jornal do proler

Novembro - 2010 Página 1Jornal do

PROLER - BSInforme do comitê regional do Programa Nacional de Incentivo à Leitura - Núcleo Baixada Santista/ Universidade Santa Cecília (Unisanta)

Prêmio de Biblioteconomia Paulista Laura Russo

Mais uma conquista nacional para o Proler, a tercei-ra nos últimos dois anos.

2

TroféuProler 2010aos melhores

Escola Paineira Txeru Bá e Kuá, de Bertioga, venceu na categoria Comunidade

5- 8

Nuno Cobra: inspiração aos professores7

Colheita Poética, da UME Martins Fontes (foto),

empatou com Viagem ao Mundo das Letras, da

EM Estado do Amazonas, de Praia Grande, na

categoria “Escola”. Semana Cultural, de Itanhaém,

venceu em “Professor”.

Jornal do Proler-BS/Unisanta

Jornal do Proler - BS/ Unisanta - Novembro 2010

IX Prêmio de Biblioteconomia Paulista

Laura Russo

O projeto Biblioteca Itinerante, do Proler/Núcleo Baixada Santista/Unisanta, foi um dos ganhadores do IX Prêmio

de Biblioteconomia Paulista Laura Russo, promovido pelo Conselho Regional de Biblioteconomia do Estado de São Paulo – 8ª Região – São Paulo. A cerimônia de premiação foi realizada dia 12 de março, às 18h30, no Auditório do Museu de Arte de São Paulo – MASP, durante a celebração do Dia do Bibliotecário, parte do calendário de eventos oficiais da cidade de São Paulo.

A Biblioteca Itinerante dispõe de banner, uma listagem de todos os títulos e um carrinho para que possam ser deslocados com maior facilidade até a cidade solicitante.

Outros prêmios - O Proler-BS/Unisanta ganhou, em 2009, o Prêmio Cidadania sem Fronteiras, do Instituto Cidadania Brasil e do Ministério da Ciência e Tecnologia para Inclusão Social, com o projeto Unisanta Cidadã, que discute, com educadores e alunos, os direitos e deveres das escolas.

Em 2008, a coordenadora do Proler-BS/Unisanta, Profa. Conceição Dante, recebeu a Medalha Biblioteca Nacional em reconhecimento ao trabalho do Programa na Baixada Santista.

O Proler é uma realização da Biblioteca Nacional e da UnisantaParcerias: Diretorias Regionais de Ensino de Santos e São Vicente; Secretaria de Cultura de Guarujá e San-tos; Secretaria de Educação de Bertioga, Cubatão, Guarujá, Itanhaém, Praia Grande, Peruíbe, Santos e São Vicente; Secretaria de Ensino de Mongaguá.

Estágio Acadêmico de texto e fotos: Alarice Moraes, Juliana Kucharuk, Lívia Fernandes e Mariana TerraDiagramação: Elizabeth Faria e Mariana TerraRevisão: Luís BrazEdição: Elaine Saboya

PROLER - BS/ UNISANTA

Coordenação: Profª Conceição Dante Tel: (13)3202-7100 ramal: 128

Cresce anualmente, em progressão geométri-ca, os saborosos frutos da semente plantada pelo Proler na Baixada Santista, pela Reitora

da Universidade Santista, a Profª Drª Sílvia Tei-xeira Penteado, há 16 anos. A relação de vence-dores do Troféu de melhores projetos é cada vez mais ampla e surpreendente, pela multiplicidade de ações em terrenos desbravados pelos talento-sos (as) agentes de leitura, contadores de histó-rias e professores das redes de ensino pública e particular.

Neste ano, por exemplo, entre os premiados se destacam a Escola Indígena de Bertioga, Txe-ru Bá I Kua, vencedora na categoria Comunida-de, e os pequenos leitores dos berçários da EM. Estado do Amazonas, de Praia Grande. Todos os projetos vencedores em suas categorias se des-tacam por sua qualidade, mas descobrir os fru-tos da leitura em uma escola indígena e junto a bebês representa novos caminhos conquistados visando espalhar o saber, a beleza, a poesia e a informação da escrita.

O Programa Nacional de Incentivo à Leitu-ra/Núcleo Baixada Santista/Unisanta se orgulha também de contribuir com a divulgação de ofi ci-nas e livros de nossos parceiros e colabora-dores (p. 8 - 11). Registramos alguns deles, que abrilhantaram nossas reuniões.

Ainda nesta edição, o Encontro Anual do Pro-ler, com a presença carismática do prof. Nuno Cobra e destacados especialistas em leitura e autoridades. p.7

O Jornal do Proler reafi rma aqui seus agrade-cimentos a todos os professores que, publicando livros, ministrando aulas de Literatura, contando histórias, alfabetizando ou conquistando novos leitores apenas com sua paixão pela leitura aju-dam a criar mentes capazes de refl etir sobre o mundo maravilhoso e insubstituível dos livros, seja em papel ou digital.

Elaine SaboyaCoordenadora de Imprensa da Unisanta

Professora MS de Jornalismo

Cresce anualmente, em progressão geométri-

Proler, 16 anos de magia

Novembro - 2010 Página 3

TroféuProler 2010Na manhã de 27 de outubro, as escolas e creches municipais da Baixada Santista apresentaram à comissão julgadora seus projetos de introdução à leitura, feito aos alunos para o Troféu Proler 2010. Num total aproximado de 97 trabalhos inscritos, foram selecionados 24, dos quais foram premiados 4. São eles:

Categoria Comunidade Paineira Txeru Bá e Kuá - Bertioga

O projeto Paineira nasceu pela grande di-fi culdade de leitura e escrita dos, alu-nos da Escola Indígena Txeru Bá e Kuá

- Bertioga, alfabetizados nas Línguas Guarani (Materna) e Portuguesa, com professores in-dígenas.

Procurando alternativas para amenizar es-sas difi culdades, a professora Luciana Fernan-des Salina desenvolveu técnicas para trabalhar a criatividade e desenvoltura dos alunos atra-vés do BALAIO DE LEITURA, no qual foram colocados diversos tipos de literatura que cir-culavam pelas salas de aula e nas ofi cinas. De acordo com a professora, essa foi uma alterna-tiva para a falta de uma biblioteca estruturada dentro do próprio Colégio.

Com apoio total da Diretoria de Ensino de Santos e da Direção da Escola, além do acer-vo recebido, o trabalho evoluiu bastante. Atual-mente, os alunos reservam livros para levar para casa.

“Os alunos possuem criatividade e desenvoltura para desenhos e artes em geral, além de serem excelentes ouvintes. Foi assim que despertamos para a realização de projetos que pudessem ser trabalhados com aproveitamento de tais dotes”, afi rma a professora.

Outros objetivos alcançados pelo projeto: estimular o gosto por variedades literárias e a interação do aluno, cada vez mais, com a natureza, com leitura e produção de poemas curtos; mostrar a importância da literatura de cordel e utilizar esse recurso na educação indígena, para debater temas como solidariedade, preconceito, consciência ambiental, condição social da comunidade e amor ao próximo.

Os alunos do Ensino Fundamental Ciclo 2 e Ensino Médio selecionam matérias de jornais e revistas para fazer o seu “jornal de leitura”, desenham e fazem trabalhos manuais em material reciclado.

Contato com a natureza e bliblioteca organizada


Categoria Escola - empate

Colheita Poética: UME Martins Fontes Seduc de Santos

Na apresentação para o júri, dia 27 de outubro, a escola montou uma árvore com a estrutura de galhos secos, folhas de tecido, borboletas

de pano, fl ores de biscuit e papéis coloridos enrolados nos galhos, na entrada do Consistório. A árvore simboliza muito bem o Projeto Colheita Poética da escola UME Martins Fontes, em Santos.

Iniciado em 2008, o trabalho tem como objetivo aprimorar a escrita e leitura dos alunos de 4º a 9º ano. As crianças escrevem poesias de sua autoria, enrolam e penduram nos galhos da árvore. De dois em dois meses, eles “abastecem” a planta com novos poemas.

A coordenadora pedagógica Ana Paula Delaporto explica de onde vem a inspiração dos alunos. “As poesias dos estudantes não refl etem o cotidiano deles, mostra um lado mais emocional de cada um”, conta a coordenadora.

É uma coletânea de poemas dos alunos que mais se interessaram pelo projeto. Todos com uma ilustração feita por eles”, explica. Quando o livro fi cou pronto, os professores organizaram uma noite de autógrafos.

Autoridades presentes na abertura do 16° Encontro Anual do Proler

Jovens escreveram poemas


Viagem ao mundo das Letras EM Estado do Amazonas - Praia Grande

Venha para o lugar onde a alegria dos sonhos e a criativi-dade surgem das páginas dos livros. Esse é o convite feito às crianças dos Berçários I, II, III e do primeiro ano de

Ensino Fundamental da EM Estado do Amazonas. Personagens de livros infantis povoam a imaginação das

crianças, a partir de contação de histórias, livros, cartazes, tea-trinho de fantoches e outros tipos de dramatização com bonecos e até personagens esculpidos em batatas e tomates de verdade.

As crianças são convidadas a dar suas versões das histórias, desenhando os personagens e contando o que ouviram para ou-tras crianças. Os desenhos são expostos nas Mostras de Leitu-

Categoria Escola - empate

“ Foi maravilhoso! Estamos emocionados!

Nós queríamos muito, mas não sabíamos

se íamos ganhar”, afi rmou Alessandra

Cristiane dos Santos, assistente técnica-

pedagógica da Escola Municipal João Batista

Resine Alves, de Praia Grande..

ras. Mães e pais são estimulados a ler para os fi lhos na escola e em casa.

“Inovamos, a escola comprou mais materiais, como o baú de fantoches, etc. Estou falando para os meus alu-nos, desde fevereiro, que vamos ganhar. Você não tem noção de como estamos felizes!”, afi rmou Alessandra.

Ana Maria Racioppi Silveira e Cibele Fernandes de Oliveira – Bibliotecárias da Unisanta ; Arabela B. Carneiro Vianna – Pedagoga;Dina Ferreira Oliveira – MAF - Movimento de Arregimentação feminina; Eliane F.P. de Carvalho – Mediadora de Leitura; Elza Pereira Santos – Presidente do Commulher; Fernanda Vannucci – Apresentadora do Programa “No Ar” – TV Santa Cecília; Marlene Zamariolli- Clube Soroptimista Internacional Santos - Praia; Patrícia S. Giordano – Profª MS; Patrícia Sessa – Profª MS da Unisanta;Rosa Lopes Coelho – Pedagoga; Rosana Lara - Educadora

Comissão Julgadora

Surpresa e alegria

Tenda instalada no auditório do Bloco E


A professora Patrícia Cavalcanti idealizou aprovei-tar melhor o grande tempo livre no periodo da tarde dos alunos de 5º a 8º anos. Assim, ela re-

solveu criar o projeto, que existe desde 2007. A ideia é deixar uma semana livre de aulas, porém com muitas atividades, como palestras, ofi cinas, shows de talen-tos, concurso de fotografi a, danças etc.

Em 2008, a Semana Cultural foi realizada nova-mente, com grande número de participantes. Em 2009 o projeto não aconteceu e, segundo a professora Pa-trícia Cavalcanti, os alunos fi zeram um abaixo-assina-do. “No abaixo-assinado eles diziam que se sentiram lesados pelo evento não ter ocorrido.” Em 2010, a Se-mana Cultural aconteceu novamente e nenhum aluno deixou de participar.

Surpresos com a vitória, coordenadores, professo-res e diretores dos projetos comentam sobre o troféu. “Nós não esperávamos ganhar o prêmio, já que há três anos nos inscrevemos no Troféu Proler e fomos

Categoria ProfessorSemana Cultural - Prof ª Maria da Conceição Luz, Itanhaém

O prof. Luiz Nelson Freitas de Souza, responsável pelo projeto do Núcleo Gleba de Comunica-ção, ganhou o Prêmio Hors Concour do Proler, para fazer jus às atividades brilhantes desse grupo nos últimos anos. Desta vez, o trabalho apresentado foi “Um novo olhar- jovens atuando

com a terceira idade, vivenciando o meio ambiente através da leitura e do uso de tecnologias”. O Núcleo se utiliza de jornal mural, TV, Rádio Jovem (na Internet) e de teatro para incentivar a leitura e a cultura na escola e na comunidade. Luiz Nelson Freitas fala sobre a homenagem especial que recebeu, a Medalha de Honra ao Mérito.

Núcleo Gleba de Comunicação EE Parque das Bandeiras, São VicenteHORS CONCOUR

selecionados apenas neste ano”, comenta a Profª Patrícia Cavalcanti, uma das idealizadoras do Proje-to Semana Cultural (Itanhaém).

“Estou muito feliz de saber que nosso projeto deu certo, já que existe desde 2007, e as crianças ado-ram”, completa.

“Mais importante do que ganhar a medalha e os

certifi cados é ver os alunos envolvidos com o projeto”, comenta o professor, que já foi vencedor do prêmio por dois anos consecutivos.

As representantes da “Semana Cultural” com a reitora, Silvia Ângela Teixeira Penteado e a presi-

dente Lúcia Maria Teixeira Furlani

Radio Jovem (à esquerda) e o grupo Gleba Comunicação, ao lado da reitora, da coordenadora do Proler, Conceição Dante e da presi-

dente da Unisanta.


Professores devem ser agentes de saúde, ensina Nuno Cobra

Como era esperado, o professor Nuno Cobra conquistou o pú-blico na abertura do Encontro

Nacional do Proler-2010, com seu bom humor e lições de vida. Ora irreverente, ora exagerado de pro-pósito, o educador provocou a pla-teia, fazendo-a refl etir sempre sobre uma questão indispensável: pais e professores precisam transmitir en-tusiasmo pela vida, autoestima e confi ança.

Os conceitos normalmente ado-tados pelos bons professores nas escolas, de reforçar comportamen-tos adequados de seus alunos, ganharam ênfase na fala de Nuno Cobra. Aos 73 anos, ele é exemplo de vitalidade e inspiração, conforme depoimentos de diversas pessoas que leram seus livros ou foram seus alunos.

Nuno Cobra é professor de Edu-

cação Física, mas se tornou, com o passar do tempo, preparador físico e mental de grandes atletas, como o saudoso Ayrton Senna, de Mika Haikkinen e Patrícia Medrado, entre outros nomes de empresários como Abílio Diniz e Amilcare Dalevo. Tam-bém faz palestras em empresas, sempre destacando a importância da saúde física e da espiritualidade.

“Saúde não é o estado da não doença. É o encantamento com a vida, entusiasmo de viver, de criar, melhorar. Acordar com uma vontade imensa de trabalhar”!, afi rmou, nos primeiros minutos de sua palestra, aos professores do Proler, no auditório do Bloco E da Unisanta.

A última frase provocou risos, mas o que o educador procurava estimular era um estilo de vida em que a postura saudável, de fazer o melhor para si e os outros, resul-

ta provavelmente em melhorias e bem-estar, ensinou.

Com essa postura- de entusias-mo e otimismo, o professor abordou questões como obesidade e a im-portância de se ter uma alimenta-ção saudável, sono reparador e de se exercitar. Não “malhar exaustiva-mente”, sem método. Músculos es-timulados fazem com que o relógio metabólico trabalhe mais e a pes-soa mantenha um peso saudável, disse.

Na visão de Nuno Cobra, pro-fessores são agentes de saúde. Se eles estimularem diversas e frequentes atitudes positivas para a vida, poderão contribuir para que esses pensamentos se incorporem ao inconsciente dos alunos. Já sen-timentos negativos no inconsciente funcionam como um programa de autodestruição, capaz de provocar doenças e infelicidade.

Segundo Nuno Cobra, só 4% das doenças são hereditárias. E 96% são adquiridas pelos que não possuem autoestima e são negati-vos diante da vida.


“A poesia na sala de aula”, Profª Regina Maria Braga, com especialização em Linguística e Literatura Brasileira, autora do livro “Construindo o Leitor Competente”, e assessora pedagógica da Global Editora.

Bibliotecas na era digital: ferramentas de auxílio ao leitor, por Maria Angélica Beraldo Suzuki, graduada em Biblioteconomia e Letras e Cibele F. de Oliveira, graduada em Biblioteconomia pela UNESP com especialização em livros raros e antigos pela Universidade Complutense de Madri.

Cusros - Oficinas -

“A poesia na sala de aula”, Profª Regina Maria Braga,

A professora e mestre em Co-municação Social e Master em In-formação Digital e do Conhecimen-to, Marise Miglioli Lorusso, falou, durante a palestra do dia 24/11, do Proler-BS/Unisanta, sobre “Hiper-textualidade na leitura convencio-nal: sonho ou desafi o?.

A professora abordou a interati-vidade, a criação de livros intera-tivos e fi nalizou apresentando um vídeo que focaliza a tecnologia na vida das pessoas, a interativi-dade propiciada pela tecnologia, mas destacando a importância do contato pessoal entre os seres hu-manos. “A tecnologia toda é muito boa, mas em tudo tem que haver o contato com o ser humano”, afi rmou.

Informação digital

Encontro Anual 2010

“Leitura e Escola: missão (im)possível? Uma refl exão sobre processos de leitura no ambiente escolar” foi o tema da primeira pa-lestra do dia 25, às 8h30. Quem ministrou foi o Prof. Ms. Artaxerxes T. T. Mo-desto, graduado em Letras e Pedagogia, mestre em Letras – Língua Portugue-sa, pela USP.


Cusros - Oficinas -

“Toda criança é príncipe ou princesa”, Profª Teresa Emília Giangiulio.“Pagu além do mito” foi o tema da pedagoga e escritora Regina Alonso.

“Poetando e Cantan-do: um outro jeito de animar a leitura que desvenda e constrói o conhecimento na es-cola”, Profª. Ana Maria C. Canéo, graduada em Edu-cação Musical pela PUC/SP e Educação Artística pelo Instituto Musical São Paulo.

“Compartilhando

“Piaget e a produção do aluno de Educação Infantil e Ensino Fundamental”, Profª Sandra Maria Bezerra da Silva, psicóloga, pedago-ga, especialista em Neurolinguística.

“Vamos ubuntar? – uma proposta de educação pela paz!”, pela Profª Roberta Bruno Couto, pedagoga, coorde-nadora geral do Centro de Apoio e Forma-ção Continuada – SEDUC/Cubatão.

“Apimentando o prazer de ler”, a cargo da Profª Eliane Pimenta, membro do Conselho de Leitores do Jornal A Tribuna, multiplicadora formada pelo Projeto Mudando a História e membro do Programa Virando a Página.

Palestras 2010vivências e refl etindo so-bre a Educação de Jovens e Adultos”, Profª Maria Apare-cida Anversa , pedagoga, psi-copedagoga, Ms. e Doutoranda em Psicologia da Educação, e Kátia Cilene de Oliveira, peda-goga e psicopedagoga.

“Formação de leitores, uma conquista da afetividade!” foi abordado por Denise Cristina Ga-nança, escritora, contadora de histórias e psicopeda-goga pela Unisanta.

Nicolas Plocki Derncerdini não resistiu e entrou decidido na tenda instalada no 16º Encontro Anual do Proler.Abriu um livro e não gostou de ser interrompido para fotografi as.


Unisanta é sede do curso Promotoras Legais Populares

Promovido pelo Conselho Municipal dos Direitos da Mu-lher (COMMULHER), com apoio do Programa Nacional de Incentivo à Leitura – Núcleo Baixada Santista – Proler/BS.

A proposta do projeto é estimular e criar condições para que as mulheres conheçam direitos, leis e mecanismos ju-rídicos, tornando-se capazes de tomar iniciativas e deci-sões no sentido de acesso à justiça e à defesa dos direitos humanos.

Promotoras legais populares são líderes de comunidade que podem orientar, dar conselhos e promover a função instrumental do Direito na vida diária da mulher. Trabalham a favor dos segmentos populares, com legitimidade e justi-ça, no combate à discriminação.

O curso foi realizado de 10 de março a 29 de setembro, às quartas-feiras, das 18h às 20h. De março a maio, e de agosto a setembro, foi ministrado no Anfi teatro II, do Bloco D. Já nos meses de junho e julho, no Consistório do Bloco M.

Em Busca da Felicidade

Dia do Bibliotecário- 12/3 - Gestão da Informação Digital e as Novas Competências do Bibliotecá-rio”, a cargo da Profª Ms. Marise Miglioli Lorusso, às 10h, no Cineclu-be Lanterna Mágica.

Interagindo com a Literatura

Dia 15/4 - Exploração da literatura infanto-juvenil no trabalho com os diversos componentes curriculares. As professoras Regina Mara de Oliveira Conrado e Sandra Maria Bezerra da Silva, do curso de Pe-dagogia da Unisanta, foram as pa-lestrantes. Elas são autoras do livro: “Dinamizando a sala de aula com a

literatura infanto-juvenil”.

Fazendo Jornal na EscolaDias 10, 17 e 24/3 a jornalista e escrito-ra Viviane Pereira ministrou o curso no qual abordou os seguintes temas: for-matos, sugestões de adaptação de tex-tos clássicos, seguindo passo a passo a confecção de um informativo escolar.

Dia 13/ 5, a cargo do Prof. Ms. Jadir Albino, coordenador de cursos de Engenharias Elétrica e de Computação da Unisanta e apresentador do programa Fronteiras da Ciên-cia, na TV Santa Cecília. A palestra abordou as armadi-lhas do cotidiano da vida contemporânea de maneira bem humorada, possibilitando a refl exão para motivar novas posturas comportamentais.

2010 - março a outubro


Brincando de escrever - dias 14, 21 e 28 de agosto, a cargo da professora Helen Pereira Quintela. A ofi cina foi dividida em três módulos. No primeiro, A Descoberta do Movimento, ela destacou a importância da psicomotricidade na educação infantil e esclareceu questões sobre consequências de não se trabalhar com crian-ças nessa fase. A metodologia utilizada foi a da

vivência de al-gumas brinca-deiras, jogos e dinâmicas.

O segun-do módulo, O Nome da Le-tra, abordou as habilida-des básicas

Ofi cina para conservação de livros, dia 20/05A Ofi cina de Conservação e Pequenos Reparos em Livros trouxe dicas da bi-bliotecária Vera Lúcia Pereira Aquino. Os inscritos aprenderam desde a maneira correta de se tirar um livro da estante até a higienização e pequenos reparos para a recuperação.

“Folclore na escola – uma visão inovadora”

Denise Ganança partiu dos ditos populares e do livro infantil de sua autoria “Benedito e o dito pelo não dito”, para ministrar as aulas no dia 10/08.

Outros pontos abordados foram Folclore Ético e Estético. O que é folclore?, e mani-festações folclóricas.

“Formação de Mediadores de leitura para profi ssionais de Educação”

Capacitadora: Eliane F. Pimenta de Carvalho. Dias 21 e 28/08 – Por meio de dinâmicas, leituras, ativi-dades práticas, discussões em grupo e comparti-lhamento de experiências, vídeos, o grupo refl etiu sobre as ações equivocadas que levam o aluno a não gostar de ler, além de refl exão e demonstração de ações que podem estimular o gosto pela leitura tanto na escola quanto em âmbito familiar, conside-rando planejamento, prática e registro das ações.

Ofi cinas de Ideias – Contação de Histórias. Intodução ao vasto mundo da narrativa e introdução ao folclore. O minicurso foi ministrado por Denise Ganança.

necessárias para alfabetização, a linguagem oral e o meio alfabetizador em que a criança está inserida. No último, o tema Col-cha de Livros trou-xe a proposta de incentivar o gosto pela leitura através de recurso simples – colchas- tornando-se um convite para despertar o interes-se na leitura. Foram fornecidas algumas dicas de como apresentar o livro, algumas técnicas de me-diação de leitura e proposta de novas maneiras de contar histórias.

Helen é Graduada em Pedagogia e História e especialista em Educação Infantil.

Construindo o leitor competenteMinistrado pela Profª Regina Maria Braga (17/6), a pales-tra abordou a difi culdade de o aluno ler e compreender tex-tos. Regina propôs estratégias para auxiliar os professores de todas as disciplinas a transformarem o aluno em leitor competente.

Mapas da Leitura - SeminárioDias 27 a 29/06 –“Literatura: Por quê? Desafi os na

formação de Leitores” (SESC/STOS). Participação da

Profa. Conceição Dante – Coord. do Proler/BS-Unisanta,

na mesa redonda: “Mapas da leitura”.

“Ofi cina de Ideias – Ler e contar histórias”. O minicurso foi ministrado por Denise Ganança, de 13 e 20.


“Viva Pagu - Fotobiografia de Patrícia Galvão”

“VIVA PAGU– Fotobiografi a de Patrícia Galvão”, de Lú-cia Maria Teixeira Furlani e Geraldo Galvão Ferraz, foi um dos acontecimentos literários do ano no País, pela ri-queza documental e beleza da edição. O lançamento em São Paulo, dia 10/7, na Casa das Rosas, em São Paulo, marcou o centenário da Musa do Modernismo.

A obra trouxe mais luz à marcante trajetória de Pagu - jornalista, escritora, militante política e mulher de teatro - a partir de fotos, desenhos, textos e cartas inéditas, que ela escreveu na prisão, em 1939.

Lúcia Maria reuniu documentos de e sobre Pagu du-rante mais de vinte anos. Na fase fi nal do processo, nos últimos cinco anos, contou com a ajuda do jornalista Ge-raldo Galvão Ferraz, fi lho da escritora Patrícia Galvão.

O lançamento se repetiu em duas cidades importan-tes para a biografada: em 19/8 em Santos, e em São João da Boa Vista, terra natal da Musa, em 11/11. Dia 6/10, Lúcia fez palestra no VII Congresso Internacional do American Portugues Association, na Brown Universi-ty, Estados Unidos.

Com a Fotobiografi a, Lúcia encerra e trilogia de livros sobre a autora, iniciada há 22 anos. O primeiro foi Pagu, “Patrícia Galvão – livre na imaginação, no espaço e no tempo” (Editora Unisanta, 1988), transformado depois em fi lme, em 2001, ganhador do prêmio Exu Jorge Ama-do, da Jornada Internacional de Cinema da Bahia, sob a direção de Rudá de Andrade e Marcelo Tassara.

Seguiu-se “Croquis de Pagu – e outros momentos fe-lizes que foram devorados reunidos” (Cortez Editoras, 2004). As pesquisas culminaram na organização do maior arquivo existente no Brasil sobre Patrícia Galvão, o Centro de Estudos Pagu Unisanta, criado em 2005 e que reúne cerca de três mil documentos digitalizados e catalogados.

Lúcia preside a Uni-versidade Santa Cecília e o Centro de Estudos Pagu Unisanta (CEP), em Santos.

Viva Pagu – Foto-biografi a de Patrícia Galvão: Lúcia Teixeira Furlani/Geraldo Galvão Ferraz

Imprensa Ofi cial e Editora Unisanta, 347 páginas.

A história é uma homena-gem ao fi lho da autora, Pedro, que, literalmen-te, tropeçando muito, acabou proporc ionan-do um momento maravilhoso de inspiração. Du-rante o processo de escrita, Deni-

se utilizou o recurso da mensagem sublimi-nar com o intuito de alimentar nas crian-ças ideias positivas, fazendo uma alusão entre o tropeço e os inevitáveis problemas da vida. Denise é formada em Pedagogia com especialização em Psicopedagogia, promotora de leitura, contadora de histórias e palestrante.

Denise Ganança, Ed. Costelas Felinas, 2010. Dia 24/04

Ilustrações: Caio Felipe

A jornalista e escri-tora santista apresen-ta com bom humor e criatividade verbetes de um Dicionário da Língua Portuguesa, na visão feminina. “A ideia é que este dicio-nário seja uma grande brincadeira e nos per-mita rir das situações cotidianas levadas a extremos. É o estereótipo feminino questio-nando o que mais incomoda no estereótipo masculino.” – esclarece a autora.

Viviane trabalhou em A Tribuna, Folha de S. Paulo e Rádio CBN. Atualmente escreve para a Revista dos Vegetarianos, coordena a revista-blog Lapidando Palavras e publica a coluna feminina “Palavra de Mulher” em diversos veículos.

Editora Matrix, 2010, 88 páginas.

Dicionário das Loucuras de Amor

O menino que tropeçava

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