jornal meia ponte - ano 5 - edição 9 - fevereiro / 2013

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Ano 5 - Edição 9 - fevereiro de 2013 Distribuição Dirigida WWW.MEIAPONTE.COM.BR Almir Fernandes de Souza Neto Requisitos para obter a aposentadoria [6] No Trânsito, cada um com sua lei [2] Elder Dias Opinião Epidemia à vista Comurg distribui mudas para moradores da região Norte Pichadores atormentam moradores da região Moradores de área verde aguardam posição da prefeitura Chuvas causam danos e prejuízos no Balneário Projeto idealizado pelo radialista Kadmous Alassal ganhou a simpatia dos moradores da região, que esgotaram os exemplares disponíveis para doação [3] Moradores reclamam que a AMMA burocratiza o atendimento, e com isto não conseguem denunciar árvores condenadas [7] Há muitos anos, quem vive na quadra 4, no Jardim Balneário Meia Ponte, vive em compasso de esperar sem saber se permaneceram no local ou se serão transferidos para outro lugar [4] Nas seis primeiras semanas do ano foram registrados mais de 15 mil casos de dengue em Goiânia. Secretaria Municipal de Saúde (SMS) estima que número pode chegar a 50 mil em 2013 [5] Eles não perdoam nenhum tipo de imóvel. As escritas feitas de spray estão nas casas, comércios, escolas, centros de saúdes e até em igrejas [5] Mark Arantes Adriana Viana Mark Arantes

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Jornal da Região do Jardim Balneário Meia Ponte, Recanto do Bosque e bairros vizinhos, em Goiânia (GO)

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Page 1: Jornal Meia Ponte - Ano 5 - Edição 9 - Fevereiro / 2013

Ano 5 - Edição 9 - fevereiro de 2013 Distribuição DirigidaWWW.MEIAPONTE.COM.BR

Almir Fernandes de Souza Neto

Requisitos para obter a aposentadoria [6] No Trânsito, cada um com sua lei [2]

Elder Dias

Opinião

Epidemia à vista

Comurg distribuimudas para moradoresda região Norte

Pichadores atormentammoradores da região

Moradores de áreaverde aguardamposição da prefeitura

Chuvas causamdanos e prejuízosno Balneário

Projeto idealizado pelo radialistaKadmous Alassal ganhou a simpatiados moradores da região, queesgotaram os exemplares disponíveispara doação [3]

Moradores reclamam que a AMMAburocratiza o atendimento, e com istonão conseguem denunciar árvorescondenadas [7]

Há muitos anos, quem vive na quadra 4,no Jardim Balneário Meia Ponte, viveem compasso de esperar sem saber sepermaneceram no local ou se serãotransferidos para outro lugar [4]

Nas seis primeiras semanas do ano foram registrados mais de 15 mil casos de dengue em Goiânia.Secretaria Municipal de Saúde (SMS) estima que número pode chegar a 50 mil em 2013 [5]

Eles nãoperdoamnenhum tipode imóvel. As escritasfeitas de sprayestão nascasas,comércios,escolas,centros desaúdes e atéem igrejas[5]

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Fatos e Notas

OpiniãoEditorial

Espaço cidadão

Direção Geral: Gerliézer Paulo. Reportagens: Gerliézer Paulo e Mark Arantes .Diagramação: João Spada. Colaboradores:Adriana Viana, Elder Dias e AlmirNeto Contato: (62) 3945 2355 e 8573 5938. [email protected]ção: Jardim Balneário Meia Ponte, Recanto do Bosque, Setor Barravento,Residencial Maria Lourença, Chacáras Rio Branco, Parque Balneário, Parque dasFlores, Parque das Nações, Mansões Goianas, Jardim Ipê, Residencial Itália,Residencial das Acácias, Residencial Humaitá, Jardim Fonte Nova, José Viandelie Residencial BelvedereTiragem: 5 mil exemplares

02 Goiânia, fevereiro de 2013

CNPJ 15.429.997/0001-77

Caro leitor, O Jornal Meia Ponte destaca pra você nesta ediçãoos principais acontecimentos de nossa região neste início de ano.Um assunto que toma conta da cidade, e que não poderia ser dife-rente no Jardim Balneário Meia Ponte, Recanto do Bosque ebairros vizinhos é a nova epidemia de dengue. Em uma matériade Mark Arantes, acompanharemos os últimos números de casosregistrados e quais são as ações da Secretaria Municipal de Saúdepara estancar o novo surto.Os moradores da quadra 4, No Balneário, próximo ao antigoclube, sofrem com um impasse que já dura anos. A prefeitura pre-tende passar uma avenida no local, com isto eles seriam encami-nhados a outro bairro, porém este dia parece nunca chegar e aeles foi recomendado que não faça alterações ou investimentosna casas.Uma morte inusitada, mas dolorosa, chocou quem vive naregião, especialmente aqueles moradores mais antigos. O filho dapresidente da Associação de Idosos do Balneário faleceu ao se en-gasgar com um pedaço de espetinho. Entenda o que aconteceucom Denis Júnior.Nos muros das casas, nas portas dos comércios, nas placas desinalização. Elas estão por toda parte. São as pichações, um crimeambiental que tem tirado o sono de muita gente. Delegado res-ponsável pelos crimes contra o meio ambiente diz que a práticadeixou de ser uma marcação de território para se tornar umabusca por fama e reconhecimento pessoais.O Brasil é conhecido como o país do futebol. Evidentemente,que as cinco Copas do Mundo conquistadas pela seleção canarinhocolaborou e muito para este título, mas o que faz o esporte ser tãopopular no país é a prática do mesmo pela massa. Em uma matériaespecial, você leitor poderá conhecer um pouco sobre os grandestimes que já existiram na região e que deixaram saudade emquem os acompanhou.Chuva derruba árvores e motoqueiro na região Norte. Confiraos estragos causados e também os riscos ao dirigir com o tempochuvoso.Opiniões – Na coluna jurídica, Almir Fernandes fala sobre a ne-gativação indevida feita por algumas empresas junto aos órgãosde proteção ao crédito. O colunista dá dicas de qual caminho o ci-dadão deve percorrer, quando isto acontecer.A nona edição do Jornal Meia Ponte está em tuas mãos caroeleitor. Leia e aprecie sem moderação.

ÁRVORE CAI SOBRECARROA forte chuva com vento quecaiu sobre toda a região no dia17 de fevereiro, domingo, causoualguns danos. No alto da AvenidaMaria Pestana, No Jardim Bal-neário Meia Ponte, uma árvorecaiu sobre um carro que estavaestacionado do outro lado davia. De acordo com o proprie-tário, as avarias foram pequenas,pois apenas os galhos mais finosatingiram o veículo.

Foi tudo em menos de 200 metros e em poucomais de um minuto, em um co¬meço de tardepela 5ª Avenida, na Vila Nova, indo para o trabalho.Um intervalo suficiente para ver como o trânsitogoianiense se comporta em horário de rush e comtempo chuvoso.Primeiro, foi uma moto que ultrapassou pelolado direito. Detalhe: ultrapassou outra moto pararetornar à pista interna, que em cidades de trânsitocivilizado deveria servir como pista de apoio emcaso de ultrapassagens. Logo em seguida, um pe-queno congestionamento na chegada à AvenidaAnhanguera e aparece, no meio do bolo, um carrosaindo da calçada, onde estava inapropriadamenteestacionado. Entra no meio da fila, sem pedirlicença, muito menos ainda disposto a dar seta.Já na Avenida Anhanguera, o mesmo carroparece querer virar à esquerda. O sinal está fechadopara essa opção e aberto para quem quer seguirem frente. Há somente uma faixa de rolamentopara cada alternativa. O cidadão cara de pau nãopensa duas vezes: com o sinal verde aberto parasua faixa, ele interrompe o tráfego de quem estáatrás para esperar, no local incorreto, a hora de ofarol ficar verde para que ele possa satisfazer seudesejo de fazer a conversão. O sinal finalmenteabre e ele, com o ouvido imune a buzinas e aindanão contente, corta a frente dos motoristas da filaao lado esquerdo para executar uma conversãocompleta — sim, o piloto não queria apenas pegarà esquerda, pretendia, mesmo, era fazer o retornona Anhanguera! Tenho de reconhecer: foi umamanobra arrojada, um 180 graus executado comautoridade, um duplo twist carpado no asfaltomolhado.O único problema é que ruas de cidade nãosão para demonstrações de habilidades artístico-esportivas. São para mobilidade urbana, para odeslocamento do fluxo da forma mais harmônicapossível. La¬mentavelmente, esse princípio básicopara a boa convivência no trânsito é ignorado pormuitos condutores. E como dirigir é uma atividadecoletiva — se o da frente parar, os que vêm atrástêm de fazer o mesmo, por exemplo — a mádireção de um afeta dezenas.Nessas semanas em que o verão vai chegandoao fim deixando uma onda de calor como lembrança,outra prática comum se instalou à beira dos se-máforos da cidade: a "beirada de sombra", emque o condutor que percebe que o sinal ficou (ouvai ficar) vermelho antes de ele ter a oportunidadede passar, observa a primeira árvore que tenha nailha ou na calçada ao lado da pista para esperar ofarol verde no frescor. Mesmo que esteja a dezenas

de metros do cruzamento. Por consequência, osque vêm atrás têm duas opções: ou fazem a ultra-passagem pelo lado direito, infringindo o Códigode Trânsito, ou formam a fila atrás do folgado. Efica, então, aquele “buraco” esquisito entre o se-máforo e os carros.Quando finalmente o sinal abre, não raramentealguém — talvez o mesmo tranquilão da sombra— está distraído, conferindo o celular, mexendono som ou olhando alguma moça na paisagem.Até que alguém buzine e que tal condutor engatea marcha e movimente o carro, perdem-se segundosvaliosos após o “start” do verde. Como dirigir éalgo coletivo, repetindo, apesar de os veículosserem individuais, os últimos da fila vão pagar opato pela falta de concentração de quem está lána frente e verão o sinal ficar vermelho de novoantes que possam passar.Esses são apenas alguns exemplos dos trans-tornos que a falta de educação e de noção causamao trânsito da metrópole. Não fico em outrascapitais tempo suficiente para firmar um parâmetroem relação ao que ocorre nas ruas de Goiânia,mas não tem como não afirmar: o condutor goia-niense, na média, dirige muito mal. As soluçõesque encontra para chegar mais rápido a seu destinoatropelam a paciência e o direito do outro, que,por sua vez, lá na frente vai descontar o tempo e atolerância perdidos em um terceiro, que vai per-petuar a ciranda do estresse em outro canto da ci-dade.São pequenas batalhas do dia a dia, com duelose contendas que minam a resistência e fazem agentileza sumir do horizonte das avenidas. Emum ambiente assim, vão sempre ser afetados aque-les com maior vulnerabilidade. Dessa forma,ciclistas e pedestres têm seus direitos de ir e vircada vez ma¬is tolhidos pela pressa e pela agres-sividade dos mo¬torizados — basta ver quan¬toscasos de atropelamento nas faixas de segurança.Quem pode mudar essa conjuntura? Não semuda nada sozinho, mas a iniciativa precisa partirdo poder público — governo, prefeituras da regiãometropolitana, AMT, Detran, Batalhão de Trânsitoetc. Mais do que propaganda na TV buscandoconscientização, é preciso tentar sanar de fatoesses vícios citados neste artigo e que matam, deestresse ou de acidente, centenas de pessoas acada ano na Grande Goiânia. Não adianta pensarque o ir e vir em toda metrópole é assim, agressivo,inconsequente, individualista. Primeiro, porquenão é; e em segundo, porque, mesmo se fosse, épreciso fazer o que for possível para coabitar umacidade que fuja desse convencional negativo.

Eu gostaria que a prefeitura deGoiânia criasse algum projeto naárea do esporte para os moradoresdo Alto do Vale. A região é bem po-pulosa e não há nenhuma opçãopara a prática de esportes, princi-palmente para as crianças e ado-lescentes.Ronair Divino de Oliveira, 33,

morador do Alto do ValeToda sexta e sábado, o som ficaligado até cerca de 3 horas da ma-nhã, em uma discoteca que estáfuncionando próximo ao antigo Clu-be Balneário. O barulho incomodademais. Não tem como dormir. Esteproblema já vem acontecendo desdea metade do ano passado.João Galvão, 61, morador do

Jardim Balneário Meia Ponte

Passado o Carnaval, 2013 começou

Já passou da hora das ruas doParque das Flores receberem si-nalização horizontal. É um perigoandar pelo bairro, pois ninguém éobrigado a parar e lugar nenhum.Outro problema é a Avenida Car-rinho Cunha, que está completa-mente destruída, um verdadeirocaos.Hugo Henrique da Silva Lange,

28, auxiliar administrativoA prefeitura está demorando de-mais para recolher lixos como en-tulho, galhas de árvores e outrosde grande porte. Isto é ruim porquefica nas calçadas atrapalhando aspessoas transitarem e também dei-xa a cidade mais feia.Evanílson Lima Cardoso, 35,

instrutor de direção

Para participar da coluna Espaço Cidadão é fácil. Entre em contato pelo telefone 3945 2355 ou pelo e-mail [email protected]

e deixe sua mensagem. Críticas, sugestões, elogios e reclamações são permitidas,desde que, o autor se identifique.

Elder [email protected]

No trânsito, cada um com sua lei

PORTE DE ARMANo início do mês de fevereiro,uma mulher denunciou o ex-maridopor porte ilegal de arma. Os policiaisforam até sua casa na Avenida Ge-nésio de Lima Brito, mas quandochegaram lá, o homem havia sido.Após uma busca, o suspeito foi en-contrado, mas sem a arma. Então,os militares foram até a casa damãe dele, que autorizou a revista.Um revólver calibre 38 foi encon-trado. Todos os envolvidos foramencaminhados ao 5º Distrito Poli-cial.

CONSELHO TUTELAREstão abertas as inscrições paraquem deseja ser um conselheirotutelar. Os interessados podem secadastrarem até o dia 8 de março.O pleito acontecerá no dia 26 demaio. Ao todo são 60 vagas, sendo30 para titulares e outras 30 parasuplentes. Os candidatos escolherãoem qual unidade do órgão queremconcorrer - Leste, Campinas, Oeste,Norte, Noroeste e Centro-Sul. Maisdetalhes podem ser conferidos nosite do CDMA (www.cmdca.go.gov.br).DESCUIDOO mato alto toma conta de vários lotes baldios e áreas públicas naregião. Na Rua RH-2, no Residencial Humaitá, o capim chega a doismetros de altura em vários lotes baldios. Os moradores do bairroreclamam que os locais se tornam bons esconderijos para bandidos,além colaborarem com a reprodução do Aedes aegypti, mosquito trans-missor da dengue.

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Idosos, Vilma Aparecida, lamentoua perda. Visivelmente emocionada,ela relembrou de quando Denisperdeu a esposa e outras duas pa-rentas no acidente automobilístico.“Tenho certeza que ele está em umlugar melhor,” afirmou a moça.Mesmo depois do enterro de De-nis, vários amigos e conhecidoscompareceram à sede da Associaçãodos Idosos para buscarem mais in-formações e prestarem solidarie-dade aos familiares.ENTENDA O CASO – A morte porasfixia alimentar normalmente

03Goiânia, fevereiro de 2013

Com o objetivo de incentivar apreservação da natureza, a Com-panhia de Urbanização de Goiânia(Comurg) juntamente com o Pro-grama Clube da Felicidade da Rádio730, o Jornal Diário da Manhã e overeador Paulinho Graus (PDT),distribuiu gratuitamente cerca de500 mudas de árvores não frutíferasaos moradores do Jardim BalneárioMeia Ponte e dos bairros vizinhosem parte do mês de janeiro e nestemês de fevereiro. O ponto de distribuição, na Ave-nida Nerópolis, chamou à atençãoda população local, que aderiu àcampanha denominada “Quero umacidade menos quente e com maisárvores”.Luciana Araújo, 46, que é mora-dora da região foi uma das pessoasque retiraram mudas no ponto dedistribuição. “Ótimo projeto. Nãopodemos só destruir, precisamospreservar também,” elogia. Ela levoudois pequenos ipês brancos paraplantar em sua casa.

Denis Júnior Divino deFreitas, 35 anos, filho dapresidente da Associaçãodos Idosos do Jardim Bal-neário Meia Ponte, GilkaFerreira, morreu no inícioda tarde do dia 9 de feve-reiro. Ele foi vítima de as-fixia, causada por um pe-daço de espetinho, quebloqueou a passagem dear para os pulmões.O velório foi realizadoentre a noite de sábado ea manhã de domingo (10)na Associação dos Idososdo bairro. O cortejo fúne-bre seguiu para o Cemi-tério Parque, no Urias Ma-galhães, às 10 horas, acom-panhado por amigos e fa-miliares. O corpo foi en-terrado no local.Com a morte precoce, Denis dei-xou uma filha de nove anos, que jáhavia perdido a mãe há quatro anosem um acidente de carro que viti-mou três dos seis ocupantes doveículo.DRAMA – O casal de amigos dafamília, Vicente e Malvina, falaramo sofrimento da família proporcio-nado pelas duas tragédias fatais.“Ele tinha uma consulta marcadapara às 16 horas daquele dia. Nin-guém esperava por esta tragédia,”completou o homem.A funcionária da Associação dos

Comurg distribui mudas paraincentivar a arborização da cidadeProjeto idealizado peloradialista KadmousAlassal ganhou asimpatia dos moradoresda região, queesgotaram osexemplares disponíveispara doação

O idealizador do projeto é o ra-dialista e apresentador do Progra-ma Clube da Felicidade, da Rádio730, Kadmous Alassal, 47. Ele contaque iniciou a campanha porquepercebeu que a cidade estava per-dendo área verde nos últimos anos.“Se você comparar fotos aéreas deGoiânia de 10 ou 20 anos atráscom as de hoje, vai perceber que onúmero de árvores diminuiu,” ar-gumenta.Goiânia ostenta a condição de

ser uma das capitais mais arbori-zadas no país. Para Kadmous, issosignifica pouco, pois segundo ele,essa posição é ocupada pela cidadegoiana muito mais em virtude dadeficiência das outras que propria-mente por mérito goianiense.O radialista defende uma revo-lução por parte do poder público.“Entre os grandes problemas vivi-dos pelos municípios brasileiroscomo educação, saúde e meio am-biente, o último é o mais fácil e ba-

rato de resolver,” destaca.Morador do Jardim BalneárioMeia Ponte há cinco anos, Kadmousdiz que a região Norte, na qual obairro está inserido, enfrenta omesmo problema do restante dacidade, a escassez de árvores. Comoexemplo, o radialista cita um vizi-nho, que para fugir do sol, coloca ocarro embaixo da sombra do ar-busto que fica na porta de sua re-sidência, pois não possui uma emsua calçada.Filho da presidente da Associaçãodos Idosos morre asfixiado acontece após a pessoaengolir inadequada-mente um alimento,entre outros pode sercarne, bombom ou ba-las. É mais comum queaconteça com crianças,mas também podeocorrer em adultos,como foi o caso de De-nis.O bloqueio da pas-sagem de ar para ospulmões provoca umaqueda súbita da oxige-nação, o que pode levara pessoa à morte empoucos minutos, se nãofor solucionada rapi-damente. Uma solução paraeste tipo de problemaque foi difundida pelaCruz Vermelha em quase todo omundo é uma ação conhecida comoManobra de Heimlich, inventadapelo médico americano HenryHeimlich. Alguém abraça quem seengasgou por trás, colocando asmãos entre as costelas e o abdome.Depois puxa a vítima em sua dire-ção subitamente, quantas vezes fo-rem necessárias. A manobra tam-bém pode ser feita com a pessoasentada, ou até mesmo deitada,caso esteja desacordada. O objetivoé expelir o alimento ou objeto datraquéia.

Você pode conferir o passo a passo da Manobra deHeimlich, no site: http://www.slideshare.net/louren-coalmeida/evitar-asfixia-com-alimentos

A Secretaria Municipal deObras e Serviços Públicos (Se-mob) esta realizando a OperaçãoTapa-Buracos em 14 bairros deGoiânia. São eles: o Jardim NovaEsperança, Balneário Meia Ponte,Centro, Pedro Ludovico, Ipiranga,Progresso, Residencial Santa Fé,Santa Genoveva, Residencial MarDel Plata, Santa Rita, ParqueAmazônia, Sudoeste e São José.Haverá ainda o patrolamentode ruas, nivelamento de calçadas.Outra ação dessa etapa será oassentamento de bloco de con-creto nas Avenidas Goiás Nor-te.

Semob realizaoperação em14 bairros

O prefeito de Goiânia, Paulo Gar-cia, sancionou a Lei Complementarque reduz a alíquota do Impostosobre Transmissão de Imóveis -(ISTI) de 3,5% para 2%. A lei visaa regularização de imóveis urbanose rurais na capital. Segundo o pre-feito, a redução demonstra a coe-rência da gestão já que, em 2011,foi feita uma experiência parcialde redução desta carga tributária,que incide sobre um importantesetor para a cidade de Goiânia - omercado imobiliário.O secretário de Finanças, Rey-naldo Barreto, afirma que o valordo imposto cobrado pela transfe-rência deixará de ser um empecilhopara a regularização de imóveis.“Isso já aconteceu outras vezes e aresposta da sociedade foi muitopositiva”, declarou. Barreto explicouque a lei de redução do ISTI temdupla finalidade. “Cultural, no sen-tido de aproveitar uma redução deimpostos que é sempre salutar, ede segurança jurídica, já que a fa-mília terá a garantia de que o imóvelé dela, registrado oficialmente”,contou.Segundo o presidente da Asso-ciação das Empresas do MercadoImobiliário - Ademi, Ilézio InácioFerreira, é preciso desmistificar aprimeira impressão de que esteprojeto é para beneficiar o mercadoimobiliário e não toda a população.“Seja quem está sonhando em com-

prar um lote, uma casa ou um apar-tamento. Todos que têm ou sonhamter um imóvel ganham com a re-dução do ISTI”. Ferreira disse aindaque vê a redução do imposto comouma maneira inteligente de fazerjustiça social. “Acreditamos quemuitos que deixaram de escrituraros imóveis vão fazer isso com a re-dução do imposto e esperamos queos chamados 'contratos de gaveta'desapareçam”, falou.A redução do ISTI é comemoradatambém pelo presidente do Con-selho Regional de Corretores deImóveis - Creci, Oscar Hugo Mon-teiro Guimarães. Ele afirmou queGoiânia passa a fazer parte das ci-dades que se preocupam com obem social da população. “Muitaspessoas conseguiam comprar osimóveis, mas enfrentavam váriosobstáculos como o valor da escri-turação do registro e do ISTI, a pre-feitura usou de bom senso e caráterhumanitário para beneficiar as pes-soas com menor poder aquisitivo”disse.Guimarães explicou que, em umimóvel de R$ 100 mil, por exemplo,a redução será de R$ 1,5 mil, o querepresenta muito no bolso de umcidadão. “Foi um ato de coragemda Prefeitura de Goiânia e da Câ-mara Municipal. Acreditamos que,durante todo o ano, muitos con-tratos de gaveta serão transforma-dos em escrituras”.

Sancionada Lei de redução do ISTI

Moradores da região retiraram mais de 500 mudas no posto da Comurg na Avenida Nerópolis

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04 Goiânia, fevereiro de 2013

Uma definição por parte do po-der público. É isto que aguardapelo menos uma dezena de famíliasque vivem em uma área verde pró-ximo ao antigo Clube BalneárioMeia Ponte. Os imóveis não pos-suem escrituras, mas contam comserviços estatais como energia elé-trica e saneamento básico, alémde seus donos pagarem anualmenteo Imposto Predial e Territorial Ur-bano (IPTU).A dona de casa, Noeme LopesSouza Galvão, 61, denunciou o des-caso ao Jornal Meia Ponte. Ela contaque o marido, o motorista JoãoGalvão, 61, comprou o lote em quemoram há 18 anos. Na época pegouapenas o direito de posse. A áreanão é considerada de risco. A pro-prietária diz que os lotes só nãoforam regularizados pois há a pos-sibilidade de que uma avenida pas-se pelo local.Em 2008, todos os moradorestiveram seus lotes avaliados pormembro da Secretaria de Habitação

Moradores de área verdeaguardam posiçãodefinitiva da prefeiturade Goiânia. Noeme conta que elesforam orientados a não fazeremmais nenhum tipo de melhoria nosimóveis, pois neste caso, não teriamo valor gasto ressarcido. A costu-reira Cleusa Nunes do Santos, 36,também vive no local. A mulherdiz que tanto ela como outros vi-zinhos aguardaram uma definiçãoconcreta por muito tempo até quedesistiram. “Nós cansamos de es-perar. Então estamos reformandonossas casas,” revela.Descrença. Esta é a sensação dequem vive na quadra 4, do JardimBalneário Meia Ponte. Aliás o nú-mero da própria quadra já é umproblema, pois existe outra no bair-ro com a mesma numeração. O se-nhor João Galvão conta que muitospolíticos e membros da prefeitura,de diferentes mandatos, passarampelo local ao longo de quase duasdécadas. O motorista fala que osprimeiros já apareceram várias ve-zes para pedir votos, mas nuncapara levar uma solução para o caso.

O futebol no Jardim BalneárioMeia Ponte sempre foi tradicional.Ao longo dos anos várias equipesse destacaram, ganharam a simpatiados moradores, fizeram jogos me-moráveis e representaram muitobem a região diante de adversáriosde outros bairros. Alguns jogadoresque atuaram nas equipes balnea-renses chegaram a jogar por timesprofissionais de Goiás e até mesmode outros estados. É um pouco destahistória que passamos a contar ago-ra.O primeiro campo do bairro foionde hoje é o ginásio de esportes,na época era conhecido como campodo Boca. Lá, a rapaziada se reunianos finais de tarde para jogar pela-das. Na segunda metade da décadade 1970 surgiram as primeiras equi-pes do bairro: Guarani, Mixto e Co-mercial.O aposentado Messias Caldeira,61, juntamente com alguns amigos,fundou o Mixto. Ele conta que naépoca um outro grupo havia aca-bado de criar o Guarani, então elestambém resolveram ter o própriotime. Começava ali uma rivalidadeque durou mais de uma década.“Quando a gente se enfrentava, obairro parava para ver,” lembra Mes-sias.Para rivalizar com o Mixto e oGuarani e representar os moradoresda entrada do bairro, mais conhecidacomo ‘placa’, surgiu o Comercial Fu-tebol Clube. O serralheiro LázaroSiqueira, esteve presente desde asprimeiras formações da equipe. Elediz que os jogos eram duros, muitasdas vezes com confusão dentro de

campo, mas quando acabava a par-tida todos eram amigos.FIDELIDADE – Assim como aconteceno futebol profissional, as primeirasequipes do Balneário costumavamser fiéis às suas cores. O Comercialvestia vermelho, o Mixto tinha acamisa azul, enquanto o Guaraniusava verde. Era normal que as equipes tives-sem seus torcedores. Normalmenteestes escolhiam torcer por este ouaquele time devido aos jogadoresque atuavam em cada um, eram co-nhecidos, parentes ou vizinhos.SEGUNDA FASE – Passado os anos,outras equipes foram aparecendo,como o América, o Internacional, oCamarões e o Vasco. Na segundametade da década de 80 do séculopassado, Mixto e Comercial encer-raram suas atividades, e o Guaranipassou a ter como grandes adver-sários, o Remo e o Juventus.Os jogos seguiram atraindo o pú-blico local, que lotava os camposnos domingos pela manhã. Eramgrandes duelos que deixou saudadeem quem acompanhou.Messias conta que muitas dasvezes sente saudades da época emque tomava conta do Mixto, masgarante que não tem pretensões devoltar a mexer com time de futebol.“Naquela época os jogadores tinhamvontade de jogar, hoje correm ape-nas por dinheiro ou cerveja,” com-para o ex-patrono da equipe azul ebranca. Lázaro compartilha do pen-samento de Messias. “Os jogadoresjogavam por amor ao time. Isto nãoexiste mais,” ressalta o ex-defensordo Comercial.Com a evolução da cidade, oscampos foram dando lugar a escolas,avenidas e outras obras públicas.Os grandes jogos, os belos gols, ostítulos e as grandes rivalidades res-taram mesmo apenas na lembrançade quem viveu a época de ouro dofutebol balnearense.

A saudade dos grandes momentos do futebol balnearenseO bairro presenciourivalidades históricasentre Guarani, Mixto eComercial nas décadasde 1970 e 1980

A vontade do senhor João e dadona Noeme é permanecer no local,pois foi ali que criaram os filhos,mas revelam, que maior que o de-sejo de permanecer, é a vontadede ter a contenda resolvida. Cleusafala sobre o sentimento dos mora-dores da área verde. “Aqui ninguémacredita em mais nada,” sentencia.AVENIDA – As casas da quadra 4seriam retiradas para uma extensãoda Avenida Goiás Norte. A ideia dopoder público é ligar a AvenidaGoiás no Recanto do Bosque à Ave-nida Genésio de Lima no Balneário,próximo à Rua Joaquim Seltz.O vereador Paulinho Graus(PDT), um dos representantes daregião na Câmara Municipal, acre-dita que a obra saíra do papel, ape-sar das dificuldades enfrentadaspela prefeitura para negociar al-gumas desapropriações.Enquanto a solução não chega,os moradores seguem vivendo sobo clima de constante desconfian-ça.

Área verde fica entre a Avenida Genésio de Lima Brito e a Rua Joaquim Seltz

Time do Comercial Futebol Clube nos anos 80

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05Goiânia, fevereiro de 2013

Dados oficiais da Secretaria Mu-nicipal de Saúde (SMS) apontamquem somente nos 44 primeirosdias de 2013, Goiânia registrou15.075 casos de dengue no municí-pio – confira a evolução no quadroao lado. O número é superior aototal registrado durante todo o anode 2012 – 13.191. A cidade está emum risco iminente de viver a maioriaepidemia da doença em sua história,estima-se que até dezembro poderãoser registrados 50 mil casos.O atendimento dos casos de den-gue são realizados pelos Centrosde Assistência Integral à Saúde

Surto de Dengue coloca cidade em estado de alertaNo primeiro mês de2013, número de casosda doença já ultrapassaos registros de todo oano de 2012

(CAIS), que recebem as demandastambém dos postos de saúde. Deacordo com a diretora técnica doCAIS do Finsocial, Maria Patrocínia,a unidade atendeu 832 pacientescom suspeita da doença entre 1ºde janeiro e 13 de fevereiro.O senhor Marivaldo da Cruz, mo-

Nos muros das casas, nas portasdos comércios e até mesmo nas pla-cas de sinalização, a tinta spray di-ficilmente removível está presentepor todos os lados. O Jardim Bal-neário Meia Ponte e bairros vizinhosestão repletos de escritas muitasdas vezes incompreensíveis, masque deixam clara a falta de educaçãode seus autores. A pichação é usadapara protestar, insultar, se declarara alguém ou simplesmente demarcarterritório.Diferente do grafite, consideradoarte no Brasil por seus desenhoselaborados, a pichação é crime nostermos do artigo 65 da Lei 9.605/98(lei dos crimes ambientais), que es-tipula pena de detenção de três me-ses a um ano, além de multa paraquem pichar, grafitar ou danificaredificações. No caso dos menoresde idade, eles podem pegar penasalternativas como a de reparar odano causado.Vítima deste tipo de crime, a cos-tureira e moradora do BalneárioMaria Lúcia, 32, considera a práticaum desrespeito. “Além do prejuízo,isso é falta de educação. Tive o portão

Moradores do Balneário sofrem com pichadores

da minha casa pichado,” protesta. Amulher conta que uma amiga dissea ela que o ato foi praticado por al-guns adolescentes. A dona do imóvelainda conta que na mesma noite ospichadores deixaram rastros da Ave-nida Genésio de Lima Brito, na en-trada do bairro, até o ResidencialLicardino Nei.A costureira afirma que não de-nunciou o crime por achar que suaação não teria nenhum efeito prático.O delegado responsável pela Dele-

rador do Jardim Balneário MeiaPonte, foi uma das pessoas que con-traiu dengue. Ele revela os principaisproblemas que sentiu devido a doen-ça. “Eu tive febre, dor no corpo,moleza, dificuldade para andar efalta de apetite,” enumera. Ele contaque não precisou tomar soro, masque passou por uma dieta com muitolíquido.O atual índice de infestação domosquito Aedes Aegypti preocupaas autoridades de saúde. De acordocom o último Levantamento do Ín-dice Rápido do Aedes aegypti (Liraa),3,69% das residências goianiensespossuem focos de dengue. O nívelmáximo aceitável pelo Ministérioda Saúde é de 1%. O percentual ésuperior ao registrado há três anos– 3,4% -, quando a cidade registroua maior epidemia de dengue da his-tória.O aparecimento do tipo 4 da den-

gue, que surgiu no Estado em 2011,é outro fator preocupante, pois quemjá desenvolveu os outros três tiposda doença não está imune à novamutação do Aedes aegypti. O climatambém não está colaborando, aspancadas de chuvas intercaladascom forte calor é o ideal para posturae eclosão dos ovos do mosquito.Na tentativa de conter a epidemiada doença, a SMS contratou 34 novosagentes, que passaram em um con-curso público realizado em 2011.Outros 280 aprovados devem serchamados ainda durante este pri-meiro semestre. Além de aumentaro efetivo no combate aos focos domosquito Aeds aegypt, a SMS ad-quiriu cadeiras especiais para a hi-dratação dos pacientes com suspeitade dengue. Foram instaladas 200peças nas unidades de saúde queapresentaram os maiores númerosde casos.

gacia Estadual de Repressão a CrimesContra o Meio Ambiente (DEMA),Luziano de Carvalho, aponta queeste é um dos grandes problemasenfrentados pela polícia. “As vítimasnão vêem aqui. Todos que vieramnós descobrimos quem foi. Infeliz-mente a sociedade é passiva e be-neficiária,” critica.O titular da DEMA pede que asvítimas desta modalidade de crimeprocurem a delegacia, de preferêncialevando uma foto do local que foi

pichado. A sede fica na Rua T-48,número 666, no Setor Bueno e o te-lefone é o 3201 2626.A prefeitura de Goiânia gasta men-salmente em torno de R$ 11 milpara reparar danos causados pelaspichações em escolas, postos de saú-de, pontes, praças, hospitais e mu-seus. No ano, o valor supera a marcados R$ 130 mil.Perfil – O delegado revela quenos últimos anos houve uma mu-dança no objetivo das pichações. Ele

conta que inicialmente a prática erausada somente para marcar terri-tório, mas que há alguns anos osautores buscam fama e reconheci-mento por parte do grupo que inte-gram.Luziano cita que em 2010 catalo-gou aproximadamente 250 picha-dores em toda Goiânia. Ele revelaque normalmente os infratores tra-balham em grupo e estão presentesem todas as classes sociais, desde ocara que mora nas invasões até aque-les que vivem em condomínios deluxo. Para o delegado, a adrenalinaé o combustível principal para quempicha, que sempre tenta impressio-nar os companheiros e também osrivais.Na opinião do policial, a culpapelo alto número de pichações é detodos, dos criminosos, da sociedadeque aceita tudo pacatamente, dasautoridades de segurança, da legis-lação branda, e também do poderjudiciário. O delegado entende quea reação deve ter início entre a po-pulação, que no entender dele insisteem eximir sua culpa pelos problemassociais enfrentados no país.

A maioria das portas comerciais da região estão pichadas

Mark Arantes

Page 6: Jornal Meia Ponte - Ano 5 - Edição 9 - Fevereiro / 2013

Todos os brasileiros têm asseguradopor lei quatro tipos de aposentadorias,que podem ser obtidas por quem preen-cher alguns requisitos, tais como: idadee tempo de contribuição para o INSS. Quem nunca trabalhou, e tem difi-culdade em se manter, também podereceber um benefício mensal, que seassemelha à aposentadoria.Contribuições Previdenciárias – Asaposentadorias por tempo de contri-buição; por idade; por invalidez; e es-pecial, são destinadas somente aos tra-balhadores que efetuaram contribuiçõesprevidenciárias junto ao INSS. Todos os brasileiros que trabalhamcom a Carteira de Trabalho anotada,ou que façam o recolhimento mensalda contribuição previdenciária juntoao INSS poderão um dia se aposentar,desde que preenchidos todos os re-quisitos necessários.Aposentadoria por Tempo de Con-tribuição – Para ter direito à aposen-tadoria integral é necessário que o tra-balhador tenha contribuído por 35anos os homens; e por 30 anos as mu-lheres. Nesse caso, o valor a ser recebidomensalmente será uma média entreos salários de contribuição, por umcálculo realizado pela Previdência So-cial.Já para ter direito à aposentadoriaproporcional: homens com idade mí-nima de 53 anos e com tempo mínimode 30 anos de contribuição para a pre-vidência social; e mulheres com idademínima de 48 anos e com tempo mí-nimo de 25 anos de contribuição paraa previdência social. Com valores daaposentadoria a partir de 70% do valordo salário do benefício.Idade – Tem direito à aposentadoriapor idade: os homens com 65 anos; eas mulheres com 60 anos. Para os tra-balhadores rurais, essa idade cai para60 anos para homens e 55 anos paramulheres.Atingida essa idade, os trabalhadoresinscritos no INSS depois de 25 de julhode 1991, poderão se aposentar casotenham realizado no mínimo 180 con-tribuições mensais, o que corresponde

a 15 anos de contribuição. Os traba-lhadores rurais devem comprovar 15anos de atividades rurais.Quem se inscreveu no INSS antesdessa data, deve seguir uma tabela decontribuição, que varia entre 60 mesese 180 meses de contribuições previ-denciárias.Invalidez – Trabalhadores que pormotivo de doença ou acidente não po-dem mais exercer seu trabalho, podemse aposentar por invalidez. O auxílio -doença pode ser convertido em apo-sentadoria, quando identificado que otrabalhador não poderá mais traba-lhar.Para ter direito a receber a aposen-tadoria por invalidez, o trabalhadordeverá passar por uma perícia médicaa cada 2 anos, sendo que se a doençadeixar de existir, a aposentadoria poderáser cancelada.No caso de doença, somente terá di-reito à aposentadoria por invalidez otrabalhador que contribuiu por no mí-nimo 12 meses para a previdência so-cial. Já no caso de acidente, não é ne-cessária uma quantidade mínima decontribuição, bastando que o traba-lhador esteja inscrito no INSS.Especial – É a aposentadoria conce-dida aos trabalhadores que tenhamtrabalhado em condições prejudiciaisà saúde.Benefício ao idoso e à pessoa comdeficiênciaAlém desses quatro tipos de apo-sentadorias, há um benefício chamadoBenefício de Prestação Continuada daAssistência Social - BCP LOAS. Esse be-nefício é pago mensalmente pelo Go-verno Federal para dois tipos de pes-soas:1 - Idosos que possuem idade mínimade 65 anos completos;2 - Pessoas de qualquer idade, comdeficiência comprovada através de pe-rícia médica oficial, que são incapaci-tados para o trabalho.Colaborou: Dr. Washington de Souza

Filho, advogado, OAB 11.849/GO

06 Goiânia, fevereiro de 2013

Requisitos para obter a aposentadoria

Almir Fernandes deSouza NetoBacharelando em Direito; Pós-graduando em Direitodo Trabalho e Processo doTrabalhoPós-graduando em DireitoCivil e Processual [email protected]

HORIZONTAIS

1. Reduzir a código.10. Mastigaram e engoliram.12. Letra grega correspondente ao elongo dos latinos.14. Interj., designa dor, admiração, re-pugnância.15. Furna.17. Isolado.18. Perante.20. Órgão excretor que tem a funçãode formação da urina.21. Relativo ou pertencente ao crânio.24. Sódio (s.q.).25. Planta gramínea.26. Produzir tinido.28. Bismuto (s.q.).29. Nome científico do açúcar de canaou de beterraba.31. Jornada.33. Ribanceira.34. Forma antiga de mim.35. Estaleiro.37. Despido.38. Coloração da face.39. Conjunto de adornos que as mu-lheres usam na cabeça.42. Série de quadros representativosde vistas de vários países.

VERTICAIS

2. Cabana de índios (Bras.).3. Contr. da prep. de com o art. def. o.4. Tornar imune.5. Pronta para servir.6. Caminhar.7. Óxido ou hidróxido de cálcio.8. Inclinação da alma e do coração.9. Que não veio a propósito.11. Senhora que presta serviço na câ-mara de uma rainha ou princesa.13. Muito quente.16. Sistema filosófico dos cínicos.18. Aniversário natalício.19. Revestir de tábuas.22. O espaço aéreo.23. Vertigem.27. Contr. da prep. em com o art. def.o.30. Quatro mais um.32. Cada uma das divisões de umapeça teatral.36. Contr. da prep. a com o art. def.os.38. Na companhia de.40. A unidade.41. Direcção assistida (abrev.).

Classificados

Cuzadas

Culinária

Imóveis VendaCasa na Rua João Naves da Cunha,no Jardim Balneário Meia Ponte.Tratar: 3210 9095.Lote na Rua Alberto Rassi, quadra16, Barravento. Fone: 8513 6403.Casa, na Rua Alberto Rassi, quadra12, lt 13, no Barravento. Tratar:3586 2567 / 8538 7746.Vende-se casa pela Caixa próximoao Colégio Amália, no Parque dasFlores. Fones: 9632 1526 / 35361526.Vende-se lote na Rua Gabriel Elias,no Residencial das Acácias. Fone:8421 5924.Casa, na Rua Alberto Rassi, quadra16, Lt. 36. Fones: 9223 7722 / 96324400.Lote na Rua Agenor da Costa, noResidencial das Acácias. Fones:9632 1526 / 3536 1526.Lote na Rua RP-07, no ResidencialPanorama. Tratar: 8154 8510.Lote na Rua Alberto Rassi, quadra16. Informações: 9908 0457 / 82005543.Lote de esquina na Rua União Pos-tal Universal, no Barravento. Fones:9632 1526 / 3536 1526.Vende-se casa na Rua FL-32, qd.21, no Parque das Flores. Fone:8412 4060.

Barracão, na Rua Mariana Jacob,no Balneário. Tratar: 9618 0053 /3356 1342.

Imóveis AluguelAluga-se casa 3 qts, 90m2, comlaje, murada, na Rua da Mantiqueiraesq. com rua ametista, no UriasMagalhães. Interessados ligar32253965 após as 15h.Aluga-se salas comerciais, no SetorAlto do Vale. Informações: 81146003.Aluga-se galpão na Avenida Carri-nho Cunha, no Parque das Flores.Fone: 3536 4362.Aluga-se área na Av. Lúcio Rebelo,no Alto do Vale. Tratar: 3211 4082.Aluga-se kitnets na Avenida Carri-nho Cunha, no Parque das Flores.Fones: 3536 4362.Aluga-se salas comerciais na Ave-nida Carrinho Cunha, no Parquedas Flores. Fones: 3536 4362.Aluga-se barracão na quadra 15,no Residencial Barravento. Trata:8521 8412.Aluga-se uma casa, na quadra 20,na Rua Moacir Brandão, no Resi-dencial Barravento.Casa, na quadra 16, Lt. 24, no Re-sidencial Barravento. Tratar no lo-cal.Aluga-se Barracão na Rua Mariana

Jacob, no Balneário. Tratar: 91741711 / 8531 4300.

VeículosStrada 2004 verde, completa. Muitoconservada. R$ 19 mil. Fones 30872102 / 9217 7994.Kombi 2001, branca, para 9 passa-geiros, pronta para trabalhar. Fones3087 2102 / 9217 7994.Vende-se um chevete azul escuro,em bom estado de conservação.Tratar: 8535 5118.Vectra GT, 2008, completíssimo,top de linha, prata. R$ 29.900,00.Fones 3087 2102 / 9217 7994.Corsa 2009, branco, classic, trioelétrico, convervado. R$ 16.300.Fones 3087 2102 / 9217 7994.Uno, 1993, prata, 1.0. Só R$ 6.700.Fones 3087 2102 / 9217 7994.

EmpregosO Berçário Sossego da Mamãe con-trata auxiliar de serviços gerais. In-teressados, tratar: 3536 2185.Precisa-se de costureira com expe-riência em malhas e tecidos planos.Fones: 9180 1959 / 8477 3625.

DiversosCampina-se lotes na região. Tratar:8413 6437.

Confira a solução deste passatempo na próxima edição do jornal Meia ponte

Torta Bauru

Massa:4 ovos inteiros1/3 de xícara de queijo ralado1 xícara de leite1 xícara de óleo1 xícara de farinha de trigo1 colher de fermento em pósal

Recheio:150 g de mussarela picadaorégano150 g de presunto picado3 tomates picados1 cebola picada

Modo de Preparo:

Bata os ingredientes damassa no liquidificador (fica bemlíquida)

Unte uma assadeira commanteiga, espalhe a metade damassa, o recheio previamentemisturado e por cima o restanteda massa

Polvilhe o queijo ralado e oorégano

Coloque no forno pré aque-cido e asse por mais ou menos30 minutos

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07Goiânia, fevereiro de 2013

Na virada do ano houve chuvascomo de costume, mas as poucasque aconteceram foram fortes ecausaram estragos. No final do mêsde outubro, um forte vendaval der-rubou uma árvore na Avenida Ge-nésio de Lima Brito, próximo aoantigo Clube Balneário. Um exem-plar da espécie ficus benjamina,que ficava na ilha central, caiu sobreuma das pistas da via, felizmentenão atingindo nenhuma pessoa, ne-nhum veículo ou residência. Os vi-zinhos reclamam que já haviamtentado comunicar o problema àAgência Municipal de Meio Am-biente (AMMA), mas que devido àburocracia do órgão não consegui-ram.A professora aposentada Iva Eter-na Cassiano mora em frente aolocal onde a árvore caiu. Ela contaque outros dois galhos do arbustohaviam caído anteriormente. Deacordo com a mulher, o primeiroprovocou um acidente, pois comoestava à noite, um motorista acabouse chocando com o galho. O outrocaiu sobre um Ecosport que estavaestacionado na avenida.Iva reclama da burocracia do ór-gão responsável pelo meio ambienteem Goiânia. “Eu fui à AMMA, noVapt Vupt do Araguaia Shopping,mas não deixaram que eu fizesse adenúncia de que a árvore estavacaindo, porque a casa que moroestá no nome da minha filha, quemora em outra cidade. Só permitiamque ela fizesse a reclamação,” revelaa moradora.De acordo com a assessoria decomunicação da AMMA, houve umerro do atendente que foi procuradopela dona Iva, pois a árvore estavaem uma área pública. Nestes casos,qualquer pessoa pode fazer a de-núncia do risco dela cair, inclusiveisenta da taxa de R$ 55 dos mora-dores que desejam solicitar vistoriasde representantes do órgão.No local, onde a árvore caiu, exis-tem outras três da mesma espécie.A professora Iva conta que as quatroárvores foram plantadas no mesmo

No início da noite do dia 7 de fe-vereiro, um acidente envolvendouma motocicleta e um Fiat / Unobranco na Avenida Genésio de LimaBrito com a Rua Professor Ferreira,próximo ao local onde é realizadaa feira noturna do Jardim BalneárioMeia Ponte, deixou um rapaz ferido. Segundo testemunhas que pre-senciaram o acidente, Jonathan Al-meida, condutor da moto, tentoufrear, mas a pista molhada fez comque o veículo escorregasse e caísse.Ele foi arrastado pelo carro por

Vendaval derruba árvore naAvenida Genésio de Lima BritoMoradores reclamamque AMMA dificultatarefa de quem querreclamar de árvoresque correm risco decair

dia pelo seu ex-marido. Ela temeas outras possam cair durante aspróximas chuvas.Espécie inapropriada – A fícusbenjamina é uma planta da famíliamorácea, que apresenta raízes su-perficiais, que podem destruir cal-çadas e paredes. O gerente de ar-borização da AMMA, Antônio Es-teves, afirma que a espécie não érecomendada para arborização emvias públicas, somente para parques,praças e bosques. “É uma espécieque necessita de muita água e quetem um sistema de raízes muitoagressivo, Para obter o líquido que-bram até canos, danificando o sis-tema hidráulico das residências,”detalha ele.A prefeitura de Goiânia autorizaa substituição para quem tem umafícus benjamina na calçada de suaresidência. O proprietário necessitaapenas assinar um termo de com-promisso de que irá plantar outraespécie no local.De acordo com Antônio, as es-pécies mais recomendadas paracalçadas que não possuem fiaçãoelétrica são: oiti, ipê branco, ipêrosa, nó de porco e saboneteiro.Nos demais, ele indica a quares-meira, as aroeiras salsa e pimenteirae o resedá.

Motocicleta cai e carro oarrasta por três metrosaproximadamente três metros. Ape-sar do susto, o rapaz sofreu apenasarranhões pelo corpo. Uma viatura do SAMU socorreua vítima, que foi levada conscienteao hospital. A esposa do motociclistacompareceu ao local do acidente eseguiu com ele até a unidade desaúde.A motocicleta sofreu algumasavarias. O tráfego na avenida ficouinterrompido por alguns minutos,e posteriormente foi liberado e vol-tou a fluir normalmente.

A Companhia de Urbanização deGoiânia (Comurg) realiza um tra-balho de educação ambiental, di-vulgando serviços e maneiras cor-retas de acondicionar e descartaro lixo produzido na cidade. O obje-tivo é conscientizar a sociedade so-bre a estrita relação entre a pro-dução cotidiana de lixo e os pro-blemas ambientais e de qualidadede vida, advindos da gestão inade-quada do lixo. Com a iniciativa, oórgão pretende alterar a visão tra-dicional de que o lixo é um proble-ma apenas do poder público e mu-dar conceitos e hábitos culturaisde descarte do lixo nas calçadas,praças e lotes baldios.De acordo com registros da com-panhia, é coletado – só em Goiânia- um volume de 1,2 toneladas delixo doméstico, diariamente, e 70mil toneladas de entulhos em todaa cidade. Serviços – Além da coleta do lixodoméstico, feita três vezes por se-mana em toda a capital, o Cata-Treco é mais um serviço inovadorda Comurg, que realiza a coleta debens inservíveis como, móveis, com-putadores e eletrodomésticos. Bastaque o morador ligue para o telefone3524-8555 e solicite o recolhimentodeste tipo de resíduo. A coleta éagendada e o Caminhão do Cata-Treco passa na residência do inte-ressado para recolher o material,que em seguida é encaminhadopara o centro de triagem do AterroSanitário.Outro serviço oferecido pela com-panhia que muitos desconhecem éo recolhimento imediato de animaisde estimação mortos. Coleta Seletiva – mais um serviçodisponibilizado pela Comurg - éresponsável por recolher papelão,lata, vidros, plásticos, entre outros.Todos estes materiais são encami-nhados a 16 cooperativas cadas-tradas no Programa Goiânia ColetaSeletiva (PGCS). O trabalho, que érealizado uma vez por semana, jáalcança 100% da cidade.Sobre a gama de ações realizadaspela Comurg, o presidente Paulode Tarso acredita que a divulgaçãode tais serviços coopera para aconscientização do correto acon-dicionamento do lixo por parte dosmoradores de Goiânia. “Se todosnós tivermos consciência para darum destino correto ao lixo e entulhoproduzido, as ações diárias execu-tadas pela prefeitura poderão ocor-rer de forma igualitária em todosos 738 bairros existentes na capital,sem haver necessidade de retor-narmos antes do período previstoem determinadas regiões”, ressaltao presidente.Outro ponto que necessita demuita conscientização e cooperaçãodos moradores, segundo Paulo deTarso, é referente ao entupimentodas bocas de lobo, que tantos trans-tornos causam para os transeuntes,principalmente em dias de chuva.Para amenizar tais problemas, aComurg recomenda que se evite ouso de sacolinhas de supermercado.

Coleta de lixo e a participaçãopopular

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Exemplar da espécie fícus benjamina plantada na ilha da Av. Genésio de Lima Brito caiu

Acidente aconteceu próximo ao antigo terminal de ônibus do Balneário

Page 8: Jornal Meia Ponte - Ano 5 - Edição 9 - Fevereiro / 2013

08 Goiânia, fevereiro de 2013