jornal nº 104 - novembro de 2006

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PUBLICAÇÃO DA ASSOCIAÇÃO DOS SERVIDORES FISCAIS DO ESTADO DA BAHIA ANO XI - Nº 104 NOVEMBRO 2006 Asfeb Saúde tem novo Regulamento Páginas 6, 7 e 8 Alterações garantem maior solidez e transparência ao plano de saúde.

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Jornal Nº 104 - Novembro de 2006

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Page 1: Jornal Nº 104 - Novembro de 2006

PUBLICAÇÃO DA ASSOCIAÇÃO DOS SERVIDORES FISCAIS DO ESTADO DA BAHIA ANO XI - Nº 104 NOVEMBRO 2006

Asfeb Saúde tem novo Regulamento

Páginas 6, 7 e 8

Alterações garantemmaior solidez e transparênciaao plano de saúde.

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Asfeb 22222 Novembro/2006

EDITORIAL

DIRETORIA EXECUTIVAPresidente

Cleudes Cerqueira de FreitasVice-Presidente

Luís Henrique G. BrandãoSecretária Geral

Wadja de Souza BarbozaDiretor Administrativo e

FinanceiroDomenico Fioravanti

Diretor JurídicoJorge Luiz Santos GonzagaDiretor Social, de Cultura e

EsportesEraldo Bispo de Santana

DIRETORIAS REGIONAISNorte

Jurema Costa BatistaNordeste

Alex Guimarães de AraújoOeste

Manoel Felipe de Carvalho NetoSudeste

Renato Reis Diniz da SilvaCentro-Oeste

Hugo C. Oliveira MeloParaguaçú

Joseilton da SilvaSul

Maria de Jesus Santos Novaes

CONSELHO DELIBERATIVOAmires R. Silvany,

Antonio Fernando R. Almeida,Carlos Alber to M. Pinheiro,

Edson Lima,Giovani A. Silva,

Joaquim Amaral Filho,Juvêncio Ruy C. Neves,

Marcos Carneiro,Sérgio Furquim,

Washington Bahia,Vladimir M. Moreira.

CONSELHO FISCALAntonio Carlos Batista Neves,

Honorina Maria Maia Cerqueira,José Arnaldo Reis Cruz

Redação e EdiçãoFred BurgosEditoração

Yoemi e Ko Ar tes VisuaisFotolito e Impressão

Tiragem4.000 exemplares

Distribuição Dirigida

NO

TAS

Recentemente, o associado deu mais uma demonstração de maturidade ao debater e aprovar, em

Assembléia Geral Extraordinária, o novo Regulamento do Asfeb Saúde. O que vimos foi a comprovação

clara de que o grupo tem consciência da importância de sua participação na consolidação do nosso plano

de saúde, como um dos principais patromônios da categoria.

Na Assembléia, a demonstração de interesse no futuro da nosso plano de saúde não se expressou apenas pelo aspecto

quantitativo, com a presença de um grande número associados, mas principalmente pelo aspecto qualitativo,

evidenciado pelo alto grau de comprometimento que levou a maioria a permanecer por praticamente oito horas

seguidas discutido todos os pontos da proposta da Diretoria e da Comissão de Reforma do Regulamento do Asfeb

Saúde, assim como sugestões apresentadas durante o debate.

Outra dado marcante foi o grau de responsabilidade do grupo, que aprovou mudança no Regulamento do nosso

plano de saúde voltadas a fortalecê-lo e garantir a sua sustentabilidade no longo prazo, dando equilíbrio nas cotas, ao

levar em consideração a capacidade contributiva dos aposentados e a atratividade do plano para as faixas etárias mais

novas. Isso respaldado por um dos princípios basilares do Asfeb Saúde: a solidariedade. Com a entrada de novas vidas,

a expectativa é que haja uma estabilização no valor das cotas. Há em todos a certeza de que construímos, ao longo do

tempo, um plano de saúde diferenciado no mercado, pela sua qualidade, por uma ampla e qualificada rede

credenciada e por seu custo individual. Mantê-lo saudável é um compromisso de todos.

Em reforço a esse propósito, a diretoria criou, recentemente, uma gerência médica, sob a responsabilidade

da dra. Célia Brito, uma profissional de larga experiência no mercado de planos de saúde. Seu objetivo é a

profissionalização das relações técnicas com a rede credenciada, tendo como foco principal a garantia da

qualidade dos serviços e a satisfação dos beneficiários.

Cleudes Freitas, presidente da Asfeb

SALVADOR VAI SEDIAR CONGRESSOINTERNACIONAL DOS FISCOS ESTADUAISSalvador vai sediar, no período de 4 a 7 dejunho de 2007, o VI Congresso Nacional dosFiscos Estaduais e o I Congresso Internacionaldos Fiscos Estaduais. Os encontros, queacontecerão no Bahia Othon Palace, vão trazerà Bahia alguns dos principais especialistasestrangeiros e brasileiros nas áreas fiscal etributária. Entre os temas que serão abordadosdurante os quatro dias dos eventos estãojustiça tributária e a edificação de um sistematributário progressivo, ética e transparência,assim como reforma da Previdência. Oseventos serão promovidos pela Febrafite, como apoio da Asfeb.

CONFRATERNIZAÇÃODOS APOSENTADOSNO PRÓXIMO DIA14 DE DEZEMBROJá está tudo prontopara a confraternizaçãode final de anocom os associadosaposentados. A

expectativa é que a festa seja ainda melhor do que aedição do ano passado (foto), quando prevaleceu oespírito de reencontro de antigos colegas do fiscobaiano. Estão previstas atividades de lazer, música,dança, e acima de tudo muita animação. Maisinformações pelo telefone (71) 2201-2205.

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ASFEB SAÚDE

A diretoria criou recentemente umagerência médica. “Trata-se de um marconovo na instituição, uma guinada em di-reção à profissionalização da relação daAsfeb com a sua rede credenciada, con-siderada uma das mais amplas e qualifi-cadas do mercado. O objetivo é a ampli-ação da qualidade dos serviços oferta-dos aos nossos beneficiários”, afirma opresidente da instituição, Cleudes Frei-tas. A nova gerência tem à frente a médi-ca Célia Britto, dotada de uma experiên-cia de mais de 20 anos na área, com atua-ção junto a grandes planos de saúde e àprópria Unidas – instituição nacional quecongrega os planos de autogestão.

Como foco central da atuação danova gerência está a implementação deações que equacionem as necessidadesdos beneficiários, sem esquecer os limi-tes de recursos da instituição. Nesse sen-tido, a gerência ficará responsável, entreoutras ações, pela negociação de tabelasde serviços médico-hospitalares, avalia-ção de solicitação de materiais e da im-plementação de pacotes de procedimen-tos e liberação de procedimentos e ma-terial de alto custo, como órteses,próteses e materiais especiais.

“A vida não tem preço. Mas as ne-cessidades reais dos beneficiários, den-tro de uma visão humanista e ética, de-vem ser equacionadas da melhor manei-ra possível, sem deixar de levar em consi-deração os aspectos econômicos queviabilizam a própria existência do planode saúde”, observa Célia Britto.

Segundo a gerente médica, o sistemade saúde suplementar brasileiro está emcrise. Somente no período de janeiro de1999 a dezembro de 2005, foram fecha-das mais de 1.230 operadoras de planosde saúde, segundo a ANS - Agência Nacio-nal de Saúde, sendo que as demais exis-tentes passam por momentos difíceis. “Sãovárias as causas da crise: envelhecimento

da carteira de beneficiários, limites no po-der aquisitivo para suportar os ajustes fi-nanceiros necessários à incorporação denovas técnicas, como medicamentos de altocusto e materiais de órtese e prótese usa-dos em cirurgias, dentre outros”, afirma.

“Para que os planos de saúde so-brevivam é fundamental que seja feitoum gerenciamento dos seus recursos deforma multifuncional, eficiente, com oamplo apoio dos beneficiários para utili-zação de serviços de forma racional”, ob-serva. Para ela, a atenção central da ges-tão médica deve recair sobre o comparti-lhado entre a assistência às doenças einvestimento na promoção à saúde e pre-venção em diversos níveis.

Atualmente, Célia Britto está criandouma série de rotinas de processos adminis-trativos e técnicos, de acordo com as dire-trizes das sociedades médicas, voltadas aocredenciamento, internação e exames. Paraexemplificar qual será um dos seus papéisà frente da gerência, ela cita a solicitaçãode um determinado exame fora do proto-colo: “Em um caso de hipertensão arterial,o médico solicita uma tomografia do crâ-nio. Caberá à gerência, através do diálogocom o especialista, o esclarecimento dasrazões da solicitação”, observa.

Um procedimento já definido pelagerência diz respeito à autorização de ma-teriais para cirurgias eletivas e exames dealto custo. “É importante que as solicita-ções sejam encaminhadas à gerência comantecedência mínima de cinco dias úteis,conforme prevê o novo Regulamento.Isso permite ao plano uma maior mar-gem de negociação, podendo comprardireto do fornecedor o material necessá-rio, com redução de custo de até 40%”,informa a gerente, concluindo: “Em sis-temas de autogestão, como o Asfeb Saú-de, é preciso prevalecer o sentimento co-letivo, e nesse contexto, a preocupaçãocom a saúde do plano”.

Gerência médica vai profissionalizar relação com rede credenciada

SAIBA MAIS SOBREDRA. CÉLIA BRITTOFormada em medicina pela

Universidade Federal da Bahia,Célia Britto é especialista em clínica

geral e cardiológica. Há 20 anosvem se dedicando à auditoria

médica, área relativamente nova,que visa atuar como conexão entre

a administração dos planos desaúde, os médicos credenciados e osbeneficiários. Já trabalhou para osplanos de saúde da Cassi (Banco doBrasil), Cape Saúde e Casseb, onde

ainda atua.Durante o período de 1998 a 2004,

foi assessora técnica da Unidas,onde ganhou uma grande

bagagem profissional, ao negociarcom instituições médicas de porte;

além de formatar contratos etabelas. Foi responsável pela

implementação, de formapioneira, da tabela padronizada

de preços de serviços hospitalares,ainda hoje em vigor.

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Asfeb 44444 Novembro/2006

QUALIDADE DE VIDA

mos com a prática de atividades físicas”,observa a média Célia Britto.

Uma alimentação saudável é com-posta por uma dieta variada, que tenhatodos os tipos de alimentos, sem abusose também sem exclusões. Vale lembrarque a Asfeb possui uma nutricionistaque pode orientar os associados na cons-trução de uma dieta personalizada. Já osexercícios físicos devem ser feitos commoderação e iniciados de forma gradu-al. Andar cerca de 30 a 40 minutos trêsvezes por semana faz bem ao corpo e àcabeça, recomendam os especialistas.

Outro caminho seguro em direção àprevenção de doenças, aponta a médica, éo combate ao estresse, além de se evitar oalcoolismo, o tabagismo e a obesidade. Arespeito do check-up, a gerente médica daAsfeb orienta o seguinte: “Se você não temsintomas, não tem histórico familiar de do-enças e tem hábitos de vida saudável, deveprocurar fazer exames que priorizem a me-dição das taxas deglicose, colesterol eoutros bioquí-micos”.

CINCO DICAS PARAPREVENÇÃO DE DOENÇAS

❚ Alimentação equilibrada❚ Atividades físicas regulares❚ Beber moderadamente❚ Redução de estresse❚ Não fumar

Melhor prevenir do que remediar.O velho ditado continua valendo maisdo que nunca, principalmente se o as-sunto é saúde. Um estilo de vida saudá-vel é visto como o caminho mais seguropara garantir a qualidade de vida. Con-ceito amplo, os aspectos do estilo de vidase combinam para influenciar a saúdeindividual em todas as áreas: física, men-tal, espiritual e social.

Um estilo de vida saudável ajuda amanter o corpo em forma e a mente aler-ta. Ajuda a nos proteger de doenças, e aimpedir que aquelas que são crônicaspiorem. Um estilo de vida saudável incluia saúde preventiva, boa nutrição e contro-le do peso, recreação, exercícios regularese evitar substâncias nocivas ao organismo.

Segundo a gerente médica daAsfeb, Célia Britto, muitas pessoas pro-curam os médicos querendo saber o quepodem fazer para ter certeza que possu-em boas atitudes em relação à saúde epara a descoberta de doenças chamadasde “silenciosas”, aquelas que não se ma-nifestam de forma clara.

Na verdade, observa ela, a prevençãoa doenças começa já na infância, através douso de vacinas. “É importante que a carteirade vacinação seja mantida em dia, seguin-do orientação do pediatra. É esse especia-lista quem vai orientar quando devem sertomados as vacinas, inclusive a sua repeti-ção (reforço) e o tempo de cobertura”.

Atitudes voltadas a uma alimentaçãosaudável e a prática regular de exercíciosdevem ser desenvolvidas desde cedo, jáque é na infância e juventude que se inici-am os depósitos de colesterol nas artériase que podem, no futuro, ser responsáveispor doenças cardiovasculares, entre outras.“Mas nunca é tarde para iniciarmos comhábitos alimentares saudáveis e começar-

No caso dos homens com idade su-perior a 40 anos, a visita ao urologista deveser anual. “Através do exame de toque, épossível identificar eventuais alterações napróstata, o que pode prevenir o surgimen-to de câncer assim como o seu tratamentoprecoce. Já as mulheres como idade acimade 30 anos, é importante que seja feitauma vista anual ao ginecologista para arealização de exame voltado à prevençãode câncer ginecológico (citologia), além doexame de mamografia, anual ou a cadadois anos”, recomenda.

A médica da Asfeb observa que exa-mes como ressonância magnética e to-mografia não são utilizados para umaavaliação geral. A prescrição deles de-pende da compreensão do médico dasnecessidades específicas de determina-do paciente. “É importante que as pes-soas tenham consciência que só o médi-co pode determinar o que é preciso fa-zer. Não é incomum a pessoa chegar epedir: Dr., quero fazer todos os examespossíveis! E ficar até aborrecido quandoo médico explica que determinados exa-mes não são necessários”, observa.

Prevenir é o que importa

Atividades físicas regulares previnem doenças e reduzem o estresse

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Novembro/2006 55555 Asfeb

QUALIDADE DE VIDA

O ritmo acelerado da vida moder-na, a sobrecarga de responsabilidades,mudanças bruscas e profundas são ca-racterísticas quase corriqueiras na vidadas pessoas. Mas o desrespeito aos limi-tes individuais de cada pessoa pode le-var ao estresse - um estado de desgasteda “máquina humana”, ocasionado ba-sicamente por uma desproporção pro-longada entre o grau de tensão a que oindivíduo está exposto e sua capacidadede suportá-lo. O descuido pode levar adoenças de várias ordens.

Na avaliação dos profissionais desaúde, as pessoas que têm mais propen-são ao estresse são aquelas que assu-mem responsabilidades bem acima dosseus limites técnicos, físicos, psicológi-cos, financeiros e de tempo. Para algunsespecialistas, o estresse é uma reaçãonormal e necessária ao ser humano, sópassando a ser prejudicial quando semantém de forma inadequada e por pe-ríodos prolongados, provocando umainfinidade de complicações, entre elas oenfraquecimento do sistema de defesa,deixando o corpo vulnerável a todo tipode enfermidade. Assim, o não enfrenta-mento do problema pode levar a doen-ças físicas (como problemas gástricos e

Estresse - um problema a ser equacionadoaté cardíacos) e psicológicas (como ansi-edade e depressão).

O aparecimento do estresse podeestar relacionado a situações reais ouimaginárias e suas principais causas po-dem ser o acúmulo de raiva e sentimen-tos negativos, problemas de relaciona-mento, descontrole diante de situaçõescríticas, preocupação excessiva, falta dedescanso. Existem três fases de evoluçãodo estresse: fase de alerta, quando exis-te reação a uma ação externa; fase deresistência, quando o indivíduo podecontrolar-se naturalmente ou continuarestressado; e fase de exaustão, quandopersistindo a situação de estresse, pos-sivelmente surgirá uma série de doençascrônicas, como hipertensão, úlceras, al-terações no sono etc.

O estresse aparece na vida da pes-soa, na maioria das vezes, de forma gra-dativa. Entre os seus principais sintomasestão nervosismo e irritação fácil, dor decabeça, nos músculos do pescoço e om-bro, alterações de sono, fadiga, palpita-ções, indisposição gástrica, ansiedade,angústia ou até depressão. Muitos pro-curam ignorar o que vêm sentindo e estanegação faz com que o desconforto e ainquietação cresçam. A maioria das pes-

soas não nega este estado de tensão oude desconforto, mas o cotidiano muitocorrido, cheio de responsabilidadesinadiáveis, são fatores que os fazem dei-xar em segundo plano esses sintomasde alerta e o cuidado consigo mesmo.

Procurar evitar o estresse parece,cada vez mais, uma recomendação utó-pica. Mas se isso não for possível, dizemos especialistas, interrompa a sua se-qüência. Apesar do seu combate não serfácil, existem algumas medidas que alivi-am e podem ajudar muito. O reconheci-mento do problema é o primeiro passo paraa cura. A partir de então, programe o quefazer. O importante é tentar mudar. Em pri-meiro lugar, para tratar com o estresse nãoacredite em panacéias ou soluções mira-bolantes. Os especialistas recomendam quea pessoa sob estresse trace para si umaespécie de “plano de vôo”, no qual as exi-gências do ambiente sejam compatíveiscom estrutura interna da pessoa.

A recomendação mais freqüentedos especialistas em combate ao estresseé fazer exercícios físicos ou praticar es-portes regularmente. Isso porque abaixaa pressão e alivia as tensões causadaspelo stress. Outra dica dada pelos pro-fissionais de saúde é arrumar um hobbyou um passatempo, o que ajuda a desvi-ar a sua atenção e aliviar o estresse. Pro-cure conversar mais com as outras pes-soas, melhorando o seu relacionamen-to. Isto não vai curar, mas alivia as ten-sões. Tirar férias e estabelecer uma agen-da rígida para o lazer são dois pré-requi-sitos indispensáveis na cura do estresse.

DICAS PARA REDUZIR O ESTRESSE

❚ Alimentação saudável e em períodos regulares;❚ Evitar fumo, café e bebidas alcoólicas;❚ Atividade física regular;❚ Programe e tire férias anuais;❚ Crie atividades de lazer;❚ Delegue atividades e trabalhe em grupo;❚ Seja mais compreensivo e menos exigente;❚ Reavalie suas atividades e modo de pensar;❚ Realize uma atividade por vez.O ritmo das grandes cidades é uma das principais fontes de estresse

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PLANO DE SAÚDE

A definição clara dos níveis de co-bertura assistencial e adicional, amplia-ção dos limites de adesão, alteração nosprazos de carência, redução nos percen-tuais de co-participação e redistribuiçãode cotas são algumas das novidadesapresentadas pelo novo Regulamento doAsfeb Saúde. O documento foi aprova-do pelos associados em Assembléia Ge-ral Extraordinária, realizada no dia 8 denovembro, em Salvador. Na ocasião, aAssembléia aprovou ainda a nova cota,no valor de R$ 215.

Na avaliação do presidente daAsfeb, Cleudes Freitas, a participaçãoativa dos associados no seminário dedebate da proposta de reforma e naAssembléia dá uma demonstração cla-ra da maturidade do grupo fisco baia-no. “A maioria dos presentes à Assem-bléia permaneceu das 8h30 até às18h, em um debate democrático defundamental importância para o cres-cimento de nossa instituição. Outramarca deixada pelo grupo foi a res-ponsabilidade com a qual tratou os as-pectos mais relevantes, que dizem res-peito à sustentabilidade do nosso pla-no”, observou.

Para o vice-presidente da Asfeb egestor do plano de Saúde, Luís Henri-que Brandão, o saldo geral da reforma eda Assembléia é que o grupo fisco saifortalecido, ao cuidar do plano como umpatrimônio coletivo, cuja existência é res-ponsabilidade de todos. “Sabemos quea assistência à saúde deve priorizar a vidae, portanto, a qualidade dos serviços.Por outro lado, essa assistência implicaem custos a serem administrados. E osassociados deram uma demonstração dematuridade ao aprovar uma redistribui-ção das cotas que garante uma maioreqüidade na distribuição de responsa-bilidades”, disse.

Responsável pela coordenação dostrabalhos de reestruturação do novodocumento que rege o Asfeb Saúde, o

presidente da Comissão de Reformado Regulamento, Antônio Carlos Ba-tista Neves, afirma que a diretriz cen-tral da proposta de reforma foi a ade-quação do Regulamento à realidadeatual. Com a reforma, o documentopassou a contar cum uma estruturamais didática. No total, são 10 capítu-los onde estão observados aspectosrelativos à denominação e objetivo,gestão, beneficiários, coberturas assis-tenciais, serviços não cobertos, carên-cias, forma de utilização dos serviços,rede credenciada, plano de custeio edisposições gerais e transitórias.

O novo Regulamento passa a tera vigência a partir de janeiro de 2007.Por outro lado, já está em vigência onovo modelo de redistribuição de co-tas e o novo valor da cota para o pe-ríodo de novembro deste ano a abrilde 2007. A Assembléia aprovou tam-bém a criação do Fundo de Estabiliza-ção da Cota, já previsto no EstatutoSocial da instituição.

TAXA DE INSCRIÇÃO E MENSALIDADE ASFEB SAÚDE

Cleudes Freitas: vitória do grupo fisco

PERÍODO: DE 01/11/2006 A 30/04/2007

FAIXA ETÁRIA % COTA INSCRIÇÃO MENSALIDADE

00 - 18 ANOS 0,60 R$ 12,90 R$ 129,00

19 - 23 ANOS 0,80 R$ 17,20 R$ 172,00

24 - 28 ANOS 0,90 R$ 19,35 R$ 193,50

29 - 33 ANOS 1,00 R$ 21,50 R$ 215,00

34 - 38 ANOS 1,20 R$ 25,80 R$ 258,00

39 - 43 ANOS 1,40 R$ 60,20 R$ 301,00

44 - 48 ANOS 1,60 R$ 68,80 R$ 344,00

49 - 53 ANOS 1,90 R$ 81,70 R$ 408,50

54 - 58 ANOS 2,10 R$ 135,45 R$ 451,50

59 ANOS em diante 3,20 R$ 206,40 R$ 688,00

VALOR 01 COTA = R$ 215,00

Assembléia Geral aprova novo

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Regulamento do Asfeb Saúde

A Assembléia foi marcada pelo debate democrático e contou com uma grande participação dos associados da capital e interior

CONHEÇA AS PRINCIPAIS ALTERAÇÕES APROVADAS PELA ASSEMBLÉIA

ADESÃO – Tendo como foco a oxigenação doplano de saúde, ou seja, torná-lo mais atrativopara o ingresso de novas vidas, foi aprovada aampliação da faixa etária limite de 40 para 48anos para adesão ao Asfeb Saúde. Passa a serpermitido também o ingresso de parentes nacondição de beneficiários agregados, sendoque a cobrança de mensalidade poderá serfeita em separado do titular. Para ex-benefi-ciários que retornarem ao plano, ficou deci-dido que estarão isentos de carências, até31 de dezembro deste ano, desde que este-jam em plano similar.

REDISTRIBUIÇÃO DE COTAS – Foi aprovadoum novo modelo de redistribuição de cotas,com acréscimo percentual nas três últimasfaixas etárias. Com essa redistribuição, aAssembléia aprovou ainda a cota de R$ 215,para vigência no período de novembro de2006 a abril de 2007. Pelo método de cál-culo das cotas definido no Estatuto Socialda instituição – que toma como base as des-

pesas dos últimos seis meses anteriores – ovalor da cota seria de R$ 223,85.

COBERTURA – Em consonância com as exigênciasda ANS – Agência Nacional de Saúde, o novoRegulamento traz a definição clara dos níveis decobertura assistenciais e adicionais. Até entãonão havia a clareza quanto às coberturas que oAsfeb Saúde garantia.

CO-PARTICIPAÇÃO – Foi ampliado o limite deisenção de consultas, de duas para quatro,por ano, sendo cobrada a co-participação apartir da quinta consulta. No caso de exames,o limite foi ampliado de quatro para oito, coma cobrança a partir do nono exame. Foi apro-vada ainda a redução dos percentuais de co-participação de consultas e exames básicos de30% para 20%. Nos demais procedimentos, aco-participação foi mantida em 30%. Ficoudefinido também como limite máximo de co-participação por procedimento o valor de umacota de contribuição. Os valores de co-partici-

pação serão cobrados no mês subseqüenteao do pagamento do valor ao prestador doserviço.

CARÊNCIAS – Foi aprovada redução no prazopara realização de consultas, exames e proce-dimentos básicos de 60 para 30 dias. As de-mais carências foram mantidas.

REEMBOLSO – Ficou estabelecido o prazo má-ximo de 60 dias, contado a partir da data doatendimento, para solicitação de reembolso.

AUTORIZAÇÕES DE PROCEDIMENTOS – Nocaso de cirurgias eletivas, ficou definido o pra-zo de cinco dias úteis para solicitação de auto-rização. Para os demais procedimentos que ne-cessitem de autorização, o prazo é de 48 horas.

EMPREGADOS DA ASFEB – Ficaram regula-mentadas as condições de participação dosempregados da instituição no plano de saú-de, assim como a contrapartida do empre-gador (Asfeb).

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NOVO REGULAMENTO

Veja o que eles pensam sobre a reforma

Otacílio Bahiense, auditor fiscal (Infaz Itabuna)“Acho que poderíamos ter avançado mais em relaçãoàs alterações propostas. Só que a complexidade dotema não possibilitou um debate mais detalhado.Contudo, o resultado geral da Assembléia, diante doquadro no qual se encontra o plano, pode serconsiderado como uma grande vitória da categoria. Edeve ser encarado como o início de mais adequaçõesdo nosso plano à realidade atual, possibilitando que oAsfeb Saúde, - um plano de excelente qualidade ecom valores abaixo do mercado - garanta a sua integralsustentabilidade”.

Basílio Cardoso Ribeiro, auditor fiscal aposentado“A diretoria da Asfeb está agindo com responsabilidade e correção, apresentando o quadro atual do nosso plano ealternativas voltadas a garantir a sua sustentabilidade e, consequentemente, o atendimento a todos os beneficiários, emespecial aos aposentados, uma classe já sacrificada. Acho que, em geral, a reforma do Regulamento do Asfeb Saúde ésatisfatória e não compromete a viabilidade de pagamento das cotas. A proposta aprovada pela Assembléia foi a melhoralternativa, na medida em que penaliza menos os mais velhos”.

Joaquim Amaral, agente de tributos e membrodo Conselho Deliberativo da Asfeb“A reforma era necessária. E a Assembléia deu umademonstração de maturidade ao cuidar do planocomo um patrimônio de todos, assumindo asresponsabilidades que as condições financeirasexigiam. Ou seja, reconhecemos que a saúde tem umcusto e que esse custo tem que ser arcado por todos.Como não temos receitas extras (convênios eparticipação do Estado), temos que assumir o custo donosso seguro saúde. Esse entendimento a Assembléiaassimilou com os seus bônus e ônus”.

Ruth Penalva, auditora fiscal aposentada“Já passamos por diversas dificuldades e sempreencontramos saídas. O Fundo de Reserva é para essesmomentos. Alguém vai deixar de socorrer seu filho paranão mexer com o Fundo de Reserva? No geral, a reformanão agradou. Pela proposta de novo rateio das cotas, oaposentado continua sendo penalizado. No que dizrespeito à co-participação, não acho certa a cobrança depercentuais em determinados exames, como a tomografiacomputadorizada e outros procedimentos especiais.Ninguém adoece porque quer”.

Maria da Conceição Maciel Paolilo,auditora fiscal (Infaz Indústria)“Acho que a Assembléia foi válida. Houve umdebate franco de idéias. Mas continuo muitopreocupada com a saúde financeira do Asfeb Saúde.Acho que as mudanças propostas e aprovadas sãonecessárias para viabilizar o nosso plano – umprivilégio da categoria. O problema do plano é que amaioria dos beneficiários está hoje com idadeavançada e os custos dos serviços médico-hospitalares são altos. Mas tenho fé que vamosconseguir manter o plano dentro do seureconhecido padrão de excelência”.

Ademar Simões, auditor fiscal (Infaz Alagoinhas)“O resultado geral da Assembléia foi muito bom paratodos nós. É evidente que foi um debate acalorado.Mas todos compreenderam a necessidade dereestruturação das cotas para que pudéssemos darsustentabilidade financeira ao Asfeb Saúde. Houveuma compreensão das dificuldades decorrentes devários eventos de alto custo que oneraram o plano nosúltimos meses. Mesmo assim, o nosso Asfeb Saúdeainda é um plano de um custo razoável, quandocomparado com os demais existentes no mercado, epossui um nível de cobertura superior aos demais”.

Elisabeth Oliveira, auditora fiscale ex-presidente da Asfeb“Mais uma vez a Asfeb saiu vitoriosa, porque pôdeexercitar a democracia. A participação de todos éfundamental para a sobrevivência do Asfeb Saúde. Fuipresidente da instituição e passamos por váriasdificuldades semelhantes às atuais e conseguimos superá-las com a participação de toda a categoria. Quanto àparticipação financeira dos beneficiados, ela foi alteradapara uma forma mais justa, contemplando umaparticipação maior para aqueles que mais utilizam o plano”.

Jadson Aragão Resende, auditor fiscal aposentado“Acho que o resultado geral da reforma do Regulamentoé satisfatório, inclusive porque foram atendidas as nossasreivindicações. É importante considerar que o ativo hojetem rendimentos que representam o dobro dos ganhosdos aposentados. A reforma, em geral, foi satisfatória.Precisamos muito do Asfeb Saúde. É um dos melhoresplanos de saúde do mercado. Agora, é preciso terconsciência que o aposentado está sobrecarregado.Temos, por nossa vez, consciência que o plano precisa sermantido. Mas é preciso encontramos outras alternativaspara a sua sustentabilidade”.

Alex Guimarães de Araújo, agente de tributos ediretor regional da Asfeb (Alagoinhas)“O resultado geral da reforma é positivo. Oplano de saúde da Asfeb é muito importantepara a categoria e, portanto, devemospreservá-lo para que tenhamos segurança nofuturo. A atitude da diretoria da instituiçãotem sido muito importante, em especial pelatransparência colocada durante todo oprocesso de reforma e na Assembléia,trazendo informações sobre a saúde financeirado plano, o que contribui para a divisão deresponsabilidades”.

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Novembro/2006 99999 Asfeb

ESPAÇO COOPERFISCO

Diretoria promove visitas regionais

LUÍS HENRIQUE BRANDÃO,agente de tributos e vice-presidente da Asfeb“A Cooperfisco é o nosso braçofinanceiro, que nos alivia e nos retirado mercado de bancos que a cada diacobra juros e taxas altíssimas. É umainstituição que é nossa. Quanto maiorfor a adesão do grupo fisco e autilização dos serviços ofertados maisforte será a instituição e maior será oretorno dado, já que suas sobras sãodistribuídas com seus cotistas. Comosócio fundador, conclamo a todos osfazendários que ainda não integram oquadro de cooperados que adquiramcotas e passem a fazer parte daCooperfisco, uma instituição que vemcrescendo de forma sustentável”.

A diretoria da Cooperfisco está im-plementando um programa de visitasregionais, com o objetivo de apresen-tar aos cooperados o balanço de ativi-dades da atual gestão. Em agosto últi-mo, a diretoria completou um ano deempossada. No mês de outubro e no-vembro, foram feitas visitas às cidadesde Feira de Santana, Jequié, Vitória da

Trabalhos acadêmicosCooperados que possuam trabalhos

acadêmicos em qualquer área de conhe-cimento e desejem difundi-los contamagora com um espaço privilegiado. O siteda Cooperfisco está aberto a divulgar tex-tos acadêmicos do grupo fisco, na suaseção Biblioteca Virtual. A idéia, segun-do o presidente da Cooperativa, PetrônioFonseca, é criar um espaço para expor amassa crítica do setor, um dos mais capa-citados da administração pública.

Redução de jurosA Cooperfisco reduziu, recentemen-

te, os juros das operações de crédito con-signado. Nos empréstimos em até seismeses, os juros baixaram 0,25%, saindode 1,75% para 1,50%. Já para os crédi-tos parcelados em 12 meses, os juros ca-íram de 2,3% para 1,9%. A principal ra-zão para a redução é, de acordo com opresidente Petrônio Fonseca, a diminui-ção do custo de captação, resultado daampliação do quadro de cooperados eda baixa da taxa Selic.

Conquista e Ilhéus. Está prevista paradezembro a visita à cidade de Juazeiro.Na pauta dos encontros estão palestraspara cooperados e interessados sobreeducação cooperativista, ministrada pelopresidente da Cooperfisco, e financeira,por Afonso Carvalho, que apresenta oscaminhos para a administração eficientedo orçamento doméstico.

DEPOIMENTOSELIOMAR CONCEIÇÃO BISPO,agente de tributos (Coseg)“A Cooperfisco está para mim como aAsfeb: uma das grandezas dosfazendários. Encontramos na nossacooperativa uma relação familiar, nãouma relação convencional de cliente einstituição financeira. Tenho queelogiar a atual diretoria que tem semostrado sempre aberta ao diálogo.Meu maior sonho é ver os funcionáriosda Fazenda estadual recebendo seussalários pela Cooperfisco. Seria umreconhecimento justo por parte doEstado da relevância da Cooperativa –que atende a um grupo da maiorimportância para a administraçãopública estadual. Isso só viria fortalecerainda mais a nossa Cooperfisco”.

Petrônio Fonseca e Jorge Claudemiro estão à frente da Cooperfisco

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DIA DAS CRIANÇAS

Tradicional festa da Asfeb, o Dia das Crianças superouas expectativas da gurizada que marcou presença no clubesocial de Salvador, no dia 12 de outubro. Foram mais de 600pessoas, entre crianças e adultos. A festa foi aberta, por umabandinha de sopros. Bonecos estilizados com coreografiasespeciais animavam a garotada, que se divertia ainda com osvários brinquedos disponibilizados em todo o espaço do clu-be: futebol de sabão, “touro mecânico”, camas elásticas epula-pula, além de refrigerantes, cachorro-quente, pipoca,picolé e pãezinhos delícia.

Para Gabriela Giacomose Ribeiro, nove anos, filha de Os-valdo José Celino Ribeiro, passar o Dia das Crianças no clubesocial da Asfeb é uma oportunidade para fazer novos amigos epara muita diversão. “Gostei de tudo, da banda, dos brinque-dos e principalmente do futebol de sabão”, disse.

Já Rafael Vieira Miguez, cinco anos, é daqueles freqüenta-dores assíduos do clube. Ficou encantado com tantas alternati-vas de brinquedos: “Gostei do pula-pula, do tobogã, da camaelástica, dos bonecos... Gostei de tudo”. Acompanhado de seufilho e esposa, Carlos Alberto Miranda, avalia que o Dia dasCrianças foi uma festa inesquecível para a garotada. “Foi umdia, de fato, no qual as crianças foram o centro das atenções”.

Os “baixinhos” foramo centro das atenções

Os pais marcaram presença sempre atentos aos movimentos da festa Malabaristas chamaram a atenção da gurizada

O “futebol de sabão” foi um das alternativas de lazer para a gurizada presente

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QUADRA POLIESPORTIVA

à sede da Asfeb, em Salvador

A alegria estampada no rosto

Carlos Alberto Miranda acompanhado de esposa e filho Na piscina, um alívio no calor

Gabriela Ribeiro: novos amigos O desafio no “touro mecânico”

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ESPORTE RADICAL

Nada de esportes convencionais.Jeisa Crusoé Rocha (foto) é fã e pratican-te de duas atividades esportivas nãomuito comuns, mas que vêm ganhandocada vez mais adeptos. Agente de tribu-tos, lotada no IFEP, ela é praticante derapel, descida de obstáculos com equi-pamentos e do mergulho autônomo,aquele feito com cilindro de oxigênio.

Para Jeisa, o rapel urbano, aqueleque vemos jovens praticarem em edifíci-os ou viadutos das grandes cidades, nãoé a melhor alternativa. Ela prefere mes-mo a prática do rapel rural, com descidaem cachoeiras, onde a adrenalina inicialé superada pelo prazer do contato com anatureza. “Na verdade, o que me atraino rapel é a proximidade com a nature-za”, observa. Sem uma periodicidade re-gular, Jeisa pratica o rapel há cerca de oitoanos, em lugares como Santo Amaro daPurificação, Itaberaba ou Ilhéus.

Já no mergulho autônomo, o conta-to mais direto com um mundo diferentedo seu cotidiano é o principal atrativo. “Nofundo do mar, o ritmo da vida é completa-mente diferente. Por isso, temos que tercuidados com a forma como se desce esobe, com o que pegamos, como não ficarpreso em pedras etc. E isso reafirma a idéiade que não podemos mergulhar sozinhos.Além, claro, da necessidade de se fazer um

Adrenalina contra o estresse

O que é mergulhoautônomo?Diferente do mergulho livre no qualprendemos a respiração paramergulhar, essa modalidade implicano uso do cilindro de oxigênio(scuba). Jeisa pratica o mergulhoautônomo recreacional, o maisprocurado e seguro, que permite oretorno imediato à superfície semseqüela ou risco para o organismo, eé limitado a 30 metros deprofundidade.

O que é rapel?É uma técnica de descida, na qual

o praticante desliza de forma

controlada, por cordas, vencendo

obstáculos, tais como, cachoeiras,

abismos, penhascos e declives

(rapel rural) ou prédios, paredões

e pontes (rapel urbano)

bom curso de mergulho. Mas a paisagemé fantástica. Vale a pena”, observa.

Sua experiência mais emocionante demergulho foi no Arquipélago de Abrolhos,Extremo Sul da Bahia, onde passou um fimde semana todo entre a superfície e o fundodo mar. Para Jeisa, as duas atividades sãocaminhos complementares para reduzir apressão e o estresse do dia a dia da vidaurbana. “Além disso, cuido também da par-te espiritual e do autoconhecimento, aspec-tos tão ou mais relevantes para uma saúdemental, psíquica e física”, avalia.