jornal arrrivar do ano lectivo 2010-11

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16 Março ‘11 16 Destaque ENCONTRO INTERNACIONAL DE PROFESSORES N os dias 15 a18 de Novembro do corrente ano realizou-se na cidade de Haia, na Holanda um encontro internacional de professores subordinado ao tema “A educação de adultos incrementa a sua participação”. O referido encontro, que realizou ao abrigo do Programa transversal PROALV- Visitas de Estudo e juntou representantes de Portu- gal, Lituânia, Alemanha, Itália, Finlândia, Bélgica, Espanha, Inglaterra, Roménia Estónia e República Checa, sendo o nosso país representado pelos professores Hermenegildo Pateiro, pelo Agrupa- mento de Escolas de Arraiolos e Carla Quaresma, pelo Centro Novas Oportuni- dades da Associação Empresarial do Norte. Assim, na cidade de Zoeter- meer, depois da recepção feita pela Câmara Municipal, foi apresentado um inova- dor projec- to local de incremento da literacia e numeracia para a população adulta que abandonou precocemente a escola ou que nunca teve oportunidade de a frequentar. Foram ain- da dados a conhecer, pelos participantes os sistemas educativos dos res- pectivos países bem como o trabalho que é feito no âmbito da educação de adultos nas diver- sas instituições que representaram neste encontro. Destacaram-se pelo seu interesse e originalidade os seguintes projectos: - e- Family learning (Inglaterra) – A instituição inglesa desloca-se de for- ma informal a casas de famílias mais necessitadas e com índices baixos de literacia e numeracia e ensina os alunos em conjunto com a sua família. Com esta medida aumenta o nível de envolvimento dos pais na educação dos filhos elevando com isto o índice cultural de ambos. - Campanha de literacia do Centro de Educação Básica do Município de Zoetermeer (Holanda), atrás referido – O município recorre a campanhas de marketing para angariar adultos para os seus cursos de formação, com o objectivo de aumentar os níveis de literacia na sua população adulta. Para isso foram elaborados dois livros de iniciação à aprendiza- gem da língua holandesa que são distribuídos gratuitamente a todos os que os solicitem. Depois de explorados os referi- dos livros, os adultos dirigem-se ao centro e iniciam cursos de aprendizagem. Beneficiam ainda da parceria com a biblio- teca municipal, onde autores famosos reescreveram os seus livros em livros de leitura fácil. Há vários exemplares destes livros na biblioteca e os adultos podem requisitá-los gratuitamente. Existem sessões de leitura com os autores dos mes- mos. - Tutorias por alunos mais velhos na Escola Mondriaan (Holanda) – Numa escola de adul- tos os alunos mais velhos e bem sucedidos nos seus percursos, são ensinados durante um mês pelos professores para virem a ser futuros tutores de colegas mais novos. Estas tutorias visam aumentar o interesse e a participa- ção dos alunos mais novos no processo de ensino-aprendizagem, que foi alvo de visita de estu- do. Os parti- cipantes tiveram assim uma oportunidade soberana para conhece- rem melhor o sistema educativo da Holanda e trocaram experiências com colegas de outros paí- ses, ao mesmo tempo que encontravam estratégias para desenvol- ver e potenciar a educação de adultos, melhorando assim a sua integração na socie- dade, reduzin- do a exclusão e aumentando a participação cívica destes. Professor Hermenegildo Pateiro UM DIA DIFERENTE NO SABUGUEIRO N o dia 23 de Fevereiro, os senhores agentes da escola segura vieram ao Sabugueiro fazer alguma actividades sobre a segurança rodoviária com os meninos do 1º ciclo e do jardim de infância. Primeiro juntámo-nos todos para ver um PWP com imagens muito engraçadas, enquanto um dos senhores nos explicava algumas regras. Aprendemos muitas coisa muito interessantes. Depois para termos a certeza de que todas as regras foram aprendidas, fomos todos para o Rossio da aldeia com as nossas bicicletas e capacetes fazer um circuito. Fingimos que estávamos na estrada. Aí tivemos que cumprir as regras. Bem alguns de nós armámo-nos em adultos e tivemos algumas multas (tínhamos que sair do circuito e explicar o que errámos) pois esquecíamo-nos de respeitar os sinais. 1º ciclo e pré-escolar Sabugueiro Participantes junto da Escola Profissional Mondriaan Representantes europeus apresen- tam o seu trabalho Orientação N o dia 3 de Abril teve lugar em S. Pedro da Gafanhoeira a Estafeta da Primavera e III Etapa do OriAlentejo de Orien- tação. Mais uma vez a Cunha Rivara esteve presente vestindo literalmente pela primeira vez as cores da Escola. Todo o rescaldo em http://www.jmateusports.blogspot.com/ O grupo de Educação Física Número: 12 | Mês: Março| ano: 2011 | Jornal Trimestral | Tiragem: 200 exemplares | Agrupamento de Escolas de Arraiolos e Agrupamento Redacção: Agrupamento de Escolas de Arraiolos: Ângela Rodrigues, Paula Gaspar Impressão: Câmara Municipal de Arraiolos Patrocínios: Índice: Comenius ………2, 14, 16 Teias e tramas…….........3 Miróbriga e Sines ..…...6 Proj. De Dentro ………...8 CNO …………..……..…10 A sexualidade ………...11 Parlam. dos Jov ..…….12 Mat. / Francês ...…..….13 Orient. Voc. ……………15 Editorial T al como todos os profissionais, os professo- res devem colocar-se numa perspectiva de permanente formação interrogando-se sobre as diferentes situações e procurando aprender com esses processos que lhe vão surgindo. A crescente pertinência do conceito de educação ao longo da vida, o desenvolvimento profissional são con- siderados como um processo contínuo que se inicia na formação inicial, mas que se prolonga por toda a vida. Cabe-nos a nós promover uma reflexão sobre as vivências na prática e sobre como articular os conheci- mentos teóricos que se vão construindo. Os trabalhos expressos em todos os nossos números, tal como o presente, pretendem reflectir essa interrogação permanente, essa postura crítica perante a acção educativa. Todos nós, adultos e crianças somos seres em constante mutação. Aqui a educação ganha especial pertinência tal como a articulação entre todos os intervenientes. BOM TRABALHO!!! Texto baseado em leituras das Revistas do Movimento da Escola Moderna A equipa do ARrrivar A amizade é uma das mais comuns relações interpessoais que a maio- ria dos seres humanos tem na vida. Em caso de perda da amizade, suge- re-se a reconciliação e o Vamos todos celebrar o compro- misso dos voluntários - nos quais se incluem os jovens, docentes e outros adultos da comunidade - que nos seus tempos livres e de forma gratuita, contribuem para o exercício da cidadania acti- va. A equipa do Jornal Continua em frente! Deixa de lado Tudo o que é insignificante. Se queres andar preocupado Preocupa-te com o que é importante. A vida é uma corrida. Vai ultrapassando o que te estraga a vida. Podes estar mal posicionado, Mas a meta pode ter algo reservado. Podes pensar no futuro E estares a vê-lo num beco escuro. Mas continua a sonhar e a acreditar. Porque se sonhares o teu sonho vai realizar-se. E mesmo que não dê vontade de o fazer, Continua a sorrir no teu dia a dia Pois há – de chegar um momento de magia Tu vais ver! Gonçalo Pateiro, 10ºB Professora Paula Gaspar Texto Livre C OM O TEMPO APRENDI... O tempo passa e em cada ano ficamos mais velhos, mas vamos sempre aprendendo. O tempo cura, a mágoa passa , hoje é o reflexo de ontem. Podemos chorar sem derramar lágrimas , ver- dadeiros amigos permanecem , a dor fortalece. A beleza não está no que vemos e sim no que sentimos. As palavras tem força, fazer é melhor do que falar, o olhar não mente, viver é aprender com os erros. Aprendi que tudo depende da vontade, que o melhor é sermos nos mesmos e que O Segredo da Vida é Viver. Lorenna Oliveira Pereira, 10ºB Textos Livres Amor verdadeiro! Houve tempos em que pensava, Que tudo era igual, Que nada mudava. Mas este sentimento não era verdadeiro Antes de te conhecer. Não precisava de ninguém a tempo inteiro. Agora está tudo mudado. Eu preciso de ti Mais que nunca ao meu lado. Só tu me fazes sorrir, sonhar… Só tu me fazes acreditar Que ainda posso vir a amar.

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O Jornal apresenta testemunhos do trabalho com crianças do pré-escolar e com alunos dos ensinos básico e secundário.

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Março ‘11 16 Destaque

ENCONTRO INTERNACIONAL DE PROFESSORES

N os dias 15 a18 de Novembro do corrente ano realizou-se na cidade de Haia, na Holanda um encontro internacional de professores subordinado ao tema “A educação de adultos incrementa a sua participação”. O referido encontro, que realizou ao abrigo do Programa transversal PROALV- Visitas de Estudo e juntou representantes de Portu-gal, Lituânia, Alemanha, Itália, Finlândia, Bélgica, Espanha, Inglaterra, Roménia Estónia e República Checa, sendo o nosso país representado pelos professores Hermenegildo Pateiro, pelo A g r u p a -mento de Escolas de Arraiolos e Carla Quaresma, pelo Centro Novas Opor tu n i -dades da Associação Empresarial do Norte. Assim, na cidade de Zoeter- m e e r , depois da recepção feita pela Câmara Municipal, foi apresentado um inova- dor projec-to local de incremento da literacia e numeracia para a população adulta que abandonou precocemente a escola ou que nunca teve oportunidade de a frequentar. Foram ain-da dados a conhecer, pelos participantes os sistemas educativos dos res- p e c t i v o s países bem como o trabalho que é feito no âmbito da educação de adultos nas diver-sas instituições que representaram neste encontro. Destacaram-se pelo seu interesse e originalidade os seguintes projectos: - e- Family learning (Inglaterra) – A instituição inglesa desloca-se de for- ma informal a casas de famílias mais necessitadas e com índices baixos de literacia e numerac ia e ensina os alunos em conjunto com a sua família. Com esta medida aumenta o nível de envolvimento dos pais na educação dos filhos elevando com isto o índice cultural de ambos. - Campanha de literacia do Centro de Educação Básica do Município de Zoetermeer (Holanda), atrás referido – O município recorre a campanhas de marketing para angariar adultos para os seus cursos de formação, com o objectivo de aumentar os níveis de literacia na sua população adulta. Para isso foram elaborados dois livros de iniciação à aprendiza-gem da língua holandesa que são distribuídos gratuitamente a todos os que os solicitem. Depois de explorados os referi-dos livros, os adultos dirigem-se ao centro e iniciam cursos de aprendizagem. Beneficiam ainda da parceria com a biblio-teca municipal, onde autores famosos reescreveram os seus livros em livros de leitura fácil. Há vários exemplares destes livros na biblioteca e os adultos podem requisitá-los gratuitamente. Existem sessões de leitura com os autores dos mes-mos. - Tutorias por alunos mais velhos na Escola Mondriaan (Holanda) – Numa escola de adul- tos os alunos mais velhos e bem sucedidos nos seus percursos, são e n s i n a d o s durante um mês pelos professores para virem a ser futuros tutores de colegas mais novos. Estas tutorias visam aumentar o interesse e a participa-ção dos alunos mais novos no processo de ensino-aprendizagem, que foi alvo de visita de estu- do. Os parti- cipantes tiveram assim uma oportunidade soberana para conhece-rem melhor o sistema educativo da Holanda e trocaram experiências com colegas de outros paí- ses, ao mesmo tempo que encontravam estratégias para desenvol-ver e potenciar a educação de adultos, melhorando assim a sua integração na socie-dade, reduzin- do a exclusão e aumentando a participação cívica destes.

Professor Hermenegildo Pateiro

UM DIA DIFERENTE NO SABUGUEIRO

N o dia 23 de Fevereiro, os senhores agentes da escola segura vieram ao Sabugueiro fazer alguma actividades sobre a segurança rodoviária com os meninos do 1º ciclo e do jardim de infância. Primeiro juntámo-nos todos para

ver um PWP com imagens muito engraçadas, enquanto um dos senhores nos explicava algumas regras. Aprendemos muitas coisa muito interessantes. Depois para termos a certeza de que todas as regras foram aprendidas, fomos todos para o Rossio da aldeia com as nossas bicicletas e capacetes fazer um circuito. Fingimos que estávamos na estrada. Aí tivemos que cumprir as regras. Bem alguns de nós armámo-nos em adultos e tivemos algumas multas (tínhamos que sair do circuito e explicar o que errámos) pois esquecíamo-nos de respeitar os sinais.

1º ciclo e pré-escolar Sabugueiro

Participantes junto da Escola Profissional Mondriaan

Representantes europeus apresen-tam o seu trabalho

Orientação

N o dia 3 de Abril teve lugar em S. Pedro da Gafanhoeira a Estafeta da Primavera e III Etapa do OriAlentejo de Orien-tação. Mais uma vez a Cunha Rivara esteve presente vestindo literalmente pela primeira vez as cores da Escola. Todo o rescaldo em http://www.jmateusports.blogspot.com/

O grupo de Educação Física

Número: 12 | Mês: Março| ano: 2011 | Jornal Trimestral | Tiragem: 200 exemplares | Agrupamento de Escolas de Arraiolos e Agrupamento

Redacção: Agrupamento de Escolas de Arraiolos: Ângela Rodrigues, Paula Gaspar

Impressão: Câmara Municipal de Arraiolos

Patrocínios:

Índice: Comenius ………2, 14, 16 Teias e tramas…….........3 Miróbriga e Sines ..…...6 Proj. De Dentro ………...8 CNO …………..……..…10 A sexualidade ………...11 Parlam. dos Jov ..…….12 Mat. / Francês ...…..….13 Orient. Voc. ……………15

Editorial

T al como todos os profissionais, os professo-res devem colocar-se numa perspectiva de permanente formação interrogando-se sobre as diferentes situações e procurando aprender com esses processos que lhe vão surgindo.

A crescente pertinência do conceito de educação ao longo da vida, o desenvolvimento profissional são con-siderados como um processo contínuo que se inicia na formação inicial, mas que se prolonga por toda a vida.

Cabe-nos a nós promover uma reflexão sobre as vivências na prática e sobre como articular os conheci-mentos teóricos que se vão construindo.

Os trabalhos expressos em todos os nossos números, tal como o presente, pretendem reflectir essa interrogação permanente, essa postura crítica perante a acção educativa. Todos nós, adultos e crianças somos seres em constante mutação. Aqui a educação ganha especial pertinência tal como a articulação entre todos os intervenientes.

BOM TRABALHO!!!

Texto baseado em leituras das Revistas do Movimento da Escola Moderna

A equipa do ARrrivar

A amizade é uma das mais comuns relações

interpessoais que a maio-ria dos seres humanos tem na vida. Em caso de perda da amizade, suge-re-se a reconciliação e o

Vamos todos celebrar o compro-misso dos voluntários - nos quais se incluem os jovens, docentes e outros adultos da comunidade - que nos seus tempos livres e de

forma gratuita, contribuem para o exercício da cidadania acti-va.

A equipa do Jornal

Continua em frente! Deixa de lado Tudo o que é insignificante. Se queres andar preocupado Preocupa-te com o que é importante. A vida é uma corrida. Vai ultrapassando o que te estraga a vida. Podes estar mal posicionado, Mas a meta pode ter algo reservado. Podes pensar no futuro E estares a vê-lo num beco escuro. Mas continua a sonhar e a acreditar. Porque se sonhares o teu sonho vai realizar-se. E mesmo que não dê vontade de o fazer, Continua a sorrir no teu dia a dia Pois há – de chegar um momento de magia Tu vais ver!

Gonçalo Pateiro, 10ºB Professora Paula Gaspar

Texto Livre

C OM O TEMPO APRENDI...

O tempo passa e em cada ano ficamos mais velhos, mas vamos sempre aprendendo.

O tempo cura, a mágoa passa , hoje é o reflexo de ontem. Podemos chorar sem derramar lágrimas , ver-dadeiros amigos permanecem , a dor fortalece. A beleza não está no que vemos e sim no que sentimos. As palavras tem força, fazer é melhor do que falar, o olhar não mente, viver é aprender com os erros. Aprendi que tudo depende da vontade, que o melhor é sermos nos mesmos e que O Segredo da Vida é Viver.

Lorenna Oliveira Pereira, 10ºB

Textos Livres Amor verdadeiro!

Houve tempos em que pensava, Que tudo era igual, Que nada mudava. Mas este sentimento não era verdadeiro Antes de te conhecer. Não precisava de ninguém a tempo inteiro. Agora está tudo mudado. Eu preciso de ti Mais que nunca ao meu lado. Só tu me fazes sorrir, sonhar… Só tu me fazes acreditar Que ainda posso vir a amar.

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Março ‘11 2 Destaque

COMENIUS “REACH FOR THE ARTS”

HISTÓRIA ELABORADO A PARTIR DE UM QUADRO DE MONET O PRÍNCIPE PINTOR

E ra uma vez, uma menina que estava a lavar a sua roupa, que era muito velha, numa ribeira ao pé de uma linda ponte. Quando ela a acabava de lavar, a roupa transformava-se em lindos vesti-dos, como os de uma verdadeira princesa.

Do outro lado da ponte, surgiu um rapaz, com uma paleta e um pincel, que andava a pintar a linda paisagem.

Um pouco mais acima, havia um lindo castelo. De repente, começou a ouvir-se música que vinha do castelo e o rapaz passou

a ponte, foi ter com a rapariga e disse-lhe se ela queria ir com ele ao castelo. A rapariga vestiu um dos seus vestidos transformados e lá foram os dois…

Entraram, começaram a dançar e logo se apaixonaram. O rapaz deu um beijo à linda rapariga e tudo se transformou a partir daí. O pincel transformou-se numa espada e as suas roupas velhas, em roupas de príncipe.

Todos na sala ficaram surpreendidos ao verem o príncipe real, que há muito tinha desaparecido.

Ele gostava muito de pintar e tinha deixado o castelo, para ir pintar por esse mundo fora.

De seguida, o príncipe começou a pintar as pessoas que estavam na festa, de forma realista. Uns tempos depois, o príncipe e a rapariga decidiram casar e morar no castelo, mas o príncipe continuou a pin-

tar… e descobriu uma nova forma de pintar, que veio a ser chamada impressionista. E pintou esta linda ponte que os uniu para sempre!

HISTÓRIA INVENTADA A PARTIR DO QUADRO DE COLUMBANO BORDALO PINHEIRO

“DESCENDO O CHIADO”

As roupas mágicas da nossa história

E ra uma vez, um casal muito rico que andava a passear no Chiado. Eles passaram numa loja encantada e havia lá roupas mágicas, que andavam sozinhas. Os senhores compraram roupa para eles e para os seus filhos. Pouco depois, essa roupa fugiu e foi parar a um parque, onde estavam uns meninos pobres e os seus pais. A roupa vestiu-se neles!...

COLUMBANO BORDALO PINHEIRO E AMADEO DE SOUZA CARDOSO

A pós observarmos alguns quadros de Columbano Bordalo Pinheiro e Amadeo de Souza Cardoso e as suas diferen-ças, juntámo-nos a pares e a nossa professora deu uma reprodução de outras pinturas, de quadros desses pintores. Tivemos que adivinhar qual deles era o pintor, do respectivo quadro. Acertámos em todos! Estamos a começar a perceber de Arte!!! Depois, nós atribuímos um nome a cada quadro. Fizemos lindas molduras com pauzinhos e resultaram estes lindos quadros:

Alunos do 1º A Escola EB1 de Arraiolos

Professora Ana Pedreirinho

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Março ‘11 15 Destaque

VISITA DE ESTUDO A PARIS

D urante o período da Páscoa, de 14 a 18 de Abril, um

grupo de professores: António Rosmaninho, Dulce Calhau,

Eulália Barbosa, Isabel Madeira, Paula Gaspar e Sandra Qua-

resma deslocar-se-ão com alunos a Paris com o objectivo de

motivar para o estudo da língua francesa.

Os alunos visitarão La Tour Eiffel, le Musée du Louvre, l’ Arc

du Triomphe, le Sacré Coeur, église de la Madeleine, Opera,

Galeries Lafayette… EuroDisney…

Bon Voyage à tous …

ORIENTAÇÃO VOCACIONAL

“ PREPARAR O FUTURO … ? “

A equipa de Orientação Escolar e Voca-

cional está a promover um conjunto de

actividades, que visam facilitar o contacto

dos alunos do 9º ano com profissionais

das várias áreas de formação.

Assim, iniciaram-se no dia 17 de

Janeiro, sessões de informação com

antigos alunos da escola (Enfermeira,

Dietistas, Piloto e Veterinária). Estas

sessões tiveram lugar às 5ªs feiras,

nas aulas de Formação Cívica.

Paralelamente foi realizada a visita de estudo à FUTURÁLIA , com os

mesmos alunos, nos dias 16 e 18 de Março, com o objectivo de recolher

informação sobre as diversas saídas escolares e profissionais.

Todas estas actividades têm como finalidade informar e ajudar estes

alunos na tomada de decisão no seu percurso escolar/profissional.

As professoras Filomena Santos e Jacinta Reis

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A ARTE NA EDUCAÇÃO …

De seguida seleccionámos alguns quadros que iríamos trabalhar, por exemplo:

Alunos do 3º D de Arraiolos Professora Maria José Serôdio

PROJECTO COMENIUS REÚNE TRABALHOS

DE PINTORES FAMOSOS,

REPORTAGEM

CONVITE À DANÇA CAMÕES E AS NINFAS

N o dia 5 de Outubro comemoraram-se os 100 anos da República Portuguesa. A

turma do 3ºD dirigiu-se à Biblioteca da Escola do 1º Ciclo de Arraiolos para ver

alguns documentos, power point e livros da época referida.

A 6 de Outubro, pela manhã, dirigimo-nos à Biblioteca da nossa escola. A professora

Graça tinha uma exposição preparada, para comemorar a República.

Como tínhamos de escolher um pintor famoso português,

para trabalharmos no Projecto Comenius, decidimos logo que

ficaríamos com Columbano Bordalo Pinheiro, figura muito

importante da época que estávamos a comemorar.

“Eu Columbano…”

Quando regressámos à sala, fizemos um Power Point com a sua biografia, con-

tada na primeira pessoa e intitulado “Eu, Columbano”. Este trabalho foi adapta-

do e apresentado em França na visita realizada, por quatro professoras da nos-

sa escola e quatro alunos de 3º e 4º anos.

Março ‘11 14 Destaque

Imprimimos as imagens da internet com os quadros seleccionados. Recortá-

mos, colámos em cartolinas A4 coloridas e fizemos uma moldura utilizando

a parte arrendada, dos guardanapos que colocamos debaixo dos bolos,

colando à volta das cartolinas. Foi um trabalho que nos deu muito prazer,

visto que aprendemos muito e também conseguimos criar arte com mate-

riais reciclados.

Na aula de Inglês escrevemos uma carta para enviar-

mos aos países parceiros sobre os nossos hábitos e

costumes na escola.

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Março ‘11 3 Destaque

VISITA À EXPOSIÇÃO “TEIAS E TRAMAS”

A exposição era de arte contemporânea (uma época que por acaso, aprecio bastante). A artista chamava-se Sofia Brito e as obras que fomos ver eram abstractas, sem título, assim quem visse aquelas telas podia imaginar o seu próprio título. Gostei bastante da exposição e das obras. Reparei que as obras eram todas de 2010 e que a artista utilizava variadas técnicas (desde colagem, materiais cosidos, aguarela…). A Galeria Lobo Mau foi restaurada de uma antiga loja de tapetes, e o espaço é bastante acolhedor. As obras têm todas desenhos/imagens abstractos.

Beatriz Mirão 8ºB/Nº6

Professor Bernardino Mira

Último poema lido na Biblioteca (antes das obras)

JÁ CONHECEMOS A NOVA BIBLIOTECA

1- Eu gostava de viver dentro da biblioteca e ver aqueles livros todos. Miguel (5 anos)

2- Gostei de ver livros e o filme do Homem Aranha. Tomás (5 anos)

3- Gostei de ouvir a Graça a ler a história. Ana (5 anos)

4- Gostei da biblioteca porque sim. Leonor (3 anos)

5- Gostei de ver o livro dos cabritinhos. Diogo Flaminio (3 anos)

6- Senti-me bem. Estava feliz. Rita (3 anos)

7- A biblioteca tem livros. Pedro (3 anos)

8- Gostei das cães que estavam na pare-de. Francisco (3 anos)

Educadora Florbela Caroço

CONHECER MELHOR O INVERNO

O s meninos, as meninas e os adul-

tos do Jardim de Infância de S. Pedro da Gafa-

nhoeira para conhecerem melhor e darem a conhe-

cer algumas características, tradições e costumes

próprios do Inverno montaram uma montra alusiva

a esta estação do ano. Para partilharem esta activi-

dade com toda a comunidade educativa enviam

esta foto.

Gostaríamos mais de ter feito um boneco de neve

verdadeiro mas como na nossa aldeia não caiu

neve fizemos

este com

neve doce.

Ficou lindíssi-

mo e muito

delicioso!

Jardim de Infância de S. Pedro da Gafanhoeira Educadora Adelaide Oliveira

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Março ‘11 4 Destaque

A VISITA DE ESTUDO

N o dia vinte e oito de Janeiro, a turma do 5º D juntamente com o 5º A, deslocou-se à cidade de Évora para realizarem uma visita de estudo. Na parte da manhã os alunos deslocaram-se ao Fórum Eugénio de Almeida para visitarem a expo-sição “ A Magia de M. C. Escher ”. Além de poderem ver a exposição, os alunos também realizaram uma actividade muito interessante. Tiveram a oportunidade de construir um caleidociclo.

Depois disto os alunos dirigiram-se ao jardim público de Évora para almoçarem. À tarde as duas turmas dirigiram-se ao C.A.R.A.S (Centro de Acolhimento e Recuperação a Animais Silvestres), para ficarem a conhecer um pouco mais sobre um maravilhoso animal que está em vias de extinção, o Francelho.

O Francelho é uma ave típica aqui do Alentejo mas ultimamente tem estado a desaparecer porque as pessoas têm destruído o seu habitat. Ele habita nos buracos das casas, mas agora com a renovação das habita-ções taparam os buracos. O Francelho foi obrigado a viver nos velhos montes abandonados, sujeitan- do-se assim, a perder a sua casa e a sua vida, pois as habitações podem cair ou ruir. Os alunos tiveram a oportunidade de poder ver o Francelho ao vivo e, ain-da, de realizarem uma actividade fazendo um Francelho de papel. Depois disto, os alunos foram para o autocarro e regressaram à escola.

E assim terminou a visita de estudo. Ana Varela - aluna nº1 do 5º D

Professoras acompanhantes: Madalena Silva Helena Vieira

Francelho macho

Francelho fêmea

ESTUDANTES DÃO VALOR AO DIA DO NÃO FUMADOR

N o dia 17 de Novembro de 2010 (Dia do Não Fumador), as turmas do 7ºano da Escola E.B. 2,3/ES Cunha Riva-ra, do Agrupamento de Escolas de Arraiolos, realizaram uma actividade pedestre e de bicicleta pela Vila de Arraio-los, para sensibilizar a população para os malefícios do tabaco. A actividade foi organizada nas disciplinas de Área de Projecto (Professora Carla Mesquita Lopes e Professor Bru-no Figueiras), Educação Visual (Professor Bernardino Mira), Educação Física (Professor António Monteiro) e Língua Portuguesa (Professora Sandra Quaresma). Nas disciplinas de Área de Projecto e de Educação Visual, os alunos pesquisaram e seleccionaram informação sobre o assunto, tendo posteriormente elaborado folhetos e autocolantes (http://issuu.com/figueiras.bruno/docs/dia_do_n_o_fumador?viewMode=magazine&mode=embed) , que foram distribuídos pela vila no Dia do Não Fumador. O percurso pedestre e de bicicleta foi devidamente planeado na disciplina de Educação Físi- ca para que decorresse sem incidentes. Juntamente com as turmas de 7ºano, duas turmas do 1º ciclo deste Agrupamento, nomeadamente o 3ºD (Professora Maria José Serôdio) e o 4ºF (Professora Maria da Luz Ferreira), fize- ram a distribuição de auto-colantes, produzidos pelos próprios, dentro do recinto da Escola E.B. 2,3/ES Cunha Rivara. A população reagiu positiva- mente à iniciativa, revelando o sucesso do projecto. A colaboração da GNR foi importante para a segurança de todos os intervenientes. Após a actividade de rua, na disciplina de Língua Portuguesa, os alunos do 7ºB elaboraram esta notícia e o relatório da actividade. Todos os participantes terminaram a actividade com a sensação de UM DEVER CUMPRIDO!

A turma 7ºB da Escola E.B. 2,3/ES Cunha Rivara

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Março ‘11 13 Destaque

UM UM OLHAROLHAR SOBRESOBRE PITÁGORAS... PITÁGORAS...

F oi solicitado aos alunos do 8ºA e 8ºB, no primeiro período de aulas, que elaborassem um pequeno “cartaz” sobre Pitágoras, no qual apresentassem o essencial da sua vida ou da sua obra ou curiosida-des sobre a época em que viveu. Os alunos aceitaram o repto e colocaram mãos à obra, produzindo várias cartolinas alusivas a este tema. Surgiu posteriormente a ideia de expor estes trabalhos, para partilhar e dar a conhecer a vida deste incontornável senhor da

Matemática.

Esta pequena exposição conheceu então a luz do dia, na última semana de Janeiro e posteriormente todos os trabalhos regressaram ao seu legítimo dono.

Professor Carlos Rosmaninho

VIVA O FRANCÊS!

E ste ano está em funcionamento na nossa escola (de Setembro a Maio) o Clube de Francês!

Com o objectivo de dinamizar este espaço, de divulgar este idioma e a cultura francófona, o Clube, cujo funcionamento é

assegurado pela assistente Auréline Cardoso e pela professora Isabel Madeira, promove actividades (música, teatro,

colagens, etc), concursos, aprendizagens! Todos podem participar!

Aparece! Ficamos à tua espera.

On compte sur toi! No próximo número divulgaremos fotos da visita de estudo a Paris!

À bientôt!

Professora Isabel Madeira

EUROESCOLAS

P elo segundo ano consecutivo, no dia 15 de Março, o nosso Agrupamento venceu a Fase Distrital do Concurso Euroes-

colas, organizado pelo IPJ, exactamente com a mesma equipa que venceu o ano passado.

O tema deste ano lectivo "Educação na Europa - Uma oportunidade para todos? “ foi muito bem defendido pela Ana Batista

e pela Elizabete Fernandes do 11ºB, que apresentaram propostas interessantes para que a educação seja, de facto, uma

oportunidade para todos. Irão nos dias 30 e 31 de Maio representar e, não duvidamos, muito bem o nosso distrito nesta acti-

vidade. Alunos do 11º B

Professor Henrique Gonçalves

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Março ‘11 12 Destaque

SESSÃO ESCOLAR DO PARLAMENTO DOS JOVENS: EDUCAÇÃO PARA O SÉCULO XXI… QUE FUTURO? EM DEBATE

P elo terceiro ano consecutivo o nosso Agrupamento participa na iniciativa Parlamento dos Jovens, organizada pela Assembleia da República e pelo IPJ, subordinada ao tema “Educação para o século XXI, que futuro?”. Pretende-se através desta actividade recriar, nas escolas, o ambiente político do nos-so órgão legislativo. A iniciativa proposta pelos professores Ângela Rodrigues e Henrique Gonçalves, contou com os alunos dos 10ºB, do 11ºB e uma aluna do 12ºB que, depois de alguma hesitação formaram as listas de deputados e apresentaram as suas propostas para a educação em Portugal. Assim, a lista M – Movimento Jovem Pelo Futuro da Educação constituída por alunos do 10ºB defen-deu o fim das faltas de presença no Ensino Secundário, a cria-ção de cursos profissionais a nível concelhio, enquanto a lista I– Inovação, Iniciativa, Incentivo composta por alunos do 11º B e

por uma aluna do 12ºB, defendeu o fim das reprova-ções no Ensino Básico, a frequência de disciplinas obrigatórias não sujeitas a avaliação e a criação de um ano zero entre o Ensino Secundário e o Ensino Superior . Estas propostas, depois da campanha eleitoral que decorreu com normalida-

de e civilidade foram votadas pelos alunos do Ensino Secundário no dia 19 de Janei-ro, tendo-se registado a eleição de 8 deputados pela lista I, enquanto a lista M ele-geu 7 deputados. No dia seguinte decorreu a Sessão Escolar, presidida pela Elizabete Fernan-

des do 11ºB que contou com o apoio do David Lóios e da Ana Salgado que contou, para além dos alunos de 10º e 11ºB, com os alu-nos do 12ºB e do Curso Profissional de Protecção Civil, na qual os 15 deputados debateram de for-ma empenhada, combativa e civilizada as medi-das, esgrimiram argumentos pró e contra o fim das reprovações e o fim das faltas de presença no Ensino Secundário, de recusa ou de apoio à fre-quência obrigatória de disciplinas, não sujeitas a avaliação ou à criação de cursos profissionais a nível concelhio. O debate foi seguido com atenção

e interesse pelos colegas que não pouparam aplau-sos e puderam também aprofundar os seus conhecimentos sobre as questões debatidas. Por

fim seguiu-se a eleição dos 4 deputados (mais um suplente) que representarão o Agrupamento na Sessão Distrital em Março, bem

como a votação e aprovação das propostas e do Projecto de Recomendação para o próximo ano. Mostrando maturidade, sentido de responsabilidade, espírito de abertura e solidariedade, decidiram de forma unânime que serão representantes do Agrupamento à Sessão Distrital os deputados Elizabete Fernandes, Ana Rodri-gues, Ana Batista, da lista I e José Carlos Mira da lista M. O deputado suplente será Paulo de Menezes. No que respei-ta às propostas que serão defendidas na Sessão Distrital, em Março, por acordo expresso dos deputados serão as seguintes: 1. Fim das reprovações no Ensino Básico; 2. Frequência obrigatória de disciplinas, não sujeita a avaliação, para dotar os alunos de competências sociais e profissionais; e 3. Criação de cursos profissionais a nível conce-lhio. Do debate ficou ainda a ideia do empenho dos nossos alunos na apreciação e sentido crítico de medidas que lhes dizem respeito e ainda de que os deputados escolhidos estarão, certamente à altura de defender as medidas debatidas.

No dia 4 de Março, a aluna Elizabete Fernandes, do 11ºB, foi designada deputada pelos colegas para partici-par, em Évora, na eleição da mesa para a Sessão Distrital. Foi eleita pelo segundo ano consecutivo para a referida mesa, desta vez com o cargo de secretária. A sessão decorreu no dia 15 de Março. Os representantes do nosso agru-pamento tiveram uma boa prestação. Estão de parabéns!

Alunos dos 10º B e 11º B Os professores: Ângela Rodrigues e Henrique Gonçalves

Os deputados da lista I A deputada Ana Batista questionando

a eficácia da extinção das faltas no Ensino Secundário, medida da lista M.

Os deputados da lista M O deputado José Mira questionando

o fim das Reprovações, medida da lista I

A mesa que dirigiu o debate

Deputados das duas listas: I e M

e professores responsáveis

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Março ‘11 5 Destaque

D esde há muito tempo que tenho uma paixão pelo teatro, e sempre desejei muito ir ver grandes peças. Enquanto um dia estava em casa doente, tentando descansar um pouco, vi na televisão uma pequena reportagem

sobre “A Gaiola das Loucas”, um musical adaptado para a situação portuguesa pelo mestre do teatro em Portugal, o senhor Filipe La Féria.

Estive mais de um ano a tentar ir ao Teatro Politeama, em Lisboa, para assistir a este espectáculo. Já no final do mês de Julho, ao fazer uma pequena pesquisa no sítio da internet dedicado a esta obra, descobri que aquela peça iria sair do Teatro Politeama, para acabar a sua vida no Centro de Congressos do Arade em Portimão estando em cena nes-ta cidade algarvia durante todo o mês de Agosto. Fiquei atónito, pois só já tinha um mês para conseguir a proeza de via-jar até a terras algarvias e ir ao teatro ver este espectáculo porque tanto tinha esperado.

Comecei a sorrir de novo em relação a este assunto quando ouvi falar em férias na praia entre os membros aqui de casa, foi então que de novo vislumbrei a luz ao fundo do túnel. Ao fim de uns dias findei a minha missão de persuadir a família a passar féria no Alvor (localidade perto de Portimão) e então a felicidade instalou-se na minha cabeça.

Foi então no dia 25 de Agosto de 2010, que vi realizado o meu profundo desejo. Assim que eu, a minha mãe e a minha irmã chegámos à entrada do Centro de Congressos do Arade deparei-me com um rodopio de pessoas à porta. Eram vinte e duas horas quando começou e foi desde essa altura uma tremenda surpresa.

Foi maravilhoso. A peça fala de assuntos que são tabus na maioria das sociedades, mas a nossa pelo menos na minha perspectiva é uma das comunidades com um maior número de pessoas a não querem falar deste tipo de coisas.

Zazá Napoli (Carlos Alberto Rosado), artista de transformismo, vive em comunhão de facto com Armando Del Car-lo, o proprietário de “ A Gaiola das Loucas”, um cabaret de travestis. Armando tem um filho chamado Ricardo que quer casar com a filha do Comendador Arnaldo Alarcão, candidato a Presidente da República Portuguesa, e uma das pes-soas mais preconceituosas de todo o país. Tendo sido abandonado pela mãe Simone, desde pequeno que foi educado por Zazá e pelo seu pai. Os pais da pretendente de Ricardo vão visitar a sua família a Cascais e desenrola-se uma situa-ção muito engraçada e muito divertida.

No final o casal de homossexuais assume-se, Ricardo casa-se e reencontra-se com a sua mãe ficando para sem-pre todos felizes.

No meio dos risos, de toda a imponência do cenário, das plumas, da cor e do fantástico guarda-roupa, foi ali lan-çada uma grande lição a todos os que têm preconceitos, pois no mundo somos todos iguais.

Esta fantástica produção contou com José Raposo, Carlos Quintas, Rita Ribeiro, Joel Branco, Hugo Rendas, entre outros maravilhosos actores.

Nunca na vida pensei que esta produção ficasse tão além das minhas altíssimas expectativas. Fica em mim e em todas as pessoas que tal como eu adoraram este espectáculo, um sentimento de tristeza, pois a peça saiu de cena mas ficará nas memórias para sempre. Viva o Teatro

TEXTOS LIVRES

C aros familiares, quando acabarem de ler esta carta irão perceber porque é que decidi fugir e não enfrentar a situação falando convosco. Nunca iriam entender. A vossa vontade é viver ai para sempre, nessa terra, rodeados da cal-ma e da paz de que tanto necessitam. Eu não sou assim. A minha vida já não fazia sentido aí no meio do nada, onde não tinha oportunidade de fazer tudo o que mais gosto.

Tomei esta decisão pois estava a morrer aos poucos, era meu dever sair daí e vir para Lisboa seguir o meu maior sonho Aqui é tudo diferente. Tenho quase tudo o que necessito para ser feliz. A minha vida mudou radicalmente, mas não me arrependo. Estou a viver numa casa boa, com uns amigos que já tinha cá, e tenho um bom emprego que me permite sonhar. Vou ficar aqui só o tempo essencial para conseguir reunir umas poupanças, porque sonho com voos mais altos em outras cidades mais importantes.

Quero que saibam que vos adoro. Não tenho nenhum tipo de vergonha de vocês e seria um imenso prazer que me viessem visitar regularmente. Não peço que me entendam, pois sei que nunca o irão fazer. Talvez me tenha precipi-tado. Devia ter falado convosco sobre este assunto, mas a vontade de fugir daí era maior que tudo. Já não dormia, não comia, não conseguia falar, só me apetecia chorar, pois a sensação de sufoco era o sentimento dominante dentro da minha alma.

Agora mais directamente à minha mãe: Mãe, sei que estavas extremamente preocupada, porque nos últimos meses as noticias têm sido poucas. Não

peço perdão, porque sei que não me perdoarias. O que é mais difícil para mim aqui é estar longe de ti, pois sempre foste uma referência e se me deste um apoio que penso que só uma mãe de verdade daria. Não mereço o teu amor, pois tive a coragem de sair daí sem dar qualquer tipo de satisfação, mas quero que saibas, quem em momento algum eu deixo de pensar em ti

As pessoas que eu adoro ficaram, mas a minha vontade de viver eu encontrei-a cá, espero que compreendam isso e que não levem a mal eu não vos ter dado conta da situação, pois somos uma família, mas a minha cobardia não mo permitiu.

Não escrevo muito mais, porque senão iria ficar emocionado e borraria toda a tinta que corre neste papel. Só que-ro que saibam que vos amo e que ficarão para sempre dentro do meu coração.

Despeço-me com um beijo, e um muito sincero pedido de desculpa, mas não estaria em parte feliz se não o tives-se feito. Não serei feliz na totalidade é claro, porque todos os que amo, adoro e admiro estão longe da vista, mas não duvidem que estarão sempre no coração. Sejam Felizes.

Deste ingrato familiar, Martim Melo

Miguel Salgado, 10ºB, Humanidades

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Março ‘11 6 Destaque

VISITAS DE ESTUDO A MIRÓBRIGA E À CENTRAL TERMOELÉCTICA DE SINES E AO PARQUE EÓLICO

Miróbriga – zona habitacional (Domus) Miróbriga – zona comercial (tabernae)

Miróbriga – zona do Fórum

Miróbriga – Ponte romana N os dias 25 e 29 de Março realizaram-se, no âmbito das disciplinas de História e Cªs Físico-Químicas, da parte da

manhã, uma visita de estudo às ruínas romanas de Miróbriga e, na parte da tarde, uma visita à Central termoeléctrica de Sines e ao Parque Eólico. No primeiro dia participaram os alunos dos 7ºA e C e os professores Henrique Gonçal-

ves, Hermenegildo Pateiro e Ângela Rodrigues; no segundo dia participaram os alunos dos 7º B e 7º D e os professores Bruno Figueiras, Ângela Rodrigues, Joaquina Murteira e Ana Luísa Barreiros. Na pausa para o almoço houve, em ambos os dias, tempo para o grupo passear na praia de São Torpes.

Miróbriga - Termas

Central termoeléctrica de Sines

VISITA À BIBLIOTECA DO 1º CICLO

F oi com entusiasmo que, na tarde do passado dia 2 de Fevereiro, a nossa turma (2º, 3º, e 4º C), da EB1 de Vimieiro, da professora Anabela, juntamente com a auxiliar Susana, foi a Arraiolos com o objectivo de visitar o novo espaço da Biblioteca/Centro de Recursos do 1º Ciclo.

Quando chegámos lá, fomos recebidos pela auxiliar Sónia e pela professora Graça que con-duziu a nossa visita. Colocámos as mochilas numa prateleira e os casacos no cabide. Primeiro fomos ler um car-taz que está na entrada e que tem muitas palavras escritas, de vários tamanhos, todas per-tencentes à área vocabular da palavra biblioteca. No início, entrámos numa salinha onde havia muitos materiais pedagógicos que a nossa pro-fessora pode requisitar para a sala de aula. Depois sentámo-nos nuns sofás muito confortá-veis e ouvimos música com uns headphones (aprendemos a utilizá-los).Em seguida fomos para uma outra sala, tipo sala de informática, onde havia muitos computadores, um projector de vídeo e um vídeo de DVD. A professora Graça convi-dou-nos a sentar, mostrou-nos um PowerPoint sobre o funcionamento de uma biblioteca, onde os livros estão agrupados e arrumados por classes, de acordo com a Classificação Decimal Universal. A seguir fomos todos observar os livros que estavam nas várias classes de 0 a 9, nas prateleiras, e ouvir as explicações da professora Graça. Voltámos à sala dos computadores e a professora pediu a alguns meninos para irem buscar um livro a cada uma das classes existentes. Os alunos trouxeram um livro e leram em voz alta o respectivo título. No final, a professora disse que os livros depois de lidos devem ser colocados no carrinho para mais tarde serem arru-mados pela auxiliar Sónia. Posteriormente a nossa professora requisitou nove livros do PNL “O Espantalho Enamorado” para explorarmos nas aulas. Gostámos muito de conhecer o novo espaço da Biblioteca, estava tudo muito bem organizado e o espaço é muito aco-lhedor. Gostaríamos de lá voltar mais vezes. A nossa professora valorizou e elogiou o nosso óptimo comportamento, o respeito pelas regras e pelas instruções que tivemos que cumprir durante a visita.

Texto colectivo elaborado pelos alunos da turma C da EB1 de Vimieiro

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Março ‘11 Destaque 11

N o dia 7 de Janeiro de 2011, alunos do 9º ano deslocaram-se ao Pavilhão do Conhecimento, em Lisboa,

para visitar a exposição actualmente em foco “Sexo… e então?!”. Trata-se uma exposição sobre sexualidade e

amor destinada especialmente aos pré-adolescentes.

A exposição “Sexo… e então?” tem uma missão junto dos jovens de informação, prevenção e protecção.

Mostra o amor e a sexualidade através da diversão de dois personagens famosos da banda desenhada. Uma

exposição que foi muito boa para descobrir com a turma. O guia explicou como funcionava exposição e depois

fizemos o resto da visita livremente. Esta exposição pode ser visitada até 28 de Agosto de 2011. A exibição do

tema estava dividida em seis etapas:

1ª Fase: Estar apaixonado – Esta etapa mostrava como o amor é difícil de explicar, a importância das hormo-

nas no amor e como se troca um beijo ou se declara a alguém. Mostrava, ainda, quais os sintomas ou as reac-

ções que ocorrem quando uma pessoa está apaixonada, como por exemplo, as pernas a tremer e o coração a

bater muito rápido.

2ª Fase: A puberdade - A puberdade representa a fase de transição da infância para a vida adulta e é acom-

panhada de várias mudanças físicas que preparam o corpo para a reprodução.

3ª Fase: Fazer sexo - A terceira parte da exposição fala sobre a relação sexual, de uma forma que é acessível

a todos, mesmo aos mais jovens. Uma das coisas fundamentais a saber é a protecção, ou seja o uso dos pre-

servativos. O seu uso é indispensável quando se têm relações sexuais.

4ª Fase: Fazer um bebé - Na escola do Titeuf e da Nádia houve oportunidade para explorar como se faz um

bebé, desde o momento da fecundação até ao nascimento, passando pelas várias fases da gestação. Apren-

demos que quando um homem e uma mulher têm vontade de ter um bebé, fazem sexo sem contraceptivo.

Então, um dos espermatozóides do homem pode fecundar um óvulo no ventre da mulher. Mas fazer um bebé

não é para todas as idades, como nos explicam o Titeuf e a Nádia.

5ª Fase: Proibido a adultos - Este espaço é proibido a adultos, não porque não possam saber o que se passa

lá dentro, mas para ficarmos mais à vontade na exploração deste espaço.

6ª Fase: Questionário da vida sexual - No fim da exposição o Titeuf e a Nádia testaram os nossos conheci-

mentos sobre sexualidade, em 15 perguntas. Jogámos em grupo e no final havia um quadro de pontuações

para ver quem aprendeu mais.

Alunos do 9º ano, Beatriz Galego e Diogo Serôdio

Professora Inês Pequito

SEXO E ENTÃO?! É UMA EXPOSIÇÃO QUE ESTÁ EXPOSTA NO PAVILHÃO DO

CONHECIMENTO SOBRE A SEXUALIDADE E O AMOR.

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Destaque 10 Março ‘11

O impacto dos Média na opinião pública

M eios de comunicação, ou de informação, ou mesmo de desinformação, ou mesmo de manipulação,...

Bem, perante tal afirmação, podemos dizer que estamos diante de alguém que muito tem contra este tipo de

canais, que, sendo de vital importância naquilo que deveria ser a informação dos factos, acabam muitas vezes por mani-

pular e transformar a verdade dos mesmos, levando a uma total “desinformação”, distorcendo os mesmos factos, aca-

bando por nem sempre a verdade, que ao contrário do que diz o provérbio, “por ser igual à cortiça”, vir sempre ao de

cima.

E, quase sem querer, acabei por definir o papel dos “Média” no quotidiano das populações.

Ouvi, há já algum tempo, de alguém bem relacionado com os atrás referidos, que “a verdade não é o que acon-

teceu, mas aquilo que se diz que aconteceu, e em que se acaba por acreditar”; uma pérola, sem dúvida.

Talvez a única comparação que posso encontrar em relação aos “Média” se possa prender com outra classe de

profissionais, os Advogados, que, por vezes, à semelhança dos primeiros, mais não se trata do que distorsores da verda-

de, que a custo de tostões ou milhões, acabam por pôr em liberdade os culpados, levando muitas vezes inocentes à

cadeia. Coisa horrorosa, como diria o Jô Soares.

Para que se possa compreender um pouco o que atrás referi, começarei por desaparafusar um conceito que

muito tem sido debatido, mas que poucas (ou nenhumas) vezes, tem sido definido; o que é a verdade?

Em relação aos Média, deveria ser o alvo chave da sua procura, levando a mesma a ser exaustivamente investi-

gada e comunicada à população alvo, pura e consistente, de modo a fazer luz e justiça, acabando por manter informadas

as populações e para que estas mesmas pudessem fazer juízo próprio em sã consciência.

No dicionário de Língua Portuguesa, há um sinónimo de verdade que exemplifica de forma categórica o que fri-

sei; precisão. Se mais não fosse dito, ficaria esclarecido o fiel papel dos Média, ou se quisermos ser mais precisos,

meios de comunicação ou informação.

Bem, mas nem sempre é assim, e é próprio do ser humano querer fugir às responsabilidades e neste campo os

Média têm um papel fundamental para o evitar.

Pena que muitas vezes façam, como referi, precisamente o contrário.

Quem não foi ainda confrontado com uma realidade distorcida nos meios de comunicação? Eu, pessoalmente, já

por várias vezes presenciei factos, que aparecem depois relatados de forma totalmente contrária à verdade dos mes-

mos. Se tomarmos, então como base, o sinónimo precisão, em relação à verdade, mais pudemos verificar que, em mui-

tos casos, há grande falta dela.

Tomarei como exemplo um importante meio de comunicação; o jornal.

Periódico ou não, basta pegarmos em dois jornais distintos e obtemos duas realidades diferentes para o mesmo

facto. Explico.

Dou o exemplo de um acontecimento futebolístico em que um árbitro (logo de quem me lembrei de dar exemplo)

comete um erro que beneficia uma das equipas. Se pegarmos num jornal, ex. “A Bola” o facto vem escrito, ou omisso

pura e simplesmente, de uma determinada maneira, ao passo que se pegarmos noutro, ex. “O Record” podemos obter

outra interpretação ou relato totalmente diferente. E é frequente isto acontecer.

Essa é a razão da diversidade de informação, e a justificá-lo está o facto de ter sido criada a Entidade Regulado-

ra da Comunicação Social, na tentativa de moralizar a informação.

Excerto de um trabalho realizado por um adulto em Processo RVC de Nível Secundário.

CENTRO NOVAS OPORTUNIDADES

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Março ‘11 7 Destaque

Modelo de Auto-Avaliação

em Bibliotecas Escolares

A Equipa da BE tem vindo

a recolher informação rela-

tiva ao domínio C-

Projectos, Parcerias e Acti-

vidades Livres e de Abertu-

ra à Comunidade, contando

para esse efeito com a cola-

boração dos Directores de

Turma e durante o segundo

período tem vindo a fazer o

tratamento da informação

recolhida para posterior

apresentação à comunidade

educativa.

Exposição “Um olhar sobre

Pitágoras...”

A BE pôde contar no final

de Janeiro com uma peque-

na exposição de trabalhos

dos alunos do 8º ano sobre

Pitágoras e

sua obra.

Boletim Bibliográfico

A equipa da BE tem elabora-do mensalmente um boletim sobre uma obra que a BE possui. Neste boletim, para além da catalogação e foto-grafia da obra, tem uma síntese e um comentário. Os números agora tratados, são sobre os autores Maria Tere-sa González e José Luís Pei-

xoto.

Projecto Sono-Escolas No passado dia 14 de

Janeiro as Bibliotecas

Escolares promoveram

duas sessões de esclareci-

mento sobre “ A impor-tância de dormir bem para ser saudável”, com

as especialistas Teresa Pai-

va e Helena Rebelo Pinto.

A primeira teve lugar no

Cineteatro de Arraiolos e

nela participaram 8 turmas

de primeiro ciclo e três de

segundo ciclo. A segunda

sessão teve lugar na nova

biblioteca da EB1 de

Arraiolos e contou com a

presença de alguns profes-

sores e encarregados de

educação.

Este projecto foi divulgado

em Conselho Pedagógico

no ano lectivo transacto e

as Bibliotecas Escolares

resolveram aderir à sua

implementação, uma vez

que, segundo estudos:

- A redução do sono em

crianças e jovens constitui

um grave problema de saú-

de pública;

- Os hábitos de sono, gene-

ralizados nas crianças e nos

jovens de hoje, prejudicam

o seu desenvolvimento em

diversas esferas da vida;

- Os problemas resultantes

de um mau sono estão

associados a uma maior

prevalência de hipertensão,

diabetes, obesidade, bem

como a um maior consumo

de medicamentos e tóxicos

e mais elevada taxa de aci-

dentes;

- Em Portugal, este proble-

ma pode ser considerado

grave, em virtude de existi-

rem taxas de sonolência

excessiva em mais de 50%

dos estudantes, o que tem

um forte impacto no insu-

cesso escolar.

Estas questões foram deba-

tidas pelas especialistas

convidadas. Também

foram aplicados questioná-

rios aos alunos e posterior-

mente serão explorados

alguns livros, na Biblioteca

Escolar. Esperemos que a

comunidade educativa

fique mais informada sobre

a referida temática!

Março 2011

B O L E T I M B I B T E C A

Actividades desenvolvidas...e por desenvolverActividades desenvolvidas...e por desenvolver

Periodicidade: Trimestral Nº2

Agrupamento de Escolas de Arraiolos

“Sobre as páginas de um livro pode-se chorar, mas não sobre o ecrã de um computador”, José Saramago

Futuro da Biblioteca nos monoblocosFuturo da Biblioteca nos monoblocos

Dada a eminente mudança de toda a estrutura escolar para os monoblocos, podemos aqui

adiantar que a futura biblioteca terá apenas cerca de 42 metros quadrados de área, pelo que

será para lá transportado o estritamente essencial: os livros que os professores atempadamen-

te solicitaram, alguns computadores e poucas mesas de trabalho. Previsivelmente, será esta a

planta (ao lado) da estrutura disponibilizada para funcionar a Biblioteca.

Site: www.eps-cunha-rivara.rcts.pt E-mail:[email protected] Catálogo On-line:www.rbe.min-edu.pt/np4/77.html

Requisições na Requisições na

BibliotecaBiblioteca

A equipa da Biblioteca, com a

ajuda dos seus colaboradores,

tem estado desde o início do

ano, a inserir dados de alunos

(leitores) no programa Usewin,

com vista à posterior implemen-

tação da requisição electrónica

de documentos.

Esta funcionalidade facilitará o

trabalho na Biblioteca quer ao

nível da organização, quer ao

nível das estatísticas bem como

no atendimento.

Este trabalho teve início com os

dados dos alunos de 5º ano e

seguir-se-ão posteriormente os

Feira do Livro

Decorreu no passado mês de Dezembro a Feira do Livro, que habitualmente é levada a cabo pela Biblioteca da escola. A edito-ra Ria Formosa trouxe para a escola um conjunto de livros que puderam ser observados, e com-prados por toda a comunidade

educativa, a preços convidativos

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Março ‘11 8 Destaque

PROJECTO “DE DENTRO”

D ecorrente de um percurso de alunos do Agru-pamento de Escolas de Arraiolos que deliberada-mente reflectem um trabalho que se enquadra e explora a luz das artes. ARK / ART Arraiolos é o lugar que estabelece o propósito.

O evento ARK/ ART tem por missão fazer-nos des-pertar para o presente. É uma tomada de consciên-

cia sobre a contemporaneidade do nosso património edificado e humano, conforme tiveram todos os tempos que a história nos dita. São percursos pessoais e desta vila que habitamos, onde nos habituámos à pureza da luz.

Em ARK.3+3 são apre-sentados três arquitec-tos e três obras. Em ART.3+3 são apre-sentados três artistas plásticos e três obras. Os autores representa-dos facilitaram a dispo-nibilidade para o momento. Durante o trajecto não podia deixar de reflectir nos estudantes que unem o lugar e que são

o percurso, desenvolvendo “de dentro” uma dimensão estabelecida e pre-sente. Pela exactidão desenhada, pelo rigor dos que se constroem e nos facul-tam um olhar aberto justifico o encontro com estas “correntes que nos unem”.

Professor Luís Silva

TU e EU

T u e eu Eu e tu Aquela palavra bonita que começa por "T" e acaba em "U" Fala de amor, que é teu, nosso e meu É um tema de que gosto de falar E falo neste poema sobretudo do que é namorar Em busca de uma alma gémea aluci-nante Assim com estilo de trovante eu vou começar: Procuro por ti a toda a hora Numa busca incessante e ao mesmo tempo breve para te ver Não me quero ir embora Sem antes algo te dizer: Se tu fosses uma linda pétala de flor Eu seria o caule para entre nós existir amor Se tu fosses uma onda do mar Eu era uma caravela para te atraves-sar Se tu fosses amarelo, isso eu te acon-selho Eu seria uma laranja e da fusão entre nós sairia vermelho Se fosses um pouco de escuridão, sem falar Eu era o Sol para te iluminar Tentava sempre estar junto a ti E adorava que estivesses aqui Para os dois juntos irmos passear Para uma terra chamada "Amor anda no ar" Depois agarrava-te E em seguida beijava-te Num louco beijo meu O amor é: Tu e eu.

José Coelho, 11º B

CICLO DE CONFERÊNCIAS - ITINERÁRIOS FILOSÓFICOS

E m parceria com a Biblioteca Municipal de Arraiolos, o grupo de Filosofia da Escola Cunha Rivara está a desenvolver um ciclo de conferências filosóficas intitulado Itinerários Filosóficos que possibilitem Viver Melhor na Terra (tema anual da escola). Pretende-se com esta iniciativa sensibilizar os alunos, e toda a comuni-

dade, para a utilidade da Filosofia na transformação da vida humana. Este ciclo de conferências iniciou-se no passado dia 24 de Fevereiro em torno da vida e pensamento de Agostinho da Silva. Contou com a presença de um representante da Associação Agostinho da Silva, doutor Renato Epifânio e teve a partici-pação das turmas 10ºA, 11ºA e 11º B.

O grupo de professores de Filosofia

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9 Destaque Março ‘11

N o passado dia 17 de Janeiro, as turmas de 11º ano de Protecção Civil e Animação Sociocultural,

receberam uma formação de Suporte Básico de Vida, integrada no elenco modular dos referidos cursos, a qual

decorreu na sala 3 no período compreendido entre as 14h25 e as 17h40.

A formação foi dinamizada pelos Coordenadores de Curso, Ermelinda Chambel e Gonçalo Oliveira e minis-

trada pelo formador externo da Escola Nacional de Bombeiros, Ricardo Gabriel. Durante a sessão, os formandos

tiveram oportunidade de desenvolver as suas capacidades teóricas e práticas ao nível do socorrismo em reanima-

ção cardio-respiratória, praticando as técnicas apreendidas de compressão, insuflação e PLS quer em simulação

com manequim, quer com voluntários.

Os formandos demonstraram grande interesse na apresentação e simulação de práticas de SBV, tendo

manifestado disponibilidade para demonstrar estas técnicas a todos os interessados na comunidade escolar.

De salientar que seria de todo o interesse munir a comunidade escolar destas

técnicas, pois como o formador Ricardo Gabriel mencionou, os primeiros minu-

tos após uma PCR são de grande importância

na recuperação da vítima, podendo 90% dos

casos ser recuperados se auxiliados nesse

período de tempo.

Coordenadores dos Cursos de Protecção Civil e Animação Sociocultural, Professores Ermelinda Chambel e Gonçalo Oliveira

«QUE FERAS-TU PLUS TARD ? QUEL MÉTIER VEUX-TU FAIRE ?»

J e ne sais pas ce que je veux être plus tard parce que je suis un peu indécise entre les langues et les sciences.

J’adore les langues étrangères et si je choisissais quelque chose par rapport aux langues, j’aimerais être hôtesse

de l’air car j’adore voyager.

Mais, comme j’adore les animaux, j’aimerais être vétérinaire, cependant, pour avoir ce métier, il faut être exigeante,

solidaire et je dois beaucoup travailler.

Cátia Lopes, Nº 5 9ème C

ET TOI, RICARDO, AIMES-TU LIRE? POURQUOI?

O ui, j’aime lire parce que c’est comme si j’entrais dans un monde complètement différent et parce

que les livres me permettent de m’évader. Je pense que les livres, pour moi, sont vitaux et qu’ après

en avoir dévoré un, je me sens nouveau, car j’appris beaucoup de choses. Je suis véritablement passionné de lec-

ture et d’écriture. Quand je lis ou j’écris, j’oublie tout.

Je trouve que c’est merveilleux de pouvoir lire!

Ricardo Domingos, 9èmeC