jornal da be

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1 Caros leitores, Demos asas ao teclado, à máquina fotográfica, à mente e ao lema “passemos da imaginação à ação”, e suportados pelo frenesim escolar, resolvemos registar nesta nossa primeira publicação de “O Manteiguito”, algumas notícias, reportagens, faits divers e afins para mais tarde recordar. Agradecemos o contributo dos nossos colaboradores, pioneiros nesta edição, e esperamos sensibilizar outros para edições futuras e cada vez melhores! A professora bibliotecária Helena Pereira Começa dia 22 de setembro e termina no dia 21 de dezembro. O outono é a natureza a envelhecer. Diz-se que uma pessoa está no “outono da vida”, quando a sua idade se aproxima da velhice. Os dias ficam mais curtos e frescos... anoitece mais cedo, o vento começa a soprar e as pessoas têm de se agasalhar para resistir melhor ao frio. A natureza cobre-se de tons amarelos, castanhos, vermelhos e dourados e, sob a ação do vento estas folhas são levadas delicadamente até ao relvado fofo dos jardins ou ao asfalto duro das ruas. Muitas são aproveitadas como adubo orgânico para fertilizar as terras. No outono, alguns animais migram para outras terras mais quentes (as andorinhas, por exemplo), outros começam a guardar nas suas tocas alimentos para o inverno e outros ainda, durante os meses frios, entram em hibernação. É também a época das castanhas e, por isso, em todas as escolas deste agrupamento houve um magusto próximo do dia 11 de novembro, dia de S. Martinho. Outono, é ainda tempo de regresso à escola, rever os amigos e os professores. Para comemorar esta estação, as professoras do jardim de Infância desenvolveram com os seus discentes algumas atividades nomeadamente poesias, objetos de adorno e painéis, que se encontram a decorar as respetivas escolas. Professora Célia Nunes

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Notícias da BE de Manteigas

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Page 1: jornal da BE

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Caros leitores,

Demos asas ao teclado, à máquina fotográfica,

à mente e ao lema “passemos da imaginação à

ação”, e suportados pelo frenesim escolar,

resolvemos registar nesta nossa primeira

publicação de “O Manteiguito”, algumas notícias,

reportagens, faits divers e afins para mais tarde

recordar. Agradecemos o contributo dos nossos

colaboradores, pioneiros nesta edição, e

esperamos sensibilizar outros para edições

futuras e cada vez melhores!

A professora bibliotecária

Helena Pereira

Começa dia 22 de setembro e termina no dia 21 de dezembro. O outono é a natureza a envelhecer. Diz-se que uma pessoa está no “outono da vida”, quando a sua idade se aproxima da velhice. Os dias ficam mais curtos e frescos... anoitece mais cedo, o vento começa a soprar e as pessoas têm de se agasalhar para resistir melhor ao frio. A natureza cobre-se de tons amarelos, castanhos, vermelhos e dourados e, sob a ação do vento estas folhas são levadas delicadamente até ao relvado fofo dos jardins ou ao asfalto duro das ruas. Muitas são aproveitadas como adubo orgânico para fertilizar as terras. No outono, alguns animais migram para outras terras mais quentes (as andorinhas, por exemplo), outros começam a guardar nas suas tocas alimentos para o inverno e outros ainda, durante os meses frios, entram em hibernação. É também a época das castanhas e, por isso, em todas as escolas deste agrupamento houve um magusto próximo do dia 11 de novembro, dia de S. Martinho. Outono, é ainda tempo de regresso à escola, rever os amigos e os professores. Para comemorar esta estação, as professoras do

jardim de Infância desenvolveram com os seus discentes algumas atividades nomeadamente poesias, objetos de adorno e painéis, que se encontram a decorar as respetivas escolas.

Professora Célia Nunes

Page 2: jornal da BE

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O Halloween é celebrado no dia 31 de outubro em vários

países ocidentais, mas é mais representativo nos E.U.A, onde

chegou no século XIX por influência de imigrantes irlandeses. A

comemoração desta efeméride surgiu com os Celtas há mais de

2500 anos. Estes acreditavam que neste dia os espíritos saiam dos

cemitérios para tomar posse dos corpos dos vivos. Para afastar os

maus espíritos, colocavam nas casas objetos assustadores tais

como caveiras, ossos e abóboras enfeitadas.

Na Europa, durante a Idade Média, todos os que

comemoravam esta data eram perseguidos e condenados pelo

Tribunal da Inquisição; eram queimados nas fogueiras por serem

considerados hereges, por praticarem atos que iam contra os

mandamentos da “ Santa Madre Igreja” e sobretudo por terem

comportamentos “do outro mundo”.

Neste Agrupamento a data também foi comemorada por

todos os níveis de ensino. Na escola sede, a comemoração foi

dinamizada pelos nonos anos, pelas docentes de inglês e pela BE

havendo desfiles, baile, jogos e música alusiva à época. Na

comunidade envolvente, esta data também é celebrada, pois

alguns alunos mascarados de bruxas e fantasmas, andam pelas

ruas batendo à porta de familiares, amigos e conhecidos,

repetindo a célebre frase: “ Doçura ou travessura?” Ai daquele

que não optar pela doçura!!!!!!

Page 3: jornal da BE

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Bonfire Night, celebrated on 5th

November in the UK, commemorates the

attempt by Guy Fawkes to blow up the

Houses of Parliament on 5th November

1605.

At that time, the Church of England

persecuted non-Protestants. Fawkes led a

group of Catholic extremists who planned

to kill King James I and the government,

but before he could blow up the Houses of

Parliament, Fawkes was caught and

executed. This is why people make

“guys”- models of Guy Fawkes made of old

clothes which they burn on the bonfire.

With the help of the teacher of Art, Ana

Cadete, the 8th forms A and C made

“guys”- models of Guy Fawkes with old

clothes, newspapers and straw which they

burnt next to the school playground. This

was an amusing activity that caught not

only the students´ interest but also the

curiosity of the school community.

Teacher: Mª Vieira

Page 4: jornal da BE

4

O escritor veio à escola no dia 21 de

novembro de 2012. Falou da sua origem,

infância, dos seus estudos, sentimentos, sua

trajetória de vida, os fatos e vivências que o

fizeram tornar-se a pessoa que é.

Nasceu em Lisboa, no outono de 1986, no

seio de uma família pequena, mas unida.

Seguiram-se os belos tempos de faculdade,

onde se formou em Gestão de Empresas e,

posteriormente, uma pós-graduação em

Marketing e Comunicação.

A génese (origem) da sua relação com a

escrita está relacionada com a música.

Tocava viola, tinha uma banda e decidiu

explorar os campos da composição (fazer

textos para canções da banda). Um dia,

quase sem dar por isso, estava a escrever

poemas.

Com 16/17 anos, quando frequentava o

12.º ano, teve que estudar grandes poetas, nas

aulas de Português.

Hoje inspira-se em vários poetas

conterrâneos que também servem de

aprendizagem como: Alberto Caeiro, Fernando

Pessoa, Cesário Verde, Ruy Belo, Sophia de

Mello Breyner, entre muitos outros.

Escreve por Amor à escrita e por amor aos

seus leitores, sejam eles quais forem. Escreve

porque sempre sente que tem algo a dizer aos

Homens.

Vê este mundo como uma escola onde todos

aprendem e

experimentam.

No final, serão

aquilo que, um

dia, quiserem

ser.

Criou um

blogue porque

desejou

expandir os

seus domínios

artísticos.

Como tal, só

publica nele aquilo que reflete a sua condição

de prosista.

O novo projeto, que espera lançar no próximo

mês, é algo que há muito desejava fazer. Será

o seu terceiro livro.

Gostei de ler sobre ele e de o ver, e ouvir na

biblioteca da nossa escola.

Maria de Lurdes Ferrão 8.º C

(Sala de educação especial)

Page 5: jornal da BE

5

A Geografia é uma ciência que se

preocupa com a observação, análise e

descrição das paisagens naturais e humanas.

Hoje vou apresentar uma das

civilizações mais antigas do mundo, a

República da Coreia do Sul, país situado no

Continente Asiático, a Sul da Coreia do Norte.

Este território é constituído por uma

península, rodeada a ocidente pelo Mar

Amarelo e a Oriente pelo Mar do Japão.

A superfície da Coreia do Sul é

aproximada à de Portugal, com 98 484 Km2,

contando com uma população de cerca de 35

605 000 habitantes, possuindo uma densidade

demográfica elevada, 487,7 hab./km2. A

capital é Seul, a língua oficial é o coreano

(pertencendo à família altaica), a moeda é o

Won, o governo é constituído por uma

república presidencialista (poder executivo,

legislativo e judiciário).

Ao nível da história, saliento a data de

1948, em que a Península da Coreia foi

dividida em dois territórios politicamente

distintos: a Coreia do Norte e a Coreia do Sul.

A nível económico a Coreia do Sul é

considerado um país desenvolvido, com um

IDH elevado (0,89); o PIB per capita é de 30

000 dólares, possuindo multinacionais de

referência mundial como a Hyundai, a

Samsung e a Lg.

Este país investe 4,2% do seu PIB na educação,

sendo esta considerada fundamental para o

êxito da população e para o progresso deste

território. Tem consecutivamente obtido

resultados consideráveis ao nível do Programa

Internacional de Avaliação dos Alunos da

OCDE.

Relativamente à cultura,

especificamente, quanto à música, sendo esta

a problemática e o assunto central que

selecionei para partilhar com os leitores do

Manteiguito, a Coreia do Sul encontra-se

dividida em duas realidades: a música

tradicional (folclórica), denominada por

Hanguk Eumak, e a música coreana moderna,

denominada K-Pop.

Atualmente, o K-Pop ultrapassou as

fronteiras do continente asiático, difundiu-se

pelos restantes continentes, caracterizando-se

pelo uso de canções do género pop,

misturando-se com o hip hop e a música

eletrónica.

O K-Pop é sobretudo um projeto

musical praticado por grupos de rapazes ou de

raparigas. O fenómeno da atualidade no top de

vendas a solo é denominado por Psy, tendo já

sido divulgado e comentado nos meios de

comunicação social da Europa, inclusive com

elevado destaque no nosso país.

Termino, aconselhando os nossos

estimados leitores a consultarem no Youtube

os seguintes grupos: K-Pop, Psy, Exo-M ou Exo-

R ou o link http://www.youtube.com/watch?v=GyT_KyAqDEc.

Divirtam-se. Professor: Joaquim Biscaia

Page 6: jornal da BE

6

Olho para o diabrete dos ponteiros

loucos do tempo e num frenesim empolgado,

mergulho em mais uma aventura. Saio. Entro

no carro. Curvo e contra curvo. Saio. Dirijo-me

compassadamente ao local do costume

perguntando-me: “O que vou aprender desta

vez?”

Cheguei. Toc. Toc. Entrei.

Umas dezenas de estrelinhas luzentes em

parelha iluminam os rostos angelicais sentados

à minha frente. Os cumprimentos sucedem-se.

A algazarra de boas-vindas é uma verdadeira

história de vida. Tantas mentes sequiosas à

minha espera! Fantásticos estes efémeros

instantes de euforia...

A conversa dealba. Os lábios contam as

pequenas grandes aventuras das suas vidas.

Atropelam-se no zumbir das palavras, no

chilrear das frases ditas com entusiasmo...

todos querem contar...dizer... “Eu ando a

ler...”; “A minha mãe contou-me...”

Pena não ter uma pena mágica para todas as

histórias reter... tantos contos falados...Ena!!

E no entusiamo da cacofonia quase esqueço o

que vim ali fazer, pois leram para mim e tão

bem: leram o dia, as pedras das ruas, o jantar

com a mãe, o livro com o pai, a ternura da

avô, o tempo, a missa do domingo passado, a

brincadeira com o gato, leram pequenas

grandes coisas das suas vidas que quase não

cabem em si de as poderem recontar...

Mas afinal o que fui ali fazer? “Contar

uma história!”, respondem todos em coro,

como se soubessem todos a lição e o momento

fosse cantado em uníssono. Pois... nada disso,

que eu não sou contadora de histórias,

pensava eu com os meus botões e os

entremeados de algodões aconchegados ao

meu corpo. “Vim abrir-vos uma caixinha

mágica”, e foi desta que me julgaram louca ou

estapafúrdia porque aquilo que os meus dedos

seguravam à sua frente era um livro...um

simples livro, em que o cheiro da autora ainda

pairava no ar, em que a história estava

inquieta para de lá saltar, em que as imagens

fremiam só de pensar que iriam esbugalhar

olhitos...

“Uma história de dedos”, de Luísa

Ducla Soares. Tinha sido este o escolhido no

meio de uma prateleira onde se recostavam

tantos outros. Fez-se silêncio e as orelhitas

prepararam-se para escutar. O próprio lóbulo

estava em silêncio...nada poderia perturbar

aquele momento a não ser... risos e

gargalhadas, sorrisos enérgicos e as mentes em

ação a pularem de contentes. Uau, tantas

histórias...A caixinha era mesmo mágica; cada

folha desfolhada alimentava as cabecitas e

tornavam as estrelinhas emparelhadas cada

vez mais luzentes... Afinal, não foi apenas

uma história de dedos, foram tantas, tantas,

que mal cabiam em si, nas caixinhas cinzentas.

Tantas que as caixas deixaram de ser cinzentas

Page 7: jornal da BE

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e passaram a arco-íris com um pote de ouro

para apanhar... e desta vez, o pote mágico ia

para casa naquelas cabecitas encostadas às

mochilitas. Tantas histórias para depois serem

ditas por todas aquelas boquitas...

“Vitória, vitória...” “acabou-se a

história”, concluíram novamente todos em

uníssono. E novamente o pipilar da cacofonia

sobre a história ouvida. Não cabiam em si.

Deixei-lhes, nesse dia, alguns dedoches para

pintar e novas histórias imaginar. Por fim,

antes da despedida até à próxima, um dedito

puxou o meu casaco e uma vozita disse:

“Sabes, amanhã vou ser chefe?” “Vais?”

perguntei eu, “E o que faz um chefe?”; “Não

sabes? Um chefe diz aos meninos para

entrarem, para fazerem as coisas, para se

porem em fila...” “Ah”, disse eu, “Quando eu

for pequena como tu, também quero ser

chefe, para poder pôr os meninos em fila.”

“Não, não...” disse a vozita perentoriamente,

“Tu já és chefe das histórias”.

Fechei a porta. Entrei no carro. Curvei.

Contra curvei. “O que aprendi hoje?” “Ui,

tanto... e dei tão pouco”.

A professora bibliotecária: Helena Pereira

Page 8: jornal da BE

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No mês de novembro a BE

disponibilizou aos alunos dos 5.ºA e B uma

ação de (in)formação de utilizadores da BE

subordinada ao tema “Como pesquisar na

internet”, alertando os alunos para os perigos

da internet disponibilizado pelo site “Internet

segura” e no link http://fur.ly/92ss.

A professora bibliotecária ensinou e

relembrou estes pequenos utilizadores da BE a

acederem à Internet, através da abertura de

um browser (por exemplo o Explorer, o Crome

ou o Netscape) e escrever o endereço URL

(isto é o endereço de Internet) da página que

eles pretendiam consultar. Alertou-os também

para o facto de na maioria das páginas da

Internet existirem hiperligações que

encaminham para outros URL ou páginas da

Internet.

A professora bibliotecária sensibilizou

ainda os alunos para os seguintes símbolos da

Creative Commons:

O conteúdo pode ser utilizado desde

que citada a fonte.

O conteúdo pode ser utilizado, mas

tal qual como está e citando a fonte.

Não é permitida a realização de

um uso comercial, como é inviabilizada a

realização de obras derivadas.

Esperemos que a formação tenha sido

profícua.

A professora bibliotecária: Helena Pereira

Page 9: jornal da BE

9

O nosso clube “Arte sem fronteiras”

resolveu adocicar o dia de alunos e

professores.

Experimentaram a feitura de talassas.

Que delícia! Aqui deixam a receita para os

mais gulosos.

Misturar muito bem o açúcar com as gemas.

Bater as claras em castelo e deitar na gemada,

mexendo com cuidado. Junta-se a farinha

envolvendo-a bem. Repartir a massa por duas

taças: numa acrescenta-se a raspa de limão e

noutra a canela. Com uma concha deita-se o

preparado na máquina de fazer talassas,

previamente untada com manteiga.

Professora Filipa Casanova

(Sala da educação especial)

Ingredientes:

6 ovos

250g de açúcar

250g de farinha

100g de manteiga derretida

Raspa de limão

1 colher de chá com canela em

Page 10: jornal da BE

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A marmelada

Eu e os meus colegas fizemos marmelada.

Cozemos os marmelos numa panela e noutra

colocamos o açúcar até estar em ponto.

Cortamos os marmelos para a panela e

mexemos tudo com uma colher de pau. No fim

passámos com a varinha mágica.

Por fim, deitamos a marmelada para os frascos

e taças.

Chamámos os professores José Manuel e a

professora Maria João para provarem a

marmelada.

Eles trouxeram tostas e provámos a

marmelada. Estava deliciosa.

Eu gostei muito de fazer essa atividade! Rodrigo Brazete

Coordenadores:

professores Adérito Mateus e Filipa Casanova(Sala de educação especial)

Page 11: jornal da BE

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A Floresta Amazónica: “O Pulmão do Mundo”

Situada na região norte da América do Sul, a floresta amazónica possui uma extensão de

aproximada de 7 mil quilómetros quadrados, espalhada por territórios do Brasil, Venezuela,

Colômbia, Peru, Bolívia, Equador, Suriname, Guiana e Guiana Francesa. Porém, a maior parte da

floresta está presente em território brasileiro. Em função de sua biodiversidade e importância,

foi apelidada de o “pulmão do mundo”. A Amazónia apresenta uma taxa muito grande de

fotossíntese e, por conta disso, foi durante algumas décadas comparada a um grande pulmão

"invertido", o "pulmão do mundo". No entanto, “o professor Antonio Ocimar Manzi explica que a

floresta também liberta gás carbónico na atmosfera, por respiração das plantas, e no processo de

decomposição de troncos, galhos, folhas mortas e animais”. É uma floresta tropical fechada devido a

ser formada em boa parte por árvores de grande porte, situando-se próximas uma das outras. O solo

desta floresta não é muito rico. Uma característica importante da floresta amazónica é o perfeito

equilíbrio do ecossistema. Tudo o que ela produz é aproveitado de forma eficiente. A grande

quantidade de chuvas na região também colabora para o seu perfeito desenvolvimento.

Podemos citar como exemplos de animais típicos da floresta amazónica: macacos, cobras,

marsupiais, tucanos, pica-paus, roedores e morcegos. Os rios que cortam a floresta amazónica (rio

Amazonas e seus afluentes) são repletos de diversas espécies de peixes.

O clima que encontramos na região desta floresta é o equatorial, pois ela está situada próxima à

linha do equador. Neste tipo de clima, as temperaturas são elevadas e a quantidade de chuvas

também. Um dos principais problemas é o desmatamento ilegal e predatório. Há pessoas que

provocam queimadas na floresta para ampliação de áreas de cultivo. Estes dois problemas

preocupam cientistas e ambientalistas do mundo, pois em pouco tempo, podem provocar um

desequilíbrio no ecossistema da região, colocando em risco a floresta. Outro problema é a

biopirataria na floresta amazónica. Cientistas estrangeiros entram na floresta, sem autorização de

Page 12: jornal da BE

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autoridades brasileiras, para obter amostras de plantas ou espécies animais. Levam estas para os

seus países, pesquisam e desenvolvem substâncias, registando a patente e depois lucram com isso.

A área coberta por água no rio Amazonas e seus afluentes mais do que triplica durante as

estações do ano. O rio Amazonas é um grande rio sul-americano que nasce na Cordilheira dos Andes,

no lago Lauri ou Lauricocha, no Peru e desagua no Oceano Atlântico, junto à Ilha do Marajó, no

Brasil. Este importante rio possui muitos fenómenos naturais, como, por exemplo, a conhecida

“pororoca” (que é o encontro violento das águas do rio com as do mar).

Lendas

Diversas são as lendas relacionadas com a Amazónia. O Eldorado, uma cidade cujas construções

seriam todas feitas de ouro maciço e cujos tesouros existiriam em quantidades inimagináveis, e o

lago Parima (supostamente a Fonte da juventude). Provavelmente estas duas lendas referem-se à

existência real do Lago Amaçu, que tinha uma pequena ilha coberta de xisto micáceo, um material

que produz forte brilho ao ser iluminado pela luz do sol e que produzia a ilusão de riquezas aos

europeus.

Esta reportagem foi feita em conjunto na biblioteca.

Alunas do 8.º B: Daniela David n.º5

Diana Cleto n.º6

Diana Patrão n.º7

Jéssica Henriques n.º9

Maria Vieira n.º13

e a professora Aida Silva

Page 13: jornal da BE

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O Alcoolismo

O alcoolismo é o conjunto de processos relacionados com o consumo excessivo e prolongado

do álcool, ou seja, é o vício de ingestão excessiva de bebidas alcoólicas. Possui um forte poder de

influência social e os alcoólicos tendem a evitar este rótulo. Esta defesa natural para a preservação

da autoestima acaba por proporcionar atrasos na intervenção terapêutica. Para iniciar o tratamento

é necessário que o alcoólico mantenha a sua autoestima, mas sem negar a sua condição de alcoólico.

Basta beber um pouco mais várias vezes para se cair no alcoolismo. Nesta época festiva onde o álcool

está à mesa para comemorar, não abuse, consuma com moderação.

Há que relembrar os problemas causados pelo álcool no organismo: no tubo digestivo e

estômago surge a irritação da mucosa. Diminuem as secreções, ou seja, há a inibição da

transformação dos alimentos; no fígado: ocorre um processo conhecido como a cirrose alcoólica em

que as suas células vão desaparecendo; no sistema nervoso central podem ocorrer alucinações,

excitação desordenada, perda da sensibilidade, perda da consciência e levar à violência. Além disso,

há consequências devidas ao consumo de álcool: a fuga às responsabilidades; angústia e

agressividade; a conduta impulsiva; a negligência perante a família; frequentes perdas de emprego;

problemas financeiros ou acidentes de trabalho.

Alunos do 6.º ano e a docente Adosinda Melo

Page 14: jornal da BE

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O tabagismo é considerado o inimigo público n.º 1 dos jovens.

Sabemos hoje, de forma clara e inequívoca, que o consumo de tabaco é muito perigoso para a

saúde e também e um tipo de toxicodependência que mais mortes provoca. A maioria dos fumadores

começou a fumar sem ter noção dos perigos que daí lhe poderiam advir.Os jovens estão expostos à

tentação de fumar para imitarem os adultos com que se identificam e como afirmação pessoal.

Como consequência desses atos inconscientes, surge a bronquite e a dificuldade respiratória que são,

frequentemente, consequências do tabagismo e podem significar a existência da doença pulmonar

que provoca incapacidade física e é a sexta causa de morte em Portugal. Assim,, devemos ter certas

atitudes para não aderir ao hábito de fumar:

Procurar ser diferente, dizendo Não à tentação de imitar os que fumam; não começar a fumar

porque os colegas fumam; afastar-se de ambientes onde se fuma muito; não esquecer que não fumar

é ter mais saúde e mais anos de vida. E acima de tudo, saber que o tabaco contém substâncias

tóxicas que provocam graves doenças.

Pode provocar a morte aos FUMADORES como aos NÃO FUMADORES !!!!!! Alunos do 6.º ano

e a professora Adosina Melo.

Page 15: jornal da BE

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O Cogumelo é o nome comum das frutificações de alguns fungos silvestres ou cultivados.

Essas frutificações obtêm alimento decompondo a matéria orgânica do corpo de organismos mortos

ou de outros seres vivos, com os quais se associam. Muitos cogumelos são comestíveis, outros há, que

são tóxicos, podendo, em alguns casos levar à morte. Os cogumelos comestíveis constituem 10% de

todos os cogumelos e são consumidos pelo homem pelo seu valor nutricional, e ocasionalmente pelo

seu valor medicinal; há alguns que contribuem para o reforço do sistema imunitário.

A correta identificação de uma espécie é o único modo seguro de garantir a sua

comestibilidade. Alguns cogumelos que são comestíveis para a maioria das pessoas podem causar

reações alérgicas em outras, e cogumelos velhos ou incorretamente armazenados podem causar

intoxicações alimentares. Dá-se o nome de envenenamento por cogumelos ou micetismo aos

sintomas resultantes da ingestão de substâncias tóxicas presentes em alguns cogumelos, que podem

ir desde distúrbios gastrointestinais leves, a alterações no sistema nervoso, e até à morte,

dependendo da espécie e da quantidade de cogumelos comidos. Existem também cogumelos com

efeitos alucinogénios, que causam alucinações ou delírios.

Atualmente, conhecem-se cerca de 270 espécies de cogumelos com propriedades medicinais

ou terapêuticas, sendo algumas delas conhecidas há muito pelo Homem.

À semelhança do ano anterior, a docente de Ciências Naturais, Luísa Clara, coordenou uma

apanha de cogumelos com alunos do 7.º ano. Eis algumas amostras das espécies recolhidas.

M.ª Adosinda Melo

e a professora bibliotecária

Page 16: jornal da BE

16

Curiosidades sobre GRANDES NÚMEROS

Em 1938, o matemático Edward Kasner, pediu ao seu sobrinho Milton Sirotta, com oito anos,

que inventasse um nome para um número muito grande, mais precisamente para a centésima

potência do número 10, isto é, a unidade seguida de 100 zeros. Um número muito grande, mas não

infinito. Então surge o googol (lê-se gugol) que é o número 10100, ou seja, o dígito 1 seguido de cem

zeros. Este consiste no seguinte:

10100 = 10.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.

000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000

Há cerca de 4,5 biliões de anos que existe a terra e desde então, ainda não se passaram um

googol de segundos, nem um googol de milésimos, na verdade apenas se passaram,

aproximadamente, 1017 segundos. Existem 6 × 1027 gotas de água na terra.

O googol não tem qualquer utilidade prática a não ser como explicação da diferença entre um

número imenso e o infinito. Na verdade, ele está tão longe do infinito como o 1. Devido à sua grande

magnitude, foi adaptado para batizar um famoso motor de busca, o Google. Um googolplex é dez

elevado a um googol, ou um 1 seguido de um googol de zeros.

10googol = 1010.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000

Googólgono é um polígono com um googol de lados. Googoledro é um poliedro com um googol

de faces. Porém é impossível construí-lo, já que não existe um googol de partículas na nossa galáxia.

Professor: Luís Dias

Page 17: jornal da BE

17

Questão 1

Se existirem três pizzas e tiras duas, com quantas ficas?

Questão 2

Estás a conduzir um comboio do Porto até Lisboa. Sais às 9h00 e viajas durante 2h30.

Depois de uma paragem de meia hora em Coimbra, o Comboio continua durante mais duas horas.

Como se chama o condutor?

Questão 3

Se tiveres três rebuçados e comeres um a cada meia hora, quanto tempo demorarão?

Questão 4

Que linha de números vem a seguir?

1

11

21

1211

111221

312211

13112221

Questão 5

QUEM SOU EU?

Pistas:

“Sou, o medo e temor constante do menino …”

“Sim, é útil e fácil de memorizar um número grato aos sábios …”

“Atualmente, tenho mais de 200 mil milhões de algarismos. Se eu fosse impresso numa única linha,

daria uma tira de papel com comprimento suficiente para chegar da Terra à Lua.”

( Porquê esta obsessão dos matemáticos?... )

(As soluções serão apresentadas na próxima edição deste jornal)

Page 18: jornal da BE

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Os Britânicos comemoram o Natal de um modo di ferente dos portugueses.

O local destinado aos presentes das crianças não é o sapatinho, como no nosso País, mas

antes, grandes meias, que se penduram na chaminé e nas quais o Pai Natal (Santa Claus) coloca os

presentes.

Antes do dia de Natal, alguns grupos vão para as ruas e cantam canções de Natal (Carols).

Muitas vezes não se limitam a cantar nas ruas e andam de porta em porta a entoar esses cânticos.

Em troca, costumam receber dinheiro ou comida.

Tal como os portugueses, também os Britânicos gostam de se deliciar com petiscos saborosos

próprios da época. Come-se o tradicional peru com couve-de-bruxelas, bolo de Natal (Christmas

cake), empadas e pudim (Christmas pudding). O pudim de Natal costuma ser regado com brandy

e……… deita-se-lhe o fogo. (..delicious!!!)

Professora : M.ª da Luz Vieira

Page 19: jornal da BE

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"O único lugar onde sucesso vem antes do trabalho é no dicionário."

Albert Einstein

Alemanha, [1879-1955]; Físico, Teoria da Relatividade

"Quem pensa pouco, erra muito."

Leonardo da Vinci

Itália, [1452-1519]; Pintor/Escultor/Arquiteto/Músico/Engenheiro/Cientista

Adivinhas:

Diz a lenda que pensava

Debaixo da macieira

Caiu-lhe a maçã em cima

Fez ciência de primeira

Sou mistura de substâncias

Pois tenho ferro e carvão

E sou duro e rijo à farta

Usam-me na construção

Químico francês

Descobriu com muita graça:

Numa reação química

Não se cria ou perde massa…

Sou um efeito bom

Mas ando a exagerar.

Por causa do CO2

Que enviam para o ar...

Professora: Georgina Candeias

Page 20: jornal da BE

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Page 21: jornal da BE

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Diferenças

Encontra as quinze (15) diferenças entre os 2 desenhos!

Professor Adérito Mateus

Page 22: jornal da BE

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Troca as posições dos sapos (os machos para a direita e as fêmeas para a esquerda).

Não vale a pena dar-lhe muitas voltas!... Eles e elas só vão mesmo em frente.

(Carregue Ctrl e clique com o rato sobre a imagem)

Professora: Georgina Candeias

Esperamos que esta primeira edição tenha

sido do agrado dos nossos leitores. Algumas das

imagens nele colocadas são da nossa autoria e

outras foram retiradas de “ imagens do Google”.

Desejamos que colaborem connosco na elaboração

da próxima edição.

Continuação de BOAS FESTAS!