jornal ação e coragem dez/2014

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Implantação irregular p. 3 PONTO ELETRÔNICO AÇÃO E CORAGEM JORNAL BOLETIM INFORMATIVO DA ASSOCIAÇÃO DOS FUNCIONÁRIOS DO BANPARÁ EDIÇÃO: DEZEMBRO/2014 A Direção da AFBEPA, a poucos dias de terminar 2014, vem felicitar o funcionalismo do Banpará pelo Natal que se aproxima e por um Novo Ano que vai começar. Neste ano, com a Força da nossa União, as nossas vozes fizeram eco, a quem tinha de nos ouvir. Ainda falta muito para que tenhamos de volta o que nos foi subtraído, o direito que deixou de ser efetivado, as necessárias promoções salariais, enfim, a merecida valorização. Mas, o mais importante de tudo, e que está claro para quem quiser enxergar, é a crença e a vontade de, em nome do respeito e da valorização da vida, subverter a ordem estabelecida, que hoje se apodera das mentes e corações dos bancários e bancárias do Banpará. Neste ano e em todos os que virão, a nossa voz não se cansará de pedir respeito ao nosso trabalho, segurança onde ela não existe ou é reduzida, cuidado e atenção com a nossa saúde, aposentadoria digna e, enfim, o cumprimento dos deveres de empregador que o Banpará nos deve. Em troca, com a nossa dedicação e empenho, vamos continuar fazendo do Banpará um Banco forte, sólido e grande. A DIREÇÃO DA AFBEPA EDITORIAL UNIDOS SOMOS FORTES UNIDOS SOMOS FORTES Nesse ano vindouro de 2015, a Associação dos Funcionários do Banpará (AFBEPA) se compromete a continuar a luta por melhores salários; pela devolução do Ticket Extra; pela regulamentação do ponto eletrônico e ações coletivas, em prol da defesa e proteção dos Direitos e Interesses da categoria. Que venha 2015! UNIDOS SOMOS FORTES! AÇÕES COLETIVAS Vitórias do funcionalismo p. 3 CAMPANHA SALARIAL Mobilização pelo PCS p. 2 AFBEPA ITINERANTE Descaso nas unidades do interior p.4

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Informativo da Associação dos Funcionários do Banpará (AFBEPA).

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Page 1: Jornal Ação e Coragem dez/2014

Implantação irregular p. 3

PONTO ELETRÔNICO

AÇÃO E CORAGEMJORNAL

BOLETIM INFORMATIVO DA ASSOCIAÇÃO DOS FUNCIONÁRIOS DO BANPARÁ EDIÇÃO: DEZEMBRO/2014

A Direção da AFBEPA, a poucos dias de terminar 2014, v e m f e l i c i t a r o func iona l i smo do Banpará pelo Natal que se aproxima e por um Novo Ano que vai começar.Neste ano, com a Força da nossa União, as nossas vozes fizeram eco, a quem tinha de nos ouvir. Ainda falta muito para que tenhamos de volta o que nos foi subtraído, o direito que deixou de ser efetivado, as necessárias promoções salariais, enfim, a merecida valorização. Mas, o mais importante de tudo, e que está claro para quem quiser enxergar, é a crença e a vontade de, em nome do respeito e da valorização da vida, subverter a ordem estabelecida, que hoje se apodera das mentes e corações dos bancários e bancárias do Banpará.Neste ano e em todos os que virão, a nossa voz não se cansará de pedir respeito ao nosso trabalho, segurança onde ela não existe ou é reduzida, cuidado e atenção com a nossa saúde, aposentadoria digna e, enfim, o cumprimento dos deveres de empregador que o Banpará nos deve.Em troca, com a nossa dedicação e empenho, vamos continuar fazendo do Banpará um Banco forte, sólido e grande.

A DIREÇÃO DA AFBEPA

EDITORIAL

UNIDOS SOMOS FORTES

UNIDOS SOMOS FORTES

Nesse ano vindouro de 2015, a Associação dos Funcionários do Banpará (AFBEPA) se

compromete a continuar a luta por melhores salários; pela devolução do Ticket Extra; pela

regulamentação do ponto eletrônico e ações coletivas, em prol da defesa e proteção dos Direitos e Interesses da categoria.

Que venha 2015!UNIDOS SOMOS FORTES!

AÇÕES COLETIVASVitórias do funcionalismo p. 3

CAMPANHA SALARIAL Mobilização pelo PCS p. 2

AFBEPA ITINERANTEDescaso nas unidades do interior p.4

Page 2: Jornal Ação e Coragem dez/2014

O Banpará enquadrou a Campanha Salarial 2014,mas a AFBEPA não se curvou.

A luta por Salários e a garantia de efetivação de direitos dos funcionários e funcionárias do

Banco do Estado do Pará é uma das principais bandeiras levantadas pela Associação dos

Funcionários do Banpará (AFBEPA). E na Campanha Salarial de 2014 não foi diferente.

Este ano, a primeira luta foi contra a autoritária Portaria 134, da Presidência do Banpará,

que regrava as negociações, a greve e limitava o número de participantes à mesa,

inviabilizando qualquer tentativa de negociação democrática em defesa dos interesses do

funcionalismo.

Assim, a AFBEPA solicitou às Entidades Sindicais que não se curvassem a essa Portaria e,

juntas, pedissem a sua revogação. No entanto, a Portaria 134 não foi revogada e o

Sindicato ainda justificou a atitude da Direção do Banpará, conforme foi publicado no blog

da AFBEPA em 12 de setembro deste ano, colidindo com os anseios da categoria, que

inclusive realizou a Campanha do Luto contra esta Portaria.

Lutamos ainda contra o calendário da CONTRAFCUT, que determinava o início da

greve para o dia 30 de setembro, sendo que as mesas de

negociação das nossas questões específicas não

avançavam, conforme também os nossos interesses. “E

para demonstrar a sua insatisfação, o funcionalismo do

Banpará encaminhou um abaixo-assinado ao Sindicato em

que solicitava a realização de Assembleia Extraordinária da

Categoria, com o fim de debater e deliberar sobre esse

calendário, inservível aos interesses dos trabalhadores e

trabalhadoras do Banpará”, relata Kátia Furtado,

presidenta da AFBEPA.

Dentre as principais reivindicações do funcionalismo na

campanha salarial deste ano estiveram reajuste salarial que

atendesse as reais necessidades dos bancários e bancárias;

cinco promoções no Plano de Cargos e Salários (PCS), para

quem tem de 20 anos em diante no Banpará; uma promoção

para todo o funcionalismo; distribuição linear da

Participação nos Lucros e Resultados (PLR); imediata

devolução dos tickets extras; aumento do Adicional por

Tempo de Serviço (ATS); reajuste de todas as comissões, a

partir do percentual dado à comissão de assessor, e melhor

tratamento ao bancário vítima de assalto no local de

trabalho.

Por fim, em 2 de outubro, data em que foi definida como

sendo a última rodada de negociação, a qual a AFBEPA não

foi informada, em uma assembleia convocada pelo Banpará

para ocorrer às 15h (as assembleias durante a greve sempre

foram às 17h), o Sindicato, a FETEC e a CONTRAFCUT, essa

última entidade expressando que a Direção do Banpará é a

melhor Direção de Banco para negociar, pediram a saída da

greve. A AFBEPA defendeu posição contrária, mas o

Sindicato não quis contar os votos e deu por encerrada a

nossa forte greve.

DA DESFILIAÇÃO EM MASSA NO BANPARÁ

A insatisfação com a postura autoritária do Sindicato e a falta de atitude com a defesa e proteção dos nossos interesses e direitos levaram o funcionalismo a tomar uma atitude radical neste ano: a desfiliação em massa.A Presidenta, Vice-Presidenta e o tesoureiro da AFBEPA, também solicitaram as suas desfiliações do Sindicato dos Bancários.“O Sindicato ter se levantado da mesa de negociação, e depois o Diretor do Banpará, porque a AFBEPA estava lá, pareceu estranho, principalmente por ser o Sindicato o representante dos trabalhadores”, assinala Cris Quadros.

PLANO DE CARGOS E SALÁRIOS (PCS)

As mobilizações da AFBEPA pelas modificações e melhorias no Regulamento do Plano de Cargos e Salários do Banpará (PCS), implantado em janeiro de 2010, por força de decisão judicial, é outro ponto importante para o conjunto do funcionalismo, pois é a partir dele que as promoções ocorrem e, com isso, há significativa melhoria salarial.A AFBEPA acredita que o PCS é um importante instrumento de valorização, motivação e crescimento voltado ao funcionalismo do Banco do Estado do Pará, assim o Banco deveria promover o direito à vida digna do seu funcionário, a partir da concretização das promoções, por antiguidade e merecimento.A AFBEPA defende inicialmente como fundamental a imediata correção da defasagem salarial nos Cargos do PCS, com repercussão em toda tabela. Além disso, é importante reescalonar na tabela, a evolução dos funcionários que tenham a metade do tempo de contribuição para o INSS, mulheres 30 anos de contribuição e homens 35, para que tenham futuras aposentadorias que cheguem ao teto limite da Previdência Social.“A nossa principal luta é para que a subida na tabela seja mais ágil, no sentido de superar a estagnação de mais de quinze anos de salários congelados”, ressalta a presidenta da AFBEPA Kátia Furtado.Este ano o Banpará quis conceder apenas uma promoção, e a luta era por cinco, para os casos especiais, e uma promoção para todos, mas a greve acabou e com ela a nossa pretensão de avançar nessa questão. Então, que venha 2015!

PONTO ELETRÔNICO É IMPLANTADOCOM IRREGULARIDADES

A implantação do ponto eletrônico nas unidades do Banpará, com prioridade nos Postos de Atendimento Bancário (PABS), Caixas Avançados (CAVS) e nas agências, foi um dos principais temas debatidos neste ano de 2014 entre o funcionalismo e a Associação dos Funcionários do Banpará (AFBEPA).Para o desapontamento dos colegas bancários, o ponto eletrônico, pelo qual tanto se tem lutado desde o ano de 2008, foi implantado em novembro de 2014, apresentando diversos problemas e irregularidades, principalmente no que disciplinam as Portarias do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) nº 1510/2009 e nº 373/2011.

Campanha do Luto contra a Portaria 134

Diversas foram as reclamações que a AFBEPA recebeu no decorrer deste ano sobre o sistema do ponto eletrônico implantado pelo Banpará ainda em fase de teste. Dentre as principais queixas estão os constantes travamentos do sistema e o não registro correto dos horários trabalhados, seja na entrada, intervalo ou saída dos funcionários, pois o Banpará restringiu os horários dentro do ponto, bem como colocou marcação automática dentro do sistema, o que segundo a regra do MTE não deve ser feito. Também foi notificada a lentidão do sistema e falta de equipamentos suficientes para contemplar todos os funcionários e funcionárias.Infelizmente, todos os clamores da categoria pelas correções e melhorias do sistema antes de sua implantação definitiva não foram ouvidos pelo Banpará, já que em 22 de novembro deste ano, o sistema de ponto eletrônico passou a ser obrigatório em todas as agências, PABS e CAVS a todos os funcionários, sem de fato terem sido feitas as correções exigidas. Segundo o Banpará, o Sindicato em petição conjunta solicitou mais 90 dias para as devidas correções. A AFBEPA espera que as irregularidades, que vão contra as Portarias do MTE, sejam corrigidas.A implantação do ponto eletrônico é uma vitória do funcionalismo do Banpará e não pode mais servir de meio para o Banpará não contabilizar a nossa jornada real.

JUSTIÇA VEM ACATANDO AÇÕES COLETIVAS DA AFBEPA EM PROL DO FUNCIONALISMO DO BANPARÁ

É com grande satisfação que a Associação dos Funcionários do Banpará (AFBEPA) informa aos seus associados o andamento das ações co le t ivas ajuizadas, por intermédio da assessoria do escritório Tuma & Moraes Advogados Associados, com o fim de reconhecer a jornada de 6h/dia para as comissões de natureza técnica no Banpará e consequentemente obter o pagamento como extras das horas trabalhadas após a sexta hora.A Associação já obteve pronunciamento favorável em 1ª instância, para as comissões técnicas de secretária(o), agente de área e tesoureiro(a) e seguirá com o acompanhamento das referidas ações nas demais instâncias. Para as comissões técnicas de gerente de projetos, analistas e supervisores de serviços, a Associação aguarda a realização das audiências designadas nas respectivas ações coletivas.Aliás, a partir do pronunciamento favorável também em 2ª instância (E. TRT da 8ª Região), a AFBEPA já iniciou o ajuizamento das execuções dos créditos devidos aos tesoureiros(as) do Banpará. Importante destacar que a Associação também já obteve decisão favorável em 1ª instância, na ação coletiva que obriga o Banpará a utilizar o divisor 150 para os empregados que trabalham na jornada de 6h/dia e o divisor 200 para os empregados que trabalham na jornada de 8h/dia. Agora o acompanhamento seguirá nas demais instâncias, a fim de que a decisão favorável seja mantida.Ainda no propósito de prestar sua contribuição para a categoria e aumentar a pluralidade do debate, a AFBEPA habilitou-se nas demandas coletivas ajuizadas pelo Sindicato do Bancários e tem participado ativamente em todos os atos processuais pertinentes, em todas as instâncias judiciais.Novidades acerca da tramitação das ações coletivas serão comunicadas sequencialmente por meio dos canais institucionais da AFBEPA.Márcio Tuma – OAB/PA 12.422

E MAIS

- Ação da Correção do FGTS: Já foi ajuizada e ficará sobrestada (suspensa) até uma decisão do STJ sobre o assunto.- Ação da Desaposentação: Ajuizamos apenas o protesto judicial para interromper a prescrição. Estamos aguardando a posição final do STF para ingressar com os pedidos que realmente serão deferidos.- Ação do Ticket: Está no TRT 8ª Região para julgamento do nosso recurso ordinário, uma vez que a juíza de primeiro grau extinguiu o processo sem julgamento do mérito.- Ação da VPP: Está no gabinete do juiz para sentença com previsão da decisão para 05.12.2014.

IMEDIATA CORREÇÃO DOS SALÁRIOS

UNIDOS SOMOS FORTES

PCSNO

UNIDOS SOMOS FORTES

PORTARIA Nº 1.510, DE 21 DE AGOSTO DE 2009

Art. 2º O SREP deve registrar fielmente as marcações efetuadas, não

sendo permitida qualquer ação que desvirtue os fins legais a que se

destina, tais como:

I - restrições de horário à marcação do ponto;

II - marcação automática do ponto, utilizando-se horários

predeterminados ou o horário contratual;

III - exigência, por parte do sistema, de autorização prévia para marcação

de sobrejornada; e

IV - existência de qualquer dispositivo que permita a alteração dos dados

registrados pelo empregado.

PORTARIA Nº 373, DE 25 DE FEVEREIRO DE 2011

Art. 3º Os sistemas alternativos eletrônicos não devem admitir:

I - restrições à marcação do ponto;

II - marcação automática do ponto;

III - exigência de autorização prévia para marcação de sobrejornada; e

IV - a alteração ou eliminação dos dados registrados pelo empregado.

§1º Para fins de fiscalização, os sistemas alternativos eletrônicos

deverão:

I - estar disponíveis no local de trabalho;

II - permitir a identificação de empregador e empregado; e

III - possibilitar, através da central de dados, a extração eletrônica e

impressa do registro fiel das marcações realizadas pelo empregado.

Page 3: Jornal Ação e Coragem dez/2014

MAIS E MELHOR SEGURANÇA JÁ!

Gerente da agência da Pedreira sofre tentativa de Sapatinhoem agosto de 2014

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A crescente onda de assaltos ao Banpará, na modalidade "sapatinho" neste ano de 2014, o coloca, provavelmente, como o campeão desse tipo de assalto. O ano para o Banpará fecha com um saldo negativo no quesito assalto à Banco. É a perda do trabalhador, que fica licenciado, como também de dinheiro, que alimenta a bandidagem.Faltam maiores investimentos em prevenção, a exemplo da compra de itens básicos, como portas giratórias detectoras de metais (PGDM) e câmeras filmadoras. O "Sapatinho", assalto de maior prática no Banpará, é uma forma de crime em que a quadrilha de assaltante se desloca até a casa do bancário, fazendo-o refém, geralmente sequestrando alguns de seus familiares, para que ele vá até a unidade do Banco em que trabalha e libere o dinheiro do cofre, em troca da liberação dos familiares sequestrados."Os únicos que pagaram um preço alto pelo prejuízo dos constantes assaltos este ano foram os bancários, que correm risco de morte por ser alvo de quadrilhas organizadas e acabam desenvolvendo doenças psicológicas. É preciso urgência do Banco em criar mecanismos que melhorem a segurança desses trabalhadores alvos das quadrilhas. Os funcionários não podem assumir riscos como se o empreendimento fosse seu", esclarece Kátia Furtado, presidenta da AFBEPA.

TRANSFERÊNCIA COMPULSÓRIA

Não bastassem os danos morais e psicológicos sofridos pelos bancários, vítimas de assalto nos locais de trabalho, o Banpará ainda os estava transferindo compulsoriamente para outras unidades, com perda salarial,

sem ao menos verificar se esse era o desejo do funcionário.A AFBEPA teve ciência de um colega que solicitou ajuda aluguel, pois queria mudar de endereço, por causa do trauma sofrido no seu lar, mas o Banpará lhe negou o pedido. Houve caso de colegas que além de serem transferidos para um local muito distante de onde trabalhavam, ainda iriam ter perda salarial, uma vez que a agência em que trabalhavam era nível 2 e a agência para a qual seriam transferidos de nível 4.Os trabalhadores indignados com essa situação se dirigiram à AFBEPA, e na Justiça Trabalhista esse cenário foi revertido, o da transferência compulsória com prejuízo material, e na mesma ação o Banpará foi condenado a pagar Danos Morais, além do Juízo manter os colegas na sua agência sem redução salarial.A AFBEPA deseja que em 2015 o Banpará cumpra com o que não cumpriu neste ano: garantir a segurança necessária para coibir os assaltos no sapatinho e qualquer outra forma de insegurança.

Neste ano de 2014, a Associação dos Funcionários do Banco do Estado do Pará (AFBEPA), esteve presente em vários interiores do Estado. Em agosto a presidenta Kátia Furtado, Antônio Bechara do Conselho Fiscal, e Joventina Marques, secretária geral, foram às cidades de Barcarena e Abaetetuba. Nessas cidades verificamos o quadro de pessoal insuficiente para fazer frente à demanda da Comunidade, interagimos sobre a Campanha Salarial e em Barcarena detectamos a queda de nível da agência Barcarena Centro, antes nível 2, para nível 4. Segundo o que verificamos, todo o ativo (captação, contas) da agência foi repassado para a agência Vila dos Cabanos, e o pessoal que antes tinha direito à percepção de gratificação de agência nível 2, ficou com o salário reduzido. A AFBEPA cobrou administrativamente do Banpará a regularização dessa questão, mas não obteve resposta.No início de setembro a AFBEPA esteve em Marabá, Parauapebas, Canaã dos Carajás, Itupiranga, Goianésia do Pará, Breu Branco e Tucuruí para ouvir os colegas e falar sobre a Campanha Salarial, além de fiscalizar as condições de trabalho. O PAB Goianésia do Pará continua com uma situação precária de trabalho, espaço físico reduzidíssimo, clientes aguardando do lado externo do PAB, insuficiente estrutura de pessoal.Também em setembro, as cidades de Bragança, Capanema, Capitão Poço, Castanhal e Santa Izabel foram visitadas, ainda como forma de interação com a Campanha Salarial 2014. Algumas queixas foram ouvidas, principalmente acerca da cobrança de metas sem a necessária e adequada estrutura, de pessoal e equipamentos.A AFBEPA entende que é preciso antes de qualquer cobrança, oferecer as condições adequadas de trabalho, sem as quais as possibilidades de êxito se tornam menos acessíveis. Ainda durante as visitas, a AFBEPA esclareceu sobre a sua atuação em prol dos funcionários e funcionárias do Banpará e as diversas ações e campanhas que tem realizado. Diante disso, muitos colegas das unidades, principalmente do sul do Pará, demonstraram interesse em contribuir com a Associação com várias ideias de atuação, sanaram algumas dúvidas e fizeram diversos questionamentos acerca das ações coletivas e o ticket alimentação extra."A AFBEPA fez um t raba lho de esclarecimento nessas viagens, de como estão os nossos salários em relação ao mercado, menor do que todos os outros Bancos Públicos, porque o Banpará, em 1994, congelou o nosso PCS, ou seja, não tínhamos reajuste salarial e nem éramos promovidos, seja por antiguidade ou por merecimento. Enquanto os outros Bancos contavam com essa promoção. Só conseguimos descongelar o PCS em 2010, por força de Decisão Judicial, que ordenou ao banco que implantasse o novo PCS. Por isso que a AFBEPA foca prioritariamente na luta por melhores e maiores salários. A AFBEPA sabe que é preciso lutar por melhores condições de trabalho, mas podemos fazer isso o ano todo, e por salários, só temos a data base" arremata Joventina Marques, Secretária Geral da AFBEPA.

AFBEPA FAZ VISITAS ÀS UNIDADES DO INTERIOR DO ESTADO

BOLETIM INFORMATIVO DA ASSOCIAÇÃO DOS FUNCIONÁRIOS DO BANPARÁ

UNIDOS SOMOS FORTES

Ag. Parauapebas

Ag. Senador Lemos

Ag. Itupiranga

Ag. Barcarena

PAB Goianésia

Ag. Itupiranga

Projeto gráfico: Dayane Gonçalves

Imagens: AFBEPA Tiragem: 1.000

Editora Chefe: Kátia Luiza Silva Furtado

Reportagens: Kamilla Santos