuras do
Estado, como o presidente da Re-
pública, oferecem jantares aos
seus homólogos, neste palácio.
Depois desta visita, seguimos em
direcção aos jardins de Belém;
aqui, almoçamos, e, mais uma vez,
a boa disposição, a alegria, a diver-
são, o companheirismo e o aumen-
to dos laços entre as duas turmas
participantes persistiu.No entanto,
tivemos de ir assistir à sessão da
Assembleia da República. À entra-
da, fomos cumprimentados pelo
senhor primeiro-ministro, que nos
prometeu uma sessão interessan-
te e animada. Porém, a promessa
do Engenheiro José Sócrates não
se cumpriu. Isto porque, em primei-
ro lugar, as figuras mais marcantes
dos partidos não participaram acti-
vamente no debate, com a excep-
ção do Presidente do CDS, Dr.
Paulo Portas e da deputada Heloí-
sa Apolónia do PEV. Assim, o de-
bate foi bastante monótono, e gran-
de parte das intervenções não se
conseguiam compreender, pois os
deputados falavam longe do micro-
fone, o que dificultava a nossa au-
dição. Contudo , esta situação não
impediu que os alunos da ESPBS
mostrassem uma atitude digna e
séria durante toda a sessão. De-
pois de abandonarmos a
Assembleia da República, segui-
mos imediatamente para o auto-
carro, que só parou novamente em
Pombal. Nesta estação de serviço
surgiu um verdadeiro manjar dos
deuses; certo é que a rapidez com
que surgiu foi quase a mesma que
desapareceu. De novo no autocar-
ro, todos os alunos e professores
continuaram com a boa disposição
que se extravasava na conversa, no
canto, na dança, no riso…
De regresso à escola, era notó-
ria a sensação de um dia bem pas-
sado e que trará saudades; dia este
em que aumentamos a nossa cul-
tura, o nosso conhecimento, e, aci-
ma de tudo, onde passamos uma
etapa para sermos verdadeiramen-
te cidadãos activos.
João Fernandes, 12ºGSusana Pereira,12ºF
Alunos do Curso de Ciências Sociais e Humanas Assistem aSessão Plenária na Assembleia da República
“Artigo de Opinião“
Junho 2008
Página 27
Uma viagem diferente, longa e única se avistava e por isso os preparativos começaram cedo. Duas semanas antes já não se ouvia falar em
outra coisa a não ser na viagem. Estavam todos muito contentes e ansiosos, mesmo aqueles que não o demonstravam.
Fartos e cansados da escola encontramos nesta viagem também uma maneira de descansarmos, de fugirmos da rotina e nos divertirmos. Era
uma oportunidade única que queríamos aproveitar ao máximo.
E assim começou a nossa aventura…
Vitória, 2 de Abril de 2009
No primeiro dia às 14horas já se via toda a gente ao
portão da escola, a pôr as malas, a despedirem-se e
em pulgas para a descoberta. Alunos e até mesmo
professores não conseguiam esconder a felicidade. E
por volta das 14h:50h lá embarcamos numa linda ca-
mioneta rumo a França. Depois de contadas todas as
pessoas e de todos aqueles procedimentos naturais,
o motor da camioneta liga e o nosso coração relaxa.
Toda a viagem foi muito animada e neste momento
são 00:10h e estamos quase a chegar a Vitória, pelo
menos são as indicações que nos deram. Foi um dia
cheio de emoções, alegria, entusiasmo, ansiedade e
dores de corpo, porque aguentar 20h numa camioneta
não é tarefa fácil.
Com o aproximar da noite uma brisa gélida se fez sentir, cobrimo--nos, mas a professora Belém esqueceu-se da manta do Benfica e nós
como seus fiéis “enfantes” até lhe oferecemos resguardo.
Creio que esta noite ninguém vai conseguir dormir, volto a escrever amanhã com mais novidades.
Beijos…
Poitiers, 3 de Abril de 2009
Neste momento são 22:30h aqui em França e chegamos ao hotel.
O nosso dia começou pelas 8h onde parámos para tomar um belo pequeno-almoço. E já
às 9h estávamos no Futuroscope, onde pudemos usufruir de uma guia que nos tentou mos-
trar o que de melhor lá havia sem termos de estar em grandes filas. Participámos em coisas
novas, para nós, como ver filmes 4D, interagirmos virtualmente com diferentes animais e
habitats próprios, assistimos a filmes e exposições sobre o universo e até mesmo à história
do Nilo. Depois de tanta coisa explorada e de uma tarde bem passada fomos jantar e instalamo-
nos no hotel. De seguida fomos assistir a um espectáculo nocturno no Futuroscope.
Adoramos! Ficamos estupefactos com aquela excentricidade de luzes e movimentos na
água. Só por isto já valeu a pena termos cá vindo!
P.S - Como calculamos ontem, não conseguimos dormir e por isso hoje estamos cheias de sono. Esperamos que amanhã seja tudo tão ou
mais fantástico que hoje.
Paris, 4 de Abril de 2009
Primeira noite sem dormir, segunda a dormir mal obviamente, neste terceiro dia es-
tou muito cansada. Acordámos bem cedinho para pormos as malas na camioneta, to-
marmos o pequeno-almoço e arranjarmo-nos. Finalmente seguimos viagem para Pa-
ris. Esta manhã fomos a Amboise, que é uma cidade medieval muito acolhedora e
fascinante, que é considerada o berço do Renascimento em França. Depois fomos
visualizar a Central Nuclear e fizemos um pic-nic em frente do Castelo de Chambord.
Já que nos encontramos tão perto, aproveitamos para o visitar, e ficamos surpreendi-
dos com a grandiosidade e o pouco uso que o rei lhe deu. Passou 42 noites num castelo
que só de muro tinha 32km. Um castelo enorme que servia apenas para caçar e encon-
tros com os amigos. Depois de todo aquele enriquecimento cultural e histórico fomos
jantar para irmos dar um passeio de barco, Bateau Mouche, no rio Sena. Entre risos,
fotografias e ansiedade lá chegamos, mas tivemos uma grande surpresa ao depararmo-
nos com um grupo de espanholas a desafiar-nos com canções do seu país e aí, nós
também cantámos até que se deu conversa entre ambas as partes. Foi uma viagem
atribulada mas diferente e feliz. Cansados viemos instalar-nos no nosso novo hotel para mais uma noite que esperávamos ser de descanso.
Beijos…
Diário de uma Viagem
Junho 2008
Página 28
Paris, 5 de Abril de 2009O dia começou cedo como todos os outros, mas desta vez todos tínhamos
descansado, falo pelo meu quarto, que todas dormimos muito bem. Fomos tomar
o pequeno-almoço e encontramo-nos com o guia local que lá nos esperava. Era
um senhor muito simpático, que sabia muito bem do que estava a falar. Pormeno-
rizava tudo por onde passámos e as informações de que melhor me lembra são:
“- Em Paris nada é por acaso!”
“- Para identificarmos o estilo gótico nos monumentos temos de pensar em
verticalidade, se eles nos obrigam a olhar para cima é porque são góticos, tal
como o Notre Dame.”
“- A Torre Eiffel demorou 2 anos, 2 meses e 4 dias a ser construída, não houve
mortes nem acidentes na sua construção, e os parafusos são Portugueses”.
Poderia contar muito mais coisas, pois o senhor era muito bem informado e
conseguiu passar na perfeição a informação.
E assim passamos mais uma manhã cultural. Depois de mais um almoço to-
mado, desta vez na Universidade Internacional, que vai ser o nosso refeitório a
partir deste momento, fomos conhecer o Palácio de Versalhes. Tinha muitas coi-
sas interessantes, mas como queríamos conhecer mais, acabamos por eu e mais três pessoas nos perdermos lá no meio. Mas não foi nada de
grave, sem nos enervarmos, encontramos a saída e esperamos pelas nossas colegas. Vimos também os jardins lindíssimos de lá.
Rapidamente jantamos para fazermos a tão desejada subida à Torre Eiffel. Foi uma subida cheia de emoções, estávamos em Paris, na Torre
Eiffel - era um sonho para todos nós!
E assim mais um dia fascinante passou. No hotel está tudo calmo, sempre que chegamos aqui deitamo-nos a falar um bocadinho, comemos
bolachas e acabamos por adormecer.
Beijos…
Paris, 6 de Abril de 2009
Hoje acordamos mais tarde um bocadinho, foi bom dormirmos mais uma horinha do que o costume. Passamos a manhã no Centro Comercial,
de tarde fomos ao Louvre onde ficamos maravilhados com tanta obra que lá havia e com esta afirmação:
“Se demorarmos um segundo em frente de cada obra do Louvre, serão necessários mais de 3 meses para as ver todas”.
Como se pode imaginar é um palácio enorme e apesar da Mona Lisa ser um quadro muito pequeno toda a gente vai lá ver e tirar fotografias.
Vimos também uma parte egípcia onde podemos estar ao lado de uma verdadeira múmia, foi assustador, arrepiante e maravilhoso ao mesmo
tempo.
Aproveitámos que ainda eram 17h e fomos ao Montmartre, Sacré Coeur e Place du Tertre, que é um apaixonante bairro de pintores. Têm todos
muito talento e são muito simpáticos.
Como tínhamos tido tempo para visitar tudo, que estava programado para aquele dia, depois de jantar fomos passear pelos Champs Elysées e
fomos ao Hard Rock Café. Era tudo tão especial, objectos de pessoas que para nós parecem inalcansáveis, que não poderíamos ter outra reacção
a não ser “uau”.
Estamos todos felizes por amanhã ser a Disneyland, mas ao mesmo tempo, vamos ter a nossa última noite aqui e depois já vamos para casa…
Beijos…
Paris, 7 de Abril de 2009
O dia começou cedo, sem atrasos por parte de toda a gente, o tempo esta-
va chuvoso, mas foi melhorando. Quando chegamos à Disney foi uma loucura,
toda a gente queria aproveitar ao máximo. Apesar de não termos tido tempo
para ver tudo, adorámos o que experimentámos e os espectáculos e desfiles
daqueles bonequinhos lindos e dos seus bailarinos.
Era um sonho para qualquer criança, de certeza, estar ali, perante aquele
mundo encantador. Por volta das 19h partimos de Paris, para Portugal, fica-
mos tristes por ter acabado, mas foi uma viagem animada.
Espero que consigamos adormecer hoje.
Beijos…
Diário de uma Viagem
Joane, 8 de Abril de 2009
Acordamos já em Espanha, esta noite apesar de não termos muitas condições até dormimos bem.
Vamos almoçar já em Portugal, mas queria antes disso fazer um balanço de toda esta experiência.
Foi uma semana cansativa, com muitas emoções, pouco tempo para descansarmos, para conseguirmos aproveitar e conhecer tudo aquilo que
conhecemos.
Toda a viagem foi uma surpresa atrás de surpresa, era tudo novo e diferente e queríamos absorver o máximo de tudo. Ao longo da semana
deparámo-nos com cultura, sabedoria, amizade, união, respeito, acho que fez crescer muita gente. Claro que estamos tristes por ter acabado,
mas felizes por toda esta fantástica experiência, que adorámos e que nunca nos sairá da memória.
Beijos…Joana Correia, 9º C
Junho 2008
Página 29
No passado dia 20 de Março, comemorou-se o dia da Francofonia
com a projecção do filme francês “Bem-vindo ao Norte” no ATC, pelas
21 horas. O sucesso foi garantido, sendo de destacar a participação de
um número significativo de pais e encarregados de educação das três
turmas envolvidas no projecto.
O Encontro “Le sport rapproche les cultures”, realizado no dia 15 de
Abril no Anfiteatro da escola, contou com a participação de Grégory e
Desmarets , ambos jogadores franceses do Vitória de Guimarães, que
responderam , de uma forma muito simpática, às perguntas colocadas
pelos alunos da Secção Europeia.
A II Demonstração de Hip hop decorreu no dia 4 de Maio. Voltou , tal
como no ano passado, a contar com a participação do Amjad que realizou
um graffiti na parte da manhã e animou o ateliê de hip hop durante a
tarde.
O jantar da Secção Europeia, realizado no dia 24 de Abril, reuniu um
número significativo de pais e encarregados de educação que assistiram
no final à apresentação das actividades para o 2º Encontro Nacional
das Secções Europeias.
Encontro de Secções Europeias de Francês em Alenquer
Andreia Ferreira, Ângela Ferreira, MárciaOliveira e Marta Machado, 8º.D
No dia 8 de Maio, as turmas da Secção Europeia de Francês – 8ºB,
8ºC e 8ºD - dirigiram-se ao 2º. Encontro de Secções Europeias de Fran-
cês realizado na Escola Secundária Damião de Goes, em Alenquer. A
concentração das turmas B, C e D foi na nossa escola pelas 5.45 H.
Durante a viagem, os alunos estiveram entusiasmados até que, encon-
traram trânsito devido a um incêndio com um camião. Mas tudo foi ultra-
passado e os autocarros chegaram bem à escola de Alenquer, por volta
das 11.00 H.
À entrada, os alunos receberam um lanche e, de seguida, realizaram
algumas actividades. Por volta do meio-dia todos os alunos se dirigiram
para a cantina para almoçar.
Secção Europeia de Francês
Após o almoço, os alunos tiveram liberdade para conhecer
a escola.
Às duas e meia da tarde todas as escolas se concentra-
ram no pavilhão desportivo para apresentar as actividades pre-
paradas.
Quando o espectáculo terminou, os alunos tiveram, de novo,
um lanche, antes do regresso a Joane.
A visita foi maravilhosa e entusiasmante, porque tivemos a
oportunidade de conhecer Miguel Silva.
Para o próximo ano, realizaremos o 3º. e último encontro
das SEF’s. Quem sabe se se realizará na ESPBS…
Junho 2008
Página 30
No passado dia 8 de Maio, saímos da nossa escola por volta das seis
da manhã e chegámos a Alenquer às onze horas.
Da parte da manhã houve actividades, de seguida almoçámos na can-
tina da escola e à tarde assistimos e aplaudimos a apresentação de to-
das as escolas presentes, incluindo a nossa.
No final da apresentação foi-nos oferecido um lanche e, de seguida
viemos embora rumo a Joane.
Foi um encontro nacional de SEF’s divertido e que gostaríamos de
repetir.Nuno, Daniel e Sara, 8ºD
Encontro de SEF’s na Escola Secundária Damião de Goes
Eram 5.50 H de 8 de Maio de 2009 quando os alunos ensonados
deixaram a escola rumo a Alenquer. O grande dia chegara. As primeiras
horas de autocarro foram monótonas, mas com o nascer do Sol, o am-
biente foi animando.
Mas um im-
previsto surgiu.
Infel izmente,
um camião co-
meçara a arder.
Após uma hora
de espera, a vi-
agem conti-
nuou ainda
mais animada.
Q u a n d o
chegámos, foi-
nos entregue uma lembrança. Foi-nos proposto que realizássemos al-
gumas actividades desportivas, das quais saímos, felizmente, vencedo-
res.
Depois fomos almoçar à cantina da Escola Secundária Damião de
Durante muitos anos eram os monges-copistas que faziam os livros,
as Bíblias eram os exemplares mais produzidos, em latim. Levaram cerca
de uma dia para redigirem 200 linhas. Mas a partir do século XV, o ale-
mão Guttenberg inventa a imprensa, melhor dizendo, os caracteres indi-
viduais metálicos e aperfeiçoa a prensa de impressão (inspirada nas
prensas utilizadas para espremer uvas no fabrico do vinho). O primeiro
livro impresso foi a Bíblia em 1455, Mogúncia. Esta tecnologia torna-se
assim um poderoso veículo de expansão cultural, podendo trocar, as-
sim, novas ideias e permitir a difusão do conhecimento.
No Renascimento, os principais centros de imprensa localizavam-se
na zona da Alemanha e Itália. Em Portugal existia apenas um centro de
imprensa que se localizava em Lisboa, mas, mais tarde, virão a existir
mais centros noutros pontos do país.
Estes centros de imprensa eram constituídos por oficinas que impri-
miam, em média, 180 folhas por hora. Para se poder fazer a impressão
de uma folha teria que se passar por vários processos. Primeiro, os
tipográficos compunham a placa de impressão com os caracteres mó-
veis. Segundo, essas placas iriam receber a tinta. Terceiro, um operário
“O Admirável Mundo Novo da Imprensa nos Séculos XV-XVI”iria aplicar a prensa
sobre a folha de pa-
pel que cobre a pla-
ca de impressão.
Por fim, afixavam-se
as folhas para se dei-
xarem secar.
Todo este proces-
so de impressão, ra-
pidamente se espa-
lha por toda a Euro-
pa, passando a au-
mentar em 100 mi-lhões o número deexemplares impres-sos.
A viagem foi muito interessante, entusiasmante e divertida. Todos se
divertiram e chegaram ao fim satisfeitos com a sua prestação. Acordá-
mos muito cedo para estar em Alenquer. O caminho e percurso foram
longos, mas valeu a pena. Quando chegámos à escola fomos recebi-
dos por alunos da escola de Alenquer que nos ofereceram uma mochila
com vários elementos relacionados com a Secção Europeia Francesa.
Em seguida fomos visitar a escola, os seus espaços, o bar, o campo de
jogos e o grande pavilhão onde se iriam realizar as actuações. Era bas-
tante espaçoso, muito agradável e muito bem organizado. Algum tempo
Goes, onde nos encontrávamos.
Após o almoço, passeámos pela escola e seguidamente dirigimo-
nos ao pavilhão gimnodesportivo para presenciarmos a apresentação
de pequenos espectáculos das escolas presentes. Diga-se que as tur-
mas que representaram a nossa estimada escola se portaram à altura
da ocasião, honrando o nosso bom nome.
Seguiu-se a despedida da escola e o regresso a casa.
Por muito impressionante que possa parecer, toda a gente se encon-
trava acordada e bem disposta. O que se deve, principalmente, ao António
(8ºD) e à Mariana (8ºB) que fizeram questão de animar a malta.
Era já de noite quando chegámos à escola. Vínhamos cansados, mas
verdadeiramente felizes!
Um especial agradecimento ao senhor Augusto que se revelou um
excelente motorista e a todos os professores que nos acompanharam,
que foram extremamente divertidos.
Ana Campos, Miguel Machado e Pedro Rêgo, 8ºD
depois fomos almoçar na cantina da escola. O almoço preparado foi
bifinhos com arroz. Depois dirigimo-nos para o pavilhão onde íamos
actuar e em seguida começaram as actuações das várias escolas de
todo o país. Quando chegou a nossa vez foi um grande nervosismo,
mas sabíamos que estávamos ali para nos divertirmos e não para com-
petir. A nossa escola fez 3 actuações, duas danças e um teatro. Quando
o espectáculo terminou lanchámos e depois guiaram-nos até à nossa
camioneta. Tínhamos a certeza que demos o nosso melhor e que supe-
rámos as expectativas. Foi um dia muito alegre e bem passado.
Francisca, 8ºB
Trabalho elaborado por:Marina Mota ,Sónia Ferreiraa, 10ºE
Junho 2008
Página 31
O técnico Alcino Oliveira, em colaboração com o Professor Attila Gören, construiu uma base de lançamento para foguetões de água. Essa
base permite lançar foguetões de água de várias dimensões (garrafas até 2,0 litros de volume), em perfeitas condições de segurança. Os primei-
ros ensaios de lançamentos já foram realizados tendo o foguetão “descolado” e atingido uma altura de cerca de três dezenas de metros. O material
a utilizar para lançar foguetões de água é de baixo custo, nomeadamente: garrafa de plástico de 1,5 litro, rolha de cortiça ou de borracha, base de
lançamento, válvula de câmara-de-ar de bicicleta, racord e bomba de bicicleta.
Para qualquer esclarecimento adicional sobre a montagem e lançamento dos foguetões de água podem contactar Alcino Oliveira ou Attila
Gören, bem como consultar o site da cienciaviva: http://www.cienciaviva.pt/rede/space/space2007/protocolo.asp.
Lançamento de Foguetões de Água
Sistema bomba-racord-garrafa-base de lançamento
Sistema garrafa-rolha-válvula
Prof. Attila Gören
Lançamento do foguetão de água
Quinzena da Educação
As turmas do 10ºH, 11ºH, 12ºJ e K do Curso Profissional de Animador
Sociocultural participaram na “Quinzena da Educação” organizado pela
Câmara Municipal de V.N de Famalicão, nos dias 23 a 25 de Abril, no
Lago Discount em Ribeirão. Este evento teve como principal objectivo
apresentar aos estudantes do Concelho as ofertas educativas existen-
tes na região, facilitando-lhes a escolha de um futuro profissional, bem
como promover um sistema educativo mais aberto e próximo das co-
munidades educativas.
A nossa escola esteve representada num stand com os cursos pro-
fissionais, os EFA’s e o CNO nos dias 23, 24 e 25 de Abril. Coube aos
animadores a agradável tarefa de animar o dia 24 à noite, com um musi-
cal, pelo que as 4 turmas envolveram o público presente com toda a
harmonia (cor, luz e som) dos musicais; “Mama Mia”, “Coyote Bar”, “Cats”
e “Greese”. Já no dia 25, a animação começou às 14:30 e foi total. Não
houve descanso; as pinturas, os balões, os jogos tradicionais e a dança
das fitas cativaram os alunos e seus familiares numa tarde de Abril, onde
a liberdade se fez sentir.
Turma 12ºKFotografado por alunos do Curso Profissional de Técnico de Multimédia
Junho 2008
Página 32
No passado dia 22 de Maio, a convite da QUERCUS (Maia), cinco
alunas do Curso Profissional de Animador Sociocultural abrilhantaram
as actividades do dia da Biodiversidade. Enquadrando as suas aprendi-
zagens nos objectivos da QUERCUS, as alunas apresentaram a peça
de teatro «Árvore Generosa», em que a consciência ecológica e a ami-
zade se destacaram.
A responsável pela QUERCUS agradeceu a participação e o talento
demonstrado pelas alunas e manifestou interesse em continuar esta
parceria.
Animadores em Defesa do Ambiente
No passado dia 20 de Maio, pelas 15 horas, realizou-se uma palestra
no Anfiteatro da escola, acerca da Epilepsia. Esta intitulada de “Epilepsia
Fora das Sombras”, contou com a participação da Liga Portuguesa Contra
a Epilepsia, através de uma colaboradora e de um neurologista. A pales-
tra, organizada pelo grupo “Juventude Activa”, do 12º G, foi pensada no
âmbito do tema da disciplina de Área de Projecto – a Cidadania Activa.
De facto, visto que alguns membros do grupo educativo da escola
sofrem desta doença, achámos imperativo realizar uma actividade a que
o corpo docente e discente tivesse acesso, para esclarecer algumas
considerações gerais da doença, que ainda nos dias de hoje é mal inter-
pretada. Desta forma, surgiu a ideia da palestra.
O objectivo era preparar professores e funcionários, principalmente,
para o caso de presenciarem um ataque epiléptico de um aluno e sabe-
rem reagir adequadamente. Estar perante uma crise deste género não é
fácil e requer rapidez, sangue-frio e conhecimentos, para que o ataque
não provoque consequências de maior gravidade.
No entanto, foram igualmente efectuados convites aos pais dos refe-
ridos alunos que sofrem desta doença, ao que estes responderam posi-
tivamente, estando a sua maioria presente.
O decorrer da palestra foi agradável, por se ter caracterizado pelo
tom informal. Os nossos colaboradores explicaram o essencial, o bási-
co da Epilepsia, para que soubéssemos as suas possíveis causas e
limitações. Algumas ideais preconcebidas foram desmistificadas e toda
a noção da doença foi simplificada.
No final da apresentação, houve um espaço aberto ao esclarecimen-
to de dúvidas. Os pais presentes aproveitaram o momento para colocar
algumas questões pertinentes, nomeadamente o funcionamento dos cen-
tros de saúde locais e a sua falta de preparação para receber doentes
com crises epilépticas. Alguns dos alunos presentes também tiraram
algumas dúvidas, simples e objectivas, acerca das características da
doença.
Andreia Costa,12º G
Palestra “EpilepsiaFora das Sombras”
O balanço final foi bastante positivo. Sentimos que contribuímos com
algo para a comunidade escolar e que, provavelmente, poderemos ter
evitado alguma situação arriscada com os alunos da escola. Lamenta-
mos, porém, o facto de não ter-
mos tido o prazer de receber pro-
fessores, o que nos desiludiu bas-
tante, especialmente depois de ter
efectuado uma campanha de
publicitação tão notável, mas con-
tinuamos com o sentimento de
dever cumprido.
Junho 2008
Página 33
A palavra política tem actualmente um conjunto de significados distin-
tos. O dicionário que alguns alunos do Primeiro Ciclo do Ensino Básico
receberam apresenta como explicação para esse termo: “ciência ou arte
de governar uma nação; sistema particular de cada governo; arte de
dirigir as relações de um estado com outro; modo de se haver em qual-
quer assunto particular para se obter o que se pretende; astúcia; esper-
teza”. (BARROSA, Bernardo, O meu dicionário de Língua Portuguesa,
Edições Nova Gaia, 1ª edição, 2005).
Se a todas as interpretações deste conceito, acrescentarmos a céle-
bre frase de Aristóteles. “o homem é um animal político”, facilmente en-
tendemos a importância que a política tem para a sociedade, para o
indivíduo e para o jovem.
Na realidade, a política é parte integrante da sociedade e, assim se
percebe a expressão de Aristóteles. O homem é um ser biologicamente
social, e a política, sendo parte constituinte desta sociedade, torna o
homem num “animal político”.
O jovem precisa de políticas que o envolvam na luta pelosideais que considera serem o melhor para o futuro daassociação, da freguesia, do município, do país. “
Este “animal político” luta por aquilo em que acredita, defende as suas
convicções, através da retórica e da oratória, por isso, apresenta o de-
bate como o seu campo de batalha.
A política assume uma grande importância para a sociedade em ge-
ral, pois, em primeiro lugar, é responsável, muitas vezes, pelas regras
estabelecidas que regem as sociedades e, em segundo, porque acom-
panha o indivíduo, desde o berço até ao túmulo, através de um conjunto
de políticas sociais, culturais, económicas.
O jovem precisa de política, mas de uma política transparente e que
não seja mesquinha. O jovem carece de política, não de politiquices.
O jovem necessita de uma política educacional adequada que pro-
mova o seu desenvolvimento intelectual, e desta forma assegure o de-
senvolvimento económico, social e cultural do país.
O jovem carece de uma política que promova a igualdade de oportu-
nidades, para que no futuro, possa concorrer de igual para igual com
qualquer outro.
O jovem precisa de políticas que o envolvam na luta pelos ideais que
considera serem o melhor para o futuro da associação, da freguesia, do
município, do país. Só assim teremos cidadãos conscientes que serão
críticos da sociedade e procurarão encontrar as melhores soluções para
resolver os problemas da mesma. Estas medidas têm de visar transfor-
mar o jovem num político digno, cumpridor, responsável, enfim, um exem-
plo.
É por todas estas razões que a política assume extrema importância
na vida de um jovem. Contudo, tendo os jovens normalmente presentes
estas razões, compete à sociedade, em especial à classe política, ten-
tar compreender porque é que os jovens, cada vez mais, se distanciam
da política. Apresento duas razões, que me parecem as mais relevan-
tes: os jovens, hoje em dia, têm de preocupar-se mais com o emprego
do que com a política e, não se identificam com os políticos, que sur-
gem, muitas vezes, associados à corrupção, à mentira e ao
favorecimento dos seus interesses.
É urgente travar esta situação e devolver a esperança aos jovens,
pois somos nós o futuro do país.João Fernandes, 12º G
Exposição de Trabalhos de Educação TecnológicaTrabalhos realizados pelos alunos, ao longo do ano lectivo 2008/2009, na disciplina de Educação Tecnológica, estes visam dar cumprimento ao
programa, desenvolver o exercício da liberdade criativa, incorporando os saberes técnicos e tecnológicos.
Nos sétimos anos de escolaridade, abordaram as Áreas da Segurança e Higiene no Trabalho e a Reutilização de Materiais;
Nos oitavos anos de escolaridade, desenvolveram os conteúdos sobre a Medição e o Objecto Técnico.
Nos nonos anos de escolaridade, trataram a Energia, a Tecnologia Cerâmica e a Embalagem.
Os trabalhos realizados no Clube dos Rs e Artes Decorativas visam sensibilizar os alunos para a importância da protecção do ambiente,
reutilizar os materiais e ocupar de forma criativa e responsável os tempos livres dos alunos.Profª Dores Xavier
Artigo de Opinião
““
Junho 2008
Página 34
Um homem feliz está demasia-
do contente a viver o seu presente
em vez de pensar no seu futuro.
Mas, por outro lado, são
maioritariamente as pessoas jo-
vens que gostam de se ocupar com
projectos ambiciosos. De resto, é
uma coisa natural para um jovem
sério ter uma ideia precisa sobre o
objectivo dos seus desejos.
Se tivesse a sorte de passar
com sucesso nos exames, iria para
a escola do Politécnico em Zurique.
Ali ficaria durante 4 anos a estudar
Matemática e Física. Imagino-me
tornar-me professor nestas áreas
das ciências naturais, escolhendo
a parte teórica das mesmas.
Os Meus Projectos para o Futuro…
Os professores: Attila Gören eBelém Peixoto
Albert Einstein, Aarau (Suiça) em 1896
Os meus projectos para o fu-turo,
Chega o final do ano lectivo emuitos dos nossos alunos têm que
fazer escolhas para prosseguir o
seu percurso académico. O grande
cientista Albert Einstein (1879-1955)também ao passar, com dezassete
anos, por essa etapa da sua vida
deixou-nos uma composição escri-
ta no âmbito do exame final dalíngua francesa que teve que elabo-
rar para concluir os estudos antes
de entrar na Universidade.
Eis as razões que me levaram
a escolher esse projecto. É princi-
palmente a dispo-
sição individual
para os pensa-
mentos abstrac-
tos e matemáti-
cos, a ausência de
fantasia e a falta
de talento para a prática. Também
são os meus desejos que me ins-
piraram a tomar a mesma resolu-
ção. Isto é tudo natural; gosta-se
sempre de fazer coisas para as
quais possuímos talento. E depois
também é uma certa independên-
cia desta profissão científica que
me agrada muito.
No ano lectivo anterior a editora inglesa Oxford University Press lan-
çou um desafio aos alunos das escolas de todo o país para participarem
no seu concurso literário “Oxford Writing Contest”, que se iria realizar
pela segunda vez
no ano lectivo
2007/2008. Aos
alunos do terceiro
ciclo foi colocado o
desafio de escre-
verem uma histó-
ria real, com aven-
turas e factos que
tivessem ocorrido
nas suas vidas, ou
que criassem
uma história total-
mente ficcionada
sem qualquer
tema pré-definido.
O objectivo pri-
mordial era que o
texto, não superior
a 180 palavras,
fosse apelativo e
revelasse a
criatividade dos alunos utilizando a Língua Inglesa.
O desafio foi aceite por bastantes alunos que no ano transacto esta-
Concurso Literário “Oxford Writing Contest”vam a frequentar o sétimo ano das turma A, B e C e, após uma primeira
selecção, foram envidas catorze histórias para a editora. Doze foram
escolhidas pela editora e publicadas num pequeno livro editado pela
Oxford contendo as melhores histórias do concurso nacional. Os alu-
nos receberam, ainda, o Dicionário “Oxford Pocket”.
Os nossos jovens “escritores” Ana Isabel Oliveira, Ana Luísa Cunha,
Catarina Fernandes, Cristiana Dias, Diogo Silva, João Marques, Mónica
Guimarães, Pedro Moreira, Vitor Gonçalves (7ºA), Ália Salgado, Ana Bar-
bosa, João Ferreira, Melanie Oliveira (7ºB), Diogo Forte (7ºC) estão de
parabéns pelo seu empenho, esforço e criatividade. Congratulations!!
Profª Clara Costa
Junho 2008
Página 35
TRÊS JOVENS, UM SONHO, UM OBJECTIVO…
O concurso «Jovens Cientistas e Investigadores», promovido pela Fundação da Juventude, realizou, nos passados dias 21, 22 e 23 de Maio,
a III Mostra Nacional de Ciência, no Museu da Electricidade. Com o objectivo de promover os ideais da cooperação e do intercâmbio entre jovens
cientistas e investigadores e estimular o aparecimento de novos talentos nas áreas da Ciência, da Tecnologia, da Investigação e da Inovação, o
desafio consistia na realização de projectos/tra-
balhos científicos inovadores, integrados em pro-
cessos educativos regulares.
Numa fase inicial, os interessados tinham
de preencher uma candidatura online, com dois
resumos: um de dez linhas e outro de uma página
A4. Era ainda obrigatório o envio de um relatório
que descrevesse detalhadamente todos os pas-
sos e as várias etapas do projecto. Dos 117 gru-
pos inscritos, foram escolhidos os 100 melhores
projectos para estarem presentes na supracitada
Mostra da Ciência. No decorrer da mesma, o júri,
constituído por professores e investigadores de re-
conhecido mérito das diferentes áreas científicas
envolvidas, entrevistou os participantes proceden-
do à sua avaliação, a fim de serem escolhidos os
vencedores desta 17ª edição. Este ano, foram atri-
buídos reconhecimentos monetários aos 4 primei-
ros classificados, sendo atribuídos prémios adici-
onais, não pecuniários, em material didáctico e
informático, às Menções Honrosas. Os grupos ven-
cedores adquirem ainda a oportunidade de representar Portu-
gal em eventos internacionais, relacionados com esta temática.
No âmbito de Área de Projecto, a ESPBS esteve represen-
tada, em Lisboa, por dois grupos em duas áreas distintas:
BioTransition em Química Aplicada e Ecofisicus em Física Apli-
cada. Ao longo dos três dias de interacção com os restantes
participantes, professores, elementos do júri e público, ambos
os projectos receberam elogios rasgados em relação às suas
totalidade, originalidade, beleza estética, criatividade, clareza,
plenitude, e, sobretudo, à perfeição. É de salientar que todos
os visitantes dos stands se deliciavam com os painéis dos
dois grupos e com o cubo didáctico, bastante louvado pela
própria Ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, cri-
ado pelos nossos jovens químicos.
Após 9 meses de trabalho intensivo e totalmente autóno-
mo, o grupo BioTransition, constituído por Joana Araújo, Nelson Gomes e Raquel Lopes, voltou para casa com uma dignificante Menção Honro-
sa, tendo ficado classificado nos 10 melhores trabalhos apresentados. Desde já, o grupo aproveita para agradecer todo o apoio por parte dos
colegas, professores e funcionários, salientando a professora que tornou o sonho possível, Ana Alves.
Extremamente feliz, a equipa despede-se, com um sorriso de orgulho, por ter conquistado aquele que foi o primeiro prémio atribuído àESPBS neste concurso.
Raquel Lopes, 12ºC
Alunos da ESPBS Recebem Menção Honrosa
No dia 22 de Maio realizou-se na nossa escola, no seguimento do que tem já vindo a se feito em anos anteriores, uma palestra sobre “Exames
e Ingresso ao Ensino Superior”, dinamizada pela coordenadora dos directores de turma do Ensino Secundário juntamente com um grupo de
directores de turma do 11º e 12º anos. A palestra contou com a colaboração,
com oradores, da professora Rosa Gomes, da psicóloga da escola, Dra
Madalena Macedo, e de um grupo de alunos do 12º ano.
Estiverem presentes cerca de 130 pessoas (alunos, encarregados de edu-
cação e professores).
O balanço final foi bastante positivo. De acordo com as opiniões recolhidas
a palestra foi bastante esclarecedora e importante para os alunos que querem
prosseguir estudos para o ensino superior. Como nota final, não poderíamos
deixar de agradecer a todos os que, de uma forma directa ou indirecta, colabo-
raram nesta iniciativa.Os professores dinamizadores.
Palestra Sobre “Exames e Ingresso ao Ensino Superior”
Fotografado por alunos do 11º ICurso Profissional de Técnico de Multimédia
Junho 2008
Página 36
Festa da PrimaveraNo dia 8 de Maio, realizou-se na Escola Secundária Padre
Benjamim Salgado, a Festa da Primavera. Esta festa, dirigida a
toda a comunidade escolar, teve como principais objectivos a cele-
bração da Primavera e, simultaneamente, a comemoração do 25º
aniversário da escola.
O evento foi organizado pelo subdepartamento de Biologia,
em parceria com o Clube da Floresta da escola e consistiu numa
mini-feira de artesanato, com exposição de trabalhos de membros
da escola e de artesãos do nosso concelho.
Ao longo do dia, os visitantes tiveram ainda oportunidade de par-
ticipar em oficinas para aprendizagem de técnicas artesanais e usu-
fruir de outras actividades de carácter lúdico que tiveram lugar no
recinto.
A animação do espaço esteve a cargo da turma 10ºH (curso
de Animação Socio-cultural) e de alguns alunos da turma 9ºA. Du-
rante a noite houve ainda a actuação do grupo de concertinas de
Airão S. Maria.
Foi uma festa bem divertida que esperamos para o ano repetir!
Serigrafia Comemorativa dos 25 Anos da ESPBS
Serigrafia comemorativa dos 25 anosda ESPBS 8º F
Serigrafia comemorativa dos 25 anos daESPBS - 8º E
Serigrafia desenvolvida no âmbito daSecção Europeia de Francês 8º B
Serigrafia “Retrato Turma”- 8º A
Estes são alguns trabalhos desenvolvidos na disciplina de oferta artística da nossa escola - Serigrafia