A Cidade22 a 28 de outubro/2010 ano 1- nº 22

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Jacu-Pêssegoliga cidades da região à Zona Leste

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Visão saudável começa com cuidados já na infância

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Expresso Turístico tem viagem extra

no feriadoPágina 08

Poupatempo da Saúde abre as portas

Dr. Aidan visita a unidade que começa a atender com três especialidades Página 04 e 05

Mauricio Taboni

A venda e a produção de imóveis têm batido recordes nos últimos anos, exceção feita aos períodos da crise internacional de 2008/2009.

Mais de 6 milhões de famílias vivem na região metropolitana de São Paulo (39 mu-

nicípios), ou seja, 10% da população brasileira, e todos buscam a casa própria ou melhoria na existente.

Há vários programas habitacionais federais, “Minha Casa, Minha Vida” (MCMV), PAC; estaduais como o CDHU e várias prefeituras auxiliando com subsídios aos carentes, o que significa muita gente trabalhando para diminuir o déficit habitacional.

O teto do MCMV (R$ 130 mil) já está superado, pois houve aumento de preço de mão de obra e material, de abril de 2009 (início do programa) até agora. Será que com R$ 160 mil de teto não haveria mais construtoras e produção nas regiões metropolitanas? Com certeza.

Há hoje os grandes desafios são a falta de mão de obra qualificada e o “pula-pula” do emprego, pois este não é captado pelo INCC (índice que mede a inflação na construção civil). Já o material é.

Cachorro corre da linguiça

opinião02 22 a 28 de outubro/2010 ano 1- nº 22A Cidade

Editorial

Eleições 2010 A CidadePara um novo ABC, um novo jornal

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jornalismo@acidadeeditora.com.br

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A CidAde ediTorACNPJ: 12275535/0001-54Avenida Portugal, 397 - 2º andar - Sala 204Centro - Santo André/SP - CEP: 09040-010Telefone: (11) 4427-3996www.acidadeeditora.com.brjornalismo@acidadeeditora.com.brJornalista Responsável: Filipe GutierrezProjeto gráfico e diagramação: BiodiagramaDistribuição gratuita nas cidades do ABCTiragem: 20 mil exemplares na semana

Um teto ao seu alcance

Na década de 90 nosso editor trabalhava em um jornal na região do Alto Tietê e viveu uma situ-ação inusitada, contada por ele aqui na reda-ção. Na cobertura do Carnaval de rua da cidade

sede do jornal, houve um tumulto, a Polícia Militar inter-veio e um cachorro acabou mordendo um ‘folião’. A re-portagem ouviu a reclamação e foi saber a versão da PM.

O jornalista nos conta que não lembra a resposta da polícia, mas tem cristalina na memória a imagem do dire-tor de redação do referido órgão de comunicação expli-cando o que aconteceu. Segundo o profissional, homem de confiança dos donos do jornal – muito ligados ao poder público e as autoridades constituídas da cidade/feudo – a

culpa foi do cidadão.Isso mesmo amigos leitores. O fato de o cachorro

ter mordido o ‘folião’ foi única e exclusivamente culpa do mesmo. Na versão do diretor, o homem, sabe-se lá a que grau de alcoolismo, pisou na pata do animal e este, por instinto, se defendeu atacando seu agressor.

A história narrada pelo nosso jornalista aconteceu na década de 90, mas ainda hoje são corriqueiras as situa-ções onde o cachorro corre da linguiça. Não exclusiva-mente na polícia, mas nos variados meios da sociedade.

O jovem viciado, o ladrão, o assassino, todos são coitados porque não tiveram oportunidades. São fru-tos do meio onde viveram, dizem especialistas. Hora

senhores, pobreza sempre existiu, pessoas menos fa-vorecidas também. Quantas pessoas humildes você conhece e que dão duro todo dia para vencer as difi-culdades do dia a dia? Pobreza não significa má ín-dole, porque muitos criminosos vêem de famílias com situação financeira estável.

Enquanto os cachorros continuarem a correr da lingui-ça, enquanto os certos continuarem trancados em suas casas e os marginais nas ruas e, enquanto uns pagam seus impostos para outros receberem benefícios sem produzir, só de olho nos direitos e não nos deveres, sempre existirá uma versão de que o animal atacou em legítima defesa.

Se o Brasil crescer 3% nos próximos 5 anos, preci-saremos de mais 1,3 milhão de profissionais. Há falta de engenheiros, formam-se no Brasil apenas 30 mil por ano (com 10 mil aproveitáveis); na China 400 mil, na Índia 250 mil e na Coréia do Sul, 80 mil. A evasão nos cursos de engenharia no Brasil é altíssima.

É preciso recurso público para formar a demanda de mão de obra da construção civil em geral nos pró-ximos anos, seja por entidades (Senai, associações, etc), seja nos canteiros de obras.

Será que os bolsistas preferem fazer “bicos” e conti-nuar recebendo o Bolsa-Família sem nenhuma contra-partida? Não aceitam emprego ou qualificação, pois perderiam a “mão beijada” irrisória?

Como diz o Junior, meu filho, competente engenhei-ro civil profissional da área: “acabou a era da comida no capacete, agora é hora do colaborador ser valorizado e exigido. Normas de segurança, sustentabilidade, pro-jetos racionais, menor tempo de execução, sistemas construtivos modernos, reprodução modular e baratea-mento dos custos e treinamento nos canteiros”.

O crédito imobiliário está evoluindo no país. Tínha-

mos 2% do PIB e hoje já estamos perto dos 4%, longe no entanto do Chile, que aplica em torno de 20% do PIB, e da União Européia, que aplica 28%, embora os financiamentos imobiliários no Brasil tenham subido 77,27% no primeiro semestre de 2010. O IPI não pode ficar isento ou reduzido apenas até 31 de dezembro de 2010. É preciso prorrogá-lo até que parte do déficit habitacional seja sanado.

O grande gargalo continua sendo a aprovação dos projetos habitacionais pelos órgãos públicos, que che-ga a mais de ano. Um absurdo. Como prega o Sindus-con, porque não fazer como a Caixa Econômica Fe-deral que terceiriza os serviços de análise dos clientes da casa própria?

Com um pouco mais de vontade política dá para melhorar.

*MiLToN BiGUCCi, presidente da construtora MBigucci, presidente da Associação dos Construtores, Imobiliárias e Administradoras do Grande ABC, Membro do Conselho Consultivo Nato do Secovi-SP, Diretor do Departamento

de Construção Civil da FIESP, autor dos livros “Caminhos para o Desenvol-vimento”, “Somos Todos Responsáveis – Crônicas de um Brasil Carente” e

“Construindo uma Sociedade mais Justa”, e membro da Academia de Letras da Grande São Paulo, cadeira nº 5, cujo patrono é Lima Barreto

Artigo

cidade 0322 a 28 de outubro/2010

ano 1- nº 22A Cidade

A CidadePara um novo ABC, um novo jornal

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Os moradores do ABC ga-nharam mais uma alternati-va no tocante a trânsito. Já está aberto o prolongamen-to da avenida Jacu-Pêssego, que irá ligar a região a Zona Leste da Capital. A soleni-dade de inauguração contou com a presença do governa-dor Alberto Goldman e o secretário dos Transportes, Mauro Arce.

A obra interliga o trecho Sul do Rodoanel com a Ave-nida Jacu-Pêssego e possi-bilita melhor mobilidade no transporte de passageiros e cargas, através da consoli-dação do corredor de tráfego do Rodoanel Sul (no municí-pio de Mauá) com a Aveni-da Jacu-Pêssego e rodovias Ayrton Senna e Dutra (mu-nicípio de Guarulhos), como também de toda zona Leste de São Paulo. A nova via será uma alternativa enquanto o Trecho Leste do Rodoanel, já em processo de licitação, não for concluído.

Foi entregue, nesta pri-meira etapa, o eixo principal da via, da Avenida Papa João XXIII (em Mauá) até o trevo

Jacu-Pêssego liga ABC a Zona LesteNova via será uma alternativa enquanto o Trecho Leste do Rodoanel, já em licitação, não for concluído

da Avenida Ragueb Chohfi (em São Mateus, zona leste de São Paulo).

As obras foram iniciadas em abril de 2009. São 13,6 quilômetros com três faixas de rolamento de cada lado, um canteiro central de seis metros, calçadas, guias, sar-jetas e baias para parada de

veículos a cada quilômetro, sinalização, iluminação, ele-mentos de segurança e pai-sagismo. Foram executados 20 viadutos, um túnel sob os dutos das Petrobras e duas passarelas tubulares.

As próximas etapas in-cluem a ligação com a Ave-nida dos Estados, marginais,

acessos e alças, com previsão de conclusão em 2011. “O prolongamento da avenida integra o ABC ao Rodoanel e contribui para a geração de novos empregos e riquezas, instalação de indústrias, de-senvolvimento local e cres-cimento econômico”, disse o governador.

Via tem 13,6 quilômetros e encurta caminho dos moradores da região a rodovias

A partir deste sábado (23), a feira livre da Rua Odi-lon Braga, na Vila Floresta, em Santo André, muda de lo-cal. O novo endereço é a Rua Senador Queiróz, no mesmo bairro – a aproximadamente 170 metros do antigo local. A mudança visa melhorar a acessibilidade e comodidade de moradores e usuários.

Panorama imobiliário

A Associação dos Constru-tores, Imobiliárias e Admi-nistradoras do Grande ABC (ACIGABC) realiza no dia 27 deste mês o evento Panorama do Financiamento Imobiliá-rio. O objetivo é mostrar às construtoras, incorporadoras e imobiliárias do Grande ABC as principais alternativas em termos de crédito imobiliário e financiamento para a cons-trução e aquisição da casa própria. O evento acontece na sede da ACIGABC, na Rua Java, 239, Jardim do Mar, em São Bernardo, a partir das 8 horas.

Plano Diretor Neste sábado (23), a par-

tir das 8h30, o Teatro Mu-nicipal de Santo André re-ceberá a população para dar continuidade à Audiência Pública Deliberativa para tratar do Plano Diretor, que teve início no dia 16 de ou-tubro. Após serem colocadas em votação as propostas de alteração, elas serão incor-poradas ao Plano Diretor, que será legalizado pelo Con-selho Municipal de Política Urbana (CMPU) e enviado à Câmara em novembro.

Feira livre

Poupatempo da Saúde abre as portasPrefeito Aidan Ravin anuncia que até fevereiro de 2011 a unidade estará atendendo 28 especialidades e realizando 17 mil procedimentos mês

O tão esperado dia chegou para o prefeito de Santo André, Dr. Aidan Ravin. Na manhã do úl-timo dia 20 ele visitou as dependências do Pou-patempo da Saúde e mais tarde, durante evento no Paço Municipal, anunciou que a unidade, sua principal plataforma de campanha, abriu as por-tas para o atendimento ao público. De início serão três especialidades: otorrinolaringologia, vascu-lar e oftalmologia.

O Poupatempo da Saúde funciona em um prédio público municipal na Avenida Capitão Mário de To-ledo Camargo, 3.330, na Vila Vitória, antiga sede da Secretaria de Obras. Para receber a unidade, a Prefei-tura de Santo André investiu R$ 9 milhões, R$ 3 mi-lhões a mais do que a previsão inicial.

O prefeito Aidan Ravin explicou que o espaço de 5 mil metros quadrados necessitou de adequações e que mais investimentos foram feitos porque a ideia original foi alterada. “Colocamos ar-condicionado em toda a unidade, construímos o 5º andar e existe um anexo pronto que pode ser ampliado com a constru-ção de outro prédio de até cinco andares”, explicou.

A população de Santo André ganha mais três equipamentos para reforçar a frota do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Com a pre-sença do prefeito Dr. Aidan Ravin e do presidente da Câmara, vereador Sargento Juliano, duas motolân-cias e uma ambulância já estão prontas para serem utilizadas. “É uma entrega simbólica que significa, com certeza, mais vidas salvas”, disse Aidan.

Além da entrega dos novos equipamen-tos, equipes do Samu realizaram uma simu-lação de atendimento de urgência com múl-tiplas vítimas. A simulação faz parte do conteúdo programático do cur-so “Suporte Básico da Vida”, oferecido aos profissionais do Samu por meio de par-ceria firmada entre a Secretaria Municipal de Saúde, o Ministério da Saúde e o Hospital Alemão Oswal-do Cruz, de São Paulo.

Equipes do Samu, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros e enfer-magem, Defesa Civil, Departamento de Trân-sito e Guarda Civil Municipal participaram da simulação que atendeu 57 pessoas si-multaneamente. Além de preparar as equipes para atuar em emergên-cias com múltiplas vítimas, a ação espera difundir me-canismos de preparo para um atendimento cada vez mais ágil.

Até o helicóptero Águia, da Polícia Militar, participou da ação. Ele pousou ao lado do Fórum e na simulação res-gatou uma vítima e a conduziu até o Hospital Mário Covas.

Outra inovação na área de saúde em Santo André é o sistema de Regulação de Consultas, que foi todo rea-dequado com o único objetivo de diminuir o tempo de espera por consultas com especialistas e exames.

Segundo o prefeito Dr. Aidan Ravin, o sistema entra em contato com pessoas que têm consultas ou exames agendados e confirma o procedimento. “Mui-tas pessoas resolveram seu problema e não vão passar pela consulta. Outras já fizeram o exame e com estas informações, podemos ligar para outros pacientes e adiantar os procedimentos”, explicou Aidan.

O prefeito disse que no Hospital Municipal de Santo André a espera caiu de 4hs para 1h, mas as pessoas ainda acham muito tempo. “E eu entendo. Se você tem sua mãe esperando, se alguém está com dor de rim, um minuto é uma eternidade. Mas estamos trabalhando para dar atendimento digno e de qualidade ao nosso povo”, disse.

Ciente de que muito ainda precisa ser feito na área da saúde, o prefeito de Santo André, Dr. Aidan Ravin, anunciou também que a partir de 2011 todas as Unidades Básicas de Saúde passa-

A partir desta segunda-feira, pacientes enca-minhados pelas Unidades Básicas de Saúde se-rão atendidos com data e hora marcada. “Vamos trabalhar o preventivo, reduzir o tempo de con-sultas e exames. Teremos diagnósticos precoces, tratamentos e atendimento com dignidade”, contou Aidan.

O prefeito explicou que o Poupatempo da Saú-de é o primeiro Hospital Dia do ABC e o aten-

dimento será feito somente por intermédio de consultas previamente agendadas nas Unidades Básicas de Saúde. Os exames e consultas serão re-passados à Central de Regulação de Vagas do Es-tado, que por sua vez encaminhará o pedido dos pacientes ao Poupatempo da Saúde (AME Santo An-dré). O conceito do espaço será concentrar o aten-dimento das especialidades médicas e exames em um único dia.

Nesta primeira fase, o quadro administrativo e clínico somará 50 profissionais, selecionados pela Fundação do ABC e Governo do Estado na gestão do novo equipamento público. Os quadros serão ampliados gradativamente conforme a consoli-dação do Ambulatório (fevereiro de 2011), cuja capacidade final é prevista em 17 mil atendimen-tos/mês em 28 especialidades médicas. Estima-se que a equipe final terá cerca de 300 profissionais.  

Investimento é de R$ 9 milhõesO Hospital Dia ocupa todo o 4º andar e abrigará

pequenas cirurgias. Serão quatro leitos de recupera-ção pós-cirúrgica e anestésica (RPA), três salas cirúr-gicas e uma enfermaria com 18 leitos. No total haverá 28 consultórios para atendimento de especialidades como Nefrologia, Pneumologia, Neurologia, Oftal-mologia, Otorrinolaringologia, Infectologia, Hema-tologia, Endocrinologia, Dermatologia, Alergologia, Gastroenterologia, Proctologia e Urologia, além das áreas de Cirurgia Vascular, Cirurgia Geral e Cirurgia Cardiológica, além de Centro de Reabilitação para atendimentos em Fisioterapia, Acupuntura, Espiro-metria, Psicologia, Nutrição e Terapia Ocupacional.

O equipamento de saúde também terá salas para co-leta e realizará exames de tomografia, raios-X, ma-mografia, densitometria óssea, ultrassonografia, col-poscopia, colonoscopia, urodinâmica, audiometria, eletroencefalograma e eletroneuromiografia.

Ao lado do prédio central foi erguido anexo que concentrará áreas como farmácia, SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), restaurante e almoxarifado, entre outras. A estrutura desse espa-ço térreo já prevê futura ampliação e suporta cons-trução de mais cinco andares, cujo projeto interliga os prédios e aproveita até mesmo os elevadores para atender os dois complexos.

Adriano Carlos da Silva: vai ser ótimo para todos nós, pois o posto (de saúde) só atende de urgência. O Aidan prometeu e demorou um pouco, mas agora tá funcionando.

Keila Cristina Bueno Santos: vai ser muito bom, pois não precisaremos mais ir para outros lugares para fazermos exames.

Mara Silva Mariano: a gente estava precisando muito. Investir na saúde sempre é bom e se for para atender mais gente, sem demorar tanto, é ótimo.

Marlene Gonçalves Pereira: vai ser uma boa. Temos que melhorar o problema de atendimento na saúde. Eu aprovo a atitude do Aidan.

Severina Melo Aguiar: esperamos que o aten-dimento seja bom, pois o posto (de saúde) vive cheio e isto vai dar uma esvaziada.

Germano de Lucena: vai ser ótimo para a po-pulação. A demanda tem crescido muito e precisa-mos de uma alternativa para o posto de saúde que sempre está cheio.

Postos de Saúde serão reformadosrão por obras. Outra novidade é o investimento em atendimento, inclusive com treinamento dos servidores.

“Vamos mexer na estrutura física e no aten-

dimento. Estamos uniformizando os servidores da saúde e vamos deixar a unidade com uma cara linda”, contou. Aidan afirmou que o objetivo é humanizar o atendimento.

Sistema regula consultas e diminui filas

Mauricio Taboni

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22 a 28 de outubro/2010 ano 1- nº 22A Cidade

Samu ganha duas motolâncias e uma viatura

Simulado pára Paço Municipal

Dr. Aidan visita a nova unidade de saúde

Dr. Aidan entrega as chaves ao SAMU

Médicos e enfermeiros realizam simulação

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saúde 0722 a 28 de outubro/2010

ano 1- nº 22A Cidade

Visão saudável começa desde criançaPais e professores devem observar de perto saúde dos olhos dos pequenos; exames preventivos podem ser realizados a partir dos 3 anos de idade

De acordo com levanta-mento do Conselho Brasilei-ro de Oftalmologia (CBO), 20% das crianças em idade escolar apresentam algum tipo de problema oftalmo-lógico. De todos os estudan-tes da primeira fase do en-sino fundamental, 10% são portadores de algum defeito de visão (miopia, astigma-tismo, hipermetropia) e 5% sobrem com a redução da precisão visual para menos de 50% da visão normal.

A CBO informa também que 95% dos distúrbios of-talmológicos podem ser evitados ou reduzidos com promoção de saúde e assis-tência nas escolas.

Segundo o oftalmolo-gista do grupo médico Ana Rosa, de Santo André, Ro-drigo Thompson, o proble-ma só fica evidente para pais e professores na fase de alfabetização, quando se iniciam as dificuldades

No mês passado, 79 crianças da rede municipal de Santo André receberam óculos de graus gratuitos, oferecidos pelo Educando com Visão. Lançado em 2009, o programa é uma parceria entre a Secreta-ria de Saúde e Educação de Santo André, com apoio do Rotary Clube da cidade e da Ótica Milla.

A iniciativa tem início dentro da sala de aula. Ao detectar qualquer dificul-

de aprendizagem. “Por isso é aconselhável realizar uma avaliação na criança ainda pequena. Uma boa idade é a partir dos três anos, por-que ela já tem um melhor entendimento”.

O tratamento precoce pode evitar problemas futu-ros, como a visão preguiço-sa (ambliopia). “O distúrbio pode ser corrigido com o uso de tampões. É muito comum encontrarmos adultos com diferença de grau porque essa doença não foi desco-berta a tempo e a vista pre-guiçosa não foi estimulada”, relata Thompson.

Uma vez com óculos, a questão psicológica é outra preocupação, pois nem sem-pre ele é bem aceito pelas crianças. A recomendação do CBO é que pais e paren-tes mantenham uma atitude positiva em relação ao uso de óculos, sem nunca ex-pressar “pena ou desgosto”.

Programa Educando com Visão já avaliou 633 crianças e 304 receberam óculos gratuitos

Óculos gratuitos para alunos de Santo André

dade na visão das crianças, os professores as encami-nham para avaliação. Nes-se segundo semestre, es-tudantes de 18 escolas de educação infantil e ensino fundamental realizaram exames. Além da distribui-ção de óculos, 12 crianças foram encaminhadas para a realização de teste or-tóptico e três casos mais graves foram enviados para tratamentos na Fun-dação ABC.

A disciplina de Pneumolo-gia da Faculdade de Medicina da Fundação do ABC realiza triagem de pacientes para quatro estudos sobre asma já em andamento e três com início previsto para 2011. As pesquisas são direcionadas a homens e mulheres com mais de 18 anos que apresentem a doença de maneira persis-tente (sintomas constantes) nos níveis leve, moderado ou grave. O tratamento é total-mente gratuito e tem duração

Medicina ABC tem vagas em sete estudos sobre asma

média de 16 semanas.Para participar dos es-

tudos, os pacientes devem ter asma há pelo menos um ano, não ter mais que duas internações ou ida ao pronto-socorro no último

ano e não fumar há pelo menos seis meses. Mulhe-res grávidas ou com inten-ção de engravidar não po-dem participar.

A triagem inicial é feita pelo telefone (11) 4438-3558.

O tratamento é totalmente gratuito e tem duração de 16 semanas

Norberto da Silva

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ção

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Expresso Turístico terá viagem extraPasseio para Paranapiacaba tem até 9 de janeiro praticamente todos os bilhetes vendidos. Opção é o feriado de 2 de novembro

Devido à grande procura por parte do público, o pas-seio para o Expresso Turístico Luz-Paranapiacaba, da CPTM, ganhou uma data extra: 2 de novembro, feriado do Dia dos Finados. A viagem foi aberta porque, até 9 de janeiro, os bi-lhetes estão praticamente es-gotados. Garanta o seu lugar no próximo dia 2, pois restam poucas vagas.

O Expresso Turístico Para-napiacaba parte da Estação da Luz às 8h30 e realiza parada adicional para embarque, às 9h10, na Estação Celso Da-niel-Santo André. O retorno do trem é às 16h30. As via-

gens são quinzenais, sempre aos domingos, exceto quando para viagens extras.

As passagens podem ser adquiridas diretamente na bi-lheteria da Estação da Luz, en-tre 6h e 18h30, ou da Estação Prefeito Celso Daniel-Santo André, das 8h às 17h. A dispo-nibilidade de lugares pode ser conferida no site www.cptm.sp.gov.br/expressoturistico

O Expresso Turístico foi viabilizado por meio de parce-ria entre a Prefeitura de Santo André, a CPTM, o Instituto Pa-trimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e a MRS Lo-gística. Trem conta com locomotiva a diesel e dois carros reformados, com capacidade para 174 passageiros

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Fecho os Olhos e Fico Invisível, espetáculo de finalização da Turma III do curso Formação Avançada em Dança Contemporânea da Esco-la Livre de Dança (ELD) de Santo André inicia turnê que visitará cidades da região e a Capital.

O grupo se apresenta hoje (22) no Centro Cultural Monte Azul (av. Tomás de Souza, 552 – Jardim Monte Azul – Campo Limpo – São Paulo); em São Caetano, dia 24 (Tea-tro Timochenco Wehbi - rua Visconde de Inhaúma, 730 – Bairro Nova Gerty); no CEU Guarapiranga, dia 30 (Estrada Da Baronesa, 1120 – Campo Limpo / M’Boi – São Paulo). Todos os espetáculos estão marcados para as 20h com entrada gratuita.

A montagem, orientada pelas professoras Alessandra Fioravanti e Fabiana Villas Boas, é o resultado da pesquisa de 21 alunos que, ao longo de três anos de curso, tiveram aulas prá-ticas e teóricas na linguagem da dança.

O fruto deste processo é um espetáculo que explora diferentes universos infantis. Temas como violência, carinho, intolerância, genero-sidade, medo, inconsequência e coragem de-ram a tônica das coreografias.

Andreenses iniciam turnê pela região e Capital

Alunos pesquisaram, ensaiaram e colocam em prática montagem que tem classificação livre