jornal o quinto

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O Quinto Jornalismo da FEF - Edição 2 - abril de 2009 Entretenimento Abra o armário e conheça as opções de entretenimento do interior. Deguste, navegue, cante, jogue, aprenda, explore, julgue, preserve, aproveite e prestigie o que a região tem de melhor. Páginas de 1 a 12 distribuição gratuita

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Jornal Laboratório produzido pelo curso de Comunicação Social da Fundação Educacional de Fernandópolis

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Page 1: Jornal O Quinto

O QuintoJornalismo da FEF - Edição 2 - abril de 2009

Entre

teni

men

to

Abra o armário e conheça as opções de entretenimento do interior. Deguste, navegue, cante, jogue, aprenda, explore, julgue, preserve, aproveite e prestigie o que a região tem de melhor.

Páginas de 1 a 12

distribuição gratuita

Page 2: Jornal O Quinto

OPINIÃO 2

O Quinto

O QUINTO é um jornal laboratório do 5º semestre do curso de Jornalismo da

Fundação Educacional de Fernandópolis.

www.jornalismofef.com [email protected]

Coordenador do curso de JornalismoFrancisco Machado Filho

Professora responsável pelo Jornal Laboratório

Ana Carolina de Araújo Silva

Editor ChefeWalter Duarte

Chefe de RedaçãoFrederico Guerra

DiagramaçãoEduardo Uliana

Edição de ImagemLuthy Stuqui

ReportagemFernando Pontes, Elisandra Monfardini, Marco Caboclo, Lourival Motta, Ester Simoni, Breno

Guarnieri, Bruna Bassan, Maria Silva, Gleice Castrequini e Eduardo Baptista

EdiçãoDarien Santana, Camila Ribeiro, Najila Bissi, Elissandra Hurtado e Reginaldo

Gouvêa

ImpressãoEditora Ferjal

(17) 3442-6644Fernandópolis-SP

FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE FERNANDÓPOLIS

Câmpus IVCNPJ 49.678.881/0011-65

Av. Expedicionários Brasileiros, 45015600-000 Fernandópolis-SP

Telefone: (17) 3463-2166

Administração GeralPresidente

Paulo Nascimento

Vice-presidenteAnísio Dominici Barbuio

FIFE- Faculdades Integradas de Fernandópolis

Diretor PedagógicoUderlei Doniseti Covissi

Quando criar é uma obrigação

Editorial

Dentro de uma facul-dade “normal”, os alu-nos freqüentam uma sala de aula em bus-ca de um modelo ideal a ser repetido. Todos aprenderão técnicas que copiarão diaria-mente em sua vida pro-fissional. No jornalismo, esses valores são inver-tidos. Aqui, o acadêmico tem o poder de inovar e, muitas vezes, inver-ter uma ordem “lógica” criada pelo mercado de trabalho.

Dentro desta propos-ta, O QUINTO esco-lheu um tema que hoje é retratado pela mídia em tom de variedade. Na linguagem jornalís-tica, vai para a página cor-de-rosa do jornal.

O assunto escolhido para o jornal, o entre-tenimento (passar o tempo), combate um senso-comum carac-terístico de quem vive fora dos grandes núcle-os urbanos, o de que este está concentrado apenas na capital.

O pensamento tipi-camente interiorano é contestado à exaustão em cada uma das pá-

ginas seguintes a esta. Os argumentos deste debate são reportagens complexas e profundas que debatem o tema em editorias comuns aos tradicionais veícu-los de imprensa. Políti-ca, economia, cotidiano e, é claro, cultura, são apenas alguns dos in-gredientes de uma pau-ta rica em saborosos detalhes. Devorá-los é uma missão que cabe a você, leitor.

Trazer um tema da úl-tima página para a capa de um jornal, aprofun-dar-se nele em diferen-tes ângulos e olhares jornalísticos e retratá-los em uma linguagem visual diferente do tra-dicional, são demons-trações de uma inova-ção permitida dentro de uma faculdade.

Nossos pauteiros, re-pórteres e editores se esforçaram nesta ta-refa de criar manten-do sempre a fidelidade a notícia verdadeira e isenta. O desafio pode até não ter sido fácil, mas foi cumprido. E muito tempo se passou para isso.

Artigo

Expediente

Page 3: Jornal O Quinto

3ECONOMIA

Expô dos 70 anos vai custar R$ 5 milhõesSão esperadas 350 mil pessoas durante os 11 dias da festa que vai comemorar os 70 anos de FernandópolisMarco caboclo

A comissão organizadora da 42ª Exposição Agropecuária In-dustrial e Comercial de Fernan-dópolis lançou este ano uma nova ação de marketing para promover a feira, principal evento do gênero na região. A base da campanha é mudança no nome da festa para Planeta Expo. Segundo o presi-dente da comissão, Paulo Birolli, o objetivo é dar uma cara única ao

evento. A festa, prevista para maio, deve

custar em torno de R$ 5 milhões. “O dinheiro virá de patrocinado-res, expositores, da prefeitura, do governo federal e da venda de in-gressos e permanentes”, explica.

Entre os principais custos está a grade de shows, estimada em R$ 1,4 mi. O principal deles, no entanto, da cantora Ivete Sangalo, será bancado pela prefeitura. “É um presente para a população”,

conta Birrolli, referindo-se ao ani-versário da cidade, data da apre-sentação da artista baiana.

Para aumentar o público e a arrecadação deste ano a comis-são iniciou mais cedo a venda das permanentes para o evento. Cada passaporte custa R$ 45 e dá direi-to a oito créditos de entrada que valerão em todos os dias da Expô. “Essa é a forma mais econômica de as famílias participarem da festa”, defende o presidente. A expectati-

va é que 350 mil pessoas visitem a festa, média de 35 mil por dia.

Para atrair este público a comis-são deve investir pesado na divul-gação da feira através de veículos de comunicação locais e principal-mente regionais.

A segurança ficará a cargo da Polícia Militar e de equipes pri-vadas contratadas pela comissão organizadora. Outra novidade é a cobertura na arena de shows e ro-deios.

O esporte, principal atração das festas do peão em todo o país, será organizado este ano em parceria com a cervejaria Petrópolis, uma das patrocina-doras do evento. Fernandópolis será sede da abertura do Cir-cuito Crystal de Rodeio, para Birolli, outra grande atração da festa. “O circuito premiará o vencedor com R$ 1 milhão o que deve atrair os melhores pe-ões do país”, finaliza.

Foto: Eduardo Uliana

Pavilhão da Acif terá 22 estandes na festaA Acif (Associação Comercial

e Industrial de Fernandópolis) vai disponibilizar 22 estandes para os empresários interessados em expor seus produtos na Mostra da Indús-tria e do Comércio, que será reali-zada de 21 a 31 de maio, durante a Expô Fernandópolis 2009.

Pensando em todos os segmen-tos do empresariado fernandopo-lense e regional e para dar opor-tunidades a todas as empresas, os estandes serão diferenciados por tamanho, com o objetivo de aten-der a pequenas, médias e grandes empresas.

As empresas associadas à enti-dade pagarão preços menores pelo aluguel do espaço escolhido.

Segundo o gerente da Acif, Ge-raldo Pedro Paschoalini, os empre-sários que vierem expor seus pro-dutos no pavilhão vão se deparar com uma nova iluminação e forro, que tem o objetivo de valorizar ainda mais o pavilhão, deixando o mesmo ainda mais atraente para os visitantes. Uma placa será con-feccionada pela associação para identificar o pavilhão.

A expectativa dos organizado-

Foto: Ana Carolina Araújo

A Mostra da Indústria e do Comércio recebe diariamente um público de apro-ximadamente 7 mil pessoas

res é receber diariamente um pú-blico superior a sete mil pesssoas.

Além de receber os mais dife-rentes tipos de negócios, de indús-trias locais e da região a exposição de novos produtos e até mesmo comércio de máquinas, o pavilhão

da ACIF divulga também as empre-sas da Incubadora de Negócios e os núcleos do Programa Empreender

Não há um dado oficial, mas a Acif espera que os expositores au-mentem as suas vendas em compa-ração com o ano passado.

Todos os anos o pavilhão reali-za grandes negócios, um exemplo do ano passado foi o segmento da costura industrial que fechou grandes vendas durante a feira. A empresa deu continuidade nas vendas e comprovou que expor os

Arena e arquibancadas do Recinto de Exposições Percy Waldir Semeghini serão totalmte cobertas para a expô deste ano. Chuvas não vão mais atrapalhar rodeo e shows

produtos é muito importante para que venham se tornar conhecidos do público.

O pavilhão da ACIF tem se tor-nado uma grande vitrine para os empresários comercializarem seus produtos.

Page 4: Jornal O Quinto

4Política

Planejamento público define projetos anuais gratuitos de entretenimento Recursos públicos vão para eventos e projetos desenvolvidos nos bairros de Fernandópolis

Foto: Fernando Pontes

O acesso a leitura e a informação é um dos principais focos das ações realizadas pela gestão pública municipal, que oferece uma biblioteca com acesso gratuito a internet

Fernando Pontes

A política pública de entrete-nimento adotada pela Prefeitura de Fernandópolis tem como prin-cipal foco a destinação de recur-sos para a realização de eventos populares. Grande parte dessa verba é repassada a Diretoria de Cultura que investe em atividades como: carnaval de rua, festa juni-na, concursos literários e a mostra estudantil de teatro.

Atualmente, segundo a dire-tora da pasta, Iraci Pinotti, três espaços ocupam a maior parte das ações de entretenimento desen-volvidas: biblioteca, teatro muni-cipal e museu histórico. No Tea-tro Municipal Merciol Viscardi, espetáculos artísticos e culturais são apresentações constantes, tea-tro, dança, exposições de artes são algumas das atrações do teatro. Na biblioteca também funciona o projeto Acessa São Paulo, do Go-

verno Estadual em parceria com a prefeitura, que oferece internet grátis à população. “Acho boa essa idéia, depois de ler um livro, dá para procurar na internet sobre ele e às vezes acho atividades e jogos relacionados” conta o estu-dante João Marcelo.

A diretora explica ainda que o planejamento de eventos e pro-jetos é feito com pelo menos um ano de antecedência. A descrição dos gastos é redigida detalhada-

mente e depois de aprovado pelo prefeito ele é empenhado pela contabilidade e passa para a te-souraria que libera exatamente o dinheiro descrito no documento.

Nos meses de março e abril a prefeitura dá suporte para um projeto do governo estadual, o circuito cultural paulista que passa por cidades do interior com espetáculos de dança, circo e musica; todos no teatro mu-nicipal. “Os municípios foram

escolhidos levando-se em conta a existência de teatros ou audi-tórios; cidades que procuraram nossa unidade ao longo de 2007 interessadas nesse tipo de progra-mação e, por fim, a distribuição geográfica, para atingir todo o Estado, de norte a sul, de leste a oeste”, finaliza André Sturm, coordenador da Unidade de Fo-mento e Difusão de Produção Cultural da Secretaria de Estado da Cultura.

Idosos dão show em CCI

O CCI (Centro de Convivência do Idoso), localizado na Vila Ve-neto, em Fer-n a n d ó p o l i s , é um espaço voltado para a terceira ida-de e promove atividades de domingo à sexta feira das 14h às 16h. O centro foi i n a u g u r a d o há dez anos, doado pelo g o v e r n a d o r Mario Covas. Antes de ser c o n s t r u í d o , as atividades eram no cen-tro comunitá-rio do bairro.

A atual p r e s i d e n t e Maria Rosa, conta que o CCI oferece a t i v i d a d e s como dança pintura, bara-lho e dominó. Ela explica que se envolveu com atividades para idosos depois que ficou viúva, “é a minha grande família, faço tudo que

Foto: Fernando Pontes

A melhor idade é pé de valsa. Gosta de bailes e muita diversão

Fotos: Eduardo Uliana

Fotos do Circuito Cultural Paulista e da Mostra Estudantil de Teatro

posso para transformar o cen-tro em um lugar mais alegre e

não vou deixar de trabalhar em prol deles depois que a minha presi-dência chegar ao fim, acho muito gratifi-cante” disse Maria Rosa.

Os recursos usados para manter as des-pesas como: banda, alimen-tos e infra-es-trutura são das mensa l idades dos associados e a entrada do forró nos do-mingos, além de doações de moradores lo-cais.

A entrada do forró custa R$ 2 “e o públi-co jovem é bem vindo”, enfati-za a presidente.

Na ultima semana de cada mês também é feito um jantar com baile, tudo organizado pela di-retoria.

Page 5: Jornal O Quinto

5meio ambiente

Natureza entre pedras

Fernandópolis pode ter área verdeObjietivo do projeto Horto Florestal é disponibilizar espaço para lazer e entretenimento da população

bruna bassan

Já imaginou playground, trilhas ecológicas, quiosques, calçadão para caminhada, lagoa, concha acústica, teatro a céu aberto e lanchonetes, tudo no mesmo lugar? Isso pode existir em Fernandópolis daqui al-guns anos. Este novo paisagismo será possível após conclusão de um projeto que está sendo elaborado pela Prefeitura de Fernandópolis, através das diretorias de Meio Am-biente e de Obras. O projeto foi idealizado pelo engenheiro Milton Ribeiro.

O espaço de lazer ecológico fará uso de área verde ociosa, que passa-rá por um novo visual paisagístico. O engenheiro propõe, por meio do parque, preservar as plantações de árvores nativas e nascentes de água.

Ribeiro explica que por trás do lazer existe uma recuperação eco-lógica, uma educação ambiental e melhor qualidade de vida para a população. “Nossa cidade é carente de lazer e turismo verde. A cons-trução do horto vai contribuir para uma melhor qualidade de vida para todos os que vivem em Fernandó-polis”, completou.

Segundo Milton, o projeto foi concluído no início do governo do ex-prefeito Rui Okuma, em 2005. Com a morte do político, o projeto

ficou engavetado. Agora com a ad-ministração de Luiz Vilar, o diretor do Meio Ambiente, Ângelo Veiga e o diretor de Obras, José Edemir Gianotto, a proposta foi retomada. Na época o grupo Arakaki doou 22 equitáres de terra, particular, à pre-

feitura, sendo 16, lâminas d’água. “É um projeto muito grande, mas nada impede de que comece ainda este ano. Assim que o orçamento for elaborado e a verba for repassada”.

A área usada para a construção do parque será o Vale da Aldeia,

que seguirá dos dois lados da Ave-nida Augusto Cavalim (avenida que segue para o recinto de Exposi-ções Percy Waldir Semeghini), até a margem da avenida Teotônio Vilela (avenida que segue para o Campus I da FEF).

O lugar será uma opção para as pessoas que gostam de uma aventu-ra. Como a galera do Rotary Nova Era, que realiza duas vezes no ano o “Enduro a pé”, misto. Um evento de provas e competições voltadas para o meio ambiente. A presidente do Rotary nova era Alessandra Mo-lina e a secretária Lucinei Mazzei declararam que o local será uma boa opção para realizar uma etapa da prova.

“A prova tem 10 quilômetros a ser percorrido, existe uma etapa de descanso, e poderemos fazer no horto que será construído”, disse Alessandra.

A Fundação Educacional de Fernandópolis também organiza um evento conectado ao meio am-biente chamado “Caça ao lobiso-mem”, é como o enduro, mas é re-alizado a noite. O objetivo deste é a conscientização para a preservação do meio ambiente e a diversão dos participantes. “Seria uma ótima op-ção de lazer. A cidade não tem nada nesse aspecto. Precisamos de áreas verdes para a população”, disse um dos organizadores da caça ao lobi-somem, Márcio Peruchi.

Esse projeto contribuirá muito para expansão de eventos ligados a natureza, que aproximam, cons-cientizam e educam a população a preservar o meio ambiente.

O enduro a pé é uma prova de regularidade que pode ser praticada por pessoas de qualquer idade e sexo

Foto: Eduardo Uliana

Projeto inovador promete mudar o clima da cidade

A arquiteta e urbanista Aline Sa-bino Carareto idealizou projeto de uma re-qualificação do espaço urba-no de Fernandópolis. Através de pes-quisas e coleta de dados a respeito de espaços verdes, Aline percebeu escassez dos mesmos em Fernandó-polis, e concluiu que essa ausência de áreas verdes é significativa ao ponto de prejudicar o clima da cidade.

Aline explica que os Parques Ur-banos seriam uma das possíveis so-luções para o problema, que afeta diretamente a toda a população. O projeto trata de diretrizes para a im-plantação de vários parques em todo o perímetro urbano, aumentando o número de metros quadrados de área

verde por habitante. Este número em Fernandópolis é considerado pelo OMS (Organização Mundial de Saú-de) muito abaixo do ideal.

Dentro dessas diretrizes o parque que se estende ao longo do curso d água do Córrego Santa Rita, cortando a cidade de leste a oeste, resolveria o problema segundo a arquiteta.

Com a execução deste projeto Fer-nandópolis estaria muito próxima de se tornar uma cidade exemplo na questão ambiental.

Os Parques Urbanos são soluções antigas, mas eficazes para atender o lazer e o conforto ambiental da cida-de. O projeto foi doado para a Pre-feitura Municipal de Fernandópolis,

e os governantes buscarão recursos financeiros para executar.

Nas áreas destinadas a implan-tação do projeto serão construídos playground, quadras de areia para pratica esportiva, academia ao ar li-vre, pistas para caminhada, ciclovia, trilhas entre a vegetação densa que cerca a APP (área de preservação per-manente) e mirante, além de equipa-mentos de apoio essenciais.

Segundo Aline a principal ideolo-gia do um parque urbano é a apro-ximação das pessoas com a natureza, com a vegetação exclusivamente na-tiva para a reconstrução das APPs e para a arborização do parque ecoló-gico.

Foto com ilustrações de onde seria instalado o projeto da arquiteta Aline Carareto

Page 6: Jornal O Quinto

6Turismo

Quatro motivos para sair em FernandópolisCalor, dança, música e festa fazem a alegria de moradores e turistas que visitam a cidade

Gleice castrequini

Sombra, água fresca, agitos e muita animação. Característica que fazem com que Fernandópolis se di-vida com os compromissos diários com a receptividade de milhares de universitários e visitantes que pas-sam pela cidade constantemente. Oferecer opções de lazer e entrete-nimento quando nos referimos as cidades da nossa região que unem os mais diversos tipos de culturas, gostos e entretenimentos, Fernan-dópolis se destaca pela variedade.

Desde o passeio mais simples ao sofisticado, do calmo ao agitado, a cidade oferece aos fernandopolen-ses e turistas os lugares apropriados. Além dos barzinhos noturnos, res-taurantes e pontos estratégicos vol-tados para o público universitário, a quem prefira um dia de sol para refrescar o calor nas piscinas.

O Água Viva Thermas Clube Hotel é uma opção de lazer e ficou conhecido pelas suas águas quentes e pelo privilégio de estar rodeado de elementos da natureza, o que apro-xima os visitantes de um ambiente tranqüilo e harmonioso. O clube dispõe de três piscinas, toboáguas, tobobabys, quiosques com churras-queiras, lanchonete e restaurante, além de quadras poliesportivas e mini-campos de futebol. Segundo Wladimir Nery Saprudsky, diretor do Água Viva, o clube está passan-do por algumas modificações para melhor atender os visitantes e prin-cipalmente os associados da cidade

que freqüentam o espaço diaria-mente. “Trabalhamos para que o local venha ser um atrativo para o público de Fernandópolis em ques-tão de conforto e qualidade. Inde-pendente do que o cliente busque, ofereceremos uma estrutura ampla e agradável para ocasiões que reú-nam as famílias, os amigos, grupos empresariais, entre outros”, disse o diretor.

Outra opção de entretenimen-to é a Casa de Portugal. Com uma ampla infra-estrutura, composta com um salão de festas, quadras poliesportivas, piscinas e parques infantis, o clube oferece durante o ano uma variada programação de eventos. A Casa é conhecida pela re-alização de bailes típicos, como por exemplo, o Baile do Hawai, que já se tornou tradicional na cidade. Além de promoverem noites festivas, jan-tares temáticos, o clube também ce-dia campeonatos esportivos que são realizados no município.

Nos embalos noturnos, não há dúvidas que as casas de shows de Fernandópolis são referencias de uma boa música e saída com os amigos. Para o empresário Gustavo Sisto, que inaugurou uma casa de shows recentemente, Fernandópo-lis, por ser uma cidade universitária representa muito para o município. “Temos que ter bons cursos, mas também, ter qualidade e segurança em nossa vida noturna. Com essa nova casa poderemos trazer shows de diferentes estilos musicais. Além de levar o nome da cidade para ou-

tros lugares, atraímos o público de várias regiões”, ressalta o empresário. Diretor dos shows da Expô 2009, outro grande evento da cidade, Sisto espera recorde de público nas apresentações deste ano. Para o empresário, o show mais esperado pelo público é o da cantora baiana Ivete Sangalo que sobe ao palco no segundo dia de festa, com entrada gratuita.

Há quem diga que com tantas atrações e ambientes diferenciados em Fernandópolis, seria impossível sair da cidade. Porém, uma grande parte dos fernandopolenses, no pe-ríodo de férias, preferem fazer um pacote de viagem. Segundo Maria Luiza Marques Mandarino, direto-ra da agência Mandarino’s Viagens e Turismo, os pacotes nacionais mais procurados pelos fernandopo-lenses são para Porto Seguro e para os mini cruzeiros marítimos. Já nos roteiros internacionais, escolhem em grande proporção para Buenos Aires, na Argentina.

Nos últimos anos, a agência in-formou que os jovens de 18 a 30 anos tem sido a maioria dos clien-tes. “As facilidades na locomoção para o embarque, assim como o parcelamento da viagem. Hoje, a maioria da população pode pagar até R$ 70 ou R$ 80 ao mês por uma viagem aérea de oito dias, com direito ao hotel, o café da manhã e alguns passeios inclusos no paco-te, o que torna um dos fatores de motivação para o cliente”, destacou Mandarino.

Opção é o que não falta para quem quer se divertir em Fernandópolis

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Conhecida como um dos melhores lazeres da região Mira Estrela fica há 36 quilômetros de Fer-nandópolis. Quem visita o município é privilegiado com os agrados da natu-reza e com a receptividade das pessoas que lá vivem. Rodeada por ranchos e condomínios, a cidade re-cebe um grande fluxo de visitantes nos finais de se-mana e feriados.

A “Prainha de Mira Estrela” e a “Trilha Eco-lógica” são dois dos pon-tos mais visitados e pro-curados pelos turistas. Durante o ano, a cidade oferece um calendário di-versificado de festas, even-tos e comemorações para atrair não só os habitantes como também toda a re-gião.

Dentre os eventos que compõem a programação da cidade estão o carnaval, a festa do peão, o aniver-sário da cidade e as festas tradicionais do município, como as quermesses, as festas julinas e o encon-tro de bandeiras de Santo Reis. Ainda, promovem co-memorações especiais que celebram o Dia das Mães, o Dia da Criança, entre ou-tras festividades.

A pesca é também um grande atrativo da cidade.

Por esta questão, a cidade já deu andamento em um projeto que visa a consci-ência ambiental e o favo-recimento econômico para o município.

Segundo Luiz Carlos Gaspar, chefe do setor de turismo de Mira Estrela, a idéia é implantar um Tanque Rede (criação de peixes). “Nosso objetivo é vincular todos os pescado-res profissionais de forma que, quando eles tiverem o rendimento apropria-do, deixem de efetuar a pesca predatória. Assim, aumentará o número de peixes nos rios e atrairá os turistas que fazem a pesca esportiva”, destacou Gas-par.

“Eu vejo o turismo como fonte de renda, mais trabalho para o mu-nicípio, até pelo fato de que a nossa localização geográfica não contribuir muito para instalações de empresas industriais. No-tamos nos últimos anos que os turistas optam por regiões mais ecológicas e que não apresentam índi-ces elevados de violência, por esta questão, Mira Es-trela tem sido lembrada e visitada por um grande número de turistas”, con-cluiu o chefe do setor de turismo.

Fotos: Gleice Castrequini

A prainha de Mira Estrela fica a 11 km do município. O caminho até o local é totalmente asfaltado e sinalizado. Visitantes podem alugar casas com dois quatros e churrasqueira

Na trilha ecológica são os macacos que recepcionam os visitantes

Page 7: Jornal O Quinto

7gastronomia

“A gente quer comida, diversão e arte”

Bares e restaurantes trazem diversificação para todos os públicos

Maria silva

Do descobrimento do Brasil até atualidade, imigrantes dos quatro cantos do mundo trouxeram muito de suas crenças, culturas e hábitos, que de certa forma miscigenaram com a nossa cultura, a qual a gastro-nomia faz parte e se destaca. Desse modo cada imigrante que veio para o nosso país trouxe sua preferência alimentar.

Toda culinária nacional é for-mada por cozinhas regionais. No Brasil as influências foram muitas. A partir delas apareceram adap-tações e variações como a cozinha sertaneja, nordestina, caipira, tro-peara, mineira, gaúcha, da fazenda e outras.

Pensando num ambiente gastro-nômico aliado ao entretenimento Alessandro Fúria criou há dois anos o Chalé Acústico em Fernandópo-lis. O bar e restaurante oferece um ambiente aconchegante, com reper-

tório musical e culinário variados, com a intenção de atrair dois tipos de público - familiar e jovem.

“A programação do Chalé Acús-tico ficou diversificada entre idades. Os jovens freqüentam o Chalé du-rante as quartas-feiras, a maioria após a faculdade e procuram os shows e a animação do bar na sexta-feira. Já as famílias vêem durante as quintas-feiras e aos sábados procurando os jantares e apreciando a música MPB que conduz o local”, disse.

Como preferência entre os jo-vens, beber a noite é um ritual entre os amigos, um som animado, uma porção na mesa e a gastronomia no Chalé acaba não sendo aproveitada entre a garotada. “A idéia sempre foi atrair o público jovem e as famílias como opção de entretenimento e gastronomia. Nossa vontade é que as famílias e os jovens procurassem mais do que diversão ou o lado da alimentação, a preferência fosse unificada”, afirma.

A iguariaO salmão grelhado com

arroz e brócolis é a especia-lidade do restaurante e bar Chalé Acústico, de acordo com Alessandro Fúria o pra-to é “a menina dos olhos da casa”. O prato sai por aproxi-madamente R$ 59 por pessoa e é acompanhado com arroz e brócolis.

SALMÃO GRELHADO

Ingredientes:400grs de salmão com a pele2 colheres de sopa de azeitePara temperar: limão e sal

à gosto.

Modo de preparo:Corte o salmão em postos

de aproximadamente 3 cm cada um.

Acrescente o tempero e aqueça o azeite em uma pane-la, coloque o salmão com pele e deixe dourar. Use o limão para decorar.

Dica de acompanhamento:

Uma salada de alface, to-mate e cebola.

E bom apetite!

ARROZ COM BRÓCOLIS

Ingredientes:2 colheres de sopa de azeite5 dentes de alho amassados1envelope de tempero ins-

tantâneo (vermelho)1 copo americano de arroz

(pronto)100g de brócolis congelado1 colher de sopa de man-

teiga.

Modo de preparo:Refogue o alho no azeite

e na manteiga. Acrescente os brócolis e o tempero instan-tâneo e deixe cozinhar por aproximadamente 5 min.

Para finalizar misture o ar-roz cozido.

Tour pelos restaurantes de Fernandópolis

A gastronomia fernandopo-lense tem oferecido às famílias e jovens variedades e transforma-do a culinária também em um local de entretenimento desde o ambiente até os shows diferen-ciados para todos os públicos.

A população de Fernandó-polis tem opções gastronômicas desde espetos a pratos inter-nacionais. Visando atrair as fa-mílias nos finais de semana, os bares de espetos atraem pessoas que querem gastar menos e co-mer mais. Já as pizzarias além de pratos requintados e ambiente tranqüilo, alguns dos estabele-cimentos utilizam do disk-pizza, entrega em domicílio.

Já no centro comercial fernan-

dopolense encontramos maior variedade de opção, restauran-tes de comida por quilo, prato feito, pastelarias, lanchonetes, churrascarias e outros.

O ponto alto das madrugadas dos fins de semana são os car-rinhos de lanches. Geralmente os jovens que saem das baladas procuram um ponto para fazer uma alimentação rápida antes de cair na cama.

A praça de alimentação do Shopping Center Fernandópolis é a grande atração de comidas típicas e internacionais.

Os restaurantes oferecem co-midas italianas, árabes, chinesas e grandes pratos da comida bra-sileira. As docerias e sorveterias

garantem a sobremesa de toda a família, as balas baianas e as tortas são as mais apreciadas. Durante as quartas-feiras, a praça de alimentação além de ponto gastronômico é opção de entretenimento, devido à trans-missão de jogos de futebol por telão e shows ao vivo.

A procura diversificada, o ponto auge entre os jovens, al-moços e jantares entre família podem ser encontrados em cada canto de Fernandópolis.

A cidade, além de uma gran-de estrutura comercial, ofere-ce a população grande variada gastronômica aliada a lazer e entretenimento para todas as idades e paladares.

Foto: Maria Silva

A praça de alimentação do shopping é um dos locais mais procurados pela população

Page 8: Jornal O Quinto

8Tecnologia

Second Life, outro “mundo” na tela do computadorEspecialista relata formas de diversão e a dependência provocada pelo jogo on linebreno Guarnieri

A internet evoluiu na última década e se tornou peça principal no dia-a-dia das pessoas. Algumas utilizam por necessidade profissio-nal e outras por lazer. Os últimos chegam a passam horas em um “mundo virtual”, que não requer preocupações comparadas com a vida real, sendo que o jogo Second Life ilustra bem essa nova fase da rede mundial de computadores. O Second Life (do inglês, segun-da vida) virou o principal assunto da mídia digital nos últimos anos. O programa reproduz em um am- um am-biental virtual simulações da vida real e social do ser humano.

Os gráficos bem trabalhados e a possibilidade de viver uma “nova vida” atrairam fãs como o universitário Jean Tavares, de 22 anos, que diariamente se diver-te no espaço virtual. “Adoro esse jogo e ultimamente não fico um dia sem jogar. É realmente como fosse minha vida, pois posso ser o que eu quiser e fazer diversas coisas legais”, analisou o jovem jogador. O estudante salienta que já dei-

xou de sair com os amigos ou a namorada para ficar na frente do computador navegando no Second Life. “Não me considero viciado. É o que gosto de fazer, é meu estilo de vida”, declarou.

Porém, os jogos online, não se resumem somente ao sucesso Se-cond Life. Segundo, a gerente da Lan House Coliseu, Sandra Mara, centenas de pessoas vêm diaria-mente para acessar a internet, op-tando também por outros games. “Por dia, passam em média de 120 a 180 pessoas. Atendo dos 13 aos 60 anos, sendo que os jogos mais preferidos da garotada são: Ragna-rock, Perfect World, Counter Stri-ke, GTA Vice City e Grand Chase. É variado, tem gente que vem jogar e fica mais de três horas”, descreveu. Para especialistas, essa fascinação por games de computador pode trazer consequências boas para a vida das pessoas, mas também pro-blemas impressionantes.

De acordo com o psicoterapeu-ta Osvaldo Longo Junior, a do-sagem em frente do computador é de suma importância para que não interfira na personalidade do

ser humano. “Tudo na vida tem um lado positivo e outro negativo. Quando estamos jogando a ativida-de pode ser altamente reforçadora e a mesma venha a estar associada a ganhos que são importantes ao usuário, caso o uso dos jogos forem dentro de um tempo esperado e com fina-lidades de aprendi-zados bons. Só que tudo pode fugir do controle e é ai que

podem surgir os malefícios. O sujeito desenvolve uma depen-

dência, o que é caracterizado como uma necessidade cada vez maior de jogar para sentir o mesmo pra-zer que antes sentia com uma me-nor quantidade de horas.”, analisa.

Jean passa de 2 a 4 horas por dia na internet jogando Second Life. Jogo incorpora gráficos que remetem usuários a atmosferas reais

O poder da internet

Foto: Bren

o Gu

arnieri

Quando a rede mundial de computadores foi criada nin-guém imaginava que ela teria a dimensão que tem hoje. O que nasceu para ser uma ferramente de comunicação entre os milita-res americanos se tornou parte de nossas vidas. Hoje a internet está nas casas, escritórios, esco-las, praças e parques. Com ou sem cabos.

Hoje é possível conversar com pessoas do mundo inteiro, saber de lugares interessantes, estudar, se divertir, entre outras coisas.

”Uso praticamente para tudo a internet. Não vou mais ao banco e compro a maioria das minhas coisas online. Ela me quebra um verdadeiro galho”, declarou a estudante Jussara Mendes, de 22 anos.

Com os avanços que es-tamos vivendo, aumento de velocidade na conexão e da qualidade de transmissão de dados, estão surgindo novas formas de entretenimento. Podemos ouvir uma rádio sem precisar de um aparelho de som, assistir a programas de TV de muitos canais ao redor do mun-do, sem ficar preso à programa-ção e a horários definidos. Pode-mos praticamente tudo através de um computador conectado à

internet: fazer compras, estudar, ouvir rádio, assistir filmes, visitar locais virtualmente, conhecer e conversar com pessoas.

Mas nem tudo é um mar de rosas. Em contrapartida as fa-cilidades oferecidas pela rede, surigiram também as ameaças virtuais que invadem os micros pela internet apagando arqui-vos e até roubando bancos sem apontar armas.

Os primeiros registros de in-terações sociais que poderiam ser realizadas através de redes foi uma série de memorandos

escritos por J.C.R. Licklider, em agosto de 1962, discutindo o conceito da “Rede Galáxica”

Ele previa vários computado-res interconectados globalmen-

te, pelo meio dos quais todos poderiam acessar dados e pro-gramas de qualquer local rapi-damente.

Page 9: Jornal O Quinto

9EDUCAÇÃO

Brincar na escola é saudávelCrianças com visão competitiva e participativa dentro das atividades escolares

Foto: Elisand

ra Mon

fardin

i

eduardo baPtista Vai de longe o tempo em que

a escola era um local pesado, de professores sisudos e com régua na mão para punir alunos. O ambien-te de educação passou a ser grada-tivamente um local leve em que cada vez mais as crianças aprendem brincando. Escola é lugar de diver-são. Achou estranho? Pois saiba que as brincadeiras também ajudam a educar. O programa Escola da Fa-mília, implantado no estado de São Paulo desde agosto de 2003 pro-porciona as crianças, adolescentes e até mesmo adultos, atividades edu-cacionais esportivas profissionali-zantes que são desenvolvidas nos fi-nais de semana. Alunos participam de diversas atividades recreativas como playgrounds, bola queimada, pula corda, vôlei, futebol, damas, xadrez e muitas outras brincadeiras. Além de lazer, o Escola da Família não deixa de lado a parte educativa e cultural, pois atividades profissio-nalizantes como artesanato, dança e música são ministradas por univer-sitários e voluntários.

Para Sandra Cristina Araújo, coordenadora do programa na Es-cola Municipal Koei Arakaki, esse trabalho vem contribuindo para melhorar o aprendizado infantil. “As atividades incentivam o traba-lho em equipes utilizando regras. Os participantes passam a ter uma visão competitiva e participativa dentro das atividades escolares. O resultado é uma maior integração da comunidade diminuindo dife-renças”, relata.

Nem tudo é festa nas horas de lazer, as brincadeiras por vezes po-dem se tornar perigosas. Brinque-dos sem manutenção ou mal con-servados geram acidentes. Para Or-lando Candeia, sargento do Corpo de Bombeiros, as crianças devem ficar atentas aos brinquedos que oferecem riscos, um problema fre-qüentemente ignorado pelos pais

e responsáveis. Quando esses fato-res não são respeitados as crianças correm riscos de sofrer algum tipo de escoriações, cortes na região do supercílio ou até mesmo traumatis-mo craniano. “Alguns cuidados são fundamentais. O brinquedo deve possuir identificações que deter-minem qual faixa etária” afirma o sargento.

Candeia lembra que não existem órgãos que realizam fiscalizações periódicas nos brinquedos. O Cor-po de Bombeiros realiza palestras de conscientização sobre acidentes na infância. “A cada ano, aproxima-damente 20 crianças morrem vítimas desse tipo de acidente, em 75% dos casos, a queda do brinquedo está asso-ciada às lesões cerebrais”, completa.

Para o profissional, o engajamento de profissionais que trabalham com crianças e a sociedade como um todo, serão fundamentais para exigir de fa-bricantes prevenção na embalagem, e ainda uma pessoa responsável para orientar no caso de parque infantil. Cabe ainda aos pais e responsáveis, maior orientação aos filhos quanto a cuidados na hora de utilizar os brinquedos.

Questionados sobre as brin-cadeiras desenvolvidas nas es-colas, alunos afirmam que elas são desenvolvidas para estimular conhecimentos e proporcionam educação, cultura, entreteni-mento e lazer.

Para Matheus Almeida dos Santos, oito anos, as brincadeiras são muito legais.

“Jogar bola é a que mais gos-to, a gente já participou de cam-

peonatos que são muito legais, é da hora!”.

Já a pequena Paula Vieira, 10, curte bola queimada.

“Minha mãe contou que brin-cava quando era criança, me en-sinou e eu brinco direto”, afirma a menina.

As atividades são desenvol-vidas por educadores aptos e divertem a todos os participan-tes.

Coisa de criança

Nível de periculosidade dos brinquedos de playgrounds infantis

Gaiola

75%

Gira-gira

40%

Gangorra

31%

Escorregador

17,4%

Balanço

13,3%

Ponte

4,3%

Outros

25%

Q

Page 10: Jornal O Quinto

10Cotidiano

Quando a diversão vira caso de políciaFestas universitários entram na mira da Justiça

A fiscalização constante da polícia para coibir abusos nas “re-públicas” empurrou grande parte das festas universitárias para as chácaras ao redor de Fernandó-polis. Mesmo assim, esses eventos continuam trazendo polêmica. Desta vez, o alvo da Justiça é o consumo excessivo de álcool - combinado com a direção de veí-culos - e a presença de menores.

Os riscos gerados à saúde dos jovens universitários, uma vez que sendo distante da cidade, fa-cilita tanto o consumo de bebidas alcoólicas quanto o uso de entor-pecentes além de facilitar a entra-da e a participação de menores, como afirma um coordenador de segurança de eventos que não quis se identificar.

Segundo o profissional, os freqüentadores “passam” as dro-gas por cercas, longe da entrada principal da festa, e os menores entram sob responsabilidade de um adulto.

O segurança conta ainda que, a incidência desse tipo de evento vem crescendo devido à limi-tação de direitos impostos pela justiça no centro da cidade. Esses eventos contam com aproxima-damente 200 participantes, e a segurança é feita à base de Bastão Tonfa, (instrumento de defesa), detector de metal, além de revista ou busca manual. Quando al-gum tipo de droga é encontrado, a policia é acionada e o indivíduo conduzido à delegacia.

Mas o aluno de psicologia da FEF Bruno Molina, organizador de uma dessas festas, “que não tem fins lucrativos”, questionado

sobre a presença de drogas, disse que por mais que a segurança tente, não consegue evitar a en-trada. Segundo Molina, os jovens levam a droga dentro do tênis, da meia e até na cueca. A festa or-ganizada por ele rendeu-lhe pro-blemas com a Justiça. Uma blitz do Conselho Tutelar encontrou um menor dentro da festa. O estudante se defende afirmando que a entrada de menores nunca foi permitida e que isso estava es-pecificado no bilhete de entrada. “A segurança barrou o garoto que só entrou quando começou uma briga. Os seguranças saíram para resolver a confusão e o menor aproveitou”, afirma.

Um dos fatores bastante pre-ocupante também é o consumo excessivo de álcool e entorpecen-tes aliados à distância do centro urbano levando em consideração a grande possibilidade da ocor-rência de overdoses colocando em risco a vida dos jovens.

O clínico geral Elemberg Chaves de Paula, explica que a overdose por entorpecentes, ou o coma alcoólico, eleva o risco de uma parada cardíaca ou até a de-pressão total do Sistema Nervoso Central, ou seja, são mínimas as chances de reanimar essa pessoa contanto que, o atendimento para esses casos tem que ser ime-diato. O médico disse também que de 0,4% a 0,5% de álcool no sangue equivale a 600 ml de Whisky e a partir dessa quanti-dade consumida em uma hora, o individuo pode entrar em coma.

O médico define o uso fre-qüente e excessivo de álcool como um conjunto de disfunções: bio-lógico, psicológico e social.

lourival Motta

Crianças com hora certa pra chegar em casa

A restrição de horário im-posta pela justiça foi bem aceita por pais de menores em Fernandópolis, pelo que nos conta Fabiana Gimenes, mãe de Renan de 13 anos.

Ela que além de mãe é também educadora da rede publica de ensino, acha que a decisão foi importante e ne-cessária embora afirmar não ter sentido o impacto da nova medida, uma vez que o regu-lamento imposto pela justiça já era seguido a risca na edu-cação do seu filho Renan, mas apesar disto, muitos pais não

importam ou não tem consci-ência do risco que o filho cor-re permanecendo na rua até altas horas, de ser influencia-do por pessoas não idôneas à pratica de atos ilícitos nesta fase critica da vida que é a adolescência.

O presidente do conselho tutelar de Fernandópolis, Alan Matheus, disse que os pais es-tão colaborando muito com o trabalho deles que é basica-mente a proteção dos meno-res das más influencias encon-tradas na rua após as 23 h, ele afirma que os maiores proble-

mas que o conselho enfrenta é o envolvimento de menores com o uso de drogas.

Renan, filho de Fabiana, conta que, além de não ter so-frido os efeitos da mudança, concorda plenamente com o ponto de vista da mãe, acres-centando que a partir das 22h, não há nada que possa ser aproveitável na rua em dias rotineiros, e que sua mãe Fabiana o acompanha em fes-tas e eventos importantes que acontecem na cidade e que ul-trapassa o horário estipulado pela justiça.

Pipa com cerol gera processoÉ comum em quase todas as

cidades brasileiras ocorrências de acidentes, principalmente com motociclistas, provocados por linha de pipas preparadas com cerol.

O objetivo do pipeiro com uso do cerol é facilitar o corte de linhas de outras pipas encon-tradas no espaço ou proteger para que sua pipa não seja cor-tada por outras.

Segundo o Capitão do 16º Batalhão da Policia Militar de Fernandópolis, Wilson Cardoso Junior, os riscos de acidentes com motociclistas ocorridos por causa da linha com cerol, dimi-nuíram devido a um acessório de proteção anexado ao guidon da motocicleta.

O mandado judicial expedido pelo juiz da Vara da Infância e da Juventude de Fernandópo-lis, Evandro Pelarin, afim de que fossem apreendidas todas as pipas com cerol e encaminha-

das à Delegacia de Policia bem como a apresentação de ado-lescentes envolvidos com o ato infracional equiparado ao Art. 132 do Código Penal Brasileiro, responsabilizando também os pais nos termos do Art. 249, do estatuto da criança e do adoles-cente, também contribuiu para a queda no número de aciden-tes dessa natureza.

Essa medida foi tomada após uma briga pela posse de uma pipa no conjunto habitacional CECAP, que acabou na morte de um adolescente.

A determinação do juiz já teve reflexos positivos, pois des-de então, foram registradas ape-nas três ocorrências de pipa com cerol, duas em Fernandópolis e uma em Macedônia. A polícia recomenda que as pipas sejam empinadas em campos abertos, longe das redes de energia elé-trica e do tráfego de motos e bicicletas.

Page 11: Jornal O Quinto

11Esporte

Golaço dos amadores, Copa Brasilândia completa 23 anosTorneio realizado em Fernandópolis reúne 350 atletas de três estados elisandra MonFardini

Realizada há 23 anos em Fer-nandópolis, a Copa Brasilândia de Futebol Amador é um dos torneios amadores mais conceituados em toda a região.

Neste ano, o campeonato co-meçou em janeiro, com o apoio da Prefeitura, através da Diretoria de Esportes e principalmente, o da toda comunidade fernandopolense, que comparece em todos os jogos.

As partidas acontecem sempre aos domingos, com rodada dupla (dois jogos) e para muitos, o evento é um momento de lazer e descontra-ção, atraindo não só homens, como também, mulheres e crianças.

Participaram do evento 16 equi-pes e aproximadamente 350 atletas da região, além de algumas cidades de Minas Gerais e Mato Grosso do Sul. O ingresso é de apenas R$3 e

mulher não paga.Durante o campeonato, no in-

tervalo de cada partida, ocorrem sorteios de brindes entre as torcidas no estádio, os brindes são doados gentilmente por empresários, co-merciantes e amantes do futebol.

Um dos maiores torcedores e co-laboradores desse evento é Dorival Pântano, vereador em Fernandópo-lis e morador há anos do bairro. “Jo-guei muita bola nesse campo, meu pai e meu sogro também jogaram, é como se esse espaço já fizesse parte de mim”, conta.

Em meio ao campo, o vereador nos revela as vitórias do time fer-nandopolense e a conquista de sua sede por ser o único a possuir o es-tádio que é o maior patrimônio do futebol amador da região. “Sempre recebemos o apoio da prefeitura e da secretaria do esporte, eles sabem a importância que essa copa repre-

senta na região. Este ano ficamos re-ceosos devido à campanha política e a mudança de prefeito, mas deu tudo certo e já estamos em mais uma final acirrada de campeonato”, revela o vereador.

Seu Dito, como é conhecido pelos amigos e torcedores trabalha como zelador do estádio e cuida do campo como se fosse sua segunda casa. Emocionado, o zelador nos revela a importância que tem o estádio pra ele e de como se sente feliz trabalhando para a comunida-de de seu bairro. “Isso aqui é bom demais, me sinto em casa”. Pântano ainda brinca com o zelador dizen-do, “Eu sempre digo que seu Dito gosta mais desse campo do que da mulher dele”.

Questionado pela participação efetiva em todos os jogos da copa, Dorival Pântano diz não ter relação alguma com política ou campanha.

“Eu participo porque gosto desse evento, sempre estive ao lado do es-porte e do lazer em Fernandópolis e a Copa Brasilândia é uma tradição em nossa região e temos que valo-rizá-la e participar assiduamente nos jogos, pois isso é nosso e temos que cuidar pra que esse evento dure mui-tos e muitos anos”, disse Pântano.

O jogo final aconteceu na ma-nhã do dia 8 de março e contou com presença de autoridades da cidade e dos prefeitos da região. Uma grande torcida, tanto de Fer-nandópolis, como das cidades dos times de Macedônia e de Ouroeste

incentivaram e fizeram a diferença no último jogo.

Durante a partida muita tensão entre os dois times que empataram em 1x1 e decidindo a vitória nos pênaltis, o time de Ouroeste, vice-campeão por seis vezes consecutivas, neste ano levou a melhor conquis-tando o 1º lugar da Copa Brasilân-dia de Futebol Amador.

O prêmio de 4 mil reais foi repar-tido entre a equipe e festejado com a torcida em um churrasco de agrade-cimento pela participação e apoio dos moradores que prestigiaram todas as rodadas em que o time jogou.

-Macedônia Esporte Clube -Ajax Esporte Clube -Turmalina Esporte Clube -Juventus Deaço (Fernandópolis) -Tanabi Esporte Clube -A.A Votuporanga -Brasilândia Esporte Clube -Riolandia Esporte Clube -Meridiano Esporte Clube -Iturama Esporte Clube (Minas Gerais) -Gil Acessórios E.C. (Jales) -A.A Sem Segredo (S.J. do Rio Preto) -A.R.M (Mira Estrela) -Cruzeiro Esporte Clube (S.J. do Rio Preto) -C.E.O (Ouroeste) -A.A Nossi (Três Lagoas-Ms)

Equipes que disputam a 23ª Copa Brasilândia

A diretoria de esportes de Fernandópolis realiza de 29 de março a 1º de maio, a 1ª Olim-píada do Trabalhador, antes conhecida como a Copa 1º de Maio, onde são disputados jo-gos de futebol, futsal, atletismo, xadrez, dama, baralho, truco e bilhar.

As empresas podem partici-par de todas as categorias e a equipe em que mais se destacar durante a olimpíada, é a cam-peã do evento e recebe o tro-féu transitório (a empresa ou equipe que ganhar três vezes consecutivas fica com o troféu definitivo).

Em 2009 a nova equipe da diretoria municipal pretende ampliar os projetos em escolas e iniciar as atividades esportivas e recreativas na nova sede da diretoria de esportes no antigo Clube da CESP.

“Um novo núcleo, com novos

Agenda vai de dama a torneio de sinuca

planos e novos objetivos”, foi o que afirmou Ademir de Almei-da, diretor de esporte de Fer-nandópolis.

“O 1º passo já foi alcançado, que era reformar o prédio do

clube e garantir uma opção de educação com esporte para as crianças e jovens de Fernandó-polis”, afirma o diretor.

“Antes a Copa 1º de maio era disputada apenas por jogo de futebol, uma equipe por

QCopa 1º de Maio se transformou em Olímpiada do Trabalhador

empresa. Percebemos que com novas categorias mais empresas participarão e com modalidades que despertarão o interesse das pessoas, devido a isto mudamos o novo do evento, já que a prin-cípio este projeto foi de minha autoria”, disse Ademir de Al-meida.

O diretor salienta que de-mais eventos esportivos acon-tecem durante todo o ano na cidade. “Além da Olimpíada dos Trabalhadores, temos a mini-maratona 22 de maio, em co-memoração ao aniversário de Fernandópolis, os Jogos da Ju-ventude, o campeonato de fute-bol society, os Jogos Regionais e a Copa Brasilândia de Futebol Amador além de acompanhar os times da cidade de futebol, vô-lei, basquete, judô entre outros. Fernandópolis não tem nem tempo de ficar parada”, conclui Ademir.

Foto: Eduardo Uliana

Foto: Elisandra Monfardini

Page 12: Jornal O Quinto

QTodas as apresentações do Circuito são

gratuitas

O T e a t r o

Municipal de Fernan-

dópolis “Mer-ciol Viscardi”

destaca a Mostra Estudantil de Te-

atro, iniciada em 1995 com 14 gru-

pos amadores de teatro de escolas de Fernandópolis, pro-movida pela Pre-fe i tura , por meio da Dire-toria Mu-n i c i p a l de Cul-tura. Seu objetivo é dar oportunidade às crianças e adolescen-tes de desenvolverem o hábito de assistir e inserir o teatro em suas vidas.

O Circuito Cul-tural Paulista reali-zado pela Secreta-ria de Estado da Cultura, através da Unidade de Fomento e

Difusão de P r o d u ç ã o

Cultural

(UFDPC), em parce-ria com as p r e f e i t u r a s dos municípios participantes, é outro importante evento que possi-bilita a circulação regular de espetá-culos culturais por todo o Estado e a

demo-c r a t i -z a ç ã o d o a c e s s o à cultu-ra, pois t o d a s as apre-s e n t a -

ções são gratuitas. Este ano, o Circuito

Cultural iniciou suas apresentações com a flautista, composito-ra e arranjadora Léa Freire e o saxofo-nista Teco Cardo-so. Segundo Léa, “educação é tudo e têm que haver educação mu-sical nas esco-las.”

12Da orquestra ao pop rock

Cultura

ester siMoni

Com uma população média de 62 mil pessoas e localizada na re-gião noroeste paulista, a cidade de Fernandópolis oferece inúmeras opções de entretenimento, como a cultura, que pode ser encontra-da em diversos gêneros. Baizinhos, teatro, cinema e as orquestras da cidade ilustram bem essa variedade de manifestações culturais encon-trada na pacata cidade do interior.

Adilson Campos é proprietário do único cinema da cidade desde setembro de 2007, e afirma que tem em estudantes e crianças, seu maior público. Ambos pagam meia entrada todos os dias e, mesmo as-sim, o público é baixo recebendo em média 30 pessoas por dia. O ci-nema possui duas salas e exibe três filmes por semana em diferentes horários.

No ano passado, o Cine Shop-ping participou do projeto “Vá ao Cinema” da Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo, que dis-ponibilizou filmes brasileiros para a população em sessões abertas ao público.

Para o comerciante, o pouco interesse do público pelo cinema é devido a uma inversão de valores. “Hoje a religião, a cultura e a edu-

Cidade oferece opções culturais para todos os gostos e bolsoscação familiar mudaram. Adoles-centes e jovens preferem locais mais agitados. A televisão, a Internet e os DVDs piratas, também influen-ciam na queda do público no cine-ma”, explica.

Na área musical, a cidade con-ta com músicos como Flávio Boni, 24, fernandopolense e ex-integran-te da extinta banda “Homoplata”. Influenciado pelo primo ex-inte-grante da banda “Senhor Pestana”, Flávio iniciou sua carreira musical aos 14 anos tocando em barzinhos.

Com 15, Flávio uniu-se a três músicos que já tocavam e formaram a banda de Pop Rock “Homoplata”, que segundo ele quer dizer “mistu-ra homogenia de riquezas repre-sentadas pelos integrantes”, sendo eles João Alex guitarrista, Rodolfo baixista, Renan e depois Paulinho bateristas e Flávio Boni vocalista principal, guitarrista e compositor. Em 2004, a trupe gravou o primei-ro CD e no ano seguinte se apre-sentou na maior festa da cidade, a Expô.

Segundo Flávio, em 2007, Fer-nandópolis sofreu forte influência da música sertaneja e o Pop Rock começou a perder espaço. “O me-lhor seria tocar em São Paulo, mas o medo e a saída do baterista nos desestimularam a continuar com a

banda”.Há dois anos, Flávio é monitor

da Oficina de Vilão para crianças no CRAS (Centro de Referência e As-sistência Social) e há seis meses lecio-na em sua escola de música “Centro de Orientação Musical FB”.

Já o regente da Orquestra Mu-nicipal de Violas, Francisco Ferreira de Souza, mais conhecido como “Tito”, é outro destaque da cidade. Incentivado pelo pai violeiro, ele e sua esposa Marli iniciaram tocando em barzinhos no Paraná.

Em 1999, veio para Fernandó-polis concluir seu curso de Direito e abandonar a música. Por ironia do destino mudou-se próximo a escola da Orquestra de Sopro de Fernan-dópolis e incentivado pelo maestro da escola Luis Fernando Paina, re-tornou à música.

Em 2004 iniciou o Projeto da Orquestra de Viola com 15 inte-grantes. Há cinco anos coordena em Guarani D’Oeste a Oficina de Música (viola e violão) do Projeto Cidadão do Futuro.

Tito toca MPB e Sertanejo Raiz e segundo ele, é possível viver da música em Fernandópolis por ela ser uma cidade de população noturna intensa. “Basta ter um repertório ec-lético que a população corresponde às expectativas.”

Nossa orquestra

A Orquestra de Sopros de Fernandópolis (Osfer) é um projeto desenvolvido pela Cor-poração Musical da cidade em parceria com a Prefeitura por meio da Diretoria Municipal de Cultura, sob direção do maestro Luís Fernando Paina.

Fernando, apaixonado pela música erudita estudou em Ta-tuí interior de São Paulo, no Conservatório Dramático Mu-sical, considerado o melhor da América Latina.

Motivado pelos melhores regentes do Brasil e do exte-

rior, Fernando inicia a Orquestra de Sopros de Fernandópolis for-mada por 120 integrantes. São tocados instrumentos de madeira (flauta, clarinete, saxofone), me-tais (trompete, trombone, trom-pa, tuba e bombardino) e percus-são (tímpano, xilofone e bateria). A falta de instrumentos foi resol-vida temporariamente com a do-ação de empresas da cidade por meio da Lei Rouanet, no projeto “Parceiros da Orquestra”.

Em 2005, a convite da Secre-taria do Estado fizeram o encer-ramento do Projeto Pró Bandas

em São Paulo, no Memorial da América Latina.

A Osfer já se apresentou ao lado de Flávio Venturini, Renato Teixeira e Guilherme Arantes.

Segundo Fernando, essas apresentações são importan-tes para a cultura local. “Gos-taria que as pessoas se dessem a oportunidade de experimen-tar a cultura que não esteja só vinculada à mídia do cotidiano dela e procura-se conhecer no-vos sabores para o paladar mu-sical, pois o alimento da nossa alma é a boa música.”

Orquestra de Sopros de Fernandópolis

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