jornal artemrede 4

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casa dos ventos s e mes t r al - distrib uiç ão g r a t u it a j o r n a l A R T E M R E D e 0 4 J U N T O S . M A I S F O R T E S T E A T R O S ASS O C I A D O S programação‘ 14 setembro a dezembro festa da marioneta 2014 10º An iv er s ár io d a Ar t em r ed e

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Page 1: Jornal Artemrede 4

casa dos ventos

semestral - distribuição gratuita

jornal

ARTEMREDe 04

JUNTOS.MAIS FORTES TEATROS ASSOCIADOS

programação‘ 14 setembroa dezembro

festa da marioneta 2014

10ºAniversário

da Artemrede

Page 2: Jornal Artemrede 4

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Ficha TécnicaProprietário * ArtemredeDirector * António Sousa MatosEditora * Marta MartinsCoordenação de Conteúdos Nádia Sales Grade | Wake Up!

DesignGuda - give u design artTiragem * 52 000Periodicidade * Semestral

Tipografia Lisgráfica - Impressão e Artes Gráficas, S.A.Este jornal segue a norma ortográ-fica antiga da língua portuguesa.

CapaFotografia do espectáculo “Casa dos Ventos”© Rita Rocha

Uma Artemrede mais aberta ao exterior, politicamente mais forte e com uma maior capacitação técnica. Uma rede de mediação cultural assente na promoção das artes (amplamente entendidas), coesa e financeiramente sus-tentável e arreigada num território geograficamente definido.

Estes serão os princípios orien- tadores da acção da Artemrede no horizonte 2015-2020. As decisões estratégicas que resultaram de um in-tenso e participado trabalho interno e com valiosas contribuições externas espelham um novo posicionamento da Artemrede, novos desafios e uma mis-são mais coerente com aquilo a que se propõe. Em Janeiro de 2015, por altu-ra do 10º aniversário da Artemrede, as orientações estratégicas já definidas concretizar-se-ão no novo Plano Es-tratégico, o qual norteará a actividade da Associação nos seis anos seguintes.

Neste Jornal conversamos com João Ferrão sobre este futuro traçado pela Artemrede, mas também sobre o pa-pel das cidades na construção de novos modelos de sociedade e a importância da cultura na vida das populações e dos territórios.

Em jeito de antecipação do 10º aniversário da Artemrede, fomos ao encontro de algumas pessoas que

marcaram o percurso do projecto nesta década de actividade: políticos, artistas e gestores contam-nos nesta edição a sua experiência com a Artemrede e aquilo que esperam e desejam para a Associação nos próximos 10 anos.

Ainda em destaque neste Jornal a já aguardada Festa da Marioneta da Artemrede, agendada para os próxi-mos meses de Outubro e Novembro. Na sua 6ª edição, a Festa apresenta artistas e companhias de Portugal, Espanha e Argentina que nos trazem espectáculos de diferentes formatos e recorrendo a múltiplos estilos e téc-nicas, em teatros, bibliotecas, centros culturais e espaços não convencionais, com a promessa de conquistarem toda a família!

A Direcção da Artemrede

© ARTEMREDE . Teatros AssociadosPalácio João Afonso, Rua Miguel Bombarda, nº 4 R/C, 2000-080 Santarém

E [email protected].

www.artemrede.pthttps://www.facebook.com/artemrede.teatros.associados

T +351 243 322 050T +351 243 321 878 Fax +351 243 326 092

EDITORIALjuntos.mais fortes

A ARTEMREDE é um projecto de cooperação cultural que tem como missão promover a qualificação e o desenvolvimento dos territórios onde actua, valorizando o papel central dos teatros e de outros espaços culturais enquanto pólos dinamizadores e promotores das artes e da cidadania.

Integram actualmente a Artemrede os municípios de Abrantes, Alcanena, Alcobaça, Almada, Barreiro, Moita, Montijo, Oeiras, Palmela, Santarém, Sesimbra, Sobral de Monte Agraço e Tomar.

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Doutorado em Geografia Humana pela Universidade de Lisboa, João Ferrão é um dos principais inves-tigadores portugueses nas áreas de geografia, ordenamento do territó-rio e políticas de desenvolvimento local e regional. Foi Secretário de Estado do Ordenamento do Ter-ritório e das Cidades de 2005 a 2009 e é actualmente pró-reitor da Universidade de Lisboa. Num mo-mento de redefinição do futuro da Artemrede, João Ferrão fala-nos sobre a importância das cidades, da governação local e das redes para o desenvolvimento social e do território.

Que papel podem e devem as cidades desempenhar face aos desafios actuais?

Começaria antes por perguntar porque é que as cidades são importantes. Uma percentagem grande de pessoas vive nas cidades e as cidades sub-concentram pro-blemas e oportunidades. Mas há uma ques-tão de fundo: é nas cidades, com as cidades e a partir das cidades que se verificam as grandes transformações civilizacionais - as grandes inovações e mudanças sempre se operaram nas cidades, com elas e a partir delas. As cidades ganham uma centralida-de particular no contexto actual de transi-ção e crise. Estamos no meio da ponte, não podemos voltar atrás, e do outro lado não está um futuro anunciado porque o mode-lo de desenvolvimento que tínhamos não era sustentável. Portanto, as cidades são um palco essencial. Quando falo de cida-des não penso no lado físico mas no que as cidades têm de vida, pessoas, capacidades e instituições. É daí que nasce algo de novo e que não sabemos o que é.

As cidades podem, então, representar modelos alternativos e sustentáveis de organização da sociedade?

As cidades permitem, de uma forma es-pontânea ou organizada, ligar o que está desligado. Põem as pessoas a dialogar o que, noutro contexto, elas não fariam, pois têm domínios diferentes de intervenção e pensam, e mal, que a sua intervenção se esgota no seu domínio. A cidade sempre foi caracterizada pela diversidade e, ao ligar as pontas dessa diversidade, está a criar alguma coisa de novo. É como o oxigénio e o hidrogénio, que são elementos que exis-tem por si autonomamente mas, quando se juntam na proporção certa, formam a água, que é fonte da vida. As cidades são fonte de vida quando as pessoas e as instituições têm disponibilidade mental e vontade de juntar as pontas soltas, de trabalhar de forma colaborativa, sem necessariamente ter um guião pré-estabelecido. E quando há uma crise suficientemente profunda percebemos que a crise é uma transição onde não há certezas nem um futuro previsível. As pessoas e as instituições ficam mais disponíveis para colaborar. A frase “o futuro não se prevê, constrói-se”, diz-nos que o futuro não é uma extensão do presente, vai ser algo de muito diferente, que nós estamos agora a construir. As cidades criam sobretudo uma coisa de que nós precisamos: a imprevisibilidade. A habilidade está depois em saber aproveitar de forma inteligente essa im-

previsibilidade. É muito importante criar contextos de imprevisibilidade.

Que papel pode desempenhar a governa-ção local em toda esta mudança?

Quando falamos em governação local as-sociamos logo ao município e, onde a dinâ-mica de mercado não é suficiente, o papel das autarquias é muito importante. A quem se dirige o cidadão quando tem problemas ou expectativas? À autarquia. Isto tem a ver com a questão

da confiança: todos os inquéritos demons-tram que os portugueses têm níveis de confiança baixos nas instituições e ao nível interpessoal. Os portugueses não confiam nos portugueses. As excepções são a con-fiança depositada nas universidades e nas instituições locais, pois a proximidade e a confiança são elementos interligados. Os portugueses confiam na escola, no centro de saúde, na autarquia, porque conhecem as pessoas: o vereador, o técnico, o enfer-meiro…

O que falta então à governação local para cumprir o papel de “ligar o que está desligado”?

À governação local tem faltado sobre-tudo mais diálogo, menos organização em silo e mais envolvimento dos vários actores relevantes. Neste contexto global de desconfiança tudo aponta para o con-trário, para trabalho pouco colaborativo. Acreditar que há espaço para soluções que ainda ninguém conhece de antemão, mas que podem ser inventadas e postas em prática neste processo de governança e de colaboração entre várias entidades é quase um pensamento intuitivo. Apesar de tudo multiplicam-se ao nível local iniciativas or-ganizadas em rede. Essas experiências não têm expressão mediática e, não existindo no espaço público, é como se “não exis-tissem”, o que não é verdade. É preciso ir aos locais para nos surpreendermos com o que existe localmente. Cada uma destas iniciativas não muda o mundo, mas todas são importantes para as pessoas, para as

comunidades e para esta mudança subter-rânea que está a acontecer.

Que obstáculos devem ser ultrapassados para que estas experiências em rede se possam multiplicar?

Há mais redes do que nós pensamos, às vezes até por maus motivos. Há uma gran-

de emulação estimulada pela União Europeia (UE) com redes

que permitem que os municípios contac-

tem com outras experiências,

mas ao mes-

mo tempo são centrifugadoras. Os poucos técnicos das autarquias estão tão envolvi-dos nas redes da UE que têm pouco tempo para se organizar em rede ao nível nacional.

Ao nível europeu a insistência já não é na construção de novos equipamentos, mas no funcionamento dos equipamentos existentes através, nomeadamente, da pro- gramação em rede. A programação em rede tem quatro grandes dividendos: para com as comunidades locais, para ganhar escala e permitir uma oferta cul- tural, para com as autarquias, que têm equipamentos e não têm soluções para garantir o seu funcionamento, para com as pessoas, os protagonistas das activida-des culturais, e um quarto dividendo, “o cartão-de-visita turístico”: tornar um território atractivo para o turista. Estes dividendos devem ser evidentes para todos de forma a passarmos para outro patamar, em que a programação em rede não é só feita entre pares, ou seja, entre gestores de equipamentos culturais. Há um salto maior a fazer: envolver stakeholders, outros actores e entidades, pois todos ganham com esta dinâmica. Esse é o grande passo.

A Artemrede está actualmente a posi- cionar-se como um instrumento de desenvolvimento cultural dos territó-rios, colocando a cultura no centro das políticas governativas locais. Como vê este novo posicionamento da rede?

Concordo com esse caminho, significa que a Artemrede vai reforçar a sua componen-te de mediação. Essa trajectória que estão a

percorrer é inevitável no bom sentido, mas também vai trazer novos problemas: se to-das as pessoas mais inovadoras de todas as áreas percorrerem este mesmo cami-nho, todas elas estão a ter uma visão mais sistémica, mais aberta, e podem colidir. Não podemos andar todos a interagir com tudo, é preciso uma visão, uma estratégia, um foco. A alternativa a um mundo or-ganizado por silos não é um mundo tão líquido em que tudo está em contacto com tudo. Tem de haver elementos fede-radores. Mas o caminho é esse que a Ar-temrede delineou. Depois de pôr os pares a trabalhar em rede, temos que mobilizar stakeholders em função de uma finalidade, de uma visão e de uma estratégia.

No contexto actual de crise económi-ca, de deterioração do bem-estar social e de afastamento e descrença dos cida-dãos relativamente aos mecanismos de participação na vida pública, que papel poderá caber à arte e à cultura?

Um aparte: é terrível a ideia de que a cul-tura é uma actividade subsídio-dependente e secundária e as pessoas foram incorpo-rando esta ideia: primeiro resolvem-se os problemas económicos e depois resolvem--se os outros problemas, pois um país em crise não se pode dar ao luxo de resolver questões secundárias, como a cultura ou o ambiente... Esta visão vem da confu- são de desenvolvimento com crescimento e crescimento com economia: defende-se que só depois da economia a crescer é que podemos ter outras coisas. Depois vem o discurso moralista: temos de resolver a economia para merecermos outras coi-sas. É um erro total.

Como podemos ultrapassar isto? Com duas ideias: a mobilização de empresas, associa-ções, actores que não são da cultura, para trazermos para dentro do barco entidades com objectivos e lógicas diferentes. Isto é acupunctura, filigrana ao nível local. Esta-mos a criar iniciativas com stakeholders que têm interesse e vantagens em partici-par nestas iniciativas que classificamos de cultura. E o trabalho artístico com as comu-nidades, que proporciona experiências mui-to importantes para as pessoas do ponto de vista da auto-estima, da redescoberta dos lugares. As pessoas redescobrem-se a si pró- prias enquanto ser individual e colectivo.

A Artemrede tem vindo a fazer esse tipo de trabalho de arte comunitária e as pessoas voltam aos teatros porque têm uma ligação com as equipas, o espaço ou os artistas. Uma das orientações es-tratégicas da Artemrede é exactamente a aposta em projectos integrados, de continuidade, que não se esgotem no dia de apresentação do espectáculo.

Quer do ponto de vista individual, quer do ponto de vista colectivo, os projectos de arte comunitária são experiências muito importantes para as pessoas, família, ami-gos e a comunidade. Rompem com uma fronteira tradicional entre quem está no palco e quem está na plateia. A Artemrede está na fase em que, mais do que fazer, o que interessa é fazer fazer. A Artemrede pode estar mais ausente em determinados níveis mas, o que acontece, acontece graças a vocês porque estimularam, mediaram. Isso é bom. O fazer fazer significa que estão a cumprir uma missão muito importante.

JOÃO FERRÃO

“É nas cidades, com as cidades e a partir das cida-des que se verificam as grandes transformações civilizacionais”

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Entrevista

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Vamos comemorar o nosso 10º aniversário a 4 de Janei-ro de 2015. O que construímos ao longo destes anos? E o que esperam de nós os que mais colaboraram connosco? Pe- dimos a 10 pessoas, entre os quais políticos, artistas e gestores que nos dessem o seu testemunho em relação ao passado e ao futuro da Artemrede para, juntos, tra-çarmos a nossa história e a nossa

identidade.

Colocámos as seguintes perguntas:

1. O que destaca da sua experiência com a Artemrede nestes últimos 10 anos?

2. Como gostava de ver a Artemrede daqui a 10 anos?

Ana CoelhoLivreira

1. A minha estadia na Artemrede foi-me particularmente grata. Para além de ter aprendido imenso e de ter tido uma exce-lente equipa, pude comprovar que, quando há realmente vontade, se podem desenvol-ver projectos de cooperação, solidários e participativos, em que as diferenças são di-luídas pela partilha e pela procura do bem comum. A Artemrede tem provado ser uma boa ferramenta de política cultural com vista à construção de um futuro melhor.

2. Naturalmente, com mais associados e mais recursos para que possa contribuir de forma mais efectiva para o desenvol-vimento das populações. E que continue a fazê-lo de forma realmente democrática, com intervenção dos diversos envolvidos, dentro e fora dos seus associados; e, em particular no que respeita aos associados, que possa continuar a contar com a dedi-cação dos diferentes níveis hierárquicos, o que tanto tem permitido enraizar o pro-jecto junto dos seus principais mas neces-sariamente discretos protagonistas.

Costanza GivoneArtista

1. Trabalhei com a Artemrede como cria-dora (“Santas de Roca”) e como performer (“Vale” de Madalena Victorino, “A Casa” e “A nova Bailarina” de Aldara Bizarro) em projectos comunitários. Foi muito in-teressante assistir à formação dum público activo, que participa frequentemente nos projectos propostos, criando ligações for-tes entre eles e com os artistas.

Como artista tive a oportunidade de de-senvolver uma relação mais profunda com os lugares onde os teatros são situados, graças à oportunidade de fazer longas re-sidências em alguns dos teatros da rede e conhecer parte da população.

2. Gostava que fosse uma rede de teatros capaz de oferecer uma programação varia-da e competitiva, aberta a artistas reconhe-cidos assim como a jovens companhias, que tivesse um público em crescimento local e não só, que tornasse os teatros um pólo de atracção pela sua oferta. Gostava que o processo de envolvimento das comunida-des fosse diferenciado, desde a participação das pessoas no espectáculo, à programação partilhada, os cursos de formação, a criação de residências artísticas e acompanhamen-to do processo por parte da população.

Inês Barahona e Miguel Fragata

Artistas

1. A nossa experiência com a Artemrede tem sido muito diversificada e tem vindo a intensificar-se nos últimos anos. Partici-

pámos ambos em diversos projectos edu-cativos e noutros de maior vulto, de que destacamos “Vale”, “Revelação” e “A Cami-nhada dos Elefantes”.

A possibilidade de estabelecer parcerias com a Artemrede, que é afinal um entre-laçado de parceiros singulares e que tive-mos oportunidade de conhecer de perto, permitiu-nos desenvolver o nosso trabalho artístico na relação firmada e concreta com diferentes públicos, espaços de pro-gramação e território. Deu-nos condições para um contacto permanente com o ter-reno, com os desafios e obstáculos que esse contacto implica. E permitiu-nos criar relações de confiança que se mate-rializaram recentemente num acordo de co-produção essencial para a viabilização do nosso mais recente projecto “A Cami-nhada dos Elefantes”.

2. Gostávamos que a Artemrede se sedi-mentasse, se afirmasse como rede de pro-gramação, que cada vez mais imprimisse o seu carácter nos espaços parceiros, de maneira harmoniosa, mas sem concessões. Gostávamos que a Artemrede permitisse a qualificação de todos os profissionais que, nos espaços de programação dos as-sociados, contribuem para a realização de projectos artísticos.

Gostávamos que a Artemrede continuasse a promover projectos de relação intensa e verdadeira com os públicos, deixando lastro suficiente para que a relação entre as pessoas e os teatros possa ter futuro. Gos-távamos que a Artemrede estivesse, daqui a 10 anos, a perguntar-nos como é que gos-távamos de a ver 10 anos depois...

Isabel BarrosDirectora Artística do Teatro

de Marionetas do Porto

1. O trabalho de itinerância nacional e in-ternacional é uma parte muito importante e especial no trabalho do Teatro de Mario-netas do Porto. O facto de ter sido criada uma rede de circulação de espectáculos, com uma excelente capacidade de relação

entre companhias e Teatros Associados fez com que ao longo destes 10 anos a compa-nhia tivesse criado mais uma possibilidade de apresentação das suas peças e a conti-nuidade em alguns desses teatros, promo-veu a criação de público para o teatro em geral e para o teatro de marionetas em particular.

A experiência foi muito positiva, uma vez que a Artemrede se mostrou exemplar na relação com a companhia e em todo o pro-cesso com os teatros e autarquias.

2. Acredito que o precioso trabalho desen-volvido pela Artemrede, ao ser alargado a outros pontos do País podia constituir uma mais-valia. O grande investimento realizado na recuperação e modificação de cine-teatros e outros equipamentos pode-ria com o trabalho da Artemrede ganhar novas dinâmicas de forma a tornar o País mais equilibrado do ponto de vista de ofer-ta e qualidade artística. O trabalho de des-centralização em regime de continuidade é fundamental e necessário e actualmente muito pertinente.

Madalena VictorinoCoreógrafa

1. Trabalhei com a Artemrede num amplo projecto de criação há uns anos e percebi como o seu trabalho pode ser importante para o território onde se implementa. Sen-do eu uma artista que trabalha sobretudo com comunidades no seu envolvimento no processo artístico, vi que esta dimensão da programação da Artemrede que se desen-volveu, de forma mais sistemática, a partir do meu trabalho, tem dado frutos muito interessantes - frutos ao nível da aparição de novos projectos em que novos artistas trabalharam para públicos diversificados. Estes novos projectos que re-trabalham a dimensão comunitária da criação de mo-dos e com visões diferentes adicionam uma nova e estimulante cartografia de espec-táculos que pode depois circular e expan-dir-se pelo país. Esse aspecto do trabalho da Artemrede tem-na fortificado interna-

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da Artemrede

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CCdrlvT enComenda à QuaTernaIre PorTugal um eSTudo Para avalIar a PerTInênCIa de CrIação de uma rede de TeaTroS e CIne-TeaTroS na regIão de lISboa e vale do TeJo

InauguraçõeS de CIne-TeaTroS

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ProduçõeS e Co-ProduçõeS arTemrede

FeSTa da marIoneTa

DEZEMBRO o munICíPIo de SanTarém é eleITo PreSIdenTe da dIreCção da arTemrede Para um mandaTo de 2 anoS

janEiRO ana Coelho aSSume a dIreCção exeCuTIva

CrIação da arTemrede Com 16 aSSoCIadoS e Sede em SanTarém; o munICíPIo de SanTarém aSSume a PreSIdênCIa da ComISSão InSTaladora; a dIreCção exeCuTIva é lIderada Por guIllaume baSCheT-Sueur

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mente, certamente aos olhos dos seus Tea-tros Associados, mas também ao nível dos interlocutores do país. A Artemrede torna-se assim num produtor de novos produtos culturais. Este facto tem muito significado nos contextos actual e futuro.

2. Gostaria de ver todos os Teatros da Artemrede sempre cheios. Gostaria que a sua programação duplicasse e que as dinâmicas que sonhamos para os Teatros, que é de os vermos como casas vivas e de-sarrumadas, sempre em mudança, cheios de artistas e públicos, fossem desafiados por novas questões e projectos. Recomen-daria uma especial atenção e cuidado com os públicos deste território que vêm ver os espectáculos nas cidades e vilas cobertas pela acção da Artemrede. Quando aí traba-lhei descobri que esse contacto e motivação directa das populações em relação às obras era muito importante de realizar. Devemos não nos cansar de investir na comunicação próxima das populações. É preciso que todos os habitantes desta região sintam que estes objectos especiais foram criados para si, que estão à sua espera, que houve um investimento grande humano e finan-ceiro e que são, na sua globalidade, uma mais valia indiscutível nas vidas, no quoti-diano e no crescimento das pessoas.

António Fonseca FerreiraConsultor em Urbanismo

e Desenvolvimento Regional

1. Enquanto responsável pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regio-nal (CCDR-LVT), a criação da Artemrede constituiu um singular projecto cultural, com um importante papel no desenvolvi-mento socio-territorial. Criada a partir de um programa de reabilitação física, fun-cional e patrimonial dos antigos cinemas e cine-teatros municipais, a Artemrede tem contribuído, de forma muito positiva, para fomentar sinergias e escala, assim contrariando a nefasta fragmentação dos projectos e iniciativas municipais.

Quero felicitar todos os autarcas e técnicos que, em condições muito adversas, ao lon-

go destes 10 anos, têm conseguido afirmar um projecto cultural de relevante interesse e impacto social e regional.

2. Como projecto cultural e de desenvolvi-mento regional consagrado e reconhecido pelas populações e pelos responsáveis polí-ticos e do desenvolvimento sócio-territorial. Um projecto agregador dos municípios da Região de Lisboa e Vale do Tejo, com papel cultural relevante junto das escolas e na formação cívica, cultural e artística dos jovens.

Maria FrancoDirectora Artística da Companhia

de Dança de Almada

1. Enquanto directora da Companhia de Dança de Almada, constatei que se registou nos últimos anos um desenvolvimento ao nível regional de âmbito artístico e cultural, fruto de uma dinâmica cultural, política e social. Para essa evolução, foi importante o trabalho desenvolvido pela Artemrede, na dinamização de uma programação de quali-dade, que não só contribuiu para a circulação da produção artística nacional, como tam-bém, para a qualificação dos equipamentos culturais das autarquias associadas.

2. Como uma entidade de programação de referência na descentralização cultural; de apoio à circulação da criação artística produzida nas estruturas profissionais exis-tentes nos concelhos associados, propon-do-lhes projectos artísticos, sem se colocar como estrutura de criação concorrente.

João BritesEncenador, dramaturgista e cenógrafo

1. A Itinerância é um eixo fundamental do trabalho do Bando na procura de uma maior transversalidade de públicos. Nos úl-timos 10 anos, a Artemrede foi um parceiro determinante na distribuição de espectácu-los marcantes na história dos 40 anos do grupo. Em 2014 a realização dos Concertos Encenados QUARENTENA em diversos municípios permitiu-nos ainda trabalhar numa relação de proximidade com diferen-tes comunidades. Com a Artemrede con-tinuamos a alimentar um pensamento em rede descentralizado que fomenta o rela-cionamento com públicos mais longínquos.

2. O Teatro acontece no presente. Defen-demos que não deve ter fórmulas, modelos ou receitas. Olhar para o futuro terá de ser uma consequência das inquietações sobre o que nos acontece hoje. Contrariamente a uma tendência obscurantista e reduto-ra, assente no populismo e na defesa da gratuitidade da prática artística que tende a fazer resvalar os verdadeiros objectivos da Arte, esperamos que daqui a 10 anos a Artemrede, em conjunto com uma cres-cente diversidade de artistas e municípios associados, continue a fomentar a emanci-pação das comunidades com que interage.

Catarina Vaz PintoVereadora da Cultura da Câmara Munici-

pal de Lisboa

1. A minha experiência com a Artemrede tem sobretudo a ver com a sua criação e o início da sua actividade. É um dos projec-tos mais gratificantes da minha vida profis-sional, já que se tem vindo a concretizar tal como foi idealizado e isso é motivo, não só de enorme satisfação, mas também da vali-dação da pertinência e necessidade de pro-jectos como este. Destaco a capacidade que o projecto tem tido de envolver políticos e técnicos autárquicos, artistas, programa-dores e gestores, equipas técnicas e públi-cos num desígnio comum que é o de criar condições de aproximação entre as artes e as pessoas.

2. Espero que a Artemrede se torne cada vez mais forte, não necessariamente em termos de associados, mas no aprofunda-mento e qualificação crescente dos seus objetivos iniciais, e sobretudo, que encon-tre o caminho da sua irreversível susten- tabilidade!

Susana MenezesProgramadora para Crianças e Jovens

no Teatro Maria Matos

1. Durante 2 anos tive a oportunidade de projectar um programa de oficinas que acompanhavam espectáculos apresentados pela Artemrede. Este projecto implicou não só conhecer todo o território, como também desenhar um programa transver-sal e funcional em diferentes contextos. Foi um bom desafio, num mesmo espaço de tempo, articular em simultâneo, propostas para diferentes idades em novos territórios e com novas equipas. A generosidade das equipas marcou a diferença.

Por outro lado, como público pude assistir a alguns espectáculos internacionais apenas programados em Portugal pela capacidade de escala proporcionada pela Artemrede.

2. Gostava que fosse um reconhecido pólo de criação de médios e grandes formatos nas áreas de teatro, dança, teatro de rua, marionetas ou novo circo, possível na Ar-temrede pelo seu números de associados. Que pela qualidade internacionalizasse os artistas apoiados. Que fosse um contexto de residência para artistas nacionais e in-ternacionais e que a união e as opções dos diferentes equipamentos e autarquias fos-se cada vez mais um exemplo de programa-ção de qualidade em rede, tornando-se um projecto de referência para outras redes com o mesmo objectivo.

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Em 10 anos tivemos: 2000 companhias e artistas1200 apresentações250 espectáculos400 actividades educativas150 mil espectadores21 cursos / 25 acções440 formandos

Page 6: Jornal Artemrede 4

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PROJETO SECRETORadar 360BarreiroSAB 20 Set | 18h00Largo junto ao Mercado 1º de Maio

A CORESPeripécia TeatroPalmelaSAB 27 Set | 16h00Cine-Teatro São JoãoSantarémSEX 28 Nov | 10h30Teatro Sá da BandeiraBarreiroDOM 7 Dez | 16h00Auditório Municipal Augusto Cabrita

SAMUEL ÚRIASamuel Úria, o mais talentoso dos jovens cantautores nacionais, apresenta o disco O Grande Medo do Pequeno Mundo, de 2013, e leva ao palco os seus (já) clássicos “Não Arrastes O Meu Caixão” ou “Barba-rella e Barba Rala”.Montijo SAB 27 Set | 21h30Cinema Teatro Joaquim d’AlmeidaAlcobaçaSAB 4 Out | 21h30Cine-Teatro João d’Oliva MonteiroAbrantesSEX 24 Out | 21h30Cine-Teatro S. PedroAlmadaSEX 31 Out | 21h30Aud. Mun. Fernando Lopes Graça

PORTUCALESA MarionetasAbrantesSAB 6 Dez | 10h00Cine-Teatro S. PedroAlmadaSAB 20 Dez | 16h00Aud. Mun. Fernando Lopes Graça

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SETEMBROPROJECTO GIACOMETTIQuarteto Artemsax Sobral de Monte Agraço SAB 4 Out | 21h30Cine-Teatro AlmadaDOM 2 Nov | 16h00Aud. Mun. Fernando Lopes GraçaAlcobaçaSAB 29 Nov | 21h30Cine-Teatro João d’Oliva Monteiro

MECANIDANÇAMarina NabaisOeirasSAB 11 Out | 15h00Centro de Arte Manuel de Brito

ALGUNS DEDOS... E OUTROS TANTOS SEGREDOSArteviva Histórias contadas, encenadas e imaginadas a partir do livro Dez Dedos Dez Segredos de Maria Alberta Menéres, aconselhado pelo Plano Nacional de Leitura. “Não é verdade que, quando se conta uma história, as mãos explicam à sua maneira o que se vai contando?” in Dez Dedos Dez Segredos de Maria Alberta Menéres.Sobral de Monte AgraçoSAB 11 Out | 15h00Auditório MunicipalOeirasSAB 18 Out | 11h00Aud. Mun. César BatalhaAbrantesSAB 1 Nov | 10h00Cine-Teatro S.Pedro

C-VIBSimão CostaBarreiroSAB 11 Out | 16h00Aud. Mun. Augusto CabritaSobral de Monte AgraçoDOM 19 Out | 16h00Cine-TeatroMoita - Baixa da BanheiraSAB 25 Out | 16h00Fórum Cult. José Manuel Figueiredo

UMA DANÇA DE BRINCARCorpo de Hoje OeirasSAB 18 Out | 14h00Centro de Arte Manuel de Brito

TRÊS DEDOS ABAIXO DO JOELHOMundo PerfeitoSantarémSAB 18 Out | 21h30Teatro Sá da BandeiraAlcanenaSEX 14 Nov | 21h30Cine-Teatro S. Pedro

Sesimbra SAB 29 Nov | 21h30Cineteatro Municipal João Mota

C-VIB - ACÇÃO PEDAGÓGICA Simão CostaSobral de Monte Agraço DOM 19 Out | 17h30Cine-Teatro

VAMOS GAMELAR?SonoscopiaAbrantes TER 21 Out | 10h00 e 14h00Cine-Teatro S. Pedro

FILMINHOS INFANTIS À SOLTA PELO PAÍSProdução Zero em Comportamento MoitaDOM 26 Out | 11h00Fórum Cult. José Manuel FigueiredoMoita - Baixa da BanheiraDOM 30 Nov | 11h00Fórum Cult. José Manuel FigueiredoMoitaDOM 14 Dez | 11h00Fórum Cult. José Manuel Figueiredo

SOPA DE JERIMU CircolandoBarreiroDOM 26 Out | 16h00Aud. Mun. Augusto CabritaPalmelaSAB 1 Nov | 16h00Centro Cultural de PoceirãoSantarémSEX 7 Nov | 10h30Teatro Sá da Bandeira

Moita - Baixa da BanheiraSAB 15 Nov | 16h00Forum Cultural José Manuel FIgueiredo AlmadaDOM 30 Nov | 16h00Aud. Mun. Fernando Lopes Graça

CARROSSEL César PrataAbrantes TER 28 Out | 15h00 e 16h00Cine-Teatro S. Pedro 

CELINA DA PIEDADEEm Casa é o primeiro disco em nome próprio de Celina da Piedade. Espelha o seu reportório variado e é uma espécie de biografia musical, ora delicada, ora intensa, sempre cheia de sensibilidade e emoção.

Moita - Baixa da BanheiraSEX 31 Out | 21h30Forum Cultural José Manuel FIgueiredoOeiras - Carnaxide SAB 15 Nov | 21h00Aud. Mun. Ruy de Carvalho

HISTÓRIAS DE CORPO INTEIROCatarina Requeijo e Manuela PedrosoAlmadaSAB 1 Nov | 16h00QUI 13 Nov | 10h30 e 14h30Bib. Mun. Maria Lamas - M. CaparicaAlmadaSAB 29 Nov | 11h00Sala Pablo NerudaFórum Mun. Romeu Correia

O SENHORTeatro de Marionetas do PortoAlmada DOM 21 Dez | 16h00Aud. Mun. Fernando Lopes Graça

A GRANDE CORRIDA Catarina RequeijoAlmadaQUI 20 Nov | 10h30 e 14h30Bib. Mun. Maria Lamas - M. Caparica

BY HEART Mundo PerfeitoEscolhido pelo Expresso como um dos melhores espectáculos de 2013, By heart é uma peça sobre a importância da transmissão, do invisível contrabando de palavras e ideias que apenas guardar um texto na memória pode oferecer. MontijoSEX 21 Nov | 21h30Cinema Teatro Joaquim d’AlmeidaSesimbraSAB 22 Nov | 21h30Cineteatro Mun. João Mota

A TOURADA Marionetas João CostaAlmadaDOM 14 Dez | 11h00 e 16h00Aud. Mun. Fernando Lopes Graça

ONDE ESTÁ O ARCO-ÍRIS? Produção Zero em ComportamentoOeirasSAB 6 DezCentro de Arte Manuel de Brito

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PORTUCALE – A HISTÓRIA DE DOM AFONSO HENRIQUESS.A.MarionetasMarionetas esculpidas em madeira relatam as aventuras e desventuras da fundação de Portugal com o casamento do Conde D. Henrique e D. Teresa, as desavenças de D. Teresa com o seu filho, Afonso Henri- ques, a sua aclamação entre os soldados como Rei de Portucale e, finalmente, o tão desejado reconhecimento do Papa.SantarémSEX 3 Out | 10h30Teatro Sá da Bandeira MontijoSAB 18 Out | 16h30Cinema Teatro Joaquim d’AlmeidaSobral de Monte AgraçoDOM 23 Nov | 16h00Cine-teatro Sobral de Monte Agraço Oeiras – Carnaxide DOM 30 Nov | 16h00Auditório Municipal Ruy de Carvalho

À MÃOEl PatioA Mano (À Mão) é uma história contada com barro, com uma pequena personagem, um enorme desejo de escapar, uma história de amor, uma história de pequenos fracassos, um torno, uma chávena que respira, duas pessoas com muita vontade, uma pequena olaria e quatro mãos que brincam.

Alcobaça SEX 10 Out | 14h00Cine-Teatro João d’Oliva Monteiro Abrantes SAB 11 Out | 10h00Cine-Teatro S. Pedro

Pinhal NovoSAB 11 Out | 21h30Auditório Municipal do Pinhal NovoBarreiroDOM 12 Out | 16h00Auditório Municipal Augusto Cabrita

PIRILAMPOS E ESTRELASAna Lúcia Palminha Temos tudo para poder começar a contar! Um livro que grava sons e compõe uma melodia, uma caixa-paisagem onde alguém há-de ir parar. Desse mesmo livro sai a his-tória que acontece no palco e nos leva pela noite à procura do que brilha. Decerto que os pirilampos e as estrelas e tu e mais tu terão opiniões bem diferentes! Almada SAB 18 Out | 16h00SEX 28 Nov | 10h30 e 14h30Biblioteca Maria Lamas – Monte da Caparica Sesimbra DOM 26 Out | 17h00Cineteatro Municipal João Mota

CASA DOS VENTOSTeatro e Marionetas de Mandrágora Este espectáculo narra uma viagem de duas personagens que procuram manter a sua forma de estar, o seu espaço de afec-tos e as suas emoções num mundo em transformação.Sesimbra SAB 1 Nov | 21h30Cineteatro Municipal João MotaPalmelaSAB 15 Nov | 16h00Cine-Teatro São João

Sobral de Monte AgraçoDOM 16 Nov | 16h00Cine-teatro Sobral de Monte Agraço Moita - Baixa da BanheiraSAB 22 Nov | 16h00Fórum Cultural José Manuel FigueiredoAbrantesSEX 28 Nov | 21h30Cine-teatro S. Pedro

O SENHOR... Teatro de Marionetas do Porto Havia um homenzinho muito pequeni-no que vivia numa casa muito pequenina. Apesar de ser muito pequenino, o Senhor…meteu-se numa emocionante aventura que acabou em grande!Sesimbra QUA 5 Nov | 14h30Cineteatro Municipal João MotaAlcobaçaSEX 21 Nov | 14h00Cine-Teatro João d’Oliva MonteiroOeiras – Carnaxide DOM 23 Nov | 16h00Auditório Municipal Ruy de Carvalho

NÃO TOQUEM NAS MINHAS MÃOSValeria Guglietti Espectáculo em que as sombras chinesas se encontram com o cinema mudo, a ma-

rioneta, o humor e a música para criar uma colecção de histórias cheias de humor que fascinam todo o tipo de públicos. Tornada arte pelos chineses há milhares de anos, as Sombras percorreram o mundo através dos tempos.BarreiroSAB 8 Nov | 11h00Auditório Municipal Augusto CabritaSobral de Monte AgraçoSAB 8 Nov | 21h30Cine-teatro Sobral de Monte AgraçoMoita - Baixa da BanheiraDOM 9 Nov | 11h00Fórum Cultural José Manuel Figueiredo Sesimbra DOM 9 Nov | 17h00Cineteatro Municipal João Mota

A TOURADACompanhia Marionetas João Costa Uma tourada tradicional Portuguesa muito especial, onde um touro que supostamente deveria ser feroz é, afinal, muito doce e gosta de ser acariciado, um touro que se cansa muito rapidamente e que terá de lidar com um toureiro que gosta de brincar. Uns forcados que ficarão confusos ao encontrar um touro que mais parece um cão obediente e brincalhão. Uma divertida história para retratar uma controversa tradição Portuguesa.MontijoSAB 29 Nov | 16h30Cinema Teatro Joaquim d’Almeida

Da poesia ao humor com marionetas, objectos

e formas animadas!

De 3 de Outubro a 30 de Novembro, Marionetas, Objectos e Formas Ani-madas vão percorrer os concelhos de Abrantes, Alcobaça, Almada, Barreiro, Moita, Montijo, Oeiras, Palmela, San-

tarém, Sesimbra e Sobral de Monte Agraço na 6ª edição da Festa da Ma-rioneta.A Festa abre com Portucale, da S.A. Marionetas, que recebeu o prémio de melhor espectáculo de rua no Wayang World Puppet Carnival (Indonésia) e que conta as aventuras do primeiro rei de Portugal com marionetas de varão esculpidas em madeira.Recorrendo também a técnicas tradi-cionais, A Tourada, das Marionetas João Costa, recupera o Teatro D. Ro-berto, com a intenção de preservar e transformar esta tradição através do

recurso a novas abordagens.O Teatro de Marionetas do Porto traz--nos O Senhor…, uma história de “um homenzinho muito pequenino [e que tinha] um nome tão pequenino que nem se conseguia dizer a primeira letra”.A companhia Teatro e Marionetas de Mandrágora apresenta Casa dos Ven--tos , duas mulheres que, com a casa à costas, procuram um local ao qual pertencer.De Espanha chega-nos o premiado À Mão, da companhia El Patio, teatro de objectos com personagens de bar-

ro. Do mesmo país, a artista argentina Valeria Guglietti traz, em Não toquem nas minhas mãos, a técnica ancestral das sombras chinesas.Completa ainda o programa Pirilam-pos e Estrelas, de Ana Lúcia Palminha, que recria a história escrita por Antó-nio Torrado e ilustrada por Yara Kono e dirige-se aos mais pequeninos dos 3 aos 5 anos de idade.São sete propostas artísticas que vão transportar-nos para o mundo incrível das marionetas, no qual figuras e ob- jectos ganham vida e nos contam histórias simples e fantásticas!

Festa da Marioneta

Artes Circenses Artes de Rua Música

Multidisciplinar

Crianças e Jovens Teatro Dança

Projecto Educativo

Passatempo Festa da MarionetaPara ganhar um convite duplo para um es-pectáculo da Festa da Marioneta, apresente o Jornal Artemrede na data da apresentação pretendida, na bilheteira do respectivo teatro.Passatempo válido para as primeiras 3 pes-soas que apresentarem o Jornal Artemrede no dia do espectáculo e sujeito à lotação do espectáculo.

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Roteiro Artemrede, Cultura e Lazer num só fim-de-semana!

Os Associados da Artemrede são Municípios que, com o apoio da Associação, conseguem manter viva a cultura de uma vasta região, que

vai do distrito de Setúbal aos distritos de Leiria e Santarém. Aproveite os nossos espectáculos (ver agenda na página 6 e 7) como pretexto para

passar um fim-de-semana “fora cá dentro”... da Artemrede.

Locais a visitar

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MontijoTerra de fados e de touradas, o Montijo é banhado pelo rio Tejo e a sua paisagem é marcada por templos, belíssimas casas senhoriais e moinhos.

Comece por visitar a Praça da República, onde se encontra o coreto inaugurado em 1926, época em que o lazer e a festa faziam parte da rua. Caminhe em direcção à fren-te ribeirinha, local que preserva os valores patrimoniais e culturais do Montijo, e des-cubra o Moinho de Marés do Cais, uma das referências da então Aldeia Galega e vestí-gio da Ordem de Santiago.

O que visitar?Quinta Nova da Atalaia – Museu Agríco-la da AtalaiaImportante testemunho do passado rural do concelho no século XVIII.

Igreja de Nossa Senhora da Atalaia Santuário O Santuário é constituído por três cru-zeiros, pela Fonte Santa, pela Igreja e pela escadaria delimitada pelo casario que a ladeia.

Casa MoraConstruída na segunda metade do século XIX de gosto eclético, seguindo a moda oitocentista.

O que saborear?Peixe e carne de porco são determinantes na confecção de vários pratos. Para acom-panhar deguste os vinhos da Cooperativa Agrícola de Santo Isidro de Pegões.

Onde dormir?Tryp Montijo Parque HotelAv. João XXIII, 193

2870-159 Montijo+351 21 232 66 [email protected] | www.trypmontijo.com

Herdade do Moinho NovoHerdade do Moinho Novo, Canha 2985-048 +351 93 830 79 [email protected] www.casasdomoinhonovo.com

Monte da Charca Quinta das MarianasOlho de Bode de Cima2985-001 Canha+351 210 988 792

Onde comer?O VítorLargo da Caldeia, n.º 52870-186 Montijo+351 21 2321388Descanso domingo à tarde e à 2ª feiraEspecialidades: Peixes Grelhados.

Restaurante O Ninho Estrada Nacional nº 4 - Atalaia+351 21 231 89 88 / +351 91 805 62 50www.restauranteoninho.net [email protected] Descanso ao domingo e à 2ª feira à noite

Casa das Enguias Estrada Nacional 11 - Porta 32Lançada – Sarilhos Grandes - Montijo+351 21 289 19 [email protected] à 2ª feira

SantarémEm Santarém reuniram-se cortes do rei-no, decorreram batalhas, construíram-se torres, mosteiros, templos e belos palácios.

As estreitas e sinuosas ruas e ruelas da “Capital do Gótico” guardam vestígios de outros tempos e as Portas do Sol, assentes sobre muralhas, preservam três torreões, alguns lanços de muros e um troço da Porta de Santiago. Ajardinadas em 1896, são hoje a sala de visitas da cidade.

O que visitar?Convento de S. Francisco/Mosteiro de S. FranciscoMonumento Nacional desde 1917, a sua fun-dação remonta ao século XIII.

Igreja de Nossa Senhora da Conceição Inicialmente dos padres da Companhia de Jesus e, depois de 1780, do Seminário Pa-triarcal de Santarém, é um dos mais impor-tantes e formosos monumentos sacros do património Scalabitano.

Igreja de Nossa Senhora da Graça (de Santo Agostinho)Construção do início de 1380, é um grande e belo templo característico do gótico pleno português.

O que saborear?Pastelaria Bijou: Celestes, Arrepiados e Pampilhos;Prova de vinhos na Quinta da Ribeirinha – Póvoa de Santarém. Agende a sua visita, através do nº 243 428 200.

Onde dormir?Santarém HotelAv. Madre Andaluz2000-210 Santarém

+351 243 330 800 | +351 243 330 [email protected]

UMU HotelAvenida Bernardo Santareno 38, 2000-177 Santarém+351 243 377 240 | +351 243 377 [email protected]/hotel.html

Santarém HostelRua Eng. António Antunes Júnior, 26 2000-040 Santarém+351 243 322 256 | +351 965 832 [email protected] www.santaremhostel.blogspot.pt

Onde comer?Taberna do QuinzenaRua Pedro Santarém 93-95 - Santarém+351 243 322 804 | +351 243 322 [email protected]://quinzena.com/

TasCáMorada: Rua Arco de Manços, 8 2000-223 Santarém+351 967 861 076www.elgalego.pt

Taberna & Mercearia SebastiãoMorada: Travessa do Froes, nº 13 , 152000-145 Santarém+351 243 302 [email protected]://www.facebook.com/TabernaMer-ceariaSebastiao

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