jornal da essmo de março 2011

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Escola Secundária /3 Santa Maria do Olival Escola Secundária/3 Santa Maria do Olival Ano lectivo 2010/2011 Edição Nº 3 Actividades Comemorações Entrevista Associação de Estudantes Visitas de Estudo Exposição Reflexões Sugestões Passatempos Poesia Outras Curiosidades “O Beijo” de Gustav Klimt Alunos do 7º B A Comissão de Finalistas 2011 última página Págs. 12 e 13 Letras Tretas

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Jornal do 2º período

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1 | E d i ç ã o N º 3

Escola Secundária /3 Santa Maria do Olival

Escola Secundária/3 Santa Maria do Olival

Ano lectivo 2010/2011

Edição Nº 3

Actividades

Comemorações

Entrevista

Associação de

Estudantes

Visitas de

Estudo

Exposição

Reflexões

Sugestões

Passatempos

Poesia

Outras

Curiosidades

“O B

eijo

” d

e G

ust

av K

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Alunos do 7º B

A Comissão de Finalistas 2011

última página

Págs. 12 e 13

L e t r a s

Tr e t a s

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Escola Secundária /3 Santa Maria do Olival

O «Letras e Tretas» esteve à conversa com a Dra. Natália Nogueira, Subdirectora da ESSMO.

Podem ter a certeza que é muito interessante acompanhar-vos desde o 7º até ao 12º ano e ver-vos sair ao portão com a Ficha ENES na mão e saber que vão ser bem sucedidos.

ENES na mão e saber que vão ser bem sucedidos.

Letras & Tretas - Quando decidiu ser professora?

Natália Nogueira – Eu acho que esta decisão nasceu comigo. Des-de muito pequena, dizia que que-ria ser professora. O meu pai bem tentou encaminhar-me para a área das Socioeconómicas mas sem êxito e eu acabei por fazer o meu percurso com este objectivo bem definido.

L&T - Já está há muitos anos nesta escola. Quer-nos contar como veio para cá?

NN - Foi muito simples, em 1988 o meu marido acabou o seu estágio, eu ia concorrer à profissionaliza-ção em serviço, já tinha casa em Tomar e nesse ano o Ministério da Educação alargou significativa-mente o número de vagas, então concorremos os dois para esta escola e cá ficámos. Não me posso esquecer de que nesse ano, devi-do aos erros, os resultados do Concurso de Professores foram anulados três vezes e eu sempre com medo que a nossa colocação fosse alterada. Felizmente, isso não aconteceu.

L&T - Como foi o período de adap-tação?

NN - Bom, devo dizer que fui mui-to bem recebida nesta escola, o Presidente do Directivo da altura tinha sido meu professor. Depois conheci as minhas quatro colegas de estágio e começámos a traba-lhar, pois esperavam-nos muitas tarefas dentro e fora da escola.

L&T - Deu aulas noutras escolas?

NN - Comecei a dar aulas na esco-la de Ferreira do Zêzere e estive lá três anos, depois fiquei colocada no Paul da Serra um ano (perto da Covilhã). Nestas escolas, para além de dar aulas, desempenhei vários cargos.

L&T - Na sua opinião, o que tem esta escola de diferente das outras que conheceu?

NN - Não posso estabelecer com-parações com as outras duas escolas onde estive porque têm características muito dife-rentes e eram outros tem-pos. Uma coisa vos asseguro, é que esta é a minha escola e as outras funciona-ram como uma passagem. Eu sabia que não ia ficar por lá. Eu sei que esta escola é diferente porque são os alunos que me transmitem esse sentimento e também os Encarregados de Educação e outros membros da comunidade referem que se sente aqui dentro um clima de grande serenidade que conduz a um trabalho bem sucedido.

L&T - Como professora, considera-se mais limitadora ou mais liberal?

NN - Eu considero-me uma profes-sora até muito liberal, pois os alu-nos, desde que cumpram as regras de segurança e de boa convivên-cia, podem pôr em prática todas as suas ideias. Deviam fazer esta pergunta aos alunos e penso que eles iriam dizer precisamente o contrário.

L&T - Em que consiste a sua fun-ção como Subdirectora?

NN - Enquanto Subdirectora, claro que tenho algumas funções espe-cíficas, nomeadamente substituir a Directora nas suas ausências. Tenho a área dos alunos a meu cargo e de facto todas as tarefas que lhe são inerentes são muito importantes, pois estão todas direccionadas num sentido único – o apoio aos alunos.

L&T - De todas as suas funções qual é a mais gratificante?

NN - Eu só consigo ver as minhas funções como um todo e como tal o que é mais gratificante para mim é ver crescer os alunos como pes-soas. Podem ter a certeza que é muito interessante acompanhar-vos desde o 7º até ao 12º ano e ver-vos sair ao portão com a Ficha ENES na mão e saber que vão ser bem sucedidos.

À conversa com…

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Escola Secundária /3 Santa Maria do Olival

Associação de estudantes

L&T - E o que menos lhe agrada?

NN - O que menos me agrada mesmo são os momentos em que temos que decidir quais as medi-das sancionatórias a aplicar aos alunos. Sinceramente, pode pare-cer-vos que não, mas são decisões muito difíceis …

L&T - Prefere ser professora ou Subdirectora?

NN - Eu considero-me professora, de facto tenho um cargo na Direc-ção mas isso pouco importa. O meu relacionamento com os alu-nos assenta no pressuposto de que eu sou professora desta esco-la e que estou cá para os apoiar em tudo, incondicionalmente. Eu acho que os mais novinhos nem sabem qual é o meu cargo e na verdade, isso também não é importante. O que eu posso dizer é que tenho pena de não ter, pelo menos, uma turma.

L&T - Parece-nos, por vezes, que os alunos não se interessam pela escola. Na sua opinião, o que pode levar a esse desinteresse dos alu-nos?

NN - Eu penso que não é desinte-resse porque sinto que afinal todos, sem excepção, se preocu-pam com os resultados e, salvo raríssimos casos, os nossos alunos não faltam às aulas e sentem-se bem na escola. O que realmente acontece é que hoje os nossos jovens são atraídos por imensos centros de interesses, então têm que repartir aquilo que era outro-ra canalizado só para a escola. Sinceramente, até penso que isto nem é mau, se conseguirem orga-nizar-se no meio de tanta diversi-dade.

L&T - Qual a sua opinião em rela-ção ao facto dos alunos saírem da escola durante os intervalos?

NN - Na minha opinião, os alunos deviam poder sair durante o período de intervalo. Eu percebo que é mais seguro, nos tempos que correm, ficar na escola. Mas a verdade é que devemos educar em liberdade, dar autonomia e

responsabilizar os alunos. Se todos pudessem sair, estou certa de que seriam suficientemente responsá-veis para não faltarem e não che-garem atrasados às aulas. Mas não sou eu que faço as leis deste país e entendo que se elas existem é para serem cumpridas e estou muito grata aos alunos por me ajudarem neste sentido.

L&T - E para terminar, o que signi-fica esta escola para si?

NN - Esta escola é especial para mim porque os alunos são, mes-mo, muito especiais e para além disso tem o privilégio de ter uma dinâmica e empenhada equipa de professores e funcionários. Todos, mas mesmo todos, têm dado e continuarão a dar o seu contribu-to para que o historial de sucesso desta escola tenha continuidade.

Entrevista de Sofia Aleixo, 12ºF e Gabriela Leal, 12º G

Já estamos quase no final do segundo período e durante este tempo a Associação de Estudantes ten-tou dinamizar e criar cada vez mais activida-des/serviços para os nossos colegas. Realizámos várias actividades e concursos, tais como

“concurso de slogan”, “jogo entre alunos e antigos alunos”, “cartão Associação de Estudantes” etc., havendo bastantes mais para realizar. Criámos diversas parcerias para facilitar a vida dos alunos, muitas contempladas no cartão Associação de Estudantes e outras externas a ele, tal como a parce-ria com o Ginásio Da Vinci, que proporciona 25% de desconto nas mensalidades. Colaboramos, sempre com o maior prazer, com os grupos de Área de Projec-to e outros que nos solicitam para realização de acti-vidades na escola. Estamos sempre abertos a novas sugestões, de forma a podermos satisfazer na totalidade os desejos dos colegas.

Sylvie Lopes

Presidente da Associação de Estudantes

Na minha opinião, os alunos deviam poder sair durante o período de intervalo.

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Escola Secundária /3 Santa Maria do Olival

Passado, presente… (II)

Jean –Simon Berthélemy, Alexandre cortando o nó górdio (1767, École des Beaux-Arts, Paris, França)

– Alexandre e o nó górdio –

Como referira num texto anterior1, a mitologia, assim como a tradição escrita grega, são o testemu-nho da representação do mundo antigo através de um vasto conjunto de textos como de representações pictóricas. Neste âmbito, e com a noção sempre pre-sente de que a História se move continuamente para lá dos limiares dos tempos, a lenda que decidimos abordar aqui é provavelmente uma das mais actuais da tradição grega: “O nó górdio”. Vejamos…

Ásia Menor (actual Turquia). Século VIII a.C. O reino da Frígia (no centro da Turquia) enfren-

ta um problema difícil de resolver: o rei não tem her-deiro e a sua sucessão está em perigo. Um oráculo anuncia então que o novo rei entraria no templo de Zeus, na capital do reino, conduzindo uma carroça. Os poucos que conheciam o oráculo estavam excluídos da competição: exigia-se a inocência da alma.

Um dia, Górdio, um agricultor da Frígia, vê uma águia pousar-se na sua charrua e aí permanecer todo o dia. Entendendo isto como um sinal de Zeus, cuja águia era um dos símbolos, o camponês decide partir para a cidade a fim de honrar Zeus com uma oferenda a Zeus. Górdio penetra no templo, na sua carroça. É de seguida aclamado rei… um rei da inocência. Em memória de tão improvável, mas não menos glorioso, dia, Górdio decide perpetuar o momento através de um símbolo digno da sua humilde condição de lavra-dor e artesão, mas também merecedor da nobreza do seu saber, do trabalho das suas mãos, da forma dedi-cada como sempre se entregou aos ofícios da terra e como sempre trabalhou os frutos de uma Natureza agreste mas compensadora. Górdio ata o timão da sua carroça ao altar de Zeus com um elaborado nó. Este nó, fruto da sua arte, do seu saber, no qual passa largas horas do seu tempo, é a representação da sua própria existência: cuidada, impregnada do seu gosto pelo trabalho aprumado e do vagar que este exige; é o tempo da sua vida... Este entrelaçar combina criati-vidade e fineza, engenho e simplicidade, em suma celebra a aliança, porque um nó é antes de mais um anel, um elo, entre a terra e o Homem. Mas ainda estava para vir aquele que seria capaz de desfazer o produto de tanta habilidade!

Para além desta lenda não nos chegou muito sobre o reino de Górdio. Mais famoso viria a ser o seu

1 Ver Passado, presente… (I) – o leito de Procrusto –, in Letras & Tretas, n.º2, ESSMO, ano lectivo 2010/2011, pp. 14-15.

filho, Midas, a quem a mitologia atribuía a dom de transformar tudo o que tocava em ouro. O frígio Midas reinava do alto do seu palácio na cidade de Gordion, uma herança do próprio pai.

Um novo oráculo vem consagrar o inextricável nó de Górdio na tradição grega: quem conseguisse desatá-lo tornar-se-ia senhor de toda a Ásia. Muitos o contemplaram, muitos tentarem desenvencilhar o seu mistério, muitos quiseram entender a sua lógica, a coerência que o constituía. Mas “a César o que é de César”2, só Górdio conhecia o segredo do seu nó, fora fruto da sua singular criatividade, do seu peculiar talento, só ele saberia desenredá-lo. Passaram sécu-los sem que o labiríntico nó seja desembaraçado, até que surge, embalado nas suas conquistas, Alexandre III de Macedónio, dito o Grande. A Ásia Menor sofre as razias das invasões macedónias e acaba quase integralmente sob o jugo de Alexandre. Durante a ocupação da Frígia, Alexandre ouve falar do oráculo e, numa sobranceira afirmação de poder, decide ser ele a resolver o que muitos, durante séculos, não conse-guiram e assim concretizar a profecia. Já no templo de Zeus, e após uma curta inspecção ao complexo lavor de Górdio, Alexandre corta o nó com a sua espada. À sua volta, um silêncio ensurdecedor faz estremecer toda a Humanidade, todo o atempado e cuidado

2 Mt., 22, 21.

CURSOS PROFISSIO-

NAIS

CURSOS PROFISSIO-

NAIS

CURSOS PROFISSIO-

NAIS

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Escola Secundária /3 Santa Maria do Olival

Expressões vindas da História (II)

“O hábito não faz o monge”

Brasão do Principado do Mónaco

trabalho do Homem na sua luta constante para se extrair da sua animalidade original. Este corte trans-versal, frio e calculista, funda o mundo moderno, cria o «mundo da simplificação apressada; da experiência que destrói o seu objecto; da acção eficaz em detri-mento do sentido; da mentira; dos elos quebrados»3. É este o mundo moderno, refém das imagens veicula-das pelos mass media, de “postais” adoptados pela esmagadora maioria da população, do materialismo das sociedades modernas. Todo o simbolismo do ges-to de Alexandre Magno ilustra as preocupações dos nossos dias, isto é, a rejeição absoluta da complexi-dade. Desfazendo todo o mistério do nó górdio com um simples golpe de espada, cai todo o simbolismo de um mundo complexo, mas real, para dar lugar a um mundo desprovido de segredos e de sentido.

É neste mundo que existimos. É neste mundo que se encontram as nossas escolas…

Na última década, a educação tem sido pensa-da à sombra deste atroz golpe de espada, à luz de processos meramente simplificadores e desprovidos de coerência, à luz exclusiva de execuções orçamen-tais. Estamos a falar de educação, do presente e sobretudo do futuro do nosso país. Exigências reduzi-das; avaliações descaracterizadas, simplistas, sem qualquer pretensão à excelência; objectivos cada vez mais básicos; aprendizagens cada vez mais pobres: são estes os resultados do trilho delineado pela buro-cracia para a educação. Os exemplos práticos são inúmeros, desde as ciências humanas passando pelas ciências exactas até às áreas das expressões. Empo-brecimento generalizado… Exames nacionais que, de ano para ano, se tornam cada vez mais acessíveis, não porque os alunos estão melhor preparados mas sim porque a exigência se vai desvanecendo. O que dizer do manancial de obras que era, há alguns anos, impreterível dominar no âmbito do exame nacional de Língua Portuguesa? O que dizer dos exames que exigiam análise, interpretação, fundamentação, espí-rito crítico? O que temos hoje? Plano nacional de leitura? Citando o seu preâmbulo: «O Plano Nacional de Leitura tem como objectivo central elevar os níveis de literacia dos portugueses e colocar o país a par dos nossos parceiros europeus.» Como, se os exames da língua materna já não exigem o domínio (apetecia-me escrever “a leitura prévia”) de obras de referência da nossa literatura? Se a avaliação não exige, ou exige muito pouco, porque razão insistir? Como esperar que depois os nossos jovens sejam o reflexo de uma lógica distinta?! Repito, porque razão insistir? Bem… porque é o nosso dever enquanto educadores, por-que são os nossos próprios filhos, os nossos próprios

3 Rougemont, Denis de, Doctrine Fabuleuse, Neuchâtel, Ides et Calendes, 1947, p. 96

netos, porque são o devir desta nação. Creio que é um motivo suficiente…

Mas se as directivas educativas emanam das esferas do poder, isso não exonera totalmente o cor-po docente; parte da lenta e progressiva degradação do sistema educativo do nosso país é também da sua responsabilidade. Afinal, a exigência de cada docente quanto aos seus alunos não é quantificável por decre-to! Está também nas nossas mãos. Recuperando o título da notável obra do pensador personalista, Denis de Rougemont, «pensar com as mãos» …

Antes de mais, e para evitar qualquer confusão, o hábito não significa aqui algo que fazemos frequen-temente mas sim as vestes usadas pelos monges.

Os primeiros vestígios da expres-

são remontam, aparentemente, ao século XIII, derivando

do latim medieval. Segundo alguns, provém da deformação da locução latina que encontramos em Plutarco “barba non facit philosophum”, isto é, a bar-ba não faz o filósofo.

Outros consideram que a expressão tem por origem um facto histórico bem real. Em 1297, na ten-tativa de tomar pela astúcia a fortaleza que despon-tava no alto do rochedo monegasco, François Grimal-di e os seus acólitos decidem vestir-se de monge (fac-to lembrado no brasão do Principado do Mónaco).

Finalmente, poderá não ser mais do que a von-tade de ironizar. Na verdade, quando surgiu a expres-são os monges estavam bem longe dos preceitos que apregoavam. Não hesitando em acumular bens, em apreciar os “prazeres da vida” ou ainda em participar nas batalhas trucidando o inimigo, estes monges não evidenciavam propriamente a imagem de piedade e castidade que lhes é habitualmente atribuída. Assim, quem sabe, algum bandido querendo despojar um pobre monge poderá ter tido uma desagradável sur-presa, sendo confrontado com alguém bem mais for-te e astuto do que ele. Pois é, as aparências podem ser enganadoras…

Prof. Miguel Guerra

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Escola Secundária /3 Santa Maria do Olival

Jantar Lusitano na revista

A revista “Parques e Vida Selvagem” no nº34, de 22 de Dezembro a 21 de Março, publicou um interessante artigo sobre a 7ª edição do Jantar Lusitano realizado em Novembro de 2010 na nossa Escola.

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Escola Secundária /3 Santa Maria do Olival

Faremos a 8ª edição no dia 18 de Novembro de 2011. Estão todos convidados para participar nesta aventura. Com esta antecedência basta marcar na agenda e em Setembro confirmar a presença. Aceita este desafio?

A Directora Maria Celeste

Sousa

“Parques e Vida Selvagem”

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Escola Secundária /3 Santa Maria do Olival

13 de Janeiro – Conferência «Filosofia com Humor»

No dia 13 de Janeiro, realizou-se a Conferência «Filosofia com Humor», organizada pela professora Marta Neves com a colaboração de professores do grupo de Filosofia. Na foto, o Dr. Eugénio Oliveira, o Dr. Miguel Coimbra (conferencista), ambos da Associação Portuguesa de Ética e Filosofia Prática, de Braga e o Dr. António Rovisco, con-vidado de honra.

27 de Janeiro – Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto

Há (apenas) 66 anos, as tropas soviéticas libertavam os prisioneiros de Auschwitz, o maior e mais terrível campo de extermínio do regi-me nazi, onde morreram mais de 1 milhão de judeus. A nossa esco-la, através do projecto Escola Inquieta e da Biblioteca Escolar, com a participação das turmas G, do 10º e 11º e I do 12º, quis prestar tri-buto a todos quantos sofreram. Ouvimos testemunhos de quem conversou pessoalmente com sobreviventes de campos de concen-tração. Ouvimos testemunhos sentidos por quem esteve no que resta do campo de concentração de Auschwitz. Ouvimos poemas, palavras que nos fizeram viajar a um tempo que a Humanidade não pode esquecer para que não deixe que se repita. Agradecemos a participação de todos.

Prof. Maria de Deus Monteiro

Participa no blog da Biblioteca em http://essmo-becre.blogs.sapo.pt/

10 de Fevereiro – Alunos do Curso de Energias Renováveis foram ao IPT

No dia 10 de Fevereiro pelas 10:30 a turma do Curso Profissional Técni-co de Energias Renováveis, 11ºH, em conjunto com o Professor Carlos Bico, colocou-se em marcha, a pé, pelas ruas da cidade de Tomar até ao Instituto Politécnico de Tomar (IPT). Chegados lá, fomos recebidos mui-to gentilmente por dois professores da Área da Electrotecnia e Automa-ção, sendo um deles o Eng. Fernandes. Após a recepção fomos visitar os diversos laboratórios das Áreas da Electricidade, Electrónica, Automa-ção e Energias Renováveis. Os alunos ficaram a conhecer dois veículos eléctricos, um MINI e uma Motorizada, ambos reconvertidos para trabalhar apenas a baterias recarregáveis. Foi possível também ficar a conhecer um projecto sobre um carro solar, em que o painel fotovaltaico se orienta de acordo com a direcção do sol, projecto este ainda numa fase embrionária, tendo sido concretizado apenas numa escala muito inferior à de um carro normal. Ficaram também a conhecer os cursos que o IPT disponibiliza, bem como alguns cursos que conferem equivalência ao 12º ano. Todos acharam a visita muito interessante. Ao longo da visita foram tiradas imensas fotografias as quais vão ficar disponíveis na plataforma Moodle. Após o fim da visita, lá viemos todos em passo acelerado, visto que a fome já apertava e era “HORA DA PAPAROCA”.

Viagem ao tempo

dos Travadores

ACONTECEU AINDA...

Prof. Carlos Bico

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Escola Secundária /3 Santa Maria do Olival

10 e 12 de Fevereiro – “Euro Trip” Numa animada encenação é contada a história atri-bulada de seis amigos que se perdem pelas cidades da Europa. Através de teatro, música e dança é dado a conhecer um pouco da cultura de cada país por onde este grupo de amigos inesperadamente passa com um destino marcado — Itália. Um sonho que em realidade tornaria esta viagem na mais improvável e inesquecível das nossas vidas. Toda a produção e realização estiveram a cargo do grupo Cidadãos da Europa, no âmbito da disciplina de Área de Projecto da Turma B, do 12º ano.

15 de Março – Dia do Consumidor No dia 18 de Março realizou-se uma palestra sobre o Dia Mun-dial do Consumidor, organizada pela professora Isabel Ferreira com a colaboração dos alunos do 12º J, do Curso Profissional de Técnico de Banca e Seguros. Foi oradora Susana Pestana da DECO.

24 de Março – «1000 Litros de Leite»

No dia 24 de Março esteve na nos-sa Escola o Sr. Padre Mário para participar na campanha “Mil Litros de Leite”. Esta é uma iniciativa da Área de Projecto do 8ºano cujos responsáveis são as professoras Rosalinda Rodrigues, Lurdes Figuei-redo e Eugénia Machado.

26 de Março “Baíla La Bamba”

No dia 26 de Março, no âmbito do Clu-be de Espanhol «La Movida», a Escola viveu um serão muito agradável e divertido, Baíla La Bamba, com um espectáculo de Sevilhanas, um desfile de moda, muita música e algumas sur-presas.

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Escola Secundária /3 Santa Maria do Olival

A Escola e a Arte

Arte em digressão Acompanhadas pelos professores de Desenho A, Antónia Rodrigues, Helga Mataloto e José Morgado, as turmas do 11º e 12 º ano de Artes realizaram, no dia 24 de Fevereiro de 2011, uma visita de estudo à Casa das Histórias Paula Rego, em Cascais, e ao Centro Cultural de Belém. Aqui, integrada na visita, fizeram a oficina “Diário Gráfico”, onde tiveram uma participação activa elaborando um diário gráfico baseado na observação das obras expostas. Foi com grande entu-

siasmo que os alunos aderiram a esta proposta, pois para além de visi-tantes, passaram a “integrar” o próprio museu. Para um aluno de Artes Visuais, é importante não só ver as obras com os seus olhos, mas principalmente sentir a obra em si, de forma a inter-pretá-la. E tal aconteceu nesta visita de estudo, quando os alunos tive-ram oportunidade de realizar uma aula de Desenho no Museu Berardo. Ao desenharem as obras expostas, os alunos obtiveram uma sensação de “quase entrarem” nas próprias obras. Ao desenhar os traços de uma escultura, sente-se que se molda com os dedos a própria escultura.

Os professores de Desenho A

Alunos do 11ºD Disciplina - Desenho A

Exercício de Trois Crayons

Re «Desenhos de Grandes Mestres»

Mostra de trabalhos realizados na aula

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Escola Secundária /3 Santa Maria do Olival

O Amor pode ser tudo O

o que tu quiseres,

tudo

o que já foi dito

desde o começo dos tempos

em milhões

de linhas empolgadas

e outras

tantas, ainda,

desabadas

gravadas em silêncios

ensurdecedores e ásperos tormen-

tos.

Um dia dirás que o amor é

uma engrenagem complexa

imperfeita

e sempre inacabada;

quando pensas

saber tudo sobre essa combustão

mágica no caminho celestial

forrado de beijos

e esperas

e veludo cobrindo os dedos,

num sopro

indomáveis ventos

levam-te o sonho

trazem-te os medos

e o tudo,

o céu

onde agarravas as mãos,

é uma sombra no pó da estrada.

Mas voltas à carga

como um cavaleiro mongol,

ébrio, rasgando

a estepe,

cinzelada

no rosto, no arfar

gravado de sol

e céu

no caminhar vagabundo

E na estrada sem fim,

haverá , quem sabe

nos confins da estepe,

um mensageiro

a indicar-te o caminho,

talvez uma metade à espera de ti.

Para te sentires o sol, de corpo

inteiro.

Um velho confessou-me, um dia, que o amor

pode ser

o sol

a lua,

todos os astros:

por ele já se fizeram guerras inter-

mináveis

- lembras-te de Helena, Cleópatra?

se esboroaram impérios

todas

as quimeras,

se cometeram martírios abominá-

veis,

o general mais coriáceo, chorou

como uma criança,

à frente do seu exército, de rastos,

vencido,

pela inclemente mordedura da

paixão.

Dirás, mas se é assim uma estrada

tão cheia de sol e tempestade,

no incerto sopé

do vulcão, valerá a pena caminhar

por aí?

É de todas a mais esplendorosa

viagem,

grava no tempo,

no rosto, quem a percorreu:

às vezes é uma tormenta, doce

miragem

nos encontros alvoraçados

de julieta e romeu,

outras a tatuagem que falta

a quem

o sonhou, perdidamente, mas não o

viveu.

Prof. José Sobral

O Amor pode ser…

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Escola Secundária /3 Santa Maria do Olival

No dia 14 de Fevereiro o amor pairava no ar. O amor de hoje, o amor de ontem, o amor de sempre… E os professores do 10º ano de Português, Ana Paula Duarte, Lina Damásio, Maria do Céu Baião e Rui Machado, em conjunto com a professora Maria de Deus Monteiro da Bibliote-ca Escolar/Centro de Recursos, com Poesia lida, cantada e dançada, levaram-nos a fazer

uma “Viagem ao Tempo dos Trovadores”.

Nesse dia, também houve uma sessão teórica sobre o amor na História, a venda de doces conventuais e de postais com composições trovadorescas e ainda uma exposição de livros e cartazes na Biblioteca.

Dia de S. Valentim

Se eu pudesse desamar

a quen me sempre desamou,

e pudess' algun mal buscar

a quen mi sempre mal buscou!

Assi me vingaria eu,

se eu podesse coita dar,

a quen mi sempre coita deu.

Mais sol non posso eu enganar

meu coraçon que m' enganou,

per quanto mi faz desejar

a quen me nunca desejou.

E per esto non dormio eu,

porque non poss' eu coita dar,

a quen mi sempre coita deu.

Mais rog' a Deus que desampar

a quen mh' assi desamparou,

ou que podess' eu destorvar

a quen me sempre destorvou.

E logo dormiria eu,

se eu podesse coita dar,

a quen mi sempre coita deu.

Vel que ousass' en preguntar

a quen me nunca preguntou,

per que me fez en si cuidar,

pois ela nunca en min cuidou

E por esto lazeiro eu,

porque non poss'eu coita dar,

a quen mi sempre coita deu.

Pêro da Ponte, CV 567, CBN 923

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Escola Secundária /3 Santa Maria do Olival

O Projecto Educação para a Saúde está na Escola

Na crista da onda do empreendedorismo, do desafio, da construção, a ESSMO, através da Professora Lourdes Durana, acei-tou o desafio da FENALAC e concorre ao “Leite, Morangos, Acção” que pretende promover o consumo de leite nos jovens e estimular a criatividade. Com esta participa-ção, a Escola poderá ganhar um quadro interactivo e os alunos poderão vir a ter a possibilidade de participar nas filmagens da novela “Morangos com Açúcar”.

Dezembro 2010 - Dia Mundial da Sida Aceita o desafio e responde à pergunta "Aonde se encontra o maior HIV, o mais pesado e o que tem o RNA mais longo?" Na próxima edição Terás a res-

posta.

“Leite, Morangos, Acção & ESSMO”

Deixamos-te um desafio! Será que és capaz de responder à pergunta:

"Onde se encontra o maior HIV, o mais pesado e o que tem o RNA mais longo?" No próximo número damos-te a resposta.

Dia Mundial da Luta Contra a Sida

1 de Dezembro

do CANCRO

E S C O L A S E C U N D Á R I A

S A N T A M A R I A D O

O L I V A L

6 de Abril 2011, 14.30 h

Auditório da Biblioteca Municipal

Dr. Daniel Castro, Dra. Galina Manteanu

Dra. Manuela Passos

Acção de Sensibilização dinamizada por

PES / Centro de Saúde

Árvore “Magister Dixit” – O amor é…

Dia dos Namorados

14 de Fevereiro

“O Amor, quando se revela” de Fernando Pessoa, um dos vários poemas expostos no Polivalente

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Escola Secundária /3 Santa Maria do Olival

Animação em acção

No dia 16 de Dezembro, no âmbito da temática lec-cionada na disciplina de Sociologia “Os Direitos Humanos”, a turma do 12º I do Curso de Animação

Sociocultural deslocou-se ao Hospital de Abrantes com o intuito de dinamizar uma actividade direccio-nada para as crianças hospitalizadas na Unidade de Pediatria. Acompanharam esta visita as professoras Rosalinda Rodrigues, de Área de Estudo da Comuni-dade e Marta Neves, professora de Filosofia na ESSMO. Durante quinze dias a Turma trabalhou com empe-nho na preparação da actividade – elaborou cartões alusivos ao Natal, embrulhos e enfeites com rebuça-dos; angariou um número considerável de brinque-dos; ensaiou uma pequena representação e voltou a apresentar a “História da Polegarzinha”, trabalhada no último ano na disciplina de Área de Expressões. No Hospital o grupo foi recebido da melhor forma pelo Director e colocado em contacto com a toda aquela

realidade, para muitos completamente desconhecida. Os alunos apresentaram às crianças completamente rendidas aos encantos do Pai Natal, dos Palhaços e de

todas aquelas personagens do seu mundo televisivo, o resultado do seu trabalho. O fascínio demonstrado pelos mais pequenos alastrou-se aos restantes pisos, isto porque a Turma, acompanhada por alguns ele-mentos do hospital, distribuiu sorrisos, palavras sim-páticas, cartões, brinquedos e embrulhos com rebu-çados. Os alunos concretizaram na íntegra os objecti-vos propostos, demonstraram muito profissionalis-mo, facto que teceu os maiores elogios por parte de todo o pessoal hospitalar. Esta iniciativa foi conside-rada por todos de extrema importância e digna de registo. A Educadora de Infância, responsável pela Unidade de Pediatria, solicitou à Turma uma nova visita, pertinente no dia da criança.

Prof. Fátima Martins

Visita o website

www.wix.com/pedroos/escolainquietaessmo

Criado pelo Pedro Simões do 12º H, Curso Profissional de Multimédia e pela professora Teresa Rodrigues.

Escola Inquieta um movimento solidário

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Escola Secundária /3 Santa Maria do Olival

Visita de Estudo

Centro de Deficientes Profundos

João Paulo II, em Fátima

No dia 11 de Fevereiro, o 12ºI do Curso de Animação Sociocultural, acompanhado pelas professoras Isabel Gamelas (Directora de Turma) e Ana Escudeiro (pro-fessora do ensino especial) visitou o Centro João Pau-lo II (C.P.J.II), em Fátima. O Centro foi criado pela União das Misericórdias Portuguesas para acolher pessoas com deficiência profunda e funciona em regime de lar residencial. A Escola de Educação Espe-cial «Os Moínhos», em instalações contíguas ao Lar, surge para dar resposta a um elevado número de crianças e jovens com idades compreendidas entre os 6 e os 18 anos (residentes no Centro ou não), com Necessidades Educativas Especiais de carácter per-manente e que não podem ser integradas em outras estruturas escolares. Fomos muito bem recebidos pela Directora e Psicólo-ga do Centro, a Dra. Isabel, a quem pudemos fazer perguntas e satisfazer a nossa curiosidade. Vimos um filme sobre a Escola e tivemos a oportunidade de observar salas, interagir com as crianças, ver como é que as professoras e auxiliares trabalhavam com elas; partilhámos opiniões, sentimentos e carinhos com todos. Sem dúvida que foi uma manhã bem passada. Para mim, pessoalmente, foi uma manhã de «comba-te». E explico porquê. Quando vi um primeiro filme sobre este Centro na aula de Psicologia, no contexto de uma conversa com a Dra. Ana Escudeiro que nos contou a sua experiência profissional no Centro, per-cebi que não me sentia preparada para enfrentar aquela realidade. Até chegar ao “dia D” pensava todos os dias como iria ser quando estivesse lá. Pus a hipótese de não ir, mas desisti da ideia porque sabia que seria importante para a minha formação. Acabei por ir e… o choque foi enorme. Chorei quando me deparei com as crianças, chorei com medo de não

conseguir continuar mas, progressivamen-te, percebi que ia deixando de chorar e senti que tinha venci-do uma batalha. O toque, a carícia para aquelas crianças é essencial. E foi o que fiz: muitas festas. E ia sorrindo pois, venci algo que temia.

Diana Lopes 12ºI

No dia 18 de Novembro de 2010, os alunos das tur-mas D, F e I, do 11º ano de escolaridade, dirigiram-se a Lisboa para a tão esperada visita de estudo, no âmbito da disciplina de Matemática. Fizemos uma viagem calma, sem paragens até ao INE (Instituto Nacional de Estatística). Ao chegarmos, fomos muito bem recebidos pelo Sr. Alberto Pina, que nos explicou, exemplificando, vários conceitos estatís-ticos que já tínhamos abordado nas aulas. Deu-nos ainda a conhecer o trabalho realizado pelo INE, os objectivos desse trabalho e as parcerias que esta ins-tituição possui. Foi-nos mostrado um breve filme sobre os procedimentos a ter num estudo estatístico, e apresentado o site do INE, onde pudemos exercitar o que aprendemos. No final, houve espaço para um pequeno diálogo, onde os alunos esclareceram as suas dúvidas e receberam umas lembranças!! De seguida dirigimo-nos ao Centro Comercial Vasco da Gama, onde almoçámos e fizemos umas compri-nhas. Por volta das 14h30m entrámos no Pavilhão do Conhecimento. Fomos visitar a exposição denomina-da “Explora”, onde pudemos realizar inúmeras expe-riências e contactar com situações complexas, de uma forma divertida. Aproveitamos o facto de lá estarmos para visitar duas exposições temporárias, intituladas “Sexo… e então?” e “Expedição Amazónia”. Trata-se de exposições bastante originais, criativas, dinâmicas e atractivas. Esta última estava essencialmente dirigi-da às turmas de Artes. Saímos de Lisboa às 17h e che-gámos à nossa escolinha por volta das 19h. A visita de estudo correu muito bem, foi um pouco cansativa mas na nossa opinião os alunos gostaram e, mais importante que tudo, APRENDERAM.

Alunos do 11ºD

Visita de Estudo Instituto Nacional de Estatística (INE)

e Pavilhão do Conhecimento

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Escola Secundária /3 Santa Maria do Olival

Custo: dispendioso, pois uma amizade é valiosa, por outro lado é barata porque não custa a oferecer quando é verdadeira.

Tempo: todo o tempo de que um amigo precisa.

Grau de dificuldade: não é fácil conquistar uma boa amizade, mas, depois de alcançada, torna-se um sen-timento difícil de se deixar.

Para (nº de pessoas): não importa o número de amigos, mas sim a qualidade (amigos verdadeiros em quem se possa confiar).

Ingredientes: Toneladas de confiança Uma colher de chá de ternura Uma pitada de amor Alguns conselhos Uma mão cheia de apoio Uma boa dose de compreensão Um pacote de dedicação Muito respeito em pó ou em barra Sinceridade em pó Um segredo inteiro

Preparação: É uma receita que se vai construindo pouco a pouco. Coloque a confiança num recipiente, previamente untado com uma mão cheia de apoio. Adicione uma colher de chá de ternura e misture, mas com cuidado, pois a amizade nesta fase está muito frágil. Junte o respeito em pó ou em barra e, quando a mistura esti-ver mais consistente, acrescente os restantes ingre-dientes. Envolva com carinho e adicione à mistura um

pacote inteiro de dedicação e uma boa dose de compreensão. Deixe repousar em banho - maria e, mais tarde, acrescente alguns conselhos, para enfeitar. Coloque o segredo no meio da mistura. Para finalizar, salpi-que com sinceridade em pó para que seja mais saboroso… assim todos vão gostar.

Beatriz Valentim, João Silva e Nuno Fernandes, 9ºB

No passado dia 29 de Janeiro decorreu na ESSMO a Festa de Inverno, dinamizada pelos alunos das turmas A e B do 9º ano, pelas respectivas Directoras de Turma e Encar-regados de Educação, tendo como finalidade angariar fun-dos para uma visita que os mesmos tencionam realizar, no âmbito do projecto “Junto Vamos”.

A festa contou com a presença de dois DJ, Pipo e Hern, que garantiram boa música e animação durante toda a tarde, num ambiente caloroso e simpático, apesar dos inúmeros flocos de neve. E, como só a música não conforta o estômago, foi improvisado um bar, disponibilizando doces, salgados e bebi-das que fizeram as delícias de alguns.

Falando do “ vil metal”, não se pode dizer que os objectivos tenham sido alcançados, devido à fraca adesão do público, o que não impediu, no entan-to, o bom ambiente e disposição que se prolongaram pela tarde. Porém, ainda que, economicamente falando, não tivéssemos obtido lucros significa-tivos, ganhámos em experiência. De salientar que a organização e realização desta festa contaram com o forte empenho e dedicação dos alunos, pro-vando que, quando se envolvem num projecto, “arregaçam as mangas” e mostram que empreendedorismo é com eles…

Vanessa Costa, 9ºB

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Receita da Amizade

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Escola Secundária /3 Santa Maria do Olival

Blogspot.com

1. Não digas mal do teu amigo nas costas! Diz apenas quando ele não está a ouvir.

2. Não gozes com o teu amigo pela roupa que usa. Diz-lhe só que teve um péssimo gosto nas suas novas

aquisições.

3. Para quê guardar o segredo do teu amigo? Se espalha-

res as novidades, pode ser que fiques popular.

4. Ouve um amigo sempre que precisa, preferencialmen-

te quando a música abafa as suas palavras.

5. Nunca esqueças o aniversário dos amigos e dá-lhes

presentes. Aproveita para te livrares daqueles horro-

rosos que te deram!

6. Não dês muita importância aos problemas dos outros.

Preocupa-te com os teus. Já bem basta teres o com-

putador estragado. Para quê preocuparmo-nos com as

histórias desinteressantes que nos contam?

7. Sair com os amigos? Que desperdício de tempo! Estão

sempre a falar do mesmo… Prefere ficar deitado no

sofá a ver o teu filme preferido. Diz-lhes que estás

doente!

8. O teu amigo cai. Vais ajudá-lo? Claro que não. Arris-

cas-te a ser gozado também e ainda sujas as calças!

9. Os teus amigos combinam um trabalho de grupo na casa de um deles. Que seca! Deixa-os fazer tudo por

ti, para que desenvolvam as suas capacidades!

10. Já que partilhar é tão importante, copia os trabalhos de casa! Para isso é que servem os amigos…

Curiosidade O Amigo da Onça é um personagem criado pelo cartoonista Péri-

cles de Andrade Maranhão e publicado na revista brasileira O Cruzeiro, de Outubro de 1943 a Fevereiro de 1962. Satírico, irónico e crítico dos costumes, o Amigo da Onça apa-rece em diversas ocasiões desmascarando os seus interlocutores ou colocando-os nas mais embaraçosas situações.

Inês Gonçalves, Laura Manteigas, Marco Martins e Tatiana Barradas, 9ºB

Sentou-se em frente da sua máquina de

escrever, fumando o seu cigarro e olhando

o vazio, procurando inspiração. Tudo o

que o fazia feliz já outrora fora escri-

to, tudo o que o entristecia completava

folhas de papel sujo. Já tinha escrito

sobre o amor, sobre a saudade, sobre

lágrimas, chuva e tristeza, sobre música,

o voar dos pássaros e o andar desalinhado

dos desconhecidos, mas tudo aquilo tinha

já perdido o seu encanto quando não sabia

mais o que sentia, nem se sentia. Sentia

apenas fúria por palavras embonecadas não

saírem mais da sua imaginação. Sentiu-se

um nada nas mãos de um todo.

Com amor, Sally. http://sallyentando.blogspot.com

Os dez mandamentos do “Amigo da Onça”

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Escola Secundária /3 Santa Maria do Olival

Está na hora de alguns alunos começarem a pensar no seu futuro e de ponderarem quais as opções que irão tomar no próximo ano lectivo. Os alunos do 9º ano terão que escolher a área e o curso que pretendem frequentar no Ensino Secundá-rio: Cursos Científico-Humanísticos ou Cursos Profis-sionais de Nível Secundário. Os Cursos Científico-Humanísticos a funcionar na nos-sa Escola são:

CIÊNCIAS E TECNOLOGIAS

ARTES VISUAIS

LÍNGUAS E HUMANIDADES

(a) No caso de o aluno dar continuidade às duas línguas estrangeiras estudadas no ensino básico, deve inserir-se a Língua Estrangeira I na componente de formação geral e a Língua Estrangeira II na componente de formação especí-fica. Se o aluno iniciar uma nova língua estrangeira, deve-rá esta integrar-se na componente de formação específi-ca, sendo obrigatória, na componente de formação geral, a continuidade de uma das línguas estrangeiras estudadas no ensino básico. No boletim de matrícula deve vir claramente indicado a língua e o nível (Iniciação ou Continuação) em que se matricula. (b) O aluno escolhe duas disciplinas bienais. (c) (d) O aluno escolhe duas disciplinas anuais, sendo uma delas obrigatoriamente do conjunto de opções (c). (e) Oferta dependente do projecto educativo da escola. (f) A Área de Projecto é assegurada por um só profes-sor. (g) Disciplina de frequência facultativa. (*) O aluno pode escolher a língua estrangeira estudada na componente de formação geral ou a língua estran-geira estudada na componente de formação específica, nos 10º e 11º anos. Nota: A abertura de cada disciplina está dependente

do número de alunos nela inscritos.

Está na hora.

A Escolha é tua!

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Escola Secundária /3 Santa Maria do Olival

Em resposta ao pedido de colaboração apresentado à escola, por uma moradora, os alunos do 11º I do Curso Profissional de Design, com os seus professores Cidália Neves e Henrique Oliveira, estão a colaborar na decoração da Rua Amorim Rosa, troço Sul. As propostas já foram apresentadas e avaliadas por todos os envolvidos: moradores, alunos e professores. Neste momento está em fase de elaboração o protótipo do projecto final.

Cidália Neves e Henrique Oliveira Professores do Curso Profissional de Design

COMPONENTE DE FORMAÇÃO Horas

Sociocultural 1000

Português

Língua Estrangeira Área de Integração Tecnologias da Informação e

Comunicação Educação Física

320

220 220

100 140

Científica 500

Técnica 1600

Total 3100

CURSOS PROFISSIO-

NAIS

CURSOS PROFISSIO-

NAIS

CURSOS PROFISSIO-

NAIS

O que são? Estes cursos têm uma estrutura curricular organiza-

da por módulos, o que permite maior flexibilidade e

respeito pelos teus ritmos de aprendizagem.

O plano de estudos inclui três componentes de for-

mação:

CURSOS PROFISSIONAIS DE NÍVEL SECUNDÁRIO

Para quem são?

Os Cursos Profissionais podem ser o percurso

mais indicado para ti se:

concluíste o 9º ano de escolaridade ou for-

mação equivalente;

procuras um ensino mais prático e voltado

para o mundo do trabalho;

não excluis a hipótese de, mais tarde, pros-

seguires estudos.

A componente de formação Técnica inclui obrigato-

riamente uma formação em contexto de trabalho.

Poderão funcionar nesta Escola:

Curso Profissional de Animador Sociocultural

Curso Profissional de Técnico de Análise Laboratorial

Curso Profissional de Técnico de Banca e Seguros

Curso Profissional de Técnico de Comércio

Curso Profissional de Técnico de Design

Curso Profissional de Técnico de Energias Renováveis

Curso Profissional de Técnico de Multimédia

Curso Profissional de Técnico de Óptica Ocular

ESSMO, 11ºI e a Festa dos Tabuleiros

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Escola Secundária /3 Santa Maria do Olival

Antónia Rodrigues, professora de Artes

«O Símbolo» de Dan Brown

Robert Langdon, o professor de Harvard especialista em Simbologia, tem apenas 12 horas para revelar o que esconde a Chave de Salomão. Pictogramas cifrados, mensagens ocultas, símbolos, sociedades secretas, suspense e acção a um ritmo vertiginoso. O efeito surpresa da história agarra o leitor.

Margarida Mela, professora de Português

«A Criança que não queria falar» de Torey Hayden

Este livro foi-me aconselhado por uma aluna, que ficou fascinada por esta história verí-dica. O livro fala-nos de uma criança de seis anos que, ao raptar um menino de quatro, é encaminhada para um hospital psiquiátrico. Como na altura não tem vaga no hospital é enviada para uma turma de ensino especial onde lecciona Torey Hayden. Esta menina, Sheila é, efectivamente, muito problemática mas a professora não desiste de com-preendê-la. Esta história leva-nos à reflexão, pois problemas, aparentemente sem solu-ção, podem ser ultrapassados com muita dedicação e altruísmo.

Lina Damásio, professora de Português

«O Bom Inverno» de João Tordo

Uma narrativa primorosa e empolgante conduzida por um escritor frustrado que é aqui o narrador de uma história carregada de suspense. Um famoso produtor de cinema con-vida uma panóplia de «amigos» excêntricos a deslocar-se a Itália, a uma casa que possui no meio de um bosque, na Sabaudia. A morte deste anfitrião vai desencadear uma tra-ma em que crime, amor, literatura, cinema, metafísica vão ser tema de conversa entre os convidados que viram o seu quotidiano transformado num pesadelo do qual todos pretendem fugir. É, não só a história, mas sobretudo a força da escrita de João Tordo que nos agarra e nos leva, a nós, leitores, nesta viagem pel' O Bom Inverno.

Sandra Dionísio, professora de Inglês

«Duas Irmãs, um Rei» de Philippa Gregory

Adorei este livro, principalmente porque gosto muito de romances históricos e este em particular 'leva-nos' numa viagem emocionante pelos aposentos e claustros da corte dos Tudor. Esta história de uma mulher, Ana Bolena, que se apaixona pelo rei Henrique VIII, um dos mais controversos monarcas da história de Inglaterra, mostra-nos de forma bas-tante detalhada e credível como o amor desta mulher a levou à morte. Este livro é daqueles que quando começamos a ler, é extremamente difícil parar.

José Sobral, professor de História

«O Fio da Navalha» de Somerset Maugham

Larry Darrel é um jovem aviador americano cuja visão do mundo muda quando um ami-go e colega de combate morre ao tentar salvá-lo durante um combate aéreo. É um retrato dos dilemas da condição humana. Uma imensa obra de arte… Um livro fascinan-te.

E porque não ler?...

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Escola Secundária /3 Santa Maria do Olival

Os alunos de Direito do 12º G e F, através da professora Isabel Con-ceição, integraram-se no programa educativo “Faça-se Justiça”, pro-movido pela revista Forum Estu-dante.

Este programa teve como principal objectivo formar, nos jovens estu-dantes, uma consciência cívica de respeito pela lei e de confiança na justiça, tentando mostrar como funciona o sistema jurídico no nosso País, de modo a poderem lutar pelos seus direitos funda-mentais e zelar pelos mesmos. Uma das actividades principais do programa era o jogo de simulação do julgamento de um caso, tendo os alunos escolhido a Violência no Namoro. As equipas participantes – de defe-sa e de acusação – estudaram o caso e, no dia 23 de Março, pelas 9h30m, argumentaram em sua defesa/acusação num “verdadeiro” julgamento, presidido pelo

Meritíssimo Juiz João Rodrigues, que amavelmente nos cedeu uma sala do Tribunal de Trabalho da Cidade Tomar e que nos acompa-nhou neste processo. Os alunos escolheram qual a per-sonagem que pretendiam repre-sentar (advogados, procurador do ministério público, arguido, quei-xosa, polícia, médico, testemu-nhas, funcionário de justiça e até jornalistas) e protagonizaram o seu papel de forma verdadeiramente sentida. Esta experiência permitiu um con-junto de aprendizagens que, cer-tamente, não serão esquecidas.

Ana Tavares, 12ºF e Helena Gerardo, 12ºG

8 de Abril, 19:30h – ESSMO Apresentação pública do projecto com Mostra Gastronómica (pratos tomarenses e portugueses), Documentários (sobre a Mulher e sobre a Guerra Colonial e a socie-dade) e Teatro (durante o jantar o grupo de teatro representará pequenas cenas). Colaboram: restaurantes e Adegas de Tomar; outros grupos da turma G e da F; a TunaSabes.

Apresentação pública da Peça de Teatro “Mudam-se Os Tempos, Mudam-se As Vontades”, escrita, orientada e representada pelos alunos André Alves, Cristiana Fili-pe, Daniel Nobre, Joana Raposo, Beatriz Barroca e Mário Nunes. Retrata as realidades da época do Estado Novo (relações entre as pessoas, educação, etc.) e faz, de certa forma, uma distinção entre esse período e a actualidade. A história gira em torno de Margari-da, uma jovem adolescente revo-lucionária, com um pai intoleran-

te, uma mãe demasiado submissa e uma irmã que quer ser freira. Margarida sente-se incompreen-dida, até conhecer Zé Manel, e a sua vida se alterar. O neto de Margarida é quem conta a sua história. Agradecemos ao professor de Área de Projecto, Fernando San-tos, ao Centro de Formação e a todos os envolvidos no projecto.

Alunos do 12ºG

13 de Maio, 21:00h – Biblioteca Municipal de Tomar

12ºG – Área de Projecto

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Escola Secundária /3 Santa Maria do Olival

No dia 27 de Novembro de 2009, o Conselho de Ministros da União Europeia declarou oficialmente 2011, Ano Europeu das Actividades Voluntárias que Promovam uma Cidadania Activa.

O Ano Europeu tem por objectivo geral incentivar e apoiar os esforços desenvolvidos pela Comunidade, pelos Estados-Membros e pelas autorida-des locais e regionais tendo em vista criar condições na sociedade civil propí-cias ao voluntariado na U.E. e aumentar a visibilidade das actividades de voluntariado na U.E.

Este objectivo geral será operacionalizado através de quatro grandes objectivos específicos:

Criar um ambiente propício ao voluntariado na U.E;

Dar meios às organizações que promovem o voluntariado para melhorar a qualidade das suas activida-des;

Reconhecer o trabalho voluntário;

Sensibilizar as pessoas para o valor e a importância do Voluntariado. http://europa.eu/volunteering/pt-pt [email protected]

«Ser Voluntário é ser "Mimado pela Vida". Ser

Mimado pela Vida, pela aprendizagem, pela troca que

existe nesta respiração de dádiva mútua.

Expiramos amor, mãos, olhares, toques, calor huma-

no, sorrisos, palavras soltas de conforto, inspiramos

coragem, mais amor, mais força, mais perseverança,

mais determinação, mais conhecimento, para cada

vez mais e melhor podermos desempenhar a nossa

“Missão”, com amor, humildade e seriedade, três

componentes imprescindíveis para que desta troca

respiratória saia um ar saudável, sem poluição.

O meu trabalho de voluntariado desenvolve-se, prin-

cipalmente, através de uma Associação de Pais e

Amigos de Crianças com Cancro. Quinzenalmente,

num hospital da cidade de Lisboa deixo um pouco de

mim e trago lições de vida que enriquecem o meu ser.

É como um vício, quanto mais dou, mais quero dar.

Se cada um de nós conseguir dar as mãos ao seu vizi-

nho, quem sabe um dia conseguimos numa roda

abraçar o mundo. Eu tento e você?»

©Filomena Saraiva (10/01/2011)

«Sou voluntária desde os meus 15 anos. Mas há 22

anos que sou voluntária numa Instituição Privada de

Solidariedade Social em Lisboa.

A minha experiência de voluntariado tem sido sobre-

tudo no desenvolvimento de apoios a pessoas idosas

e na captação e integração de voluntários na institui-

ção.

Posso afirmar que o Voluntariado recoloca as pessoas

numa responsabilização pelo Bem Comum que é

necessária para a coesão social, mas que é fundamen-

tal para a felicidade das pessoas. Ninguém consegue

ser feliz só numa atitude de captação! Tenho visto

desabrochar a felicidade em muitas pessoas ditas

deprimidas só pelo facto de porem à disposição dos

outros as suas capacidades e competências.

Sou, por mim própria e pelo que vejo nos outros, uma

defensora incondicional do voluntariado.»

©Maria Helena Presas (27/12/2010)

Espaço Europa

Sê Voluntário! Faz a diferença

Testemunhos de Voluntários...

L e t r a s & T r e t a s | 2 3

Escola Secundária /3 Santa Maria do Olival

Desporto Escolar

Desde o início do 2º período, reali-zaram-se vários encontros dos Grupos Equipa do Desporto Esco-lar em todas as modalidades que a nossa escola possui (Basquetebol, Desportos Gímnicos, Futsal, Ténis de campo, Ténis de mesa, Voleibol masculino e feminino e Xadrez) com resultados bastante positivos. Assim, em todas estas modalida-des, os nossos alunos conquista-ram pelo menos um dos três luga-res de pódio e em alguns casos todos os lugares do pódio, conti-nuando a manter perspectivas bastante boas de passagem para a fase seguinte, ou seja, os regio-nais, caso estes se realizem nas respectivas modalidades. A desta-car: Futsal, Iniciados Masculi-nos - 1º lugar; Ténis de Mesa, Infantis “B” Masculinos - 3 primeiros lugares do pódio; Iniciados Masculinos - 5 primeiros luga-res; Desportos Gímnicos: Trampolins Femininos de nível 1 - 2º lugar; Trampolins Mascu-linos de nível 1 - 1º lugar; Trampolins Masculinos de nível 3 (nível máximo) - os 2 primei-ros lugares; Voleibol Feminino Juniores,

1º lugar; Ténis de Campo, Iniciados

Masculinos - 1º lugar; Juvenis Femininos - 2º lugar; Juvenis Masculinos - 1º e 3º lugares; Juniores Masculinos - 2º lugar;

Basquetebol, infantis “B” Masculinos - 1º lugar;

Xadrez - 1º lugar.

No Corta Mato Regional Médio Tejo, realizado no dia 16 de Feve-reiro, em Vila Nova da Barquinha, onde participaram 44 alunos da nossa escola, obtivemos classifica-ções individuais com lugares de pódio: - Infantis “B” Femininos - 2º e

3º lugares - Infantis “B” Masculinos - 2º

lugar - Iniciados Masculinos - 2º

lugar. Quanto a classificações colectivas: - Infantis “A” Femininos - 1º

lugar - Infantis “B” Masculinos - 3º

lugar - Iniciados Femininos - 3º lugar - Juvenis Femininos - 3º lugar

É de registar o apuramento para o campeonato nacional no escalão de Iniciados Masculinos do aluno Diogo Ferreira, da Turma D, do 9º ano, que irá representar a equi-pa/selecção do Médio Tejo neste escalão. A nível interno realizou-se o tor-neio de voleibol para o terceiro ciclo com a participação de vinte e oito equipas, quer masculinas, quer femininas, envolvendo cerca de cento e quarenta e quatro alu-nos. Quanto à participação nos jogos de Tomar, na modalidade de Cor-febol, a equipa de Juniores obteve um honroso 2º lugar.

Prof. Paulo Lopes Coordenador do Desporto Escolar

GRUPO-EQUIPA DE FUTSAL Prof: Samuel Neto

Torneio de Voleibol

Desporto Gímnico

Corta-mato

Desporto Gímnico

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Escola Secundária /3 Santa Maria do Olival

M A T E M A T I Q U I C E S !...

«Não é uma morada! – gritara Langdon, a boca contra a janela de plexigas. – A Ordem Oito do Quadrado de Franklin é um quadrado mági-co!»

in , O Símbolo Perdido de Dan Brown

Quadrado mágico é uma tabela de dimen-

são n n na qual a soma dos números (de 1 a n n) das linhas, colunas e diagonais é constante. A soma constante designa-se por soma mágica. Os primeiros quadrados mágicos conhecidos datam de cerca de 2800 a.C. e surgem na China (é um qua-

drado de 3 3 que utiliza símbolos em vez de núme-ros). Da China, o seu conhecimento e utilização estendeu-se à Índia e posteriormente aos matemá-ticos Árabes e Islâmicos que os utilizariam na astro-logia e na elaboração de predições.

Cerca do sec. II d.C. surgem na Europa onde estão também associados à alquimia, astrologia e artes “divinatórias”. Os quadrados mágicos podem ser classificados de diversas formas de acordo com as propriedades adicionais que possuem (ou não!). Podem ser imperfeitos (se não obedecem a todos os requisi-tos), hipermágicos (se possuem propriedades adi-cionais) ou diabólicos (com muitas propriedades adicionais ou propriedades muito complexas – é o caso dos quadrados mágicos de Benjamim Franklin). Ao longo dos séculos, muitas figuras célebres liga-das às artes, ciências, literatura etc., se sentiram fascinados pelos quadrados mágicos. É exemplo disso o quadrado mágico criado pelo pintor alemão Albrecht Durer que podes ver no quadro “Melancholia"

O quadrado mágico de Benjamim Franklin tem

como soma mágica 260 e a soma dos números de qualquer sub-quadrado de 4 casas é 130, o mesmo acontecendo com quaisquer quatro casas equidis-tantes do centro do quadrado para além de outras propriedades. Podes completá-lo. Diverte-te!

Podes completar este quadrado com os números

16, 11, 9, 12, 7, 13, 10, 1, 2, 4, 8, 5, 6,3

Números para construção do quadrado: 61, 7, 22, 37, 64, 33, 32, 53, 29, 9,15, 42, 6, 13, 5, 46, 19, 3, 20, 1, 39, 30, 59, 60, 14, 28, 8, 51, 4, 27, 57, 12, 21, 18, 24, 55, 25, 36, 58, 26, 49, 50, 35, 44, 62,11, 56,

63, 2, 38, 41, 47, 31, 48

Fica uma ligação para te divertires com os quadrados mágicos!

http://ultimosegundo.ig.com.br/educacao/ quadrado+magico/n1237633722083.html

Prof. Carla Neves

L e t r a s & T r e t a s | 2 5

Escola Secundária /3 Santa Maria do Olival

O grupo de Matemática congra-tula-se com o apuramento do aluno Nuno Miguel Ferreira Fernandes do 9ºB para a Final Nacional das XXIX Olimpíadas Portuguesas de Matemática, que irá decorrer de 7 a 10 de Abril, na Escola Secundária de Carlos Amarante, em Braga. Ao Nuno desejamos um excelente desempenho e que aproveite o convívio com jovens de outras escolas do país.

Ao longo do 2º período, esteve em curso mais uma edição do Campeonato de cálculo mental SuperTmatik. Este campeonato desenvolve-se em três fases: o campeonato intra-turmas, que permite o apuramento do campeão entre alunos da mesma turma; numa segunda fase, o campeonato inter-turmas que permite o apuramento do campeão por escalão, isto é, por ano de escolaridade. Depois de realizadas estas

duas fases foram, finalmente, apurados para disputar o campeonato nacional inter-escolas os seguintes campeões por escalão: Paulo Vascon-celos, do 7ºC, Ricardo Nunes, do 8ºC e João

Braz, do 9ºD,

Os parabéns aos vencedores e a todos os adversários que tornaram este campeonato possível.

Realizou-se no passado dia 15 de Março, no auditório da Biblioteca Municipal de Tomar, uma palestra dinamizada pelo Professor Doutor Jaime Carvalho e Silva, da Universidade de Coimbra, intitulada ”PI: o número mais famoso de toda a história da Matemática”, integrada nas come-morações do dia do PI. Esta palestra foi destinada a 200 alunos do 9º e 10º anos de escolaridade. Foi uma oportunidade única, a de aprender uma série de curiosidades sobre o número mágico PI. No decorrer desta actividade, os alunos do 10º E, sob orientação das professoras Manuela Sal-gueiro e Mafalda Luís, desfilaram com t-shirts personalizadas e decoradas com os dígitos do PI.

No final, o Professor desafiou os alunos a memorizarem o maior número de casas decimais do PI. Há um aluno do 10º ano que já memorizou 150 casas decimais. Quem se atreve a bater o record?

Matemática na Escola V Campeonato do superTmatik

Olimpíadas

Portuguesas de

Matemática

Comemoração do dia do π

Paulo Vasconcelos

Ricardo Nunes

João Braz – sentado à direita

Prof. Manuela Madeira

2 6 | E d i ç ã o N º 3

Escola Secundária /3 Santa Maria do Olival

O Centro Espacial Guianês

Sabias que o território guianense é composto por 96% de floresta equatorial mas foi o local escolhido para o desenvolvimento da base espacial europeia?

No início, a base espacial era um projeto francês

e foi iniciado na Argélia com um foguete chamado “DIAMANTE”.

Em 1962, proclamada a independência da Argé-lia, a França foi obrigada a procurar outro sítio para implantar a base espacial.

Houve uma pré-seleção de 14 locais como por exemplo Belém (Brasil), Djibouti, Fort Dauphin….

Foi escolhida a Guiana Francesa, principalmente

pelos seguintes motivos: Vantagens geográficas:

Uma larga abertura sobre o oceano Atlântico permite todas as missões espaciais, tanto lan-çamentos ao leste (órbita geoestacionária) como lançamentos ao norte (órbita polar).

A proximidade da linha do equador (5,3°N) permite beneficiar ao máximo do efeito de fronda.

Fraca densidade da população (aproximada-mente 700 habitantes em Kourou em 1964) num território de 84 000 km2 (1/6 da França) concentrada na costa.

Possibilidade de instalar nas colinas próximas meios de rastreamento (radares e antenas de telemedida).

Zona não exposta a ciclones ou terramotos. Vantagens técnicas e económicas:

Existência de estruturas externas como infra-estruturas portuárias, aeroportuárias e rodo-viárias.

A Guiana Francesa beneficia de uma situação pri-vilegiada e de vantagens importantes que fazem do Centro Espacial Guianês uma base única no mundo.

Em 1964, o general De Gaulle decide construir a base espacial na Guiana Francesa para substituir a base da Argélia e desenvolver a economia guianense.

O Centro Espacial Guianês que iniciou suas ope-

rações com um lançamento de “Véronique” no dia 09 de abril de 1968, desenvolveu-se muito ao longo dos anos. O porto espacial europeu com foguetões tipo Ariane 4 (até 2003) ou Ariane 5 (foguetão de referên-cia atual) é um verdadeiro sucesso comercial no mundo inteiro. A base espacial está a desenvolver igualmente o projeto Veja e o programa Soyouz, foguetões que serão brevemente lançados.

Samantha Barbosa

1º lançamento de “Véronique”

09 de abril de 1968

1ºlançamento de “Diamant B”

10 de março de 1970

Família Ariane

Ariane1, 2, 3, 4 e 5

Início da aventura:

24 de dezembro de 1979

Chegada de um contentor com

elementos de Ariane 5

Elemento extraído do

contentor para ser erguido

Descolagem de um

foguetão tipo Ariane 5

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L e t r a s & T r e t a s | 2 7

Escola Secundária /3 Santa Maria do Olival

No início de dezembro recebemos, a pedido do clube de Francês, material vindo da base espacial europeia (maquetas, DVDs, posters…). Alguns alunos do clube tiveram a oportunidade de se familiarizar com as atividades da base através de uma apresentação, algumas fotos e perguntas. Iniciámos, então, uma atividade de montagem de duas maquetas com três alunos do oitavo ano (B e C). Em breve, come-çaremos uma montagem de satélite. Eis algumas fotos das nossas atividades.

João Portilha do 8ºB

Enquanto isso, na ESSMO… no Clube de Francês

Soluções dos dois quadrados mágicos (pág. 24)

52 61 04 13 20 29 36 45

14 03 62 51 46 35 30 19

53 60 05 12 21 28 37 44

11 06 59 54 43 38 27 22

55 58 07 10 23 26 39 42

09 08 57 56 41 40 25 24

50 63 02 15 18 31 34 47

18 01 64 49 48 33 32 17

David Costa e Ricardo Nunes do 8ºC

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2 8 | E d i ç ã o N º 3

Escola Secundária /3 Santa Maria do Olival

Baile de Finalistas/2011

A pulseira, vermelha para os finalistas e azul para os não-finalistas, era o passaporte de entrada para o tão esperado Baile.

Logo à entrada do polivalente, estendia-se uma passadeira vermelha a anunciar a decoração em tons de vermelho e bege, com o tema Broadway.

O fotógrafo Arlindo Santos esteve sempre presente, na entrada e perto do bar, onde quem qui-sesse poderia posar e tirar fotografias, para mais tarde recordar. Já no interior, distribuíam-se cerca de 50 mesas, com salgados, pipocas e champanhe…

A cerimónia da Entrega dos Diplomas a todos os Finalistas, pela Directora da Escola e Directores de Turma, foi o primeiro momento alto desta gala.

Para começar a noite musical, Mico da Câmara Pereira interpretou temas bem portugueses e populares no palco. Seguiram-se os FH5, também no polivalente, que animaram os presentes com a sua

boa-disposição, contagiando toda a gente a cantar, saltar e dançar. Paralelamente, numa tenda colocada no exterior, estavam o DJ Kenny e mais tarde L&M Connection.

Um sincero agradecimento à Comissão de Finalistas 2011 (Ana Beatriz Delgado, Ana Catarina Figueiredo, André Ferreira, Catarina Figueiredo, Gus-tavo Marques, João Diogo Themido, José Pedro Miranda, Margarida Almeida, Mauro Freire e Sylvie Lopes) que soube inovar e prestigiar, uma vez mais, este evento.

Foi uma noite divertida e muito animada, que todos terão apreciado e que os finalistas, como eu, vão guardar na memória, como a nossa noite,

o nosso Baile de Finalistas.

Beatriz Barroca, 12º G

Realizou-se, no dia 12 de Março de 2011, mais um animado Baile de Finalistas no “Liceu”.

DJ Kenny na Tenda

Mico da Câmara Pereira na sua actuação

Ficha Técnica

Coordenação, Redacção e Arranjo Gráfico: Isabel Conceição, Isabel Gamelas, Cidália Neves

Colaboraram nesta edição: Natália Nogueira, Antónia Rodrigues, José Morgado, Helga Mataloto, alunos do 11º D, Henrique Oliveira, Miguel Guerra, Fátima Martins, Ana Isabel Bernardo, Maria Celeste Sousa, Lina Damásio, Maria do Céu Baião, Maria de Deus Monteiro, Carlos Bico, Isabel Ferreira, Lourdes Durana, Teresa Rodrigues, Pedro Simões - 12ºH, Diana Lopes - 12º I, Sylvie Lopes - 12ºE, Sally, Mar-garida Mela, Lina Damásio, Sandra Dionísio, José Sobral, Sofia Aleixo, Ana Tavares - 12ºF, Gabriela Leal, Helena Gerardo, Beatriz Barroca e outros alunos do 12º G, Inês Gonçalves, Laura Manteigas, Marco Martins, Tatiana Barradas, Beatriz Valentim, João Silva, Nuno Fernandes, Vanessa Costa e outros alunos do 9º B, Paulo Lopes, Carla Neves, Manuela Madeira, Samantha Barbosa.

“Ensaio de um musical” (Aqui há gato!)

Espectáculo

Cine-Teatro Paraíso 1,3,4,8,10 e 11 de Junho