jornal nº 107 - junho de 2007

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PUBLICAÇÃO DA ASSOCIAÇÃO DOS SERVIDORES FISCAIS DO ESTADO DA BAHIA ANO XI - Nº 107 JUNHO/2007 Asfeb estuda ampliação de coberturas e programas de prevenção. Forró da Asfeb comemora união de todos os integrantes da Fazenda. Páginas 8, 9, 10 e 11 Página 3 Páginas 6 e 7

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Jornal Nº 107 - Junho de 2007

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Page 1: Jornal Nº 107 - Junho de 2007

PUBLICAÇÃO DA ASSOCIAÇÃO DOS SERVIDORES FISCAIS DO ESTADO DA BAHIA ANO XI - Nº 107 JUNHO/2007

Asfeb estuda ampliação de coberturas e programas de prevenção.Forró da Asfeb comemora união de todos os integrantes da Fazenda.

Páginas 8, 9, 10 e 11

Página 3

Páginas 6 e 7

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Asfeb 22222 Junho/2007

EDITORIAL

DIRETORIA EXECUTIVAPresidente

Cleudes Cerqueira de FreitasVice-Presidente

Luís Henrique G. BrandãoSecretária Geral

Wadja de Souza BarbozaDiretor Administrativo e

FinanceiroDomenico Fioravanti

Diretor JurídicoJorge Luiz Santos GonzagaDiretor Social, de Cultura e

EsportesEraldo Bispo de Santana

DIRETORIAS REGIONAISNorte

Jurema Costa BatistaNordeste

Alex Guimarães de AraújoOeste

Manoel Felipe de Carvalho NetoSudeste

Renato Reis Diniz da SilvaCentro-Oeste

Hugo C. Oliveira MeloParaguaçú

Joseilton da SilvaSul

Maria de Jesus Santos Novaes

CONSELHO DELIBERATIVOAmires R. Silvany,

Antonio Fernando R. Almeida,Carlos Alber to M. Pinheiro,

Edson Lima,Giovani A. Silva,

Joaquim Amaral Filho,Juvêncio Ruy C. Neves,

Marcos Carneiro,Sérgio Furquim,

Washington Bahia,Vladimir M. Moreira.

CONSELHO FISCALAntonio Carlos Batista Neves,

Honorina Maria Maia Cerqueira,José Arnaldo Reis Cruz

Redação e EdiçãoFred BurgosEditoração

Yoemi e Ko Ar tes VisuaisFotos

Wilson MilitãoFotolito e Impressão

BigrafTiragem

4.000 exemplares

EXPEDIENTE

ASFEB

SERVIÇOS CÁRDIO-TORÁCICOSA Asfeb solicita aos beneficiários do seu plano de saúde que, em caso denecessidade de utilização de serviços cirúrgicos cárdio-torácicos, entrem emcontato com a Central de Atendimento, pelo telefone (71) 2201-2221, para querecebam orientação para a realização do procedimento dentro das normasprevistas no Regulamento do Asfeb Saúde.Na Bahia, há cerca de cinco anos, foi criada uma cooperativa congregando quase que100% dos cirurgiões cardiologistas e torácicos. Segundo o vice-presidente da Asfeb,Luís Henrique Brandão, esses profissionais não são credenciados a nenhum plano enem acatam a tabela de Classificação Brasileira Hierárquica de Procedimentos Médicos(CBHPM), da Associação Médica Brasileira. Cobram direto ao paciente valores quepodem chegar a três vezes os valores definidos pela CBHPM. O Ministério Público estáanalisando a possibilidade de configuração de cartel por parte da cooperativa, práticaconsiderada abusiva do ponto de vista do direito do consumidor. A situaçãovivenciada pelos beneficiários do Asfeb Saúde quanto à utilização de serviçoscirúrgicos cárdio-torácicos é igual a de todos os outros planos de saúde.

Chegamos ao final do primeiro semestre de 2007, vivenciando a nossa associação com ummaior grau de equilíbrio e solidez. Não temos medido esforços para dotar a instituição deuma gestão cada vez mais profissional e moderna. E os resultados estão sendo colhidos.Após seis meses sem reajuste, a cota deste trimestre foi reduzida em razão da otimizaçãodos gastos com os serviços médico-hospitalares. Várias iniciativas foram tomadas com esseobjetivo, como a criação da gerência médica, que realiza um trabalho importante noacompanhamento de custos, e a negociação de preços e pacotes de procedimentos.

Dentro desta perspectiva, a diretoria da Asfeb está promovendo estudos voltados a ampliarcoberturas de procedimentos relativos a novas tecnologias aplicadas à saúde e a ofertar umaassistência integral aos associados, particularmente no que diz respeito à prevenção dedoenças. Aprovado em Assembléia Geral, o Fundo de Estabilização de Cota, por sua vez,teve seus primeiros depósitos, que já perfazem o valor de mais de R$ 400 mil. O nossoFundo Reserva, por outro lado, conta com depósitos no valor total de cerca de R$ 3,7milhões. Em outras palavras, temos hoje mais de R$ 4 milhões em reservas.

Realizamos em junho a maior festa do grupo fisco baiano, o Forró da Asfeb - umencontro não só entre colegas como entre familiares dos associados. Mantivemos atradição da nossa Associação de realizar uma festa democrática, aberta a todos ostrabalhadores da Sefaz e, este ano, também aos gestores governamentais.

Do ponto de vista de encontros da categoria, tivemos também em junho a honra de sediar,em Salvador, o VI Congresso Nacional da Febrafite, criando assim uma oportunidade rarapara o grupo fisco baiano debater e trocar experiências com colegas dos fiscos estaduais detodo o país. Entre os temas debatidos na ocasião, destacamos a defesa da autonomiaorçamentária e administrativa do fisco como condição indispensável ao plenofuncionamento desta função essencial para o Estado, aquele que lhe garante os recursosnecessários aos investimentos socioeconômicos, e a participação política do fisco, como ocaminho para um diálogo mais direto da categoria com os poderes Executivo e Legislativo.

Cleudes Cerqueira de FreitasPresidente da Asfeb

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ASFEB SAÚDE

Diretoria estuda ampliação de coberturas e programas preventivos

Depois de seis meses sem au-mentar a cota do Asfeb Saúde, foianunciada a nova cota para o trimes-tre maio/junho/julho, abaixo do va-lor da anterior.

A cota atual tem como valor refe-rência R$ 204,19. Já a cota anterior foifixada pelos associados, em AssembléiaGeral realizada em novembro de 2006,no valor de R$ 215,00.

A redução de 5% do valor da cotanova, comparada com a anterior, de-correu da diminuição média das des-

A diretoria está estudando inova-ções no Regulamento do Asfeb Saúde,com o propósito de ampliar coberturasde procedimentos relativos a novas tec-nologias aplicadas à saúde e tambémpela necessidade de ofertar uma assis-tência integral aos associados. A direto-ria está analisando ainda a possibilidadede redução do impacto da co-participa-ção para os beneficiários, a partir da ado-ção de programas de prevenção a doen-ças. As propostas de alteração estão sen-do analisadas e depois serão submeti-das à avaliação dos associados em As-sembléia Geral Extraordinária.

O presidente da Asfeb, Cleudes Frei-tas, informa que está sendo estudada, porexemplo, a instituição de um programapara portadores de doenças crônicas vol-tado à melhoria da qualidade de vida, comredução de co-participação nos procedi-mentos relacionados à patologia paraaqueles que aderirem ao programa. “Aassistência à saúde é algo de grande di-nâmica e exige dos gestores uma vigilân-cia contínua, no sentido de buscar cami-nhos que garantam o melhor atendimen-to aos beneficiários e, ao mesmo tempo,a sustentabilidade do plano”, observa.

A última reforma do Regulamento doAsfeb Saúde ocorreu no final do segundosemestre de 2006, motivada pela necessi-dade de conter o nível de cobertura para apreservação da saúde financeira do plano.“Há momentos para restringir e outros paraabrir. Estamos em regime de condomínio.Neste contexto, a categoria está há muitotempo sem reajuste salarial. Como nãopodemos aumentar a mensalidade, preci-samos tomar medidas de contenção queviabilizem a sustentabilidade do plano”,diz Cleudes Freitas.

Segundo o vice-presidente da Asfeb,Luís Henrique Brandão, outra alteração queestá sendo avaliada é o desenvolvimentode programas preventivos, a serem imple-mentados inicialmente junto aos benefi-ciários que tenham a partir dos 60 anos deidade, grupo que demanda maior atenção

à saúde. Já o diretor administrativo-finan-ceiro, Domenico Fioravanti, informa queneste momento está se buscando predefinirquais os exames indispensáveis que devemser realizados anualmente para as faixasetárias a partir de 60 anos. “E assim pre-tendemos propor uma redução de até 50%na co-participação para aqueles que aderi-rem ao programa”, observa Domenico.

A iniciativa da diretoria é respalda-da pela constatação de que, quando setrabalha com medicina preventiva, o ín-

Queda no valor da cotapesas realizadas no período de outu-bro a dezembro de 2006 e de janeiro amarço de 2007.

Segundo o vice-presidente daAsfeb, Luís Henrique Brandão, a cria-ção da gerência médica, no acompa-nhamento de pacientes de alto custo,a negociação de preços e novos paco-tes de procedimentos cirúrgicos e di-agnósticos são algumas das razões quegarantiram um melhor acompanha-mento e controle de custeio do planoAsfeb Saúde.

dice de ocorrências fora do previsível émenor. Os programas de prevenção de-verão ser desenvolvidos por faixas etáriase sexo. A diretoria está trabalhando paraviabilizar o mapeamento do perfil de saú-de de todos os seus associados com ida-de igual ou superior a 60 anos. Em para-lelo, será apresentado ao secretário daFazenda, Carlos Martins, um projeto parao mapeamento da saúde dos servidoresda Sefaz, aproveitando a expertise daAsfeb no assunto.

Cleudes: avaliação em Assembléia Domenico: ênfase na prevenção

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Asfeb 44444 Junho/2007

ASFEB NOTÍCIAS

Equilíbrio e solidez na gestão da Asfeb

Médica daAsfeb ganha

prêmioA gerente médica da

Asfeb, dra. Célia Brito, ga-nhou o VIII Prêmio Brasil deMedicina, a mais importantehomenagem brasileira daclasse médica. A cerimônia deentrega do prêmio aconteceu,em abril último, em São Pau-lo. Os homenageados sãoavaliados por um rigorosoprocesso de seleção, compos-to de critérios como atuação,competência, responsabilida-de social, excelência e quali-dade em serviços. Entre osprofissionais de saúde que járeceberam o Prêmio Brasil deMedicina estão ElsimarCoutinho, Ivo Pitanguy,Dráuzio Varela e Adib Jatene.Médica da Asfeb, Célia Brittoé formada pela Ufba, especi-alista em cardiologia e audi-toria médica, atuando tam-bém como professsora deClínica Médica, preceptora deresidência em Clínica Médi-ca, professora de pós-gradu-ação de Gerência em Saúdeem Administração com ênfa-se em Hospitalar.

Cartão debenefíciosA Asfeb estará, em

breve, distribuindo seu Car-tão do Clube de Benefíciospara os associados titulares.O documento permitirá aidentificação do associado,o acesso aos clubes sociaisda instituição e aos benefí-cios resultantes dos convê-nios e parcerias firmadas.Hoje, os convênios existen-tes são: Claro, OdontoSystem, farmácia, segurosde vida e auto. “A idéia éde que haja uma ampliaçãodessas parcerias, trazendoainda mais benefícios aosnossos associados. O pro-pósito da diretoria é que nofuturo próximo as carteirasrelativas aos convênios fir-mados pela instituição se-jam substituídas pela car-teira da Asfeb”, informaDomenico Fioravanti.

InformáticaDentro do trabalho de profissionalização e modernização

da área de informática da Associação, a Asfeb adquiriu recente-mente a licença de uso do mais novo sistema operacional daMicrosoft – o Windows Vista - que garantem recursos maisaprimorados, dando maior segurança ao fluxo de informaçõesdentro da organização. A instituição comprou também a licen-ça de um novo banco de dados – o SQL -, com maior confiabi-lidade no armazenamento de informações. Antes, a instituiçãotrabalhava com Paradox, um sistema livre, adequado para umaorganização de pequeno porte. Ainda na área de informática,com a entrada no ar do novo site, o associado passa a ter oacesso on-line, em ambiente restrito, a informações como de-monstrativos de uso, de débito e de Imposto de Renda.

A diretoria da Asfeb vem trabalhando em melhorias contínuas naorganização que garantam aos associados uma prestação cada vez melhordos serviços, tanto na área de saúde, como nas áreas social e de benefícios.O equilíbrio e a solidez da Asfeb podem ser avaliadas por uma série deiniciativas, como a redução da última cota e de outras descritas a seguir:

Fundo de Reserva e FECO presidente da Asfeb, Celudes Freitas, informa que, com o objetivo de consolidar a criação

do Fundo de Estabilização de Cota, definido em Assembléia Geral, pelos associados, a diretoriaabriu uma conta exclusiva para o FEC, que hoje já contabiliza um total de R$ 402.660,12 emdepósitos. Por outro lado, o Fundo de Reserva já conta com um saldo que totaliza R$ 3.744.008,24,totalizando mais de R$ 4 milhões de reservas. Além disso, vêm sendo depositadas mensalmenteas parcelas referentes à quitação do empréstimo de R$ 500 mil, relativo ao saque realizado juntoao Fundo de Reserva, autorizado em Assembléia Geral.

Hospital Português e Itaigara MemorialApós a conclusão nas negociações da tabela de serviços

com o Hospital Português, a diretoria restabeleceu a relaçãode credenciamento da unidade no que diz respeito aos pro-cedimentos eletivos, desde que previamente autorizados.Com relação ao pronto atendimento (urgência e emergên-cia), continuam suspensos. De acordo com o vice-presidenteda Asfeb, Luís Henrique Brandão, os beneficiários que resi-dem na região contam com os serviços do Hospital Espa-nhol. Já os serviços disponibilizados pelo Itaigara MemorialDay Hospital foram retomados, após o estabelecimento deacordo de preços e normas.

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ASFEB NOTÍCIAS

O Campeonato de Fute-bol da Asfeb e Sindsefaz2007 já está a pleno vapor,com previsão de término emnovembro próximo e os jogosacontecendo sempre nos finsde semana. No total, 14 equi-pes divididas em duas cate-gorias participam do campe-onato. Como no ano passa-do, a disputa é grande, massempre dentro do espírito es-portivo. Um exemplo disso,foi o Torneio Início, realizadono início de maio, quando sesagraram campões os times

Aprovada prestação de contas de 2006

Um campeonato de integração

Realizada no início demaio, na Universidade Cor-porativa da Sefaz, a Assem-bléia Geral aprovou por una-nimidade a prestação de con-tas da Asfeb relativa ao exer-cício de 2006. Por dois anosconsecutivos, depois do pa-recer da auditoria externa edo Conselho Fiscal, a direto-ria apresenta aos associadosos números relativos a todasas ações implementadas noexercício anterior. A idéia, se-gundo o presidente da Asfeb,Cleudes Freitas, é que esta prá-

AGE, composta por integran-tes da Auditoria Geral do Es-tado, e a convidada Assemp(Associação dos Servidoresdo Ministério Público), cujosjogadores são membros daprópria associação. Para o pre-sidente do Conselho Delibera-tivo, Juvêncio Ruy Cardoso Ne-ves, o Campeonato de Futebolda Asfeb é uma oportunidadeimportante de integração e delazer para o grupo fisco.

Já o diretor do Sindse-faz, Jorge Claudemiro, vê nocampeonato “um ambiente

IGF (à direita), na categoriaSênior, e Vira Copos (à es-querda), na categoria Máster.Os troféus entregues aos capi-tães das equipes vencedorashomenagearam dois integran-tes do fisco baiano, Ademar IvoLeão e José Aurélio Teixeira, fa-lecidos recentemente.

Segundo o diretor so-cial, de cultura e esportes daAsfeb, Eraldo Santana, em2007, a grande novidade éapresentada na categoriaMáster que passa a contarcom duas novas equipes: a

tica se torne uma rotina da ins-tituição. “Estamos gerindo umbem coletivo e é nossa obriga-ção a prestação de contas, ele-mento básico de uma gestãotransparente”, afirma.

A mesa coordenadorada Assembléia contou com aparticipação do presidentedo Conselho Fiscal, AntônioCarlos Batista Neves, do vice-presidente da Asfeb, LuísHenrique Brandão, e do pre-sidente do Conselho Delibe-rativo, Juvêncio Ruy CardosoNeves. Estiveram presentes

vários associados, além daconselheira fiscal da institui-ção, Honorina Cerqueira, osdiretores da Asfeb Domeni-co Fioravanti (Administrativo

e Financeiro), Wadja Barbosa(Secretária Executiva), JorgeGonzaga (Jurídico) e EraldoSantana (Social, de Cultura eEsportes).

de total integração, sem di-vergências de qualquer or-dem”. Destaque da equipeBoa Idéia, Ilan Nogueira, jogano campeonato há quase dezanos: “Joguei por seis anoscomo dependentes de meuspais, que são fiscais de tribu-tos. Foi este clima positivo deintegração que me estimuloua querer entrar no fisco. Es-pero que todos nós busque-mos transferir para o ambi-ente de trabalho o clima po-sitivo que vivemos no clubeda Asfeb”, afirma.

Cleudes, Luís Henrique, Antônio Carlos e Juvêncio Ruy

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Asfeb 66666 Junho/2007Asfeb 66666 Junho/2007

A maior festa do grupo fisco baianoA tradição foi confirmada mais uma

vez. O Forró da Asfeb deste ano mos-trou porque a festa é maior confrater-nização do grupo fisco baiano. Mais de2 mil associados, familiares e amigos,marcaram presença na casa de showsEspetáculo, na antiga sede do Bahia, naBoca do Rio. A integração e a alegriatípica da nossa principal festividade re-gional foram a marca da festa, que con-tou com o som das bandas Estakazero,Targino Gondim e Renato Fechine. OForró da Asfeb contou com o apoio doSindsefaz, Cooperfisco, Odonto Systeme Insinuante.

Presente à festa, o secretário da Fa-zenda, Carlos Martins ressaltou a im-

portância do grupo fisco manter no seudia-a-dia o espírito de confraternizaçãoe encontro. “Quero que este seja umamarca da minha gestão. E é essa lógicaque tentarei imprimir: a de ter acima detudo a valorização do humano e, paraisso, um ambiente integrador”, disse.Para a secretária-executiva da Asfeb,Wadja Barboza, em meio à atmosferada maior festa típica do Nordeste, “oscolegas, que não se vêem no cotidianodo trabalho, têm a oportunidade de sereencontrar em um ambiente de alegriae confraternização”, avaliou.

Para o presidente do Conselho De-liberativo da instituição, Juvêncio Ruy Car-doso Neves, o Forró da Asfeb é um dos

grandes momentos de confraternizaçãodo fisco. “Conseguimos socializar o nos-so encontro para que contemos com aparticipação de todos os segmentos quecompõem a Fazenda estadual. Até mes-mo quem não é do grupo fisco partici-pa”, observou. Já para o presidente doConselho Fiscal, Antônio Carlos BatistaNeves, a Asfeb é um ponto de convergên-cia, onde se une todo o grupo fisco.“Nesse sentido, sua maior festa só pode-ria mesmo ser um momento de festejar-mos a união e integração do grupo”, con-cluiu. O Forró da Asfeb contou com aparticipação também dos membros daAssociação dos Gestores Governamentaisdo Estado da Bahia.

FORRÓ DA ASFEB

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Asfeb 88888 Junho/2007

CONGRESSO DA FEBRAFITE

Autonomia do fisco estadual,reforma tributária, previdência social esustentabilidade dos regimes próprios etributos verdes foram alguns dos temasdebatidos durante o VI CongressoNacional da Febrafite, que reuniu em Sal-vador, no período de 4 a 7 de junho, fiscaisde tributos estaduais de todo o país.Participaram do encontro autoridadespolíticas como os senadores Paulo Paim(PT-RS), o ex-governador do Rio Grandedo Sul e ex-deputado federal, GermanoRigotto (PMDB), e o deputado federal JoãoEduardo Dado (PDT-SP), representando oCongresso Nacional, Rogério Macanhão,

presidente da Fenafisco, além deespecialistas nacionais e internacionais. Oevento foi realizado pela Febrafite, comapoio financeiro da Bahiatursa e apoiooperacional da Asfeb.

Presente à abertura do evento, osecretário da Fazenda do Estado da Bahia,Carlos Martins, ressaltou a excelênciatécnica dos fiscais de tributos baianos edestacou a importância de encontrossemelhantes para a atualização econgraçamento da categoria. “A união éfundamental, em especial para a qualidadeno ambiente de trabalho”, observou. Já opresidente da Febrafite, Roberto Kupski,

Bahia sedia maior encontro n

Depois da delegação Bahia, as maiores delegações do VI Congresso Nacional foram a do estado do Ceará (à esquerda) e

O encontro contou com a presença de representantes de todos os estados

O encontro foi aberto por Cleudes

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Junho/2007 99999 Asfeb

nacional dos fiscos estaduaisGermano Rigotto e Roberto Kupski

defendem reforma tributáriaInstituição que representa cerca de

30 mil fiscais de tributos estaduais detodo o país, a Febrafite apresentou du-rante o encontro de Salvador suaproposta de reforma tributária, que seráencaminhada ao Conselho Nacional deDesenvolvimento Econômico e Social,pelo ex-governador do Rio Grande doSul, Germano Rigotto. Segundo opresidente da Federação, RobertoKupski, a proposta preserva o PactoFederativo, simplifica o SistemaTributário Nacional e valoriza asadministrações tributárias, beneficiandotodo o Fisco Estadual Brasileiro.

Pelo documento, haver ia aextinção de impostos como ISS, IPI,Cofins, PIS, Pasep, a ContribuiçãoSocial do Salário-educação. Alémdisso, o ICMS teria seu campo deatuação a largado, passando acongregar a totalidade das prestaçõesde serviços. Kupski afirma ainda quea proposta da Febrafite prevê tambémuma redivisão do bolo tributário, hojeexcess ivamente concentrado naUnião, que fica com 80% dos tributosarrecadados, enquanto 25% sãorepassados para os estados e 5% paraos munic íp ios. “O que estamospropondo é que a União tenha direitoa 55%, 27,5% fique com os estadose 17,5 se jam dest inados aosmunicípios. Isso significa que osprefeitos deixariam de andar por aícom um pires na mão”, observou.

Para Germano Rigotto, o ex-governador e ex-deputado federal, que

presidiu a Comissão Especial deReforma Tributária no Governo FHC, éimportante que haja vontade políticade se fazer a reforma que o país precisa.“O Governo Lula tem se mostradointeressado em promover uma nova eefetiva reforma. Tem ambiente políticopara isso – economia saudável, maioriano Congresso e respaldo dasociedade”, disse.

Entre as razões que levaram àaprovação de uma reforma tímida nopassado estão, no seu entender, o fatodo governo federal não querer promoveruma nova redistribuição do bolo detributos e os interesses dos grandesgrupos econômicos que vêm ganhandocom o atual quadro tributário. Eledefende a substituição de um ISS, IPI,Cofins, PIS e Pasep por um IVA federal. Ea troca dos ICMS por um IVA estadual,com legislação única que evitaria a“guerra fiscal” entre os estados.

observou que a presença do secretárioestadual poderia ser entendida como umahomenagem a todo o fisco estadualnacional e reafirmou a importância da uniãoda categoria em torno de interessescomuns. Na ocasião, aproveitou paraenfatizar a importância dos estados terema responsabilidade de manter um regimepróprio de previdência para seus servidores.

Em seu discurso de boas-vindas aosparticipantes, o presidente da Asfeb,Cleudes Freitas, agradeceu à diretoria daFebrafite a confiança depositada naAsfeb, necessária para tornar a Bahia sededo VI Congresso Nacional. Lembrouainda dos colegas que não estavampresentes, certamente por não terempodido se desvencilhar de suas tarefas ese encontrarem trabalhando nos seusplantões nos postos fiscais.

Cleudes ressaltou também aimportância do fisco estadual alcançar umnúmero maior de seus representantes nasinstâncias legislativas e executivas em todasas esferas da Federação. “Na realidade, a nossaexpectativa é que tenhamos, no futuropróximo, uma interlocução mais direta comos poderes Executivo e Legislativo, cruciais natomada de decisões e no exame e aprovaçãode leis que dizem respeito diretamente a todosnós como cidadãos, como servidorespúblicos ou ainda, mais especificamente,como fiscais de tributos”, disse.

Kupski entrega a Rigottoproposta de reforma tributária

a do Distrito Federal (acima)

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Asfeb 1 01 01 01 01 0 Junho/2007

Previdência Social e regimes próprios

A crise na Previdência Social é re-sultado de uma manipulação estatísti-ca. A afirmação foi feita durante o Con-gresso da Febrafite pela professora epesquisadora da Universidade Federaldo Rio de Janeiro, Denise Gentil. Naocasião, ela apresentou dados voltadosa desmistificar a crise da Previdência,supostamente resultante de falênciahistórica – composta por envelhecimen-to da população, baixa taxa de natal-idade, elevação do salário mínimo eaposentadoria precoce, dentre outrosfatores.

Para a pesquisadora, trata-se deum modo de manipulação em prol deinteresses econômicos que nada têm aver com seguridade social. Denise Gen-til afirmou que a discrepância princi-pal está na forma de calcular o finan-ciamento da Previdência. “A maneiracorreta de cálculo envolveria receitasque não são consideradas, e que, cal-culadas, chegariam a um saldo positi-vo de R$ 8,2 bilhões”, disse.

Gentil mostrou como este saldoacaba sendo apropriado pela política

econômica de manutenção de su-perávits primários, adotada pelas cor-rentes ortodoxas de gestão que ocu-pam o Banco Centra l . “Todos osgrandes proprietários de títulos públi-cos do governo acabam sendo os ben-eficiários diretos desse déficit artificial,favorecidos pela política econômica”,avaliou.

Já o presidente do Fórum Nacio-nal Permanente das Carreiras Típicasde Estado e vice-presidente da Asso-ciação dos Magistrados Brasileiros,desembargador paulista Aymoré deMello, acredita que os regimes previ-denciários próprios só serão auto-sus-tentáveis a partir do momento em queos marcos normativos constitucionaise intraconstitucionais forem cumpridospelos governantes dos entes federati-vos que instituírem regimes próprios.

“Vamos imaginar 33% de contri-buição previdenciária sobre o valor to-tal da folha mensal de pagamento decada ente multiplicado por 35 anos decontribuição – tempo mínimo exigidopara aposentador ia dos homens.

Contando com as variáveis que incidemsobre essa equação autorial, o aportede recursos dessa massa funcionalmensal pelo ente federativo para umfundo público estatal será mais do quesuficiente para sustentar qualquer re-gime das carreiras típicas do Estado”,observou de Mello.

Num tom mais eloqüente, eleavaliou que o “x” da questão está nodiscurso do que ele chama de “mídiade aluguel”, que defende a ambiçãodo capital financeiro nacional e inter-nacional de abocanhar aquilo que é omaior patrimônio funcional do servi-dor público – a sua previdência. “Oobjetivo da disputa representa 33% dototal da contribuição sob a folha depagamento. É uma massa financeiradescomunal que o setor privado querver disponível para ele. Em outras pa-lavras, a teoria que faz a apologia dodéficit dos regimes próprios quer aprivatização da previdência do setorpúblico para tirar da administração doEstado uma competência e responsabil-idade que lhe cabe”, concluiu.

CONGRESSO DA FEBRAFITE

Aymoré defende regimes própriosDenise Gentil: dados desmistificam a crise da Previdência Social

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Junho/2007 1 11 11 11 11 1 Asfeb

Para a sociedade alcançar o desen-volvimento sustentável e inclusivo é fun-damental que sejam valorizadas as carrei-ras de Estado que garantem as políticas delongo prazo. A avaliação é do presidentedo Instituto Brasileiro de Direito Adminis-trativo, Juarez Freitas, que durante o Con-gresso enfatizou a importância de garantirautonomia e independência para as cha-madas carreiras públicas estáveis: fisco, pro-motores públicos, magistratura e diploma-cia. “São carreiras que devem serpronunciadamente mais de Estado do quede governo. E é evidente que o fisco deveser equiparado a essas outras carreiras deEstado na sua autonomia”, disse.

No seu entender, o fisco brasileirotem que ter autonomia orçamentária,administrativa e funcional, como tem o

Especialista pede autonomia para o fiscoCONGRESSO DA FEBRAFITE

Ministério Público, o Judiciário e a De-fensoria Pública. “As carreiras do fiscosão as que garantem o ingresso de re-cursos nos cofres públicos, viabilizandoassim os investimentos necessários paraque o Estado atenda as demandas so-cioeconômicas da sociedade. O investi-dor sério quer, por exemplo, regras insti-tucionais estáveis no longo prazo. Equem pode assegurar isso são as carrei-ras estáveis, já que os governantes pas-sam”, observou.

Juarez Freitas lançou, durante oevento, o seu livro “Carreiras de Estado– Administração Tributária”, editado pelaFebrafite. Nele, estão propostas 21 ini-ciativas voltadas à valorização do fisco,dentre as quais podem ser destacadas avisão integrada do fisco brasileiro em

todos os entes federativos, a inde-pendência funcional, a autonomia ad-ministrativa e orçamentária, implantaçãoda escolha do principal condutor dos fis-cos mediante lista tríplice etc.

Jurista sugere criação de “Imposto Verde”Uma das maiores especialistas

brasileiras em Direito Ambiental, Cris-tiane Derani defendeu durante o Con-gresso da Febrafite que todos os esta-dos brasi leiros, a exemplo de SãoPaulo, Paraná e Acre, criem mecanis-mos fiscais e tributários voltados a es-timular as empresas a adotarem medi-das de proteção ao meio ambiente. “Épreciso que o Estado assuma para si aresponsabilidade de ser um indutor dodesenvolvimento sustentável”, disse.

Entre os benefícios do que ela cha-ma de “Imposto Verde” para as empre-sas estão a redução da carga tributáriae o incentivo à adoção de tecnologiaslimpas. Para Derani, o crescimentoeconômico precisa ser avaliado critica-mente, uma vez que não se pode deixarde observar especialmente os efeitosambientais do crescimento como medi-da para o aumento do bem-estar.

Juarez: livro defende sua proposta

Derani: redução de tributos paraquem preserva o meio ambiente

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ENTREVISTA JOÃO EDUARDO DADO

Asfeb 1 21 21 21 21 2 Junho/2007

Qual a importância do fisco estadual terseus representantes nas diversas esferasdos poderes legislativos e executivos?JED – Nas últimas décadas, o país tem observadoo trabalho cada vez mais intenso do poder eco-nômico e do capital no sentido de fragilizar ascarreiras exclusivas do Estado e seus agentes. Edentre elas, notabiliza-se o esforço em fragilizaro fisco, quer seja da União, dos estados e dosmunicípios. Na Constituição de 1988, observa-mos uma estratégia específica de negar aos inte-grantes do fisco a paridade que era conferida aoutros servidores. Felizmente, em razão de umaampla mobilização, foi possível evitar que issoacontecesse. Agora, a partir do ano passado,tivemos, no Congresso Nacional, a discussão daEmenda nº 3 que também subtrai do fisco a suacompetência e a sua autoridade administrativade promover as autuações, remetendo para oJudiciário uma decisão que é competência específi-ca do fisco e está vinculado ao poder de polícia doExecutivo. Essa Emenda nº 3 foi vetada pelo presi-dente Lula e está de retorno ao Congresso para serapreciado o veto. Este é um dos exemplos da im-portância do fisco ter integrantes da carreira parapromover a defesa técnica, com consciência políti-ca, da relevância da categoria para a própria exis-tência do Estado.

Como o sr. avalia esta importância?JED - Dentre todas as carreiras, aquela que possi-bilita o ingresso dos recursos e que promove aobrigatoriedade do cumprimento da lei é exata-mente o fisco. Por isso, fazemos o apelo para quehaja um trabalho coordenado e organizado delevarmos mais integrantes do fisco a serem eleitos.Isso se faz através de uma decisão agora, umaescolha preliminar de nomes e um início já de umtrabalho por esses escolhidos no campo político,não só de filiação a um partido, mas também deestabelecermos uma rede humana, de tal manei-ra que tivéssemos em cada cidade de cada estadoum colega que se dispusesse a fazer um trabalhono campo político partidário. Este colega estariatrabalhando por um ou dois nomes em cada umdos estados, de tal modo que, daqui a três anos,quando teremos as eleições, ao invés de termosum único representante no Congresso Nacional,tenhamos cinco ou sete representantes. E, comisso, através dessa bancada do fisco, tenhamos aforça política para defender os anseios e os inte-resses do grupo no Brasil todo.

Pela participação política do fisco

Único representante dos fiscosestaduais no Congresso Nacional,o deputado federal João EduardoDado defende a união dos fiscaisde tributos em torno de nomes

que efetivamente possamdefender os seus direitos junto

aos poderes Executivo eLegislativo. Em entrevista

exclusiva, ele fala aos associadosda Asfeb, entre outros assuntos,sobre participação política do

fisco, autonomia administrativae orçamentária

Neste caso, há uma questão prática: comoequacionar eventuais diferenças internaspara que o fisco chegue a um nome ounomes de consenso, que efetivamenteunam o grupo. Como isso pode ser feito?JED – Uma das formas é que temos eleições emdiversos níveis: municipal, estadual e federal. Ofundamental não é a pessoa se dispor a sercandidato; é a maioria da categoria estar interes-sada em apoiar aquela pessoa; o que é muitodiferente da vontade pessoal. Acredito que essaexperiência não é simples. Pode ao longo dotempo ter alguns percalços, mas acho que elavaloriza o processo de escolha e poderá serexitosa. De toda sorte, acho que o pior é nãofazermos nada, porque assim não teremos quemnos defenda e avalie os assuntos eminentemen-te técnicos que muitas vezes são desfiguradosno Congresso e trazem prejuízos para o próprioEstado e a sociedade.

Durante o Congresso da Febrafite, JuarezFreitas defendeu a autonomia adminis-trativa e orçamentária para o fisco, se-melhante ao Judiciário e Ministério Pú-blico. O que o sr. acha dessa idéia?JED – Isso seria importantíssimo. Acontece quedentre as carreiras que exercem funções específi-cas do Estado, aquela que é mais temida é justa-mente o fisco, pela sua competência e sua auto-ridade administrativa em promover as autuaçõese, portanto, reclamar para o Estado os recursostributários. Acredito que seja uma tarefa bastan-te difícil de ser alcançada. Mas o simples fato delutarmos essa luta já significa uma perspectiva dedefendermos outros direitos que possam serusurpados ao logo de um processo político quevenha se consolidar, a exemplo da Emenda nº 3,que estava retirando efetivamente autoridadeadministrativa do fisco e teve a aprovação demais de 2/3 da Câmara e do Senado. Mas, te-mos um cenário desfavorável, o que nos leva aconclusão de que será mais difícil a conquista destaautonomia, do que foi para juízes e promotores,na Constituinte de 1988. Entretanto, sou partidá-rio dessa tese. Mais do que qualquer outra carreira,o fisco - que é essencial ao funcionamento doEstado e essa norma já está contida na Constitui-ção – deveria ter um capítulo específico e deveriagozar de uma autonomia não só funcional, comoadministrativa e financeira, para que pudesse exer-citar plenamente sua função fiscalizatória.

Existem em outros países experiência deautonomia do fisco?JED – Nos Estados Unidos, por exemplo, os agen-tes do fisco federal têm não só o poder de polí-cia como também o de julgar quanto o contribu-inte deveria pagar de tributos, o que é um avan-ço do ponto de vista da competência daqueleagente público. Então, o fiscal de tributos norte-americano pode dar ordem de prisão e prendero contribuinte irregular, tem autoridade admi-nistrativa de fazer a cobrança de tributos e, maisdo que isso, tem a competência de julgar o nívelde tributação que dever ser aplicado ao contri-buinte. Esta característica dá ao agente do fiscodos Estados Unidos um super poder, e é porisso que exercitam tão bem a sua tarefa, de talsorte que lá os índices de sonegação e fraudesão significativamente menores do que no Bra-sil, onde o fisco fragilizado não consegue exerci-tar plenamente suas funções.