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Arte e Cultura Fevereiro de 2011 n€ 04 01

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quarta edição do jornal solaris

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Page 1: Jornal solaris 4

Arte e Cultura

Fevereiro de 2011n€ 04

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€ndice

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03 - Contato

05 - 2€ Festival Nacional deM•sica

08 - La Borba

10 - entrevista com o grupo liter‚rio Barkaƒa

12 - A Com„dia de Linekerdo Santos

Estamos na quarta edi€•o do Jornal Solaris, e nesta edi€•o temos algumas novidadescomo o novo comediante de Divin‚polis, Lineker Santos e tambƒm um filme documentariochamado "La Borba", produzido por Adriano Luiz Reis.Outra novidade do Jornal Solaris, ƒ que o jornal agora est„ patrocinando artistas da regi•ocomo o comediante Felipe Lacerda, e tambƒm tem o intuito de prestar apoio … outrosprojetos culturais como o apoio prestado ao video document„rio "La Borba".

Alƒm de novidades tambƒm temos nomes j„ consagrados nesta quarta edi€•o, comoo grupo liter„rio Barka€a, a qual fizemos uma entrevista exclusiva e tambƒmuma matƒria sobre a segunda edi€•o do Festival Nacional de M†sica de Divin‚polis, quese apresentou como um grande sucesso.

A reda€•o do Jornal Solaris agrade€e … todos aqueles que tem nos apoiado em nossotrabalho, seja com um incentivo ou com algum acesso ao site oficial, pois estes incentivoss•o muito importantes para que o Jornal Solaris possa seguir motivado.Muito Obrigado, Jeferson Dias.10/02/2011

Editorial

Jornal Solaris - Rua Dr. Dulphe Pinto de Aguiar, n14, Bairro Tiet‚ Divin€pois-MG, Brasil. Tel: (037)9929 8108,e-mail: [email protected], blog: jornalsolaris.blogspot.com.

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O segundo festival nacional de musica, produzido pelo musico e produtor cultural Walter Caetano ocorreu do dia 22/01 ao dia 29/01 e foi um grande sucesso.Durante uma semana o festival nacional de musica realizou oficinas na �rea da m�sica erudita e v�rias apresenta��es como �peras, recital de piano, concertos, etc.Estiveram presentes no festival, professores de m�sica de v�rias partes do Brasil e at� mesmo do Chile, professores estes de renome nacional e internacional entre eles; Dario Sotelo Calvo (reg�ncia), Eliane Falioli (canto coral), Neyde Thomas (canto l�rico), Luiz Senise (piano), Charles Roussin (reg�ncia), Leonardo Lacerda (violino), Edson Queiroz (violino), Jos� Ademar (violino Suzuki), Carlos Aleixo (viola), Jos� Antonio Escobar (viol�o cl�ssico) e Cl�udio Urgel (violoncelo).O festival nacional de musica tem trazido oportunidades para m�sicos que n�o encontram oportunidades na �rea da musica erudita aqui em Divin�polis e tamb�m para toda a popula��o que tem a oportunidade de desfrutar de apresenta��es de musica de qualidade como os que foram apresentados durante o festival.O festival nacional de musica � o primeiro grande evento voltado para a m�sica cl�ssica na cidade de Divin�polis, sendo que foi pioneiro

em trazer uma �pera para a cidade.Dentro programa��es tiveram:Na abertura tivemos a opera “Rita” no s�bado na qual ocorreu a abertura oficial do evento.No dia 23/01 foi o duo de viol�o e violino com Leonardo Lacerda e Celso faria.Dia 24/01 tivemos a apresenta��o do duo de piano e viola com Carlos Aleixo e Cenira Schreiber.Dia 25/01 foi a vez do recital de viol�o cl�ssico com o chileno Jos� Antonio Escobar.Dia 26/01 foi o trio Lorenzo Fernandez com Edson Queir�z no violino, Claudio Urgel no violonceo e Val�ria no piano.Dia 27/01 foi a vez dos alunos do festival na qual se apresentaram a Orquestra Cordas e Sons e v�rios alunos sendo o violinista Rafael Marzag�o um dos mais destacados da noite tocando �rias Ciganas de G. Donizetti, a plat�ia toda aplaudiu a performance de p�.Dia 28/01 foi o concerto de banda sinf�nica, canto coral e reg�ncia.no dia 29/01 houve o encerramento do festival com a �pera “La Cambiale di Matrimonio”.Todas as apresenta��es que ocorreram durante o festival foram muito bem acolhidas pelo p�blico e aplaudidas de p� pela plat�ia, o que foi merecido e talvez a plat�ia ainda tenha ficado em divida com as apresenta��es do festival.

O festival nacional de musica idealizado e produzido por Walter Caetano n�o � um simples evento na cidade e sim um marco para a hist�ria de Divin�polis, pois � gra�as aos trabalhos de Walter Caetano que Divin�polis est� tendo a oportunidade de conhecer de perto o maravilhoso universo da musica cl�ssica, que traz grandes benef�cios para o individuo e tamb�m para toda a sociedade.O festival nacional de musica n�o traz apenas entretenimento, traz muito mais do que isto, traz cultura de qualidade, que � algo que precisamos urgentemente. Walter Caetano certo dia no decorrer do festival disse que a cultura � uma forma de se conseguir um mundo melhor, afirma��o esta na qual o Jornal Solaris assina em baixo, pois � uma grande realidade na qual a pr�pria popula��o n�o d� o devido valor; muito se tem falado da import�ncia da educa��o para se construir um mundo melhor, no entanto quando os poderes p�blicos dizem “educa��o”, querem se referir aos estudos acad�micos e por isso investem na escolaridade dos cidad�os, por�m apenas o diploma na m�o n�o garante que aquele indiv�duo seja uma pessoa justa, �tica e com solv�ncia moral, pois para isto n�o basta forma��o acad�mica e sim forma��o cultural.

Segundo Festival Nacional de M€sica

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A cultura € t•o importante quanto o pr‚prio alimento e at€ mais importante do que a formaƒ•o acad„mica, pois at€ a formaƒ•o acad„mica precisa estar apoiada em bases culturais de qualidade; uma sociedade que tem como alicerce uma cultura onde a musica induz … prostituiƒ•o, … promiscuidade sexual, … desvalorizaƒ•o da mulher, ao uso de drogas, etc. n•o poder† criar bons cidad•os para a comunidade, portanto a formaƒ•o cultural € a base de uma sociedade mais €tica, e o festival nacional de musica presenteia a cidade de Divin‚polis com uma cultura de qualidade elevada que € a musica cl†ssica.Walter Caetano € um nome que dever† fazer parte da historia de Divin‚polis pela sua grande iniciativa cultural e que deve ser tido como exemplo para outros artistas das demais express‡es artˆsticas.

Segundo Festival Nacional de M€sica

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Emilinha Borba, uma das cantoras mais populares de todos os tempos continua viva e esplendorosa no cora��o de seus f�s que a admiram pelo seu trabalho e pelo seu carinho com seus f�s, Emilinha Borba continuar� eterna enquanto ela ainda estiver no cora��o daqueles que a admiram.Emilinha Borba conquistou um divinopolitano chamado Ailton Rodrigues, que a conheceu em sua inf�ncia atrav�s do r�dio e a partir deste primeiro contato ele se apaixonou pelas can��es de Emilinha Borba que veio a se tornar seu �dolo por toda sua vida, mas a historia n�o acabou por a�, Ailton n�o se contentou apenas em ouvir e ver a Emilinha na televis�o, ele foi al�m, buscou se aproximar v�rias vezes sem muito sucesso na tentativa at� que certo dia ele tem a oportunidade de se aproximar pessoalmente da cantora e como ele ainda n�o estava contente apenas em conhec�-la, ele criou uma forte amizade com a cantora chegando at� mesmo a ajudar a pr�pria Emilinha Borba a encapar seus discos de produ��o independente.Ailton residente do bairro porto velho em Divin�polis e criou um bar que atualmente n�o funciona mais, com o nome “La Borba” em homenagem � sua grande amiga e rainha do radio Emlinha Borba, Ailton tamb�m criou em sua casa, na qual j� foi visitada pela pr�pria

cantora, um espa�o em homenagem � Emilinha, com p�steres, fotos e v�rios discos e CDs da cantora, este espa�o, que � uma pequena sala, � o espa�o onde Ailton ouve suas musicas favoritas e um local onde ele se lembra dos bons momentos juntos ao lado de sua amiga Emilinha Borba.O que Ailton n�o esperava era que ele se tornaria um dos protagonistas de um filme document�rio ao lado da eterna Emilinha Borba, produzido por Adriano Luiz Reis, um v�deo produtor de Divin�polis descobre a hist�ria de Ailton e logo se interessa em registrar esta historia de amizade, produzindo assim o filme “La Borba”.O filme La Borba � um document�rio que relata a historia de amizade entre Ailton e Emilinha.Ailton Rodrigues, no filme, � o representante de todos os f�s de Emilinha Borba no mundo, pois o filme foi feito para os f�s, para que eles possam relembrar e reviver novamente as emo��es proporcionadas por este grande �cone da musica brasileira.O filme La Borba relata v�rios momentos em que Divin�polis teve a honra de receber a eterna rainha do radio, tornando se assim um registro de Emilinha Borba em Divin�polis, por�m o filme n�o � apenas uma obra regional e sim nacional e at� internacional, pois o

personagem principal do filme, Ailton Rodrigues, � um arqu�tipo de f� da Emilinha Borba por todo o Brasil e tamb�m pelo mundo, fazendo com que o filme quebre as barreiras regionais, pois onde h� f�s de Emilinha Borba, o filme ser� bem aceito e muito bem recebido pelos f�s que apesar da idade n�o perdem o entusiasmo e a paix�o pela cantora.O filme La Borba foi idealizado pelo documentarista Adriano Luiz Reis, um divinopolitano que contribui e ter� muito a contribuir com a hist�ria de Divin�polis gra�as � sua iniciativa de fazer estes document�rios que n�o s�o simples document�rios e sim verdadeiros registros hist�ricos da arte e da cultura da cidade de Divin�polis. Adriano Luiz Reis � um nome que n�o deve ser esquecido, pois mesmo sem receber nenhum tipo de apoio institucional ele persiste em seus objetivos como v�deo produtor e contribui com a cidade atrav�s dos registros que faz em seus document�rios.Adriano faz mais do que simples filmes, ele escreve a hist�ria da cidade com a c�mera na m�o, o que poucos t�m a iniciativa de fazer.

Filme Documant€rio "La Borba".

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La Borba, dirigido por Adriano Luiz Reis, � um registro da hist�ria de Ailton Rodrigues, um cidad�o comum que ainda crian�a descobre o encanto do r�dio e de suas estrelas. Em pouco tempo ele se torna um dos maiores f�s da cantora Emilinha Borba. O v�deo constr�i a hist�ria paralela do f� e da cantora, demonstrando o papel que o r�dio exerceu na vida das pessoas e da marca que Emilinha efetuou em momentos importantes da hist�ria do pa�s e da hist�ria particular de cada um de seus admiradores. Talvez, o maior m�rito de La Borba seja demonstrar pelo prisma de Ailton que a arte � sempre uma promessa de felicidade. Emilinha foi e continua sendo essa promessa.

Sin�pse:

O Lana�amento do filme ocorrer� no dia 12/02no teatro Usina Gravat� �s 20:00 horas, aentrada � gratuita.Quem quiser pode conferir um pequeno videopublicit�rio do filme no blog:jornalsolaris.blogspot.com.

Filme Documant€rio "La Borba".

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-O que � o Barka�a?� um grupo de fomento � cultura, tendo como enforque principal o incentivo � leitura e escritas po�ticas, e com diversos bra�os de atua��o. Como ele atua?-A gente produz e distribui gratuitamente um zine de literatura & artes visuais contempor�neas. Promovemos exposi��es de banners po�ticos, mostras de v�deopoemas e recitais de poesia falada. �s vezes articulamos estas a��es com bandas de trabalho autoral, artistas pl�sticos e grupos c�nicos de performances, resultando disso eventos festivos de cultura, com debates e saraus de palco aberto. Recentemente come�amos a proferir mini-palestras e oficinas de declama��o e edi��o de poesia em audiovisual. Tamb�m mantemos uma p�gina na net: www.barkaca.com

-De onde surgiu a id�ia?A id�ia inicial veio de um projeto empreendido pelo m�ltiplo artista Carlos Lopes: o Ca�a-Palavras da Literatura Divinopolitana O pessoal que hoje comp�e o Barka�a, formava na �poca boa parte do corpo de pesquisadores deste projeto anterior. Com o conv�vio percebemos afinidades ideol�gicas e de gosto. O pr�prio Lopes era refer�ncia liter�ria pra gente. Da� surgiu oportunidade de, nos criarmos um suplemento para o jornal “�guas Claras”, intitulado “Cadernos de Gaia”. Foi como um ensaio para o Barka�a. O resultado nos deixou contentes. Por�m o jornal saiu de circula��o. Ent�o resolvemos cavar nosso espa�o. No in�cio tentamos patroc�nio. Como isso por aqui n�o d� l� muito certo, fomos buscando formas alternativas de arrecada��o para continuar distribuindo o impresso de gra�a. Assim, por necessidade e de modo espont�neo foram surgindo as apresenta��es em festivais de outras cidades, os eventos que produzimos etc. Com o tempo, essas a��es acabaram se incorporando definitivamente e configurando o Barka�a enquanto projeto.

-O que j� foi realizado pelo Barka�a? At� o momento chegamos � 8� edi��o do zine, o que � um feito em Divin�polis. A gente percorreu grandes eventos culturais, levando sempre o nome da cidade l� fora. Fomos para a Balada Liter�ria em S�o Paulo, o F�rum das Letras em Ouro Preto, o Inverno Cultural e a Cultura de 5� em S�o Jo�o Del-Rei, o Pal�cio das Artes, Lagoa do Nado, B�lo Po�tico e Projeto Poesia na Pra�a Sete em BH, para o Festival de Inverno de Itapecerica, para o EMEL em Mariana etc. Tamb�m publicamos v�rios artistas in�ditos da regi�o e realizamos alguns eventos aqui, como as edi��es da MARATONA BARKA�A, que trouxe para a cidade artistas de Bras�lia, Oliveira, BH, Lavras, Conselheiro Lafaiete etc.

-Quais s�o os planos futuros?Para este ano iremos ao vale Jequitinhonha e ao Rio Grande do Sul, fazer exposi��es e capacitar professores de literatura a usar o infopoema e a poesia digital em salas de aulas, al�m de ministrar oficinas de edi��o por l�. Isso atrav�s de uma bolsa de circula��o liter�ria da Funarte. Marcaremos presen�a em eventos l� fora como o Abril Po�tico e a Festa da Literatura de Recife e pretendemos promover algumas bizarrices por aqui, como a nossa 4� Maratona.

Entrevista com o grupo literario Barka€a

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-Qual � o objetivo do Barka�a?Nosso objetivo � fisgar leitores, popularizar a linguagem po�tica, seduzir pessoas para a literatura, o que aos poucos pode provocar profundas transforma��es em nosso ambiente s�cio-cultural. Tamb�m pretendemos dar voz ao bom artista sem espa�o na din�mica mercadol�gica da ind�stria cultural.

Entrevista com o grupo literario Barka€a

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Vou come�ar por uma coisa que n�o entendo bem, que s�o Super-Her�is.A come�ar pelo Super-Homem.O super-her�i mais idiota do mundo � ele!N�o tem como e uma coisa que n�o entendo nele �: Ele est� de Clark... Beleza, a� ele veste a roupa de Super-Homem, ele mostra o rosto todo... Porem tira os �culos! Mas como as pessoas n�o percebem que � ele?E a roupa dele?! Algu�m pode, por favor, me explicar, porque ele veste a cueca por cima da cal�a?E o Homen-Aranha?Como ele troca de roupa t�o r�pido?Alguns falam: “ah, mais ele usa a roupa por baixo”. E quando est� fazendo calor? Como ele faz?Ele deve ter um cooler de resfriamento, s� pode!

Outra coisa que definitivamente n�o entendo � o Mikey Mouse, pensa comigo: ele � um rato, tem um amigo cachorro que � o Pateta, o Pateta fala, anda como se fosse gente.Ate a� ,tudo bem,porque o Mikey tamb�m fala e anda como gente, agora entra o detalhe:o animal de estima��o do Mikey ,� um cachorro que n�o fala..e mesmo sem falar � mais inteligente que todos de l�. Um Rato que tem um Cachorro! Como que eles te coragem de exibir isso na TV?

E o Pato Donald? Ele � outro estranho, me expliquem, por favor: porque que ele usa blusa e n�o usa cal�as?Ele tem o saco no peito, s� pode! E outra coisa: quando ele sai do banho, ele sai com uma toalha enrolada no quadril, para que?Quem entende?

E o Tom & Jerry? Algu�m sabe me dizer porque eles n�o falam? N�o sei se voc�s repararam, mais o Jerry tem sempre um primo do interior que aparece pra atazanar mais ainda o Tom, esse primo dele fala e o Jerry n�o... E aqueles felinos que ficam na rua (aqueles que sempre batem nele) tamb�m falam, ate aquele cachorro estranho fala, e o Tom n�o. Justo os principais personagens do desenho s�o mudos? Outra coisa muito estranha: Porque nunca mostra a cara da dona do Tom? Sempre quis ver o rosto dela, mas nunca mostra, ser� por qu�?

A Com€dia de Lineker dos Santos

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