jornal da serra - nº53

6
Informação - Cultura - Lazer Ano - 3 - Terras Altas da Mantiqueira - 11 de setembro de 2015 - nº53 - R$ 2,00 Pág-03 Pág-05 injeção eletônica Jornal da Serra Viva Passa Quatro! N ossa querida Passa Quatro completa hoje, dia 01 de setembro, 127 anos. Desejamos que cada cidadão seja uma coluna de apoio nesta construção diária, com valores sólidos que ajudem a prepa- rar as crianças e jovens para este pro- cesso contínuo e incessante de transfor- mação, integração e harmonia, como vimos hoje na Praça dos Leões. A creditar em um mundo, onde a família é a primeira escola das virtudes sociais e que a sociedade tem necessidade de conviver em grupos. Os professores abrem as portas para que os sentimentos transformem o mundo, educando e mostrando que o caminho só é valido com a capacidade, dando oportunidades aos ensina- mentos dos homens. O que a creche de Virgínia é para seu povo Pág-05 Pág-02 Pág-02 Entrevista com Vereador Walter Rangel (Terê) do PSDB de Itanhandu Vejo que esse Prefeito não conseguiu agradar em nenhuma área, normalmente vemos prefeito que vai bem em uma área e não tão bem em outra, porém esse atual vai mal em todas as áreas Mesmo com mais de 3 milhões em recursos livres em conta e mais de quase 4 milhões de recursos vinculados a obras, não consegue concluir nada e ainda não atende as pequenas solicitações da população.” ,, Comentários no Face provoca indignação no EENSA E ssa ação gerou até uma passeata de alunos pela cidade de Passa Quatro, empunhando cartazes em defesa da instituição que hoje tem mais de 100 anos e que já formou muitas pes- soas na cidade, e que tem seus problemas, mas como todas escolas públicas deste país. Veja Foto: Paulo Fontes

Upload: daniel-monteiro

Post on 23-Jul-2016

227 views

Category:

Documents


0 download

DESCRIPTION

Informação - Cultura - Lazer Terras Altas da Mantiqueira - 11 de setembro de 2015 - nº53

TRANSCRIPT

Page 1: Jornal da Serra - nº53

Informação - Cultura - Lazer

Ano - 3 - Terras Altas da Mantiqueira - 11 de setembro de 2015 - nº53 - R$ 2,00

Pág-03

Pág-05

injeção eletônica Jornal da Serra

Viva Passa Quatro!

Nossa querida Passa Quatro completa hoje, dia 01 de setembro, 127 anos.

Desejamos que cada cidadão seja uma coluna de apoio nesta construção diária, com valores sólidos que ajudem a prepa-rar as crianças e jovens para este pro-cesso contínuo e incessante de transfor-mação, integração e harmonia, como vimos hoje na Praça dos Leões.

Acreditar em um mundo, onde a família é a primeira escola das virtudes sociais e que

a sociedade tem necessidade de conviver em grupos. Os professores abrem as portas para que os sentimentos transformem o mundo, educando e mostrando que o caminho só é valido com a capacidade, dando oportunidades aos ensina-mentos dos homens.

O que a creche de Virgínia é para seu povo

Pág-05 Pág-02 Pág-02

Entrevista com Vereador Walter Rangel (Terê) do PSDB de Itanhandu

Vejo que esse Prefeito não conseguiu agradar em nenhuma área, normalmente vemos prefeito que vai bem em uma área e não tão bem em outra, porém esse atual vai mal em todas as áreas Mesmo com mais de 3 milhões em recursos livres em conta e mais de quase 4 milhões de recursos vinculados a obras, não consegue concluir nada e ainda não atende as pequenas solicitações da população.”

,,

Comentários no Face provoca indignaçãono EENSAEssa ação gerou até uma passeata de alunos

pela cidade de Passa Quatro, empunhando cartazes em defesa da instituição que hoje tem mais de 100 anos e que já formou muitas pes-soas na cidade, e que tem seus problemas, mas como todas escolas públicas deste país.

Veja

Foto: Paulo Fontes

Page 2: Jornal da Serra - nº53

Jornal da Serra11 se setembro de 20152

CNPJ:21.324.709/0001-12

Aluguel de salão para eventos sociais

A palavra creche, tem ori-gem francesa, significa manjedoura. Surgiu como uma instituição assisten-cial que ocupava o lugar da família, nas diversas formas de ausência.Nasce a creche na Europa e nos Estados Unidos;Escola do Tricô, fundada em 1767 pelo Padre Oberlin, na França.Escola Infantil, criada em 1816 por Robert Owen, na Escócia. Fundou o Instituto Para Formação de Caráter que era organizado em três níveis: a escola infantil para crianças de 3 a 6 anos, o se-gundo atendia crianças de 6 a 10 anos e o terceiro era oferecido durante a noite e atendia alunos de 10 a 20 anos.Jardim-De-Infância, criado por Froebel em 1873, na Alemanha.Casa Dei Bambini (casa das crianças), no inicio do sécu-lo XX, na Inglaterra, Maria Montessori trabalhou com crianças pobres de um bair-ro operário.O Infantário, no inicio do século XX, na Inglaterra, Margareth McMillan em parceria com sua irmã Ra-quel criam essa instituição.Cabe observar que, com exceção dos jardins de in-fância de Froebel, todos os outros programas foram ini-ciados para melhorar a vida das crianças pobres.A creche surge no Brasil acompanhando a “estru-turação do capitalismo, a crescente urbanização e a necessidade de reprodução da força de trabalho”. Ia desde a liberação da mu-lher-mãe para o mercado de trabalho até uma visão mais longo em preparar pessoas nutridas e sem doenças.De 1900 a 1930 operários passaram a se organizarem protestando contra as pre-cárias condições de vida e

de trabalho. Os empresários procurando enfraquecer os movimentos começaram a concentrar algumas creches e escolas maternais para os filhos de operários.Em 1922, o Estado orga-nizou o Primeiro Congresso Brasileiro de Proteção à In-fância. As conclusões foram as de que a creche tinha como finalidade:- Combater a pobreza e a mortalidade infantil;- Atender os filhos da tra-balhadora;- Promover a ideologia da família.Em 1940, foi criado o De-partamento Nacional da Criança no Ministério da Educação e Saúde. Em 1950 verificou-se que as medidas morais foram as que tiveram maior destaque. Chega nas creches os discursos ped-agógicos.Na década de 70, ocorre a profusão de movimentos so-ciais e com eles surge, den-tre outras, uma proposta de creche mais afirmativa para a criança, a família e a socie-dade. Em 1975, o Ministério da Educação e Cultura in-stitui a Coordenação de Educação pré-Escolar e, em 1977, foi criado o Projeto Casulo, vinculado a Legião Brasileira de Assistência (LBA) que atendia crianças de zero a seis anos de idade e tinha a intenção de propor-cionar às mães tempo livre para poder “ingressar no mercado de trabalho e, as-sim elevar a renda familiar.Década de 1980, pode-se dizer que nesta década houve um avanço consid-erável com relação à Edu-cação Infantil como creche/pré-escola e educação da criança.A Constituição de 1988 definiu a creche e a pré-esco-la como direito da família e dever do Estado em oferecer esse serviço. De acordo com a Carta Magna Brasileira e a LBV da Educação Nacio-nal, as creches são para as

crianças de zero a três anos de idade e as pré-escolas são para as crianças de quatro a seis anos. O termo creche sempre esteve vinculado a um serviço oferecido á po-pulação de baixa renda. Já a pré-escola era voltada para crianças maiores. A creche se caracteriza por uma atuação em horário integral, e a pré-escola, por um fun-cionamento semelhante ao da escola, em meio período. A creche se subordinava e era mantida por órgãos de caráter médico/assistencial, e a pré-escola aos órgãos vinculados ao sistema edu-cacional. Essa divisão hoje não é mais permitida, deve ser feita apenas pela faixa etária.Inaugurada no dia 220 de Maio deste ano, a Creche Balãozinho Azul tem demonstrado que é preciso viver, não apenas existir. Com a direção desta jovem e educadora diretora, Ana Cristina de Jesus dedica sua vida em prol do cresci-mento educacional de nossa comunidade. Com um time de primeira linha, no qual a Rosarita é uma vice atu-ante. Silvana Uchôas como coordenadora pedagógica. Rosa é a responsável pela secretária e a Maria Teresa Estevão dá todo apoio pe-dagógico. Ainda possui no grupo de trabalho quatro professoras e uma de apoio pré-escolar de cinco anos atendendo a oitenta cri-anças. Na parte da tarde são três professoras e uma de apoio a crianças de quatro anos com sessenta anjinhos. O plantel é tão bom e carin-hoso que duas professoras e mais duas de apoio e uma cuidadora no berçário de zero a dois anos com doze criaturinhas. No berçário II mais duas professoras e um cuidadora para olhar e cuidar de quinze crianças de dois

a três anos. São mais vinte príncipes e princesas sendo cuidadosamente assistidas por mais dois professores e uma cuidadora no maternal. A creche conta ainda com um técnico de enfermagem, oito serviçais, dezessete professores, três cuidadoras e cinco funcionários dedi-cando seu amos a CENTO E NOVENTA CRIANÇAS.Com a agenda cheia, a creche dá assistência desde a sete horas da manhã com a entrada e atividades pe-dagógicas até as dezessete horas. Tem intervalo para os deliciosos lanches, acom-panhados de frutas, leite

e tudo que um jovenzinho necessita para sua alimen-tação. As crianças tomam banho, almoçam e voltam aos seus lares. No período da tarde é a mesma agenda.Sou uma pessoa que sem-pre acreditei no presente. Confio em dias melhores. O sorriso de uma criança é o despertar da alma de Deus nos mostrando a realidade da vida. Tudo o que se faz deve ser feito baseados em atos concretos. Colocar as pessoas certas nos lugares certos, o rendimento só pode

ser este. Quando tudo é di-recionado com a verdade, o progresso faz o melhor dos presentes. A comunidade é a grande beneficiada com isso.Aos funcionários da Creche Balãozinho Azul, vocês me fizeram felizes, pois sempre sonhei com o crescimento de Virgínia. Com o tratamento dedicado a todas as crianças, tenho certeza, quando elas estiverem no mercado de trabalho, saberão o valor de um mestre e o quanto é importante compartilhar e repartir conhecimentos e sabedoria.

Acreditar em um mundo, onde a família é a primeira escola das virtudes sociais e que a sociedade tem necessidade de conviver em grupos. Os professores abrem as portas para que os sentimentos transformem o mundo, educando e mostrando que o caminho só é valido com a capacidade, dando oportunidades aos ensinamentos dos homens.

O que a creche de Virgínia é para seu povo

Através do Facebook mui-tas pessoas mostram a sua indignação com determi-nadas questões, e muitas vezes regidas pelo calor da emoção “falam” mais do que devem. E tem um ditado que diz, “boca fechada não entra mosquito”.Há alguns dias atrás uma mãe em defesa da filha que entrou em desavença com outras colegas dentro da sala de aula e que acabou indo às vias de fato, fez um desa-bafo através de um texto no facebook, relatando o acon-tecido, e através de sua ex-pressão deixou ofendidos a instituição, seus professores e alunos. A repercussão pela mesma rede social foi ime-diata, trazendo comentári-os em defesa da escola, de alunos professores e ex-alunos.E essa ação gerou até uma passeata de alunos pela ci-dade de Passa Quatro, em-punhando cartazes em de-fesa da instituição que hoje

tem mais de 100 anos e que já formou muitas pessoas na cidade, e que tem seus problemas, mas como todas escolas públicas deste país. O uso de redes sociais vem se tornando uma prática de disseminação das políticas pessoais impostas a todos nós, e que muitas vezes a reação de quem lê o que foi postado, por internautas compulsivos que não con-seguem ficar sem digitar o que lhes vêem à cabeça, e sem uma análise mais pro-funda do que escreve da um enter, e ai já era, está na rede. As consequências podem ser positivas ou negativas, como foi o caso, trazendo ônus à pessoa que tem uma vida pública e que depende dos outros para dar continuidade a sua carreira.Com tudo isso o que so-brou foi muita gente ofen-dida com o que foi dito e quem plantou vento colheu tempestades.

Por José Afonso

O melhor presente que Deus nos dá é a vida. Através dos dias podemos comprovar o quanto o Criador e Criatura camin-ham juntos. O ciclo tem um fim e quando isso acontece Ele nos chama para o Paraíso. Dia 22 de Agosto Virgínia amanheceu de luto. Com uma pas-sagem onde a presença amiga e a bondade fazia deste jovem, uma constante!O time do Céu se tornou completo. No meio de campo, tocan-do de pé em pé, Dinho é o camisa oito da equipe celestial.A saudade hoje mora em nossos corações. Como esquecer as nossas brincadeiras no carnaval. O futebol, os campeonatos, lá estava Carlos Gil levantando o troféu.Onde você estiver, olhe por nós. Descanse em paz. Sempre foi um exemplo de vida e por isso Deus o quer a seu lado. por José Afonso

Comentários no Face provoca indignação no EENSA Vivemos hoje uma época de total

intolerância. Esta prática campeia pelo mundo nos dando uma visão dos males por ela causados. Os jor-nais do mundo publicaram a alguns dias atrás uma imagem terrível: um garotinho morto em uma praia. Toda família fugia da guerra na Síria em um bote inflável só restando o pai. O horror continua presente fustigan-do a humanidade, ora uma guerra pelo poder, ora uma guerra por re-ligiosidade mas todas causando a mesmíssima coisa. É o homem que desde que o mundo é mundo ainda não entendeu que queira ou não so-mos todos irmão e estamos sujeitos as mesmas emoções e dores. Suni-tas e Chiitas destroem obras de arte em nome de Deus e nada é capaz de detê-los em suas sanhas destruido-ras privando o mundo de maravilhas que nunca mais veremos e que cus-tou trabalho de tantos. É a repetição da historia. Quando os europeus chegaram a América Latina, tam-bém trucidaram civilizações intei-ras na ânsia de riquezas, e também destruíram obras de arte e cultura a que hoje temos uma vaga e pálida noção do que realmente perdemos. Usaram da perfídia e mentiras para conseguirem seus intentos e de ar-mas ate então desconhecida de nos-sos ancestrais. Hitler em seu afã de pod-er e construir uma nova raça quase

Pequena Crônica MatinalIntolerância.

dizimou o povo Judeu matando seis milhões de inocentes. E a bar-bárie não parou e nem para por ai. Pelo mundo afora temos quase to-dos os dias noticias de ditadores e governos que sem nenhum senso de humanismo sacrificam seus po-vos com leis que beneficiam som-ete suas ambições desmedidas pelo poder sem nenhum beneficio para seus governados. E a violência vai pelo mundo deixando pela sua pas-sagem um rastro de sangue e deses-perança, e nós vamos assistindo a tudo isto sem saber o que fazer ou que atitude tomar. Hoje vemos nos noticiári-os milhões de pessoas fugindo de-sta barbárie e invadindo a Europa em busca de dias melhores e um pouco de paz: E que encontram? A indiferença e muitas vezes até a agressividade de pessoas vejamos o caso da jornalista que agrediu um pai com seu filho, derrubando-o e chutando-o num espetáculo depri-mente de intolerância e selvageria. Temos tido também nossa onda de violência, só que a violên-cia contra nós se chama: Mensalão, Petrolão e quntos ãos ainda virão por ai. Para minar ainda mais nos-sa: saúde, segurança, moradia e em-prego. Mas como todo brasileiro que não desiste nunca tenho fé que um dia acordaremos este gigante chamado Brasil, e teremos nosso lugar de honra no mundo.

Por Alípio Soares

A repercussão pela mesma rede social foi imediata, trazendo comentá-rios em defesa da escola, de alunos professores e ex-alunos.

Page 3: Jornal da Serra - nº53

Jornal da Serra 3

3371-32079990-0756

(35)R$

Restaurante Gauchão

DisqueEntrega sem taxa10,99

Bisteca eChuleta

Com

TronqueirasP4-MG

JS - O senhor assumiu mandato como ver-eador na Câmara a 5 meses, como você vê

a situação da atual adminis-tração? Aproveito para agra-decer ao apoio que tenho re-cebido de nossa população. Vejo que Itanhandu retroce-deu vários anos, a Adminis-tração Joaquim do Milho está totalmente desarticulada, não há diálogo entre as secreta-rias, não há eficiência no aten-dimento, e povo está sofrendo

Entrevista com Vereador Walter Rangel (Terê) PSDB

com tamanho descaso. Nossa cidade não está pior porque ainda temos pessoas em algu-mas secretarias que são com-promissadas com seu trabalho e com Itanhandu e isso ainda faz com que alguns setores funcionem.JS - Quais os principais problemas que o senhor vê nessa administração?Vejo que esse Prefeito não conseguiu agradar em nenhu-ma área, normalmente vemos prefeito que vai bem em uma área e não tão bem em outra,

porém esse atual vai mal em todas as áreasMesmo com mais de 3 milhões em recursos livres em conta e mais de quase 4 milhões de recursos vinculados a obras, não consegue concluir nada e ainda não atende as pequenas solicitações da população.Temos problemas com falta de água em alguns bairros, limpeza da cidade, funciona-lismo público insatisfeito, fal-ta de manutenção dos veículos e máquinas, obras iniciadas e sem previsão de término, ou-tras obras que recursos estão em conta a mais de 2 anos e sem previsão de início, e a fal-ta de compromisso com povo que quando precisa de as-sistência sempre recebe como resposta um não!JS- Como você está vendo a política atual?Estamos atravessando um mo-mento muito difícil em todas as esferas federal, estadual e municipal. Vivemos uma crise moral, as pessoas estão desa-creditadas da política, devido a tamanha corrupção, a falta de compromisso com o povo e as altas taxas de impostos que massacram o cidadão. É pre-ciso rever essa situação, pois é através da Política que o povo pode ter uma vida melhor, precisamos eleger melhores políticos!JS - Como o senhor vê as

eleições do ano que vem?Acredito que as eleições Mu-nicipais de 2016 será muito diferente da de 2012. Nossa população irá agir de forma diferente, pois ficou claro que não se pode arriscar 4 anos da vida de uma cidade nas mãos de um administrador sem ex-periência comprovada. Essa experiência foi negativa e trouxe conseqüências drásti-cas. Nós trabalharemos para oferecer a população um can-didato que tenha experiência em administração, pois nossa cidade precisa um governante que se preocupa com a vida de seu povo. JS- Que mensagem o sen-hor gostaria de deixar aos eleitores de Itanhandu?Tenho profundo respeito e amor ao povo de Itanhandu e peço a eles que reflitam na hora de dar seu voto a um can-didato, que analisem como é a vida pessoal desse candidato, como ele age em seu dia a dia diante das dificuldades, se tem experiência em administração e acima de tudo que seja te-mente a Deus.

A Política tem Jeito!!Walter Rangel Junior - Terê

“Você consegue realizar mui-to se você não se importa com quem ganha o crédito”Ronald Reagan

Vejo que esse Prefeito não

conseguiu agradar em

nenhuma área, normalmente

vemos prefeito que vai bem em uma área e não

tão bem em outra, porém esse atual vai mal em todas

as áreas.Mesmo com

mais de 3 milhões em

recursos livres em conta e mais de quase 4 milhões

de recursos vinculados a

obras, não consegue

concluir nada e ainda não atende

as pequenas solicitações da

população.”

,,

11 se setembro de 2015

CPI derruba convocação da JBS, mas aprova a de sobrinho de LulaA empresa é uma das maiores doadoras de campanha de parlamentares e uma das principais beneficiárias de empréstimos do banco estatal nos últimos anosNum momento de con-cordância entre deputa-dos do PT e do PMDB, que vêm tendo segui-dos atritos na Câmara, a Comissão Parlamen-tar de Inquérito (CPI) do BNDES derrubou a con-vocação dos donos do

maior grupo frigorífico do país, o JBS. A empre-sa é uma das maiores do-adoras de campanha de parlamentares e uma das principais beneficiárias de empréstimos do banco es-tatal nos últimos anos.Os requerimentos para

convocar os empresári-os Wesley e Joesley Ba-tista, da JBS, geraram discussão entre os de-putados nesta quarta (9), e a votação teve de ser nominal. As convocações foram derrubadas por 15 votos a 9.Foram contrários às convocações os deputa-dos Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), André Moura (PSC-SE), Carlos Zarat-

tini (PT-SP), Covatti Filho (PP-RS), David-son Magalhães (PC do B-BA), Delegado Edson Moreira (PTN-MG), Di-ego Andrade (PSD-MG), Edio Lopes (PMDB-RR), Fábio Reis (PMDB-SE), Marcelo Squassoni (PRB-SP), Daniel Vile-la (PMDB-GO), Mau-ro Pereira (PMDB-RS), Paulão (PT-AL), Paulo

Magalhães (PSD-BA) e Reginaldo Lopes (PT-MG). A oposição votou a favor das convocações.Em seguida, em meio a muita discussão, os deputados aprovaram a convocação de Taiguara Rodrigues dos Santos, sobrinho da primeira mu-lher do ex-presidente Lula e suspeito de tráfico de in-fluência no BNDES, se-

gundo os deputados.A aprovação do sobri-nho de Lula ocorreu após uma manobra dos depu-tados, que inverteram a ordem da pauta. Como a votação dos empresári-os da JBS havia sido no-minal, a votação seguinte não pôde seguir o mesmo rito, conforme determina o regimento das CPIs. Fonte: O Tempo

Nós trabalharemos para oferecer a população um candidato que tenha experiência em administração, pois

nossa cidade precisa um governante que se preocupa com a vida de seu

povo”.

,,

Foto: Paulo Fontes

Page 4: Jornal da Serra - nº53

Jornal da Serra11 se setembro de 20154

Câmara Municipal de Itanhandu informa

Banho e Tosa

Blog: www.passfour-city.blogspot.comOPINIÃO - CELSO MOTA

Para justifi-car este texto, c o m e c e m o s sobre um dos mais impor-

tantes acontecimentos da história do Brasil, cuja data é relembrada todos os anos em todo o canto do país. Quando o prín-cipe regente, Pedro de Alcântara de Bragança, percebeu que as Cortes Portuguesas não lhe dava a mínima atenção, zom-bando abertamente de sua administração nas províncias brasileiras, cir-cunscritas principalmente a região sudeste (Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro), não deu out-ra e resolveu que tinha que ganhar no grito. Sua esposa, a princesa Leop-oldina o encorajou a não obedecer os coroas, seus pais, que haviam deixado o Brasil um ano antes, e desta forma lhe ordena-vam voltar para Lisboa. Sua resposta deu-se em 9 de janeiro de 1822, con-forme os jornais da épo-ca: “Como é para o bem de todos e para a felici-dade geral da nação, estou pronto: Diga ao povo que eu vou ficar” - mais tarde conhecido como o “Dia do Fico”. Mas não parou por aí. Sob as pressões de outros países - a França e a Inglaterra, que domina-vam a Europa, o rei Dom João VI e sua corte insistia na ideia de transformar o Brasil em uma colônia portuguesa. Então, o prín-cipe decidiu novamente botar a boca no trom-bone, e falou: “Amigos, as Cortes Portuguesas querem escravizar-nos e perseguir-nos. A partir de hoje as nossas relações estão quebradas. Nenhum

No grito (1822 – 2015)

vínculo unir-nos mais”, e arrancando as braçadeiras que simbolizava Portugal, juntamente com seus sol-dados, desembainhando sua espada, disse: “Para o meu sangue, minha honra, meu Deus, eu juro dar ao Brasil a Liberdade”, e bra-dou: “Independência ou morte”, e que é lembrado até hoje como o “Grito do Ipiranga”. Era 7 de setem-bro de 1822. Depois disso o príncipe foi coroado e consagrado Dom Pedro I. Com isso o país, que vivia o ciclo da cana de açúcar, pode presenciar o impulso forte que o setor agrícola proporcionou à economia até então não aproveitada internamente, trazendo a riqueza para a população das províncias. E assim o Brasil se desenvolveu, obtendo avanços signifi-cativos em todos os cam-pos da industrialização, do comercio, da saúde, dos direitos humanos, sur-preendendo nas diversas áreas com tecnologias de ponta, se integrando a or-ganizações e tratados in-ternacionais, elevando-se como o mais importante da América Latina. Como todos os países enfrentou obstáculos de todas as or-dens política, econômica e social, experimentando e superando-se nas oca-siões das guerras, revoltas e revoluções.Atualmente o país volta a refletir um clima som-brio diante de uma crise com sérias questões in-ternas, disseminando a insegurança e afetando a credibilidade geral de todos, novamente beiran-do o impeachment de um Presidente da República. A incompetência e a cor-rupção contaminou toda

a cúpula do Governo, até provas em contrário en-volvendo o Presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB), o Presidente da Câmara do Deputados Eduardo Cunha (PMDB), e a até a própria Presi-dente Dilma Rousseff (PT) – que aguarda a tra-mitação de processos no TCU – Tribunal de Con-tas da União, e TSE – Tri-bunal Superior Eleitoral. Como nunca antes nesse país, jamais houveram tantos casos envolven-do os órgãos da Justiça - em todos os níveis, com mandatos de prisões e condenação de políticos, agentes públicos e em-presários envolvidos no recebimento de propinas que atingem valores es-tratosféricos em milhões de dólares. A maneira como tudo começou naquele 7 de se-tembro, - o enfrentamento para livrar as províncias do império estrangeiro, em seguida a emanci-pação política e arru-mação da economia do país a começar do zero, não parece ser valorizado pelos atuais mandatári-os da nação que assistem impassíveis as comem-orações dos palanques nas avenidas. Os tempos são outros. Os governos eleitos não tem comprom-isso de bem administrar, ou melhor, o fazem a seu modo ParTicular. As multidões que têm saí-do às ruas das principais capitais e nas grandes cidades do país, são as demonstrações do des-contentamento geral pelo rumo que o país está to-mando. Vamos ter que ganhar no grito!

As multidões que têm saído às ruas das principais capitais e nas grandes cidades do país, são as demon-strações do descontentamento geral pelo rumo que o país está tomando. Vamos ter que ganhar no grito!

Page 5: Jornal da Serra - nº53

Jornal da Serra 11 se setembro de 2015 5

Nossa querida Pas-sa Quatro completa

hoje, dia 01 de setembro, 127 anos.Desejamos que cada ci-dadão seja uma coluna de apoio nesta construção diária, com valores sóli-dos que ajudem a prepa-rar as crianças e jovens para este processo contín-uo e incessante de trans-formação, integração e harmonia, como vimos hoje na Praça dos Leões.Semear ações e colher alegria, buscando no pre-sente o futuro. Deseja-mos que as conquistas de nossa harmoniosa cidade sejam sempre crescentes, demonstrando que os jov-ens e as crianças, calcados nos ensinamentos de nos-sos educadores e mestres, sejam o caminho para um amanhã mais florido e as luzes que iluminam o tra-jeto rumo a um País mais justo e fraterno.Parabéns a todos que di-ariamente cumprem sua missão, contribuindo as-sim com o desenvolvi-mento de Passa Quatro. Parabéns à Secretaria de Esportes pelos eventos esportivos do final de se-

mana; parabéns aos orga-nizadores e participantes do Encontro de Vôo Livre que floriu e coloriu ainda mais o azul de nosso céu e os tons de verde de nos-sas montanhas; Parabéns às Academias de Passa Quatro, aos participantes do Passeio Ciclístico e aos grandes capoeiristas do Encontro de Capoe-ira realizado no Estádio Osvaldão, que trouxeram bem estar, esporte, lazer e saúde para os cidadãos.Parabéns às Escolas Mu-nicipais, Escolas Estadu-ais e Escolas Particulares do município, bem com à APAE e ao Lar Fabiano de Cristo, através de suas Diretoras, Professores e alunos que, lindamente, emolduraram a manhã do dia 01 de setembro com música, dança, arte, inter-pretações e alegria.Parabéns aos alunos e ed-ucadores participantes do Projeto EDUCAR – Ed-ucação Patrimonial nas Escolas Municipais José Análio Sobrinho e Dona Sebastiana Mota pela dedicação e apresentação magnífica de seus tra-balhos.

Parabéns à Corporação Musical Santa Cecília, à Escola de Cordas Clássi-cas, à Banda de Música de Passa Quatro e ao Coral do CRAS pelo brilhantis-mo e excelência em suas apresentações, resgatan-do a música clássica e os grandes sucessos popu-lares.Parabéns e obrigado à equipe da Secretaria Mu-nicipal de Educação pela competentíssima orga-nização dos eventos em conjunto com a Secre-taria Municipal de Tur-ismo e Cultura, Secretar-ia Municipal de Obras, Conselho do Patrimônio Histórico e Cultural, além do trabalho sempre com-petente de toda equipe do baluarte da comunicação Mineira, Nery Diniz.Enfim, não existem fron-teiras ou limites para alca-nçarmos nossos objetivos. Existem sim barreiras e desafios que são insignifi-cantes na busca de nossos sonhos. Um grande abraço e que Deus nos abençoe sem-pre.Viva PASSA QUATRO!!!Paulo Brito

Viva Passa Quatro!Desejamos que as conquistas de nossa harmoniosa cidade sejam sempre crescentes, demonstran-do que os jovens e as crianças, calcados nos ensinamentos de nossos educadores e mestres, sejam o caminho para um amanhã mais florido e as luzes que iluminam o trajeto rumo a um País mais justo e fraterno.

Foto: Carlos Brito

Page 6: Jornal da Serra - nº53

Jornal da Serra11 se setembro de 20156

A prova aconteceu no dia 06 de Se-tembro de 2015 com a largada às 8hs. A prova foi nas montanhas da área rural da cidade de Passa Qua-tro com percurso todo em estradas de terra batida e trilhas.Os participantes de Passa Quatro mostraram mais uma vez a força que têm no esporte, tendo em vis-ta que eles estavam presentes nos lugares mais altos do pódio. Entre eles estavam Camila, Alessandro, Job Renato e Plinio representando da cidade de Passa Quatro. A prova teve o tempo limite de 12 horas para a prova de 60 km, 8 horas para a de 30 km e 4 horas para a de 15 km. Foram declarados vencedores os atletas que percor-rem as distâncias em menor tempo.Os atletas eram premiados 30min após a sua chegada.A cada dia Passa Quatro se firma como uma potência para esportes de aventura, e vem se tornando conhecida no Brasil e no mundo at-ravés dos eventos realizados aqui, e que, a cada ano só vem aumentan-do e com um grande apoio de em-presários e prefeitura, os eventos ficam cada vez melhores e a cidade com mais visibilidade no esporte e na vida das pessoas que veem aqui praticar e testar seus limites.

P4-UER Ultra Expedition Race

mineiradosul.com.brmineiradosul.com.br

O que toca você,toca aqui!

A cidade de Passa Quatro, no Sul de Minas, recebeu o Encontro de Voo Livre no último final de semana. Os pilotos puderam aproveitar as mara-vilhas da Serra da Mantiqueira com tempo bom e céu azul.Principalmente Rubens Ferreira de Melo, que há quatro anos mantinha o sonho de fazer um voo livre de in-strução. E ele voou. Rubinho, como é conhecido pelos amigos, é cario-ca e mora em Passa Quatro. Como cadeirante, seu voo requeria mais cuidado ainda, mas correu tudo bem e ele pode decolar na Rampa da Casa de Pedra, com toda competên-cia do piloto Eliedson Fernandes, o Camarão.“Eu só tenho a agradecer e quero mais. Ano que vem estou de volta e vai ser mais perfeito ainda. Que-ro pousar na Estação”, comemorou Rubinho Rubinho e outras 25 pes-soas puderam aproveitar os encan-tos das montanhas da Mantiqueira, em voos duplos de instrução. Mui-tos deles voaram pela primeira vez.No total, os organizadores con-tabilizaram 160 voos em dois dias de evento. Apenas um acidente foi registrado, onde um piloto fraturou as pernas, mas foi socorrido por am-bulância e passa bem, segundo in-formações dos organizadores.Nos próximos dias, o Lar dos Velin-hos de Passa Quatro deve receber a ilustre visita de alguns pilotos que fizeram parte da organização do evento. Eles irão entregar cer-ca de 65 quilos de alimentos não perecíveis que foram arrecadados pelos pilotos como taxa de in-scrição.“Todas as pessoas envolvidas, or-ganizadores e colaboradores, todos fizeram por amor ao esporte e a nossa Passa Quatro. Não recebemos nada (financeiro) por isso. Além de boas energias”, destacou Renato V. Almeida, um dos organizadores.BastidoresUm evento como esse, de Voo Livre, requer muita organização e mobilização. OSulminas146 acom-

panhou por duas semanas, por meio de um grupo de whatsapp, onde cinco pessoas engajadas em fazer o evento acontecer, mesmo com muitas adversidades, conseguiram unir forças, vontades, sonhos e su-peração, para dar esse presente a Passa Quatro, que nesta terça-feira (2), completou 127 anos de eman-cipação.Muita correria e providências de eq-uipamentos, materiais, patrocínios, apoios, convites, interação com a Prefeitura Municipal para ajustar a estrutura da rampa, estrada, segu-rança de voo e pouso para pilotos, boas condições ao público presente.Com custo baixo e boa adesão, Passa Quatro teve um evento que deve ser mantido no seu calendário oficial, caso persista na questão de ser referência no turismo regional. E ainda movimentou a economia da cidade, uma vez que a grande maioria dos pilotos era de fora, con-sumindo nos hotéis, restaurantes e comércio local. O evento deu

Encontro de voo livre teve 160 voos em dois dias, sendo 26 voos duplos de instrução

Encontro de Voo Livre em Passa Quatro realiza sonho de cadeirante

Ciclistas de Passa Quatro e cidades vizinhas fazem passeio até a rampa de voo livre para prestigiar o eventoNo dia do evento ciclista se aventuraram em uma subida até a rampa de voo Livre da cidade de Passa Quatro, subida de nivel tecnico e muito ingreme, testando a resistencia dos ciclistas de primeira viagem, um bom teste para o coraçãoUma equipe de ciclistas, fizeram a subida da rampa de voo livre no dia do encontro de voo livre de Passa Quatro 2015, e foi um teste para os iniciantes pois a subida do Varjão e íngreme e longa, fazendo com que os ciclistas mostrem perícia e resistência.Essa iniciativa de participação de todos em um evento como esse é louvável de deve ser incentivada com mais frequência, pois é uma boa interação dos esportes e só faz com que o nome de Passa Quatro cresça cada vez mais, junto com seus eventos que hoje são muitos. Segundo participantes a subida foi dura, mais gratificante na chegada, tendo em vista o visual que é esplendoroso e superar limites é sempre bom, parabéns para os organizadores do passeio e esperamos o próximo.

condições para alguns profissionais liberais trabalharem, como vende-dores de pipoca, churrasco, água de coco, entre outros.E ainda não faltou gratidão e boa lem-brança dos organizadores e pilotos, ao homenagearem e reconhecerem a importância de Cid Silva, que faleceu no ano passado, e foi um dos ideal-

izadores e responsáveis em trazer para cidade o voo livre.“Foi ele (Cid) quem possi-bilitou o voo em Passa Quatro, abrin-do a rampa e buscando recursos jun-to à prefeitu-ra”, lembrou Max Costa Moreia, tam-bém um dos o r g a n i z a -dores.Do www.sulminas146.com.br

Foto: Carlos Brito

Foto: Carlos Brito

Nesse último domingo, dia 6 de setembro, Pas-sa Quatro foi palco da 2ª edição do Bazar Autoral, um evento para divulgar as composições music-ais dos artistas passaqua-trenses independentes. Daniel Oliveira (Dan Dan), David Guedes e Hi-zumy Kato Correa foram os responsáveis pela or-ganização do evento, que despertou o interesse pela arte em diversos jovens da cidade.

Bazar Autoral agita tarde de domingo em Passa QuatroSubiram no palco os se-guintes artistas e bandas: Saulo (Jimmy Douglas), Gian (Pé), Verbalmente, Reet Kush, Gabriel Lima, Jardim Solar, Triburbana, Madre Pérola e Bruno Rocha e Os Pindoramas. Os organizadores con-taram com o apoio de comerciantes da cidade para realizar o Bazar Au-toral, que deve ter a sua terceira edição ainda em 2015. Aguardem!

Compositores passaquatrenses apresentam trabalho independente Por Érica Ferreira