jornal a ordem

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A Ordem Arquidiocese de Natal - Ano XLI - N 0 05 Natal-RN, 03 de fevereiro de 2013 Exemplar avulso: R$ 1,00 Cristãos buscam refúgios para fugir da balbúrdia carnavalesca Fraternidades, comunidades e movimentos católicos oferecem os reƟros como opção para passar o período carna- valesco longe do burburinho de muitas cidades, no "reinado momesco". Esses reƟros conseguem reunir muitas pessoas. Na foto, abaixo, um exemplo do "Ágape 2012", realizado pela Foto: Cláudio Lima Renovação CarismáƟca da paróquia da Imaculada Conceição, de Nova Cruz. Neste ano, há "reƟros de carnaval" em várias paró- quias e comunidades, no território da Arquidiocese de Natal. Leia, nas páginas 6 e 7. Escola recebe nome de Dom Eugênio A Escola é do Governo do RN. PÁG. 5 Foto: cedida Seminarista fará missão no Norte Ândreson Madson irá para Rondônia. PÁG. 3 Foto: Thiago Augusto Canguaretama terá novo administrador PÁG. 3 Foto: arquivo pessoal Pe. Neto Jubileu será comemorado em Nísia Floresta e em Natal A programação em comemoração aos 50 anos de história da Campanha da Frater- nidade está pronta para ser executada no dia 14 próximo, em Nísia Floresta, e, no dia 15, em Natal. PÁG. 12 Foto: Luiza Gualberto A Ordem 03 02 2013.indd 1 A Ordem 03 02 2013.indd 1 31/01/2013 09:27:43 31/01/2013 09:27:43

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Jornal da Arquidiocese de Natal

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Page 1: Jornal A Ordem

A OrdemArquidiocese de Natal - Ano XLI - N0 05 Natal-RN, 03 de fevereiro de 2013

Exemplar avulso: R$ 1,00

Cristãos buscam refúgios para fugir da balbúrdia carnavalesca Fraternidades, comunidades e movimentos católicos oferecem os re ros como opção para passar o período carna-valesco longe do burburinho de muitas cidades, no "reinado momesco". Esses re ros conseguem reunir muitas pessoas. Na foto, abaixo, um exemplo do "Ágape 2012", realizado pela

Foto: Cláudio Lima

Renovação Carismá ca da paróquia da Imaculada Conceição, de Nova Cruz. Neste ano, há "re ros de carnaval" em várias paró-quias e comunidades, no território da Arquidiocese de Natal.Leia, nas páginas 6 e 7.

Escola recebe nome de Dom Eugênio

A Escola é do Governo do RN. PÁG. 5

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Seminarista fará missão no NorteÂndreson Madson irá para Rondônia. PÁG. 3

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Jubileu será comemorado em Nísia Floresta e em Natal

A programação em comemoração aos 50 anos de história da Campanha da Frater-nidade está pronta para ser executada no dia 14 próximo, em Nísia Floresta, e, no dia 15, em Natal. PÁG. 12

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Page 2: Jornal A Ordem

A Ordem 2 - A Ordem 03 de fevereiro de 2013

EditorialEXPEDIENTEJornal Semanal da

Arquidiocese de Natal

Endereço:Pastoral da ComunicaçãoAv. Floriano Peixoto,674 -

Tirol59020-500 - Natal-RN

[email protected]

www.arquidiocesedenatal.org.br

Twitter: @arqnatalFone: (84) 3615-2800 Fax: (84) 3615-2800

Conselho Editorial: Pe. José Nazareno, Pe. Vi-cente Laurindo, Pe. Matias Soares, Pe. Edilson Nobre, Pe. Francisco das Chagas de

Souza, Diác. José Bezerra,

Vital Bezerra, Milton Dantas, Cacilda Medeiros, Antônio Roberto e Luiza Gualberto.

Edição, redação e diagra-mação:

José Bezerra (DRT-RN 1210) / Cacilda Medeiros (DRT-RN

1248) / Luiza Gualberto (DRT-RN 0901752)

Revisão: Milton Dantas (LP 3.501/RN)

Colaboradores: Rede de Comunicadores da

Arquidiocese de NatalImpressão:

RN Econômico - Fone: (84) 3201-2630

Tiragem: 1.600 exemplares

Assinaturas:Com as coordenações

paroquiais da Pastoral da Comunicação ou na redação do Jornal, no Centro Pastoral Pio X - Av. Floriano Peixoto,

674 - Tirol - Natal/RN

Palavra do Arcebispo

Dom Jaime Vieira Rocha

Ligue: (84) 3615-2800

O Centro de Treinamento de Ponta Negra João Paulo II, em Natal, oferece preços promocionais.

Agende!(84) 3641-3366 / 3641-3339 /

9813-9358 (TIM) / 8817-8320 (OI)com Luzia Freitas ou Kécia Pereira

Quer um fi m de semana à beira mar e a preços promocionais?

Está procurando espaço para realizar um evento?

Imitar Cristo Sabendo Jesus o que lhe aconteceria, reuniu-se com os após-tolos e pediu que fi cas-sem com ele, em oração. Caminhou para um lugar deserto e orou ao Pai. Os apóstolos, no entanto, não resis ram e ador-meceram. Então, Jesus reclamou: “não foram capazes de vigiar uma hora comigo?” Em segui-da, pediu que vigiassem e orassem, porque o es-pírito estava pronto, mas a carne era fraca (cf. Mt 26, 39-41). O hábito de se re rar e orar é uma a -tude an ga. Os cristãos herdaram-na de Jesus e o imitam nesta a tude. Diáconos, presbíteros, bispos e até o Papa pra- cam o hábito de se re-

colher em lugar calmo e fazer o re ro. Os fi éis leigos também fazem re- ros. No período carna-

valesco, em que a maio-ria das pessoas, inclusive bons cristãos, brincam o carnaval, outros rea-lizam o que se chama de “re ro de carnaval”. Nem têm os moldes dos re ros dos clérigos, mas propiciam momentos de confraternização, oração, adoração e celebrações. A matéria de capa desta edição fala sobre estes re ros de carnaval. Veja se você se “encaixa” em algum deles e tente “imi-tar” Jesus, nesta prá ca.

Servos por amor, sacerdotes da humanidade

Queridos irmãos e irmãs, Após ter refl etido sobre o Plano Pastoral Arquidiocesano, quero hoje compartilhar convosco da alegria de ser participante do sacerdócio de Cristo. No dia 1 de fevereiro de 1975 fui ordenado presbítero, juntamente com dois padres: José Freitas Campos, Antonio Cassiano da SIlva. Na-quele dia importante para nossa vida fomos consagrados servos por amor, sacerdotes da humanidade. A ordenação presbiteral faz dos padres “consagrados para pregar o Evangelho, apascentar os fi éis e celebrar o culto divino, como verdadeiros sacerdotes do Novo Testamento, à imagem de Cristo, sumo e eterno Sa-cerdote (Hb 5,1-10; 7,24; 9,11-28). Participando, no grau próprio do seu mi-nistério, da função de Cristo, Mediador único (1Tm 2,5), anunciam a todos a palavra de Deus” (CONCÍLIO VATICANO II, Constituição dogmática sobre a Igreja Lumen gentium, 28). Além de parabenizar meus colegas pela or-denação presbiteral e com eles todos os padres de nossa Igreja Particular, quero também ressaltar o ensinamento da Igreja sobre a participação de to-dos os batizados no sacerdócio de Cristo. Embora, como sabemos, Jesus não tenha afi rmado que era sacerdote, os evangelistas não o chamam de sacerdote, porém, a Carta aos hebreus o proclama sumo e eterno sacerdo-te (cf. Hb 5,14—5,10; 8,1―9,28). Certamente, Cristo não é sacerdote como o eram os da Antiga Aliança. Ele não ofereceu sacrifícios pelos seus peca-dos, nem ofereceu sacrífi cos com sangue de animais, mas Ele mesmo é o sacrifi co. De tato, Jesus Cristo é sumo e eterno sacerdote porque ofereceu a sua vida como sacrifício pela salvação da humanidade. Toda a vida de Jesus foi vivência desta entrega que santifi ca e salva. “É Ele é o sacerdote verdadeiro que sempre se oferece por nós todos, mandando que se faça a mesma coisa que fez naquela ceia derradeira” (MISSAL ROMANO. Oração eucarística V. Prefácio). A partir de Cristo, ser sacerdote signifi ca entregar a vida pelos outros. Eis o ensinamento da Igreja: todos os seguidores de Cristo, pelo batismo, tornam-se participantes de sua vida, isto é, participam do seu sacerdócio. Assim, a Igreja expressa seu ensinamento sobre esta participação de todos os batizados no sacerdócio de Cristo: “... pela regeneração e un-ção do Espírito Santo, os batizados são consagrados para serem edifício espiritual e sacerdócio santo, a fi m de, por todas as obras do cristão, ofe-recerem sacrifícios espirituais e proclamarem as grandezas daquele que das trevas os chamou para a sua luz maravilhosa” (Constituição dogmática sobre a Igreja Lumen gentium, 10). O Concílio Vaticano II chama o sacerdó-cio de todos os batizados de sacerdócio comum dos fi éis e apresenta a sua diferença e a relação com o sacerdócio ministerial: “o sacerdócio comum dos fi éis e o sacerdócio ministerial ou hierárquico, apesar de diferirem entre si essencialmente e não apenas em grau, ordenam-se um para o outro; de fato, ambos participam, cada qual a seu modo, do sacerdócio único de Cris-to” (Constituição dogmática sobre a Igreja Lumen gentium, 10). Vivamos, pois, a partir da graça de Jesus Cristo que nos foi concedida.

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3 - A Ordem 03 de fevereiro de 2013Notícias

Agenda do Arcebispo

. 03/02 - 19h, missa, na Catedral

. 04/02 - 19h, instalação da Paróquia de Santo Antônio, em Santo Antônio do Potengi - São Gonçalo do Amarante. 05/02 - 9h, reunião do Conselho Pas-toral Arquidiocesano, no Centro de Treinamento de Ponta Negra - 19h, instalação da Paróquia da Imaculada Conceição, em Lagoa Salgada. 07/02 - 9h, reunião do Conselho Episcopal. 08/02 - 19h, posse do Padre Geral-do Freire, como administrador da Pa-róquia do Sagrado Coração de Jesus, Morro Branco, Natal

Arquidiocese envia seminarista para missão na Região Amazônica Como forma de promover o intercâmbio entre as dioceses, a Ar-quidiocese de Natal está investindo no envio de seminaristas para a região da Amazônia, para participarem de ex-periências missionárias. De 26 de de-zembro a 21 de janeiro, o seminarista Andreson Madson, seguiu em missão para a cidade de Porto Velho (RO), onde participou de uma experiência missionária, que consistiu em visitas às famílias, encontros com líderes de comunidades, agentes de pastorais, além de celebrações da Palavra e da Eucaristia. Ele vai retornar à cidade na próxima terça-feira (05), onde vai per-manecer até o final de 2014, para con-clusão dos estudos em Teologia, dentro do espírito missionário. Segundo o seminarista, a experi-ência está sendo posi va, uma vez que é possível conhecer uma nova realidade. “Neste mês, pudemos perceber o aco-lhimento das pessoas, além das visitas missionárias, onde pudemos ouvir as histórias e vivenciar a realidade do povo,

Ândreson fará missão em Rondônia

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momento importante para o nosso cres-cimento espiritual e de par lha com o próximo”, destaca. Ele ressalta a impor-tância da missão, como uma forma de colocar na prá ca o que aprendeu no

seminário. “Esta é um oportunidade que podemos viver, na prá ca, a dinâmica da missão, pois vivenciamos a realidade das comunidades, pastorais e movimentos que visitamos ao longo deste primeiro mês”, pontua. Ainda de acordo com Andreson, a expecta va para este próximo ciclo é de esperança. “É uma necessidade do povo que vive naquela região, a ques-tão missionária, porque as pessoas ain-da sentem a difi culdade no processo de formação eclesiás ca, devido a falta de padres, por ser uma região geografi ca-mente di cil. Então, par mos para esta próxima etapa com muita esperança e abertos para aprender e trocar experi-ências com o povo da Amazônia”, frisa. Ao todo, 60 missionários de 11 estados brasileiros, par ciparam da missão na região da Amazônia, no úl mo mês. Além do seminarista, a Arqui-diocese de Natal tem um presbítero na região. É o padre Joaquim Barbosa, que está na Prelazia de Tefé (AM), há mais de 10 anos.

Santa Maria faz assembleia

A segunda assembleia pasto-ral da Paróquia de Nossa Senhora da Conceição, que compreende os muni-cípios de Santa Maria e Ielmo Marinho, acontece nestes dias 2 e 3 de fevereiro. Durante a assembleia, os par cipantes avaliam as ações realizadas no ano pas-sado e traçam um plano para este ano.

Emaús faz reti ro e teatro Agentes da Pastoral Familiar, da Paróquia do Beato André de Soveral, de Emaús, par cipam de re ro, neste do-mingo, 3, das 7 às 12h, no salão pastoral Dom Ma as Patrício de Macêdo, no Jar-dim Aeroporto. A a vidade se inicia com a celebração eucarís ca. Ainda neste domingo, na Paró-quia do Beato André de Soveral, o grupo Bom Pastor, da Renovação Carismá ca, promove o primeiro Pastorear-te. A a -

vidade acontece das 8 às 15h, na Escola Municipal Manoel Machado, no Jardim Aeroporto. A fi nalidade é evangelizar as famílias através do teatro, música e dan-ça. Já, a equipe da Pastoral da Co-municação tem nova coordenação. É o casal Willys Júnior e Macione Souza, que sucede Jéff erson Melo. Ele estava à frente da Pastoral, desde julho de 2010.

Santa Clara realiza assembleia Coordenadores de pastorais da Paróquia de Santa Clara, no bairro Pi- mbu, Natal, se reúnem neste domin-

go, 3 de fevereiro, das 8 às 17 horas, no salão pastoral. É a assembleia pastoral,

que tem a fi nalidade de avaliar o ano de 2012 e elaborar o plano pastoral para 2013. A assembleia é coordenada pelo pároco, Padre Joaquim Ataíde de Araújo.

Canguaretama terá novo administrador Padre José Pereira da Silva Neto foi nomeado, pelo Arcebispo Dom Jai-me Vieira Rocha, para a função de admi-nistrador da Paróquia de Nossa Senhora da Conceição, formada pelos municí-pios de Canguaretama, Baía Formosa e

Vila Flor. Ele sucederá o Pe. Flávio Her-culano, atual secretário do Arcebispo. A despedida do Pe. Flávio será dia 17 pró-ximo, às 19h30, na Matriz de Canguare-tama, e a posse do Pe. Neto será dia 22, às 19h30.

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Doutrina da Igreja

A Igreja 03 de fevereiro de 20134 - A Ordem 88

Pe. Edilson Soares Nobre, Vigário Geral e Assistente Eclesiás co da Pascom

(4º Domingo do Tempo Comum) Jr 1,4-5.17-19 / Sl 70 / 1Cor 12, 31-13,13 / Lc 4, 21-30

Comentario Litúrgico

Pe. Paulo Henrique da Silva - @pepaulonatalProfessor de Teologia da FAHS

A Igreja no Catecismo da Igreja Católica (XIII)

Cristo não busca popularidade. O que lhe importa é a verdade

Conforme o Evangelho de hoje, percebemos que Jesus não busca po-pularidade. Deus não precisa disso. Na verdade, pensando bem, a busca da popularidade é um sinal de fraqueza. Jesus, com a sua sabedoria, procura colocar em crise as consciências para abrir-lhes a um diálogo com Deus. A cena acontece em Nazaré, a sua cidade. Nazaré é uma pequena cidade. Natanael, quando recebeu as primeiras notícias a respeito de Je-sus, exclamou: “Pode vir de Nazaré algo de bom?”. O Evangelista destaca esta particularidade: Jesus inicia a sua missão em uma cidade insignifi cante e incrédula, que se escandaliza com a sua mensagem e procura assassiná--lo. Cristo inicia do nada, da increduli-dade, do pecado... No entanto, Jesus começa. A primeira leitura anuncia o mesmo mistério. É a história de um homem quase condenado a não ser

entendido, a não ser acreditado: Je-remias! Mas Deus lhe assegura: “Eis que eu faço hoje de ti uma fortaleza... Te guerrearão mas não te vencerão, porque eu estou contigo para salvar--te”. Voltemos ao Evangelho de hoje. Os nazarenos dizem a Jesus: “Faze também aqui, em tua terra, tudo o que ouvimos dizer que fi zeste em Cafarnaum”. À primeira vista parece um pedido legítimo. Mas Jesus vê a falsidade do pedido: é uma oração falsa; daquelas que Deus não atende porque não parte do coração. Na ver-dade, o milagre é inútil, quando o sen-timento do coração é hostil. Os habi-tantes de Nazaré querem os milagres para resolver um problema e depois esquecer de Deus, mas não querem como motivo para crer e converter-se. Aqui está o problema. Cristo responde: “Estejam atentos! No tempo do profeta Elias, quando não choveu durante três anos

e seis meses e houve grande fome em toda a região, havia muitas viúvas em Israel. No entanto, a nenhuma delas foi enviado Elias, senão a uma viúva que vivia em Sarepta, na Sidônia. E, no tempo de Eliseu, havia muitos le-prosos em Israel. Contudo, nenhum deles foi furado, mas, sim, Naamã, o sírio” (Lc 4, 25-27). A resposta foi pi-cante. O que fi zeram os nazarenos? Não disseram: “Ajuda-nos a crer!”. Porque a verdade é incômoda, preferi-ram combater a verdade. “Quando ouviram essas pa-lavras de Jesus, todos na sinagoga fi caram furiosos. Levantaram-se e o expulsaram da cidade” (Lc 4,28-29). O fato é inquietante. Mas, diante das respostas de Jesus, o que podemos aprender? Além de esclarecer o sen-tido do milagre, Jesus afi rma uma ma-ravilhosa verdade: Deus não tem pre-ferência, porque o amor de Deus não tem confi ns. Deus ama todos e procu-ra a salvação de todos.

A catolicidade da Igreja põe a pergunta: quem pertence à Igreja Católi-ca? Continuando o ensinamento do Con-cílio Vaticano II, o Catecismo responde que todos os homens são chamados a esta católica unidade do Povo de Deus, que prefi gura e promove a paz universal: “os fi éis católicos, os outros crentes em Cristo, os homens em geral, chamados à salvação pela graça de Deus” (cf. CIC 836). Os fi éis católicos são os que aceitam a totalidade da organização da Igreja os meios de salvação nela insti-tuídos, e que se unem com Cristo pelos vínculos da profi ssão de fé, dos sacra-mentos, do regime eclesiástico e da comunhão (cf. CIC 837). Mas, aos fi éis católicos é feita uma advertência: é ne-cessário permanecer dentro da Igreja, não só com o corpo, mas também com o coração, isto é, a salvação não esta ligada apenas à incorporação material

à Igreja, mas com a perseverança na caridade (cf. CIC 837, citando a Consti-tuição dogmática sobre a Igreja, Lumen gentium, 14). Os outros cristãos, batiza-dos na fé em Cristo, mas que não pro-fessam na íntegra a fé ou não guardam a unidade da comunhão sob o Suces-sor de Pedro, também a Igreja sente-se ligada a eles: aqueles que creem em Cristo e foram devidamente batizados estão constituídos em certa comunhão, embora não perfeita, com a Igreja cató-lica (CIC 838). De um modo especial, a comunhão com as Igrejas ortodoxas é uma comunhão tão profunda que “falta bem pouco para que ela atinja a plenitu-de que autoriza uma celebração comum da Eucaristia do Senhor” (cf. CIC 838, citação de um discurso de Paulo VI, em 14 de dezembro de 1975). Mas, ainda existe uma relação da Igreja Católica com os outros ho-mens em geral, pois os que ainda não

receberam o Evangelho também se or-denam por diversos modos ao Povo de Deus (Constituição dogmática sobre a Igreja, Lumen gentium, 16). Uma alusão especial ao povo hebreu e aos muçul-manos. De fato, essas duas religiões, como o Cristianismo, tem sua raiz na fé de Abraão, à qual apelam. “A fé hebraica é resposta à revelação de Deus na Anti-ga Aliança. Ao povo de Israel Deus falou em primeiro lugar” (cf. CIC 839). Entre o povo de Deus da Antiga Aliança e o novo Povo de Deus há uma convergên-cia nos fi ns: a espera da vinda (ou da volta) do Messias. Mas, para os cristãos o que se espera é a volta do Messias, morto e ressuscitado. “Os muçulmanos adoram conosco o Deus único, miseri-cordioso, juiz dos homens no último dia” (cf. CIC 841).

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Notícias 03 de fevereiro de 20135 - A Ordem

Arquidiocese cria mais uma paróquia A instalação da Paróquia de San-to Antônio, em Santo Antônio do Potengi, no município de São Gonçalo do Amaran-te, acontece na próxima segunda-feira, 4 de fevereiro. A celebração ocorrerá às 19 horas e será presidida pelo Arcebispo, Dom Jaime Vieira Rocha. Em preparação à criação da Pa-róquia, a comunidade vive um tríduo, de primeiro a 3 de fevereiro. Neste do-mingo, às 5h30, há missa, na capela de Santo Antônio; às 11h, missa , na capela da Medianeira; às 15h, carreata com a imagem de Santo Antônio, encerrando, às 16h, com missa, na Igreja Matriz. A nova paróquia terá como pá-roco, Padre Filipe Ânderson Caldas, e é desmembrada da Paróquia de São Gon-çalo do Amarante. Pe. Filipe será o pároco de Santo Antônio

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Escola receberá nome de Dom Eugênio

O Governo do Estado do Rio Grande do Norte vai inaugurar a Esco-la de Governo Cardeal Dom Eugênio de Araújo Sales, dia 14 próximo, às 20 ho-ras. A sede da Escola fi ca no Centro Ad-ministra vo, no bairro de Lagoa Nova, em Natal. A inauguração contará com a presença do Arcebispo, Dom Jaime Viei-ra Rocha, e dos bispos das demais dio-ceses do Regional Nordeste 2. A Escola tem a fi nalidade de oferecer capacita-ção para servidores públicos estaduais. Dom Eugênio Sales foi o mentor das Escolas Radiofônicas, quando bispo auxiliar de Natal.

Dom Eugênio faleceu em em 09/07/2012

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São João realiza assembleia

Agentes de pastorais, movimen-tos e serviços, da Paróquia de São João Ba sta, em Lagoa Seca, Natal, par ci-pam de assembleia, neste domingo, 3 de fevereiro. A fi nalidade é planejar as a vi-dades que serão realizadas neste ano. A coordenação da assembleia é do pároco,

São Bento defi ne prioridades

As ações prioritárias a serem re-alizadas, neste ano, na Paróquia de Santo Antão Abade, de São Bento do Norte e Caiçara do Norte, já estão defi nidas. Entre as ações, destacam-se a Escola da Fé; a criação de grupos de jovens, nas comuni-dades; a vivência do Ano da Fé, através da leitura do Catecismo, da realização de ro-marias e do cumprimento do Decreto pu-blicado pelo Arcebispo, Dom Jaime Vieira Rocha; a exibição de um documentário sobre o Concílio Va cano II, e a comemo-ração dos 25 anos de criação da Paróquia. As decisões foram da Assem-bleia Pastoral Paroquial, realizada no úl mo dia 27, com a par cipação de 40 coordenadores e agentes pastorais.

Paróquia dá bênção de São Camilo Mensalmente, sempre no pri-meiro domingo, fi éis recebem a bên-ção de São Camilo, na Igreja Matriz de São Camilo de Léllis, no bairro de Lagoa Nova, em Natal. A bênção é dada com

Grupo reza o terço na praça O Grupo Missionários de Rua, da Paróquia da Catedral, em Natal, reza o terço, uma vez por mês, na Praça Cívica, no bairro de Petrópolis. Nesta segunda-feira, 4, o grupo se reunirá, às 17h, na Praça Cívica, con-duzindo a imagem de Nossa Senhora

da Apresentação, para rezar o terço, juntamente com as pessoas que pas-sarem pelo local e desejarem partici-par do momento de louvor a Maria. O grupo reza no terço na Praça, men-salmente, toda primeira segunda-fei-ra.

Grupo Missionários de Rua rezam o terço, na Praça Cívica

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uma relíquia do Santo e acontece sem-pre no fi nal da missa, celebrada às 7 ho-ras da manhã. Neste dia, após a missa, é oferecido um café par lhado, no salão paroquial.

Padre José Nazareno, e do vigário paro-quial, Padre José Daniel. Já, no dia 7, no Centro Pastoral, ao lado da Igreja de São João, a Paró-quia reunirá os agentes para uma for-mação sobre o tema da Campanha da Fraternidade 2013.

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Page 6: Jornal A Ordem

6 - A Ordem Capa 03 de fevereiro de 2013

Prepare-se!

Em 2013tem o

8º Muti rão Brasileiro de Comunicaçãode 27/10 a 01/11 de 2013

em NatalVeja como será:

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sintonia com Deus pela intercessão dos arcanjos.

O Rosário dos ArcanjosMESA REDONDA

Tema: Fraternidade e JuventudeExpositores: Pe. Alcimário Pereira, Pe. Robério Camilo, Prof. Ms. Divaneide Basílio e Prof. Dr. Adriano CruzMediador: Pe. Vicente Laurindo, msfData: 02 de fevereiro de 2013

Cristãos buscam refúgios para fugir da balbúrdia carnavalesca O carnaval, festa da como a mais popular do Brasil e que envolve o maior número de pessoas, inclusive bons cristãos, não é uma unanimidade. Há muitas pessoas que fogem da bal-búrdia carnavalesca e se refugiam em lugares tranquilos, em busca de paz e de oração. Chácaras e sí os, distantes dos centros urbanos, são procurados por muitos dos que não aderem ao carnaval. Outros, ainda, aproveitam o período para par cipar dos chamados “re ros de carnaval”, promovidos por grupos como o Shalom, Renovação Ca-rismá ca Católica, fraternidades, Comu-nidades de Vida e Aliança consagradas e outros movimentos da Igreja Católica. Em alguns casos, os re ros tam-bém contam com momentos de anima-ção, frevo e outras a vidades de lazer, porém sem bebidas alcoólicas e sem as permissividades que se presenciam nos carnavais, pelo Brasil afora. Num rápido levantamento feito nesta semana que passou, junto às pa-róquias da Arquidiocese de Natal, foram iden fi cados, pelo menos, oito “re ros de carnaval”, que acontecerão no perío-do carnavalesco.

II Adoradores

Na paróquia de Nossa Senhora Mãe dos Homens, de João Câmara, o re ro de carnaval, denominado II Ado-radores, será realizado de 10 a 12, na Escola Estadual Francisco de Assis Bet-tencourt, com entrada gratuita. As pre-

gações serão feitas por integrantes da Comunidade Católica Maria Mater, no domingo e segunda-feira; e pela Frater-nidade Católica Éfeso, na terça-feira de carnaval. No período, além das pregações, também haverá a recitação do terço e do o cio de Nossa Senhora, momentos de louvor e adoração ao San ssimo Sa-cramento, e celebração da missa. Para os que quiserem, também haverá opor-tunidade de confi ssão. Mais detalhes, no site: www.gjse.com.br.

Renascer

Anualmente, a Comunidade Shalom promove o re ro de carnaval com o nome ‘Renascer’. Neste ano, o tema das pregações é “Tudo é possível

àquele que crer”, uma citação do Evan-gelho de Marcos. A escolha do tema foi mo vada pela vivência do Ano da Fé, na Igreja Católica. O Renascer será rea-lizado de 9 a 12, no Ins tuto Maria Au-xiliadora, situado na avenida Hermes da Fonseca, 603, Petrópolis, Natal. O evento tem entrada franca, mas os organizadores pedem que levem um quilo de alimentos não perecível. É um gesto de caridade. Os alimentos se-rão doados ao Abrigo Juvino Barreto. Além disso, os par cipantes também po-derão concorrer a um pacote de viagem para ir à Jornada Mundial da Juventude Rio 2013. A programação consta de pre-gações, louvor, adoração, cursos e apre-sentações ar s cas. Mais informações, pelo e-mail: [email protected] ou pelos fones 3091-7500 / 8864-

Momento da pregação do I Adoradores, realziado pela paróquia de João Câmara

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Page 7: Jornal A Ordem

Dr. Sérvulo Pereira PaulinoDr. Fernando José Vieira de Sousa

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Acampamento

Na paróquia de Nossa Senhora da Conceição, de Ceará-Mirim, o Minis-tério Jovem e a Renovação Carismá ca realizarão o IV Acampamento de Carna-val, denominado “Éfeta 2013, no perí-odo de 9 a 12, na Escola Estadual Prof. O o de Brito Guerra. Em preparação para o acampamento, o Ministério Jo-vem e o Ministério de Arte, da RCC, rea-lizam o “Incendeia”. Os dois ministérios vão aos setores missionários, na cidade e na zona rural, e passam o dia ou uma tarde, realizando o trabalho de evangeli-zação. O “Incendeia” vem sendo reali-zado desde o dia 20 de janeiro e prosse-gue até este sábado, dois de fevereiro. Os grupos visitaram mais de 10 comu-nidades. “É uma forma de vivenciar um pouco do que será o ‘Éfeta 2013’”, afi r-ma Júlio Oliveira, do Ministério Jovem. O “Efeta 2013” será aberto no sábado, 9 de fevereiro, às 15 horas. A programa-ção consta de missas, adoração, prega-ções, apresentações, louvor e uma “noi-te jovem”.

Ágape

A coordenação arquidiocesana da Renovação Carismá ca Católica pro-moverá o “Ágape 2013”, no período de 9 a 12, no Ins tuto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), com o tema: “Se queres, verás a glória de Deus”. No dia 9, será das 14 às 18 horas. Nos demais dias será das 8 às 18 horas, com missa, diariamente, às 16 horas. Durante o evento, haverá prega-ções, workshops, celebrações, louvor, ado-ração, shows e Ágape para crianças, em es-

paço separado das a vidades dos adultos. Haverá alojamento para caravanas que vie-rem do interior. A missa de encerramento, no dia 12, será presidida pelo Arcebispo, Dom Jaime Vieira. Informações, nos fones: 3613-0034 / 8857-1500. Em Nova Cruz, o re ro de carna-val, também chamado ágape 2013, será realizado de 10 a 12, na Escola Municipal Nestor Marinho, promovido pelo grupo Renascer, da Renovação Carismá ca Ca-tólica da paróquia. No período, haverá momentos de oração, louvor, adoração ao San ssimo Sacramento, missas e pre-gações.

Outros reti ros

A Congregação Mariana Nossa Senhora da Conceição e São Tarcísio, da paróquia de São Pedro Apóstolo, do Ale-crim, em Natal, também realizará re ro de carnaval, de 10 a 12, no Colégio das Neves. As a vidades serão das 7h30 às 16 horas, terminando com a celebração da Missa. É preciso fazer inscrição e pa-gar uma taxa de R$ 5,00. Haverá prega-ções, adoração, reza do O cio de Nossa

Senhora e do Terço e confi ssões. Infor-mações, nos fones: 9966-3952 e 8855-5146. O grupo da Renovação Caris-má ca, da paróquia do Beato José de Anchieta, de Lagoa Nova, em Natal, par- cipará do Ágape, no IFRN. Ao mesmo

tempo, o Grupo Água Viva, da paróquia, realizará louvor especial, no dia 12, às 19 horas, na Matriz, com acesso livre. A Fraternidade Católica Éfeso realizará o re ro de carnaval já pelo dé-cimo ano consecu vo. Será de 10 a 12, das 8 às 16 horas, na Escola Municipal Professora Francisca Ferreira, no bairro Bom Pastor, no Km 6. No encerramento, na terça-feira de carnaval, haverá missa, às 16 horas. A Fraternidade também realiza-rá um re ro interno, no mesmo período. Haverá necessidade de se inscrever e pagar uma taxa. Durante o re ro inter-no, haverá adoração ao San ssimo, pre-gações, momentos de Cura e Libertação, atendimento de oração, confi ssão, mo-mento mariano. Informações, no site: www.fraterefeso.com.br, ou no telefone 4141-7287.

Momento do re ro de carnaval promovido pela Fraternidade Éfeso, em anos anteriores

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Artigo

Geral8 - A Ordem 03 de fevereiro de 2013

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Formação para MinistrosA Paróquia do Bem Aventurado José de Anchieta, no bairro de Lagoa Nova, Natal, abriu inscrições para as pessoas que desejam atuar como Ministros Ex-traordinários da Comunhão. A forma-ção sobre liturgia será dada dia 25 de fevereiro, ministrada pelo pároco, Padre Francisco Lucas.

CF no Rádio

A Campanha da Fraternidade será abordada em um programa especial, apresentado na Rádio Rural de Natal, no período de 4 de fevereiro a 4 de março, de segunda a sexta-feira, no horário 17 às 18 horas. A coordena-ção do programa será de responsabi-lidade da Equipe de Campanhas, Setor Juventude e Pastoral da Comunicação, da Arquidiocese de Natal. Durante os programas, será feito um resgate his-tórico, assim como será enfocada a juventude, tema da Campanha da Fra-ternidade 2013. O programa também poderá ser ouvido na internet, no en-dereço: blog.cancaonova.com/natal.

Seis décadas em SantanaA Paróquia de Santana, em Santana do Matos, vai comemorar os 60 anos da chegada do Monsenhor José Edson Monteiro àquele município. A come-moração ocorrerá dia 8, terça-feira próxima, com uma celebração eucarís-tica, às 19 horas, na Igreja Matriz. An-tes de assumir a Paróquia de Santana do Matos, Monsenhor Edson Monteiro era vigário coadjutor da Paróquia de São Paulo Apóstolo, de São Paulo do Potengi. Monsenhor Monteiro nasceu em 28 de setembro de 1927, em Fer-nando Pedrosa, e foi ordenado sacer-dote em 30 de novembro de 1952, em Natal.

Matrículas na ECAN

Estão abertas as matrículas para o Cur-so de Comunicação para a Pastoral, da Escola de Comunicação da Arquidioce-se de Natal, na sala da Pascom, subsolo da Catedral. Informações: 3615-2800 e [email protected].

Pe. Matias SoaresPároco de São José de Mipibu

O Carnaval e os valores humanos O título desta refl exão parece re-dundante. Por que falar de valores huma-nos? Oxente! Todo valor não é humano?! Como quem está lendo estas linhas, que é pelo menos a maioria dos que têm clareza do que é a condição humana, eu também penso assim; contudo, questionamentos e interrogações, fruto de observações e as-sociações históricas, nos colocam diante de perplexidades e espantos realistas do que atualmente acontece no carnaval e como este evento de tanta relevância para cultura brasileira tomou formas e estilos que nos fazem pensá-lo não mais como um acontecimento cultural, mas, como meio “abrasileiralizado” de fazer festas. Precisamos pensar a cultura como forma objetiva de manifestação da subjetividade humana. Esta é o que pos-sibilita falarmos do espírito da história, que não é amorfa, desconexa, irracional, já que existe e é conhecida por causa do Ser Humano. Nada do que é tido por cul-tural pode trair a história. A traição desta é uma violência à própria humanidade, que precisa ser considerada sempre de modo circunstanciado e temporal. O que é dito sobre o carnaval de hoje não pode negar o que era, o que é e o que será o carna-val de amanhã. A evolução da cultura não dispensa o que a gerou e porque ela pode

continuar existindo. Deve nos inquietar, na modernidade ou pós-modernidade, a falta de sentido para o que é simbólico e que foi fruto das construções daqueles que nos precederam. Quem deseja cons-truir “novas culturas”, o faz com o intuito de reconstruir novas ordens sistêmicas e de poder. Só que, agora, através das atu-ais constituições, sejam elas ideológicas ou/e estruturais. Neste sentido, os “gran-des meios de comunicação” têm dado as cartas e ditado as orientações que a “massa” vai acolhendo sem ser violentada fi sicamente, embora que, mentalmente. Novos valores são injetados, não pelo que é naturalmente humano, mas, e acima de tudo, pelo poder econômico que gera poder e por este é gerado. Neste sentido, respondo à provocação propedêutica: o que é “valor humano” não pode descons-truir as formas universais da pessoa hu-mana. O carnaval, para continuar a ser expressão cultural e constitutiva da nossa história e dos nossos costumes, tem que resgatar nossas manifestações folclóricas, artísticas, lúdicas, religiosas e estéticas. O que vemos hoje é o patrocínio público e privado de criações imediatas e vazias que não promovem valores humanos e culturais. Bandas e grupos musicais que

não dizem nada com nada em suas le-tras musicais, o alto consumo de bebidas alcoólicas e outras drogas pesadas nas grandes concentrações, distribuição de preservativos para muitos jovens, que de-veras não tem unicamente a fi nalidade de prevenir doenças, mas, mais um meio uti-lizado para obtenção do dinheiro público, o que não é dito à população. Que men-sagem é transmitida aos participantes de festividades carnavalescas por quem está ali para entregar preservativos? Qual a intenção da classe política que faz ques-tão de afi rmar que as pessoas só gostam de festa? Os imperadores romanos ofe-reciam pão e circo para “alienar o povo” das suas reais necessidades. Será que o carnaval, como fenômeno histórico e cultural, serve para isto? Em si, o carna-val não é bom nem mal. Ele é o que as pessoas fazem dele para a construção de valores que as levem a viver dignamente, sem violentar e trair a sua humanidade. Por fi m, que todos nós possamos viver bem e conscientemente mais um pe-ríodo carnavalesco, no qual nossas raízes e nossa cultura sejam realmente elevadas e enfatizadas! Assim o seja!

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03 de fevereiro de 20139 - A Ordem Entrevista

“Conversão signifi ca sempre um retorno à comunhão e amizade com Deus”Aproxima-se o período da Quaresma, conhecido como tempo de con-versão. Mas, afi nal, o que é conversão e como ela acontece? O que ela signifi ca para os cristãos? Estas e outras perguntas são respondidas pelo vigário paroquial de São José de Mipibu, Padre Lenilson Morais.

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A Ordem: O que é conversão?Pe. Lenilson: Em um ar go publicado nes-te periódico, em ocasião da Festa litúrgica da Conversão de S. Paulo do ano passado, escrevi algo que resume a compreensão da Igreja Católica a respeito da conversão. Eis o que disse: “Em tempos de muitas conver-sões é interessante repensarmos o sen do da palavra ‘conversão’ e suas implicações é cas e sociais. No Dicionário da Academia Brasileira de Letras, por exemplo, o verbete vem como: ‘mudança de religião, de par do polí co, de maneira de viver’; ‘transmuta-ção em outra coisa’; ‘mudança de direção ou de sen do’; ‘troca da moeda de um país pela de outro’. Na Sagrada Escritura, prin-cipalmente nos escritos dos Profetas, apa-recem várias exortações à conversão, quase sempre como um retorno à Aliança do Sinai. Uma descrição bem acentuada do sen do da conversão nos vem do grande Isaías, no capítulo I, do livro que traz o seu nome. É mais do que óbvio que, para ele, a con-versão não signifi ca simplesmente mudar de grupo, assembleia, religião ou par do. Isaías denuncia até mesmo o culto religio-so que não gerava transformação de vida: a exterioridade do culto, as solenidades que maquiavam a iniquidade, a celebração que não ‘endireitava a direção’. Daí o apelo urgente de Isaías: ‘Lavai-vos, purifi cai-vos, rai da minha vista as injus ças que pra -

cais. Parai de fazer o mal, aprendei a fazer o bem, buscai o que é correto, defendei o direito do oprimido...’ (I, I6-17). Na Nova Aliança, João Ba sta, em sua missão de preparar o novo e defi ni vo ‘pacto’ de Deus com a humanidade, exige também a con-versão, mas não como o simples abandono da religião judaica; ele pede uma mudança de a tude para a adesão à nova condição espiritual: ‘produzi fruto que mostre a vossa conversão’ (Mt 3, 8). O Salvador da huma-nidade, nosso amado Senhor Jesus Cristo, começa sua missão convidando também à conversão: ‘Completou-se o tempo, e o Rei-no de Deus está próximo. Convertei-vos e crede no Evangelho’ (Mc 1,15)”.

A Ordem: O que a conversão signifi ca para o cris anismo?Pe. Lenilson: Pois bem, para o cris anismo a “conversão” signifi ca sempre um retorno à comunhão e amizade com Deus, que é Amor. Porém, isto não é algo meramente sen mental ou subje vo, pois a conversão

verifi ca-se nas a tudes transformadas e transformadoras dos que se fazem segui-dores do Divino Mestre. Por exemplo, se digo “sinto-me amado por Deus, sei que ele me perdoa”, mas não me empenho em abandonar a vida atrelada ao pecado, ao que é ilícito e impróprio para minha condi-ção, poderei ter um “ídolo de bolso”, isto é um “deus” que se adéqua a meus gostos. No cris anismo primi vo e naquele auten- co que ainda subsiste há uma elemento

que é critério inalienável e infalível para saber se nossa conversão é verdadeira: “Voluntas Dei”: fazer a vontade de Deus; sem isto tudo é discurso vazio, é “vanitas vanitatum” (Ecle 1, 2). A I Carta de João (2, 4-6) é bem clara quando afi rma: “aquele que diz: ‘Eu o conheço’, mas não guarda os seus mandamentos, é men roso, e a verdade não está nele. Mas o que guarda a sua palavra, nesse, verdadeiramente, o amor de Deus está realizado. Nisto conhe-cemos que estamos nele. Aquele que diz que permanece nele deve também andar como ele andou”. Se falta esta compreen-são e prá ca, todas as pregações caem por terra. Creio que este seja um dos mo vos das “crises” da Igreja e do próprio cris a-nismo moderno, pois uma coisa é a fraque-za, a queda, o pecado; outra é permanecer na vida dúbia e achar que Deus tem o de-ver de con nuar nos abençoando. Brincar ou tentar enganar Deus é terrível, pois ele está dentro de nós, em nossa consciência, e se perdemos a consciência de nossos er-ros é porque queremos Deus distante de nós, e assim já não temos fé nem esperan-ça porque estas virtudes estão em ín ma codependência do amor.

A Ordem: Na Igreja, fala-se muito em pro-cesso de conversão. Por que “processo de conversão”?Pe. Lenilson: Tudo que é autên co deve ser provado pelo tempo. Creio que esta é a razão pela qual na Igreja não importa o “dia de minha conversão”, mas o processo permanente de conversão. Quando repas-samos a história eclesiás ca vemos isto muito bem elucidado no exemplo dos san-tos, homens e mulheres pecadores que ex-perimentaram a amor de Deus e por causa do seu amor tornaram-se os heróis da fé. Recordemos, por exemplo, Pedro Apóstolo, Paulo de Tarso, Sebas ão de Roma, Agos -nho de Hipona, Francisco de Assis, Bento de

Núrcia, Teresa de Ávila, Cardeal Newman e assim por diante. Cada um dos citados tem uma história diferente; as conversões vão desde a mudança de uma vida imer-sa no pecado até a renovação dos ideais cristãos, nem sempre sendo necessário o abandono da comunidade religiosa a qual se pertence. Na verdade, no seio da Igreja Católica, os grandes reformadores foram aqueles que, permanecendo nela, lutaram pela sua coerência e retorno às fontes do cris anismo. É por isto que o Concilio Va -cano II usou a expressão "Ecclesia semper reformanda". Se a Igreja todas é “sempre necessitada de purifi cação e renovação” é porque cada um de seus membros deve es-tar sempre aberto a graça transformadora de Deus, que “não muda a natureza, mas a eleva e aperfeiçoa” (S. Tomás de Aquino).

A Ordem: Como a pessoa pode viver esse processo de conversão?Pe. Lenilson: São Bento, na sua Regra usa uma expressão que, a meu ver, engloba todo este processo: “convesio morum” – conversão dos costumes (Regra Benedi -na, 58,18). A conversão dos costumes não é algo simplesmente moral e muito menos da moral nega va: a proibição. A “conver-sio morum” é um compromisso, um “voto” assumido para viver na imitação de Cris-to, mais ainda na iden fi cação com ele; é, portanto, algo muito posi vo, pois é a essência do nosso ba smo. Na verdade, tal defi nição teológica não foi criada pelo grande abade. Quando lemos a Carta de Paulo aos Filipenses esta ideia já é bem clara quando diz: “Tende em vós o mesmo sen mento (a tudes) de Cristo” (Fl, 2,5). Eis a “conversio morum”, eis o “processo de conversão”.

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Virou notícia 03 de fevereiro de 201310 - A Ordem

Ouça “Viva a Vida, programa da Pastoral da Criança”,

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Espaço do assinante

"Assino o Jornal A Ordem para fi car bem informada de tudo o que aconte-ce na Arquidiocese. Gosto do Comen-tário Litúrgico e da Doutrina da Igreja, que nos ajudam na formação."

Elineide Godeiro, funcionária pública e Mi-nistra da Eucaris a, na Paróquia de Santa Clara, no Pi mbu, Natal

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jo"Sou assinante do Jornal A Ordem por-que preciso me manter informado so-bre as no cias da Arquidiocese e tam-bém por que ele publica no cias da nossa Paróquia."

Josenilson Araújo, agente pastoral na Pa-róquia de Santo Antônio de Pádua, Parque dos Coqueiros, Natal

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Pipa recebe ministros Quinze novos Ministros Extraor-dinários da Comunhão Eucarís ca foram ins tuídos, na comunidade de Pipa, no úl mo dia 20 de janeiro. A ins tuição aconteceu por ocasião do encerramento da festa do padroeiro, São Sebas ão. A celebração foi presidida pelo responsá-vel pela Área Pastoral, Padre Luiz Paulo da Silva. Ministros da Eucaris a, em Pipa

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Guamaré realiza assembleia pastoral A Área Pastoral de Nossa Se-nhora de Conceição, de Guamaré, rea-lizou assembleia, ontem, 2 de feverei-ro. Na ocasião, foi elaborado o plano

Ceará-Mirim fez assembleia Coordenadores pastorais da Pa-róquia de Nossa Senhora da Conceição, de Ceará-Mirim, par ciparam de assem-bleia, dias 26 e 27 de janeiro. Na oca-sião, os par cipantes fi zeram estudos e

analisaram o Plano Pastoral Paroquial. A assembleia, que foi coordenada pelo pá-roco, Padre Bianor Júnior, também con-tou com a par cipação do Vigário Geral, Padre Edilson Nobre.

Padre Bianor, no centro, coordenou a assembleia

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pastoral para ser executado neste ano de 2013. A assembleia foi coordenada pelo Padre Gutemberg Simplício de Souza.

Casais celebram matrimônio

Nove casais, da Área Pastoral de Nossa Senhora de Nazaré, em Para-zinho, celebraram o Sacramento do Ma-trimônio, no úl mo dia 26 de janeiro. A celebração aconteceu na Igreja Matriz e foi assis da pelo Padre Ivanilson Alexan-drino.

Casais com o Pe. Ivanilson

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Parnamirim planeja ações

O Conselho Pastoral, coorde-nadores de pastorais, movimentos e serviços, da Paróquia de Nossa Senhora de Fá ma, de Parnamirim, se reuniram dias 28, 29 e 30 de janeiro, das 19h30 ás 21h30, no Centro Pastoral João Correia de Aquino. A fi nalidade da assembleia foi elaborar o plano pastoral paroquial para 2013. Ainda, em Parnamirim, acon-tece a peregrinação com a imagem de Nossa Senhora de Fá ma, de 13 a janei-ro a 31 de abril. É uma preparação para a festa da padroeira.

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03 de fevereiro de 201311 - A Ordem Geral

Viva bem

ParabénsPe. Antônio Gomes da Silva,

ecônomo da Arqui-diocese de Natal

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Conselho Paroquial de Assuntos Econômicos e

Administrati vos

Aniversário natalício:. 04/02 - Diác. José Antônio dos Santos Araújo - Paróquia Jesus Bom Pastor - Bom Pastor, Natal. 04/02 - Pe. Lourival Liberato Filho - Vigário Paroquial do Bem Aventurado José de Anchieta - Lagoa Nova - Natal. 06/02 - Pe. José Adelson da Silva Rodrigues - Administrador da Paróquia de Nossa Senhora da Conceição - Santo Antônio. 07/02 - Pe. Roberlan Roberto de Oliveira Gomes - Administrador da Paróquia de Nossa Senhora das Dores - Brejinho. 08/02 - Pe. Leilson Leandro da Silva - Capelão do Exército - Petrolina (PE)

A lógica do patrãoUm cara estava trabalhando tranquilo numa fa-zenda, puxando terra no seu carrinho de mão, quando apareceu o dono das terras dizendo:-Você está despedido!O homem fica surpreso:-O quê? Despedido??? Mas... por quê? - Pergunta.- Eu estava ouvindo lá de dentro do meu escritório, e seu carrinho de mão faz "nhiiiiiiiiic...inhiiiiiiiiic!" - explica o patrão.- Mas é uma injustiça você me despedir por cau-sa disso! - questiona o funcionário. E o dono da fazenda, com toda a tranquilidade do mundo, ex-plica:- É que na minha fazenda, carrinho de mão não pode fazer "nhiiiiiiiiic... nhiiiiiiiiic...". Tem que fazer é "nhic-nhic-nhic-nhic-nhic-nhic-nhic-nhic--nhic-nhic-nhic-nhic-nhic-nhic-nhic-nhic-nhic--nhic-nhic-nhic"! Entendeu?!?Fonte: www.charges.uol.com.br

Diácono conclui Curso de Missiologia

O Diácono Haroldo Lima, secretário da Coordenação de Pastoral, na Arquidio-cese de Natal, está em Brasília, de 30 de janeiro a 12 de fevereiro, participando do 3º módulo do Curso de Extensão em Missiologia e Animação Pastoral, promovido pelo Centro Cultural Missionário, em parceria com o Instituto Superior de Filosofia Ber-thier. Dividido em três módulos, o curso é destinado a leigos, religiosos, diáconos e presbíteros engajados na animação missionária. São mais de 40 alunos, de várias partes do Brasil e até de países vizinhos. "É um curso muito bom, porque a gente es-tudahh disciplinas como história da Igreja e teologia dogmática, tudo voltado para a missão", destaca o Diácono Haroldo.

Segundo o Código de Direito Canônico, o Conselho Pa-roquial de Assuntos Econômicos e Administra vos é obrigatório (Cân. 537); ele é de natureza con-sul va e sua fi nalidade é auxiliar o pároco ou administrador pa-roquial na gestão dos bens tem-porais da Igreja, com a compe-tência de opinar e dar pareceres rela vos a todos os assuntos de natureza patrimonial, fi nanceira ou administra va no âmbito da comunidade paroquial. O CPAEA deve ser composto de cinco ou sete membros, tendo necessaria-mente o pároco ou administrador paroquial como PRESIDENTE; os demais membros são indicados pelo pároco ou administrador paroquial e nomeados pelo Arce-bispo mediante provisão canônica para um mandato de três anos, podendo ser reconduzidos a um segundo mandato (Cân. 1279 § 2º). Podem ser indicados fi éis de ambos os sexos, maiores de ida-de, residentes na Paróquia, hon-rados, honestos e reconhecidos na comunidade pelo exemplo de vida cristã, interessados e par -cipantes na promoção pastoral e material da Comunidade Pa-roquial. Evite-se a nomeação de funcionários da Paróquia e paren-tes do Pároco ou do administra-dor paroquial até o terceiro grau (Cân. 492 §3º). Fonte: Diretório Administra vo da Pro-víncia Eclesiás ca de Natal, p. 12-13.

Benefí cios da ameixa A ameixa é uma fruta com uma fonte de nutrientes que dão força ao sistema imune. Suas fibras possuem pectina, uma fibra bem especial que ajuda a diminuir os níveis do colesterol ruim, o LDL, e ajuda os pul-mões a expelir catarro. Essa fruta com-bate a prisão de ventre, diminui os sintomas da tosse e abaixa os níveis de LDL.

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Notícias 03 de fevereiro de 201312 - A Ordem

Jovens de todo o Brasil se reunirão em Natal Cerca de cem jovens, de várias partes do Brasil, se reunirão no Centro de Treinamento de Ponta Negra, em Na-tal, de 14 a 17 de fevereiro. Será o en-contro dos responsáveis nacionais pelas expressões juvenis acompanhadas pela Comissão Episcopal Pastoral para a Ju-ventude, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil - CNBB. O encontro con-tará com a presença dos três bispos que compõem a Comissão: Dom Eduardo Pi-nheiro, bispo auxiliar de Campo Grande (MS); Dom Bernardino Marchió, bispo de Caruaru (PE); e Dom Vilson Basso, de Caxias (MA); além dos assessores na-cionais, Padre Sávio Ribeiro e Padre An-tônio Ramos do Prado e a coordenação dos Jovens Conectados. Segundo o Padre Sávio, durante o encontro haverá uma manhã de diá-

logo das lideranças juvenis com o Nún-cio Apostólico no Brasil, Dom Gionanni d'aniello, e par lha de experiências e integração. "Na sexta-feira, par cipa-remos do Seminário comemora vo aos 50 anos da Campanha da Fraternidade, organizado pela Arquidiocese de Natal, no Centro de Convenções, e, à noite, da vigília, na Catedral Metropolitana", diz Padre Sávio. O Encontro também é uma pre-paração para a Semana Missionária, que ocorrerá em todas as Dioceses do Brasil, e para a Jornada Mundial da Juventude, que acontecerá em julho deste ano, no Rio de Janeiro. No mesmo período, em feverei-ro, também acontecerá, em Natal, um encontro de jovens do Regional Nordes-te 2, da CNBB. Pe. Sávio Ribeiro, assessor da CNBB

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50 anos da CF serão comemorados em Nísia Floresta e em Natal

A programação em comemo-ração aos 50 anos de história da Cam-panha da Fraternidade está pronta para ser executada no dia 14 próximo, em Nísia Floresta, e, no dia 15, em Natal. Nos dois dias, a programação contará com a participação do Núncio Apostólico no Brasil, Dom Giovanni D’aniello; do secretário nacional da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB, Dom Leonardo Ulrich Steiner; bispos do Regional Nordeste 2, da CNBB, e do assessor nacional da CF, Padre Luiz Carlos Dias. No dia 14, na cidade de Ní-sia Floresta, as atividades têm início às 14 horas, com acolhida ao Núncio e aos bispos. Às 14h30, haverá um momento com a imprensa. Às 15h, missa, na Igreja de Nossa Senhora do Ó. Logo após, reabertura da casa das Irmãs Missionárias de Jesus Crucifi-cado. Às 16h30, visita ao túmulo de Nísia Floresta. Às 17h, visita à comu-nidade Timbó, onde aconteceu a pri-meira experiência da Campanha da Fraternidade. No dia 15, no Centro de Con-venções, na Via Costeira de Natal, acontecerá um Seminário, com o tema: “Igreja, fundamento de frater-nidade”. O evento se iniciará às 8h30, com a solenidade de lançamento na-cional da Campanha da Fraternidade

2013. Durante a manhã, serão profe-ridas três palestras, enfatizando a tra-jetória da CF, tendo como expositores o Arcebispo de Natal, Dom Jaime Viei-ra Rocha, o professor Otto Santana, e o Padre José Adalberto Vanzela, ex--assessor da CNBB. No final da ma-nhã, acontecerá uma quarta palestra, com o tema "Fraternidade e Juventu-de", proferida por Dunga, missionário da Canção Nova. À tarde, haverá uma mesa re-donda, que debaterá temática liga-da à juventude, enfoque da CF deste ano. Na mesa, estarão Dom Eduardo Pinheiro, presidente da Comissão da Juventude, da CNBB; Padre Robério Camilo da Silva, da Arquidiocese de Natal; e Fernando Geronazzo de Sou-

Reunião realizada dia 16 de janeiro, em Nísia Floresta, para planejar a comemoração

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za, coordenador nacional do Grupo Jovens Conectados. O tema “Eis-me aqui, envia-me” é o tema da última palestra do Seminário, às 16h, profe-rida pelo Padre Fábio de Melo. Ainda no dia 15, às 19h, na Ca-tedral Metropolitana, haverá celebra-ção eucarística, seguida de uma vigí-lia e adoração ao Santíssimo. A vigília contará com a participação de Eliana Ribeiro, da Comunidade Canção Nova. A primeira Campanha da Fra-ternidade aconteceu em 1962, na Arquidiocese de Natal, na época em que Dom Eugênio de Araújo Sales era administrador apostólico. No ano se-guinte, 16 dioceses da Região Nordes-te também realizaram a Campanha. E, em 1964, a CF foi assumida pela CNBB.

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