jornal meia ponte - ano 5 - edição 3 - março / 2012

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ANO 5 - EDIÇÃO 3 - MARÇO DE 2012 - GOIÂNIA (GO) - WWW.MEIAPONTE.COM.BR Balneário: 54 anos Em pleno desenvolvimento, bairro comemora 54º aniversário [4] ANIVERSÁRIO ENTREVISTA Vereador Paulinho Graus revela novas reivindicações Político concede entrevista exclusiva ao Jornal Meia Ponte, durante o Mutirão da Prefeitura, no Residencial Recanto do Bosque e avalia seu segundo mandato na câmara municipal. [7] Caixa inaugarará agência no Balneário Unidade temporária faz parte do processo de expansão do banco em todo o Brasil. [3] Associação cuida de idosos há duas décadas Há 23 anos, entidade propicia uma vida melhor aos idosos da região. O baile, que acontece duas vezes por semana, é a principal atração da instituição e reúne centenas de pessoas. [3] Construção de galpão causa polêmica População do Recanto do Bosque é contra a obra. Prefeitura quer dar sequência. [5] Durante dois dias, prefeitura disponibiliza vários serviços para a comunidade. Na semana anterior ao evento, a prefeitura pintou meio-fios, limpou galerias de esgoto e construiu uma praça no bairro [3] Elder Dias Somos um País de corruptos. A corrupção está em todas as esferas e classes sociais. [6] André Mardones Depende de cada um de nós, então, não continuar deteriorando o meio ambiente, e uma maneira é apoiando este tipo de iniciativas. Mas também podemos fazê- lo por iniciativa própria, como não jogar lixo nas estradas. [6] Wellington Borges O jornalismo só existe e só deve existir em função do cidadão e da cidadania. Para trazer informações relevantes, no sentido de gerar conhecimento. [2] Meia Ponte ECONÔMIA OPINIÃO MEIO AMBIENTE SOCIAL MUTIRÃO DA PREFEITURA Recanto do Bosque recebe o 1º de 2012 Prefeito Paulo Garcia na chegada ao Mutirão dos Bairros, no Recanto do Bosque Foto: Adriana Viana

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Jornal comunitário do Jardim Balneário Meia Ponte, Recanto do Bosque, Parque das Flores e bairros vizinhos na região norte de Goiânia.

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Page 1: Jornal Meia Ponte - ANO 5 - Edição 3 - Março / 2012

ANO 5 - EDIÇÃO 3 - MARÇO DE 2012 - GOIÂNIA (GO) - WWW.MEIAPONTE.COM.BR

Balneário: 54 anos

Em pleno desenvolvimento, bairro comemora 54º aniversário [4]

ANIVERSÁRIO

ENTREVISTAVereador Paulinho

Graus revela novas

reivindicações

Político concede entrevista exclusiva ao Jornal Meia Ponte, durante o Mutirão da Prefeitura, no Residencial Recanto do Bosque e avalia seu segundo mandato na câmara municipal. [7]

Caixa inaugarará

agência no

Balneário

Unidade temporária faz parte do processo de expansão do banco em todo o Brasil. [3]

Associação cuida de idosos

há duas décadas

Há 23 anos, entidade propicia uma vida melhor aos idosos da região. O baile, que acontece duas vezes por semana, é a principal atração da instituição e reúne centenas de pessoas. [3]

Construção de galpão causa

polêmicaPopulação do Recanto do Bosque é contra a obra. Prefeitura quer dar sequência. [5]

Durante dois dias, prefeitura disponibiliza vários serviços para a comunidade. Na semana anterior ao evento, a prefeitura pintou meio-fios, limpou galerias de esgoto e construiu uma praça no bairro [3]

Elder DiasSomos um País de corruptos. A corrupção está em todas as esferas e classes sociais. [6]

André Mardones

Depende de cada um de nós, então, não continuar deteriorando o meio ambiente, e uma maneira é apoiando este tipo de iniciativas. Mas também podemos fazê-lo por iniciativa própria, como não jogar lixo nas estradas. [6]

Wellington BorgesO jornalismo só existe e só deve existir em função do cidadão e da cidadania. Para trazer informações relevantes, no sentido de gerar conhecimento. [2]

Meia Ponte

ECONÔMIA

OPINIÃO

MEIO AMBIENTE

SOCIAL

MUTIRÃO DA PREFEITURA

Recanto do Bosque recebe o 1º de 2012

Prefeito Paulo Garcia na chegada ao Mutirão dos Bairros, no Recanto do Bosque

Foto: Adriana Viana

Page 2: Jornal Meia Ponte - ANO 5 - Edição 3 - Março / 2012

Março de 2012-2-Meia Ponte

O Jornal Meia Ponte está de volta. Esta pequena frase tem uma impor-tância muito grande, pelo menos para o grupo que trabalha para o retorno deste veículo de informação da nos-sa região – Jardim Balneário Meia Ponte, Parque das Flores, Recanto do Bosque e bairros vizinhos. Prova-velmente, também para a população e o comércio local. Com o passar do tempo, a convicção de que este retor-no será importante também para os moradores e para amantes do bom jornalismo.

o Jornal Meia Ponte será publicado mensalmente, com distribuição gratui-ta para os moradores da região. Quem paga? Os comerciantes locais, que tem no jornal uma opção de divulgar o seu negócio para a população.

A linha editorial é pautada pelos princípios éticos. O Jornal Meia Pon-te não tem qualquer tipo de ligação com partidos, políticos, empresas ou religiões. Nosso compromisso é com o trabalho sério, a realidade dos fatos e com os moradores (leitores), razão da existência do veículo.

Além dos jornais impressos, o Meia Ponte também está disponível na internet, através do site: www.meiaponte.com.br. Todas as edições publicadas serão disponibilizadas gratuitamente na página. Esta é uma forma de garantir que todos tenham acesso ao jornal.

HistóricoO Jornal Meia Ponte foi publica-

do pela primeira vez em novembro de 2007. A segunda edição saiu no mês posterior. Depois, por questões pessoais dos donos e, principalmente, financeira, o jornal deixou de ser pro-duzido. O veículo retorna agora em 2012, com uma estrutura bem mais

sólida, com um projeto mais audacio-so e que veio para ficar.

Terceira ediçãoEstá é a 3ª edição do Jornal Meia

Ponte, a primeira após o retorno. A matéria de capa é referente ao 54 anos do Jardim Balneário Meia Ponte, o maior bairro na região onde o jornal é distribuído. Também merece desta-que uma reportagem sobre a disputa entre moradores, prefeitura e estado que não chegam a um acordo sobre a construção de um galpão para a tria-gem de lixo, no Recanto do Bosque.

O leitor também encontrará nas páginas desta edição, a cobertura com-pleta do Mutirão da Prefeitura, reali-zado no início deste mês, no Recanto do Bosque. Assim como um texto a respeito da Associação dos Idosos, en-tidade que está propiciando uma vida melhor aos vovôs e vóvos dos bairros da região. Outro belo exemplo é da ONG Moradia e Cidadania, que apóia um projeto de iniciação esportiva, no Jardim Balneário Meia Ponte.

Uma ótima notícia para os mora-dores da região é a chegada de uma agência bancária. Depois de décadas, finalmente o Jardim Balneário conta-rá com um banco. A Caixa Econômi-ca Federal inaugura neste mês uma unidade no bairro.

Além dos textos informativos, o lei-tor tem à sua disposição vários artigos de opinião. O jornalista Elder Dias es-creve sobre a corrupção no país e mos-tra que ela não é somente entre os po-líticos. O também jornalista Wellington Borges destaca a importância do jorna-lismo comunitário. André Mardones explica o que é cidadania ambiental.

A terceira edição do Jornal Meia Ponte está em suas mãos, aprecie sem moderação.

O Meia Ponte está de voltaE d i t o r i a l

E s p o r t e

Ser um jogador de futebol profis-sional. Este é um sonho que povoa a mente de milhares, porque não, de mi-lhões de jovens brasileiros, especial-mente os do sexo masculino. A paixão por este esporte no Brasil é uma das maiores do planeta. Aliás, o país é o maior vencedor de copas do mundo da modalidade. Existem vários caminhos para trilhar em busca do sucesso como atleta. A tarefa não é fácil, mas isto não desanima os garotos que diariamente correm atrás de uma bola nos campos

tupiniquins.Pensando mais em dar lazer às

crianças do que em torná-las profis-sionais do futebol, a ONG Moradia e Cidadania, que foi formada por fun-cionários da Caixa Econômica Fede-ral, apóia uma escolinha do esporte no Balneário. As aulas que são ministra-das pelo técnico Estevão Dantas, mais conhecido como Coutinho, que traba-lha também nas categorias básicas do Atlético Goianiense. Os garotos entre 10 e 15 anos treinam às segundas,

quartas e sextas, no período vesperti-no, no campo ao lado da Escola Amân-cio Seixo de Brito.

A ONG paga o salário do professor e os materiais utilizados pelos alunos, como bolas e coletes. O projeto conta também com o apoio das associações de moradores e dos idosos do Jardim Balneário Meia Ponte.

O garoto Jhonathan Fontes, 14, é um dos que treinam com o professor Coutinho. Ele conta que já fez alguns testes em clubes goianos, mas, não foi aprovado. Apesar dos insucessos ini-ciais, ele garante que não vai desistir do sonho. “Eu gosto muito de jogar fu-tebol. Eu farei outros testes,” aponta. A situação de Marcos Vinícius Monteiro, 15, é parecida. Por Coutinho trabalhar em um time profissional, o menino en-tende que o treinador pode abrir portas para ele em algum clube.

O presidente da Associação de Moradores do Jardim Balneário Meia Ponte, Antônio 21, revela que o campo onde os garotos treinam será gramado no final deste ano. Além disto, é inten-ção da entidade criar um time para re-presentar o bairro em competições ofi-ciais da Federação Goiana de Futebol.

ONG apóia projeto de iniciação esportiva no Balneário Meia Ponte

A partir da próxima edição serão veiculadas neste espaço, reclamações, sugestões, reivindicações, elogios e críticas dos moradores da região em questões de interesse público, que en-volvam os bairros onde o Jornal Meia Ponte circula. Toda a população terá direito a este serviço de forma gratui-ta.

As exigências para a publicação são a identificação do autor e o forne-cimento de meios para contato. Com isto, o jornal quer garantir a autenti-

cidade das mensagens, evitando que o quadro se torne palco de disputas polí-ticas ou revanchismo entre moradores.

O morador poderá entrar em con-tato com o Jornal Meia Ponte de três formas. A primeira é através do tele-fone 3945 2355. A outra é enviando uma mensagem, no quadro Fala Leitor, através do site www.meiaponte.com.br. A última é pelo e-mail [email protected].

O Jornal Meia Ponte não se respon-sabiliza pela opinião dos moradores.

Para participar da coluna Espaço Cidadão é fácil. Entre em contato pelo telefone 3945 2355 ou pelo e-mail [email protected] e deixe sua mensagem. Críticas, sugestões, elogios e reclamações são permitidas, desde que, o autor se identifique.

ExpedienteDireção GeralGerliézer Paulo

Reportagens e DiagramaçãoGerliézer Paulo

ColaboradoresAdriana VianaWellington BorgesElder DiasAlmir NetoAndré Mardones

Contato(62) 3945 [email protected]

Circulação:Jardim Balneário Meia PonteRecanto do BosqueSetor BarraventoResidencial Maria LourençaChacáras Rio BrancoParque BalneárioParque das FloresParque das NaçõesMansões GoianasJardim IpêResidencial ItáliaResidencial das AcáciasResidencial Humaitá

Tiragem5 mil exemplares

A r t i g o

Wellington [email protected]

“Antes de ser um negócio, um jor-nal deve ser visto como um serviço público. E como servidor público de-verá proceder. Mais do que informa-ções e conhecimentos, o jornal deve

transmitir entendimento. Porque do entendimento é que deriva o poder. E em uma democracia, o poder é dos cidadãos”. A frase é do jornalista Ri-cardo Noblat, no livro “A Arte de Fa-zer um Jornal Diário”. Hoje, Noblat é conhecido por ser autor de um dos blogs jornalísticos mais acessados da internet. Antes disso, construiu carrei-ra sólida atuando em veículos como o Jornal do Brasil, O Globo, Revista Veja, Isto é e foi responsável por uma reestruturação invejada no Correio Braziliense.

Concordo com o conceito da afir-mação de Noblat. O jornalismo só existe e só deve existir em função do cidadão e da cidadania. Para trazer informações relevantes, no sentido de gerar conhecimento. Deve difundir va-lores, que contribuam para o aperfeiço-amento e crescimento da sociedade.

Millôr Fernandes é ainda mais duro ao dizer: “Jornalismo é oposição, o resto é armazém de secos e molhados”. Esse é o jornalismo ideal, idealizado. É o jornalismo dos sonhos do cidadão e, principalmente, do jornalista. Na práti-ca, nosso jornalismo (em grande parte)

está longe de ser o serviço público ide-alizado por Noblat e caminha mesmo para se tornar cada vez mais o armazém citado por Millôr, o que não é de se re-pudiar, pelo menos não completamen-te. É entendível nos moldes do sistema em que vivemos. No entanto, cada vez que o cidadão se decepciona com algo que não atende os seus anseios, mais ele vai valorizar o que atende, mesmo que seja raro. É uma discussão ampla e infindável.

O refúgio para os cidadãos e jorna-listas insatisfeitos, seja lá com o que for, pode estar, e geralmente está, no jornalismo comunitário, na informação colaborativa. É nessa especialidade do jornalismo que se torna possível uma interlocução mais próxima com o lei-tor, com os problemas que ele enfrenta e com o que ele espera. É nesse ramo que o jornalista está menos suceptível às influencias de ligações políticas e econômicas e mais abeto à participa-ção, à colaboração.

Por isso, iniciativas como essa são sempre louváveis. Ganha o profissio-nal, ganha o leitor, ganha a comunida-de. Sorte ao amigo e sucesso!!

Jornalismo comunitário: Iniciativa que pode ser um “refúgio”

Garotos treinam no campo ao lado do CMEI do Balneário

Page 3: Jornal Meia Ponte - ANO 5 - Edição 3 - Março / 2012

Março de 2012 -3- Meia Ponte

Gerliézer Paulo

Fundada em 1989, a Associação dos Idosos do Jardim Balneário Meia Ponte e bairros vizinhos é motivo de orgulho para a região e principalmen-te para os seus integrantes. A entidade nasceu do desejo dos cidadãos da ter-ceira idade que viviam no setor e que frequentavam um grupo parecido no Setor Universitário. A casa oferece várias atividades e serviços aos vovôs e vovós.

A atual presidente e coordenadora da entidade, Gilka Ferreira, 53, conta que foi uma das fundadoras. Ela ainda se lembra do número de idosos pre-sentes na primeira reunião. “Eram 13 pessoas.” Gilka relembra que muitas vezes os idosos se encontravam de-baixo de uma árvore, de frente onde hoje é a sede da associação.

O baile que acontece duas vezes por semana é o evento mais popular da associação. Centenas de casais des-lizam pelo grande salão da entidade. Gilka conta que inicialmente apenas idosos podiam participar, mas, depois

passou a permitir que eles levassem os familiares. Ela admite que este foi um aprendizado que veio com o tempo. “Percebi que não poderíamos afastá-los da família.” A do lar, Maria Helena Maia, 59, é uma das freqüentadoras assíduas dos forrós realizados pela As-sociação dos Idosos. “Eu gosto muito de dançar. Sempre compareço,” diz.

De acordo com a presidente, a As-sociação dos Idosos é mantida com do-ações de empresas e de pessoas, além de convênios com órgão públicos. Também são realizadas festas para à arrecadação de fundos. A entidade conta com 20 colaboradores, entre funcionários, bolsistas e voluntários.

AtividadesAlém dos tradicionais bailes, a

Associação dos Idosos oferece psicó-logos, assistentes sociais e educadores físicos para os moradores da região. A entidade também disponibiliza au-las de informática, de artes manuais, além de uma escola, que funciona em três períodos. Aproximadamente 50 alunos estão matriculados. A maioria

deles não sabiam ler e escrever até começarem a estudar no local.

A aposentada, Agemira Dias, 76, estuda na escola da associação há cinco anos. Ela diz que gosta muito das co-legas e das professora. A idosa afirma que as aulas são como um passa-tempo para ela. Um passa-tempo proveitoso, diga-se de passagem, como ela mesma deixa claro. “Eu não sabia ler letra de mão. Hoje eu sei. Eu não sabia escrever bem. Hoje eu sei. Até já escrevi uma carta para o meu filho,” conta.

A pedagoga, Maria Auxiliadora, 46, trabalha com educação de adul-tos há 13 anos. A professora afirma que se identifica com o trabalho, pois ela parou de estudar na adolescência e só voltou às salas de aula aos 35 anos. Maria não esconde a satisfação em ver seus alunos aprendendo a ler e escrever. “É muito gostoso ver um adulto lendo. O idoso que sabe lê não fica sozinho. Este é o meu maior paga-mento,” declara. Com todos os filhos já criados, Maria Helena Maia, deixa claro o que os idosos buscam na esco-la. “Eu só quero aprender.”

Associação assiste idosos de toda a região

Alunas durante aula da professora Maria Auxiliadora (ao fundo) Quando o ex-prefeito Iris Rezen-de foi reeleito em 2008, o seu vice, Paulo Garcia, era um desconhecido para a maioria da população goia-niense. Em 2010, Iris deixou a pre-feitura para concorrer ao governo do Estado, entregando o município para o petista. Nas vésperas de mais uma eleição municipal, Paulo Garcia é hoje o principal nome da situação para concorrer ao cargo.

Durante visita ao Mutirão dos Bairros, da Prefeitura de Goiânia, realizado no Residencial Recanto do Bosque, o prefeito Paulo Garcia evi-tou falar de eleição, mas, admitiu que naturalmente seu nome é um dos co-tados para representar os partidos que formam a base aliada da situação no município. Se Paulo Garcia faz mis-térios, o deputado federal pelo PT, Rubens Otoni, não faz questão algu-ma de esconder o objetivo dos pe-tistas goianos. “O partido tem como fundamental buscar as reeleições em Goiânia e Anápolis.”

O presidente do diretório estadual do PMDB, Adib Elias, em entrevista à Rádio 730 no mês de fevereiro, reve-

lou que o apoio do partido ao PT, nas eleições municipais em Goiânia ainda não está definido. Segundo Adib, a si-gla possui grandes nomes para concor-rer à eleição na Capital. Mesmo assim, Paulo Garcia não tem dúvida sobre a permanência da parceria. “O PMDB é nosso aliado preferencial. Esta é uma aliança sólida,” destaca.

Tentando fugir do tema eleições nas entrevistas concedidas durante o evento no Recanto do Bosque, o prefeito preferiu citar as mais de 200 obras realizadas desde que assumiu o cargo e garante estar tranquilo em relação à paralisação das obras no Zoológico e Mutirama. “Eu estou vi-vendo um dos momentos mais felizes da minha vida, governando a cidade que nasci,” define.

Em ano de eleição todo ato de um governante é olhado com des-confiança. Paulo Garcia garantiu que o Mutirão da Prefeitura não se trata de um trabalho eleitoreiro. O prefeito afirmou que todos os funcionários do município foram orientados sobre o que a legislação eleitoral permite fa-zer neste ano.

Paulo Garcia cumprimenta populares no Recanto do Bosque

S o c i a l

Durante mutirão, Prefeito Paulo Garcia destaca que

já realizou 200 obras

P o l í t i c a

Depois de 54 anos de existência, o Jardim Balneário Meia Ponte final-mente terá a primeira agência ban-cária. Neste mês de março, a Caixa Econômica Federal inaugurará uma unidade na Avenida Genésio de Lima Brito, próxima à praça da feira de do-mingo. A instalação será temporária, haja vista, que o prédio definitivo está sendo construído na mesma avenida, próximo ao Supermercado Canoeiro.

A gerente geral da nova agência no Balneário, Rosenilda Alves, conta que apesar de ser uma unidade temporária de atendimento, o banco oferecerá todos os serviços de uma agência bancária da Caixa. “Atenderemos pessoas físicas e jurídicas. Além dos atendimentos nas áreas social e habitacional,” destaca.

Os gerentes da agência Balneário já estão visitando comerciantes da região a fim de convencê-los a abrir

conta no banco. Pessoas físicas que desejarem abrir uma conta corrente na Caixa precisarão apresentar iden-tidade, CPF e comprovantes de ende-reço e renda. Já as pessoas jurídicas necessitam entregar xerox de contra-to social, documentos dos sócios e declaração do imposto de renda.

O presidente da Associação de Moradores do Jardim Balneário Meia Ponte, Antônio 21, afirma que a chega-

da da agência da Caixa é a realização de um anseio da população do bairro. “Esta foi uma das reivindicações mais fortes da comunidade nos últimos anos,” revela. O dirigente lembra que até o momento o setor era assistido apenas por uma agência lotérica.

A nova agência da Caixa deve ser inaugurada no dia 12 de março, po-rém, a data ainda não está confirmada pela superintendência do banco em

Goiás. A assessoria de imprensa da Caixa revela que alguns comerciantes e lideranças da região serão convida-das para a inauguração. Inicialmente, a agência funcionará com seis funcio-nários e dois caixas eletrônicos.

A agência do Balneário terá o nú-mero 3641 e faz parte do novo plano de expansão do banco, que prevê a cons-trução de 75 novas unidades em Goiás. O que irá dobrar o número atual.

Caixa Econômica inaugurará agência no Balneário Meia Ponte

Page 4: Jornal Meia Ponte - ANO 5 - Edição 3 - Março / 2012

Março de 2012-4-Meia Ponte

Gerliézer Paulo

Ele está situado às margens do Rio Meia Ponte. Está em uma de suas ruas a sede da Cervejaria Am-bev (antiga Antarctica). É o maior e mais populoso bairro da região norte de Goiânia. Este é o Jardim Balneário Meia Ponte, que completou 54 anos, no último dia 15 de janeiro. A data passou despercebida para a maioria da população do bairro. A prefeitura de Goiânia realizou um mutirão no setor para comemorar o aniversário.

O Jardim Balneário Meia Ponte tem três escolas municipais, dois co-légios estaduais, uma creche pronta e outra sendo construída. Em suas lar-gas avenidas também acontecem duas feiras semanais – uma no domingo pela manhã e outra na quinta à noi-te. Até a década de 90 era um bairro isolado, mas a partir da aí foi rodeado por outros, como Parque das Flores, Recanto do Bosque e Barravento.

A empresária Maria Glória Barbo-sa, 53, relata que seus pais, juntamen-te com os ela e os irmãos, chegaram ao bairro em 1975, quando ela tinha 15 anos. “Aqui haviam pouquíssimos moradores. Não tinha energia elétri-ca. O ônibus que atendia ao setor só vinha até a entrada do bairro, onde hoje tem o semáforo. Glória con-ta que somente após a instalação da Cervejaria Antarctica na região é que a infraestrutura foi melhorando.

O caminhoneiro Ricardo Lemes, 31, nasceu e foi criado no bairro. Ele conta que sua irmã caçula, Fabiana, também nasceu no Balneário. Ricar-do lembra da infra-estrutura precária

que o setor possuía em sua infância. “Havia muita poeira e muita lama. Não existiam áreas de lazer.” Porém, mesmo que lentamente, o bairro evo-luiu nas últimas duas décadas. “Hoje as ruas são asfaltadas e temos várias praças. Melhorou muito,” aponta o jovem. Ricardo conta que mudou para o Residencial Maria Lourença depois que casou, mas mantém o ca-rinho pelo bairro onde foi criado.

O surgimento de novos bairros ao lado, e também a criação da região noroeste, mudou a cara do Jardim Balneário Meia Ponte. Hoje, o setor é caminho para milhares de pessoas, que diariamente se deslocam para o

Balneário comemora 54 anos em pleno desenvolvimentoNa festa de aniversário, a prefeitura de Goiânia

realiza mutirão, que oferece diversos

serviços à população local

A n i v e r s á r i o

Avenida Goiás Norte na entrada do Balneário Meia Ponte

Bairro foi criado sem nenhuma estrutura em 1958O Jardim Balneário Meia Ponte

surgiu em 1958, quando o então prefei-to de Goiânia, Eurico Viana, sancionou uma lei que permitia que loteamentos fossem feitos sem que os donos tives-sem qualquer obrigação com infraestru-tura. Cerca de 200 novos bairros foram criados na Capital naquela época. Este fator colaborou decisivamente para que o bairro permanecesse à mercê da pró-pria sorte por muitos anos. Nas décadas seguintes, o bairro reinava isolado na região norte da cidade.

Os próprios moradores abriram as primeiras ruas. O bairro não contava com nenhum tipo de infraestrutura,

como energia elétrica, água tratada e esgoto. Não existia uma única linha telefônica. A empresária Maria Gló-ria Barbosa, 53, conta que seu pai Manoel Ferreira Barbosa, o Lico, fa-lecido em 1986, aplicava injeção nas crianças, pois não havia nenhum far-macêutico na região.

A situação começou a mudar quando a Cervejaria Antarctica cons-truiu uma fábrica na Avenida Dá-rio Machado, próximo ao Rio Meia Ponte. A indústria trouxe empregos e moradores para o bairro e ajudou a surgir e fortalecer novos comércios na região. O Clube Balneário Meia

Ponte foi outro marco importante para o bairro. Por muitos anos foi um dos principais locais de lazer da sociedade goianiense. Seus bailes de Carnaval da década de 70 são lem-brados por muitos até hoje.

O asfalto chegou somente no fi-nal da década de 80, ou pelo menos, parte dele. A obra só foi concluída no início dos anos 90, no mandato do então prefeito, Darci Accorsi. Quase na mesma época foram implantadas a rede de água e esgoto, pondo fim às tradicionais cisternas. O número de ônibus ainda não é suficiente para tornar o transporte público digno,

H i s t ó r i a

Foto: Adriana VianaCentro de Goiânia. Além disto, exis-tem poucos lotes baldios no bairro, o que fez com que aumentasse a popu-lação. Estes dois fatores colaboraram decisivamente para o fortalecimento do comércio local. Centenas de pe-quenas empresas estão instaladas no Balneário. A maioria delas de mora-dores que vivem nas intermediações.

O Balneário já está próximo de ser sexagenário, mas sem perder o charme. O bairro carrega a fama de ser um lugar tranquilo, onde no cair da noite, os vizinhos ainda se sentam na porta da rua para baterem papo.

Mutirão da prefeituraEm comemoração aos 54 anos

do Jardim Balneário Meia Ponte, a prefeitura de Goiânia realizou um mutirão no bairro nos dias 10 e 11 de fevereiro, na praça da feira do bairro. No evento, os moradores da região puderam fazer exames clínicos, levar mudas de árvores e livros gratuita-mente para casa. Para as crianças, as principais atrações foram a exposição de animais empalhados e um peque-no parquinho.

O prefeito Paulo Garcia não com-pareceu ao mutirão do Jardim Balne-ário Meia Ponte. A assessoria da pre-feitura informou que ele estava em Brasília, cumprindo agenda. O vere-

ador Paulinho Graus (PDT) foi quem fez as vezes de anfitrião do evento.

Durante a semana que antecedeu o evento, algumas pequenas obras foram realizadas no Jardim Balneário Meia Ponte e em bairros vizinhos. Entre estas, destaca-se a construção de um novo retorno na Avenida Goiás Norte, no Jardim Ipê, a pintura de meio-fios e uma pequena operação tapa buracos realizada na região.

mas já presta um serviço bem melhor que há quatro décadas.

O comércio da região está mais forte e oferece uma farta gama de ser-viços à população. A partir do mês de março, os moradores da região conta-ram com a primeira agência bancária do bairro. A Caixa Econômica Fede-ral inaugurará uma agência próxima à praça da feira de domingo.

O bairro mudou bastante. O local já não é mais nem sombra do que foi no final da década de 50. Porém uma coisa não mudou. O Jardim Balneário, segue generosamente banhado pelo Rio Meia Ponte, que completa o seu nome.

A velha gameleira na Av. Goiás é res-quício da fundação do bairro

Foto: Adriana Viana

Parabéns aos moradores, que final-mente estão vendo o bairro se desen-volver.Antônio 21, presidente da Associa-ção de Moradores do Balnéário._____________________________

Eu agradeço ao bairro, onde fui cria-do, e aos amigos. Parabéns Jardim Balneário Meia Ponte.Paulinho Graus, vereador em Goi-ânia pelo PDT._____________________________

Parabéns ao Jardim Balneário Meia Ponte pelas grandes conquistas.Gilka Ferreira, presidente da Asso-ciação de Idosos do Balnéário.

Manifestações

Page 5: Jornal Meia Ponte - ANO 5 - Edição 3 - Março / 2012

Março de 2012 -5- Meia Ponte

Prefeitura faz mutirão no Recanto do Bosque

Gerliézer Paulo

O primeiro mutirão da prefeitura em 2012 foi realizado nos dias 3 e 4 de março, na Avenida Goiás Norte, no Residencial Recanto do Bosque. O governo municipal ofereceu vá-rios serviços à população da região durante dois dias. O evento contou com a presença do prefeito Pau-lo Garcia e de vários vereadores, deputados estaduais e federais da base aliada à situação no município. Além dos serviços oferecidos duran-te o evento, foi realizada uma força tarefa para à realização de obras na região.

Questionado se o mutirão era um evento político, o prefeito Paulo Garcia negou. “Estamos aqui para trabalhar pela população. O período eleitoral só começa no meio do ano,”

ressalta. Paulo diz ainda que foi um momento de muita alegria para ele e seus parceiros políticos realizar no-vamente o mutirão. De acordo com ele, este é um momento ideal para que o poder público execute obras que sanem às necessidades básicas da população da região escolhida para receber o evento.

O mutirão disponibilizou vários serviços para os moradores. As maio-res filas eram para fazer fotos para documentos, realizar exames e reca-dastramento de CPF. O aposentado, José Jacinto de Souza, 44, morador do Setor Alto do Vale, aproveitou a oportunidade para fazer um exame de oftalmologia.”Onde eu moro não tem posto de saúde. Pra mim foi mui-to bom, pela rapidez,” elogia. Para as crianças a grande atração foi a expo-sição de animais empalhados, promo-

vida pela Agência Municipal de Meio Ambiente (AMMA).

Umas das maiores atrações do mutirão da prefeitura foi a doação de

livros realizada pela Secretaria Muni-cipal de Educação. Cada pessoa podia pegar até duas unidades. A operadora de marketing, Marli Godoi, 32, mo-

radora do Recanto do Bosque, levou pra casa um informe agropecuário. Segundo ela, o filho tem paixão por assuntos rurais.

Na semana que antecedeu a rea-lização do mutirão, a prefeitura fez várias obras na região, como revitali-zação de praças, pintura de meio-fios, limpeza de boca-de-lobo, remoção de entulho e uma pequena operação tapa-buracos. O destaque fica para a construção da Praça Wellington da Silva Miranda (Japão), na Avenida Tropical, no Recanto do Bosque. A prefeitura promete reformar a pista de caminhada, que fica na mesma rua.

O evento contou com uma par-ticipação maciça dos moradores da região. As tendas montadas para a re-alização do Mutirão foram retiradas do local na tarde de domingo (4) e na segunda-feira (5).

Moradores lotaram as tendas montadas na Avenida Goiás Norte

Evento conta com a participação do prefeito Paulo Garcia, além de vereadores e deputados ligados à base aliada

R e c a n t o d o B o s q u e

Moradores não querem construção de galpão para triagem de lixoA construção de um galpão para

triagem de lixo em uma área de 21 mil m2, ao lado do terminal de ônibus do Recanto do Bosque, se tornou alvo de uma disputa árdua entre os morado-res da região, os catadores que seriam beneficiados com a obra, a Prefeitura de Goiânia e o governo do Estado. A construção está paralisada, e existem duas versões diferentes sobre a conti-nuidade do projeto.

O diretor da coleta seletiva, da prefeitura de Goiânia, Carlos Soares, afirma que as obras serão reiniciadas ainda neste mês de março. O profes-sor José Ferreira Gomes, represen-tante dos moradores do Residencial Recanto do Bosque, garante que foi notificado de que a obra está descar-tada. A assessoria de imprensa do Conselho Superior do Ministério Pú-

blico de Goiás revela que o processo impetrado pela população está com o procurador geral, que designará um novo promotor para investigar o caso.

A obra faz parte de um projeto de expansão da Política Nacional de Re-síduos Sólidos, que prevê a constru-ção de quatro galpões em Goiás, sen-do dois em Goiânia, um em Anápolis e outro em Aparecida de Goiânia. O investimento total será de R$ 1,9 mi-lhão. Pelo projeto, a capital goiana terá um galpão no Goiânia II e outro no Recanto do Bosque. Os moradores das duas regiões são contra.

O professor José Gomes revela que o maior temor é pelo mau cheiro, devido ao acúmulo de lixo no local. Além disto, ele conta que os mora-dores querem a construção de outra

obra pública na área, como uma esco-la, um hospital ou uma creche. Ainda existe mais uma queixa da população

Área fica ao lado do terminal do Recanto do Bosque, que aparece ao fundo

do Recanto do Bosque. Eles alegam que com a construção do galpão, o Plano Diretor da cidade seria desobe-

decido, pois a ampliação do terminal de ônibus ficaria impossibilitada.

Pelo lado da prefeitura, Carlos Soa-res diz que não há risco de mau cheiro, pois somente lixo reciclável será desti-nado para o local. O diretor do progra-ma de coleta seletiva defende o retorno imediato da construção da obra e ainda alega que cerca de 130 trabalhadores serão beneficiados. O Secretário Mu-nicipal de Planejamento e Urbanismo, Roberto Elias, declarou ao site do Mi-nistério Público de Goiás, que é possível construir o galpão e expandir o terminal de ônibus, pois a área é suficiente para as duas obras.

A queda de braço entre moradores da região, catadores, órgão públicos e o Ministério Público continua. A novela terá ainda vários capítulos até que uma decisão final seja tomada.

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Março de 2012-6-Meia Ponte

C o l u n a s

O trabalhador brasileiro tem muito mais direitos do que imagina. As leis tra-balhistas garantem uma série de direitos, com o objetivo de evitar abusos das em-presas, e remunerar de forma justa o tra-balhador pelo trabalho prestado. Nesse artigo veremos alguns desses direitos.

- Registro da CTPS: Um dos principais direitos do empregado é ter anotado em sua Carteira de Trabalho e Previdência Social, o registro de seus contratos de trabalho. Esse direito é ga-rantido a todos os trabalhadores que tem vínculo de emprego fixo, mesmo aque-les que trabalham para pessoas físicas, por exemplo, empregados domésticos.

O registro do contrato na Carteira de Trabalho é necessário para que o empregado possa se aposentar no fu-turo, por isso a grande importância da anotação de todos os contratos de tra-balho na carteira.

- Horas Extras: A jornada de tra-balho máxima permitida é de 8 horas diárias, totalizando 44 horas semanais. Caso o empregado tenha que trabalhar além dessa quantidade, tem direito a receber horas extras, que deverão ser pagas com um adicional de, no míni-mo, 50% da hora normal trabalhada.

Vale lembrar que o empregador não pode obrigar o empregado a trabalhar mais do que 2 horas extras por dia. Os empregados que trabalham 6 horas por dia também tem direito a receber horas extras caso essa quantidade de horas diária de trabalho for ultrapassada.

Uma situação que ocorre com muita freqüência é o empregador obrigar o em-pregado a bater o ponto e voltar a traba-lhar, para não ter que pagar horas extras. Nesse caso, judicialmente a empresa será obrigada a pagar todo o valor referente às horas extras que não foram pagas.

Férias: A cada ano de trabalho o empregado tem direito a 30 dias de férias, que deverão ser pagas com um adicional de 33% do salário normal. O empregador tem até 1 ano e 11 meses para conceder as férias. Quando esse prazo é ultrapassado, o valor deve ser pago em dobro.

Por exemplo, um empregado que recebe R$ 1.000,00 por mês, e não tiver saído de férias no prazo, tem di-reito a receber R$ 1.333,33 das férias, mais multa, totalizando R$ 2.666,66. O mesmo ocorre com a empresa que compra as férias do empregado. Nesse caso, além de já ter pagado o valor ao

comprar as férias, a empresa deve pa-gar novamente e agora em dobro.

Rescisão Indireta: Quando um empregado comete uma falta grave a empresa pode demiti-lo por justa causa. Porém, o que poucos sabem é que quan-do a empresa comete uma falta grave o empregado tem o direito de aplicar uma “justa causa” na empresa. Na prática, se a empresa comete alguma falta grave o empregado pode conseguir através da justiça obrigar a empresa a dispensar o empregado sem justa causa.

Desta forma o empregado pode sair da empresa e receber todos os seus di-reitos, como Aviso Prévio indenizado, FGTS, multa de 40% do FGTS, Férias, 13º Salário, Seguro Desemprego, entre outros.

São exemplos de faltas graves co-metidas pela empresa: Caixa 2, Atra-sos de Salário, não pagar Horas Extras, não conceder intervalo para almoço, não efetuar depósitos do FGTS, não fornecer EPI, agressões ao empregado, tratar o empregado com rigor excessi-vo, entre outros.

Colaborou: Dr. Washington de Souza Filho, advogado, OAB 11.849/GO

Almir Fernandes NetoBacharelando em Direito (Uni-

Anhanguera) e Pós-graduando em Direito do Trabalho (ATAME – UCAM/

RJ)[email protected]

Direitos básicos do trabalhador brasileiro

1) O garoto Romarino da Silva es-pera o feirante se distrair para pegar uma maçã às escondidas; 2) na barraca ao lado, Jonfrésio Sebá encosta de leve o dedo na balança na hora de pesar os pepinos da freguesa Samara Fujimoto, que segue para 3) a loja da esquina, onde o comerciante Roclésio Calheiros faz promoção de CDs e DVDs piratas; 4) Samara se rende à oferta de pagar mais barato se não exigir nota fiscal; 5) Duda, filho de Samara, chega com fome da escola. Ele não sabe, mas a direto-ra Zenolina Maluf desviou os pães da merenda para a alimentação dos peões da fazenda do marido dela; 6) os empre-gados de Jovenal, marido de Zenolina, comem o pão amanhecido junto com leite com 50% de teor de água, graças à manobra malandra do vendedor Sim-plório de Almeida no córrego contíguo; 7) ao levar sua caminhonete na oficina, Simplório desembolsa 20 reais ao me-cânico José Furtado por um alinhamen-to que não precisaria fazer; 8) Fernanda, a mulher de Odilamar, fica grávida após tomar anticoncepcional de farinha da marca Esterilol; 9) Odilamar toma oito chopes para esquecer o drama, mas o garçom Machado Neto aproveita-se do estado de torpor do cliente e lhe cobra dez.

10) Diretores da Embriagation, cer-vejaria fabricante do chope, armam es-quema de clonagem de placas de seus caminhões, para enganar o Fisco; 11) os caminhões são abastecidos no Posto Fraude de Ouro, com bombas de die-sel adulteradas; 12) sem autorização do dono, Ney Sá, funcionário do posto, faz longas ligações interurbanas para bater papo com a namorada Genoilda Anésia; 13) com 20 anos e um corpo escultural, Genoilda muda o nome para Ingrid Car-tner e larga Ezequias para se casar “por amor” com o octogenário Australoptélio Marinho, um hipertenso milionário; 14) Eugenélia, neta dele, copia da internet seu trabalho de pós-graduação em Eco-nomia, por sugestão de 15) sua mãe, Suenélia, escritora que responde proces-so por plágio; 16) Magali Nara, empre-gada da casa, leva para casa meia dúzia de talheres que ela achou bonitinhos e 17) passa no supermercado All Free, onde compra duas bandejas de iogurte vencido na promoção-relâmpago; 18) ao chegar em casa, ela vê o marido José Pir-rila jogando truco com os amigos. José é que não vê o amigo João das Moças rou-bar tentos durante a partida; 19) ao ir em-bora, João fica horas no ponto de ônibus, porque a Viação Rodolar tirou veículos da linha para aumentar seu lucro.

20) Dentro do ônibus lotado, Camilo Signólio, recém-formado em medicina, se acomoda em vaga destinada a pesso-as com dificuldade de mobilidade; 21) ao chegar ao órgão público em que tra-balha, duas horas atrasado, Camilo faz várias e várias ligações para seu próprio celular pula-pula, para ganhar créditos; 22)enquanto isso, deixa seus pacientes esperando e dá uma espiada nos melho-res momentos do jogo que seu time per-deu, por causa de 23) um gol feito com a mão pelo atacante Diogo Maravilha; 24)

torcedores do time vencedor comentam que gol de mão é mais bonito ainda (“é uma mãozinha de Deus pra nós”, alguns dizem); 25) jornais repercutem o lance irregular de Diogo e o repórter Bida Ara-nha vê um erro na matéria do colega. An-tes de procurá-lo, comenta com os edi-tores, para ganhar moral com a chefia; 26) a manchete do jornal fala em venda de lotes entre invasores de uma área em zona nobre da cidade, de propriedade do empresário Robby Alcofri; 27) antes de sair para fechar negócios, Alcofri enco-menda recibos de cirurgias dentárias que nunca fez, para garantir a restituição do Imposto de Renda e 28) o odontólogo Danúzio Soares aceita o negócio, desde que receba 10% do valor em espécie; 29) na sala ao lado do consultório, Bruno Enrolowski anexa uma foto à declaração forjada por ele próprio para obter carteira de estudante.

30) No ginásio onde vai acontecer o show em que Bruno quer estrear o do-cumento, a organização fixa só 1 das 20 bilheterias pa¬ra vender ingresso de meia-entrada; 31) A fila de estudantes é imensa. Robinildo Meirelles negocia o seu lugar nela por 5 reais; 32) Genofré-sio Dias tenta repassar maço de ingressos pela metade do preço. Pena que são fal-sos; 33) ao passar de carro em frente ao local, Samuel Rippelo ignora a velhinha na faixa de pedestre está atrasado para chegar ao trabalho; 34) no semáforo logo adiante, o mendigo Zé Ninguém finge que tem uma perna manca para atiçar a compaixão dos motoristas; 35) o empre-sário Robby Alcofri aciona o vidro elétri-co de seu Audi A8 para dizer ao andari-lho que não tem nada para oferecer a ele e o manda trabalhar; 36) em casa, Robby Júnior, filho único do empresário, plane-ja como vai fazer para pegar o carro do pai às escondidas durante a viagem dele a Brasília; 37) ao lado dele, o vestibulan-do de medicina João Pedro Signólio con-versa ao telefone com Eurípedes Furtoso, um funcionário da comissão que organi-za o concurso, e consegue um exemplar antecipado das provas; 38)para tanto, ele divide a propina com seu diretor, Neltino Beringelli, que conseguiu o cargo graças à intervenção do deputado José Plenário; 39) dono de uma madeireira em área ir-regular, Rocleisson Nunes leva a Plená-rio proposta de mensalão de R$ 5 mil por mês para propor lei que amplie o desma-tamento na região; 40) Plenário aceita e alicia colegas da comissão que julgará a constitucionalidade do projeto; 41)em votação apressada, deputados aprovam também a redução do repasse de verba ao programa Barriga Cheia, destinado a famílias carentes.

42) Sem o dinheiro desviado do Programa Barriga Cheia e sem vaga no SUS, Maria da Silva assiste à morte do filho Romarino da Silva, vítima de des-nutrição.________________________________

* Os fatos narrados são reais e, infe-lizmente, corriqueiros. Qualquer seme-lhança de nomes de personagens com nomes de pessoas é uma triste coinci-dência. Ou não.

C o l u n a s

Elder DiasJornalista

[email protected]

Somos um País de corruptos

Contaminação, aquecimento global, ecologia, reciclagem, meio ambiente: são termos que se tornaram bem mais familiares nas últimas décadas. Proble-mas que parecem ser responsabilidade de outros, de importantes companhias, de países mais desenvolvidos… E a so-lução, também: achamos que compete a terceiros, principalmente aos diferen-tes governos – e especificamente aos das nações que mais causam danos ao ecossistema.

Mas nem tudo é culpa do resto. Nem tudo depende de um determinado país nem das grandes empresas. Deve existir um compromisso em cada um de nós para não seguir deteriorando o plane-ta. Sim! Nem sequer imaginamos que se somarmos nossas atividades diárias, elas também podem causar danos no meio ambiente.

Como exemplo: depois de fritar al-gum alimento, jogamos o óleo utilizado na pia (ou no tanque) da cozinha… isso está muito mal. É um dos maiores erros que podemos cometer, e acontece por-que ninguém nos explica como proce-der adequadamente.

Para ter maior consciência devemos entender que um litro de óleo contami-na cerca de um milhão de litros de água, quantidade suficiente para o consumo de uma pessoa durante 14 anos! Por isso, o melhor que poderíamos fazer num caso assim é: a) Esperar –ainda que isso leve um pouco mais de tempo– que o azeite esfrie; b) Depois colocá-lo numa gar-rafa de plástico; c) Fechar a garrafa e depois jogá-lo no lixo normal.

Mas como o que foi mencionado acima, seriam muitos outros exemplos

específicos que poderíamos dar: o im-portante não é isso, senão começar a mudar nossa maneira de agir diante de problemas tão graves como o aqueci-mento global. Devemos considerar que os erros atuais podem afetar às próximas gerações. Considerar que esse futuro tão alarmante do qual falamos está cada vez mais próximo de se tornar presente.

Não alterar o meio ambienteA contaminação é a alteração do

meio ambiente, causada pelo acúmulo de substâncias provenientes de nos-sas atividades diárias e depositadas no mesmo, afetando a saúde humana e a do resto dos seres vivos (dentro destas, devemos incluir também o ruído).

Como contaminamos cada um dos elementos?

- A água, ao depositarmos nela águas servidas, dejetos ou detritos industriais ou de casas, fertilizantes ou pesticidas: tudo isso está relacionado com a dete-rioração de rios, lagos e oceanos.

- O solo, ao receber substâncias químicas, detritos industriais ou lixo proveniente da atividade doméstica ou comercial, prejudicando assim a vida de pessoas, animais e plantas.

- O ar, com gases liberados na at-mosfera, ocasionando problemas am-bientais como a poluição ambiental, o efeito estufa, a chuva ácida e a diminui-ção da capa de ozônio; provocando des-sa forma doenças e problemas nos seres humanos, animais e vegetais.

O que fazer?É provável que diante deste proble-

ma não saibamos bem quais são os pas-

sos a seguir. Por isso temos que prestar atenção ao que as autoridades e especia-listas na matéria propõem. O Governo do Chile criou o programa Cidadania Ambiental Global, que “ visa construir um novo pacto social, onde o meio am-biente seja um fator básico para pre-servar e assegurar a sobrevivência da própria sociedade. Convidando-nos a não só sermos cidadãos/ãs de um país, senão que cidadãos e cidadãs globais, responsáveis pelo nosso futuro”.

Entre outras ações, segundo esse programa, “forma-se cidadania ambien-tal quando:

• Apóia-se o reconhecimento e defe-sa dos direitos à vida, ao desenvolvimen-to sustentável, a um ambiente saudável.

• Promove-se o exercício dos de-veres ambientais, diferenciando aos setores e grupos em suas respectivas responsabilidades.

• Criam-se e reforçam ou promovem mecanismos e instrumentos efetivos de participação cidadã para o exercício dos direitos e deveres ambientais.

• Forma-se os cidadãos e cidadãs para participarem diretamente nos pro-cessos de gestão ambiental, defendendo o patrimônio natural e cultural e a vida.

• Realizam-se atividades de partici-pação efetiva da cidadania nesses pro-cessos, nos diversos níveis e com dife-rentes responsabilidades” (2).

Depende de cada um de nós, então, não continuar deteriorando o meio am-biente, e uma maneira é apoiando este tipo de iniciativas. Mas também pode-mos fazê-lo por iniciativa própria, seja reciclando, não jogando lixo ou ocu-pando menos o automóvel.

Cidadania ambientalM e i o A m b i e n t e

Por: André Mardones

Page 7: Jornal Meia Ponte - ANO 5 - Edição 3 - Março / 2012

Março de 2012 -7- Meia Ponte

Vereador Paulinho Graus faz balanço de seu mandato e revela próximas reivindicações para a região

Político considera que o Balneário e bairros vizinhos foram os mais beneficiados pelo poder público nos últimos três anos

O vereador Paulo César de Sou-sa, mais conhecido como Paulinho Graus, está em sua segunda legis-latura. Na primeira ocupou o cargo apenas por 135 dias. Na eleição de 2008 foi eleito pelo PDT, com quase quatro mil votos. O político concedeu uma entrevista exclusiva ao Jornal Meia Ponte durante a realização do Mutirão dos bairros, promovido pela Prefeitura de Goiânia, no Recanto do Bosque, no dia 3 de março.

Apesar de ser vereador, pode ser que tenha pessoas que não te co-nhece. Quem é Paulinho Graus?Paulinho Graus é um morador que nasceu e foi criado no Jardim Balne-ário Meia Ponte. Tenho 40 anos que moro no Balneário. Conheço a his-tória do bairro. Quando eu falo Bal-neário, estou me referindo ao grande Balneário.

O senhor afirma que esta região era esquecida pelo poder público. Isto era culpa dos políticos ou dos mo-radores que não reivindicavam?Existem 800 bairros em Goiânia e apenas um prefeito. É como se fosse um pai, que tem seis filhos e chegou o dia das crianças. A criança que cho-rar mais ganha o presente. Nós todos somos filhos do prefeito. Eu mesmo fico chorando 24 horas no pé do pre-feito para ele lembrar da nossa região. O papel do vereador é fiscalizar e le-gislar. Eu fico no pé dele mostrando

pra ele o que precisa fazer através de fotos, filmagens e abaixo assinados. Aquele filho que chora mais, vai ga-nhar o melhor presente e o Balneário ganhou.

Na Câmara Municipal existem ve-reador com diversas bandeiras. Alguns são da educação, outros da saúde. O senhor pode ser adjetivado como um vereador regionalista?Eu fui eleito para Goiânia inteira. Po-rém a força de um vereador é limita-da. Eu trabalho por vários bairros em Goiânia. Quem me procura, eu estou aberto a lutar e buscar resultados. É meu papel buscar as soluções para os

problemas. A minha missão é fisca-lizar. E eu tenho feito isto em vários bairros de Goiânia.

Além de vereador, o senhor desem-penha alguma outra função?Eu tenho uma empresa e tenho outras coisas particulares, mas eu dedico quase 100% do meu tempo ao man-dato de vereador.

Apesar de a democracia pregar uma rotatividade no poder, na prática isto não acontece. Existem vários políticos que fizeram disto uma profissão. Como o senhor vê esta questão?

Aí é a cultura do povo. Quem coloca o político lá é o povo. Ninguém é for-çado a votar em ninguém. A ditadura passou no Brasil. Então a população que escolhe. Se ela acha que aquele homem vem desempenhado o seu pa-pel, ela o mantém, caso não, ela tira. Se ele comete alguma irregularidade, tem que ser punido.

O senhor já passou por outros partidos e hoje está no PDT. Qual é a ideologia política do Paulinho Graus?A minha ideologia se espelhou ao PDT. Eu sou extremamente trabalha-dor e gosto do trabalhismo. E a ban-deira do PDT é o trabalhismo. O Bri-sola mostrou isso, que o trabalhismo é a salvação do nosso país.

Quais são suas perspectivas para este ano, tanto quanto a uma nova candidatura sua, como para a elei-ção para a prefeitura?Este é um processo político que vai entrar em discussão lá para junho. É muito cedo para tomar uma posição. O PDT vai se reunir e tomar uma de-cisão partidária.

Mas, o senhor será candidato nova-mente?Possivelmente. Somos pré-candida-tos. Eu não sei falar com certeza.

As obras do Mutirama foram para-lisadas devido a irregularidades e

culminou inclusive com a prisão de vários envolvidos. Como membro da base aliada do prefeito Paulo Garcia, como o senhor está vendo toda esta questão?Olha, é muito triste porque o Muti-rama e o Zoológico são dois locais que a população precisa urgentemen-te. São bens públicos. Muitos pais e crianças me procuram pedindo para que abra estes pontos novamente. Eu vejo assim, quem errou, tem que pa-gar. Mas quem não pode ser punido é a população de Goiânia sem o Mu-tirama. Temos que sensibilizar o Mi-nistério Público, a oposição e todos os seguimentos que fazem parte deste processo para que se puna os culpa-dos, mas que não paralise a obra. Pa-ralisar aquela obra significa não dar qualidade de vida a crianças e pais que dependem deste local.

Quais serão as suas próximas rei-vindicações para o Balneário, Recanto do Bosque e bairros vizi-nhos?Nós temos várias reivindicações. Mas a região aqui vai receber agora o eixo Norte-Sul, que muito em breve passará por dentro do Balneário e seguir para a região Noroeste. A retirada da rotató-ria nos cruzamentos da Avenida Goiás Norte e Perimetral Norte é outro pe-dido nosso. Lá é o ponto mais crítico, de acidentes, em Goiânia. Esta é uma obra emergencial. Eu destaco estes dois pontos como as mais urgentes.

Paulinho Graus quer eixo Norte-Sul passando pelo Balneário

E n t r e v i s t a

Fim da rótula do Atacadão?A Agência Municipal de Trânsito

(AMT) quer acabar com a rótula no cruzamento das avenidas Goiás Nor-te e Perimetral Norte, no Residencial Humaitá. De acordo com o presiden-te da AMT, Miguel Tiago, o local é o mais violento do trânsito goianiense na atualidade. Miguel revela que gos-taria que a obra fosse realizada neste ano, porém, ele considera pequena esta possibilidade. A ideia é fazer uma trincheira, semelhante à da Ave-nida 85, na Praça do Ratinho.

Imagem peregrinaA comunidade católica São Lou-

renço, no Setor Barravento, recebeu no dia 18 de fevereiro a imagem pe-regrina de Nossa Senhora Aparecida, que pertence a igreja que leva o nome da santa e fica no Jardim Balneário Meia Ponte. De acordo com o pároco, padre Ribamar Eterno, está foi a pri-meira visita da imagem que irá per-correr na sequência outras sete comu-nidades da paróquia. A próxima visita será na comunidade São Francisco de

Assis, no Recreio Panorama, no dia 31 de março.

PT de olho na região NoroesteNas eleições deste ano, o Partido

dos Trabalhadores (PT) tentará ree-leger o prefeito Paulo Garcia. Porém este não é o único objetivo do partido na capital goiana. O deputado fede-ral, Rubens Otoni, conta que o PT quer eleger um grande número de vereadores. Entre eles, pelo menos um na região Noroeste da cidade. Na atual gestão, nenhum dos vereadores que tem base eleitoral na zona norte do município pertencem à sigla.

Acidente entre motosUm acidente entre duas motos

Honda Biz na Avenida Genésio de Lima Brito, próximo a Pizzaria 21, deixou o trânsito lento no final da tarde do dia 22 de fevereiro. Os con-dutores dos veículos, um homem e uma mulher, sofreram algumas esco-riações, mas nada de grave. O rapaz contou que foi fechado por um carro e ao tentar desviar se chocou contra

a motocicleta da moça, que se pre-parava para fazer uma conversão à direita.

Buraco no Parque das FloresUm buraco tem tirado o sossêgo dos

moradores da rua FL-46, no Parque das Flores. Está difícil transitar pelo local.

Mais CMEIS para a região NoroesteUma das principais reclamações

das mães de toda a cidade é a falta de creches. Há uma grande a dificulda-de para conseguir uma vaga em um Centro Municipal de Educação In-fantil (CMEI). Na região Noroeste a realidade não é diferente. Muitas tra-balhadoras precisam gastar uma par-te significativa do salário para pagar alguém para ficar com seus filhos. Outras, com mais sorte, contam com a ajuda dos avós. Durante o Mutirão da Prefeitura, no Recanto do Bosque, o prefeito Paulo Garcia afirmou que em 2012 serão construídos mais 81 CMEIS em Goiânia, dos quais seis na região Noroeste. A prefeitura espera com isto amenizar o problema.

Fatos e Notas Meia PonteClassificados

VENDASobrado no Parque das Flores, 3q, 1 suíte master, piscina, churrasqueira com fogão à lenha, cascata e vis-ta para o centro da cidade. 3294 4470 / 9801 0477______________________Vende-se casa na Qd. 10 Setor Alto do Vale. Área com 530 m2. Fone: 3224 5205______________________Casa no Recanto do Bos-que, quadra 34. Fone: 3517 6581______________________Casa na quadra 8, Recan-to do Bosque. Tratar: 9229 3936______________________Lote no Recanto do Bos-que, na Rua RB 4. Fone: 3536 5199 / 9325 4399______________________Casa na quadra 56, Recan-to. 3210 0007.______________________Casa de esquina, no Re-canto do Bosque. Fones: 7814 8448 / 3086 6250______________________Casa na quadra 4, Recan-to. Financia pela Caixa. Tra-tar: 9971 6081______________________Casa no Balneário, quadra 16. Mais informações: 3235 6800______________________Casa no Balneário, quadra 91. Tratar: 9603 4426 / 9200 0164______________________Casa na Av. Genésio de Lima Brito, Quadra 85-A. Fone: 8414 7475

______________________Sobrado no Recanto do Bosque, entre a Mangalô e a 9 de julho. R$ 180 mil. Fone: 3294 4470 / 9801 0477______________________Casa no Barravento, qua-dra 1. Fones: 9632 1526 / 3536 3770______________________Casa no Maria Lourença, quadra 7. Tratar: 8415 8425 / 3292 1229______________________Lote no Res. Recreio Pa-norama. Mais informações: 3536 3770______________________Casa no Maria Lourença, na quadra 16. Fone: 3212 8048______________________Lote de esquina, na quadra 16. Fone: 9978 5433______________________Casa no Parque das Flo-res, com 3 quartos. Fone: 3210 1222______________________Lote no Humaitá, próximo ao novo shopping, 1ª rua pa-ralela à Goiás. Tratar: 3294 4470 / 9801 0477______________________Sala comercial na Carrinho Cunha. Fones: 3536 5168 / 9955 3477Casa no Residencial Acá-cias, Av. Maria Siqueira. Fi-nancio. Fone: 8232 6626______________________Lote no Residencial Acá-cias. Tratar: 8161 9260______________________

ALUGUELSala comercial. Rua Rio Preto, Jd. Balneário. Fone: 3210 8989

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Fogão de seis bocas. Em ótimo estado. Tratar: Qua-dra 10, Lt. 2 – Balneário.

IMÓVEIS

VEÍCULOS

OUTROS

Por: Gerliézer Paulo

EMPREGOS

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Março de 2012-8-Meia Ponte