jornal eletrÔnico do gckfrm rj n° 12

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A TODOS OS MAÇONS, EM ESPECIAL AOS AMADOS IRMÃOS DO RITO MODERNO DO RJ 1984 É AGORA Prof. Marcos Coimbra Membro do Conselho Diretor do CEBRES, Titular da Academia Brasileira de Defesa e da Academia Nacional de Economia e Autor do livro Brasil Soberano. O genial escritor Eric Blair, sob o pseudônimo de George Orwell, produziu várias obras geniais, dentre elas além do “1984”, a “Revolução dos Bichos” e “Lutando na Espanha”. Quando foi escrito, em 1948, projetava um mundo imaginário a ser tornado realidade em 1984. As idéias de Grande Irmão, “teletela”, “ministério da Verdade”, “crimidéia” (crime de idéia em “novilíngua”), são impressionantes e pareciam distantes da realidade, quando foi lançado. Porém, hoje em dia mostram-se perturbadoramente verdadeiras. O livro mostra a transformação da realidade praticada na fictícia Oceania (onde a Inglaterra era parte dela, como Pista de Pouso número 1), disfarçada de democracia, onde existe um totalitarismo, dominado pelo IngSoc (o Partido), sob o comando do onipresente Grande Irmão (Big Brother). JORNAL ELETRÔNICO DO GRANDE CONSELHO KADOSH FILOSÓFICO DO RITO MODERNO PARA O RIO DE JANEIRO ANO 3 – N.º 12 – Fev.Mar.DE 2012 PRESIDENTE DA COMISSÃO DE EDITORAÇÃO: MARCOS COIMBRA TEXTO E DIAGRAMAÇÃO: FERNANDO MAGALHÃES www.kadosh-rm-rj.net.br NEC PLUS ULTRA

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JORNAL ELETRÔNICO DO GRANDE CONSELHO KADOSH FILOSÓFICO DO RITO MODERNO NO RJ. N° 12.

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Page 1: JORNAL ELETRÔNICO DO GCKFRM RJ N° 12

A TODOS OS MAÇONS, EM ESPECIAL AOS AMADOS IRMÃOS DO RITO MODERNO DO RJ

1984 É AGORA

Prof. Marcos Coimbra Membro do Conselho Diretor do CEBRES, Titular da Academia Brasileira de Defesa e da Academia Nacional de Economia e Autor do livro Brasil Soberano. O genial escritor Eric Blair, sob o pseudônimo de George Orwell, produziu várias obras geniais, dentre elas além do “1984”, a “Revolução dos Bichos” e “Lutando na Espanha”. Quando foi escrito, em 1948, projetava um mundo imaginário a ser tornado realidade em 1984. As idéias de Grande Irmão, “teletela”, “ministério da Verdade”, “crimidéia” (crime de idéia em “novilíngua”), são impressionantes e pareciam distantes da realidade, quando foi lançado. Porém, hoje em dia mostram-se perturbadoramente verdadeiras. O livro mostra a transformação da realidade praticada na fictícia Oceania (onde a Inglaterra era parte dela, como Pista de Pouso número 1), disfarçada de democracia, onde existe um totalitarismo, dominado pelo IngSoc (o Partido), sob o comando do onipresente Grande Irmão (Big Brother).

JORNAL ELETRÔNICO

DO GRANDE CONSELHO KADOSH FILOSÓFICO DO RITO MODERNO PARA O RIO DE JANEIRO

ANO 3 – N.º 12 – Fev.Mar.DE 2012 PRESIDENTE DA COMISSÃO DE EDITORAÇÃO: MARCOS COIMBRA

TEXTO E DIAGRAMAÇÃO: FERNANDO MAGALHÃES www.kadosh-rm-rj.net.br

“NEC PLUS ULTRA”

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O livro conta a história de Winston Smith, membro do partido externo, funcionário do ministério da Verdade. A missão era reescrever e alterar dados de acordo com o interesse dos “detentores do poder político”, tal como foi feito por Stalin na URSS. Na realidade, bastante semelhante à tarefa atual de jornalistas ou historiadores desviados de seus respectivos ideais. Se alguém pensasse diferente seria capturado pela Polícia do Pensamento e seria destruído, passando antes pela sala 101. Nesta sala os insubordinados eram submetidos a pior das torturas, de acordo com as vulnerabilidades de cada um. No caso de Winston era o pavor de roedores. Foi ajustada a seu rosto uma máscara contendo várias ratazanas famintas, separadas por duas grades de seu rosto. O torturador, ao abrir a primeira delas, conseguiu dele a rendição total. Observando-se o mundo atual, verificamos o grau de clarividência do gênio. A teletela está presente em países ditos democráticos, sob a justificativa de garantia de segurança, através de milhares de câmeras de transmissão de imagens. Falta apenas transmitir imagens, o que não é impossível. O crimidéia é praticado às escancaras principalmente em países próximos a nós geograficamente, do grupo bolivariano, em nome da “democracia plebiscitária”, que exige mobilização popular permanente, manipulada por aqueles que estão no poder. As Instituições são erodidas, aproveitando-se o baixo nível de educação da massa de eleitores, bem como a formidável máquina de pressão daqueles que, aproveitando-se das fragilidades do regime democrático, vão progressivamente implantando o totalitarismo no país. Quem se opõe a eles vai sendo destruído, passo a passo, inexoravelmente, sem piedade. De início, dominam o Executivo, apossando-se de milhares de cargos de confiança. A seguir, cooptam o Legislativo, eliminando a oposição porventura existente. O Judiciário vai sendo paulatinamente controlado, por intermédio da nomeação dos principais integrantes dos Tribunais Superiores. Aos empresários são permitidos lucros vultosos, através de concessões indecentes, licitações dirigidas e ausência de regulação e fiscalização. A massa do eleitorado é enganada por ações eminentemente eleitorais, com bolsas de diversos tipos, com a finalidade de ganhar eleições. Vão obtendo vitórias progressivas, aumentando seu poder real. Inicialmente, fazem alianças espúrias com partidos sem ideal ou filosofia, eminentemente fisiológicos, para manter a maioria no Congresso, viabilizando o chamado “presidencialismo de coalizão”, origem dos maiores escândalos da República. À medida que vão se fortalecendo, iniciam o processo de descarte dos eventuais aliados. Exemplo flagrante disto é o desigual tratamento oferecido quanto a denúncias de corrupção no ministério. Os ministros pertencentes aos partidos dos eventuais aliados são demitidos ou forçados a solicitar demissão enquanto os “companheiros”, acusados de delitos tão ou mais graves continuam em seus postos. Alguns partidos são humilhados publicamente e continuam a apoiar seus algozes, na esperança de voltar a usufruir das benesses do poder. A mídia amestrada exerce seu nefasto papel, praticando o visualizado por George Orwell, confundindo e desvirtuando os acontecimentos. A corrupção passa a ser regra. As distorções de gênero são incentivadas. A coesão social é destruída. A Família e a Escola sofrem tenaz campanha de desmoralização. A última Instituição Nacional (Forças Armadas) capaz de reagir contra a implantação do totalitarismo é minada por ações subreptícias, através do desvio de suas funções constitucionais e via seu constante enfraquecimento. Começam a surgir os “generais do povo” e a anomia se espalha. Os cúmplices de hoje serão as vítimas de amanhã. O brutal exemplo das últimas ações praticadas contra a liberdade de imprensa e o livre pensamento na Argentina, Venezuela e Equador é preocupante e esclarecedor. Neste último país até com a cumplicidade do famoso juiz espanhol Baltasar Garzón e do assessor de assuntos internacionais do Brasil, Sr. Marco Aurélio Garcia (MAG), no que concerne à criação de uma Corte Institucional superior, denominada de Tribunal Nacional de Justiça, subordinada ao presidente daquele país. Parece que 1984 é a bíblia de leitura obrigatória deles. As Instituições Nacionais do Brasil estão extremamente frágeis. Como evitar a ditadura constitucional? Correio eletrônico: [email protected] Página: www.brasilsoberano.com.br (Artigo publicado em 23.02.12-Monitor Mercantil).

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Prezados Irmãos dos Capítulos do Rito Moderno do Rio de Janeiro; Neste espaço pretendemos informar o que acontece no seio dos Sublimes Capítulos do Rito Moderno de nosso Estado, inicialmente. A idéia é que os Secretários de cada Capítulo, mensalmente, nos encaminhem um resumo de suas atividades mais relevantes, relatadas em vossas Atas, tornando assim, amplamente democratizada a atuação do Rito Moderno no

Rio de Janeiro. Por oportuno, as Lojas interessadas também o poderão fazer. Esperamos, desta forma, incrementar a troca de idéias já existente, objetivando dinamizar ao máximo, a atuação dos Obreiros do Rito Moderno, bem como ampliar essa atuação para os demais Orientes de todo o Brasil, estreitando desta forma, os laços que nos unem como Irmãos. relatamos, portanto, a partir da edição deste Jornal, a contribuição dos quatro Capítulos do Rito Moderno do Rio de Janeiro. Gratos desde já pela contribuição de todos em prol do Bem Maior, informamos o endereço eletrônico para onde as informações devem ser encaminhadas: Ir.’.Fernando Magalhães - [email protected] NEC PLUS ULTRA !

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GRANDE CONSELHO KADOSH FILOSÓFICO DO RITO

MODERNO NO RIO DE JANEIRO Responsável: IrGrSecretário Anderson dos Santos Silva

Fizeram o uso da palavra os seguintes Irmãos: 1) O C\K\ irmão Antônio Carlos Ribeiro de Carvalho iniciou dizendo que é uma grande satisfação estar presente à primeira reunião do GCKFRM-RJ deste ano. Informou que o SC Paranapuan está levando a lei ao pé da letra. Informou que para um irmão pedirá a quebra de interstício. É para o irmão Rafael, que demonstra muito boa conduta na vida maçônica e profana. Comentou da honra do seu Grande Vig\exercer um cargo no

GOB-RJ, informando que isso é excelente para o Rito Moderno. Informou que as colunas do Sublime Capítulo Paranapuan são muito firmes. O que está faltando é somente aumentar o número de irmãos; 2) O C\K\ Irmão Pierre François Coppieters informou sua satisfação, por ter sido escolhido para o cargo de Secretário Estadual de Administração e Patrimônio do GOB-RJ. Falou que o cargo é dos Irmãos. Comentou que está para trabalhar em nome da Ordem. Falou que com o apoio e a energia positiva dos Irmãos, tudo será mais fácil. Agora, representando o Eminente irmão Fernando Nery de Sá, informou que o Ato que designa o irmão Sarmento, já está assinado pelo irmão Reginaldo, por ele, Pierre e pelo Grão-Mestre Fernando Nery. O Irmão Pierre pediu para que os irmãos compareçam na solenidade de posse do irmão Sarmento para demonstrar a força do Rito Moderno; 3) O C\K\Irmão Daniel Emerenciano da Cruz informou que está feliz com a noticia que o Em\ Insp\ Marcos Coimbra anunciou. Disse que está aqui na Ordem para ajudar. Desejou sucesso para os Irmãos e que está de pé e a ordem para ajudar os irmãos. Falou que é uma alegria para a Fraternidade Latino-Americana ter o irmão Sarmento na secretaria do

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GOB-RJ; 4) O C\K\ Irmão Geraldo Pimentel de Oliveira lembrou que não podemos deixar de mandar cartões felicitando as cunhadas em datas importantes para elas. Falou que os Irmãos têm suas missões para serem cumpridas. É importante que os irmãos membros do Rito Moderno participem em todas as partes. Ele por exemplo, tem a sua missão dentro da Câmara Federal. Parabenizou o irmão Sarmento pela função. Afirmou que agora precisamos consolidar o GCKFRM-RJ e expandir, ou seja, motivar os M\M\ para irem para os Sublimes Capítulos; 5) O C\K\ Irmão José Roberto de Souza Cavalcante informou que não pode deixar de fazer justiça para com a Loja União e Tranquilidade que deu todo apoio para a formação do Sublime Capítulo União e Tranquilidade. Parabenizou os irmãos Pierre e Sarmento pelo recebimento dos seus cargos. Cumprimentou o Em\Insp\ Marcos Coimbra pela primeira abertura na sua gestão, dizendo que pelo que vimos nessa sessão, os trabalhos serão muito profícuos; 6) O C\K\ Irmão Antonio José Sarmento Osório parabenizou o Irmão Pierre François Coppieters por ter sido escolhido pelo Grão-Mestre para ocupar o cargo de Secretário Estadual de Administração e Patrimônio do GOB-RJ. Informou para o irmão Pierre, que ele estará o seu lado. Agradeceu ao Em\ Insp Marcos Coimbra pela honra de ter sido indicado, informando que está de pé e a ordem para o que for necessário. Finalizou dizendo que a coluna agradece a presença de todos os Irmãos e desejou que o G\A\D\U\ nos direcione nos caminhos da Paz, da Sabedoria e do Amor; 7) O Em\ Insp\ Marcos Coimbra iniciou informando que sete irmãos terão a missão de fazer uma palestra a ser apresentada, conforme o calendário e o tema poderá ser profano ou maçônico. Se o Irmão escalado não concordar, para procurá-lo posteriormente. Finalizou realizando comentários sobre o lançamento do livro escrito pelo C\K\ Irmão Paulo César Gaglianone.

SUBLIME CAPÍTULO UNIÃO E TRANQUILIDADE Responsável: IrGrSecretário José Sarmento Osório

ATA Nº 001, DE 23 DE FEVEREIRO DE 2012

Usaram da palavra os seguintes Irmãos: a) Ir.’. Antonio Carlos Ribeiro: Externa seu prazer em retornar aos trabalhos maçônicos nesta Oficina; convida a todos para a Sessão inicial de 2012 do Sublime Capítulo Paranapuan, em 29/02, onde serão tratados os detalhes da próxima Sessão de Elevação de Irmãos ao Grau 5. b) Ir.’. Jaime Loureiro: Elogia a presença e assiduidade dos Irmãos nesta sessão, destacando ser esta, a única Oficina em atividade nesta data, no

Palácio do Lavradio; corrobora as palavras do Ir.’. Ribeiro e confirma sua presença na próxima sessão do Capítulo Paranapuan, em 29/02. c) Ir.’. Ronaldo Aniceto: Manifesta sua alegria com o pedido de filiação do Ir.’. Pierre Coppieters; transmite o T.’.A.’.F.’. do Ir.’. Astrogildo Reis Filho, a quem visitou em sua residência de Paty de Alferes, durante o carnaval. Finalizando, parabeniza o Muito Sábio pela organização da sessão. d) Ir.’. visitante José Dile da Guia: Presenteia o Capítulo com um livro, que oferece aos demais Irmãos interessados a um preço módico, com desconto especial. Agradece a boa recepção e parabeniza a todos pela bela sessão. e) Muito Sábio, Ir.’. José Roberto de Souza Cavalcante: Comunica as ausências dos Irmãos Sarmento, em trânsito pela Região dos Lagos; do Irmão Baptista, em viagem pela Terra do Fogo; e do Irmão Astrogildo, em convalescença para tratamento de saúde. Agradece a todos pela presença e termina citando o filósofo oriental Gibran Kahlil Gibran, a respeito do Amor fraternal que nos une.

SUBLIME CAPÍTULO PARANAPUAN Responsável: IrGrSecretário Renato Michelli

ATA DE 29 DE FEVEREIRO DE 2012

Usaram-na os IIrRafael Ferraz para solicitar aos IIrque apresentem sobrinhos para iniciação no Cap. Demolay Frank Marshal do qual faz parte e comunicou ainda o aniversário de fundação daquele Cap. Demolay no mês de março. O IrIvan Salles para anunciar a palestra sobre as mulheres – Lei Maria da Penha, a ser proferida na ARLS União

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e Tranqüilidade no dia oito de março e solicitou ainda ao IrRafael informações sobre as formas de se fazer doação financeira ao Cap. Demolay Frank Marshal. O IrJosé Moraes para falar da satisfação em rever os IIrnesta primeira sessão do ano de 2012. O IrMichelli para informar que enviará prancha aos IIrdo Capítulo comunicando a sessão extraordinária para discussão do Regimento Interno do Capítulo. O IrJaime Loureiro falou sobre a baixa freqüência nos graus filosóficos do RM no Rio de Janeiro mas destacou que apesar de poucos, somos unidos e atuantes. O MSAntônio Carlos para falar sobre a documentação para elevação ao Grau 5 dos IIr\Rafael e Muniz bem como pelo pagamento dos metais devidos. Colocou em votação a solicitação de ajuda financeira ao Cap. Demolay Frank Marshal tendo sido aprovado por unanimidade. Designou o IrItamar Antunes para o Conselho Consultivo do Cap. Frank Marshal como representante do SubCapParanapuan. Solicitou ainda que fossem feitas pranchas à ARLS Paranapuan encaminhando cópia do Decreto de Instalação do CapParanapuan e conseqüente espaço para afixação do mesmo na sala dos PP, pranchas aos IIrem débito com o exercício 2011, e prancha ao GCKFRM-RJ informando o quadro de obreiros efetivos deste SubCapítulo e convidou todos os IIrpara o Ágape após a sessão. PROGRAMAÇÃO. Sessão do dia 28/03: previsto estudos e instrução do Gr4, verificação da documentação dos irmãos que irão ao Gr5 e aprovação do RI do SubCapParanapuan. Sessão do dia 25/04: Sessão Magna de Elevação ao Gr5 estando desde já convidados os demais Capítulos a entrar em contato com o MSAntônio Carlos a fim de realizarmos uma sessão conjunta.

SUBLIME CAPÍTULO LUSITANA Responsável: IrGrSecretário Ailton Teixeira da Silveira

Devido a problemas de comunicação, não foi possível

ao Capítulo Lusitana postar seus informes nesta edição. No próximo número, traremos um resumo das

atividades desenvolvidas por este Poderoso Capítulo relativo ao período.

SUBLIME CAPÍTULO AMIZADE FRATERNAL Responsável: IrGrSecretário Álvaro Garcia Sanchez Jr.

Temporariamente adormecido, informa-nos o Sap Ir José

Baptista dos Anjos, o Sublime Capítulo Amizade Fraternal brevemente retomará suas atividades, para gáudio de todos os

OObr do Rito Moderno. A propósito, solicitamos o apoio efetivo dos Irmãos de outros Capítulos ao Capítulo Amizade

Fraternal, com o objetivo de colaborar com seu soerguimento, no mais breve espaço de tempo possível.

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Prezados IIr.’.; Considerando que nosso Rito Moderno é profundamente influenciado, para não dizer amplamente baseado, na filosofia do Iluminismo, achamos por bem publicar nesta seção de nosso Jornal extratos de obras filosóficas iluministas muito conhecidas e comentadas, mas, para a grande maioria, não só dos Irmãos como de todas as pessoas, efetivamente pouquíssimo lidas. Assim sendo, apresentamos abaixo os trechos iniciais do 1º livro de uma obra de suma importância do filósofo Jean-Jacques Rousseau, “O Emílio”, que apresenta as bases da chamada Educação Natural. A primeira vista aparentando ser de interesse apenas para professores e educadores que se dedicam ao ensino magisterial, a obra, no entanto, nos apresenta ricas lições de conduta, postura e atitudes que o ser humano deve cultivar e desenvolver desde a mais tenra infância e por todo o transcorrer de sua vida. Enfim, trata-se na verdade de profundo tratado de Moral e Ética, que, pela absorção que nossos Irmãos do passado fizeram de seus conteúdos, veio por formar as bases da conduta maçônica até os dias atuais. Desta forma, deleitem-se com estas profundas lições

que o insigne Rousseau nos transmitiu no ocaso do século XVIII e enriqueçam seus conhecimentos sobre as bases de pensamento de nosso Rito Moderno. O EMILIO OU DA EDUCAÇÃO Livro I Tudo é certo em saindo das mãos do Autor das coisas, tudo degenera nas mãos do homem. Ele obriga uma terra a nutrir as produções de outra, uma árvore a dar frutos de outra; mistura e confunde os climas, as estações; mutila seu cão, seu cavalo, seu escravo; transtorna tudo, desfigura tudo; ama a deformidade, os monstros; não quer nada como o fez a natureza, nem mesmo o homem; tem de ensiná-lo para si, como um cavalo de picadeiro; tem que moldá-lo a seu jeito como uma árvore de seu jardim. Sem isso, tudo iria de mal a pior e nossa espécie não deve ser formada pela metade. No estado em que já se encontram as coisas, um homem abandonado a si mesmo, desde o nascimento, entre os demais, seria o mais desfigurado de todos. Os preconceitos, a autoridade, a necessidade, o exemplo, todas as instituições sociais em que nos achamos submersos abafariam nele a natureza e nada poriam no lugar dela. Ela seria como um arbusto que o acaso fez nascer no meio do caminho e que os passantes logo farão morrer, nele batendo de todos os lados e dobrando-o em todos os sentidos, É a ti que me dirijo terna e previdente mãe, que te soubeste afastar do caminho trilhado e proteger o arbusto nascente contra o choque das opiniões humanas. Cultiva; rega a jovem planta antes que morra: seus frutos dar-te-ão um dia alegrias. Estabelece, desde cedo um cinto de muralhas ao redor da alma de tua criança. Outro pode assinalar o circuito, mas só tu podes erguer o muro. Moldam-se as plantas pelo cultivo e os homens pela educação. Se o homem nascesse grande e forte, seu porte e sua força seriam inúteis até que ele tivesse aprendido a deles servir-se. Ser-lhe-iam prejudiciais, impedindo os outros de pensar em assisti-lo e, abandonado a si mesmo, ele morreria de miséria antes de ter conhecido suas necessidades. Deplora-se o estado da infância; não se vê que a raça humana teria perecido se o homem não começasse sendo criança. Nascemos fracos, precisamos de força; nascemos desprovidos de tudo, temos necessidade de assistência; nascemos estúpidos, precisamos de juízo. Tudo o que não temos ao nascer, e de que

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precisamos adultos, é-nos dado pela educação: Essa educação nos vem da natureza, ou dos homens ou das coisas. O desenvolvimento interno de nossas faculdades e de nossos órgãos é a educação da natureza; o uso que nos ensinam a fazer desse desenvolvimento é a educação dos homens; e o ganho de nossa própria experiência sobre os objetos que nos afetam é a educação das coisas. Cada um de nós é, portanto formado por três espécies de mestres. O aluno em quem as diversas lições desses mestres se contrariam é mal educado e nunca estará de acordo consigo mesmo; aquele em quem todas visam os mesmos pontos e tendem para os mesmos fins, vai sozinho a seu objetivo e vive em conseqüência. Somente esse é bem educado. Ora, dessas três educações diferentes a da natureza não depende de nós; a das coisas só em certos pontos depende. A dos homens é a única de que somos realmente senhores e ainda assim só o somos por suposição, pois quem pode esperar dirigir inteiramente as palavras e as ações de todos os que cercam uma criança? Sendo, portanto a educação uma arte, torna-se quase impossível que alcance êxito total, porquanto a ação necessária a esse êxito não depende de ninguém. Tudo o que se pode fazer, à força de cuidados, é aproximar-se mais ou menos da meta, mas é preciso sorte para atingi-la. Que meta será essa? A própria meta da natureza; isso acaba de ser provado. Dado que a ação das três educações é necessária à sua perfeição, é para aquela sobre a qual nada podemos que cumpre orientar as duas outras. Mas talvez esta palavra natureza tenha um sentido demasiado vago; é preciso tentar defini-lo com exatidão. A natureza, dizem-nos, é apenas o hábito. Que significa isso? Não há hábitos que só se adquirem pela força e não sufocam nunca a natureza? É o caso, por exemplo, do hábito das plantas cuja direção vertical se perturba. Em se lhe devolvendo a liberdade, a planta conserva a inclinação que a obrigaram a tomar; mas a seiva não muda, com isso, sua direção primitiva; e se a planta continuar a vegetar, seu prolongamento voltará a ser vertical. O mesmo acontece com as inclinações dos homens. Enquanto permanecemos no mesmo estado, podemos conservar as que resultam do hábito e que nos são menos naturais. Mas desde que a situação mude, o hábito cessa e o natural se restabelece. A educação não é certamente senão um hábito. Mas não há pessoas que esquecem e perdem sua educação e outras que a conservam? De onde vem essa diferença? Se devemos restringir o nome de natureza aos hábitos conformes à natureza, é de se poupar este galimatias. Nascemos sensíveis e desde nosso nascimento somos molestados de diversas maneiras pelos objetos que nos cercam. Mal tomamos por assim dizer consciência de nossas sensações e já nos dispomos a procurar os objetos que as produzem ou a deles fugir, primeiramente segundo nos sejam elas agradáveis ou desagradáveis. Depois segundo a conveniência ou a inconveniência que encontramos entre esses objetos e nós, e, finalmente, segundo os juízos que fazemos deles em relação à idéia de felicidade ou de perfeição que a razão nos fornece. Essas disposições se estendem e se afirmam na medida em que nos tornamos mais sensíveis e mais esclarecidos; mas, constrangidas por nossos hábitos, elas se alteram mais ou menos sob a influência de nossas opiniões. Antes dessa alteração, elas são aquilo a que chamo em nós a natureza. É, pois a essas disposições primitivas que tudo se deveria reportar; e isso seria possível se nossas três educações fossem tão-somente diferentes: mas que fazer quando são opostas? Quando, ao invés de educar um homem para si mesmo, se quer educá-lo para os outros? Então o acerto se faz impossível. Forçado a combater a natureza ou as instituições, cumpre optar entre fazer um homem ou um cidadão, porquanto não se pode fazer um e outro ao mesmo tempo. Toda sociedade parcial, quando restrita e bem unida, aliena-se da grande. Todo patriota é duro com os estrangeiros: são apenas homens, nada são a seus olhos. Tal inconveniente é inevitável, mas é fraco. O essencial é ser bom à gente com a qual se vive. Com os de fora o espartano era ambicioso, avarento, iníquo; mas o desinteresse, a eqüidade, a concórdia reinavam dentro dos muros de sua cidade. Desconfiai desses cosmopolitas que vão buscar em seus livros os deveres que desdenham cumprir em relação aos seus. Tal ou qual filósofo ama os tártaros, para ser dispensado de amar seus vizinhos. O homem natural é tudo para ele; é a unidade numérica, é o absoluto total, que não tem relação senão consigo mesmo ou com seu semelhante. O homem civil não passa de uma unidade fracionária presa ao denominador e cujo valor está em relação com o todo, que é o corpo social. As boas instituições sociais são as que mais bem sabem desnaturar o homem, tirar-lhe sua existência absoluta para dar-lhe outra relativa e colocar o eu na unidade comum, de modo que cada particular não se acredite mais ser um, que se sinta uma parte da unidade, e não seja mais sensível senão no todo. Um cidadão de Roma

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não era nem Caio, nem Lúcio; era um romano; amava mesmo uma pátria exclusivamente sua. Régulo pretendia ser cartaginês, como se tendo tornado a propriedade de seus senhores. Na qualidade de estrangeiro, recusava-se a ter assento no senado de Roma; foi preciso que um cartaginês lho ordenasse. Indignava-o que lhe quisessem salvar a vida. Venceu, e voltou triunfante para morrer supliciado. Isso não tem muita relação, parece-me, com os homens que conhecemos. Placedemônio Pedarete apresenta-se para ser admitido ao conselho dos trezentos; é recusado; volta satisfeito por ter encontrado em Esparta trezentos homens mais dignos do que ele. Suponho que essa demonstração era sincera; é de se acreditar que era. Eis o cidadão. Uma mulher de Esparta tinha cinco filhos no exército e aguardava notícias da batalha. Chega um hilota; ela pede-lhe, trêmula, informações: "Vossos cinco filhos morreram. — Vil escravo, perguntei-te isso? — Alcançamos a vitória!" A mãe corre ao templo e rende graças aos deuses. Eis a cidadã. (Continua na próxima edição).

A BÍBLIA O termo Bíblia provém do plural grego ta biblia (os livros), que, pelo menos a partir do século XII, é usada para significar o conjunto dos vários escritos do Antigo e do Novo Testamento. O uso de um singular para designar vários livros sagrados tem uma explicação teológica. Não obstante a diversidade dos autores humanos, estes livros constituem uma unidade, um livro, ou o livro por excelência, cujo autor principal é Deus (Enciclopédia Verbo da Sociedade e do Estado). A palavra Testamento tem, na Bíblia, o significado de pacto, de aliança. A figura jurídica do Testamento era desconhecida dos antigos hebreus. A herança entre eles estava regulada pelo costume e, posteriormente, pela lei (Núm., 27, 8-11), não havendo a hipótese de herdeiros designados pelo testador. Mas nos tempos helenísticos, os rabinos introduziram a instituição jurídica dos gregos relativa ao Testamento e o termo diatheke que a designava.

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A Vulgata, ao traduzir a Bíblia para o latim, em vez de traduzir diatheke por foedus usou o termo testamento, que é uma das acepções de diatheke, mas não corresponde ao vocábulo original berit (Enciclopédia Luso-Brasileira de Cultura). Antigo Testamento - conjunto dos livros dos judeus, ou história dos judeus até Jesus Cristo. Divide-se em três partes: 1.ª) Thora, ou Lei (compreendendo o Gênesis, o Êxodo, o Levítico, os Números e o Deuteronômio); 2.ª) Nebium, ou Profetas (compreendendo Josué, Juízes, Samuel, Reis etc.); 3.ª) Ketubrim, ou hagiógrafos (compreendendo os salmos e os livros históricos). Novo Testamento - conjunto de livros dos cristãos, ou história de Jesus Cristo. ANTIGO TESTAMENTO A Bíblia, segundo os judeus e cristãos em geral, é tida como o repositório da palavra de Deus, ditada ou inspirada por Ele. “O Concílio de Trento, em 1546, proibiu por em dúvida a inspiração divina da Bíblia, inclusive o Antigo Testamento”. (Challaye, 1981, p. 142) No estudo da História, entendida como Ciência, desenvolveu-se, como método científico próprio, o que se denomina de crítica histórica. Esta, ao analisar o conteúdo bíblico, conclui que nele há a contribuição de várias escolas, acréscimos posteriores e autorias diferentes daquelas a quem são atribuídas as passagens escritas. E que, portanto, a Bíblia, como tantos outros textos religiosos, é obra humana. NOVO TESTAMENTO Deus, no Velho Testamento, havia comunicado os seus anúncios de alegria aos patriarcas, a Moisés e aos profetas do seu povo; no Novo Testamento, dá o maior dos “anúncios”, o anúncio de Jesus. Jesus não é só conteúdo do anúncio, mas é também o primeiro portador e arauto. Ele apresenta a si mesmo e a sua obra como o “Evangelho de Deus”, isto é, a “boa-nova” que Deus envia ao mundo que espera (Battaglia, 1984, p. 21 e 22). O Novo Testamento é composto de 4 Evangelhos, os Atos dos Apóstolos, as Epístolas e o Apocalipse de João. REFLETINDO A Bíblia (que o nome quer dizer simplesmente: O Livro) é na verdade uma biblioteca, reunindo os livros diversos da religião hebraica. Representa a codificação da primeira revelação do ciclo do Cristianismo. Livros escritos por vários autores estão nela colecionados, em número de 42. Foram todos escritos em hebraico e aramaico e traduzidos mais tarde para o latim, por São Jerônimo, na conhecida Vulgata Latina, no século quinto da nossa era. As igrejas católicas e protestantes reuniram a esse livro os Evangelhos de Jesus, dando a estes o nome geral de Novo Testamento. O Evangelho, como se costuma designar o Novo Testamento, não pertence de fato à Bíblia. É outro livro, escrito muito mais tarde, com a reunião dos vários escritos sobre Jesus e seus ensinos. O Evangelho é a codificação da segunda revelação cristã. Traz uma nova mensagem, substituindo o deus-guerreiro da Bíblia pelo deus-amor do Sermão da Montanha. Não devemos confundir esses dois livros, mas devemos sim, reconhecer a linha histórica e profética, a linhagem espiritual que os liga. RESUMINDO Julgo, portanto, serem dois livros distintos.

Antônio Carlos Ribeiro de Carvalho Cavaleiro da Água Branca e Preta

Inspetor do Rito Moderno Cadastro: 20.394

Vale da Ilha do Governador, 07 de março de 6012 V.:L.: Fontes de pesquisas. Site: http://pt.wikipedia.org/wiki/B%C3%ADblia Visão Espírita da Bíblia - J. Herculano Pires O Evangelho por Sérgio Biagi Gregório Enciclopédia Verbo da Sociedade e do Estado Estudo Histórico crítico dos Evangelhos por Battaglia - Ed. Vozes

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MOSAICO DE ABSURDOS

É impossível para um cidadão normal, razoavelmente informado, quedar-se inerte diante dos absurdos sem explicação, perpetrados em especial por autoridades que deveriam cumprir com seus respectivos deveres e zelar pelo povo jurisdicionado por eles. No âmbito municipal, recente relatório do ministério da Saúde (IDSUS- Índice de Desempenho do Sistema Único de Saúde) aponta uma nota 4,33 para a cidade do Rio de Janeiro, classificada como a pior, dentre as maiores cidades do país. O alcaide, indignado pelo “fogo amigo” reage violentamente contra o ministro Alexandre Padilha, acusando-o: “O que me causa indignação é que o ministro, desde sua primeira coletiva, e eu não me sinto confortado, já fica explicando que, se fosse levado em consideração 2011, o Rio estaria acima da média nacional”. O alcaide ainda afirmou que aplica R$ 4 bilhões e 25% do orçamento em saúde, quando na verdade utilizou apenas R$ 1 bilhão e 875milhões e 19,69%, respectivamente, segundo o Diário Oficial do Município, de 30.01.2012. É evidente que o período de tempo objeto da avaliação não abrangia ainda o ano de 2011, o qual deverá aparecer na próxima pesquisa. Porém, o “reizinho” somente admite a divulgação de notícias positivas, mal acostumado que está com a manipulação feita a seu favor pela mídia amestrada. Ora, melhor do que ninguém o próprio usuário, futuro eleitor em outubro, saberá expressar se está satisfeito ou não com o atual atendimento médico propiciado pela administração municipal. Particularmente, pensamos que não, devido aos exemplos flagrantes de incompetência e irresponsabilidade, em especial na área de saúde, com a progressiva “privatização” do setor, com a implantação das OS (Organizações Sociais) e assemelhados e a perseguição aos servidores públicos. Não bastasse isto, apenas o absurdo da tresloucada idéia do alcaide em derrubar o viaduto da Perimetral, contra a vontade da maioria da população do município (quem duvida, que faça uma pesquisa séria a respeito) já seria razão suficiente para uma significativa rejeição. Quais são as verdadeiras razões desta fixação? Somente por estética? Existe algo mais, motivando-o fortemente neste sentido e não é o bem estar da população. Outro absurdo foi o ocorrido no último carnaval, antigamente chamado de “tríduo momesco”, pois se referia a três dias de festa apenas: domingo, segunda e terça-feira. De início, foi sendo estendido para antes e depois do período de festas da tradição carnavalesca. Atualmente, começa na semana anterior, persistindo até o domingo posterior. Até escolas particulares de peso, suspenderam as aulas do dia 18 (sábado) ao dia 26.02 (domingo). Mas o pior foi o desrespeito ocorrido no

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município ao direito constitucional de ir e vir. Ninguém é contra o direito de “milhões” de foliões brincarem em espaços públicos. Contudo, é imperioso o estabelecimento de limites, que respeitem o legítimo direito, não assegurado, do cidadão em deslocar-se pelas ruas livremente. “O direito de cada um termina, quando começa o do outro”.

Logradouros foram interditados com e sem aviso prévio, ocasionando tormento a milhões de cidadãos, não adeptos do carnaval. E isto ocorreu durante cerca de um mês. Chegou ao cúmulo de na 5ª feira, de noite, logo após a 4ª feira de cinzas, um bloco com algumas poucas dezenas de pessoas, provocar a interdição da Avenida Rio Branco, pelas autoridades, deixando apenas uma via livre de circulação. É demais. E acompanhando a maioria dos blocos, foi fácil identificar, com tristeza e preocupação, o comportamento de grande parte de seus integrantes. Menores vendendo bebidas alcoólicas para outros menores, embriagados, agindo como vândalos, urinando em qualquer lugar, devido à ingestão desproporcional de dezenas de latas de cerveja, não fosse uma grande empresa da área uma das principais patrocinadoras do carnaval carioca. O espaço deste artigo não nos permite um maior aprofundamento do tema.

No âmbito estadual, os desvarios não são muito diferentes. O IDSUS do Estado do Rio de Janeiro alcançou a nota de 4,58 (apenas três Estados com situação pior). É o resultado também da política de “privatização” selvagem da saúde pública estadual, efetuada através das Fundações de Saúde, que apesar de serem “públicas” no nome, vão incorporar “celetistas” e não estatutários. Após este recente movimento grevista ocorrido no RJ, a administração estadual partiu para, na prática, esquartejar o Corpo de

Bombeiros, pois a idéia do “desgovernador” é passar todas as ambulâncias de novo para a secretaria de Saúde, bem como o atual Salvamar (postos de guarda vidas) passará para a esfera dos municípios, no âmbito das Guardas Municipais. Os sobreviventes ficarão para combater incêndios.

Aliás, a decisão de prender grevistas, inclusive oficiais superiores, em Bangu I é típica de mais um “reizinho”. A idéia de declaração compulsória de renda e bens pelos policiais civis, militares e assemelhados, bem como seus familiares é boa. Falta ser estendida a todas as autoridades do Executivo, inclusive o próprio desgovernador. Talvez, então, seja explicada a origem de seu vasto patrimônio, para ser modesto.

Adicionando-se estes absurdos à venda, já decidida, mas ainda anunciada pouco a pouco, de quartéis da Polícia Militar (PM), localizadas em regiões das mais valorizadas do Rio de Janeiro é reveladora. Começou pelo Quartel General da Rua Senador Dantas (apenas o prédio principal seria preservado), estando a área já vendida à Petrobras. A seguir, virão os de Ipanema, Leblon etc. E a pergunta lógica surge. Onde ficarão os policiais? A resposta padrão da secretaria de Segurança é que mudou a doutrina da PM. Vai acabar o aquartelamento e aí? A resposta será pomposa, mas não espelhará a realidade dos fatos.

Esperamos que autoridades independentes, ainda conscientes de suas respectivas responsabilidades, no Legislativo, no Ministério Público, na Justiça consigam restabelecer a ordem neste caos reinante. Correio eletrônico: [email protected] Sítio: www.brasilsoberano.com.br (Artigo de 05.03.12-MM).

Rio de Janeiro, 10 de Março de 2012

Marcos Coimbra Eminente Inspetor do GCKFRM RJ

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GOB: POTÊNCIA MISTA

UMA LOJA DE ADOÇÃO NO SÉCULO XIX

Para aqueles que ainda acreditam que a História é linear e progressiva, uma linha reta no tempo, e que a humanidade de antanho só praticava barbaridades, inconcebíveis nos dias atuais aos evoluídos homens modernos, apresentamos o texto abaixo, extraído do Boletim Oficial do Grande Oriente do Brasil, datado dos idos de 1873. Naquela época, nossos bisavôs maçônicos tinham uma visão muito mais equânime em relação à presença da mulher na maçonaria. Nossa potência maçônica, a maior do Brasil e da América Latina, não só aceitava mulheres, como ainda incentivava e estimulava oficialmente a criação de Lojas de Adoção (Lojas maçônicas femininas). Segundo Joaquim Gervásio de Figueiredo, em seu Dicionário de Maçonaria (SP, Pensamento, 1974, p. 232), “Maçonaria de Adoção é o Rito para senhoras, fundado em 1774 pelo Gr.’.Or.’. de França, e cuja Oficina funciona subordinada a uma Loja Simbólica masculina. Seus graus, no sistema francês, são cinco: Aprendiz,

Companheira, Mestra, Mestra Perfeita e Soberana Ilustre Escocesa”. Naquele tempo, o GOB era administrado conforme o pensamento do Rito Moderno. Posteriormente, ao longo do século XX as coisas mudaram. Reflitamos: Será que, neste aspecto, para melhor? Deleitem-se com a absoluta liberdade de pensamento do texto abaixo:

PERSEVERANÇA: UMA LOJA DE ADOÇÃO EM OURO PRETO (1873)

Que tem que de dia a mulher afivele o avental da lida e à noite vá à Oficina maçônica levar o óbolo da beneficência, a palavra de consolo e de inspiração, a idéia de progresso e a súplica em nome do aflito, do pobre e da viúva desvalida?

“Também as nossas mulheres, as amigas e companheiras de nossa vida nossas esposas e nossas irmãs, sacudindo o jugo de um afastamento reprovável, reuniram as forças de seu coração e de seu cérebro e congregaram-se em Ouro Preto, instalando uma Loja de Adoção, onde a Arte Real achará dedicadas Obreiras do futuro social de seus filhos. Ali com mais propriedade se poderia denominar um núcleo de Irmãs da Caridade, pois para a Luz e para a Caridade se congregam.

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Que harmonias suaves não partirão do seio daquela Oficina ao Supr.. Arch.. do Univ.. por havê-las tornado aptas a sustentar o malhete e a esquadria para a arquitetura de todos os bens da humanidade Grande exemplo o destas boas senhoras a todo o sexo feminino de sua Província, neste momento, algemado no lazarismo de alguns especuladores de sotaina, que ouvirão dizer na Europa que — no Brasil se ganha dinheiro facilmente; e então vieram simplesmente — ganhá-lo; e nada mais. A Oficina de Adoção será para elas uma escola de todas as santas doutrinas que tornam a mulher digna e útil á humanidade. Ali, erguendo-se acima dos estúpidos preconceitos e da vulgaríssima curiosidade, terão ocasião de assistir noTemplo de Salomão a todo o cerimonial do coração e da razão. Ali poderiam interpretar as páginas da história dos séculos, compreenderem-se a si mesmo e a humanidade. E quem mais do que elas têm direito a saber o que é o homem, de onde dimana e qual seu destino? Deus, pátria e família solicitam o homem a todas as grandes aspirações, a todos os grandes sentimentos. Por que não há de ser primeiro do que o homem, a mãe, a inspiradora destas aspirações e destes sentimentos? E isto tudo que é grande e nobre cabe perfeitamente na possibilidade da dona da casa. Não é a casa um paraíso de sentimentos? Não é a casa um núcleo de trabalho útil e proveitoso? Não é a família um conjunto de teorias de economia doméstica? No será o lar do homem uma oficina de virtudes, de tradições, e de 1ição e de amor ao trabalho? Que tem que de dia a mulher afivele o avental da lida e á noite vá á Oficina maçônica levar o óbolo da beneficência, a palavra de consolo e de inspiração, a idéia de progresso e a súplica em nome do aflito, do pobre e da viúva desvalida? Louvores àquelas senhoras que se dedicam á Arte Real, louvores mil àquelas dignas Obreiras — nossas caras llrªque se libertam das peias da estúpida multidão e batem regularmente á porta do Templo da Perseverança de Ouro Preto, e penetram no seio da paz, da concórdia e da mais perfeita confraternidade!” Fonte: Boletim do Grande Oriente do Brasil, Ano 2, n.º 2, Fev. 1873, pp. 164-165

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Estimados Irmãos: Solicito-lhes ampla divulgação para a decisão e cumprimento da aprovação, em 16 de

março último, pelo plenário do SCRM, da manutenção da tabela de cobrança de metais de 2011 para o exercício de 2012.

A propósito, nosso pleito, relativo ao pagamento em duplicidade de Irmãos do SCRM, Kadosh e Capítulo, foi encaminhado à Comissão de Constituição e Justiça para

parecer e teve um bom nível de aceitação. Segue abaixo transcrição da referida Prancha:

SUPREMO CONSELHO DO RITO MODERNO

GRANDE CONSELHO KADOSH FILOSÓFICO DO RITO MODERNO PARA O ESTADO DO RIO DE JANEIRO

FUNDADO EM 08/04/1999 CONTATO: RUA CONDE DE BONFIM, 99/507 – TIJUCA - RIO DE JANEIRO, RJ CEP: 20.520-050 TEL: (0XX21) 9176-0453 E-MAIL: [email protected] Rio de Janeiro, 16 de março de 2012 Ao Soberano Grande-Inspetor Geral do Supremo Conselho do Rito Moderno José Maria Bonachi Batalla Soberano Irmão: Em nome do Grande Conselho Kadosh Filosófico do Rio de Janeiro, venho, por este instrumento, solicitar que seja apresentado à consideração do Plenário do SCRM, na reunião do dia 23.03.2012, o pleito de pagamento pelos Irmãos Capitulares apenas da taxa de maior valor, a partir desta data, por oportuno, pois será discutida a questão da cobrança de emolumentos para o ano corrente. Tal pedido acontece devido a: 1 – Solicitações feitas por inúmeros Irmãos do Oriente do Rio de Janeiro, algumas já do conhecimento do Soberano, com esta reivindicação; 2 – A justiça do pleito, pois, atualmente, o Irmão que pertence ao SCRM, ao Kadosh e ao Capítulo é obrigado a pagar três contribuições em paralelo ao Supremo, o que representa uma sobrecarga considerável. Com o acolhimento da sugestão, quem fosse do SCRM pagaria apenas a taxa maior (R$ 100,00 no momento). O do Kadosh (sem ser do SCRM) pagaria a correspondente (atuais R$ 80,00). Caso fosse apenas do Capítulo arcaria com a contribuição de R$ 55,00 somente. Desta forma, acreditamos que, sem maiores prejuízos para as finanças do SCRM, todos os Irmãos ficariam satisfeitos, gerando até uma maior demanda pela ascensão. Outro ponto levantado é o de que o Kadosh e os Capítulos não ficam com qualquer percentual desta arrecadação, fato que os torna debilitados financeiramente. Esperando o acolhimento do pleito fica aqui o

TFA

Marcos Coimbra Eminente Inspetor

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Posse do Grande Secretário de Orientação Ritualística do Rito Moderno Para o RJ

Realizou-se na 4ª feira, 08/02, nas dependências do GOB RJ, com a presença do Grão-Mestre Interino, Poderoso Ir.’. Fernando Nery, do Eminente Grande Inspetor do Grande Conselho Kadosh Filosófico do RJ, Ir.’. Marcos Coimbra e diversas autoridades maçônicas, a posse do novo Secretário de Orientação Ritualística para o Rito Moderno, Ir.’. JOSÉ SARMENTO OSÓRIO, atual Secretário de ofício do CAPÍTULO UT, de reconhecida competência, que em muito acrescentará, no novo cargo, S.’.F.’.U.’. ao RM no nosso Estado do RJ. Parabéns Ir.’. Sarmento! Conte conosco!

Posse no Conselho Estadual da Ordem no RJ

Tomou posse no dia 27/02, para o cargo de Conselheiro Estadual da Ordem, através do Ato n.º

11.051, de 15/02/2012, o Irmão ARISTIDES ANTONIO SILVA FILHO, MI de nossa co-Irmã ARLS JOSÉ ÁLVARES MACIEL, N.º 1652, do nosso RITO MODERNO, ao Oriente do Rio

de Janeiro. PARABÉNS, IRARISTIDES! VOCÊ MERECE! SUCESSO!

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HOSPITALARIA Visita ao Irmão Cloves Goulart Meira

Na 6ª feira, 02/03, uma comissão de IIrdo Sublime Capítulo União e Tranquilidade, formada pelos IIrCavaleiro Kadosh da Águia Branca e Preta, Jaime Loureiro, o Eminente Inspetor do

GCKFRM-RJ, IrMarcos Coimbra e o Eleito Escocês, Fernando Magalhães, visitaram a residência do MI IrCloves Goulart Meira, o qual atingiu o Grau máximo do Rito Moderno.

Membro Emérito do Supremo Conselho do Rito Moderno, e que, dentre vários outros cargos de uma vida dedicada à Loja Simbólica e Capitular União e Tranquilidade,

foi VMdesta Oficina de 1981 a 83 e de 1985 a 87. Na foto, os visitantes ladeando o IrCloves, a cunhada Olga e sua irmã; todos bem e em paz, e sob

as merecidas graças do GADU! Vida longa, Saúde e Paz, digníssimo IrCloves! Nós, teus Irmãos, vos saudamos pela Bateria Contínua e Incessante, por 3 X 3!