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Março 2016 nº 53 – www.portalabm.com.br VOLEIBOL Esporte e diversão nas quadras da ABM SOCIOCULTURAL Rolling Stones: os malandros do rock Pág. 22 Pág. 06 ENTREVISTA Delegado da 16 a DP: setorizar a Barra para uma gestão melhor Pág. 11 O que não foi para a TV Juliana Marques, editora e repórter do Jornal da ABM, reuniu seus companheiros do No Limite, o primeiro reality show do Brasil, para contar algumas aventuras dos bastidores. Elaine Vencedora do reality

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Jornal da ABM, edição 53 de março de 2016

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Page 1: Jornal abm 53

Março 2016 nº 53 – www.portalabm.com.br

Voleibolesporte e diversão nas quadras da AbM

SoCioCUlTURAl

Rolling Stones: os malandros do rock

Pág. 22

Pág. 06

enTReViSTA

Delegado da 16a DP: setorizar a barra para uma gestão melhor

Pág. 11

O que não foi para a TV

Juliana Marques, editora e repórter do Jornal da ABM, reuniu seus companheiros do No Limite, o primeiro reality show do Brasil, para contar algumas aventuras dos bastidores.

ElaineVencedora do reality

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Não dependa da sorte

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DiretoriaPresidente: Sonia MagalhãesAssessor Jurídico: Lélio BarbosaAssessor Operacional: Hamilton CarvalhoAs. Relações Comunitárias: Giovanina Costa da Fonseca

Vice-presidente Administrativo: Ricardo MagalhãesDiretor Financeiro: Geraldo BessaDiretor de Secretaria: João Luiz Lopes CorrêaDiretora de Marketing: Mônica Santos Lima e SilvaDiretor de Patrimônio: Pedro Dias SantanaCoordenador de Gestão: Péricles Pegado Cortez

Vice-presidente de Transporte: George KhedeDiretor de Fiscalização: Paulo BessaDiretor Técnico: Raymundo de OliveiraDiretor Rel. Cond. e Usuário: Carlos Afonso Teixeira

Vice-presidente Sociocultural: Maria Madalena Rodrigues Diretora Cultural: Rosane FerreiraDiretora Social: Elisabeth MerljakDiretora de Meio Ambiente: Marialva PassosCoordenadora de 3ª idade: Regina WesleyCoordenadora do jornal: Ilma NovaesColaborador do jornal: Sergio Lima NascimentoCoordenadora do coral: Ilma Constante

Diretor de Futebol: José Carlos LourençoDiretor de Tênis: Paulo César AlvarengaDiretor de Vôlei / Basquete: Paulo Oliveira

Presidente do Conselho Fiscal: Gastão CunhaVice-Presidente do Conselho Fiscal: Amaury MartinsMembro do Conselho Fiscal: Américo NetoMembro do Conselho Fiscal: Elson FreitasMembro do Conselho Fiscal: Licia QueirozSuplente do Conselho Fiscal: Marco Aurélio Moreira

ExpedienteEditora: Juliana MarquesFotografia: Jorge SoutoProjeto gráfico: Renan Pinto Capa: Carlos Pereira e Thiago ToquetonDiagramação: Carlos PereiraRevisão gráfica: Marina Nunes Revisão: Marilza Bigio Colaboradores: Ilma Novaes, Sonia Magalhães, Ricardo Magalhães, Sérgio Lima Nascimento, Janete Martins, Flávio Novaes e Paulo Wagner Distribuição gratuita Tiragem: 7.000 exemplares

Editorial

Veja a edição na internet:www.portalabm.com.br

Anuncie:Ilma: 98114.0354ABM: 2495.6911

[email protected]

Fale direto com a redação do Jornal: [email protected]

Túnel do tempoNa onda do Canal Viva, um canal de TV

por assinatura dedicado a reprises de séries, programas e novelas, variamos a capa de mar-ço e viajamos ao passado com os finalistas do primeiro No Limite, um grande sucesso da TV brasileira, exibido em 2000, que mudou a vida de quem passou pela aventura, como a da edi-tora e repórter deste jornal, Juliana Marques. Seguindo a seção remember, Ricardo Maga-lhães, VP Administrativo da ABM relembra o passado da Associação e a posiciona no tem-po, tão veloz em muitos sentidos.

Como voa! Eis os avanços tecnológicos ao nosso favor: o aplicativo para a localiza-ção dos ônibus da ABM já está em teste. Contamos com o apoio de todos os síndi-cos na divulgação do cartaz em seus eleva-dores. Nas quadras da Associação, é tempo de lembrar-se de que bola na rede altera o placar: pratique com o Voleibarra. No Rio, os ajustes dos últimos detalhes da Olimpíada são o foco. Na seção Saúde, um lembrete especial para as mulheres: calendário de va-

cinação da Sociedade Brasileira de Imuniza-ções (Sbim).

Falando em futuro, a Prefeitura do Rio dis-cute com moradores da região possíveis mu-danças para as próximas décadas. Atemporal: Rolling Stones literalmente dão show no Mara-canã. Um belo presente: ao completar um ano à frente da 16ªDP, o delegado Marcus Vinícius Braga nos concede entrevista exclusiva, com balanços, métodos e metas.

E em tempos de comemoração, não pode-ria faltar, nesta edição de março, uma home-nagem a todas as mulheres da ABM feita atra-vés da entrevista com a colaboradora Jacineia de Jesus Melo, a supervisora de Operações da Associação. Este exemplo, pra você na nova seção Perfil ABM,é mais um mostrando que os três pilares querer, lutar e conseguir fazem a diferença. E fique à vontade para indicar nosso próximo entrevistado: porteiro, concessioná-rio, faxineiro, assistente, todos somos a ABM.

Mulheres, parabéns por todas as lutas e conquistas!

*As opiniões expressas nos artigos são de responsabilidade dos autores eximindo-se a ABM de quaisquer responsabili-dades.

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MoDAliDADe inFoRMAÇÕeS MoDAliDADe inFoRMAÇÕeS

A CASA Do SoMlocal: Salão Social Maria Emília Dalla Costa (Rua Henrique Cordeiro)Dia: 3ª das 16h às 16h50min

Flávia Cappelletti – 99111-7020 [email protected]

AiKiDolocal: Salão Nelson GalloDias: 3ª e 5ª – das 20h às 21h

Marcelo – 99601-3368 Marco Antonio – 99111-3789

bASQUeTelocal: Henrique CordeiroDias: 2ª e 4ª – das 18h às 19h

Fernando Carneiro – 7233-4874 CoRAl DA AbMlocal: Salão Nelson GalloDia: 3ª das 9h30min às 12h

Secretaria da ABM

DAnÇA De SAlÃo local: Salão Nelson Gallo Dias: 3ª e 5ª – das 21h às 22h

Vladimir – 98848-2877 FUTebol SoCieTY local: CanalDias: 2ª, 3ª, 4ª e 5ª – das 17h às 19h / 3ª e 5ª – das 09h às 10h / 6ª – das 16h às 17h

Paulo – 99769-9302Luciano – 99714-1870

FUTSAllocal: CanalDias: 4ª e 6ª – das 08h30 às 09h30 e 18h às 19h

Paulo – 99769-9302 Luciano – 99714-1870

TURMinHA De FUTSAllocal: Henrique CordeiroDias: 3ª e 5ª – das 17h30min às 18h30min

Rodrigo – 96402-3588

JiU JiTSUlocal: Salão Nelson GalloDias: 2ª – das 20h às 22h / 3ª e 5ª – das 19h às 20h / 4ª – das 18h às 19h

Henry Brugger – 96433-7107 JUDÔlocal: Salão Nelson GalloDias: 2ª e 4ª – das 9h às 11h / 3ª e 5ª – das 17h às 19h

Ricardo Soares – 99544-6466

nATAÇÃoPiscina da AbM

Facebook – ‘Aquaup clube’Central de informações Tijuca: 2568-9343

PilATeSlocal: ABM – próximo à piscinaDias: 2ª a 6ª – das 07h às 21h

Fabiane – 99682-9698

TÊniSlocal: TodasHorário a combinar

Alexandre Meirelles – 99315-9153 TÊniSlocal: TodasHorário a combinar

Marcos Ribeiro – 7897-0162

TeRCeiRA iDADelocal: Salão Nelson GalloDias: 2ª e 4ª das 13h às 18h

Secretaria da ABM TReinAMenTo FUnCionAllocal: Salão Nelson GalloDias: 2ª e 4ª – das 7h às 9h

Ricardo – 99544-6466

VoAnDo no FAZ De ConTAlocal: Salão Maria Emilia Dalla Costa (Rua Henrique Cordeiro)Dias: 5ª das 17h45min às 19h30min

Patrícia – 98191-2797Roberta – 98114-5042

Volei De AReiA (VoleibARRA)local: CanalDias: 3ª e 5ª – das 17h30 às 20h

Danielle – 99149-1515

Volei De QUADRA (VoleibARRA)local: CanalDias: 3ª e 5ª – das 17h30 às 19h30

Claudio – 96714-9888Danielle – 99149-1515

YoGAlocal: Salão Nelson GalloDias: 2ª e 4ª – das 19h às 20h

Guilherme – 99363-3567

YoGAlocal: Salão Nelson GalloDias: 3ª e 5ª – das 7h às 8h

Jaya – 7707-5761 CCAAlocal: ABM da Jornalista Henrique Cordeiro

Informações: 3447-2000

CAPoeiRAlocal: Salão Nelson GalloDia: 3ª e 5ª das 8h às 9h

José Luciano – 3253-7400 / 99905-2739

KARATÊlocal: Salão Nelson Gallo Dia: 2ª feira - das 20h às 22h e 3ª e 5ª feira -das 19h às 20h

Roberto Pestana – 98283-0186

Confira as atividades que a ABM oferece, programe-se e pratique!

Práticas na ABMPratique essa ideia!

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Já afirmei que a ABM é um projeto em processo de evolução contínua. Este projeto é devido às obras de manutenção das áreas com suas instalações e às necessidades que surgem por demandas dos associados, face a modernidade que nosso mundo nos traz, com as tecnologias evoluindo sempre. Assim, não podemos parar; o trabalho se faz necessário.

Lembro-me de outra afirmação: as di-retorias voluntárias do passado, abriram as trilhas para que a ABM desse os primeiros passos para sua grande caminhada. E não entendemos a caminhada de nossa entidade sem a participação deles, no passado recen-te. Todos eles têm na memória cada detalhe nas decisões que tomaram para ocupar as áreas em que se assenta a ABM.

“Não foi fácil! Fizemos isto... Fizemos aquilo! Havia barracos sendo instalados. Aju-damos a CEDAE, a LIGHT. Plantamos árvo-res”. Escuto estas frases dos associados que ocuparam as diretorias e observo o brilho nos seus olhos quando vibram ainda pela ABM.

Incluem-se, neste processo inicial, os as-sociados, e também os empregados partici-pativos. O apoio do poder público é outro item que não deixaremos à margem, pois participam e ajudam. Ao encontrar ex-mo-radores em reuniões fora de nosso entorno, todos dizem: “Sinto saudades da ABM, dos serviços de atendimento dos ônibus, das práticas de esportes, do Grupo da Terceira Idade, do Coral, das Palestras e do Bosque”.

O tempo passa... O tempo voa!Desde a fundação da ABM, em 1997,

cito alguns acontecimentos que provocarão em você, leitor, o espanto de constatar que o tempo voou. Neste ano, surgiu a ovelha Dolly, Guga vira novo ídolo nacional e João Paulo II visitava o Brasil pela última vez. Morreram em 97 e a Princesa Diana (Lady Di),o professor Darcy Ribeiro e Madre Te-resa de Calcutá. (1).

O tempo voou! Na ABM, não é diferen-te. A quantidade e velocidade de exigências são cada vez maiores. Há necessidade de rapidez no atendimento por motivos diver-sos, dentre eles as que são disponibilizadas pela tecnologia.

Porém, se mais não fazemos é porque as solicitações ultrapassam nosso limite do tempo e de energia.

Às vezes me sinto como o personagem do quadro “Se vira nos Trinta”, que coloca sobre a mesa os pratos para girarem en-quanto ele corre de uma ponta à outra e vai acrescentando pratos, mas com limite. Na ABM, os pratos são acrescentados e a mesa cresce a cada momento.

Visão SistêmicaA nossa proposta é de que, em uma ad-

ministração participativa, cada um de nós procure ver a nossa associação como um grande sistema organizacional em que a parte, ainda que isolada, pertença ao con-junto total. Que avaliemos o todo: Admi-nistrativo, Sociocultural, Esportes e Trans-porte. Essa é a visão sistêmica da ABM. É a visão do todo buscando a excelência. É para que não se tenha a visão micro do sistema, quando se observa a formiga e não se en-xerga o elefante.

Quando recebemos críticas, analisamos segundo as normas, estatutos e regimentos, e também as disponibilidades financeiras, de pessoal e bom senso.

Muitas das críticas analisadas são atendi-das na linha da visão sistêmica da entidade. Outras, porém, são as críticas infundadas ou exageradas diante de falhas, ainda que diminutas, por aqueles sem conhecimento da realidade dos fatos e dos processos e até mesmo questionando posturas por nós to-madas confundindo educação, fineza e cor-tesia com bajulação.

A voz do VP AdministrativoRicardo Magalhães

O dia a dia

Na gestão de negócios, há um procedi-mento interessante que nos convoca a refle-tir para ações futuras: muitos “enfeiam” a As-sociação com objetivo de diminuir qualquer progresso, evolução e modernidade. Por que? Diante da acidez da crítica, costumo dizer: “Você, que está chegando agora para criticar o que foi feito, deveria ter aparecido quando não tinha ninguém para fazer”.

Atirar pedras e se retirar na hora em que é convidado a participar, não são boas ati-tudes. Mas deixemos de lado os pessimistas contra a ABM.

No que se refere aos recebimentos, al-guns pensam que a receita da ABM é com-posta por número de associados, cerca de 20.000. Na verdade, recebemos pelo núme-ro de unidades habitacionais, que são 5.204. O mesmo acontece em relação ao setor de Transporte: os pagamentos são considera-dos também por unidade e, neste caso, são 6044, devido à integração dos condomínios parceiros. E tudo é feito diretamente à em-presa prestadora de serviços, a Venus Tu-rística, e cada condomínio administra a dis-tribuição de carteiras para seus moradores. Que fique claro: nenhum numerário relativo ao contrato de transporte passa pela Asso-ciação, que é a gestora dos serviços.

Os diretores voluntários Pasmem todos! Somos entusiasmados e

temos paixão pelo que estamos executan-do na ABM. Somente assim, apaixonados e esperançosos, implementaremos com brilho as mudanças propostas na ABM. Es-tamos correndo contra o tempo e estamos demonstrando isto. Somos realistas que acreditam no futuro com os fatos e com o momento que a ABM vive no contexto do bairro e da cidade!(1 e 2) Fontes – Google – Wikipedia e blogspot.com.

Nós e o tempo

“Para você que está chegando agora, criticando o que está feito, deveria estar aqui na hora de fazer. Não sejas um especialista em usar a crítica ao que está feito como pretexto para nada fazer. Assina, aquele que fez, quando no momento de fazer, não sabia-se como.”

Abraham Lincoln (2)

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Voleibarra: o melhor lugar para aprender o melhor voleibol do mundo

Bola pra lá, bola pra cá. Assim se disputa o vôlei. Mas o

que parece um simples jogo de disputa de pontos, ou uma brincadeira... Na ABM é mais. Brincar e aprender são os verbos que melhor definem as aulas de vôlei na Associa-ção, onde o principal objetivo é ser feliz. A responsável por essa mistura entre diversão e esporte é a professora Dani Picanço, que dá aulas na ABM desde 2008.

E a atividade cresce cada vez mais. Res-ponsáveis por ajudar a professora Dani, os jovens estudantes de Educação Física, Luiz Eduardo Ribeiro (Dudu) e Guilherme Martins, se dedicam à arte de ensinar. Para Dudu, a formação é o diferencial da Esco-la Voleibarra. Guilherme afirma: “A filosofia daqui é aberta, lúdica. É a melhor metodo-logia com que trabalhei”.

A aula de aprendizado acontece da se-guinte forma: três mini redes são montadas em uma quadra de voleibol oficial. Em cada rede, crianças da mesma faixa etária se divi-dem na realização das atividades. Após este estágio, as crianças aptas são encaminhadas para a turma de aperfeiçoamento na rede oficial. Depois deste contato com a rede oficial, podem optar pelo treinamento de equipe na quadra ou formação de duplas de vôlei de praia.

A Voleibarra é uma escola completa, do aprendizado à formação de atletas na qua-

Atividades na ABMTexto: Daniele Picanço

dra e na areia. Neste quesito, a escola é re-ferência no Rio de Janeiro pelo grande nú-

mero de atletas que se

formam nela e que acessam times da Federação de Vôlei do Rio (FVR).

Apesar dos 12 anos de carreira na Vo-leibarra e de muitas experiências já vividas, a professora Dani ainda se emociona ao exportar seus VBzinhos, apelido carinhoso dado aos alunos que fazem aula na esco-la, para times que disputam o Campeona-to Carioca. E foi com grande emoção que recebeu, estes dias, fotos de um aluno da ABM com o uniforme do Tijuca Tênis Clu-be ao lado da camisa do VB. “Considero o reconhecimento dos alunos e de seus fami-liares o maior carinho para os profissionais formadores que trabalham na base esporti-va”, declara Dani.

O aluno citado é Enzo Marotti Tomás, VBzinho da ABM, morador do Via Can-cun, irmão da VBzinha Cleo, atualmente na REDE 3 da turma de aprendizado. A VOLEI-BARRA tem turmas de aprendizado, aper-feiçoamento e treinamento; de 7 a 17 anos.

E você pode conhecer mais sobre esta escola acessando as seguintes mídias:Facebook: perfil /Voleibarra Escola de Vo-leibol página/Voleibarrainstagran: voleibarraaOu através do telefone: (21) 991491515 (Whatsapp)

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SaúdeRecomendações da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) – 2015/2016

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60

anos

ou

mai

s (v

er C

alen

dário

de

vaci

naçã

o SB

Im

idos

o).

sim

A se

r con

sider

ada

em s

ituaç

ões

de ri

sco

aum

enta

dosi

mN

ÃOsi

m

Herp

es z

oste

r (9)

Reco

men

dada

par

a m

ulhe

res

com

60

anos

ou

mai

s, do

se ú

nica

(v

er C

alen

dário

de

vaci

naçã

o SB

Im id

oso)

. si

mCo

ntra

indi

cada

sim

NÃO

sim

Com

enta

rios

num

erad

os

deve

m s

er c

onsu

ltado

s.

homem

28/0

9/20

15 •

sem

pre

que

poss

ível

, pr

efer

ir va

cina

s co

mbi

nada

s •

sem

pre

que

poss

ível

, co

nsid

erar

apl

icaç

ões

simul

tane

as n

a m

esm

a vi

sita

• Q

ualq

uer d

ose

não

adm

inis

trad

a na

idad

e re

com

enda

da d

eve

ser a

plic

ada

na v

isita

subs

eque

nte

• Ev

ento

s adv

erso

s sig

nific

ativ

os d

evem

ser

not

ifica

dos

às a

utor

idad

es c

ompe

tent

es •

Alg

umas

vac

inas

pod

em e

star

esp

ecia

lmen

te r

ecom

enda

das

para

pac

ient

es p

orta

dore

s de

com

orbi

dade

s ou

em

out

ra s

ituaç

ão e

spec

ial.

Cons

ulte

os

Cale

ndar

ios

de v

acin

ação

sBi

m

paci

ente

s es

peci

ais.

OBs

ERVA

çÃO

sem

pre

que

poss

ível

, evi

tar

a ap

licaç

ão d

e va

cina

s no

prim

eiro

trim

estre

de

grav

idez

. Apo

s a

aplic

ação

de

vaci

nas

de v

írus

vivo

s at

enua

dos

(tríp

lice

vira

l, va

ricel

a e

febr

e am

arel

a), a

mul

her d

eve

ser o

rient

ada

a ag

uard

ar o

pra

zo d

e um

mês

par

a en

grav

idar

.

COm

ENTá

RiO

s1.

mul

here

s m

esm

o qu

e pr

evia

men

te in

fect

adas

pod

em s

e be

nefic

iar d

a va

cina

ção.

2. V

acin

as d

e ví

rus

aten

uado

s sã

o de

risc

o te

oric

o pa

ra o

feto

, sen

do, p

orta

nto,

con

trai

ndi-

cada

s em

ges

tant

es.

3. H

epat

ite A

é v

acin

a in

ativ

ada,

por

tant

o, n

ão c

ontr

aind

icad

a em

ges

tant

es.

Ja q

ue n

o Br

asil

as s

ituaç

ões

de ri

sco

aum

enta

do d

e ex

posiç

ão a

o ví

rus

são

frequ

ente

s, a

vac

inaç

ão d

e ge

stan

tes

deve

ser

con

sider

ada.

A v

acin

a co

mbi

nada

par

a as

hep

atite

s A

e B

é um

a op

ção

e po

de s

ubst

ituir

a va

cina

ção

isol

ada

para

as

hepa

tites

A e

B.

4. A

mel

hor é

poca

par

a a

aplic

ação

da

vaci

na d

Tpa

em g

esta

ntes

é e

ntre

a 2

7a e a

36a s

eman

a de

ges

taçã

o (p

erm

ite tr

ansf

erên

cia d

e m

aior

qua

ntid

ade

de a

ntico

rpos

mat

erno

s pa

ra o

feto

), m

as a

vac

ina 

pode

ser

reco

men

dada

 a p

artir

da

20a s

eman

a at

é o

mom

ento

do

part

o. m

ulhe

res

não

vaci

nada

s na

ges

taçã

o de

vem

ser

vac

inad

as n

o pu

erpé

rio, o

mai

s pr

ecoc

emen

te p

ossív

el.

A va

cina

ção

com

dTp

a de

ve s

er re

petid

a a

cada

ges

taçã

o.

A va

cina

est

a re

com

enda

da m

esm

o pa

ra a

quel

as q

ue ti

vera

m a

coq

uelu

che,

ja q

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pro

teçã

o co

nfer

ida

pela

infe

cção

não

é p

erm

anen

te.

His

tóri

co v

acin

alco

ndut

a na

gra

vide

zco

ndut

a ap

ós

a gr

avid

ez

Prev

iam

ente

vac

inad

a, c

om

pelo

men

os tr

ês d

oses

de

vacin

a co

nten

do o

toxo

ide

teta

nico

.

Uma

dose

de

dTpa

a c

ada

gest

ação

.

Faze

r dTp

a no

pu

erpé

rio, s

e nã

o va

cinad

a du

rant

e

a ge

staç

ão.

Em g

esta

ntes

que

rece

bera

m

vacin

ação

inco

mpl

eta

tend

o re

cebi

do u

ma

dose

de

vacin

a co

nten

do o

toxo

ide

teta

nico

na

vid

a.

Uma

dose

de

dT (a

qua

lque

r m

omen

to) s

egui

da d

e um

a do

se d

e dT

pa (e

ntre

a 2

7a e 3

6a se

man

as d

e ge

staç

ão),

sem

pre

que

poss

ível

resp

eita

ndo

inte

rval

o m

ínim

o de

um

mês

ent

re e

las,

no e

sque

ma

0 - 2

mes

es.

Faze

r dTp

a no

pu

erpé

rio, s

e nã

o va

cinad

a du

rant

e a

gest

ação

e c

ompl

etar

es

quem

a pa

ra

o té

tano

com

dT.

Em g

esta

ntes

que

rece

bera

m

vacin

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inco

mpl

eta

para

tano

, ten

do re

cebi

do d

uas

dose

s de

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ina

cont

endo

o

toxo

ide

teta

nico

na

vida

.

Uma

dose

de

dTpa

.

Faze

r dTp

a no

pu

erpé

rio, s

e nã

o va

cinad

a du

rant

e

a ge

staç

ão.

Em g

esta

ntes

com

vac

inaç

ão

desc

onhe

cida.

Duas

dos

es d

e dT

e u

ma

dos

e de

dTp

a, s

endo

que

a d

Tpa

deve

se

r apl

icada

ent

re a

27a e

a 3

6a se

man

a de

ges

taçã

o.

Adot

ar e

sque

ma

0 - 2

- 4

mes

es

ou 0

- 2

- 6 m

eses

.

Faze

r dTp

a no

pu

erpé

rio, s

e nã

o va

cinad

a du

rant

e a

gest

ação

e c

ompl

etar

es

quem

a pa

ra

o té

tano

com

dT.

Na

falta

de

dTpa

, sub

stitu

ir po

r dTp

a-Vi

P.

5. A

ges

tant

e é

grup

o de

ris

co p

ara

as c

ompl

icaç

ões

da in

fecç

ão p

elo

víru

s da

influ

enza

. A

vaci

na e

sta

reco

men

dada

nos

mes

es d

a sa

zona

lidad

e do

víru

s, m

esm

o no

prim

eiro

trim

estr

e de

ges

taçã

o.

Desd

e qu

e di

spon

ível

, a v

acin

a in

fluen

za 4

V é

pref

erív

el à

vac

ina

influ

enza

3V,

incl

usiv

e em

ge

stan

tes,

por

con

ferir

mai

or c

ober

tura

das

cep

as c

ircul

ante

s. N

a im

poss

ibili

dade

de

uso

da

vaci

na 4

V, u

tiliz

ar a

vac

ina

3V.

6. C

ontra

indi

cada

na

grav

idez

, por

ém s

eu u

so p

ode

ser

perm

itido

apo

s po

nder

ação

do

risco

/be

nefíc

io d

a va

cinaç

ão: 1

) não

ant

erio

rmen

te va

cinad

as e

que

resid

em e

m a

reas

de

risco

par

a fe

bre

amar

ela;

2) q

ue v

ão se

des

loca

r par

a re

gião

de

risco

da

doen

ça, n

a im

poss

ibili

dade

tota

l de

se e

vi-

tar a

viag

em d

uran

te a

ges

taçã

o. G

esta

ntes

que

viaj

am p

ara

paíse

s que

exi

gem

o C

ertifi

cado

inte

r-na

ciona

l de

Vacin

ação

e P

rofil

axia

(CiV

P) d

evem

ser i

sent

adas

da

vacin

ação

, se

não

houv

er ri

sco

de

trans

miss

ão.

E co

ntra

indi

cada

em

nut

rizes

até

que

o b

ebê

com

plet

e 6

mes

es; s

e a

vacin

ação

não

pu

der s

er e

vita

da, s

uspe

nder

o a

leita

men

to m

ater

no p

or p

elo

men

os 1

5 di

as e

pre

fere

ncia

lmen

te

30 d

ias

apos

a im

uniza

ção.

Con

train

dica

da p

ara

imun

odep

rimid

as; p

orém

, qua

ndo

os ri

scos

de

adqu

irir a

doe

nça

supe

ram

os r

iscos

pot

encia

is da

vac

inaç

ão, o

méd

ico d

eve

aval

iar s

ua u

tiliza

ção.

7. A

s va

cina

s m

enin

goco

cica

s co

njug

adas

são

inat

ivad

as, p

orta

nto

sem

risc

o te

oric

o pa

ra a

ge

stan

te e

o fe

to. N

a in

disp

onib

ilida

de d

a va

cina

men

ingo

coci

ca c

onju

gada

ACW

Y, s

ubst

ituir

pela

vac

ina

men

ingo

coci

ca C

con

juga

da.

8. A

VPC

13 e

sta

licen

ciad

a a

part

ir do

s 50

ano

s de

idad

e, fi

cand

o a

crité

rio m

édic

o su

a re

-co

men

daçã

o ne

ssa

faix

a et

aria

. VPC

13 e

VPP

23 s

ão v

acin

as in

ativ

adas

, por

tant

o se

m ri

scos

te

oric

os p

ara

a ge

stan

te e

o fe

to. D

evem

ser

reco

men

dada

s pa

ra g

esta

ntes

de

alto

risc

o pa

ra

a do

enca

pne

umoc

ocic

a.

9. V

acin

a lic

encia

da a

par

tir d

os 5

0 an

os. R

ecom

enda

da m

esm

o pa

ra a

quel

as q

ue ja

apr

esen

-ta

ram

qua

dro

de h

erpe

s zo

ster

. Nes

ses

caso

s, a

guar

dar o

inte

rval

o de

um

ano

, ent

re o

qua

dro

agud

o e

a ap

licaç

ão d

a va

cina

. Em

cas

o de

pac

ient

es c

om h

istor

ia d

e he

rpes

zos

ter o

ftal

mico

, nã

o ex

istem

ain

da d

ados

sufi

cien

tes

para

indi

car o

u co

ntra

indi

car a

vac

ina.

Uso

em

imun

ode-

prim

idos

: a v

acin

a nã

o de

ve se

r em

preg

ada

em in

diví

duos

com

est

ados

de

imun

odefi

ciên

cia p

ri-m

aria

ou

adqu

irida

ou

em u

so d

e te

rapê

utic

as e

m p

osol

ogia

s con

sider

adas

imun

ossu

pres

sora

s.

mulher

ca

len

rio

de

va

cin

da

mu

lhe

r

Ca

lend

ár

io d

e Va

Cin

ão

da

mu

lher

Recomendações da Sociedade Brasileira de Im

unizações (SBIm) – 2015/2016

VacinasEsquem

as e recomendações

Não

gestanteG

estantePuérpera

DisPo

Nibiliza

ção

D

as Va

ciNa

s

Gratuitas na

rede pública

clínicas privadas de vacinação

HPV (1)

Duas vacinas estão disponíveis no Brasil: uma contendo VLPs dos

tipos 6, 11, 16 e 18, licenciada para meninas e m

ulheres de 9 a 45 anos de idade e m

eninos e jovens de 9 a 26 anos; e outra contendo VLPs dos tipos 16 e 18, licenciada para m

eninas e mulheres a partir

dos 9 anos de idade. Três doses: 0 - 1 a 2 - 6 meses.

simContraindicada

simN

ÃOsim

Tríplice viral (sarampo,

caxumba e rubéola) (2)

E considerada protegida a mulher que tenha recebido duas doses da

vacina tríplice viral acima de 1 ano de idade e com

intervalo mínim

o de um

mês entre elas.

simContraindicada

simsim

, até os49 anos

sim

Hepatites A, B ou A e B (3)

Hepatite a

: duas doses, no esquema 0 - 6 m

eses.sim

Considerar nas suscetíveis (3)

simN

ÃOsim

Hepatite b: três doses, no esquem

a 0 - 1 - 6 meses.

simRecom

endadasim

simsim

Hepatite a

e b: três doses, no esquema 0 - 1 - 6 m

eses.sim

Considerar nas suscetíveis (3)

simN

ÃOsim

Tríplice bacteriana acelular do tipo adulto / Difteria, tétano e coqueluche

(4)

Atualizar dTpa independente de intervalo prévio com dT ou TT.

com esquem

a de vacinação básico para tétano completo:

reforco com dTpa a cada dez anos.

com esquem

a de vacinação básico incompleto: um

a dose de dTpa a qualquer m

omento e com

pletar a vacinacao basica com um

a ou duas doses de dT (dupla bacteriana do tipo adulto) de form

a a totalizar três doses de vacina contendo o com

ponente tetanico.

Para mulheres que pretendem

viajar para países nos quais a poliom

ielite é endemica: recom

enda-se a vacina dTpa com

binada a polio inativada (dTpa-VIP). A dTpa-VIP pode substituir a dTpa, inclusive em

gestantes.

considerar antecipar reforço com dTpa: para cinco anos

apos a última dose de vacina contendo o com

ponente pertussis para m

ulheres contactantes de lactentes.

Durante a gestação

(4): ver quadro ao lado.

simRecom

endadadTpa

sim

simdT para todos

dTpa para gestantes

sim

dTpa e dTpa-ViP

Varicela (catapora) (2)Para suscetíveis: duas doses com

intervalo de um a dois m

eses.sim

Contraindicadasim

NÃO

sim

influenza (gripe) (5)Dose única anual.

simRecom

endadasim

sim, para

grupos de risco e gestantes

sim

Febre amarela

(2, 6)

Uma dose para residentes ou viajantes para areas de vacinação

(de acordo com classificação do m

s e da Om

s). se persistir o risco, fazer um

a segunda dose dez anos apos a primeira. Vacinar pelo

menos dez dias antes da viagem

.

simContraindicada (6)

Contra indicada na

amam

entação (6)

simsim

meningococica

conjugada ACWY (7)

Uma dose. A indicação da vacina, assim

como a necessidade

de reforços, dependerão da situação epidemiologica.

simA ser considerada

em situações de risco

aumentado

simN

ÃOsim

Meningococica B

Duas doses com intervalo de um

mês.

Considerar seu uso avaliando a situação epidemiologica.

simA ser considerada

em situações de risco

aumentado

simN

ÃOsim

Pneumococicas (8)

Esquema sequencial de VPC13 e VPP23 é recom

endado para m

ulheres com 60 anos ou m

ais (ver Calendário de vacinação SBIm

idoso). sim

A ser considerada em

situações de risco aum

entadosim

NÃO

sim

Herpes zoster (9)Recom

endada para mulheres com

60 anos ou mais, dose única

(ver Calendário de vacinação SBIm idoso).

simContraindicada

simN

ÃOsim

Comentarios num

erados devem

ser consultados.

homem

28/09/2015 • sempre que possível, preferir vacinas com

binadas • sempre que possível, considerar aplicações sim

ultaneas na m

esma visita • Q

ualquer dose não administrada na idade recom

endada deve ser aplicada na visita subsequente • Eventos adversos significativos devem

ser notificados às autoridades competentes • A

lgumas vacinas podem

estar especialmente recom

endadas para pacientes portadores de com

orbidades ou em outra situação especial. Consulte os Calendarios de vacinação sBim

pacientes especiais.

OBsERVAçÃO

sempre que possível, evitar a aplicação de vacinas no prim

eiro trimestre de

gravidez. Apos a aplicação de vacinas de vírus vivos atenuados (tríplice viral, varicela e febre

amarela), a m

ulher deve ser orientada a aguardar o prazo de um m

ês para engravidar.

COm

ENTáRiO

s1. m

ulheres mesm

o que previamente infectadas podem

se beneficiar da vacinação.

2. Vacinas de vírus atenuados são de risco teorico para o feto, sendo, portanto, contraindi-cadas em

gestantes.

3. Hepatite A é vacina inativada, portanto, não contraindicada em gestantes. Ja que no

Brasil as situações de risco aumentado de exposição ao vírus são frequentes, a vacinação de

gestantes deve ser considerada. A vacina combinada para as hepatites A e B é um

a opção e pode substituir a vacinação isolada para as hepatites A e B.

4. A melhor época para a aplicação da vacina dTpa em

gestantes é entre a 27a e a 36

a semana

de gestação (permite transferência de m

aior quantidade de anticorpos maternos para o feto),

mas a vacina pode ser recom

endada a partir da 20a sem

ana até o mom

ento do parto. mulheres

não vacinadas na gestação devem ser vacinadas no puerpério, o m

ais precocemente possível.

A vacinação com dTpa deve ser repetida a cada gestação.

A vacina esta recomendada m

esmo para aquelas que tiveram

a coqueluche, ja que a proteção conferida pela infecção não é perm

anente.

Histórico vacinal

conduta na gravidezconduta após

a gravidez

Previamente vacinada, com

pelo m

enos três doses de vacina contendo o toxoide tetanico.

Uma dose de dTpa a cada

gestação.

Fazer dTpa no puerpério, se não vacinada durante a gestação.

Em gestantes que receberam

vacinação incom

pleta tendo recebido um

a dose de vacina contendo o toxoide tetanico na vida.

Uma dose de dT (a qualquer

mom

ento) seguida de uma

dose de dTpa (entre a 27a e 36

a sem

anas de gestação), sempre

que possível respeitando intervalo m

ínimo de um

mês entre elas,

no esquema 0 - 2 m

eses.

Fazer dTpa no puerpério, se não vacinada durante a gestação e com

pletar esquem

a para o tétano com

dT.

Em gestantes que receberam

vacinação incom

pleta para tétano, tendo recebido duas doses de vacina contendo o toxoide tetanico na vida.

Uma dose de dTpa.

Fazer dTpa no puerpério, se não vacinada durante a gestação.

Em gestantes com

vacinação desconhecida.

Duas doses de dT e uma dose

de dTpa, sendo que a dTpa deve ser aplicada entre a 27

a e a 36a

semana de gestação.

Adotar esquema 0 - 2 - 4 m

eses ou 0 - 2 - 6 m

eses.

Fazer dTpa no puerpério, se não vacinada durante a gestação e com

pletar esquem

a para o tétano com

dT.

Na falta de dTpa, substituir por dTpa-ViP.

5. A gestante é grupo de risco para as complicações da infecção pelo vírus da influenza.

A vacina esta recomendada nos m

eses da sazonalidade do vírus, mesm

o no primeiro trim

estre de gestação.

Desde que disponível, a vacina influenza 4V é preferível à vacina influenza 3V, inclusive em

gestantes, por conferir maior cobertura das cepas circulantes. N

a impossibilidade de uso da

vacina 4V, utilizar a vacina 3V.

6. Contraindicada na gravidez, porém seu uso pode ser perm

itido apos ponderação do risco/benefício da vacinação: 1) não anteriorm

ente vacinadas e que residem em

areas de risco para febre am

arela; 2) que vão se deslocar para região de risco da doença, na impossibilidade total de se evi-

tar a viagem durante a gestação. G

estantes que viajam para países que exigem

o Certificado inter-nacional de Vacinação e Profilaxia (CiVP) devem

ser isentadas da vacinação, se não houver risco de transm

issão. E contraindicada em nutrizes até que o bebê com

plete 6 meses; se a vacinação não

puder ser evitada, suspender o aleitamento m

aterno por pelo menos 15 dias e preferencialm

ente 30 dias apos a im

unização. Contraindicada para imunodeprim

idas; porém, quando os riscos de

adquirir a doença superam os riscos potenciais da vacinação, o m

édico deve avaliar sua utilização.

7. As vacinas m

eningococicas conjugadas são inativadas, portanto sem risco teorico para a

gestante e o feto. Na indisponibilidade da vacina m

eningococica conjugada ACWY, substituir

pela vacina meningococica C conjugada.

8. A VPC13 esta licenciada a partir dos 50 anos de idade, ficando a critério médico sua re-

comendação nessa faixa etaria. VPC13 e VPP23 são vacinas inativadas, portanto sem

riscos teoricos para a gestante e o feto. Devem

ser recomendadas para gestantes de alto risco para

a doenca pneumococica.

9. Vacina licenciada a partir dos 50 anos. Recomendada m

esmo para aquelas que ja apresen-

taram quadro de herpes zoster. N

esses casos, aguardar o intervalo de um ano, entre o quadro

agudo e a aplicação da vacina. Em caso de pacientes com

historia de herpes zoster oftalmico,

não existem ainda dados suficientes para indicar ou contraindicar a vacina. Uso em

imunode-

primidos: a vacina não deve ser em

pregada em indivíduos com

estados de imunodeficiência pri-

maria ou adquirida ou em

uso de terapêuticas em posologias consideradas im

unossupressoras.

mulher

Ca

len

rio

de

Va

Cin

ão

da

mu

lher

Reco

men

daçõ

es d

a So

cied

ade

Bras

ileira

de

Imun

izaç

ões

(SBI

m) –

201

5/20

16

Vaci

nas

Esqu

emas

e r

ecom

enda

ções

Não

ge

stan

teG

esta

nte

Puér

pera

Dis

PoN

ibil

iza

ção

D

as

Vaci

Na

s

Gra

tuit

as n

a re

de p

úblic

a

clín

icas

pr

ivad

as d

e va

cina

ção

HPV

(1)

Duas

vac

inas

est

ão d

ispon

ívei

s no

Bra

sil: u

ma

cont

endo

VLP

s do

s tip

os 6

, 11,

16

e 18

, lice

ncia

da p

ara

men

inas

e m

ulhe

res

de 9

a 4

5 an

os d

e id

ade

e m

enin

os e

jove

ns d

e 9

a 26

ano

s; e

outra

con

tend

o VL

Ps d

os ti

pos

16 e

18,

lice

ncia

da p

ara

men

inas

e m

ulhe

res

a pa

rtir

dos

9 an

os d

e id

ade.

Trê

s do

ses:

0 - 1

a 2

- 6

mes

es.

sim

Cont

rain

dica

dasi

mN

ÃOsi

m

Tríp

lice

vira

l (sa

ram

po,

caxu

mba

e ru

béol

a) (2

)

E co

nsid

erad

a pr

oteg

ida

a m

ulhe

r que

tenh

a re

cebi

do d

uas

dose

s da

va

cina

trípl

ice v

iral a

cima

de 1

ano

de

idad

e e

com

inte

rval

o m

ínim

o de

um

mês

ent

re e

las.

sim

Cont

rain

dica

dasi

msi

m, a

té o

s49

ano

ssi

m

Hepa

tites

A, B

ou

A e

B (3

)

Hep

atit

e a

: dua

s do

ses,

no

esqu

ema

0 -

6 m

eses

.si

mCo

nsid

erar

nas

su

scet

ívei

s (3

)si

mN

ÃOsi

m

Hep

atit

e b:

três

dos

es, n

o es

quem

a 0

- 1

- 6

mes

es.

sim

Reco

men

dada

sim

sim

sim

Hep

atit

e a

e b

: trê

s do

ses,

no

esqu

ema

0 -

1 -

6 m

eses

.si

mCo

nsid

erar

nas

su

scet

íveis

(3)

sim

NÃO

sim

Tríp

lice

bact

eria

na

acel

ular

do

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adul

to

/ Dift

eria

, tét

ano

e co

quel

uche

(4)

Atua

lizar

dTp

a in

depe

nden

te d

e in

terv

alo

prév

io c

om d

T ou

TT.

com

esq

uem

a de

vac

inaç

ão b

ásic

o pa

ra t

étan

o co

mpl

eto:

re

forc

o co

m d

Tpa

a ca

da d

ez a

nos.

com

esq

uem

a de

vac

inaç

ão b

ásic

o in

com

plet

o: u

ma

dose

de

dTpa

a q

ualq

uer m

omen

to e

com

plet

ar a

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inac

ao b

asic

a co

m u

ma

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dose

s de

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(dup

la b

acte

riana

do

tipo

adul

to) d

e fo

rma

a to

taliz

ar tr

ês d

oses

de

vaci

na c

onte

ndo

o co

mpo

nent

e te

tani

co.

Para

mul

here

s qu

e pr

eten

dem

via

jar

para

paí

ses

nos

quai

s a

polio

mie

lite

é en

dem

ica:

reco

men

da-s

e a

vaci

na d

Tpa

com

bina

da a

pol

io in

ativa

da (d

Tpa-

VIP)

. A d

Tpa-

VIP

pode

sub

stitu

ir

a dT

pa, i

nclu

sive

em

ges

tant

es.

cons

ider

ar a

ntec

ipar

ref

orço

com

dTp

a: p

ara

cinc

o an

os

apos

a ú

ltim

a do

se d

e va

cina

con

tend

o o

com

pone

nte

pertu

ssis

par

a m

ulhe

res

cont

acta

ntes

de

lact

ente

s.

Dur

ante

a g

esta

ção(4

) : ve

r qua

dro

ao la

do.

sim

Reco

men

dada

dTpa

sim

sim

dT p

ara

todo

s dT

pa p

ara

gest

ante

s

sim

dT

pa e

dT

pa-V

iP

Varic

ela

(cat

apor

a) (2

)Pa

ra s

usce

tíve

is: d

uas

dose

s co

m in

terv

alo

de u

m a

doi

s m

eses

.si

mCo

ntra

indi

cada

sim

NÃO

sim

influ

enza

(grip

e) (5

)Do

se ú

nica

anu

al.

sim

Reco

men

dada

sim

sim

, par

a gr

upos

de

risco

e

gest

ante

ssi

m

Febr

e am

arel

a (2, 6

)

Uma

dose

par

a re

siden

tes

ou v

iaja

ntes

par

a ar

eas

de v

acin

ação

(d

e ac

ordo

com

cla

ssifi

caçã

o do

ms

e da

Om

s). s

e pe

rsist

ir o

risco

, fa

zer u

ma

segu

nda

dose

dez

ano

s ap

os a

prim

eira

. Vac

inar

pel

o m

enos

dez

dia

s an

tes

da v

iage

m.

sim

Cont

rain

dica

da (6

)

Cont

ra in

dica

da

naam

amen

taçã

o (6

)

sim

sim

men

ingo

cocic

a co

njug

ada

ACW

Y (7

)

Uma

dose

. A in

dica

ção

da v

acin

a, a

ssim

com

o a

nece

ssid

ade

de

refo

rços

, dep

ende

rão

da s

ituaç

ão e

pide

mio

logi

ca.

sim

A se

r con

sider

ada

em si

tuaç

ões d

e ris

co

aum

enta

dosi

mN

ÃOsi

m

Men

ingo

coci

ca B

Duas

dos

es c

om in

terv

alo

de u

m m

ês.

Cons

ider

ar s

eu u

so a

valia

ndo

a sit

uaçã

o ep

idem

iolo

gica

.si

mA

ser c

onsid

erad

a em

situ

açõe

s de

risco

au

men

tado

sim

NÃO

sim

Pneu

moc

ocica

s (8

)

Esqu

ema

sequ

encia

l de

VPC1

3 e

VPP2

3 é

reco

men

dado

par

a m

ulhe

res

com

60

anos

ou

mai

s (v

er C

alen

dário

de

vaci

naçã

o SB

Im

idos

o).

sim

A se

r con

sider

ada

em s

ituaç

ões

de ri

sco

aum

enta

dosi

mN

ÃOsi

m

Herp

es z

oste

r (9)

Reco

men

dada

par

a m

ulhe

res

com

60

anos

ou

mai

s, do

se ú

nica

(v

er C

alen

dário

de

vaci

naçã

o SB

Im id

oso)

. si

mCo

ntra

indi

cada

sim

NÃO

sim

Com

enta

rios

num

erad

os

deve

m s

er c

onsu

ltado

s.

homem

28/0

9/20

15 •

sem

pre

que

poss

ível

, pr

efer

ir va

cina

s co

mbi

nada

s •

sem

pre

que

poss

ível

, co

nsid

erar

apl

icaç

ões

simul

tane

as n

a m

esm

a vi

sita

• Q

ualq

uer d

ose

não

adm

inis

trad

a na

idad

e re

com

enda

da d

eve

ser a

plic

ada

na v

isita

subs

eque

nte

• Ev

ento

s adv

erso

s sig

nific

ativ

os d

evem

ser

not

ifica

dos

às a

utor

idad

es c

ompe

tent

es •

Alg

umas

vac

inas

pod

em e

star

esp

ecia

lmen

te r

ecom

enda

das

para

pac

ient

es p

orta

dore

s de

com

orbi

dade

s ou

em

out

ra s

ituaç

ão e

spec

ial.

Cons

ulte

os

Cale

ndar

ios

de v

acin

ação

sBi

m

paci

ente

s es

peci

ais.

OBs

ERVA

çÃO

sem

pre

que

poss

ível

, evi

tar

a ap

licaç

ão d

e va

cina

s no

prim

eiro

trim

estre

de

grav

idez

. Apo

s a

aplic

ação

de

vaci

nas

de v

írus

vivo

s at

enua

dos

(tríp

lice

vira

l, va

ricel

a e

febr

e am

arel

a), a

mul

her d

eve

ser o

rient

ada

a ag

uard

ar o

pra

zo d

e um

mês

par

a en

grav

idar

.

COm

ENTá

RiO

s1.

mul

here

s m

esm

o qu

e pr

evia

men

te in

fect

adas

pod

em s

e be

nefic

iar d

a va

cina

ção.

2. V

acin

as d

e ví

rus

aten

uado

s sã

o de

risc

o te

oric

o pa

ra o

feto

, sen

do, p

orta

nto,

con

trai

ndi-

cada

s em

ges

tant

es.

3. H

epat

ite A

é v

acin

a in

ativ

ada,

por

tant

o, n

ão c

ontr

aind

icad

a em

ges

tant

es.

Ja q

ue n

o Br

asil

as s

ituaç

ões

de ri

sco

aum

enta

do d

e ex

posiç

ão a

o ví

rus

são

frequ

ente

s, a

vac

inaç

ão d

e ge

stan

tes

deve

ser

con

sider

ada.

A v

acin

a co

mbi

nada

par

a as

hep

atite

s A

e B

é um

a op

ção

e po

de s

ubst

ituir

a va

cina

ção

isol

ada

para

as

hepa

tites

A e

B.

4. A

mel

hor é

poca

par

a a

aplic

ação

da

vaci

na d

Tpa

em g

esta

ntes

é e

ntre

a 2

7a e a

36a s

eman

a de

ges

taçã

o (p

erm

ite tr

ansf

erên

cia d

e m

aior

qua

ntid

ade

de a

ntico

rpos

mat

erno

s pa

ra o

feto

), m

as a

vac

ina 

pode

ser

reco

men

dada

 a p

artir

da

20a s

eman

a at

é o

mom

ento

do

part

o. m

ulhe

res

não

vaci

nada

s na

ges

taçã

o de

vem

ser

vac

inad

as n

o pu

erpé

rio, o

mai

s pr

ecoc

emen

te p

ossív

el.

A va

cina

ção

com

dTp

a de

ve s

er re

petid

a a

cada

ges

taçã

o.

A va

cina

est

a re

com

enda

da m

esm

o pa

ra a

quel

as q

ue ti

vera

m a

coq

uelu

che,

ja q

ue a

pro

teçã

o co

nfer

ida

pela

infe

cção

não

é p

erm

anen

te.

His

tóri

co v

acin

alco

ndut

a na

gra

vide

zco

ndut

a ap

ós

a gr

avid

ez

Prev

iam

ente

vac

inad

a, c

om

pelo

men

os tr

ês d

oses

de

vacin

a co

nten

do o

toxo

ide

teta

nico

.

Uma

dose

de

dTpa

a c

ada

gest

ação

.

Faze

r dTp

a no

pu

erpé

rio, s

e nã

o va

cinad

a du

rant

e

a ge

staç

ão.

Em g

esta

ntes

que

rece

bera

m

vacin

ação

inco

mpl

eta

tend

o re

cebi

do u

ma

dose

de

vacin

a co

nten

do o

toxo

ide

teta

nico

na

vid

a.

Uma

dose

de

dT (a

qua

lque

r m

omen

to) s

egui

da d

e um

a do

se d

e dT

pa (e

ntre

a 2

7a e 3

6a se

man

as d

e ge

staç

ão),

sem

pre

que

poss

ível

resp

eita

ndo

inte

rval

o m

ínim

o de

um

mês

ent

re e

las,

no e

sque

ma

0 - 2

mes

es.

Faze

r dTp

a no

pu

erpé

rio, s

e nã

o va

cinad

a du

rant

e a

gest

ação

e c

ompl

etar

es

quem

a pa

ra

o té

tano

com

dT.

Em g

esta

ntes

que

rece

bera

m

vacin

ação

inco

mpl

eta

para

tano

, ten

do re

cebi

do d

uas

dose

s de

vac

ina

cont

endo

o

toxo

ide

teta

nico

na

vida

.

Uma

dose

de

dTpa

.

Faze

r dTp

a no

pu

erpé

rio, s

e nã

o va

cinad

a du

rant

e

a ge

staç

ão.

Em g

esta

ntes

com

vac

inaç

ão

desc

onhe

cida.

Duas

dos

es d

e dT

e u

ma

dos

e de

dTp

a, s

endo

que

a d

Tpa

deve

se

r apl

icada

ent

re a

27a e

a 3

6a se

man

a de

ges

taçã

o.

Adot

ar e

sque

ma

0 - 2

- 4

mes

es

ou 0

- 2

- 6 m

eses

.

Faze

r dTp

a no

pu

erpé

rio, s

e nã

o va

cinad

a du

rant

e a

gest

ação

e c

ompl

etar

es

quem

a pa

ra

o té

tano

com

dT.

Na

falta

de

dTpa

, sub

stitu

ir po

r dTp

a-Vi

P.

5. A

ges

tant

e é

grup

o de

ris

co p

ara

as c

ompl

icaç

ões

da in

fecç

ão p

elo

víru

s da

influ

enza

. A

vaci

na e

sta

reco

men

dada

nos

mes

es d

a sa

zona

lidad

e do

víru

s, m

esm

o no

prim

eiro

trim

estr

e de

ges

taçã

o.

Desd

e qu

e di

spon

ível

, a v

acin

a in

fluen

za 4

V é

pref

erív

el à

vac

ina

influ

enza

3V,

incl

usiv

e em

ge

stan

tes,

por

con

ferir

mai

or c

ober

tura

das

cep

as c

ircul

ante

s. N

a im

poss

ibili

dade

de

uso

da

vaci

na 4

V, u

tiliz

ar a

vac

ina

3V.

6. C

ontra

indi

cada

na

grav

idez

, por

ém s

eu u

so p

ode

ser

perm

itido

apo

s po

nder

ação

do

risco

/be

nefíc

io d

a va

cinaç

ão: 1

) não

ant

erio

rmen

te va

cinad

as e

que

resid

em e

m a

reas

de

risco

par

a fe

bre

amar

ela;

2) q

ue v

ão se

des

loca

r par

a re

gião

de

risco

da

doen

ça, n

a im

poss

ibili

dade

tota

l de

se e

vi-

tar a

viag

em d

uran

te a

ges

taçã

o. G

esta

ntes

que

viaj

am p

ara

paíse

s que

exi

gem

o C

ertifi

cado

inte

r-na

ciona

l de

Vacin

ação

e P

rofil

axia

(CiV

P) d

evem

ser i

sent

adas

da

vacin

ação

, se

não

houv

er ri

sco

de

trans

miss

ão.

E co

ntra

indi

cada

em

nut

rizes

até

que

o b

ebê

com

plet

e 6

mes

es; s

e a

vacin

ação

não

pu

der s

er e

vita

da, s

uspe

nder

o a

leita

men

to m

ater

no p

or p

elo

men

os 1

5 di

as e

pre

fere

ncia

lmen

te

30 d

ias

apos

a im

uniza

ção.

Con

train

dica

da p

ara

imun

odep

rimid

as; p

orém

, qua

ndo

os ri

scos

de

adqu

irir a

doe

nça

supe

ram

os r

iscos

pot

encia

is da

vac

inaç

ão, o

méd

ico d

eve

aval

iar s

ua u

tiliza

ção.

7. A

s va

cina

s m

enin

goco

cica

s co

njug

adas

são

inat

ivad

as, p

orta

nto

sem

risc

o te

oric

o pa

ra a

ge

stan

te e

o fe

to. N

a in

disp

onib

ilida

de d

a va

cina

men

ingo

coci

ca c

onju

gada

ACW

Y, s

ubst

ituir

pela

vac

ina

men

ingo

coci

ca C

con

juga

da.

8. A

VPC

13 e

sta

licen

ciad

a a

part

ir do

s 50

ano

s de

idad

e, fi

cand

o a

crité

rio m

édic

o su

a re

-co

men

daçã

o ne

ssa

faix

a et

aria

. VPC

13 e

VPP

23 s

ão v

acin

as in

ativ

adas

, por

tant

o se

m ri

scos

te

oric

os p

ara

a ge

stan

te e

o fe

to. D

evem

ser

reco

men

dada

s pa

ra g

esta

ntes

de

alto

risc

o pa

ra

a do

enca

pne

umoc

ocic

a.

9. V

acin

a lic

encia

da a

par

tir d

os 5

0 an

os. R

ecom

enda

da m

esm

o pa

ra a

quel

as q

ue ja

apr

esen

-ta

ram

qua

dro

de h

erpe

s zo

ster

. Nes

ses

caso

s, a

guar

dar o

inte

rval

o de

um

ano

, ent

re o

qua

dro

agud

o e

a ap

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Até o fechamento desta edição, era possível encontrar ingressos no valor mínimo de R$ 10,00, e os concorridos natação e atletismo, com entrega de medalhas, no valor mínimo de R$ 50,00 e R$ 70,00, respectivamente, tudo para ninguém ficar fora desta grande festa.

Tudo em ordemEm 26 de fevereiro foi a vez de colocar à

prova as instalações que receberão as com-petições de rúgbi e de basquete em cadeira de rodas. O evento-teste reuniu equipes do Brasil, Austrália, Canadá e Reino Unido para o Campeonato Internacional de Rugby de Cadeira de Rodas e as avaliações começa-ram no desembarque do Aeroporto Inter-nacional do Rio de Janeiro.

O palco foi a Arena Carioca, na Barra da Tijuca, que foi feita para receber estas moda-lidades esportivas tanto na Olimpíada quanto na Paralimpíada. As adaptações são tempo-rárias e específicas para cada esporte, e to-das foram aprovadas pelos atletas, inclusive o desembarque no Aeroporto do Galeão, o transporte realizado por três ônibus adapta-dos com rampas para otimizar o tempo de subida e de descida de cada um, o hotel e a academia. Neste mês de março, outros

Esporte para todos

Faltam cinco meses para os Jogos Olím-picos e a Cidade Maravilhosa não para de fazer o check list dos últimos detalhes, que são muitos. Nesta segunda matéria da nos-sa seção Especial Olimpíada 2016, o passeio de destaque será pelos Jogos Paralímpicos de 2016, um evento com 23 modalidades esportivas praticadas por 4.350 atletas de-ficientes ou que tenham algum tipo de ne-cessidade especial, realizado de 07 a 18 de setembro.

Em Londres, nossos atletas tiveram o melhor rendimento da história: foram 21 medalhas de ouro conquistadas no fute-bol, na bocha, na natação e no atletismo, um verdadeiro show de superação que os deixou em 7º lugar no quadro de medalhas, duas posições acima da última competição, em Pequim. Dessa vez, a esperança de bons resultados aumenta, pois além do apoio dos amigos e familiares, haverá a torcida de toda uma nação, bem pertinho de cada um deles.

Na Barra, acontecerão os campeonatos de basquetebol em cadeira de rodas, bo-cha, ciclismo de estrada, ciclismo de pista, futebol de 5, goalball, halterofilismo, judô, natação, rúgbi em cadeira de rodas, tênis de mesa, tênis de cadeira de rodas e voleibol sentado. Os ingressos ainda estão à venda.

eventos-teste serão realizados. Para saber o calendário, acesse: www.aquecerio.com.br.

Pelo bairroNo último fim de semana de fevereiro,

atletas do mundo inteiro estiveram pela re-gião para competir na Copa Brasil Caixa de Marcha Atlética no Pontal, no Recreio dos Bandeirantes. Os moradores puderam as-sistir a uma prova olímpica nas ruas do bair-ro e puderam, também, perceber como o entorno vai se estruturar para a realização deste evento.

Durante a prova mais longa, em 28 de fevereiro (2 quilômetros), o percurso se es-tendeu pela Estrada do Pontal, entre a Ave-nida Gilka Machado e a Avenida Zélio Val-verde. O estacionamento de um trecho da Estrada do Pontal e da Avenida Lúcio Costa foi proibido desde o dia 25 e, durante os horários de interdição, os motoristas foram recomendados a dar preferência à Avenida das Américas para chegar à Guaratiba em ambos os sentidos. Para a circulação interna, a opção foi a Avenida Genaro de Carvalho.

Até a próxima edição!Fonte: www.rio2016.com; Ascom da Sub-prefeitura da Barra e Jacarepaguá, bra-sil2016.gov.br.

Instalações são aprovadas por atletas paralímpicos brasileiros e estrangeiros durante eventos-teste

Especial Olimpíada 2016Texto: Juliana Marques

Partida entre Brasil x Canadá, durante o evento-teste do rúgbi em cadeira de rodas, na Arena Carioca 1

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Caio Bonfim, atleta brasileiro da marcha atlética, em ação pelo Troféu Brasil

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Texto: Juliana Marques

Entrevista

Sua carreira na Polícia Civil começou aos 29 anos, como inspetor, após formar-se em Direito. Mais tarde, assumiu como delegado no Paraná e há mais de dez anos faz parte da corporação do Rio de Janeiro, sua cidade--natal.

Antes de assumir a 16ª Delegacia de Po-lícia Civil, o delegado Marcus Vinícius Braga, 44 anos, passou pela Coordenadoria de Re-cursos Especiais (CORE), pela Delegacia de Repressão aos Entorpecentes (DRE) , Dele-gacia de Roubos e Furtos de Cargas do Rio de Janeiro, Delegacia de Defesa dos Serviços Delegados (DDSD), Delegacia de Combate às Drogas (DCD), Delegacia de Roubos e Furtos de Autos (DRFA) e ainda titular da 28ª DP, em Campinho; da 32ª, na Taquara e, desde o final de fevereiro de 2015, da 16ª DP, a delegacia da Polícia Civil da Barra da Tijuca, que conta, também, com a força po-licial alguns policiais moradores da ABM.

“Nossa equipe veio com a missão de re-duzir o número de roubos como um todo, fossem estes nas ruas, de automóveis ou em estabelecimentos comerciais. Como já trazia a expertise, montamos um setor de investigação específica de Roubos e Furtos. Isso fez com que o número de prisões au-mentasse bastante, pois conseguimos iden-tificar várias quadrilhas. Atingimos a meta e mostramos que o trabalho está sendo fei-to”, diz o delegado.

Trabalho integradoPara este ano, seu maior desafio é dimi-

nuir o índice de roubos de ruas, um grande problema no segundo semestre de 2015. A comemoração dos resultados gira em torno da queda do número de roubos de auto-móveis. “Nossa média mensal é entre 8 e 10 unidades, uma a cada três dias em um universo de cerca de um (01) milhão de au-tos passando pela região, diariamente. Esse número é bastante positivo, considerando o

apoio fundamental do Ministério Público, tanto para a Polícia Civil quanto para Mili-tar. A atuação do MP é representada pelos promotores Márcio Almeida, do 9º Juizado Especial Criminal; e Cláudio Varella, da 7ª Promotoria de Justiça de Investigação Penal da 1ª Central de Inquéritos.

Tudo pelo próximoVinícius é um delegado que faz o que gosta

durante 24 horas por dia e, para ele, trabalhar na Barra é um pouco mais fácil por ser mora-dor do bairro. “Sou cliente do meu trabalho”, explica. Hoje em dia, em uma delegacia dis-trital, sua motivação é poder ajudar as pes-soas, e sempre batalha para oferecer um bom atendimento. “Se alguém entrar na delegacia e não tiver um bom atendimento, será vítima duas vezes. A pessoa vai até lá porque está passando por algum problema. Independen-temente da solução, o atendimento precisa ser bom, e prezo muito por isso”.

Em 2012, à frente da 28ª DP, ele rece-beu o prêmio de Melhor Delegacia do Brasil de Atendimento ao Público da Altus Global Alliance, uma organização não governamen-tal que avalia as delegacias de 217 países em relação à integração destas com a socieda-de. Suas iniciativas sempre se estenderam para as ruas, o que o tornou conhecido como “homem de campo”. “Estou passan-do a filosofia da delegacia para evitar que

Delegado da 16ª DP defende a união entre a polícia e a população

fato de estarmos falando do Rio de Janeiro; a nossa realidade. O 31º Batalhão da Polícia Militar também está fazendo um excelente trabalho, e as quadrilhas que, por ventura, se aventuraram a atuar Barra, a 16ª já ma-peou e está prendendo os criminosos”.

A segurança pública da região trabalha de uma maneira diferente do restante da cida-de. Aqui a Polícia Civil e Militar se unem, o que facilita e fortalece todo o trabalho. “São as duas polícias do Estado, que devem estar juntas. E funciona muito. Enquanto mapea-mos a área para sinalizar ao comandante, eles fazem o trabalho de rua e abastecem a delegacia com informações. Eu e o coro-nel Sérgio Schalioni (31º BPM) nos falamos todos os dias. Somos realmente uma família com interesse comum. Se as polícias não se falarem, o resultado é muito ruim. Costu-mamos até brincar que não é integrar, pois este termo seria referente a duas polícias”.

Além de enfatizar a qualidade dos poli-ciais e parabenizar o trabalho de todos, que se dedicam muito para atender um público bastante exigente, Marcus Vinícius citou o

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Delegado Marcus Vinicius

Sonia Magalhães, Marcus Vinícius, Cleo Pagliosa (pres. do 31º CCS) e Sérgio Schalioni em reunião extraordinária na ABM em 27 de agosto

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os delitos aconteçam. Desde que cheguei na 16ª, busco alinhar o serviço burocrático com o operacional ficando na delegacia e muito mais na rua, pois trabalho o tempo todo junto com a população”.

Tecnologia a serviço da PolíciaUma das ferramentas de comunicação

utilizada de forma estratégica é o Whatsapp: “O que vamos fazer, já fizemos na ABM. Ali é praticamente um bairro dentro do bairro; é muita gente. Recentemente, fizemos também no Parque das Rosas. Estou dividindo a Barra em setores por ser um bairro muito grande. Ao terminar, farei pequenos grupos de What-sapp. Cada região tem a sua demanda. Se em determinado período eu perceber que estas são iguais, serão tratadas da mesma maneira. Caso contrário as operações deverão ser di-ferentes.”.

O delegado elogiou o sistema de moni-toramento implantado na ABM, que cola-borou com a polícia na identificação de dois ladrões que atuavam nesta região. “A identi-ficação só foi possível graças a esse sistema de monitoramento. Outro detalhe funda-mental é a rapidez com que acessamos as imagens, o que facilitou o nosso trabalho. Se pedirmos as imagens para a ABM, recebere-mos em 30 minutos; quase automático. Às vezes pedimos em alguns condomínios e as imagens chegam em cinco, dez dias”.

A participação da populaçãoA principal colaboração da população é

registrar a ocorrência, pois, de acordo com o delegado, a pior coisa que pode aconte-cer para uma delegacia é a subnotificação. “O cidadão sofre um crime e fala somente

para seus amigos. Se houver dez roubos e apenas um registro, somente este será vali-dado e isso não vai caracterizar nem mesmo uma mancha criminal. Neste caso, em tese, não constará ali uma região problemática. Outra maneira de ajudar é participando das reuniões do Conselho Comunitário de Se-gurança, amplamente divulgado no informa-tivo da Associação, inclusive neste jornal”.

Outro diferencial do bairro é o Posto de Perícia com o qual a polícia conta para todos os processos da Barra e do Recreio. Braga explica que esta unidade foi paga com o di-nheiro das associações da Barra da Tijuca. Agora, o perito chega em torno de 20 mi-nutos, diferente das duas ou três horas de antigamente.

As ações da ABMA ABM possui um projeto de monitora-

mento do entorno ainda não aprovado pelos associados. Além desse projeto, a intenção é incentivar os condomínios a instalarem três câmeras voltadas para as ruas, uma de frente, e outras no sentido da circulação. O delegado afirma que, “para a Polícia Civil, isso seria excelente. Se todos os condomí-nios tiverem essa consciência, o poder pú-blico agradecerá a grande ajuda.”.

No dia 27 de agosto de 2015, a direção da ABM convocou, no salão Nelson Gallo, uma reunião extraordinária para receber o coronel Sérgio Schalioni, o presidente do 31º Conselho Comunitário de Segurança, Cleo Pagliosa; e o delegado Marcus Vinícius, entre outros, para falar sobre alguns epi-sódios ocorridos no entorno do Canal Ma-rapendi. Na ocasião, os moradores estavam preocupados e com a sensação de inseguran-

ça. “Foi um momento muito importante para tirar dúvidas. Vivemos em um terrorismo digital e isso assustou ainda mais as pessoas. Na reunião, desmistificamos muita coisa, fi-zemos com que a população entendesse qual era o nosso tipo de trabalho e pedimos um pouco de paciência. A promessa foi de prender os assaltantes e todos entenderam isso. Cumprindo o nosso dever, conseguimos encontrá-los, mas infelizmente, na troca de tiros com a polícia, eles morreram”

Ao delegado, nossos sinceros agradeci-mentos por sua dedicação à Barra da Tijuca, o bairro com maior aumento populacional do Rio de Janeiro; o terceiro em número de habitantes, com projeções para quase meio milhão de pessoas em 2020. Algo dessa proporção precisa mesmo de atenção di-ferenciada. A diretoria também parabeniza a equipe do 31º Batalhão da Polícia Militar, sempre atuante e perseverante em obter bons resultados. E, para encerrar, segue um “bate-bola” com o delegado sobre tópicos relevantes aos nossos associados. Viaturas da Polícia Civil

“Trabalhamos com viaturas caracteriza-das e, principalmente, muitas descaracteri-zadas, todas em número suficiente para a Barra da Tijuca”. Registro de ocorrência

“Tem de ser feito. É preciso comparecer à delegacia e ajudar a sociedade. Considero isso também um exercício de cidadania, pois se a pessoa souber de um crime e não falar nada, vai colaborar com os próximos”. Cuidados a serem tomados

“Evite andar falando ao celular, distraida-mente, porque existem muitos roubadores por ocasião, de rua. Na Barra, temos mais desses casos do que roubos com armamen-to pesado nas mãos. Além disso, caminhar em grupo, se possível. São cuidados muito comuns a quaisquer lugares. Relação com a direção da AbM

“São fantásticos. Eles contribuem muito junto ao Conselho Comunitário e efetiva-mente fazem o intermédio entre a ABM e a delegacia. O casal Sonia e Ricardo Maga-lhães (presidente e VP Administrativo) são pessoas que fazem o que gostam, e eles gos-tam de ajudar. E ainda conseguiram o que quase ninguém consegue: reunir, em uma noite de um dia da semana, o comandante, o delegado, pessoas do governo e seus as-sociados (reunião extraordinária em 27 de agosto, no salão Nelson Gallo, na ABM). A ABM e a Barra da Tijuca estão de parabéns com Sonia e Ricardo Magalhães!”

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Delegado Marcus Vinícius participa de mega operação no Jardim Oceânico : ações na região através da integração do poder público

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Além dos olhos de cabra

“Quando descobrimos que a nossa jor-nalista participara do No Limite, achamos que seria legal se ela dividisse com os nossos leitores um pouco dessa experiência. Lutar pelo que quer, enfrentar dificuldades extre-mas e continuar trilhando seu caminho. Essa é a nossa vida real”. Assim diz Sonia Maga-lhães, também um grande exemplo disso tudo, e por isso topei o desafio de vasculhar na memória, algumas boas lembranças. E fo-ram muitas!

Na noite de 28 de janeiro, o Canal Viva colocou no ar o No Limite, que vai terminar agora em março. Essa reapresentação me-xeu com todos nós, que nos reencontramos

pelas redes sociais e formamos um grupo no Whatsapp. Somos

oito, que vibram diante da reprise de cada episódio. Depois desse desafio

lançado pela excelente equipe deste que-rido jornal, da qual faço parte como edito-ra e repórter desde a edição 45, publicada em julho de 2015, chamei “a rapaziada” pra falar comigo, os seis finalistas e a primeira guerreira a voltar pra casa. Nossos depoi-mentos giram em torno do que não foi mos-trado (só um pouquinho), como a seleção para o programa, uma lembrança carinhosa, uma cena especial e o que tudo isso fez nas nossas vidas.

E lá vou eu sorrir e chorar mais um pou-quinho! E como chorei. E como ainda cho-ro, mesmo aos 38 anos, na época com 23; acho que é coisa de pisciana. Éramos muitos. Dizem que cerca de 2000 mil pessoas, gen-te como a gente, fizeram parte da primeira etapa da seleção. Eu estava trabalhando em São Paulo, quando entrou na empresa uma produtora do Fantástico para entrevistar um dos colaboradores. Acabei me intrometendo na história e, sem querer, fui convidada para fazer um vídeo tape. “Talvez seja um quadro no Fantástico, uma espécie de teste de so-brevivência na selva”, disse ela.

Fui escolhida a mais querida do Brasil, no Domingão do Faustão; muito legal receber o carinho das pessoas. Nós nos tornamos famosos. Se pudesse passar por esta expe-riência novamente, eu o faria com mais gar-ra, para ganhar mesmo. E como queremos uma aventura assim! Fome, perrengues, os tais “olhinhos” de cabra. Na verdade, este último... Passo. Prefiro um peixinho na brasa. Eu me lembro bem da beleza do lugar. Era Beberibe, no Ceará.

O programa marcou minha vida e fez com que eu me encontrasse no jornalismo. Tam-

CapaTexto: Juliana MarquesFotos: Arquivo pessoal

Participantes do primeiro reality show da televisão brasileira contam um pouco daquilo que a televisão não mostrou

bém trabalho como repórter em uma editora, coisas da profissão. E amo muito o que faço, e faço com coração. Agora, abro passagem para os meus amigos. Tudo muito resumido, mas na verdade, sabemos que daria um livro!

Hilca dos Reis Campos Sales“Estava saindo da faculdade quando fui con-

vidada para uma entrevista. Como ia entrar em férias, topei. Na época, pensei que fosse para a Malhação. Sinceramente, só me dei conta da metodologia do programa quando assinei o contrato. Aí já não tinha mais pra onde correr. Eu me lembro do processo seletivo, que foi bem criterioso e cheio de mistérios, inclusive

éramos proibidos de nos falarmos, de acordo com as recomendações da produção.

O No Limite foi uma grande experiência de vida. Antes do programa, o desafio foi contro-lar a ansiedade. Lá foi enfrentar a fome, a sede, dormir em sacos; um grande sofrimento, prin-cipalmente para mim, que odeia mato, bichos e trilhas. Depois, tive de lidar com a fama repen-tina. Não éramos atores e não nos prepararam para isso. Foi difícil ser vigiada e apontada em todos os locais. Dava certo desespero”.

Hilca em visita ao Rio de Janeiro

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Juliana do programa e seu esposo Diego: a mochila sempre em uso

Juliana Marques, editora executiva do Jornal da ABM

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túdio (produções audiovisuais e gravações), no centro histórico de Salvador.

Elaine Cristina Cosmo de Melo“Estava trabalhando no Lofficiel e fui

abordada por uma jornalista. Pensei que fosse pegadinha. Minha recordação é de carinho do grupo quando o emocional não ia bem. O No Limite representou supera-ção, pois estava passando por problemas e tive a oportunidade de vê-los de uma forma diferente e analisá-los melhor; valeu muito.

Antes e durante o programa, o maior de-safio foi deixar minhas filhas. Anos depois, enfrentei a depressão.

Um momento marcante foi bem próxi-mo ao final: eu e a Pipa éramos as finalis-tas e,antes da última prova, tivemos de nos separar por três dias, sem qualquer tipo de comunicação. Para comer, a produção nos deu sementes secas de abóbora e banana desidratada. Emocionalmente, foram três dias muito difíceis”.

Elaine, na época com 35 anos, surpreen-deu a todos com a sua vitória. Ela continua trabalhando no Lofficiel e hoje está com 50.

Patrícia Diniz “No ano de 2000, eu fazia teatro em POA

e tinha muitos contatos com produtores de elenco e fiz um teste acreditando que seria uma oportunidade profissional. O programa

Hilca tinha 20 anos. Hoje tem 36, é ana-lista de Recursos Humanos em uma em-presa geradora de energia na Bahia, namo-ra e não tem filhos.

Thiago Andres Toqueton“Eu trabalhava em uma feira de automó-

veis e motos antigas nas noites de terça, no Pacaembu. Uma produtora do Fantástico me abordou e perguntou se eu gostaria de participar de um programa de sobrevivên-cia, cujo prêmio chegaria ao valor de um

apartamento. Pensei que fosse pegadinha. Um dia antes do embarque para o Rio,

a próxima fase da seleção, fiz uma festa na minha oficina com meus amigos de moto clubes e me diverti até o finalzinho, indo di-reto para o aeroporto pegar o voo das 7h. Fiz o check in, mas dormi na sala de espera. Liguei para a Globo e contei o ocorrido. Os outros candidatos disseram ter visto um rapaz dormindo, todo paramentado, de colete, chapéu e botas de couro, sujo de barro, e ninguém teve coragem de acordá--lo. Era eu.

Pensei que já estivesse desclassificado. Foi uma verdadeira aventura que mudou minha vida. Agora assisto à reprise e vejo como se fosse um filme. Durante o pro-grama, o maior desafio foi a fome, pois isso mexe com o humor, com o raciocínio, com os sentimentos, com tudo. Depois do No Limite, o maior desafio era sair sem ser re-conhecido, até fora do país as pessoas nos abordavam, uma loucura para ‘meros mor-tais’ que, de uma hora para outra, se torna-ram mega famosos.

As boas recordações estão nos bons mo-mentos com meu amigo Vanderson, princi-palmente após a saída do programa. Tenho muito carinho por ele e o admiro pelas suas conquistas”.

Atualmente, Thiaguinho tem 37 anos e é

designer gráfico. Na época, com 21, foi capa da GMagazine e trabalhou com os resulta-dos da mídia por quase três anos. Casou-se e mudou-se para o litoral Sul de São Paulo, há quase cinco anos, para aproximar-se do mar e da serra.

Vanderson Souza dos Santos“Eu estava ensaiando no Balé Folclórico

da Bahia (BFB) quando entrou a equipe de reportagem da Globo na sala de ensaio e dali tiraram dois bailarinos para uma entrevista.

Um deles era eu. Não tinha ideia do que seria nem mesmo acreditava que eles iriam deixar doze pessoas dormindo no mato em condições precárias.

O programa foi uma bela lição de vida, principalmente em relação à convivência. Eu fazia qualquer coisa durante o dia, mas era muito difícil quando anoitecia, pois não su-portava dormir no meio do mato. A Elaine e o Thiaguinho significaram muito para mim. Ela fez ali um papel de mãe, pois não sentia só fome, mas também muita saudade da fa-mília. E no Thiaguinho encontrei um irmão de verdade. Um momento engraçado foi quando nos comunicamos estrategicamen-te para não termos o áudio gravado pelo cameraman. Na beira do açude, escrevia letra por letra e apagava cada uma, isso de todas as palavras que queria dizer. E ele fez o mesmo! A areia foi o nosso Ipad (risos) e conversamos assim; foi muito legal.

A fama veio aos 20 anos. De 2002 a 2013, Vanderson viveu na Europa e dançou em renomados musicais. Ao contrário do que saiu na grande imprensa, ele nunca foi morador de rua. “Venho, sim, de uma fa-mília pobre e passei por muitas dificuldades, como a maioria dos brasileiros, e sempre tive um teto para morar”, explica nosso ar-tista. Hoje, com 36 anos, é casado com Da-lila Leal, e juntos são sócios do SoBrasa Es-

Thiaguinho e a esposa Nanda

Pipa

O carinho de mamãeVanderson e Dalila

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resgatado em alguma ilha no oceano. Meus pais acompanharam tudo junto com uma tropa reunida em casa. A rua toda se agita-va quando eu aparecia e gritava ‘olha o filho da dona Eva! Está na TV’. Engraçado; queria ter visto isso. Meus pais são meu chão. Sem os dois não sei o que seria.

Minhas melhores recordações estão na viagem que fiz junto com o Thiago, o Vander-son, e a Andrea e sua família para a Flórida. Toda a imprensa estava atrás de nós e o Zeca disse que poderíamos viajar para onde qui-séssemos. Nosso visto saiu em uma semana com validade para dez anos. Ninguém jamais saberá o que é estar No limite, sem comida, relógio, chuveiro, longe da modernidade, e

depois ir para outro país com tudo de bom”.Nosso companheiro, atualmente com 47

anos, trabalha com segurança privada e ven-das de produtos da Jeunesse Instantly para cuidados da pele e rejuvenescimento facial para todo o Brasil, através da página https://www.facebook.com/Jeunesse-Instantly. Na época, ele tinha 32 anos e, desde então, con-tinua exercendo suas habilidades manufatu-reiras, como mostra o Pérola Negra, inspi-rado no filme Piratas do Caribe, construído com scratch building ao longo de ano inteiro.

Andrea Baptista“Estava em uma academia na Barra

quando uma produtora, acompanhada do RH do local, fez uma breve entrevista co-migo e pediu meu telefone para continuar

foi muito significativo para mim e me ajudou a evoluir pessoalmente. Eu me recordo das pessoas e das suas diferenças culturais, cada um com seu sotaque e seu jeito.

Certo dia, o Thiago foi picado por um bi-cho e logo gritou pedindo socorro. Ficamos assustados (ela, Thiago e Ilma). De repente, começou a aparecer soldados camuflados por todos os lados sinalizando para ficarmos em silêncio. Foi o momento em que real-mente vi o tamanho do projeto da Globo e como são sérios no que fazem. Fiquei mais tranquila depois daquele dia, pois me dei conta de que nada iria acontecer conosco. Estávamos sendo vigiados 24 horas mesmo.

Para Pipa, na época com 30 anos o pro-grama proporcionou mais flexibilidade. Hoje, com 45 anos, ela é gestora comercial, trabalha com móveis de Design, completou 23 anos de casamento com o Maurício e é super mãe do Vicente, de 10 anos.

Jeferson Schmengler“Minha participação foi através da indica-

ção de uma amiga que precisava conseguir dez pessoas dentro de um determinado per-fil. Pensei que fosse uma ponta na Malhação. Só quando fui para o Rio soube o que era.

O No Limite representou muito tra-balho e aprendizagem. Quando dei-xei o programa, senti até um alívio. Foi como se eu fosse um náufrago

o processo. Eu não podia ter mais detalhes do programa porque era um formato novo, nunca apresentado na TV. Por isso, apenas imaginei ser algo relacionado aos esportes radicais, nunca um teste de sobrevivência.

O programa foi uma grande mudança em um momento único. Aceitei participar por amor ao meu menino, que na época tinha 05 anos. Foi isso que me deu forças, dia após dia, para continuar naquele lugar inóspito. Tudo era um grande desafio: deixá-lo, convi-ver com pessoas desconhecidas e diferentes de mim; sair do programa, depois de tan-ta luta, sem a vitória e encarar a fama sem qualquer preparo ou apoio´”.

Sentadas: Pipa, Juliana e Andrea. De pé: Elaine

Jeferson é o que mais tem pertences do programa

Adolfo e Eva Leonor Schmengler acompanharam a aventura do filho

Andrea e seu filho João

Pérola Negra réplica feita com scratch building ao longo de 01 ano

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Em 2000, nossa guerreira tinha 29 anos e já era advogada. Infelizmente seu anjo, Elias Júnior, faleceu em um acidente de moto no condomínio onde morava, em julho de 2013. Hoje, 44 anos, mãe do príncipe João Bernar-do, de 10 anos, é pós-graduada em Direito do Trabalho e Direito Imobiliário, e está na-morando o empresário Laerte Coutinho.

Esse foi apenas um compacto. Quer sa-ber mais? Fale com a redação: [email protected]. E tenha este e-mail sempre à disposição para elogios, sugestões e críticas. Todos os comentários são muito bem-vindos.

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Prefeitura do Rio debate o futuro da cidade na Barra

A criação de um bosque em Curicica, a re-cuperação das margens dos rios, valorização do professor e alteração do currículo escolar incentivando mais as potencialidades dos alu-nos, formação e qualificação do profissional de saúde e maior participação do cidadão em ações de promoção de saúde, além de trans-porte público de alta capacidade sobre trilhos unindo e integrando o maior número de bair-ros da cidade, foram algumas das propostas apresentadas pelos participantes do Escutar para Governar, realizado na noite de terça--feira, 23 de fevereiro, na Cidade das Artes.

O projeto tem como objetivo ouvir as sugestões de moradores, profissionais libe-rais, comerciantes, empresários e lideranças comunitárias de cada região da cidade, e inte-gra a programação do Visão Rio 500, lançado em agosto pela Prefeitura do Rio para deba-ter o futuro da cidade e construir, de forma colaborativa, o Plano Estratégico 2017-2020, com metas e prioridades para os próximos quatro anos.

Para o coordenador do projeto e do Vi-são Rio 500, o secretário de Coordenação de

Escutar para Governar reúne moradores da região da Barra e de Jacarepaguá para apresentarem propostas para os próximos 50 anos da cidade

Rio + 50 anosTexto e fotos: Ascom - Subprefeitura da Barra e Jacarepaguá

Governo, Pedro Paulo, a reunião na Barra contribuiu para levar as metas e projetos da região para serem discutidos na construção do novo Plano Estratégico. “O envolvimento da sociedade civil com o futuro da cidade é essen-cial para que o plano e a visão reflitam os sonhos de sua popu-lação e, mais do que isso, para garantir que ele perdure ao lon-go dos anos. O Rio de Janeiro do futuro terá seus cidadãos ativos na construção e no acompanha-

mento dos planos da cidade. Isso começou agora com o Escutar para Gover-nar, um novo mecanismo criado para ouvir o carioca”, afirmou.

A reunião na Barra foi realizada em par-ceria com a Subprefeitura da Barra e de Ja-carepaguá e reuniu mais de 230 pessoas, entre moradores, comerciantes, e lideran-ças da Barra, como Sonia Magalhães, Ricar-do Magalhães e George Khede, presidente, VP Administrativo e VP de Transporte da ABM, respectivamente, e seus associados. Compareceram ainda representantes de Ja-carepaguá, do Recreio dos Bandeirantes, das Vargens e da Cidade de Deus, além da parti-cipação do subprefeito da Barra e Jacarepa-guá, Alex Costa, que agradeceu a presença de todos e falou da satisfação de poder con-tar com a participação de tantos represen-tantes para a construção de um documento em benefício do crescimento da cidade. “Es-tamos aqui para ouvir vocês, para discutir-mos a cidade que queremos e para onde ela deve crescer”, resumiu Alex.

Além de contribuírem no processo de

construção do novo Plano Estratégico, lança-do em 1º de março, os participantes deba-teram sobre as aspirações e diretrizes para os próximos 50 anos da cidade, de acordo com os pilares que integram as discussões do Visão Rio 500: Referência global em susten-tabilidade e resiliência; Rio de Janeiro: fonte de bem-estar, qualidade de vida e dignidade; Território conectado, integrado e democráti-co; Governança e reinvenção sustentável da máquina pública; Alto valor humano, equi-dade de oportunidades e cidadania; Cidade competitiva, inovadora e de oportunidades.

Planejamento Estratégico

Esse é o terceiro plano desenvolvido para pensar a cidade. O primeiro, em 2009, marcou o início de um novo ciclo, com pla-nejamento de longo prazo e metas para 10 anos. O segundo, em 2012, com visão para 20 anos, implantou a gestão de alto desem-penho, e definiu as metas para os Jogos Olímpicos. O terceiro, lançado em 1º de março, aniversário do Rio, apresentará metas até 2020 e visão para os próximos 50 anos (2065), batizado de Visão Rio 500.

A novidade no terceiro Plano Estratégico é a magnitude do engajamento popular, sem precedentes em qualquer outra cidade ou país. Ao longo de sete meses de trabalho, 5.5 mil pessoas foram ouvidas. Foram realizadas pesquisas, diálogos com cidadãos, além da colaboração dos 300 membros do Conselho da Cidade e 100 do Conselho da Juventude. Alunos dos 8º e 9º anos também participa-ram através da elaboração de redações para o futuro, e a plataforma colaborativa dedica-da a receber sonhos, depois transformados em projetos, registrou 4.400 ideias.

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Curtas

APCC DA RESERVA Já é REAlIDADE

No dia 23 de fevereiro, foi aberta a APCC - Área de Proteção aos Ciclistas de Competição da cidade do Rio na Praia da Reserva. São 3,7 km da Barra ao Recreio exclusivos para treinamento de atletas, das 4h às 5h30, de segunda a quinta-feira, sem a presença de veículos. Nesse perío-do, o fluxo será desviado para a Avenida das Américas.

A VOlTA DA TERCEIRA IDADEAs atividades do grupo da Terceira

Idade foram reiniciadas no dia 17 de fe-vereiro. Animados e saudosos do alegre convívio que os encontros proporcionam, os integrantes compareceram em massa para a primeira confraternização do ano, que contou com uma caprichada ceia. Os aniversariantes dos meses de janeiro e fe-vereiro foram os homenageados da tarde. A presidente Sonia Magalhães e a VP So-ciocultural, Madalena Rodrigues, estive-ram presentes.

CAPOEirA NA ABMVenha aprender capoeira com os

bons! O instrutor Bisourinho, graduado corda roxa e marrom e Campeão do Mundo dos Jogos de Capoeira de 2011, em sua categoria, iniciou agora em mar-ço, aulas todas terças e quintas, das 8h às 9h. Ele é morador da ABM e aluno de Mestre Camisa, o maior nome da capoeira hoje no mundo. Faça uma aula experimental gratuita.

ESTéTICA gRATuITA E CurSO COM DESCONTO

O Senac RJ recebe inscrições para as próximas turmas do curso Técnico em Estética e moradores da ABM possuem desconto especial. As aulas acontecem na unidade Barra II - Avenida Prefeito Dulcídio

NOViDADE NA árEAA Alfa Belle inaugurou a mais nova ga-

leteria da Barra da Tijuca, no Barra Pri-me. Visite e prove os deliciosos galetos de quem tem tradição em servir bem e com qualidade.

MEgA OPErAçãO NO JArDiM OCEâNiCO

NA AV. EVANDrO LiNS

No dia 26 de fevereiro, 30 viatu-ras da PMERJ, PCERJ, CBMERJ, Polícia Federal e Guarda Municipal, contando com a presença do Ministério Público (9ºJECrim), realizaram uma operação de fiscalização e cumprimento de man-dados de busca e apreensão em boa-tes da Barra da Tijuca, na Av. Armando Lombardi. Foram encontradas várias ir-regularidades e apreendidas bebidas fal-sas e vencidas. Esta demanda surgiu nas reuniões do 31º Conselho Comunitário de Segurança (CCS).

Após diversas solicitações de mora-dores, inclusive de dentro da ABM (vide Jornal da ABM, Ed. 51, janeiro de 2016) ao subprefeito Alex Costa e a CET Rio – unidade Barra, foram retirados as 4 travessias elevadas (speed table) cons-truídas em frente ao hotel em final de obra, restabelecendo-se o nível da Av. Evandro Lins e Silva. Parabéns!

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Cardoso, 2000, e as aulas práticas incluem atendimento gratuito à população, que pode agendar com 48 horas de antecedên-cia, das 10h às 15h, drenagem linfática facial e corporal, e massagem estética. A turma do turno da noite começa no dia 14 de março e, no turno da tarde, no dia 23 de maio. Mais informações: (21) 2439-5300

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Jacineia de Jesus Melo: querer e lutar valem a pena

A direção da Associação Bosque Mara-pendi trabalha duro em busca da excelência em resultados, sejam estruturais, logísticos, administrativos, culturais, financeiros, tudo precisa ser o melhor para seus associados. Porém, nada seria possível sem o apoio dos seus colaboradores. A partir desta edição, o Jornal da ABM vai homenagear cada um des-ses profissionais responsáveis por manter a ordem na Associação e atender, com maes-tria, as suas necessidades, as dos seus filhos, amigos e vizinhos, todos parte dessa grande família.

Em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, comemorado 08 de março, no mês considerado das mulheres, apresentamos nossa querida Jacineia de Jesus Melo, a Neia: “Soube da ABM através de uma amiga, e bati na porta, pessoalmente, sem qualquer indicação. Fui entrevistada pelo diretor Pau-lo Bessa e pelo gerente Luiz Carlos. Eles acharam que eu me enquadrava no perfil e fui admitida, em março de 2010”. Dois anos depois, ela foi promovida e hoje é su-pervisora de Operações: “Eu não esperava. Fiquei muito feliz pelo reconhecimento”, agradece a colaboradora.

Seus filhos são um orgulho a parte: Tami-res e Rodrigo, 22 e 24 anos, respectivamen-te, já estão bem encaminhados. A princesa é modelo há três anos e já tem duas viagens in-ternacionais no currículo, para Londres e Es-tados Unidos. Agora está no Brasil estudando teatro para aumentar as suas oportunidades e está prestes a sair na revista do Village Mall (edição de abril). Seu príncipe acaba de passar para as duas universidades públicas principais da cidade: “Ele estava cursando Engenharia na PUC, com bolsa integral, mas deixou de gostar do curso. Ano passado, prestou ves-tibular para Ciências da Computação e foi aprovado na UERJ e na UFRJ. Escolheu a se-gunda e estou muito feliz por isso”.

Perfil ABMTexto: Juliana MarquesFotos: Flávio Novaes

Ser mãe e profissional

Todas essas decisões tiveram o apoio da super mãe. Trabalhar e cuidar da família é hoje muito comum. São muitas as mulheres que saíram das suas casas, ganharam as es-colas, as universidades e conquistaram seu lugar no mercado de trabalho. Seu exemplo veio da sua própria mãe, “uma guerreira”, confessa Neia. “Ela trabalhava em casa de família e acho que na sua época, tudo era bem mais difícil, pois havia um tabu em tor-no do trabalho da mulher. Com o passar do tempo, o preconceito diminuiu. Acho que minha geração já não encontrou tantos obs-táculos e, certamente, minha filha encontra-rá mais facilidades. E não vejo nada negativo nessas conquistas. Todas as lutas valeram à pena, valem à pena e valerão ainda mais”.

De fato, o mercado de trabalho está mais aberto às mulheres, sendo inclusive procuradas para ocupar determinados car-gos de gestão. “Não é fácil, mas sempre faço uns ajustes para que essa combinação dê certo. Atualmente, eles (os filhos) têm mais maturidade para tomar decisões e ajudam bastante”. Outro exemplo de equi-líbrio vem da própria presidente da Asso-ciação, Sonia Magalhães, que se desdobra como esposa, mãe, avó e gestora de uma entidade que representa 23 mil pessoas. “Ela realmente quer melhorias para os mo-radores. A direção se preocupa muito com os resultados, e o mais interessante é ser um trabalho voluntário, pois eles poderiam não estar ali e estão; com total dedicação a tudo o que fazem. Ela tem sido fundamen-tal para a ABM e acho que seu olhar dife-renciado tem feito a diferença. O olhar de uma mulher faz a diferença na organização, nos cuidados, no carinho, no zelo”, explica nossa homenageada.

Por amor

Seu maior desafio é fazer o morador compreender a necessidade da apresenta-ção da carteira na entrada da ABM: “Essa cobrança de identificação é necessária para a segurança do próprio morador, caso con-trário todos ficariam muito vulneráveis”. Neia sai todos os dias da sua casa por volta das 04h para trabalhar e é apaixonada pelo que faz e por poder ajudar no que pode. “Gosto de ver tudo acontecer e funcionar direito. Costumo dizer aos colegas de tra-balho que somos uma equipe e somos res-ponsáveis por fazer tudo andar. E sempre os reúno para conversar, para escutá-los e para aprender também, tudo com o objetivo de fazer tudo dar certo e ficar bom para todo mundo”.

Determinação. Essa é a palavra principal do seu vocabulário. “Não é preciso passar ninguém para trás, basta querer o melhor pra si mesmo, para seus filhos. Una tam-bém a força de vontade; assim as coisas acontecem. Acredite que vai dar certo”. E a mulher quer mais? “Acho que as mulheres perceberam que são tão capazes quanto os homens. Tudo pode dar certo para todos, independentemente do sexo”. E fica aqui registrada a sua mensagem especial para as mulheres: “Para quem trabalha comigo, agradeço muito por colaborar tanto com o nosso trabalho e com o funciona-mento da ABM. A maioria é mãe, guerreira como eu. Agradeço as concessionárias, que também so-mam com a gente”. Parabéns!

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SocioculturalTexto: ilma NovaesFotos: Denis Rocco

Folia nota 10O carnaval infantil da ABM, realizado em

07 de fevereiro, no domingo de carnaval, foi sucesso absoluto, como todos os anos. A festa começou com muita solidariedade: ao chegarem, as crianças ganhavam confe-te e serpentina para cair na folia e doaram um quilo de alimento não perecível para o Bosque Solidário, um programa cujo obje-tivo é doar cestas básicas à comunidade do Itanhangá, através da Igreja São Bartolomeu; e às crianças em tratamento contra o vírus

HIV, do Hospital Cardoso Fontes. Quem se esqueceu de doar também ganhou, e quem doou recebe aqui, formalmente, os agra-decimentos de toda a equipe da ABM, que colabora, voluntariamente, com esta ação.

Com fantasias variadas, as lindas crianças se divertiram e caíram na folia com a anima-ção da Turma do Salsicha. E quem pensa que somente os baixinhos brincaram se engana, pois os adultos aproveitaram e fizeram, igualmente, seu carnaval com muita anima-

ção. Quando os pequeninos se cansavam, tinham como opção brincar no parquinho ou tomar um lanche no bar. No final, crian-ças, pais, tios, avós e amigos, associados e não associados, todos sempre muito bem--vindos, dançaram ao som de Cidade Ma-ravilhosa, um marco no final da festa, que deixou os presentes com gostinho de ‘que-ro mais’.

Veja as fotos e curta!

Tradicional baile de carnaval da família ABM lota quadra do Canal

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Homenagem

Sentiremos sua faltaUm grande amigo nos deixou. Eduar-

do Silva, morador do Barra Golden, onde atuara como conselheiro durante dois anos, faleceu, recentemente, vítima da diverticulite. Na Associação Bosque Ma-rapendi, ele colaborava, voluntariamente, no Conselho Fiscal. De fato, uma pessoa bastante envolvida e dedicada em tudo o que fazia.

“Não acreditamos quando soubemos. A administração do condomínio recebeu muita gente, que pedia informação so-bre seu falecimento; todos sem acreditar. Era uma pessoa comunicativa e querida,

sempre participativa e voltada para a co-munidade. Ele realmente sabia viver em comunidade, assim como a sua família, que compartilhava a mesma alegria e o mesmo comportamento, o que é difícil hoje em dia. Havia nele uma satisfação muito grande em colaborar com tudo. Nas situações mais diversas, lá estava o Eduardo disposto a ajudar, a orientar e a mostrar, pacientemente, uma outra forma de olhar. Será muito difícil esquecer essa pessoa tão querida; deixou saudades”. Deusa Maria da Silva, síndica do condo-mínio Barra Golden.

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SocioculturalTexto e fotos – Sérgio Lima Nascimento

Os malandros do rock rolam no Maraca

O que esse cara toma? Era a pergunta que todos faziam estarrecidos com a ener-gia e resistência deste “senhor” de quase 73 anos, mais ágil que muito roqueiro depres-sivo de 20, mais carismático que qualquer pop rebolation. Se pensarmos que neste mesmo Maracanã, o evento que abriu as portas do Brasil para o show business inter-nacional em 1980, foi um outro senhor bem mais novinho, de“apenas” 65, e que não saía de seu palco central, qual a diferença de gerações entre The Voice Sinatra e Your Majesty Mick Jagger? Talvez a libertação de todas as amarras e o aprendizado com ex-periências, muitas vezes tristes, de outros colegas e amigos.

A geração da contracultura saiu do des-bunde das drogas e pegou carona na pos-terior geração saúde pra sobreviver! Mick Jagger, afinal, hoje é um atleta máster in-vejável. Não foi só a saracoteada de mais de duas horas de show, que ele aguentou firme, mas todos os dias se esbaldando em festas no Rio, inclusive após sua apresenta-ção, até às 4h30, onde era proibido tirar o celular do bolso – fotos nem pensar! A lon-gevidade desta geração e sua música pode ser resumida pelo próprio Jagger: “O rock não é mais rebelde, pois, hoje, pais e filhos o escutam juntos.”

Mais impressionante que Mick rock-ingandrolling é seu parceiro Keith Richards estar ainda vivo, após um histórico de dro-gas, prisões e acidentes. Reza a lenda que ele trocou todo o sangue do corpo. Keith largou a heroína, em 1978, após cinco pri-sões, e a cocaína, em 2006, depois que caiu de cabeça e passou por uma neurocirur-gia. Em seu livro “Vida”, ele diz, de forma sarcástica, que desistiu das drogas porque

está esperando a invenção de algo mais in-teressante. Aliás, o sarcasmo, a ironia, o hu-mor são as marcas registradas dos Stones. Os Rolling Stones são os malandros do Rock´n´Roll! O apelido “Your Majesty” ou “Brenda” foi dado por Keith a Mick quan-do só ele mandava no grupo nos anos 80. A chata e déspota Brenda, nome tomado da escritora Brenda Jagger, que não é sua pa-rente, era o nickname secreto que lhe ser-via de esculhambação.

Keith também teve seu momento de brilho no Maraca, com “Before they Make me Run”, do disco mais sacana e mais ven-dido dos Stones, “Some Girls” que che-gou a ser recolhido e autocensurado pelo uso sem permissão de imagens na capa de Lucille Ball, Judy Garland, Farrah Fawcett, Marilyn Monroe e Raquel Welch. O tema é um resumo autobiográfico da guitarra lí-der dos Stones (“Àlcool, pó e pílulas, você pode escolher seu remedinho.Minha cara não está lá muito boa, mas tô legal. Me-

lhor eu sair logo de fininho, antes que me botem pra correr!”). Sua figura única serviu de inspiração a Johnny Depp para criar seu Jack Sparrow, após frequentar sua casa por dois anos como amigo do filho Marlon, sem Keith ter a menor idéia de quem fosse o cul-tuado ator. Depois Keith contracenou como pai do pirata na série.

Após um temporal, que só assustou na abertura dos desprezados Ultraje a Ri-gor, a lua cheia os veio receber e botar o templo do futebol para ferver. O início já tremeu as bases com “Start Me Up” e uma série de sucessos “It´sOnlyRock´n´roll”, “TumblingDice” e a estroboscópica “Out of Control”. No meio de uma ou outra arranha-da no português, devido a convivência com o filho Lucas, mais sucessos “Like a Rolling Stone”, “Angie”, “Paint It Black”, “Honky Tonk Women”. Depois, 13 minutos do mais san-guíneo blues com “Midnight Rambler” lite-ralmente regendo a arquibancada do Mara-canã (confiram no YouTube).

Os pontos altos, foram a backing vo-cal Sacha, no front stage, arrepiando em “Gimme Shelter”, e a performance em plu-mas vermelhas de “Sympathy for the Devil”! “Jumpin’ Jack Flash” fechou o show antes do bis de “You Can’t Always Get What You Want”, com participação do Coral da PUC--RJ e, claro, não podia faltar “(I Can’t Get No) Satisfaction”. Ao sair do estádio, Marcelo Sonaglioni, um fã argentino que vem acom-panhando toda a turnê e assistiu no Rio seu show de número 54, disse que esse tinha sido até então o melhor da temporada: ”Ele estava muito feliz, como nunca vi”. Na opi-nião deste modesto colunista, que só viu qua-tro de todos apresentados no Rio, o melhor sempre será o próximo. E que venha logo!

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Para participarEnvie suas imagens até o dia 21 de cada mês para o e-mail: [email protected]: – As fotos precisam ter tamanho padrão de 10cm x 15cm e resolução mínima de 250 dpi.– Nome do autor da foto e breve descrição do assunto fotografado. – As fotos mais interessantes serão publicadas.

Compartilhando

Dando prosseguimento ao aprimoramento das já bastante elo-giadas baias da Av. Dulcídio Cardoso, o subprefeito Alex Costa, que aprovou sua execução, solicitou ao Márcio Valente, administrador regional da Barra da Tijuca, e ao Thiago Balzana, assessor do sub-prefeito, que fossem atendidas as solicitações formuladas pela ABM.

Assim, foram efetuadas as pinturas padronizadas intermiten-tes delimitando a área de estacionamento permitido naquela local tendo sido, ainda, pintadas as faixas das lombadas, bem como as das rampas de acesso às calçadas e à ciclovia. Estes serviços foram finalizados e entregues no início deste mês.

Na ocasião da entrega à presidente da ABM, Sonia Magalhães, estiveram presentes Márcio Valente, o vice-presidente Administra-tivo da ABM, Ricardo Magalhães; o síndico e a subsíndica do con-domínio Portal da Barra, Joaquim Barbosa e Adriana Gonçalves, respectivamente; assim como seus auxiliares; e, representando o subprefeito Alex Costa, que estava impossibilitado de comparecer, Thiago Balzana.

Eu fui. Você já foi?Joatinga é logo ali!(Dica da Redação)

Após uma semana cheia, ou mesmo naquela folguinha em meio à árdua rotina, quando pensamos naquele mergulho no mar para aliviar a tensão, pouco nos dispomos a dar uma passeada pelo nosso Rio, ficando mesmo pelo circuito trivial de praias. Mas há uma pre-ciosidade que vale o esforço, até porque nem é tão distante assim.

A pequena Joatinga é uma das nossas praias diferenciadas. O acesso, localizado entre São Conrado e Barra da Tijuca, é feito por meio de um condomínio de casas de alto padrão, e uma boa refe-rência é o clube Costa Brava. Em dias quentes, o local, repleto de mirantes, fica cheio e é difícil estacionar, por isso, recomenda-se chegar cedo, até porque a maré sobe e a faixa de areia desta be-lezura de águas claras praticamente desaparece, principalmente na sua ponta direita. E ainda rola uma pequena trilha para dar um plus à adrenalina. Já conhece? Então mate a saudade. Se ainda não passou por lá, vá!

Juliana Marques, repórter do Jornal da ABM

Últimas notíciasTexto: ricardo MagalhãesFotos: Equipe ABM

Baias em foco

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