jornal opinião 23 de março de 2012

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CONCURSO SOB SUSPEITA Vereadores de oposição levantam dúvidas sobre a credibilidade da empresa contratada para realizar as provas para ingresso na prefeitura de Encantado. Secretário de Administração, Luciano Moresco, rechaça qualquer possibilidade de cancelar o concurso e garante lisura na condução do processo. PREFEITURA DE ENCANTADO Páginas 12 e 13 Série Mulheres HOMENAGEM A história de Wilma Terezinha Giacomolli Fontana Páginas 10 e 11 Angela Reale Caderno Especial Arno Bagatini ataca prefeito Paulo Costi Página 7 ENCANTADO Prefeitura é destaque em Gestão Fiscal Página 16

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Veículo do Grupo Encantado de Comunicação, da cidade de Encantado RS.

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Page 1: Jornal Opinião 23 de Março de 2012

CONCURSO SOB SUSPEITAVereadores de oposição levantam

dúvidas sobre a credibilidade da empresa contratada para realizar as provas para ingresso na prefeitura de Encantado. Secretário de Administração, Luciano Moresco, rechaça qualquer possibilidade de cancelar o concurso e garante lisura na condução do processo.

PREFEITURA DE ENCANTADO

Páginas 12 e 13

Série

MulheresHOMENAgEM

A história de Wilma Terezinha giacomolli Fontana

Páginas 10 e 11

Ang

ela

Real

e

Caderno Especial

Arno Bagatini ataca prefeito Paulo Costi

Página 7

ENCANTADOPrefeitura é destaque em gestão

FiscalPágina 16

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3JORNAL OPINIÃO n 23 de março de 2012

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4 JORNAL OPINIÃO n 23 de março de 2012

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5JORNAL OPINIÃO n 23 de março de 2012COLUNA

*** Casa do artesãoSábado (17) foram realizados o Festival do Sorvete, a Feira

do Produtor e a Feira da Saúde da Mulher na Praça da Bandeira. Sucesso é o que pode ser resumido o evento. Pergunta: Até as 10h, a Casa do Artesão, alvo inclusive de CPI, estava fechada ... Não seria uma excelente oportunidade de venda e divulgação dos produ-tos????

*** Família/Biólogo/AdministraçãoUma grande árvore caiu sobre uma casa por ocasião do vendaval no dia 13 de março em Muçum. Até aí tudo normal, afinal de contas são coisas da natureza. O que não são coisas da natureza são solicitações dos proprietários para retirada da árvore há quatro anos.

*** Biólogo/Família/AdministraçãoSegundo a moradora Adriana de Freitas foi solicitado há quatro anos, junto à adminis-tração de Muçum, um laudo do biólogo para a retirada da árvore e, até o momento, o responsável sequer esteve no local para uma vistoria.... *** Administração/Biólogo/FamíliaSó falta dizer que a culpa é da árvore????

***PerfumesEm muitas repartições públicas ou privadas é impossível ter

uma relação amigável com colegas. Motivo: O forte cheiro dos per-fumes........

Parabéns a Eliane Arbusti Fachineto pela excelente revista “Encan-tado prestando contas à comunidade”. São páginas de excelente visualização e, principalmente, de fácil leitura ...

*** Revista

***Arno BagatiniNa sessão da semana, o vereador Arno

Bagatini disse ser pertinente a manifestação do Partido Progressita, assinada pelo presidente Moacir Casaril, veiculada na coluna da semana passada, e utilizou a tribuna para a manifes-tação e esclarecimentos de não concordar e defender a atual administração.

*** R$ 3 milEste é o valor da separação de Arno Bagatini

com a atual administração. Conforme Arno, durante a campanha eleitoral recebeu através de doação de campanha 3 mil reais que foram repassados para a coordenação de campanha, que gastou o dinheiro.

*** DúvidasCitando nominalmente Paulo Costi , Arno

disse que o atual prefeito cobrou a prestação de contas do valor e duvidou de sua hones-tidade. Arno disse que na época todo o mal-entendido foi esclarecido e mesmo assim o então candidato Paulo Costi continuou com as desconfianças.

*** Questionamento“Como posso defender uma administração

que duvida de seus vereadores?”

*** Bobagem“A manifestação se deve pois estou cansado

de ouvir tanta bobagem.”

*** Sem partidoNa inscrição do vereador Arno Bagatini

(foto) na mesa da Câmara aparece apenas o nome do vereador e não mais o Partido (PP).

*** ReeleiçãoArno também aproveitou o discurso e disse

que há dois anos já decidiu que não é mais can-didato à reeleição e que a opção em não concor-rer é sua e não do partido. “Não me mandem recadinho............”

***AlfinetadaPerspicaz, o vereador Cláudio Roberto da

Silva disse ao vereador Arno que se não estiver contente deveria colocar a mesa ao seu lado. Aliás de onde nunca deveria ter saído, finalizou Cláudio.

Diogo Daroit Fedrizzi

*** Eleições 2012Encantado: Paulo Costi e José Calvi, Agostinho Orsolin e .....Roca Sales: Amilton Fontana e... para reeleição..Muçum: Tarso Bastiani, Ivanor Moras, Elton Pezzi da situação.

Lourival dos Santos, Alcir Brustolin da oposição.Dr. Ricardo: Alvimar Lisot é o candidato da situação e o secretá-

rio Adagir Pelegrini a viceRelvado: Jatir Radaelli é candidato à reeleiçãoCapitão: César Beneduzzi é candidato à reeleiçãoVespasiano Correa: Marcelo Portaluppi, prefeito e Plínio Porta-

luppi, vice, são os candidatos da situação. Leonir Rosolen e Neudi Bagnara são candidatos da oposição

As fichas estão sendo colocadas na mesa. Façam suas apostas!! *** MariA servidora da Câmara de Vereadores de Muçum, Marilene

Invernize Ulmi, é candidata à vereadora pelo PP, com o apoio de um influente ex-vereador da comunidade.

*** STR 50 anosO STR de Encantado reúne os associados domingo (25), na

comunidade de Jacarezinho, para comemorar 50 anos de fundação. De familiares de Severino Augusto Pretto a Gilberto Zanatta serão homenageados os ex-presidentes que em muito contribuíram para o progresso e as conquistas da entidade.

*** Avenida Antônio de ContoSegunda-feira (26) ocorre a inauguração das melhorias de

recapeamento da Antônio de Conto. Presença do ex-senador por Santa Catarina, o encantadense Neuto de Conto, que liberou a verba. Justiça: Verba solicitada pelo vereador Arno Bagatini.

*** INSSA inauguração oficial da agência do INSS na Padre Anchieta,

com a presença do ministro da previdência Social Garibaldi Alves, também ocorre na segunda à tarde .

*** Barbosa/MarchettiDurante a semana, Ismael e Tiago fizeram de pau a pique uma

gaiola para coelhos. Quem quiser o modelo de como “não fazer” vi-site o galpão Herança Nativa na Barra do Guaporé. Escolheram um casal de duas coelhas. Profundos conhecedores da espécie.

*** FraportiHoje à noite tem confraternização na comunidade Ernesto

Alves (Berlina), Nova Bréscia com cerca de 100 pessoas na casa da família de Jandir e Jair Fraporti, desde já agradeço o convite.

------InformaçõesDurante a sessão desta semana na Câmara de Vereadores de Muçum, o vereador Mauro Cipriani

(PMDB) solicitou informações sobre: Funções de Gilmar Marcolin, detalhando cargo ou função que exerce, bem como o modo de contratação (Concurso, contratado, comissionado etc..) e qual o setor que está lotado, horário de trabalho e vencimento básico. Mauro justifica que Marcolim é visto regularmente rodando pela cidade com veículos do poder Executivo. Outra solicitação do edil é acesso aos empenhos da Câmara do exercício de 2011, a ficha das dotações orçamentárias e movimentação bancária. Os dois pedidos ficaram baixados para estudos nas comissões.

Diogo Daroit Fedrizzi

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6 JORNAL OPINIÃO n 23 de março de 2012

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7JORNAL OPINIÃO n 23 de março de 2012CÂMARA DE VEREADORES

Diogo Daroit Fedrizzi

Encantado - Ao apagar a sigla PP na placa que iden-tifica o nome dos vereadores, Arno Bagatini já dava in-dícios de que ficou incomodado com o puxão de orelhas público feito pelo Partido Progressista na semana passa-da. Em comunicado oficial, o presidente Moacir Casaril disse que a posição política de Arno não reflete a opinião do PP local.

Na tribuna, Arno desabafou ao argumentar o motivo que o fez deixar de apoiar as ações da atual administra-ção. E o principal alvo das declarações foi o prefeito Pau-lo Costi. “Esse ofício veio em boa hora. Era muito tempo que eu estava esperando por isso, dois anos e meio. Can-sei de ouvir as pessoas dizerem que eu tinha me ven-dido novamente para outro partido, que não defendia a situação. Cansei de ouvir um monte de bobagem, sempre passavam que eu era o culpado”, disse.

Conforme Arno, em agosto de 2009, ele foi questio-nado pelo prefeito Paulo Costi sobre o destino de R$ 3 mil repassados ao vereador por um contribuinte na épo-ca de campanha. “O prefeito duvidou da minha hones-tidade por causa de R$ 3 mil. Ele não usou a palavra la-drão, mas ele duvidou que eu teria entregado o dinheiro para as pessoas da coordenação de campanha. Esse con-tribuinte me procurou, deu R$ 3 mil e eu repassei para os coordenadores de campanha. E eu sei o que fizeram o valor, em que determinaram o dinheiro para uma ou-tra entidade”, afirmou, lembrando procurou esclarecer imediatamente a situação com o presidente do partido

da época e duas pessoas da co-ordenação. “Foi a mesma coisa que ter falado para ninguém”.

“Vencer o PMDB foi a maior glória”

O vereador alegou ainda que nunca havia trabalhado tanto como nas eleições pas-sadas e que a vitória sobre o PMDB, seu antigo partido, foi a maior glória. Porém, a partir das insinuações de Paulo Costi, ele mudou o comportamento. “Não tem como defender uma administração dessas depois de tudo que trabalhei e gastei. Gastei 20 vezes mais que R$ 3 mil na campanha do Paulo Cos-ti para ajudar a elegê-lo. Colo-quem-se na minha situação e analisem: você trabalhou como nunca, colocou dinheiro como nunca e seis meses depois que estão no poder eles vem duvidar de R$ 3 mil? Não sou Deus, não sou Anjo, não sou perfeito, mas nunca tinha ouvido qualquer pessoa duvidar da minha hones-tidade. E o prefeito duvidou”, comentou Arno, que disse estar disposto a confirmar em qualquer órgão público as declarações feitas na tribuna da Câmara.

O vereador lamentou ainda as vezes em que teria sido podado por integrantes da administração. “Um dia pedi

a uma secretária para fazer emendas para levar a Brasí-lia e tiveram a coragem de tirar das mãos da secretária e rasgar os papéis no gabinete. O secretário de Obras tam-bém me disse que tinha ordem de cima que não podia atender os meus pedidos”, acusou.

Prefeito prefere não falarO prefeito Paulo Costi foi procurado pelo Jornal Opi-

nião para se manifestar mas preferiu não comentar as declarações do vereador Arno Bagatini.

Arno ataca prefeito e explica por que não defende mais a administração

Vereador chegou a apagar sigla PP da placa que identifica os vereadores na mesa da bancada

Fotos: Diogo Daroit Fedrizzi

Arno fez declarações fortes na tribuna

A sessão de segunda-feira (19) aprovou nove projetos. Um deles aumenta o salário de 19 categorias de servido-res municipais: Agente Ad-ministrativo Auxiliar, Auxiliar de Serviços Gerais, Assistente Social, Contador, Contínuo, Enfermeiro, Farmacêutico, Fiscal, Instalador Hidráulico, Mecânico, Médico Psiquia-tra, Motorista, Operador de Máquinas, Operário Espe-cializado, Psicólogo, Técnico Agrícola, Técnico em Enfer-magem, Topógrafo e Vigi-lante. Arno Bagatini chegou a apresentar uma emenda sugerindo o aumento de dois padrões salariais para os

cargos de Agente Adminis-trativo Auxiliar e Motoristas. Porém, o texto foi retirado da votação a pedido dos colegas Sander Bertozzi e Jonas Calvi, que entenderam que a emen-da era inconstitucional.

Outras matérias apro-vadas destinam R$ 40 mil para auxiliar no transporte escolar dos estudantes uni-versitários; R$ 390 mil para a construção de duas quadras poliesportivas nos bairros Porto XV e São José; R$ 101 mil para a compra de móveis para a Escola de Educação Infantil do Lago Azul; além de recursos para a compra de uma motoniveladora.

Nove projetos aprovados

Valdecir Gonzatti (PMDB) apre-sentou dois anteprojetos de lei que estabelecem a Ficha Limpa para a nomeação dos Cargos em Comissão (CCs) na prefeitura e na Câmara de Vereadores. Segundo ele, no pro-jeto nacional, apenas o político é julgado. “Esqueceram dos assesso-res, secretários, chefes de gabinete dos dois poderes. Isso só vai trazer benefícios para nós. Quem não deve não teme”, argumentou Valde-cir. As matérias seguem em análise no Legislativo e devem ser votadas na próxima sessão.

Valdecir quer ficha limpa para CCs da Câmara e da Prefeitura

Valdecir Gonzatti confia na aceitação dos projetos pelos colegas e também pelo Executivo

Sander Bertozzi encaminhou dois pedidos de providências. Um deles pede ao Executivo um le-vantamento sobre os pontos onde não existe ilu-minação pública nas áreas rural e urbana e, após, orçamento para a instalação de luminárias nestes locais. Outro solicita à Mesa Diretora da Câmara que encaminha ao Daer o pedido de melhorias na sinalização e nos acostamentos na ERS 332,

no trecho entre o Trevo Peteba e o Bairro Jacare-zinho, principalmente, nos acessos para o Bairro São José e o Loteamento São José.

Jair Tonezer (PMDB) solicitou iluminação pú-blica na Rua Esconta, paralela à RS 425, nos Bair-ros Jacarezinho e Auxiliadora e, ainda, a constru-ção de um abrigo de ônibus na RS 425, altura do Quilômetro 3, em Linha Auxiliadora.

Sander e Jair encaminham pedidos

Alteração no dia das sessõesEveraldo Delazeri sugeriu a mudança do dia das sessões da Câmara para sextas-feiras. O assunto ainda vai ser discutido entre os colegas.

RotativoA Associação Pró-Menor Encantadense encaminhou ao Legis-

lativo a prestação de contas dos primeiros três meses de adminis-tração do estacionamento rotativo no centro da cidade. Conforme os dados, o valor dos recebimentos chegam a R$ 33.920,90 e o das despesas de R$ 33.920,90.

O assunto mereceu elogios do vereador Jonas Calvi (PTB) na tribuna. “Provou ser um sistema autossustentável. Estão todos de parabéns”, disse. O petebista também destacou a revista com a pres-tação de contas da administração municipal e ainda a boa colocação de Encantado em recente pesquisa divulgada pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan).

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8 JORNAL OPINIÃO n 23 de março de 2012 GERAL

Coqueiro Baixo - O agricul-tor Gentil Bassegio e sua família terão que comer muita abóbora este ano. Foi com surpresa que o morador de Linha Pedras Bran-cas colheu na propriedade uma abóbora gigante que passou dos 40 quilos. O fruto virou atração na Casa de Massas Nona Basse-la, de propriedade do filho Fabio Bassegio. “Os amigos brincam e já pensam em sugerir que a casa inclua no cardápio pizza de abó-bora”, conta Bassegio.

Gentil quis mostrar boa for-ma na hora de pousar para a foto, mas confessou que neces-sitou de ajuda para levar a abó-bora para casa. Quem quiser co-nhecer a abóbora gigante ainda tem tempo. A família pretende conservá-la intacta por mais al-guns dias.

Agricultor de Coqueiro Baixo colhe abóbora de mais de 40 quilos

Fruto foi colhido na propriedade de Gentil Bassegio, em Linha Pedras Brancas, interior do município

Arquivo pessoal

Bassegio pretende preservar a abóbora intacta por alguns dias

Atitudes que previnem das doenças

Ao realizar uma campanha sobre “Fraternidade e saúde pública”, a Igreja propõe como primeiro objetivo específico “disseminar o conceito de bem viver e sensibilizar para a prática de hábitos de vida saudável”.

O conceito de “bem viver” é inspirado na utopia dos povos indígenas do passado, que propunham uma vida em harmonia com a Mãe Terra, com o Cosmos e no respeito aos Ciclos da Vida. Por isso, no Texto Base da CF (nº 15) se afirma que “a vida saudável requer harmonia entre corpo e espírito, entre pessoa e ambiente, entre personalidade e responsabilidade”. Uma das exigências é “articular o tema da saúde com a alimentação; a educa-ção; o trabalho; a remuneração; a promoção da mulher, da criança, da ecologia, do meio ambiente etc.”. Entre os indicativos de ação a Campanha da Fraternidade propõe: sensibilizar as famílias para manterem o cartão de vacinas atualizado; estimu-lar a adoção e a manutenção de padrões e estilos de vida saudáveis; abolir hábitos inadequados de vida; combater o sedentarismo com incenti-vo à atividade física regular; promover cursos e encontros sobre reeducação alimentar (Texto Base nº 255).

Além desses indicativos, podemos acrescentar a importância de realizar exames periódicos de saúde, evitar o uso de drogas e o excesso de bebi-das alcoólicas, usar os equipamentos de proteção contra os acidentes, dirigir com cuidado, tirar tempo para o descanso e cultivar boas amizades. O zelo para com o meio ambiente, principalmente para com a água que tomamos, os alimentos que consumimos e o ar que respiramos são condição para criar o ambiente propício onde se possa desenvolver uma vida saudável. A soma de todas estas atitudes ajuda a prevenir as doenças, e, tam-bém por isso, são a melhor forma de fazer aconte-cer o lema da Campanha da Fraternidade: “Que a saúde se difunda sobre a terra”.

Convido, pois, a todas as pessoas de boa von-tade, particularmente a aquelas pessoas que estão integradas em uma das nossas comunidades ecle-siais, a que abracem as propostas desta campanha e usem todos os meios disponíveis para evitar que as doenças as atinjam. As pessoas doentes devem ser tratadas e cuidadas, mas as que estão sadias, tomem cuidado para não contraírem doenças que podem ser evitadas. Com São Paulo (1 Cor 10,12) digo: “Aquele que julga estar em pé, tome cuidado para não cair”.

Dom Canísio KlausBispo Diocesano

Pastoral da Comunicação Paróquia São Pedro - Encantado

1. A Paróquia São Pedro de Encantado con-vida os integrantes das Pastorais, Ministro, Equipe de Liturgia, Catequistas e de mais lideranças, para uma tarde de Formação e Orientações. O encontro será no dia 31 de março de 2012, às13h 30min, no Centro De Evangelização.

Nova Bréscia - O ginásio Polies-portivo da escola Estadual de Ensino Médio Nova Bréscia está recebendo os últimos retoques para realizar a inauguração. A data da inauguração está sendo escolhida pela 3ª CRE juntamente com a Direção da escola para possibilitar a participação de autoridades estaduais, regionais e municipais, bem com o da comuni-dade escolar e bresciense.

Com a entrega no sábado (17) das goleiras, postes e suportes do voleibol e de toda estrutura e material do basquete bem como suas redes, também os equipa-mentos de segurança (extintores, placas sinalizadoras e outros), empresa está com a obra quase pronta, faltando alguns detalhes, pois toda a estrutura física já está

concluída, bem como a pintura que demarcam as quadras de fute-bol de salão, voleibol, basquetebol e handebol.

“A comunidade escolar, atra-vés do CPM, tem ainda mais um desafio pela frente para podermos liberar e inaugurar a obra, além dos recursos próprios já inves-tidos pela Instituição na obra e melhorias, cabe a nós os custos da aquisição de toda a rede de prote-ção superior e lateral da quadra poliesportiva. Será um grande desafio coletivo, pois outra vez iremos mobilizar a comunidade escolar e esperamos contar com a ajuda de todos”, comenta o diretor Marcos Martini.

Conforme ele, o trabalho não para na Escola. “O pátio também

está ganhando melhorias e ficando mais bonito, no entorno do ginásio foram feitas bancadas para os alunos se sentarem. Com o apro-veitamento da sobra das quadras antigas foi feita uma nova quadra esportiva ao ar livre que já está à disposição da prática esportiva, e visando melhores resultados nos JERGS na modalidade de atletis-mo está sendo construída uma nova caixa de salto em distância. Também estão recebendo novos investimentos os banheiros da área externa”, relatou. “A Direção mais uma vez chama a comunida-de escolar para os novos desafios e agradece de coração a todos que até hoje se envolveram em ações que resultaram em melhorias a Escola Nova Bréscia”.

ginásio da Escola Nova Bréscia pronto para a inauguração

Page 9: Jornal Opinião 23 de Março de 2012

9JORNAL OPINIÃO n 23 de março de 2012

SÉRIE A cada edição, o Jornal Opinião traz o relato da rotina de um encantadense espalhado pelo

mundo. Trabalhando, estudando, viajando.....

comSIMONE SFOGLIA,

39 anos

“Quando cheguei a Lon-dres, pouco sabia sobre a vida cotidiana desta maravilhosa cidade, Londres, capital da Inglaterra. Estranhei muito e parecia estar perdida no mun-do, mas com apoio de amigos e colegas de trabalho, comecei a conhecer a cidade e a “me virar”, termo muito usado no Brasil. No começo, tive que me acostumar com a direção dos carros no lado direito e andar na rua pelo lado esquerdo, a chamada “mão inglesa”. Isso nos confunde bastante, pois, ao atravessar a rua, temos que ter cuidado e olhar pelo lado contrário (risos) e o pior, sem entender nada de inglês. No início chega a ser engraçado e preocupante ao mesmo tempo, mas depois passa a ser uma vida normal.

Outra grande dificuldade que tive foi a de viver ilegal-mente alguns anos, mas com muito esforço e, através dos meus antepassados, consegui a dupla cidadania. Hoje sou cidadã brasileira e italiana, fa-zendo parte da União Europeia, o que me ajudou a abrir portas e a viver melhor.

Aqui existe uma mistura de pessoas de todos os continen-tes e tu ouves as mais diversas línguas e dialetos, parece que o planeta se encontra aqui.

Estranhei muito o frio, porque o inverno é rigoroso e as quatro horas da tarde já é

noite. E o sol? Pois é, o sol tem “cara de poucos amigos” e não nos visita diariamente nem mesmo no verão, apesar de ser uma época maravilhosa e a temperatura girar em torno de 18 a 26 graus e quando chega a 30 graus a sensação é como se estivesse em Encantado.

O custo de vida em Londres é considerado caro, principal-mente, o aluguel. A comida não é tanto e é de qualidade, e encontramos de tudo nos mercados. O transporte é muito eficiente, prima em segurança, pontualidade e tudo funciona muito bem, tanto ônibus quan-to metrô ou trem.

Pelo menos aqui não enfrentamos fila nos bancos, o sistema de saúde é gratuito, mas em compensação se paga taxas para ter TV e rádio em casa.

Quem vem para cá tem que vir com espírito preparado e não escolher trabalho. Eu tive a sorte de encontrar uma brasileira que trabalha como cleaner (limpeza de casas) e sempre tive meu trabalho seguro e dinheiro também.

Essa atividade é muito valori-zada, respeitada por todos e bem remunerada. Atualmente sou profissional nessa área e exerço concomitante a ativida-de de babá e, sempre que posso, ajudo quem precisa.

Tenho uma filha de três anos, Sophia Ashley, que nasceu aqui. É filha de pai português e que está tendo a oportunidade de frequentar escolinha e ter educação inglesa. Ela é “ meu tudo”, minha maior amiga e adoramos fazer os famosos e habituais passeios em parques.

É difícil estar no outro lado do oceano e distante da familia e de amigos. A internet e o telefone são nossos meios de comunicação para nos apro-ximar e amenizar a saudade. Por outro lado, sou muito feliz por ter a oportunidade de estar convivendo com essa cultura tão diferente da minha, e com isso cresci, aprendi a valorizar coisas minúsculas as quais antes eu não percebia. Enfim, sinto-me em casa.

Gosto da liberdade de andar na rua sem as pessoas observarem se estou repetin-do o mesmo casaco do ano anterior ou o sapato que não é novo. Cada um vive livremente na moda ou não.

Para quem quer conhecer o país existem lugares maravi-lhosos: castelos, museus, cons-truções antigas, o Rio Thames, a moda, etc.... ah! este ano vai ter Olimpíada.

Are welcome! (sejam bem-vindos!)

LondresINGLATERRA

Simone Sfoglia é filha de Abel e Isolda Sfoglia. Aos 39 anos, há oito ela vive em Londres.

Acima, Simone na Royal Albert Hall. Ao lado, na Trafalgar Square.

Muçum - Em seus 10 anos à frente do espetáculo “A Paixão de Cristo”, o Grupo de Jovens de Muçum promete emocionar o público na noite da Sexta-Feira Santa, dia 6 de abril, a partir das 20h30min e no sábado, 7 de abril, às 20h. A atuação da Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus acontece pelo morro da Praça da Matriz. Em 2012, o evento conta com o apoio da Paróquia Nossa Senhora da Purificação de Mu-çum, Decibal Móveis, Prefeitura Municipal de Muçum, Brustec – Brustolin, Comércio e Represen-tações Ltda, Arki Assessoria e Serviços, Centro de Beleza Zilda, professora de artes Ana Salete Lucca e Gilmar Simoni.

De acordo com os organiza-dores da Paixão de Cristo, 90% das estruturas estão prontas para este evento que já é tradi-ção no município. “A comunida-de se reúne todo ano e organiza este evento com muito carinho. É gratificante ver o resultado de um trabalho em conjunto. Grande parte dos moradores participa do evento, não apenas na confecção do vestuário, cená-rios, gravações como também do teatro em si, encenando os papéis artísticos. Este evento já se tornou tradição na cidade. Muita gente de Muçum e de mu-nicípios vizinhos vem assistir à encenação”, disse Ranieri Mori-ggi, um dos diretores artísticos. Ainda, segundo a organização, o evento deverá reunir mais de três mil pessoas.

O espetáculo está recebendo apoio de diversos segmentos da comunidade muçunense, desde o material e a mão de obra na confecção dos cenários, manu-tenção das vias onde são feitas as cenas, além de pessoas que doam seu tempo para a reforma de figurinos e a confecção de no-vas vestimentas. “Este evento é a manutenção de uma tradição de um auto de fé católica. A popula-ção se emociona muito ao repre-sentar, mantendo mais uma vez a tradição. O evento, organizado pelos próprios moradores, é um exercício de cidadania”, ressal-tou Moriggi.

ProcissãoPara a noite da Sexta-Feira

Santa, depois da apresentação acontecerá uma procissão com a imagem do Cristo Morto. Após o cortejo, a imagem será colo-cada no sepulcro, onde aconte-ce a “Vigília do Santo Sepulcro” durante toda a madrugada. A coordenação informa ainda que durante a vigília, toda a comuni-dade pode participar se dividin-do em grupos para passar a ma-drugada em oração. Conforme a organização, o local está sendo totalmente preparado para re-ceber os grupos que participa-rão da vigília. A coordenação informa que as pessoas interes-sadas em assistir à encenação devem levar cadeiras nos dias das apresentações para uma melhor acomodação.

Paixão de Cristo de Muçum espera atrair mais de três mil pessoas

Divulgação

Cenários reproduzem ambiente da época de Cristo

GERAL

Roca Sales - Na segunda-feira (19), por ocasião da passagem do Dia de São José, padroeiro do Colégio Scalabri-niano São José, alunos, profes-sores e Direção participaram de uma celebração preparada pela Coordenadora da Pasto-ral Escolar, Irmã Vlamirian, e celebrada pelo padre Fabiano

Canal.“Foram momentos de espi-

ritualidade que evocam a uma reflexão sobre o ser e o agir das crianças e jovens, com res-peito e atenção aos diferentes credos. Tudo isso faz parte da proposta educativa do Colégio S. São José”, comenta a direto-ra Rosane Volken.

Colégio São José celebra o padroeiro

Page 10: Jornal Opinião 23 de Março de 2012

10 JORNAL OPINIÃO n 23 de março de 2012

Série

MulheresPor Angela Reale ...que sofrem diante das injustiças

e das perdas inexplicáveis

Wilma Terezinha Giacomolli Fontana83 anos

ESPECIAL

Em março, mês dedicado às mulheres, o Jornal Opinião realiza uma série especial em homenagem a elas. São quatro reportagens de pessoas que têm muitas histórias para contar e que merecem ficar registradas. Na semana passada falamos da caminhoneira Ana Paula Daltoé. Hoje é a vez de Wilma Terezinha giacomolli Fontana.

Ang

ela

Real

e

“Quero ser tataravó e

depois disso deixo por conta de Deus o meu destino. Sou feliz,

nunca mais casei e vivo rodeada de

pessoas que me querem

bem. Precisa mais?”

Page 11: Jornal Opinião 23 de Março de 2012

11JORNAL OPINIÃO n 23 de março de 2012

Nas mãos da parteiraNuma família de seis irmãos,

três homens e três mulheres, Wilma veio ao mundo no dia 24 de janeiro de 1929, sendo ela a terceira filha do casal e nasceu em casa, nas mãos de parteira, o que era comum naquela época. A família trabalhava na roça, plan-tando, colhendo, criando animais na localidade de Arroio Augusta (pertencia ao município de Estre-la). Após muitos anos trabalhan-do a terra, seu pai decidiu abrir um estabelecimento comercial, os famosos “secos e molhados”, e aquele do Giacomolli, todos co-nheciam. Era o tipo de armazém que continha de tudo um pouco, desde utensílios, comidas e teci-dos em metro. Wilma tinha, nessa época, nove anos e ajudava a mãe nas lides domésticas e também circulava pelo armazém auxilian-do no que precisasse.

O tempo passou e aos 13 anos, junto com o pai, a mãe e dois irmãos, vieram para Encantado. Adquiriram uma área de terras onde hoje é a Rua Antonio de Conto, pois toda essa região nada mais era do que roça. A cidade ainda era pequena.

Seu pai decidiu então mon-tar, com dois amigos e sócios, uma marcenaria em Jacarezinho. Wilma dividia seu tempo entre a escola (estudou até a quinta sé-rie) os serviços do lar, os cuidados com os animais, principalmente, a criação de porcos.

Após um tempo trabalhando na marcenaria, a empresa foi vendida para comprar dois ca-minhões e puxar madeira. Quem trabalhava neles era seu irmão e dois cunhados.

Seu pai retornou ao comér-cio, abrindo uma “bodega”, onde servia somente bebidas e como diversão, havia jogo de cartas.

Mas como tudo na vida existe um por que, Deogenes Fontana cruzou o seu caminho, afinal eles eram vizinhos, e o cupido decidiu lançar suas flechas. De tanto passar por ela, resolveu parar e deixar que o amor acontecesse assim, silencioso, mas profunda-mente importante. Ele foi para o quartel e ela ficou na janela suspirando. Ele voltou e o namoro engatou de vez. Ela com 16 anos, ele com 19.

As coisas aconteciam rápidas naquele tempo. . . (risos)

A Igreja Matriz foi o local es-colhido para a união do casal e os amigos serviram de testemunhas.

Deogenes era pedreiro e com seu trabalho construiu a casa para dar início à família, que veio rápida demais. (risos) Tiveram quatro filhos em seis anos. Dois homens e duas mulheres para fazer algazarra e movimentar a casa.

Wilma continuava com seu trabalho no lar, criando os filhos com abnegação e carinho. Era jovem e já sabia que o trabalho era exaustivo e com dificuldades, mas sempre contou com o apoio

da família.

TragédiaDiz o poeta... Que a vida da

gente é como o tempo, basta um vento qualquer de contratempo e o que era azul, fica nublado de repente...

E foi assim, numa véspera de Páscoa, após a Missa do Sábado de Aleluia na Igreja Matriz, que o tempo começou a mudar na vida de Wilma.

Deixaram as crianças com a avó e foram à celebração religio-sa. Na volta, ela ficou em casa com os quatro filhos, o mais velho com seis anos e a menina mais nova com quatro meses, e o marido re-solveu sair com os amigos para se divertir no baile de um bairro da cidade. Ela humildemente aceitou a decisão sem questionar o por-quê de ele sair sozinho, pois ele era um homem bom, porém enér-gico e dono da última palavra. Ela acatava tudo sem reclamar. “Era assim na minha época”, me disse, com os olhos marejados.

Talvez pressentisse que uma nuvem negra pairaria sobre sua casa.

Notícia ruim corre depressa. Quando seu cunhado apareceu na porta da sua casa, ela sentiu que algo muito ruim tinha acontecido. Seu marido fora morto com uma facada pelas costas, sem poder se defender. Ela correu ao hospital, mas ao chegar lá, a tragédia já havia sido consumada.

O chão sentiu desaparecer sob os meus pés. “Era difícil acreditar que tinham tirado de mim, tão rapidamente, a pessoa com quem casei e vivia feliz. Foi difícil demais aceitar e muito pior, tentar entender”. Era preciso juntar os cacos, montar novamen-te os quebra-cabeças do destino e seguir a história. Como no teatro, o show não pode parar.

Iniciou-se assim, o tempo de secar as lágrimas e olhar para o futuro.

Como escreveu o Tadeu Ferri, num depoimento a ela – houve, no decorrer da sua história, capítulos difíceis de entender, e que com certeza não valem uma possível releitura... pois deixaram marcas, lágrimas, vazios, perguntas sem respostas e saudades inconforma-das.

JulgamentoEsse capítulo da sua vida não

gosta de lembrar. O assassino, conhecido na cidade, foi levado a julgamento, ficou um período pre-so e depois acabou sendo solto.

“A vida me ensinou a dizer adeus às pessoas que amo sem tirá-las do meu coração e fazer de conta que tudo está bem quando isso não é verdade, para que eu possa acreditar que tudo será diferente”.

E com essa dor, aos 24 anos, ela ficou viúva com quatro filhos para criar. Nesse momento de extrema reviravolta é que a ne-cessidade apareceu. Era preciso seguir o caminho, não perder

o rumo para poder ensinar e dar um sentido de vida aos que ficaram.

Ela precisava trabalhar mais e mais. Começou ali, uma nova jornada. Pegava roupas nas casas de clientes, lavava, passa-va e entregava tudo no maior carinho. O dia com 24 horas tornava-se pequeno para tantos afazeres.

Como toda mulher, naque-la época, aprender a costurar era fundamental para vestir a família. Aprendeu com uma tia a arte de corte e costura. Mas e a máquina? Não tinha. Mas a sorte de ter amigos nessa vida é o nosso maior bem.

O amigo Gildo Sanna (faleci-do), vendo sua necessidade, fez uma lista de conhecidos e ini-ciou a coleta de dinheiro para poder comprar uma máquina de costura. E assim foi feito. O dinheiro arrecadado foi usado com essa finalidade e a Wilma ganhou assim a primeira má-quina de costura. Aprendeu a costurar calças masculinas.

Havia várias alfaiatarias na cidade. A do Scapini, do Zanin e do Bertozzi, todas precisan-do de mão de obra qualificada na costura. Wilma recebia as peças cortadas e costurava em casa, indo madrugada adentro para poder entregar as peças no prazo. Quando a luz elétrica faltava (o que era comum), a es-piriteira aparecia para iluminar o resto da noite sob o olhar curioso das crianças.

Mulheres corajosas que não se entregam e vão à luta. Era assim que Wilma se enxergava no espe-lho do quarto todas as manhãs.

Os obstáculos iam sendo vencidos aos poucos. Os filhos crescendo e ajudando no que fosse preciso. E sua irmã, que morava em Garibaldi e que tinha uma churrascaria, enviava, pelo ônibus, todas as quartas feiras, uma lata de mantimentos: açúcar, carnes, banha, café... etc.. Que ela buscava na rodoviária.

Escola FarraposSuas amigas de fé, a Dona Der-

na Peruffo, que trabalhava como merendeira e serviços de limpeza na escola, conseguiu que Wilma também fosse trabalhar na Escola Farrapos. A “tia Gueta Abreu” foi sua companheira de alma e uma segunda mãe para seus filhos, sempre ajudando, aconselhan-do para nunca deixar “a peteca cair”, como se dizia antigamente. “Tenho por elas (falecidas) muito carinho, respeito e agradecimen-to. Elas lá no céu sabem disso. Não posso esquecer também da Hilda Abreu, que acompanhou minha vida e sabe que não foi fácil o caminho”.

Durante quatro anos, Wilma ficou no Farrapos limpando e fazendo parte da vida de muitas crianças que passaram por ali. Seus filhos também estudavam e, após o período de aula, as duas filhas ajudavam na limpeza das salas, indo para casa, muitas ve-

zes, tarde da noite e num inverno rigoroso. “Atravessavam a escuridão para ir para casa, agarradas na saia da mãe”. (risos).

Mágoas“Não gosto de guardar mágo-

as, mas lembro de alguns fatos que deixaram alguns espinhos na alma: Quando trabalhava de faxineira no Farrapos, tinha uma “chefe” que não admitia que usássemos a enceradeira para lustrar os corredores da escola. Ela escondia e nos obrigava a lustrar de joelhos aqueles corre-dores longos e frios, bem como não admitia que usássemos um pano em volta da vassoura para limpar. Tudo tinha que ser de joelhos. Achava isso uma atitude desnecessária, mas era assim que ela exercia o seu poder. E como diz o velho ditado: manda quem pode e obedece quem precisa. E eu precisava muito”.

Escola Érico VeríssimoO mundo gira, a fila anda e ela

prestou concurso estadual para serviços gerais. Foi aprovada e designada para a escola Érico Veríssimo, onde ficou fazendo limpeza e merenda para centenas de alunos que por ali passaram. Sempre com um sorriso acolhe-dor e sem se queixar da vida, Wilma encerrou seus dias na escola, sendo homenageada com muito carinho pelos professores e alunos.

Ela é intensa e tem mania de sentir por completo, de amar por completo e de ser por completo.

Dentro dela tem um coração bobo, que é sem-pre capaz de amar e de acreditar outra vez.

Netos, bisnetos, genros, noras

A vida lhe foi generosa. Criou seus filhos todos no caminho do bem. Foi pai e mãe. Foi uma forte quando precisou e doce quando precisaram de carinho e atenção. Seus 11 netos e quatro bisnetos têm por ela um carinho enorme e nunca deixam de frequentar sua casa. Adoram seus bolos e a gali-nha recheada, que faz questão de prepará-los sozinha, para poder reunir a família em momentos de festas.

Amigos“Hoje tenho a alegria de ter

muitos amigos que preenchem meu tempo com boa companhia. O chimarrão na minha casa está sempre pronto para receber a família, vizinhos, amigos e quem mais por aqui se aproximar”.

Wilma não fez da sua vida um pote de lágrimas, mas reuniu todas e transformou num lago, onde pode se olhar sem medo e ver ali refletido o resultado do seu trabalho: filhos que, mesmo sem a presença do pai, seguiram todos pelo caminho do bem.

Desejo“Quero ser tataravó e depois

disso deixo por conta de Deus o meu destino. Sou feliz, nunca mais casei e vivo rodeada de pes-soas que me querem bem. Precisa mais?”

ESPECIAL

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A denúncia levantada por Everaldo De-lazeri repercutiu também na bancada de situação. O líder do governo, Jonas Calvi (PTB), lembrou que a contratação da em-presa não se deu por vontade de nenhu-ma pessoa da administração, mas sim por licitação, em que várias empresas se ins-crevem e se habilitam. “Infelizmente, ela se inscreveu e infelizmente ela ganhou. Na licitação tu não consegues avaliar o caráter desse empresário. O concurso está aí. O que eu sugiro é uma fiscalização maior ainda“, disse Jonas.

Sander Bertozzi (PP) admitiu que a situação preocupa a comunidade. Porém, segundo ele, a ad-ministração municipal não pode ser vinculada aos problemas da empresa, sobretudo, aos escândalos com licitações públicas denunciados pelo progra-ma Fantástico, da Rede Globo, no domingo (18).

“Não vamos ser inocentes, a população está preo-cupada, eu estou preocupado. A empresa foi citada em outros municípios, a sua fama não está boa. Eu não quero um concurso em Encantado com uma empresa que não demonstre um processo limpo. Essas informações levantam suspeita da empresa, não do município de Encantado”, alertou.

ENCANTADO

Diogo Daroit Fedrizzi

Encantado - Na sessão da Câmara de Vereadores de segun-da-feira (19), Everaldo Delazeri apresentou na tribuna um dos-siê, entregue na casa dele por uma pessoa anônima, com uma série de reportagens que coloca em dúvida a confiabilidade da empresa Energia Essencial, res-ponsável por realizar o concur-so público da prefeitura.

Everaldo leu um documento que revela escândalos e suspei-tas de fraudes em concursos re-alizados nas prefeituras de Itati,

Palmeira das Missões, Rio Gran-de e Candiota nos anos de 2011 e 2012. “Em Itati, os cartões res-postas de determinadas pesso-as foram marcadas de maneira correta antes da leitura óptica. Em Palmeira das Missões, o con-curso foi cancelado por diversas irregularidades. O edital do con-curso de Encantado é muito se-melhante aos editais praticados em Rio Grande e de Itati. Os con-teúdos programáticos e os auto-res são praticamente idênticos. Que garantia temos que isso não acontecerá em Encantado”, citou Everaldo.

Vereadores questionam lisura do concurso público

Suspeitas levantadas pelos vereadores Everaldo Delazeri (PDT) e Cláudio Roberto da Silva (PMDB) sobre a credibilidade da empresa responsável por realizar o concurso público na prefeitura de Encantado movimentaram a semana no município

No site da Energia Essencial há uma lista de instituições que estão com o processo de concurso público em andamento. Conforme o dossiê apresentado por Everaldo Delazeri, os nomes das prefeituras de Itati e Palmeira das Missões não constam na relação. A lista é a seguinte:

·Prefeitura de Encantado·Prefeitura de Canguçú·Polícia Militar SC - Avalia-ção Psicológica·Câmara Municipal de Vale do Sol·Prefeitura de Salvador do Sul·Prefeitura de Passo Fundo·Prefeitura de São Vicente do Sul·Prefeitura de Carlos Bar-bosa·Prefeitura de Júlio de Castilhos·Polícia Militar SC - Agente Temporário

“Fraudulento”, diz Cláudio

Para Cláudio Roberto da Silva (PMDB), os concursos públicos, em Encantado, são uma vergonha. “Todo mundo sabe seis meses antes quem vai passar. Já tem lista na cidade sabendo que vai passar, tem apostas. Não percam tempo, é jogo jogado. Esse concurso é fraudulento na essência”, acusou.

Para o peemedebista, não há como se fazer um concurso com uma empresa que, segundo ele, carece de credibilidade. “Só duvido que a Secretaria da Administração, ou quem coorde-nou essa licitação, não sabia de quem estava contratando. Licitação não é garantia de licitu-de. Essa administração carece de credibilidade tanto quanto esta empresa. Eles se completam”, atacou.

Dossiê apresentado por Eve-raldo reproduz reportagens sobre concursos promovidos pela Energia Essencial

Cláudio Roberto da Silva disse que o concurso é ‘jogo jogado’.

Everaldo Delazeri mostrou na tribuna o material que foi entregue na casa dele

Fotos: Diogo Daroit Fedrizzi

Preocupação também na situaçãowww.energiaessencial.com

Jonas e Sander também falaram

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13JORNAL OPINIÃO n 23 de março de 2012ENCANTADO

Há três anos no mercado, a empresa porto-alegrense Ener-gia Essencial já se aproximou da marca de 100 concursos re-alizados no Estado e fora dele. Atualmente, conforme o diretor pedagógico Carlos Gilberto Santos, são 12 processos em andamento.

Ele explica que, a partir do episódio envolvendo o exame da prefeitura de Itati, a Energia Essencial dobrou os cuidados na realização de outros concur-sos. “Nosso corpo jurídico está acompanhando e as informa-ções que temos até agora é que não tem nada de envolvimento da empresa em Itati. Graças a Deus”, comenta, ao mesmo tempo que diz ter conhecimen-to da prisão do secretário de

Administração de Itati. “Em Encantado, para ser

fiscal de provas, por exemplo, a pessoa terá que assinar um termo de responsabilidade e registrar a impressão digital. Além disso, vamos ter detector de metais e solicitamos que o Ministério Público acompanhe a realização da prova em todas as etapas, desde a abertura das inscrições até o fechamento do lacre, a fim de aumentar a transparência”, afirma.

Santos se diz tranquilo com a situação levantada pelos vereadores em Encantado. “Eu entendo essa preocupação. Mas podem ficar tranquilos, o pessoal de Encantado é respon-sável e consciente. O trabalho é muito sério”, garantiu.

Ao mesmo tempo em que tem conhecimento das investi-gações que estão sendo feitas na prefeitura de Itati, Moresco salienta que a Energia Essen-cial está realizando mais de 10 concursos pelo Estado e também pelo país, entre eles, o das prefeituras de Passo Fundo e Carlos Barbosa, além das Polícias Militar e Civil de Santa Catarina. “Não temos sequer um argumento para dizer ‘olha va-mos cancelar’. Mas cancelar com base em quê? Porque está sendo feita uma investigação? Existem inúmeros concursos de várias empresas que sofrem investi-gações”, afirmou. “É importante dizer, e isso quero que as pesso-as entendam. Para que ocorra o que o vereador Cláudio disse, de que esse concurso seria fraudu-lento, teria que ter pelo menos a vontade das duas partes. Não

vou falar pela empresa, porque não a conheço, meu contato com a empresa foi por email pedindo alterações no sentido de que o processo fosse o mais perfeito possível e também da Comis-são de concursos. Não houve qualquer outro contato com a empresa nesse sentido. A admi-nistração só tem a intenção de fazer um concurso que selecione os mais preparados. Já supera-mos o número de 600 inscritos”.

Luciano Moresco garantiu também que vai entregar cópias do processo licitatório e das atas para o Ministério Público, Ordem dos Advogados do Brasil, Poder Judiciário e Câmara de vereadores. “Não temos dificul-dades que o concurso seja total-mente fiscalizado. É muito fácil falar quando se tem segurança do que se está falando. Esses comentários só têm um objeti-

vo: criar dúvida nas pessoas. O concurso vai ser sério, porque essa administração é séria”, assegurou.

Reação da oposição já era esperada O secretário de Administra-

ção revela também que já espe-rava pela reação dos vereadores de oposição. Segundo ele, em 2009, o peemedebista Cláudio Roberto da Silva já falava que era contra o concurso porque se fosse feito teria maracutaia. “Na verdade é uma palavra que ele (Cláudio) convive muito fácil. Já sabíamos que independente da empresa que ganhasse, eles iriam dizer que não teria lisura”, comentou Moresco, lembrando que a Câmara foi convidada a participar dos processos do concurso, mas não indicou representante.

“Concurso está mantido”, diz Luciano Moresco

A reação do governo mu-nicipal partiu do secretário de Administração Luciano Mores-co. Na quarta-feira (21) pela manhã, ele descartou qualquer possibilidade de cancelar o con-curso público. “Está mantido, as pessoas podem continuar se preparando”, disse.

Moresco explicou como se deu a contratação, via licitação por Pregão Presencial, da em-presa responsável por realizar as provas. Segundo ele, três empresas participaram do pro-cesso, uma de Arroio do Meio e duas de Porto Alegre. Na fase final, a de Arroio do Meio ficou impedida de apresentar novas ofertas por não possuir um do-cumento requisitado. Assim, a

disputa ficou entre a Objetiva e a Energia Essencial, que garan-tiu a contratação depois de ofe-recer R$ 11.300,00.

“A prefeitura sempre toma todo o cuidado em licitações de consultar o Tribunal de Contas para ver se há algum impedi-mento com relação a alguma empresa. E não havia. Todas as empresas apresentaram as certidões negativas. Então, não havia nenhum motivo para que se pudesse impugnar qualquer empresa. A documentação exi-gida estava correta. O processo passou pela assessoria jurídica e foi homologado. Após foi assina-do o contrato entre o município e a empresa vencedora”, contou Moresco.

Três professoras supervisionam processoUma Comissão Executiva

Permanente, formada por três servidoras concursadas, foi no-meada pelo prefeito Paulo Costi para supervisionar o concurso. As professoras Kaíse Radaelli, Fernanda Bampi e Teresinha do Carmo Frigeri Protto ficaram responsáveis por acompanhar todas as etapas do processo, desde as inscrições, a realiza-ção das provas, a divulgação dos resultados, entre outras.

Nesta semana, Fernanda e Teresinha pediram afastamen-to da Comissão pelo fato de possuírem parentes inscritos no concurso. Adriana Teresa

Lorenzi Mendez e Fernanda Dias ocuparam as vagas. Uma das solicitações para a empre-sa, conforme Moresco, referiu-se à não-identificação do nome do candidato no cartão de respostas.

EsclarecimentoOutra preocupação foi

redigir uma Nota de Esclareci-mento após as manifestações na Câmara de Vereadores. Conforme o texto, a Comissão manteve-se atenta e dedicada em sua função de acompanhar, supervisionar, examinar e estu-

dar a parte inicial de que trata do contrato firmado entre o mu-nicípio e a empresa e propria-mente do Edital que disciplina a realização do Concurso Público e Seleção Pública previstos regularmente em lei. Em outro tópico, o documento aponta que foram acordados pontos im-portantes entre a Comissão e a Empresa na data de 7 de março em reunião com a presença dos membros da Comissão, da Admi-nistração Municipal na pessoa do secretário da Administração, Luciano Moresco, e da Empresa Energia Essencial Concursos, na pessoa de seu diretor técnico,

Senhor Rodrigo Ferreira, no que se refere à garantia da não identificação dos candidatos por ocasião da realização das provas escritas, garantindo o anonimato dos mesmos, sendo feita sua identificação após a correção e pontuação das mes-mas; A partir deste encontro, a Empresa Energia Essencial Concursos Ltda, por exigência da Comissão e da Administração Municipal, acatou as modifica-ções no Cartão de Identificação do Candidato, visando garantir o princípio da impessoalidade e anonimato do mesmo, o que, conforme relato do diretor da

Empresa, não vinha sendo rea-lizado nos concursos anteriores em outros municípios.

A Nota também destaca que em nenhum momento de seu trabalho, a Comissão sentiu-se pressionada, conduzida ou condicionada por qualquer pessoa, agindo, em seu trabalho inicial de apreciação e apro-vação do Edital do Concurso e Seleção Públicos, de forma correta e com muita ética, zelando pelo cumprimento de suas atribuições e agindo em defesa da idoneidade e lisura do Concurso Público Municipal de Encantado.

Diogo Daroit Fedrizzi

Secretário Moresco salienta que documentação da empresa estava correta

Mais de 600 inscritos até agora “Vamos dobrar os cuidados”, diz diretor da Energia Essencial

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china

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gRUPO DSer. CaxiasGaribaldi

Brasil de FarroupilhaGramadenseEncantado

Primeira Fase04/04 - Encantado X Gramadense

11/04 - Garibaldi X Encantado14/04 - Encantado X Brasil de Farroupilha

18/04 - Caxias X Encantado

Returno21/04 - Encantado X Caxias

25/04 - Brasil de Farroupilha X Encantado28/04 - Encantado X Garibaldi

02/05 - Gramadense X Encantado

Por Henrique Pedersini

Leão do Vale estreia contra o gramadense

no dia 4 de abril

Buscando campanha seme-lhante à de 2007, quando che-gou à semifinal da competição, o Esporte Clube Encantado ace-lera a preparação para disputa de mais uma edição do campe-onato Estadual Juvenil, nesse ano, com as categorias 95/96. Os garotos vêm trabalhando em ritmo forte, diariamente, no Estádio das Cabriúvas.

Comandado pelo treinador Danilo Mior e pelo preparador físico Werner Werle, o grupo encantadense trabalha para en-frentamentos com grandes clu-bes do Estado. “A ideia é fazer com que nossos atletas estejam preparados para confrontos com adversários de um porte físico maior”, disse Werner. O preparador ainda comenta que a intensidade dos treinos físicos será fundamental para o grupo alcançar seus objetivos,

O técnico Mior, experien-te nesse tipo de competição,

afirma que o Encantado tem condições de brigar pelo título. “Estamos formando um bom grupo de atletas, garotos dedi-cados e com seriedade.” Danilo ainda comentou a importância de ser mantida a humildade no clube. “Temos que ter os pés no chão, o primeiro objetivo é a classificação, para depois pen-sarmos na próxima etapa”, disse o técnico. Durante a preparação para o Estadual, um amistoso foi realizado. O Encantado em-patou em 1 a 1 com o time do Fortes e Livres, em Muçum.

Os comandantes encan-tadenses afirmam que, pelas boas campanhas realizadas nos últimos anos em competições regionais e até estaduais, o Encantado tornou-se uma ótima vitrine para jovens da região. “Vários atletas que estiveram conosco, hoje estão seguindo a carreira em grandes clubes no Brasil e até no exterior, com

contrato e estrutura profissio-nal”, lembrou Danilo.

Nessa temporada, o Leão do Vale conta com jogadores de En-cantado e de cidades próximas como Roca Sales, Muçum, Nova Bréscia, Doutor Ricardo, Lajea-do e até de Serrafina Correa.

Danilo ainda lembrou que conta com o apoio da popula-ção. “São jogos difíceis, quando jogamos fora de casa, perce-bemos que a cidade toda se mobiliza, lotando os estádios. Precisamos que isso aconteça aqui em Encantado também.” Ele ainda lembrou que em 2007, quando o Leão do Vale chegou até a semifinal contra o Grêmio, no primeiro jogo, em Encantado, o estádio das Cabri-úvas estava lotado, motivando os atletas naquela partida.

O clube estreia dia 4 de abril, no Estádio das Cabriúvas, con-tra o Centro Esportivo Grama-dense, às 15h30min.

Danilo afirma que Encantado tem tradição em revelar jogadores

Henrique Pedersini

Grupo já realizou uma amistoso de preparação, contra o Fortes e Livres, em Muçum

Projeto atende mais de 30 crianças

Paralelamente à preparação para o Estadual, o Esporte Clube Encantado promove o Projeto Goleando Novos Craques, que oportuniza a mais de 30 crian-ças treinarem no Estádio das Cabriúvas. Danilo Mior é coor-denador desse projeto também. “O projeto é muito importante para essas crianças, elas gostam muito de treinar aqui”, afirmou Mior.

Danilo não descarta a utili-zação de alguns desses garotos do projeto na composição do grupo que disputará o Estadual. “Pode ser que alguns dos alunos integrem o elenco do Estadual, será bom para os garotos pega-rem experiência já que a maioria dos alunos do projeto tem entre 13 e 14 anos”, disse.

Abaixo, grupo que fez a grande campanha

de 2007, quando chegou à semifinal

e terminou na terceira colocação do Estadual

Arquivo

FIQUE ATENTO

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Diogo Daroit Fedrizzi

Encantado - Um estudo fei-to pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Fir-jan) sobre a forma como as pre-feituras brasileiras gastam o di-nheiro dos contribuintes mostra que Encantado está 159º lugar no Rio Grande do Sul e 564º no País com melhor gestão fiscal. Na média, Encantado recebeu conceito B (de Boa Gestão), ao obter a média de 0.7129 pon-tos.

A pesquisa analisou dados de 2010. A avaliação usou os nú-meros fornecidos pelas prefeitu-ras para a Secretaria do Tesouro Nacional. O indicador considera alguns itens como capacidade de arrecadação de cada município, gasto com pessoal, relação entre o total de restos a pagar acumu-lados no ano e os ativos finan-ceiros, total de investimentos em relação à receita líquida, e, por último, o comprometimento do orçamento com o pagamento de juros e amortizações de em-préstimos contraídos.

O município de Encanta-

do obteve Conceito A em três quesitos: Gastos com pessoal (0.8551), Liquidez (0.9697) e Custo da Dívida (0.8063). Os que-sitos Receita Própria (0.4474) e Investimentos (0.5379) atingi-ram Conceito C.

Do total de Prefeituras ana-lisadas, 2.302 administrações (43,7%) foram avaliadas com gestão fiscal difícil, e 1.405 mu-nicípios (19,8%) aparecem com gestão crítica. Somente 1.824 cidades apresentaram um nível de gestão boa.

De acordo com o líder do go-verno na Câmara de Vereadores, Jonas Calvi (PTB), os números devem ser comemorados. “Não é por causa disso que a admi-nistração não vai se empenhar mais. Devemos caminhar para a primeira colocação, igual a Guaporé que hoje está numa excelente colocação”, disse. Para ele, o fato de ter conquistado Conceito A em Custo com Pes-soal reflete a boa administração. “Muito se ouviu falar que o nos-so quadro de funcionários esta-va inchado. Isso prova que não é verdade”, comentou Jonas.

Prefeitura de Encantado é destaque em Gestão Fiscal

Pesquisa da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) coloca o município em 159ª lugar no Estado

Diogo Daroit Fedrizzi

No país, Encantado classificou-se em 564ª lugar

ENCANTADO/REGIÃO

Nova Bréscia - O deputado es-tadual Gerson Burmann esteve na cidade no dia 9 de março e aprovei-tou para conhecer a Escola Estadu-al de Ensino Médio Nova Bréscia. Ele visitou os diferentes espaços pedagógicos e se inteirou dos pro-jetos desenvolvidos pela Institui-ção. Também aproveitou para ver a obra do Ginásio Poliesportivo que está em fase de conclusão. O parla-mentar estava acompanhado pelo

assessor Eduardo Dall Agnol e pelo vereador Jair Lorenzon. O diretor Marcos Martini e representantes da comunidade escolar receberam o parlamentar. “Fiquei muito feliz com a acolhida e com as condições da Escola. O trabalho desenvolvido pela Instituição a tornam uma re-ferência”, disse o deputado , ao mesmo tempo em que se colocou à disposição para auxiliar na busca de novos investimentos.

Deputado Burmann visita Nova Bréscia

Diretor Martini (à esquerda) recebeu o deputado Burmann na Escola

Divulgação

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Diogo Daroit Fedrizzi

Diretor Martini (à esquerda) recebeu o deputado Burmann na Escola

Divulgação

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Encantado, 23 de março de 2012

Abóbora gigante em Coqueiro Baixo

Arquivo pessoal

Página 8

Um CAmPEãO dO mUNdO Em ENCANTAdO

O ex-volante do grêmio, China, esteve na cidade na tarde de ontem. Em entrevis-ta ao grupo Encantado d e Comunicação, ele criticou o trabalho do presidente Paulo Odone

Página 14

Diogo Daroit Fedrizzi

Leão do Vale estreia dia 4 de abril

Página 15Henrique Pedersini