jornal da pinheiro nº 17

JORNAL DA

PINHEIRODISTRIBUIÇÃO GRATUITA | Ano 6 | Nº 17

Você está sendo monitoradoEmpresas estão cada vez mais presentes nas redes sociais

Veja Mais...

MMARodrigo Minotauro

homenageia jornalista Glória Maria

p. 06

Rockin RioA emoção está no ar na

edição 2013 p. 04

Cultura NacionalEspaço Cultural da

Marinha de portas abertas p.04

Startup: Criatividade que

pode virar dinheiroFacilitar a vida de quem faz uso

de novas tecnologias pode ser um excelente negócio. Uma boa ideia e disposição para colocá-la em prática, pode render lucros milion-ários. Saiba como esse novo tipo de empreendimento está crecendo no país.

Foto: Paulo Maurício da Silveira

Gerenciar sua identidade virtual no momento em que as empresas utilizam ferramentas online como forma de avaliação, pode ser o segredo não só para obter estabilidade no emprego atual, como para conseguir novas oportunidades. Veja como este conceito vem sendo trabalhado dentro das empresas e das instituições de ensino.

P. 04

Fonte: Marcelo O

liveira

p. 07

Jornal da Pinheiro • ano 6 • nº 172

Esta edição do Jornal da Pinheiro foi idealizada e executada por alunos do 7° período do curso de Comunicação Social - Jornalismo. O jornal passou por várias etapas até chegar à mão dos leitores. As notícias foram apuradas, baseadas em entrevistas, escritas, revisadas e posteriormente tabuladas em um programa específico para jornal. Após essas etapas o jornal foi enviado para uma gráfica para imprimir um número de tiragem estipulado pelo professor Sérgio Xavier da matéria Jornal Laboratório.

Editorial

Jornal Laboratório do curso de Jornalismo da Faculdade Pinheiro Guimarães

Diretor-Executivo: Armando S. Pinheiro GuimarãesCoordenador do curso: André Luiz Cardoso Editor-Chefe: Sergio Xavier([email protected]) Repórteres: Bruno Rafael, Carlos Arcanjo, Carlos Arthur, Carolina dos Santo, David Freitas, Douglas Lima, Gabriella Silva, Izabela Cristina, João Batista, Johnson de Souza, Leonardo Fabri, Lizandra Oliveira, Lucas Messia, Luiz Felipe Lima, Luiz Felippe Reis, Patricia Ribeiro, Ricardo Franco, Raiany Pires, Rodrigo Bersot, Tábatha Martins, Thaís Lepritiê, Victor Lessa, Victor Venancio e Valdicléia Rosa Diagramação: turma de Jornal Laboratório

Revisão: Cláudio Pimenta Impressão: Gráfica Folha Dirigida Rua do Riachuelo, 144 - Centro - RJ - CEP 20230-014

Tiragem:15 mil exemplaresRua Silveira Martins, 153 – Catete - RJTelefone: (21) 2205-0797

Produzido pelos alunos da disciplinaJornal Laboratório (7º período)

construção do MAR é bem próxima ao porto do Rio, onde os turistas vão desembarcar dos navios. Marina acredita que a escolha do local para fazer o monumento foi estratégica. O MAR é composto por milhares de obras marcantes, de diversos artistas, que retratam o antes e o depois da cidade do Rio. A obra que mais chamou a atenção de Marina foi a que retrata as favelas da cidade. “A que eu achei mais magnífica foi a ‘mini favela’. Quem criou essa obra de arte foi rico em detalhes e conseguiu transmitir a realidade das comunidades do Rio para as pessoas que visitam o espaço.” A mostra ‘Rio de imagens — uma paisagem em construção’ estará em cartaz no museu até o dia 28 de julho. A exposição dá uma aula sobre a vida do carioca. O Diretor Executivo do Museu de Arte do Rio e também presidente do IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, Luiz Fernando de Almeida, contou que

RAIANY PIRES • [email protected] THAÍS LEPRITIÊ • [email protected])

O Museu de Arte do Rio, inaugurado no dia 1º de março, na Praça Mauá, é o primeiro ícone da revitalização da Zona Portuária. O espaço tem parceria com a Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro, o que possibilita os alunos e professores da rede pública de ensino o acesso gratuito, todos os dias, ao museu. Com dois prédios, interligados por um teto em forma de ondas do mar, o museu tem 15 mil metros quadrados e conta com oito salas de exposições. O MAR é dividido em dois prédios: o palacete antigo, onde abriga as salas de obras de arte, e a estrutura moderna, onde foi feita a ‘Escola do Olhar’: um ambiente para produção e provocação de experiências, coletivas e pessoais, com foco principal na formação de educadores da rede pública de ensino. A dona de casa Marina de Oliveira, de 52 anos, tem netos adolescentes e afirmou que a parceria do museu com a Secretaria de Educação vai trazer muitos frutos para os estudantes, além de ser uma forma de mudar o futuro da cidade. Ela visitou o museu no primeiro dia em que foi aberto ao público e ficou encantada com o que viu. “Achei maravilhosa a ideia de destacar a arte brasileira com obras que retratam a cidade. É uma forma de divulgar a cultura da cidade em todas as classes.” Conhecido como o novo cartão de visita da cidade, o museu atraiu centenas de pessoas no dia cinco de março — primeiro dia em que foi aberto ao público. De acordo com Marina, o museu vai ser importante para a cidade nos grandes eventos que o Rio de Janeiro vai receber até 2016. Ela destacou que os turistas poderão conhecer muito sobre a história da cidade assim que chegarem, já que a

Museu de Arte do RioNovo cartão de visita da cidade

Foto Divulgação

a proposta do museu é surpreender os visitantes e ensiná-los de forma diferenciada. “A gente tem recebido vários adolescentes e alunos de escolas públicas. E é isso que tem de acontecer. O museu tem que cumprir esse papel de servir ao público, e de realmente ser um instrumento de melhoria da nossa qualidade de educação. Eu acho que a arte se completa com a educação, da mesma forma que educação se completa com arte. Não é um processo educativo que se limita a um conteúdo disciplinar. A arte serve exatamente para inflexionar essas possibilidades de ensino. Acho que esse museu cumpre esse papel.” O horário de visitação ao Museu de Arte do Rio é de terça-feira à domingo, das 10h às 17h. O MAR fica na Praça Mauá. A entrada é R$ 8,00, mas estudantes e idosos pagam meia entrada. Nas terças-feiras a entrada é franca para o público em geral.

Foto tirada do terraço do Mar / Raiany Pires

ano 6 • nº 17• Jornal da Pinheiro 3

EDUCAÇÃO

JOÃO BASTISTA • [email protected] LIZANDRA OLIVEIRA • [email protected]

Ruth Peixoto auxiliando um de seus alunos da E.M. Casa de Alfabetização Sâo Domingos

Um dos profissionais mais presentes em nossas vidas é o professor. Apesar de muitos concordarem, aparentemente não há muito respeito para eles. Seja com condições ruins para o trabalho, desrespeito por parte dos alunos ou pais, remuneração pouco justa, entre outras coisas. Podemos concluir que esta é uma das carreiras trabalhistas mais prazerosas e injustas do Brasil. Mesmo assim existem pessoas que aceitam o desafio de seguir o magistério.

Uma delas é Eleonora Magal-hães, doutoranda em comuni-cação e professora há aproxi-madamente seis anos. Para ela a motivação de se tornar uma pro-fessora surgiu como uma forma de continuar os estudos. Segundo

ela, enquanto cursava o mestrado teve que dar algumas aulas e aos poucos acabou tomando gosto

Ao contrário dela, temos Ruth Gigante que desde o ensino fun-damental gostava de ajudar os colegas de escola em matérias que eles não entendiam. Quan-

do chegou o momento de es-colher a sua área de atuação, quase que naturalmente decidiu o magistério. Atualmente ela dá aulas na Casa de Alfabetiza-ção São Domingos desde 2007.

Ambas quando decidiram seguir esse caminho tiveram uma

certa estranheza por parte da famí-lia em relação ao custo-benefício da profissão. Mas passado o tempo conseguiram apoio dos familiares.

Ver uma criança lendo e es-crevendo é uma das maiores rec-ompensas para Ruth, pois esse é o resultado de um longo e planejado trabalho pedagógico. Já para Ele-onora é recompensador ver que mesmo entre muitos jovens disper-sos nos estudos, ela ainda conseg-ue identificar alguns poucos dedi-cados que serão bons profissionais da área de comunicação social.

As dificuldades são muitas, mas mesmo com todos os obs-táculos o resultado é gratificante. Além disso o professor não só ensina, mas também aprende através das conversas que po-dem ocorrer em sala de aula.

Altos e baixos da carreira de magistério no nosso BrasilExemplos de mulheres que decidiram enfrentar obstáculos e seguir a carreira de professora

Foto: Ruth Peixoto

IZA MELO • [email protected] RICARDO FRANCO • [email protected]

Cidade do Rio aposta em novo modelo de escolaA proposta contempla alto investimento em tecnologia e formação de professores

A Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro lançou o projeto Ginásio Experimental Carioca (GES Carioca). A primeira unidade foi inaugurada na escola Municipal André Urani, na comunidade da Rocinha, zona sul do Rio. Inicialmente, na escola da Rocinha, o projeto tem a capacidade para atender 180 alunos, do 7º ao 9º anos. Os Ginásios Experimentais Olímpicos têm como objetivo dar oportunidade aos alunos com aptidões esportivas, estimulando-os a desenvolverem seu potencial, sem abrir mão de uma educação de excelência. Já nos Ginásios Experimentais do samba, os alunos aprendem a tocar

instrumentos musicais, têm aulas de canto e orquestra, de história da música e teoria musical, além de atividades em pareceria com o Cacique de Ramos, um dos berços tradicionais do samba carioca. Os Ginásios de Artes Visuais possuem interação com o Museu de Arte Moderna (MAM) e oferecem aos alunos ateliês de desenho, pintura, cor, figura, tecelagem, 3D, artes gráficas, outras mídias e intervenção. A Escola Municipal Chile, inaugurada na zona norte do Rio, é uma das 156 escolas que integram o programa de Turno Único, que prevê a implantação do ensino com sete ou oito horas de aulas por dia. Em Olaria, o Ginásio recebeu o nome Francisca

Soares Fontoura de Oliveira, uma das fundadoras do Cacique de Ramos. A coordenadora do Projeto, Heloisa Mesquita, disse que com os GES cerca de 300 mil alunos, em todo o município, serão beneficiados. “Nós já temos 28 escolas, que são Ginásios Experimentais e funcionam em oito horas, então nós temos cerca de 15 mil alunos em turno de oito horas. A nossa população, as outras 156 unidades, funcionam em sete, mas se formam da população do segundo segmento, ou seja, de adolescentes, elas vão se transformar gradativamente neste modelo. Então nós vamos ter , num futuro próximo, as 416 escolas que atendem o segundo, funcionando em

oito horas, e com isso, são 300 mil alunos beneficiados”. Heloisa Mesquita afirmou ainda que para a instalação dos Ginásios foram feitos investimentos em equipamentos e profissionais. ”Então, tem duas ações muito importantes dentro dos Ginásios Experimentais, uma é lotá-los de equipamentos, como Data Show, netbook, armários para os alunos colocarem suas mochilas, e principalmente, na gestão da sala de aula, com o grande investimento do Ginásio, na formação continuada do professor e também na gestão desse novo modelo. A previsão da Secretaria Municipal de Educação é de que, em 4 anos, sejam construídas na cidade 300 escolas, já com o sistema turno único.


CULTURA

VALDICLEA • [email protected] , PATRÍCIA • [email protected]

O maior festival brasileiro de música está para começar em setembro. Já na sua quinta edição o Rock in Rio promete agitar a Barra da Tijuca com muita mistura de ritmos. Fãs compram ingressos para assistir várias celebridades (Beyoncé, Bon Jovi, Metálica e Iron Maiden). A novidade deste ano é a homenagem ao cantor Cazuza (que faleceu há 23 anos), que contará com a presença de amigos cantando suas músicas. A adrenalina dos jovens e adultos por essa festa está a mil, como a de Carlos Eduardo, admirador de rock, comenta sobre as edições passadas ‘A programação era boa, tinham muitas músicas de todos os gostos’. Já com o convite, sua expectativa para o grande

dia do evento, ele fala ‘Não vou poder ir todos os dias que quero devido ao trabalho, mas fico feliz que minha banda favorita vai estar lá, que é Iron Maiden’ banda que participou em 2001 e 2011. Iniciado em 1985 por um projeto do deputado Roberto Medina. Como resultado do projeto foi um sucesso e contava com a participação de muitos patrocinadores, por isso foi dividido o evento, sendo apresentado também em Portugal e na Espanha. Em 2014, o festival também será realizado na Argentina. Na opinião de Carlos Eduardo, ‘É bom que seja feito também na Argentina, pois os argentinos amam a música brasileira, e acredito que não vai mudar muito o estilo daqui’

A emoção está no ar! Rock in Rio festival 2013A espera de um mundo melhor evento reunirá vários estilos musicais

Carlos Eduardo contente com mais uma edição do evento

JOHNSON • [email protected] DAVID • [email protected]

Quem visita o Espaço Cultural da Marinha embarca em uma viagem pela história do Brasil e da navegação, tendo acesso às exposições do local. Atracados ao cais, o visitante conhece o Navio- Museu Bauru, que fez parte da Segunda Guerra Mundial, o Submarino Riachuelo, um helicóptero modelo Sea King, o “Rei Mar” e uma réplica da Nau do Descobrimento, onde Pedro Álvares Cabral descobriu o Brasil. Além dessas peças expostas, há a réplica da Galeota D. João VI, construída em 1808 que transportou a Família Real para o Brasil, desembarcando na cidade do Rio de Janeiro

De acordo com o Capitão-de-Fragata, José Marques da Silva Filho, assessor de comunicação social e gerente de visitação, as atividades se iniciaram em janeiro de 1996, e por ano, são recebidos 350 mil visitantes. “As Exposições são

organizadas a partir de demandas do diretor da DPHDM ou instâncias superiores. São realizadas por equipe técnica da OM, (Organização Militar) alguns serviços contratados e a verba normalmente é da própria Marinha”, explica. Além do Espaço Cultural, há passeios pela Baía de Guanabara a bordo do Rebocador

Laurindo Pitta que permite ao visitante um excelente tour. A se destacar, os principais pontos turísticos e históricos da cidade e o passeio a Ilha Fiscal, conhecida por ser o Ultimo Baile do Império em 1889. Segundo Carlos de Curitiba, ele conheceu o espaço através da internet “O submarino Riachuelo é o mais bonito que se tem a oportunidade de visitar”, declarou.

O Espaço Cultural da Marinha é vinculado à Diretoria do Patrimônio Histórico e Documentação da Marinha, e também faz parte do Museu Naval que recebe grupos escolares oriundos de um programa voltado para visitas guiadas, e atende a alunos da rede pública, oferecendo transporte gratuito e lanche. No local, são realizados espetáculos teatrais, oficinas de artes com educadores que ensinam e contam um pouco da história.

Para quem mora, ou está à passeio

na cidade vale uma dica: O Espaço Cultural da Marinha funciona de terça à quinta, de 12h às 17h e fica na Av. Alfredo Agache, s/n°, Centro.

Espaço Cultural da Marinha de portas abertas Local faz parte da atração cultural do Rio

Réplica da nau do descobrimento - 1500

Alojamento dos marinheiros acometidos por doenças contagiosas


CAPA

Lucas Xavier• [email protected] Victor Lessa • [email protected]

Você está sendo monitoradoEmpresas estão cada vez mais presentes nas redes sociais

É impossível não per-ceber a influência das redes sociais em di-

versas esferas na sociedade atual. Dentro das empresas e no ambiente de trabalho, isso não é diferente. Muitos profis-sionais, quando estão descon-tentes com seu trabalho, com algum colega ou até mesmo com o próprio chefe, acabam usando as ferramentas online para “desabafar”, e as conse-quências estão sendo cada vez mais graves. E, para quem pen-sa que não está sendo vigiado, está muito enganado.

Notícias de demissões por conta de publicações no Fa-cebook, Twitter e etc, estão acontecendo com cada vez mais frequência. Um caso bem famoso foi o da sobrinha do presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Joaquim Barbosa, que publicou em seu perfil no Facebook, a foto de um rato morto no Senado, local em que trabalhava, ainda du-rante o expediente. Existem diversos relatos de desentendimentos no ambi-ente de trabalho, gerados por publica-ções inadequadas nas redes sociais, o que acaba afetando o rendimento dos funcionários dentro da instituição.

De olho nisso, as empresas estão investindo cada vez mais em novas ferramentas de monitoramento online e isso tende aumentar com o tempo. O especialista em Redes Sociais e Pós-Graduado em Comunicação Co-orporativa pela ESPM, Luis Cláudio Lima, afirma que não só as grandes empresas, como as de médio e peque-no porte, já estão atentas às vidas de seus funcionários na internet. “Hoje, todas as grandes empresas moni-toram as redes sociais, processo que se espalha pelas demais instituições de médio e pequeno porte. Isso não tem como ser diferente. Não há mais

opção, as empresas já estão nas redes sociais, queira ou não, com maior ou menor impacto”, afirma Luis.

Ainda segundo o especialista, as redes sociais estão em uma fase de aculturamento pelo brasileiro. Com a economia em expansão, mais pes-soas passam a acessar a internet e, por conseguinte, as redes sociais. No en-

tanto, o processo de pensar as redes sociais como mais um canal de rela-cionamento com o mundo profissional ainda está na fase inicial. “As pessoas de um modo geral usam as redes soci-ais como um canal de desabafo, psi-cologia, protesto político e queixas contra maus serviços. Todas essas características são legítimas, mas as redes sociais têm um viés ainda mais abrangente e que está se disseminando de forma rápida: transformação de in-formação em conhecimento e de con-tatos em relacionamentos, que geram frutos online e off-line”, conclui.

Além do monitoramento, algumas empresas já adotaram as redes sociais como mais uma forma de escolherem seus funcionários. Analisar o perfil do candidato no Facebook, por exemplo, já está sendo parte do processo sele-tivo. Por isso, o bom senso no mundo virtual é fundamental.

Gerenciando a Identidade

DigitalAnalisando as redes soci-

ais como um “espaço público” a especialista em mídias digi-tais e professora universitária, Tatiana Cioni, fala sobre a ética e a forma como orienta seus alunos, alguns estagiários, contratados de empresas, ou que estão disputando uma vaga no mercado. “As redes sociais tem um poder enorme tanto para o bem como para o mal, por isso devem tomar cuidado com o que ficam “publicando” seja no Facebook ou no Twit-ter. Entendendo que cada vez mais empresas olham os perfis dos profissionais nas redes so-ciais nos processos seletivos”, afirma Tatiana.

faculdades estão alertas

com o crescimento das

redes sociaisA professora fala ainda so-

bre a adaptação das universidades, necessária uma vez que as novas tecnologias invadem o mercado de trabalho. “Todas as faculdades estão alertas com o crescimento das redes sociais, por isso a maioria já implantou matérias relacionadas com as mídias digitais. O importante é a instituição acompanhar a evolução da comuni-cação na era tecnológica, pois tudo está sempre mudando muito rápido”, destacou Tatiana.

“

”

Professora Tatiana Cioni explica como utilizar as redes sociais na Faculdade Pinheiro Guimarães

Luiz Cláudio Lima monitora as redes sociais da sua empresa

Foto: Lucas Xavier

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ESPORTES

LEONARDO FABRI • [email protected] LUIZ FELIPPE • [email protected]

Por reportagem, Minotauro homenageia Gloria MariaJornalista cobriu evento no Japão em 2003

Em 2003, a conceituada jornalista Glória Maria viajou ao Japão para fazer uma reportagem para o Fantástico sobre os ídolos tupiniquins que lutaram o Pride Final Conflict, e assistiu de perto as conquistas de Rodrigo Minotauro, que finalizou Mirko Cro Cop, e de Wanderlei Silva, que superou Hidehiko Yoshida na decisão dos jurados e nocauteou Quinton Jackson.

Foi a primeira vez que uma emissora de televisão brasileira foi ao país dar espaço aos lutadores brasileiros da época. Quase 10 anos depois, com o esporte já consolidado no Brasil, Minotauro e seu assessor, Fernando Flores, resolveram fazer uma homenagem àquela que “deu o pontapé

inicial” para que o MMA conquistasse o espaço que tem atualmente na mídia brasileira, e batizaram a sala de imprensa da academia Team Nogueira com o nome da jornalista.”Foi a primeira vez que eu vi uma luta tão de perto depois de conhecer a vida dos lutadores. Foi um momento de crescimento para mim, de aprendizado. Ver aquele ginásio inteiro gritando pelo nome do Minotauro e a alegria dele, eu não só descobri um esporte, mas eu descobri um outro momento na minha vida, a grandeza humana, uma outra face do lutador, o que não era comum na época”, disse Gloria Maria, visivelmente emocionada.

Antes de se tornar um dos grandes

ídolos do Brasil, Rodrigo Minotauro já era idolatrado no Japão, e sentia falta desse carinho no seu país de nascimento. Para ele, a reportagem feita por Glória Maria o ajudou e ajudou o MMA a, hoje em dia, ganhar espaço nos principais programas da televisão brasileira.

“Na minha carreira eu tive alguns marcos, como o meu primeiro título mundial do Pride, a luta contra o Bob Sapp, e a ida da Glória Maria no Japão. Ela soube fazer não só uma matéria sobre luta, mas sobre comportamento, como é a semana do atleta, a respiração, levou a gente para sair, jogar vídeo game. Ela teve uma sensibilidade incrível para apresentar o lutador brasileiro”, disse o campeão.

Foto: Leonardo Fabri

Glória Maria aplica um mata-leão

GABRIELLA • [email protected] CARLOS ARTUR • [email protected]

A chegada do MMA feminino no UFC e no mundoO futuro promete mais destaque para as mulheres no cenário das lutas

O MMA de um modo geral caiu no gosto das pessoas. Antes visto como um esporte violento e forte, a modalidade esportiva de lutas agora é vista como uma modalidade como outra qualquer. E, seguindo a evolução natural, as mulheres também procuraram seu espaço neste mundo dominado pelo sexo masculino.

Entre o tabu de mulheres lutando e a chegada das meninas no UFC, maior evento de MMA do mundo, podemos reconhecer que as coisas mudaram, mas ainda tem muito a evoluir. Tudo começou com uma declaração de Dana White, presidente do UFC, dizendo que nunca realizaria lutas entre mulheres no Ultimate. Meninas provaram seu valor nos ringues e “cages” espalhados pelo mundo e, finalmente, a primeira mulher chegou com status de campeã na organização. Tendo o evento de número 157 -protagonizado por Ronda Rousey, campeã de peso-galo do UFC, contra Liz Carmouche- como um divisor de águas, a modalidade feminina promete chegar longe e conquistar cada vez

mais o gosto dos fãs do esporte. Duda Yancovich, sérvia de coração brasileiro, que já foi campeã mundial de boxe e hoje mostra suas habilidades no esporte de artes marciais mistas, comentou que a decisão de White na incorporação da divisão feminina no UFC:“O Dana White reconheceu que existem lutadoras de alta qualidade no mundo do MMA, e que as pessoas gostam de ver mulheres com qualidade técnica lutando. Ele é um homem de negócios e seguiu o que o mercado lhe disse. Não é porque ele quer aceitar mulheres no Ultimate, a verdade é que ele reconheceu que deveria aceitar mulheres no UFC”, disse a loira casca-grossa.

Mas não só no Brasil e nos EUA temos valentes mulheres lutando MMA. Direto da Finlândia, o lutador de MMA professor de Jiu-Jitsu Marcelo Giudici comentou a evolução do esporte.“Hoje vemos lutadoras de alto nível técnico, algumas até melhores que muitos homens. As mulheres estão conquistando seu espaço pelo seu nível técnico e dedicação, nada mais justo”, disse o faixa-preta de Jiu-Jitsu.

Foto: Divulgação/ Invicta UFC

Foto: Divulgação

Duda Yancovich, atleta de MMA

Lutadora aplicando um armlock


TECNOLOGIA

LUIZ FELIPE LIMA • [email protected] CARLOS ARCANJO • [email protected]

Nos dias de hoje a tecnologia é necessária para diversas áreas, como comunicação, localização, relacionamento, administração, trabalhos e entre outros, e quem tiver a ideia de facilitar a vida de quem utiliza dessas tecnologias pode ganhar muito dinheiro, desse ponto que surge as startups, que são empresas voltadas para descobrir um meio mais fácil e eficaz de utilização dessas ciências. Na entrevista com Gabriel Ribeiro que trabalha com assessoria de imprensa de algumas startups de sucesso, ele explica como surge e oque é necessário para ter êxito no ramo. “Uma boa ideia e disposição para colocá-la em prática. 90% suor e 10% de inspiração. Empreender

numa startup requer dedicação. Muitos negócios demoram anos para começarem efetivamente a lucrar.” Ou seja, o caminho entre a criação de uma startup e o sucesso é longo, é necessário perseverança e criatividade para conseguir se projetar no mercado, que é disputado. A ajuda às vezes é necessário para conseguir se projetar, os Investidores-Anjos, que são empresas ou empresários que dão suporte financeiro, suporte esse que pode ser milionário, o empreendedor tem que ser inteligente, seguro e a ideia convincente e criativa para ser apoiado por estes investidores. “Uma ideia não vale nada. É preciso por o projeto do papel em prática. Validar o negócio. Testar,

colher feedbacks. Investidores anjo procuram empreendedores com sangue no olho. Que pensem grande, mas que mantenha os pés no chão. Afinal o anjo e o empreendedor serão sócios e ninguém quer jogar dinheiro no lixo.” “Empresas com vieis inovador. O Remarcados, site de outlet de móveis e produtos ponta de estoque, teve bom buzz na mídia. O Instaquadros, site que transforma fotos em quadros artístico, é outro case de sucesso.” Afirma Gabriel Ribeiro, desta forma é ilimitado os campos e segmentos para se iniciar no ramo das startups, o necessario é um diferencial um detalhe que irá tornar a empresa única. Iniciar exige tempo, preparo paixão, empenho e uma dose de ousadia. E, no

Startup: criatividade que pode virar dinheirocomo as startups podem ser um excelente empreendimento na era da comunicação virtual

Exemplos de startups famosas que conseguiram o sucesso e lucro

caso das startups, esses ingredientes têm de ser em dobro, isso por que não é um empresa habitual, a visão de lucro é a longo prazo, mas quando o retorno vier com certeza será compensador

Empresa de assessoria de startups brasileiras


MERCADO DE TRABALHO

ANA LUISA• [email protected] THIAGO MANGA • [email protected]

GIRO UNIVERSITÁRIO O dia a dia na redação da BAND RIO

A Faculdade de Jornalismo Pinheiro Guimarães recebeu, no mês de março, os convidados Igor Peixoto (editor-chefe da Band Rio) e Natashi Franco (Repórter-Band Local) no Auditório da instituição, no Catete, zona sul do Rio de Janeiro. Os profissionais contaram como é o dia a dia numa redação de TV, abordaram as dificuldades e em contrapartida, a gratificação que é colocar um telejornal no ar. A visita faz parte do projeto do Grupo Bandeirantes chamado de “Giro Esportivo”. Os ex-alunos da Universidade Gama Filho, começaram discutindo sobre o valor de uma notícia e em seguida explicando como trabalham a todo o momento com o tempo num telejornal. Igor mostrou o print do programa

ENPS que é utilizado por ele no Band Rio. O software o ajuda a organizar as matérias por ordem de importância, cronometrar intervalos e o principal, o tempo total do programa. A repórter não poupou elogios ao seu editor. “Ele tem o cuidado matemático de começar o telejornal com o Boa Noite e terminar com o Boa Noite. É muita falta de profissionalismo receber um corte no jornal antes do Boa Noite final”. Com um ótimo entrosamento que os acompanha desde a época de faculdade, a repórter deixa claro que o trabalho em equipe é muito importante e há essa necessidade de um precisar do outro. Ambos explicaram que na Band Rio não há técnicos, e sim jornalistas exercendo

essa função. Por isso é sempre bom ir adquirindo conhecimento de todas as áreas da produção de um jornal pois conhecendo as outras funções, você fará a sua função ainda melhor. Apesar de sua pouca idade, Igor mostra seriedade e compromisso de um veterano. E o que o evidenciou tão rápido foi sua curiosidade e vontade de querer aprender sempre mais. Natashi confessa que sua maior dificuldade é o dia a dia e o fato de não saber previamente onde irá gravar e se saberá chegar no local. “Um dia poderei estar escalada numa matéria no lixão e no mesmo dia gravar no Palácio Guanabara. Esse é um dos motivos que eu uso para trabalhar tênis All Star”, informou a repórter, rindo.

Os estudantes lotaram o auditório da Faculdade do início ao fim da palestra, e se mostraram bastante interessados num espaço reservado para realizarem perguntas. Houve sorteio de brindes. O evento Giro Universitário foi promovido pelo Grupo Bandeirantes e nada mais é do que uma série de palestras com o intuito de aproximar estudantes de Comunicação e o mercado.

Natashi Franco (Repórter-Band Local) no Auditório

DOUGLAS LIMA • [email protected] TABATHA •MARTINS [email protected]

Se não há experiência, como conquistar uma vaga de estágio?Conhecimento teórico é importante, mas e na hora da entrevista?

Após a entrada na faculdade, a tensão se volta para uma vaga de estágio. Diversos fatores podem contribuir para que este objetivo esteja cada vez mais distante. Afinal de contas as empresas não querem apenas o melhor aluno e, sim, aqueles que possam se destacar, além da parte teórica. Ansiedade, dificuldades de comunicação, falta de domínios básicos de etiqueta, não demonstrar proatividade podem ser critérios para que o recrutador tenha a visão distorcida do profissional que está diante dele durante uma entrevista. Atitude é fundamental. João de Aquino, aluno da Faculdade de Jornalismo Pinheiro Guimarães (FPG), conta que encarou um ano e meio de processos seletivos

sem sucesso. Segundo ele, mesmo estudando em uma faculdade que alia a parte teórica com a prática, a dificuldade em expressar oralmente, por causa de sua timidez, o atrapalha. “Algumas pessoas acham que tímidos não conseguem trabalhar em grupo. Alguns até nos confundem como arrogantes”, afirma o jovem universitário. O coordenador do curso de jornalismo da FPG, Professor André Luiz Cardoso, ressalta que ler e estar informado são exercícios constantes que depende de cada aluno. Para Cláudia Klein, sócia fundadora da empresa de Coaching Argumentare e do Blog sobre empreendedorismo e carreira, Salada Corporativa e também diretora da Associação Brasileira de

Recursos Humanos, é preciso pensar em que experiências possuem na vida pessoal, estudantil ou profissional, que tem correlação com essas demandas e, então, contar sua historia. Durante a palestra: “Autoempreendedor de si mesmo”, ela cria um paralelo entre o empreendedor que cada um deve ser e a própria carreira: “O ciclo do empreendedorismo se inicia com uma ideia, segue com a capacidade do indivíduo de executar essa ideia, passando pela sua capacidade de gerar negócios com a ideia implantada, para então, voltar ao seu inicio, a geração de novas Ideias”. Durante a palestra ela busca provocar a reflexão nos seguintes eixos: Qual o seu propósito? O que você tem que

o apoiam nessa realização? O que você deve começar a fazer ou parar de fazer para alcançar o que almeja? Qual resultado da busca? Como pode colocar seus desejos em prática?

Como não gerar um imagem negativa de si mesmo? Foto: Internet

Como avançar e conseguir uma vaga?

ACONTECEU NA PINHEIRO

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jornal da pinheiro nº 17

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