jornal itariri 22
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Jornal Brasil Atual Itariri - 22ª ediçãoTRANSCRIPT
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Jornal Regional de Itariri
www.redebrasilatual.com.br ITARIRI
n 22 Fevereiro de 2015
DISTRIBUIOGRATUITA
jornal brasil atual jorbrasilatual
Est vetada a criao de animais na zona urbana da cidade
Pg. 6
CIDADE
LEI
Entidade tenta se recuperar aps desvio de R$ 100 mil
Pg. 3
SOCIAL
APAE
Histrico irresponsvel motivou cobrana de turistas
Pg. 7
MEIO AMBIENTE
TAXA
Deputado Eduardo Cunha resgata o pior da poltica para presidir Cmara
POLTICA
EM MAUS LENIS
CRISE DA GUA
Desenvolvimento excludente est na gnese do processo de escassez; grupo reivindica medidas emergenciais
Pg. 4
SP NEGLIGENCIOU RIOS E MANANCIAIS
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2 Itariri
Expediente Rede Brasil Atual ItaririEditora Grfica Atitude Ltda. Diretor de Redao Paulo Salvador Edio Enio Loureno Redao Giovanni Giocondo Reviso Malu Simes Fotos Capa Maria Fernanda e Luiz Augusto Daidone Diagramao Leandro Siman Telefone (11) 3295-2820 Tiragem 5 mil exemplares Distribuio Gratuita
IPTU
Novos clculos devem aumentar arrecadao de Itariri
Imveis tiveram valores revisados
Desconto vista
EDITORIAL
Em mbito nacional, encerramos 2014 com duas pssimas not-cias: as Medidas Provisrias 664 e 665, do governo federal, que al-teram direitos trabalhistas, como o seguro-desemprego. Como pouca desgraa bobagem, depois das medidas impopulares de Dilma e Levy, agora assistimos a eleio do deputado ultraconservador Eduar-do Cunha presidncia da Cmara dos Deputados, que promete barrar qualquer projeto de cunho social. A anlise poltica dessa nova con-juntura no cenrio poltico brasileiro tema da nossa reportagem de capa deste ms.
Tambm apresentamos nesta edio a primeira reportagem es-pecial de uma srie sobre a crise da gua no Estado de So Pau-lo. Vamos explorar as origens, os fatores climticos e polticos, as intervenes do(s) governo(s) do Estado que nos aproximaram do esgotamento desse recurso natural.
Em tempo, preciso recordar do que o governador reeleito Ge-raldo Alckmin falou durante todo o ano passado, com especial desta-que no debate da Rede Globo entre os candidatos ao governo paulis-ta: No vai faltar gua em So Paulo.
Sequer precisamos fechar o primeiro ms de 2015 para o tucano se desmentir e, finalmente, anunciar o racionamento na regio me-tropolitana sob o eufemismo de reduo de presso.
Temos de tirar lies de conscincia da irresponsabilidade dos go-vernos tucanos na conduo de So Paulo nos ltimos 20 anos, que, desta vez, mexeram com a dignidade de mais de 40 milhes de paulistas.
Apesar dos desafios, seja no pas, no Estado ou em nosso munic-pio, desejamos um timo 2015 a todos. E esperamos que vocs, lei-tores e leitoras, continuem nos acompanhando e ajudando na tarefa de fazer um jornalismo crtico, cidado e transformador. Boa leitura!
Neste ms, os contribuin-tes de Itariri receberam os bo-letos com a reviso dos valo-res venais do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU).
A atualizao das plantas dos terrenos, casas e prdios comerciais e industriais ca-dastrados junto administra-o municipal foi autorizada mediante decreto, e vlida para o exerccio de 2015.
O tributo ser cobrado con-forme o valor de referncia presente em tabela disponvel no site da Prefeitura de Itariri. A correo dada pelo ndice Nacional de Preos ao Consu-
A parcela nica com vencimento no dia 23 de fevereiro permitir que o contribuinte obtenha 10% de desconto. Em caso de pa-
gamento da parcela nica at o dia 10 de maro, o itaririense economizar 5% do valor to-tal. Para o pagamento em 11 parcelas, o vencimento ser
sempre no dia 10 de cada ms, iniciado em fevereiro, e sem qualquer tipo de des-conto. O valor mnimo de cada parcela de R$ 20.
midor (INPC), acumulado em 6,59%.
Tambm sero corrigi-das distores que perduram h dcadas, como nos casos em que uma habitao de v-rios pavimentos paga o IPTU
como se ainda fosse terreno sem qualquer construo.
Os ajustes devem incre-mentar a arrecadao de Itari-ri. A estimativa desse aumen-to, no entanto, ainda no foi divulgada.
A Revista do Brasil integra uma nova plataforma de mdias, com
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SOCIAL
Ex-funcionria acusada de desviar R$ 100 mil da entidade, que pode perder convnio
Aps baque financeiro, APAE tenta retomar atividades
Alternativas de recuperao do dinheiro desviado
Em uma crise sem prece-dentes, a Associao dos Pais e Amigos dos Excepcionais de Itariri (APAE) pede socorro. Em outubro do ano passado, a entidade sem fins lucrati-vos sofreu um duro golpe fi-nanceiro e agora corre contra o tempo para equalizar seus recursos e seguir com as suas atividades em 2015.
O golpe teria sido aplica-do por uma ex-funcionria de confiana da entidade. A mu-lher, que no pode ter o nome revelado devido ao andamen-to do inqurito policial, acusada de desviar cerca de R$ 100 mil em cheques da instituio para utilizar em benefcio prprio.
Os desvios foram desco-
Sem dinheiro, a APAE no tem opo a no ser buscar outras formas de ar-car com seus compromissos e retomar as aulas, como fez no incio de fevereiro.
A primeira iniciativa foi buscar a regularizao junto ao governo estadual. Em novembro e dezembro, a entidade fez intensa cam-panha de doaes com o comrcio, Cmara, Prefei-tura e outros colaborado-res, para conseguir manter o convnio.
Segundo Joceli Velasco, diretora pedaggica da ins-tituio, outras alternativas financeiras vm sendo ela-boradas, como a venda de
bertos durante a prestao de contas ao governo do Estado com quem a entidade possui convnio para obter recursos da Secretaria da Educao , quando a direo da APAE percebeu que o montante no
havia sido utilizado para pa-gar os servidores ou demais despesas cotidianas.
Segundo o inqurito, a ex--funcionria emitiu notas frias em nome de uma empresa de ar-condicionado, que teria
prestado servios de manuten-o de computadores.
A mulher suspeita de apropriao indbita, falsi-dade ideolgica, falsificao de documento e estelionato. Em udio gravado por outra
funcionria e encaminhado Polcia Civil, ela admitiu ter agido sozinha.
A advogada da APAE, Re-nata Vilimovie Gonalves, j entrou com representao contra a ex-funcionria junto ao Ministrio Pblico Estadu-al, para acelerar o trmite do processo.
Ela no acredita, no entan-to, que a condenao da ex--funcionria possa fazer com que a entidade seja ressarcida do prejuzo.
O inqurito policial e o processo no esto acess-veis. A reportagem do Brasil Atual tentou falar com o ad-vogado da acusada, mas no houve retorno das ligaes telefnicas.
rifas e a realizao de even-tos em parceria com o Rotary Club de Itariri.
No carnaval, a APAE con-seguiu espao para montar uma barraca prpria no Cen-tro. Nossa prioridade o pa-gamento dos professores e a retomada das atividades, re-fora a diretora.
A APAE de Itariri existe desde 1996 e atende, atual-mente, 36 alunos, que tm entre 12 e 48 anos de idade. A maioria dos colaborares da instituio formada por familiares dos estudantes. A ideia, agora, ampliar a lista de indivduos e empresas que contribuem financeiramente para contornar a crise. GIO
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Mural com trabalhos dos alunos da APAE
Joceli Velasco, diretora pedaggica da instituio
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CRISE DA GUA
Mesmo com legislao ambiental, Estado de So Paulo no protegeu rios e mananciais por Giovanni Giocondo
Desenvolvimento excludente favoreceu quadro de escassez
Histrico e consequncias Calamidade pblica
Desde 2001, alertas sobre os riscos da m gesto dos re-cursos hdricos do Estado de So Paulo so feitos por espe-cialistas. Aes adotadas em conluio pelo governo estadual, prefeituras e iniciativa privada colaboraram para o colapso do sistema de abastecimento, e colocam em risco a sobrevi-vncia digna da populao.
A partir deste ms, o jor-nal Brasil Atual inicia srie de reportagens para debater o assunto, entender as origens e como a crise tem afetado co-munidades em todo o Estado.
Nesta primeira reporta-gem, trataremos da relao entre o modelo de urbanizao das cidades e a falta de prote-o dos mananciais.
A Lei Estadual n 898, de 18 de dezembro de 1975, declarava 18 recursos hdri-cos como reas de prote-o, como os reservatrios Billings, Guarapiranga e Cantareira principais re-servatrios da Grande So Paulo, que operam no limite da sua capacidade, com ris-co de desabastecimento to-tal , alm do Rio Tiet.
Elaborada por tcni-cos da rea de saneamen-to na poca, a lei teria sido um esforo heroico para impedir o avano do progresso sobre os ma-nanciais em plena ditadu-ra militar. o que atesta Renato Tagnin, arquiteto e urbanista especialista em recursos hdricos.
O problema que a lei sozinha no faz vero, prin-cipalmente quando o Esta-do, que deveria fiscalizar, transcende ela para atender aos interesses do poder eco-nmico, critica.
Para ele, o prprio Es-tado criou polos industriais
Em audincia pblica realizada no ltimo dia 5 de fe-vereiro, na Assembleia Legislativa do Estado de So Pau-lo (Alesp), deputados estaduais e federais, integrantes de movimentos sociais e ONGs, tcnicos em saneamento, en-genheiros civis e outros especialistas em recursos hdricos fizeram propostas para tentar contornar o inevitvel colapso do sistema de abastecimento no Estado de So Paulo.
Conhea algumas dessas propostas: Decretao imediata de estado de calamidade pblica em
todo o Estado;
Implementao imediata de racionamento, sem distino de bairros ou municpios, com regras claras;
No ao rodzio no abastecimento, que cria diferenciaes entre as regies;
Criao de fora-tarefa para lidar com a crise, incluindo tcnicos, membros dos trs Poderes, imprensa e integrantes da sociedade civil;
Apresentao de plano de contingncia para a falta de gua;
Reestatizao da Sabesp;
Responsabilizao criminal do governador Geraldo Alckmin pela omisso diante da crise;
Gesto dos recursos hdricos com transparncia e participao popular;
Tabelamento de preos da gua potvel;
Distribuio de caixas dgua e construo de cisternas para a populao mais pobre, com recursos financeiros e orientao sob responsabilidade do governo do Estado;
Priorizar o consumo humano em detrimento do agronegcio e da indstria;
Criar programa de captao da gua da chuva;
Rever outorgas de poos artesianos;
Garantir empregos de trabalhadores demitidos devido falta dgua;
Replantar rvores em reas de mananciais.
e promoveu desenvolvimento excludente, com as empresas atraindo pessoas para traba-lhar por baixos salrios, sendo obrigadas a morar em locais irregulares distantes do cen-tro, sem gua, luz e esgoto tra-tado, e em reas de risco.
Na opinio do urbanista, alm da terrvel herana cul-tural relativa natureza (eu-ropeia, que considera a mata coisa suja), o paulista tem no tecnicismo da engenharia sua busca desenfreada por querer organizar a natureza.
A entram os rios com os cursos desviados, as vrzeas aterradas e todas as demais
aes antrpicas que cau-sam desequilbrio incalcu-lvel ao estado natural das coisas, diz.
A degradao dos ma-nanciais prende-se a uma questo mais ampla, que o valor que se d ao solo, ex-plica Tagnin.
A vegetao em um ter-reno no o valoriza. Qual-quer outro uso tem se mos-trado mais rentvel do que a proteo ambiental.
Segundo o urbanista, sem a proteo devida, a gua se torna mais escassa, poluda, cara e de difcil acesso para a populao.
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POLTICA
Eduardo Cunha contra pautas dos trabalhadores, movimentos sociais e direitos humanos por Enio Loureno
Novo presidente da Cmara reascende agenda conservadora
Base de Cunha: fisiologismo e partidos sem ideologia
Como Dilma vai governar sem parte do Congresso?
No dia 1 de fevereiro, o deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ) sagrou-se presidente da Cmara Federal para o binio 2015-2016, com 267 votos, quase o dobro do candidato do governo, Arlindo Chinaglia (PT-SP), que obteve 136 votos.
Esse quadro deve criar dificuldades para o governo colocar em pauta votaes de interesse dos movimentos so-ciais e dos trabalhadores. De acordo com o deputado Chico
Para o cientista poltico e professor da Universi-dade de So Paulo (USP) Antnio Carlos Mazzeo, preciso voltar ao incio da Repblica para entender a eleio de Eduardo Cunha, um dissidente da base alia-
Alencar (PSOL-RJ), que tam-bm concorreu e obteve oito votos, Cunha faz do mandato um investimento. Ele um smbolo da pequena polti-ca. Representa a poltica dos negcios, onde o pblico e o privado perdem fronteiras, afirmou ao site do seu partido.
O novo presidente da C-mara estreou na poltica como tesoureiro na campanha de Fernando Collor, em 1989. Na sequncia, foi nomeado presi-dente da Telerj. Entre 1999 e
2000, no governo de Anthony Garotinho, foi presidente da Companhia Estadual de Habi-tao do Rio de Janeiro.
Eduardo Cunha deputado federal pelo Estado do Rio de Janeiro desde 2002 e faz parte da chamada bancada evang-lica. a volta do esprito de Marco Feliciano: fundamen-talista, homofbico, que vai refazer a agenda do ultracon-servadorismo, resumiu o ex--ministro dos Direitos Huma-nos Paulo Vannuchi.
da do governo Dilma, que ganhou poderes junto s mais diversas tendncias contrrias presidenta no Parlamento (inclusive de seus aliados).
No Congresso Nacional, existe um ncleo partidrio fisiolgico, salvo raras exce-
es com perfil ideolgico. Isso est na origem da Rep-blica, com partidos regionais. Ainda hoje existem hegemo-nias de Estados dentro de al-guns partidos, mas o ncleo o fisiologismo.
Mazzeo explica que fisio-
logismo em cincia poltica so os elementos de acordo no parlamento, sejam eles polti-co-partidrios ou de interesses individuais.
Como no h um corte ideolgico forte, no h uma ao de unidade programtica.
Voc elege o deputado e ele faz o que ele quer, porque no Brasil voc vota em pessoas, no em partidos, diz, suge-rindo alterao no modelo de votao para lista fechada, a fim de dificultar aes indi-viduais dos parlamentares.
Ainda que Eduardo Cunha tenha liderado a rebelio na base aliada na Cmara, o go-verno tem maioria no Senado.
No entanto, Dilma e o PT vo ter de se mostrar hbeis para remontar suas bases no Congresso e contornar a crise poltica, j que as manobras de Cunha esto a todo vapor. A instalao de uma nova CPI da Petrobras, com 28,5% das assinaturas de deputados de partidos aliados, revela um quadro adverso no momento.
A nova CPI da Petrobras para sangrar o governo, porque a Petrobras j est sendo inves-tigada pelo Ministrio Pblico [e pela Polcia Federal]. para criar um clima permanente de tenso, diz Mazzeo.
O professor da USP, porm, lembra que o Partido dos Traba-lhadores tem enraizamento po-pular nos bairros, nos movimen-tos sociais e sindical, o que lhe possibilitaria pressionar o Con-gresso e defender a presidenta dos ataques oposicionistas.
A maior central sindical do pas, a CUT, base de apoio do governo. Vai de-pender de como a Dilma vai negociar com suas bases as reformas propostas na elei-o, de como vai negociar as medidas impopulares do pri-meiro ms de governo [mu-danas em direitos trabalhis-tas e contingncia de verbas nos programas sociais]. At porque ela foi eleita com le-gitimidade pela sociedade, e assim ganha flego.
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CIDADE
Desde janeiro, Vigilncia Sanitria realiza fiscalizao para evitar transmisso de doenas
Lei Municipal veta animais de criao na zona urbana
Em junho do ano passado, foi promulgada a Lei Municipal 1884/14, que probe a criao de aves, caprinos, equinos, sunos e bovinos na zona urbana de Itari-ri sob a justificativa de garantir o bem-estar, a sade e a segurana da populao de Itariri.
A fiscalizao, que de responsabilidade da Vigiln-cia Sanitria, comeou a ser feita em janeiro deste ano, e j surte efeitos. Segundo os res-ponsveis pelo rgo, que pre-feriram no gravar entrevista, o trabalho feito mediante denncias principalmente de vizinhos dos criadores. A principal reclamao o mau cheiro e o acmulo de moscas causado pelos bichos, sobretu-do as galinhas.
Pela lei, os moradores de-nunciados so notificados e, se aps dez dias no se livrarem dos animais, recebem um auto de infrao. Aps novo prazo
alegao a de que eles aju-dam a proliferar doenas, so-bretudo aquelas causadas por larvas de mosquitos, como a dengue e a leishmaniose.
A mudana no Cdigo de Postura do municpio, consi-derado muito generalista, foi aprovada por unanimidade
pela Cmara Municipal. Segundo o vereador Arlin-
do Leite (DEM), um dos en-tusiastas da proposta, o intuito foi preservar a sade da popu-lao. A cidade no um s-tio, ento as pessoas precisam entender que h limites para essa prtica, esclarece.
de adaptao a ser determi-nado e reincidncia, eles so multados em 20 Ufirs (Unida-de Fiscal de Referncia) cer-ca de R$ 54 por animal. possvel recorrer da multa em at 30 dias.
A administrao municipal recomenda que os criadores le-vem os animais para stios, onde permitida a sua permanncia.
Uma das pessoas que est se adaptando nova realidade o aposentado Benedito Alaor de Souza, o seu Lao. Cadeiran-te, ele tem 16 galinhas e dois galos no quintal de sua casa, no bairro Ana Dias, onde mora com a esposa.
Os fiscais vieram aqui e me disseram que eu no po-dia mais criar as galinhas. En-to me deram um prazo para conseguir um lugar para elas, e estou tentando pedir ajuda a um amigo, que j sinalizou de maneira positiva. Gosto muito
dos meus bichinhos, mas que-ro colaborar e evitar proble-mas, ressalta.
A ideia de proibir animais de criao no permetro urba-no dos municpios no no-vidade. Uma Lei Estadual de 1998 j vetava os bichos nos quintais das casas. A principal
ESPORTE
Competio ser dividida entre quatro categorias, com trajetos de 30 e 50 km
Moutain bikes nas trilhas de Itariri em maro
O desafio dos ciclistas em meio Mata Atlntica promete encerrar o vero de Itariri com muita emo-o. No dia 8 de maro, domingo, acontece a Pri-meira Volta de Itariri de Mountain Bike XCM.
A rota inclui as estra-das da Anta Gorda e Trs Barras, alm dos bairros Igrejinha, Raposo Tavares
e Areia Branca, passando tambm pela ponte pnsil e pela Pedra da Moa.
As inscries custam R$ 30 e podem ser feitas at o dia 1 de maro pelo ende-reo . No dia do evento, o valor sobe para R$ 50.
Haver disputa em dife-
rentes categorias. Atletas da Open masculino e da Open Master (esta, para ciclistas com mais de 40 anos) fa-ro circuito de 50 km. J na Open feminino e na catego-ria Estreante, a prova ser de 30 km.
A concentrao ser no Pesqueiro Paraso Fazen-dinha Pequena Flor, que fica na Rua Cooperativa, n 701,
bairro Cooperativa. A largada est marcada para as 8 horas, mas preciso chegar com uma hora de antecedncia.
Alm da premiao em dinheiro e dos trofus, a disputa tambm valer pon-tuao no ranking regional da Copa Caminho do Sul de Mountain Bike, que envolve atletas de todo o Vale do Ri-beira e Baixada Santista.
Servio
Primeira Volta de Itariri de Mountain Bike XCM
Quando: 8 de maro de 2015, s 8 horas
Concentrao: Pesqueiro Paraso Fazendinha Pequena Flor
Inscries: R$ 30, at 1 de maro, R$ 50, no dia da prova
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MEIO AMBIENTE
Veculos de fora da cidade precisam pagar Taxa de Preservao Ambiental para fazer turismo
Taxa mira visitantes sem senso de sustentabilidade
Valores variam de R$ 5 a R$ 230, conforme veculoA Taxa de Preservao
Ambiental, que vlida at 31 de maro deste ano, foi aprovada em outubro de 2014 mediante decreto da Prefeitura.
A cobrana acontece de sexta-feira a domingo, e varia conforme o tipo de veculo que passa pelos acessos: motos pagam R$ 5; carros pequenos, R$ 10; uti-litrios, R$ 15; caminhes, R$ 25; vans de excurso, R$ 170; e nibus, R$ 230.
O pagamento da TPA no pode ser feito no ato da abordagem dos fiscais aos motoristas at para no gerar desconfiana, dizem os funcionrios, que tam-bm trabalham para coibir prticas irregulares nas re-as das cachoeiras, como os churrascos. Os turistas pre-cisam adquirir um carto em
pontos comerciais licenciados da cidade, e apresent-lo nos postos de fiscalizao das en-tradas do bairro Igrejinha.
A secretria municipal de Meio Ambiente, Ana Rosa Ta-masiro, conta que muitos dos visitantes, desacostumados com esse tipo de medida, re-clamam e esbravejam com a fiscalizao.
Houve at uma pessoa que sacou uma arma para tentar
nos ameaar, mas, felizmente, a situao ficou sob controle aps a chegada da Polcia Mi-litar, relata.
Os moradores de Itariri es-to isentos da taxa, desde que estejam cadastrados junto Prefeitura. Para isso, preciso fornecer um comprovante de residncia e listar no mximo cinco veculos que podero ter acesso ao bairro da Igrejinha.
Fabiano Menezes, moto-
rista de 25 anos, de Praia Grande e recentemente com-prou um stio em Itariri, onde passa os fins de semana com a famlia. O rapaz considera a cobrana importante para or-ganizar o local, contanto que o dinheiro arrecadado seja bem direcionado.
Sou totalmente a favor da taxa, desde que esses recursos sejam revertidos para o bairro e para o meio ambiente, explica.
entradas do bairro pelas es-tradas do Rio do Azeite, Joo Albino, do Porto Preto e no bairro Boa Esperana a co-brana da Taxa de Preservao Ambiental (TPA) para vecu-los de outros municpios.
Como todo novo projeto, o incio conflituoso e est sen-do marcado por intensos de-bates, que, s vezes, se tornam xingamentos e at agresses.
Um dos fiscais, inclusive, desistiu de trabalhar no pri-meiro dia da taxa aps ser alvo de uma tentativa de agresso por parte de um turista.
Todos os anos, quando che-ga o vero, o bairro da Igreji-nha, reduto de trilhas e cacho-eiras em Itariri, se transforma em alvo de alguns turistas que alteram seu cenrio outrora ide-al para o lazer e o divertimento.
O excesso de carros e os churrascos nas margens dos rios resultam em lixo acumu-lado e desorganizado. Sem deixar qualquer benefcio para o municpio, alguns deixam somente os rastros do desleixo.
Mas essa realidade est em processo de mudana. Desde janeiro, passou a vigorar nas
Segundo Tamasiro, a taxa deve ser utilizada para elaborar aes ligadas pre-servao do meio ambiente, como o reflorestamento das matas, e a criao de infra-estrutura para receber os turistas.
Uma das principais re-clamaes dos visitantes a ausncia de banheiros qumicos e de locais para a prtica de camping.
Fabiano Menezes comprou um stio em Itariri
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SUDOKU
As mensagens podem ser enviadas para [email protected] ou para Rua So Bento, 365, 19 andar, Centro, So Paulo, SP, CEP 01011-100. As cartas devem vir acompanhadas de nome completo, telefone, endereo e e-mail para contato.
VALE O QUE VIER
PALAVRAS CRUZADAS DIRETASFOTO SNTESE PONTE PNSIL SEGUE QUEBRADA
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