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ma mentira contada várias vezes vira uma verdade. É nesse lema sujo, cheio de erros morais e éticos que o STF, que Joaquim Barbosa e os veículos de comunicação tidos como mais importantes do nosso país apostam. Vendem o mensalão co- mo maior escândalo político da República. Acusam e ofendem incessantemente, mas não apresentam provas do que dizem. Num julgamento claramente político e com cartas marcadas, a AP 470 passa longe da justiça e da democracia. A hipocrisia é tanta que a Globo e a Editora Abril, maiores críticos do PT e defensores da mentira e da manipulação da opinião pública, receberam dinheiro e lucraram em esquemas de Marcos Valério. No caso do mensalão, a contabilidade da empresa multinacional Visa- net e do Banco do Brasil desconhecem o desvio de 73,8 milhões que a PGR/MPF e Joa- quim Barbosa afirmam ter existido. Docu- mentos que desmentem toda essa farsa política já começam a aparecer. Nenhuma prova que o dinheiro era público vem à tona, e a verdade está cada vez mais próxima. Te- mos que nos unir, divulgar, questionar e exigir a verdade sempre! O dinheiro não era pú- blico, a DNA propaganda surgiu em 1994 (e não na época do governo Lula) e a empresa multinacional Visanet é privada, não pertence ao Banco do Brasil. O STF está julgando con- trariando, por exemplo, o que determina o contrato/regulamento da Visanet e esse erro deve ser corrigido. jornal.p65 22/1/2013, 19:43 1

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Page 1: Jornal (1)

ma mentira contada várias vezes virauma verdade. É nesse lema sujo, cheiode erros morais e éticos que o STF,que Joaquim Barbosa e os veículos de

comunicação tidos como mais importantes donosso país apostam. Vendem o mensalão co-mo maior escândalo político da República.Acusam e ofendem incessantemente, mas nãoapresentam provas do que dizem. Numjulgamento claramente político e com cartasmarcadas, a AP 470 passa longe da justiça eda democracia.

A hipocrisia é tanta que a Globo e a EditoraAbril, maiores críticos do PT e defensores damentira e da manipulação da opinião pública,receberam dinheiro e lucraram em esquemasde Marcos Valério. No caso do mensalão, a

contabilidade da empresa multinacional Visa-net e do Banco do Brasil desconhecem odesvio de 73,8 milhões que a PGR/MPF e Joa-quim Barbosa afirmam ter existido. Docu-mentos que desmentem toda essa farsapolítica já começam a aparecer. Nenhumaprova que o dinheiro era público vem à tona,e a verdade está cada vez mais próxima. Te-mos que nos unir, divulgar, questionar e exigira verdade sempre! O dinheiro não era pú-blico, a DNA propaganda surgiu em 1994 (enão na época do governo Lula) e a empresamultinacional Visanet é privada, não pertenceao Banco do Brasil. O STF está julgando con-trariando, por exemplo, o que determina ocontrato/regulamento da Visanet e esse errodeve ser corrigido.

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Não houve desvio de dinhei-ro público no Banco do Brasil,e a mídia não divulga todas asinformações do caso. É precisodiscutir de forma justa, ouvin-do os dois lados, sem inven-ções e manipulações para fa-vorecer um lado político. Esseé o meu direito como cidadão,para assim olhar para tudo epoder discutir e formar minhaopinião. Os fatos divulgadospelas principais mídias nãopossuem provas. Já em veí-culos como a Revista Retratodo Brasil, e em blogs como oMegacidadania vejo provascontrárias ao que eles falam.

O Supremo se valeu da tesede que a DNA, de Marcos Valé-rio, recebeu R$ 73,8 milhões do

Banco do Brasil, via Visanet,mas não prestou os serviços.O dinheiro teria sido para sus-tentar a propalada compra devotos na Câmara (que tambémnunca se provou) e seria públi-co. Dos autos do processo,com aproximadamente 50 milpáginas, em nenhuma delasafirma-se que houve desvio dedinheiro do BB. Ou seja, elesfalam que houve um desvio de73,8 milhões de reais. Mas nãohá provas.

Dizem que o tal dinheiro erapúblico. Mas a Visanet é umaempresa multinacional privadaque presta serviços para diver-sos bancos. Culpam o petistaHenrique Pizzolato pelo desvio.Mas o Banco do Brasil e a Visa-

Busca pela justiçanet nunca consideraram desvio,pois informaram que os serviçosforam executados. Está escritoexplicitamente nos autos doprocesso que não era HenriquePizzolato quem ordenava osadiantamentos. No Banco doBrasil nenhuma decisão é indivi-dual, e mesmo assim eles afir-mam que o dinheiro “desviado”para Marcos Valério foi obra deum único funcionário do BB.

A única “evidência” apresen-tada por eles para culpá-lo é ummero documento técnico inter-no que não tinha o poder de au-torizar uma transação e foi as-sinado por 4 membros doBanco do Brasil. Para culpar oPT e fazer um grande jogo polí-tico, acusaram somente o pe-

tista, poupando os outros trêsnomeados no governo FHC.

Por que Joaquim Barbosanão leva em consideração asprovas antes de julgar? Porque ignora a Constituição eage como um ditador? Por queignora diversos direitos funda-mentais, como o direito à pre-sunção de inocência? Por quea mídia e população não temacesso fácil a essas informa-ções? Por que o STF ignora oscomprovantes bancários quecomprovam transferência dedinheiro para a Globo e aEditora Abril ?

“O juiz não é nomeado parafazer favores com a justiça,mas para julgar segundo as leis.”

(Platão)

Julgamento políticoÉ fato que houve o delito conhe-

cido como Caixa 2 e os dirigentespetistas e demais envolvidos devemser julgados por esse crime. Mas oSTF e a mídia aproveitam a situaçãopara criar um crime inexistente,julgando por motivações políticas,vendendo o caso como o maiorescândalo da República com desviode dinheiro público (que na verdadenão ocorreu), acusando os julgadosde corrupção ativa e outros crimesque não aconteceram, cometendoinjustiça.

O mensalão pode entrar para ahistória como o maior caso de ma-nipulação e injustiça do Brasil. Comuma serie de acusações sem pro-vas e desrespeito claro à democra-cia e a Constituição. Esse é o maiorerro do STF, já que a verdade podetardar, mas está aparecendo.

A verdade é filha do tempo, nãoda autoridade.

Erros do julgamento da Ação Penal 470Erro 5: Desconsiderar e ocultar provas edocumentos.Documentos e provas produzidas na fase da ampladefesa foram desconsideradas e ocultadas. Indícios,reportagens ( jornais, revistas, tvs), falsostestemunhos, relatórios preliminares da fase doinquérito prevaleceram para condenar. Erro 6: Utilizar a “teoria do domínio do fato”para condenar sem provas.Basta ser “chefe” para ser acusado de “saber”.

Erro 7: Cerceamento de defesaDos 38 réus, 35 tinham direito a terem seusprocessos apreciados pela justiça de 1º grau, umavez que não tinham prerrogativa de foro.

Erro 8: Criar a falsa tese de que parla-mentares foram pagos para aprovar leis.Não existe provas para sustentar esta tese. Não fazsentido comprar votos de 7 deputados, que já eramda base aliada, dentre 513 integrantes da CâmaraFederal, se 257 votos eram necessários para havermaioria simples.

Por conta desses erros, em defesa da democracia,o correto é a Anulação do julgamento.

Erro 1: Considerar que o dinheiro do Fun-do Visanet era público.O dinheiro não era público; não pertencia aoBB. O dinheiro pertencia à empresa privadaVisanet, controlada pela multinacional VisaInternacional. Erro 2: Considerar que o Banco do Brasilcolocava dinheiro na Visanet.O BB nunca colocou dinheiro na Visanet. Amutinacional Visa Internacional pagava pelascampanhas publicitárias realizadas por bancosbrasileiros que vendessem a marca VISA. Erro 3: Considerar que houve desvio dedinheiro e que as campanhas publicitá-rias não existiram.Não houve desvio de dinheiro público. Todas ascampanhas publicitárias, com a marca VISAforam feitas pelo Banco do Brasil, fiscalizadas epagas pela Visanet. Erro 4: Falsear/distorcer informaçõescontidas em documentos.A PGR/MPF falseou informações de documen-tos produzidos na fase do inquérito para acusarpessoas injustamente.

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